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Acompanhamento Conjuntural 12/2011 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial Data de fechamento: 16 /12/2011 PIB O IBGE divulgou que o PIB brasileiro registrou estagnação no 3º trimestre do ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Tal resultado evidencia a desaceleração econômica previamente detectada pelo Banco Central, quando deu início ao atual processo de flexibilização da Política Monetária. Em termos anualizados, a taxa de crescimento da economia também caiu de 4,9% no 2º trimestre, para 3,7% no 3º trimestre, sinalizando um crescimento da ordem de 3% para este ano, o que não deixa de ser um resultado positivo, diante da crise internacional que abate mais fortemente as economias avançadas. O setor industrial apresentou crescimento anualizado de 2,9%, contra 3,6% do setor de serviços e 2,7% da agropecuária. Política Monetária O Copom cortou novamente os juros na reunião do final de novembro, passando a taxa básica de juros da economia para 11%. O Comitê prevê uma deterioração do cenário externo e um recuo da inflação brasileira no último trimestre deste ano, após o pico registrado entre julho e setembro. A expectativa do Copom é de que a inflação convirja para o centro da meta em 2012. Diante do esfriamento da economia brasileira, o Copom sinalizou que deverá continuar a realizar ajustes moderados na Selic, pois pretende tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo. As expectativas do mercado são de que o Copom promova cortes, totalizando 1,5 p.p, ao longo do ano de 2012. A inflação medida pelo IPCA acelerou em novembro, apresentando alta de 0,52% ante 0,43% em outubro. No acumulado dos primeiros onze meses deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 5,97%, ficando acima dos 5,25% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA atingiu 6,64%. A expectativa do mercado é que o IPCA alcance 6,50% no final ano, situando-se no limite superior do intervalo da meta inflacionária. Política Fiscal Os resultados das contas públicas nos primeiros dez meses deste ano indicam que o Governo cumprirá com folga a meta de superávit primário fixada para 2011. Embora a situação fiscal esteja controlada, o agravamento da crise mundial preocupa. Seus efeitos já foram sentidos no 3º trimestre deste ano, quando o PIB registrou crescimento nulo. O Governo Federal anunciou, no início de dezembro, novas medidas para estimular o consumo e o crédito, como o corte do IPI na linha branca de eletrodomésticos, redução/isenção do PIS/Cofins sobre o trigo, farinha de trigo, pão francês e massas, o corte do IOF sobre o crédito ao consumidor e o fim do IOF sobre aplicações de estrangeiros na Bolsa. Analistas consideram que as medidas terão um impacto positivo sobre o consumo do final do ano. No entanto, dificilmente levarão a economia para o crescimento esperado pelo Governo Federal, que trabalha com metas de crescimento fixadas no Plano Plurianual (2012-2015), de aumento de 4,5% do PIB em 2011 e 5,0% em 2012.

Acompanhamento Conjuntural - Dezembro 2011

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O Acompanhamento Conjuntural apresenta os dados mais recentes divulgados sobre a atividade econômica brasileira.

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial

Data de fechamento: 16 /12/2011

PIB

O IBGE divulgou que o PIB brasileiro registrou estagnação no 3º trimestre do ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Tal resultado evidencia a desaceleração econômica previamente detectada pelo Banco Central, quando deu início ao atual processo de flexibilização da Política Monetária. Em termos anualizados, a taxa de crescimento da economia também caiu de 4,9% no 2º trimestre, para 3,7% no 3º trimestre, sinalizando um crescimento da ordem de 3% para este ano, o que não deixa de ser um resultado positivo, diante da crise internacional que abate mais fortemente as economias avançadas. O setor industrial apresentou crescimento anualizado de 2,9%, contra 3,6% do setor de serviços e 2,7% da agropecuária.

Política Monetária

O Copom cortou novamente os juros na reunião do final de novembro, passando a taxa básica de juros da economia para 11%. O Comitê prevê uma deterioração do cenário externo e um recuo da inflação brasileira no último trimestre deste ano, após o pico registrado entre julho e setembro. A expectativa do Copom é de que a inflação convirja para o centro da meta em 2012.

Diante do esfriamento da economia brasileira, o Copom sinalizou que deverá continuar a realizar ajustes moderados na Selic, pois pretende tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo. As expectativas do mercado são de que o

Copom promova cortes, totalizando 1,5 p.p, ao longo do ano de 2012.

A inflação medida pelo IPCA acelerou em novembro, apresentando alta de 0,52% ante 0,43% em outubro. No acumulado dos primeiros onze meses deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 5,97%, ficando acima dos 5,25% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA atingiu 6,64%. A expectativa do mercado é que o IPCA alcance 6,50% no final ano, situando-se no limite superior do intervalo da meta inflacionária.

Política Fiscal

Os resultados das contas públicas nos primeiros dez meses deste ano indicam que o Governo cumprirá com folga a meta de superávit primário fixada para 2011. Embora a situação fiscal esteja controlada, o agravamento da crise mundial preocupa. Seus efeitos já foram sentidos no 3º trimestre deste ano, quando o PIB registrou crescimento nulo.

O Governo Federal anunciou, no início de dezembro, novas medidas para estimular o consumo e o crédito, como o corte do IPI na linha branca de eletrodomésticos, redução/isenção do PIS/Cofins sobre o trigo, farinha de trigo, pão francês e massas, o corte do IOF sobre o crédito ao consumidor e o fim do IOF sobre aplicações de estrangeiros na Bolsa. Analistas consideram que as medidas terão um impacto positivo sobre o consumo do final do ano. No entanto, dificilmente levarão a economia para o crescimento esperado pelo Governo Federal, que trabalha com metas de crescimento fixadas no Plano Plurianual (2012-2015), de aumento de 4,5% do PIB em 2011 e 5,0% em 2012.

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

Contas Externas

No acumulado dos primeiros dez meses deste ano, o saldo em conta

corrente, que compreende os resultados da balança comercial e das

contas serviços, rendas e transferências unilaterais, foi deficitário em

US$ 39,1 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit

alcançou US$ 47,3 bilhões (2% do PIB), confirmando a tendência de

deterioração das contas externas após a crise de 2008, porém em um

ritmo menos intenso nos últimos meses. O déficit nas contas serviços e

rendas, em função, principalmente, das despesas com viagens

internacionais e das remessas de lucros e dividendos, explica o saldo

negativo em conta corrente. A expectativa do mercado é de aumento

do déficit em conta corrente nos próximos meses, alcançando US$

54,5 bilhões no final do ano.

As reservas internacionais em outubro totalizaram US$ 352,9 bilhões,

registrando elevação de US$ 3,2 bilhões em relação ao verificado em

setembro. O Banco Central não realizou operações no mercado

doméstico de câmbio em outubro. Com o agravamento da crise

internacional, o mercado agora projeta que dólar alcançará R$1,80 no

final do ano, valor acima do projetado no mês anterior (R$ 1,75).

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

PIB

O IBGE divulgou que o PIB brasileiro registrou estagnação no 3º trimestre

do ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Tal resultado

evidencia a desaceleração econômica previamente detectada pelo Banco

Central, que deu início à mudança de rumo na condução da Política

Monetária. Em termos anualizados, a taxa de crescimento da economia

também caiu de 4,9% no 2º trimestre, para 3,7% no 3º trimestre, sinalizando

um crescimento da ordem de 3% para este ano, o que não deixa de ser um

resultado positivo, diante da crise internacional que abate mais fortemente

os países desenvolvidos.

Sob a ótica da demanda (ver gráfico em anexo), a análise da taxa

anualizada mostra que, no 3º trimestre deste ano, o Consumo das Famílias

cresceu 5,4%, ante 7% no mesmo trimestre do ano anterior, ainda refletindo

a elevação da massa salarial real e a expansão do crédito com recursos

livres para as pessoas físicas. O Consumo do Governo (Despesa de

Consumo da Administração Pública) também cresceu a uma taxa inferior à

verificada no ano anterior (2,3%, contra 5,1%). A Formação Bruta de Capital

Fixo (FBCF) foi a que sofreu maior desaceleração ao registrar alta de 7,0%

no 3º trimestre de 2011, contra 21,2% em igual período de 2010. Vale

destacar que o crescimento da FBCF (taxa de investimento da economia) é

bastante relevante no contexto atual de crise e refletiu a maior importação

de máquinas e equipamentos. As Exportações de Bens e Serviços

cresceram 6,8% enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram

14,5%, contra 30,8% em igual período do ano passado, mostrando que a

desaceleração econômica provocou redução no ritmo das importações,

além da influência da desvalorização cambial ocorrida em decorrência da

crise internacional.

Do lado da oferta, o resultado da taxa anualizada no 3º trimestre de 2011

reflete o desempenho positivo dos setores Serviços (3,6%), Indústria (2,9%)

e Agropecuária (2,7%). Todas as atividades industriais registraram

expansão: Extrativa Mineral (5,4%), Construção Civil (4,4%), Eletricidade,

Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (4,4%), e a Indústria de

Transformação (1,7%). No setor de Serviços, as maiores elevações

ocorreram nas atividades de Intermediação Financeira, Seguros,

Previdência Complementar e Serviços Correlatos (6,3%), Comércio (5%) e

Serviços de Informação (4,9%). Ver gráfico em anexo.

O PIB do setor industrial registrou queda em relação ao trimestre anterior,

em função da queda de 1,4% da indústria de transformação, que mais do

que compensou os resultados positivos da Indústria Extrativa Mineral

(0,9%), Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (0,8%) e

Construção Civil (0,2%). A desaceleração no consumo das famílias, o

agravamento da crise externa e a maior penetração dos importados em

função da valorização cambial prejudicaram o setor industrial brasileiro, que

deverá registrar expansão de 1,8% em 2011. Segundo projeções da CNI, o

PIB industrial crescerá 2,3% em 2012.

O PIB medido a preços de mercado alcançou R$ 1,04 trilhão no 3º trimestre

deste ano, sendo R$ 891,1 bilhões referentes ao valor adicionado a preços

básicos e R$ 155,6 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de

subsídios. Considerando o valor adicionado, nota-se que a Agropecuária

reduziu pouco sua participação no PIB, passando de 5,3% no 3º trimestre

de 2010 para 5,2% em igual período deste ano. A Indústria respondeu por

28,4% do PIB no 3º trimestre de 2011, contra 29,5% no 3º trimestre do ano

anterior, enquanto o setor de Serviços incrementou sua participação no PIB

de 65,3% para 66,4%, na mesma comparação intertemporal. Quanto ao

desdobramento do PIB pelos componentes da demanda a preços de

mercado (inclusive impostos), o Consumo das Famílias totalizou R$ 631,2

bilhões, o Consumo do Governo R$ 201,8 bilhões e a FBCF R$ 209,6

bilhões (20% do PIB, contra 20,4% no 3º trimestre de 2010). As

Exportações e as Importações de Bens e Serviços alcançaram R$ 133,3

bilhões e R$ 136,9 bilhões, respectivamente, enquanto a Variação de

Estoques foi positiva em R$ 7,8 bilhões.

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE), apontam uma geração líquida de 126,1 mil empregos formais em

outubro, contra 209,1 mil no mês anterior. Os setores responsáveis pelo

desempenho no mês foram: Serviços (77,2 mil), Comércio (60,9 mil) e

Construção Civil (10,3 mil). Nos primeiros dez meses do ano, o País gerou

um saldo de 2,2 milhões de postos de trabalho. No acumulado de 12

meses, o saldo registrado foi de 1,97 milhões de empregos gerados. Os

dados apontam para uma geração de empregos inferior à registrada no ano

passado, refletindo a desaceleração da economia.

Política Monetária

Na reunião dos dias 29 e 30 de novembro, o Copom manteve a tendência de corte dos juros das últimas duas reuniões e reduziu a Selic em 0,5 p.p, para 11% (totalizando, neste período, corte de 1,5 p.p.). De acordo com a ata da reunião, o Comitê considerou que os riscos para a estabilidade financeira mundial cresceram desde a última reunião em 19/10, contribuindo para a continuidade do processo de deterioração do cenário internacional. As projeções apontam para reduções generalizadas e de grande magnitude nas taxas de crescimento dos principais blocos econômicos. Dessa forma, para o Banco Central, o cenário internacional apresenta viés desinflacionário no horizonte relevante, justificando as ações tomadas neste momento.

No cenário doméstico, o Copom considerou que a inflação acumulada em doze meses já alcançou o seu pico e começa a recuar no trimestre corrente em direção à trajetória de metas. O Comitê avalia que, por si só, essa inversão de tendência contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, em especial dos formadores de preços, sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres. O cenário central com o qual trabalha o Copom indica que os riscos são decrescentes e que a inflação deverá convergir para o valor central da meta em 2012.

Novos ajustes moderados deverão ser realizados, pois o Copom pretende tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo. A redução do nível da taxa básica neste momento é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

A inflação medida pelo IPCA acelerou em novembro, apresentando alta de 0,52% ante 0,43% em outubro. De acordo com o IBGE, os preços dos alimentos foram responsáveis por quase metade da alta do IPCA no mês, com impacto de 0,25 p.p, contra 0,13 p.p no mês anterior. O item carnes foi o que apresentou maior impacto em novembro (0,06 p.p, com alta de 2,63%), acompanhado por altas significativas nos itens: tomate (+10,37%), palpa de açaí (+6,53%) e batata-inglesa (+4,94%).O IPCA de novembro também foi impactado pelos grupos Despesas Pessoais, que registrou alta de 0,88%, com destaque para o item empregados domésticos (+1,36%), Habitação (+0,47%) e Vestuário (+0,58%). No acumulado dos primeiros onze meses deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 5,97%, ficando acima dos 5,25% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 6,64%, situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação. Cumpre registrar que, a partir de janeiro de 2012, o IBGE irá mudar a metodologia de cálculo do IPCA, utilizando a nova base de estruturas de gastos de consumo.

A partir de abril deste ano, o IBGE passou a divulgar mensalmente o Índice de Preço ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta da fábrica”, sem impostos e sem frete, de 23 setores da indústria de transformação. O período de divulgação tem defasagem de dois meses. Em outubro de 2011, o IPP registrou alta de 0,85%, ante alta de 1,23% em setembro. As maiores variações observadas em outubro se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: bebidas (+3,62%), produtos de metal (+3,46%), e outros produtos químicos (+2,74%). No ano, o IPP registra alta de 2,86% e no acumulado de 12 meses até outubro, 4,77%.

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

Política Fiscal

O superávit primário do setor público em outubro alcançou R$ 14 bilhões,

valor superior ao registrado em igual mês do ano passado, que foi de R$ 9,7

bilhões. O pagamento de juros no mês somou R$ 20,3 bilhões, contra R$

16,1 bilhões em igual mês do ano passado. Por conta do elevado superávit

primário no mês, o déficit nominal caiu para 1,8% do PIB. A dívida líquida do

setor público em outubro alcançou R$ 1,54 trilhão, equivalente a 38,2% do

PIB, com elevação de 1,1 p.p. em relação ao mês anterior. A dívida bruta,

variável utilizada nas comparações internacionais, alcançou R$ 2,23 trilhões

em outubro de 2011, o equivalente a 55,4% do PIB, com queda de 0,4 p.p

em relação a setembro.

No ano, o superávit primário alcança 3,54% do PIB, resultado do esforço

das instâncias de governo (central e regional) e das estatais (ver tabela 2 no

anexo). Cumpre registrar a redução de 13,6% do déficit da Previdência na

comparação dos primeiros dez meses do ano de 2011 com igual período de

2010.

Em 12 meses, o superávit primário subiu para 3,3%, ante 3,2% do PIB do mês passado, ficando 0,2 p.p. acima da meta fixada para este ano. O déficit nominal em 12 meses caiu para 2,5% do PIB, com queda de 0,1 p.p em relação ao mês anterior (ver tabela 3 no anexo).

Os resultados consolidados das contas públicas nos primeiros dez meses

indicam que o Governo cumprirá com folga o superávit primário fixado para

este ano, na medida em que a economia realizada até outubro já alcança

93% da meta e, em 12 meses, supera em 4,6% a meta de superávit

primário, que foi ampliada para R$ 127,8 bilhões. O bom desempenho das

contas neste ano resulta do aumento da arrecadação do Governo Federal,

que cresceu mais de 12% em termos reais na comparação de janeiro a

outubro de 2011 com igual período do ano passado. Praticamente todos os

impostos federais aumentaram sua arrecadação muito acima da inflação no

período, com destaque para: CSLL, Imposto de Importação, Imposto de

Renda, CIDE, IPI, IOF, PIS/PASEP, Cofins, Receitas Tributárias e Outros

Impostos. A Receita federal projeta que a arrecadação terá uma expansão

real entre 11% e 11,5% neste ano, fazendo com que se contabilize o maior

crescimento das receitas em relação ao crescimento do PIB desde 2003

(cerca de quatro vezes superior ao crescimento do PIB).

Embora a situação fiscal esteja controlada, o agravamento da crise mundial

preocupa e seus efeitos já foram sentidos no terceiro trimestre deste ano,

quando o PIB registrou crescimento nulo. Por conta disso, o Governo

Federal anunciou, no início de dezembro, novas medidas para estimular o

consumo. As principais medidas foram a redução/isenção do IPI para linha

branca de eletrodomésticos (fogões, tanquinhos, máquinas de lavar e

geladeiras), redução/isenção do PIS/Cofins sobre o trigo, farinha de trigo,

pão francês e massas. Também foram anunciadas medidas de estímulo ao

crédito, como o corte do IOF sobre crédito ao consumidor de 3% para 2,5%,

e o fim do IOF de 2% em aplicações de estrangeiros na Bolsa. Ademais, o

Governo reduziu tributos do Minha Casa, Minha Vida, de 6% para 1% em

imóveis de até R$ 85 mil. Analistas consideram que as medidas terão

impacto positivo sobre o consumo ainda neste ano. Em 2009, medidas

semelhantes foram adotadas e, naquela época, o efeito foi bastante

positivo, a exemplo das vendas de geladeiras, que aumentaram de 5,2

milhões de unidades para 6,4 milhões. O Ministro da Fazenda, Guido

Mantega, declarou que novas medidas poderão ser adotadas para levar o

crescimento do PIB para 5% em 2012, dadas as metas de crescimento

fixadas no Plano Plurianual (2012-2015), que estima aumento de 4,5% do

PIB em 2011, 5,0% em 2012 e 5,5% ao ano para 2013, 2014 e 2015.

Contas Externas

O déficit em conta corrente de US$ 39,1 bilhões no acumulado dos

primeiros dez meses deste ano pode ser explicado pelo saldo negativo do

agregado serviços e rendas, que passou de -US$ 55,9 bilhões em 2010

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

para -US$ 66,9 bilhões em igual período de 2011, em virtude das maiores

remessas de lucros e dividendos, despesas com viagens internacionais,

aluguel de equipamentos, transporte, dentre outros. A balança comercial

apresentou superávit de US$ 25,4 bilhões e o saldo das transferências

unilaterais alcançou US$ 2,5 bilhões.

A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País alcançou US$

56 bilhões, contra US$ 29,3 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro

de 2010, destinados principalmente para as seguintes atividades:

telecomunicações; metalurgia; extração de petróleo e gás natural; comércio,

exceto veículos; bebidas; eletricidade, gás e outras utilidades; serviços

financeiros e atividades auxiliares; seguros, resseguros, previdência,

complementar e planos de saúde, produtos alimentícios; e extração de

minerais metálicos. Em novembro, a agência de classificação de risco

Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota do Brasil, motivada pelo

compromisso do País com as metas fiscais. Tal decisão deverá ter pouco

impacto no curto prazo, em função da maior aversão global ao risco

associada ao agravamento da crise das dívidas soberanas na Europa.

O último Relatório de Mercado do BC apresenta as seguintes projeções

para o ano de 2011: saldo de US$ 28,8 bilhões na balança comercial, déficit

de US$ 54,3 bilhões na conta corrente e fluxo de US$ 60,1 bilhões em

investimentos estrangeiros diretos.

Após a forte entrada de dólares registrada nos meses de julho (US$ 15,8

bilhões), agosto (US$ 4,2 bilhões) e setembro (US$ 8,5 bilhões), o fluxo de

capitais inverteu o sinal em outubro (-US$ 134 milhões), alcançando -US$

942 milhões em novembro. No acumulado dos primeiros onze meses do

ano, o fluxo de entrada de dólares superou o de saída em US$ 67,2 bilhões,

contra US$ 26,3 bilhões em igual período de 2010, reflexo da entrada de

US$ 25 bilhões no mercado financeiro e de US$ 42,3 bilhões no mercado

comercial. A cotação do dólar reflete a especulação dos bancos no mercado

de câmbio, cuja posição em dólar passou de vendida para comprada

(aposta na desvalorização do Real), alcançando US$ 1,3 bilhão em

setembro, US$ 3,7 bilhões em outubro e US$ 1 bilhão em novembro. Após

oscilar entre 1,53 e 1,69 nos primeiros oito meses deste ano, a taxa de

câmbio R$/US$ comercial (compra) apresentou forte volatilidade (com

tendência de alta) em setembro, outubro e novembro, refletindo a

deterioração do cenário externo, a redução da taxa Selic e as medidas

governamentais para conter o câmbio. Após atingir o pico de R$ 1,90 em

22/09, com a atuação do BC, através da venda de swaps cambiais

tradicionais, o dólar seguiu em patamar elevado, encerrando o mês de

novembro cotado em R$ 1,81. A expectativa é que a cotação da moeda

norte-americana alcance R$ 1,80 no final de 2011.

A dívida externa total brasileira alcançou US$ 297,6 bilhões em outubro,

tendo a dívida de longo prazo atingido US$ 250,7 bilhões e a de curto prazo

totalizado US$ 46,8 bilhões. Com o aumento da aversão ao risco associado

ao agravamento da crise global, a expectativa é que as empresas e bancos

brasileiros enfrentem maiores dificuldades para captar recursos externos e

rolar as suas dívidas.

O valor das exportações brasileiras alcançou US$ 21,8 bilhões em

novembro, contra importações de US$ 21,2 bilhões, gerando um saldo

comercial de US$ 583 milhões, contra US$ 2,4 bilhões no mês anterior. O

resultado mais modesto da balança comercial em novembro reflete a

redução no ritmo de crescimento mundial e, consequentemente, da

demanda internacional. No acumulado dos primeiros onze meses deste ano,

as exportações alcançaram US$ 233,9 bilhões, um aumento de 29,2% em

relação ao mesmo período do ano anterior, e as importações, US$ 207,9

bilhões, uma alta de 25,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O superávit comercial no acumulado do ano foi da ordem de US$ 26

bilhões, valor US$ 11,2 bilhões superior ao de igual período do ano

passado. No período acumulado de 12 meses até novembro, as

exportações alcançaram US$ 254,8 bilhões e as importações US$ 223,5

bilhões. Tanto as exportações, quanto as importações registraram recorde

para o período de 12 meses.

No início de dezembro, o Governo anunciou a regulamentação do Regime

Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas

Exportadores (Reintegra) que prevê a desoneração de resíduos de tributos

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

indiretos (Cide, IOF, PIS, Cofins etc.) sobre os produtos industrializados

brasileiros exportados. O Reintegra é uma das principais medidas do Plano

Brasil Maior, lançado em agosto, e vigorará até o final de 2012. As

empresas beneficiadas terão o ressarcimento equivalente a até 3% da

receita de exportação. Segundo o MDIC, poderão ser beneficiados os

produtos cujos custos dos insumos importados não sejam superiores a 40%

do preço de exportação (para os produtos de alta tecnologia, o limite é de

65%). Os exportadores poderão utilizar os valores do Reintegra para

compensar débitos próprios, vencidos ou vincendos, referentes a tributos da

Receita ou solicitar a quantia em espécie.

Petróleo

Nos últimos trinta dias, o mercado internacional do petróleo registrou

elevação nos preços do mercado spot, com o final dos conflitos na Líbia. A

tendência de médio prazo, no entanto, é de contenção nos preços. Por um

lado, a oferta está aumentando com o retorno da produção líbia, além do

crescimento da produção não-Opep nos Estados Unidos, Canadá e Mar do

Norte. Por outro lado, a demanda se encontra deprimida na Europa e nos

Estados Unidos, por conta da crise econômica internacional provocada pela

dificuldade de gerenciamento das dívidas na Europa, que se iniciou na

Grécia, atingiu também Portugal e agora afeta Itália e Espanha. Os Estados

Unidos, maiores consumidores do mundo, ainda apresentam sinais tênues

de recuperação, mas, do lado positivo, apresentam um nível de produção

de petróleo cada vez maior, reduzindo a sua dependência das importações

do Oriente Médio. Desse modo, a maior pressão sobre a demanda da

commodity surge dos países em desenvolvimento, especialmente China e

Índia. Em termos de cenário de curto e médio prazos, por um lado, a época

de petróleo a preços baixos acabou (em 2002, por exemplo, o petróleo WTI

no mercado spot era comercializado em média por US$ 26/barril). Por outro

lado, a perspectiva de haver grandes elevações nos preços do petróleo é

baixa, dado os limites na oferta e as restrições na demanda já mencionadas.

Na segunda semana de dezembro, o petróleo WTI (mercado spot) alcançou

US$ 101/barril (contra US$ 95/barril, em igual período do mês anterior),

enquanto a cesta OPEP foi cotada a US$ 109/barril (contra US$ 111/barril,

em igual período do mês anterior).

Front Externo

A União Europeia aprovou em reunião de cúpula um plano de austeridade

que deverá impactar significativamente a vida da população daquele

continente por vários anos. As medidas aprovadas devem dar lugar a mais

uma onda de protestos e, segundo analistas, com mudanças nos governos

nas próximas eleições.

De acordo com o pacote de reformas aprovado, os governos terão de

promover uma série de ajustes em suas contas e qualquer déficit acima de

3% do PIB será punido. O teto da dívida pública será de 60% do PIB. Na

prática, para chegar ao que a UE propõe, os países membro precisarão

reduzir gastos num valor equivalente a US$ 3,6 trilhões. O pacto inclui a

antecipação, para julho de 2012, de um Mecanismo Europeu de

Estabilidade (fundo permanente de resgate para os países da região) e um

financiamento de 200 bilhões de euros a países endividados, provido pelo

FMI. As medidas negociadas durante a cúpula da UE em Bruxelas

começariam a valer em março de 2012.

Nas discussões da UE não houve consenso em torno das medidas

propostas. A principal objeção veio da Grã-Bretanha, que exigiu ser eximida

de algumas regulamentações orçamentárias e financeiras, as quais,

segundo o Premiê David Cameron, influenciariam negativamente o setor

financeiro do país. Como a exigência britânica foi vetada, o país não firmou

o pacto. Suécia, Hungria e República Tcheca ficaram de consultar seus

Parlamentos antes de tomarem uma decisão. Há dúvidas também se a

Dinamarca passará o pacto pelo crivo parlamentar antes de assiná-lo.

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

Apesar das declarações positivas dos principais lideres europeus, o pacto

ainda não entusiasmou o mercado financeiro, que esperava a aprovação de

medidas que dessem maior poder de ação ao BCE.

Não há dúvidas de que os impactos dessas medidas serão bastante duros.

Os cortes, que já começaram a ocorrer por toda a Europa, dão uma ideia da

magnitude do impacto na atividade econômica na zona do euro. Em

Portugal, o PIB no terceiro trimestre voltou a cair 5%, depois que o governo

adotou o pacote de austeridade no modelo exigido por Bruxelas. Na Irlanda

os cortes no orçamento de 2012 terão maior impacto na camada mais

pobre, que irá perder 500 milhões de euros em benefícios sociais. Na

Grécia, o pacote de austeridade exigirá em 2012 o corte de 15% no salário

dos funcionários públicos e a demissão de 20% deles. Duas mil escolas

fecharão as portas. Segundo a consultoria Deloitte, as vendas de Natal na

Grécia vão cair 25% ante ao fraco ano de 2010.

Em meio às discussões sobre a crise, a UE aprovou a adesão de seu 28º

membro, a Croácia, que se tornará parte efetiva do bloco a partir de julho de

2013.

O Banco Central Europeu cortou em 0,25 ponto percentual - para 1% - a

taxa de juros dos países que utilizam o euro. A medida, que volta a colocar

a taxa de juros europeia no seu mais baixo nível histórico, visa evitar que a

recessão volte a se alastrar pelas economias do euro.

A autoridade monetária manteve em 1,6% a previsão de crescimento neste

ano para os países que utilizam a moeda comum, mas revisou para baixo,

de 1,3% para 0,3%, a projeção para 2012.

O índice de preços ao consumidor da zona do euro registrou variação de

3% em novembro, enquanto a taxa de desemprego manteve-se em 10,3%

em outubro.

De acordo com a segunda estimativa do Bureau of Economic Analysis

(BEA), o PIB norte-americano cresceu 2% no 3º trimestre de 2011, contra

uma expansão de 1,3% no 2º trimestre de 2011, em termos anualizados.

Segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio, o déficit

comercial dos Estados Unidos atingiu US$ 43,5 bilhões em outubro, frente à

previsão dos analistas de saldo negativo de US$ 44 bilhões. No mês, as

exportações somaram US$ 179,2 bilhões e as importações atingiram US$

222,6 bilhões.

A economia dos Estados Unidos criou 120 mil empregos em novembro, com

os empregadores privados abrindo 140 mil novas vagas, segundo dados

divulgados pelo Departamento de Trabalho. O avanço, porém, ficou um

pouco abaixo da previsão dos analistas do mercado, que previam a criação

de 125 mil vagas.

Segundo dados divulgados pelo National Bureau of Statistics of China, a

produção industrial da China apresentou, em outubro, expansão de 13,2%

em relação ao registrado em igual mês do ano anterior e de 14,1% no

acumulado dos últimos 12 meses. A formação bruta de capital fixo – taxa de

investimento – manteve-se alta de 24,9% no período de janeiro a outubro

sobre o mesmo período do ano passado.

O Índice de Preços ao Consumidor da China, principal indicador da inflação

no país, foi de 5,5% em outubro, permanecendo inalterado em relação ao

registrado em setembro. Há sinais de que os esforços do governo chinês

para conter os altos preços de 2011, principalmente nos setores de

alimentos e moradia, vêm atingindo os objetivos estabelecidos, mas a

inflação ainda está longe da meta de 4%.

Segundo dados divulgados pelo METI (Ministério da Economia, Comércio e

Indústria), em outubro, a produção industrial japonesa cresceu 2,4% em

relação ao registrado no mês anterior e 0,4% em relação ao verificado em

igual mês de 2010. Os segmentos industriais que mais contribuíram para a

alta foram: equipamentos de transporte, maquinário em geral e produtos

químicos. Em outubro, a taxa de desemprego ficou em 4,5% e o índice de

preços ao consumidor registrou deflação de 0,2%.

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Acompanhamento Conjuntural –12/2011

Economia em desaceleração

As medidas restritivas adotadas pelo Governo Federal no início do ano,

acrescidas a um ambiente econômico internacional adverso, provocaram

uma desaceleração mais forte do que a anteriormente prevista na economia

brasileira. Esse quadro acaba de ser confirmado estatisticamente, com a

divulgação das contas nacionais trimestrais do 3º trimestre, que

contabilizaram crescimento nulo, na comparação com o trimestre

imediatamente anterior. A previsão é que o PIB de 2011 tenha crescimento

próximo a 3%. Desse modo, fica patente que o processo de redução da taxa

Selic promovido pelo Banco Central foi acertado, no sentido de minimizar o

freio da atividade econômica e ao colocar o controle da inflação pela via

monetária num plano secundário, já que a própria redução da atividade

econômica tende a conter as pressões inflacionárias. No atual cenário, a

atividade industrial deverá permanecer em ritmo lento.

Em realidade, mesmo o nível de crescimento esperado pelo governo para

2012 (5%) já pode estar comprometido, tendo em conta o baixo

carregamento estatístico deste ano para 2012, o crescimento inferior da

demanda, a reduzida confiança empresarial e a desaceleração da

construção civil e do consumo de máquinas e equipamentos (nível de

investimentos).

Em relação ao câmbio, o mercado enfrentou um período de volatilidade com

o agravamento da crise europeia, chegando a trabalhar com o patamar de

R$1,90/US$. No entanto, o BC interveio promovendo leilões de "swap"

cambial, o equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro, e

conseguiu controlar o processo de alta, à medida que os mercados

internacionais também se acalmavam. Atualmente o dólar está cotado em

cerca de R$ 1,80. Apesar da expressiva oscilação ocorrida, num cenário de

médio prazo, permanece a tendência de sobrevalorização do Real, em

decorrência do enfraquecimento das economias avançadas. O processo de

valorização do Real no período recente provocou uma concorrência desleal

para a indústria nacional, em face à entrada facilitada de produtos

importados e ao encolhimento das margens, pela dificuldade de repasse do

aumento dos custos de seus insumos. Nesse sentido, a elevação

temporária da cotação do dólar foi positiva para o setor industrial.

Analisando a conjuntura econômica com foco no setor industrial, observam-

se efeitos diferenciados de acordo com o perfil setorial. Os fabricantes de

bens de consumo, a exemplo de calçados, têxteis e alimentos e bebidas,

sofreram com o processo de valorização cambial que, juntamente ao

problema dos elevados encargos trabalhistas, reduz significativamente a

competitividade das empresas locais em relação aos concorrentes externos.

Os setores industriais capital-intensivos e produtores de bens tradable ainda

se beneficiam dos preços das commodities, que impulsionam as receitas de

segmentos como refino, petroquímico, metalurgia e celulose. As empresas

que possuem dívidas denominadas em dólares ou que possuem elevados

coeficientes de importação se beneficiaram da trajetória de valorização do

Real, mas, podem ser bastante afetadas caso o agravamento da crise

global provoque novos repiques do Dólar.

No âmbito local, o impacto negativo da retração da demanda de resinas de terceira geração motivou a antecipação da parada de manutenção em unidades da Braskem. As indústrias químicas baianas devem ficar atentas ao processo de reestruturação da petroquímica mundial, com a maior presença de países do Oriente Médio no mercado. No dia 5/12, a Shell assinou com a Qatar Petroleum acordo para investir US$ 6,4 bilhões na produção de 1,5 milhão de toneladas/ano de monoetilglicol e 300 mil toneladas/ano de alfaolefinas. Outros projetos semelhantes foram anunciados em países como o Iraque e Arábia Saudita.

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Compõem o presente Anexo os seguintes documentos:

(i) Gráficos do PIB no 3º trimestre de 2011 (págs. 11 a 13);

(ii) Brasil: Representatividade da Indústria de Transformação (% PIB)

(pág.14);

(iii) Brasil: Composição das Exportações (pág.15);

(iv) Tabelas de Política Fiscal (págs. 16 a 18);

(v) Brasil e Bahia: Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos

Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT, no período

janeiro a outubro 2011 (págs. 19 e 20);

(vi) Indicadores de Economias Avançadas (pág. 21);

(vii) Indicadores Econômicos de Países Emergentes (pág. 22); e

(viii) Relatório de Mercado do Banco Central - Expectativas de Mercado

(págs. 23 e 24).

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Fonte: Ipeadata; elaboração FIEB/SDI. Previsão para o ano de 2010.

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Nota: 2011 de janeiro a setembro

Fonte: Ipeadata (09-11-2011); elaboração FIEB/SDI. Nota: 2011 de janeiro a outubro

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Relatório de Mercado do Banco Central: Expectativas de Mercado (09/12/2011)

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Acompanhamento Conjuntural – 12/2011

Acompanhamento Conjuntural (AC) é uma publicação mensal da

Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela

Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser

Superintendente:

João Marcelo Alves

(Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,

Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica:

Marcus Emerson Verhine

(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida

(Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe

(Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Mauricio West Pedrão

(Mestre em Análise Regional pela UNIFACS)

Everaldo Guedes

(Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.