acupuntura e tontura

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CENTRO DE TERAPIAS ENERGTICAS

INFLUNCIA DA ACUPUNTURA NA TONTURA DE UM PACIENTE COM SNDROME VESTIBULAR PERIFRICA: UM ESTUDO DE CASO

Dra. Maria das Graas Bezerra

JOO PESSOA PB 2006

CENTRO DE TERAPIAS ENERGTICAS

INFLUNCIA DA ACUPUNTURA NA TONTURA DE UM PACIENTE COM SNDROME VESTIBULAR PERIFRICA: UM ESTUDO DE CASO

Dra. Maria das Graas Bezerra

Monografia apresentada ao Centro de Terapias Energticas (CITE) como pr-requisito para obteno do ttulo de Especialista em Acupuntura. Orientador: Jos Heitor Alves Casado Filho. Co-orientador: Tatiana Ferreira de Siqueira Lima JOO PESSOA PB 2006 CENTRO DE TERAPIAS ENERGTICAS

A COMISSO EXAMINADORA, ABAIXO ASSINADA, APROVA A MONOGRAFIA INFLUNCIA DA ACUPUNTURA NA TONTURA DE UM PACIENTE COM SNDROME VESTIBULAR PERIFRICA: UM ESTUDO DE CASO ELABORADA POR Dra. MARIA DAS GRAAS BEZERRA COMO REQUISITO PARA OBTENO DO TTULO DE ESPECIALISTA EM ACUPUNTURA COMISSO EXAMINADORA ______________________________________________________________ JOS HEITOR ALVES CASADO FILHO ______________________________________________________________ TATIANA FERREIRA DE SIQUEIRA LIMA

Joo Pessoa, 20 de janeiro de 2006. AGRADECIMENTOS

Ao meu filho, Andr Luiz, pela compreenso dos muitos momentos de saudades que deixei, quando eu precisava me ausentarpor causa deste curso e fingia no ver cada lgrima que descia pelo canto dos seus olhinhos to indefesos e tristes. A Deus, por ter me dado fora e garra para concluir esse trabalho. Ao Professor Heitor Casado Filho e a professora Tatiana Lima, pelas sugestes apresentadas. Aos colegas de curso pela grande amizade conquistada. Aos meus pais pelo carinho e dedicao. A minha irm Zeneide Bezerra e ao meu cunhado Carlos Augusto. A paciente que livremente permitiu o meu trabalho de pesquisa. A todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para a realizao deste trabalho. As pessoas e a natureza so inseparveis. As influncias atmosfricas na natureza formam a base das doenas nas pessoas. No caso dessas influncias ficarem caticas,o equilbrio do corpo ser perturbado, resultando em doena. O remdio oposto aos atributos da influncia patognica invasora deve ser usado para restaurar o equilbrio, isto , curar a doena. Dessa forma, deve-se descobrir a verdadeira natureza da doena, antes de recorrer a qualquer tratamento. Imperador Amarelo

SUMRIO RESUMO vii ABSTRACT viii LISTA DE ABREVIATURAS ix LISTA DE TABELAS x LISTA DE GRFICOS xi LISTA DE ANEXOS xii 1. INTRODUO 1 1.1 Problematizao 1 1.2 Justificativa 2 1.3 Objetivos 2 1.3.1 Objetivo Geral 2 1.3.2 Objetivos Especficos 2 2. REVISO DE LITERATURA 3 2.1 Sndrome Vestibular Perifrica 3 2.2 Acupuntura 4 3. METODOLOGIA 10 4. RESULTADOS E DISCUSSO 12 5. CONCLUSO 15 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

RESUMO Vestibulopatias perifricas ou labirintopatias so distrbios envolvendo o sistema labirntico e/ou nervo vestibular8. Dentre os vrios sintomas relatados pelos pacientes com vestibulopatias perifricas, a tontura o mais frequente12. A tontura dependendo de sua freqncia e intensidade pode gerar impacto na qualidade de vida dos pacientes, que apresentam grande insegurana, ansiedade e depresso associada ao medo de cair e sair sozinhos2. Dentre as vrias doenas que so tratadas pela acupuntura esto includas as otorrinolaringolgicas como a labirintite7.

Este estudo objetivou verificar a influncia da acupuntura na tontura de um paciente com Sndrome Vestibular Perifrica, atravs da mensurao da intensidade da tontura e do impacto desta sobre a qualidade de vida do paciente. A pesquisa caracterizada como estudo de caso, foi realizada em um paciente do sexo feminino, 50 anos, com hiptese diagnstica de Sndrome Vestibular Perifrica Irritativa, que procurou o Centro de Fisioterapia Natal para tratamento da tontura com acupuntura. Foi aplicado um questionrio DHI brasileiro para avaliao da qualidade de vida e a escala visual numrica para quantificar a intensidade da tontura. Os dados obtidos foram tabulados para obteno do grau de comprometimento da qualidade de vida do paciente, com determinao dos aspectos mais afetados (fsico, emocional ou funcional), e da intensidade da tontura antes e aps o tratamento com acupuntura. Na avaliao o paciente caracterizou sua tontura como de forte intensidade e apresentou grande prejuzo na sua qualidade de vida, sendo o aspecto funcional o mais afetado. Aps o tratamento com acupuntura o paciente no mais apresentou tontura, com conseqente reduo do impacto deste sintoma na sua qualidade de vida.

ABSTRACT Peripheral vestibular diseases are disorders that envolve the labirntico system or/and vestibular nerve8. Dizziness is the most related sign for the patients12. Ag with the frequency and intensity, dizziness may cause impact in the quality of life of the patient, who presents a big insecurity, anxiety and depression associated to the fear of fall down and go out by them selves2. Labirintite and otorrinolaringolgicas illnesses are included among the illnes which are handled with acupunture7. This study aimed to verify the influency of acupunture on dizziness of a patient whit peripheral vestibular syndrome, with the measuration of the intensity of dizziness and the impact of the dizziness in the quality of life of the patient. The search is seen as a study of case, realized with a female patient, fifty years old, with a hypothesis diagnostic of irritative peripheral vestibular syndrome, who looked for the Centro de

Fisioterapia Natal to treat yourself against the dizziness. A questionary, the brazilian version of the DHI, was made to avaliate the qaulity of life and the visual numerica scale to qualify the intensity of dizziness. The results were sign-boarded according to the commitment of the qaulity of life of the patient, determinating the most affected aspects (fisic, emotional, functinal) and the intensity of dizziness before and after the treatment with acupunture. In the appraisement, patient said your dizziness was hard and presented a loss in your quality of life, and the functional aspect was the most affected. After thr treatment with acupunture, the patient hasnt being presenting dizziness and a demenuting of the impact of that sign in the quality of life of the patient.

LISTA DE ABREVIATURAS MTC Medicicna Tradicional Chinesa MCO Medicina Clssica Oriental OMS Organizao Mundial de Sade AVC Acidente Vascular Cerebral COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional QV Qualidade de Vida DHI Dizziness Handicap Inventory SVP Sndrome Vestibular Perifrica IG Intestino Grosso VG Vaso Governador B - Bexiga VB Vescula Biliar MC Mestre do Corao F - Fgado E - Estmago R - Rim VC Vaso da Concepo LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Resultados do questionrio DHI brasileiro antes do tratamento 12 Quadro 2: Resultados do questionrio DHI brasileiro aps o tratamento 13

LISTA DE GRFICOS Grfico 1: Escore do DHI brasileiro antes do tratamento 12 Grfico 2: Escore do DHI brasileiro aps o tratamento 13 Grfico 3: Escores Totais do DHI brasileiro antes e aps o tratamento 14

LISTA DE ANEXOS Anexo 1: Termo de Consentimento Anexo 2 Resoluo COFFITO 60/85 Anexo 3: Resoluo COFFITO 97/88 Anexo 4: Resoluo COFFITO 201/89 Anexo 5: Resoluo COFFITO 219/2000 Anexo 6: Sentena Judicial n 393/2004 Anexo 7: Ficha de Avaliao Anexo 8: Questionrio DHI Brasileiro Anexo 9: Escala visual numrica

1 INTRODUO 1.1 Problematizao As vestibulopatias perifricas, tambm denominadas de labirintopatias, referem-se a todos os problemas relacionados audio e ao equilbrio1. A tontura considerada um dos sintomas mais comuns, porm geralmente vem acompanhada de outros sintomas como nuseas, vmitos, sudorese e palidez 2.A tontura a iluso de movimento do prprio corpo ou do mbiente que o circunda, e pode vir repentinamente e durar alguns segundos, minutos, horas ou dias2.

O paciente com tontura habitualmente relata dificuldade de concentrao mental, perda de memria e fadiga.

Alm disso, a insegurana causada pela tontura e pelo desequilbrio pode gerar irritabilidade, perda da autoconfiana, ansiedade e depresso ou pnico2. A presena desses fatores pode gerar limitaes funcionais nas tarefas de cuidados pessoais e atividades da vida diria, principalmente as que exigem equilbrio,rotaes ceflicas rpidas e acuidade visual dinmica, afetando tambm o convvio social dos portadores destes sintomas 4.Diversas formas de tratamento para as disfunes estibulares so relatadas como a medicamentosa, a cirrgica e a reabilitao vestibular 5. A acupuntura uma terapia milenar oriental que consiste em timularguns pontos localizados na superfcie da pela para tratar, curar e prevenir os mais diversos tipos de males, fsicos ou no. mtodo mais conhecido a aplicao de agulhas, porm tambm pode ser realizada atravs de massagens e calor. 6 Dentre as doenas ou sintomas que podem ser tratados pela acupuntura, a Organizao Mundial de Sade (OMS) inclui as doenas relacionadas ao sistema nervoso tais como seqelas de acidente vascular cerebral (AVC), tonturas, zumbidos, dor miofascial e dor do membro fantasma 6. A acupuntura citada por vrios autores como tratamento coadjuvante de diversas patologias incluindo as otorrinolaringolgicas 7.Diante do exposto, questiona-se: Qual a interferncia da acupuntura na sndrome vestibular perifrica? 1.2 JustificativaA tontura um dos sintomas mais freqentes nos consultrios de otorrinolaringologia, e est geralmente associada aalteraes vestibulares. Os sintomas podem gerar alteraes no aspecto fsico e psicolgico,

uma vez que odesequilbrio causado impe limitaes em atividades comum na vida diria e convvio social. Vrias formas de tratamento podem ser utilizadas no tratamento das vestibulopatias, porm muitos desconhecem a acupuntura como forma de tratamento, bem como que esta pode ser aplicada por outros profissionais no-mdicos como o Fisioterapeuta. O desenvolvimento deste estudo poder contribuir para pesquisas posteriores na rea da acupuntura e fisioterapia, visando buscar o tratamento mais eficaz na reduo do impacto dos sintomas na vida de pacientes portadores de alteraes vestibulares.

1.3 Objetivos 1.3.1 Geral - Avaliar a influncia da Acupuntura na tontura de um paciente com Sndrome Vestibular Perifrica. 1.3.2 Especficos - Quantificar a intensidade da tontura de um paciente com Sndrome Vestibular Perifrica antes e aps tratamento com acupuntura;- Avaliar a qualidade de vida de um paciente com Sndrome Vestibular Perifrica antes e aps tratamento com acupuntura;

2 REVISO DE LITERATURA 2.1 Sndrome Vestibular Perifrica Vestibulopatias perifricas ou labirintopatias so distrbios envolvendo o sistema labirntico e/ou nervo vestibular.

So mais freqentes em indivduos com menos de 50 anos e causam sintomas por descargas assimtricas entre os dois labirintos para o sistema nervoso central. A severidade dos sintomas varia conforme rogresso da leso, ou seja, se contnua ou flutuante, uni ou bilateral7.

Um distrbio vestibular pode manifesta-se por: vertigem - isto , perda parcial ou completa da orientao espacial ilateral sbita de um labirinto ou por leso unilateral do nervo vestibular, ouCentral causados por uma leso dos centros estibulares ou de suasconexes centrais com o cerebelo e a formao reticular8 .Outros autores acrescentam que uma variedade de sintomas pode estar associada disfuno do equilbrio: nuseas e vmitos enfermidade cerebelar. A disartria, a hemiparesia e as alteraes visuais podem indicar insuficincia vrtebro-basilar. Tontura e vertigem so apenas alguns dos sintomas de distintas afeces do equilbrio9, 10. As tonturas esto entre os sintomas clnicos mais freqentes nas vestibulopatias. Vrios autores relatam que as tonturas podem surgir em crianas e adolescentes, mas predominam emadultos e idosos1,11,12. Estatsticas indicam a tontura como o 2 sintoma mais prevalente at os 65 anos, superado apenas pelas cefalias. O sexo feminino o mais atingido, com uma proporo de aproximadamente 2:11,10,11. A tontura a iluso de movimento do prprio ndivduo ou do ambiente que o circunda. Pode ser causada por uma disfunoem qualquer segmento dos sistemas relacionados ao equilbrio corporal2. Essa sensao de perda da estabilidade corporal no est necessariamente

associada a movimentos iratrios, porm quando adquire um carter rotatrio denominada de vertigem6,1,10.

As manifestaes mais freqentes so as de estar girando no meio ambiente, desequilbrio, instabilidade, desorientao espacial, flutuao, nebulosidade nacabea e sensao de embriaguez11.As tonturas das vestibulopatias perifricas so semelhantes s tonturas das vestibulopatias centrais, mas os sintomas associados podem ser diversos. As sndromes perifricasgeralmente apresentam: perda auditiva, zumbido no ouvido, sensao de presso ou desconforto no ouvido, memria alterada, dificuldade de concentrao, fadiga fsica e mental, desfalecimento ou impresso de desmaio e manifestaes neurovegetativas (vmitos ou nuseas, sialorria, sudorese, taquicardia, mal estar gstrico, viso e olfato desagradveis, ansiedade e pnico, hipersensibilidade a sons)11,13,14 Nesses indivduos ocorre grande insegurana, ansiedade e depresso associadas ao medo de cair e sair sozinha, gerando impacto na qualidade de vida do paciente vertiginoso2. As tonturas/vertigens correspondem a sintomas e manifestao de alguma doena. As causas das vestibulopatias perifricas podem ser divididas em: Doenas Sistmicas pr-existentes comodiabetes, hipertenso, reumatismo, doenas cardiovasculares (labirintopatia ardiovascular); doenas especificas de otorrinolaringologia como a doena de Menire e a vertigem posicional paroxstica benigna; Infeco por vrus ou bactria (labirintite aguda, Neurite Vestibular, Neurite do VIII Nervo); Problemas de coluna, problemas cervicais, excesso de colesterol e triglicrides; Traumas por acidentes ou devido a barulho elevado;

Medicamentos (ex: diurticos, antiinflamatrios e antibiticos); Hbitos inadequados como fumo, lcool e abuso de caf; Stress e problemas psicolgicos1. 2.2 Acupuntura A Acupuntura uma cincia que tem conhecimento milenar atravs da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) h mais de cinco mil anos, objeto de observao, dedicao e de experincia acumulada sobre ser humano e o seu estado de sade com as mudanas da natureza15. Segundo alguns autores, o principio bsico da acupuntura a explorao das vias de energias vitais do corpo, ou seja, a fora que movimenta o ser vivo e faz existir a vida, circulando nos meridianos, que so uma rede de minsculos canais onde circula a energia vital humana. Os meridianos dividem-se em 12 meridianos principais, 8 extras e varias ramificaes menores conectando os rgos vitais internos com todas as partes internas e externas do corpo. Na superfcie da pele existem milhares de pontos acupunturais que concentram mais energia e, atravs destes pontos que podemos alterar o estado energtico do meridiano ou do rgo em questo. Relata-se que na existncia de desequilbrio fsico ou mental, esses pontos tornam-se sensveis e at mesmo dolorosos16. Para a MTC cada meridiano contm as energias do rgo conectado e h cinco rgos vitais: Fgado, Corao, Bao-Pncreas, Pulmo e Rim que so polivalentes, ou seja, possuem muitas funes na viso da medicina oriental e que freqentemente so diferentes ou simplesmente no correspondem s funes dos rgos homnimos da Medicina Clssica Ocidental (MCO). Portanto, quando se faz um diagnstico a MTC, o mesmo no pode ser entendido na linguagem da MCO17. O diagnstico na MTC feito atravs

de uma anamnese (perguntas gerais e especficas), exame fsico, observao e exames de pulso e lngua (para verificar o estado energtico geral e dos rgos vitais) acrescido de exames boratoriais clnicos como complementos importantes18. Os principais instrumentos utilizados so agulhas, muito finas com ponta arredondadas, por isso no machucam a pele e raramente provocam sangramento. Existem vrios comprimentos de agulhas, adaptados para cada rea especfica. Geralmente a penetrao no profunda, quando chega no ponto certo, produz uma sensao diferente de dor, tal como amortecimento, aperto, toro, ou choque leve. Essas agulhas so feitas de ao inoxidvel. Existem outros mtodos alternativos: 1) moxabusto, que um estmulo atravs de queima da erva moxa ou Artemsia, que estimula os mesmos pontos de acupuntura. 2) eletroestimulao com agulha ou sem agulha que produz contraes musculares ou vibraes de intensidades diferentes, dependendo do aparelho. 3) massagem com aparelhos para alvio rpido de dores, rigidez e tenses. 4) massagem energtica manual para equilbrio com conforto. 5) acupuntura auricular a qual se aplica agulhas minsculas, sementes ou esferas metlicas de 1mm, pressionando os pontos na orelha. 6) estimulao cutnea com martelinho que contm pontas de agulhas para estimular os sensores da pele. 7) ventosas que aderem pele provocando aumento de circulao local, alvio da tenso e rigidez. 8) ervas como complemento natural para a maioria das doenas. 9) injeo medicamentosa para bloqueio da dor. 10) laser, que indolor e tem estmulo mais superficial, e bom para crianas e extremidades18. A durao do tratamento depende do diagnstico.

Numa crise aguda o alivio deve ser imediato, ou no mximo em at 3 sesses. O alvio dos sintomas no significa que o paciente esteja curado, necessrio tratar a causa ou os fatores que levaram ao desequilbrio. O tratamento de acupuntura pode variar de algumas sesses h muitos meses. Geralmente se faz em sries de 10 a 15 sesses, pois cada srie corresponde a uma seqncia de pontos ou a um tratamento especifico. A freqncia inicial em alguns casos pode ser diria ou 3 vezes por semana, espaando-se depois, na fase de manuteno19. Em geral, as agulhas permanecem de 20 a 30 minutos em cada sesso. Alguns autores, baseados no processo de liberao de neurotransmissores concluram ser de 30 minutos o tempo ideal. Outros, atravs de experincias clnicas concluem que 15 minutos j seriam suficientes. Nos casos, de espasmo muscular intenso, necessrio um tempo de permanncia maior, chegando at a 2 horas de durao. Na prtica, adota-se um tempo padro de 30 minutos para a maioria dos casos20. Os cuidados no tratamento devem ser observados a seguir: o paciente no deve estar em jejum ou com a barriga muito cheia antes do tratamento (para evitar tonturas durante a aplicao) e nem ter realizado grandes esforos. Se o paciente estiver resfriado ou com dores, a acupuntura ir agir mais rpida e no h motivo para no fazer a aplicao. Durante a aplicao recomenda-se relaxar, permite-se se movimentar (embora provoque dores ao se deslocarem as agulhas), pode surgir formigamento, sensao de peso no corpo ou energia percorrendo pelo corpo, para que so normais e sinais de bons efeitos. Depois da aplicao, recomenda-se dormir, relaxar e no comer

muito logo a seguir, para no deslocar as energias criadas. Pode tomar banho. Nada proibido,deve-se agir com conscincia 21. O estmulo dos pontos de acupuntura causaa produo de substncias que agem sobre o sistema nervoso, auxiliando na normalizao das funes eventualmente comprometidas. Para os acupunturistas, uma forma de desbloquear o acmulo de energia, fazendo com que ela flua continuamente pelas centenas de pontos, provocando a melhora ou mesmo a cura de doenas ou distrbios emocionais. Dependendo do tipo de problema a acupuntura pode ser indicada at mesmo como soluo nica, sem necessidade de outro tratamento coadjuvante. Mas h muitos casos em que se prescreve uso paralelo de medicamentos e ainda situaes em que a tcnica no resulta necessariamente na cura, mas na melhora da qualidade de vida do doente5. Especialistas garantem que a acupuntura indicada para os casos de dor em geral, gastrite, artrose, estresse, insnia, asma e pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com cncer, por exemplo. Vem sendo cada vez mais utilizada como uma alternativa anestesia em algumas intervenes em consultrios mdicos, odontolgicos e at veterinrios5. De acordo com o National Institute of Health dos Estados Unidos,destaca-se dentre as vantagens da acupuntura a baixa incidncia de efeitos adversos e a melhora dos sintomas6. A acupuntura referenciada por vrios autores como coadjuvante no tratamento de diversas patologias incluindo as otorrinolaringolgicas como a labirintite, atravs da auriculoterapia6.

De acordo com a MTC, a tontura e sensao de vazio na cabea de uma pessoa, alm de falta de concentrao e

memria decorrente da deficincia da essncia do Rim, porque desta forma o crebro pode no ser nutrido. A essncia do Rim mais um tipo especfico de energia, que desempenha um papel importante na fisiologia humana, pois produz a medula, que por sua vez,produz a medula ssea e preenche a medula espinhal e o crebro9.

Dentre as quatro funes principais da essncia, pode-se deduzir o tipo de problema que pode surgir quando em deficincia. m relao 1 funo, a essncia responsvel pelo crescimento, reproduo e desenvolvimento, se a essncia estiver debilitada pode ocorrer perda dos dentes; a 2 funo a essncia como base para o Qi do Rim, se estiver debilitada ocorrer zumbido e surdez e, a 3 como base da medula se estiver debilitada ocorrer tontura, zumbido e sensao de vazio na cabea9. Ento, se houver deficincia do Yin e tambm da essncia do Rim, uma vez que a essncia parte do Yin do Rim, o Yin do Rim falho ir produzir medula insuficiente para preencher o crebro, resultando em tontura, zumbido, vertigem e memria debilitada, sendo a base do tratamento a nutrio do Yin do Rim. Por outro lado, existem os padres combinados: A deficincia do Yin do Rim com deficincia do Yin do Fgado tambm levar tontura e zumbido, entre outros, visto que a deficincia do Yin do Fgado, inclui a deficincia do sangue do Fgado. O rim corresponde gua edeve nutrir o fgado que corresponde madeira. Desta forma o Yin e o sangue do fgado so dependentes danutrio do Yin e da essncia do Rim. O tratamento ideal seria nutrir o Yin do Fgado e do Rim9. O outro padro seria o Rim e Corao em desarmonia a deficincia do Yin do Rim

falhando ao nutrir o Yin doCorao, que tambm se torna deficiente. A gua no flui em ascendncia para nutrir e esfriar o fogo. O ideal seria que o fogo do corao descendesse para aquecer o Rim e gua do Rim deve ascender para esfriar o Corao. No entanto, os zumbidos, tonturas so derivados da deficincia do Yin do Rim falhando ao nutrir o crebro e abrir-se no ouvido9. O corao, por sua vez, possui duas funes importantes: governar o sangue e abrigar a mente, funes complementares que se influencia mutuamente. Sangue (xue) e Yin so residncia da mente. Se o sangue e o Yin florescem a mente estarem bom estado e a pessoa se sentir feliz. Se o sangue e o Yin forem deficientes, a mente sofrer, a pessoa se sentir infeliz, ocorrendo depresso e ausncia de vitalidade, podendo haver tontura e deficincia de sangue do corao9. Em resumo, a etiologia e patognese das tonturas dar-se: 1) Pela hiperatividade do yang do fgado onde analogicamentetraduz o fgado, como o vento e a madeira, caracterizado por movimentos e ascendncia. Contemplao excessiva,ansiedade, depresso ou raiva podem danificar o yin do fgado, resultando em hiperatividade do yang do figado. A tontura ocorrer no caso do yang do fgado mover-se como o vento e ascender para atacar o crebro. Ou a gua do rim, geralmente em descendncia falha ao nutrir, e a tontura surgir pela falta de nutrio do fgado, que conduz hiperatividade do yang do figado. Em ambas as situaes, h deficincia na parte inferior, mas excesso na parte superior do corpo. O tratamento seria reabastecer a gua do rim e purificar o yang do figado. 2) Pela deficincia do Qi e do sangue dar-se porque o corao

e o bao esto danificados por excesso de trabalho e de contemplaono caso de uma constituio fraca depois de uma doena. O bao danificado no produz Qi e sangue, conduzindo descendncia. No caso do crebro ser nutrido precariamente por Qi e sangue, tambm ocorrer tontura e o ideal ser reabastecer o Qi e o sangue. Para fazer o Qi e o sangue ascender para a cabea para nutrir o crebro e controlar a tontura, seria necessrio tonificar o bao e o estmago para produzir o Qi e o sangue. 3) Ou por reteno interior de fleumaumidade. Ou seja, uma pessoa com fleuma-umidade geralmente abundante, com ingesto irregular de alimento e excesso de trabalho danificam o estmago e o bao, prejudicando sua funo de transporte e transformao e conduzindo produo de umidade e fleuma. A partir da h estagnao do fleuma e do Qi e impedem a asceno do yang lmpido e a descendncia do yin turvo e, assim, ocorrre tontura. Neste caso a soluo seria dissolver o fleuma e eliminar a umidade22. 3 METODOLOGIA Esta pesquisa caracterizada c como estudo de caso, desenvolvida no Centro de Fisioterapia Natal-RN, no perodo de 17 de maio a 18 de agosto de 2005. Participou da pesquisa um paciente do sexo feminino, 50 anos de idade, com queixa de tontura, nuseas, zumbidos e hipoacusia bilateral. O paciente foi submetido avaliao otoneurolgica pelo otorrinolaringologista em dezembro de 2004, apresentando exames de audiometria e impedanciometria normais, e vecto-eletronistagmografia compatvel com Sndrome Vestibular Perifrica Irritativa.

O paciente procurou o Centro de Fisioterapia Natal para tratamento com acupuntura, aceitando participar voluntariamente desta pesquisa, tendo assinado um termo de consentimento (Anexo 1).

O tratamento com acupuntura vem sendo realizado desde 1985, por Fisioterapeutas aps reconhecimento do COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A RESOLUO COFFITO-60/8523 (Anexo 2), 97/8824 (Anexo 3), 201/8925 (Anexo 4), 219/200026 (Anexo 5) e por ultimo a sentena n 393/2004 B27 (Anexo 6), do Poder Judicirio do Distrito Federal, que faz a seguinte citao: Art. 1 sem carter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como especialidade do profissional Fisioterapeuta, desde que tenha cumprido as exigncias contidas nas resolues COFFITO de n 60/85, 97/88, 201/99. Foi realizada inicialmente uma anamnese acupuntural para obteno de informaes acerca da queixa principal, histria da doena atual, antecedentes pessoais e familiares, e caracterizao do paciente segundo os princpios da MTC (Anexo 7). Aps a avaliao, foi aplicado um questionrio de qualidade de vida (QV), o DHI brasileiro de Ganana et al. (2003)

(Anexo 8), com o objetivo de quantificar os efeitos impostos pela tontura na qualidade de vida do paciente. Esse questionrio uma verso adaptada lngua portuguesa do questionrio Dizziness Handicap Inventory elaborado por Jacobson e Newman (1990)2. O DHI brasileiro composto por 25 questes, que avaliam os aspectos fsicos (questes 01, 04, 08, 11, 13, 17 e 25), funcionais (questes 02, 09, 10, 15, 18, 20, 21, 22 e 23) e emocionais (questes 03, 05, 06, 07, 12, 14, 16, 19 e 24) da vida do paciente2. As respostas dadas pelo paciente receberam a seguinte pontuao: as respostas sim receberam quatro pontos, as respostas no, no foram pontuadas (zero ponto), e as respostas s vezes receberam dois pontos2. O escore mximo para o aspecto fsico de 28 pontos, e para os aspectos funcional e emocional de 36 pontos, com escore total mximo de 100 pontos. Quanto maior o escore, maior o prejuzo na qualidade de vida2. Os resultados

obtidos foram tabulados para obteno do grau de comprometimento da QV do paciente, com determinao dos aspectos mais afetados (fsico, emocional ou funcional). O tratamento foi realizado com agulhas descartveis filiformes, de ao inoxidvel com dimetro de 0,25 a 0,30 mm e comprimento de 2,5 cm, durante 14 semanas, com freqncia de 2 vezes por semana, sem a introduo de nenhum frmaco, objetivando no mascarar os efeitos. Aps sero da agulha fez-se pequenos movimentos de rotao cerca de trs voltas no cabo da agulha para aumentar a estimulao. Esta operao foi repetida de 10 em 10 minutos com durao mdia de 5 segundos cada vez. Em geral, as agulhas permaneceram 30 minutos em cada sesso. Os pontos utilizados foram: IG4, IG11, VG14, MC6, F3, VB34, E36, R10, VC3, VC4, VG20, B7, B8, VC20 e Yintang. Antes e aps cada sesso de acupuntura

foi aplicada uma escala visual numrica (Anexo 8) para quantificar a intensidade da tontura, por esta se tratar de um sintoma subjetivo. O paciente foi informado da necessidade em quantificar a intensidade de sua tontura em notas que variam de 0 a 10, de acordo com escala concreta impressa, onde o paciente localizar espacialmente a intensidade da tontura com uma marca. Com o trmino do tratamento, foi novamente aplicado o DHI brasileiro com o objetivo de verificar a influncia da acupuntura na QV de um paciente com SVP.

4 RESULTADOS E DISCUSSO O paciente respondeu ao questionrio DHI brasileiro aps a avaliao inicial apresentando grande prejuzo na qualidade de vida por causa da tontura, com escore total de 81 pontos, o que corresponde a 81% da qualidade de vida prejudicada. (Quadro1) Quadro 1 Resultados do questionrio DHI brasileiro antes do tratamento Escores dos aspectos fsicos, funcionais e emocionais obtidos aplicao do DHI brasileiro. Fsicos Funcionais Emocionais Escore total 20 32 29 81 O escore do aspecto fsico avaliado pelo DHI brasileiro demonstrou as dificuldades apresentadas pela paciente com os movimentos corporais e de cabea. O aspecto mais afetado foi o quadro funcional, demonstrando as dificuldades apresentadas pela paciente em

desempenhar atividades profissionais, domsticas, sociais e de lazer. O aspecto emocional investigou a possibilidade da tontura gerar frustrao, medo, depresso e dificuldade de relacionamento familiar ou social. A proporo dos escores da paciente com os valores de escore mximo do DHI brasileiro est representada no grfico 1. Grfico 1 Escore do DHI brasileiro antes do tratamento Em estudo realizado por Ganana et al (2004) com DHI brasileiro em 25 pacientes com tontura crnica, todos os pacientes apresentaram prejuzo na qualidade de vida, em pelo menos dois aspectos avaliados pelo questionrio. Aps o tratamento com acupuntura houve melhora significativa na qualidade de vida da paciente, com queda do escore para 22 pontos (22%), como mostra o quadro abaixo. Quadro 2 Resultados do questionrio DHI brasileiro aps o tratamento Escores dos aspectos fsicos, funcionais e emocionais obtidos aplicao do DHI brasileiro. Fsicos Funcionais Emocionais Escore Total 0 16 6 22 A proporo dos escores da paciente aps o tratamento com os valores de escore mximo do DHI brasileiro est representada no grfico 2. Grfico 2 Escore do DHI brasileiro aps o tratamento De forma geral, houve uma grande reduo no escore total do DHI brasileiro da paciente, que antes do tratamento foi de 81 pontos e aps a acupuntura caiu para 22 pontos, como demonstrado no grfico 3. Grfico 3 Escores Totais do DHI brasileiro antes e aps o tratamento

Com relao intensidade da tontura, esta foi avaliada a cada sesso atravs da escala unidimensional de dor.

A tontura foi classificada na primeira sesso como de forte intensidade (nmero 8 na escala) com decrscimo gradativo do valor atribudo durante as demais sesses, obtendo ao trmino do tratamento ausncia de tontura (nmero zero na escala).

5 CONCLUSO A tontura mostrou ser de grande impacto na qualidade de vida do paciente, comprometendo os aspectos fsicos, funcionais e emocionais como avaliado pelo questionrio DHI brasileiro. O aspecto funcional foi o mais afetado, com comprometimento as atividades domsticas, profissionais e de lazer do paciente. A acupuntura promoveu uma melhor qualidade de vida ao paciente, reduzindo a intensidade da tontura at a sua completa ausncia.

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS 1.GANANA, M.M; CAOVILLA, H.H; MUNHOZ, M.S.L et al. Labirintopatias. Revista de Otorrinolaringologia. Set. 1999, v.6, n.1. 2. GANANA, F.F; CASTRO, A.S.O; BRANCO, F.C; NATOUR, J. Interferncia da tontura na qualidade de vida de pacientes com Sndrome Vestibular Perifrica. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, Jan/Fev. 2004, v.70, n.1. 3. MUNIZ, J.W.C; OLIVEIRA, J.S.S; LIMA, P.P et al. Reabilitao Vestibular: Um enfoque fisioteraputico. Revista Lato & Sensu, 2003, v.4, n.1.

4. SILVEIRA, S.R; TAGUCHI, C.K; GANAA, F.F. Anlise comparativa de duas linhas de tratamento para pacientes portadores de disfuno vestibular perifrica com idade superior a sessenta anos. Revista AWHO, Jan/Mar. 2002, v.21, n.1.

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14. YARDLEY, L et. Al. Anxiety andHandicap in dizzy patientes development of vertigo sympton Scale. J. Psychoson. Res 1992; (36) 8:731-41 15. Acupuntura: Medicina Tradicional Chinesa. Disponvel em: . Acesso em 21 de Outubro de 2004. 16. Acupuntura: Vias de Energia. Disponvelm em: . Acesso em 21 de Outubro de 2004 17. Acupuntura: rgos Vitais Internos. Disponvel em: . Acesso em 21 de Outubro de 2004 18. Acupuntura:Diagnostico Materiais e os Estmulos Produzidos. Disponvel em: . Acesso em 21 de Outubro de 2000 19. Acupuntura: Durao do tratamento. Disponvel em: . Acesso em 21 de Outubro de 2004 20. Acupuntura em dor Crnica. Disponvel em: . Acesso em 22 de Novembro de 2004 21. Acupuntura: Cuidados no Tratamento. Disponvel em: . Acesso em 21 de Outubro de 2004 22. XINNONG, C. Acupuntura e Moxabusto Chinesa. 1 ed. So Paulo: Roca,1999.

23. Brasil, COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Resoluo n. 60. Diario Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasilia: Out., 1985. Disponvel em: . Acesso em 12 de Dezembro de 2004. 24. Brasil, COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Resoluo n. 97 de22 de Abril de 1988. Diario Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasilia: 16 Maio., 1988. Seco 1, p. 8506. Disponvel em: . Acesso em 12 de Dezembro de 2004 25. Brasil, COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Resoluo n. 201 de 24 de Julho de 1999.Diario Oficial da Repblica Federativa do Brasil.Poder Executivo, Brasilia: 12 Julho., 1999. Disponvel em: . Acesso em 12 de Dezembro de 2004 26. . Brasil, COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Resoluo n. 219 de 14 de Dezembrode 2000.Diario Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasilia: 27 Dez., 2000. Disponvel em: . Acesso em 12 de Dezembro de 2004 27. Brasil, COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Sentena Judicial n 393/2004. Diario Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasilia: Out., 1985. Disponvel em: . Acesso em 12 de Dezembro de 2004

ANEXOS

ANEXO 1 TERMO DE CONSENTIMENTO Eu, _______________________________________________________________, portador(a) da cdula de identidade n _________________, CPF ___________________, residente na rua ___________________________________________________________, autorizo a minha participao na pesquisa intitulada Influncia da Acupuntura na Tontura de um Paciente com Sndrome Vestibular Perifrica: Um estudo de caso, desenvolvida pela fisioterapeuta Maria das Graas Bezerra, e orientada pelos professores Heitor Jos Casado Filho eTatiana Ferreira de Siqueira Lima. Permito e autorizo a utilizao do material coletado (Dados e fotos da interveno) para fins de obteno do ttulo de Especialista em Acupuntura cedido pelo centro Integrado de Terapias Energticas CITE, reconhecido pela Portaria N 33 de 10/01/2002 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional COFFITO. Natal, 17 de maio de 2005. ___________________________________________________ Participante ___________________________________________________ Pesquisadora __________________________________________________ Professor orientador

__________________________________________________ Co-Orientador ANEXO 2 CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL D.O.U n. 207 - de 29.10.85, Seo I, Pg.15.744 RESOLUO COFFITO-60

Dispe sobre a prtica da acupuntura pelo Fisioterapeuta e d outras providncias. A Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso de suas atribuies e cumprindo deliberao do Plenrio, em sua 42 Reunio Ordinria, realizada em 21 e 22 de junho de 1985, RESOLVE: Art. 1. No exerccio de suas atividades profissionais, o Fisioterapeuta poder aplicar, complementarmente, os princpios, mtodos e tcnicas da acupuntura desde que apresente, ao respectivo CREFITO, ttulo, diploma ou certificado de concluso de curso especfico patrocinado por entidade de acupuntura de reconhecida idoneidade cientfica, ou por universidade.

1. A idoneidade cientfica da entidade de acupuntura ser demonstrada pelo interessado atravs de atos, fatos, documentos e outros elementos admitidos no meio cientfico e profissional.

2. Depois de aceito e registrado no COFFITO o diploma ou certificado de curso ministrado por entidade de acupuntura, o CREFITO expedir documento comprobatrio que habilita o Fisioterapeuta a aplicar os mtodos e tcnicas da acupuntura nas suas atividades profissionais.

Art. 2. O CREFITO manter registro dos Fisioterapeutas habilitados prtica acupunturista.

1. O CREFITO poder, segundo normas baixadas pelo COFFITO, solicitar que o Fisioterapeuta nas condies do 2. do Art. 1. demonstre, periodicamente, a atualidade cientfica dos conhecimentos obtidos na rea da acupuntura.

2. Somente depois de efetuado o registro da qualificao em acupuntura, poder o Fisioterapeuta anunciar, pelos meios eticamente permitidos, o conhecimento da prtica acupunturista.

DISPOSIO TRANSITRIA Artigo nico - Ao Fisioterapeuta que j tenha habilitao na rea da acupuntura fica concedido o prazo de cento e oitenta (180) dias para regulariz-la no CREFITO, nos termos desta Resoluo. Art. 3. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. VLADMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA SONIA GUSMAN DIRETOR- SECRETRIO PRESIDENTE

ANEXO 3 CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL D.O.U n. 090 - de 16.05.88, Seo I, Pg. 8.506 RESOLUO N. 97, DE 22 DE ABRIL DE 1988 Baixa Atos Complementares Resoluo COFFITO-60, que dispe sobre a prtica da acupuntura pelo Fisioterapeuta,

e d outras providncias. O Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exerccio de suas atribuies e cumprindo deliberao do Plenrio, em sua 51. reunio ordinria, realizada em 21 e 22 abril de 1988, - Considerando que a resoluo COFFITO-60, que dispe sobre a prtica da acupuntura pelo FISIOTERAPEUTA, determina que no exerccio de suas atividades profissionais, o FISIOTERAPEUTA poder aplicar, complementarmente, os princpios, mtodos e tcnicas da acupuntura desde que apresente, ao respectivo CREFITO, ttulo, ou certificado de concluso de curso especfico patrocinado por entidade de acupuntura de reconhecida idoneidade cientfica, ou por universidade; - Considerando que a idoneidade cientfica da entidade ser demonstrada pelo interessado, ou mesmo pela prpria entidade ministradora do curso, atravs de atos, fatos, documentos e outros elementos admitidos no meio educacional, cientfico e profissional; - Considerando que, por no existir currculo mnimo fixado para curso de acupuntura, por parte das entidades oficiais responsveis e disciplinadoras da rea acadmica; - Considerando que as entidades no pas de reconhecida idoneidade cientfica e educacional, ministram cursos de acupuntura com carga horria mnima de seiscentas (600) horas, sendo 1/3 (um tero) de atividade tericas, e o restante de atividade prticas, num mnimo de 2 (dois) anos; - Considerando que, para reconhecer o certificado expedido por entidade de reconhecida idoneidade cientfica e educacional que ministra curso de acupuntura, o COFFITO, para fins de registro previsto na Resoluo COFFITO-60,

precisa determinar a carga horria mnima do curso; - Considerando que a Justia Federal reconheceu que a acupuntura atividade profissional vinculada Sade Pblica e que mantm afinidade com as atividades dos FISIOTERAPEUTAS, exigindo para seu exerccio a devida habilitao e que o registro no COFFITO para o exerccio da atividade feito com a chancela do Poder Pblico, podendo gerar penalidades de toda ordem, inclusive as disciplinares previstas em Lei ou Regimentos dos rgos criados para o controle e fiscalizao do exerccio profissional e que a inscrio no CREFITO e conseqente expedio de documento autorizando o exerccio da atividade de acupuntura, importa no reconhecimento do Poder Pblico de que o inscrito pessoa capacitada e pressupe que o rgo fiscalizador teria examinado os ttulos de habilitao correspondente (Juzo da 5. VARA FEDERAL/RJ - Sentena em Mandado de Segurana n. 7681470/86); - Considerando que o Egrgio Tribunal Federal de recursos reconheceu a legitimidade do FISIOTERAPEUTA para exercer complementarmente em suas atividades profissionais a acupuntura, na concordncia com o preceituado na Resoluo COFFITO-60 (Acrdo 1. Turma Registro AMS 113658/RJ - Sesso de 16.06.1987); - Considerando que ao reconhecer a legitimidade do FISIOTERAPEUTA inscrito no CREFITO e com registro no COFFITO para exercer complementarmente em suas atividades profissionais a acupuntura, na concordncia com a Resoluo COFFITO-60, o TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, assegura ao profissional o direito de inscrio em Concurso Pblico, ou sob qualquer outra forma, destinado admisso de profissional ao exerccio da

acupuntura; - Considerando que nenhum curso que ministre acupuntura em razo mesmo do Acrdo do TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, poder impedir o FISIOTERAPEUTA de matricular-se para obteno do respectivo certificado da entidade patrocinadora, para fins de prova perante o COFFITO, na conformidade com a Resoluo COFFITO-60, RESOLVE: Art. 1. Para os efeitos previstos na Resoluo COFFITO-60, o certificado de concluso de curso de acupuntura, somente ser aceito e registrado no COFFITO, se o curso for ministrado por entidade de reconhecida idoneidade cientfica e educacional, comprovar caga horria mnima de seiscentas (600) horas, sendo 1/3 (um tero) de atividades tericas e com durao mnima de 2 (dois) anos. Pargrafo nico - O membro do Corpo Docente dos Cursos de Acupuntura deve ter registro no COFFITO, nos termos desta Resoluo, quando Fisioterapeuta. Art. 2. Aps registrado no COFFITO o certificado, na forma do caput do Art. 1., o CREFITO promover a inscrio do documento, em livro prprio, habilitando o FISIOTERAPEUTA a aplicar, complementarmente, os mtodos e tcnicas da acupuntura nas suas atividades profissionais.

Pargrafo nico - O CREFITO anotar na Carteira de Identidade Profissional do FISIOTERAPEUTA (modelo livro), os elementos relativos ao registro e inscrio da habilitao na Autarquia. Art. 3. Somente depois de efetuado o registro de qualificao em acupuntura, poder o FISIOTERAPEUTA, exercer

a prtica profissional e anunciar, pelos meios eticamente permitidos, o conhecimento cientfico-profissional da acupuntura.

Pargrafo nico - O profissional FISIOTERAPEUTA habilitado para o exerccio da acupuntura, fica, para os efeitos de direito, sujeitos s normas previstas no Cdigo de tica e no Cdigo de Processo Disciplinar do FISIOTERAPEUTA, considerando que a atividade da acupuntura complementar e no autnoma. Art. 4. Para os fins previstos neste ato normativo, no comprovando o FISIOTERAPEUTA a carga horria mnima fixada no caput do Art. 1., dever complement-la, para obtenco do registro de qualificao para a prtica da acupuntura, perante o COFFITO. Art. 5. Fica assegurado, na conformidade com o Acrdo do TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, que reconheceu legitimidade ao FISIOTERAPEUTA de aplicar, complementarmente, os mtodos e tcnicas de acupuntura nas suas atividades profissionais, na forma da Resoluo COFFITO-60, o direito de inscrio em Concurso Pblico, ou sob qualquer outra forma, destinado admisso de profissional ao exerccio da acupuntura. Art. 6. Nenhum curso que ministre acupuntura, na forma prevista no caput do Art. 1. desta Resoluo, em razo, inclusive, do Acrdo do TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, poder negar ao FISIOTERAPEUTA, o direito de matricular-se para obteno do respectivo certificado de concluso de curso, para os fins de prova perante o COFFITO, na conformidade com o previsto na Resoluo COFFITO-60. Art. 7. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, sendo ato complementar da Resoluo COFFITO-60,

revogadas as disposies em contrrio. RUY GALLART DE MENEZES

DOCUMENTO ANEXADO RESOLUO 097 Servio Pblico Federal Resoluo n 97 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Senhor Secretrio A Resoluo n 97, de 22 de abril de 1988 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), baixa atos complementares a Resoluo COFFITO-60, que dispe sobre a prtica da acupuntura pelo Fisioterapeuta, e d outras providncias.

Analisando o contedo da Resoluo n 97 do COFFITO, verifica-se que a mesma veio corrigir algumas distores existentes em resoluo anterior sobre a prtica da acupuntura pelos fisioterapeutas, de maneira complementar s demais atividades de Fisioterapia. A presente resoluo estabelece a rea de atuao do Fisioterapeuta, bem como os requisitos de capacitao formal para sua inscrio e habilitao pelo referido Conselho para o exerccio desta prtica.

Do ponto de vista tcnico no vemos inconveniente quanto deciso do Conselho, mesmo porque o exerccio da atividade, pressupe o atendimento de princpios bsicos de formao profissional no incorrendo em risco de prtica inadequada. Braslia, 14 de junho de 1988

Maria Lira Cartaxo Chefe do SORG Despacho manuscrito em 14.6.88: De acordo Encaminhe-se ao Sr. Secretrio Geral Adjunto do MS, para conhecimento e o que couber.

ANEXO 4 CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL D.O.U. n 131, de 12/07/99, seo I, Pg.47 RESOLUO N. 201, DE 24 DE JUNHO DE 1999 D nova redao ao Art. 1 da Resoluo COFFITO-97 (D. O. U. n. 090, de 16.05.88, Seo I, Pg. 8.506), que dispe sobre a prtica da acupuntura pelo Fisioterapeuta, e d outras providncias. O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 85 Reunio Ordinria, realizada nos dias 22, 23 e 24 de Junho de 1999, na Secretaria Geral do COFFITO, em So Paulo - SP., Resolve: Art. 1: - O Art. 1, da Resoluo COFFITO-97 (D.O.U. n. 090, de 16.05.1988, Seo I, Pg. 8.506), passa a vigorar com a seguinte redao, verbis: Para os efeitos previstos na Resoluo COFFITO60, o certificado de concluso de curso de acupuntura, somente ser aceito e registrado no COFFITO, se o curso for ministrado por entidade de reconhecida idoneidade cientfica e educacional, comprovar carga horria mnima de hum mil e duzentas (1.200) horas, sendo 1/3 (um tero) de atividades tericas e com durao mnima de 2 (dois) anos, sendo que as instituies

promotoras de cursos de Acupuntura dirigidos a profissionais Fisioterapeutas, com fins de garantir a validade dos ttulos concedidos junto ao Sistema COFFITO/CREFITOs, devero submeter seus projetos pedaggicos, dentro das novas exigncias, a prvia anlise e aprovao do COFFITO.

Art. 2:- Fica assegurado o direito adquirido, quanto a carga horria mnima de seiscentas (600) horas, anteriormente fixada, em relao aos Fisioterapeutas regularmente matriculados em curso de acupuntura, antes da data da publicao do presente ato normativo.

Art. 3: - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Dra. CLIA RODRIGUES CUNHA Dr. RUY GALLART DE MENEZES Diretora-Secretria Presidente ATO DE CONSOLIDAO-RESOLUO N. 97, DE 24.06.1999 Face a Resoluo n. 201, de 24 de junho de 1999, que deu nova redao ao Art. 1, da Resoluo n. 97, de 22 de abril de 1988, que Baixa Atos Complementares Resoluo COFFITO-60, que dispe sobre a prtica da acupuntura pelo Fisioterapeuta, e d outras providncias, passa aquela Resoluo, ora consolidada, obedecendo os princpios legais vigentes e pertinentes, a vigorar com a seguinte redao:

Art. 1. Para os efeitos previstos na Resoluo COFFITO-60, o certificado de concluso de curso de acupuntura, somente ser aceito e registrado no COFFITO, se o curso for ministrado por entidade de reconhecida idoneidade cientfica e educacional, comprovar carga horria mnima de hum mil e duzentas (1.200) horas, sendo 1/3 (um tero)

de atividades tericas e com durao mnima de 2 (dois) anos, sendo que as instituies promotoras de cursos de acupuntura dirigidos a profissionais Fisioterapeutas, com fins de garantir a validade dos ttulos concedidos junto ao Sistema COFFITO/CREFITOS, devero submeter seus projetos pedaggicos, dentro das novas exigncias, a prvia anlise e aprovao do COFFITO.

Pargrafo nico - O membro do Corpo Docente dos Cursos de Acupuntura deve ter registro no COFFITO, nos termos desta Resoluo, quando Fisioterapeuta. Art. 2. Aps registrado no COFFITO o certificado, na forma do caput do Art. 1., o CREFITO promover a inscrio do documento, em livro prprio, habilitando o Fisioterapeuta a aplicar, complementarmente, os mtodos e tcnicas da acupuntura nas suas atividades profissionais.

Pargrafo nico - O CREFITO anotar na Carteira de Identidade Profissional do Fisioterapeuta (modelo livro), os elementos relativos ao registro e inscrio da habilitao no COFFITO.

Art. 3. Somente depois de efetuado o registro de qualificao em acupuntura, poder o Fisioterapeuta, exercer a prtica profissional e anunciar, pelos meios eticamente permitidos, o conhecimento cientfico-profissional da acupuntura.

Pargrafo nico - O profissional Fisioterapeuta habilitado para o exerccio da acupuntura, fica, para os efeitos de direito, sujeitos s normas previstas no Cdigo de tica e no Cdigo de Processo Disciplinar do Fisioterapeuta, considerando que a atividade da acupuntura complementar e no autnoma.

Art. 4. Para os fins previstos neste ato normativo, no comprovando o Fisioterapeuta a carga horria mnima fixada no caput do Art. 1., dever complement-la, para obteno do registro de qualificao para a prtica da acupuntura, perante o COFFITO.

Art. 5. Fica assegurado, na conformidade com o Acrdo do TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, que reconheceu legitimidade ao Fisioterapeuta de aplicar, complementarmente, os mtodos e tcnicas de acupuntura nas suas atividades profissionais, na forma da Resoluo COFFITO-60, o direito de inscrio em Concurso Pblico, ou sob qualquer outra forma, destinado admisso de profissional ao exerccio da acupuntura.

Art. 6. Nenhum curso que ministre acupuntura, na forma prevista no caput do Art. 1. desta Resoluo, em razo, inclusive, do Acrdo do TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS - TFR, poder negar ao Fisioterapeuta, o direito de matricular-se para obteno do respectivo certificado de concluso de curso, para os fins de prova perante o COFFITO, na conformidade com o previsto na Resoluo COFFITO-60.

Art. 7. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, sendo ato complementar da Resoluo COFFITO-60, revogadas as disposies em contrrio. Dra. CLIA RODRIGUES CUNHA Dr. RUY GALLART DE MENEZES Diretora-Secretria Presidente

ANEXO 5 CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL D.O.U. N 248 DE 27/12/00 SEO I PGINA 70 RESOLUO n. 219, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000 Dispe sobre o reconhecimento da Acupuntura como Especialidade do Fisioterapeuta. O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 90 Reunio Ordinria, realizada nos dias 13 e 14 de dezembro de 2000, na Sede do COFFITO, situada no SRTS Quadra 701 Conj. L Edifcio Assis Chateaubriand, Bloco II, Salas 602/614, Braslia - DF., na conformidade com a competncia prevista nos incisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975, Considerando: 1 Que o Fisioterapeuta exerce a Acupuntura no pas desde o ano de 1985, sob controle tico institucional autorizado pelo COFFITO, atravs de Resoluo n 60/85; 2 Que as Resolues COFFITO de ns 97, de 22/04/1988, e 201, de 26/06/1999, estabeleceram um maior rigor acadmico para a concesso de autorizao ao Fisioterapeuta para a prtica da Acupuntura; 3 Que o Fisioterapeuta, foi submetido ao controle tico institucional para a prtica da Acupuntura por mais de 15 anos, sem qualquer ocorrncia de dolo social comprovado; 4 Que as Resolues COFFITO de ns. 60/85, 97/88 e 201/99 pelos positivos efeitos ticos e cientficos produzidos, legitimam e justificam a ascenso da Acupuntura ao grau de especialidade, Resolve:

Art. 1 - Sem carter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como especialidade do profissional

Fisioterapeuta, desde que, tenha cumprido as exigncias contidas nas Resolues COFFITO de ns 60/85, 97/88 e 201/99. Art. 2 - Os profissionais autorizados prtica da Acupuntura, devero ter anotado nas suas carteiras de identidade profissional (tipo livro), a condio de especialista em Acupuntura, instituda por esta Resoluo.

Art. 3 - Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.

Art. 4 - Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies contrrias. CLIA RODRIGUES CUNHA RUY GALLART DE MENEZES Diretora-Secretria Presidente ANEXO 6

ACUPUNTURA 31 de maio de 2004 SENTENA n 393/2004 Processo n 2.001.34.00.032976-6 Autor: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM PODER JUDICIRIO SEO JUDICIRIA DO DISTRITO FEDERAL SENTENA: N 393 /2004 B CLASSE 1900: AO ORDINRIA / OUTRAS PROCESSO N: 2.001.34.00.032976-6 AUTOR: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM ADVOGADO: GISELE CROSARA LETTIERI GRACINDO RE: CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL COFFITO Vistas, etc Trata-se ao de procedimento ordinrio ajuizada pelo CONSELHO FERERAL DE MEDICINA CFM contra o CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL COFFITO objetivando a decretao de nulidade da Resoluo n 219/2000, desse Conselho - que reconhece a acupuntura como especialidade profissional do fisioterapeuta - para impedir que o COFFITO habilite seus inscritos a exercer o ofcio.

Sustenta que aludida norma fere os arts. 6, 196 , 197 e 5 , XIII, todos da CF/ 88 , bem assim dispositivos das leis n 3.268/57 e 6.316/ 75 e do DL 938 /69.

Assevera que o COFFITO no pode regulamentar o exerccio da acupuntura porque essa pressupe prtica de ato mdico j que envolve diagnstico e tratamento, no se podendo admitir que profissionais de outras reas realizem atos privativos daquela classe e lembra que a prtica da acupuntura por profissional no habilitado pode acarretar danos para a sociedade.

Instrui a inicial com procurao e documentos.

Emenda inicial a fls. 92/94, na qual pede antecipao de tutela que restou indeferida (fls.389/ 391 ).

O Ru apresenta defesa a fls. 53 /102.

De incio, ressalta a impossibilidade de emendar a inicial aps a citao e argi ilegitimidade ativa e falta de interesse de agir, do Autor, porque sempre negou que acupuntura fosse especialidade mdica (Resolues n 467/72 e 1295/89 e Processo de Consulta do CFM n 0880/90 ), s vindo a faz-lo em 1995, no tendo demonstrado, ainda, onde est sua legitimidade e qual o prejuzo causado pela Resoluo n 219, do COFFITO.

Impugna documentos juntados por cpia, sem autenticao e faz aluso litigncia de m f.

No mrito defende a legalidade da Resoluo n 219 / COFFITO, invocando amparo do art. 5 CF e anota que no estando a acupuntura regulamentada em lei, pode ser exercida por profissional da rea da sade com habilitao especfica.

Lembra que na formao do mdico no constam conhecimentos tericos e prticos da acupuntura ( Lei 3.268/57, art. 17 ) e acresce que por fora do DL 938/69. arts. 3 e 5 e da lei de Diretrizes e Bases da Educao, o Conselho Federal de Educao fixou as diretrizes dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, incluindo dentre as competncias do fisioterapeuta a restaurao da integridade de rgos sistema funes desde a elaborao do diagnstico cintico e funcional, eleio e e execuo dos procedimentos fisioteraputicos pertinentes cada situao, bem como realizar consultas, avaliaes e reavaliaes do paciente.

Anota que a Resoluo 60/85 dispe sobre a prtica da acupuntura pelo fisioterapeuta.

Cita precedentes jurisprudenciais. Colaciona documentos.

Rejeitada impugnao do valor da causa ( cpia a fls. 461/464 ).

Houve rplica a (fls. 468/48).

Razes finais do Autor ( fls. 511/517).

o relatrio. DECIDO.

Pretende o Autor a declarao de nulidade da resoluo n 219/2000 do Conselho Federal de Fisioterapia COFFITO, que reconheceu a acupuntura como especialidade fisioterpica.

Descabida a irresignao do Ru sobre a intempestividade da emenda inicial, porque o pedido de tutela antecipada, ao qual de limitava, acabou indeferido no se justificando, porque desnecessria, ampliao da discusso sobre o tema.

Acolho a preliminar de ilegitimidade ativa do Autor para compor o plo ativo desta demanda.

O Autor se indispe contra a resoluo n 219/2000 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional COFFITO, que autoriza o fisioterapeuta, com habilitao, a praticar acupuntura. A causa da irresignao estaria no fato de a atividade pressupor a prtica de ato mdico que consiste na elaborao de diagnstico clnico nosolgico e realizao de procedimentos invasivos e complexos, com insero de agulhas em diversos pontos do corpo. Da exigir conhecimentos especficos e aprofundados, sob pena de causar graves leses ou at morte do paciente sendo imperativo que sua prtica fique restrita aos mdicos porque na hiptese contrria, fica em risco a sade da populao. A respeito, curioso notar que desde 1972, primeiro com a resoluo n467, desse ano, e depois com a resoluo n 1295/89, o CFM vinha entendendo que a acupuntura no era considerada especialidade mdica. Tal entendimento foi corroborado no processo de consulta do CFM n 0880/90 no qual ficou assentado que

"...no sendo a acupuntura elencada entre as especialidades mdicas reconhecidas pelo CFM na resoluo 1295/89 e mais, sendo declaradamente negada como tal pela Resoluo 467/72, no poderia este Conselho proporcionar-se favorvel pretenso aqui manifesta...". S mais tarde, com a Resoluo 1445/95, que voltou atrs e incluiu a acupuntura como especialidade mdica.

Da cabvel a seguinte indagao: sendo a acupuntura uma tcnica milenar que consiste, desde tempos imemoriais, na insero de agulhas em determinados pontos no corpo do humano, ela no mudou nos ltimos 30 (trinta) anos. Ento se em 1972 no era considerada especialidade mdica, certamente no se cogitava que seu exerccio pressupunha prtica de ato mdico. Ento por que s agora essa questo suscitada? Esse raciocnio leva a que outras seriam as razes, possivelmente de ordem econmica, que estariam movendo o CFM a pleitear a nulidade da Resoluo 219/2000 do COFFITO.

Como no se referiu a esse fato na inicial, depreende-se que a causa de pedir reside na defesa da sade pblica. No entanto, por mais nobre que seja esse intuito, falece ao Autor legitimidade para defender em nome prprio direito alheio por fora da expressa vedao do art. 6 do Cdigo de Processo Civil.

De qualquer sorte, sem regulamentao da profisso de acupuntor, perde relevncia a discusso sobre se envolve ou no a prtica de ato mdico e de quem seja o profissional habilitado a exerc-la. Isto porque ningum obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, seno em virtude de lei (CF, art. 5, II).

Oportuno lembrar que ainda que a acupuntura consistisse na prtica de ato mdico, isso por si s no bastaria para habilitar todo mdico ao seu exerccio porque da formao desse profissional no constam conhecimentos especficos na rea. No entanto, ocorre o contrrio com o fisioterapeuta uma vez as diretrizes curriculares dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, fixadas pelo Conselho Federal de Educao, incluem dentre as suas competncias a restaurao da integridade de rgos sistema e funes desde a elaborao do diagnstico cintico e funcional, eleio e execuo dos procedimentos fisioteraputicos pertinentes a cada situao, bem como realizar consultas, avaliaes e reavaliaes do paciente.

livre o exerccio de qualquer profisso (CF, art. 5 Inciso XIII). No entanto, para que todo e qualquer profissional exera regularmente seu ofcio indispensvel que o faa na forma da lei. No que tange rea da sade, a Constituio, por fora do seu art. 197, atribuiu ao Poder Pblico a responsabilidade pela regulamentao, fiscalizao e controle desses servios, devendo faz-lo mediante edio de lei federal, de competncia privativa da Unio (CF, art. 22, inciso XVI).

Embora se saiba que existe projeto de lei nesse sentido, ele ainda no foi aprovado. Sendo assim, no existe lei regulando a profisso de acupuntor o que impede o COFFITO, ou qualquer outro Conselho da rea de sade, de se apressar para declarar, ainda que por meio de Resoluo, que o exerccio dessa ou daquela especialidade dos

profissionais a ele vinculados. Nesse sentido, a orientao da jurisprudncia, conforme se observa dos seguintes arestos.

ADMINISTRATIVO. EXERCCIO PROFISSIONAL. ATIVIDADE NO REGULAMENTADA. ACUPUNTURA. RESOLUO N. 2/1995 DO CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. RESOLUO N. 1.455/1995 DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.

1 - Inexistindo lei especfica regulando a atividade de acupuntor, o seu exerccio no pode ser limitado por Resoluo do Conselho Federal de Medicina, sob pena de ofensa ao inciso XIII do art. 5 da Constituio Federal.

2 - Resoluo do Conselho Federal de Medicina no o instrumento normativo apropriado ao reconhecimento da acupuntura como atividade privativa do mdico, por falta de previso legal.

3- Sentena confirmada.

4- Apelao desprovida. (1)

SUSPENSO DE SEGURANA, AGRAVO REGIMENTAL CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. ACUPUNTURA.

1- A atividade de acupuntor no est regulada por lei especfica no podendo sofrer limitaes do seu exerccio, sob pena de ferir-se o inciso XIII do artigo 5 da Constituio.

2- Possibilidade de grave leso ordem econmica, ante a possibilidade de milhares de profissionais ficarem

impedidos de exercer a funo de acupuntor. (2)

RECURSO EM MANDADO DE SEGURANA, ACUPUNTURA, INSCRIO E EXER-CCIO DE PROFISSO NO REGULAMENTADA, AUSNCIA DE DIREITO LQUIDO E CERTO.

O art. 5, XIII, da Constituio Federal, assegura o livre exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer. Mas no h lei regulamentando o exerccio da profisso de acupuntor. E sendo da Unio a competncia privativa para legislar sobre as condies para o exerccio de profisses (CF, art. 22, XVI), no poderia o Estado Membro legislar sobre ela. No h, pois, como inquinar de ilegal a recusa de fornecimento de registro aos representados pelo sindicato impetrante, no havendo que se falar em direito lquido e certo.

Recurso conhecido, mas improvido. (3)

Como se pode ver, no obstante no ter o Ru amparo legal para baixar resoluo habilitando seus inscritos a trabalhar como acupuntor, o Autor no tem legitimidade ativa para pleitear em juzo a nulidade do ato normativo que reconheceu aos fisioterapeutas aludida habilitao.

Tambm no se poderia pretender que o Autor estaria representando os interesses da classe mdica, reservando-lhe parcela do mercado profissional, porque essa no foi a causa de pedir na ao, e nem poderia ser na medida em que

esse desiderato no consta de suas atribuies, restritas a zelar pelo correto exerccio da atividade mdica.

A propsito, o art. 1 ESTATUTO PARA OS CONSELHOS DE MEDICINA, assim dispe:

Art, 1 O Conselho Federal de Medicina e os Conselhos Regionais de Medicina so rgos superiores, normatizadores, disciplinadores, fiscalizadores e julgadores da atividade profissional mdica em todo o territrio nacional.

Pargrafo nico Cabe aos Conselhos de Medicina zelar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho tico da Medicina, por adequadas condies de trabalho, pela valorizao do profissional mdico e pelo bom conceito da profisso e dos que o exercem legalmente e de acordo com os preceitos do Cdigo dE tica Mdica vigente. Da mesma forma, tambm nada consta a respeito, no art. 30 do Estatuto que cuida, especificamente, das atribuies do Conselho Federal de Medicina. Por outro lado, mesmo que o Autor fosse parte legtima para propor a demanda, ainda assim seria carecedor de ao por falta de interesse processual que se configura " ... quando a parte tem necessidade de ir a juzo para alcanar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional pode lhe trazer alguma utilidade do ponto de vista prtico. Movendo a ao errada ou utilizando-se do procedimento incorreto, o provimento jurisdicional no ser til, razo pela qual a inadequao procedimental acarreta a inexistncia de interesse processual". (4)

No caso em exame, a irresignao do CRM se volta contra a edio de Resoluo por outro Conselho de classe, disciplinado a prtica da acupuntura, especialidade cuja exclusividade quer resguardar aos profissionais mdicos. Cumpre anotar que aludida Resoluo no impede os mdicos de continuar praticando acupuntura e nem discute a competncia deles para tanto, como se pode constatar do disposto no seu art. 1 que estabelece:

Art. 1 Sem carter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como especialidade do profissional Fisioterapeuta, desde que tenha cumprido a exigncias contidas nas Resolues COFFITO de n 60/85, 97/88, 201/89. Pelo exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem exame do mrito, com base no art. 267, VI, do Cdigo de Processo Civil (ilegitimidade ativa). Condeno o Autor, a pagar custas e honorrios advocatcios no valor de R$ 1.000,00.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se Braslia, 31 de maio de 2004. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU Juiza Federal Substituta da 5 Vara/DF ANEXO 7 CENTRO INTEGRADO DE TERAPIAS ENERGTICAS CITE AMBULATRIO

Data do incio do tratamento ____________________ Nome do paciente __________________________________________________________ Data de nascimento ________/________/________ telefone ________________________ Endereo_________________________________________________________________

Profisso _________________________________________________________________ Encaminhado por __________________________________________________________ Queixa Principal ___________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Tratamento alopata. Quais? __________________________________________________ Antecedentes Familiares_____________________________________________________ Aspecto da urina ______________________________ Fezes _______________________ Sono ________________________________ Emocional __________________________ ________________________________________________________________________ Diagnstico energtico ______________________________________________________ _________________________________________________________________________ Procedimentos necessrios ___________________________________________________ _________________________________________________________________________ ANEXO 8 QUESTIONRIO DE QUALIDADE DE VIDA QV DHI brasileiro 01 AFI Olhar para cima piora o seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

02 AE Voc se sente frustrado(a) devido ao seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

03 - AFU Voc restringe suas viagens de trabalho ou lazer por causa do problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

04 AF Andar pelo corredor de um supermercado piora seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

05 AFU- Devido ao seu problema, voc tem dificuldade ao deitar-se ou levantar-se da cama? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

06 AFU Seu problema restringe significativamente sua participao em atividades sociais tais como: sair para jantar,

ir ao cinema, danar ou ir a festas? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

07 AFU Devido ao seu problema, voc tem dificuldade para ler? Sim ( ) no ( ) s vezes ()

08 AFI Seu problema piora quando voc realiza atividades mais dificeis como esportes, danar, trabalhar em atividades domsticas, tais como varrer e guardar a loua? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

09 AE Devido ao seu problema, voc tem medo de sair de casa sem ter algum que o acompanhe? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

10 - AE Devido ao seu problema, voc se sente envergonhado na presena de outras pessoas? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

11 AFI Movimentos rpidos da sua cabea pioram o seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

12 - AFU Devido ao seu problema, voc evita lugares altos? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

13 - AFI Virar-se na cama piora o seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

14 - AFU Devido ao seu problema, difcil para voc realizar trabalhos domsticos pesados ou cuidar do quintal? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

15 - AE Por causa do seu problema, voc teme que as pessoas achem que voc drogado(a) ou bbado(a)? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

16 - AFU Devido ao seu problema, difcil voc sair para caminhar sem ajuda? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

17 - AFI Caminhar na calada piora o seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

18 - AE Devido ao seu problema, difcil voc se concentrar? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

19 - AFU Devido ao seu problema, difcil voc andar pela casa no escuro? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

20 AE Devido ao seu problema, voc tem medo de ficar em casa sozinho(a)? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

21 AE Devido ao seu problema, voc se sente incapacitado? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

22 AE Seu problema prejudica suas relaes com membros de sua famlia ou amigos? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

23 AE - Devido ao seu problema, voc est deprimido? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

24 AFU Seu problema interfere em seu trabalho ou responsabilidades em casa? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

25 AFI Inclinar-se piora o seu problema? Sim ( ) no ( ) s vezes ( )

Legenda: AFI aspecto fsico; AE aspecto emcional; AFU aspecto funcional. Figura 1- D.H.I brasileiro (Castro, 2003; Ganaa et al., 2003). ANEXO 9 ESCALA UNIDIMENSIONAL DE DOR ESCALA VISUAL-NUMRICA: Foi utilizado este instrumento validado para mensurar a dor, atravs da escala unidimensional de dor onde o doente foi informado sobre a necessidade dele classificar sua dor em notas que variam de 0 a 10, de acordo com a

escala concreta impressa, onde o paciente localizar espacialmente a intensidade de sua dor com uma marca. Este procedimento ser utilizado no inicio e no final de cada sesso de acupuntura. A dor ser classificada da seguinte forma: zero (0) = Ausncia de Dor; Um a Trs (1 a 3) = Dor de fraca intensidade; Quatro a Seis (4 a 6) = Dor intensidade moderada; Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade; Dez (10) = dor de intensidade insuportvel.

Ex: 0__1__2__3__4__5__6__7__8__9__10

CLASSIFICAO DA DOR: Zero (0) = Ausncia de Dor Um a Trs (1 a 3) = Dor de fraca intensidade. Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada. Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade. Dez (10) = Dor de intensidade insuportvel. Fonte: Fundao Antonio Prudente, Centro de .n .n|

"+ e Pesquisa do Hospital do Cncer