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ANO XVII DOMINGO, 28 DE JANEIRO DE Í917 N.a 812 1 <9 N / f CA nV SEMANARIO REPUBLICANO RADICAL Assinatura Ano. 1$; semestre. S5 o. Pagamento aueantado. Para fóra; Ano. 1S20; semestre, S60: avuiso, $02. Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeua forte). PKOPRIETARIO-DIRETOR —José Augusto Saloio _ ____ ________ iuoijiayil Q (Consposirão e impressão) H RUA CÂNDIDO DOS REIS - 126, | .V I.D K G Al^KO.V g Publicações P Anúncios— t.a publicação. S04 a linha, nas seguintes, $02, Q Anúncios na 4.-1 pagina. contrato especial. Os autógrafos não 2 u j; se restituem quer se|am ou não publicados. administrador-mANUEL T. PAULADA editqr-UJCUNO FORTUNATODA COSTA x u i s õ e s o e s f excH S A dissidência evolucio- nista foi um maravilhoso ensejo, para que todo o paiz, aplaudisse a patrióti- ca atitude do ilustre chefe evoludonista sr. dr. Anto- nio José d’Almeida, e ao mesmo tempo veio de- monstrar ao paiz, que o ilustre presidente de minis- tério, n’esta hora grave que atravessámos, soube José dAlmeida, não agra- da aos videirinhos, nem aos inirrtigos do regimen, mas agrada e- tem o aplauso de todos os homens de bem, que vêem com prazer que o republicano da Desa- fronta ainda guarda inta- ctos a dentro do seu cora- ção, os princípios que pré- gou e que defende. Para lastimar é que os nobremente esquecer a sua, politiquetes do evolucio- qualidade de politico, para apenas firmar mais uma vez a sua qualidade de pa triota. Aqueles que em tudo vêem e põem a politiqui- ce reles, nauseante, infa- me, revoltam-se contra a atitude do ilustre chefe e- volucionista, e era atitude de carpideiras lamentavam essa atitude que diziam e* les ia perder o partido evo- lucionista. D ‘esses foram porta-vozes os parlamen- tares dissidentes, politicos de alto coturno, que nas mezas dos cafés ante meia duzia de parvos boqui-a- bertos, expunham os seus plan°s governativos, O sr. dr. Antonio José d’Almeida,, era um roman tico, não sabia ser politico, afirmavam eles... o par tido estava-se esfacelando,, perdendo-se. . . e o resul- tado foi a dissidência ha muito planeada e agora posta em prática, E dos dissidentes o paiz riu-se* e o sr, dr. Antonio José d'Almeida recebeu de to- dos os pontos do paiz, as mais inequívocas provas do apreço em que as suas altas qualidades são tidas, E quando etes, — os dissi- dentes e seus acólitos — a- pregoaram que o chefe evoludonista não sabia fa- zer politica, uma coisa res- salta, altiva e bela:, o sr. dr. Antonio José d’Almei- da o que não sabe fazer é politiquice; politica sabe-a fazer e nobremente, como o demonstra a sua atitude, que íhe trouce o aplauso sincero de todos os repu- blicanos.. E’ certo que- a a- titude- do sr, dr, Antonio msmo nao fossem todos com os dissidentes.,. Se- ria uma verdadeira limpe- za e o sr, dr, Antonio José d’Almeida, vêr-se-hia livre d’uma sucia de bandidotes, que aparentemente hones- tos procuram por todos os lados intrigar, mentir, ca- luniar e perseguir. Alguns d’esses, ainda se conservam no evolucionis- mo e não tiveram a cora- gem de acompanhar os dissidentes ou de virem a público dar o seu aplauso ao politico ilustre, ao re- publicano sem mácula que ôje preside ao governo da Republica, E esses bandidotes, ain- da ôje tramam, ainda ôj.e difamam aquele que em Lisbôa dizem seu chefe e que nas terras renegam. Se nos sobrasse o tempo e o espaço haveríamos de a- qui dizer verdades amar- gas, com o mesmo desas- sombro e a mesma altivez com que n’estas colunas atacámos Alfredo Pimenta, na ocasião em que ele co- mo candidato do partido evolú.cionista se propunha deputado por êste círculo. Se a: nossa voz fosse ouvi- da junto do chefe evolucio- nista; se nós fôssemos seus partidários, nós, havíamos de í ii^er e d’e provar que ha alguem que afincada- mente trabalhou por apea- lo da chefia do seu partido.. Nós haviamos de citar nomes z factos; nós havia- mos de provar a traição. Judas trahiu o Cristo com um beijo. Judas ha que pre- tendeu trahir 0 sr. dr. An- tonio José d’Almeida, com abraços. E esses judas, tiveram uma desilusão tremenda com dois factos: o aplauso do paiz ao chefe evolucio- nista, e a eleição do dr. Julio Martins para leader do grupo parlamentar, E’ que êstes dois factos de monstram á evidencia que tanto o paiz, como o par- tido evoluçionista, aplau- dem a atitude patriótica, nobre e desinteressada do sr, dr, Antonio José d’Al- meida, ETOIftO DR CAMPOS, ------------------ --------------------- ----------- rtugal na guerra São do relatório que o govêrno publicou e que. antecedem o decreto de mobilisação dum corpo expedicionário á França, ás palavras em que são ca- lorosamente saudadas as tropas que vão partir: «Eis os factos, que prece- deram a declaracão de guerra, Eis os factos que, até agora, foram suas con- sequencias. Logo após a. a- presentação dos documen- tos qu.e precedem ao Par- lamento, o govêrno portu- guez tratou de efétivar a participação de Portugal na guerra europeia, Mobi- lisou-se o ezército, proce- dendo-se á instrução inten- siva das fôrças que devem seguir para esse fim, A par- tida do. primeiro corpo ex- pedicionário vai efétuar-se. Pela primeira vez,, de ha cem an.os, a esta parte-,, a bandeira de Portugal flu- tuará, de novo, nos cam- pos de batalha da Europa. Pela exposição çla.ra. dos factos que nos levaram á guerra, e que da guerra, São já a consequência nc-. cessaria,, o paiz inteiro fica sabendo que a honra da Patria se manteve immacu- nas, porêm, acrescentará aquelas em que se fixa a sua atitude atual, tomada em face dos maiores peri- gos que, sem dúvida, po> dem ameaçar uma nacio- nalidade, mas que tambem lhe asseguram as compen- sações jdo heroismo, da di- gnidade e da lealdade re- conhecidas. pela humanida- de presente, como o serão pela {posteridade justiceira. Numa sequencia de ló- gicas atitudes, manifestou- se, sempre pura e decidida, a integridade moral da na- ção, Foi essa a preocupa- ção dominante do governo portuguez que,, de fronte bem alta, se apresentou constantemente perante a- migos e inimigos, dando a todos as provas da mais a- bsoluta lealdade, porque nem a uns faltou á míni- ma parcela de fidelidade nos compromissos nacio- nais, nem perante os ou- tros jámais procurou es- quivar-se a nenhuma res- ponsabilidade dos seus a- çtos, O. govêrno portuguez aguarda, sereno-, os juiz.os da história porque tem a consciência de que foi man- datario da nação e o zelo- so depositário da sua hon- ra. E’ cedo para apreciar as possiveis vantagens da a- titude que Portugal assu- miu perante a conflagração, europeia. Elas dependem da marcha dos acontecimen- tos., Uma, porêm, lhe está já plenamente assegurada.. E’ a de se ter afirmado um povo digno das tradições do seu. passado, e das es- peranças do seu futuro, dl-, gno da sua liberdade e da sua independência, digno da nobre, ciyilisação a que pertence e em que o direi- to e a justiça são noções sagradas e invioláveis.. Es- lada em toda esta longa situação internacional que j ta guerra çomeçou. pelo es-. neste momento chega á pétáculo, patenteado ao. mais grave, mas tam,bem j mundo inteiro, d’uma das. á mais gloriosa das suas j maiores potências do glo- iazes,. Percorrendo as pá-jbo,. calcando aos pés, um ginas da sua historia,.o po-| tratado que ela assinara, yo, portuguez encontrará para invadir um paiz e trai-, titulos de nobreza, justiíi-1 çoeiramente assaltar outro, cados em áções, brilhantes chamando depois a esse. que lhe asseguram a im- tratado «um farrapo de pa- ‘ moralidade. A essas pági- pel». Será para Portugal um brazão de gloria que ninguém jámais lhe arran- cará, o espétáculo que esta pequena nacionalidade dá ao mundo, considerando o tratado de aliança, que a liga ha seis séculos a uma nação amiga como um elo de bronze que nem a áção dc* tempo nem as violên- cias dos homens, podem quebrar, Nã.o somos levados nem pela ância de conquista,, nem pela sêde de recom- pensas, O superior interes- se que nos guia, álêm da afirmação espiritual que nos orgulha, é o de tornar- mos, ainda, mais sólida a nossa aliança com a nobre, nação ingleza, que nos tesa acompanhado sempre pela história fóra, cimental-a. com os nossos esforços: e os nossos sacrifícios, valo- risal-a e engrandecel-a, en- grandecendo-nos e valori- sando-nos, a nós proprios. Já se chamou a esta guer- ra,, a guerra das pequenas nacionalidades, e é certo, porque o imperialismo ale- mão ainda não soube se- não esmagar pequenos po^ vos. Portugal é uma d es-, sas pequenas, nacionalida- des, com profundas raizes históricas e um patrimo- nio colonial conquistado á custa de heroismo de que a humanidade largamente aproveitou.- Portugal de- fende a sua vida e defende o seu património*.. Para is-, so derramará o seu sangue até á última gôta. O- govêrno portuguez. saúda os soldados que vão. partir. Saúda o ezército e a armada,, em cujo patrio-. tismo e intrepidez repouza a segurança da. Patria,, Saúda o. paiz, A honra de o representar n’e.ste mo- mento culminante da ezis-. tencia nacional, bSsta. para. o. compensar das. agrura.s. da missão que lhe. tem si-, do dado desempenhar». Amigas èos gat.os Os gatps não, têenpi. muitos amigos, mas. <5S poucos, da dispõem são expQ- lent.es, Mais um, amigo dos ga-

ad m in istrad o r-m A N U E L editqr-UJCUNO FORTUNATO DA … · ad m in istrad o r-m A N U E L T. PAULADA editqr-UJCUNO FORTUNATO DA COSTA x u i s õ e s o e s f e x c H S A dissidência

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ANO X V II DOMINGO, 2 8 DE JANEIRO DE Í917 N.a 812

1 <9

N / f C A nV

S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L

A ssinaturaAno. 1$; semestre. S5o. Pagamento aueantado.Para fóra; Ano. 1S20; semestre, S60: avuiso, $02.Para o B razil: A n o . 2S00 (m oeua forte).

PKOPRIETARIO-DIRETOR—José Augusto Saloio

_ ____ ________ iu o ijia y ilQ (Consposirão e im pressão)H RUA CÂ N D ID O DOS REIS - 126,| .V I.D K G Al^KO .V

g P ublicaçõesP A n ú n cio s— t .a publicação. S04 a linha, nas seguintes, $02, Q A núncios na 4.-1 pagina. contrato especial. Os autógrafos não

2 u j; se restituem quer se|am ou não publicados.

a d m in i s t r a d o r - m A N U E L T. PAULADA editqr-UJCUNO FORTUNATO DA COSTA

x u i s õ e s o e s f e x c H SA dissidência evolucio-

nista foi um maravilhoso ensejo, para que todo o paiz, aplaudisse a patrióti­ca atitude do ilustre chefe evoludonista sr. dr. Anto­nio José d’Almeida, e ao mesmo tempo veio de­monstrar ao paiz, que o ilustre presidente de minis­tério, n’esta hora grave que atravessámos, soube

José dAlmeida, não agra­da aos videirinhos, nem aos inirrtigos do regimen, mas agrada e- tem o aplauso de todos os homens de bem, que vêem com prazer que o republicano da Desa­fronta ainda guarda inta­ctos a dentro do seu cora­ção, os princípios que pré- gou e que defende.

Para lastimar é que osnobremente esquecer a sua, politiquetes do evolucio-qualidade de politico, para apenas firmar mais uma vez a sua qualidade de pa triota.

Aqueles que em tudo vêem e põem a politiqui- ce reles, nauseante, infa­me, revoltam-se contra a atitude do ilustre chefe e- volucionista, e era atitude de carpideiras lamentavam essa atitude que diziam e* les ia perder o partido evo- lucionista. D ‘esses foram porta-vozes os parlamen­tares dissidentes, politicos de alto coturno, que nas mezas dos cafés ante meia duzia de parvos boqui-a- bertos, expunham os seus plan°s governativos,

O sr. dr. Antonio José d’Almeida,, era um roman tico, não sabia ser politico, afirmavam eles... o par tido estava-se esfacelando,, perdendo-se. . . e o resul­tado foi a dissidência ha muito planeada e agora posta em prática, E dos dissidentes o paiz riu-se* e o sr, dr. Antonio José d'Almeida recebeu de to­dos os pontos do paiz, as mais inequívocas provas do apreço em que as suas altas qualidades são tidas, E quando etes, — os dissi­dentes e seus acólitos — a- pregoaram que o chefe evoludonista não sabia fa­zer politica, uma coisa res­salta, altiva e bela:, o sr. dr. Antonio José d’Almei­da o que não sabe fazer é politiquice; politica sabe-a fazer e nobremente, como o demonstra a sua atitude, que íhe trouce o aplauso sincero de todos os repu­blicanos.. E’ certo que- a a- titude- do sr, dr, Antonio

msmo nao fossem todos com os dissidentes.,. Se­ria uma verdadeira limpe­za e o sr, dr, Antonio José d’Almeida, vêr-se-hia livre d’uma sucia de bandidotes, que aparentemente hones­tos procuram por todos os lados intrigar, mentir, ca­luniar e perseguir.

Alguns d’esses, ainda se conservam no evolucionis- mo e não tiveram a cora­gem de acompanhar os dissidentes ou de virem a público dar o seu aplauso ao politico ilustre, ao re­publicano sem mácula que ôje preside ao governo da Republica,

E esses bandidotes, ain­da ôje tramam, ainda ôj.e difamam aquele que em Lisbôa dizem seu chefe e que nas terras renegam. Se nos sobrasse o tempo e o espaço haveríamos de a- qui dizer verdades amar­gas, com o mesmo desas­sombro e a mesma altivez com que n’estas colunas atacámos Alfredo Pimenta, na ocasião em que ele co­mo candidato do partido evolú.cionista se propunha deputado por êste círculo. Se a: nossa voz fosse ouvi­da junto do chefe evolucio- nista; se nós fôssemos seus partidários, nós, havíamos de íii^er e d’e provar que ha alguem que afincada- mente trabalhou por apea- lo da chefia do seu partido.. Nós haviamos de citar nomes z factos; nós havia­mos de provar a traição. Judas trahiu o Cristo com um beijo. Judas ha que pre­tendeu trahir 0 sr. dr. An­tonio José d’Almeida, com abraços.

E esses judas, tiveram uma desilusão tremenda com dois factos: o aplauso do paiz ao chefe evolucio- nista, e a eleição do dr. Julio Martins para leader do grupo parlamentar, E’ que êstes dois factos de monstram á evidencia que tanto o paiz, como o par­tido evoluçionista, aplau­dem a atitude patriótica, nobre e desinteressada do sr, dr, Antonio José d’Al- meida,

ET O IftO D R CAMPOS,

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rtugal na guerra

São do relatório que o govêrno publicou e que. antecedem o decreto de mobilisação dum corpo expedicionário á França, ás palavras em que são ca­lorosamente saudadas as tropas que vão partir:

«Eis os factos, que prece­deram a declaracão de guerra, Eis os factos que, até agora, foram suas con- sequencias. Logo após a. a- presentação dos documen­tos qu.e precedem ao Par­lamento, o govêrno portu­guez tratou de efétivar a participação de Portugal na guerra europeia, Mobi- lisou-se o ezército, proce­dendo-se á instrução inten­siva das fôrças que devem seguir para esse fim, A par­tida do. primeiro corpo ex­pedicionário vai efétuar-se. Pela primeira vez,, de ha cem an.os, a esta parte-,, a bandeira de Portugal flu­tuará, de novo, nos cam­pos de batalha da Europa.

Pela exposição çla.ra. dos factos que nos levaram á guerra, e que da guerra, São já a consequência nc-. cessaria,, o paiz inteiro fica sabendo que a honra da Patria se manteve immacu-

nas, porêm, acrescentará aquelas em que se fixa a sua atitude atual, tomada em face dos maiores peri­gos que, sem dúvida, po> dem ameaçar uma nacio­nalidade, mas que tambem lhe asseguram as compen­sações jdo heroismo, da di­gnidade e da lealdade re­conhecidas. pela humanida­de presente, como o serão pela {posteridade justiceira.

Numa sequencia de ló­gicas atitudes, manifestou- se, sempre pura e decidida, a integridade moral da na­ção, Foi essa a preocupa­ção dominante do governo portuguez que,, de fronte bem alta, se apresentou constantemente perante a- migos e inimigos, dando a todos as provas da mais a- bsoluta lealdade, porque nem a uns faltou á míni­ma parcela de fidelidade nos compromissos nacio­nais, nem perante os ou­tros jámais procurou es­quivar-se a nenhum a res­ponsabilidade dos seus a- çtos, O. govêrno portuguez aguarda, sereno-, os juiz.os da história porque tem a consciência de que foi man- datario da nação e o zelo­so depositário da sua hon­ra.

E’ cedo para apreciar as possiveis vantagens da a- titude que Portugal assu­miu perante a conflagração, europeia. Elas dependem da marcha dos acontecimen­tos., Uma, porêm, lhe está já plenamente assegurada.. E’ a de se ter afirmado um povo digno das tradições do seu. passado, e das es­peranças do seu futuro, dl-, gno da sua liberdade e da sua independência, digno da nobre, ciyilisação a que pertence e em que o direi­to e a justiça são noções sagradas e invioláveis.. Es-lada em toda esta longa

situação internacional que j ta guerra çomeçou. pelo es-. neste momento chega á pétáculo, patenteado ao. mais grave, mas tam,bem j mundo inteiro, d’uma das. á mais gloriosa das suas j maiores potências do glo- iazes,. Percorrendo as pá-jbo,. calcando aos pés, um ginas da sua historia,.o po-| tratado que ela assinara, yo, portuguez encontrará para invadir um paiz e trai-, titulos de nobreza, justiíi-1 çoeiramente assaltar outro, cados em áções, brilhantes chamando depois a esse. que lhe asseguram a im- tratado «um farrapo de pa-

‘ moralidade. A essas pági- pel». Será para Portugal

um brazão de gloria que ninguém jámais lhe arran­cará, o espétáculo que esta pequena nacionalidade dá ao mundo, considerando o tratado de aliança, que a liga ha seis séculos a uma nação amiga como um elo de bronze que nem a áção dc* tempo nem as violên­cias dos homens, podem quebrar,

Nã.o somos levados nem pela ância de conquista,, nem pela sêde de recom­pensas, O superior interes­se que nos guia, álêm da afirmação espiritual que nos orgulha, é o de tornar­mos, ainda, mais sólida a nossa aliança com a nobre, nação ingleza, que nos tesa acompanhado sempre pela história fóra, cimental-a. com os nossos esforços: e os nossos sacrifícios, valo- risal-a e engrandecel-a, en­grandecendo-nos e valori- sando-nos, a nós proprios. Já se chamou a esta guer­ra,, a guerra das pequenas nacionalidades, e é certo, porque o imperialismo ale­mão ainda não soube se­não esmagar pequenos po^ vos. Portugal é uma d es-, sas pequenas, nacionalida­des, com profundas raizes históricas e um patrimo- nio colonial conquistado á custa de heroismo de que a humanidade largamente aproveitou.- Portugal de­fende a sua vida e defende o seu património*.. Para is-, so derramará o seu sangue até á última gôta.

O- govêrno portuguez. saúda os soldados que vão. partir. Saúda o ezército e a armada,, em cujo patrio-. tismo e intrepidez repouza a segurança da. Patria,, Saúda o. paiz, A honra de o representar n’e.ste mo­mento culminante da ezis-. tencia nacional, bSsta. para.o. compensar das. agrura.s. da missão que lhe. tem si-, do dado desempenhar».

Amigas èos gat.os

Os gatps não, têenpi. muitos amigos, mas. <5S poucos, da dispõem são expQ- lent.es,

Mais um, amigo dos ga-

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2 O D O M I N G O

tos. E’ M. Luiz Laroche, doutor era direito, que a- caba da publicar uma in­teressante monografia so­bre esses caluniados ani­maes, trabalho de cons­cienciosa observação fisio- logica e psicologica, de­nunciando uma ciência profunda.

O gato é ali observado sob aspétos inteiramente desconhecidos, e fica vin­gado dos ataques injustos de BuíTon.

Lá vem, como não po­dia deixar de ser, larg referencia á fidelidade e a dedicação dos gatos pelos donos, que tantos espiritos supeificiaes negam.

Foi por intermédio de um gato que o mais lido órgão da chamada grande imprensa o outro dia mos­trou (talvez sem dar por isso), uma lamentavel fei­ta de critério.

Noticiava ele que achan do-se um grupo numeroso de pessoas á beira do Te­jo assistindo ao que elas imaginavam ser a apreen­são de um cadáver que andaria boiando na agua, lhes saiu um gato meio envolvido numa serapi­lheira a que se agarrara na ância de salvar-se.

Acrescentava o jornal que o episodio provocára «grandehilariedade» entre os assistentes.

A mais elementar no­ção de caridade mandava àquela gente que se con­doesse da situação do ga­to, assim como ao noticia­rista mandava o bom sen­so não fazer côro na risota a que os outros se entre­garam.

Entre os amigos dos ga­tos ha que incluir um por­tuguez, pelo menos, o gran­de caricaturista Rafael Bor- dalo Pinheiro, que ao seu «Pires» deu um lugar pro­eminente na vasta e não imitavel obra que nos le­gou.

Esse gato, quando o cor­po do dono saiu de casa a caminho do cemiterio, deu provas de grande conster­nação, entrando a percor­rer como louco os aposen­tos, e antes d’isso perma­necera constantemente so­bre o caixão do artista, em­quanto êste esteve em ca­sa.

Parece não oferecer dú­vida que os gatos não têem muitos amigos, mas pos­suem-nos excelentes.

Falta a quantidade mas abunda a qualidade.. ,

L u í z L e í t ã o ..

S U M U L A : H a m u i t a s g a to s a snigò.s dos d o n o s , e não apenas d a ca sa , assim co m o h a m u it o s n o t ic ia ris t a s ,o o m in sufic ie nte c r i ­té rio p a r a e z e r c e r a sua missãoà*y aperíei joadores dos,h om eas. . ,

C O F R E ; B E P E

A morte é triste, sim, a morte é muito triste;Mas, apesar de tudo, é ela que eu anceio,De foice roçadoira e manto negro e feio,Preferível d vida, onde o martírio existe.

Morrer, partir, emfim, a todo o mundo alheio,Ao desespero, d dôr, ao choro a que se assiste; Insensível a tudo, a tudo se resiste! .. .A morte custa mais ao que não morre, eu creio!

Divagar nesse mundo ainda imaginado,Despedaçar a vida, essa que se engrandece.. .A vida que nos rouba o que se tem sonhado!

Nossalma não acorda, o sangue não aquece,Na campa nada mais que um ramo ali deixado,Dalguem que nos amou, d'alguem que nos não 'squece!

JOÃO LINHARES BARBOSA.

CO M ISSÃO EZECUTIVA

Em sessão ordinaria de quarta feira passada e sob a presidencia do sr. Joa­quim Maria Gregorio, a- chando-se presentes os ve- riadores, srs. Antonio Cris­tiano Saloio, José Teodo­zio da Silva, Joaquim Ta­vares Castanheira Sobri­nho e Josê da Silva L. Va- reiro foi resolvido tomar as seguintes deliberações:

Oficio dos senhores pro­fessores oficiais Manuel de Medeiros Junior e Vitnr Fernandes Guerra pedindo aumento da verba do ex­pediente; idem do S.creta- rio de Finanças deste Con­celho remetendo duas con­tas de dívidas á Fazenda Nacional, neste concelho, por parte dos emprega­dos da camara Francisco Bernardo da Silveira e An­tonio Marques Contrames­tre, constando das mesmas contas a importancia que mensalmente tem de ser descontada nos venci­mentos de cada um dos referidos devedores; reque­rimento de Amadeu* Au­gusto dos Santos pedindo autorisação para que seja aberta a sepultura reserva­da em que está sepultada sua sogra Leonor de Je­sus Ramalho, a fim de po­der ser sepultado nela seu sogro Antonio Gomes Ma­nhoso.

Foram tomadas as se­guintes deliberações; Re­meter para o Senado o ofi­cio dos professores; defe­rir o requerimento de A- madeu Augusto dos San­tos; subsidiar Teodolinda Maria no tratamento nos hospitais; assinar o «Diário do Govêrno».

Com entários &L M aíiçtas

« Ã O p i n i ã o » , de t e rç a f e i r a , 1 6 d o co rre n te m e z , d i z q u e o sr . d r . A l f r e d o M a g a l h ã e s a f i r m o u a j g a v e i s , p o r ond e tra n s ita m , anu

u m r e d á t o r s e u , o o m q u e m te ve u m a e n t r e v i s t a , te r sido, t e m p o s a n t e s , c o n v id a d o p o r u m m i n i s ­tro do a ctua l g o v ê r n o a t o m a r p a r t e n ’ u m m o v i m e n t o r e v o l u c i o ­n á r io . J á se d i z i a isto a nte s das declarações do s r . d r . A l f r e d o M a g a l h ã e s sem c o m t u d o se lhe li g a r a m e re c id a i m p o r t a n c i a v i s ­to não p a s s a r , co m o j u l g á m o s . d ’ u m m e r o b o a to . O j e p o r ê m , as a firm a çõ e s d ’ « A O p i n i ã o » v e e m co lo car n ’ n m a m á posição to d o s os m in is t ro s que c o m p õ e m o a- tu a l m i n i s t é r i o , ta n t o mais que a in d a não f o r a m p e d id a s con ta s do que disse aquele j o r n a l . N o m in is té rio d a « U n i ã o S a g r a d a » , o nde h a h o m e n s d ’ um r e p u b l ic a ­n ism o e p a t r i o t i s m o re c o n h e c id o s e que se não p o d e m p ô r e m dú v i d a h a t a m b e m um h o m e m que tra iu os seus c o le g a s , e a P a t r i a . T r a i u os colegas p o r q u e q u a l q u e r r e v o l t a seria pa ra d e p ô r o m i n i s ­tério e tra iu a P a t r i a p o r q u e t o ­da e q u a l q u e f r e v o l t a i n t e r n a , n ’ este m o m e n t o m e l i n d r o s o q ue o p a i z a t r a v e s s a , l h e é , f a t a l m e n ­t e , p r e j u d ic ia l .

E s s e h o m e m , q u e c o n v i d a v a o u tro s a t o m a r e m p a r t e n ' u m m o v i m e n t o r e v o l u c i o n á r io não o fa z i a c o m o d e s a s s o m b ro de q u e m v a i c o m e t e r u m a á ção d i g n a , fa- z i a -o a ocu ltas ou c o m o receio de que se to rnasse p ú b lic o o seu t r a b a l h o de a li c i a m e n to . E é p o r no m o v i m e o t o e stare m e n v o l v i d o s tra id o re s co m o ê s t e , fa lsiíicad o - res c o m o os que t i z e r a m o pseu- d o t « P i a r i o do G o v ê r n o » , e v i o ­ladores do t e z o u r o p ú b lic o que o não j u l g á m o s c a p a z de c o lo car no g o v ê r n o do p a i z h o m e n s q ue lhes resp eitasse m a f a z e n d a , os seus c o m p r o m is s o s e os d ire it o s do seu p o v o . E p o r q u e êste h o m e m é u m t r a i d o r d e v e cess ar a su a a u t o r i d a d e n o p a i z q u e t r a i u . O n om e d ’ esse h o m e m d e v e v i r a p ú blic o p a r a que o p o v o lh e p o s sa d e d i c a r nào o d i o , p o rq u e aa a lm a d ’ este p o v o , q u e t ã o e x c e s ­sivo se te m m o s t r a d o no e s p i r i ­to de sa crifício , não h a , t a l v e z , lu g a r p a r a o d io s , m a s o seu d e s ­p r e z o .

Q u e o g o v ê r n o v e n h a a l u m e c o m o, n o m e do t r a i d o r p a r a que susp eitas não p o s s a m c a h i r nas pessoas d ’ èste ou a q u e le m i a i s tro s; q u e cesse co m as bé-nevo- lencias q ue não só os não, d e i x a t ra n q u ilo s co m o p o d e m ser f u n e s ­tas á P a t r i a ; — e a c i m a de t u d o a P a t r i a .

filssvlal m iT¥avegaçao S S L a s s s l a .A R u s s i a possue; 3 5 0 : 0 0 0 . k i -

l ó m e t r o s de rios e ca naes n a v e -

a lm e n t e 2 0 . 0 0 0 : 0 0 0 t o n e la d a s de m e r c a d o r i a s . E s t e n ú m e r o é su p e rio r ao de to do o re sto d a E u ­r o p a .

A R u s s i a possue 1 3 : 0 0 0 v a ­po re s f l u v i a e s , ' m e d i n d o 8 3 : 0 0 0 t o n e la d a s . A A l e m a n h a só c o n ta 5 6 0 e a Á u s t r i a 1 9 3 . N a R u s s i a h a , á lê m de v a p o r e s , 2 1 : 0 0 0 e m ­b arc ações de r i o , m e d i n d o 6 0 0 0 : 0 0 0 to n e la d a s .

A n a v e g a ç ã o i n t e r i o r da R u s ­sia só é i n f e r i o r á dos E s t a d o s U n i d o s da A m e r i c a , q ue se a p r e ­se n ta co m 6 0 . 0 0 0 : 0 0 0 toneladas' de m e r c a d o r i a s .

Teatro t&eereio PopularT e r m i n a ôje c o m a projéção

dos 1 3 . 1 4 . ° e 1 5 . ° epi sodios o « f i l m » « A c h a v e m e s t r a » q ue tão a p re c ia d o te m sido p o r to d o o p o v o d ’ esta t e r r a .

O e m p r e z a r i o d ’ este t e a t r o , que t an to se e sfo rça pa ra nos p r o p o r c io n a r a g í a d a v e i s m o m e n t o s , con s e g u i u , u l t i m a m e n t e , n ’ u m a sele- ção q ue f e z aos m ú sico s a m a d o : r e s d ’ esta te r r a a r r a n j a r u m q u a r t eto q u e m u i t o t e m de liciado o p ú b lic o . C o m o o final do 1 2 . ° e- pisodio d e « A c h a v e m e s t r a » , p r o j e c t a d o n a p r e t é r i t a q u i n t a fe i r a , d e i x o u u m a das pers ona g e ns mais sim p a tic a s co locada n ’ u m a pé ssim a situação é de p r e ­v e r q ue ô je o R e c r e i o se e n c h a logo ao a b r i r das p o r t a s .

gS3lIg»Uieii(0T e r m i n o u na pa ssada s e g u n d a

feira o j u l g a m e n t o do o p e rá rio tan o e iro E l i a s R o c h a sendo d a d a a se n ten ça n a q u i n t a f e i r a ú l t i m a . E m c o n tr á r io das supo sições de t o do o p o v o — q ue e s p e r a v a u m a a b s o l v iç ã o — fo i o o n d e n a d o em 4 0 dias de pris ã o co m pe n a s u s ­p ensa p o r dois ano s.

O nosso a m ig o e a d v o g a d o M a ­nue l P a u l i n o G o m e s , d i r é t o r do nosso c o n fra d e local « A R a z ã o » , v e n d o na prisão d ’ este nosso c o r ­re lig io n á rio u m caso po litico e não um aoto j u s t o , e n c a r re g o u -s e da d e f e z a , o que f e z d e s in te r e s ­s a d a m e n t e , sem q u a l q u e r r e m u ­n e r a ç ã o . O nosso a m i g o , que possue belos do tes o r a t o r i o s . fe z u m b rilh a n tís s im o dis c u rs o de d e f e z a em q u e , p o r m u it a s v e ­z e s , f e z re s a lt a r o seu p a tr io tism o e a r r e i g a d o a m ô r pe la R e ­p u b l i c a . D e f e n d e u o seu cònsti t u i n t e ^ c o m o ca lo r d ’ aq ue le s q ue l u e t a m p o r u m a causa j u s t a e t e n t a m o p ô r-s é a m a l é v o l o s i n ­tuito s de m e s q u i n h o s po litico s; co m O ca loi* dos q u e se o p õ e m ás in te n çõ es dos que sa b e m en t r e a b r i r os labios n ’ u m sorriso cínico q u a n d o na. sua a lm a t r a s ­b o r d a a taç a de odios,.

A b i s m a i v a p o r v e z e s ©om a e l oq u e nc ia da sua p a l a v r a todo. o a u d i t o r i o .

O seu discu rs o t e v e f a z e s co m o v e d o r a s e o u t r a s , em q ue pa recia t o m a r u m a n o v a ene rgia a r r e b a ta d o r a s . . P ? o .v o a co m u m a c l a r e z a i n e x c e d i v e l q u e a acusação fe i t a ao st-u c o n s t i tu i n t e foi in f u n d a d a , que u n i c a m e n te u m fim politico ou v i n g a t i v o foi o seu m ó v e l .

A o nosso a m i g o , as nossas f e ­licitações pelo seu d is c u rs o , seno d ú v i d a uns d o s m e l h o r e s do s q,ue t e m f e i t o . A o nosso c o rre lig io n a rio R o c h a q u e se c o n f o r m e como sacrificio de e sta r d u r a n t e dois a nos á m e F c ê dos. sedento s labios d ’ a l g u m v a m p i r o — d ’ esses qne s a b e m c o b r i r c o m o negro, do seu c o r p o e a ima aque le s de q-uero, d e p o i s , h ã o de m o s t r a r o sa a g u e — q u e p o r e s p irito de m a l s.e le m b re de o e n x o v a l h a r . .

! P « l p s í f a ç s o d e .4 l í l e g í í l e g aS e g u n d o , a e statistica d e m o -

g r a f i c a e l a b o ra d a em 1 9 1 1 a po p u la ç ã o do aosso co n ce lh o é de

1 1 : 1 3 5 h a b i t a n t e s , assim d i s t r i ­b u í d o s : tr a b a l h o s agríco las 6 : 2 3 8 ; pesca e ca ç a , 1 9 5 ; i n d u s t r i a , 1 : 7 9 8 ; t r a n s p o r t e s , 1 : 0 2 1 ; co­m e r c i o . 1 : 0 9 1 ; fo r ç a p ú b l ic a , 2 6 ; a d m i n is t r a ç ã o p ú b l ic a , 2 6 ; p r o ­fissões l i b e r a i s , 1 6 5 ; pessoas v i ­v e n d o e x c l u s i v a m e n t e dos seus r e n d i m e n t o s , 4 1 5 ; tr a b a l h o s d o ­m é s tic o s , 5 8 ; i m p r o d u t i v o s , 7 8 .

R ecenseam ciito e le ito ­ral.S o b r e êste a ssu n to p r e s t a m -s e

e s c l a r e c i m e n to s , to das as n o i t e s , na séde do C e n t r o R e p u b l i c a n o D e m o c r á t i c o d ’ esta v i l a , de pois das 2 1 h o ra s .

SMvoreioP o r se n ten ça do j u i z da se­

g u n d a v a r a e iv e i de L i s b ô a e e m áção especial de q u e foi a u ­to r o nosso a m i g o E d u a r d o X a ­v i e r M a d e i r a , fo i a u t o r i s a d o o d i v o r o i o d e fi n i ti v o e n t re su a es­p o s a , s r . a D . A n g e l a M a d e i r a . F o i a d v o g a d o do a u t o r o i lu s tr e c a u s i d ic o , s r . d r . R a u l do C a r ­m o .

P rêsoT e r ç a f e i r a p a ssa d a foi r e m o ­

v i d o das cadeias d ’ esta v i l a p a r a as do L i m o e i r o , e m L i s b ô a , p a ­ra c u m p r i r a p e n a de seis ano s de p ris ã o m a i o r o e ln la r ou de sete de A f r i c a e m possessão de l . a classe, o t r a b a l h a d o r M a n u e l R i b e i r o C h u l a J u n i o r , da B r o e ­g a ( S a r i l h o s G r a n d e s ) de 2 8 a- nos de i d a d e , p e lo e rim e de o- fe n sa s c o rp o ra i s e m seu p r o p r i o p a e .

P risãoD e u e n t r a d a nas cadeias d ’ es-

ta v i l a no d i a 2 3 , A u t o n i o G o « mes M a r t a , s o l t e i r a , t r a b a l h a d o r , d e 2 8 anos de id a d e , n a t u ra l e r e s id e n te n o P e n t e a d o , co n ce lh o de S e t ú b a l , pelo c ri m e de o fe n ­sas c o rp o ra is n a pessoa de M a * nuel F a l r i c a .

União c o n j E s g a lN o d ia 1 7 do c o r r e n t e e f e t a -

o u-se a união c o n ju g a l do nosso a m i g o e c o rre lig io n á rio A r m a n d o E n r i q u e s M a r q u e s c o m a e $ . m* s r . a D , A l b e r t i n a da V e i g a O l i ­v e i r a , s i m p á t i c a filh a d o nos so v e lh o a m i g o e c o r r e l i g i o n á r i o A n t o n i o C a e t a n o d a S i l v a O liv e i- . r a , oficial d e de ligen cia s do t r i ­b u n a l d ’ esta c o m a r c a .

A o s n o i v o s d e z e j â m o s o m a is f e l i z e ris o n h o f u t u r a ,

Qwe tristeza!.D i z - s e q u e s e g u n d a fe i ra p a s­

s a d a , de pois de t e r m i n a d o o s e r ­viç o do tr i b u n a l d a c o m a r c a e p o r cansa do j u l g a m e n t o de E - iias R o c h a e m q ue o oficial d e de lig e n c ia s C a p e l a h a v i a sido. tes­t e m u n h a presencial de f a c t o s , deu se e n t re êste e o d e le gado u m a séria discu ss ão qne se n ã o fosse a i n t e r v e n ç ã o do s r . d r . j u i z de d i r e i t o te ria m a li m e s m o j o g a d o , as ú l t i m a s . D i z se mais:, q ue o m o t i v o da discuss ão foi não te r o oficial de po sto no j u l g a ­m e n t o á v o n t a d e d o d e l e g a d o q u e e ra q ue ixo s o no pro ce ss o.

F a c t o s d ’ e stes, a se re m v e r d a ­d e i r o s , são p a r a l a m e n t a r q u e se d ê e m co m c r i a t u r a s d ’ o n d e os m a is sãos prin c íp io s de j ustiça d e ­v e m p a r t i r ,

O pãoP e d e m - n o s a public açã o , d o

s e g u i n t e ;o. l i x ; ' “ ° S r . r e d á t o r d o j o r n a l

« O D o m i n g o » — T e n d o lido, n ’ u- m a local no seu lido j o r n a l de 2 1 p. p , o o m a e p í g r a fe « A i n d a a que stã o do. pâ;o». u m a s r e fe ­rencias á nossa fi r m a sobre a f ó r m a de v e n d e r o pã o a o p ú ­b l i c o , e p o r m a n ife sta m á fé d o seu, i n f o r m a d o r ou. i n f o r m a d o r e s

Page 3: ad m in istrad o r-m A N U E L editqr-UJCUNO FORTUNATO DA … · ad m in istrad o r-m A N U E L T. PAULADA editqr-UJCUNO FORTUNATO DA COSTA x u i s õ e s o e s f e x c H S A dissidência

O D O M I N G O 3

q n e p r e t e n d e r a m e n v o l v e r - n o s e m questões de tal q u i l a t e , e, p e la f o r m a i n ju s t a co m o a nossa f i r m a é t r a t a d a n a m e s m a local, n ão p o d e m o s d e i x a r p a ssa r tal i n ju s t i ç a se m o nosso v e è m e n t e p r o t e s t o p o r a m e s m a não r e p r e ­s e n t a r a e xp re s s ã o da v e r d a d e p ois q ue o p ú b lic o e s t a v a a g u a r d a n d o a v e n d a do pão a 1 8 c e n ­t a v o s v i s t o o de 1 0 se te r a ca ­b a d o , e posto aquele á v e n d a pelos 1 0 c e n ta v o s ante s que q u a l q u e r r e c la m a ç ã o podesse d a r - s e , e d e nosso m u t o p r o p r i o , e n ão p o rq u e a g u a r d a ou sar g e n t e d a m e s m a a q ue v . se r e ­f e r e , tive s s e i m p o s to a v e n d a do p ã o m e l h o r pelo p r e ç o d o i n fe ­r i o r . Q u a n d o a g u a r d a che go u e q u e foi re c l a m a d a pelos s ig n a t a rios p a r a m a n t e r a o r d e m d e n tr o d o nosso e s t a b e l e c i m e n t o , n a d a m a is f e z do q u e o s e rv i ç o p a r a j q u e foi r e c l a m a d a , e n u n c a para n os i m p o r a v e n d a do p ã o p o r este ou a q ue le p re ç o . D a m o s o t e s t e m u n h o da m e s m a g u a r d a p a r a c o m p l e m e n t o do nos so p r o ­te s t o .

E ‘ s e m p r e b o m S r . r e d a t a r n ã o p u b l ic a r n oticia s s e j a m elas d e q u e j a e z f o r e m , v e n h a m elas d ’ o nde v i e r e m , se m q u e v . t e ­n h a a p u r a d o a su a v e r a c i d a d e , pois q u e de c o n tr a r io dá s e m p re re s u lt a d o s c o n t r a p r o d u c e n t e s e ás v e z e s p o d e m ser l a m e n t á v e i s ,

P e t a p u b l ic a ç ã o d ’ estas linhas ç r e ia -n o s Y - etc.

A l d e g a l e g a , 2 5 de j a n e i r o de J 9 1 7 . - ^ C a s t a n h e i r a & F o n s e c a . »

D o s srs. C a s t a n h e i r a & F o n ­seca re c e b e m o s a c a r t a acima que de d e s m e n t i d o só t e m a p r e - t e o ç ã o ,

P a r a p r o v a do. q u e diss e­m o s no n ú m e r o pa ssa do temos t a m b e m o t e stem un h o , d a g u a r ­d a , o do p o v o e m a is ra z& e s que n ã o q u i z e m o s e x p o r na. noticia de d o m i n g o passado., m a s q ue v a m o s ô je d i z e r ,

Q u e s ig n ific a v a a p e r g u n t a á g u a r d a s o b re se t o m a v a ou não a re sp o n s a b ilid a d e p e la v e n d a <$o p â o a 1 8 c e n ta v o s ?

Qu®. s i g n i fi c a v a a a firm a çã o fe i t a a vá rias , pessoas q u e a, d i ­f e re n ç a no preço do pão h a v i a d a d o u m p r e j u i z o s u p e r i o r a 3 3 $ 0 0 ? Q u e o t i n h a c o z i d o p a r a 3,0 c e n ta v o s ? N ã o .

Q u a l a c a u z a d a r e v o l t a do p o v o , q u e v a le u no. estabeleci­m e n t o a lg u n s v i d r o s q u e brado s ?

P&ça. q u e saiu, do, co ncelh o l i m a m ass a de pão de 10 . c e n ta ­v o s j á co zid a ? P a r a o b r i g a r o p o v o , 30 pão de 1 8 ce n ta vo s

Q u a n d o dissem os q ue o edital d a C a m a r a e s t a v a se u do d e sres­p e i ta d o não d issem o s, co m o co m v e r d a d e o p o d ía m o s d i z e r , que só o n ão foi n ’ esse dia,, e q u a n ­d o o. e sta b e le cim e n to c o r r i a o risco, ser d e s p e d a ç a d o .

A f i r m a r a m , co m o j á dissem os, t e r tido p r e j u i z o s s u p e r i o r e s a 1 3 $ 0 0 , m a s m a io re s s e ria m se o pão tivesse, sido. c a lc u la d o para. u m k i l o g r a m a .

A b s t e m o - n o s de. dize r- m u ita s co is a s e m visj>a do l i m i t a d o es­paço, d.e q u e d is p o m o s e n e m is.- t o m e s m o d i r í a m o s se não fos.se a c a rt a a c i m a q u e e n c o b re co m o d e licado do seu estilo u m m o ­d o biiataj de d i z e r .

Q u a n t o ao, c o n s e lh o que nos d ã o no fin al d a c a r t a : p o r não t e r m o s , n a nossa i n d u s t r i a , sabi­do f à z e r f o r t u n a 'como fi z e r a m os sr s . C a s t a n h e i r a & F o n s e c a n a su a não e s t a m o s su je ito s aos seus. c o n s e lh o s , a c e r t a d o s ou n ã o , q u e d is p e n s á m o s . D u r a n t e t o d a a n ossa vida, j o r n a l í s t i c a n u n c a , nos t r i b u n a i s o n d e j á ba sta n te s veze s, te m o s sido cha-

q u e r co nselho

Ainda a cjiiesS»» «lo pãoQ u a s i to das as noites g r u p o *

d e o p e r á r i o s e o u tra s vezes r a n ­ch o s de m n l h e r e s c o rre m as ru as n ’ u m a g r a z i n a d a a s su sta d ora em p r o c u r a d ’ u m a a u t o ri d a d e q ue lhes esc lare ça fa ctos q ue se vão d a n d o c o m a v e n d a do pão e que s erã o a oan sa d e a lg u m a c o n t e ­c i m e n t o fu n e s to n ’ esta v i l a . S e n ­t i m o s , c o m m á g u a , q ue a a u t o ­ri d a d e a d m i n i s t r a t i v a só a qui ve n h a de v i s i t a , esq u ec en do -se assim da su a o b r i g a ç ã o . O p o v o g r i t a e oom r a z ã o : « is to é u m a a n a r q u i a , a c a b a r a m - s e as a u t o ri d a d e s n ’ es- ta t e r r a ! »

S r . A d m i n i s t r a d o r ; os p a d e i* ro s. c o n fiado s n a b e n e vo le n c ia de V . E x . a, têena a b u s a d o e con t i n u a r ã o a a b u s a r . E o p o v o , a q u e le q u e , oorno n ó s , t r a b a l h a d ia a d i a p a r a h o n r a d a m e n t e se

-s u s te n ta r o aos seus, n ão v e n d o n o p r o d u t o do seu t r a b a l h o o su ficiente p a r a u m a a lim e n ta ç ã o que lhe sustente fô rça s p a r a c o n t i n u ­a r t e m o de se spe ro a e m p u r r a i o p a r a o c r i m e . O l h e V . E x . a p a ­ra o q ue h a dias se p o d e ria d a r n a p a d a r i a T a b o e n s e . E p o r q ue n ão h a de V . E x . a e v i t a r , e m q u a n to é t e m p o , a c o n te c im e n to s q ue p o ssa m v i r a ser fu n es to s?

— A ’ h p r a de f e c h a r m o s o nos so j o r n a l c h e g o u -n o s u m a ca rta i n f o r m a n d o , nos de q ue o prole t a r ia d o d ’ esta v i l a v a i pô.r-se em g r e v e , caso c o n t i n u e e de sr e s p e i­t o p e lo edital da c a m a r a q u e re g u l a q u a lid a d e s e pre ço s do pão n ’ esta vila.»

* e I a d o íí* S i i v ç l r aC a s o u q u i n t a f e i r a pa ssa da

c o m a s r . a D . M a f ã l d a D i a s o z e l a d o r m u n i c i p a l , nosso c o r r e ­l ig io n á rio F r a n c i s c o B e r n a r d o d a S i l v e i r a . A p e t e c e m o s lhes t o ­das as v e n t u r a s de q ue sâ,o d i ­gnos..

d e t u r p a d o r e s da v e r d a d e . E i s t o i d o ó r g ã o estão de h a m u i t o d e s - e s t a d o , in d o OU m a t ld a n - p r e s c i n d i n d o de to do on q u a l | c o b e r t o s . P o r m a i s esforç os q ue s a 5 e r Não Podem dei-

e m p r e g u e m os seus actos v ã o o l v i d n o e x 1110 s rs e m p r e d e s a s t r a d a m e n t e de en , , , . . . .c o n tr O ás suas p a l a v r a s q u a n d o dr. José Vitorino da Mota a l g u m a v e z as t ê e m . . . b o n i t a s . , pela maneira assidua e ca-

I rinhosa

julgou necessários.A todos, pois, protes­

tam o seu eterno agrade­cimento.

Aldegalega, 27 de ja­neiro de 1917.

«fíabo tema sBstaa «santa com «jne cobre e otsíra co sm qne descobre.N ’ u m a lo ca l s u b o r d i n a d a ao

.t i t u l o « S ó u m tipo d®, pão a v e m 0 ó r g ã o d a b u r g u e s ia Is c a i , no d e s e m p e n h o do seu h a b il u a i p a ­p e l , m o s t r a r . . . . co m u ú m e r o s de q u e m a p r e n d e u contas n a escola de J o a q u i m C o r d e l q ue as n ota s q u e a pre se n tá m o s: f o r a m p.uhli cadas de m á f é , Q . m a n ife sto j e s u itis m o c o m q u e isto se d i z , só. n os d á r a z ã o , a te n d e n d o aos c o ­n h e c id o s processos de q ue s e m ­p r e se s e r v e m os. p a d e ir o s na m a n e i r a tra fic a n t e por- q-ue a l ­g u n s têem u sado de sr e s p e ita n d o a té c o m p r o m is s o s to m a d o s co m a p r ó p r i a a u t o r i d a d e a d m i n i s t r a ­t i v a q u e , se se tivesse co locado no seu l u g a r , os. te ria c h a m a d o j á á re s p o n s a b ilid a d e . O s n ú m e r o s p u b l ic a d o s pelo ó r g ã o d e fe n s o r do c a p i t a l , são da tal n a t u r e z a c o m b i n a d o s q u e feitas a s c o n ta s p o r q ue e ra v e n d id o 0 pã o e p o r q ue está. a g o r a se n do ,. p e r d e m os p a d e ir o s u m d i n h e i r ã o . S i m , as nossas, contas re fe re m -se ao, pão v e n d i d o a 1 5 c e n ta v o s e d ã o , s e g u n d o as conta s do ó r g ã o d e fe n s o r d a e x p l o r a ç ã o do p o v o , u m lu c ro liq u i d o p o r dia de lj)8 3 . ao p a d e i r o , (c o m o s.e tal g a n h o n a d a fosse) m a s te n d o a g o r a de d e s c o n t a r 5 c e n ta v o s e m cada p ã o , v i s t o q u e 0 tê e m de v e n d e r a 1 0 c e n t a v o s , v e e m a p e rd e r e m 4 0 0 pães 2 0 $ 0 0 q u e , d e s ­c o n ta d o 0 g a n h o , c iia d o pelo ó r g ã o , re p r e s e n t a u m p r e j u í z o . pa

. r a o p a d e ir o de. 1 8 & 1 7 .E t e m o ó r g ã o r a z ã o q u a n d o

d i z dis p a ra t.a d a m e n te o, p r o v e r b io : «0 d i a b o tem u m a . m a n t a

innnosa por que sempre S e r i a m eia n o ite de terça fe ira i tratOU O extinto, ̂ não Se

pa ssada m a n if e s t o u se fô g o n ’ u- m a e s t u f a de ca rn e n a c h a c i n a ­ria do s r . A n t o n i o F e r n a n d e s da C o s t a , r e s u lt a n d o p r e j u i z o s qne s e ria m i m p o r t a n t e s se se não a- cudisse tão p r o n t a m e n t e .

Associarão de l ia s s e illa- ritin ia,P r o m e t e s e r b r i l h a n t e a festa i

q ue p r o m o v e esta associação no p r ó c i m o dia 3 1 . O p r o g r a m a é 0 s e g u i n t e ;

A ’ s 8 h o ra s a l v o r a d a pela B a n d a D e m o c r a t i c a , se n do c o l o ­ca da na j a n e l a u m a t a b o i e t a ar t is t ic a m e n t e d e s e n h a d a e p i n t a ­d a .

A ’ s 16, h o r a s é d e s c o b e rt o 0, e s t a n d a r t e a nte a d iré çã o e a s­so cia do s.

A ’ n oite sessão solene em q u e t o m a m p a r t e v á r i o s o ra d o re s da c a p i ta l d e p o i s d a q u a l pe rcop- re rá as r u a s da_ v i l a a B a n d a »

E m s in al de r e g o z i j o pelo o fe ­re c i m e n t o d o e s t a n d a r t e os m a - r i t i m o s nào e m b a r c a m nos pró,- cim o s dia s 3 0 e 3 1 »

CASAVende-se uma de habi­

tação com quintal, pôço e casa de arrecadação e ter- reno para uma habitaçãona rua Serpa Pinto, 55. Trata-

poupando a sacrifícios que I se nesta vila com José da

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Hm liura v íií ao comercio

MANUALDR;

C O R R E S P O N D I , » C I A C O M E R C I A Lem

Portuguez e inglez por Augusto de Castra..

Entre os diversos livros da mesma índole que ha publicados, nenhum como êste esta ao alcance d,e to­das as inteligencias* ne­nhum é de tão Cacil assimi­lação.

0 negociante, o guar- da-livros,. o mais simples empregado no comercio, nele encontrarão um ^uia e explicador seguro que lhes garante adquirir den­tro de pouco tempo um conhecimento muito apre- ciavel da lingua ingleza.

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luMioíeca. íio Povo H. B. Torres — E D U O R

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A . 3s r x j3s r a i o

Fonseca Onofre.

(? .J publicação)

Faço saber que se acha aberta a correição nesta comarca por espaço de 3o dias, a contar do dia u.m de fevereiro prócimo..

Pelo presente anuncio são chamadas todas as pessoas que tenham quei­xas a fazer contra os fun­cionários sujeitos á correi­ção para as apresentarem no respectivo juizo.

Aldeia Galega do Riba­tejo, i 5.de janeiro de 1917.

G E s c r i v ã o d o 3,,° oficio

João Frederico de BritoFigueirôa Junior.

V e r i f i q u e i a e x a t i d ã o :

O J u i z de D i r e i t o .

Rocha Aguiam.

GREGORIO GILC om .' f á b r i c a de distilação n a

t r a v e s s a do L a g a r d a C e r a (n a p o n t i n h a ) ' o f e r e c e á sua n u m e r o ­sa c l i e n t e l a , á lé m de a g u a r d e n t e b a g a c e i r a m u i t o b o a de q u e s e m ­p r e t e m g r a n d e q u a n t i d a d e para . v e n d a , finíssima, aguacd.enta de p r o v a (30®) p a r a m e l h o r a m e n t o de v i n h o s , a ssim c o m o a g u a r d e n t e a n i z a d a m u i t o m e l h o r q u e a c h a m a d a de E v o r a . O s , preços são, s e m p r e i n fe rio r e s , aos de qual.quer- p a r t e e a s q u a lid a d e s m u i t o s u p e r i o s e r . .

0 melhor adubo para batata

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primeira qualidadeV E N D E : ;

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Moita bo Ribatejo g2Ç>,

FIGODestilado, encontf^-se &

yenda desde Janeiro em diante na fábrica de álcool de Gregorio Gik 820

Ha,, para vender,, trez: corpos de armação para estabelecimento* de- ebãi> cearia.

Nesta redação se diz.,

TRESPASSA-SE

O u subarrenda-se por a seu dono não poder estar á testa,, um estabelecimento bem localizado, n esta vila.

Trata-se com José Soa-* res.

ERVILHA

Ervilha, garantida, para semente, vende José Soares,, rua do Cais, 3 2 — Aldega lega..

BA TA TA, para semen-.. te,, qualidade, muito fina,, vende José Soares, rua do Caes,. 22; e 24— Aldegale-, ga. Tomam-se ejicomen». das..

S3&dos, tomos, co ndenados, j j i t ç o m q u e co b re e . , , « M a s os

Gertrudes Soares Ven­tura Cacheira, seus filhos, e genro vêem, por este meio, tornar público o seu, indelevd agradecimento a todas as pessoas que a- companharam os. restos mortais de seu estremeci­do marido, pae e sogro Manuel S.oeiro Cacheira e bem assim a todas aque­las que durante a traiçoei­ra doença que o vitimou,.!

•se interessaram, pelo. seu

O D O G M A D A O P I N I Ã O P Ú B U . C A

A, artificialidade ç a deshpnestida.de da opinião publica. O s tra fic a n i tes. da letra redonda, criad orçs da fòrça ticticia da opinião. A força do jo r­nal, independent ” e o envenenamento subtil causado pelas suas infotmaçóea. Manifestações espontâneas preparadas na som bra: o ezemplo do caso F e rre rv A. crueldade patológica das, massas, populares... À formação, da opinião na, época d p . l error.. O poderio,da.opinião pública é o, pocería- da. ig n o ra ^ ia v Á. com petência profissional causa de inapttdão para á c.rític d ° s tactps p o ­líticos. Necessidade de dar á patria um poder que seja, indoperçdsnye da o,-. piniãp.

Page 4: ad m in istrad o r-m A N U E L editqr-UJCUNO FORTUNATO DA … · ad m in istrad o r-m A N U E L T. PAULADA editqr-UJCUNO FORTUNATO DA COSTA x u i s õ e s o e s f e x c H S A dissidência

4 O D O M I N G O

BORRAS E SARROSGregorio Gil, com fá­

brica de distilação, previne os ex.moS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quanti­dades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido por preços muito elevados.

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SUMARIO: Licor depurativo ou purgante, clistéres e seu présiimo- vomitório e seu emprego, chás e co simentos, elixir estomacal e seu em­prego, leite e lambeuores peitoraes. óleos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, banho de fogo suoo rifico, banhos frígidos, lavagens, fri cçóes e compressas estimulantes, si- napismo e outros tópicos distrativos. feílexões ácêrca dos vermes e cura das sezões, remedio para os olhos, ouvidos, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, diarréia, astma, saluços, incómodos na bexiga,gangrena, envenenamento, frieiras, sarna, escalaaduras, foga- gens, unheiro, panarício, antraz, fe­bre intermitente, febre remitente. outras febres, febre amarela, cólera- morbus e tifo consequente, febre lenta da tísica, moléstias na cabeça, nos olhos, nos ouvidos, tossas nasaes, bôca, dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui nencia,escrófulas,intumescencia das parótidas, moléstias no peito, cora­ção, pulmão, figado, estômago, ven tre , remedio contra a solitária, cóli ca,iópico de açáo diurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen* cias, via posterior, via anterior, intu­mescência testicular, hernia, moles tias venéreas, gonorréia, blenorréia, blenorragia, cubões, moléstias nas extremidades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gô- ta, ciática, varizes, calos, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, eri­sipela, feridas, tumores, úlceras, fe­ridas recentes, feridas estacionarias, cancros, aneurisma, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insó­nia, sonolência, loucura e delírio, apoplexia, hidrofobía e biofobía.

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Divagando=Onde principia e onde acaba D eu s=A preocupação da .foumanidade=A Bíblia, a Historia da Filosofia=A terra segundo os sabios=O s crimes e o Deus Bíblico— O diluvio dos hebreus=A Bíblia é o livro mais immoral que ha=Julgamcnto do Deus da Guerra—-Eurech!-Jerichó= 0 egíto historico até ao exodo do povo de Moysés— Filosofando— . Filosofando e continuando— Deuzes e religiões=Autos de fé, tor­mentos, morticínios e assassinos em nome de Deus

cristão=A separação da igreja do EstadoO livro é dedicado ao eminente homem d’Estado o ilustre cidadão

DR. AFONSO C0 S'l A. e é uma homenagem ao granoe propagandista re­publicano DR. MAGALHAES LIMA. Grão-Mestre da Maçonaria Portugue- zó, á Maçonaria mundial e aos livres pensadores.

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IV

A D EG RAD AÇ ÃO DO PO D ER R E A L

Uma cruel ilusão. O rei reduzjdo a simples pre­goeiro público e a máquina dassinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia nu- va». A «monarquia noya», menos monarquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio ■ social resultante do casamento do po­der real com o poder do povo. O poder real, inde* pendente dos súbditos, não conduz ao despotismo, «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.

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