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39 Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Acromegalia Octreotida, Lanreotida, Bromocriptina e Cabergolina 1. INTRODUÇÃO Acromegalia é uma desordem debilitante resultante da exposição, a longo prazo, a elevados níveis de hormônio do crescimento (GH). A incidência anual é de 3-4 casos/ milhão, com prevalência de 40-90 casos/milhão. A idade média do diagnóstico é 40 a 45 anos. O risco relativo de mortalidade, em relação à população normal, é 2 a 3, sendo as principais causas de mortalidade complicações cardiovasculares e respiratórias. Tal risco é revertido com o tratamento. A principal causa da hipersecreção de GH é adenoma benigno de pituitária; no momento do diagnóstico, cerca de 75% dos pacientes apresenta macroade- nomas. Outras causas muito mais raras são produção excessiva de hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRH) por tumor hipotalâmico e secreção ectópica de GHRH ou de GH por tumores neuroendócrinos. As manifestações clínicas são decorrentes de efeito direto do GH e também mediadas por fator de crescimento tipo insulina 1 (IGF-1) e, ocasio- nalmente, pela própria massa tumoral 1-4 . 2. CLASSIFICAÇÃO CID 10 E22.0 Acromegalia e gigantismo hipofisário 3. DIAGNÓSTICO 3.1. Diagnóstico clínico Por ser a apresentação clínica insidiosa, o diagnóstico comumente é retardado de 4 a 12 anos desde o início da doença 1-5 . A característica clínica marcante é a desfiguração cosmética; alterações articulares, neuropatia e cardiopatia estão entre as principais manifes- tações sistêmicas. Os pacientes podem apresentar macrognatia, crescimento exagerado de mãos e pés, hipertrofia de tecidos moles. Outras características incluem cefaléia, hiperidro- se, bócio, osteoartrite, síndrome do túnel do carpo, fadiga, distúrbios visuais, aumento do número de sinais cutâneos, hirsutismo, polipose colônica, macroglossia, apnéia do sono, sonolência, desordens reprodutivas (amenorréia, impotência, perda do libido), hipogonadis- mo e doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão) 1-6 . Em paci- entes no período puberal, pode ocorrer crescimento estatural exagerado, levando a um quadro de gigantismo. Sintomas relacionados à massa tumoral também podem ocorrer, uma vez que a maioria dos pacientes apresenta volumosos adenomas hipofisários. 3.2. Diagnóstico laboratorial A dosagem normal de IGF-1 descarta o diagnóstico; estando elevada, deve ser realizada a dosagem de GH após sobrecarga de glicose (75g) 4 . A supressão dos níveis de GH (inferior a 1 ng/ml por radioimunoensaio convencional ou inferior a 0,3 ng/ml nos ensai- os ultra-sensíveis) descarta o diagnóstico; caso contrário, o confirma. Após a confirmação Portaria SAS/MS nº 471, de 23 de julho de 2002. Equipe Técnica: Andry Fiterman Costa, Paulo D. Picon e Karine Medeiros Amaral Consultor: Mauro Antônio Czepielewski Editores: Paulo Dornelles Picon e Alberto Beltrame

Acromegalia

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1. INTRODUÇÃOAcromegalia é uma desordem debilitante resultante da exposição, a longo prazo, a

elevados níveis de hormônio do crescimento (GH). A incidência anual é de 3-4 casos/milhão, com prevalência de 40-90 casos/milhão. A idade média do diagnóstico é 40 a 45anos. O risco relativo de mortalidade, em relação à população normal, é 2 a 3, sendo asprincipais causas de mortalidade complicações cardiovasculares e respiratórias. Tal risco érevertido com o tratamento. A principal causa da hipersecreção de GH é adenoma benignode pituitária; no momento do diagnóstico, cerca de 75% dos pacientes apresenta macroade-nomas. Outras causas muito mais raras são produção excessiva de hormônio liberador dehormônio de crescimento (GHRH) por tumor hipotalâmico e secreção ectópica de GHRH oude GH por tumores neuroendócrinos. As manifestações clínicas são decorrentes de efeitodireto do GH e também mediadas por fator de crescimento tipo insulina 1 (IGF-1) e, ocasio-nalmente, pela própria massa tumoral1-4.

2. CLASSIFICAÇÃO CID 10E22.0 Acromegalia e gigantismo hipofisário

3. DIAGNÓSTICO3.1. Diagnóstico clínicoPor ser a apresentação clínica insidiosa, o diagnóstico comumente é retardado de 4

a 12 anos desde o início da doença1-5. A característica clínica marcante é a desfiguraçãocosmética; alterações articulares, neuropatia e cardiopatia estão entre as principais manifes-tações sistêmicas. Os pacientes podem apresentar macrognatia, crescimento exagerado demãos e pés, hipertrofia de tecidos moles. Outras características incluem cefaléia, hiperidro-se, bócio, osteoartrite, síndrome do túnel do carpo, fadiga, distúrbios visuais, aumento donúmero de sinais cutâneos, hirsutismo, polipose colônica, macroglossia, apnéia do sono,sonolência, desordens reprodutivas (amenorréia, impotência, perda do libido), hipogonadis-mo e doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão)1-6. Em paci-entes no período puberal, pode ocorrer crescimento estatural exagerado, levando a umquadro de gigantismo. Sintomas relacionados à massa tumoral também podem ocorrer, umavez que a maioria dos pacientes apresenta volumosos adenomas hipofisários.

3.2. Diagnóstico laboratorialA dosagem normal de IGF-1 descarta o diagnóstico; estando elevada, deve ser

realizada a dosagem de GH após sobrecarga de glicose (75g)4. A supressão dos níveis deGH (inferior a 1 ng/ml por radioimunoensaio convencional ou inferior a 0,3 ng/ml nos ensai-os ultra-sensíveis) descarta o diagnóstico; caso contrário, o confirma. Após a confirmação

Portaria SAS/MS nº 471, de 23 de julho de 2002.

Equipe Técnica: Andry Fiterman Costa, Paulo D. Picon e Karine Medeiros AmaralConsultor: Mauro Antônio CzepielewskiEditores: Paulo Dornelles Picon e Alberto Beltrame

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diagnóstica, deve-se verificar a origem do aumento de secreção do GH: tomografia computadorizada ouressonância nuclear magnética da pituitária devem ser realizadas e, se for visualizada massa selar, confir-ma-se o diagnóstico de adenoma hipofisário. Raramente ocorre sela vazia. Se não forem observadasalterações selares, deve ser realizado exame de imagem do tórax e/ou abdômen em busca de fonteectópica para a produção exagerada de GH (acromegalia extrapituitária)1-6.

4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃOSerão incluídos pacientes de qualquer idade e sexo que preencherem os requisitos abaixo:a) confirmação diagnóstica através de:• dosagem de GH após sobrecarga de glicose e/ou dosagem de IGF-1;• exame de imagem confirmando adenoma hipofisário.b) refratariedade ao tratamento cirúrgico ou contra-indicação para o mesmo.

5. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃOSerão excluídos pacientes que apresentarem qualquer uma das condições abaixo:• colelitíase sintomática (contra-indica a utilização de análogos da somatostatina);• hipersensibilidade conhecida a qualquer uma das medicações ou a componentes de sua formula-

ção.

6. CASOS ESPECIAIS• Pacientes muito sintomáticos (cefaléia ou apnéia do sono, por exemplo) podem ser incluídos no

protocolo enquanto aguardam a cirurgia.• Portadores de tumores volumosos e/ou invasivos (graus III e IV na classificação de Hardy7) e com

risco cirúrgico significativo devido a alterações clínicas secundárias a acromegalia podem sebeneficiar do pré-tratamento com análogos da somatostatina por um período de semanas antes dacirurgia na tentativa de levar a uma redução da massa tumoral e/ou de uma estabilização clínica,embora os benefícios desta conduta pareçam ser apenas a curto prazo8-13.

7. CENTRO DE REFERÊNCIARecomenda-se a criação de centros de referência cadastrados pelo Gestor Estadual para avaliação

diagnóstica e acompanhamento terapêutico por endocrinologistas, cuja avaliação periódica será considera-da como indispensável para a dispensação dos medicamentos.

8. TRATAMENTOEntre as opções farmacológicas disponíveis, os análogos da somatostatina apresentam maior

eficácia, sendo considerados o tratamento de escolha. Alternativa com eficácia inferior a eles são osagonistas dopaminérgicos bromocriptina e cabergolina, que podem ser utilizados isolada ou conjuntamentecom os primeiros, em casos de resistência21. A cabergolina apresenta menor incidência de efeitos adversosque a bromocriptina.

8.1. Fármacos e esquema de administraçãoa) octreotida: 0,1-0,25 mg, por via subcutânea, 3 vezes ao dia, até um máximo de 1,5 mg/dia3,5,15,16.

Na preparação de liberação prolongada, iniciar com 20 mg, por via intramuscular, a cada 28 dias,aumentando a dosagem até o máximo de 40 mg/28 dias, dependendo da avaliação de GH/IGF-1.Os incrementos de dose devem ser realizados a cada 3 meses se os níveis de GH se mantive-rem acima de 2,5 ng/ml17,18 e se persistir a elevação de IGF-1. Tal dose pode ser reduzida para10 mg a cada 28 dias de acordo com a resposta clínico-laboratorial. A administração da prepara-ção liberação prolongada deve ser realizada por um profissional da saúde. As doses devem serajustadas de acordo com a função renal.

b) lanreotida: 30 mg, por via intramuscular, a cada 14 dias, podendo o intervalo entre as doses serreduzida para 10 e posteriormente para 7 dias de acordo com a resposta terapêutica. Os incre-mentos de dose devem ser realizados a cada 3 meses se os níveis de GH mantiverem-se acimade 2,5 ng/ml e se a IGF-1 permanecer elevada3,5,17-21.

c) bromocriptina: inicia-se com 2,5 mg/dia, com aumentos gradativos a cada 3-7 dias (dose usual de20-30 mg/dia)3-5,17,22,23.

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d) cabergolina: inicia-se com 1 mg por semana, aumentando até 3,5 mg conforme anecessidade e a tolerância do paciente18,24.

8.2. Tempo de TratamentoO tratamento deve ser mantido até obtenção da cura da moléstia, definida como redução

dos níveis de GH abaixo de 1 ng/ml após teste de tolerância à glicose. Ocorre cura em cerca de80% dos pacientes com microadenomas e em menos de 50% dos com macroadenomas submeti-dos a cirurgia4.

8.3. RadioterapiaConsiderando que para os pacientes com a doença ativa após cirurgia não há perspectiva

de cura com o tratamento farmacológico, pode ser indicada radioterapia sobre a hipófise associa-da ao tratamento farmacológico, embora hipopituitarismo e neoplasias possam advir6,25-28.

9. MONITORIZAÇÃOO benefício esperado com o tratamento é a normalização dos níveis de GH (níveis abaixo

de 2,5 ng/ml por radioimunoensaio ou abaixo de 1 ng/ml por ensaios imunoradiométricos ouquimiluminescência) e de IGF-14,18, com conseqüente melhora da qualidade de vida29 e dos sinaise sintomas4,30. Teste de supressão do GH e dosagem IGF-1 devem ser realizados mensalmente;não havendo resposta ao tratamento após 3 meses de dose máxima, quando utilizadas prepara-ções de depósito, ou em 1 mês, quando adotada terapia subcutânea diária, este deve ser suspen-so5,15,18,31. Havendo resposta, deve ser realizado acompanhamento a cada 4 meses com avaliaçãoclínica e laboratorial.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. Melmed S. Clinical manifestations of acromegaly. UpToDate 9.2 – OnLine Software.2. Melmed S. Diagnosis of acromegaly. UpToDate 9.2 – Online Software.3. Newman CB. Medical Therapy for Acromegaly. Endocrinol Metab Clin North Am 1999;28(1):171-91.4. Giustina A, Barkan A, Casanueva FF, Cavagnini F, Frohman L, Ho K, et al. Criteria for Cure of Acromegaly: A Consensus

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22. Lamberts SWJ, Zweens M, Verschoor L, Pozo DE. A Comparison among the Growth Hormone- Lowering Effects in Acromegaly ofthe Somatostatin Analog SMS 201-995, Bromocriptine, and the Combination of Both Drugs. J Clin Endocrinol Metab 1986;63:1619.

23. Jaffe CA, Barkan AL. Treatment of Acromegaly With Dopamine Agonists. Endocrinol Metab Clin North Am 1992;21(3):713-35.24. Abs R, Verhelst J, Maiter D, Van Acker K, Nobels F, Coolens JL, et al. Cabergoline in the Treatment of Acromegaly: A Study in 64

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Eu _________________________ (nome do(a) paciente), abaixo identificado(a) e firmado(a),declaro ter sido informado(a) claramente sobre todas as indicações, contra-indicações, principaisefeitos colaterais e riscos relacionados ao uso dos medicamentos octreotida, lanreotida, bromo-criptina e cabergolina para o tratamento da acromegalia.

Estou ciente de que este medicamento somente pode ser utilizado por mim, comprometen-do-me a devolvê-lo caso o tratamento seja interrompido.

Os termos médicos foram explicados e todas as minhas dúvidas foram esclarecidas pelomédico _____________________________ (nome do médico que prescreve).

Expresso também minha concordância e espontânea vontade em submeter-me ao referidotratamento, assumindo a responsabilidade e os riscos por eventuais efeitos indesejáveis.

Assim, declaro que:Fui claramente informado(a) de que os medicamentos podem trazer os seguintes benefícios:• melhora da sintomatologia;• redução das complicações.Fui também claramente informado(a) a respeito das seguintes contra-indicações, potenci-

ais efeitos colaterais e riscos:• medicamentos classificados na gestação como categoria B (estudos em animais não

mostraram anormalidades nos descendentes, porém não há estudos em humanos; riscopara o bebê muito improvável)

• contra-indicações:- octreotida e lanreotida: colelitíase sintomática e de hipersensibilidade a octreotida

ou lanreotida ou a qualquer componente da fórmula (alergia grave);- bromocriptina: pressão alta não-controlada, distúrbios de pressão na gravidez,

hipersensibilidade a qualquer alcalóide da ergot ou componentes da fórmula, doen-ças do coração (isquemia) e doença vascular periférica, em distúrbios psíquicosgraves, para menores de 15 anos;

- cabergolina: pressão alta não-controlada, hipersensibilidade à cabergolina e deriva-dos da ergot ou qualquer componentes da fórmula;

• risco de ocorrência dos seguintes efeitos colaterais:- octreotida e lanreotida: muito freqüentes: colelitíase por pedras de colesterol em

até 30% dos pacientes, embora a maioria seja assintomática; freqüentes: náuseas,vômitos, dores de estômago e abdominais, diarréia, prisão de ventre, má absorçãode gorduras e gases podem ocorrer e são dependentes da dose; tais efeitos costu-mam desaparecer espontaneamente em 10 a 14 dias de uso; menos freqüentes:alterações dos batimentos do coração, inchaço, cansaço, dor de cabeça, tonturas,vertigens, perda do apetite, depressão, hipotireoidismo, saída de leite pelo mamilo(galactorréia), amarelão, hepatite, dor no local de administração; raros: alteraçãodos níveis de glicose no sangue, inflamação no pâncreas, dor no peito, aumento dapressão arterial, ansiedade, febre, queda de cabelo, vermelhidão da pele, trombofle-bite, paralisia facial, tremor, ardência ocular, desconforto na garganta, secreçãonasal e encurtamento da respiração.

- bromocriptina: freqüentes: náuseas, vômitos, dor de cabeça, tontura, cansaço,transtornos digestivos, secura da boca, perda de apetite, congestão nasal; menosfreqüentes: alterações dos batimentos do coração, queda de cabelo, psicose, aluci-nação, insônia, pesadelos.

- cabergolina: freqüentes: dor de cabeça, tontura e náuseas; menos freqüentes:fraqueza, cansaço, desmaios, sintomas gripais, mal estar, inchaço nos olhos e per-nas, calorões, pressão baixa, palpitação, vertigem, depressão, sonolência, ansieda-de, insônia, dificuldade de concentração, nervosismo, espinhas, coceiras, dor no

Termo de Consentimento InformadoOctreotida, Lanreotida, Bromocriptina, Cabergolina

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peito, alterações do ciclo menstrual, prisão de ventre, dores abdominais, azia, dor de estôma-go, vômitos, boca seca, diarréia, gases, irritação na garganta, dor de dente, perda de apetite,dores no corpo, alteração da visão.

Estou ciente de que posso suspender o tratamento a qualquer momento, sem que este fato impliquequalquer forma de constrangimento entre mim e meu médico, que se dispõe a continuar me tratando emquaisquer circunstâncias.

Autorizo o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde a fazer uso de informações relativas aomeu tratamento para fins de pesquisa desde que assegurado o anonimato.

Declaro, finalmente, ter compreendido e concordado com todos os termos deste ConsentimentoInformado.

Assim, o faço por livre e espontânea vontade e por decisão conjunta, minha e de meu médico.O meu tratamento constará dos seguintes medicamentos:� octreotida� lanreotida� bromocriptina� cabergolina

Paciente:

Documento de identidade:

Sexo: Idade:

Endereço:

Cidade: CEP: Telefone: ( )

Responsável legal (quando for o caso):

Documento de identidade do responsável legal:

Assinatura do paciente ou do responsável legal

Médico responsável: CRM: UF:

Endereço:

Cidade: CEP: Telefone:

Assinatura e carimbo do médico Data

Observações:1. O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o forneci-

mento do medicamento.2. Este Termo será preenchido em duas vias: uma será arquivada na farmácia responsável pela dispensa-

ção dos medicamentos e a outra será entregue ao paciente.

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Fluxograma de Tratamento da AcromegaliaOctreotida, Lanreotida, Bromocriptina, Cabergolina

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Fluxograma de Dispensação de Octreotida, Lanreotida, Bromocriptina, CabergolinaAcromegalia

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1. DADOS DO PACIENTE

Nome:Documento de identidade:Sexo: Masculino � Feminino � Idade: Peso: Altura:Endereço:Cidade: CEP: Telefone: ( )

Médico responsável: CRM: UF:Endereço:Cidade: CEP: Telefone: ( )

2. AVALIAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA

2.1. Realizou cirurgia de pituitária?� sim� não

2.2. Possui outras doenças diagnosticadas? � não � sim � Quais?

Avaliação de risco-benefício:• colelitíase � contra-indicação para uso dos análogos da somatostatina• insuficiência renal• diabete melito• insuficiência hepática• doenças cardiovasculares• úlcera péptica

2.3. Faz uso de outras medicações? � não � sim � Quais?

Com prescrição médicaNome comercial Nome genérico Posologia Tempo de tratamento

Sem prescrição médicaNome comercial Nome genérico Posologia Tempo de tratamento

Ficha FarmacoterapêuticaAcromegalia - Octreotida, Lanreotida, Bromocriptina, Carbegolina

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Risco de interações:

Octreotida/Lanreotida:• sulfuniluréias ou agentes antidiabéticos• diazóxido• glucagon• hormônio do crescimento• insulina• bloqueadores beta-adrenérgicos• ciclosporina

Bromocriptina:• álcool• eritromicina• derivados da ergot• risperidona• ritonavir

Cabergolina:• bloqueadores dopaminérgicos (metoclopramida)• neurolépticos (haloperidol, fenotiazinas, tioxantenos)

2.4. Já apresentou reações alérgicas a medicamentos?� não� sim � Quais? A que medicamentos?

Nome comercial Nome genérico Posologia Reações apresentadas

2.5. Faz uso de bebidas alcoólicas? � não� sim � Com que freqüência?

Desaconselhar o uso durante tratamentocom bromocriptina devido ao efeitosemelhante a do dissulfiram.

3. MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO

Registro dos valores laboratoriaisExames Inicial 1° mês 2° mês 3° mês 4° mês 5° mês 6° mês

DataGH

IGF-I

Exames 7° mês 8° mês 9° mês 10° mês 11° mês 12° mêsDataGH

IGF-I

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Exames complementares para octreotida e lanreotidaExames Inicial 3° mês 6° mês 9° mês 12° mês

DataGlicemia

TSH

3.1. Apresentou alterações nos exames de glicemia e TSH?� não � Dispensar� sim � Dispensar e encaminhar ao médico assistente

3.2. Apresentou sintomas que indiquem reações adversas?� não � Dispensar� sim � Dispensar e encaminhar ao médico assistente. Quais?

Reações adversas:

Octreotida/lanreotida: 1) batimentos cardíacos irregulares, 2) bradicardia, 3) visão turva, 4) bocaseca, 5) pele seca, 6) rubor, 7) hálito cetônico, 8) aumento da freqüência e volume de urina, 9) perda deapetite, 10) dor de estômago, 11) náuseas, 12) vômitos, 13) cansaço, 14) respiração ofegante, 15) sedeexcessiva, 16) dor de cabeça, 17) dor abdominal, 18) diarréia,19) queda de cabelo, 20) outros

Bromocriptina/cabergolina: 1) dor de cabeça , 2) tontura, 3) náusea, 4) fadiga, 5) perda de apetite,6) vômitos, 7) dor abdominal, 8) prisão de ventre, 9) queda de cabelo, 10) insônia, 11) congestão nasal,12) alucinações visuais, 13) palpitação, 14) edema, 15) nervosismo, 16) prurido, 17) boca seca, 18) diarréia,19) flatulência, 20) dores no corpo, 21) outros

3.3. Tomou algum outro medicamento no período em que apresentou a reação adversa?� não �� sim

Quando? Qual (ais)? Dose

Data daentrevista

Reações apresentadasQuando?

antesdo trat.

iníciodo trat.

duranteo trat. outro

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4. REGISTRO DA DISPENSAÇÃO

Observações:

Data Medicamento(nome comercial)

Lote DoseQuantidadedispensada

Próximadispensação:

parecer médico?(sim/não)

Farm./CRF

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Guia de Orientação ao Paciente����� Bromocriptina ����� Cabergolina ����� Octreotida

ESTE É UM GUIA SOBRE O MEDICAMENTO QUE VOCÊ ESTÁ RECEBENDO GRATUITAMENTEPELO SUS.

SEGUINDO SUAS ORIENTAÇÕES VOCÊ TERÁ MAIS CHANCE DE SE BENEFICIAR COM OTRATAMENTO.

O MEDICAMENTO É UTILIZADO NO TRATAMENTO DA ACROMEGALIA, UMA DOENÇA QUEAPRESENTA VÁRIOS SINAIS E SINTOMAS, TAIS COMO CRESCIMENTO DE MÃOS E PÉS, DISTÚBIOSNEURÓLOGICOS E CARDIOVASCULARES.

1. ����� SOBRE A OCTREOTIDAPossui duas formas farmacêuticas distintas que irão permitir diferentes intervalos de aplicação:• octreotida solução de liberação imediata: aplique em curtos intervalos, 2 ou 3 vezes ao dia;• octreotida suspensão de liberação prolongada: aplique a cada 28 dias. Não deve ser utilizada

todos os dias, pois sua forma de preparação permite um efeito prolongado no organismo.

2. ONDE GUARDAR O MEDICAMENTO• � Bromocriptina e Cabergolina: guarde o frasco protegido do calor, ou seja, evite lugares onde

exista variação de temperatura (cozinha e banheiro).• � Octreotida: guarde no refrigerador, mas lembre-se de que não deve ser congelado. Octreotida

solução (de uso diário) pode ser armazenada à temperatura ambiente por até 2 semanas.• Mantenha os medicamentos na embalagem original, pois devem ser protegidos da luz.

3. ����� NA HORA DE TOMAR O MEDICAMENTO BROMOCRIPTINA OU CABERGOLINA• Tome as cápsulas inteiras, com leite ou durante as refeições, para reduzir a irritação gastrointesti-

nal.• Tome o número exato de cápsulas prescrito pelo seu médico e procure seguir sempre o horário

estabelecido.• Em caso de esquecimento de uma dose, tome-a assim que lembrar. Se faltar pouco tempo para a

próxima tomada, aguarde e tome somente a quantidade do próximo horário. Não tome a dosedobrada.

4. ����� NA HORA DE APLICAR A INJEÇÃO DE OCTREOTIDA• Busque informações de como aplicar a injeção corretamente com um profissional da saúde.• Respeite os horários de aplicação das injeções. Para diminuir os efeitos colaterais gastrointesti-

nais, os horários das injeções devem ficar entre uma refeição e outra.• Retire o medicamento do refrigerador 30 a 60 minutos antes de realizar a aplicação. O medica-

mento não deve estar gelado no momento da aplicação. Não utilize calor para provocar o aqueci-mento, apenas deixe que naturalmente o frasco atinja à temperatura do ambiente.

• Abra as ampolas e dissolva o pó no diluente somente na hora de usá-la.• Descarte a porção que não foi utilizada.• As injeções podem ser aplicadas subcutaneamente, intravenosamente ou intramuscularmente. A

via de aplicação deve ser definida por seu médico.• Evite aplicar as injeções no mesmo local em curtos períodos. Aplicações pela via subcutânea

podem ser feitas alternadamente nos quadris, abdômen e coxas.• Aplique octreotida suspensão de liberação prolongada nos glúteos e não no músculo do braço.• Em caso de esquecimento de uma dose, aplique-a assim que lembrar. Se faltar pouco tempo para

a próxima aplicação, aguarde e aplique somente a dose do próximo horário. Não aplique a dosedobrada. Se a aplicação for de 28 em 28 dias e você tiver esquecido, procure seu médico.

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5. REAÇÕES DESAGRADÁVEIS QUE PODEM SURGIR• Apesar dos benefícios que o medicamento pode trazer, é possível que apareçam algu-

mas reações desagradáveis, que devem diminuir no decorrer do uso.• � Bromocriptina: as principais reações são prisão de ventre, diarréia, dores de estôma-

go, náuseas, vômitos, sangramento gastrointestinal, boca seca, perda de apetite, cansa-ço, sonolência, tonturas, pressão baixa, movimentos involuntários, alucinações, confu-são, visão turva, congestão nasal.

• � Cabergolina: as principais reações são prisão de ventre, diarréia, dores de estômago,gases, náuseas, vômitos, boca seca, perda de apetite e de peso, cansaço, sonolência,insônia, tonturas, dor de cabeça, pressão baixa, depressão, visão turva, congestão na-sal, inchaço de mãos e pés.

• � Octreotida: as principais reações são diarréia, dores abdominais, náuseas, vômitos,perda de apetite, tonturas, cansaço, sonolência, dificuldade na respiração, palpitações,tremores, inchaço.

• Se sentir algum destes sintomas, não interrompa o tratamento: comunique-se com seumédico.

• Se outros sintomas aparecerem, comunique-os ao médico.• Maiores informações sobre efeitos adversos constam no Termo de Consentimento, docu-

mento assinado por você e seu médico.

6. ����� ORIENTAÇÃO PARA MULHERES EM USO DE BROMOCRIPTINA• Durante o tratamento com bromocriptina, desaconselha-se o uso de pílulas anticon-

cepcionais. Procure um ginecologista para informar-se sobre outros métodos.• Em caso de gravidez, comunique o fato imediatamente ao médico.

7. ����� USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS DURANTE O USO DE BROMOCRIPTINA• Evite bebidas alcóolicas durante o tratamento com bromocriptina, pois reações muito

desagradáveis podem ocorrer.

8. USO DE OUTROS MEDICAMENTOS• Não faça uso de outros medicamentos sem o conhecimento do seu médico ou orienta-

ção de um profissional de saúde. Pode ser perigoso a sua saúde.

9. REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE LABORATÓRIO• A realização dos exames garante uma correta avaliação sobre o efeito que o medica-

mento está fazendo no seu organismo. Em alguns casos, pode ser necessário ajustar adose ou até suspender o tratamento.

10. OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES• Evite dirigir ou operar máquinas, pelo menos no início do tratamento, até que a resposta

do seu organismo ao medicamento seja conhecida.� Bromocriptina e cabergolina:• Quando estiver sentado ou deitado, procure não levantar rapidamente para evitar tontu-

ras.• A retirada do medicamento do organismo deve ser feita de maneira gradual, sob orienta-

ção médica. Por isso, não pare de tomar o medicamento sem o conhecimento de seumédico.

� Bromocriptina:• Procure fazer uma revisão com seu dentista durante o tratamento, pois podem ocorrer

problemas devido ao ressecamento da boca, que o medicamento pode trazer.• Sua urina pode ficar escura devido ao uso deste medicamento.

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11. PARA SEGUIR RECEBENDO A MEDICAÇÃORetorne à farmácia a cada mês, com os seguintes documentos:• receita médica do mês• documento de identidade• exames de laboratório: GH e IGF-1. O farmacêutico irá lhe indicar a periodicidade da apresentação

destes exames a cada dispensação.

12. EM CASO DE DÚVIDAS• Se você tiver qualquer dúvida que não esteja esclarecida neste guia, antes de tomar qualquer

atitude, procure orientação com seu médico ou farmacêutico do SUS.

13. OUTRAS INFORMAÇÕES

� Para OctreotidaIMPORTANTE: LEVAR CAIXA DE ISOPOR PARA TRANSPORTAR

O MEDICAMENTO DA FARMÁCIA ATÉ SUA CASA.

SE, POR ALGUM MOTIVO, NÃO USAR O MEDICAMENTO,DEVOLVA-O À FARMÁCIA.

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