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O NOVOIACORDO •4>ORTOGRÁFICO O que muda na forma de escrever corretamente o português. Um guia para toda a familia adotar a nova grafia.

Acordo Ortográfico

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Acordo Ortográfico

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  • O NOVOIACORDO4>ORTOGRFICO

    O que muda na forma de escrever corretamente o portugus.Um guia para toda a familia adotar a nova grafia.

  • NDICE

    APRESENTAO 05

    HISTRIA 07A guerra ortogrfica dos cem anos

    NMEROS 13Um acordo mitigado

    POLMICA 15Prs e contras

    AS MUDANAS ORTOGRFICAS 17Alfabeto 19

    Minsculas 21

    Maisculas e minsculas 23

    Consoantes mudas e duplas grafias 25

    Acentuao 31

    O uso do hfen 35

    Minidicionrio da mudana 41

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  • TTULO DA OBRA O Novo Acordo Ortogrfico

    CONCEAO E REDAO Daniel Ricardo

    COORDENAO DO PROJETO Mnica Balsemo / Ana Paula Baltazar

    SECO TROCADO POR MIDOS Zero a Oito

    CAPA Sandra Figueiredo

    DESIGN GRFICO Filipa Loureno

    REVISO TCNICA Daniel Ricardo

    IMPRESSO Lisgrfica

  • APRESENTAO

    O objetivo deste guia consiste em facilitar a adoo pelos leitores dasalteraes introduzidas na ortografia da nossa lngua pelo Acordo Ortogrficoestabelecido em 1990 entre Portugal, Brasil e demais seis pases lusfonos. Etambm a perceo do seu sentido ou da falta dele, atravs do enquadramentohistrico da reforma, dos argumentos dos seus defensores e detratores e dealguns nmeros significativos.

    O novo Acordo Ortogrfico entrou em vigor em maio de 2009. No anoletivo de 2011/12 ser adotado em todo o sistema de ensino e, a partir de 1 dejaneiro de 2012, nos organismos oficiais. Mas, at 2015, decorre um perodode transio, durante o qual os cidados dos CPLP (Comunidade dos Pases deLngua Portuguesa) ainda podem utilizar a grafia antiga (basicamente, a queresultou da Reforma de 1945).

    Este guia apresenta, em seis pontos, as mudanas determinadas pelo novoAcordo Ortogrfico. Em cada um deles surge a seco 7~(4 Izan oddod.Pensada especialmente para os mais novos, esta rubrica pretende ser uma ajudapara os pais, professores e outros educadores poderem acompanh-los nestanova etapa.

    Assim, propem-se formas para fazer entender melhor as alteraes ortogrficase sugere-se a realizao de atividades para que os mais novos memorizem maisfacilmente o que muda e o que se mantm.

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  • HISTORIAA guerra ortogrfica dos cem anos

    O Acordo Ortogrfico de 1990 (Ao9o) parece ter estabelecido uma trguana j designada guerra ortogrfica dos cem anos de Portugal com o Brasil,embora entre os defensores e os crticos da reforma a polmica ameaceprosseguir.

    Durante a Idade Mdia, predominou, no nosso pas, a ortografia de basefontica, ainda que o mesmo som fosse frequentemente representado de formasdiferentes.Assim comea a lenda A dona pee de cabra, recolhida por Jos Joaquim Nunesno Livro de Linhagens (sc. XIII ou xiv) e transcrita na sua Crestomatia Arcaica(Livraria Clssica Editora, 3. a ed. Lisboa, 1943, pg. 18):

    Dom Diego Lopez era muy boo monteyro e, estdo htiu dia en sa armadae atemdemdo quamdo verria o porco, ouuyo cantar muyta alta voz huamolher em cima de hua pena e el foy pra l e vio-a seer muy fermosa emuy bem vistida e namorou-sse logo della muy fortemente e pergumtou-lhe qu era e ella lhe disse que era hisua molher de mujto allto linhageme ell lhe disse que, pois era molher d'alto linhagem, que casaria com ella,se ella quisesse, ca ell era senhor daquella terra toda, e ella lhe disse queo faria, se lhe prometesse que numca se santificasse, e elle lho outorgou eella foi-sse logo com elle. E esta dona era muy fermosa e muy bem feita emtodo seu corpo, saluando que auia hz-su pee forcado, como pee de cabra. E

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  • viueram gram tempo e ouueram dous filhos (...)Alguns carateres e acentos foram atualizados pelo autor da antologia

    Mas, a partir do sc. xv1, registou-se uma clara, embora lenta e confusa,evoluo no sentido da construo etimolgica (ou pseudoetimolgica) daspalavras. Na nova grafia, multiplicavam-se as sequncias consonnticas e o y(ch com valor de k, ph com valor de f, rh e th), nos vocbulos de origem grega(por exemplo, monarchia, phrase, rhetorica, theatro, estylo) e as duplas e triplasconsoantes (ct, gm, gn, mn e mpt), tambm nos de origem latina (aucthor,phleugma, assignatura, damno e prometo).

    Apesar destas alteraes, at ao fim do sc. xix, afirmam Edite Estrela, MariaAlmira Soares e Maria Jos Leito, no seu livro Saber Usar a Nova Ortografia(Ed. Objectiva, julho de 2011, pg.1 7), vivia-se numa espcie de Babelortogrfica, onde todos os critrios eram consentidos: snicos, etimolgicose estticos. E contam: Cames e Castilho adotaram a escrita fontica.Herculano preferiu a etimolgica. Alm disso, a Camilo, por exemplo, tantofazia escrever sear como cear e Ea raramente acertava com o lugar do h emrhetrica.

    No nmero-programa do Dirio de Notcias, de 29 de dezembro de 1864, l-se,numa nota editorial inserida na I. a pgina:

    O Diario de Noticias o seu titulo o est dizendo ser uma compilaocuidadosa de todas as noticias do dia, de todos os paizes, e de todas asespecialidades , um noticirio universal. Em estylo fcil, e com a maiorconciso informar o leitor de todas as occorencias interessantes, assimde Portugal como das demais naes, reproduzindo ultima hora todasas novidades polticas scientificas, artisticas, litterarias, commerciaes,industriaes, agrcolas, criminaes e estatisticas, etc. (...) Escripto emlinguagem decente e urbana, as suas columnas so absolutamentevedadas exposio de actos da vida particular dos cidados, sinjurias, s alluses deshonestas e reconvenes insidiosas (...) Todos ospaizes ilustrados possuem publicaes deste gnero, e nomeadamentea Inglaterra, a Frana, a Belgica, e ainda a nossa visinha Hespanha,

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  • publicaes que teem atrahido consideravel numero de sympathias esubscriptores (...)

    At que, logo a seguir implantao da Repblica, em i de setembro de 1911, aprovada uma ortografia simplificada da lngua portuguesa. Elaborada poruma comisso da qual faziam parte, entre outros especialistas, o linguista elexicgrafo Aniceto dos Reis Gonalves Viana, que j tinha publicado diversosimportantes trabalhos visando ordenar e normalizar o idioma, CarolinaMichalis, Cndido de Figueiredo, Adolfo Coelho e Leite de Vasconcelos, aReforma Ortogrfica de 1911 (ou Reforma de Gonalves Viana) aboliu muitasdas duplas consoantes e voltou a privilegiar a pronncia em prejuzo daetimologia, tal como acontecera ao longo de toda a Idade Mdia.

    Comea, ento, a tal guerra ortogrfica que se prolongaria at aos nossosdias o Brasil, que no fora consultado, no adere reforma de 1911, ficandoos dois pases com ortografias diferentes. E as vrias tentativas de convergnciaque depois se verificaram poucos frutos deram. Eis, em resumo, o que sepassou, durante esse perodo:

    1931 Aprovao pela Academia das Cincias de Lisboa do primeiroAcordo Ortogrfico entre Portugal e o Brasil, elaborado poriniciativa da Academia Brasileira de Letras, o qual, no entanto,nunca passou do papel.

    1940 Publicao, respetivamente, do Vocabulrio Ortografico da1943 Lngua Portuguesa, pela Academia das Cincias de Lisboa, e do

    Formulrio Ortografico, pela Academia Brasileira de Letras.

    1943 Conveno Ortogrfica entre os dois pases.

    1945 Acordo de unificao das ortografias portuguesa e brasileira,firmado em Lisboa pelas duas academias, na sequncia daConveno de 1943. Ratificado pelo nosso pas, foi, todavia,chumbado pelo Congresso brasileiro, tendo o Brasilcontinuado a reger-se pelo Formulrio Ortografico.

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  • 1971 Introduzidas alteraes pelas academias brasileira e portuguesa,1973 respetivamente, nas regras ortogrficas vigentes, em mais uma

    tentativa de aproximao das duas ortografias. Entre outrasmudanas, so abolidos os acentos nas palavras derivadasterminadas em mente (advrbios de modo) e com sufixoscomeados por z (diminutivos).

    1975 Elaborao de um novo projeto de acordo que, no entanto,devido situao poltica em Portugal, no chega a ser aprovadooficialmente havia outras prioridades.

    1986 Aprovao pelos representantes dos ento sete pases delngua portuguesa (CPLP), reunidos no Rio de Janeiro, deum documento intitulado Bases Analticas da OrtografiaSimplificada da Lngua Portuguesa de 1945, renegociadas em1975 e consolidadas em 1986. Mas o texto nunca foi levado prtica, nomeadamente por causa das ondas de contestaoque se levantaram quer em Portugal quer no Brasil,sobretudo devido proposta de abolio da acentuao dasesdrxulas, a qual criaria uma srie de homgrafas, algumasdifceis de distinguir mesmo tomando em consideraoo contexto, e outras prestando-se a anedotas como a queenvolvia a palavra cgado.

    1990 Nova reunio, desta feita em Lisboa, das delegaes dePortugal (Amrico da Costa Ramalho, Anbal Pinto de Castro,Fernando Cristvo, Fernando Roldo Dias Agudo, JooMalaca Casteleiro, Jos Tiago de Oliveira, Lus Filipe LindleyCintra, Manuel Jacinto Nunes, Maria Helena da Rocha Pereirae Vasconcelos Marques), Brasil (Antnio Houaiss e NlidaPinon), Angola, Cabo Verde, Moambique, Guin-Bissaue So Tom e Prncipe. finalmente aprovado o AcordoOrtogrfico da Lngua Portuguesa que volta a privilegiar ocritrio fontico, em detrimento do critrio etimolgico.A sua entrada em vigor devia ter ocorrido no dia i de janeiro

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  • de 1994, o que no aconteceu por no ter sido cumprida aexigncia de ratificao do diploma, at quela data, por todosos Estados envolvidos.

    1998 Assinado na Cidade da Praia, Cabo Verde, um ProtocoloModificativo do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa queretira do diploma original a data da respetiva entrada em vigor.

    2004 aprovado em So Tom e Prncipe pelos chefes de Estado ede Governo dos sete membros da CPLP um segundo ProtocoloModificativo que estabelece bastar a ratificao por trs daquelespases para o Acordo entrar em vigor. O Brasil ratifica odiploma.Timor-Leste, independente desde 2002, adere ao AcordoOrtogrfico.

    2006 Depsito no Ministrio portugus dos Negcios Estrangeirosdos instrumentos de ratificao do segundo ProtocoloModificativo, por Brasil, Cabo Verde e So Tom e Prncipe.

    2008 A Assembleia da Repblica ratifica e o presidente da Repblicapromulga o segundo Protocolo Modificativo.

    2009 O Acordo Ortogrfico entra em vigor no Brasil. S Angolae Moambique ainda no depositaram os instrumentos deratificao do segundo Protocolo Modificativo. Em 13 de maio,Portugal deposita, por sua vez, o respetivo instrumento deratificao.

    2010 O aviso n. 255/2010 do Ministrio portugus dos NegciosEstrangeiros, de 1 3

    de setembro de 2010, publicado no Dirioda Repblica de 17 de setembro de zoio d conta do depsitonos seus servios dos instrumentos de ratificao do segundo

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  • Protocolo Modificativo por parte de Cabo Verde, Brasil, SoTom e Prncipe e Portugal. Prevista para este ano [no momentoem que escrevemos] a ratificao por Angola e Moambiquedaquele protocolo e o comeo da implementao do Acordo emPortugal, onde j decorre um perodo de transio at 2015.O ministrio da Educao anunciou que o Acordo comeara ser aplicado nas escolas no ano letivo de zoidzotz.

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  • NMEROSUm acordo mitigado

    Os portugueses so cerca de /3,_% e os brasileiros 74% dos 260 milhes depessoas que, no mundo, falam portugus.

    O Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (voLP), publicado emdezembro de 2009 pela Academia Brasileira de Letras, contm 390 milvocbulos; o Dicionrio da Lngua Portuguesa, da Porto Editora, por exemplo,publicado em outubro do mesmo ano, no vai alm de 180 mil.

    O Acordo Ortogrfico de 1990 cobre 98% das palavras da nossa lngua.

    So modificadas 1,6% das palavras do portugus europeu e o,5% das palavrasdo portugus do Brasil.

    Segundo o texto do Acordo, de Iro mil palavras estudadas, 575 admitem duplagrafia, no portugus europeu. Impe-se, no entanto, dizer que, neste estudo,cada verbo vale por uma nica palavra, no se tendo considerado as respetivasformas conjugadas.

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  • POLMICAPrs e contras

    Como as anteriores reformas ortogrficas, tambm a de 1 990 gerou umaforte controvrsia entre os seus defensores e os seus detratores, tendo atsido fundado pelo ento presidente do Grmio Literrio, Gerald Salles Lane,mal se tornou conhecido o projeto de 1986, o Movimento contra o AcordoOrtogrfico, j extinto, do qual fizeram parte muitos qualificados especialistasda lngua portuguesa. Atualmente, so da autoria de Vasco Graa Mouraalgumas das mais acerbas crticas ao Acordo.

    ARGUMENTOS DOS DEFENSORESAs diferenas entre o portugus de Portugal e o do Brasil so

    reduzidas, pelo que no se compreendia a existncia de duas formasoficiais de grafar a lngua comum.

    A dupla grafia tem impedido a internacionalizao do portugus,dificultando o seu uso quer nas universidades estrangeiras quer nosorganismos em que Portugal e Brasil tm assento.

    Com o Acordo, deixar de haver necessidade de duplos textos emdocumentos oficiais portugueses e brasileiros e torna-se possvel aadoo pela ONU do portugus como lngua de trabalho.

    Corria-se o risco de uma deriva ortogrfica entre os oito paseslusfonos.

    Era elevado o custo econmico e financeiro da produo de

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  • dicionrios, livros didticos e literrios com ortografias diversas paraPortugal e Brasil.

    Todos os pases lusfonos podero utilizar os mesmos livros e outrosmateriais nas aes educativas e de formao profissional.

    Dada a simplificao da ortografia determinada pelo Acordo ser maisfcil o ensino e a aprendizagem da escrita e da leitura.

    A afirmao de que unificao da escrita se opem as diferenasvocabulares e de pronncia entre Portugal e Brasil no faz sentido,porque escrever do mesmo modo no significa falar do mesmo modo.

    ARGUMENTOS DOS CRTICOS impossvel unificar uma lngua com base num critrio fontico,

    porque os falantes dessa lngua pronunciaro sempre as palavras deformas diferentes.

    O reconhecimento oficial de grafias duplas e mltiplas contraria oprprio conceito de ortografia, abre a porta heterografia e mostra queo Acordo est longe de atingir os objetivos anunciados.

    No se seguiu um critrio uniforme privilegiou-se a pronncia masno se aboliu o h inicial em vocbulos como homem, humanidade ehmido, por razes alegadamente etimolgicas.

    So enormes os custos da substituio de dicionrios, gramticas elivros escolares e literrios tornados obsoletos pelo Acordo.

    falsa a ideia de que a unificao do portugus fortaleceinternacionalmente a lngua, porque a projeo de uma lngua nomundo depende de muitos fatores, o menor dos quais ser a existnciade divergncias ortogrficas.

    A adoo do Acordo visa facilitar a penetrao das editoras brasileirasnos pases africanos de lngua oficial portuguesa.Trata-se, diz Vasco Graa Moura, de um diktat neocolonial, em que o

    mais forte (o Brasil) impe a sua vontade ao mais fraco (Portugal).O Acordo conduzir, a prazo, ao abrasileiramento da escrita da

    vertente portuguesa da lngua.

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  • AS MUDANASORTOGRFICASDo k ao hfen

    Nem todas fceis de interiorizar, as alteraes recaem, sobretudo, nasconsoantes mudas, na acentuao grfica, na hifenizao e no uso demaisculas e minsculas. Mas tambm entram trs novas letras no nossoalfabeto.

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  • Alfabeto

    Com a incluso do k (entre o j e o 1), do w (entre o v e o x) e do y (entre o x eo z), o alfabeto portugus passa a ter z6 letras.

    As trs novas letras leem-se assim, segundo o Acordo:

    K capa ou cW dblio, dblio ou duplo v

    psilon ou i grego

    USAM-SE EM

    Nomes de pessoas (antropnimos), originrios de lnguas estrangeirase seus derivados

    Kant, kantiano, Wagner, wagneriano

    Unidades monetriaskwanza, yuan

    Smbolos e siglaskm (quilmetro), kg (quilograma), Y (trio), Yd (jarda), KLM, TWA

    Designaes de desportos e desportistaskart, windsurf, windsurfista

  • Topnimos originrios de lnguas estrangeiras, e seus derivados, quandono existam formas vernculas ainda vivas em portugus

    Washington, washingtoniano, Kuwait, kuwaitianoMAS, por exemplo: Colnia, em vez de Kln, e Cracvia,em vez de Krakw

    7.--itacad4,~ otliidodO alfabeto portugus aumentou e passou a ter trs novas letras: o k, o w e o y.Apesar de s agora fazerem realmente parte do alfabeto, j era habitual a suautilizao na escrita.

    QUER UMA AJUDA?Procurar o lugar que cada uma das novas letras ocupa no alfabeto.Arranjar exemplos de palavras que mostrem que j se usavam frequentementeestas trs letras.

    Ex: Wagner, kitesurf, skate, yoga

    PRATICAR PARA MEMORIZARPratique o uso das trs novas letras do alfabeto, completando as palavras abaixocom o k, o w ou o y.

    Dar in 11111.7caf iano F indsor ib roniano I itchenette J orkshire_orkshop _estern wanza 1

    indsurf p- ta lorista I ne toniano 1ouetuolmou 'ezuemm 'agiresioA ..lospum

    'walsam 'aueuat43e1 'ouenoe>; 'pespube, 'clex4s1-tom 'ouelucuki '"ea :sepSnloS

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  • Minsculas

    Escrevem-se com minscula inicial:

    Os nomes das estaes do anoprimavera, vero, outono, inverno

    Os nomes dos dias e dos mesessegunda-feira, domingo, janeiro, maio, dezembro

    Os nomes dos pontos cardeais e colateraisnorte, oeste, nordeste, sueste, s-sueste, nor-noroeste, os-sudoeste;MAS: mantm-se a maiscula inicial nas abreviaturas e nos casos em queestes nomes designam regies: N, E, Vive e trabalha no Sul

    As designaes usadas para mencionar algum cujo nome se desconhecefulano, beltrano, sicrano

    As formas de tratamento, mesmo as que exprimem cortesiasenhor professor fulano, doutor beltrano, cardeal sicrano

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  • Sbado

    acharei'Er Domingo

    Setembror Ministrojulhow sudoeste

    presidenteVeroInverno

    Quarta-feiraengenheironordesteProfessora

    7~44 /un puidod

    Muitas palavras passam a escrever-se com minscula: os dias da semana, osmeses e as estaes do ano, os pontos cardeais e colaterais.

    QUER UMA AJUDA?Relembrar que muitas das palavras do indicaes de tempo

    Ex: segunda-feira, maio, primaveraOutras indicam espao

    Ex: norte, sudeste, oeste

    PRATICAR PARA MEMORIZARPratique o uso das minsculas, assinalando as palavras mal grafadas no quadroabaixo.

    ciossajaid'owanu! 'oe,en 'oAs!u!w 'cLiciweas 'o6u!wop laieyoeq 'opecies :sag5nios

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  • Maisculas e minsculas

    Utilizam-se caixas altas (maisculas) ou caixas baixas (minsculas), conforme aopo de cada um:

    Nos ttulos de livros ou obras equiparadas, salvo no primeiro elemento enos nomes prprios neles contidos, que so com maiscula

    Guerra e Paz / Guerra e pazA Ilustre Casa de Ramires / A ilustre casa de Ramires

    Nos nomes de santosSanto Antnio / santo Antnio

    Nos nomes que designam domnios do saber, cursos e disciplinasMatemtica / matemticaLngua e Cultura Portuguesa / lngua e cultura portuguesa

    Nas designaes dos logradouros pblicos, monumentos e edifciosAvenida da Liberdade /avenida da liberdadeTorre dos Clrigos / torre dos clrigosPalcio de Belm / palcio de Belm

    Nota: Os nomes pessoais e de marcas e empresas legalmente registadas no tm que serconformados com a nova ortografia

  • MCoimbra

    E Matemticapadre Jos

    e_ii praa Lus de Caml.

    inverno 4IPE Amor de perdio9 Adamastor e vim

    Rua Augusta

    Santo Antnio

    professora Ana

    janeiro __JEffi

    norte ~ffieile

    Mosteiro dos Jernimos

    As vinhas da ira

    Cascais

    S de Braga

    sbado

    11hsanta Joana

    7~6- ft otaUcktA partir de agora possvel aceitar a escrita em maisculas ou em minsculaspara: ttulos de livros, disciplinas, locais pblicos, monumentos e nomes desantos.

    QUER UMA AJUDA?Pensar em ttulos de alguns dos seus livros e filmes preferidos.

    PRATICAR PARA MEMORIZAR

    Pratique o uso das maisculas e das minsculas, assinalando as palavras queopcionalmente podem ser escritas com caixa alta ou com caixa baixa.

    ep s up seLluvn sv 'sow!uoJer sop `o!upwv owes 'u4sn6nv unu'og!p.Jed ep Jowv 'segweo ap sins u5u.id `uouwaTelni 'euuor ewes :sag5nios

    24

  • Consoantes mudas

    O que no se pronuncia,no se escreve!Desaparecem as consoantes mudas integrantes das sequncias:

    acionar, acionista, colecionador, confecionar, direcional,fracionar, lecionar, transacionar;MAS: faccioso, ficcional, friccionar

    ao, coleo, contrao, correo, deteo, direo, distrao,extrao, frao, injeo, objeo, proteo, reao, seleo;MAS: convico, dico, fico, frico, seco, suco

    adjetivo, afetivo, afeto, arquitetura, ata, ato, ator, atual,coletivo, detetar, dialeto, direto, diretor, efetivo, eletricidade,eltrico, espetculo, estupefao, exatamente, exato, fator,fatura, inspetor, letivo, noturno, objetivo, projeto;MAS: bactria, compacto, contactar, convicto, estupefacto,facto, factual, intacto, intelectual, invicta, nctar, pacto,pictrico

    anticoncecional, dececionante, excecional, exceto, rececionista;MAS: capcioso, egpcio, npcias, opcional

    aceo, adoo, assuno, conceo, deceo, exceo,interceo, perceo, receo;MAS: corrupo, erupo, interrupo, opo

    CC

    c

    ct

    pc

    P

    25

  • adotar, batismo, batizar, Egito, otimismo, timo, perentrio;mAs: adepto, aptido, apto, egiptlogo, eucalipto, inepto, rapto,repto, septuagenrio, sumptuoso

    Duplas grafiasNo entanto, o Acordo Ortogrfico de 1990 admite a dupla grafia quer emPortugal (bem como nos PALOP e em Timor-Leste, os quais adotam o padrodo portugus europeu) quer no Brasil, quando h oscilao na pronncia dassequncias consonnticas, entre a prolao e o emudecimento. No caso dePortugal, so exemplos:

    pt

    acupunctura / acupunturaapocalptico / apocaliticobissectriz / bissetrizcaracter / caratercaracterstica / caraterstica;caracterizar / caraterizarclimactrio / climatrioconceptual / concetualconector / conetorcontractura / contraturadctilo / datilodactilografia / datilografiadactilgrafo / datilgrafoepilptico / epilticoespectador / espetador

    espectvel / espetvelexpectativa / expetativaexpectvel / expetvelinfeco / infeoinfecto / infetoinsecticida / inseticidainsurrecto / insurretointerseco / interseojacto / jatomanufactura /manufaturaperfeccionista / perfecionistaprofilctico / profilticosector / setorsectorial / setorialveredicto / veredito

    Cada escrevente dever, pois, optar pela grafia que lhe parecer mais correta. Ocorretor Flip, da Priberam, adotado pela Impresa, escolheu os termos grafadosa bold.

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  • Alm disso, existem palavras que portugueses e brasileiros no pronunciam damesma maneira e que, portanto, assumem formas diferentes. Exemplos:

    EM PORTUGAL NO BRASIL

    adoo adopoconceo concepoconcetivo conceptivocontactar contatarcontraceo contracepocontracetivo contraceptivocorrupo corrupo / corruo

    deceo decepodececionar decepcionardefetivo defectivofacto fatointerceo intercepointercetar interceptapercecionar percepcionarperentrio peremptrioreceo receposbdito sbdito / sditosubtil subtil / sutilamgdala amgdala / amdala

    amnistia amnistia / anistiaindemnizar indenizar

    omnipotente omnipotente / onipotentearitmtica aritmtica / arimtica

    Nota: Privilegiando o critrio fontico, o Acordo tornou diferentespalavras que portugueses e brasileiros escreviam da mesma maneira,como, por exemplo, as acima grafadas a bold, na nova verso doportugus europeu.

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  • "tocada it. otaidad,Muitas palavras que contm as sequncias das consoantes: cc, c, ct, pc, p, pt,passam a ter uma escrita diferente. Como a primeira destas duas consoantesno se l, deixa de se escrever.

    QUER UMA AJUDA?Dizer cada palavra em voz alta pode ser uma boa forma de saber como ela seescreve e qual a consoante que deixa de aparecer na escrita.

    Ex: ao, exceo, diretor

    Apesar de o h em incio de palavra no se pronunciar, continua a escrever-se:Ex: hotel, hipoptamo, hlice

    PRATICAR PARA MEMORIZAR

    Pratique a aplicao da nova regra "o que no se ouve no se escreve". Para isso,reescreva as palavras seguintes, com a grafia atual, sabendo que algumas delasno sofreram qualquer alterao na forma de escrever.

    adoptivo Iafectivo IT -rlanorctico I iii. uibactria Iconvicto I .111desinfectar Idetectar I

    ----1

    dialecto AMIMEIdireco I%

    28

  • estupefacto

    friccionar

    inspector

    pacto

    redactor

    septuagenrio

    transaco

    vector

    JOI.GA ' oeesuen ..to4epa)'Joladsu! 'oepa.qp . (4eie!p '.1e4a4ap '.1e4e1u!sep 'o p!i9Joue 'on!wje 'onRope :sag5nios

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  • Acentuao

    Supresso de acentos grficosNas formas verbais com um e tnico fechado ligado terminao em, na3. a pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo

    creem, descreem, deem, leem, releem, tresleem, veem, reveem

    Nas 2. a e 3. a pessoas do singular e na 3. a pessoa do plural dos verbos arguire redarguir

    arguis, argui, arguem, redarguis, redargui, redarguem

    Outras formas verbais que perdem o acentoadeque, adeques (de adequar); apazigue, apazigues (de apaziguar);averigue, averigues (de averiguar); bolo, boias, boia, boiam, bole,boies, boiem (de boiar); desague (de desaguar); enxague, enxagues (deenxaguar); mingue, mingues (de minguar) e formas acentuadas dosverbos arguir, delinquir e redarguir

    Nas palavras graves com ditongo oasteroide, boia, espermatozoide, heroico, jiboia, paleozoicoNOTA: comboio e dezoito j no se acentuavam

    Do acento grave em palavras homgrafasPARA (3. a

    pessoa do singular do presente do indicativo e 2. a pessoa dosingular do imperativo do verbo parar) e PARA (preposio);PELA (3. a

    pessoa do singular do presente do indicativo e 2. a pessoado singular do imperativo do verbo pelar) e PELA (nome de jogo oucontrao da preposio com artigo);PELO (1. a pessoa do singular do presente do indicativo do verbo pelar) e

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  • PELO (substantivo ou contrao da preposio com o artigo);COA (coar) e COA (topnimo);PERO (nome de fruto) e PERO (nome prprio, em portugus antigo:Pero Vaz de Caminha);PERA (nome de fruto) e PERA (preposio arcaica);POLO (nome de jogo) e POLO (contrao da preposio arcaica comartigo)MAS: paramos e parmos; pode e pde; pr e por; dmos e demos

    Dupla acentuaoTambm no que se refere acentuao, h diferenas entre as grafiasportuguesa e brasileira.

    Assim, como vimos, no portugus europeu, aconselhvel acentuar aterminao da 1. a pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo dosverbos regulares da 1. a conjugao para a distinguir da 1. a pessoa do pluraldo presente do indicativo

    andmos, passemos, cantmos, lavmos;

    no portugus do Brasil, no se acentuaandamos, passeamos, cantamos, lavamos

    No portugus europeu, aconselhvel acentuar a terminao da 1. a pessoado plural do presente do conjuntivo do verbo dar, para a distinguir da 1.apessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo;

    dmosno portugus do Brasil, no se acentua

    demos

    g')

  • E existem os seguintes outros casos em que a acentuao diferente,em Portugal e no Brasil:

    Palavras esdrxulas com e ou o tnicos seguidos das consoantes nasais mou n com as quais no formam silaba

    acadmico / acadmicoAntnio / Antniopolmico / polmicooxignio / oxigniofenmeno / fenmenosinfnico / sinfnico

    Palavras graves com e ou o tnicos seguidos das consoantes nasais m ou ncom as quais no formam slaba

    fmur / fmursnior / sniorabdmen / abdmennus /nus

    Vogal e final em palavras agudasbeb / bebpur /pur

  • 7/14cada izo4 weadod,O acento circunflexo desaparece:Em verbos quando estes terminam em cem

    Ex: leem, deem, creem

    Tambm o acento agudo deixa de aparecer na escrita de:Verbos que tenham a sequncia qu ou gu

    Ex: arguir, adequar, desaguar

    Palavras que tenham oi como penltima slabaEx: joia, boia, heroico

    Palavras homgrafas que apenas se distinguiam pelo acentoEx: Ele para na portagem para entrar na auto-estrada.

    QUER UMA AJUDA?Identificar muitos dos exemplos que se usam quando se fala ou escreve.Relembrar novos exemplos dessas palavras pode ser uma forma mais fcilpara memorizar esta regra.

    PRATICAR PARA MEMORIZAR

    Pratique as novas regras da acentuao escolhendo, em cada frase,a opo correta:

    Que cobr4orme! uma jibia jiboia.O pelo plo do meu gato muito macio.Por favor! Pode trazer-me uma pra pera? 1Ontem a minha me no pde pode ir trabalhar.

    rdoro que me dem deem presentes.11:

    waap 'apgd 'eJad 'u!ocuf :sagnios

  • A hifenizao

    Supresso do hfenCom as excees que veremos em Manuteno do Hfen, a regra mais geral aseguinte: os prefixos (e falsos prefixos) aglutinam-se com o elemento seguinte. o que acontece nestes casos:Prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal e elemento seguintecomeado por r ou s, consoantes que, obviamente, duplicam

    antirreligioso, autorrdio, autosservio, contrarrelgio, fotorreportagemmicrossistema, minissaia, semisselvagem, semirreta, ultrassnico

    Prefixo (ou falso prefixo) terminado por vogal e elemento seguintecomeado por vogal diferente

    agroindustrial, antiareo, autoestrada, extraescolar, hidroeltrico,plurianual

    Ligao dos advrbios no e quase com a palavra que se lhes segueno fumador, no alinhado, quase dito

    Ligao da preposio de a formas monossilbicas do presente doindicativo do verbo haver

    hei de, hs de, h de, ho de

    Locues, salvo nos casos que, no Acordo, se consideram consagrados pelouso (Base xv, 6. do Acordo)

    co de guarda, fim de semana, cor de laranja, vontade (locuoadverbial)MAS: gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito,p-de-meia, ao deus-dar, queima-roupa

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  • Manuteno do hfenOs prefixos (e falsos prefixos) ab-, ad-, aero-, agro-, ante-, anti-, argui-, auto-,bio-, circum-, co-, contra-, eletro-, entre-, extra-, geo-, hidro-, hiper-, infra-inter-, intra-, macro-, mdxi-, mega-, mini-, neo-, para-, pluri-, prato-, pseudo-,re-, retro-, semi-, sob-, sobre-, sub-, super-, supra-, tele-, ultra, etc. aglutinam-se,conforme dissemos, com o elemento seguinte, exceto:

    quando o prefixo (ou falso prefixo) termina por vogal (ou consoante)e o elemento seguinte comea pela mesma vogal (ou consoante)

    anti-ibrico, contra-almirante, micro-ondas, semi-interno,sobre-exposio, sub-base, hiper-requintado, inter-resistente,super-relacionado

    co e re no obedecem, porm, a esta regracoobrigao, coocupante, coopositor, reembolsar, reenviar,reencaminhar

    quando o elemento seguinte comea por hanti-higinico, co-herdeiro, infra-humano

    quando o elemento seguinte um nome prprio, uma palavra em lnguaestrangeira ou uma sigla

    anti-Scrates, anti-apartheid, super-cR7

    no caso de circum- e pan- tambm quando o elemento seguinte comeapor vogal, m ou n

    circum-escolar, circum-murado, circum-navegao

    nos casos de ab-, ad- e sub- tambm quando o elemento seguinte comeapor r ou b

    ab-rogar, ad-rogao, sub-reptcio, sub-bibliotecrio

    Exigem sempre hfen os compostos com os elementos alm-, aqum-,recm-, sem-, ex-, vice-, ps-, pr- e pr-

    alm-mar, aqum-Pirenus, recm-casado, sem-cerimnia, ex-diretor,ex-advogado, vice-rei, vice-almirante, ps-graduao, pr-escolar,pr-europeu

    36

  • Tambm exigem hfen os compostos com os advrbios bem- e mal-,quando a palavra seguinte comea por vogal ou h; em alguns casos,igualmente quando a palavra que se segue a bem comea por consoante;noutros ainda, bem aglutina-se com o termo seguinte.

    REGRA MAIS GERAL: bem-estar, bem-humorado, mal-acabado,mal-entendido, mal-estar, mal-humoradoMAS: bem-dizer, bem-falante, bem-criado, bem-visto, benfazejo,benfeito, benfeitor, benquerena, etc. e malcriado, malgrado,malmequer, malvisto, etc.

    Usa-se, igualmente, hfen:a ligar palavras sintagmticas e semanticamente diferentes, sem elementode ligao

    azul-escuro, guarda-noturno, norte-americano, arco-ris, decreto-lei,tenente-coronel, primeiro-ministro, segunda-feira, social-democrata,extrema-direita

    a ligar as palavras que designam espcies das reas botnica e zoolgicaabbora-menina, couve-flor, feijo-verde, ervilha-de-cheiro,bem-me-quer, cobra-capelo, formiga-branca

    nos topnimos com Gr, Gro ou cujos elementos estejam ligados porartigo:

    Gr-Bretanha, Gro-Ducado, Trs-os-Montes, Entre-os-Rios

    Nota: Em caso de dvida, consulte o VOP, no Portal da Lngua Portuguesa

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  • paraquedas

    it cabo-verdiano 1azul-escuro

    guarda chuva

    po-de-l medi IL.E abbora meninal 111.

    ~111111111

    7,1~1.4, pvt puedad,O hfen vai desaparecer em muitas situaes:

    Verbo haver no presente do indicativo, quando ligado preposio deEx: O Pedro h de ter bons resultados.

    Palavras formadas por prefixos terminados em vogal e a palavra seguintecomea por uma vogal diferente ou pelas consoantes s ou r, que depoisduplicam

    Ex: autorrdio, autoestrada, hidroeltrico

    QUER UMA AJUDA?Relembrar que no caso do verbo haver+preposio de j duas pessoas doplural (ns e vs) no usavam o hfen. Com o Acordo, toda a conjugao doverbo no presente do indicativo deixa de o usar, quando associado a de.

    Reunir vrias pessoas e pedir a cada uma que v dando exemplos de palavrasformadas com prefixos que deixaram de ter hfen.

    PRATICAR PARA MEMORIZAR

    Pratique as novas regras de hifenizao assinalando, na listagem abaixo, aspalavras corretamente grafadas. Reescreva, de seguida, as que no cumprem asorientaes do novo Acordo Ortogrfico.

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  • gr-bretanhamini-saia

    11:1 bem-humoradoU anti-areomm"leEl auto-estrada110 micro-ondas 111m lngua mieparachoques

    senboyo-eied 'en6uji-ewerye.4sao;ne 'eiessiu!w 'euluaw-Joqqe

    ap oed 'unnyo-BpJen6 :sa96nios

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  • Minidicionrio da mudana

    abjeo, abjeto, abbora-menina, abril, abstrao, abstrato,abstrativismo, ao, aceo, acionar, acionista, adenoide,adjetivao, adjetivar, adjetivo, adoo, adotar, adotivo, afeo,afetao, afetado, afetar, afetividade, afetivo, afeto, afetuoso,afro-asitico, agosto, agroalimentar, agroindustrial, agropecuria,guas de bacalhau, alcaloide, alm-mar, alfinete de ama,alviceleste, ama de leite, amigo da ona, anabatista, androide,anglo-saxnico, anortico, Antrtico, anteprojeto, anterrosto,antessala, antestreia, antiareo, anticoncecional, anticoncetivo,antieconmico, anti-higinico, anti-ibrico, anti-imperialismo,antijogo, antirracismo, antirreflexo, antirregulamentar,antirreligioso, antirrevolucionrio, antissalazarista, antissemita,antissemitismo, antisstico, antissocial, apopltico, a propsito,aqum-Pirenus, arqui-hiperblico, arqui-inimigo, arquirrival,arquirromntico, arquitetar, arquiteto, arquitetnico,arquitetura, rtico, aspeto, asstico, assuno, asteroide, ata(ano, antes do Acordo Ortogrfico, acta), ativar, ativismo,ativista, ativo, ato (ano acto) ator, atrao, atrativo, atriz,atuao, atual, atualidade, atualizao, atualizar, atualmente,atuante, atuar, autoabastecer, autoacusao, autoadmirao,autoafirmao, autoajuda, autoavaliao, autodidata,autoestima, autoestrada, autoinduo, auto-observao,autorrdio, autorregulao, autorretrato, autosservio,autossuficiente, autossugesto, autossustentvel

    bairro de lata, barba de baleia, barriga-de-freira (nome deplanta), barriga de freira (doce), batismal, batismo, batizar,beb-proveta, bem-me-quer, bicos-de-papagaio (nome de

    B

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  • planta), bicampeo, bicho de sete cabeas, bicho do mato, bicode obra, bicos de papagaio (nome de doena), bidirecional,bilhete de identidade, bioatividade, boca de incndio, boca doestmago, boia, brao de ferro

    cabea de abbora, cabea de alho chocho, cabea de cartaz,cabea de casal, cabea de srie, cabea de vento, cabea noar, cabo de esquadra, caixa de culos, caixa de velocidades,calefao, cmara de ar, caminho de ferro, camisa de foras,capito de mar e guerra, caqutico, carter, cato, cavalo debatalha, celuloide, ceticismo, ctico, cetro, cu da boca,chapu de chuva (objeto) chapu-de-chuva (planta), circum-escolar, circum-hospitalar, circum-navegao, circunspeo(mas: circunspecto), claraboia, coao, coadministrar, coartar,coautor, cobra-d'gua, cobra-capelo, codireo, co-herdeiro,coleo, colecionador, colecionar, coleta, coletnea, coletvel,coletividade, coletivismo, coletivo, colitigante, confeo,concetivo, confeo, confecionar, conjetura, conjeturar,contra-almirante, contrao, contraceo, contracetivo,contraespionagem, contrao, contrafao, contraindicao,contrainformao, contraofensiva, contraordem, contrap,contraprova, contrarregra, contrarrelgio, contrarrevoluo,contrarrevolucionrio, contrassenha, contrassenso, coocupante,coproduo, coproprietrio, cor de laranja, correo,correcional, corresponsabilizar, corretamente, corretivo, correto,corretor, couve-flor

    deceo, dececionante, dececionar, deceo, detico, dejeto,desafetao, desativao, desativar, desatualizar, desatualizado,descontrao, desinfeo, desinfetante, desinfetar, deteo,detetar, detetive, detetor, detrator, dezembro, dia a dia, dialetal,dialtica, dialeto, didata, didtico, dileto, direo, direo-geral,direcional, diretiva, diretivo, direto, diretor, diretor-adjunto,diretoria, diretriz, distrao, domingo

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  • EF

    GH

    1

    ecltico, ecletismo, econmico-financeiro, efetivar, efetivo,efetuar, efes e erres, Egito (mas egpcio, egiptologia, egiptlogo,etc.) ejetar, eletivo, eletro, eletrencefalograma, eletricidade,eletricista, eltrico, eletrificar, eletrizante, eletrocardiograma,eletrocusso, eletrodomstico, eletroman, eletromagntico,eletrnica, eletro-tico, eletrotcnico, encefaloide, entreato,epiltico, ereo, ertil, ereto, ervilha-de-cheiro, espermatozoide,espetacular, espetculo, esteroide, estio, estoico, estroina,estupefao, ex-almirante, exatamente, exatido, exato, exceo,excecional, exceto, expetorao, ex-primeiro-ministro, extrao,extraconjugal, extraescolar, extrarregulamentar, extrassensorial,extraterrestre, extrato, extrospeo

    fao, fator, fatura, faturar, febre dos fenos, fevereiro, fim desemana, fio de prumo, fletir, fogo de artifcio, fogo de santelmo,fogo de vista, fora de lei, fora de jogo, formiga-branca, frao,fracionar, fratura, fraturar

    genufletir, genufletor, geo-histria, guarda-noturno

    heroico, hidroeltrico, hiperatividade, hiper-realista, hper-requintado, humanoide

    impercetvel, inao, inatividade, inativo, incorreo, incorreto,indefetvel, indiretamente, indireto, inexatido, inexato,infetado, infetar, infletir, infrao, infrator, injeo, injetar,injetvel, inseticida, inspeo, inspecionar, inspetor, insuscetvel,interao, interativo, interceo, intercetar, inter-relao,intrauterino, introito, introspeo, introspetivo, inverno,invetiva, invetivar, irrefletidamente, irrefletido

    janeiro, jiboia, joia, julho, junho

    lecionar, letivo, lngua de trapos, liquefao

    JL

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  • M ma de Ado, macroeconomia, maio, malmequer,mandachuva, manufaturar, maro, mega estrutura, megaprojeto,micro-habitat, micro-ondas, micro-organismo, microrregio,minissaia, missa do galo, multi-infeo, multisseco, multiuso

    neocapitalismo, neorrealismo, neorromntico, nordeste, norte,noturno, novembro

    O objeo, objetar, objetiva, objetivar, objetividade, objetivo,objeto, objetor, olfato, olfativo, tica, otimismo, otimista,otimizar, timo, otimamente, outono, outubro

    pan-helnico, paranoia, paranoico, p de cabra, p de meia,p de vento, perceo, percecionar, percetvel, perentrio,perspetiva, perspetivar, p de arroz, polaroide, poli-insaturado,ps-graduao, precetor, predileo, predileto, preleo, pr-natal, primavera, pr-americano, profiltico, projeo, projetar,projtil, projeto, pronto a vestir, prospeo, prospetivo,prospeto, proteo, protecionismo, protetor, protetorado,pseudoprefixo, putrefao (mas putrefacto)

    quarta-feira, quinta-feira

    radioamador, radioatividade, radioativo, radiorrecetor,radiossonda, ramboia, rarefao, rarefator, reao, reacionrio,reativao, reativar, reatividade, reator, reatualizar, receo,rececionar, rececionista, recm-casado, recm-nascido, recetao,recetculo, recetador, recetividade, recetor, redao, redator,refletido, refletir, refrao, refratar, refratrio, respetivamente,respetivo, reta, retangular, retngulo retido, retificao,retificar, retificativo, retilneo, reto, retrao, retratao (ano:retractao), retratar (ano: retractar), retroao, retroatividade,retroativo, retroprojetor, retrospetiva, rutura

    R

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  • sbado, saboia, segunda-feira, seleo, selecionador, selecionar,seleta, seletivo, seleto, semiacabado, semianalfabeto,semiautomtico, semi-internato, semi-interno, seminu,semirreta, semisselvagem, sem-nmero, sem-vergonha ,setembro, stico, sexta-feira, sinttico, sobrecapa, sobreloja,subdireo, subdiretor, subinspetor, subjetivar, subjetividade,subjetivo, subtrao, super-homem, super-resistente,supersecreto, suprapartidrio, suprarrenal, suprassumo,suscetibilidade, suscetibilizar, suscetvel

    tabloide, tatear, tateio, ttica, ttico, ttil, tato (aAo, tacto),teledeteo, tele-entrega, teleobjetiva, telespetador, tera-feira, teto (aAo, tecto), tifoide, tipoia, tiroide, torrefao,trao, trajeto, trajetria, tramoia, transao, transacionar,transacionvel, transato, trator, tratorista, Troia, troica

    ultrarrpido, ultrarradical, ultrassensvel, ultrassom,ultrassnico, ultravioleta, unidirecional

    V vero, vetor, vetorial, vice-reitor, vice-presidentex-ato

    (aAO = antes do Acordo)

    Nota: Para, nos casos de dupla grafia, distinguir, com base na pronncia, entre as palavrasdo portugus europeu e as do portugus do Brasil, socorremo-nos do Dicionrio da LnguaPortuguesa Contempornea, da Academia das Cincias de Lisboa.

    T

    45

  • Fontes: Texto do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa (resoluo da Assembleia da Repblican. 26/91, publicada no Dirio da Repblica, I srie-A, de 23-81991); Vocabulrio Ortogrfico doPortugus (VOP), do ILTEC em Portal da Lngua Portuguesa, 2011; Colquios da Lusofonia, www.lusofonia.net; Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, BlochEditores, 1998; Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa, Objetiva, 2001; Dicionrio da LnguaPortuguesa Contempornea, Academia das Cincias de Lisboa, Verbo, woi; Dicionrio da LnguaPortuguesa, Porto Editora, zoo9; Universal. Dicionrio da Lngua Portuguesa, Texto Editora, zoo7;atual. O novo acordo ortogrfico, Joo Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia, Texto Editora,zoo7; Novo Acordo Ortogrfico. Afinal o que vai mudar?, Texto Editora, 1995; Acordo Ortogrfico.Guia prtico, Porto Editora, 2008; Novo Acordo Ortografico da Lngua Portuguesa, de PauloFeytor Pinto, Imprensa Nacional Casa da Moeda, zoo9: A Questo do Acordo Ortografico, Ed.Movimento contra o Acordo Ortogrfico, 1987; Acordo Ortogrfico: a Perspectiva do Desastre, VascoGraa Moura, Aletheia, 2208; Apologia do Desacordo Ortografico, Antnio Emiliano, Verbo, zoio;Saber Usar a Nova Ortografia, de Edite Estrela, et al., Ed. Objectiva, julho de 2011.

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