Add Cleaner Manual

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Manual do produtoAdd Cleaner Petrobras

Apresentao

Add Cleaner Petrobras um leo combustvel industrial com um aditivo exclusivo, testado pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e pelo Instituto de Pesquisa Tecnolgica do Estado de So Paulo (IPT). Mais homogneo, o nico que passa por um processo de aditivao completamente automatizado. Add Cleaner Petrobras o melhor custo benefcio para o seu negcio: Mais eficincia no manuseio e combusto; Menos impacto ambiental com a reduo de emisses atmosfricas; Garantia do constante investimento em desenvolvimento de produto e melhoria de processos pela Petrobras. Este Manual traz informaes especficas para aplicao e manuseio do Add Cleaner Petrobras. Oferece ainda informaes sobre todos os tipos de leos combustveis, comuns ou aditivados, como produo, qualidade requerida, cuidados no armazenamento e especificaes, alm de consideraes sobre meio ambiente e segurana.

Voc encontra mais informaes sobre o Add Cleaner Petrobras no site www.petrobras.com.br/addcleaner

MANUAL DO PRODUTO

O leo Combustvel AditivadoAdd Cleaner Petrobras atende regulamentao da Portaria ANP N 80/1999, que especifica os leos combustveis de origem nacional ou importados a serem comercializados em todo o territrio nacional. Foi desenvolvido para proporcionar uma queima mais limpa e com reduo da emisso de fuligem. Em sua formulao, h um exclusivo pacote de aditivos que atua durante o armazenamento e combusto. Durante a armazenagem, o aditivo reduz a formao de borras e depsitos em linhas e tanques. Nas fases de combusto, o aditivo funciona como um catalisador de combusto e reduz a emisso de fuligem.

O AditivoO aditivo possui, em sua base, compostos organometlicos no txicos e solveis no leo combustvel cuja composio foi devidamente selecionada pela Petrobras para esta aplicao. Testes realizados no laboratrio do Instituto de Pesquisas Tecnolgicas (IPT) comprovaram a eficcia desse aditivo na reduo da emisso de fuligem. Ele atua como um catalisador de combusto, principalmente na fase da chama onde a mistura combustvel/comburente pobre em oxignio. Uma seqncia de ensaios comparativos entre leos combustveis comum e aditivado foi realizada em um forno industrial, sob condies padronizadas de teste, nas quais foram avaliadas a emisso de fuligem. Essas emisses foram reduzidas de valores iniciais em torno de 500 para 150 mg/Nm3 (referncia 4,5% de O2). O ensaio ndice de fuligem, tambm chamado de Smoke Test, mostrou a ao do aditivo. Esse ensaio consiste na aspirao de uma amostra dos gases de combusto atravs de um papel de filtro colocado dentro de um instrumento. A mancha deixada pelo material particulado e fuligem depositada no papel de filtro pode ser associada a um nmero em uma escala graduada de 0 a 9. Quanto maior o valor na escala, maiores so as emisses. Os resultados dos testes comparativos indicaram uma reduo de at 6 unidades da escala com Add Cleaner em relao ao leo combustvel comum.

Fases da combusto de um leo aditivado:

1 fase

2 fase

3 fase

1 fase - evaporao dos componentes mais leves do leo combustvel e auto-ignio dos mesmos; 2 fase - queima dos componentes volteis e constituintes da fase mais pesada do leo combustvel; 3 fase - a queima termina, a concentrao de oxignio reduzida e sobram partculas de coque no queimadas chamadas de cenosferas. As temperaturas ultrapassam 1.000C. O catalisador de combusto atua na 3 fase do processo acima, oxidando as partculas de coque no queimadas (cenosferas). Essas partculas so convertidas em CO2 o que reduz a quantidade de fuligem emitida na combusto.

A AditivaoA aditivao do Add Cleaner realizada nas bases de distribuio de combustveis da Petrobras. A dosagem uniforme e uma mistura final homognea so garantidas por um exclusivo sistema digital de injeo de aditivo e de mistura no brao de carregamento. Este processo maximiza a eficincia da ao do aditivo.

A sua consistncia varia conforme a viscosidade (resistncia ao escoamento). Este tipo de leo pode ser definido como um produto intermedirio entre o leo diesel e o asfalto, em termos de viscosidade. Este produto empregado como combustvel pela indstria, de modo geral; em equipamentos destinados a gerao de calor (fornos, caldeiras e secadores) ou indiretamente em equipamentos destinados a produzir trabalho a partir de uma fonte trmica e nas centrais termeltricas. Esses leos so manuseados e aquecidos. Devem ser homogneos, livres de cidos inorgnicos e isentos, tanto quanto possvel, de partculas slidas ou fibrosas, partculas estas que determinam a freqncia necessria da limpeza ou troca dos filtros de combustveis. O produto, como outros derivados de petrleo, regulamentado pela Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP. A agncia especifica em sua Portaria N 80 / 1999 somente quatro tipos de leos: A1, B1, A2 e B2. Os nmeros 1 e 2 identificam a consistncia do leo pelo grau de viscosidade. O leo tipo 2 possui maior resistncia ao escoamento e precisa ser aquecido a uma temperatura mais alta do que o do tipo 1 para ser manuseado (escoado e transportado). As letras A e B indicam o teor mximo de enxofre permitido no leo, ou seja, o tipo A possui um teor mximo de enxofre de 2,5 % em massa, enquanto o tipo B possui um teor mximo de 1,0 % em massa. Apesar da regulamentao, a ANP permite a comercializao de leos combustveis com viscosidades diferentes das especificadas mediante acordo entre comprador e vendedor. A Petrobras oferece ao mercado, alm dos leos especificados pela ANP, os leos combustveis tipo A3, A4, A6, A7 e A8. O tipo a ser ofertado depende da demanda da regio e da estrutura de produo e armazenagem da refinaria. Esses leos combustveis so denominados ultraviscosos e as identificaes seguem a mesma lgica da ANP, ou seja, quanto maior o nmero (4,6,7) maior a viscosidade. Para efeito de comercializao deste produto devem ser atendidos os limites estabelecidos na Portaria para ponto de fulgor, teores de enxofre e vandio, gua e sedimento.

Benefcios do Add Cleaner Petrobras Reduz a emisso de fuligem e material particulado; Reduz o tempo de paradas para manuteno e limpeza de equipamentos; Aumenta o perodo entre as manutenes; Mantm limpo e aumenta a vida til do sistema de combusto; Reduz a formao de borras e depsitos nas linhas e tanques; Reduz o custo de tratamento das emisses.

emisses de MP (mg/Nm3 base 02=4,5%)

500 400 300 200 100 0 leo combustvel comum Add Cleaner

Os leos Combustveis Aditivado e ComumDenomina-se leo combustvel a mistura das fraes residuais de alta viscosidade resultantes do processo de refino do petrleo, como o resduo de vcuo, diludo com fraes mais leves como o leo decantado.

MANUAL DO PRODUTO

Segundo o Art. 3 da portaria 80/1999, vedada a comercializao e a utilizao, em todo o territrio nacional, de leos combustveis com teores de enxofre superiores a 1,0% em massa nas regies metropolitanas de So Paulo, Baixada Santista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre e com teores superiores a 2,5% em massa nas demais regies do Pas. Entretanto, a mesma portaria admite que os limites estabelecidos podem ser ultrapassados, at um teor mximo de 4% em massa, caso a utilizao do leo combustvel produza emisses de poluentes que atendam aos limites estabelecidos pelo rgo ambiental da jurisdio, sendo que, nestes casos a ANP deve ser informada.

A Produo dos leos CombustveisOs leos combustveis so produzidos tendo como base uma frao pesada da destilao a vcuo do petrleo (resduo de vcuo - RV) ou de um processo intermedirio chamado desasfaltao a propano (resduo asfltico - RASF). Esses leos bases pesados recebem diluentes menos viscosos, como por exemplo, os leos decantados e leo leve de reciclo provenientes do processo de craqueamento cataltico em leito fluidizado (FCC). A viscosidade (consistncia) do leo combustvel ajustada pela proporo de diluente em relao ao total de leo base pesado. As refinarias no produzem necessariamente todos os tipos de leo combustvel. Produzem apenas os tipos consumidos em seu mercado regional e de acordo com os tipos de petrleo processados.

A figura mostra um esquema simplificado do refino do petrleo e a seqncia para obter o leo combustvel.

No caso do Add Cleaner Petrobras, o processo de produo segue a mesma seqncia mostrada na figura e o aditivo injetado posteriormente por um sistema automtico de dosagem.

mercializados pela Petrobras com um certificado de qualidade emitido pelo distribuidor e assinado por um Qumico. O certificado de qualidade contm as anlises obrigatrias, estabelecidas pela portaria da ANP N 80/1999. Cada anlise contida no certificado, refere-se a uma caracterstica, cujo requisito deve ser atendido para o uso correto dos leos combustveis, tanto no caso do Add Cleaner quanto dos no aditivados, e evitar danos aos equipamentos industriais.

Requisitos de Qualidade e Especificao do leo CombustvelAssim como os outros derivados de petrleo, os leos combustveis comuns e o Add Cleaner s podem ser co-

A tabela a seguir mostra as especificaes contidas na portaria N 80/1999. Caractersticas Viscosidade cinemtica, mxima Viscosidade SSF, mxima Enxofre, mximo gua e sedimentos, mximo Ponto de fulgor, mnimo Densidade 20/4C Ponto de fluidez superior Unidades mm2/s s % massa % vol. C C Tipo OC A1 620 600 2,5 2,0 66 anotar OC B1 620 600 1,0 2,0 66 anotar OC A2 960 900 2,5 2,0 66 anotar OC B2 960 900 1,0 2,0 66 anotar -

ver observaes

Observao: O ponto de fluidez superior deve seguir os limites mximos por regio e por sazonalidade. Estados DF-GO-MG-ES-RJ SP-MS PR-SC-RS Demais regies Dez a Mar 27 24 21 27 Abr, Out e Nov 24 21 18 27 Mai a Set 21 18 15 24

Seguem as caractersticas medidas nas anlises e os seus significados no produto: gua e sedimentos - a presena de gua e sedimentos deve ser controlada no leo combustvel para evitar problemas durante o manuseio em tanques, tubulaes e filtros, no uso do produto. Estes contaminantes tambm afetam a qualidade da queima nos queimadores. Como este leo exige um aquecimento durante a armazenagem, deslocamentos em linha e queima; a gua pode trazer inconvenientes, tais como: gerao de espuma e/ou emulses, tendo como conseqncia problemas tais como cavitao das bombas, transbordamento de tanques devido gerao de vapor da gua, pulsao na chama e aumento do consumo durante a queima, pois a gua exige uma maior quantidade de energia para ser evaporada.

Enxofre - esse elemento encontrado naturalmente nos petrleos produzidos em todo o mundo. Comparado com petrleos de outras procedncias, os produzidos no Brasil apresentam teores de enxofre relativamente baixos. O enxofre apresenta-se ligado a outros tipos de substncias presentes no petrleo e durante a etapa de separao fsica, concentra-se nas fraes mais pesadas. De forma simplificada, as concentraes de enxofre crescem de acordo com a seguinte ordem dos derivados: GLP < gasolina < leo diesel < leo combustvel. Durante a combusto, a maior parte do enxofre convertido em xidos de enxofre, tambm chamados de SOx (mistura do SO2 e SO3). O SO2 bastante corrosivo na presena de umidade.

MANUAL DO PRODUTO

A parte do enxofre que convertido em SO3, por sua vez, se transforma em cido sulfrico (muito corrosivo), quando esfriado abaixo do ponto de orvalho do gs de combusto. Esses compostos so gases que em contato com a umidade atmosfrica provocam corroso nos equipamentos industriais e chuvas cidas. o teor de enxofre pode influir tambm em usos especiais do leo combustvel, como tratamento trmico, fomos para cermica, vidro e metais no ferrosos. O rgos de controle ambiental tambm exigem limites especficos para o teor de enxofre. Ponto de fluidez uma indicao da temperatura mais baixa em que o combustvel pode ser armazenado e ainda ser capaz de fluir sob a ao de foras muito pequenas. Na Portaria ANP N 80/1999, essa propriedade definido como a menor temperatura na qual o leo combustvel flui quando sujeito ao resfriamento sob condies determinadas de teste. uma indicao da temperatura na qual o leo combustvel pode ser escoado atravs dos dutos e equipamentos industriais, sem causar dificuldades de bombeamento ou entupimentos de filtros e linhas. Especificam-se limites variados para essa caracterstica, dependendo das condies climticas das regies, de modo a facilitarem as condies de uso do produto. Atualmente, essa propriedade controlada somente nos leos combustveis tipo A1 e B1, devido ao manuseio e transporte desses dois tipos de leos, muitas vezes a temperatura ambiente. Ponto de fulgor - uma indicao da temperatura mxima em que o produto pode ser armazenado e manuseado, sem risco srio de incndio. a propriedade que indica a capacidade de ignio do leo combustvel e a segurana no manuseio. Define-se como ponto de fulgor, a menor temperatura na qual o produto se vaporiza em quantidades suficientes para formar uma mistura com o ar, capaz de inflamar-se momentaneamente quando se aplica uma centelha, ou uma chama sobre a mesma. A caracterstica Ponto de Fulgor uma importante ferramenta para deteco de contaminao do leo combustvel por produtos mais leves, como solventes e o leo diesel.

Como o leo combustvel aquecido para facilitar o deslocamento at os equipamentos de queima, a presena desses produtos mais leves provoca a emanao de vapores inflamveis no ambiente, os quais podem irritar os olhos e as vias areas. Durante a queima, a presena desses vapores causa flutuaes na chama. Densidade Relativa a 20/4C - a relao entre a massa especfica do produto a 20C e a massa especfica da gua a 4C. Como dado isolado, essa caracterstica usada para fins de faturamento para a converso dos volumes transferidos nas vendas em massa. A propriedade tambm usada para o clculo do Poder Calorfico do leo combustvel e dessa forma calcular o consumo e a eficincia do produto nos equipamentos onde ele consumido. Teor de vandio O vandio assim como o enxofre um elemento de ocorrncia natural no petrleo. O pentxido de vandio que surge durante a combusto do combustvel pode formar um depsito duro, de difcil remoo, nos tubos dos superaquecedores. Quando a temperatura no superaquecedor ultrapassa 540C, o depsito toma-se altamente corrosivo. O seu limite mximo especificado no leo combustvel para prevenir a formao de depsitos e incrustaes nas superfcies dos tubos aquecidos e materiais refratrios dos fornos. Esses depsitos provocam eroso. A Portaria N 80/1999 da ANP, atravs do Regulamento Tcnico ANP n 003/1999, estabeleceu o valor limite de 200 mg/ kg para esse elemento. A presena simultnea de sdio e vandio no leo combustvel faz aumentar os depsitos formados e os toma corrosivos, mesmo a temperaturas abaixo de 540 C, porque esses elementos reduzem a temperatura de fuso das cinzas do leo combustvel. Viscosidade A viscosidade altamente significativa para o leo combustvel,porque indica a facilidade com que o produto flui, bombeado e atomizado. importante para o estabelecimento das condies de preaquecimento nas instalaes industriais, para obter boa atomizao e permitir o bombeio.

Essa caracterstica mede a resistncia ao escoamento e est correlacionada com a consistncia do leo combustvel. Quanto maior a viscosidade, mais consistente o leo e maiores as dificuldades de bombeio, manuseio e as pulverizaes nos bicos queimadores industriais. A pulverizao do leo no bico queimador, tambm chamada de atomizao. A unidade de viscosidade cinemtica, medida pela norma ASTM D 445, o centistoke (cSt), que igual a mm2/s. Outras unidades esto em uso como, por exemplo, a viscosidade Saybolt Furol a 50C (SSF). Quanto maior a viscosidade, maior deve ser a temperatura de aquecimento para o seu manuseio, pois a viscosidade reduz-se com o aumento da temperatura. O leo combustvel deve ser aquecido a uma temperatura ideal para a viscosidade atingir valores entre 15 a 40 mm2/s no momento da queima, de acordo com o modelo do queimador. Os fabricantes desses equipamentos fornecem essa informao. A viscosidade usada para as classificaes dos leos combustveis vendidos pela Petrobras. As classificaes seguem na tabela a seguir, tendo como parmetro a medida da viscosidade cinemtica (mm2/s).temperatura (C)60 98,9 60 98,9 60 98,9 98,9 135 98,9 135 135 177 135 177

A portaria N 80/1999 da ANP estabelece como obrigatrio o fornecimento de somente um valor para a viscosidade e uma temperatura de referncia. Por exemplo, a temperatura especificada para o leo combustvel tipo A1 de 60C. Com o objetivo de facilitar o clculo da temperatura ideal para o manuseio do leo combustvel nos equipamentos industriais a Petrobras fornece uma segunda temperatura de viscosidade que no caso do leo tipo a A1 medida a 98,9C.

Mtodos para os Ensaios de Laboratrio Usados na Determinao das CaractersticasAs normas citadas na Portaria N 80/1999 para a realizao dos ensaios so da American Society for Testing and Materials - ASTM e da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT (NBR ou MB) que relacionamos a seguir: gua e sedimentos NBR 14236/1998 Produtos de petrleo e materiais betuminosos determinao do teor de gua por destilao. MB 294 (atual NBR 14938) mtodo de ensaio para a determinao de sedimentos em petrleos e leos combustveis mtodo por extrao. ASTM D95 Standard Test Method for Water in Petroleum Products and Bituminous Materials by Distillation. ASTM D473 Standard Test Method for Sediment in Crude Oils and Fuel Oils by the Extraction Method. Densidade NBR 7148/1992 Petrleo e Derivados - determinao da densidade mtodo do densmetro. NBR 14065/1998 Destilados de petrleo e leos viscosos determinao da massa especfica e da densidade relativa pelo densmetro digital. ASTM D1298 Practice for Density, Relative Density (Specific Gravity) or API Gravity of Crude Petroleum and Liquid Petroleum Products by Hydrometer Method. ASTM D4052 Test Method for Density and Realtive Density of Liquids by Digital Density Meter. Enxofre MB 902 (atual NBR 14875) determinao de enxofre em produtos de petrleo - mtodo de alta temperatura.

Tipo de leo OC A1/B1 OC A2/B2 OC 3A OC 6A OC 7A OC 7A OC 8A

Viscosidade (mm2/s) (*)620 anotar 960 anotar 2300 anotar 435 anotar 1550 anotar 360 anotar 620 anotar

(*) Nota: todos os valores de viscosidade de referncia so os valores mximos para caracterizar o leo.

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ASTM D1552 Test Method for Sulfur in Petroleum Products (High-Temperature Method). ASTM D2622 Test Method for Sulfur in Petroleum Products by X-Ray Spectrometry. ASTM D4294 Test Method for Sulfur in Petroleum Products by Energy Dispersive X- Ray Fluorescence Spectroscopy. Ponto de fluidez NBR 11349/1990 Produtos de petrleo determinao do ponto de fluidez. ASTM D97 Test Method for Pour Point of Petroleum Products. Ponto de fulgor MB 48 (atual NBR 14598) determinao do ponto de fulgor (mtodo pelo vaso fechado Pensky Martens). ASTM D93 Test Method for Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester. Vandio ASTM D5863 Crude Oils, and Residual Fuels by Flame Atomic Absorption Spectrometry. ASTM D5708 Test Method for Determination of Nickel, Vanadium, and Iron in Crude Oils and Residual Fuels by Inductively Coupled Plasma (ICP) Atomic Emission Spectrometry. Viscosidade NBR 5847/1998 produtos de petrleo lquidos transparentes e opacos determinao da viscosidade cinemtica e clculo da viscosidade dinmica. NBR 10441/1998 produtos de petrleo lquidos transparentes e opacos determinao da viscosidade cinemtica e clculo da viscosidade dinmica. MB 326 (atual NBR 14950) mtodo de ensaio para a determinao da viscosidade de produtos de petrleo. ASTM D2171 Test Method for Viscosity of Asphalts by Vacuum Capillary Viscometer. ASTM D88 Test Method for Saybolt Viscosity.

Armazenamento dos leos Combustveis Comuns e do Add Cleaner PetrobrasCom o propsito de preservar a qualidade dos leos combustveis, tanto dos no aditivados quanto do Add Cleaner garantindo a segurana no manuseio e evitando riscos ao meio-ambiente, reunimos algumas informaes baseadas na legislao e nas melhores prticas e experincias da Petrobras ao longo dos anos. Os leos combustveis so produtos que se enquadram na classe III das normas NR 20 do Ministrio do Trabalho e a srie NBR 17505 (1- 7) da ABNT. Os leos combustveis devem ser armazenados em tanques de ao carbono ou de concreto, em locais ventilados e distantes de fontes de ignio (1). Antes da construo dos tanques, o usurio do produto deve ler e observar todas as recomendaes indicadas nas normas citadas acima.

Misturas de diferentes tipos de leo CombustveisAntes de se misturar diferentes tipos de leos combustveis comuns, aditivados ou Add Cleaner Petrobras; devese analisar a compatibilidade entre estes. Caso no sejam compatveis entre si, a mistura pode provocar danos a qualidade do leo combustvel e, por conseqncia, a integridade dos equipamentos e tanques usados em seu manuseio. Uma das primeiras recomendaes no realizar misturas entre leo ultra viscosos (OC A4, A6, A7 e A8), normalmente armazenados em temperaturas acima de 100C, com leo de baixas viscosidades (OC A1 e B1), armazenados em temperaturas menores do que 100C. Uma eventual contaminao por gua no leo combustvel, resultante da mistura entre leo de baixa e de alta viscosidade, traz riscos de acidentes aos operadores e ao ambiente. Caso a temperatura da mistura de leos ultrapasse os 100C, a gua presente se evapora rapidamente, causando estufamento nas chapas de ao dos tanques e, conseqentemente, o chamado Boil Over com o transbordamento do leo para fora do tanque.(1) Jurandir Augusto dos Santos; Produtos Petrobras: leo Combustvel; Editora Guanabara, Belo Horizonte - MG, 2003

Cuidados para preservar a qualidade dos leos Combustveis Comuns e do Add Cleaner PetrobrasDeve-se evitar a presena de gua no produto. Esta normalmente entra em contato pela condensao da umidade do ar e/ou pela entrada de gua da chuva nos respiros dos tanques. Devido maior densidade (ver pgina 11), a gua acumula- se no fundo do tanque. Alm dos problemas j citados no item Misturas de diferentes tipos de leos Combustveis, a gua prejudica a combusto no queimador e deixa a chama instvel, podendo chegar ao apagamento. A presena de gua tambm causa perdas de eficincia trmica nos equipamentos de queima. As presenas de borras e materiais slidos tambm devem ser observadas e evitadas, pois tambm causam eroses, entupimentos de filtros, desgastes, dificuldade para acender os bicos queimadores e problemas na chama.

No Brasil, a Petrobras utiliza limites mnimos nas viscosidades de seus leos combustveis, como uma especificao extra para garantir que todos os tipos de leo tenham uma variao dentro de uma faixa adequada de viscosidade e no causem problemas durante o uso, ou mesmo quando h mudana de refinaria supridora.

Viscosidade adequada para a QueimaO leo combustvel deve ser aquecido para ajustar a sua viscosidade dentro de uma faixa ideal de tal forma a proporcionar uma boa queima e evitar problemas de esguichos de leo, entupimento, ou mesmo derramamento de leo no queimado no equipamento. Todo queimador ou maarico projetado para trabalhar com uma determinada viscosidade. Sair fora dessa especificao compromete a pulverizao. Nos modelos de queimadores disponveis no mercado, em geral, a faixa de viscosidade ideal, deve ser ajustada entre 20 a 32 cSt para queimadores com pulverizao mecnica e de 32 a 45 cSt para queimadores com pulverizao a vapor. Os fabricantes desses queimadores fornecem informaes sobre as viscosidades ideais para a pulverizao do leo no bico do queimador.

Temperatura adequada ao manuseioEm funo de sua alta viscosidade (ver pginas 11 e 12) e comparado a outros derivados de petrleo tambm distribudos pela Petrobras, o leo combustvel deve ser mantido aquecido durante o armazenamento nos tanques. Essa prtica facilita os seus deslocamentos e transferncias para os equipamentos de queima, tanques e o transporte. Normalmente, como as caractersticas de escoamento desses leos esto ligadas a sua viscosidade, a faixa ideal de viscosidade para o bombeamento est entre 600 a 1100 centistoke (cSt),(1). Como os elencos de petrleos processados so diferentes entre os diversos produtores, podem ocorrer pequenas variaes na viscosidade para um mesmo tipo de leo. Recomenda-se que sejam observados os certificados de qualidade que acompanham o produto, principalmente se o leo combustvel for importado. Deve-se realizar as correes de viscosidades necessrias, quando essa caracterstica estiver com um desvio grande da praticada normalmente.

Obs.: O processo de pulverizao tambm conhecido como atomizao: forma-se um spray homogeneizando a disperso do leo no bico do queimador.

MANUAL DO PRODUTO

Segurana e Meio-AmbienteComo para todoo os derivados de petrleo, o manuseio do leo combustvel deve ser cercado de cuidados com o objetivo de eliminar os riscos segurana dos operadores, dos equipamentos e para o meio-ambiente. Abaixo, relacionamos alguns cuidados que devem ser observados no manuseio do leo combustvel. Sugerimos a leitura dessas recomendaes de segurana antes de qualquer atividade com o produto. Evite o contato do leo com a gua, principalmente dos leos ultra viscosos, pois caso a temperatura esteja acima de 100C o leo aquecer a gua, fazendo com que esta se evapore, e os seus vapores causaro turbilhonamento no leo e conseqente respingos, ou mesmo transbordamento dos tanques de transporte e armazenamento. Equipamentos de proteo individual (EPI) devem ser usados durante as operaes e manuseios do produto para evitar contatos com a pele. O contato direto do leo com a pele deve ser evitado, pois pode provocar irritao ou mesmo queimadura, em funo das altas temperaturas as quais o produto mantido para facilitar as movimentaes. Os vapores emanados pelo leo combustvel provocam irritaes nas vias areas superiores. O leo deve ser manuseado em locais aberto e ventilado. Recomenda-se o uso de mscaras com filtros qumicos ou mesmo com mscaras de oxignio em ambientes com pouca ventilao.

Primeiros socorros em caso de contato direto Pele remover as roupas da vtima e lavar o local com gua e sabo. Evitar a frico da rea afetada. Olhos lavar com gua limpa e abundante, evitando a frico. A assistncia mdica deve ser imediata. Nos locais de manuseio ou armazenamento de leos combustveis, um chuveiro lava-olhos deve ser instalado. Ingesto no provoque vmitos, lave a boca com gua limpa e abundante. Vias respiratrias levar vtima para um local ventilado e com o ar limpo. Fornecer oxignio ou realizar a respirao artificial em caso de paradas respiratrias. Providenciar a assistncia mdica imediata.

Incndios (1) O combate ao foco de fogo deve ser iniciado o mais rpido possvel para evitar que se espalhe. Entrar no local da chama com os equipamentos de proteo e com a proteo respiratria atravs de mscaras de oxignio ou equipamentos autnomos de respirao. A extino das chamas deve ser feita com extintores de CO2, espuma para hidrocarbonetos, p qumico ou gua na forma de neblina. Ateno: No jogue gua diretamente no produto para evitar o Boil Over. Em caso de pequenos incndios pode-se usar terra para apagar por abafamento. Evitar o fumo ou uso de chamas expostas prximo ao local de armazenamento do produto.(1) Jurandir Augusto dos Santos; Produtos Petrobras: leo Combustvel; Editora Guanabara, Belo Horizonte - MG, 2003

O leo combustvel pode provocar os seguintes riscos ao meio ambiente: gua Danos vida aqutica e inviabiliza o seu uso. Solo Contamina o solo e o lenol fretico. Ar A liberao de fuligem, xido de nitrognio e xido de enxofre provoca as chamadas chuvas cidas quando em contato com a umidade atmosfrica. Os leos combustveis menos viscosos, quando so aquecidos, liberam vapores que provocam mau cheiro.

Consulte nosso Suporte Tcnico para mais informaes.

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