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Administração de Medicaçã André Luiz Fidelis Lima Biologo Licenciado Enfermeiro Sanitarista e Intensivista

Administração de Medicação - Aracaju

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Aula de administração de medicação

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Administrao de MedicaoAndr Luiz Fidelis LimaBiologo LicenciadoEnfermeiro Sanitarista e Intensivista

A recuperao ou a manuteno da sade de pacientes com alteraes agudas ou crnicas feita usando-se uma diversidade de estratgias. O medicamento uma substncia utilizada para o diagnstico, o tratamento, a cura, o alvio ou a preveno de alteraes da sade.

O enfermeiro e Enfermagem tem uma funo importante na preparao e na administrao da medicao, na orientao a respeito do medicamento e na avaliao da resposta do paciente ao medicamento. (POTTER, 2005)Ento...

Conceitos FarmacolgicosNomes dos FrmacosQumico: Descrio exata de sua composio e sua estrutura molecular.Genrico: O fabricante da droga fornece o nome genrico ou no registrado. Torna-se o nome oficial.Comercial: Marca ou propriedade registrada pelo fabricante.N-acetil-para-aminofenolAcetaminofenoTylenolcloridrato de etl l-metil-4-fenilisonipecotatoMeperidinaDolantina(POTTER e PERRY, 2005)

Vamos Praticar ?GenricoMedicamento de refernciaMedicamentoSimilar

Formas dos MedicamentosEsto disponveis em diversas formas ou preparaesFormaVia de administrao

A composio de um medicamento planejada para aumentar sua absoro e seu metabolismo.

FormasDescrioDrgeaForma de dosagem slida para o uso oral. Formato de cpsula e revestimento para facilitar a deglutio. CpsulaForma de dosagem slida para o uso oral. O medicamento encontra-se como p, leo ou lquido dentro de uma concha de gelatina.ElixirFludo claro contendo gua ou lcool. Uso oral. Adoado.Comprimido de revestimento entricoDe uso oral revestido com materiais que no dissolvem no estmago; os revestimentos so dissolvidos no intestino, onde os frmacos so absorvidos.ExtratoForma concentrada da droga, feita pela separao da poro ativa de uma droga de seus outros componentes; por exemplo, o extrato lquido uma droga transformada em soluo a partir de uma fonte vegetal.Disco intra-ocularDisco pequeno e flexvel que ao contato com fludo ocular libera o medicamento por at uma semana.LooMedicamento em suspenso lquida aplicada externamente para proteger a pele.

FormasDescrioPlulaForma slida contendo um ou mais frmacos. Com forma de glbulos, ovides ou oblongos; as plulas autnticas raramente so usada desde que foram substitudas por comprimidos.SoluoPreparado lquido que pode ser usado via oral, parenteral ou externamente, tambm pode ser instilado para dentro de um rgo ou cavidade do corpo (por exemplo, irrigao da bexiga); contm gua com um ou mais componentes dissolvidos; deve ser estril se o uso for parenteral.SupositrioForma slida misturada com gelatina, desfaz quando atinge a temperatura do corpo, liberando a droga para absoro.XaropeMedicao dissolvida em soluo concentrada de acar; pode conter aromatizante para tornar a droga mais palatvel.

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FormasDescrioTinturaSoluo da droga em lcool ou lcool hidratado.Disco transdrmicoAdesivos em forma de disco ou no, so semipermeveis, pois permitem que o frmaco seja absorvido pela pele por longo tempo.PastilhaFrmaco slido, plano e arredondado. Dissolve na boca para liberar o medicamento.PastaPreparado semi-slido mais espesso, mais denso e absorvido mais lento atravs da pele que a pomada.ComprimidoDosagem pulverizada e comprimida na forma de disco ou cilindros rgidos. Alm da droga primria eles podem conter substncias ligantes (que mantm o p aderido), desintegrantes (que facilitam a dissoluo), lubrificantes (para facilitar manufatura) e excipientes (para conferir o tamanho adequado ao comprimido).

Farmacocintica Ao no organismoAbsoro: refere-se passagem das molculas do frmaco do seu local de administrao para o sangue.

Distribuio: aps ser absorvido o frmaco distribudo dentro do organismo para os tecidos e os rgos e finalmente para o seu local de ao especfica.

Metabolismo: transformados em formas menos ativa ou inativa biotransformao.Excreo: atravs dos rins, fgado, intestino, pulmes e glndulas excrinas.Via, fluxo, capacidade de dissolver, lipossolubilidade, rea de superfcieCirculao, permeab. membrana e ligao as protenas

(POTTER e PERRY, 2005, p. 871)

Interao MedicamentosaUm frmaco modifica a ao de outroPodem potencializar ou reduzir a ao

Incompatibilidade medicamentosa

Na mistura de duas ou mais substncia, elas reagem entre si, produzindo um terceiro composto que no tem mais a mesma natureza qumica, caracterstica fsica ou valor teraputico.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 876)

Tipos de Aes dos Frmacos

Efeito txico uso prolongado ou prejuzo no metabolismo ou da excreo

ReaesAlrgicasSensibilidadeimunolgica

ReaesIdiossincrsicasReao exacerbadaou diminuda do esperadoLeve a graveEfeitos teraputicos:resposta esperada

Efeitos colateraisSo no intensionaisInofensivos ou prejudiciaisEfeito AdversosInterromper o uso Paciente(POTTER e PERRY, 2005)

Prescrio de rotinaTetraciclina 500mg VO de 6 em 6 h.Prescries para uso quando necessrio (SOS)Sulfato de morfina 2mg IV de 4/ 4h SOS se dor.Prescries nicas (um vez)Valium 10mg VO s 09h.Prescries de urgnciaAtropina 1mg IV agoraACM/ avisar antes Morfina 10mg SC ACM Morfina 10mg SC as 06h avisar antesTipos de Prescries

MedicamentoAprazamento1. Dieta oral livre 2. SF 0,9% 1000ml Nacl 20ml 24h KCl 10ml3. Vancomicina 500mg, EV 6/6h4. Fluconazol 200mg, EV, 2x ao dia5. Hemoglucoteste 4 x ao dia, antes das refeies.6. Esquema de insulina regular SC:0-140=0 141-159=2UI 150-169=4UIAvisar se 170mg/dl7. Capoten 25mg, VO, 3x ao dia8. Dipirona 2ml, EV, SOS9. Plasil 2ml, EV, ACM

Paciente: Andr Fidelis Pronturio:373494 UI: Cardiologia Data: ___/___/___Prescries Mdica

Resolues do Cofen 225/ 2000

Art. 1- vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescries medicamentosas/teraputicas, oriundas de qualquer Profissional da rea de Sade, atravs de rdio, telefonia ou meios eletrnicos, onde no conste a assinatura dos mesmos.

Art. 2 - No se aplica ao artigo anterior as situaes de urgncia, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente.311/ 2007

Art. 37 (direito)Recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica, onde no conste a assinatura e o nmero de registro do profissional, exceto em situaes de urgncia e emergncia.Pargrafo nico - O profissional de enfermagem poder recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica em caso de identificao de erro ou ilegibilidade.

Resolues do Cofen281/ 2003

Art. 1 - vedado a qualquer Profissional de Enfermagem executar a repetio de prescrio de medicamentos, por mais de 24 horas, salvo quando a mesma validada nos termos legais.

Pargrafo nico: A situao de exceo prevista no caput, dever estar especificada por escrito, pelo profissional responsvel pela prescrio ou substituto, sendo vedada autorizao verbal, observando-se as situaes expostas na Resoluo COFEN n. 225/2000.

Art. 2 - Quando completar-se 24horas da prescrio efetivada, e no haver comparecimento para renovao/reavaliao da mesma, pelo profissional responsvel, dever o profissional de Enfermagem adotar as providncias para denunciar a situao ao responsvel tcnico da Instituio ou plantonista, relatando todo o ocorrido.

Os 07 Certos na Administrao de Medicamento Enfermagem

Paciente certo Medicao certa Dose certa Diluio certa Via certa Horrio certo Registro certo. (POTTER e PERRY, 2005)

Vias de AdministraoA administrao de medicamentos uma parte essencial da prtica de enfermagem que requer uma base de conhecimento confivel para que os medicamentos sejam administrados com segurana. (POTTER e PERRY, 2005)

OralSublingualBucalOcularTpicaNasal/InalatriaAuricular/otolgicaMucosa retalMucosa VaginalVias de Administrao

Intradrmico (ID)Subcutneo (SC)Intramuscular (IM)Intravenoso (IV)

Parenteral ou InvasivasNo Parenterais(POTTER e PERRY, 2005,)

OralOs medicamentos so deglutidos com o auxlio de lquidos.Menos dispendiosaVia de escolha pelos pacientes.Incio de ao lento.Efeito mais prolongado.Nem todos os medicamento podem ser macerados.

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OralAs medicaes so absorvidas no trato intestinal atingido assim a circulao sistmicaContra indicadoNuseas, Vmitos, diarreias ou dificuldades para engolir

BucalColocao do medicamento slido na boca contra a mucosa da bochecha.O medicamento atua na mucosa ou sistematicamente a medida que deglutido com a saliva.No deve ser mastigado, engolido ou ingerido lquido junto com o medicamento bucal.Deve-se alternar o lado da bochecha a cada dose para evitar irritao da mucosa.

SublingualAdministrado embaixo da lngua.So rapidamente absorvidos aps serem dissolvidos.No deve ser deglutido.No deve ser ingerido lquidos at que a medicao esteja totalmente dissolvida.Agem rapidamente, devido abundante vascularizao da mucosa oral

Sublingual

Ocular ou OftlmicaApresentao em colrio, pomadas e gel. No administra o colrio diretamente na crnea Rica em fibras da sensao de dor.O risco de contaminao de um olho para o outro alto.

Ocular ou Oftlmica

Otolgica

As estruturas internas so muito sensveis s temperaturas extremas.

Crianas e lactente: pavilho para baixo e para trs.Adulto: pavilha para cima e para frente.

Utilizar soluo estril devido alto risco de infeco do ouvido mdio.

Otolgica

TpicaMedicamentos tpicos so aplicados na pele ou na mucosa.Em forma de loes, p, pastas ou pomadas (fina camada).Efeito local ou sistmicoAplicar sobre a pele limpa, utilizando luva de procedimento ou aplicadores.Se ferimento aplicar tcnica estril.

Administrado na cavidade oral, nasal, tubo endotraqueal e traqueostomia.Rpida absoro e atuao imediata.Apresenta efeito local ou sistmico.Instilao Nasal: Gotas ou spray.Efeito sistmico ou local.

Inalatria

Inalatria

Inalatria

Vaginal

Medicamentos disponveis em creme, gel e vulos.Utilizar luva de procedimento ou aplicadores para administrar.Utilizar absorvente externo.Manter higiene perineal.

Medicamentos disponvel em supositrio.Deve ser posicionado aps o esfnter anal interno.Pode ser utilizado para instilar solues.Retal

Retal

Administrao de Medicamentos Via Parenteral a administrao de um agente teraputico por outra via que no seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).A administrao parenteral de medicamentos a administrao por meio de injees.Constitui um procedimento invasivo que requer tcnica assptica.

Utilizada quando se deseja uma ao imediata da droga ou quando outras vias no esto indicadas.

A administrao parenteral de medicamentos a administrao por meio de injees.Constitui um procedimento invasivo que requer tcnica assptica.Utilizada quando se deseja uma ao imediata da droga ou quando outras vias no esto indicadas.Administrao de Medicamentos Via Parenteral

Vias ParenteraisSubcutnea (SC)Intradrmica (ID)Intramuscular (IM)Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV)

VantagensAbsoro mais rpida e completa.Maior preciso em determinar a dose desejada.Obteno de resultados mais seguros.Possibilidade de administrar determinadas drogas que so destrudas pelos sucos digestivos.DesvantagensDor, causada pela picada da agulha ou pela irritao da droga.Em casos de engano pode provocar leso considervel.Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infeco.Uma vez administrada a droga, impossvel retir-la.

Administrao de Medicamentos Via Parenteral

PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER

Infeces locais ou gerais.Abscesso. Fleimo ou flegmo= inflamao pirognica, com infiltrao e propagao para os tecidos, caracterizando-se pela ulcerao ou supurao.Fenmenos alrgicos ao produto usado para anti-sepsia ou s drogas injetadas.(urticria, edema, choque anafiltico).Trauma psicolgico (medo, tenso, choro, recusa do tratamento, podendo chegar lipotimia).Administrao de Medicamentos Via Parenteral

Trauma tissular (hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, ndulos e necroses).

Embolias. (pode ser devido falta de aspirao antes de injetar uma droga, introduo inadvertida de ar, cogulo, substncia oleosa ou suspenses por via intravenosa, ou aplicao de presso muito forte na injeo de drogas em suspenso ou oleosas causando a ruptura de capilares, conseqentes micro embolias locais ou gerais).

Administrao de Medicamentos Via ParenteralPROBLEMAS QUE PODEM OCORRER

CUIDADOS GERAIS

lavar as mos Utilizar tcnica assptica no preparo a fim de minimizar o perigo de injetar microrganismos na corrente sangnea ou nos tecidos Fazer antssepsia da pele Manejar corretamente o material esterilizado Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o mtodo de administrao corretamenteAdministrao de Medicamentos Via Parenteral

gua + glicoseApirognico

Fique Atento : incompatibilidade com fenitona e ampicilina sdica.

Contraindicado : infuso concomitante com hemoderivado Hemolise

So prescritos com finalidade de obteno de calorias

SG 5% = 170 Cal/LSG 10% = 340 Cal/L

Infuso contnua: 6/6 h 8/8h 12/12h , e, 1h, 24h

Ateno

gua + Cloreto de Sdio

Soluo que pode ser infundida concomitantemente aos hemoderivados

Utilizado como diluente de medicamentos

Infuses contnuas :

Hipernatremia(aumento de sdio no organismo) , hipocalcemia (concentraes baixa de clcio no organismo), acidose (excesso de acidez no sangue) e sobrecarga circulatria.

Clculo de Gotejamento

Clculo de Gotejamento

Quantas gotas devero correr, em 1 minuto, para administrar 1000ml de soro glicosado (SG 5%) de 6 em 6 horas?

Resposta: 56gts/min

Quantas microgotas devero correr em 1 minuto, para administrar 300 ml de SF 0,9% em 4 horas?

Resposta: 75 mgts/min

N de microgotas = n de gotas x 3

Quantas gotas devero correr, em 1 minuto, para administrar o seguinte soro prescrito?

SF 0,9% -------------200 ml SG 10% _________800 ml KCl 19,1% _______8 ml EV 12/12h Plasil -----------------1 amp (2 ml) Dramin _________ 1 amp (1 ml)

Resposta: 28 gts/minResposta : 84 mgts/min

Administrao de Medicamentos Via ParenteralSeringas

Apresentao da soluo injetvelAmpolaFrasco AmpolaDiluente: SF 0,9% ou gua destilada.

Lavar as mos e organizar o material em uma bancada limpa e seca.Local de preparo: beira do leito x bancadaRealizar desinfeco da bandeja com lcool a 70%, em sentido nico.A medicao dever ser preparada com a prescrio ao seu lado.Uso de luva? Uso de mscara?

Preparo de Solues Injetveis

Conceito a introduo de pequena quantidade de medicamento na derme (entre a pele e o tecido subcutneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicao parenteral FinalidadeTeste de sensibilidade alrgica e aplicao de vacinas.A angulao da agulha deve ser mnima com relao ao tecido 15, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.Injete a soluo observando a formao de ppula e retire a agulha com movimento nico e rpido;No massagear o local, comprimir suavemente em caso de sangramento discreto.

Fonte: Tcnicas bsicas de enfermagem 2 ed.Martinari, 2007 So Paulo; pag. 225ADMINISTRAAO INTRADRMICA (ID)

rea de aplicaoNa face interna do antebrao ou regio escapular, locais onde a pilosidade menor e oferece acesso fcil leitura da reao aos alrgenos.A vacina BCG intradrmca aplicada na rea de insero inferior do deltide direito.Aplicao: 13x3,8 ou 13x4,5

Volume suportado

At 0,5ml em adulto saudvel, sendo recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poder ser fracionada a aplicao

ADMINISTRAAO INTRADRMICA (ID)

Observaes

Geralmente feita sem anti-sepsia para no interferir na reao da droga.

A substncia injetada deve formar uma pequena ppula.

3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5ADMINISTRAAO INTRADRMICA (ID)

Conceito

a introduo de uma droga no tecido subcutneo ou hipoderme Finalidade

Teraputica lenta, contnua e segura pela tela subcutnea.A angulao da agulha deve ser de 45 com relao ao tecido.Certas vacinas, drogas e outros hormnios, tm indicao especfica por esta via.Aplicao: 13x3,8, 13x4,5ou 10x5

Volume suportado: At 1ml

ADMINISTRAAO SUBCUTNEA (SC)

ADMINISTRAAO SUBCUTNEA (SC)REAS DE APLICAO

Os locais mais adequados para aplicao so aqueles afastados das articulaes nervos e grandes vasos sanguneos :

Partes externas e superiores dos braosLaterais e frontais das coxasRegio gstrica e abdomeNdegasCostas (logo acima da cintura).

Fonte: Tcnicas bsicas de enfermagem 2 ed.Martinari, 2007 So Paulo

ADMINISTRAAO SUBCUTNEA (SC)

ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

Conceito a introduo de medicamentos nas camadas musculares. FinalidadeTeraputica de efeito relativamente rpido.

Regies indicadas para Aplicao de Injeo Intramuscular

MsculoDeltideMsculo da face ntero-lateral da coxa

Msculo Ventro-glteaMsculo Dorso-gltea

Regio DeltideTraar um retngulo na regio lateral do brao a 4 cm do acrmio (Rn 1cm); o paciente deve estar sentado ou em p com o brao flexionado em posio anatmica; contra-indicada em caso de pouco desenvolvimento da musculatura.A angulao da agulha deve ser de 90 com relao ao msculo. Volume indicado de at 2 ml (Rn 1ml).ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

Regio DeltideADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

Regio Dorsogltea

Traar linha partindo da espinha ilaca pstero-superior at o grande trocnter do fmur e puncionar acima desta linha (relativo ao quadrante superior externo); o paciente pode posicionar-se de p ou em decbito ventral com rotao dos ps para dentro; em decbito lateral, adotar a posio de Sims.A angulao da agulha deve ser de 90 com relao ao msculo. Volume indicado de at 5ml;ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

INTRAMUSCULAR (IM)

INTRAMUSCULAR (IM)

Regio Dorsogltea

Regio VentroglteaColocar a mo esquerda no quadril direito do paciente e localizar com o dedo indicador a espinha ilaca ntero-posterior. Estender o dedo mdio ao longo da crista ilaca, espalmando a mo sobre a base do grande trocnter do fmur e formar com o dedo indicador um tringulo. Localizar a puno neste tringulo. O paciente pode ficar em qualquer decbito. A angulao da agulha dirigida ligeiramente crista ilaca. No h contra-indicaes de aplicao, pois existe grande espessura muscular sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem possvel contaminao fecal. Volume indicado de at 3 ml, (Rn 1ml).ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

INTRAMUSCULAR (IM)

Face ntero-lateral Da Coxa (FALC)

Traar uma linha imaginria no tero mdio da coxa. (delimitado pela linha mdia anterior e lateral da coxa ).Posicionar o paciente em decbito dorsal com membros inferiores em extenso ou sentado com a perna fletida. A angulao da agulha deve ser de 90 com relao ao msculo. Volume indicado de at 3 ml, Rn (1ml).ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

Regras Gerais

Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar o msculo; introduzir a agulha em movimento nicoSoltar o msculofixar o canho da agulha com os dedos que pinaram o msculo e aspirar, verificando se no atingiu algum vaso sangneoInjetar a medicao lentamenteRetirar a agulha rapidamente, comprimindo local com algodo e massagear por alguns instantesADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)

1 Regio ventro-gltea: indicada em qualquer idade 2 Regio da face ntero-lateral da coxa: indicada especialmente para lactentes e crianas at 10 anos. 3 Regio dorso-gltea: contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. 4 Regio deltoidiana: contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.

ADMINISTRAAO INTRAMUSCULAR (IM)Escolha do local para administrao da medicao IM

ADMINISTRAAO INTRAVENOSA (IV) OU ENDOVENOSA (EV)

Conceito

a introduo do medicamento diretamente na corrente sangunea Finalidade

Teraputica com efeito sistmico rpido.Administrar medicaes que irritam o tecido

Via endovenosa/ intravenosa (EV/ IV)A administrao endovenosa a introduo de frmaco por uma veia, na corrente sangunea. possvel administrar drogas alcalinas e irritantes ao tecido subcutneo e muscular; e admininstrar drogas que so destrudas pelo sucos digestivos.Em geral recorre-se veia baslica (reg. anti-cubital), por ser superficial e facilmente localizvel.O volume a ser injetado indeterminado.ngulo 25 a 45.Seringa: depende do volume a ser administrado.Agulha: 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8.(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Caractersticas da via endovenosaO frmaco tem ao imediata.Aps administrao no h como bloquear a ao do frmaco.Via de escolha em situao de emergncia. A velocidade determinante na manifestao de reaes adversas.Administra-se apenas solues aquosas sob forma de soluo.Introduo do lquido de forma lenta, a fim de evitar ruptura de capilares, originando microembolias locais ou generalizadas.(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Caractersticas da via endovenosaSolues estreis, isentas de substncias pirognicas.Material utilizado na aplicao estril e descartvel.Considerar o diluente: preferencialmente SF0,9% e dextrose. gua pura causa ruptura da parede das hemcias.Acesso venoso:Puno endovenosaCateterizao perifrica e profunda

(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Cateter endovenoso/ intravenosoCateter intravenoso perifrico de curta durao: escalpes (agulhas curtas de ao com asas tipo borboleta feitas de material plstico que tm a finalidade de facilitar o manuseio), indicadas para infuses de curta durao. At 24 horas.Cateter intravenoso perifrico de mdia durao: cateteres plsticos curtos so indicados para punes perifricas (jelco/abocath). At 72 a 96 horas.Cateter intravenoso profundo de longa durao

Dispositivos de infusoEquipo de soroMicrogotasMacrogotas Extensor MultiviasTorneirinhasBureta CuidadosDatar o dispositivoTrocar conforme validade24 h p/ parenteral72 h p/ parenteral contnua12 h p/ soluo lipdicaDieta parenteral at o trminoIntegridadeManter fechadoDesinfeco com lcool 70% antes de abrir o sistema venoso.

Via endovenosa/ intravenosa (EV/ IV)Forma de infusoContnua: grandes volumes e/ou doses precisasIntermitente: pequenos volumes em intervalos regulares.Acesso salinizadoBolus: dose concentrada de um medicamento diretamente no sistema circulatrio.(POTTER e PERRY, 2005, p. 944)

Complicaes da infuso endovenosa perifricaDor devido rompimento da peleInfecesFlebiteTromboflebiteInfiltraesHematomas/ equimoses Fenmenos alrgicosM absoro das drogas/ Interao medicamentosa/ Incompatibilidade

Tcnica de puno endovenosa

Lavar as mos,Preparar a medicao a conforme tcnica,Colocar a luva de procedimento,Posicionar o paciente em decbito dorsal ou sentado com o membro superior apoiado em superfcie plana,Escolher o membro,Garrotear (abrir e fechar as mos),Fazer anti-sepsia,Puncionar a veia a 45 com o bisel para cima,Soltar o garrote,Administrar o medicamento lentamente,Retirar a agulha Promover hemostasia (compresso) com gaze seca,Curativo oclusivo. No dobrar o brao. Registrar (checar) a medicao administrada. NO REENCAPAR A AGULHA.

Conceito a infuso de soluo dentro da veia,em quantidade relativamente grande FinalidadeInfuso de grande volume de lquidos.Proporcionar via para administrao de medicaes.Repor lquidosManter equilbrio de eletrlitosAdministrar nutrientesVENCLISE

Puno Venosa Perifrica ScalpPuno Venosa PerifricaGelco ou cateter intravenoso

Puno Venosa Perifrica Scalp

Puno Venosa PerifricaGelco ou cateter intravenoso

Administrao de Medicao