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Informativo Casa Rural | 1 Acompanhamento de Safra Milho - 2014/2015 Entre os dias 03 e 06 de Agosto foram visitadas propriedades distribuídas entre vinte e dois (22) municípios, dentre eles, Laguna Carapã, Caarapó, Jutí, Naviraí, Itaquiraí, Rio Brilhante, Campo Grande, Terenos, Camapuã, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora, Bandeirantes, Bela Vista, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ponta Porã, Dourados, Itaporã, Maracaju, para o acompanhamento do milho 2ª safra. As principais informações obtidas referem-se ao estágio da cultura, pluviosidade, infestações por plantas daninhas, pragas e doenças, variedades utilizadas pelos produtores, entre outras informações. Segue em conjunto com o acompanhamento de colheita do milho 2ª safra a coleta de amostras para análise de produtividade das lavouras nos principais municípios produtores do estado, que deve se estender até 15 de agosto de 2015. Dentre as informações obtidas estão: nº de plantas por linha, nº de espigas por planta, nº de grãos por espiga, umidade do grão (%), peso de 100 grãos, espaçamento entre linha, entre outros. Estes dados coletados in loco fazem parte das variáveis que devem compor o banco de dados necessário para o cálculo da produtividade da cultura. Este levantamento deve ocorrer até o mês de agosto em todas as regiões acompanhadas pelo projeto SIGA, sendo que os resultados obtidos serão apresentados após conclusão desta etapa. Mapa 1: municípios visitados de 03 a 06 de Agosto de 2015 Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial

Acompanhamento de Safra Milho - 2014/2015 filesudoeste/sudeste e centro/norte do estado, conforme consultas em sindicatos rurais ou assistências técnicas dos municípios, além das

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Informativo Casa Rural | 1

Acompanhamento de Safra Milho - 2014/2015

Entre os dias 03 e 06 de Agosto foram visitadas propriedades distribuídas entre vinte e dois (22)

municípios, dentre eles, Laguna Carapã, Caarapó, Jutí, Naviraí, Itaquiraí, Rio Brilhante, Campo Grande, Terenos,

Camapuã, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora, Bandeirantes, Bela

Vista, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ponta Porã, Dourados, Itaporã, Maracaju, para o acompanhamento do

milho 2ª safra. As principais informações obtidas referem-se ao estágio da cultura, pluviosidade, infestações por

plantas daninhas, pragas e doenças, variedades utilizadas pelos produtores, entre outras informações.

Segue em conjunto com o acompanhamento de colheita do milho 2ª safra a coleta de amostras para

análise de produtividade das lavouras nos principais municípios produtores do estado, que deve se estender até

15 de agosto de 2015. Dentre as informações obtidas estão: nº de plantas por linha, nº de espigas por planta,

nº de grãos por espiga, umidade do grão (%), peso de 100 grãos, espaçamento entre linha, entre outros. Estes

dados coletados in loco fazem parte das variáveis que devem compor o banco de dados necessário para o

cálculo da produtividade da cultura. Este levantamento deve ocorrer até o mês de agosto em todas as regiões

acompanhadas pelo projeto SIGA, sendo que os resultados obtidos serão apresentados após conclusão desta

etapa.

Mapa 1: municípios visitados de 03 a 06 de Agosto de 2015

Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial

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Informativo Casa Rural | 2

Região Centro

Municípios Visitados: Rio Brilhante, Campo Grande e Terenos.

Variedades: 2B433.

Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se no estágio de desenvolvimento R6.

Plantas daninhas: Está ocorrendo incidência de buva, capim amargoso, capim colchão, capim carrapicho, corda

de viola, picão preto, caruru.

Pragas: Sem relatos ou observações nesta semana.

Observação importante: Rio Brilhante obteve umidade mais baixa 18,7%.

Região Norte

Municípios Visitados: Camapuã, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora e

Bandeirantes.

Variedades: A variedade 2B433 PW, DKB 350 Pro, DKB 390, P30S31H e MG30A37 PW foram as mais identificadas.

Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de R6.

Plantas daninhas: Foi identificado Capim Pé de Galinha, Picão Preto, Leiteiro, Corda de Viola, e Carrapicho.

Observação Importante: As lavouras encontram-se em bons estados de produção, com colheitas bem sucedidas,

acarretando bons resultados na produtividade.

Região Sudoeste

Municípios: Bela Vista, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ponta Porã, Dourados, Itaporã e Maracaju.

Variedades: As variedades P30S31 YH,Fórmula TL, RB 9110 e 9210, AG 9040, 8780 e 8061, DKB 315 e 280, SYN

7g17, CD 285 e AS 1633 foram as mais encontradas nas propriedades visitadas.

Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de desenvolvimento R6.

Plantas daninhas: Poucos registros de plantas invasoras como carrapicho, buva, capim amargoso.

Região Sudeste

Municípios: Laguna Carapã, Caarapó, Juti, Naviraí e Itaquiraí.

Variedades: As variedades DKB 380, MG 20A37 HX, 280 PRO, AG 8780, LG 6304 PRO, BG 7037, AG 8500 VTPRO,

AS 1660 PRO, LG 6030 PRO E 2B610 PW, foram mais citadas entre os produtores entrevistados.

Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de desenvolvimento R6 A R7.

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Informativo Casa Rural | 3

Com o clima seco e sem chuvas os trabalhos de colheita avançam em todas as regiões do estado de Mato

Grosso do Sul.

Nos gráficos 1 e 2 a seguir, pode ser verificada a evolução da colheita do milho, nas regiões

sudoeste/sudeste e centro/norte do estado, conforme consultas em sindicatos rurais ou assistências técnicas dos

municípios, além das informações obtidas em campo. Com base nessas informações, na data de 07/08/15, pode

ser considerado que 53,2% da área de milho de MS, acompanhada pelo Projeto SIGA MS, já iniciou a colheita.

Gráfico 1: Colheita de milho na região sudoeste/sudeste

Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial

Com base nas informações constantes no gráfico acima, verifica-se que as regiões sudeste e sudoeste

apresentam porcentagem média de área colhida em torno de 46,9%, um aumento de 15,9% em relação à

semana passada. Os municípios mais avançados são Caarapó e Dourados, ambos com 55% de área colhida.

53,2%

46,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

26/jun 03/jul 10/jul 17/jul 24/jul 31/jul 07/ago Média Ponderada MS Média da Região Sul

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Informativo Casa Rural | 4

Gráfico 2: Colheita de milho na região centro/norte

Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial

As regiões centro e norte apresentam porcentagem média de área colhida em torno de 60,4%, um

aumento de 18,9% em relação à semana passada. Os municípios mais avançados são Coxim com 100%,

Chapadão do Sul com 90% e Camapuã com 80% de área colhida.

53,2%

60,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

26/jun 03/jul 10/jul 17/jul 24/jul 31/jul 07/ago Média Ponderada MS Média da Região Norte

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Informativo Casa Rural | 5

Precipitação Pluviométrica Acumulada para o Mato Grosso do Sul

Entre os dias 07 a 10 agosto de 2015, verifica-se, na figura 1, que não houve precipitações. A precipitação

média estadual acumulada é de 0,0mm.

Figura 1: Precipitação acumulada em Mato Grosso do Sul de 07/08/15 a 10/08/2015

Fonte: clima1.cptec.inpe.br

Previsão do tempo para o Mato Grosso do Sul

De acordo com o modelo Regional ETA (11 dias) 15 X 15 km, a previsão numérica do tempo não há

previsão de chuva em todo o estado, conforme pode ser observado através da figura 02.

Figura 02: Previsão do tempo para 10, 11 e 12 de agosto de 2015, respectivamente

Fonte: previsaonumerica.cptec.inpe.br

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Informativo Casa Rural | 6

Considerações Finais

Os produtores continuam relatando boas expectativas para esta safra, tendo em vista as condições

climáticas favoráveis e sem ocorrência de geadas até a data de 10/08, uma preocupação neste final de ciclo. As

lavouras apresentam bom desenvolvimento na maioria dos municípios e a previsão é de uma ótima produção

para o estado, com estimativa de 8,3 milhões de toneladas do grão.

O estágio da cultura identificado em todas as regiões é R6, ou seja, todos os municípios já iniciaram os

trabalhos de colheita. As regiões centro/norte, nesta semana, estão mais avançadas quanto à porcentagem de

área colhida no estado em comparação às regiões sudeste/sudoeste. Na safra passada (safrinha 2014) a

porcentagem de área colhida no estado encontrava-se em 9% para a mesma data (15/07/14 – Circular Técnica

nº 66), verificando-se, portanto uma pequena diferença da safra 2015, estando pouco adiantado. A evolução da

colheita na última semana, no estado, foi de apenas 17,3% saindo de 35,9% em 31/07 para 53,2% em 07/08.

A incidência de plantas daninhas e pragas, não ocasionou perdas significativas até o momento, estando as

mesmas controladas na maioria dos municípios.

Relatório Fotográfico

Processo de colheita no município de Bandeirantes Processo de colheita no município de Campo Grande

Má formação de espiga no municipio de

Paraíso das Águas

Início de processo de colheita no município

de Rio Brilhante

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Informativo Casa Rural | 7

CONJUNTURA ECONÔMICA

Os principais índices de inflação seguem

persistentes em não ceder, os três principais índices

(IPCA; IGP-M e IGP-DI) apresentaram aceleração em

junho deste ano.

O IPCA, principal índice de preços da

economia e referência para o regime de metas de

inflação avançou 0,79% em junho. Tal índice foi

puxando principalmente pelo aumento das apostas

lotéricas que subiram mais de 30%. A inflação

acumula no ano, alta de 6,17% e nos últimos 12

meses registra alta 8,89%.

Este resultado sugere que as medidas de

politica econômica que vêm sendo tomadas não

estão surtindo os efeitos esperados, dentre essas

medidas está a elevação da taxa de juros básica da

economia (SELIC) que atingiu 14,25% ao ano, na

última reunião do COPOM em 29/07.

O IGP-M calculado pela FGV registrou alta de

0,67% em junho ante 0,41% do mês anterior, o IGP-

DI também calculado pela FGV seguiu a mesma

tendência e ficou em 0,68% em junho, em maio este

percentual foi de 0,40%.

A taxa de câmbio apresentou depreciação

acumulada de 26% no ano, no último dia 31/07 o

dólar encerrou cotado a R$ 3,39. Dentre os fatores

que explicam o comportamento do câmbio

destacam-se componentes internos e externos.

De componente externo temos que o dólar

apreciou em relação a varias outras moedas (Euro

26%; Libra 9%; Rublo 71% Peso argentino 10%).

Isso se explica em parte por crises em países

produtores de petróleo (Rússia) e países altamente

endividados (Grécia) e as condições

macroeconômicas dos Estados Unidos, há a

expectativa de que o FED (Banco Central norte-

americano) aumente sua taxa básica de juros, o que

provocaria um movimento de fluxo de dólares para

os Estados Unidos.

Em relação aos componentes internos para a

apreciação do dólar está o cenário politico, com

escândalos de corrupção envolvendo políticos e

empresários das principais construtoras do país

além da Petrobras, isso acaba por prejudicar a

formação de expectativas de agentes econômicos

externos em relação à solidez da economia

brasileira.

Por outro lado um dólar mais apreciado tem

mais prós do que contra. Os setores que mais

exportam ganham mais competitividade

(commodities); indústrias voltadas para o mercado

doméstico também ganham já que recebem menos

pressão de concorrentes estrangeiros. De contra,

pesam as pressões sobre a inflação, já que o dólar

mais apreciado encarece os produtos importados.

Outro ponto de atenção da economia

brasileira é a aceleração da taxa de desocupação nas

principais regiões metropolitanas do país, em junho

a taxa de desocupação medida pelo IBGE chegou a

6,9% da população economicamente ativa, maior

percentual deste junho de 2010.

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Informativo Casa Rural | 8

Gráfico 1 – Principais índices de inflação, em variação %

Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 2 – Taxa de câmbio comercial, em R$/US$

Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (BC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

-1

-0,5

0

0,5

1

1,5

2

IPCA IGP-M IGP-DI

2,000

2,200

2,400

2,600

2,800

3,000

3,200

3,400

3,600

01

/07

/20

14

09

/07

/20

14

17

/07

/20

14

25

/07

/20

14

04

/08

/20

14

12

/08

/20

14

20

/08

/20

14

28

/08

/20

14

05

/09

/20

14

15

/09

/20

14

25

/09

/20

14

03

/10

/20

14

13

/10

/20

14

21

/10

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14

29

/10

/20

14

06

/11

/20

14

14

/11

/20

14

24

/11

/20

14

02

/12

/20

14

10

/12

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14

18

/12

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14

29

/12

/20

14

07

/01

/20

15

15

/01

/20

15

23

/01

/20

15

02

/02

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15

10

/02

/20

15

20

/02

/20

15

02

/03

/20

15

10

/03

/20

15

18

/03

/20

15

26

/03

/20

15

06

/04

/20

15

14

/04

/20

15

23

/04

/20

15

04

/05

/20

15

12

/05

/20

15

21

/05

/20

15

29

/05

/20

15

09

/06

/20

15

17

/06

/20

15

25

/06

/20

15

03

/07

/20

15

13

/07

/20

15

21

/07

/20

15

29

/07

/20

15

Câmbio

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Gráfico 3: Evolução da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas (%)

Fonte: IBGE | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Balança Comercial do Agronegócio

No primeiro semestre de 2015 as exportações do agronegócio representaram 94,7% das receitas totais do

Estado com exportação, foram 2,24 bilhões de dólares gerados, queda de 12,9% em relação a igual período do

ano passado, mas dada a apreciação do dólar em mais de 26% no acumulado de 2015, as receitas em reais

registraram crescimento.

Dentre os produtos exportados destacam-se, o complexo soja que respondeu por 42,13% do total

exportado, em seguida produtos florestais 23,9%, carnes 18,89% e o complexo sucroenergético 7,92%. Apenas o

setor de carnes teve sua participação reduzida, de 22,8% para 18,89%.

Gráfico 4 - Participação do Agronegócio nas exportações de MS - 1° semestre 2015

Fonte: Agrostat/MAPA; Secex/MDIC | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

9,9

8,68,9

7,4

6,06,2

5,3

4,8

4,3

6,26,4

6,76,9

3,5

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

10,5

fev/07 mar/08 abr/09 fev/10 jul/11 mar/12 out/13 jan/14 dez/14 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15

Agronegócio94,70%

Demais Setores; 5,30%

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Informativo Casa Rural | 10

Gráfico 5 - Principais produtos exportados pelo agronegócio de MS - 1° semestre 2015

Fonte: Agrostat/MAPA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

SOJA Mercado Interno

O preço médio da saca de 60Kg de soja em

grãos avançou 5,7% entre 3 e 10 de agosto, saindo

de R$ 62,06 para R$ 65,64 de média em 10/Ago,

condicionada principalmente pela alta do dólar e

demanda internacional.

Em relação a igual período de agosto do ano

passado houve alta de 8,7% no preço médio da

oleaginosa, que estava cotada em média a R$ 58,91.

Dentre as praças pesquisadas, Dourados

registrou o preço máximo neste inicio de agosto, R$

67,00 de média e alta de 6,35%, já em São Gabriel

do Oeste foi verificado o menor preço médio, R$

61,00 ainda no inicio do mês.

O indicador Cepea/Esalq apresentou

apreciação de 3,93% de 3 a 10 de agosto, com a

saca atingindo média de R$ 79,29 em Paranaguá –

PR (gráfico 6), influenciada principalmente pela

desvalorização do real.

Carnes (US$); 18,89%

Cereais; 4,04%

Complexo soja; 42,13%

C. Sucroenergético 7,92%

Couros; 2,91%

Produtos florestais; 23,09%

Outros; 2,05%

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Informativo Casa Rural | 11

Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 01 a 10/Agosto de 2015 - Em R$ por saca de 60 Kg

Praça 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago Var. %

Caarapó 63,00 64,50 65,00 65,00 66,00 67,00 6,35

Campo Grande 61,50 62,00 63,50 64,00 64,00 65,00 5,69

Chapadão do Sul 61,00 61,00 63,00 63,00 64,00 64,40 5,57

Dourados 63,00 64,00 65,00 65,00 66,00 67,00 6,35

Maracaju 62,00 63,00 65,00 65,00 65,00 66,20 6,77

Ponta Porã 63,00 64,00 64,00 64,30 64,50 66,00 4,76

São Gabriel do Oeste 61,00 63,00 64,00 64,00 64,00 64,00 4,92

Sidrolândia 62,00 63,50 64,00 64,50 65,00 65,50 5,65

Preço Médio 62,06 63,13 64,19 64,35 64,81 65,64 5,76

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL

Gráfico 5 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/SC)

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL

Gráfico 6 - Soja Paranaguá/PR - (R$/sc de 60Kg)

Fonte: Cepea/Esalq | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

56,00

58,00

60,00

62,00

64,00

66,00

68,00

29/jul 30/jul 31/jul 01/ago 02/ago 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 08/ago 09/ago 10/ago

Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados

Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia

55,00

60,00

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

12

/ju

n

14

/ju

n

16

/ju

n

18

/ju

n

20

/ju

n

22

/ju

n

24

/ju

n

26

/ju

n

28

/ju

n

30

/ju

n

02

/ju

l

04

/ju

l

06

/ju

l

08

/ju

l

10

/ju

l

12

/ju

l

14

/ju

l

16

/ju

l

18

/ju

l

20

/ju

l

22

/ju

l

24

/ju

l

26

/ju

l

28

/ju

l

30

/ju

l

01

/ago

03

/ago

05

/ago

07

/ago

09

/ago

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Informativo Casa Rural | 12

Gráfico 7 - Preço médio da Soja por Unidade Federativa - (R$/sc de 60Kg)

Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Mercado Externo da Soja

Em julho deste ano segundo dados

divulgados pela (SECEX), o volume exportado de

soja em grãos por MS foi de 641,5 mil toneladas

(gráfico 4), alta de 148,2% em relação a julho do ano

passado e maior volume para o mês de julho dos

últimos cinco anos.

Em nível de Brasil, o volume exportado em

julho foi de 8,4 milhões de toneladas e as receitas

somaram 3,2 bilhões de dólares, alta de 2,3% em

relação a julho passado.

A demanda aquecida na Ásia e a

desvalorização do real continuam sendo os

principais fatores de aceleração das exportações,

além de, no momento, a América do Sul ser o

principal fornecedor mundial da oleaginosa.

Gráfico 8 – Exportações de soja em grãos – MS

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

62,20 62,2063,20 63,70 63,70

63,7064,5065,63

66,38 67,00 67,20 67,45

52,00

54,00

56,00

58,00

60,00

62,00

64,00

66,00

68,00

70,00

03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago

GO MS MT PR RS SC

0

50

100

150

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250

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0

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300

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500

600

700

Julho/2011 Julho/2012 Julho/2013 Julho/2014 Julho/2015

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Volume (em mil t.) Receita (U$$ FOB)

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Informativo Casa Rural | 13

Exportações Farelo de Soja

Dados da SECEX indicam que o Mato Grosso do Sul exportou em julho deste ano 32,2 mil toneladas de

farelo de soja, volume este 30,7% superior ao verificado em igual período do ano passado, em termos de

receitas, estas ficaram em US$ 11,9 milhões.

Gráfico 9 -Exportações de Farelo de Soja por MS

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Principais Importadores

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), em julho o principal comprador

da soja em grãos sul-mato-grossense segue sendo a China com 93,1% do total ou 597,2 mil tonelada, em

seguida o Japão com apenas 2,6% do total. Para a Ásia foram destinados 100% do volume exportado de soja em

grão por MS em julho deste ano.

Tabela 2 - Principais países importadores de soja em grãos do MS – Julho 2015

País US$ FOB Peso Líquido (Kg) % do Total

CHINA 227.037.826 597.264.023 93,1

JAPÃO 6.638.241 16.842.462 2,6

TAIWAN 3.827.355 10.321.000 1,6

TAILÂNDIA 3.717.138 9.765.760 1,5

MALÁSIA 1.704.469 4.202.640 0,7

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

Jan Fev Mar Abri Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Milh

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ton

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2014 2015

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Informativo Casa Rural | 14

Tabela 3 – Exportação de soja em grãos por Porto – MS - Julho 2015

PORTOS US$ FOB Peso Líquido (kg) % do Total

SAO FRANCISCO DO SUL - SC 107.143.562 281.046.669 43,8

SANTOS - SP 86.246.549 227.209.661 35,4

PORTO DE PARANAGUA - PR 50.735.959 133.291.187 20,8

PORTO DE RIO GRANDE - RS 11.852 30.910 0,0

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Mercado Futuro da Soja CBOT/Chicago

O inicio de agosto foi de desvalorização nas cotações internacionais da soja em grãos no CBOT em

Chicago/EUA. O contrato com vencimento em setembro de 2015 encerrou o período entre 3 e 12 de agosto com

queda de 2,1%, saindo de US$ 9,45, para US$ 9,25 por bushel1. Os contratos de novembro/15 e março/16

apresentaram o mesmo comportamento, recuando 2,2% e 2,1%, com o bushel encerrando o período cotado a

US$ 9,20 e US$ 9,18, respectivamente.

No último dia 10/ago os contratos futuros negociados no CBOT subiram mais de 30 pontos dada à

expectativa de revisão dos números de produção, área e produtividade da safra 2015/2016. Soma-se a isso o

volume recorde de soja importada pela China e uma queda repentina do dólar.

Mas, no dia 12/ago veio o aguardado relatório mensal de oferta e demanda de soja e milho. Tal

relatório contrariou as principais projeções advindas do mercado. A produção de soja dos Estados Unidos foi

revisada para cima, de 105,73 milhões de toneladas para 106,58 milhões de toneladas, a área plantada e colhida

foram revisadas para baixo, mas a produtividade subiu de 52,17 para 53,17 sacas por hectare. Os estoques

também foram revisados para cima, de 11,57 para 12,78 milhões de toneladas.

O relatório apontou também redução do volume a ser exportado na safra 2015/2016 de 48,31 milhões

de toneladas para 46,95 milhões de toneladas. Soma-se a esse relatório a informação de que a China está pelo

2° dia seguido desvalorizando sua moeda o iuan, tal desvalorização implica soja mais cara para os chineses, o

que acaba por preocupar investidores do mercado de commodities.

Internamente, apesar das desvalorizações no mercado internacional a soja brasileira ainda está muito

competitiva em função principalmente do real desvalorizado em relação ao dólar e por conta da demanda

internacional aquecida, vide volume de exportação.

Gráfico 10 - Mercado Futuro da Soja - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento

1 Unidade de medida de volume, que em quilos corresponde aproximadamente á 27,21 Kg.

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Informativo Casa Rural | 15

Fonte: SIM CONSULT | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 11 - Farelo de Soja - Bolsa de Chicago - (US$/Ton)

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

8,80

9,00

9,20

9,40

9,60

9,80

10,00

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ago/15 set/15 nov/15 mar/16 mai/16

280,00

290,00

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310,00

320,00

330,00

340,00

350,00

360,00

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ago/15 set/15 out/15 dez/15

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Informativo Casa Rural | 16

Gráfico 12 - Farelo de Soja EUA - (US$/Ton)

Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 13 -Prêmio Soja - Porto de Paranaguá/PR – (US$/Bushel)

Fonte: SIM Consult | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

290,00

310,00

330,00

350,00

370,00

390,00

410,00

01/jun 08/jun 15/jun 22/jun 29/jun 06/jul 13/jul 20/jul 27/jul 03/ago 10/ago

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03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago

ago/15 set/15 mar/16

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Informativo Casa Rural | 17

MILHO Mercado Interno

O preço médio da saca de 60Kg de milho

neste inicio de agosto foi de R$ 18,58, alta de 15,3%

em relação aos preços médios observados em igual

período do ano passado, lembrando que estamos

em plena colheita.

Em um cenário de valorização do dólar os

preços internos ficam mais competitivos, por isso,

mesmo com a colheita em andamento e as cotações

internacionais recuando, os preços internos estão

subindo.

Dentre as praças pesquisadas, Caarapó

registrou a maior valorização, 7,1% e a saca cotada a

R$ 19,60, já no município de Chapadão do Sul

houve desvalorização no período em análise, 2,6% e

a saca cotada a R$ 18,50.

O menor preço pago pela saca de milho foi

verificado em São Gabriel do Oeste, R$ 17,30 ainda

no dia 03/Ago e preço máximo em Campo Grande,

R$ 19,80.

O indicador Cepea/Esalq avançou 5,3% entre

3 e 10 agosto com saca cotada em R$ 27,53

(gráfico 11).

Tabela 5 - Preço médio do Milho em MS - Período: 01 a 10/Agosto de 2015 - Em R$ por saca de 60 Kg

Praça 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago Var. %

Caarapó 18,30 19,00 19,30 19,00 19,00 19,60 7,10

Campo Grande 19,50 19,80 19,80 19,80 19,50 19,70 1,03

Chapadão do Sul 19,00 18,50 19,00 18,50 18,50 18,50 -2,63

Dourados 19,00 19,00 19,50 19,50 19,50 19,50 2,63

Maracaju 18,00 18,00 19,00 18,50 18,50 18,50 2,78

Ponta Porã 17,50 18,00 18,30 18,00 18,00 18,00 2,86

São Gabriel do Oeste 17,30 17,50 17,50 17,50 17,50 17,50 1,16

Sidrolândia 18,00 18,00 18,50 18,00 18,00 18,00 0,00

Preço Médio 18,33 18,48 18,86 18,60 18,56 18,66 1,84

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL

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Informativo Casa Rural | 18

Gráfico 14 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc)

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/FAMASUL

Gráfico 15 – Indicador Cepea-Esalq - Milho - (R$/sc de 60Kg)

Fonte: Cepea/Esalq | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

15,50

16,00

16,50

17,00

17,50

18,00

18,50

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20,00

20,50

29/jul 30/jul 31/jul 01/ago 02/ago 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 08/ago 09/ago 10/ago

Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados

Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia

23,00

23,50

24,00

24,50

25,00

25,50

26,00

26,50

27,00

27,50

28,00

01/jun 08/jun 15/jun 22/jun 29/jun 06/jul 13/jul 20/jul 27/jul 03/ago 10/ago

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Informativo Casa Rural | 19

Gráfico 12 - Preço médio do Milho por Unidade Federativa - (R$/sc de 60Kg)

Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 13 - Mercado Futuro do Milho - Em R$ por saca de 60Kg - BMF&BOVESPA – Fechamento

Fonte: BM&F | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Mercado Externo do Milho

Segundo dados divulgados pela SECEX, Mato

Grosso do Sul exportou em julho deste ano 201,5

mil toneladas de milho e US$ 35,8 milhões em

receitas (gráfico 14).

Na comparação entre janeiro e julho deste

ano com o mesmo período do ano passado, o

volume exportado por MS cresceu 162% chegando

a 694,6 mil toneladas, ou seja, o MS mais que

dobrou o volume exportado.

Mais uma vez destacam-se o fator demanda

internacional aquecida e valorização do dólar como

condicionantes favoráveis para este resultado.

Em nível de Brasil, foram exportadas em julho

deste ano 1,27 milhão de tonelada, alta de 116% em

relação a igual período do ano passado; em relação

às receitas, houve aumento de 83,7% ficando em

US$ 217,8 milhões.

19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20

24,00 24,00 23,50 23,50 23,50 23,50

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24,00

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set/15 nov/15 jan/16

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Informativo Casa Rural | 20

Gráfico 14 - Exportações de Milho em Grão de MS

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Tabela 6 - Principais países importadores de milho de MS – Julho 2015

País US$ FOB Peso Líquido(Kg) % do Total

Vietnã 11.425.984 65.001.705 32,25

Indonésia 10.678.880 57.586.710 28,57

Malásia 10.318.140 60.340.000 29,94

Coreia do Sul 1.918.376 10.374.792 5,15

Taiwan 1.467.446 8.260.000 4,10

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Mercado Futuro do Milho CBOT/Chicago

Os contratos futuros do milho negociados no

CBOT em Chicago/EUA acompanharam o

movimento observado na soja. Todos os contratos

encerraram o período entre 3 e 12 de agosto abaixo

de US$ 4,00 por bushel.

O contrato com vencimento setembro/15

recuou 2,1%, com o bushel ficando em US$ 3,59 no

dia 12/Ago. Já o contrato dezembro/15 recuou 1,8%

com o bushel ficando em US$ 3,70 também no dia

12/Ago. O contrato para março/16 caiu 1,6%, já o

de maio/16 recuou 1,5% entre 03 e 12/Ago e está

cotado em média a US$ 3,88.

O principal fator de pressão sobre as cotações

do milho foram os números divulgados pelo USDA

(Departamento de Agricultura dos EUA) no relatório

mensal de oferta e demanda.

Tal relatório trouxe uma revisão para cima da

produção dos Estados Unidos na safra 2015/16 de

343,7 para 347,6 milhões de toneladas. Os estoques

também foram revisados para cima, de 40,6 para

43,53 milhões de toneladas. Para o Brasil, o relatório

indicou alta na produção da próxima safra de 77

para 79 milhões de toneladas.

Internamente, poderá ocorrer uma pressão

sobre as cotações, mas esta pressão deverá se

minimizada em função do real desvalorizado, o que

torna o milho brasileiro mais competitivo no

mercado internacional.

-5

0

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)

Volume (em mil kg) Receita (em milhões - U$$ FOB)

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Informativo Casa Rural | 21

Gráfico 21 - Mercado Futuro do Milho - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento

Fonte: SIM CONSULT | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Leonardo CarlottoPortalete

Eng. Agrônomo Analista em Agricultura do Sistema FAMASUL

e-mail: [email protected]

Lucas Galvan

Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do Sistema FAMASUL

e-mail:[email protected]

Clovis Tolentino

Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do SENAR/MS - Sistema FAMASUL e-mail: [email protected]

Ana Beatriz Paiva Sá Earp de Melo

Eng. Ambiental – Analista Técnica do SENAR/MS – Sistema FAMASUL e-mail: [email protected]

Adriana Mascarenhas

Economista – Gestora do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL e-mail: [email protected]

Eliamar Oliveira

Economista – Analista do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL e-mail: [email protected]

Luiz Eliezer

Economista – Analista do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL

e-mail: [email protected]

Engenheiros Agrônomos

Dany Correa - Lucas Camargos - Juliano Ávalos RaffaelSanways

TécnicosAgricolas

Tiago Gonsalves - Reinaldo Adriano - Marlan Palácio Diego Gonçalves

Equipe de campo APROSOJA/MS e-mail: [email protected]

APROSOJA/MS

Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul

www.aprosojams.org.br/sigaweb

Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401 Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS CEP 79040-850 Fone: (067) 3320-9706 E-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

Presidente

Christiano da Silva Bortolotto

Vice-presidentes

Christiano da Silva Bortolotto

Breno de Arruda Moraes Ribeiro

César Roberto Dierings

Thaís Carbonaro Faleiros

LauriDalbosco

3,30

3,50

3,70

3,90

4,10

4,30

4,50

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4,900

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