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ADAPTAÇÕES CURRICULARES PARA ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Gaspar Milléo do Prado1
Fábio Antonio Gabriel2
RESUMO
O presente artigo visa apresentar uma inclusão social na escola, em especial as Adaptações Curriculares para portadores de necessidades educacionais especiais de seis a dezesseis anos, especialmente nas aulas de Educação Física, visto que as dificuldades são enormes e na realidade “prática”, torna-se muito difícil para os professores de Educação Física, que nesse processo de inclusão, muitos passam a sentir-se excluídos por terem um tratamento diferenciado já que não são especialistas na educação especial e nunca tiveram contato com a deficiência desta forma. A inclusão se realiza através das adequações das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes, com a escola assumindo que as dificuldades de alguns alunos resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Na Educação Física, é possível constatar outra relação histórica quando a temática se aproxima das necessidades especiais, o despreparo e a estrutura física são uns dos problemas enfrentados. Os Currículos Adaptados são um dos tópicos, que podem ser associados a diversos outros fatores, pois não bastam conteúdos inclusivos é necessário também que haja uma preparação profissional mais adequada. O uso de jogos com o intuito de promover a aprendizagem é outro fator muito importante, isto porque o lúdico está presente no dia-a-dia da criança, sendo que os jogos lúdicos fazem com que a criança ultrapasse seus próprios limites, adquirindo autonomia, desembaraço e segurança.
Palavras Chave: Inclusão, Deficiência Intelectual, Adaptações Curriculares.
1 Professor QPM, formado em Educação Física pela UEL, formado em Pedagogia pela UENP – Campus Cornélio Procópio, com Especialização em Educação Especial pela UENP – Campus Cornélio Procópio, Professor PDE 2010.
2 Professor do Centro de Ciências Humanas e da Educação, UENP (Orientador).
1 INTRODUÇÃO
Para construirmos realmente uma Educação Inclusiva, é de crucial
importância que haja a participação de toda comunidade escolar, pois esta
construção é um trabalho que exige o comprometimento de todos os envolvidos no
processo educativo: Equipe Gestora, Equipe Pedagógica, Professores, Pais, Alunos.
Num primeiro momento discutiremos a Inclusão sob uma visão geral. Num
segundo momento vamos conhecer quem é o deficiente Intelectual. Posteriormente
vamos discorrer sobre a educação do deficiente intelectual, tendo os jogos como
objeto em sala e os testes que foram aplicados nos alunos observando e
respeitando suas características. Num outro momento nos propomos a discutir sobre
o currículo adaptado: flexibilidade e Educação Física. Finalmente, nos propomos a
refletir sobre a avaliação da aprendizagem ou do rendimento dos alunos.
Partimos do princípio de que dentre as diferentes áreas das deficiências, a
deficiência mental é a mais encontrada em toda a sociedade e existem muitos
conceitos e terminologias para defini-la. Atualmente esta terminologia sofreu uma
mudança para deficiente intelectual, pois refere-se ao funcionamento do intelectual e
não ao funcionamento do indivíduo como um todo.
A expressão deficiência intelectual foi instituída em 1995, quando a
organização das Nações Unidas realizou em Nova York o simpósio chamado
“Deficiência Intelectual: Programas, Políticas e Planejamento para o Futuro”. Em
outubro de 2004 em Montreal, Canadá, foi aprovado o documento “Declaração de
Montreal sobre Deficiência Intelectual”, onde afirma que “ as pessoas com
deficiências intelectuais, assim como os demais seres humanos, têm direitos básicos
e liberdades fundamentais que estão consagradas por diversas convenções,
declarações e normas internacionais”.3
Entre os sujeitos com deficiência intelectual há características peculiares,
que se expressam em formas de talentos, capacidades, necessidade e algumas
incapacidades. O sujeito com deficiência intelectual possui limitações na área
intelectual e, o reconhecimento do atraso desta área possibilita elaborar e
desenvolver um trabalho que atenda a estas limitações e peculiaridades, sendo
então não concebida como algo imutável e definitivo, mas como uma condição que
3 Declaração de Montreal sobre a Deficiência Intelectual. Disponível em: http://www.defnet.org.br/decl_montreal.htm.
pode ser mudada a qualquer momento.
Essas limitações na área intelectual interferem de muitas maneiras na vida
social, prática e familiar desse indivíduo, até mesmo para execução de tarefas
simples diárias no contexto familiar, escolar e social.
Segundo Mantoan (1998), a deficiência intelectual está ligada a pouca
habilidade quanto à generalização da aprendizagem e a deficiência mental é um
subfuncionamento da memória, que pode ser melhorada com estímulos, repetição,
imagem mental e outras. (CADERNOS CEDES, Nº 43).
O indivíduo com deficiência intelectual processa de maneira diferente a
apropriação de conceitos mais elaborados, isso em relação àqueles que não a
possuem. De acordo as DCEEE (2006), alguns alunos com esta deficiência,
conseguem assimilar conteúdos referentes ao Ensino Fundamental, se adaptam
socialmente, adquirem formação profissional, que lhes dão condições de sustento
quando adultos. Outros desenvolvem habilidades linguísticas básicas, conseguindo
apropriar-se da leitura e da escrita, conseguem cuidar de si mesmos, se protegerem
de pequenos perigos, serem úteis em suas casas, auxiliando nas tarefas
domésticas, desde que supervisionados por alguém.
Cabe ao professor, elaborar estratégias educacionais que disponibilizem a
melhor maneira de processarem e construírem suas estruturas cognitivas, fazendo
uso de materiais concretos, jogos, favorecendo situações lúdicas, criando situações
de desafios e incentivando sempre a participação em atividades e eventos sociais,
com a comunidade e com a família.
1.1 A INCLUSÃO SOB UMA VISÃO GERAL
A partir dos movimentos internacionais e da promulgação da LDB 9394/96,
começou todo um movimento para que todas as pessoas tenham direito à educação,
independentemente de classe, raça cor ou gênero, incluindo aqueles que
apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais e intelectuais. Iniciou-se
também o processo de incluir os portadores de necessidades especiais ou distúrbios
de aprendizagem na rede de ensino em todos os seus graus, visto que nem sempre
o portador dessa especialidade apresenta um distúrbio de aprendizagem.
Carvalho (2000) comenta o artigo 2º da nova Lei de Diretrizes e Bases e a
Educação Especial quanto aos sistemas de ensino que devem matricular todos os
alunos, competindo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para
uma educação de qualidade para todos, reforça que os sistemas de ensino devem
conhecer a demanda real de atendimento a alunos com necessidades educacionais
especiais, mediante a criação de sistemas de informação.
No capítulo V, o artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, página 46,
considera como educandos com necessidades educacionais especiais os que
durante o processo educacional, apresentarem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: aqueles não vinculados a uma causa orgânica específica e os relacionados as condições, disfunções, limitações e ou deficiências. II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Só há inclusão quando há uma efetiva interação entre deficientes e não
deficientes. Os programas de ensino especial devem estar compatibilizados com os
do ensino regular; faz-se necessário o convívio social entre os alunos, professores e
demais profissionais da escola; e a participação da família é importante nesse
processo. A integração é um processo complexo que envolve a adaptação de todas
as partes: população geral, profissionais, familiares e a própria pessoa a ser
integrada.
Diante da nova orientação sobre a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais e da atual definição de Educação Especial como modalidade
de ensino, o Ministério da Educação elaborou o Referencial Curricular para a
Educação Infantil, criando estratégias e orientações para a Educação de Crianças
com Necessidades Especiais, com o objetivo de subsidiar a realização do trabalho
educativo.
Criou-se estratégias e orientações, porém é necessário o desenvolvimento
de práticas pedagógicas específicas para ampliar as capacidades destas crianças.
Também de acordo com a lei, a educação especial deve ser oferecida na rede
regular de ensino, gerando uma modificação no sistema educacional e nos
estabelecimentos de ensino através de adaptações.
Segundo Glat (1998), apesar de todo discurso, de leis e políticas públicas,
mesmo estando inserido no sistema regular de ensino, os portadores de
deficiências, na sua maioria, continuam isolados dos não deficientes, pois de acordo
com a autora, “a questão da integração dos deficientes envolve o relacionamento
entre estes e os considerados normais”. (GLAT, 1998, p 45).
Desta forma, pode-se dizer que o deficiente representa um espelho no qual
mostra-nos uma fragilidade, a nossa fragilidade, assusta, fragiliza, enraivece, são
sentimentos que nos acompanham por sermos humanos, então vem a dificuldade
em aceitar a própria imperfeição que este nos reflete, e não é diferente na escola,
falta conscientização e preparação para receber o “diferente”, visto desta forma na
sala de aula.
Durante a realização do I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de
Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação
Básica4, com a finalidade de mapear através de pesquisas e debates os pontos
importantes sobre a Inclusão Educacional no Estado do Paraná, no início de dois mil
e onze, com a participação de pais, alunos, professores especialistas, professores
do Ensino Comum, houve a investigação de quatro eixos importantes: Estrutura,
Socialização, Aprendizagem e Satisfação.
Muitos afirmaram que não há estrutura na Escola Comum, para receber os
alunos com deficiência intelectual e o apoio estrutural e pedagógico, é insuficiente.
Os pais não percebem as mudanças ocorridas nas escolas e reivindicam
profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas e outros. Os alunos
também não percebem as mudanças e só fizeram referência aos materiais didáticos.
Quanto a Socialização, os professores opinam que não há interação nas
atividades escolares, visto que os alunos incluídos colaboram pouco nas atividades
do grupo. Os pais dizem que há uma relação de amizade na escola, mas o mesmo
não acontece fora dela. Já os alunos disseram que têm amigos na escola.
Na questão da Aprendizagem os professores disseram que têm muita
dificuldade em ensinar os alunos que necessitam de atendimento individualizado, o
que é inviável numa sala numerosa, tornando a aprendizagem insatisfatória. Alguns
4 Inclusão Educacional, na visão de pais, alunos e educadores do Paraná. Informativo da Federação das APAEs do Estado do Paraná
pais mostraram-se satisfeitos com a aprendizagem dos filhos, aceitando suas
deficiências, enquanto outros não aceitam. Alguns alunos afirmaram que estão
aprendendo, reconhecem suas dificuldades e gostam de estudar nas salas comuns,
outros não opinaram.
No quesito Satisfação, muitos professores se mostraram insatisfeitos pela
falta de apoio e pelas dificuldades que os alunos apresentam. Os pais se dizem
satisfeitos, e que o trabalho da Escola Especial é a ponte que fez a diferença na vida
dos filhos. Os alunos dizem querer continuar na escola, pois sua expectativa é
aprender.
Neste seminário um dos pontos importantes levantados, é a grande
preocupação no sentido de tornar eficaz o sistema inclusivo, sendo que a Escola de
Educação Especial é vista como indispensável em várias situações, sendo em
alguns casos, a principal alternativa.
Afirma Matiskei5, na apresentação das Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos, que:
O desafio da participação e aprendizagem, com qualidade, dos alunos com necessidades educacionais especiais, seja em escolas regulares, seja em escolas especiais, exige da escola a prática da flexibilização curricular que se concretiza na análise da adequação de objetivos propostos, na adoção de metodologias alternativas de ensino, no uso de recursos humanos, técnicos e materiais específicos, no redimensionamento do tempo e espaço escolar, entre outros aspectos, para que esses alunos exerçam o direito de aprender em igualdade de oportunidades e condições.(PARANÁ/SEED – MATISKEI – 2008)
A inclusão é consequência de uma escola de qualidade, isto é uma escola
capaz de perceber cada aluno como um enigma a ser desvendado. Porém na
prática o que se percebe é que os professores não sabem o que fazer quando se
vêm frente a frente com aquele que consideram diferente, o que denuncia uma
formação continuada inadequada ou inexistente do professor. Outro ponto
importante que gera dificuldades, é a falta de relacionamento da escola com a
família, pois a escola ainda encontra-se muitas vezes fechada à comunidade, para
discussão da perspectiva inclusiva.
Estas entre tantas outras, são situações inadequadas no sistema escolar
5 Angelina Carmela Romão Mattar Matiskei - Chefe do Departamento de Educação Especial/ PARANÁ/SEED
brasileiro, que apenas representa que abriu as portas das escolas para educação
inclusiva, quando na verdade ainda existem muitas barreiras. É um início, mas ainda
é muito pouco, pois Educação Inclusiva consiste na ideia de uma escola que não
seleciona crianças em função de suas diferenças individuais, sejam elas orgânicas
sociais ou culturais. A implementação das leis, sugere uma nova postura da escola
regular, valorizando a diversidade em vez da homogeneidade.
2.1 O DEFICIENTE INTELECTUAL
O deficiente intelectual é um indivíduo que necessita do Currículo Adaptado
para que tenha seus direitos de cidadão assegurados, como qualquer outro
indivíduo. Isso devido ao fato que seu funcionamento intelectual é muito abaixo da
média, isto de acordo com D'Antino (1997), coexiste com outras limitações, tais
como:
“comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e
comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica,
lazer e trabalho, manifestando-se antes dos dezoito anos de idade.”
D’Antino (1997).
Estas limitações causam prejuízos na adaptação destes indivíduos, porque
são usadas como referência, na maneira como cada um enfrenta as exigências da
própria vida e o grau em que põe em prática a independência pessoal de acordo
com as experiências socioculturais a qual estão inseridos. Deve-se levar em conta o
grau de comprometimento funcional e não a classificação que leva em conta o QI,
seja retardado leve, moderado, severo ou profundo, pois como afirma Ballone,
(2003), “o importante é saber em que área a pessoa com deficiência intelectual
necessita de apoio”.
Deve-se observar critérios adaptativos de avaliação, que vejam mais a
pessoa sob o ponto de vista das oportunidades e autonomia, pois segundo Tessaro
(2005):
“Acredita-se que as limitações maiores na deficiência mental, não estão relacionadas com a deficiência em si, mas sim com a credibilidade e as oportunidades que são oferecidos às pessoas portadoras de deficiência mental. É notável quão limitado é o mundo dessas pessoas, quanto elas são segregados, ou seja, privados de interação social.” Tessaro, (2005).
Estudos apresentados por Kirk e Gallagher (1987), apresentam algumas
características pessoais que são apresentadas por deficientes mentais, como:
sentem mais o fracasso do que as crianças normais; Entram em situações novas
com desempenho delibitados, e até abaixo de sua habilidade mental e ainda,
tendem a não aumentar seu rendimento após um pequeno fracasso.
2.2 A EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL
Segundo Henriques6, quando o deficiente intelectual é tratado como criança,
ele parecerá ser uma criança, isto porque o modo de agir daqueles que o cercam,
não se dá de maneira espontânea. Sendo assim, suas limitações são de ordem
biológica e cultural. Cita Vigotsky (1988), quando diz que:
[...], a capacidade não é uma função íntegra, mas uma série de funções e fatores que estão unidos num todo. [...]é preciso criar instrumentos culturais (signos) especiais, que consigam tirar o deficiente do desenvolvimento limitadodas funções superiores[...] os procedimentos pedagógicos devem ser organizados para que tal desenvolvimento se dê por vias indiretas, por outros caminhos porque a condição mais importante e decisiva do desenvolvimento cultural é precisamente a habilidade de empregar os instrumentos psicológicos, que nessas crianças não é utilizada.” (Henriques, apud Vigotsky 1988).
De acordo com Padilha (2005) a escola trata o deficiente como uma eterna
criança, só lhe oferecendo atividades condizentes com a Educação Infantil, tais
como: recortes, colagens, coordenação motora, cantar musiquinhas, entre outros.
Porém com a expansão da Educação Especial, esses paradigmas são examinados
6 HENRIQUES, Rosângela Maria.O Currículo Adaptado na Inclusão do Deficiente Intelectual. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos
e denunciados como práticas que violam os direitos humanos. Pois para que a
educação seja inclusiva tem que modificar-se, no sentido de que a pessoa com
necessidades educacionais especiais se assemelhe ao máximo com os demais
cidadãos.
Observando-se algumas posições de estudiosos e professores que vêem na
inclusão a possibilidade de num futuro bem próximo, se consolidar uma vida para a
pessoa deficiente intelectual, usufruindo de direitos ao seu desenvolvimento bio-
psíquico-social, desvinculando-se de todo e qualquer estigma.
O preconceito de tempos atrás, muito acentuado, estagnou-se uma política
aonde era melhor para alguns e bom politicamente para outros, que essa clientela
não tivesse acessos que hoje, inimaginavelmente alcançados, dentro de um âmbito
humanizado, aonde se engloba a nossa própria sociedade com todos os seus
descasos familiar (com uma visão diferente), escolar (políticas de inclusões) e
profissional (mercado de trabalho mais aberto, com respaldo legal).
Seguindo um planejamento escolar com seus objetivos gerais e específicos,
claros, criaremos subsídios paralelos para uma homogeneidade, para esse processo
de instrução que é o papel fundamental da escola.
[...] estruturar todo o processo educativo segundo a linha das tendências naturais à super compensação, significa não atenuar as dificuldades que surgem do defeito, senão que tencionar todas as forças para sua compensação, apresentam ao caráter gradual do processo de formação de toda a personalidade diante de um novo ponto de vista.” ( Henriques apud Vigotsky 1988).
O que se espera da escola hoje, com certeza está associada com o desejo
e a perspectiva da pessoa ser capaz de enfrentar tudo e todos que se posicionarem
como obstáculo para impedir seu desenvolvimento como cidadão cumpridor de seus
deveres.
2.3 OS JOGOS COMO OBJETO EM SALA
Os jogos têm um papel muito importante no que se refere ao
desenvolvimento de habilidades, atenção, concentração e raciocinio, que são de
extrema necessidade para o aprendizado, desenvolvem a capacidade de ver algo a
partir de um ponto de vista que difere do ser, através dele podemos identificar o
desenvolvimento da linguagem, criatividade, raciocínio dedutivo para a escolha de
uma jogada, gera troca de informações, todas as habilidades desenvolvidas durante
esse processo, exigem tentar, analisar, verificar e experimentar, que fazem parte do
raciocínio lógico.
Ao trabalhar com o lúdico pode ser uma das auternativas para a
aprendizagem, nao é obrigatório no quesito da avaliação, o lúdico é mais um recurso
que pode-se ser utilizado para desenvolvermos alguns conteúdos do processo de
aprendizagem.
Esse processo se realiza durante a atividade que a criança desenvolve em relação aos objetos e fenômenos do mundo e do meio ambiente onde se concretizam essas aquisições da humanidade. Tal atividade não se pode formar por si mesma na criança; forma-se mediante a comunicação prática e verbal com as pessoas que a rodeiam, numa atividade comum com elas. Quando o objetivo dessa atividade consiste precisamente em transmitir a criança certos conhecimentos práticos e aptidões, dizemos que a criança aprende e o adulto ensina, em algumas ocasiões é como se a criança, nesse processo, não fizesse mais do que por em prática aptidões e funções psíquicas que a natureza lhe deu, que seu êxito depende delas, mas não é assim. Suas aptidões vão se formando durante o processo (LEONTIEV, 1978, pg 262).
Através dos jogos as crianças se divertem ela se sentem mais à vontade
nesse ambiente o que proporciona conforto, e faz com que ela aprenda mais, pois
nao se trata de uma tarefa cansativa, mas prazerosa. Desta forma cabe ao
educador, o papel de ser flexível no que se afere ao fato de oportunizar e organizar
os jogos de modo a observar o desenvolvimento e a participação nesta aitividade,
incentivando a socialização da criança com necessidades especiais educacionais,
visto que as mesmas levam mais tempo para adiquirirem a aprendizagem.
2.4 TESTES APLICADOS NOS ALUNOS OBSERVANDO E RESPEITANDO SUAS
CARACTERÍSTICAS
Foi desenvolvido no decorrer da Implementação do Projeto, atividades
práticas onde foram observados o desempenho dos alunos e mensurado através de
testes o seu desenvolvimento.
Com exercícios de coordenação motora fina e grossa, equilíbrio estático e
dinâmico, velocidade de reação e recuperação, memorização e jogos lúdicos.
Os testes foram aplicados em crianças com deficiência intelectual,
desenvolvendo atividades lúdicas, psicomotoras, neuromotoras e de memorização.
O desempenho dos alunos foi razoável, mas acredita-se que no decorrer de
outras aplicações e seu desenvolvimento, tendo seu tempo exclusivo, espera-se
obter resultados mais satisfatórios.
Foi feito a aplicação de retestes e comparações, para mensurar o
desenvolvimento dos alunos.
Passado o tempo de treinamento dos alunos nos tópicos previstos pelo
Projeto de Intervenção na Escola, notou-se uma melhora acentuada dos alunos em
todos os itens, de razoável para bom. Sendo que na parte de memorização,
demonstraram maior dificuldade na realização das tarefas.
Os testes aplicados foram:
1 - Cartas gêmeas ( dezoito cartas com nove pares), sempre associando a carta
retirada com a outra semelhante, formando-se pares, com marcação do tempo de
realização;
2 - Equilíbrio Estático: três chapas de madeira de 20cm X 20 cm, onde o aluno teve
que se equilibrar com uma das pernas, por um determinado tempo sobre elas, sendo
que as chapas ficaram a uma distância de 2,50 m uma da outra, marcando-se o
tempo do percurso;
3 – Equilíbrio Dinâmico: um caibro de madeira de três metros de comprimento por
dez centímetros de largura, onde o aluno teve que percorrer, por sobre o caibro,
marcando-se o número de quedas e o tempo gasto para realização da tarefa;
4 - Pernas de pau: os pés há vinte centímetros do chão, sendo o apoio das mãos, a
um metro e meio do solo, tendo o aluno que percorrer cinco metros, marcando-se o
número de quedas e o tempo gasto para realização das tarefas;
5 – I.M.C: anotou-se peso e altura dos alunos envolvidos nas tarefas para se ter o
grau de obesidade individual e do grupo analisado, usando-se balança digital e fita
métrica de metal.
3 CURRICULO ADAPTADO: FLEXIBILIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA
Segundo Oliveira7 (2002), as Adaptações Curriculares são meios que
ajudarão os alunos com necessidades educacionais especiais a se desenvolverem.
Sendo que as de grande porte competem às Políticas Públicas e as de pequeno
porte competem aos professores com a mudança de suas práticas educativas,
sempre disposto a realizar as mudanças necessárias durante o desenvolvimento das
aulas.
O definidor, dentro da escola, de como se dará essas Adaptações
Curriculares é o Projeto Político-Pedagógico, fruto da interação entre os objetivos e
prioridades estabelecidos pela coletividade, que define através de estudos e
reflexões, as ações necessárias à construção de uma nova realidade, é antes de
tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo
educativo: direção, equipe pedagógica, professores, alunos, pais e a comunidade
como um todo.
Na organização do trabalho é o Projeto Político-Pedagógico que aponta a
direção a ser tomada. Sua efetivação vai depender dos nossos estudos, pesquisas,
debates, replanejamentos, reflexão e problematização da nossa prática pedagógica.
Fazendo parte deste todo, está a Educação Física, que há tempos atrás
considerava os aspectos sociais, cognitivos e afetivos pouco relevantes, visto que
esta valorizava mais o físico, a aptidão física. O aluno tinha que apresentar um bom
rendimento em todas as modalidades propostas, visando quase o perfeccionismo.
Diante dos avanços ocorridos, a Educação Física tem o papel de formar
cidadãos críticos e participativos na sociedade, pois segundo a LDB 9394/96, no seu
artigo 26, parágrafo 3º, é componente curricular da Educação Básica”, que deve
ajustar-se às condições de sua clientela escolar.
7 OLIVEIRA, Flavia Fernades. Dialogando sobre Educação, Educação Física e Inclusão Escolar.
Segundo as DCEB8 Educação Física,
partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.(PARANÁ/SEED, 2008).
Na opinião de Oliveira (2002), o professor de Educação Física ao invés de
excluir, com o pretexto de preservar, seus alunos com necessidades educativas
especiais de suas aulas, deve trabalhar no sentido de desenvolver suas
potencialidades. A escola muitas vezes, dispensa esses alunos da Educação Física
por julgar que o professor não tem preparo suficiente e este muitas vezes,
justificando que sua formação não o capacitou para dar aulas para esses alunos,
também se omite diante dos mesmos.
De acordo com Aguiar e Duarte9 (2005), a Educação Física Adaptada surgiu
oficialmente nos cursos de graduação através da Resolução 3/87 do Conselho
Federal de Educação e que prevê a atuação do professor de Educação Física com o
portador de deficiência e outras necessidades especiais. Portanto muitos
professores de Educação Física que hoje atuam nas escolas não receberam em sua
formação conteúdos e/ou assuntos pertinentes a Educação Física Adaptada ou a
Inclusão.
Enquanto escola e professor, buscam suas próprias saídas, não procuram
saber se o aluno, o mais interessado na questão, gostaria de participar das
atividades junto com os colegas.
Na opinião de Moreira10 (2008), a Educação Física no processo de inclusão,
oportuniza que as crianças portadoras de necessidades educacionais especiais, se
relacionem com as outras crianças estabelecendo trocas, podendo assim crescerem
juntas.
O autor ainda afirma que por ser uma disciplina onde há o lúdico e a
liberdade, é um ambiente ideal para a aprendizagem, pois acontece o
8 Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Educação Física - Paraná 2008
9 João Serapião de Aguiar e Édison Duarte: Educação Inclusiva: um estudo na área da Educação Física.
10 Ramon Missias Moreira: A Educação Física como meio de inclusão: mito ou verdade?
desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e social. Pois para que haja realmente a
inclusão, a criança tem que fazer parte do grupo, participando de todas as
brincadeiras e atividades, mesmo que para isso necessite da ajuda e apoio do
professor ou de outros colegas, porém de maneira moderada, para que não seja
podado seu processo de aquisição de autonomia e independência.
Do ponto de vista de Cidade e Freitas (1997), o professor de Educação
Física precisa ter os conhecimentos básicos em relação aos seus alunos, para que
sua prática pedagógica seja eficiente: qual o tipo de deficiência, com que idade
apareceu, se é transitória ou permanente, quais as funções que estão prejudicadas,
entre outros.
No espaço escolar, a Educação Física se constitui numa área de adaptação
pois pode permitir que os alunos com necessidades educacionais especiais,
participem de atividades físicas e jogos adequados às suas possibilidades, o que faz
com que se sintam valorizados e integrados neste universo escolar, pois os ajuda a
compreender suas limitações e auxilia-os na busca de adaptações e socializações
com os outros alunos, aceitando e sendo aceitos pelos outros.
Segundo Aguiar e Duarte11 (2005), o professor de Educação Física deve dar
condições para que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos propostos,
participando de maneira plena, adotando para isso estratégias adequadas, o que
evita a exclusão ou a alienação. Com isso a Educação Física contribui para o pleno
exercício da cidadania.
Mesmo vivendo num mundo totalmente competitivo, a escola enquanto
espaço de formação, deve apresentar aos alunos o que é cooperação e a
convivência com a diversidade. Os professores de Educação Física ao trabalhar a
prática dos desportos deve incentivar que todos participem de jogos e campeonatos,
mesmo aqueles que não demonstram talento em nenhuma modalidade esportiva, ou
mesmo não têm controle do próprio corpo, fazendo adequações em suas estratégias
metodológicas, sendo um educador, aquele que contribui com a transformação da
sociedade.
11 João Serapião de Aguiar e Édison Duarte: Educação Inclusiva: um estudo na área da Educação Física.
4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM OU DO RENDIMENTO DOS ALUNOS
Artigas12 (2008) afirma que, mesmo após muitos estudos e discussões, o
processo avaliativo mantém-se classificatório e seletivo, pois educadores de todos
os graus e modalidades de ensino, resistem em manter uma ação avaliativa
classificatória como garantia de um ensino de qualidade. Porém, sendo a escola um
espaço destinado à formação de cidadania, deve passar por mudanças que trariam
benefícios ao processo de ensino e aprendizagem.( PARANÁ/SEED – 2008).
Sendo uma das preocupações o ensino de qualidade como diferencial na
vida dos alunos, a escola deve se responsabilizar pelo seu desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social, possibilitando aos mesmos o domínio dos conhecimentos
culturais e científicos, socializando o saber sistematizado e desenvolvendo
capacidades para atuar na sociedade, pelos direitos e conquista da cidadania.
O professor ao avaliar deve estabelecer objetivos e expectativas de
desempenho a partir das possibilidades de desenvolvimento e aproveitamento do
aluno, o que exige que esse professor seja um eterno pesquisador, o que lhe
permite estimular e criar novas possibilidades de aprendizagem, onde o aluno possa
reformular e ampliar seu próprio conhecimento.
Segundo Glat e Oliveira13, uma avaliação que leva em conta as diversidades,
da mesma forma que o currículo, precisa sofrer adaptações. O aluno portador de
necessidades educacionais especiais é um indivíduo que se desenvolve de forma
qualitativamente diferente, mas não pode ser considerado inferior ou incapaz de
aprender.
O professor ao avaliar o aluno, deve levar em conta o seu potencial e
avanços e não suas dificuldades e limites, devendo utilizar de critérios e
instrumentos variados. Uma das formas de avaliar seria fazendo uma análise
comparativa das respostas emitidas, durante um período de tempo. Desta maneira o
professor poderá verificar a evolução que houve nos progressos de cada aluno.
Outra forma de avaliar, seria o que cada aluno consegue realizar juntamente com
seu grupo e com o auxílio do professor.
A avaliação é um dos aspectos do processo de ensino onde o professor
12 Nádia Artigas: Avaliação E Recuperação: Aspectos Legais E Metodológicos13 Rosana Glat e Eloiza da Silva Gomes de Oliveira: Adaptação Curricular
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio desempenho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos.
Possibilitando assim ao professor, aperfeiçoar situações de aprendizagem e à
escola, reformular seus conteúdos, métodos de ensino, enfim do planejamento como
um todo.
Afirma Artigas (2008), que dentro deste contexto, a avaliação deve ser
contínua e permanente, refletindo os avanços do aluno em diferentes situações de
aprendizagem, considerando suas características individuais, tendo os aspectos
qualitativos, preponderância sobre os quantitativos, onde a atividade crítica, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal tem relevância sobre a memorização.
5 Conclusão
O professor de Educação Física poderá e deverá conhecer as
necessidades, os interesses e as possibilidades de cada aluno e de cada grupo com
que trabalha. Existe uma infinidade de fatores que influenciam na aprendizagem de
portadores de deficiência entre elas as características das tarefas motoras, o sujeito
que aprende, aprendizagem prévia, o contexto da aprendizagem, o tipo de
informação, etc. Não existe nenhum método ideal ou perfeito da Educação Física
que se aplique no processo de Inclusão, porque o professor sabe e pode combinar
numerosos procedimentos para remover barreiras e promover a aprendizagem dos
seus alunos.
A inclusão social parece algo ilusório onde tudo é resolvido e adequado,
quando na realidade muitos, senão a maioria não sabem como lidar com o portador
de necessidades especiais. Mudam a forma de serem chamadas, as estruturas, mas
a mudança deve ser mesmo das pessoas que atuam no interior da escola. A maior
fronteira entre a discussão curricular e a de formação de professores, é de uma
certa forma artificial, e a única maneira produtiva de se pensar o currículo inclusivo é
atrelá-lo à compreensão que o professor tem deste currículo e de sua prática
pedagógica junto a todos os alunos que ele se propõe a contemplar.
Desta forma, para que o professor atue efetivamente em uma perspectiva
inclusiva ele deve ser antes de tudo, um pesquisador, planejando sistematicamente,
coletando dados, analisando, refletindo e transformando a sua prática. Se essa
postura é fundamental em qualquer situação de ensino-aprendizagem, mais ainda
nos projetos de Educação Inclusiva, onde há carência de experiências sistemáticas,
avaliadas e divulgadas, que nos permitam sair do esquema em que cada um
trabalha na base do ensaio-e-erro, ainda tão comum na maioria de nossos projetos
educativos.
É preciso assinalar, que a educação inclusiva não pode ser uma forma de
negar as necessidades educativas especiais específicas de cada aluno, mas de
adaptações.
Se fizermos uma análise da criança deficiente, seja qual for a síndrome,
neste caso a deficiência mental, devemos levar em conta o quanto esta criança é e
foi estimulada, levando em consideração o meio em que ela vive e seus fatores
sociais ou seja, renda familiar, se tem contato direto com toda a família, se é uma
família numerosa, se participa de algum grupo social ou religioso, se tem contato
com os amigos dos pais e suas respectivas famílias, se mora no centro ou periferia.
Porque estes são fatores relevantes no seu desenvolvimento de introspecção ou
extrospecção, ou seja se é uma criança retraída ou extrovertida.
Pela experiência constatamos que o rendimento escolar já é favorecido
naqueles onde há estimulação, pois se isto não ocorreu o trabalho será lento em seu
desenvolvimento. Temos que considerar que cada criança tem seu tempo e este
tempo pode ser analisado como clínico e educacional, ou seja, dentro de um quadro
leve, médio ou severo.
Se a educação deve e se predispõe a ser inclusiva, temos que ter pontos
relevantes a ofertar para esta clientela na escola, quanto ao ensino, aprendizagem e
desenvolvimento. Conscientizados que este aluno está aberto para o mundo como
um cidadão que pode ser um profissional atuante em várias áreas e constituir
família, produzindo dentro de suas potencialidades, auto-estima elevada e espaço
adquirido com suas limitações, mas um ser produtivo.
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