61
ADMINISTRAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS RECURSOS MATERIAIS CURSO DE ENFERMAGEM – UENP CURSO DE ENFERMAGEM – UENP BANDEIRANTES/2007 BANDEIRANTES/2007

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS RECURSOS MATERIAISMATERIAIS

CURSO DE ENFERMAGEM – UENPCURSO DE ENFERMAGEM – UENP

BANDEIRANTES/2007BANDEIRANTES/2007

Page 2: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

1. OBJETIVOS DA AULA1. OBJETIVOS DA AULA

Demonstrar a importância da Demonstrar a importância da administração de recursos materiais, administração de recursos materiais, para que a Instituição possa prestar para que a Instituição possa prestar uma assistência humanizada e de uma assistência humanizada e de qualidade ao paciente, evitando qualidade ao paciente, evitando desperdícios e a duplicidade dos desperdícios e a duplicidade dos serviços prestados.serviços prestados.

Discutir e elaborar estratégias para o Discutir e elaborar estratégias para o exercício da gestão de recursos exercício da gestão de recursos materiais nos locais de estágio.materiais nos locais de estágio.

Page 3: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

Os grandes desafios das ciências da Os grandes desafios das ciências da saúde:saúde:

Controle das hemorragias.Controle das hemorragias. Controle da dor;Controle da dor; Controle da infecção.Controle da infecção.

Page 4: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

Page 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

Page 6: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

Page 7: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Page 8: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

Ambroise Parré (1517-1590).Ambroise Parré (1517-1590). Semmelweis (1818-1865).Semmelweis (1818-1865). Pasteur (1822-1885).Pasteur (1822-1885). Lister (1827-1912).Lister (1827-1912). Radecki (1896).Radecki (1896). Neuber (1882).Neuber (1882). Schimellbusch (1891).Schimellbusch (1891).

Page 9: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

UM OLHAR PARA O PASSADO...UM OLHAR PARA O PASSADO...

““Luvas do Amor” (THORWALD, p. Luvas do Amor” (THORWALD, p. 287, 2002).287, 2002).

Page 10: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

2. IMPORTÂNCIA DA 2. IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

MATERIAIS:MATERIAIS:““Recursos materiais são essenciais para o Recursos materiais são essenciais para o funcionamento de qualquer tipo de funcionamento de qualquer tipo de organização, pública ou privada, de organização, pública ou privada, de serviços ou de fabricação, com a finalidade serviços ou de fabricação, com a finalidade lucrativa ou não, e constituem fator que lucrativa ou não, e constituem fator que possibilita o alcance dos objetivos possibilita o alcance dos objetivos propostos por essas organizações. propostos por essas organizações. Representam cerca de 75% do patrimônio Representam cerca de 75% do patrimônio das instituições hospitalares e 30 a 45% das instituições hospitalares e 30 a 45% dos gastos das instituições com materiais dos gastos das instituições com materiais (Kurcgant, 1991).(Kurcgant, 1991).

Page 11: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

3. OBJETIVOS DA 3. OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

MATERIAIS:MATERIAIS:

Do ponto de vista dos usuários;Do ponto de vista dos usuários; Do ponto de vista da área Do ponto de vista da área

econômica-financeira;econômica-financeira; Do ponto de vista dos fornecedores.Do ponto de vista dos fornecedores.

Page 12: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

4. ETAPAS ADM. DE REC. 4. ETAPAS ADM. DE REC. MATERIAISMATERIAIS

a) Previsãoa) Previsãob) Aquisição b) Aquisição c) Transporte c) Transporte d) Recebimentod) Recebimentoe) Controlee) Controle f) Distribuição f) Distribuição g) Conservaçãog) Conservaçãoh) Armazenamentoh) Armazenamento

Page 13: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Page 14: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

5. ADMINISTRAÇÃO DE REC. 5. ADMINISTRAÇÃO DE REC. MATERIAIS NAS UNIDADES DE MATERIAIS NAS UNIDADES DE

ENFERMAGEMENFERMAGEM

Previsão;Previsão; Provisão;Provisão; Organização;Organização; ControleControle

Page 15: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

6. CLASSIFICAÇÃO DOS 6. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAISRECURSOS MATERIAIS

Finalidade – cateterismo vesical, Finalidade – cateterismo vesical, curativo, intubação.curativo, intubação.

Duração – permanente e de Duração – permanente e de consumo.consumo.

Porte: grande, médio e pequeno Porte: grande, médio e pequeno porteporte

Custo (ABC do valor)Custo (ABC do valor) Matéria prima.Matéria prima.

Page 16: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

MATERIAIS DE GRANDE MATERIAIS DE GRANDE PORTEPORTE

AUTOCLAVESAUTOCLAVES

Page 17: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

MATERIAIS DE GRANDE MATERIAIS DE GRANDE PORTEPORTE

CALANDRASCALANDRAS

Especificações NR 32 – Item 32.7.3

Page 18: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

MATERIAIS DE MÉDIO MATERIAIS DE MÉDIO PORTEPORTE

Page 19: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

MATERIAIS DE PEQUENO MATERIAIS DE PEQUENO PORTEPORTE

Page 20: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

7. CATÁLOGO DE RECURSOS 7. CATÁLOGO DE RECURSOS MATERIAISMATERIAIS

O catálogo deve ser elaborado por O catálogo deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, com equipe multidisciplinar, com conhecimento técnico. conhecimento técnico.

Primeira etapa: Política;Primeira etapa: Política; Segunda etapa: Técnico-normativa;Segunda etapa: Técnico-normativa; Terceira etapa: Estruturação da lista;Terceira etapa: Estruturação da lista; Quarta etapa: Fase de implantação e Quarta etapa: Fase de implantação e

divulgação da lista.divulgação da lista. Codificação.Codificação.

Page 21: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

8. PREVISÃO DE MATERIAIS8. PREVISÃO DE MATERIAIS

a) Especificidade do setora) Especificidade do setorb) Característica da clientelab) Característica da clientelac) Freqüência no uso dos materiaisc) Freqüência no uso dos materiaisd) Número de leitos da unidaded) Número de leitos da unidadee) Local de guardae) Local de guardaf) Durabilidade do materialf) Durabilidade do materialg) Periodicidade da reposição do g) Periodicidade da reposição do

materialmaterialh) Variáveis sazonaish) Variáveis sazonais

Page 22: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

9. PROVISÃO DE MATERIAIS9. PROVISÃO DE MATERIAIS

a) Sistema de reposição por tempo.a) Sistema de reposição por tempo.b) Sistema de reposição por cotab) Sistema de reposição por cota

Definindo o ER (Estoque de Reserva) Definindo o ER (Estoque de Reserva) para se obter o NR (Nível de para se obter o NR (Nível de Ressuprimento):Ressuprimento):

ER = (▲D X PA) + (D X EAF)ER = (▲D X PA) + (D X EAF)

c) Sistema de reposição por tempo e cotac) Sistema de reposição por tempo e cotad) Sistema de reposição imediata por d) Sistema de reposição imediata por

quantidade.quantidade.

Page 23: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

EXEMPLO DO SISTEMA DE EXEMPLO DO SISTEMA DE REPOSIÇÃO POR COTAREPOSIÇÃO POR COTA

Em um C.C. são gastas, em média, 60 Em um C.C. são gastas, em média, 60 agulhas de raquianestesia por mês. O prazo agulhas de raquianestesia por mês. O prazo de reabastecimento é de 5 dias, com 3 dias de de reabastecimento é de 5 dias, com 3 dias de expectativa de atraso do fornecedor. Calcule expectativa de atraso do fornecedor. Calcule a estoque de reserva. (Demanda = 2 a estoque de reserva. (Demanda = 2 agulhas/dia)agulhas/dia)

ER = ( 2 X 5 ) + ( 2 X 3 ) ER = ( 2 X 5 ) + ( 2 X 3 ) ER = 10 + 6ER = 10 + 6

ER = 16 agulhas.ER = 16 agulhas.

Portanto, ao atingir este ER deverá ser feito Portanto, ao atingir este ER deverá ser feito novo pedido do material.novo pedido do material.

Page 24: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

EXEMPLO DO SISTEMA DE EXEMPLO DO SISTEMA DE REPOSIÇÃO POR COTA E TEMPOREPOSIÇÃO POR COTA E TEMPO

MATERIAL COTA /MÊS

J F M A M J J A S O N D

Seringa 1 ml 30 26 25 26 28 25

Seringa 3 ml 60 52 55 56 58 51

Seringa 5 ml 50 70

42 62 61 63 68

Seringa 10 ml 80 90 100 72 78 88 98 97

Page 25: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

EXEMPLO DE SISTEMA DE EXEMPLO DE SISTEMA DE REPOSIÇÃO IMEDIATA POR REPOSIÇÃO IMEDIATA POR

QUANTIDADE.QUANTIDADE.

MOSTRAR CHECK LIST!!!

Page 26: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

10. CONTROLE DE MATERIAIS10. CONTROLE DE MATERIAIS

Método PEPS.Método PEPS. Dificuldade – grande diversidade de Dificuldade – grande diversidade de

materiais.materiais. Propostas – modelo proposto por Wilfredo Propostas – modelo proposto por Wilfredo

Paredo, amplamente testado nas empresas Paredo, amplamente testado nas empresas norte-americanas, que agrupam os norte-americanas, que agrupam os materiais que apresentam maior custo materiais que apresentam maior custo (ABC do valor).(ABC do valor).

Curva ABC do valor.Curva ABC do valor. Curva XYZ de popularidade.Curva XYZ de popularidade.

Page 27: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Page 28: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

FICHA TÉCNICA DE FICHA TÉCNICA DE EQUIPAMENTOEQUIPAMENTO

Nome do material - RespiradorMarca – ywzzzz Modelo - xlNº do patrimônio – 7452 Acessórios – 01 umidificadorData da aquisição – 30/03/2001 Condição - boa

Data/saída Rubrica Motivo Data/devolução Rubrica

Page 29: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

11. ARMAZENAMENTO11. ARMAZENAMENTO

Qual é o espaço necessário para estocar Qual é o espaço necessário para estocar adequadamente cada material?adequadamente cada material?

Qual é a freqüência de utilização do Qual é a freqüência de utilização do material?material?

Qual o tipo de instalação mais adequada Qual o tipo de instalação mais adequada para o armazenamento do material?para o armazenamento do material?

Quais as dificuldades de Quais as dificuldades de armazenamento do material com outros armazenamento do material com outros materiais devido sua incompatibilidade?materiais devido sua incompatibilidade?

Page 30: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

11. ARMAZENAMENTO11. ARMAZENAMENTO

Organização dos materiais em Grupos:Organização dos materiais em Grupos:- Adesivos;- Adesivos;- Cânulas, drenos e tubos;- Cânulas, drenos e tubos;- Coletores;- Coletores;- Dispositivos para infusão;- Dispositivos para infusão;- Fios cirúrgicos;- Fios cirúrgicos;- Material têxtil;- Material têxtil;- Prótese e implantes;- Prótese e implantes;- Sondas.- Sondas.

Page 31: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Page 32: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

MATERIAIS ESSENCIAIS MATERIAIS ESSENCIAIS FRENTE À SITUAÇÕES DE FRENTE À SITUAÇÕES DE

EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA

“CARRO DE EMERGÊNCIA”“CARRO DE EMERGÊNCIA”

Page 33: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

““CARRO DE EMERGÊNCIA”CARRO DE EMERGÊNCIA”

Obrigatório para liberação da licença sanitária!!!

Page 34: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

DESFIBRILADORESDESFIBRILADORES

Equipamentos auto-explicativos, que podem ser utilizados facilmente, sendo a única terapia eficaz na reversão, da maioria das arritmias que causam a PCR.

*Obrigatório em locais de grande circulação de pessoas!!!

Page 35: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

ASSISTÊNCIA AO RECÉM-ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NATONATO

“SALA DE PARTO”“SALA DE PARTO”

Recomendação SBP e CREMESP n. 3 Recomendação SBP e CREMESP n. 3 de 12/08/1997:de 12/08/1997:

““o material necessário para assistência o material necessário para assistência ao RN na sala de parto deverá estar ao RN na sala de parto deverá estar preparado, testado e disponível em preparado, testado e disponível em local de fácil acesso, antes do local de fácil acesso, antes do nascimento da criança.”nascimento da criança.”

Page 36: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Os materiais de reanimação Os materiais de reanimação neonatal incluem:neonatal incluem:

- Fonte de calor radianteFonte de calor radiante- Fonte de oxigênio umidificado, com Fonte de oxigênio umidificado, com

fluxômetro;fluxômetro;- Aspirador a vácuo com manômetro;Aspirador a vácuo com manômetro;- Sonda de aspiração traqueal n. 8 e 10;Sonda de aspiração traqueal n. 8 e 10;- Adaptador para aspiração de mecônio;Adaptador para aspiração de mecônio;- Balão de reanimação auto-inflável com Balão de reanimação auto-inflável com

capacidade de 240 a 750 mL, com válvula capacidade de 240 a 750 mL, com válvula de segurança e reservatório de oxigênio de segurança e reservatório de oxigênio aberto com traquéia de no mínimo 15 cm aberto com traquéia de no mínimo 15 cm de comp.;de comp.;

- Máscara para RN pré-termo e a termo;Máscara para RN pré-termo e a termo;

Page 37: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

- Laringoscópio com lâmina reta 0 e 1;Laringoscópio com lâmina reta 0 e 1;- Cânula endotraqueal sem balão 2,5 – Cânula endotraqueal sem balão 2,5 –

3 – 3,5 – 4;3 – 3,5 – 4;- Fio guia esterilizado;Fio guia esterilizado;- Pilhas e lâmpadas sobressalentes;Pilhas e lâmpadas sobressalentes;- Seringas de 20, 10 e 1 mL;Seringas de 20, 10 e 1 mL;- Agulhas;Agulhas;- Estetoscópio neonatal;Estetoscópio neonatal;- Compressas e gaze;Compressas e gaze;- Clampeador de cordão umbilical;Clampeador de cordão umbilical;- Luvas estéreis e óculos de proteção.Luvas estéreis e óculos de proteção.

Page 38: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Os medicamentos de reanimação Os medicamentos de reanimação neonatal incluem:neonatal incluem:

- Adrenalina 1 mg;Adrenalina 1 mg;- Bicarbonato de sódio 5% ou 8,4%;Bicarbonato de sódio 5% ou 8,4%;- Soro Fisiológico 0,9%;Soro Fisiológico 0,9%;- Ringer lactato;Ringer lactato;- Dopamina;Dopamina;- Naloxone;Naloxone;- Água destilada;Água destilada;- Nitrato de Prata a 1%;Nitrato de Prata a 1%;- Vitamina K.Vitamina K.

Page 39: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Exemplos de recursos materiais Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatalessenciais na reanimação neonatal

Page 40: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Reservatóriode oxigênio

Reservatóriode oxigênio

Entrada de O2Entrada de O2

Entrada de AREntrada de AR Válvula“pop-off”Válvula

“pop-off”

RNRN

Fonte deoxigênioFonte deoxigênio

Saída paramonitorizaçãoda pressão

Saída paramonitorizaçãoda pressão

Características do balão auto-inflávelCaracterísticas do balão auto-inflável

Exemplos de recursos materiais Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatalessenciais na reanimação neonatal

Page 41: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Exemplos de recursos materiais Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatalessenciais na reanimação neonatal

MÁSCARAS

Page 42: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

12. MATERIAIS 12. MATERIAIS PERMANENTES PERMANENTES

Artigos médico-odonto-Artigos médico-odonto-hospitalarhospitalar

Artigo descartável X Artigo de Artigo descartável X Artigo de Uso únicoUso único

Reesterilização X Reesterilização X ReprocessamentoReprocessamento

Page 43: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

CENTRO DE MATERIAL CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME)ESTERILIZADO (CME)

O CME é o setor destinado à limpeza, O CME é o setor destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização, guarda e acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição de materiais esterilizados (BRASIL, distribuição de materiais esterilizados (BRASIL, 1999)1999)

Segundo Spaulding apud Fávero (1991), as Segundo Spaulding apud Fávero (1991), as medidas relativas à esterilização e desinfecção medidas relativas à esterilização e desinfecção devem ser compreendidas e implementadas pela devem ser compreendidas e implementadas pela categorização dos graus de aquisição de infecção categorização dos graus de aquisição de infecção implicados no uso destes artigos pelos pacientes. implicados no uso destes artigos pelos pacientes. Assim, esta classificação irá nortear a escolha do Assim, esta classificação irá nortear a escolha do processo de desinfecção ou esterilização a ser processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado.utilizado.

Page 44: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

CLASSIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDINGSPAUDING

Artigos críticosArtigos críticos: são assim chamados pelo : são assim chamados pelo alto risco de aquisição de infecção alto risco de aquisição de infecção envolvidos com o uso desses artigos. São envolvidos com o uso desses artigos. São artigos introduzidos diretamente em artigos introduzidos diretamente em tecidos humanos considerados tecidos humanos considerados normalmente estéreis. Ex: agulhas, normalmente estéreis. Ex: agulhas, escalpes, cateteres cardíacos, implantes, escalpes, cateteres cardíacos, implantes, instrumentais cirúrgicos, borracha para instrumentais cirúrgicos, borracha para aspiração, fibra óptica: endoscópios, aspiração, fibra óptica: endoscópios, artroscópios, laparoscópios, aparelhos de artroscópios, laparoscópios, aparelhos de cistoscopia. Esses materiais devem ser cistoscopia. Esses materiais devem ser esterilizados.esterilizados.

Page 45: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

CLASSIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDINGSPAUDING

Artigos semi-críticos: Artigos semi-críticos: são artigos que entram em são artigos que entram em contato com mucosas e pele não intacta, não contato com mucosas e pele não intacta, não necessariamente penetram superfícies. Membranas necessariamente penetram superfícies. Membranas mucosas intactas, como as do pulmão e do trato mucosas intactas, como as do pulmão e do trato gastrointestinal geralmente são resistentes a gastrointestinal geralmente são resistentes a infecções por esporos bacterianos comuns, mas são infecções por esporos bacterianos comuns, mas são susceptíveis a microorganismos como as bactérias, susceptíveis a microorganismos como as bactérias, micobactérias e vírus. No mínimo, estes artigos micobactérias e vírus. No mínimo, estes artigos necessitam uma desinfecção de alto nível necessitam uma desinfecção de alto nível (PUGLIESE & HUNSTIGER, 1992; FAVERO & (PUGLIESE & HUNSTIGER, 1992; FAVERO & BOND, 1991). Ex: tubo endotraqueal, equipamento BOND, 1991). Ex: tubo endotraqueal, equipamento respiratório, especulo vaginal, inaladores, cânula respiratório, especulo vaginal, inaladores, cânula de Guedel, lâmina do laringoscópio. de Guedel, lâmina do laringoscópio. A A esterilização desses artigos não é obrigatória, esterilização desses artigos não é obrigatória, embora possa ser desejável em diversas embora possa ser desejável em diversas circunstâncias.circunstâncias.

Page 46: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

CLASSIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDINGSPAUDING

Artigos não-críticos:Artigos não-críticos: estes artigos estes artigos entram em contato direto com o entram em contato direto com o paciente, porém com pele intacta. O paciente, porém com pele intacta. O uso destes itens geralmente implica uso destes itens geralmente implica em baixo risco de aquisição de em baixo risco de aquisição de infecções hospitalares. infecções hospitalares. Conseqüentemente, dependendo da Conseqüentemente, dependendo da particularidade do artigo e grau de particularidade do artigo e grau de contaminação poderá ser apenas contaminação poderá ser apenas lavados com água e sabão ou receber lavados com água e sabão ou receber desinfecção de nível intermediário ou desinfecção de nível intermediário ou baixo. Ex: termômetros, comadres e baixo. Ex: termômetros, comadres e papagaios.papagaios.

Page 47: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

1. FLUXOGRAMA DE ARTIGOS NA 1. FLUXOGRAMA DE ARTIGOS NA CMECME

Recepção dos artigos contaminadosRecepção dos artigos contaminados

Limpeza e secagem dos artigosLimpeza e secagem dos artigos

Barreira físicaBarreira física

Inspeção, Preparo, Lubrificação e Inspeção, Preparo, Lubrificação e EmbalagemEmbalagem

EsterilizaçãoEsterilização

ArmazenagemArmazenagem

Distribuição para os outros setoresDistribuição para os outros setores

Page 48: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

2. LIMPEZA2. LIMPEZA

a) Limpeza manual: é a limpeza realizada através a) Limpeza manual: é a limpeza realizada através da fricção com escovas e uso de soluções de da fricção com escovas e uso de soluções de limpeza.limpeza.Ë de extrema importância a utilização adequada Ë de extrema importância a utilização adequada de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): luvas de borracha antiderrapante e de cano luvas de borracha antiderrapante e de cano longo, avental impermeável, gorro, proteção de longo, avental impermeável, gorro, proteção de face (ou máscara e óculos de proteção), botas face (ou máscara e óculos de proteção), botas plásticas ou impermeáveis.plásticas ou impermeáveis.

b) Limpeza mecânica: é desenvolvida através de b) Limpeza mecânica: é desenvolvida através de equipamentos: lavadora ultra-sônica, lavadoras equipamentos: lavadora ultra-sônica, lavadoras desinfetoras e lavadoras de descarga.desinfetoras e lavadoras de descarga.

Page 49: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

2. LIMPEZA2. LIMPEZA

c) Limpadores enzimáticos: são compostos basicamente c) Limpadores enzimáticos: são compostos basicamente por enzimas, surfactante e solubilizantes. A por enzimas, surfactante e solubilizantes. A combinação balanceada desses elementos faz com o combinação balanceada desses elementos faz com o produto possa remover a matéria orgânica do material produto possa remover a matéria orgânica do material em curto período de tempo (em média 3 minutos). em curto período de tempo (em média 3 minutos). Esses limpadores possuem proteases, lípases e Esses limpadores possuem proteases, lípases e amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras e carboidratos, os quais tendem a solubilizar-se e e carboidratos, os quais tendem a solubilizar-se e desprender dos artigos.desprender dos artigos.

d) Detergentes e desincrustantes: Embora a eficiência de d) Detergentes e desincrustantes: Embora a eficiência de limpeza comparada com os produtos enzimáticos seja limpeza comparada com os produtos enzimáticos seja menor, há indicação do uso destes produtos quando se menor, há indicação do uso destes produtos quando se tem pouca matéria orgânica, devido ao baixo custo tem pouca matéria orgânica, devido ao baixo custo relativo, salvo se o detergente ou desincrustante relativo, salvo se o detergente ou desincrustante apresentar maior ação corrosiva do que o enzimático.apresentar maior ação corrosiva do que o enzimático.

Page 50: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

3. DESINFECÇÃO3. DESINFECÇÃO

3.1 Desinfecção de alto nível: destrói todas as 3.1 Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias, fungos, bactérias vegetativas, micobactérias, fungos, vírus e partes dos esporos. O enxágüe deverá ser vírus e partes dos esporos. O enxágüe deverá ser feito preferencialmente com água estéril e feito preferencialmente com água estéril e manipulação asséptica.manipulação asséptica.

3.2 Desinfecção de nível intermediário: viruscida, 3.2 Desinfecção de nível intermediário: viruscida, bactericida para as formas vegetativas, inclusive bactericida para as formas vegetativas, inclusive para o bacilo da tuberculose. Não destrói para o bacilo da tuberculose. Não destrói esporos.esporos.

3.3 Desinfecção de nível baixo: é capaz de eliminar 3.3 Desinfecção de nível baixo: é capaz de eliminar todas as bactérias na forma vegetativa, não tem todas as bactérias na forma vegetativa, não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos nem ação contra esporos, vírus não lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra os fungos. contra os fungos.

Page 51: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

3. DESINFECÇÃO3. DESINFECÇÃO

A fim de que os profissionais de saúde A fim de que os profissionais de saúde possam esterilizar os artigos com possam esterilizar os artigos com segurança, a portaria 15/ 88 do MS segurança, a portaria 15/ 88 do MS estabelece os seguintes princípios ativos estabelece os seguintes princípios ativos para os desinfetantes de artigos para os desinfetantes de artigos hospitalares: aldeído (glutaraldeído), hospitalares: aldeído (glutaraldeído), fenólico (fenol sintético), quaternário de fenólico (fenol sintético), quaternário de amônio, compostos orgânicos liberados de amônio, compostos orgânicos liberados de cloro ativo, compostos inorgânicos cloro ativo, compostos inorgânicos liberados de cloro ativo, iodos e derivados, liberados de cloro ativo, iodos e derivados, álcool, glicois, biguanidas e peróxidos. álcool, glicois, biguanidas e peróxidos.

Page 52: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

4. SECAGEM4. SECAGEM

Outro passo importante é a secagem, Outro passo importante é a secagem, pois a umidade interfere nos diferentes pois a umidade interfere nos diferentes processos de esterilização. Para tal processos de esterilização. Para tal processo é recomendável o uso de:processo é recomendável o uso de:

- Secadoras de ar quente ou frio;- Secadoras de ar quente ou frio;

- Estufas reguladas para este fim;- Estufas reguladas para este fim;

- Ar comprimido medicinal, principalmente - Ar comprimido medicinal, principalmente para artigos que possuem lúmen (ex: para artigos que possuem lúmen (ex: borracha aspiração).borracha aspiração).

- Panos limpos, secos e absorventes.- Panos limpos, secos e absorventes.

Page 53: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

5. EMBALAGEM DO 5. EMBALAGEM DO MATERIAL PARA MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO

Segundo a AORN (2001), as embalagens Segundo a AORN (2001), as embalagens devem ser selecionadas de acordo com as devem ser selecionadas de acordo com as seguintes características:seguintes características:

5.1 Ser adequada ao item a ser esterilizado:5.1 Ser adequada ao item a ser esterilizado: Permitir identificação do conteúdoPermitir identificação do conteúdo Permitir fechamento completo e seguro do itemPermitir fechamento completo e seguro do item Proteger o conteúdo de dano físicoProteger o conteúdo de dano físico Resistir à rasgos, perfurações e abrasõesResistir à rasgos, perfurações e abrasões Não ter furosNão ter furos Ser atóxicaSer atóxica Apresentar baixa liberação de fibras e partículasApresentar baixa liberação de fibras e partículas Permitir liberação do conteúdo sem contaminação Permitir liberação do conteúdo sem contaminação

(técnica asséptica)(técnica asséptica) Manter a esterilidade até que o pacote seja abertoManter a esterilidade até que o pacote seja aberto

Page 54: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

5. EMBALAGEM DO 5. EMBALAGEM DO MATERIAL PARA MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO

5.2 Ser apropriado ao método de esterilização:5.2 Ser apropriado ao método de esterilização: Promover selagem íntegraPromover selagem íntegra Apresentar fechamento hermético e permitir a Apresentar fechamento hermético e permitir a

selagem uma única vezselagem uma única vez Prover adequada barreira a líquidos e partículasProver adequada barreira a líquidos e partículas Ser compatível com condições físico-químicas do Ser compatível com condições físico-químicas do

processo de esterilizaçãoprocesso de esterilização Permitir adequada remoção do arPermitir adequada remoção do ar Permitir penetração e remoção do agente Permitir penetração e remoção do agente

esterilizanteesterilizante5.3 Apresentar relação custo X benefício, positiva.5.3 Apresentar relação custo X benefício, positiva.5.4 Apresentar instruções escritas de uso5.4 Apresentar instruções escritas de uso

Page 55: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

6. ESTERILIZAÇÃO6. ESTERILIZAÇÃO

Independentemente do método de esterilização Independentemente do método de esterilização a ser utilizado, o material antes de ser a ser utilizado, o material antes de ser submetido a este processo deve conter um submetido a este processo deve conter um bioburden (carga microbiana de cada artigo) de bioburden (carga microbiana de cada artigo) de no máximo 106. Este é obtido através uma no máximo 106. Este é obtido através uma eficiente limpeza do material. eficiente limpeza do material. Esterilização é o processo que utiliza agentes Esterilização é o processo que utiliza agentes químicos ou físicos para destruir todas as químicos ou físicos para destruir todas as formas de vida microbiana e aplica-se formas de vida microbiana e aplica-se especificamente a objetos inanimados. especificamente a objetos inanimados. Um conceito mais específico de esterilização, é Um conceito mais específico de esterilização, é que ao passar por este processo a probabilidade que ao passar por este processo a probabilidade de existir algum microorganismo viável no de existir algum microorganismo viável no artigo seja inferior que 10-6, ou seja, 1 em artigo seja inferior que 10-6, ou seja, 1 em 1.000.000 (um milhão). Ou seja, possuir um 1.000.000 (um milhão). Ou seja, possuir um bioburden inferior a 10-6. bioburden inferior a 10-6.

Page 56: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

6. ESTERILIZAÇÃO6. ESTERILIZAÇÃO

6.1 Métodos de esterilização6.1 Métodos de esterilização Vapor saturado sob pressão Vapor saturado sob pressão

(autoclave)(autoclave) Calor seco (estufa)Calor seco (estufa) Óxido de EtilenoÓxido de Etileno GlutaraldeídoGlutaraldeído

Page 57: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

7. ESTOCAGEM E 7. ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

Ao final do processo de esterilização a vapor, Ao final do processo de esterilização a vapor, apesar do tempo adequado de secagem, os apesar do tempo adequado de secagem, os itens podem ainda conter alguma quantidade itens podem ainda conter alguma quantidade de vapor. Tocar esses itens nesse estágio de vapor. Tocar esses itens nesse estágio vulnerável pode comprometer a propriedade de vulnerável pode comprometer a propriedade de barreira dos invólucros. O contato de itens barreira dos invólucros. O contato de itens quentes com superfícies frias pode causar quentes com superfícies frias pode causar condensação do vapor tanto fora como dentro condensação do vapor tanto fora como dentro dos pacotes, estes líquidos podem fornecer um dos pacotes, estes líquidos podem fornecer um caminho por onde microorganismos podem caminho por onde microorganismos podem penetrar nos artigos (AORN, 1997). O uso de penetrar nos artigos (AORN, 1997). O uso de prateleiras fechadas ou coberturas sobre os prateleiras fechadas ou coberturas sobre os pacotes é desejável. pacotes é desejável.

Page 58: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

8. CONTROLE DE 8. CONTROLE DE QUALIDADEQUALIDADE

Page 59: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

8. CONTROLE DE 8. CONTROLE DE QUALIDADEQUALIDADE

Page 60: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

8. CONTROLE DE 8. CONTROLE DE QUALIDADEQUALIDADE

Page 61: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

8. CONTROLE DE 8. CONTROLE DE QUALIDADEQUALIDADE