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XI CONGRESSO FEMININO BATISTA NACIONAL R ealizado de 15 a 18 de novembro úl- timo, nas instalações da Igreja Batista Nacional Casa de Deus em Campinas- -SP, o XI Confeban foi um grande sucesso. Com a participação maciça e representação de todos os estados brasileiros, o Congresso Feminino Batista Nacional teve recepção e lo- gística impecáveis, lindas manifestações da cul- tura regional e muitas bênçãos espirituais, com marcas profundas na vida das participantes. Veja mais na página 9. A INTERAÇÃO ESTÁ NO AR WEB RÁDIO BATISTA NACIONAL A internet é o principal veículo de comunicação desse século e con- tinua crescendo em alcance e em importância, principalmente nos países emergentes e livres. No Brasil, seu custo baixo, turbinado por uma interessante política de isenção de impostos, a deixou ainda mais acessível e democrática. Nessa esteira popular da internet a CBN está lançando ou reformulando suas mídias. A Web Rádio Batista Nacional é uma delas. Veja mais detalhes em nosso editorial, na página 3. I mportantes eventos evan- gelísticos e convencionais movimentam os Estado de Roraima, Espírito Santo e Minas Gerais. Veja notícias e fotos nas páginas 6 e 7. P astor Fausto A. Vascon- celos, da Aliança Batista Mundial, faz importantes revelações sobre o histórico momento de perdão entre a CBN e CBB. Veja entrevista concedida ao Pastor José Carlos na página 5

ACONTECEU XI CONGRESSO FEMININO … mais anos acumulados na vida, espero servir à Causa Batista Nacional de forma a proporcio-nar uma maior visibilidade a ela mesma e às demais instituições,

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XI CONGRESSO FEMININO BATISTA NACIONAL

Realizado de 15 a 18 de novembro úl-timo, nas instalações da Igreja Batista Nacional Casa de Deus em Campinas-

-SP, o XI Confeban foi um grande sucesso.Com a participação maciça e representação

de todos os estados brasileiros, o Congresso Feminino Batista Nacional teve recepção e lo-gística impecáveis, lindas manifestações da cul-tura regional e muitas bênçãos espirituais, com marcas profundas na vida das participantes.

Veja mais na página 9.

A INTERAÇÃO ESTÁ NO ARWEB RÁDIO BATISTA NACIONAL

A internet é o principal veículo de comunicação desse século e con-tinua crescendo em alcance e em

importância, principalmente nos países emergentes e livres.

No Brasil, seu custo baixo, turbinado por uma interessante política de isenção de impostos, a deixou ainda mais acessível e democrática.

Nessa esteira popular da internet a CBN está lançando ou reformulando suas mídias. A Web Rádio Batista Nacional é uma delas. Veja mais detalhes em nosso editorial, na página 3.

VAI ACONTECER

ACONTECEU

Importantes eventos evan-gelísticos e convencionais

movimentam os Estado de Roraima, Espírito Santo e Minas Gerais.

Veja notícias e fotos nas páginas 6 e 7.

IGREJA EM AÇÃO

ENTREVISTA

Pastor Fausto A. Vascon-celos, da Aliança Batista

Mundial, faz importantes revelações sobre o histórico

momento de perdão entre a CBN e CBB.Veja entrevista concedida ao Pastor José

Carlos na página 5

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

2

DEZEMBRO DE 20122 Celebração da ceia do Senhor9 Dia da Bíblia (2º domingo)25 Natal31 Culto de Passagem de Ano

JANEIRO DE 20131 Confraternização Universal Dia Mundial da Paz Celebração da ceia do Senhor Noite de vigília e oração da igreja

FEVEREIO DE 20131 Noite de vigília e oração da igreja3 Celebração da ceia do Senhor4 Início do Treinamento Cetrami9 a 12 Congressos e Retiros Estaduais (Período Carnaval)12 Feriado28 Encontro de Mobilizadores (Treinamento de Líderes de Missões – Belo Horizonte/MG)

MARÇO DE 20131 Noite de vigília e oração da igreja1 e 2 Encontro de Mobilizadores (Treinamento de Líderes de Missões – Belo Horizonte/MG)3 Celebração da ceia do Senhor8 Dia Internacional da Mulher10 Dia da Mulher Batista Nacional (2º domingo)29 Feriado

O Jornal “O Batista Nacional” é uma publicação daConvenção Batista Nacional

REDAÇÃO “O BATISTA NACIONAL”SDS - Ed. Venancio Jr, Bl M, Entr 14, Brasília-DF / 70394-900

Fone: (61) 3321-8557 / Fax: (61) 3321-0119Site: www.cbn.org.br / email: [email protected]

EXPEDIENTECBN - Convenção Batista NacionalPresidente: Pr. José Carlos da Silva

1º Vice-Presidente: Pr. Robson Júnior da Silva2º Vice-Presidente: Pr. Edmilson Vila Nova

3º Vice-Presidente: Pr. Cláudio Ely Dietrich Espíndola1ª Secretária: Telma Molina Cintra Bastista

2º Secretário: Pr. José de Arimatéa Beirão Filgueiras3º Secretário: Pr. Jorge Luiz Borges Menezes

Secretário Geral de Administração: Pr. Lucy-mar de Almeida Campos

SECOM/CBN - SECRETARIA DE COMUNICAÇÃODiretor Executivo: Pr. Mílton Marques de AraújoEditoração: Rejane Siqueira Campos de Bittencourt

Revisor: Pr. Daniel Heleodoro

Tiragem: 50.000 exemplares / Impressão: Correio BrazilienseArtigos publicados: reprodução permitida. Favor mencionar a fonte.

Envie-nos artigos, notícias ou divulgue o evento de sua igreja neste jornal. Ao receber o jornal,

distribua-o e promova sua divulgação!

PALAVRA DO PRESIDENTE

Outro dia ouvi de um ami-go: a palavra unidade está

desgastada. Concordei. Unidade segue sendo um “horizonte utó-pico”, um alvo inalcançável. Cada vez que pensamos tê-la encontra-do num espaço relacional saudá-vel, surgem pequenas diferenças e sutis manifestações que nos distin-guem, separam. Historicamente, a Igreja (no seu sentido universal) jamais foi unida. Mas esse defeito não é exclusivo dos cristãos. Todas as religiões são fragmentadas.

da alma, ou se preferir, do espírito. Nasce, brota a partir do interior, do coração. Se realiza por mãos, pés, boca, ouvidos e olhos. Comunhão é um valor, um bem compartilhado por dois ou mais seres que resolvem se entrelaçar, numa simbiose espi-ritual, numa via dupla de doação/recepção. Comunhão é resultado do amor.

Poderíamos falar também de união, desde que ousemos caminhar um pouco mais na busca da unida-de “utópica”. União é construção, vínculo pactuado, compromisso. União é objetiva, concreta, men-surável. Pelo propósito da união, (ou seria união por propósitos?) fundamos instituições, elaboramos credos e confissões de fé, adquiri-mos patrimônios, fazemos prédios e temos endereço. União consolida (faz sólido) os valores subjetivos da comunhão.

Talvez as diversas expressões da comunhão, concretizadas nas mui-tas e diferentes formas de “união” sejam o motivo de unidade ser uma palavra desgastada e representar apenas uma utopia. Impérios não se aliam; competem e destroem-se. Instituições não se unem; se fun-dem. Patrimônios não se somam, são incorporados. E nessas relações uma parte se dilui e desaparece na outra. Mas saberíamos viver sem impérios, estruturas de poder e con-trole? Saberíamos viver a comunhão sem instrumentos de poder ou for-

Cada um veja, porém, como a edifica.

Permitam-me sonhar em ver a igreja local em que sirvo unida em amor as comunidades locais da mi-nha cidade, cooperando umas com as outras; a denominação que abra-cei vivendo a unidade da fé e a ex-periência de cooperação, e a Igreja de Cristo expressando a graça do Senhor, anunciando o Evangelho genuíno a todos.

Um sonho bom que alimenta meu coração de esperança.

COMUNHÃO, UNIÃO E UNIDADE

Pr. José Carlos da Silva

COMUNHÃO, UNIÃO E UNIDADE

Pr. José Carlos da SilvaE-mail: [email protected]

Presidente da CBN, Pastor da Primeira Igreja Batista de Brasília, Bacharel em

teologia pelo STBN-SP

“ ”Mas a igreja segue

sendo edificada, tendo Cristo por fundamento.

ças de coesão? Quando penso na pequena co-

munidade dos discípulos e na jovem igreja de Jerusalém tudo parece leve e despretensioso. A expectativa da iminente volta de Jesus e o desejo de tê-lo novamente na cabeceira da mesa os mantinham humildes e fra-ternos.

Como não compartilhamos aquele nascedouro sem ônus insti-tucional, não sabemos viver de ou-tra forma.

Só no porvir aprenderemos e desfrutaremos a verdadeira unida-de dos filhos de Deus.

Podemos falar ao menos da comunhão como uma experiência real. Compartilhamos ideias, ideais, sentimentos, bens, pão e vinho, ca-pas e túnicas. Comungamos nossa crença, vivemos em comunida-de de fé, sob o mesmo senhorio, compartilhando experiências, dons e talentos. A comunhão se defi-ne de modo subjetivo, um valor

A unidade cristã segue como um valor subje-

tivo, uma conquista do Cordeiro de Deus na cruz e uma promessa transcendente desti-

nada ao outro lado da vida eterna, que não seja o agora, o aqui.

CONHEÇA O PRIMEIRO CD DE JOSIMAR FELIX

Contato: (69) 3442-8803 - Ildebrando / 8456-1145 - Lucimar / [email protected]

Produzido e gravado por Josimar Felix e André Othon no Estúdio Workshop Music. Timbres gostosos de ouvir, músicas que não saem da

cabeça, arranjos feitos para que cada música tivesse uma característica única. Estilo Pop Rock, Rock, melódicos e outros.

“Curtam bastante essas músicas e indiquem para seus amigos.”Josimar Felix

Igreja Batista Nacional Koynonia - Rolim de Moura - RO

3SECOM // EDITORIAL

Ativa e atuante com pequenas mensa-gens inspirativas, notícias e a participação dos usuários da rede.

SECOMINVESTE EM COMUNICAÇÃO PARA PROMOVER A INTEGRAÇÃO DAS IGREJAS BATISTAS NACIONAIS

WEB SITE CBNREFORMULADO

WEB RÁDIOBATISTA NACIONAL

JORNALO BATISTA NACIONAL

FACEBOOKCONVENÇÃO BATISTA NACIONAL

Acesse: www.facebook.com/

convençãobatistanacionalE-mail: [email protected] E-mail: [email protected]

No ar, on line, 24 horas, sem interrup-ção, com música evangélica de qualidade, leitura bíblica, pequenas mensagens insti-tucionais, entrevistas e muito mais, com alcance mundial.

www.cbn.org.br

Novo menu com quadros de informa-ção, de notícias denominacionais e secula-res, de crescimento espiritual, de entrete-nimento e, principalmente, de integração. O Site está sendo abastecido diariamente para torná-lo cada vez mais dinâmico e in-teressante

Projeto Gráfico interessante, quadros novos, mais secções, mais fotos, infor-mações denominacionais atualizadas, além de ótimos artigos, para torná-lo mais interessante e dinâmico.

Pr. Mílton Marques de Araújo

Ao assumir a Secretaria de Comunicação da

CBN, pela segunda vez, intuí a mim mesmo, submisso à graça de Cristo e à unção do Espírito Santo, o propósito sincero e de-terminado de usar tudo o que sei ou venha saber, num processo de capacitação contínuo e intermi-nável, para um só objetivo: fazer o melhor, com padrão de exce-lência, digno do nome do Senhor e do gigantismo de sua obra.

Dessa vez, com mais idade,

agrega a possibilidade multimí-dia ao usar simultaneamente, de forma ininterrupta e em tempo real a web rádio (versão digitali-zada do velho rádio), o web site (que é uma revista digital) e as redes sociais, hoje a forma mais eficiente e abrangente (em nú-mero de pessoas e em extensão geográfica, já que é mundial). A quarta ferramenta é o jornal, que embora seja veiculado em papel, é todo digitalizado na sua produ-ção e também disponível em ar-quivo digital através do web site.

Além dessas quatro, temos uma quinta mídia a caminho, que será a web TV, para o próximo ano, querendo Deus. Para isso, a Secretaria Geral adquiriu uma área especial e já está adiantada a reforma da mesma, para finali-zar a construção dos estúdios de rádio e televisão. Assim, teremos

maior experiência de ministério e mais anos acumulados na vida, espero servir à Causa Batista Nacional de forma a proporcio-nar uma maior visibilidade a ela mesma e às demais instituições, departamentos e pessoas a seu serviço.

Minha função aqui é divulgar bem e eficientemente, visando sempre e principalmente a inte-gração entre convenção e igrejas, entre igrejas e igrejas, entre igre-jas e pastores e membros; e entre membros e membros; sem es-quecer da evangelização e outros objetivos afins.

Para desempenhar bem essa função, além da graça do Senhor, do apoio da liderança e da coope-ração de todos, estarei usando as ferramentas mais modernas e efi-cientes que temos à disposição. A internet é a principal, porque

pela frente a produção de vídeo--aulas e muitos outros materiais que serão disponibilizados pelo sistema on demand através do nosso web site.

Como podem ver, dar forma e prover conteúdo a todas essas mídias é um desafio grande e sobremaneira alto para uma só pessoa. Por isso, a diretoria teve a sensibilidade de prover uma equipe com capacitação e habili-dade para me auxiliar nessa tare-fa. Graças a esses colaboradores, tudo já está em andamento: o Web Site já está sendo abastecido diariamente; a Fan Page do Face-book da mesma forma, já apre-senta uma estatística interessante de acessos, com um bom volume de “curtir”; a Web Rádio já está no ar 24 horas, com música de qualidade e informações da de-nominação. Agora, está em suas

Pastor Mílton Marques de AraújoE-mail: [email protected]

Secretário de Comunicação da CBNBacharel em Teologia pelo STEB/BH

É com grande prazer que anunciamos a ação da Secom - Secretaria de Comunicação da CBN, com as seguintes iniciativas: reestruturação do site institucional da CBN; cria-ção de uma fanpage no Facebook; criação da Web Radio Batista Nacional e reestruturação do jornal “O Batista Nacional”.

Todas essas mudanças visam o uso das ferramentas disponíveis para alcançar de maneira rápida e eficiente a integração geral de nossas igrejas. Por isso, precisamos contar com todos os nossos pastores e irmãos na ampla divulgação e orientação para o uso dessas mídias anunciadas. Contamos também com a colaboração de todos no envio de material para o abastecimento de nossos veículos de comunicação. Qualquer informação adicional pode ser conseguida pelo email: [email protected] . Contamos com as suas orações.

EDITORIAL

mãos a primeira edição do nosso velho e bom jornal O Batista Na-cional, repaginado, ainda em fase de reestruturação no projeto grá-fico, mas já com mais colorido, mais ilustrado com fotos e com muito conteúdo de crescimento espiritual.

Evidentemente que ainda há muito o que se fazer. Foi dado apenas o ponta pé inicial; ainda temos o jogo todo pela frente. Vencê-lo é a nossa meta.

Agradeço aos colegas José Carlos, Lucy-Mar de Almeida e a todos da diretoria pela confiança depositada, a qual espero honrar com trabalho e dedicação.

Saudações no Senhor.

O DESAFIO DO RECOMEÇO

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

4 NOTÍCIA // ARTIGO

Notícias recentes dão conta de que o Minis-

tério Público Federal pediu à Justiça a retirada da frase: ‘Deus seja Louvado’ da cédula do nos-so real, moeda que representa os novos tempos de prosperidade do Brasil e que nos faz esquecer tempos tão difíceis, quando a malvada inflação corroia o min-guado salário do brasileiro.

A frase referida consta em nossa cédula desde 1986, por or-dem direta do então Presidente da República e hoje Senador José Sarney, que é católico fervoroso e queria inserir uma frase que desse alento e produzisse um fio de es-perança ao povo que, sofrido, já não acreditava nos intermináveis e mal sucedidos planos econômi-cos para controlar a inflação.

A iniciativa do MPF em reti-rar a frase da cédula se equipara a uma decisão do Tribunal de Justiça do RS que, desde março, ordenou que todos os símbolos religiosos fossem retirados dos espaços públicos no Estado. Desta forma, cruzes, crucifixos, imagens e outros símbolos cris-tãos, foram banidos dos prédios públicos gaúchos.

A argumentação para ambos os casos é de que o estado é laico, como está na Constituição, e por isso não pode privilegiar uma ou outra religião em detrimento de outras e, principalmente, daque-les que não têm religião, ou que não crêm em deus algum. Como cristão, sabemos que Deus não se enquadra em religião alguma, por melhor que seja.

Como Deus único e verdadei-ro, tal como revelado nas Escri-turas, Ele está acima de qualquer

credo ou padrão religioso, inclu-sive do nosso. Sabemos também do princípio constitucional da laicidade do estado brasileiro. Afinal, nós lutamos por isso, exatamente para diminuir a hege-monia religiosa da igreja romana que, tradicionalmente, imperou no Brasil desde o seu descobri-mento e que ainda hoje sobrevi-ve de alguma forma por obra e graça da política da Igreja Cató-lica e dos políticos a ela ligados. Trata-se da hegemonia política e não religiosa, porque essa ela já perdeu há muito tempo. Esse é o espírito do texto constitucional: impedir que uma determinada religião venha governar a nação e torná-la uma república confes-sional. Exemplo mais recente: a República Islâmica do Iran, que tantos estragos e infelicidades tem trazido para o seu próprio povo e para a paz mundial.

Ter um estado laico não signi-fica ter um estado ateu. São coisas bem diferentes. Além disso, nos-

for esse o caminho, há que se re-tirar também os feriados católicos e honrarias dadas a uma santa como padroeira do Brasil, que nós fomos tão contrários e que os políticos católicos aprovaram a toque de caixa, com as bênçãos do mesmo presidente Sarney, para agradar o Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao Brasil.

Voltando à frase ‘Deus seja louvado’ do nosso fortalecido Real, caso seja banida, temos a lamentar muito, embora a grande maioria nem a perceba. Mas, sem dúvida, ela é uma marca de Deus, que embora pareça pequena, pode ensinar a esta e às futuras gerações que Deus, como criador e senhor, precisa ser louvado. No entanto, é sempre bom lembrar que o estado não é religião e que é na Igreja que está a legitimida-de da adoração. Por isso, com ou sem a inscrição na cédula, professaremos sempre: ‘Deus seja louvado’ em nossas vidas. A Ele a glória!

Pastor Carlos Humberto C. SoaresE-mail: [email protected]

Pastor da Igreja Batista Nacional Cristã de Florianópolis-SC; Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico

Evangélico do RS; Presidente e Secretá-rio Executivo da CBN/SC

Com a colaboração do Pastor Mílton Marques de Araújo (Secom/CBN)

Fontes de Consulta: Portal UOL de 12/11/12 e Portal G1 de 13/11/12.

Nota da Redação: No fechamento desta edição já havia a divulgação de

que a Justiça Federal em São Paulo decidiu em carater liminar desfavo-

rável ao Ministério Público. Assim, a frase “Deus seja Louvado” continua

impressa nas cédulas de Real, até o julgamento do mérito.

Pr. Carlos Humberto

Duas importantes revistas cristãs, em suas últimas

edições, trazem matéria especial sobre os Batistas Nacionais.

A Revista Batist World, Vo-lume 59, Número 4, Outubro a Dezembro/2012, traz uma ma-téria abrangendo partes de duas páginas com o título: “Missão Batista para Grupos Indígenas no Brasil”, com depoimentos e foto do Pastor Ronald Carvalho, declarando: “A Aliança Batista Mundial nos traz credibilidade internacional, não só entre os batistas, mas entre a comunidade evangélica”.

A matéria mostra com deta-lhes o trabalho da JAMI (Junta Administrativa de Missões), que é a instituição responsável pela logística missionária da CBN, especialmente entre as tribos indígenas do Brasil, atendendo hoje um total de 12 grupos. O trabalho da JAMI inclui a prepa-ração de obreiros especializados, treinamento de líderes indígenas, plantação de igrejas, além de um importante trabalho linguístico, que vai da alfabetização e ensi-no secular dos índios à tradução da Bíblia na língua de cada tribo. Este ministério é desenvolvido especialmente em tribos da re-gião amazônica e tem grande re-levância social e espiritual.

A matéria ainda traz uma estatística muito interessante do trabalho missionário batista na-cionail pelo mundo a fora, que

conta hoje com 180 missionários em países como: Albânia, In-glaterra, Espanha e Portugal, na Europa; Moçambique, Angola, Senegal e Guiné Bissau, na Áfri-ca; Timor Leste, na Ásia; e ainda Estados Unidos, na América do Norte.

A revista é uma publicação trimestral da Aliança Batista Mundial, em inglês, distribuída em 120 países onde há igrejas ba-tistas no mundo.

Outra revista a mencionar a Convenção Batista Nacional re-centemente foi a Ultimato, publi-cação bimestral pioneira e muito respeitada no meio evangélico brasileiro. Em sua edição 339, de novembro/dezembro 2012, repercute pensamento do Pastor José Carlos da Silva, publicado na coluna “Palavra do Presidente”, na edição passada deste jornal.

Na matéria o Pastor José Carlos faz uma análise pessoal sobre os rumos do avivamento experimentado na década de ses-senta pelas igrejas históricas bra-sileiras, que motivou importantes mudanças no cenário evangélico nacional, com implicações espiri-tuais que reverberam até os dias de hoje.

Também menciona o inevi-tável arrefecimento daquele mo-vimento, mostrando o seu temor sobre um esfriamento maior da fé cristã em nosso país, tal como ocorre hoje na Europa e na América do Norte.

so país é tradicionalmente cristão, mesmo que com correntes dife-rentes do cristianismo. É também livre para outras religiões e credos. É livre ainda até para quem não crê em nada, nem em ninguém, como deus. As decisões políticas são livres; o Congresso Nacional é livre e representativo; a Justiça é livre e não há tribunais religiosos. Isso é ser um estado laico. Não é preciso alijar ou excluir símbo-los ou frases religiosas de crenças com tradição cultural no país. Se

“”

Ter um estado laico não significa ter um estado ateu. São coi-sas bem diferentes.

REVISTAS CRISTÃS DE RENOME REPERCUTEM PENSAMENTOS DE LÍDERES BATISTAS NACIONAIS

5ENTREVISTA

Pastor Fausto A. VasconcelosDiretor de Missão, Evangelização e Reflexão Teológica da Aliança Batista MundialEntrevista concedida ao Pr. José Carlos da Silva, por ocasião da realização do XI Conferban, nos dias 15 a 18 de novembro, em Campinas-SP.

Pastor José Carlos - Pastor Fausto, é uma alegria ter essa oportunidade de ouví-lo. Gostaria que o senhor falasse aos nossos irmãos sobre a Aliança Batista Mundial; o que é, como funciona e como podemos participar e conhecer essa instituição?Pastor Fausto Vasconcelos - A Aliança Batista Mundial é a maior organização ba-tista em nível internacional que temos na atualidade. São 223 convenções ou asso-ciações batistas, em 120 países, num total de 178 mil igrejas batistas locais, com as quais cooperam 41 milhões de membros de igrejas. Acrescentando frequentemen-te, a nossa família batista chega hoje a 110 milhões em todo o mundo. A Aliança Batista Mundial procura então congraçar, inspirar, encorajar, liderar a essas pessoas e igrejas. Através da Aliança Batista Mun-dial as igrejas e convenções batistas se relacionam umas com as outras e juntas procuram estabelecer e cumprir a vontade de Deus.

Pastor José Carlos - Qual o grande desafio hoje, na sua ótica, da missão e evangelização do mundo? Como nós, batistas do Brasil, podemos contribuir para a evangelização mundial?Pastor Fausto Vasconcelos - Quando pensamos em evangelização e considera-mos o que o mundo é hoje; a geografia do mundo, as várias etnias; parece-me que não temos mais o que existiu no passado: países que enviam e países que recebem missionários.

lado, ele precisa também viver o evange-lho e não apenas falar o evangelho. O que eu quero dizer é que deve haver um equi-líbrio entre o nosso testemunho verbal e o nosso testemunho existencial e relacional. Se assim não for, eu posso ser amigo de uma pessoa durante anos e nunca desafiar aquela pessoa acerca de um relacionamen-to pessoal com o Senhor Jesus.

Pastor José Carlos - Onde está localizada a Aliança Batista Mundial, como ela funciona, quais os comitês que a integram e de que maneira nossos irmãos podem obter mais informações sobre ela?Pastor Fausto Vasconcelos - A ABM, como organização, está situada na cidade de Falls Church, no norte do Estado da Virgínia, dentro da grande área metropo-litana da cidade de Washington. A ABM tem cinco objetivos estratégicos: comu-nhão e adoração, missão e evangelização, assistência humanitária e desenvolvimento sustentável, liberdade e justiça e também a promoção de uma reflexão teológica rele-vante. Com estes cinco objetivos estratégi-cos, ela procura desenvolver o seu minis-tério, através das divisões: de promoção, que inclui comunicação; de missão, evan-gelização e reflexão teológica; de liberdade e justiça. Então, através destas cinco divi-sões, mais tres departamentos: masculino, feminino e de juventude, a ABM procura encorajar as convenções e igrejas a ela fi-liadas para que em suas respectivas áreas geográficas, procurem trabalhar essas cin-co áreas principais.

Pastor José Carlos - Há algum tipo de documento ou site que o nosso leitor possa acessar para se informar mais?Pastor Fausto Vasconcelos - Há sim. O nosso site é: www.bwanet.org . Neste site tem a história da Aliança, os seus objetivos estratégicos, tem toda a estrutura da ABM. Para cada divisão, tem uma descrição. As várias comissões que compõem aquela di-visão em particular. Tem também artigos em português e espanhol, press release. Enfim, uma série de documentos que po-dem ser acessados e pesquisados.

Pastor José Carlos - Como foi participar daquele momento, em Niterói, no Congresso de Adoração promovido pela União Bautista da América Latina em que, à época o senhor representando a Convenção Batista Brasileira, como seu presidente, pode participar de

um momento de reconciliação com os batistas nacionais, num abraço fraterno com o Pastor Enéas Tognini, à época nosso presidente, sob os auspícios e o cuidado do Pastor Nilson do Amaral Fanini. Um momento histórico, eu estava no templo naquele dia. Para nós, sabemos o significado, mas, como batista brasileiro que estava lá, qual foi a leitura que o senhor fez daquele momento?Pastor Fausto Vasconcelos - A mim, representou muita coisa aquele momento. Eu tinha 14 anos quando houve aquela histórica assembléia convencional em ja-neiro de 65, naquele mesmo santuário. Eu estava sentado ao lado do meu pai. Lembro-me até hoje daquela sessão críti-ca, quando houve a divisão ou cisma. Em-bora adolescente, eu pude perceber o que estava acontecendo, mas sem aquela ma-turidade e compreensão das implicações.

Para mim ficou a indagação: por que o Espírito Santo, que é o espírito de toda consolação; que é o Outro, isto é, igual a Jesus, poderia estar causando uma divisão, quando, na minha visão de adolescente, deveria ser exatamente o contrário? Du-rante, longos anos esta pergunta ficou rondando dentro de mim. Em alguns mo-mentos eu imaginava algum tipo de inicia-tiva que permitisse uma reaproximação, uma reconciliação. Isso, veio evoluindo dentro de mim.

Naquele encontro que tivemos em Ni-terói, na noite anterior, enquanto assistia a dança de um grupo de adolescentes da PIBB e dizendo: “que coisa, há 35 anos eu estava exatamente aqui neste lugar com o meu pai e hoje estou vendo neste mesmo santuário um grupo de adolescentes da CBN dançando e cantando num evento com a participação da CBB, CBN, ABM, UBLA e, já sabendo que no dia seguinte, eu e o Pastor Enéas Tognini estaríamos no púlpito ao mesmo tempo”. Nós dois estaríamos entregando uma mensagem na mesma sessão. Ele como presidente da CBN e eu como presidente da CBB. Naquela época eu pensava que a ABM havia nos colocado em um congresso em que estávamos todos nós, os batistas no Brasil, participando, com o propósito de

uma reconciliação. Somente depois que eu fui para a Aliança é que eu fiquei sabendo que nada daquilo aconteceu de maneira planejada. Eles não tinham essa ideia. Não passou pela mente dos organizadores da-quele congresso que aquele momento se-ria construído e planejado para o que foi.

Pastor Fausto A. Vasconcelos,Diretor de Missão, Evangelização e Reflexão Teológica da Aliança Batista Mundial.Entrevista concedida ao Pr. José Carlos da Silva, por ocasião da realização do XI Confeban, nos dias 15 a 18 de novembro, em Campinas-SP.

Esta entrevista está também disponível na íntegra em áudio e texto em nosso sitewww.cbn.org.br na secção Entrevista.

“De repente eu estava lado a lado com o Pr. Enéas Togni-ni, cada um representando uma convenção. Houve um abraço com a participação

do Pastor Fanini, que era en-tão o presidente da Aliança Batista Mundial. Foi real-

mente muito especial.

Mas, foi um momento muito especial. Houve um outro momento muito

marcante: foi em julho de 2001, eu estava no gabinete sozinho, quando recebi uma carta entre outras; vi que o envelope vi-nha da CBN. Era uma carta assinada pelo Pastor Tognini em nome da CBN, dizen-do que a diretoria, depois de oração, havia sido levada pelo Espírito Santo a fazer um pedido de perdão a determinadas pessoas e organizações, dentre elas a CBB. Eu es-tava sozinho e fiquei todo arrepiado. Eu disse, não é possível que eu estou lendo um carta como esta. Alguns dias depois, foi a reunião do Conselho de Planejamen-to da CBB em que eu presidi e então eu li a carta para todos e que resultou numa carta nossa, não apenas aceitando o pedido de perdão, mas também da nossa parte esten-dendo o nosso pedido de perdão. Então, de repente eu vi que aquilo que eu havia imaginado com 14 anos de idade, lá no santuário de Niterói, acabou acontecendo no momento em que eu, 35 anos depois, era o presidente da Convenção Batista Brasileira.

Pastor José Carlos - Fiquei muito feliz com esta conversa. Obrigado pela entrevista e que Deus o abençoe.

”“Hoje nós temos todos os paí-ses enviando e todos os países

recebendo missionários

Hoje nós temos todos os países en-viando e todos os países recebendo mis-sionários.

Há uma tremenda mudança de para-digmas. Por exemplo, quando a ABM foi organizada em 17 de julho de 1905, vinte por cento dos cristãos estavam no hemis-fério sul e oitenta por cento no hemisfério norte. Hoje, 105 anos depois, é o inverso: temos setenta por cento de cristãos no he-misfério sul e trinta por cento no hemis-fério norte. Então, houve uma mudança tremenda, com vista a evangelização. Eu creio, então, que a evangelização hoje deve continuar a ser urbana, nacional e mundial. O crente deve também entender que ele precisa falar; ele precisa proclamar e não apenas dizer: eu estou vivendo o evange-lho, mas de maneira silenciosa. Por outro

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

Entre os dias 6 e 8 de setembro a cidade de Vila Velha, Região Metropolitana de Vitória, recebeu nas dependências da Igreja Batista Peniel a 34ª Assem-

bleia Geral da Convenção Batista Nacional do Espírito Santo. Batistas Nacionais Capixabas estiveram reunidos em um encontro edificante, que contou com a pre-sença de lideranças eclesiásticas de todo o Estado.

Ao todo, foram três sessões que trataram de assuntos importantes para a gestão e organização das igrejas batistas nacionais capixabas, dentre eles a avaliação posi-tiva do Planejamento Estratégico da Instituição e a Eleição da nova Diretoria para o Biênio 2012/2014. Pelas manhãs os convencionais participaram do Congresso de Missões realizado concomitantemente com a Assembleia Geral, tendo como preletores oficiais os Missionários Bruce e Ann, que encorajaram e desafiaram a Igreja na perspectiva de sua Missão Integral. À noite, os convencionais participaram de programações inspirativas pautadas sob o tema “Sinais de Avivamento”, onde puderam ver o agir de Deus.

A eleição da nova diretoria aconteceu durante a terceira sessão, ocorrida no dia 8 de setembro. Sob a égide do Espírito Santo os convencionais elegeram os seguintes delegados para atuar no BIÊNIO 2012/2014:

DIRETORIAPresidente: Pr. Robson Júnior da Silva (Ig. Bat. Vitória - Serra); 1º Vice: Pr. Charles Rodrigues Silva (Ig. Bat. do Calvário - Água Doce do Norte); 2º Vice: Pr. Clóves de Souza (Ig. Bat. do Calvário - Jaguaré); 3º Vice: Pr. José Honório Gomes do Carmo (Ig. Bat. Betel em Hélio Ferraz); 1ª Secretária: Adriana Meirelles Rosa (Igr. Bat. Betel em Hélio Ferraz); 2º Secretário: Pr. Jonata Costa Dutra (Igr. Bat.do Calvário - Água Doce do Norte);3ª Secretária: Zenilze Leal Brito (Igr. Bat. Vitória - Serra).

CONSELHO FISCALPr. Jorge Julio do Carmo - Relator (Igr. Bat. Betel em Modelo – Cariacica/ES); José Carlos Nunes - Membro (Igr. Bat. Monte Sinai – Vila Velha/ES); Elias Gonçalves Santos - Membro (Igr. Bat. Betel em Hélio Ferraz – Serra/ES).

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COM O TEMA “SINAIS DE AVIVAMENTO” ACONTECEU EM VILA VELHA A 34ª ASSEMBLÉIA GERAL DA CBN-ES

36 ANOS SERVINDO AO SENHOR COM ALEGRIA

A União Evangelizadora Feminina da Igreja Batista Nacional de Mendes Pi-mentel no último dia 16 e 17 de abril, comemorou 36 anos servindo a Deus

com alegria. A igreja vem fazendo um brilhante trabalho na cidade!

IGREJA EM AÇÃO

A Igreja Batista Nacional da Vitó-ria (IBNV), localizada no bairro

Caimbé, em Boa Vista/RR, comemo-rou 22 anos de fundação nos dias 10 e 11 de novembro. Além da ministração da Palavra de Deus, a programação con-tou com louvor, dança e teatro.

Os preletores foram os pastores Sabá Liberal no dia 10 e Gilvan Sousa no dia 11, ambos da Igreja da Paz/Boa Vista, que abordaram nas ministrações a Unidade e o Planejamento, dentro do tema central do evento que foi “Aviva-mento em Tempo de Colheita”.

O pastor Jorge Peixoto Barreto, pre-

IGREJA BATISTA NACIONAL DA VITÓRIA COMEMORA 22 ANOS DE FUNDAÇÃO

sidente da IBNV, destaca acontecimen-tos, como a construção do templo que mede hoje 10x23m, tendo em vista que logo no início dos trabalhos a igreja se reunia debaixo de uma lona. Ressalta também a implantação da Visão MDA (Modelo de Discipulado Apostólico), que começou há poucos meses na igre-ja. Esse modelo trabalha com células (pequenos grupos), com discipulado um a um. Dentro desta nova forma de trabalho, a IBNV lançará, em breve, o Projeto 2015, cujo alvo principal é estar acompanhando/discipulando com base na Bíblia, mil pessoas para Cristo.

Sobre a festa de aniversário, o pastor Jorge afirmou que “o melhor é celebrar-mos a Jesus, o dono da IBNV”. E citou um versículo bíblico que diz: “Grandes coisas tem feito o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Salmos 126.3).

Mentes Pimentel/MG

Boa Vista/RR

Vila Velha/ES

Fazemos votos para que a novel diretoria, no Senhor, tenha o maior sucesso no exercício de seu mandato. “Juntos somos mais fortes”!

Pr. Robson Alves dos SantosSecretário Geral de Administração - CBN-ES

No dia 15 de Setembro das 8 às 13 horas, batistas percorreram as ruas dos bairros André Carlone, Carapina e Manoel Plaza na Serra - ES, levando

uma mensagem de amor e esperança aos moradores. Às 8 horas houve a concen-tração em frente à igreja idealizadora do evento: Batista Betel de Carapina, pre-

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AÇÃO EVENGELÍSTICA E FEIRA MISSIONÁRIA MOVI-MENTAM OS BAIRROS ANDRÉ CARLONE, CARAPINA E

MANOEL PLAZA EM SERRA/ES

sidida pelo Pr. Messias de Oliveira, filiada à CBN, localizada na rua das crianças, quando quatro equipes partiram e percorreram quatro ro-tas diferentes. Sob o ideal: “Cada batista um missionário”, as equipes prestaram orientações sobre a bí-blia e sua mensagem, além de uma palavra específica para as crianças e jovens. A caminhada também foi acompanhada de orações em prol dos bairros e município, dos go-vernantes, instituições religiosas e governamentais, escolas, comércio da região, praças, centros comuni-tários, etc.

As ações continuaram às 10h20 na UPA 24 horas de Carapi-na (Pronto Socorro Médico) loca-lizada na Av Norte Sul, em frente ao terminal do sistema rodoviário em Carapina, onde as equipes se encontraram. Neste local houve grande concentração, tenda de ora-ção (a partir das 9 horas), distribui-ção de balas, doces e pipocas para a garotada, teatro infantil para crian-ças em recuperação hospitalar, das quais muitas tiveram alta após a ação evangelística; mensagens di-ferenciadas para crianças, jovens e adultos, além de esclarecimentos sobre a mensagem da Bíblia. Hou-ve exposição de faixas no sinal de trânsito na UPA e em frente ao su-permercados São José, declarando “Jesus Pode Mudar a Sua Vida!”

Estas ações foram seguidas de um convite para Feira Missioná-ria que ocorreu a partir das 17 ho-ras na rua das crianças, próximo ao campo do Ipiranga em Carapina. A rua foi fechada, repleta de barracas de comidas típicas, barraca missio-nária, touro mecânico, pula-pula e tobogã, música com o Grupo Kai-ros Black e Grupo Santidade, den-tre outras atrações. A arrecadação da feira será enviada para a JAMI.

Esse relatório foi encaminhado pelos irmãos Sandro e Jocélia, Líderes de

Evangelismo; e Tiago e Jaquelyne, Líde-res de Missões.

Parabenizamos as igrejas e os pastores envolvidos nesse importante evento.

MAIS UM TEMPLO BATISTA NACIONAL EM SERRA/ES

Parabenizamos o pastor Marco Au-rélio P. de Oliveira e a Igreja Batisat Betel, desejando todo sucesso no empreendimento.

IGREJA EM AÇÃO

FESTA ABENÇOADA NO ANIVERSÁRIO DA MISSÃO BATISTA MORADA DO ALTÍSSIMO

Aconteceu no dia 23 de setembro passado, o culto de lançamento da pedra fundamental do templo da Igreja Batista Betel, no bairro Colina de Laran-

jeiras, na cidade de Serrra/ES.Irmãos e irmãs da região compareceram para prestigiar o evento e incentivar

a igreja e o seu pastor para o grande desafio de construir mais uma casa de oração.

Serra/ES Serra/ES

Vilhena/RO

Nos dias 27 e 28 de outubro, a Missão Batista Morada do Altíssimo de Nova Conquista, Distrito de Vilhena, que está na responsabilidade do Pr. Marcos

Alexandre Bueno, da Igreja Batista Nova Jerusalém de Colorado do Oeste, comemo-rou mais um aniversário com uma festa abençoada.

Contaram com a presença do Pr. Uilson Rabelo da cidade de Catu na Bahia. Muito louvor, adoração, curas e milagres. Odilor e sua es-posa foram consagrados a missio-nários e a irmã Ivanilda a diaconisa.

Foi uma semana repleta de bên-çãos para este distrito. Deus está, movendo a sua destra e fazendo a sua vontade por meio dos batistas nacionais de Rondônia

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

8 SEDELIM

A missão da SEDELIM: Capacitar líderes servos do corpo de Cristo,

com as ferramentas necessárias para forta-lecer a igreja.

Quais as características de um líder cristão, um líder servo? Como é que Jesus treinou seus líderes? Quais os modelos bí-

Notícias da Secretaria de Desenvolvimento de Liderança e Ministérios

blicos para liderança saudável e eficaz? É permitido que o crente planeje? Delegar - por que é importante para o líder cristão? Esses tópicos, entre outros, são abordados no treinamento de liderança cristão ofere-cido pela SEDELIM. Destaques das realizações no segundo

no sul da Bahia e no Pernambuco.• Capacitação dos líderes estaduais da JUBAN-Brasil.• A página da SEDELIM no web site da CBN, que incluirá noticias, recursos, links, etc.

Um alvo da SEDELIM é promover uma troca de ideias, experiências e méto-dos entre igrejas na área de capacitação de liderança. Se sua igreja tem recursos para o treinamento de liderança (ex. dos minis-térios da igreja, dos pequenos grupos, dos jovens, mulheres ou homens), por favor entre em contato conosco pelos telefo-nes (61) 8246-9991 / (61) 8246-6364 ou e-mail [email protected]. Também, se você quer aprender mais sobre a mesma, nos avise.

Que os líderes cristãos sejam capacita-dos a fortaleceram o Corpo de Cristo para cumprir a missão de Deus!

Bruce, Leandro (Presidente da JUBAN-Brasil), Ana, Vera (Presidente da UEFBN), Jair

(Coordenador interino do UEMBN)Líderes estaduais da JUBAN-Brasil que participaram do treinamento de liderança

em novembro 2012.

das JUBANs Estaduais e dos re-presentantes dos Estados: Bahia (Pr. Nei); Brasília (Pr. Samir); Es-pírito Santo (Pr. Clóvis, Pr. Gene-ci, Ir. Ilma Rita); Goiás (Pr. Paulo, Bárbara, Eliseu e Jessica); Mato Grosso do Sul (Pr. Sidney e Ir. Rafaela); Minas Gerais (Pr. José Roberto); Pernambuco (Pr. Davi, Adriana, Samuel e Doris); Rio de Janeiro (Ev. Leandro Nunes e Pr. Elias Carneiro); Rio Grande do Norte (Pr. Gilberto - repre-sentante); Rondônia (Tiago); São Paulo (Francisco e Paulo); Sergipe (Geyson); Tocantins (Edmilson - representante).

Estiveram ministrando de uma forma tremenda e fazendo com que o treinamento fosse de excelência o casal Bru-ce e Ana (SEDELIM/CBN).

Tivemos bons mo-mentos de comunhão entre os líderes e traça-mos alguns objetivos para a JUBAN:1 - A Comunicação será expandida por meio da

internet, Blog, Facebook (FanPage “JUBAN Bra-sil”), e-mail, jornal OBN e informativo da JUBAN;2 - Atualização do tema da JUBAN “Por uma Geração que Marca!”: Logo “Mão” e o lança-mento da campanha “JU-BAN EU FAÇO PARTE!”. 3 - Metas de trabalho: criar o we-bsite e Blog das JUBANs estadu-ais e do Brasil; capacitar os líderes das JUBANs estaduais e locais; realizar um congresso nacional tremendo; falar a mesma língua (trabalharemos com o mesmo tema do Congresso Nacional em todo o Brasil).4 - Divisão dos Estados: para melhor comunicação dividimos o Brasil em 3 grupos, tendo para cada um destes grupos um repre-sentante. O objetivo é estar sem-pre em contato com estes grupos, no intuito de mobilizar a juventu-de para o CONJUBAN Brasil e acompanhar os líderes da igreja local. Segue abaixo a divisão e os respectivos responsáveis.4.1 - Ev Leandro Nunes - DF, ES,

JUBAN-BRASIL - TREINAMENTO E METAS TRAÇADAS

semestre:• Reunião com os líderes nacionais das mulheres, dos homens e dos jo-vens para saber como a CBN pode apoiar esses departamentos e planejar para 2013.• Visita pastoral às igrejas no norte de Minas Gerais,

GO, MG, PR, RS, RJ, SC, SP4.2 - Pr. Gilberto – AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE, TO4.3 - Pr. Nei – AC, AM, AM, BA, MT, MS, PA, RR, RO5 - CONJUBAN Brasil: Local: São Paulo; Data: de 14 a 17 de Novembro de 2013. Mais infor-mações em breve.6 - De 05/11 a 15/12 vamos nos dedicar a 40 dias de jejum e ora-ção. Os líderes orarão todos os dias e para o jejum foi feita uma escala por Estado. (Escala dispo-nível na Fan Page da JUBAN Bra-sil no Facebook)7 - Fazer uma chamada com o texto: “Vem ai PENTECOSTES, você não pode ficar de fora”

Nos dias 1 a 4 de novem-bro passado, foi reali-

zado o treinamento para líderes estaduais da JUBAN (Juventu-de Batista Nacional) na sede da JAMI em Belo Horizonte/MG.

O objetivo do mesmo foi ca-pacitar, preparar líderes, traçar projetos e objetivos para a JU-BAN Brasil.

Nos reunimos de uma forma muito especial, com a presença do Espírito Santo nos abençoando, dando assim uma mostra do que Ele já havia preparado para nós naquele lugar.

Quatorze Estados se fizeram presentes por meio dos líderes

Momento de Oração

Bruce, Leandro (Presidente da JUBAN-Brasil), .... e Ana,

Leandro de Medeiros NunesE-mail: [email protected]íder da JUBAN-BRASIL

9SEDELIM // XXVII AGE DA CBN

Com a participação maciça e representação de todos

os estados brasileiros, o Congres-so Feminino Batista Nacional teve recepção e logística impe-cáveis, lindas manifestações da cultura regional e muitas bênçãos espirituais, com marcas profun-das na vida das participantes.

A alegria e espontaneidade das irmãs foi um detalhe à parte. As canções e preleções ministra-

Louvamos a Deus pela grandeza da sua presença nesses dias tão especiais para nós, Mulheres Ba-

tistas Nacionais. A Ele toda a Honra toda a Glória!Mais de duas mil pessoas participando, exaltan-

do e adorando ao nosso Grande Deus, num ajun-tamento único de fé e renovo!

Deus derramou sobre nós a sua Graça, o seu Espírito, e muitas vidas foram restauradas, curadas; renovando assim, a esperança. Aleluia!

Ministrações abençoadas através dos pales-trantes, Vivian Santana, Angela Sirino, Adriane e Pr.Milton e Giovanice Santos.

Fomos embaladas pelos louvores dos Servos abençoados, Nani Azevedo, Adriane Naurea, Lu-ciene Medeiros, Louvores da I.B.N. Casa de Deus, com Pastor Danilo e Equipe, o Coral abençoado, o balet aéreo, o hip hop e a turma das coreografias.

Agradecemos:Toda equipe UEFBN: Edileuza, Geneci, Val-

dinásia, Waldineide. Deus vos abençoe!

Toda equipe da Pra. Luciana - UEFBN/SP, da CBN/SP e toda a sua Di-retoria; Presidente, Pr. Sa-lim, Pr. Vandir, Pr. Márcio, Secretário Executivo.

XI CONFEBAN FOI UM GRANDE SUCESSO!das por pessoas comprometidas e experientes na causa feminina batista nacional, com certeza, deixará frutos para a eternidade.

Parabéns à lider do trabalho feminino da CBN, a irmã Vera Lúcia C. Santos, extensivo à sua equipe de valorosas colaborado-ras. Até o próximo encontro, que será em 2014, nossas queridas irmãs sorverão o precioso mel deixado pelo Espírito Santo em

suas vidas nesse abençoado Con-feban.

Na reunião das líderes esta-duais foram eleitas para o próxi-mo biênio a irmã Vera Lúcia C. Santos (Ipatinga/MG) para pre-sidente e a irmã Luciana Ribei-ro da Silva (São Paulo/SP) para Vice-presidente. Ficou decidido que o próximo congresso será realizado em Cuiabá/MT.

Veja o relatório da presidente:

À Igreja Batista Nacional Casa de Deus, Pr. Jor-ge Novac, Pr. Rafael e toda a sua Equipe de servos.

À CBN, Pr. José Carlos, Pr. Lucy-mar e Rejane.Às maravilhosas caravanas de todos os Esta-

dos, que com brilho de amor, embelezaram nosso Congresso.

E à Caravana da Bahia, que foi a maior carava-na, PARABÉNS!

Obrigada a todos que nos ajudaram a procla-mar mais uma vez a Soberania e a Glória daquele que é para todo o sempre: Jesus Cristo!

Com amor e Carinho,

Vera Lucia C. SantosPresidente UEFBN

E-mail: [email protected] mais fotos no site da

CBN (www.cbn.org.br)

Caravana da Bahia

Coral da Igreja Batista Nacional Casa de Deus

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

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E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma

pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. En-tão disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça” 1Reis 18.44.

Este versículo retrata o con-texto histórico da época em que

cruz, bem como uma grande co-lheita de almas que serão consoli-dadas e pastoreadas com a visão dos grupos pequenos.

Hoje nós temos algumas pe-quenas nuvens que se apresentam em algumas regiões; mas, quando elas e outras que estão se forman-do, se unirem, haverá uma explo-são de poder transformador com manifestações jamais contem-pladas em nosso Brasil, onde o homem deixará de ser o centro e Jesus tomará o seu lugar no centro da sua vida.

Mesmo enxergando um ce-nário completamente desfavorá-vel a este avivamento e resistindo aos céticos; aos “teólogos” que

Palavra do Presidente

ORMIBAN

Núvens de Avivamento

Pr. Marco Aurélio Oliveira

se tornam arautos da sua própria verdade e, por isto preconizam um cenário espiritual devastador para o futuro do evangelho no Brasil, devemos continuar crendo em um Deus que não se limita ao tempo e a história. Em Deus, que é soberano e tem planos para der-ramar um temporal de chuvas, ge-rando vida em meio a um deserto arrasador.

sóbrios e vigilantes, pois os nos-sos grandes adversários não estão fora de nós, e sim no meio de nós e dentro de nós. Porém, devemos continuar avançando para que os grandes propósitos de Deus se-jam concretizados através de nós, com a mesma convicção que teve Jo: “Eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantara so-bre a terra” (Jó 19.25).

Juntos vamos mais longe e so-mos mais fortes!

As Promessas de Vitória em meio ao Triunfalismo

Pr. Robson Júnior da Silva

Palavra do Secretário Executivo

As promessas de vitória proferi-das pelo Senhor, eram comuns

à relação Deus-Povo no Antigo Testa-mento (vide Is 44.1-8). Elas eram o fa-tor motivador para a continuidade da caminhada pelo deserto desde o tempo da chamada de Abraão (Gn 12.2). Deus se utilizou de promessas para provocar a ação humana necessária para que seus planos alcançassem eficácia. Em deter-minados momentos não foi suficiente e, a demanda humana foi objeto de nego-ciação com Deus. Abraão mesmo, disse a Deus: “... o que me vale sua recompen-sa, se eu não tenho filhos?” (Gn 15.2). Sua interpelação apelativa proporcionou a promessa de um filho, seu verdadeiro herdeiro e, por conseguinte, a garantia divina de que sua descendência seria nu-merosa como as estrelas do céu.

Longe de ser um discurso triunfalis-ta, a idéia dessa breve reflexão é chamar a atenção para o equilíbrio do discurso religioso. Ou seja, perguntar: “Como doutrinar a crença nas Promessas de Vitória, sem contaminar-se com o triunfalismo pós-evangélico?”

A teologia triunfalista funda-se na idéia de que todo o crente, por ser sim-plesmente crente, deverá obter vitórias em todos os seus empreendimentos, se cumprir com as “regras” da agenda positiva bíblica, principalmente no que tange ao princípio da reciprocidade (Lc 6.38). Ou seja, quando você dá, neces-sariamente, receberá de volta de Deus uma resposta positiva na sobre-medida de sua expectativa. Ocorre que nessa interpretação equivocada da “Lei da Se-

meadura”, se desconsidera a soberania de Deus e todos os demais fatores que influenciam no sucesso.

O exagero da espiritualização é a ca-racterística do pós-evangélico. O misticis-mo fundado em signos elevou o status do dinheiro a ente espiritual necessário ao cumprimento das promessas de vitó-ria, tornando-o essencial a adoração. E por que não dizer o ente a ser adorado; o deus ouro e prata, em lugar do Deus do ouro e da prata (Ag 2.8). A manifestação de sinais, curas e revelações como fórmu-la indispensável para o convencimento do homem de que Deus é o Senhor, tem se tornado frequente nos púlpitos. E, quem não se utiliza desses meios, não está em consonância com as Escrituras e não é espiritual. O que vem ocorrendo, na ver-dade, é a diminuição do papel do Espírito Santo para o convencimento do pecador receber a Cristo. Pois, se tornou comum a busca pela satisfação das necessidades e da realização dos sonhos. Jesus, como Senhor, somente, não é o suficiente!

Para recobrar o exarado nas Escritu-ras, como prática natural à vida do ver-dadeiro Filho de Deus, é necessária uma volta ao princípio aplicado por Abraão. Deus o convocou para a execução de um projeto divino, e o muniu dos in-sumos necessários ao seu fiel cumpri-mento, nada mais. Logo, o princípio se traduz como “princípio da dependência divina”. Nessa expectação não cabe ou-tra interpretação, senão a de rendição ao governo de Deus e submissão incondi-cional a suas diretrizes. O comando de Deus e não o desejo humano na pri-

mazia. Esse princípio bíblico é o viven-ciado por todos os homens de Deus que alcançaram sucesso. Encontra-se expressamente descrito tanto no A.T quanto no N.T (Is 1.19, Sl 37.5 e Mt 6.33). O que, de forma alguma repre-senta o discurso das mensagens televi-sivas e dos púlpitos vazios de unção. A mensagem de abnegação dos desejos e planos pessoais é veemente rechaçada e desconsiderada. Falar em martírio nesse tempo é inconcebível, seria consequencia de pecado e do “peso da mão divina”. A aflição tornou-se sentença condenatória espiritual, não vivência natural do Filho de Deus, com-prometido com a expansão do evange-lho no mundo.

Pastores e Líderes Batistas Nacio-nais, a volta à verdade das Escrituras é premente. Nossa responsabilidade é pregar a verdade, com o fim de libertar o homem para Deus. Não a de escravizar o homem em Deus, para o suprimento das demandas da instituição eclesiástica e de anseios pessoais. Promovamos as Promessas de Vitória no crivo da de-pendência divina.

a terra estava seca há mais de três anos. Sabemos que Deus enviou a seca com propósitos eternos; por isso, o mesmo Deus tam-bém avisou a Elias, que buscava no Senhor o milagre, a vinda de uma tempestade com muita chu-va. Este aviso se deu por um sinal que diz: “...Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um ho-mem, subindo do mar”.

No aspecto geral estamos vi-vendo uma “seca” espiritual e so-nhamos com uma grande chuva para saciar a sede de todos os que creem em um avivamento espi-ritual de proporções gigantescas, que irá resgatar os verdadeiros va-lores e princípios do evangelho da

Pastor Marco Aurélio de OliveiraE-mail: [email protected] da Ormiban, pastor da

Igreja Batista Vida e Paz, Vila Velha/ES

“”

Sim, amados pas-tores, temos moti-

vos para lutarmos e crermos neste grande

avivamento.

Portanto estejamos sempre

Pastor Robson Júnor da SilvaE-mail: [email protected]

Secretário Executivo da Ormiban, 1º Vice--Presidente da CBN, pastor da Igreja Batista

Vitória, Serra/ES

A Ormiban promoveu viagem a Israel no pe-ríodo de 21 de outubro a 04 de novembro

em parceria com outra instituição. Nosso grupo foi formado pelo Pr. Marco Aurélio (Presidente), Pr. Robson Júnior (Secretário Executivo), Cláudia (Presidente da Anem), Pr. Genelício (Ormiban--PR), Pr Antonio Carlos (Ormiban-ES), Pr. Wan-derly (CBN-ES), Pr. Luiz Carlos (Ormiban-PR) e sua esposa Isis, e as irmãs Iracy e Marly (PR).

Viagem às Terras BíblicasISRAEL 2012

Mar da Galiléia: Cláudia, Pr. Marco Aurélio e Pr. Genelício.

A viagem foi instrutiva e proveitosa. Muito aprendizado e grande aventura pelas terras

bíblicas. Louvamos a Deus pela benção e agradece-mos a participação dos amados que viajaram com a Ormiban.

Pr Robson Júnior no Muro das Lamentações

11ARTIGO

É importante considerar-mos constantemente a

vida cristã que temos. Afinal, so-mos pessoas diferentes! Depois de conhecermos a palavra de Deus, entendemos o que significa a natureza humana, logo devemos reavaliar a maneira de proceder-mos.

Vivemos dias difíceis onde pa-rece que os cristãos se escondem por trás de suas placas denomina-cionais da sua história para não assumirem de fato aquilo que o Senhor nos desafiou a fazermos. A igreja é um lugar onde as pesso-as podem chegar ao conhecimen-to de Deus e assim glorificá-lo. Permito-me fazer uma pergunta ao leitor: “Você é uma pessoa di-ferente?” Mas, afinal você mudou ou continua do mesmo jeito? Pas-sam-se anos e anos e o seu caráter continua o mesmo de antes de conhecer o Senhor. Aliás, aqueles que nasceram em berços cristãos julgam estarem vivendo correta-mente quando às vezes estão nos mesmos pecados que aqueles que denominamos “descrentes”.

A reflexão é séria e cheia de verdades, pois afinal o que está em pauta aqui é o seu testemunho diante do mundo. Os valores do Reino de Deus são fundamen-talmente diferentes dos valores do mundo. Principalmente o que Jesus nos ensina nas bem-aventu-ranças no Sermão do Monte. É surpreendente ver como os cris-tãos por saberem os princípios do sermão da montanha, pensam que estão vivenciando-os. A ver-dade é que essa familiaridade bara-ta só tem atrapalhado o vivenciar pleno do verdadeiro caráter que Deus em Cristo espera de nós. É claro que aqueles que vivem os princípios expostos por Jesus não vivem em segredo, pois a religião que Jesus vivia e desejava que seus

Pr. Jofre Macnelli A.Costa

Pr. Jofre Macnelli Aragão CostaE-mail: [email protected]

3º Vice-Presidente da CBN-DF; Pastor da Igreja Batista Nacional em

Planaltina-DF Congregação do Portal; Bacharel em Teologia pelo STEB-MG (convalidado pela UMESP); Pós-Gra-duado em Cristianismo Antigo - UnB;

Professor do STEB-DF

discípulos experimentassem era íntegra, humilde, pura e cheia de misericórdias públicas.

As duas metáforas que cons-tam no texto nos mostram o verdadeiro caráter que os crentes precisam defender e manter neste mundo:

Um caráter salino-luminoso

1. O sal da terra (v. 13)A afirmação é direta: “Vós

sois o sal da terra”. Essa afirma-ção não só mostra a condição que o crente deve adotar, como tam-bém verifica a situação do mundo em que ele está. Na verdade, nun-ca se viu uma situação de mundo tão difícil como a que vivemos hoje. É patético observar o que a ciência, os filósofos, os políticos afirmam sobre um progresso rá-pido e constante do ser humano, enquanto o que observamos é mais guerra, destruição, desuma-nização e falta de amor. Como bem observou John Stott: “...o mundo se deteriora como o pei-xe ou a carne estragada, enquanto que a Igreja pode retardar a sua deterioração”.

Vejamos a intenção de Jesus ao nos chamar de “SAL”. No Oriente Médio o sal era utilizado de várias formas, mas o essencial era o de preservativo. Numa épo-ca em que não existiam geladeiras, o sal era essencial para a preserva-ção da alimentação. O sal tem um sabor todo peculiar, que quando misturado com outras substân-cias, preserva da corrupção. Ele transmite o seu sabor a tudo que lhe é misturado. No entanto, ele só é útil quando ainda possui sabor, caso contrário para nada presta!

O “sal” naquela época era como hoje, um pó branco (talvez apanhado à volta do Mar Morto), o qual, embora contivesse cloreto de sódio (Cl), também continha outras coisas a mais, pois antiga-mente não existiam refinarias. En-

tão o resíduo que continha no pó branco não era sal, e sem dúvida era chamado de sal, mas não tinha o seu gosto, nem agia como tal.

Jesus em outra ocasião dis-se: “Tende sal em vós mesmos”. A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas bem-aventuranças; é discipulado cristão verdadeiro, visível em atos e palavras.

sal sem salinidade, “lançado fora” e “pisado pelos homens”. Pois ser sal, tempero, sabor neste mundo cheio de dissabores é a nossa mis-são!

2. A luz do mundo (vs. 14-16)Jesus apresentou a sua segun-

da metáfora com uma afirmação semelhante: “vós sois a luz do mundo”. Jesus afirmou que Ele é a luz do mundo. Da mesma forma, nós também somos, pois brilhamos com a luz de Cristo no mundo, como a lua no céu à noite.

A luz tem propriedades ímpa-res: primeiro, só ela pode dar fim às trevas; segundo, é uma das coi-sas principais da criação de Deus, pois dela o solo se fertiliza, ali-menta os animais e traz equilíbrio a toda a criação, além de guiar e animar.

No mundo, nós os crentes, nos assemelhamos a uma luz que acesa, leva as pessoas sentirem-se envergonhadas. Ou seja, quanto mais a pessoa se santifica, mais fica evidente a luz divina em sua vida.

Às vezes, fico imaginando como seria esplêndido se o não cristão, curioso por descobrir o segredo e a fonte de nossa luz, viesse a nós e nos indagasse sobre isso. Alguém já perguntou para você o porquê da sua diferença?

Devemos permitir que a luz de Cristo dentro de nós brilhe, a fim de que as pessoas a vejam. As-sim como uma cidade no alto do monte, com várias lâmpadas ace-sas, não pode ser escondida, assim um discípulo de Jesus não pode se esconder. Devemos ser como João Batista: “uma luz que ardia e iluminava”. Isto é, na qualidade de discípulos de Jesus, não devemos esconder a verdade que conhece-mos ou a verdade do que somos.

Refugiar-se no invisível é uma negação do chamado. Uma co-munidade de Jesus que procura esconder-se deixou de segui-lo.

Antes, nós devemos ser cristãos autênticos, vivendo abertamente a vida descrita nas bem-aventu-ranças, sem nos envergonhar de Cristo. Então as pessoas verão as nossas boas obras, e assim, glori-ficarão a Deus, pois reconhece-rão que é pela graça de Deus que somos assim: que a nossa luz é a luz dEle e que as nossas obras são obras dEle feitas em nós e através de nós. Desse modo, louvarão a luz, e não a lâmpada que a trans-mite, glorificarão a nosso Pai que está nos céus, e não aos filhos que ele gerou.

ConclusãoA Igreja foi colocada no mun-

do com duplo papel: como sal, para interromper, ou pelo menos retardar, o processo da corrupção social; e, como luz, para desfazer as trevas. O avivamento que se espera não é distante deste caráter salino-luminoso de um povo que entendeu e obedece as palavras do Mestre.

Mateus 5.13-16

“”

A igreja precisa mostrar à sociedade o verdadeiro sabor da vida e a clareza da harmonia em

Cristo.

Para ter eficácia, o cristão pre-cisa conservar a sua semelhança com Cristo, assim como o sal deve preservar a sua salinidade. Se os cristãos forem assimilados pelos não cristãos, deixando-se contaminar pelas impurezas do mundo, perderão a sua capaci-dade de influenciar. A influência dos cristãos na sociedade e sobre a sociedade depende da sua “dife-rença” e não da “identidade”. O Dr. Lloyd-Jones enfatizou: “A gló-ria do Evangelho é que, quando a Igreja é absolutamente diferente do mundo, ela invariavelmente o atrai. É então que o mundo se sente inclinado a ouvir a sua men-sagem, embora talvez no princí-pio a odeie”.

O sal, dependendo da quanti-dade utilizada, causa uma grande diferença. Temos a ordem, a auto-ridade e o poder para fazermos a diferença e por que não fazemos? Por que optamos pelo “Evan-gelho Adocicado” de farturas e prosperidades materiais, ao invés do sofrimento frente ao desafio de viver cristão com caráter?!

Lamento dizer que se você é sal e não dá sabor à vida de nin-guém, será lançado fora! Como o

”“Para ter eficácia,

o cristão precisa conservar a sua semelhança com

Cristo, assim como o sal deve preservar

a sua salinidade.

Pois somente assim haverá poder, mas também proclamação do evangelho; prodígios e mara-vilhas, mas também discipulado; batismo no Espírito Santo, mas também ação social; crescimento numérico, mas também educação bíblica relevante.

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

12 ARTIGO //JAMI

NÃO HÁ FELICIDADE À CUSTA DO ERRADO

Tenho revisado minha infância com a única intenção, de não

esquecer na vida adulta, minha forma-ção ética e cristã, para não cometer er-ros que venham fazer sofrer os que me amam e denegrir a terra que nasci. Pois o “castigo” que recebi foi o de ler bons livros.

Fui bem disciplinado e educado em respeitar os mais velhos (especialmente meus pais), a igreja, as autoridades cons-tituídas (principalmente os professores), o Hino Nacional, as Bandeiras e a minha Pátria querida. Também, fui instruído na infância e evitar qualquer comporta-mento desequilibrado, a relevar ofensa, esquecer um agravo, orar pelos que me ofendem e vê-los abençoados e salvos – “Põe Senhor, uma guarda à minha boca” (Sl 141.3). Como bem expressou o Pastor Martin Luther King Júnior:

O mundo está empobrecendo com as grandes perdas morais. Estamos sen-do fuzilados, sacolejados pelos flagelos da permissividade. Da indecência, da imoralidade, da amoralidade, do debo-che que emporcalha com podridão as músicas, as danças, as novelas, os filmes, a política, o relacionamento humano (Lv 18.22).

Precisamos de uma higienização de honestidade e purificação espiritual. Necessitamos vencer essa convulsão social terrível. O ser humano está vazio de amor, de perdão, de compreensão. A humanidade ofende a Deus. Não po-demos esquecer que o único Filho dele

“Andeis honestamente...” (Rm13.13 e 1Ts 4.12). “Porta-se honestamente”. (Hb 13.18). ga e colocou veneno dentro da garrafa com a finalidade de envenenar os dois amigos e ficar com toda a riqueza. Os dois também arquitetaram matá-lo com pauladas.

urubus e gaviões carnívoros. Pobre de quem acredita na glória e no dinheiro para ser feliz a custa do errado. Como falou Confúcio: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade de amigos e na desgraça, a qualidade dos amigos”.

Sola Scriptura. Solus Cristus. Sola Gratia. Sola Fide. Soli Deo Glori.

Pr. Wellington Coelho de Souza

Pr. Wellington Coelho de SousaE-mail: [email protected]

Advogado, Teólogo, Filósofo, professor no Seminá-rio Batista Nacional em Goiás, pastor da Igreja Batista Nacional Nova Salém em Goiânia/GO,

1° Vice Presidente da Ormiban

“”

Se alguém não tem uma causa pela qual

morrer, não tem motivo para viver.

morreu pelos nossos erros (Is 53). Che-ga de ferir a Deus.

A decadência da sociedade tem de-sarrumado as famílias e atingindo as igrejas, enquanto alguns líderes políticos e religiosos estão malinando, esbarran-do no errado e desabando moralmente, levando ao extermínio da confiabilida-de, da simpatia e, o pior, à indignação dos liderados. “Melhor é o pouco com justiça, do que grandes rendas, com in-justiça” (Pv 16.8). “Melhor é o pouco, com o temor do Senhor, do que grande tesouro, com a inquietação” (Pv 15.16). A raiz de todos os males é o amor ao dinheiro (1Tm 6.10). A melhor hora de a pessoa morrer é quando terá que passar a viver sem honra.

Todo o seguimento social está com rachaduras e a dignidade embrabecida de tanto ser surrada pelas espertezas dos vadios e inescrupulosos. “O Se-nhor tem desviado de ti, e se tem feito teu inimigo” (1Sm 28.16). Dói na alma presenciar o diabo - passarinheiro (Sl 91.3) colocar no espeto da perdição a honra alheia. Precisamos urgentemente ensinar a humanidade o temor a Deus. É melhor saborear a doçura da salvação no cálice de Deus, que amargar a perdi-ção. “Se buscardes a Deus, o achareis; Mas se o deixardes, ele vos deixará”. (2Cr 15.2b). Assim diz o Senhor Deus: “Não te pouparei, nem terei piedade de ti, mas porei sobre Ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de Ti. Então sabereis que eu sou o Se-nhor” (Ez 7.4).

Concluo esta humilde, ínfima e sin-gela crônica, exemplificando ao ínclito leitor, que o erro não nos traz felicidade. Três amigos garimpeiros, após o traba-lho nas grotas, indo para a cidade ou-viram várias vezes o convite: “venham ver a tentação do demônio”. Lá foram. Tamanho foi o susto, depararam com enormes pepitas de ouro. Um dos três correu na cidade para comprar um saco com objetivo de conduzir as pedras va-liosas. Dois ficaram no local vigiando a riqueza. Veja a ambição do que foi na cidade: ele comprou uma garrafa de pin-

Assim aconteceu: mataram o com-panheiro, comemoraram bebendo pinga e morreram envenenados. O tesouro então ficou para os próximos que gos-tam de felicidade a custa do errado. Os três corpos sem vida foram festa para os

“ ”O preço do sucesso é o

fracasso, com a teimosia da esperteza.

13REDEMI // JAMI

A missão da REDEMI: Mobilizar o Corpo de Cristo para manifestar o Reino de Deus na transformação integral da sua comunidade pelo poder do Espirito Santo.

Louvamos a Deus pelas igrejas da CBN que são comprometidas a testemunhar de Jesus com palavras e ações na comunidade, no país, e ao redor do mundo! O primeiro

Notícias da Rede de Missão Integral

semestre foi cheio de “inícios” em desen-volver os objetivos e trabalhos da REDE-MI. Destaques das realizações no segundo semestre:• Treinamento em “Evangelismo Integral” durante a Assembleia Geral da CBN-ES e para igrejas na região de Montalvânia/MG.

• Oficinas em várias igrejas sobre “Missões no Mundo de Hoje”, “A Missão de Deus e a Igreja Lo-cal”, e “A Renovação Missional da Igreja”.• Consultoria no projeto de mis-são integral no norte de Minas Gerais.• O projeto rascunho de Socorro Imediato em Caso de Desastre ou Calamidade .

Grupo de trabalho:Qual o DNA missionário da nossa igreja?

Dinâmica no treinamento de Evangelismo Integral: Qual o

efeito do evangelho na vida?

• O projeto rascunho de Micro-empréstimos para igrejas.• A página de REDEMI no web site da CBN que incluirá noticias, recursos, links, etc.

Um alvo da REDEMI é de promover uma troca de ideias, experiências e métodos entre igrejas de como pôr nossa fé em prá-tica. Se sua igreja já está atuando na área de missão integral, por favor entre em contato conosco pelos telefones (61) 8246-9991 / (61) 8246-6364 ou e-mail [email protected]. Também, se você quer aprender mais sobre a mesma, nos avise.

Que o Senhor use cada igreja para abençoar e transformar sua comunidade no nome de Jesus.

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

14 ARTIGO

IGNORÂNCIA E VERDADEIGNORÂNCIA E VERDADE

“”

Na incerteza não sa-bemos o que pensar, o

que dizer ou o que fazer em certas situações ou diante de certas coisas,

pessoas, fatos, etc.

“ Não é fácil este evangelho cantado e

pregado por homens e mulheres descompro-missados com os valo-res do Reino de Deus,

uma verdadeira banali-zação do Sagrado.

Pr. José Rosa da Costa

gurança ou de encantamento; nos fazem perceber nossa ignorância e criam o desejo de superar a in-certeza e quem sabe a desestabili-zação criada.

Quando isso acontece, esta-mos na disposição do espírito chamada busca da verdade. O desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos como desejo de confiar nas coisas e nas pessoas; isto é, de acreditar que as coisas são exatamente tais como as percebemos e o que as pessoas nos dizem é digno de confiança e crédito. Ao mesmo tempo, nossa vida cotidiana é feita de pequenas e grandes decepções e, por isso, desde cedo, vemos as crianças perguntarem aos adultos se tal ou qual coisa “é de verdade ou é de mentira”.

Quando uma criança ouve uma história, inventa uma brinca-deira ou um brinquedo; quando joga, vê um filme ou uma peça teatral, está sempre atenta para saber se “é de verdade ou de men-tira”, está sempre atenta para a diferença entre o “de mentira”; e a mentira propriamente dita. Isto é, para a diferença entre o brincar, jogar, fingir ou o faltar à confian-ça.

Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando outro mundo, mais rico e mais belo, mais cheio de possibilidades e in-venções do que o mundo onde, de fato, vive. Mas sabe, mesmo que não formule explicitamente tal saber, que há uma diferença entre imaginação e percepção, ainda que, no caso infantil, essa diferença seja muito tênue, muito leve, quase imperceptível – tanto assim, que a criança acredita em mundos e seres maravilhosos como parte do mundo real de sua vida.

Por isso mesmo, a criança é muito sensível à mentira dos adul-tos, pois a mentira é diferente do “de mentira”. Isto é, a mentira é diferente da imaginação e a crian-ça se sente ferida, magoada, an-gustiada quando o adulto lhe diz uma mentira, porque, ao fazê-lo, quebra a relação de confiança e a segurança infantil.

Quando crianças, estamos su-jeitos a duas decepções: a de que os seres, as coisas, os mundos ma-

ravilhosos não existem “de verda-de”; e a de que os adultos podem dizer-nos falsidades e nos enganar. Essa dupla decepção pode acarre-tar dois resultados opostos: ou a criança se recusa a sair do mundo imaginário e sofre com a realidade como alguma coisa ruim e hostil a ela; ou, dolorosamente, aceita a distinção, mas também se torna muito atenta e desconfiada diante da palavra dos adultos. Nesse se-gundo caso, a criança também se coloca na disposição da busca da verdade.

Nessa busca, a criança pode desejar um mundo melhor e mais belo que aquele em que vive e encontrar a verdade nas obras de arte, desejando ser artista também. Ou pode desejar saber como e por que o mundo em que vive é tal como é e se ele poderia ser diferente ou melhor do que é. Nesse caso, é despertado nela o desejo de conhecimento intelec-tual e o da ação transformadora.

A criança não se decepciona nem se desilude com o “faz-de--conta” porque sabe que é um “faz-de-conta”. Ela se decepciona ou se desilude quando descobre que querem que acredite como sendo “de verdade” alguma coisa que ela sabe ou que ela supunha que fosse “de faz-de-conta”; isto é, decepciona-se e desilude-se quando descobre a mentira. Os jovens se decepcionam e se desi-ludem quando descobrem que o que lhes foi ensinado e lhes foi exigido oculta a realidade, reprime sua liberdade, diminui sua capaci-dade de compreensão e de ação. Os adultos se desiludem ou se decepcionam quando enfrentam situações para as quais o saber ad-quirido, as opiniões estabelecidas e as crenças enraizadas em suas consciências não são suficientes para que compreendam o que se passa, nem para que possam agir ou fazer alguma coisa.

Assim, seja na criança, seja nos jovens ou nos adultos, a busca da verdade está sempre ligada a uma decepção, a uma desilusão, a uma dúvida, a uma perplexidade, a uma insegurança ou, então, a um espanto e uma admiração diante de algo novo e insólito.

Confesso que estou com ódio e nojo neste momento; sou obri-

gado a concordar e ainda viver uma mentira, ou quem sabe umas mentiras, onde sou obrigado a transformar o meu faz-de-conta em verdade, sendo que o mes-mo é apenas um faz-de-conta. Vivo uma vida aonde a constru-ção vai além da subjetividade, e a especificidade do sujeito deixa de ser social; neste mercado tudo pode, não tenho direito a fala, mi-nha voz se cala e meu corpo se enferma; tumores por todos os lados. Tenho saudade do poema de Fernando Pessoa quando diz: “Súbita, uma angústia... Ah, que angústia, que náusea do estoma-go à alma!”. Fico impressionado com a facilidade em que somos enganados; sou obrigado a con-cordar com Platão, grande pensa-dor grego quando diz: “Estamos vivendo um momento em que as nossas des-razões estão se organi-zando”.

Verdadeiros “apóstolos” do engano, da mentira e da deso-nestidade; homens que vendem a Graça, ou a mercantilizam, desde um simples chapéu ungi-do a uma toalha molhada com o “suor bento” de um picareta; não se esquecendo de umas pequenas fazendas com mil cabeças de bois, onde fazem “retiros espirituais”. Outros em nome do povo fazem mil e uma “falcatruas”, desapare-cendo com milhares de reais. Sem mencionar as muitas promessas de prosperidade através da minha fidelidade ao sustentar estes ho-mens que somente de “primícias” recebem oitocentos mil reais por mês, além de jatinhos particulares e mansões no exterior. Descul-pem-me, estou no limite.

temos nenhum motivo para du-vidar delas, nenhum motivo para desconfiar delas e, consequen-temente, achamos que sabemos tudo o que há para saber.

A incerteza é diferente da ig-norância porque, na incerteza, descobrimos que somos ignoran-tes; que nossas crenças e opiniões parecem não dar conta da realida-de; que há falhas naquilo em que acreditamos e que, durante muito tempo, nos serviu como referên-cia para pensar e agir.

Temos dúvidas, ficamos cheios de perplexidade e somos tomados pela insegurança.

Outras vezes, estamos con-fiantes e seguros e, de repente, vemos ou ouvimos, lidamos com alguma coisa que nos enche de espanto e de admiração, não sa-bemos o que pensar ou o que fazer com o que nos confronta, com a novidade do que vimos ou ouvimos, porque as crenças, opi-niões e ideias que possuímos não dão conta do novo. O espanto e a admiração ou até a necessida-de, assim como antes a dúvida e a perplexidade, nos fazem querer saber o que não sabemos; nos fa-zem querer sair do estado de inse-

Pr. José Rosa da Costa é Secretário Executivo da CBN-RN,

E-mail: [email protected]: CHAUI, Marilene

- Convite a Filosofia - Editora Atica.

A verdade como um valor“Não se aprende Filosofia,

mas a filosofar”, já dizia Kant. A Filosofia não é um conjunto de ideias e de sistemas que possamos apreender automaticamente: não é um passeio turístico pelas paisa-gens e caminhos do pensar inte-lectual, mas uma decisão ou deli-beração orientada por um valor: a verdade. É o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita fi-losofias.

Afirmar que a verdade é um valor significa: o verdadeiro con-fere às coisas, aos seres humanos, ao mundo, um sentido que não teriam se fossem considerados in-diferentes à verdade e à falsidade.

Ignorância, incerteza e insegu-rança

Ignorar é não saber alguma coisa. A ignorância pode ser tão profunda que sequer a percebe-mos ou a sentimos; isto é, não sabemos que não sabemos, não sabemos que possuímos, igno-ramos. Em geral, o estado de ignorância se mantém em nós enquanto as crenças e opiniões que possuímos para viver e agir no mundo se conservam como eficazes e úteis, de modo que não

15REDE DE MISSÃO INTEGRAL

RECUPERANDO A MISSÃO DA IGREJA:SER JESUS EM NOSSA COMUNIDADE

O que é a missão da Igreja, da sua igreja?

Já sabemos que a igreja é a ecclesia, os “chamados para fora”, mas, em termos práticos, o que somos chamados a fazer?

“Chamados para fora” talvez não ex-presse a intensidade pretendida pelos au-tores do Novo Testamento, quando esco-lheram esta palavra grega para expressar a afirmação de Jesus registrada em Mateus 16.8: “Estou edificando a minha igreja”. Ecclesia é uma comunidade convocada para um determinado propósito, não ape-nas um grupo de pessoas que atende vo-luntariamente a um convite gentil. A igreja nasce com uma missão, pois seu fundador e fundamento tinha uma missão. Jesus encar-nou a missão de Deus, assim como a igreja encarna a missão de Cristo.

Redescobrir o propósito de Deus para a Igreja

A igreja evangélica geralmente tem enfatizado a salvação pessoal e a promes-sa da vida eterna com Jesus após a morte. Embora haja uma verdade profunda nesta afirmação, é uma teologia incompleta e ina-dequada – igual uma bicicleta sem pneus. Essa visão estreita da salvação e do papel da igreja foi fortemente influenciada pelo individualismo, como um valor social no

mundo ocidental, e isso tem ofuscado a nossa responsabilidade coletiva para encar-nar Jesus em nossa comunidade e alcançar “os aflitos e desamparados” (Mt 9.36). Tes-temunhamos com muito entusiasmo nosso amor pelo Senhor; mas, honestamente, em alguns casos, certos cultos concentram-se principalmente no “eu” e nas “minhas ne-cessidades”. Raramente fala-se com com-paixão por aqueles que ainda não fazem parte da igreja.

Precisamos recuperar uma teologia eclesial e uma prática que estejam enrai-zadas numa apreciação mais profunda da missão de Deus – cujo propósito é abenço-ar “o outro” – como o tema unificador das Escrituras. A Bíblia atesta que Missio Dei (missão de Deus) expressa a própria natu-reza de Deus, manifestada nos propósitos de Deus para a redenção da humanidade e da criação. À luz dessa perspectiva holística, a salvação tem expressões individuais e co-letivas, e até se estende à criação.

A missão de Deus é o coração da Igreja, o Corpo de Cristo.

Um corpo em que o coração parou de bater, é apenas um cadáver. A missão de Deus tem muitas formas de expressão. Al-gumas igrejas enfatizam evangelismo puro; outras, serviço social ou ação política; e outras destacam a adoração como o único objetivo real da missão. Algumas insistem que a missão da Igreja é promover prospe-ridade para os seus membros ou fornecer um local de cura e comunhão num mundo hostil. Cada visualização contém seu peda-cinho da verdade, mas nenhuma fornece

uma descrição detalhada da razão porque a igreja existe.

A missão da Igreja é: ser as mãos, os pés e a boca de Jesus e expandir o reinado real de Deus “em Jerusalém, Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” pelo poder do Espírito Santo (Atos 1.8). A Igreja foi cria-da para proclamar as boas novas e mani-festar o reino de Deus em formas práticas para que outros possam ver e experimentar a vida abundante que Jesus prometeu (Jo 10.10) e que Deus propôs desde o princí-pio (Gn 1.31). Em poucas palavras, o obje-tivo da igreja é nada menos do que mudar o mundo. Esta é a identidade dela e o seu propósito.

3. Estar presente em todo o mundo. Devemos sair da complacência e mostrar compaixão (Mt 9.36). Nossa igreja real-mente conhece a própria vizinhança? Os membros têm relacionamentos vivos com os mais pobres e mais vulneráveis da comu-nidade? O que estamos fazendo para ajudar os membros a desenvolverem “olhos para ver” os pontos fortes e as necessidades re-ais aqui, ali e lá (Atos 1.8)? Se a igreja fe-chasse na próxima semana, alguém fora da igreja choraria? Alguém ainda perceberia?

4. Receber todo tipo de pessoa em nossa igreja, incluindo os jovens das “tri-bos urbanas”. Devemos parar de construir barreiras e começar a construir pontes (Ef 2.14-16). Os visitantes se sentem em casa durante o culto? Por exemplo, apresenta-mos e acolhemos os visitantes? Evitamos o “evangeliquês”? Disponibilizamos Bíblias nos bancos? Projetamos as letras das mú-sicas, etc.?

5. Procurar formas práticas de colocar nossa fé em ação. Devemos parar de con-tar cabeças no templo e começar a fazer diferença (Mt 5.13-16). O que medimos (e valorizamos) na igreja: números ou fideli-dade? Qual é o impacto da igreja no mundo em prol do reino de Deus?

Um Chamado à Ação O Corpo de Cristo é chamado por

Deus para ser uma comunidade de fé, que vive em amor, vista em adoração, discipula-do e serviço.

Ana e Bruce Borquist

RECUPERANDO A MISSÃO DA IGREJA:SER JESUS EM NOSSA COMUNIDADE

Ana e Bruce BorquistMissionários da CBN, JAMI e IM-ABCUSA no

Brasil, SEDELIM e [email protected];

TIM (61) 8246-6364 (Ana) 8246-9991 (Bruce)(61) 3321-8557 (CBN fixo)

“”

Em poucas palavras, o objetivo da igreja é nada menos do que mudar o

mundo. Esta é a identidade dela e o seu propósito.

Deve ser enfatizado aqui que todo membro da igreja é chamado a participar da missão de Deus, e o pastor e sua lideran-ça são pessoas chaves na motivação dessa missão. Cada seguidor de Jesus é capacitado e chamado para o ministério, independen-temente do seu nível de escolaridade, etnia, nacionalidade, status socioeconômico, ou profissão.

Dicas práticas para SER (encarnar) Jesus em nosso mundo

1. Orar é o primeiro passo para obe-decer fielmente ao chamado de Deus para participar da missão dEle. Devemos ouvir a Deus e discernir a vocação específica da nossa igreja local para participar da missão de Deus, ao invés de nos refugiarmos num gueto evangélico (Jr 29.7). Perguntemos o que o Senhor quer fazer com esse grupo de pessoas nesse local, nesse momento?

2. Mobilizar todos os membros para toda a missão de Deus. Devemos parar de jogar toda responsabilidade nos ombros de poucos líderes e começar a equipar todo o povo de Deus para a obra do ministério (Ef 4.11-12). O que estamos fazendo para equipar os santos para servir e, em seguida, para enviá-los? Os nossos membros já re-conhecem os seus dons espirituais? Qual o conceito que eles têm de dons espirituais? Eles entendem como Deus moldou suas vidas para serviço no reino dEle? Estamos mobilizando nossos membros para mis-sões, ou apenas tentando desesperadamen-te mantê-los felizes e contentes?

Somos uma comunidade chamada a fazer discípulos entre todos os povos, equi-pando e incentivando cada seguidor a dar testemunho de Jesus Cristo onde quer que esteja - em casa, no trabalho, na escola ou no mercado. A igreja não existe somente para si mesma, mas, sim, para servir como uma testemunha das boas novas de Jesus, para que todas as pessoas experimentem a salvação, para o louvor da glória de Deus!

Isto é o significado verdadeiro de ser o Corpo de Cristo no mundo.

“ ”Somos embaixadores da

reconciliação pelo poder do Espírito Santo.

CBN-Convenção Batista Nacional - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

16 LERBAN

messiânico do Cristo consistia em dois atos da palavra: ensinar e pregar. E a despeito das inúmeras narrativas de curas e sinais o que permanece é a palavra, o ensino. Os evangelhos conservaram solidamente a doutrina do Mestre.

Em Atos 2.42 encontramos a seguinte afirmação: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos”. Os primeiros apóstolos conservaram a doutrina de Jesus, a princí-pio em tradição oral e depois em epístolas e evangelhos. A doutrina dos apóstolos é a doutrina de Cristo. Preservar e transmitir foi a missão apostólica no início do cristia-nismo. As duas coisas estão relacionadas ao ensino. Pedro resume a posição dos após-tolos da seguinte maneira: “e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.4).

Paulo também buscou demonstrar o papel do ensino na igreja. Sendo ele herdei-ro da tradição rabínica, que valorizava a pre-servação, a interpretação e a transmissão da Lei, preocupou-se com o crescimento dou-trinário da igreja, a fim de que os fiéis não

fossem como meninos impelidos por todo vento de doutrinas. Acredito que por isso, Paulo alocou entre os dons ministeriais o de mestre. Não estou bem certo se o dom de mestre se refere a um aspecto do ministé-rio pastoral ou se ambos são dons distintos. Em todo caso, não tenho dúvidas de que o pastor deve estar preparado para o ensino. Entendo ainda que os dons se relacionam, de maneira que o pastor pode agregar os dons de evangelista e mestre. Dons distin-tos e relacionáveis. Seja como for, o magis-tério bíblico-teológico deve ser exercido pelo ministro do evangelho.

É inegável o crescimento numérico da igreja brasileira. Porém, a maturidade desta igreja pode ser questionada. As pessoas que freqüentam as igrejas sabem cada vez me-nos sobre Deus e sobre as Escrituras. Há uma enorme deficiência conceitual sobre a fé. Como se não bastasse a necessidade dos membros, desconfiamos que muitos pas-tores também estão desatualizados acade-micamente, pois falta a consciência de uma formação teológica continuada.

Reconhecemos todas as dificuldades que puderem ser apresentadas na difícil missão de ensinar. É por isso que a LER-BAN (Livraria Editora Renovação Batista Nacional) tem se preocupado em oferecer às igrejas, literatura bíblica para o ensino cristão. Nossa Missão é oferecer material pedagógico adequado, principalmente para a Escola Bíblica Dominical. Nosso material é organizado por faixa etária, o que facilita sua utilização.

A LERBAN quer contribuir com o mi-nistério de ensino da sua igreja. Você não pode negar, nem minimizar a importância desse ministério. Se Jesus e os apóstolos se preocuparam com o ensino, você também deve cuidar com carinho dessa área. Valo-rize o ensino bíblico em sua Igreja e conte com o apoio da LERBAN.

Pastor Leônidas Ramos GhelliE-mail: [email protected]

Presidente da LERBANPastor da Igreja Batista Nacional em

Planaltina/GO

Pr. Leônidas Ramos Ghelli

É surpreendente como alguns líderes não percebem o papel fundamen-

tal do ensino na igreja, quando o próprio Jesus se preocupou com isso. No evange-lho segundo Mateus temos alguns dos mais preciosos ensinos de Jesus organizados em três grandes blocos: o Sermão do Monte, as Parábolas e o Sermão Profético. No evan-gelho segundo João também encontramos um importante discurso de Jesus, o Sermão no Cenáculo (Jo 13 ss). Além disso, pode-mos afirmar que em cada milagre, em cada encontro, em cada momento Jesus dispu-nha sua pedagogia.

Em Mateus 4.23 Ele descreve o mi-nistério de Jesus da seguinte forma: “per-corria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de enfermidades en-tre o povo”. O aspecto tríplice do exercício