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PMPA/AJG Pág. 1 Governo do Estado do Pará Secretaria Especial de Defesa Social ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL BELÉM – PARÁ 12 ABR 2007 ADIT. AO BG Nº 069 Polícia Militar do Pará Comando Geral Ajudância Geral Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (INSTRUÇÃO) SEM REGISTRO III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 – ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS SEM REGISTRO B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS SEM REGISTRO C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS SEM REGISTRO D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS SEM REGISTRO E) ALTERAÇÕES DE VOLUNTÁRIOS CIVIS SEM REGISTRO 2 – ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS SEM REGISTRO

ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

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PMPA/AJG Pág. 1�

Governo do Estado do Pará Secretaria Especial de

Defesa Social

ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL

BELÉM – PARÁ 12 ABR 2007

ADIT. AO BG Nº 069

Polícia Militar do Pará Comando Geral Ajudância Geral

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) • SEM REGISTRO

II PARTE (INSTRUÇÃO) • SEM REGISTRO

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 – ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

• SEM REGISTRO B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

• SEM REGISTRO C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

• SEM REGISTRO D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

• SEM REGISTRO E) ALTERAÇÕES DE VOLUNTÁRIOS CIVIS

• SEM REGISTRO 2 – ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• SEM REGISTRO

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• CORREGEDORIA GERAL DA PMPA

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO GERAL

DECISÕES ADMINISTRATIVAS DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 019/2007-CORREIÇÃO GERAL ASSUNTO: Recurso de reconsideração de ato em processo administrativo disciplinar

(Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM, BG Nº 040, de 01 MAR 2007). INTERESSADO: CB PM RG 12674 FRANCISCO COSMOS TRAVASSOS DOS

SANTOS, lotado no 23º BPM (Parauapebas). DEFENSOR (A): Kátia Reale da Mota - OAB/PA Nº 9542. PROCESSO: Conselho de Disciplina de Portaria n° 013/06-CORCPR II. EMENTA: AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO RECURSAL. INTEMPESTIVIDADE.

RECURSO NÃO CONHECIDO. I - DO RELATÓRIO O SD PM RG 25714 ANTÔNIO JOSÉ DOS SANTOS PUREZA, lotado no 14º BPM, é

acusado de ter transgredido a disciplina policial militar, conforme Portaria n° 005/06-COR CPR IV, motivo pelo qual se viu processado administrativamente.

A Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM, BG Nº 040, de 1º MAR 2007, tornou pública a decisão de excluir a bem da disciplina o acusado.

A causídica do referido policial militar impetrou recurso de reconsideração de ato, protocolado da Corregedoria Geral da PMPA sob o nº 1401, impugnando a mencionada decisão no dia 19 MAR 2007,.

É o relatório. Passo a decidir. II - DO DIREITO PRESSUPOSTOS RECURSAIS. Como é cediço, são pressupostos recursais a legitimidade do recorrente, o interesse

de recorrer, a adequabilidade e a tempestividade do recurso. Dos autos verifica-se que o recurso de reconsideração de ato do interessado

preencheu os pressupostos da legitimidade, do interesse de recorrer e da adequabilidade do recurso, em razão de ser acusado no processo administrativo disciplinar em tela, haver uma decisão em desfavor de seu interesse e ter sido o recurso adequado e impetrado perante a autoridade competente.

Assim, doravante analisar-se-á o pressuposto recursal da tempestividade. Nesse diapasão, tem-se que a decisão pela exclusão a bem da disciplina do acusado

foi publicada no BG Nº 040, de 01 MAR 2007, e o recurso em questão foi impetrado no dia 19 MAR 2007, no protocolo da Corregedoria Geral da PMPA sob o nº 1401.

A Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA, no seu art. 144, § 2º prescreve que o prazo para interpor o recurso de reconsideração de ato é de 05 (cinco) dias, in verbis:

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Art. 144 ............................ (omissis). § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias, a contar da data em que o policial militar tome conhecimento oficialmente, por meio de publicação em boletim ou no Diário Oficial, da decisão que deseje ver reconsiderada.

Assim, forçosamente se verifica que o recurso não foi impetrado no prazo estabelecido no § 2º do art. 144 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA.

Com efeito, em razão da peculiaridade da atividade policial militar e com espírito de justiça, o art. 146 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA, prescreve que, in verbis:

Art. 146. Se houver lapso temporal entre a publicação do ato administrativo recorrido e a ciência do interessado, os recursos de que trata este capítulo deverão ser devidamente motivados e instruídos com a prova de que o recorrente esteve impossibilitado física e/ou juridicamente de tomar conhecimento do ato na data da publicação.

Consta da fls 193 dos autos o Memorando nº 001/07-Gab.Cmdo/23º BPM informando o teor da Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM (BG Nº 040, de 1º MAR 2007) ao recorrente, onde consta o seu recibado datado de 06 MAR 2007.

Contudo, a peça recursal não foi motivada nem instruída com a prova de que o recorrente estivesse impossibilitado, física e/ou juridicamente, de tomar conhecimento da decisão na data da publicação da Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM (BG Nº 040, de 1º MAR 2007).

Com efeito, ainda que se considerasse o termo inicial do prazo recursal o dia 06 MAR 2007 (terça-feira), data do recibado do Memorando nº 001/07-Gab.Cmdo/23º BPM, o termo final seria o dia 12 MAR 2007 (segunda-feira), sendo que o recurso em comento foi interposto no dia 19 MAR 2007.

Assim, em razão do recurso não ter sido impetrado tempestivamente, não se pode conhecê-lo, o que impede a análise das preliminares de direito e das questões de mérito apresentadas no recurso.

III - DA DECISÃO Diante do que foi exposto, que passa ser parte integrante desta parte dispositiva,

RESOLVO: 1. Não conhecer o recurso por ter sido impetrado fora do prazo que prescreve o art.

144, § 2º c/c o art. 146 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA, não tendo sido, portanto, observado o pressuposto recursal da tempestividade.

2. Ratificar a exclusão a bem da disciplina do CB PM RG 12674 FRANCISCO COSMOS TRAVASSOS DOS SANTOS, lotado no 23º BPM (Parauapebas), conforme Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM publicada no BG Nº 040, de 1º MAR 2007. Providencie a Diretoria de Pessoal.

3. Juntar a presente decisão administrativa aos autos do processo. Providencie a CORREG.

Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se. Belém-PA, 29 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 - COMANDANTE GERAL DA PMPA

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DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 020/2007-CORREIÇÃO GERAL ASSUNTO: Recurso de reconsideração de ato em processo administrativo disciplinar

(Decisão Administrativa nº 014/07-CORCPR III, BG Nº 042, de 05 MAR 2007). INTERESSADO: SD PM RG 28410 NAZARENO SOARES DA SILVA, lotado na 5ª

CIPM. DEFENSOR (A): Kátia Reale da Mota - OAB/PA Nº 9542. PROCESSO: Processo Administrativo Simplificado (PADS) de Portaria n° 097/06-

CORCPR III. EMENTA: LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA - RECURSO DE

RECONSIDERAÇÃO DE ATO - CONHECIDO E NÃO PROVIDO - ATENUAÇÃO DE PUNIÇÃO EX OFFICIO – PRISÃO.

I - DO RELATÓRIO O SD PM RG 28410 NAZARENO SOARES DA SILVA, lotado na 5ª CIPM, é acusado

de ter transgredido a disciplina policial militar por ter no dia 22 JUL 2006, por volta de 02:40h, com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica, desacatado o 2º TEN PM RG 29179 JEANDERSON DA SILVA SARAIVA quando se encontrava no interior da viatura de prefixo 1789, apontado o dedo de maneira desrespeitosa, em direção ao rosto do Oficial e proferido ameaças e palavras de baixo calão, após ter se envolvido em desordem na orla do Rio Caeté, município de Bragança/PA, conforme Portaria n° 097/06-PADS/CORCPR III, motivo pelo qual se viu processado administrativamente (fls 03).

A Decisão Administrativa nº 014/07-CORCPR III, BG Nº 042, de 05 MAR 2007, tornou pública a decisão de licenciar a bem da disciplina o acusado (fls 80 à 88) .

A causídica do referido policial militar impetrou recurso de reconsideração de ato, protocolado da Corregedoria Geral da PMPA sob o nº 1449, impugnando a mencionada decisão no dia 19 MAR 2007 (fls. 89 à 97) e requerendo a declaração de improcedência da acusação.

É o relatório. Passo a decidir. II - DO DIREITO 1. PRESSUPOSTOS RECURSAIS. Como é cediço, são pressupostos recursais a legitimidade do recorrente, o interesse

de recorrer, a adequabilidade e a tempestividade do recurso. Dos autos verifica-se que o recurso de reconsideração de ato do interessado

preencheu os pressupostos da legitimidade, do interesse de recorrer e da adequabilidade do recurso, em razão de ser acusado no processo administrativo disciplinar em tela, haver uma decisão em desfavor de seu interesse e ter sido o recurso adequado e impetrado perante a autoridade competente.

Assim, doravante analisar-se-á o pressuposto recursal da tempestividade. Nesse diapasão, tem-se que a decisão pelo licenciamento a bem da disciplina do

acusado foi publicada no BG Nº 042, de 05 MAR 2007, e o recurso em questão foi impetrado no dia dia 19 MAR 2007, no protocolo da Corregedoria Geral da PMPA sob o nº 1449.

A Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA, no seu art. 144, § 2º prescreve que o prazo para interpor o recurso de reconsideração de ato é de 05 (cinco) dias, in verbis:

Art. 144 ............................ (omissis). § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias, a contar da data em que o policial militar tome conhecimento oficialmente, por meio de publicação em boletim ou no Diário Oficial, da decisão que deseje ver reconsiderada.

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Em razão da peculiaridade da atividade policial militar e com espírito de justiça, o art. 146 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA, prescreve que, in verbis:

Art. 146. Se houver lapso temporal entre a publicação do ato administrativo recorrido e a ciência do interessado, os recursos de que trata este capítulo deverão ser devidamente motivados e instruídos com a prova de que o recorrente esteve impossibilitado física e/ou juridicamente de tomar conhecimento do ato na data da publicação.

Com efeito, a peça recursal foi motivada e instruída com a prova de que o recorrente esteve impossibilitado, física e juridicamente, de tomar conhecimento da decisão na data da publicação da Homologação de Conselho de Disciplina nº 002/07-CORCPRM (BG Nº 040, de 1º MAR 2007).

Consta do recurso de reconsideração de ato CERTIDÃO expedida pelo Comandante da 5ª CIPM que:

“o SD PM RG 28410, pertencente ao efetivo desta Companhia, tomou ciência da Decisão Administrativa nº 014/2007/CorCPR III, publicado no BG Nº 042, de 05 MAR 2007, no dia 13 MAR 2007, em virtude deste comando Comando ter conhecimento do documento em referência, às 08:00h, do dia 12 MAR 2007”.

Assim, em razão do recurso ter sido impetrado tempestivamente, pode-se conhecê-lo e recebê-lo nos seus efeitos suspensivo e devolutivo, passando-se a análise das questões de mérito apresentadas no recurso.

2. DO MÉRITO. O fato imputado ao recorrente está efetivamente comprovado nos autos deste

processo administrativo disciplinar como se depreende dos depoimentos dos policiais militares que presenciaram o fato:

1º TEN PM RG 29179 JANDERSON DA SILVA SARAIVA, ofendido, às fls 39: Que confirma que o SD N. SOARES falou ao declarante que o mesmo era otário e que iria meter no mesmo.

CB PM RG 15861 JOSÉ RIBAMAR ARAÚJO SANTOS, testemunha, às fls 41:Que confirma que o SD N. SARAIVA chamou o TEN SARAIVA de otário.

SD PM RG 33347 RONALDO SÉRGIO SANTIAGO, testemunha, às fls 43: Que o acusado apontou o dedo em direção ao rosto do TEN SARAIVA no momento em que chamou o oficial de otário e que ia provar que não tinha feito nada.

3º SGT PM RG 22074 ANTÔNIO MARIA BRITO ESPÍNOLA, testemunha, às fls 54: Que o acusado entrou na VTR e continuou a repetir por várias vezes as textuais: “faça o certo, senão vou meter no seu”.

Verifica-se, destarte, que com essa conduta o recorrente transgrediu a disciplina policial militar, incurso nos dispositivos a seguir elencados:

Código de Ética e Disciplina da PMPA. Art. 18. O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética policial militar: XXIX - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; XXX - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação; XXXI - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; XXXIV - observar as normas da boa educação; XXXV - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro policial militar; XXXVI - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial militar;

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XXXIX - tratar de forma urbana, cordial e educada os cidadãos. Art. 37. São transgressões disciplinares todas as ações ou omissões contrárias à disciplina policial militar, especificadas a seguir: XCII - portar-se sem compostura em lugar público; XCIII - desrespeitar em público as convenções sociais; CXII - procurar desacreditar seu superior, igual ou subordinado hierárquico; CXIII - concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre camaradas; CXIV - dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior; CXV - ofender, provocar ou desafiar superior, igual ou subordinado; CXVI - ofender a moral por atos, gestos ou palavras;

A Defesa, em suma, pugna “pela absolvição do acusado, uma vez que as faltas que ensejaram a instauração do presente Conselho de Disciplina (sic) somente ocorreram em decorrência de motivos de força maior, qual seja, uma doença do acusado: o alcoolismo”. Argumento fundado no que preceitua o Código de Ética e Disciplina da PMPA:

Art. 33. No julgamento das transgressões devem ser levantadas causas que justifiquem a falta ou circunstâncias que a atenuem e/ou a agravem. Art. 34. Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida: V - por motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovado; Parágrafo único. Não haverá transgressão disciplinar quando for reconhecida qualquer causa de justificação, devendo a decisão ser publicada em boletim.

Ato contínuo, a defesa requer juntada de laudo emitido pelo Departamento de Psicologia da Polícia Militar para comprovar o estado de saúde do recorrente.

Quanto ao estado de embriaguez do recorrente, tem-se que este apresentava sinais de ter ingerido bebida alcoólica, mas não se pode afirmar o nível da embriaguez em razão de não haver laudo pericial de dosagem alcoólica. Leia os depoimentos a baixo:

SD PM RG 28410 NAZARENO SOARES DA SILVA, acusado, às fls 36 e 37: (...) no dia 22 JUL 06, por volta das 02:30h, estava na orla do Rio Caeté, juntamente com alguns amigos, os quais estavam ingerindo bebida alcoólica, quando chegou no local a Viatura comandada pelo TEN SRAIVA, (...). Que não se considera um alcoólatra haja vista que tem controle na sua bebida.

SD PM RG 27385 ANTÔNIO MARIA ZACARIAS ROSA ALVES, testemunha, às fls 50: (...) o acusado não aparentava estar embriagado, no entanto estava ingerindo bebida alcoólica.

SD PM RG 28185 DENIS CESAR SOUZA DA SILVA, testemunha, às fls 52: (...) o acusado não apresentava estar embriagado, no entanto apresentava sinais de haver ingerido bebida alcoólica.

Vale notar que o próprio recorrente não se considera um alcoólatra e que em momento algum da instrução processual a defesa requereu exame pericial com a finalidade de verificar se o recorrente sofre ou não a enfermidade de alcoolismo. Com efeito, na fase recursal não se pode requerer diligências, pelo que se conclui que ocorreu a preclusão desse direito.

Em síntese, tem-se que o recorrente, a época dos fatos, praticou uma conduta que configura transgressão da disciplina policial militar, sendo plenamente capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta e, por conseguinte, capaz de sofrer as sanções previstas em lei.

Note que o recorrente praticou o fato em presença de tropa e de público. Nesse sentido, o Código de Ética e Disciplina preceitua que:

Art. 36. São circunstâncias agravantes: IX - a prática de transgressão em presença de tropa; X - a prática da transgressão em presença de público.

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Não obstante, compulsando os autos detidamente, em especial a ficha disciplinar e as folhas de alterações do recorrente, verificou-se, ex officio, que o recorrente encontra-se no comportamento “ótimo” e que durante sua carreira policial militar foi elogiado algumas vezes:

REFERÊNCIA ELOGIOSA: Autorizo a referência elogiosa consignada pelo 1º TEN QOPM MARCO DE OLIVIERA CIDON, Chefe da SIC, por quando ter no dia 15 DEZ 99, quando escalado para a Guarda da Relíquia de São Vicente de Paula, demonstrando profissionalismo e dedicação, com a missão a qual foi designado, deste modo contribuindo sobremaneira para a perfeita realização do evento. (INDIVIDUAL). BIS nº 002, de 07 à 13 JAN 00. LOUVOR: Por ter doado sangue voluntariamente a pessoa necessitada no Banco de Sangue do HEMOPA, prestando assim relevantes serviços a Comunidade e a Pátria. BIS nº 002, de 07 à 13 JAN 00. REFERÊNCIA ELOGIOSA/AUTORIZAÇÃO: Autorizo a referência elogiosa proposta pelo 1º TEN QOPM MARCELO TADAIESKY RODRIGUES, no momento em que encerro minhas atividades, neste BPGDA, é que venho agradecer pelo apoio, consideração e respeito aos que sempre estiveram apoiando este Oficial em todos os momentos durante minha permanência neste BPGDA, tendo os mesmo por várias vezes cumprido além de suas obrigações, nunca medindo esforços em ajudar este companheiro, que louvo os policiais militares, desejando a todos que consigam, elevar seus objetivos, e que seus atos sirvam de exemplo aos demais companheiros de nossa tão amada PMPA. BIS nº 007, de 11 à 17 FEV 00. REFERÊNCIA ELOGIOSA: Consignada por este Comando, por ter no dia 07 ABR 00, quando escalado para a Guarda de Honra do Palácio dos Despachos, ter demonstrado profissionalismo e dedicação para com a missão a qual foi designado contribuindo deste modo, para o brilhantismo e a perfeição da realização do evento. BIS nº 015, de o7 à 13 ABR 00. ELOGIO: Consignado pelo Cmt do BPGDA, por ter durante o período em que esteve no Comando deste Batalhão de polícia de guardas, desempenhado com profissionalismo, disciplina e entusiamo a função de auxiliar da Seção de Instrução e Correição, contribuído para que as atividades inerentes a respectiva seção fluísse naturalmente, contribuindo para o êxito de mais uma missão a si confiada, profissional que deve ser evidenciado para que sirva de exemplo aos demais integrantes desta Milícia de Fontoura. (INDIVIDUAL). BIS nº 031, de 28 JUL à 03 AGO 00. ELOGIO CONSIGNADO PORESTE COMANDO (CAP QOPM RG 16185 MÁRIO JOSUÉ OLIVEIRA BARROSO) – Em BIS 012/02, pela maneira,firme e discipinada com que desempenhou sua função durante o período que estive a frente do Subcomadno da Cia Caeté, conseguindo, desta forma, que os óbicies enfrentados no cotidiano, fossem superados, tornando possível a consecução do reconhecimento do seu mérito, pois muitas vezes abdicou de suas horas de folga e do calor dos familiares e amigos para coroar seus atos, elevar o nome da 14ª CIPM perante a sociedade Bragantina e de outros municípios, demonstrou, sob todos os aspectos, lealdade, respeito e disciplina, permitindo-me, inclusive, caminhos para que logre êxito nos seus objetivos profissionais e pessoais (INDIVIDUAL).

Assim, levando em consideração o comportamento e os relevantes serviços prestados pelo recorrente à Polícia Militar, bem como o caráter pedagógico, individual e coletivo inerentes a punição disciplinar, é de bom alvitre a atenuação da sanção disciplinar imposta ao recorrente, objetivando, destarte, permear no seio da tropa o fortalecimento da disciplina e o espírito de justiça. Assim, alude o Código de Ética e Disciplina da PMPA:

Art. 35. São circunstâncias atenuantes: I – bom comportamento; II - relevância de serviços prestados;

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Art. 38. A punição disciplinar possui caráter pedagógico, individual e coletivo, e objetiva o fortalecimento da disciplina. Art. 64. A atenuação da punição consiste na transformação da punição em outra menos rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.

Com efeito, espera-se do recorrente o realinhamento de sua conduta com os Princípios Basilares da Hierarquia e Disciplina, voltando, assim, a ser exemplo para seus pares e estimado por seus superiores hierárquicos.

III - DA DECISÃO Diante do que foi exposto, que passa ser parte integrante desta parte dispositiva,

RESOLVO: 1. Conhecer o recurso por ter sido impetrado no prazo que prescreve o art. 144, § 2º

c/c o art. 146 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006 – Código de Ética e Disciplina da PMPA e, por conseguinte, recebê-lo nos efeitos suspensivo e devolutivo.

2. Indeferir o pedido de juntada de laudo emitido pelo Departamento de Psicologia da Polícia Militar, em razão de que na fase recursal não se pode requerer diligências, pelo que se conclui que ocorreu a preclusão desse direito.

3. Indeferir o pedido de absolvição do recorrente, pois o mesmo, a época dos fatos, praticou conduta que configura transgressão da disciplina policial militar, sendo plenamente capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta e, por conseguinte, capaz de sofrer as sanções previstas em lei

4. Atenuar, EX OFFICIO, a punição imposta ao recorrente; transformando a punição de licenciamento à bem da disciplina em PRISÃO.

5. Punir disciplinarmente o SD PM RG 28410 NAZARENO SOARES DA SILVA, lotado na 5ª CIPM, por ter no dia 22 JUL 2006, por volta de 02:40h, com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica, desacatado o 2º TEN PM RG 29179 JEANDERSON DA SILVA SARAIVA quando se encontrava no interior da viatura de prefixo 1789, apontado o dedo de maneira desrespeitosa, em direção ao rosto do Oficial e proferido ameaças e palavras de baixo calão, após ter se envolvido em desordem na orla do Rio Caeté, município de Bragança/PA, conforme fato narrado na Portaria n° 097/06-PADS/CORCPR III; incurso, destarte, no art. 18, incisos XXIX, XXX, XXXI, XXXIV, XXXV, XXXVI e XXXIX c/c o art. 37, incisos XCII, XCIII, CXII, CXIII, CXIV, CXV e CXVI, com atenuantes do art. 35, incisos I e II e com as agravantes do art. 36 incisos IX e X, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA. Transgressão de natureza GRAVE. Fica PRESO por 30 (trinta dias). Ingressa no comportamento BOM. Devendo a referida sanção ser cumprida em alojamento do círculo a que pertence na 5ª CIPM.

6. O início do cumprimento da punição disciplinar ocorrerá com a publicação em Boletim da OPM desta decisão administrativa, nos termos do art. 48, § 4º e 5º do CEDPM. Providencie o Comandante da 5ª CIPM.

7. Juntar a presente decisão administrativa aos autos do processo. Providencie a CORREG.

Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se. Belém-PA, 03 ABR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 - COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 022/2007-CORREIÇÃO GERAL ASSUNTO: Reconsideração de ato INTERESSADOS: CB PM RG 18224 MARCOS ANTÔNIO SILVA BARROS e CB PM

RG 18249 JOSÉ WILLIAMS NASCIMENTO SOUZA, lotados no 19º BPM.

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DEFENSOR (A): LUIZ CARLOS DOS ANJOS CEREJA - OAB/PA n° 6977. PROCESSO: Conselho de Disciplina de portaria n° 024/06-COR CPR III. EMENTA: EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA – DECISÃO DO COMANDANTE

GERAL - RECONSIDERAÇÃO DE ATO – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. I - DO RELATÓRIO Os interessados foram acusados de terem transgredido a disciplina policial militar,

conforme Portaria de Conselho de Disciplina n° 024/06-COR CPR III, motivo pelo qual foram processados administrativamente.

No Boletim Geral nº 042, de 05 MAR 2007, foi publicada a solução de conselho de disciplina de portaria nº 024/06-COR CPR III, excluindo os interessados a bem da disciplina das fileiras da PMPA.

Os interessados tomaram conhecimento da referida decisão no dia 16 MAR 2007, conforme documento expedido pelo CAP QOPM RG 21107 DENIS DO SOCORRO GONÇALVES DO ESPÍRITO SANTO, Chefe da 1ª Seção do 19º BPM, impetrando, tempestivamente, reconsideração de ato no dia 21 MAR 2007, no protocolo da Corregedoria Geral da PMPA.

É o relatório. Passo a decidir. II - DO DIREITO A nobre defesa alegou que a punição máxima foi aplicada aos interessados, conforme

entendimento de que ficou configurado o crime previsto no art. 303 do CPM em relação aos ora recorrentes. Esse entendimento não pode prevalecer, uma vez que, o crime não ficou configurado conforme entendimento já esposado nas alegações finais de defesa em Conselho de Disciplina que deve fazer parte integrante dos autos do presente recurso, até porque a apropriação pressupõe a intenção definitiva de não restituir a coisa, o animus de tê-la para si (rem sibi habendi), além da obtenção de proveito, próprio ou alheio.

Segundo o douto causídico, os preceitos éticos pretensamente violados, descritos na portaria de instauração do Conselho de Disciplina, referidos no art. 18, incisos IV, VII, IX, XVIII, XXIV, XXXIII, XXXV e XXXVI da Lei nº 6833, de 13 FEV 2006, foram devidamente respeitados, não havendo prejuízo à administração ou a terceiros, até porque, como alegado em defesa no Conselho de Disciplina, os policiais acusados em conjunto com o Sr. José Alex Rodrigues foram devidamente presos em flagrante delito e processados pelo crime comum, não tendo havido repercussão grave no âmbito policial que pudesse causar um clamor público.

Outro fator preponderante e elisivo da punição imposta é o fato de que não foi levado em consideração para efeito de qualquer aplicação da penalidade os antecedentes dos acusados, uma vez que, houve um desprezo desse quesito, que a defesa entende de essencial importância para a aplicação de qualquer penalidade, seja na esfera penal comum ou na militar. Esse dispositivo era e é plenamente aplicável ao caso em comento, uma vez que, os antecedentes dos acusados recomendavam e recomendam a sua aplicação, que possuem largos anos de serviços prestados à Corporação Militar da qual fazem parte, sem jamais terem sido envolvidos em situações anteriores que recomendassem a exclusão dos mesmos das fileiras da Polícia Militar.

A defesa ainda alega que quando da conclusão pelos membros do Conselho de Disciplina e isso foi espelhado também na decisão que homologou o relatório final pelo Comando Geral foi o fato das declarações de seu Presidente no momento da votação de que o crime praticado pelos policiais não estavam sendo levados em consideração, pois naquele momento somente a conduta ética é que tinha importância e estava em julgamento.

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O Presidente do Conselho de Disciplina, único membro dentre os Oficiais componentes do CD que era lotado na Corregedoria da PM, foi mais além em suas declarações, asseverando que os antecedentes funcionais dos policiais acusados não seriam levados em consideração para efeito de julgamento, pois aquele já era um entendimento que prevalecia entre os membros da Corregedoria da Polícia Militar.

O entendimento do Presidente do Conselho de Disciplina se traduziu em verdadeiro pré-julgamento, pois percebeu-se claramente que os outros Oficiais já estavam influenciados pela opinião pessoal do Presidente, não havendo nenhuma independência entre os seus membros, pois o que se seguiu foi uma verdadeira aplicação do princípio hierárquico disciplinar, ou seja, o Oficial mais moderno não poderia ir de encontro com a vontade do Oficial superior, até porque, durante a fase instrutória, percebeu-se que o entendimento dos outros dois Oficiais componentes do Conselho de Disciplina seria pela aplicação da penalidade prisão em seu grau máximo, uma vez que, vislumbravam tão só a ocorrência de violação ética, porém, não tão grave que recomendasse a exclusão dos policiais.

Finalmente, a defesa requer o conhecimento do presente recurso de Reconsideração de ato, acatando as suas razões e consequentemente o seu deferimento, não recomendando a exclusão dos defendentes das fileiras da Polícia Militar, deixando entendimento do Comandante Geral a interpretação da desclassificação da natureza da infração e, se assim entender, aplicar pena mais branda em razão dos fatos trazidos para reconsideração.

Após a análise do processo e da reconsideração de ato, não podemos concordar com a argumentação da defesa no sentido de desconfigurar o crime de peculato imputado ao CB PM RG 18224 MARCOS ANTÔNIO SILVA BARROS, postulando que o crime não havia se consumado, tendo sido apenas tentado, uma vez que, o Código Penal Militar é claro no que concerne a esta matéria, senão vejamos: “Art. 303 – Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.” Desta feita, por ser o peculato um crime formal, o simples fato do CB PM MARCOS ter desviado o revólver cal. 38, inox, marca Taurus, com numeração raspada de propriedade do Sr. José Alex Andrade Rodrigues e o repassado ao CB PM WILLIAMS, mesmo que sob a alegação de que o devolveria posteriormente ao dono, com o fito de não prejudicá-lo, já configura a consumação da prática delituosa, tendo a intervenção do Oficial-de-Dia ao 19º BPM, apenas evitado o exaurimento da conduta delituosa. Logo, não há alicerce para a postulação feita pelo nobre defensor.

Em relação aos antecedentes dos acusados, o art. 32, I, do Código de Ética e Disciplina da PMPA prevê que o julgamento das transgressões deve ser precedido de uma análise dos antecedentes dos transgressores. Nesse sentido, temos que constam na ficha disciplinas e folhas de alterações do CB PM RG 18224 MARCOS ANTÔNIO SILVA BARROS o seguinte: DETENÇÃO: por ter chegado atrasado para montar serviço na Delegacia de Polícia Civil, conforme BI 018/93; PRISÃO: por vir se aproveitando da inexperiência de sua cunhada, a adolescente R.G.O., e praticado atos libidinosos com a mesma, conforme denúncia de seu pai, que ficou constatado em apuração sumária mandada proceder pelo Comando do 19º BPM, conforme BI 039/95; DETENÇÃO: por ter faltado ao serviço, conforme BI 002/96; PRISÃO: por ter trabalhado mal intencionado, tanto assim que veio a chegar atrasado em seu posto de serviço, bem como, se ausentado constantemente do mesmo, conforme BI 016/97; DETENÇÃO: por ter se ausentado do PM BOX da Jaderlândia sem autorização de quem de direito, conforme BI 017/97; PRISÃO: por ter quando de serviço no parque de exposição sido presenciado pelo CAP PINHEIRO ingerindo bebida alcoólica, conforme BI 047/97; PRISÃO: por ter faltado ao serviço de Cmt da VTR 1206 nos dias 04, 05 JAN 03, conforme BI 007/03;

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PRISÃO: por ter no dia 09 OUT 05, dispensado parte de ocorrência policial, ao deixar de apresentar na Delegacia de Paragominas, o agressor da Srª. Jacirene Borges Pereira, liberando o mesmo em via pública, além de não ter dado ciência ao Oficial-de-Dia sobre a ocorrência, conforme BI 007/06; PRISÃO: por ter faltado ao serviço do dia 31 DEZ 05, conforme BI 018/06. Constam ainda nas alterações do referido miliciano, os seguintes elogios: REFERÊNCIA ELOGIOSA: pelo êxito alcançado no decorrer da competição esportiva, por ocasião da inauguração do Parque Poliesportivo Ex SD PM GUEDES, no dia 28 AGO 92, quando sagrou-se vencedor na modalidade disputada..., conforme BI 017/92; REFERÊNCIA ELOGIOSA: pelos bons trabalhos no decorrer da Eleição e Apuração dos votos no município de Rondon do Pará, conforme BI 023/92; REFERÊNCIA ELOGIOSA: por ter destacado-se dando um brilho especial ao festejo, por ocasião das comemorações da Semana da Pátria, conforme BI 017/93; ELOGIO: por motivo da crise política em Paragominas, redobrou esforços para manter a ordem pública, objetivo alcançado, através da jornada de serviço desenvolvida pelo militar em tela..., conforme BI 023/94; ELOGIO: por ter trabalhado com afinco e dedicação durante a preparação e execução da festa junina/95, realizada pelo 19º BPM no dia 24 JUN 95, conforme BI 026/95; ELOGIO: por ter participado efetivamente da segurança no pleito das eleições municipais de 96, desenvolvendo suas atividades com profissionalismo, dedicação e imparcialidade..., conforme BI 045/96; ELOGIO: por ter participado com empenho e dedicação no serviço da segurança do Exmº. Sr. Governador do Estado Dr. Almir de Oliveira Gabriel, por ocasião da visita e inaugurações realizadas no dia 06 JUN 97..., conforme BI 025/97; ELOGIO: por ter sagrado-se campeão do torneio de futsal categoria sênior, organizado pela Liga Municipal de Paragominas, no dia 07 DEZ 02, conforme BI 097/02.

Constam na ficha disciplinas e folhas de alterações do CB PM RG 18249 JOSÉ WILLIAMS NASCIMENTO SOUZA as seguintes punições: PRISÃO: por ter no dia 1º MAI 93, se referido ao TEN C.ALBERTO com palavras grosseiras e depreciativas e ter tratado de modos grosseiros o SGT PACÍFICO e ainda quando chamado ter faltado com a verdade ao Cmt da CIA, conforme BI 010/93; DETENÇÃO: por ter no dia 18 SET 95, quando de férias no Hospital Santa Terezinha, com visíveis sintomas de haver ingerido bebida alcoólica, desconsiderado o SD HENRIQUE que se encontrava de serviço naquele local, interferir em uma ocorrência em favor de um elemento que estava em sua companhia; REPREENSÃO: por ter no dia 17 JUL 97, deixado de cumprir determinações do 2º TEN EDVAN, conforme BI 037/97; REPREENSÃO: por ter chegado atrasado para montar o serviço no dia 27 AGO 97, para o qual estava previamente escalado..., conforme BI 047/97; PRISÃO: por ter quando de uma missão policial militar, deixado de cumprir ordem do Cmt da Operação CAP PM PINHEIRO, no sentido de dar apoio ao TEN EDVAN, conforme BI 055/97; DETENÇÃO: por ter mentido no seu depoimento quando fora ouvido em ocasião de um IPM, o qual foi encarregado o MAJ CORDEIRO, conforme BI 022/98; PRISÃO: por ter com sintomas de embriaguez alcoólica ofendido a honra da Srtª. Maria Ciça Pereira da Silva, com palavras de racismo, contrariando assim normas que regem esta secular Instituição, conforme BI 036/99. Constam ainda nas alterações do referido miliciano, os seguintes elogios: ELOGIO: por ter destacado-se dando um brilho especial ao festejo por ocasião das comemorações da semana da Pátria..., conforme BI 017/93; ELOGIO: em conseqüência da crise política o 19º BPM, sendo que redobrou esforços para manter a ordem pública..., conforme BI 023/94; ELOGIO: Que além de executar sua atividade normal de policiamento ostensivo, auxiliou este Comando nas funções artísticas nas várias obras realizadas no Quartel, como pedreiro, carpinteiro e eletricista..., conforme BI 050/94; ELOGIO, conforme BI 045/96; ELOGIO: ao passar o Comando do 19º BPM, não poderia deixar de elogiar o mesmo..., conforme BI 020/97; ELOGIO: por ter no dia 23 MAI 97, efetuado em tempo hábil a

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prisão de três meliantes que assaltaram o posto Transul nesta cidade..., conforme BI 023/97; ELOGIO, conforme BI 025/97; ELOGIO: ao mesmo, por ter no dia 27 JAN 05 efetuado a prisão do cidadão infrator RONALDO ADRIANO TEIXEIRA MARTINS (homicida), de alcunha “CAVALO”, o qual vinha praticando vários furtos, roubos e arrombamentos em residências deste município, conforme BI 009/05.

Outro ponto que não merece nossa concordância é a alegação da defesa de que o entendimento do Presidente do Conselho de Disciplina vinculou o entendimento dos demais membros do Conselho. Não ficou devidamente configurado nos autos que os votos do Interrogante e Relator e do Escrivão do processo apresentam vício de consentimento, pois os mesmos assinaram o relatório do processo, conforme fls. 203 – 209, que foi, inclusive, confeccionado pelo Interrogante e Relator, conforme despacho do Presidente constante nas fls. 197 dos autos. Por outro lado, o próprio Código de Ética e Disciplina da PMPA em seu art. 125, parágrafo único, prevê a hipótese de justificação do voto vencido: “Havendo voto vencido, é obrigatória a sua justificação por escrito.”, o que não ocorreu no presente caso concreto.

Ao contrário do que afirma a defesa, entendemos que os atos praticados pelos acusados realmente não se alinham com o comportamento que a sociedade almeja de um servidor público da área de segurança. Nosso próprio Código de Ética e Disciplina prevê preceitos éticos que impõem a cada um dos integrantes da Polícia Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis. Nesse sentido, o policial militar deve ser visto como um arquétipo de profissionalismo, lealdade, honestidade, probidade, eficiência, moralidade. Deve ser aquele servidor público que os cidadãos apontam como um exemplo a ser seguido. Todavia, após nova análise do processo, observamos que os acusados além de não observarem os princípios constitucionais da legalidade e moralidade previstos no art. 37 de nossa Carta Magna, agiram em total descompasso com os atributos que deve possuir um policial militar, bem como, infringiram regras basilares que norteiam a conduta dos integrantes desta Corporação.

Após a análise dos critérios para julgamento das transgressões, da reconsideração de ato e da ficha disciplinar e folhas de alterações dos acusados, este Comando entende não haver motivos para modificar a punição disciplinar já imposta. As condutas dos mesmos foram de encontro aos preceitos éticos, contrariando o sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da classe, que impõem a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional impecáveis.

III - DA DECISÃO Diante do que foi exposto, que passa ser parte integrante desta parte dispositiva,

RESOLVO: 1. Conhecer e não dar provimento à reconsideração de ato interposta pelos

interessados. Tomem conhecimento a COR CPR III e o Comando do 19º BPM; 2. Ratificar a exclusão a bem da disciplina das fileiras da PMPA dos CB PM RG 18224

MARCOS ANTÔNIO SILVA BARROS e CB PM RG 18249 JOSÉ WILLIAMS NASCIMENTO SOUZA, lotados no 19º BPM. Tome conhecimento e providências a DP;

3. Juntar a presente decisão administrativa aos autos do processo. Providencie a COR GERAL;

4. Arquivar o processo no Cartório da Corregedoria. Providencie o Chefe do Cartório. Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se. Belém-PA, 02 ABR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 - COMANDANTE GERAL DA PMPA

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PARECERES PARECER Nº 009/07 – CORREIÇÃO GERAL. INTERESSADO: COMANDANTE GERAL DA PMPA. ANEXO: Requerimento e Anexos. EMENTA: Licenciamento a bem da disciplina do serviço ativo da PMPA - pedido de

reinclusão - impossibilidade – prescrição qüinqüenal. SENHOR COMANDANTE GERAL, JOÃO CARLOS BERINA MELO e CARLOS SÉRGIO GOMES DOS SANTOS, ex -

policiais militares, por meio dos requerimentos anexos, solicitam reinclusão às fileiras desta PMPA, bem como revisão do ato que os licenciaram a bem da disciplina do serviço ativo da Corporação.

Neste sentindo, ancorado em fundamentos de fato e de direito passaremos a analisar o pleito requerido, para ao final opinar:

DOS FATOS Os requerentes, em síntese, acham-se inconformados, pois entende que foram

licenciados a bem da disciplina das fileiras da Polícia Militar sem processo administrativo disciplinar.

Acostou-se aos petitórios, cópias reprográficas dos Boletins Geral (BG) que tornaram público no âmbito da Administração Pública Policial Militar os motivos do licenciamento a bem da disciplina do serviço ativo da PMPA:

JOÃO CARLOS BERINA MELO: BG nº 210 de 16 NOV 1989. CARLOS SÉRGIO GOMES DOS SANTOS: BG nº 030 de 15 FEV 1989.

DO DIREITO EM PRELIMINARES: O princípio da publicidade administrativa determina a transparência da atividade

estatal, vez que torna possível a ativação dos mecanismos de controle pelos interessados. Por outro flanco, é da publicação que começam a correr os prazos pertinentes a

produção dos devidos efeitos jurídicos, no caso vertente, com a publicação nasceu para os peticionantes o direito de exercitar, com plenitude, sua irresignação em relação aos fatos.

Neste sentir, em profundo respeito ao princípio da segurança jurídica, como norteador máximo da Administração Pública, pois oferece segurança e certeza ao mundo jurídico, vê-se que, contados da data de publicação ut supra, o direito ora pleiteado pelos peticionantes acha-se fulminado pela prescrição. Ademais, urge ressaltar, que a regra geral é da prescritibilidade das pretensões Administrativas.

Corroborando esse entendimento, trazemos a colação o art.6º do Decreto nº 20.910 de 6 JAN 1932, que regula a prescrição, in verbis:

Art. 6º. O direito à reclamação administrativa, que não tiver prazo fixado em disposição de lei para ser formulada, prescreve em um ano a contar da data do ato ou fato do qual a mesma se originar.(grifamos)

Ainda nessa esteira, considerando que o respectivo pleito acaba por ensejar direitos junto à Fazenda Estadual, como salários retroativos, diferenças e vantagens de remuneração, citado diploma legal, também estabeleceu lapso temporal para fins de prescrição, senão vejamos:

Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram. (grifamos)

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Em uma textura mais pari passu com a nova ordem constitucional vigente, a lei nº 9.784, de 29 JAN 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, amplamente absorvida pela doutrina e jurisprudência pátria, acabou por espraiar seus efeitos para a Administração Pública lato sensu, ao estabelecer que os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, verbis:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (grifamos)

E não é outra a conclusão do seguinte julgado do TRF 2ª R, que dada à envergadura de seus subscritores, e o tempo em que as causas foram julgadas, estão imortalizadas nos anais do colendo sodalício:

ADMINISTRATIVO – SERVIDORES PÚBLICOS – PRETENSÃO DEDUZIDA EM JUÍZO DENTRO DE 5 ANOS A PARTIR DE SEU ADVENTO – NÃO-OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL PREVISTA NO DECRETO Nº 20.910/32 – I. Se a pretensão alegada pelos impetrantes vem a ser deduzida em juízo dentro de cinco anos a partir de seu advento, não há se falar em prescrição qüinqüenal prevista no decreto nº 20.910/32 - administrativo - servidores públicos - parecer nº gq-203/99 da agu contra portaria nº 474/87 do mec - prescrição administrativa - prazo de 5 anos - art. 1º do decreto nº 20.910/32 e arts. 2º e 54 da lei nº 9.784/99. Ii. Muito embora seja facultado à administração pública rever seus próprios atos quando eivados de erro ou nulidade, não havendo que se falar, em princípio, em direito adquirido contra a Lei, o art. 1º do Decreto 20.910/32 estabelece que o prazo para impugnação de um ato administrativo no poder judiciário é de cinco anos. III. Ademais, com o advento da Lei nº 9784/99, foi posta uma pedra sobre o assunto, pois o referido diploma legal, primeiramente em seu art. 2º, impõe à administração pública a obediência ao princípio da segurança jurídica, e após, em seu art. 54, prevê o prazo de cinco anos para a administração anular seus próprios atos, quando dessa decisão resultar em prejuízo para os destinatários. (TRF 2ª R. – Proc. 2000.51.01.002262-2 – 7ª T.Esp. – Rel. Des. Fed. Sergio Schwaitzer – DJU 01.08.2006 – p. 237) (grifamos)

Na linha da inteligência esposado, entendemos não ser possível conhecer do pleito requerido, pois, ab initio acha-se censurada pela incidência da prescrição qüinqüenal:

JOÃO CARLOS BERINA MELO BG nº 210 de 16 NOV 1989. Prescrição em 16 NOV 1994.

CARLOS SÉRGIO GOMES DOS SANTOS BG nº 030 de 15 FEV 1989. Prescrição em 15 FEV 1994.

DO PARECER Ex positis e, com base nas disposições legais e argumentações jurisprudências

lançadas, esta Consultoria Jurídica entende que o pleito requerido está fulminado pela prescrição qüinqüenal, impossibilitando, destarte, o seu conhecimento e, por conseguinte análise de mérito acerca do ato administrativo vergastado.

É o Parecer. Ad Referendum. Belém, 30 MAR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - Corregedor Geral da PMPA.

DESPACHO: HOMOLOGO O PARECER. 1. HOMOLOGO O PARECER. 2. À CORREGEDORIA GERAL DA PMPA: Encaminhar documentação à Casa Civil e intimar o interessado. Em 03 ABR 2007

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LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES CEL PM – RG 6433 COMANDANTE GERAL DA PMPA

PARECER Nº 010/07 – CORREIÇÃO GERAL INTERESSADO: Comandante Geral da PMPA. ANEXO: Requerimentos e seus anexos. EMENTA: Ex-Policial Militar - Licenciamento a pedido das Fileiras da PMPA -

Reintegração - Impossibilidade. SENHOR COMANDANTE, WALMIR LIMA DOS SANTOS e RUSIVEL LEÃO DE MIRANDA, ex-policiais militares,

LICENCIADOS A PEDIDO DAS FILEIRAS DA POLÍCIA MILITAR, solicitam, por meio de requerimento, reintegração nas fileiras da PMPA.

DOS FATOS Acostou-se aos petitórios, cópias reprográficas dos Boletins Geral (BG) que tornaram público no âmbito da Administração Pública Policial Militar o licenciamento a pedido dos referidos policiais militares:

WALMIR LIMA DOS SANTOS: BG nº 105 de 03 JUN 1996. RUSIVEL LEÃO DE MIRANDA: BG nº 017 de 27 JAN 1997.

DO DIREITO A nossa Carta Magna, em seu Art 37, Inciso II, no que concerne a investidura em

cargo ou emprego público estabelece o seguinte: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;(grifo nosso)

Assim sendo, nossa Constituição Federal, permite-nos concluir que a reintegração na Polícia Militar do Pará, como em qualquer Órgão da Administração Pública, far-se-á somente em virtude de concurso público, conforme estabelece o dispositivo supra, bem como, que a Administração Pública deverá obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sendo, portanto, anulável todo ato que não satisfaça a estes princípios.

Concomitantemente, ainda sobre a investidura de cargo ou emprego público a Constituição do Estado do Pará em seu Art 49, Inciso I, prevê o seguinte:

“Art 49 – Aplicam-se, mais, aos servidores públicos militares as seguintes disposições: I – investidura, através de concurso público, respeitados ordem de classificação e o aproveitamento em curso ou estágio de formação e adaptação;(grifo nosso) (...)”

Finalmente, ressaltamos que a matéria relacionada à reinclusão nas fileiras da Corporação é considerada pacificada pelo Comando da PMPA, com base no Parecer nº 332/00 COJ/DV, publicado no BG nº 163, de 25.08.00.

CONCLUSÃO Ex positis, entende esta Corregedoria Geral da PMPA que os peticionantes não podem

ser reintegrado às fileiras desta Corporação, haja vista o disposto no art. 37, inciso II da Constituição Federal, bem como no art. 49, inciso I da Constituição do Estado do Pará, no que,

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consolidando e ratificando o entendimento contido no Parecer nº 332/00 COJ/DV, publicado no BG nº 163, de 25.08.00 (anexo), opinamos pelo INDEFERIMENTO do pleito.

É o Parecer, Ad referendum Belém, 30 MAR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - Corregedor Geral da PMPA.

DESPACHO: HOMOLOGO O PARECER. 1. HOMOLOGO O PARECER. 2. À CORREGEDORIA GERAL DA PMPA: Encaminhar documentação à Casa Civil e intimar o interessado. Em 03 ABR 2007

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES CEL PM – RG 6433 COMANDANTE GERAL DA PMPA

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPC

RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA Nº 035/07/ PADS – CorCPC DE 10 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 26.303 MARCELO ANDRÉ DA COSTA FERREIRA; ACUSADOS: 3º SGT PM RG 14.696 RANGEL OLIVEIRA DA CUNHA e CB PM RG

25.892 LUZININDA IRENO MARTINS, ambos do 10º BPM; PRAZO: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete); Está Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC PORTARIA Nº 074/07/SIND – CorCPC, 10 ABR 2007 ENCARREGADO: 1º TEN QOPM RG 21135 MARCOS PAULO VILHENA BARROS; SINDICADO: CB SANDRO; PRAZO: 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 07 (sete). Está Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em

contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC PORTARIA Nº 077/07/SIND – CorCPC, 10 ABR 2007 ENCARREGADO: 1º TEN QOPM RG 27.537 SÉRGIO AUGUSTO MORAES DE

VASCONCELOS; SINDICADO: PPMM do 1º BPM; PRAZO: 15 (quinze) dias úteis, prorrogáveis por mais 07 (sete). Está Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em

contrário. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

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PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE ENCARREGADO DO PADS Nº 016/07 - CorCPC, DE 13 FEV 2007.

SUBSTITUÍDO: CAP QOPM RG 19052 ANA CLAUDIA MAUÉS OLIVEIRA, do CG, SUBSTITUTO: CAP QOPM RG 24945 SÉRGIO ROBERTO RAMOS DE OLIVEIRA, do

2º BPM. PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Belém(PA), 30 MAR 2007.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão de Corregedoria do CPC

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO PADS Nº 004/07 - CorCPC ACUSADO: SD PM RG 27781 ALEX DA COSTA BORGES, do 10º BPM. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 26315 ARLINDO DE ASSIS FÉLIX JÚNIOR, do 1º

BPM. DEFENSORA: Drª. MELISSA DOS SANTOS MAGALHÃES – OAB/PA 12578. ASSUNTO: Solução de PADS Do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), instaurado para apurar se

houve cometimento de transgressão da disciplina policial militar, bem como a capacidade ou não de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Pará, do SD PM RG 27.781 ALEX DA COSTA BORGES, do 10º BPM, por ter em tese, no dia 13 NOV 06, por volta das 21h30, quando de folga, utilizando arma tipo revolver calibre 38”, marca Taurus, de nº 2005986, com munições, sem estar devidamente regulamentada, para o qual não tinha nem porte e registro, praticado assalto contra o nacional Edyleno Sales da Silva. Sendo autuado em Flagrante por Porte Ilegal de Arma de Fogo e Tentativa de Roubo na Central de Flagrantes.

RESOLVO: 1 – Concordar em parte com a conclusão que chegou o Presidente do PADS, uma vez

que há indícios de crime e de transgressão disciplinar por parte do SD PM RG 27.781 ALEX DA COSTA BORGES, do 10º BPM, por ter, no dia 13 NOV 06, por volta das 21h30, sido abordado por uma guarnição da PMPA, estando com dispensa médica para tratamento de saúde, portando um revolver calibre 38”, marca Taurus, de nº. 2005986, com munições, sem estar devidamente regulamentado, para o qual não tinha porte nem registro, razão pela qual foi autuado em Flagrante por Porte Ilegal de Arma de Fogo e Tentativa de Roubo na Central de Flagrantes, sendo que, quanto à última acusação, restou provada que o mesmo foi confundido pela suposta vítima, não sendo sequer reconhecido pela outra vítima. Razão pela qual o mesmo apresenta condições de permanecer nas fileiras da PMPA, ressaltando-se que se encontra no comportamento “EXCEPCIONAL”, não tendo denegrido sua conduta policial militar;

2 – Punir o 1º SD PM RG 27.781 ALEX DA COSTA BORGES, do 10º BPM, em virtude de ter no dia 13 NOV 06, por volta das 21h30, sido abordado por uma guarnição da PMPA, estando com dispensa médica para tratamento de saúde, portando um revolver calibre 38”, marca Taurus, de nº. 2005986, com munições, sem estar devidamente regulamentado, para o qual não tinha porte nem registro, razão pela qual foi autuado em Flagrante por Porte Ilegal de Arma de Fogo. Infringindo os incisos VII, XXVIII, XXXI, XXXIII e XXXV do Art. 18, além de estar incurso nos incisos XX, CXLV e CXLVI do Art. 37, com atenuante do inciso I do Art. 35 e agravante do inciso X do Art. 36, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA. Transgressão

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da Disciplina Policial Militar de natureza GRAVE. Fica PRESO por 20 (vinte) dias. Ingressa no comportamento “BOM”;

3 – Solicitar ao Sr. Comandante do 10º BPM, que dê ciência desta punição ao policial militar acusado e que a mesma seja cumprida naquele Quartel;

4 – O início do cumprimento da punição disciplinar ocorrerá com a publicação em Boletim Geral, desta Decisão Administrativa que também será o termo inicial para a contagem do prazo recursal, conforme os §§ 4º e 5º do Art. 48 do CEDPM;

5 – Deixar de remeter uma via dos autos a JME, em virtude do fato já ter sido apurado em IPM e arquivar as duas vias no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

6 – Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicito a AJG. Belém-PA, 28 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM COMANDANTE GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 004/07 - CorCPC ASSUNTO: Recurso Disciplinar de Reconsideração de Ato. INTERESSADO: CB PM RG 24636 IRAN FERREIRA DE OLIVEIRA, do 2º BPM. REFERÊNCIA: PAD de Portaria nº 088/06/PADS – CorCPC, que teve como

Encarregado o 1º TEN PM RG 20015 GERALDO MAGELA DA SILVA FALCÃO. DA DECISÃO RECORRIDA O CB PM RG 24636 IRAN FERREIRA DE OLIVEIRA, do 2º BPM, já devidamente

qualificado nos autos do Processo Administrativo Disciplinar de Portaria nº 026/06/PADS – CorCPC, através da Srª. Tânia Laura Lima da Silva, Advogada – OAB/PA nº 7613, interpôs recurso de RECONSIDERAÇÃO DE ATO da punição que lhe foi aplicada, conforme fez público o BG nº 055/07, de 22 MAR 2007, de onze dias de PRISÃO DISCIPLINAR.

DO RECURSO A defesa interpôs recurso, protocolado na Corregedoria Geral da PMPA, sendo

requerido o seguinte: “Diante do exposto considerando que o acusado, pernissa máxima vênia, conduziu a ocorrência de forma transparente, pois apesar de não ter informado ao CIOP, ainda assim informou o Oficial Interino da 2ª ZPOL, fato este conformado pelo próprio Graduado, daí requer que este Nobre Presidente reconsidere a punição aplicada ao Requerente que foi de 11 (onze) dias de prisão, bem como, considere ainda o comportamento constante da ficha funcional do Policial Militar, ora Requerente, por ser de Lidima JUSTIÇA! (grifo nosso)

DO DIREITO Da análise do recurso em tela, tem-se que: O ora acusado não foi punido com prisão conforme afirmação da defesa, visto que a

punição imposta, publicada no BG nº 055/07, referente a Solução de PAD nº nº 088/06/PADS – CorCPC, classifica a transgressão disciplinar do requerente, como de natureza Média, punindo o mesmo com 11 (onze) dias de detenção, ou seja, a punição mínima para transgressão de tal natureza, conforme o prescrito na letra “b” do inciso I, do Artigo 50 da Lei Ordinária nº 6.833/06:

Art. 50. A aplicação da punição deve obedecer às seguintes normas: a)... b) de onze dias de detenção até dez dias de prisão para transgressão média; (grifamos)

Ressaltamos que durante o enquadramento da punição imposta ao acusado, foi observado o constante no Art. 33, do Código de Ética e Disciplina da PMPA, o qual dispõe que no julgamento das transgressões, devem ser levantadas causas que justifiquem a falta ou

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circunstâncias que atenuem e⁄ou a agravem, diante dos fatos e a respeito dos relevantes serviços prestados a comunidade pelo acusado, é importante ressaltar o teor do inciso I, do Art. 35 do CEDPM, visto que tal conduta foi avaliada durante o enquadramento do punido, tanto assim, que a mesma consta como circunstância atenuante no citado enquadramento:

Art. 35. São circunstâncias atenuantes: I – bom comportamento; ...

Finalmente esclarecemos que as argumentações do ora recorrente já eram conhecidas por ocasião do processamento do PAD, sendo consideradas durante a análise do procedimento, portanto, a decisão administrativa do citado PAD, e a conseqüente punição disciplinar encontram-se respaldadas de total e completa legalidade, tendo em vista que ao policial militar foi proporcionado o devido processo legal por meio de um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, onde também lhe foi assegurado a ampla defesa e o contraditório. Havendo, portanto, por parte deste Órgão Correcional, a busca pela verdade, a qual foi alcançada pelos meios legítimos reconhecidos pelo Direito.

DA DECISÃO No uso de minhas atribuições legais e face o acima exposto: RESOLVO: 1. Conhecer e não dar provimento ao requerimento interposto pela defesa do

interessado, pelas razões acima expostas; 2. Publicar a presente Decisão Administrativa em Boletim Geral. Providencie a AJG; 3. Solicitar ao Sr. Comandante do 2º BPM, que dê ciência desta Decisão

Administrativa ao acusado e que a punição imposta por este Presidente da CorCPC seja cumprida conforme publicação constante no BG nº 055/07, de 22 MAR 2007;

4. Juntar a presente Decisão Administrativa aos autos do PAD de Portaria nº 088/06/PADS – CorCPC e arquivá-la no Cartório da CORREG. Providencie a Cor CPC.

Belém-PA, 04 ABR 2007. ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623

Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

SOLUÇÕES SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA Nº 045/07 – CorCPC, DE 16 FEV 2007. Das averiguações Policiais Militares mandadas proceder pelo Presidente da Comissão

Permanente da Corregedoria do CPC, por intermédio do 1º TEN QOAPM RG 8511 JULIANO DA SILVA LIMA, do CFAP, através da Portaria nº 045/07/SIND - CorCPC, de 16 FEV 2007, com escopo de apurar denuncia formulada pelo nacional JÚLIO DA FARIAS DA LUZ, de que no dia 20 NOV 06, após ser preso em frente ao colégio Santo Afonso, teria sido agredido por policiais militares e por policiais civis lotados na seccional da Sacramenta.

RESOLVO: 1- Concordar com a conclusão do Encarregado da Sindicância e concluir que a

apuração ficou prejudicada em função da não apresentação de testemunhas por parte do ofendido, as quais esclareceriam os fatos delatados;

2 - Arquivar as duas vias dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC;

3 - Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicitar providências a AJG. 4 - Encaminhar cópia dos Autos a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, em

resposta ao Ofício nº 013/07/MP/2ª PJDH. Belém-PA, 04 ABR 2007.

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ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ QOPM RG 7623 Presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPC

PRORROGAÇÃO DE PRAZO – CONCESSÃO

Ref.: Portaria nº 010/07/IPM – CorCPC. Concedo ao 1º TEN QOPM PM RG 26.325 MARCELO RIBEIRO COSTA, da APM, 20

(vinte) dias de prorrogação de prazo para conclusão do IPM de Portaria acima referenciada. Conforme solicitação contida no Ofício nº 007/07/IPM, datado de 02 ABR 2007. (Conforme Nota para Boletim Geral nº 019/07)

RETIFICAÇÃO DO NOME DO ACUSADO EM PADS

Ref.: Portaria nº 032/07/PADS – CorCPC. Retifico a publicação constante do Aditamento ao BG 055 de 22 MAR 2007: Onde se lê: SD PM RG 32.309 EDUARDO DA SOLEDADE COSTA, do 1º BPM; Leia-se: SD PM RG 32.309 CARLOS EDUARDO DA SOLEDADE COSTA, do 1º BPM;

(Conforme Nota para Boletim Geral nº 018/07)

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CME

RESENHAS DE PORTARIAS PORTARIA N° 033/2007 – PADS/CorCME DE 03 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 29173 RODRIGO TANNER GUIMARÃES NUNES,

do RPMONT; ACUSADOS: CB PM RG 18025 FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES DE

OLIVEIRA FILHO, do BPOT, e CB PM RG 27596 JONY AELSON PADILHA DE OLIVEIRA, do 1º BPM;

OFENDIDA: A administração pública. PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA N° 034/2007 – PADS/CorCME DE 09 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 26288 JÚLIO IDELFONSO DAMASCENO

FERREIRA, da CIPTUR; ACUSADO: SD PM LUCIANO PEREIRA DE OLIVEIRA CARVALHO, do RPMON; OFENDIDA: Srª BENTA ALESSANDRA ANDRADE FONSECA; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

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PORTARIA N° 017/2007 – SIND/CorCME DE 09 ABR 2007. PRESIDENTE: MAJ QOPM RG 18068 EDIR DA SILVA OLIVEIRA, do CG; SINDICADO: CB PM RG 22192 CIRU TEIXEIRA FAVACHO, da CCS/CG/MP; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA N° 021/2007 – SIND/CorCME DE 02 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 27316 BRUNO ANTONIO VIVACQUA ALMEIDA,

do CIOE; SINDICADO: SD PM SILVANO, da ROTAM; OFENDIDOS: Francisco Souza da Silva, Maria Idena Rocha de Souza e Fagner Melo

de Oliveira; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA N° 023/2007 – SIND/CorCME DE 28 MAR 2007. PRESIDENTE: CAP QOPM RG 24962 FERNANDA DE NAZARÉ LOPES DE

ARAÚJO, do CG; SINDICADOS: 1º TEN QOPM RG 27040 GIORGIO CHRISTIANO ANDRADE

MARIÚBA, CB PM RG 19017 JADIEL ALVES DA SILVA E CB PM RG 24592 JOSÉ RIBAMAR GONÇALVES MARINHO, do CME;

PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se motivadamente for necessário.

Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME.

PORTARIA N° 029/2007 – SIND/CorCME DE 09 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 26302 WALDER BRAGA DE CARVALHO, da APM; SINDICADOS: SGT PM CARLOS AUGUSTO VIEIRA; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

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PORTARIA N° 031/2007 – SIND/CorCME DE 02 ABR 2007. PRESIDENTE: CAP QOPM RG 16842 UBIRAJARA MAGELA DE SOUZA FALCÃO,

do CG; SINDICADO: CB PM RG 22102 GASPAR DOS REIS ALVES DE OLIVEIRA, da

CCS/CG; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA N° 032/2007 – SIND/CorCME DE 02 ABR 2007. PRESIDENTE: 1º TEN QOPM RG 27270 ALEX TEIXEIRA RAPOSO, da CIOE; SINDICADO: Policial Militar conhecido como JOSIMAR; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA N° 034/2007 – SIND/CorCME DE 09 ABR 2007. Presidente: 2º TEN QOAPM RG 9052 LUIZ CARLOS SANTOS DA FONSECA, do CG; Sindicado: CB PM RG 23470 ALAN DA SILVA PEREIRA, da CCS/CG; Prazo: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

CARLOS ALFREDO DA MOTA PEREIRA – MAJ QOPM RG 12876 Presidente da Comissão de Corregedoria do CME

PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO Nº 011/2007- CorCME, DE 09 ABR 2007. PROCEDIMENTO: Sindicância de Portaria nº012/2007-SIND-CorCME; PRESIDENTE SUBSTITUÍDO: MAJ QOSPM RG 14835 ADELSON TELES DE

CARVALHO, do CMS; PRESIDENTE SUBSTITUTO: MAJ QOSPM RG 17920 ANTÔNIO CORRÊA

ALVARES, do CMS; PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se

motivadamente for necessário. LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA.

PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO Nº 012/2007- CorCME, DE 09 ABR 2007. PROCEDIMENTO: IPM de Portaria nº 004/2007-IPM/CorCME, de 15 MAR 2007; SUBSTITUÍDO: 1º TEN QOAPM RG 8592 FRANCISCO BEZERRA DA SILVA, do CG; SUBSTITUTO: 1º TEN QOAPM RG 10768 DUCIVAL LOBO CUENTRO, do CG;

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PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogável por mais 07 (sete) dias, se motivadamente for necessário.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA.

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPE RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA N.º 003/ 2007 – CD/CorCPE MEMBROS: Nomear a CAP QOPM RG 24953 VÂNIA QUEIROZ, do CIEPAS, como

Presidente do Conselho de Disciplina, o 1º TEN QOPM RG 27274 OSMAR DE MELO SANTOS, do CPE, como Interrogante e Relator e o 1º TEN QOPM RG 29201 MARCELO AMARO DA GAMA, do CIPOE, como Escrivão. Delegando-vos para esse fim as atribuições policiais militares que me competem;

ACUSADO: SD PM REF RG 13007 JOSÉ LUIZ FREIRE DOS REIS, do Centro de Inativos e Pensionistas (CIP);

OFENDIDO: Administração Pública; PRAZO: Fixar para a conclusão dos trabalhos o prazo de 30 (trinta) dias, podendo ser

prorrogável por mais 20 (vinte) dias se, tempestivo e motivadamente, for necessário; Notifique-se o acusado nos termos do Processo do Conselho de Disciplina; Encaminhar a presente Portaria para publicação em Boletim Geral. Providencie a

CorCPE; Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,revogando-se as disposições

em contrário; Belém/PA, 26 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 - COMANDANTE-GERAL DA PMPA

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA N.º 006/2007 – CorCPE. PROCEDIMENTO: Processo Administrativo Disciplinar Simplificado de Portaria Nº

004/2007 – PADS/CorCPE, de 31 JAN 2007. ACUSADO: 3º SGT PM REF. RG 4248 ANTÔNIO DE SOUZA E SILVA, do Centro de

Inativos e Pensionistas da PMPA. DEFENSORES DATIVOS: 1º TEN QOPM RG 27.030 ALEX GABRIEL GONÇALVES

DA SILVA e 1º TEN QOPM RG 31. 126 MIGUEL ÂNGELO MORAES DE CARVALHO. ASSUNTO: Homologação de PADS. DOC. ORIGEM: Ofício nº 376/2006 – CIP, Portaria nº 0515 de 12 MAR 1993,

representação do escritório de advocacia Coelho de Souza S/C e documentos que comprovam a propriedade do imóvel, anexos a esta portaria.

Do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, instaurado através da Portaria Nº 004/2007 – PADS/CorCPE, de 31 JAN 2007, tendo como Autoridade Delegada o CAP QOPM RG 24.946 JOSÉ LUIZ VALLINOTO DE SOUZA, da 2ª CIPM, Presidente do PADS, com o fim de apurar os fatos envolvendo o 3º SGT PM REF RG 4248 ANTONIO DE SOUZA E SILVA, do Centro de Inativos e Pensionistas, acusado, de ter no dia 08 OUT 2006, invadido terreno de propriedade do Sr. ALVARO ALCINDO DA CUNHA MENDES, juntamente com outros

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moradores do município de Santa Bárbara, tendo o policial militar reformado sido apontado como o “cabeça” da invasão. Ocorre que a Autoridade Judiciária da DIOE realizou operação naquela área e providenciou cerca de arame farpado e portão de madeira para a propriedade, no entanto, no dia 21 OUT 2006, os invasores armados de terçados quebraram novamente a cerca do imóvel. Infringindo, em tese, os § 1° e § 2º do Art. 37, com alusão às normas dos incisos, XXXI, XXXIII, XXXIV, XXXV, XXXVI, XXXIX do artigo 18 da Lei 6.833 de 13 FEV 2006; transgressão da disciplina de natureza “GRAVE”.

RESOLVO: 1. Concordar em parte com a conclusão a que chegou o Presidente do PADS,

ratificando o item relacionado a existência de indícios de crime de natureza comum e inexistência de indícios de crime de natureza militar imputados ao acusado, porém, discordar da autoridade delegada em relação a imputação de indícios de transgressão da disciplina policial militar por parte do 3º SGT PM REF RG 4248 ANTONIO DE SOUZA E SILVA, do Centro de Inativos e Pensionistas, e decidir pela EXISTÊNCIA de Transgressão da Disciplina Policial Militar por parte do retromencionado acusado, visto ser o Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, instrumento adotado para apurar e decidir, com respeito as garantias constitucionais da ampla defesa e contraditório, sobre a existência ou não de transgressão da disciplina policial militar e não de indícios desta, visto ser a Sindicância o instrumento adequado para tal mister.

2. Punir disciplinarmente o 3º SGT PM REF RG 4248 ANTONIO DE SOUZA E SILVA, do Centro de Inativos e Pensionistas,, por ter no dia 08 OUT 2006, invadido terreno de propriedade do Sr. ALVARO ALCINDO DA CUNHA MENDES, juntamente com outros moradores do município de Santa Bárbara, tendo o policial militar reformado sido apontado como o “cabeça” da invasão. Ocorre que a Autoridade Judiaria da DIOE realizou operação naquela área e providenciou cerca de arame farpado e portão de madeira para a propriedade, no entanto, no dia 21 OUT 2006, os invasores armados de terçados quebraram novamente a cerca do imóvel. Infringindo, em tese, os § 1° e § 2º do Art. 37, com alusão às normas dos incisos, XXXI, XXXIII, XXXIV, XXXV, XXXVI, XXXIX do artigo 18 da Lei 6.833 de 13 FEV 2006; transgressão da disciplina de natureza “GRAVE”. fica PRESO por 11 (ONZE) dias, devendo o acusado cumprir a punição em sua residência, de acordo com o Art. 42, § 2º da Lei nº 6.833 de 13 FEV 06. Providencie o Diretor do Centro de Inativos e Pensionistas ;

3. O início do cumprimento da punição disciplinar acima citada, ocorrerá com a publicação em Boletim Geral da corporação, da transcrição desta decisão administrativa, que também será o termo inicial para a contagem do prazo recursal – Art. 48, § 4º e 5º do CEDPM, observando, em todo caso, o disposto no artigo 146 do mesmo diploma legal, com relação à impossibilidade de conhecimento dessa decisão, desde que seja provada. Providencie o Diretor do Centro de Inativos e Pensionistas ;

4. Arquivar a 1ª e 2ª vias dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA, Providencie o Ch do Cartório/Corregedoria Geral;

5. Remeter a presente Decisão Administrativa para a Ajudância Geral, a fim de que seja publicada em Boletim Geral da Corporação. Providencie a CorCPE.

Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se, Belém-PA, 09 ABR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 – COMANDANTE GERAL DA PMPA

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SOLUÇÕES SOLUÇÃO DE CONSELHO DE DISCIPLINA DE PORTARIA Nº 014/06 – CorCPE Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Comandante Geral da

PMPA, por intermédio do Conselho de Disciplina de Portaria nº 014/2006-CorCPE, de 07 JUN 2006, sob a presidência do CAP QOPM RG 20.130 RENATO DUMONT VIEGAS LEAL, do QCG, tendo como interrogante e relator o 1º TEN QOPM RG 27.013 ORLANDINO SEBASTIÃO BASTOS LIMA, da CEPAS, e o 1º TEN QOPM RG 29.201 MARCELO AMARO DA GAMA, do CSM, como Escrivão, a fim de julgar a capacidade de permanência ou não nas fileiras da Polícia Militar do Pará do CB PM RG 25350 JANILSON DE MIRANDA LOPES, pertencente ao efetivo do 9º BPM, a época SD PM, em virtude de ter, em tese, praticado atos de natureza GRAVE que afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, não atuando em razão da função nos termos do Art. 114, inciso III do Código de Ética e Disciplina da PMPA; o qual teria na madrugada do dia 10 de março do ano de 2002, efetuado disparo contra a pessoa do ofendido LUIZINHO FRANK DA SILVA, sem motivo justificável, uma vez que colocou a arma na cabeça do adolescente e atirou na altura de sua fonte, causando traumatismo craniano e vazamento do globo ocular. Incurso, em tese, nos incisos III, IV, VII, XI, XVIII, XXI, XXVIII, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18 c/c os §§ 1º e 2º do Art. 37, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA (Lei nº 6.833 de 13 FEV 06);

1.DA ACUSAÇÃO: Que o CB PM RG 25.350 JANILSON DE MIRANDA LOPES, pertencente ao efetivo do

9º BPM, SD PM a época do fato, teria na madrugada do dia 10 de março do ano de 2002, efetuado disparo contra a pessoa do ofendido LUIZINHO FRANK DA SILVA, sem motivo justificável, uma vez que colocou a arma na cabeça do adolescente e atirou na altura de sua fonte, causando traumatismo craniano e vazamento do globo ocular. Incurso, em tese, nos incisos III, IV, VII, XI, XVIII, XXI, XXVIII, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18 c/c os §§ 1º e 2º do Art. 37, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA (Lei nº 6.833 de 13 FEV 06);

2.DA DEFESA: 2.1. DA DEFESA PRÉVIA: O acusado CB PM 25.350 JANILSON DE MIRANDA LOPES, pertencente ao efetivo

do 9º BPM, através de seu defensor Dr. Adilson dos Santos Tenório – OAB/PA – 10.880, não se manifestou no prazo legal destinado à defesa prévia.

2.2. DAS ALEGAÇÕES FINAIS DE DEFESA: O conspícuo causídico do acusado instituiu a peça de Alegações Finais de Defesa,

calcando-a em três aspectos fundamentais, que são: I – Da insuficiência de provas contra o acusado; II – Dos depoimentos das testemunhas; III – Da inidoneidade das testemunhas indicadas pela vítima. 3. DO FUNDAMENTO JURÍDICO Fundamentando-se a análise do presente Conselho, necessário se faz apontar os

pólos distintos e conflitantes que em geral permeiam as atividades de um processo administrativo. No que pesa as alegações da vítima, LUIZINHO FRANK DA SILVA, que de forma enfática apontam o CB PM JANILSON DE MIRANDA LOPES, quando de folga e com sintomas de embriagues alcoólica, como sendo o autor do disparo ocorrido no dia 10 MAR 2002, que culminou com a perda total de um lado da visão da vítima, alegações estas refutadas pela defesa do acusado, que invoca inocência deste, direcionando sua tese para o fato de ser o acusado vítima de uma trama construída por pessoas de conduta moral questionáveis, senão reprováveis, que buscam distorcer a verdade dos fatos com o fito de prejudicar o policial militar.

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Verificado os pontos supracitados atinentes ao objeto da presente solução, imprescindível é o exame dos elementos probatórios colhidos no processo.

O amparo constitucional que presume a inocência do acusado no processo exige como forma necessária que ao acusador caberá a coleta das provas contra o acusado. Nesta persecução administrativa vários foram os esforços na busca da verdade real no intuito de se fazer justiça. Os indícios encontrados nas investigações preliminares realizadas pela administração policial militar, através de Sindicância de Portaria nº 015/06 CorCPE, datada de 17 FEV 06, apontaram de forma veemente para o CB PM MIRANDA como sendo o autor dos fatos a ele imputados através de notitia criminis de caráter administrativo formulada pelo nacional LUIZINHO FRANK, o que de início já descarta a alegação da defesa de moléstia gratuita ao acusado por parte da administração militar, pois de acordo com o processualista Fernando da Costa Tourinho Filho, em sua obra Código de Processo Penal Comentado, 8ª ed., p.575, Saraiva/04, INDÍCIO:

“ é um fato em relação tão precisa com outro fato, que de um, o juiz chega ao outro por uma conclusão natural. É preciso, então, que haja na causa dois fatos, um verificado, e outro não provado, mas que se trata de provar raciocinando do conhecido para o desconhecido; aplicado ao processo criminal o indício é o fato, circunstância acessória, que se prende ao fato principal, e que por isso concorre para se chegar à conclusão ou de ter sido cometido o crime, ou de ter nele tomado parte um indivíduo determinado ou de ter sido o crime consumado deste ou daquele modo” (C.J.J.A. Mittermayer, Tratado da prova em matéria criminal, cit., trad. Alberto Antônio Soares, Rio de Janeiro, J.Ribeiro dos Santos, 1909, p. 361).

Muito embora todos os indícios apontem para o cometimento de crime e transgressão da disciplina policial militar de natureza GRAVE por parte do CB PM JANILSON DE MIRANDA LOPES, o condão de transmudar o fato verificado em um fato provado, só poderia ocorrer através de competente processo administrativo que garantisse os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório, o que iniludivelmente poderia acarretar a sanção ou absolvição do acusado. A Polícia Militar do Pará no âmbito de suas atribuições, e verificando preliminarmente a extrema gravidade dos fatos, instaurou Processo Administrativo Disciplinar de Conselho de Disciplina, com intuito de julgar a capacidade de permanência ou não do retromencionado acusado nas fileiras da corporação, através da Portaria de nº 014/06 – CD/ Cor CPE. Vale ressaltar que a instauração dos procedimentos na seara administrativa policial militar encontram-se devidamente regulados pela Lei Estadual de nº 6.833/06 - Código de Ética e Disciplina Policial Militar – CEDPM-, que prevê em seu artigo 114, o seguinte:

“Art. 114 – o conselho de disciplina é instaurado mediante decreto ou portaria, publicado em diário oficial ou boletim, respectivamente, quando a praça for acusada oficialmente ou por qualquer outro meio de comunicação social de: III – ter praticado ato de natureza grave que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe, independentemente, de seu comportamento, não estando de serviço ou atuando em razão da função.” Grifo Nosso.

Logo, provocada a administração e atendido os requisitos legais, não poderia existir outro caminho, senão o da apuração processual, visto que, a omissão de tal mister desencadearia a quebra do princípio da moralidade da administração pública militar.

A lisura do Conselho Disciplinar, ora em análise, observou os princípios constitucionais do acusado, bem como perfez os caminhos da lei infraconstitucional que regula o referido processo, desta forma não existe amparo as alegações da defesa de que para o cometimento da referida falta disciplinar o policial militar em tela estivesse de serviço, fato este devidamente, e com grande maestria, refutado pelos membros do Conselho, que além de enfatizarem o artigo acima citado, fizeram remissão aos artigos 17 e 18 do CEDPM, que prelecionam sobre os

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valores policiais militares e sobre os preceitos éticos, respectivamente. Consubstanciando a presente solução, tem-se o seguinte posicionamento sobre as alegações apontadas pela defesa do acusado:

I) Da insuficiência de provas - sobre as alegações de insuficiência de provas argüidas pela defesa, este Comando discorda de tal afirmativa, visto que além das provas testemunhais, robustas o suficiente para imputar ao acusado a autoria dos fatos, existem as provas periciais, que confirmam a lesão causada na vítima como sendo proveniente de disparo de arma de fogo.

II) Dos depoimentos das testemunhas - quanto as colhidas testemunhais que imputam ao acusado ser este o autor do delito, foram estas produzidas dentro da mais pura legalidade e respeito aos direitos constitucionais do mesmo, sendo-lhe permitido a ampla defesa e o contraditório em todas as fases do processo, não havendo qualquer manifestação, por parte de seu defensor, a respeito de irregularidade no iter do processo. O que se observa, porém, é que no curso processual foram detectados fatos de suma importância para a apuração, visto que, as alegações do acusado e de suas testemunhas, sendo uma delas a própria esposa, contradizem-se em seus depoimentos, conforme o explicitado abaixo:

a) ACUSADO: (textuais) “o acusado acrescenta que no momento em que o mesmo e VALDO saíam do local para o hospital, o acusado observou duas pessoas correndo em direção da Sede Camel, não tendo , no entanto, o acusado nem VALDO identificado de quem se tratavam”(fls 127 – CD),

a.1) Testemunha VALDO: (textuais) . “...e quando ia chegando em sua casa, ouviu um disparo com arma de fogo, a cerca de 100 metros, ao que pegou sua bicicleta e foi ver o que era e ao chegar ao local de onde tinha vindo o barulho do tiro viu o garoto Luizinho chorando todo ensangüentado no rosto...” “...não ouviu barulho de gang, ressaltando que a rua estava deserta, até mesmo no caminho do hospital”(fls 15 – CD)

b) ACUSADO: (textuais) “ Que do momento em que ouviu o disparo juntamente com sua esposa até o momento em que observou a vítima no chão, o acusado deslocou-se mais de duas quadras na bicicleta, transcorrendo aproximadamente cinco a seis minutos”(fls 128 – CD). Grifo nosso.

b.1) Testemunha PABLO: (textuais) “...assistia televisão na sala, quando ouviu um disparo de arma de fogo vindo da rua; Que imediatamente da varanda da residência, pode orientar sua atenção para um ponto desta mesma rua...” e “...Que a uma distância de quinhentos metros de onde o declarante ouviu os gritos, caminhavam duas ou três pessoas em passos rápidos e com a chegada do CB MIRANDA, os mesmos correram; que o CB MIRANDA, estava acompanhado de sua esposa, tendo parado a bicicleta no meio da rua e levantado o rapaz que estava gritando; que após dois ou três minutos chegou um outro cidadão em uma bicicleta, que naquela ocasião não sabia quem era esta última pessoa, porém dias após ficou sabendo que tratava-se de VALDO...”(fls 155 – CD).Grifo nosso.

Ficam claras as contradições entre as versões do acusado e das testemunhas, visto que segundo PABLO as pessoas vistas após o disparo já estavam à aproximadamente 500 metros quando da chegada do CB MIRANDA, como poderia, de acordo com a versão do acusado, tê-los avistados e, ainda, juntamente, com o Sr. VALDO se este teria chegado somente 02 ou 03 minutos após o acusado. Atentando-se, também, para o vocábulo IMEDIATAMENTE utilizado pela testemunha conhecido por PABLO, que derruba a versão do acusado CB MIRANDA, demonstrando que se o nacional VALDO chegou ao local após o acusado, no tempo informado acima, ou seja, dois a três minutos, como poderia então o acusado ter chegado ao local no lapso de tempo declarado em depoimento de cinco a seis minutos. Claro que a presente decisão não se consubstanciou apenas em questões de lapsos

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temporais desencontrados, visto que, é cediço no mundo jurídico o fato de que nos depoimentos de testemunhas, ocorrem a carência de precisão e objetividade de um instrumento físico ou mecânico. Porém, tais desencontros não cessam por aí, tem-se também, as divergentes declarações da Srª. Altemira Moraes da Costa, esposa do acusado, devidamente expostas no relatório do Conselho sub examine: “nas declarações da Srª ALTEMIRA, que esteve presente no dia dos fatos, na companhia de seu marido CB MIRANDA, declarou na Sindicância que os dois haviam ingerido bebida alcoólica no dia do fato, que não viu ninguém correndo, afastando-se do local do fato em fuga, apenas viu alguém de bicicleta. Já quando depôs no presente Conselho, disse que não havia ninguém além da declarante, seu marido e VALDO no local da prestação de socorro à vítima, bem como afirmou que somente ela havia bebido” (fls 215 – CD). Bem como no fato de que o acusado alegou em depoimento que não conhecia LUIZINHO FRANK, que ficou sabendo que ele tentou assaltar a esposa do ex-prefeito da Cidade de Portel, através de sua esposa ALTEMIRA, no entanto, estranhamente, ela afirma não conhecer LUIZINHO em data anterior ao fato, então como teria emitido a informação para seu esposo, sobre quem era a vítima, se não o conhecia. Nota-se claramente que suas declarações são no sentido de se formular um entendimento de que um terceiro teria sido o autor do disparo, bem como que o CB MIRANDA, estava sóbrio, porém, o que se verifica de concreto, é que há enormes contradições entre suas declarações, tornando seu depoimento pouco esclarecedor, enfraquecendo esta versão, que obviamente seria favorável à Defesa do acusado e mascarando a verdade. Nas declarações da testemunha CB PM MÁRIO OEIRAS, este informa em seu termo que o acusado CB MIRANDA, provavelmente conhecia o nacional LUIZINHO: “afirma que já conhecia a vítima LUIZINHO FRANK antes da data do fato, pois este já teria sido preso em várias ocasiões, acrescentando que acredita que o CB MIRANDA conhecia LUIZINHO FRANK e sua reputação”(fls 218 - CD). Tem-se ainda, como prova derradeira o fato de que a testemunha Sr.ª HILÉIA QUEIROZ BORGÉA, que não é amiga do acusado e nem da vítima, pois, apenas trabalhava na função de enfermeira de plantão do Hospital local, quando realizou o primeiro atendimento à vítima, momento em que o nacional LUIZINHO afirmou ter sido o policial o autor da lesão, (fls 233 – CD), derrubando a versão do acusado, e devidamente declarado por sua esposa em termo de sindicância, de que a testemunha teria presenciado quando o nacional LUIZINHO teria dito que não sabia quem teria sido o autor do fato do qual era vítima (textuais), “Que MIRANDA entrou no hospital e neste momento a enfermeira perguntou na frente de MIRANDA para o ferido se teria sido MIRANDA o autor do disparo, ao que o ferido disse que não, conforme informou MIRANDA”(fls 26 – CD).

III) Da inidoneidade das testemunhas apresentadas pela vítima - quanto a alegação de inidoneidade das testemunhas apresentadas pela vítima, visto serem, de acordo com a defesa do acusado, pessoas de índole questionável, por já terem trilhado de alguma forma o mundo da criminalidade, faz-se necessário uma breve remissão ao Código de Processo Penal Militar que, subsidia o Código de Ética da PMPA - Art. 175, e prevê em seu Art. 354 - CPPM, a regra geral de que as testemunhas não poderão eximir-se da obrigação de depor, criando um verdadeiro “dever de testemunhar”, observando-se, no entanto, as pessoas que podem recusar-se de depor, informando, porém, que se não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias, serão colhidos seus termos:

Art. 354 – CPPM – A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Excetuam-se o ascendente, o descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, e o irmão do acusado, bem como pessoa que com ele, tenha vínculo de adoção, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

É de se observar, no entanto, que as ressalvas apontadas no artigo acima citado

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dizem respeito apenas as testemunhas que possuam alguma forma de parentesco com o acusado e não com o ofendido, visto que neste caso, parente ou consangüíneo do ofendido, além de estarem obrigados a depor, estão submetidos ao compromisso legal de dizer a verdade, podendo responder pela prática de crime previsto na lei ( falso testemunho). Logo, e ainda com maior razão de ser, as testemunhas apresentadas pelo ofendido no Conselho ora em análise são, no entendimento deste Comando, capazes e idôneas, bem como, foram, juntamente com as provas periciais, de fundamental importância para o deslinde do processo, pois como bem assevera o ilustre processualista Júlio Fabbrini Mirabete:

“Não se pode, realmente, prescindir da prova testemunhal na maioria das ações, devendo o juiz confiar nos depoimentos prestados quando não estão em desacordo evidente com os demais elementos dos autos. Não se pode afastar de plano o depoimento de qualquer pessoa unicamente por seu estado social, idade, profissão, ocupação etc.” (Processo Penal 17ª ed. rev. e atual. pag. 331, São Paulo: Atlas, 2005).

Com base neste entendimento, afasta-se por completo a pretensão da nobre defesa do acusado em querer construir o entendimento de que os depoimentos das testemunhas que depuseram em favor da vítima não merecem a devida atenção por carecer de fidedignidade, fato este inconcebível, visto que os depoimentos se ajustam aos demais fatores de certeza do processo, possuindo força probatória suficiente para consolidação e embasamento desta decisão, concluindo que, o ato comissivo do disciplinado não se coadunou com a postura exigida do militar estadual da Polícia Militar do Pará, uma vez que a Lei Estadual nº 6.833, de 13 FEV 2006, lhe insere atributos inerentes à sua conduta, os quais se consubstanciam em valores policiais militares, dentre os quais destacamos: a cidadania, o respeito à dignidade humana, a primazia pela liberdade, justiça e solidariedade, o respeito e assistência à criança, ao adolescente, ao idoso e ao índio, o profissionalismo, a honra e a honestidade.

Evidente está a prática de ilícito administrativo pelo disciplinado que atingiu ao certo a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, conceitos estes que deixam uma certa margem de apreciação da administração pública, uma vez que diferentemente do ilícito penal que se caracteriza pela tipicidade com descrição precisa dos seus crimes; o ilícito administrativo abre um leque de análise de mérito discricionário, corroborado pelo princípio da atipicidade próprio desse ato, não se permitindo o arbítrio ou abuso do administrador, posto que sua decisão deve ser pautada nos limites da própria lei, entendimento este baseado nas lições da digna professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

“É precisamente essa margem de apreciação (ou discricionariedade pelos critérios previstos em lei) que exige a precisa motivação da penalidade imposta, para demonstrar a adequação entre a infração e a pena escolhida e impedir o arbítrio da administração. Normalmente essa motivação consta do relatório da comissão ou do servidor que realizou o procedimento; outras vezes, consta de pareceres proferidos por órgãos jurídicos preopinantes aos quais se remete a autoridade julgadora; se esta não acatar as manifestações anteriores, deverá expressamente motivar a sua decisão.” (Direito Administrativo – 17. ed. – São Paulo: Atlas, 2004. p. 521)

Ressalta - se, por fim, o conceito de honra pessoal, pundonor policial militar e decoro da classe, outorgado pela Lei Estadual nº 6.833, de 13 FEV 2006, mais precisamente no seu artigo 17 que preceitua, in verbis:

“Art. 17. São atributos inerentes à conduta do policial militar, que se consubstanciam em valores policiais militares: [...] Honra pessoal § 3º Honra pessoal é o sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito de que é objeto ou se tornam merecedores os policiais militares perante seus superiores, pares e subordinados.

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Pundonor policial-militar § 4º Pundonor policial-militar é o dever de pautar sua conduta com correção de atitudes, como um profissional correto. Exige-se do policial militar, em qualquer ocasião, comportamento ético que refletirá no seu desempenho perante a Instituição a que serve e no grau de respeito que lhe é devido. Decoro da classe § 5º Decoro da classe é o valor moral e social da Instituição, representando o conceito do policial-militar em sua amplitude social, estendendo-se à classe que o militar compõe, não subsistindo sem ele. ”. Grifo nosso.

Embasado nas motivações acima expostas e devidamente pautadas nas provas testemunhais e periciais coligidas no presente Conselho de Disciplina;

RESOLVO: 1 – Concordar com a Conclusão a que chegaram os membros do Conselho de

Disciplina os quais, de maneira unânime, decidiram ser o CB PM 25.350 JANILSON DE MIRANDA LOPES, pertencente ao efetivo do 9º BPM, culpado das acusações que lhe foram imputadas pela Portaria do presente processo, infringindo os incisos III, IV, VII, XI, XVIII, XXI, XXVIII, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18 c/c os §§ 1º e 2º do Art. 37, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA (Lei nº 6.833 de 13 FEV 06); cometendo transgressão disciplinar de natureza GRAVE, por existirem provas suficientes que ensejassem a certeza de sua autoria quanto aos fatos narrados na citação, não possuindo, dessa forma, condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar.

2 – Excluir a bem da disciplina das fileiras da Polícia Militar o CB PM 25.350 JANILSON DE MIRANDA LOPES, pertencente ao efetivo do 9º BPM, com fulcro no Art. 126, III da Lei Ordinária nº 6.833, de 13 FEV 2006 (Diário Oficial do Estado nº 30.624 de 15 FEV 2006), por ter infringindo os incisos III, IV, VII, XI, XVIII, XXI, XXVIII, XXXIII, XXXV, XXXVI e XXXIX do Art. 18 c/c os §§ 1º e 2º do Art. 37, tudo do Código de Ética e Disciplina da PMPA (Lei nº 6.833 de 13 FEV 06), Providencie a DP.

3- O prazo recursal iniciará com a publicação em Boletim Geral da corporação, da transcrição desta solução – Art. 48, § 4º do CEDPM, observando, em todo caso, o disposto no artigo 146 do mesmo diploma legal, com relação à impossibilidade de conhecimento dessa decisão, desde que seja provada. Providencie o Cmt do 9º BPM;

4 – Encaminhar a presente Solução para publicação em Boletim Geral. Providencie a Cor CPE;

5 – Arquivar a 1ª e 2ª vias dos autos no cartório da Corregedoria Geral da PMPA para futuros efeitos. Providencie o Cartório da Corregedoria da PMPA.

Belém-PA, 09 ABR 2007. LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM

RG 6433 – COMANDANTE GERAL DA PMPA PRORROGAÇÕES DE PRAZOS

Concedo ao 1º TEN QOPM RG 21119 HENRIQUE SALOMÃO PEREIRA DA CRUZ – BPOP, 07 (sete) dias de prorrogação de prazo para a conclusão dos trabalhos atinentes a SINDICÂNCIA de Portaria nº 003/2007- SIND/CorCPE, do qual é Encarregado, de acordo com o art. 98 da Lei nº 6.833 de 13 FEV 06. (Ofício n.º 006/07-SIND, de 02 ABR 2007). (Conforme Nota para Boletim nº 009 – CorCPE de 10 MAR 2007)

Concedo a 2º TEN QOPM RG 31132 RUTE ANDRÉA DE SOUZA CAMPOS – CIPTUR, 07 (sete) dias de prorrogação de prazo para a conclusão dos trabalhos atinentes ao

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PADS de Portaria nº 013/2007- PADS/CorCPE, do qual é Presidente, de acordo com o art. 110 da Lei nº 6.833 de 13 FEV 06. (Ofício n.º 007/07-PADS, de 09 ABR 2007) (Conforme Nota para Boletim nº 009 – CorCPE de 10 MAR 2007) INFORMAÇÕES

O TEN CEL PM RAIMUNDO DE OLIVEIRA PANTOJA JUNIOR, Cmt do 2º BPM, informou que se encontra preso no 2º BPM, por conta de Prisão em Flagrante Delito por ABANDONO DE POSTO, art. 195 do CPM, o CB PM RG 21472 LUIZ GUILHERME RAMOS LEMOS, CB PM RG 19530 RAIMUNDO MILCÉLIO DE CARVALHO ALCÂNTARA e o SD PM RG 29036 RONNIE PALHETA MENDES, todos do efetivo do BPGDA, em 01.04.2007. (Of. nº 662/2007/P-1 – 2º BPM, 02 ABR 2007). (Conforme Nota para Boletim nº 009 – CorCPE de 10 MAR 2007)

O TEN CEL PM RAIMUNDO DE OLIVEIRA PANTOJA JUNIOR, Cmt do 2º BPM, informou que, após as providências processuais de praxe, deu cumprimento ao Alvará de Soltura, em favor dos: CB PM RG 21472 LUIZ GUILHERME RAMOS LEMOS, CB PM RG 19530 RAIMUNDO MILCÉLIO DE CARVALHO ALCÂNTARA e o SD PM RG 29036 RONNIE PALHETA MENDES, todos do efetivo do BPGDA, os quais se encontravam custodiados a disposição da JME/PA. (Of. nº 998/2007/P-1 – 2º BPM, 04 ABR 2007). (Conforme Nota para Boletim nº 009 – CorCPE de 10 MAR 2007)

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPRM RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA DE PADS Nº 016/07 – CorCPRM, DE 02 ABR 2007. ENCARREGADO : Cap QOPM RG 21142 FERNANDO LUIZ OEIRAS CARNEIRO do

6º BPM ACUSADOS: ASP OF QOPM RG 20991 EDNEI GOMES DOS SANTOS, CB PM RG

14653 MOISÉS FREITAS DA SILVA e CB PM RG 15136 JEFFERSON DE SOUZA MARTINS, todos do 6º BPM.

PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 07 (SETE) DIAS. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário. CARLOS EMÍLIO DE SOUSA FERREIRA – MAJ QOPM

RG 16.247 – Presidente da CorCPRM PORTARIA DE PADS Nº 017/07 – CorCPRM, DE 03 ABR 2007. ENCARREGADO: 2º TEN QOPM RG 31126 FERNANDO ANGELO MORAES DE

CARVALHO da 2ª CIPM ACUSADO: CB PM RG 15467 JOSÉ ABMAEL LIMA TAVARES da 2ª CIPM PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 07 (SETE) DIAS. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário. CARLOS EMÍLIO DE SOUSA FERREIRA – MAJ QOPM

RG 16247 – Presidente da CorCPRM

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PORTARIA DE PADS Nº 018/07 – CorCPRM, DE 03 ABR 2007. ENCARREGADO: 1º TEN QOPM RG 27035 ROBERTO CALDERARO BRITO do 6º

BPM, ACUSADO: CB PM RG 2 4520 ADALTON DA SILVIA PACHECO do 6º BPM PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 07 (SETE) DIAS. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário. CARLOS EMÍLIO DE SOUSA FERREIRA – MAJ QOPM

RG 16.247 – Presidente da CorCPRM PORTARIA DE SINDICÂNCIA Nº 017/07-CORCPRM, DE 02 ABR 2007; ENCARREGADO: 1º TEN QOPM RG 24989 CLEBER DE AVIZ BARBAS, do 6º BPM PRAZO: 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado por mais 07 (sete) dias, se

justificadamente necessário, a contar da publicação desta; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário. CARLOS EMÍLIO DE SOUSA FERREIRA – MAJ QOPM

RG 16247 – Presidente da CorCPRM

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR-I RESENHAS DE PORTARIAS

PORTARIA Nº 002/2007-CD/CorCPR-I, de 28 MAR 2007. PRESIDENTE: CAP QOPM RG 21129 AUSIER ABRUNHOSA FURTADO DE MENDONÇA Jr., do 18° BPM.

INTERROGANTE e RELATOR: 1° TEN QOPM RG 29177 ANDRÉ ICASSATTI QUEIROZ, do 3° BPM.

ESCRIVÃO: 2º TEN QOPM RG 31129 JOSELDE FREITAS BARBOSA, do 3º BPM. ACUSADOS: SD PM REF BENEDITO DE OLIVEIRA LIMA, da Pagadoria dos Inativos PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Belém (PA), 28 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL PM RG 6433 – COMANDANTE GERAL DA PMPA

PORTARIA Nº 003/2007-CD/CorCPR-I, de 28 MAR 2007. PRESIDENTE: CAP QOPM RG 21116 ALDEMAR LOUREIRO MAUÉS Jr., da

CorCPR-I. INTERROGANTE e RELATOR: 2° TEN QOAPM RG 8245 DJALMA DE MORAES, do

3° BPM. ESCRIVÃO: 2° TEN QOPM RG 18548 MARNILZA CONCEIÇÃO MOITA, do 3° BPM. ACUSADOS: CB’s PM RG 23774 ADNAMOR MOTA CORRÊA, RG 23786 JODIEL FARIAS DE SIQUEIRA e SD PM RG 26394 AMAURI NOGUEIRA FILHO, pertencentes ao efetivo do 15º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei.

Page 33: ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

PMPA/AJG Pág. 33

Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Belém (PA), 28 MAR 2007. LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM

RG 6433 - COMANDANTE GERAL DA PMPA PORTARIA Nº 004/2007-CD/CORCPR-I, DE 28 MAR 2007. PRESIDENTE: CAP QOPM RG 12188 CARLOS EDUARDO RIBEIRO RISUENHO, do

3° BPM. INTERROGANTE e RELATORA: CAP QOPM RG 16531 CRISTIANE DOS S. B.

CORDEIRO DOS SANTOS, do 15° BPM. ESCRIVÃO: 2° TEN QOPM RG 27287 JOSÉ CARLOS BRANDÃO DE CARVALHO

Jr., do 3° BPM. ACUSADOS: CB’s PM RG 21089 ILMO RAIMUNDO QUINTINO PRATA, RG 18528

PEDRO PAULO SILVA BRITO, RG 25108 GENILSON DE OLIVEIRA DOS SANTOS e RG 28001 NABIR DA CONCEIÇÃO, todos do 15° BPM.

PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Belém (PA), 28 MAR 2007.

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 – COMANDANTE GERAL DA PMPA

PORTARIA Nº 016/2007-PADS/CorCPR-I, de 30 MAR 2007. PRESIDENTE: 2° TEN QOAPM RG 11519 JUCIVALDO BEZERRA DA SILVA, do

GTO I. ACUSADO: 2º SGT RG 23551 MARCOS RONALDO PEREIRA, do 3º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei; Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém (PA), 30 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 – Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 011/2007-SIND/CorCPR-I, de 29 MAR 2007. SINDICANTE: 2° SGT PM RG 23547 MARCELO SOUSA DE VASCONCELOS, do

CPR-I. SINDICADO(S): CB PM RG 13209 ALBERTO GERVÁSIO FREITAS DE SOUSA e

outros Policiais Militares, todos pertencentes ao efetivo do 3º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 29 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

Page 34: ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

PMPA/AJG Pág. 34

PORTARIA Nº 011/2007-SIND/CORCPR-I, DE 30 MAR 2007. SINDICANTE: 2° SGT PM RG 23541 MARLOS JAMES SENA RODRIGUES, do 3º

BPM. SINDICADO: CB PM RG 23694 IVAN DA SILVA PASSOS, do 3º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 30 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 014/ 07-SIND/CORCPR-I, DE 02 ABR 2007. SINDICANTE: 2º SGT PM RG 23559 REGIANE LIBERAL DE SOUSA, do 3° BPM. SINDICADO(S): SD PM RG 13400 RONILDO DA COSTA PEREIRA, do 3º BPM. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 02 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

PORTARIA Nº 015/ 07-SIND/CORCPR-I, DE 03 ABR 2007. SINDICANTE: 1° SGT PM RG 18538 MARA LÚCIA ALVES SANTOS, do 3° BPM SINDICADO(S): Policiais Militares da CIPM Trombetas. PRAZO: Fixar para conclusão dos trabalhos o prazo de Lei. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário. Santarém/PA, 03 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 - Presidente da CorCPR-I

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 013/07 - CorCPR-I ASSUNTO: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR INTERESSADO: SD PM RG 28122 MARCOS JOAQUIM ALMEIDA LEMOS EMENTA: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. ARTIGO 62, § 3º DA LEI Nº 6.833, DE 13 FEV 2006 (CEDPM). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

O SD PM RG 28122 MARCOS JOAQUIM ALMEIDA LEMOS, do 18º BPM, interpõe requerimento solicitando anulação de sanção disciplinar a si imposta, em face da inexistência de processos administrativos acusatórios que possibilitassem ao interessado o Direito aos Princípios Constitucionais da Ampla Defesa e do contraditório.

1. DO RECURSO O interessado requer a ANULAÇÃO DA PUNIÇÃO DISCIPLINAR, que lhe foi imposta,

tendo em vista a inobservância dos preceitos legais ora vigentes, uma vez que lhe foram cerceados os Princípios Constitucionais do Contraditório e da Ampla Defesa, tanto que não existiu processo administrativo que subsidiasse a punição abaixo mencionada:

Prisão (BI Nº. 240/98).

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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Detenção (BI Nº.151/99). Prisão (BI Nº. 212/99). Prisão (BI Nº. 234/99). Detenção (BI Nº.207/00). Detenção (BI Nº. 209/00).

Diante dos fatos o policial militar em questão requer a anulação da punição disciplinar a ele aplicada, haja vista que lhe foi imposta através de atos administrativos eivados de vícios insanáveis.

É o Relatório. Passo a decidir. 2. DO FUNDAMENTO JURÍDICO A argüição feita pelo requerente encontra amparo em dois Princípios Constitucionais,

quais sejam: a garantia do devido processo legal (due process of law) e a do contraditório e ampla defesa, os quais vieram consagrar-se explicitamente no ordenamento constitucional brasileiro, através do Art. 5º, incisos LIV e LV, os quais dispõem:

“Art. 5º ............... LIV – ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV – Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”

Portanto, é impossível concordar que haja a aplicação de sanção administrativa disciplinar com ausência do devido processo legal acusatório que consagre todas as garantias elencadas no ordenamento pátrio de 1988. Feitas estas considerações, passaremos a analisar o caso apresentado pelo requerente.

Considerando que não houve Processo Administrativo Disciplinar para apurar cada circunstancia que, em tese, apresentava indícios de violação de preceitos administrativos disciplinares, e que, qualquer outra forma de persecução, desde que evidenciasse os possíveis autores de transgressões disciplinares, serviria apenas como peça informativa e preliminar do Processo Administrativo Disciplinar.

Considerando ainda, que, a Administração pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, prerrogativa consagrada através da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal (Principio da Autotutela) o que se enquadra no caso em analise.

Diante disso, constitui-se em frontal violação de direitos constitucionais, a punição imposta nessas condições, devendo, portanto, ser considerada nula de pleno direito, as seguintes punições: Prisão (BI Nº. 240/98), Detenção (BI Nº.151/99), Prisão (BI Nº.212/99), Prisão (BI Nº.234/99), Detenção (BI Nº.207/00), Detenção (BI Nº209/00): “O direito de punir da administração policial-militar prescreve em cinco anos, contados da data em que ocorreu o fato”. Conforme Art.174, do Código de ética e Disciplina da Policia Militar (CEDPM).

3. DA DECISÃO Baseado na motivação acima exposto DECIDO: 1) CONHECER e DAR PROVIMENTO ao pleito interposto pelo requerente; 2) Anular a punição disciplinar imposta ao SD PM RG 28122 MARCOS JOAQUIM

ALMEIDA LEMOS, conforme publicação em Boletim Interno: Prisão (BI Nº 240/98), Detenção (BI Nº.151/99), Prisão (BI Nº.212/99), Prisão (BI Nº.234/99), Detenção (BI Nº.207/00), Detenção (BI Nº 209/00), por terem sido aplicadas sem a observância do devido processo legal e, por conseguinte, sem oportunizar ao acusado, o direito à ampla defesa e ao contraditório. Tome conhecimento o Comandante do 18º BPM e Diretor de Pessoal da PMPA, os quais deverão

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

PMPA/AJG Pág. 36

tomar as devidas providências para eliminar da Ficha Disciplinar e das Folhas de Alterações do requerente todo e qualquer registro pertinente as mencionadas punições.

3) Deixar de instaurar novo Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, quanto as punições disciplinares publicadas em: Prisão (BI Nº 240/98), Detenção (BI Nº.151/99), Prisão (BI Nº.212/99), Prisão (BI Nº.234/99), Detenção (BI Nº.207/00), Detenção (BI Nº 209/00) com base no que dispõe o Art. 174 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006, (que institui o Código de Ética e Disciplina da Policia Militar do Pará), considerando haver cessado a pretensão punitiva do Estado pelo decurso do prazo prescricional;

4) Arquivar a presente Decisão Administrativa na Corregedoria do CPR-I. Providencie a CorCPR-I.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 02 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 – CORREGEDOR GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 015/07- CorCPR-I ASSUNTO: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR INTERESSADO: 2º SGT PM RG 14922 FRANCISCO EDIVALDO JESUS DA SILVA EMENTA: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. ARTIGO 62, § 3º DA LEI Nº 6.833, DE 13 FEV 2006 (CEDPM). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

O 2º SGT PM RG 14922 FRANCISCO EDIVALDO JESUS DA SILVA, do 3º BPM, interpõe requerimento solicitando anulação de sanção disciplinar a si imposta, em face da inexistência de processos administrativos acusatórios que possibilitassem ao interessado o Direito aos Princípios Constitucionais da Ampla Defesa e do contraditório.

1. DO RECURSO O interessado requer a ANULAÇÃO DA PUNIÇÃO DISCIPLINAR, que lhe foi imposta,

tendo em vista a inobservância dos preceitos legais ora vigentes, uma vez que lhe foram cerceados os Princípios Constitucionais do Contraditório e da Ampla Defesa, tanto que não existiu processo administrativo que subsidiasse a punição abaixo mencionada:

Detenção 24 SET 94 (BI Nº. 040/94). Prisão 07 DEZ 95 (BI Nº. 101/95). Prisão 14 SET 96 (BI Nº 103/96). Prisão 01 NOV 97 (BI Nº 124/97). Repreensão 27 NOV 01 (BI Nº 215/01).

Diante dos fatos o policial militar em questão requer a anulação da punição disciplinar a ele aplicada, haja vista que lhe foi imposta através de atos administrativos eivados de vícios insanáveis.

É o Relatório. Passo a decidir. 2. DO FUNDAMENTO JURÍDICO A argüição feita pelo requerente encontra amparo em dois Princípios Constitucionais,

quais sejam: a garantia do devido processo legal (due process of law) e a do contraditório e ampla defesa, os quais vieram consagrar-se explicitamente no ordenamento constitucional brasileiro, através do Art. 5º, incisos LIV e LV, os quais dispõem:

“Art. 5º ............... LIV – ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

Page 37: ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

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LV – Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”

Portanto, é impossível concordar que haja a aplicação de sanção administrativa disciplinar com ausência do devido processo legal acusatório que consagre todas as garantias elencadas no ordenamento pátrio de 1988. Feitas estas considerações, passaremos a analisar o caso apresentado pelo requerente.

Considerando que não houve Processo Administrativo Disciplinar para apurar cada circunstancia que, em tese, apresentava indícios de violação de preceitos administrativos disciplinares, e que, qualquer outra forma de persecução, desde que evidenciasse os possíveis autores de transgressões disciplinares, serviria apenas como peça informativa e preliminar do Processo Administrativo Disciplinar.

Considerando ainda, que, a Administração pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, prerrogativa consagrada através da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal (Principio da Autotutela) o que se enquadra no caso em analise.

Diante disso, constitui-se em frontal violação de direitos constitucionais, a punição imposta nessas condições, devendo, portanto, ser considerada nula de pleno direito, as seguintes punições: Detenção (BI Nº. 040/94), Prisão (BI Nº.101/95), Prisão (BI Nº 103/96), Prisão ( BI Nº 215/01), Repreensão (BI Nº 215/01): “O direito de punir da administração policial-militar prescreve em cinco anos, contados da data em que ocorreu o fato”. Conforme Art.174, do Código de ética e Disciplina da Policia Militar (CEDPM).

3. DA DECISÃO Baseado na motivação acima exposto DECIDO: 1) CONHECER e DAR PROVIMENTO ao pleito interposto pelo requerente; 2) Anular a punição disciplinar imposta ao 2º SGT PM RG 14922 FRANCISCO

EDIVALDO JESUS DA SILVA, conforme publicação em Boletim Interno: Detenção (BI Nº.040/94), Prisão (BI Nº.101/95), Prisão (BI Nº 103/96), Prisão (BI Nº 215/01), Repreensão (BI Nº 215/01), por terem sido aplicadas sem a observância do devido processo legal e, por conseguinte, sem oportunizar ao acusado, o direito à ampla defesa e ao contraditório. Tome conhecimento o Comandante do 3º BPM e Diretor de Pessoal da PMPA, os quais deverão tomar as devidas providências para eliminar da Ficha Disciplinar e das Folhas de Alterações do requerente todo e qualquer registro pertinente as mencionadas punições.

3) Deixar de instaurar novo Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, quanto as punições disciplinares publicadas em: Detenção (BI Nº.040/94), Prisão (BI Nº.101/95), Prisão (BI Nº 103/96), Prisão (BI Nº 215/01), Repreensão (BI Nº 215/01), com base no que dispõe o Art. 174 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006, (que institui o Código de Ética e Disciplina da Policia Militar do Pará), considerando haver cessado a pretensão punitiva do Estado pelo decurso do prazo prescricional;

4) Arquivar a presente Decisão Administrativa na Corregedoria do CPR-I. Providencie a CorCPR-I.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 02 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 – CORREGEDOR GERAL DA PMPA

DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 017/07- CorCPR-I

Page 38: ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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ASSUNTO: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR INTERESSADO: CB PM RG 23600 EDIVALDO DE OLIVEIRA SOUSA EMENTA: ANULAÇÃO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. ARTIGO 62, § 3º DA LEI Nº 6.833, DE 13 FEV 2006 (CEDPM). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

O CB PM RG 23600 EDIVALDO DE OLIVEIRA SOUSA, do 3º BPM, interpõe requerimento solicitando anulação de sanção disciplinar a si imposta, em face da inexistência de processos administrativos acusatórios que possibilitassem ao interessado o Direito aos Princípios Constitucionais da Ampla Defesa e do contraditório.

1. DO RECURSO O interessado requer a ANULAÇÃO DA PUNIÇÃO DISCIPLINAR, que lhe foi imposta,

tendo em vista a inobservância dos preceitos legais ora vigentes, uma vez que lhe foram cerceados os Princípios Constitucionais do Contraditório e da Ampla Defesa, tanto que não existiu processo administrativo que subsidiasse a punição abaixo mencionada:

Detenção 10 MAI 95 (BI Nº. 084/95). Prisão 13 JUN 98 (BI Nº 104/98) Detenção 27 SET 95 (BI Nº. 179/95). Detenção 30 JUN 98 (BI Nº 118/98) Prisão 17 FEV 96 (BI Nº 030/96). Prisão 02 OUT 98 (BI Nº 182/98) Detenção 09 SET 96 (BI Nº 172/96). Prisão 20 FEV 01 (BI Nº 033/01) Detenção 24 MAI 98 (BI Nº 092/98). Repreensão 29 JUN 01 (BI Nº 121/01)

Diante dos fatos o policial militar em questão requer a anulação da punição disciplinar a ele aplicada, haja vista que lhe foi imposta através de atos administrativos eivados de vícios insanáveis.

É o Relatório. Passo a decidir. 2. DO FUNDAMENTO JURÍDICO A argüição feita pelo requerente encontra amparo em dois Princípios Constitucionais,

quais sejam: a garantia do devido processo legal (due process of law) e a do contraditório e ampla defesa, os quais vieram consagrar-se explicitamente no ordenamento constitucional brasileiro, através do Art. 5º, incisos LIV e LV, os quais dispõem:

“Art. 5º ............... LIV – ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV – Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”

Portanto, é impossível concordar que haja a aplicação de sanção administrativa disciplinar com ausência do devido processo legal acusatório que consagre todas as garantias elencadas no ordenamento pátrio de 1988. Feitas estas considerações, passaremos a analisar o caso apresentado pelo requerente.

Considerando que não houve Processo Administrativo Disciplinar para apurar cada circunstancia que, em tese, apresentava indícios de violação de preceitos administrativos disciplinares, e que, qualquer outra forma de persecução, desde que evidenciasse os possíveis autores de transgressões disciplinares, serviria apenas como peça informativa e preliminar do Processo Administrativo Disciplinar.

Considerando ainda, que, a Administração pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, prerrogativa consagrada através da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal (Principio da Autotutela) o que se enquadra no caso em analise.

Diante disso, constitui-se em frontal violação de direitos constitucionais, a punição imposta nessas condições, devendo, portanto, ser considerada nula de pleno direito, as

Page 39: ADITAMENTO AO BG 069 DE 12-ABR-07 · § 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de cinco dias,

ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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seguintes punições: Detenção (BI Nº. 084/95), Detenção (BI Nº. 179/95), Prisão (BI Nº 030/96), Detenção (BI Nº 172/96), Detenção (BI Nº 092/98), Prisão (BI Nº 104/98), Detenção (BI Nº 118/98), Prisão (BI Nº 182/98), Prisão (BI Nº 033/01), Repreensão (BI Nº 121/01): “O direito de punir da administração policial-militar prescreve em cinco anos, contados da data em que ocorreu o fato”. Conforme Art.174, do Código de ética e Disciplina da Policia Militar (CEDPM).

3. DA DECISÃO Baseado na motivação acima exposto DECIDO: 1) CONHECER e DAR PROVIMENTO ao pleito interposto pelo requerente; 2) Anular a punição disciplinar imposta ao CB PM RG 23600 EDIVALDO DE

OLIVEIRA SOUSA, do 3º BPM, conforme publicação em Boletim Interno: Detenção (BI Nº. 084/95), Detenção (BI Nº. 179/95), Prisão (BI Nº 030/96), Detenção (BI Nº 172/96), Detenção (BI Nº 092/98), Prisão (BI Nº 104/98), Detenção (BI Nº 118/98), Prisão (BI Nº 182/98), Prisão (BI Nº 033/01), Repreensão (BI Nº 121/01), por terem sido aplicadas sem a observância do devido processo legal e, por conseguinte, sem oportunizar ao acusado, o direito à ampla defesa e ao contraditório. Tome conhecimento o Comandante do 3º BPM e Diretor de Pessoal da PMPA, os quais deverão tomar as devidas providências para eliminar da Ficha Disciplinar e das Folhas de Alterações do requerente todo e qualquer registro pertinente as mencionadas punições.

3) Deixar de instaurar novo Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, quanto as punições disciplinares publicadas em: Detenção (BI Nº. 084/95), Detenção (BI Nº. 179/95), Prisão (BI Nº 030/96), Detenção (BI Nº 172/96), Detenção (BI Nº 092/98), Prisão (BI Nº 104/98), Detenção (BI Nº 118/98), Prisão (BI Nº 182/98), Prisão (BI Nº 033/01), Repreensão (BI Nº 121/01), com base no que dispõe o Art. 174 da Lei nº 6.833, de 13 FEV 2006, (que institui o Código de Ética e Disciplina da Policia Militar do Pará), considerando haver cessado a pretensão punitiva do Estado pelo decurso do prazo prescricional;

4) Arquivar a presente Decisão Administrativa na Corregedoria do CPR-I. Providencie a CorCPR-I.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 02 ABR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 – CORREGEDOR GERAL DA PMPA

SOLUÇÕES

SOLUÇÃO DE PADS DE PORTARIA Nº 083/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Presidente da CorCPR-I, por

intermédio do 2° TEN QOPM RG 27287 JOSÉ CARLOS BRANDÃO DE C. JÚNIOR, do 3º BPM, por meio do Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS) de Portaria nº 083/2006-PADS/CorCPR-I, de 11 DEZ 2006, a fim de apurar os indícios de cometimento de infração administrativa de natureza “GRAVE” atribuídos ao CB PM RG 23842 ROSIVALDO LIMA DE FREITAS, pertencente ao efetivo do 3º BPM, por ter, em tese, no mês de abril do corrente ano, comprado uma motocicleta do Sr. Manoel Diniz de Abreu Filho, se responsabilizando a fazer os pagamentos do referido veículo em parcelas, bem como, a quitação de 09 (nove) prestações do financiamento da moto que ainda estavam pendentes, sendo que até a presente data, o referido militar não efetuou nenhum dos pagamentos que havia se comprometido no ato da negociação do veículo. Com sua conduta o acusado incorreu, em tese, nos incisos XXI, XXIV e XXXI do Art. 37 c/c a infringência, em tese aos incisos VII, XI e XXXVI do Art. 18 da Lei nº 6.833/06 (CEDPM);

RESOLVO:

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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1) Concordar com a conclusão que chegou o Presidente do PADS, de que os fatos apurados não apresentam indícios de crime e sim transgressão da disciplina policial militar por parte do CB PM RG 23842 ROSIVALDO LIMA DE FREITAS, do 3° BPM, por ter deixado de efetuar os pagamentos referentes à compra de uma motocicleta, descumprindo, desta forma, acordo realizado com o Sr. Manoel Diniz de Abreu Filho no ato da realização do negócio, o que ocasionou o ingresso do nome da Srª Maria de Lourdes Dias de Abreu, genitora do Sr. Manoel e proprietária do veículo, no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Vale ressaltar, que apesar do acusado encontrar-se atualmente em dias com o pagamento das parcelas acordadas, causou sérios transtornos a Srª Maria de Lourdes, a qual precisou denunciar nesta Corregedoria Regional a inadimplência do referido graduado, para que este se propusesse a realizar um acordo com a Ofendida e Financiadora, a fim de quitar as parcelas vencidas referentes à compra do veículo, incorrendo com sua conduta, nos incisos XXI, XXIV e XXXI do Art. 37 c/c a infringência ao inciso XXXVI do Art. 18 da Lei nº 6.833/06 (CEDPM), configurando transgressão da disciplina policial militar de natureza LEVE;

2) Punir com REPREENSÃO, o CB PM RG 23842 ROSIVALDO LIMA DE FREITAS, do 3° BPM, pelos fatos descritos no item anterior desta Solução. Providencie a CorCPR-I;

3) Arquivar os autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém (PA), 26 de março 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 – Presidente da CorCPR-I

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 015/05-CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Presidente da CorCPR-I, por

intermédio do 1° TEN QOPM RG 30319 WILTON MAGALHÃES CHAVES, do 3° BPM, por meio da Sindicância de Portaria nº 015/2005-SIND/CorCPR-I, de 27 ABR 2005, conforme Portaria de Substituição n° 009-SIND/CorCPR-I, de 07 OUT 2005, a fim de apurar denúncia de possível prática de atos irregulares por parte do 2º SGT PM RG 16906 WALLACE NEY NADLER VIANA e SD PM RG 23085 DARLEN FERREIRA DE SOUSA, ambos do 3º BPM, por terem, em tese, no dia 12 ABR 2005, por volta das 19:15h, possivelmente agredido moralmente os Srs. IDEBERTO BARROSO TAPAJÓS JÚNIOR e VANILDO FIGUEIRA GUIMARÃES, quando da realização de uma fiscalização de trânsito, nesta cidade de Santarém.

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Sindicante, pois, na presente apuração

não evidencia-se indícios de crime, nem de transgressão da disciplina policial militar, por parte do 2º SGT PM RG 16906 WALLACE NEY NADLER VIANA e SD PM RG 23085 DARLEN FERREIRA DE SOUSA, ambos do 3° BPM, face a inexistência de provas materiais e testemunhais nos autos, o que impossibilita a confirmação das acusações imputadas aos Sindicados, através de BOPM registrado nesta Corregedoria Regional. Vale ressaltar, que os Ofendidos ao prestarem suas declarações acerca dos fatos que deu origem a esta Sindicância, afirmaram não ter interesse em dar continuidade a referida Apuração;

2. Deixo de instaurar Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, a fim de apurar o lapso temporal para conclusão e entrega deste Procedimento Administrativo na CorCPR-I, em razão do Oficial em tela, já ter respondido ao PADS de Portaria n° 044/2006-PADS/CorCPR-I, de 20 JUN 2006, sendo punido com 15 (quinze) dias de PRISÃO, conforme publicação em BGR n° 006 de 23 FEV 2007;

3. Arquivar os autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I;

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém (PA), 29 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM 15597 – Presidente da CorCPR-I

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 016/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Corregedor Geral da PMPA, por

intermédio do MAJ QOPM RG 15597 JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA, Presidente da CorCPR-I, por meio da Sindicância de Portaria nº 016/2006-SINDICÂNCIA/CorCPR-I, de 16 MAI 2006, conforme Portaria de Substituição n° 005/2006-SIND/CorCPR-I de 1º AGO 2006, a fim de investigar os fatos narrados pelos SD´s PM RG 23817 VALDILAN SOUSA DE OLIVEIRA e SD PM RG 23563 FRANCISCO MÁRCIO DE SOUZA LIMA que tornaram sem efeito as suas promoções à graduação de cabo PM (10 anos), ocorridas no dia 25 SET 2004;

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Sindicante, de que:

a) Os fatos apurados não apresentam indícios de crime de qualquer natureza, tampouco indícios de transgressão da disciplina policial militar por parte dos SD´s PM RG 23817 VALDILAN SOUSA DE OLIVEIRA e SD PM RG 23563 FRANCISCO MÁRCIO DE SOUZA LIMA, ambos do 18° BPM, visto que, não ficou evidenciado nos autos qualquer conduta irregular praticada pelos militares retromencionados.

b) Os fatos apurados não apresentam indícios de crime de qualquer natureza e sim, indícios de transgressão da disciplina policial por parte do MAJ QOPM RG 18069 WILLAMS ANTONIO DAMASCENO CHAGAS, por ter, como Chefe da 1ª Seção do 18º BPM, sido o responsável pela promoção irregular a CB PM (10 anos) dos SD´s PM RG 23817 VALDILAN SOUSA DE OLIVEIRA e 23563 FRANCISCO MÁRCIO DE SOUZA LIMA, no dia 25 SET 2004, tendo em vista que os militares foram promovidos estando Sub–Júdice, o que ocasionou sérios transtornos à Administração Militar.

2. Instaurar Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, a fim de apurar a conduta do MAJ QOPM RG 18069 WILLAMS ANTONIO DAMASCENO CHAGAS, conforme o disposto na alínea “b” do item anterior desta Solução. Providencie a CorCPR-I;

3. Disponibilizar a 2ª via dos autos ao Presidente do PADS. Providencie a CorCPR-I; 4. Arquivar a 1ª via dos autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Belém (PA), 20 MAR 2007.

LUIZ DÁRIO DA SILVA TEIXEIRA – CEL QOPM RG 9017 - CORREGEDOR GERAL DA PMPA

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 035/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Presidente da CorCPR-I, por

intermédio do 2° TEN QOPM RG 21420 JOAQUIM BATISTA BARROS, do 18° BPM, por meio da Sindicância de Portaria nº 035/2006-SIND/CorCPR-I, de 28 SET 2006, a fim de apurar denúncia de possíveis atos irregulares praticados pelo 2° SGT PM RG 18621 FRANCISCO GOMES FEITOSA, lotado no 3° BPM e destacado na CIA Trombetas, por ter em tese, possivelmente agredido fisicamente sua esposa, Srª Maria Gerciclei Viana Feitosa com um soco no rosto, após a Ofendida ter atendido ligação de outra cidadã e em conseqüência disso quebrado o celular deste e ainda, por não vir atendendo a obrigação de prestar assistência a sua família.

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Sindicante, de que os fatos apurados não

evidenciam indícios de crime, nem de transgressão da disciplina policial militar por parte do 2° SGT PM RG 18621 FRANCISCO GOMES FEITOSA, do 3° BPM, em virtude das acusações impostas ao Sindicado não ficarem comprovadas nos autos, face às contradições existentes nas declarações da Ofendida, uma vez que não soube precisar a forma como teria sido agredida fisicamente pelo militar em tela, como também, não consta nos autos prova pericial que confirme a suposta agressão, tampouco, subsídios que indiquem que o militar deixou de prestar assistência a sua família, o que converge para a não imputação de qualquer conduta irregular ao graduado acima mencionado;

2. Arquivar os autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém (PA), 26 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM 15597 – Presidente da CorCPR-I

SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 045/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Presidente da CorCPR-I, por

intermédio da 2° SGT QOPM RG 18542 ANA LÚCIA AMARAL DE ALEXANDRIA, do CPR-I, por meio da Sindicância de Portaria nº 045/2006-SIND/CorCPR-I, de 14 NOV 2006, a fim de apurar denúncia feita de que policiais militares do Grupamento Tático deste município, teriam, em tese, no dia 01 OUT 2006, por volta das 18:00h, quando se encontravam de serviço na VTR PICP-UP, interferido em um jogo de futebol entre adolescentes que estava ocorrendo na rua Girassol, tendo o SD PM HÉLIO SILVA, integrante daquela guarnição e residente naquele local, agredido fisicamente o menor das iniciais R.S.S e travado discussão no meio da rua com a Srª Francisca das Chagas Sousa da Silva, genitora do menor, quando esta foi defender seu filho dos abusos que sofria por parte dos policiais militares;

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou a Sindicante, pois, não vislumbra--se nos

autos indícios de crime, nem de transgressão da disciplina policial militar atribuídos ao SD PM RG 28310 HÉLIO MENEZES DA SILVA, do CPR-I, tendo em vista, que as acusações imputadas ao militar em tela, não foram confirmadas pelas testemunhas ouvidas nesta Apuração, as quais ao serem inquiridas, afirmam que o Sindicado apenas tentou interromper o jogo de futebol em frente a sua residência, por estar causando transtornos aos demais moradores daquele local e transeuntes, ressaltando que em nenhum momento presenciaram o Sindicado agredir fisicamente o menor das iniciais R.S.S e tampouco travar discussão com a genitora do Ofendido, a Srª Francisca das Chagas Sousa da Silva, a qual estava bastante exaltada, razão pela qual o CMT da Guarnição, SGT PM DIAS, interviu na ocorrência a fim de explicar o que havia acontecido, não ficando comprovado nos autos, qualquer conduta irregular por parte do Sindicado e demais policiais militares envolvidos na ocorrência que deu origem a esta Sindicância;

2. Arquivar os autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém (PA), 29 MAR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM RG 15597 – Presidente da CorCPR-I

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA DE PORTARIA Nº 050/06- CorCPR-I Das averiguações mandadas proceder por este Presidente da CorCPR-I, por

intermédio do 1° TEN QOPM RG 24947 EXPEDITTO MARCOS MATTOS ANDRADE, do 15° BPM, por meio da Sindicância de Portaria nº 050/2006-SIND/CorCPR-I, de 19 DEZ 2006, a fim de apurar denúncia de que policiais militares, estariam, em tese, realizando fiscalização em carros, exigindo documentos pessoais e de veículos, bem como, cobrando pedágio no município de Itaituba/PA, às proximidades da Vila de Miritituba, no KM 30, Campo Verde e nas adjacências do município de Trairão/PA, na BR 163;

RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão que chegou o Sindicante, de que não há indícios de

crime, nem de transgressão da disciplina policial militar por parte de policiais militares do 15° BPM, visto que, o Ofendido, Sr. Cleonar José Ferreira Cerqueira, desconhece os nomes dos policiais militares que estariam praticando conduta irregular no município de Itaituba/PA, tampouco soube descrevê-los fisicamente, o que prejudicou a apuração dos fatos, inviabilizando a comprovação das denúncias imputadas a policiais militares;

2. Arquivar os autos no Cartório da CorCPR-I. Providencie a CorCPR-I. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Santarém (PA), 03 ABR 2007.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPM 15597 – Presidente da CorCPR-I

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR II

• SEM REGISTRO

� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR III

PORTARIA DE SOBRESTAMENTO DE PADS Nº 023/07–CorCPR III Considerando que foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar Simplificado de

Portaria nº 021/07-CorCPR III. Tendo sido nomeado o 1º TEN QOPM RG 30353 JOÁS SOUZA PEREIRA, do 5º BPM, como encarregado do referido processo. Considerando que o citado Encarregado se encontra impedido de instruir o Processo em tela, conforme motivado no ofício nº 001/07-PADS, de 28 MAR 2007.

RESOLVO: Art. 1º - Sobrestar a Portaria de PADS nº 021/06-CorCPR III, no período de 02 de abril

à 02 MAI 2007, devendo seus trabalhos serem reiniciados no dia 03 MAI 2007; Art. 2º- Solicitar providências à AJG, no sentido de publicar a presente Portaria em

Boletim Geral da PMPA. Providencie a CorCPR III; Art. 3º- Está Portaria entra em vigor na presente data, revogando-se as disposições

em contrário; Registre-se, publique-se e cumpra-se. Belém-Pa, 04 ABR 2007.

RONALDO CARLOS SOUZA SEABRA – MAJ QOPM Presidente da CorCPR III

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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� COMISSÃO PERMANENTE DE CORREIÇÃO DO CPR IV

RESENHA DE PORTARIAS

PORTARIA DE SINDICÂNCIA Nº 011/07 – CORCPR IV – SUBSTITUIÇÃO DE ENCARREGADO.

SUBSTITUÍDO: SUB TEN RG 7.973 JOÃO RODRIGUES DE LIMA SUBSTITUTO: 3º SGT PM RG 10082 BENEDITO GONÇALVES PACHECO DO 14º

BPM. Determinar o prazo de 05 dias para a abertura da portaria de início dos trabalhos pelo

novo Encarregado, a contar do recebimento desta. Barcarena-Pa. 30 MAR 2007

HAMILTON MATOS ARAÚJO – CAP QOPM Respondendo pela Comissão

PORTARIA DE SINDICÂNCIA Nº 014/07 – CORCPR IV – SUBSTITUIÇÃO DE

ENCARREGADO SUBSTITUÍDO: SUB TEN RG 8038 ANSELMO PACHECO CHAGAS SUBSTITUTO: 2º SGT PM RG 18474 CHARLES DOS REIS SILVA. Determinar o prazo de 05 dias para a abertura da portaria de início dos trabalhos pelo

novo Encarregado, a contar do recebimento desta. Barcarena-Pa. 30 MAR 2007

HAMILTON MATOS ARAÚJO – CAP QOPM Respondendo pela Comissão

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

DECISÃO ADMINISTRATIVA DO IPM Nº 002/07 - CORCPR IV Indiciados: NÃO HOUVE. Assunto: INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ARQUIVAMENTO. Documento Origem: Boletim de ocorrência nº 2004.001584 da DEPOL de Tailândia. No Inquérito Policial Militar presidido pelo 2º TEN QOPM RG 27.635 JORGE

FABRÍCIO DOS SANTOS, da 6ª CIPM, nos termos do seu relatório, RESOLVO: 1. Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado de que os fatos apurados

não indicam ocorrência de crime de natureza militar ou cometimento de transgressão disciplinar que pudessem ser atribuídos a qualquer policial militar participante da operação em conjunto com a Polícia Civil repressivas à ação da quadrilha, nos assaltos a ônibus da Empresa Transbrasiliana ocorrido no dia 29.09.2004, no município de Tailândia, os quais foram presos e autuados em flagrante delito sob o nº 2004017792-DPT, por infringência aos artigos 157 § 1º, 2º, I e II, 121 C/C 14, II, 329 “Caput” e 288 “Caput” todos do C.P.B e artigo 14 da Lei 10.826/03, os nacionais ANTONIO WILSON SILVA DE SOUZA e JOÃO MARIA TORRES ASSUNÇÃO, salientando-se de que por ocasião da prisão dos indiciados, três outros reagiram a voz de prisão, recebendo os policiais a balas, pelo que houve trocas de tiros, sendo que dois EUDES EVELIM RODRIGUES e “NEGUINHO” conseguiram furar o cerco policial e evadiram-se, no que o terceiro JAIRO COSTA SILVA, foi atingido e veio a falecer. As investigações acabaram por evidenciar que a ação policial se deu sob os requisitos das causas de justificação, conforme se vê apurado nos autos.

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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2. Remeter a 1ª Via dos autos a JME; 3. Solicitar a publicação desta em Boletim Geral. Barcarena (PA), 27 MAR 2007.

HAMILTON MATOS ARAÚJO – CAP QOPM Respondendo pela Comissão

DECISÃO ADMINISTRATIVA DA SINDICÂNCIA Nº 002/07 - CORCPR IV Sindicado: SD PM RG 27.553 HELDER CARLOS SILVA LEAL, do 14º BPM. Assunto: Improcedência de denúncia – arquivamento. Documento Origem: BOPM nº 002/2007-CorCPRIV. Da Sindicância presidida pelo 2º TEN QOPM ALBINO RODRIGUES LIMA, do 14º

BPM/Barcarena, nos termos do seu relatório, RESOLVO: 1. Homologar a conclusão a que chegou o Encarregado de que não há nos autos

indícios de crime e transgressão da disciplina policial militar, por parte do acusado, uma vez que a denúncia foi sustentada apenas pela ofendida, tornando desertas de provas, pois, as testemunhas oculares apresentadas pela acusação não compareceram apesar de terem sido oficiadas, corroborado pela falta de Exame pericial que pudesse levar a outra conclusão;

2. Arquivar as vias da Sindicância na CorCPR IV; 3. Solicitar a publicação desta em Boletim Geral. Barcarena (PA), 28 MAR 2007.

HAMILTON MATOS ARAÚJO - CAP QOPM Respondendo pela Comissão

LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES – CEL QOPM RG 6433 COMANDANTE GERAL DA PMPA

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ADIT. BG Nº 069 – 12 ABR 2007

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CONFERE COM O ORIGINAL

MANOEL RAIMUNDO BARROS CAVALEIRO DE MACEDO - CEL QOBM RG 7006 AJUDANTE GERAL DA PMPA