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 ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

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ADMINISTRAÇÃO ECONTABILIDADE PARAPEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

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 Administração e Contabilidade para

Pequenas e Médias Empresas

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Profº. Cristiano de Jesus Sousa de Abreu

Administração e Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas

Revisão Textual:

Aricinara Porto O’Farrell

Soymar Barros Gomes

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APRESENTAÇÃO

Olá Caro Aluno,

A disciplina de Administração e Contabilidade para Pequenas e Médias

Empresas – PME’s é uma proposta educacional básica, que oerece aos alunos, uturos

empreendedores, que dese!arem atuar na área de comércio, ind"stria, ser#iços, a

oportunidade para intera$ir com conceitos básicos sobre empreendedorismo,

mercado, administração inanceira e contábil%

A disciplina tem como prop&sito, que o aluno desen#ol#a atitudes,

'abilidades e con'ecimentos básicos sobre como Administrar os pequenos ne$&cios e

como dar o acompan'amento necessário para $arantir a eici(ncia nos resultados da

empresa a im de $arantir a continuidade da mesma%

O Aluno estará apto a assessorar e acompan'ar o desen#ol#imento dos

pequenos ne$&cios, a partir da escol'a de um ne$&cio, da elaboração de umplane!amento estraté$ico e tático de uma empresa até o controle dos resultados, a im

de mel'or contribuir para uma Administração )inanceira e Contábil mais atuante nas

Microempresas, colaborando assim com a continuidade da mesma no mercado%

Esta apostila oi ob!eto de pesquisa e empen'o, buscando sinteti*ar ao

má+imo o assunto, porém tra*endo as principais deiniçes e abran$(ncia de

con'ecimentos indispensá#eis para se a*er uma $estão eiciente e eica* e está

di#idida em seis m&dulos%

-o m&dulo . será apresentada a import/ncia dos pequenos ne$&cios na

economia brasileira e as principais caracter0sticas de um empreendedor de sucesso%

-o m&dulo .. será abordada a deinição de pequenas e médias empresas

PME’s2 e sua classiicação se$undo al$uns critérios%

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-o m&dulo ..., o sistema de tributação aplicado 4 essa cate$oria de empresas

será o ob!eto de estudo%

-o m&dulo .5, será abordado o Plane!amento Empresarial e sua import/ncia

para o desen#ol#imento do ne$&cio%

-o m&dulo 5, estará #oltado e+clusi#amente aos aspectos contábeis

aplicados 4s PME’s%

-o m&dulo 5., serão apresentados os principais instrumentos de controle e

análise inanceira que podem ser aplicadas as PME’s para uma eiciente $estão do

empreendimento%

6ese!o a #oc(, estudante, bons estudos e sucesso na disciplina7

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

MÓDULO I – ASPECTOS RELEVANTES SOBRE OSPEQUENOS NEGÓCIOS 51. INTRODUÇÃO 61.1.A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS 71.2. O EMPREENDEDORISMO 91.2.1. O Empreendedorismo no Brasil 11

1.2.2. Características do Comportamento Empreendedor 161.2.3. O Processo Empreendedor 201.3. A INFORMÁTICA E AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 22EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 25MÓDULO II - CARACTERIZAÇÃO DASMICROEMPRESAS  282. DEFINIÇÕES DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIASEMPRESAS 292.1. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A LEI COMPLEMENTAR Nº123/2006 29

2.2. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O COMITÊ DEPRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS 302.3. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O NÚMERO DEEMPREGADOS 302.4. CLASSIFICAÇÃO CONFORME O MERCOSUL 312.5. SOCIEDADES DE GRANDE PORTE 312.6. TIPOS DE EMPRESA 33EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO  35MÓDULO III - TRIBUTAÇÃO NAS PEQUENAS EMÉDIAS EMPRESAS  37

3. ENQUADRAMENTO FISCAL - FORMAS DETRIBUTAÇÃO 383.1. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) 383.2. SIMPLES NACIONAL 393.3. TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO 443.4. TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL 45EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO  48MÓDULO IV- PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 524. PLANEJAMENTO DO NEGÓCIO  534.1. O PLANO DE NEGÓCIOS 55

4.2. O CICLO DO PLANEJAMENTO 574.3. OPÇÕES DE NEGÓCIOS 60

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4.4. MONTANDO SEU NEGÓCIO 61ESTUDO DE CASO 65MÓDULO V – A CONTABILIDADE NA GESTÃO DOSPEQUENOS NEGÓCIOS 665. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA ASPME’S  675.1. DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 695.2. LIVROS DE ESCRITURAÇÃO 735.3. APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS ÀCONTABILIDADE NAS PME’S 745.4. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 765.5. CARACTERÍSTICAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 785.6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 815.6.1. Balanço Patrimonial 825.6.2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 84

5.6.3. Demonstração dos Lucros/Prejuízos Acumulados 865.6.4. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido- DMLP 875.6.5. Demonstração dos Fluxos de Caixa 885.6.6. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 91EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 95MÓDULO VI – A GESTÃO FINANCEIRA 1006. GESTÃO FINANCEIRA 1016.1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO 1016.2. CONCEITOS E ELEMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS 1026.2.1. Projeção de Vendas e Receitas 1026.2.2. Despesas e Custos 1036.2.3. Margem de Contribuição (MC) 1056.2.4. Como Apurar o Resultado = Lucro ou Prejuízo? 1076.2.5. Ponto de Equilíbrio (PE) 1106.3. FLUXO DE CAIXA 1126.4. INDICADORES DE DESEMPENHO EMPRESARIAL 1166.4.1. Análise de Liquidez 1176.4.2. Análise de Atividade 1186.4.3. Análise do Endividamento 1206.4.4. Análise de Lucratividade 1206.4.5. Análise de Eficiência de um Negócio 121

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO  122REFERÊNCIAS 130

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MÓDULO I

ASPECTOS RELEVANTES SOBRE OS PEQUENOS NEGÓCIOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

•  Con'ecer o papel das microempresas na Economia =rasileira>

•  .dentiicar as caracter0sticas e 'abilidades necessárias para um empreendedor

de sucesso>

•  )amiliari*ar?se com os ob!eti#os e meios que norteiam a administração dos

pequenos ne$&cios>

•  Comprometer?se em potenciali*ar as caracter0sticas essenciais para o

empreendedor e in#estir nas que !ul$ar mais necessárias>

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1. INTRODUÇÃO-o =rasil, no#e em cada de* empresas são classiicadas como micro ou

pequena empresa de acordo com o E=BAE istema =rasileiro de Apoio 4s Micro e

Pequenas Empresas2, as quais absor#em maior contin$ente de mão de obra em

relação 4s $randes% O problema é que muitas dessas empresas não suportam as

presses normais do cotidiano e acabam encerando suas ati#idades com pouco tempo

de #ida% Cerca de 1D das micro e pequenas empresas abertas anualmente no =rasil

ec'am antes de completar cinco anos, de acordo com dados do E=BAE%

Muitos empresários deendem que o principal moti#o para o ec'amento de

suas empresas seria a instabilidade econmica> diiculdade para aquisição de

inanciamentos, !uros altos, queda do poder aquisiti#o, etc% em d"#idas este é um

moti#o de bastante rele#/ncia neste ciclo de encerramento das ati#idades das

empresas, mas não é o principal% Em recentes pesquisas reali*adas pelo E=BAE,

constatou?se que o principal moti#o para o encerramento das ati#idades das micro epequenas empresas no =rasil é a alta de plane!amento, tanto inanceiro como

estraté$ico%

Fambém é imperati#o le#ar em consideração o despreparo proissional dos

min"sculos $estores% 6e certa maneira, a diiculdade apontada decorre, em parte, da

culpa dos pr&prios empreendedores que pouco t(m se esorçado para buscar

con'ecimentos m0nimos sobre como administrar suas pequenas irmas, isto é, o

despreparo do pequeno e+ecuti#o é um dos atores que contribui de modo decisi#o

para os maus resultados% Esta bai+a capacitação é responsá#el também pelas

diiculdades que PME’s t(m em conquistar no#os mercados%

Além disso, o taman'o redu*ido das empresas a* com que seus

proprietáriosGadministradores ten'am um 'ori*onte de plane!amento de curto pra*o,

icando presos num c0rculo #icioso onde a resolução de problemas diários impede a

deinição de estraté$ias de lon$o pra*o e de ino#ação%

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6aquelas que sobre#i#em a esses primeiros anos é $enerali*ada as suas

diiculdades ocasionadas principalmente pela crnica alta de capital de $iro, pelo

e+cesso de tributos, por e+i$(ncias burocrátricas acima da conta, pela concorr(ncia

desleal e pelas mais altas ta+as de !uros do mundo capitalista%

Muitas pessoas !untam suas poupanças acumuladas a duras penas ou mesmo

suas #erbas indeni*at&rias quando da e+oneração de seus empre$os e partem para

uma a#entura% Com pouca ou nen'uma a#aliação sobre a #iabilidade do no#o

empreendimento, essas pessoas constituem um pequeno ne$&cio que terá alta

probabilidade de tombar rente 4s diiculdades do mercado, que são tantas%

Assim, as PME’s, para sobre#i#erem no mercado, precisam aplicar técnicas de

administração e contabilidade em seu ne$&cio que se!am adequadas a seu taman'o e

comple+idade, pois sem plane!amento e controle acabam se tornando mais uma nas

estat0sticas ne$ati#as%

1%1% A .MPOBFH-C.A 6O PEI;E-O -EJKC.O

As PME’s t(m papel undamental para ala#ancar o crescimento do Pa0s% Os

pequenos ne$&cios são de undamental import/ncia para omentar o desen#ol#imento

e contribuir com o a#anço do Pa0s, uncionando como mola impulsionadora da redução

das desi$ualdades sociais%

Com maior penetração nos principais ocos recentes de crescimento

brasileiro, nossas PME’s começaram a lorescer% 6e acordo com pesquisas recentes do

.=JE, quase LD dos 3,: mil'es de empre$os criados no =rasil #ieram delas% ão

principalmente elas que atendem os :: mil'es de brasileiros que emer$iram das

classes 6 e E nos "ltimos cinco anos% As PME’s #(m ampliando também sua presença

no interior, que, na carona do a$rone$&cio, #em crescendo mais do que as capitais%

As PME’s ornecem, também, uma parcela, cada #e* maior, de contribuição

para o conte+to s&cio?econmico do =rasil% -o#os pequenos ne$&cios sur$em

preenc'endo os espaços criados pela crescente necessidade do mercado consumidor,

$erando oportunidades e ino#açes, além de proporcionarem a criação de postos de

trabal'o% Para )oNler 312, no plano social, as PME’s t(m papel rele#ante na $eração

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de empre$os, na absorção de matérias?primas, no atendimento dos mercados locais,

na distribuição equ/nime da renda e na mobilidade social% Ainda se$undo esse autor,

de#ido 4 le+ibilidade, criati#idade e dinamismo das PME’s, elas podem contribuir para

o processo de a!ustamento da economia brasileira, a#orecendo a estabilidademonetária, a abertura econmica e a transormação tecnol&$ica%

Em sentido amplo, quando os empre$os andam escassos, não é no#idade o

alto n0#el de postos de trabal'o $erados pelas PME’s% Em sentido mais restrito, sabe?se

da rele#/ncia dos pequenos ne$&cios no /mbito dos munic0pios brasileiros, incapa*es

de produ*ir ou de atrair $randes empresas% .nquestiona#elmente, as PME’s contribuem

sobremaneira para o crescimento do Produto .nterno =ruto do =rasil, $eram rique*a,

democrati*am o acesso ao trabal'o, além de incrementarem a democrati*ação dos

meios de produção para maior n"mero de pessoas dispostas a in#estirem por sua

pr&pria conta e risco%

Para dimensionar a medida de $rande*a e rele#/ncia do tema, basta a

medição que contempla inormaçes sobre o se$mento empresarial ormal da

economia brasileira% Em 3:, o Cadastro Central de Empresas oi inte$rado por :,

mil'es de empresas, correspondendo a @,1 mil'es de unidades locais, queocuparam 8,@ mil'es de pessoas, e pa$aram aos assalariados B 999,8 bil'es em

salários e outras remuneraçes%

5e!amos al$uns dados que representam a import/ncia dessa cate$oria de

empresas para economia do pa0s<

  Bepresentam D das empresas do setor de ser#iços>

  Bepresentam ,1D das empresas do setor do comércio>

  Jeram L,3D dos empre$os no comércio>

  Jeram @D do empre$o ormal do pa0s>

  Contribuem com 3D do Produto .nterno =ruto brasileiro>

  Constituem?se em rele#ante instrumento de inclusão econmica e social%

Com a sobre#i#(ncia dessas or$ani*açes, #islumbramos a possibilidade de

mel'orar o desempen'o do setor pri#ado e, por conseqQ(ncia, até do setor p"blico% O

sucesso microempresarial importa na redução de problemas sociais, na diminuição das

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ta+as de desempre$o, no desen#ol#imento de pequenas e médias comunidades,

incapa*es de atrair empresas de $rande porte%

1%3%  O EMPBEE-6E6OB.MO

obre empreendedorismo, acrescento a este material um resumo dos

principais t&picos apresentados por Rosé 6ornelas no li#ro Empreendedorismo ?

Fransormando .deias em -e$&cios 9S edição, 3112, adicionando al$umas

concepçes de autores citados%

A pala#ra empreendedor entrepreneur2 tem ori$em rancesa e quer di*er

aquele que assume riscos e começa al$o no#o, porém e+istem muitas deiniçes,

#e!amos al$umas mais interessantes<

  Rosep' c'umpeter 192< TO empreendedor é aquele que destr&i a

ordem econmica e+istente pela introdução de no#os produtos e

ser#iços, pela criação de no#as ormas de or$ani*ação ou pela e+ploração

de no#os recursos e materiais%U

  Vir*ner 182< o empreendedor é aquele que cria um equil0brio,

encontrando uma posição clara e positi#a em um ambiente de caos e

turbul(ncia, ou se!a, identiica oportunidades na ordem presente%

Ambos, porém, são enáticos em airmar que o empreendedor é um e+0mio

identiicador de oportunidades, sendo um indi#0duo curioso e atento 4s inormaçes,

pois sabe que suas c'ances mel'oram quando seu con'ecimento aumenta%

6e acordo ainda com c'umpeter 192, o empreendedor é mais con'ecido

como aquele que cria no#os ne$&cios, mas pode também ino#ar dentro de ne$&cios !á

e+istentes> ou se!a, é poss0#el ser empreendedor dentro de empresas !á constitu0das%

-este caso o termo que se aplica é o empreendedorismo corporati#o%

Fra*endo mais para o conte+to das PMEWs o empreendedor é aquele que

detecta uma oportunidade e cria um ne$&cio para capitali*ar sobre ela, assumindo

riscos calculados, ou se!a, aquele que apresenta determinadas 'abilidades e

compet(ncia para criar, abrir e $erir um ne$&cio, $erando resultados positi#os%

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Em qualquer deinição de empreendedorismo encontram?se, pelo menos, os

se$uintes aspectos reerentes ao empreendedor<

1% Fem iniciati#a para criar um no#o ne$&cio e pai+ão pelo que a*%

3% ;tili*a os recursos dispon0#eis de orma criati#a, transormando o

ambiente social e econmico onde #i#e%

8% Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de racassar%

O conte+to pol0tico?econmico atual no mundo é prop0cio para o sur$imento

de um n"mero cada #e* maior de empreendedores, pois são estes que estão

eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando dist/ncias, $lobali*ando e

reno#ando os conceitos econmicos, criando no#as relaçes de trabal'o e no#os

empre$os, quebrando paradi$mas e $erando rique*a para a sociedade% Por esse

moti#o, tanto a capacitação dos candidatos a empreendedor quanto o omento do

empreendedorismo atra#és de pol0ticas p"blicas tem sido prioridade em muitos pa0ses,

inclusi#e no =rasil%

O crescimento do empreendedorismo no mundo se acelerou na década de

1 e aumentou em proporção nos anos 3, o que pode ser obser#ado nas açes

desen#ol#idas relacionadas ao tema% Al$uns e+emplos são< desen#ol#imento de

curr0culos inte$rados que estimulem o empreendedorismo em todos os n0#eis, da

educação undamental 4 p&s?secundária> pro$ramas e incenti#os $o#ernamentais para

promo#er a ino#ação e a transer(ncia de tecnolo$ia> subs0dios $o#ernamentais para

criação e desen#ol#imento de no#as empresas> criação de a$(ncias de suporte ao

empreendedorismo e 4 $eração de ne$&cios> pro$ramas de desburocrati*ação e

acesso ao crédito para pequenas empresas> desen#ol#imento de instrumentos paraortalecer o recon'ecimento da propriedade intelectual, entre outros%

A e+plicação para a ocali*ação de um n"mero cada #e* maior de pa0ses no

empreendedorismo pode ser obtida ao se analisar o que ocorre nos Estados ;nidos%

Frata?se do maior e+emplo de compromisso nacional com o empreendedorismo e o

pro$resso econmico% Mesmo com a recente crise econmica mundial, da qual os

Estados ;nidos t(m sido prota$onistas, o que tem acarretado corte orçamentário em

#árias áreas, no que se reere ao empreendedorismo ocorre o contrário, 'a!a #ista a

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crença de que o empreendedorismo é e continuará a ser o $rande propulsor do

desen#ol#imento econmico%

Além de centenas de iniciati#as dos $o#ernos locais e de or$ani*açes

pri#adas para encora!ar e apoiar o empreendedorismo nos Estados ;nidos, o $o#erno

americano $asta centenas de mil'es de d&lares anualmente em pro$ramas de apoio

ao empreendedorismo% Por causa do sucesso relati#o desses pro$ramas, eles são

#istos como modelos por outros pa0ses que #isam a aumentar o n0#el de sua ati#idade

empresarial% .sto tem ocorrido com o Beino ;nido, que criou em 1 a A$(ncia de

er#iços para Pequenas Empresas, nos moldes do =A – mall =usiness Administration

 – americano, e também com outros pa0ses da Comunidade Européia%

1%3%1% O Empreendedorismo no =rasil

O mo#imento do empreendedorismo no =rasil começou a tomar orma na

década de 1, quando entidades como E=BAE er#iço =rasileiro de Apoio 4s Micro

e Pequenas Empresas2 e O)FEX ociedade =rasileira para E+portação de otNare2

oram criadas% Antes disso, praticamente não se ala#a em empreendedorismo e em

criação de pequenas empresas% Os ambientes pol0tico e econmico do pa0s não eram

prop0cios, e o empreendedor praticamente não encontra#a inormaçes para au+iliá?lo

na !ornada empreendedora% O E=BAE é um dos &r$ãos mais con'ecidos do pequeno

empresário brasileiro, que busca !unto a essa entidade todo o suporte de que precisa

para iniciar sua empresa, bem como consultorias para resol#er pequenos problemas

pontuais de seu ne$&cio% O 'ist&rico da entidade O)FEX pode ser conundido com o

'ist&rico do empreendedorismo no =rasil na década de 1%

Passados 3 anos, pode?se di*er que o =rasil entra na se$unda década deste

no#o mil(nio com todo o potencial para desen#ol#er um dos maiores pro$ramas de

ensino de empreendedorismo de todo o mundo, compará#el apenas aos Estados

;nidos, onde mais de duas mil escolas ensinam empreendedorismo% eria apenas

ousadia se não osse poss0#el% Açes 'ist&ricas e al$umas mais recentes desen#ol#idas

começam a apontar para essa direção% e$uem al$uns e+emplos<

1% Os pro$ramas O)FEX e Jenesis Jeração de -o#as Empresas de otNare,

.normação e er#iços2, criados na década de 1 e que até 'á pouco tempo

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apoia#am ati#idades de empreendedorismo em sotNare, estimulando o ensino da

disciplina em uni#ersidades, e a $eração de no#as empresas de sotNare start?ups2% O

pro$rama O)FEX oi reormulado e continua em ati#idade% .normaçes podem ser

obtidas em NNN%sote+%br%

3% O pro$rama =rasil Empreendedor, do Jo#erno )ederal, que oi diri$ido 4

capacitação de mais de @ mil'es de empreendedores em todo o pa0s, destinando

recursos inanceiros a esses empreendedores, totali*ou um in#estimento de B L

bil'es% Este pro$rama #i$orou de 1 até 33, e reali*ou mais de : mil'es de

operaçes de crédito%

8% Açes #oltadas 4 capacitação do empreendedor, como os pro$ramas Empretec e

Ro#em Empreendedor do E=BAE, que são l0deres em procura por parte dos

empreendedores e t(m &tima a#aliação%

9% You#e ainda um e#ento pontual, que depois se dissipou, mas que também

contribuiu para a disseminação do empreendedorismo% Frata?se da e+plosão do

mo#imento de criação de empresas pontocom no pa0s nos anos de 1 e 3,

moti#ando o sur$imento de #árias empresas start?up de internet, desen#ol#idas por

 !o#ens empreendedores%

:% Especial destaque de#e ser dado ao enorme crescimento do mo#imento de

incubadoras de empresas no =rasil% 6ados da Anprotec Associação -acional de

Entidades Promotoras de Empreendimentos de Fecnolo$ias A#ançadas2 mostram que,

em 31, mais de 9 incubadoras de empresas esta#am em ati#idade no pa0s%

@% E#olução da le$islação em prol das PME’s< Zei da .no#ação, instituição do imples, a

Zei Jeral da Micro e Pequena Empresa, o Pro$rama Empreendedor .ndi#idual%

% Bepercussão na m0dia nacional da semana anual do empreendedorismo mundial,

com e#entos, Nor[s'ops, seminários e discusses sobre os resultados anuais da

pesquisa JEM Jlobal Entrepreneurs'ip Monitor – pro!eto ormado por um $rupo de

pesquisadores com o ob!eti#o de medir a ati#idade empreendedora dos pa0ses e

obser#ar seu relacionamento com o crescimento econmico2 e com debates sobre as

estraté$icas para o uturo do empreendedorismo brasileiro%

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L% Os di#ersos cursos e pro$ramas desen#ol#idos nas uni#ersidades brasileiras para o

ensino do empreendedorismo e criação de ne$&cios, o que le#ou a uma consolidação

da primeira ase do empreendedorismo uni#ersitário do pa0s a ase da disseminação2>

e o desen#ol#imento do ensino de empreendedorismo na educação undamental, noensino médio e em cursos técnicos%

% Mais recentemente, #árias escolas estão estruturando pro$ramas não s& de criação

de no#os ne$&cios, mas também ocados em empreendedorismo social e

empreendedorismo corporati#o% E+istem ainda pro$ramas espec0icos sendo criados

por escolas de administração de empresas e de tecnolo$ia para ormação de

empreendedores, incluindo cursos de M=A Master o =usiness Administration2, e

também cursos de curta e média duração, bem como pro$ramas a dist/ncia EA62%

1% Aumento do n"mero de proessores uni#ersitários com t0tulos de mestre e doutor

em temas relacionados ao empreendedorismo e ainda com dedicação ao ensino de

empreendedorismo% ;m e+emplo é a crescente demanda pelos Nor[s'ops re$ionais

que t(m sido reali*ados pela Empreende e Campus?Else#ier destinados 4 capacitação

de proessores de empreendedorismo em todo o pa0s%

11% Aumento da quantidade de entidades de apoio ao desen#ol#imento do

empreendedorismo no =rasil< além das mais presentes e con'ecidas ebrae,

Anprotec, Endea#or2, 'á #árias O-Js, institutos e empresas em todo o pa0s destinando

recursos e apoio institucional a pro!etos e pro$ramas de desen#ol#imento do

empreendedorismo em #árias re$ies do pa0s%

13% A (nase do Jo#erno )ederal no apoio 4 micro e pequena empresa, considerando

inclusi#e a criação de um ministério ou secretaria com oco na pequena empresa%

18% A consolidação de pro$ramas de apoio 4 criação de no#os ne$&cios com recursos

de sub#enção econmica, bolsas, in#estimentos para empresas iniciantes ino#adoras,

pro#enientes de entidades $o#ernamentais de apoio 4 ino#ação e ao

empreendedorismo, tais como )inep, undaçes de amparo 4 pesquisa, C-Pq, =-6E,

entre outros%

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19% Aumento da quantidade de brasileiros adultos criando ne$&cios, o que denota

mel'oria do cenário econmico, possibilitando maior quantidade de oportunidades de

ne$&cios, principalmente para empreendedores das classes sociais C e 6%

1:% Aumento da quantidade de milionários e bilionários brasileiros, o que representa o

sucesso inanceiro destes brasileiros, na maioria dos casos tendo a ati#idade

empreendedora como base para esse resultado%

1@% O interesse dos undos de capital de risco e pri#ate equit\ mundiais em empresas

brasileiras% Em 31 o =rasil ocupou uma posição inerior apenas em relação 4 C'ina

quanto a in#estimentos internacionais deste tipo no mundo%

1% O maior interesse dos brasileiros e também de in#estidores estran$eiros na=o#espa, a bolsa de #alores brasileira, com o aumento do n"mero de oertas p"blicas

iniciais .PO2 e do n"mero de in#estidores indi#iduais%

1L% A constatação de que a pala#ra TempreendedorismoU !á não é mais um substanti#o

di0cil de pronunciar e é con'ecida em todo o pa0s%

1% A constatação de que o Tplane!amentoU !á a* parte da a$enda do empreendedor

iniciante, que recon'ece a import/ncia de se plane!ar o ne$&cio antes de colocar suas

ideias em prática mas ainda 'á muito o que a*er neste quesito, pois, apesar de os

empreendedores recon'ecerem a necessidade, muitos nem sempre plane!am2

3% O crescente mo#imento das ranquias no =rasil também pode ser considerado um

e+emplo de desen#ol#imento do empreendedorismo nacional% e$undo a Associação

=rasileira de )ranc'isin$, em 31 'a#ia 1%L:: redes de ranquias constitu0das no pa0s,

com mais de L@ mil unidades ranqueadas, o que correspondeu a praticamente B @

bil'es de aturamento consolidado do setor%

Esse no#o momento começou a ser moldado a partir da constatação da

import/ncia do pa0s na #isão de al$uns atores en#ol#idos com o mo#imento do

empreendedorismo no mundo e, principalmente, no =rasil, ap&s a leitura do resultado

do primeiro relat&rio e+ecuti#o do Jlobal Entrepreneurs'ip Monitor JEM, 32%

-aquela ocasião o =rasil apareceu como o pa0s que possu0a a mel'or relação entre o

n"mero de 'abitantes adultos que começam um ne$&cio e o total dessa população<

um em cada oito adultos% Como se sabe, este estudo tem sido reali*ado anualmente e

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  1:

no $ráico apresentado anteriormente o =rasil aparece em 31 na décima posição,

com um 0ndice de criação de empresas FEA2 de 1,: no momento da pesquisa, ou

se!a, em cada cem pessoas, apro+imadamente 1L pessoas desen#ol#iam al$uma

ati#idade empreendedora, correspondendo a mais de 31,1 mil'es de pessoasen#ol#idas em no#os ne$&cios%

A criação de empresas por si s& não le#a ao desen#ol#imento econmico, a

não ser que esses ne$&cios este!am ocando oportunidades no mercado% .sso passou a

icar claro a partir do estudo anual do JEM, do qual ori$inaram?se duas deiniçes de

empreendedorismo%

A primeira seria o empreendedorismo de oportunidade, em que o

empreendedor #isionário sabe onde quer c'e$ar, cria uma empresa com plane!amento

pré#io, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e #isa 4 $eração

de lucros, empre$os e rique*a% Está totalmente li$ado ao desen#ol#imento econmico,

com orte correlação entre os dois atores% A se$unda deinição seria o

empreendedorismo de necessidade, em que o candidato a empreendedor se a#entura

na !ornada empreendedora mais por alta de opção, por estar desempre$ado e não ter

alternati#as de trabal'o% -esse caso, esses ne$&cios costumam ser criadosinormalmente, não são plane!ados de orma adequada e muitos racassam bastante

rápido, não $erando desen#ol#imento econmico e a$ra#ando as estat0sticas de

criação e mortalidade dos ne$&cios% Esse tipo de empreendedorismo é mais comum

em pa0ses em desen#ol#imento, como ocorre com o =rasil, e também inluencia na

ati#idade empreendedora total desses pa0ses%

Assim, não basta o pa0s estar ranqueado nas primeiras posiçes do JEM% O

que o pa0s precisa buscar é a otimi*ação do seu empreendedorismo de oportunidade%

-o =rasil, até 33, o 0ndice de empreendedorismo de oportunidade era inerior ao

0ndice de empreendedorismo de necessidade, mas nos "ltimos anos tem?se percebido

uma mel'ora e até re#ersão desta tend(ncia% Como e+emplo, em 31, para cada

empreendedor de necessidade 'a#ia 3,1 empreendedores de oportunidade no =rasil,

ou se!a, mais de @LD dos empreendedores no pa0s empreendiam por oportunidade%

Espera?se que para os pr&+imos anos cada #e* mais empreendedores ocados em

oportunidades sur!am, promo#endo o desen#ol#imento do pa0s%

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  1@

1%3%3% Caracter0sticas do Comportamento Empreendedor

Os empreendedores são pessoas dierenciadas, que possuem moti#ação

sin$ular, apai+onadas pelo que a*em, não se contentam em ser mais um na multidão,

querem ser recon'ecidas e admiradas, reerenciadas e imitadas, querem dei+ar um

le$ado% ;ma #e* que os empreendedores estão re#olucionando o mundo, seu

comportamento e o pr&prio processo empreendedor de#em ser estudados e

entendidos% As caracter0sticas de um comportamento empreendedor<

  São v!o"#$o! ? Eles t(m a #isão de como será o uturo para seu ne$&cio

e sua #ida, e o mais importante< eles t(m a 'abilidade de implementar

seus son'os%

  S%&'( )o(%$ D'*!+'!  ? Eles não se sentem inse$uros, sabem tomar as

decises corretas na 'ora certa, principalmente nos momentos de

ad#ersidade, sendo isso um ator?c'a#e para o seu sucesso% E mais< além

de tomar decises, implementam suas açes rapidamente%

  São ",v-,o! /' 0%'( % ,0'$'"2% ? Os empreendedores transormam

al$o de di0cil deinição, uma ideia abstrata, em al$o concreto, que

unciona, transormando o que é poss0#el em realidade Vao, 1L> Vets

de 5ries, 12% abem a$re$ar #alor aos ser#iços e produtos que colocam

no mercado%

  S%&'( '345o$%$ %o (#3(o %! o4o$)",%,'!  ? Para a maioria das

pessoas, as boas ideias são daqueles que as #(em primeiro, por sorte ou

acaso% Para os #isionários os empreendedores2, as boas ideias são

$eradas daquilo que todos conse$uem #er, mas não identiicaram al$oprático para transormá?las em oportunidade, por meio de dados e

inormação%

  São ,')'$("%,o! ' ,"6(*o! ? Eles implementam suas açes com total

comprometimento% Atropelam as ad#ersidades, ultrapassando os

obstáculos, com uma #ontade 0mpar de Ta*er acontecerU% Mant(m?se

sempre din/micos e culti#am um certo inconormismo diante da rotina%

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  São ,',*%,o! ? Eles se dedicam 39' por dia, dias por semana, ao seu

ne$&cio% Comprometem o relacionamento com ami$os, com a am0lia, e

até mesmo com a pr&pria sa"de% ão trabal'adores e+emplares,

encontrando ener$ia para continuar, mesmo quando encontramproblemas pela rente% ão incansá#eis e loucos pelo trabal'o%

  São o)(!)%! ' %4%3o"%,o! 4'5o /' 0%'(  ? Eles adoram o trabal'o

que reali*am% E é esse amor ao que a*em o principal combust0#el que os

mantém cada #e* mais animados e autodeterminados, tornando?os os

mel'ores #endedores de seus produtos e ser#iços, pois sabem, como

nin$uém, como a*(?lo% O otimismo a* com que sempre en+er$uem o

sucesso, em #e* de ima$inar o racasso%

  São ",'4'",'")'! ' *o"!)$o'( o 4$74$o ,'!)"o ? Eles querem estar 4

rente das mudanças e ser donos do pr&prio destino% Iuerem ser

independentes, em #e* de empre$ados> querem criar al$o no#o e

determinar os pr&prios passos, abrir os pr&prios camin'os, ser o pr&prio

patrão e $erar empre$os%

  F*%( $*o!  ? )icar rico não é o principal ob!eti#o dos empreendedores%

Eles acreditam que o din'eiro é consequ(ncia do sucesso dos ne$&cios%

  São 5-,'$'! ' 0o$(%,o$'! ,' '/4'! ? Os empreendedores t(m um senso

de liderança incomum% E são respeitados e adorados por seus

uncionários, pois sabem #alori*á?los, estimulá?los e recompensá?los,

ormando um time em torno de si%

  São &'( $'5%*o"%,o! 8"')9o$:";<  ? abem que, para obter (+ito esucesso, dependem de uma equipe de proissionais competentes% abem

ainda recrutar as mel'ores cabeças para assessorá?los nos campos onde

não det(m o mel'or con'ecimento%

  São o$;%"%,o!  ? Os empreendedores sabem construir uma rede de

contatos que os au+iliam no ambiente e+terno da empresa, !unto a

clientes, ornecedores e entidades de classe%

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  1L

  P5%"'=%(> P5%"'=%(> P5%"'=%(  ? Os empreendedores sabem obter e

alocar os recursos materiais, 'umanos, tecnol&$icos e inanceiros, de

orma racional, procurando o mel'or desempen'o para o ne$&cio%

  Po!!'( Co"?'*('")o ? Os empreendedores de sucesso plane!am cada

passo de seu ne$&cio, desde o primeiro rascun'o do plano de ne$&cios

até a apresentação do plano a in#estidores, deinição das estraté$ias de

mar[etin$ do ne$&cio etc%, sempre tendo como base a orte #isão de

ne$&cio que possuem% ão sedentos pelo saber e aprendem

continuamente, pois sabem que quanto maior o dom0nio sobre um ramo

de ne$&cio, maior é sua c'ance de (+ito% Esse con'ecimento pode #ir da

e+peri(ncia prática, de inormaçes obtidas em publicaçes

especiali*adas, em cursos, ou mesmo de consel'os de pessoas que

montaram empreendimentos semel'antes%

  A!!('( $!*o! C%5*5%,o!  ? Fal#e* essa se!a a caracter0stica mais

con'ecida dos empreendedores% Mas o #erdadeiro empreendedor é

aquele que assume riscos calculados e sabe $erenciar o risco, a#aliando as

reais c'ances de sucesso% Assumir riscos tem relação com desaios% E parao empreendedor, quanto maior o desaio, mais estimulante será a

 !ornada empreendedora%

  C$%( v%5o$ 4%$% % So*',%,'  ? Os empreendedores utili*am seu capital

intelectual para criar #alor para a sociedade, com a $eração de empre$os,

dinami*ando a economia e ino#ando, sempre usando sua criati#idade em

busca de soluçes para mel'orar a #ida das pessoas%

Aqui cabe uma bre#e análise das dierenças e similaridades entre

administradores e empreendedores, pois muito se discute a respeito desse assunto%

Fodo empreendedor necessariamente de#e ser um bom administrador para obter o

sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor% O

empreendedor tem al$o mais, al$umas caracter0sticas e atitudes que o dierenciam do

administrador tradicional% Mas para entender quais são estas caracter0sticas adicionais

é preciso entender o que a* o administrador% Ou se!a, o empreendedor é umadministrador, mas com dierenças considerá#eis em relação aos $erentes ou

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e+ecuti#os de or$ani*açes tradicionais, pois os empreendedores são mais #isionários

que os $erentes%

6utra 312 acrescenta ainda que o empreendedor é o indi#0duo #isionário,

que apro#eita oportunidades, que possui comportamentos como< iniciati#a,

criati#idade, persist(ncia, comprometimento, mas, não necessariamente, está atuando

ou criando o pr&prio ne$&cio, podendo utili*ar sua capacidade, 'abilidades e

con'ecimentos para um ne$&cio que não é pr&prio%

] interessante notar que o empreendedor de sucesso tem ainda uma

caracter0stica sin$ular, que é o ato de con'ecer como poucos o ne$&cio em que atua,

o que requer tempo e e+peri(ncia% Fal#e* esse se!a um dos moti#os que le#am 4

al(ncia empresas criadas por !o#ens entusiasmados, mas sem o de#ido preparo%

Outro ator que dierencia o empreendedor de sucesso do administrador

comum é o constante plane!amento a partir de uma #isão de uturo% Esse tal#e* se!a o

$rande parado+o a ser analisado !á que o ato de plane!ar é considerado uma das

unçes básicas do administrador desde os tempos de )a\ol, como !á oi abordado na

#isão processual das ati#idades do administrador%

Então, não seria o empreendedor aquele que assume as unçes, os papéis e

as ati#idades do administrador de orma complementar a ponto de saber utili*á?los no

momento adequado para atin$ir seus ob!eti#os^ -esse caso, o empreendedor estaria

sendo um administrador completo, que incorpora as #árias aborda$ens e+istentes sem

se restrin$ir a apenas uma delas e intera$e com seu ambiente para tomar as mel'ores

decises%

] interessante ainda destacar al$uns mitos sobre os empreendedores<

Mito 1< Empreendedores são natos, nascem para o sucesso%

Bealidade< Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com certo n0#el de

inteli$(ncia, empreendedores de sucesso acumulam 'abilidades rele#antes,

e+peri(ncias e contatos com o passar dos anos% A capacidade de ter #isão e perse$uir

oportunidades aprimora?se com o tempo%

Mito 3< Empreendedores são T!o$adoresU que assumem riscos alt0ssimos%

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Bealidade< Fomam riscos calculados> E#itam riscos desnecessários>

Compartil'am o risco com outros> 6i#idem o risco em Tpartes menoresU%

Mito 8< Os empreendedores são Tlobos solitáriosU e não conse$uem trabal'ar

em equipe

Bealidade< ão &timos l0deres> Criam timesGequipes> 6esen#ol#em e+celente

relacionamento no trabal'o com cole$as, parceiros, clientes, ornecedores e muitos

outros%

Outro questionamento que #em 4 tona é< ] poss0#el ensinar

empreendedorismo^

Até al$uns anos atrás, acredita#a?se que o empreendedorismo era inato, que

o empreendedor nascia com um dierencial e era predestinado ao sucesso nos

ne$&cios% Pessoas sem essas caracter0sticas eram desencora!adas a empreender% Como

 !á se #iu, isto é um mito% Os empreendedores inatos continuam e+istindo, e continuam

sendo reer(ncias de sucesso, mas muitos outros podem ser capacitados para a criação

de empresas duradouras%

As 'abilidades requeridas de um empreendedor podem ser classiicadas em

tr(s áreas< técnicas, $erenciais e caracter0sticas pessoais% As 'abilidades técnicas

en#ol#em saber escre#er, saber ou#ir as pessoas e captar inormaçes, ser um bom

orador, ser or$ani*ado, saber liderar e trabal'ar em equipe e possuir [noN?'oN

técnico na sua área de atuação% As 'abilidades $erenciais incluem as áreas en#ol#idas

na criação, desen#ol#imento e $erenciamento de uma no#a empresa< mar[etin$,

administração, inanças, operacional, produção, tomada de decisão, controle das

açes da empresa e ser um bom ne$ociador% Al$umas caracter0sticas pessoaistambém< ser disciplinado, assumir riscos, ser ino#ador, ser orientado a mudanças, ser

persistente e ser um l0der #isionário%

1%3%8% O Processo Empreendedor

O processo empreendedor pode ser di#idido em ases< 1% .dentiicar e a#aliar

a oportunidade> 3% 6esen#ol#er o plano de ne$&cios> 8% 6eterminar e captar os

recursos necessários> e 9% Jerenciar a empresa criada, conorme demonstrada na

i$ura a se$uir<

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  31

 

Fonte: DORNELAS(2011, pág 33)

Embora as ases se!am apresentadas de orma sequencial, nen'uma delas

precisa ser completamente conclu0da para que se inicie a se$uinte% Por e+emplo, ao se

identiicar e a#aliar uma oportunidade ase 12, o empreendedor de#e ter em mente o

tipo de ne$&cio que dese!a criar ase 92%

.dentiicar e a#aliar uma oportunidade é a parte mais di0cil% A0 entra o

talento, o con'ecimento, a percepção e o eelin$ do empreendedor% A se$unda ase doprocesso empreendedor _ desen#ol#er o plano de ne$&cios _ tal#e* se!a a que mais

d( trabal'o para os empreendedores de primeira #ia$em% Ela en#ol#e #ários conceitos

que de#em ser entendidos e e+pressos de orma escrita, em poucas pá$inas, dando

orma a um documento que sinteti*a toda a ess(ncia da empresa, sua estraté$ia de

ne$&cio, seu mercado e competidores, como #ai $erar receitas e crescer etc%

6eterminar os recursos necessários é consequ(ncia do que oi eito e

plane!ado no plano de ne$&cios% Rá a captação dos recursos pode ser eita de #árias

ormas e por meio de #árias ontes distintas< bancos, economias pessoais, 4 am0lia,

ami$os, etc%

Jerenciar a empresa parece ser a parte mais ácil, pois as outras !á oram

eitas% Mas não é bem assim% Cada ase do processo empreendedor tem seus desaios

e aprendi*ados% `s #e*es, o empreendedor identiica uma e+celente oportunidade,

elabora um bom plano de ne$&cios e T#endeU a sua ideia para in#estidores queacreditam nela e concordam em inanciar o no#o empreendimento% Iuando é 'ora de

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colocar as açes em prática, começam a sur$ir os problemas% Os clientes não aceitam

tão bem o produto, sur$e um concorrente orte, um uncionário?c'a#e pede demissão,

uma máquina quebra e não e+iste outra para repor, enim, problemas #ão e+istir e

precisarão ser solucionados% A0 é que entra o estilo de $estão do empreendedor naprática, que de#e recon'ecer suas limitaçes e saber, antes de qualquer coisa, recrutar

uma e+celente equipe de proissionais para a!udá?lo a $erenciar a empresa,

implementando açes que #isem a minimi*ar os problemas, e identiicando o que é

prioridade e o que é cr0tico para o sucesso do empreendimento%

Então, o processo empreendedor en#ol#e todas as unçes, ati#idades e

açes associadas com a criação de no#as empresas% Em primeiro lu$ar, o

empreendedorismo en#ol#e o processo de $eração de al$o no#o, de #alor% Em

se$undo, requer a de#oção, o comprometimento de tempo e o esorço necessário

para a*er a empresa crescer% E em terceiro, que riscos calculados se!am assumidos e

decises cr0ticas tomadas> é preciso ousadia e /nimo apesar de al'as e erros%

1%8%  A .-)OBMF.CA E A .-O5AE FEC-OZKJ.CA

A inormática proporciona 4s PME’s in"meras acilidades, que #ão desde o

lançamento e processamento das inormaçes até a $eração dos relat&rios que podem

ser produ*idos pelo sistema% Além dessas acilidades, podem?se associar outros

atores, como se$urança, coniabilidade e rapide* nas inormaçes prestadas% Al$uns

procedimentos são necessários para que os resultados da inormática aplicada 4

administração se!am plenamente a#orá#eis 4 empresa e aos proissionais que atuam

na área, #isto que a este de#e ser o ob!eti#o principal de quem busca mel'orar suas

condiçes de trabal'o, por meio da inormati*ação%

As PME’s ainda estão em ase de descoberta da inormática% Al$umas !á

inormati*aram determinadas áreas, a e+emplo das áreas comercial e administrati#a,

com a utili*ação de sistemas simpliicados, usando muito pouco os recursos potenciais

de equipamentos e sotNares%

A maior diiculdade dessas empresas tem sido enrentar as mudanças de

procedimentos, ou se!a, sair do sistema con#encional, estruturado no uso de máquinas

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de escre#er e de calcular, e entrar no sistema inormati*ado operando o computador

para desen#ol#er suas ati#idades%

A maioria das pequenas e médias empresas pouco in#estiu ou in#este em sua

or$ani*ação administrati#a, preerindo se preocupar mais com os aspectos comerciais

do que or$ani*acionais% Essa tem sido uma cultura anti$a dos pequenos e médios

empresários, ortalecida pela pouca ou nen'uma e+i$(ncia do $o#erno, para que eles

adotem procedimentos or$ani*ados% .sso, de certa orma, a#orece sua

operacionali*ação prática, muito embora se!a moti#o de al$uns insucessos em muitas

delas% ] recomendá#el que se #alori*e a or$ani*ação como orma de manter um

controle m0nimo da situação da empresa%

As diiculdades ou restriçes para a adoção e a implantação dos sistemas

inormati*ados podem ocorrer em unção dos se$uintes atores<

•  inse$urança ou alta de inormação dos empresários quanto aos

bene0cios resultantes da inormati*ação da empresa>

•  diiculdades de reestruturação das áreas carentes de inormati*ação

com a alocação de pessoal e equipamentos necessários>

•  receio de in#estir no descon'ecido, #isto que não e+iste cultura

disseminada entre os empresários sobre a utilidade do computador na

empresa>

•  diiculdades inanceiras, uma #e* que, para al$umas empresas, o custo

com a inormati*ação pode ser si$niicati#o>

•  receio de icar dependente de pessoal qualiicado para alimentar as

inormaçes e operar os di#ersos sistemas inormati*ados%

Al$umas empresas c'e$aram a in#estir em equipamentos, mas não oram

de#idamente orientadas quanto 4 coni$uração adequada deles, resultando em uturas

diiculdades quando da utili*ação de aplicati#os mais atuali*ados%

As empresas muito pequenas microempresas2 podem optar por sistemas

mais simples, com pro$ramas espec0icos para serem utili*ados naquilo que realmente

l'es se!a "til e prioritário, e que possam atender 4 suas necessidades sem

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  39

complicaçes maiores% E+istem sistemas simpliicados que reali*am tareas

importantes, como o controle das disponibilidades cai+a e bancos2, controle das

contas a pa$ar obri$açes da empresa2, controle das contas a receber créditos ou

direitos da empresa2, controle de estoque, controle do imobili*ado, escrituração doli#ro cai+a, escrituração iscal, elaboração do lu+o de cai+a etc%

-ão 'á necessidade da criação de n"cleos de inormática nas PME’s,

bastando apenas que elas dispon'am de área adequada para a instalação dos

equipamentos%

Em relação 4 atuali*ação tecnol&$ica das PME’s, seus esorços estão

condicionados pelas caracter0sticas da ati#idade ino#adora destas empresas% A

capacidade ino#adora das PME’s depende de #ários atores, relacionados 4

or$ani*ação do setor e ao sistema de ino#açes no qual elas se encontram%

-ormalmente as empresas menores t(m ati#idades di#ersiicadas e estruturas le+0#eis

que a#orecem respostas rápidas a mudanças no mercado% Além disso, estas empresas

podem operar em nic'os que apresentam uma alta ta+a de ino#ação% )inalmente, o

ambiente das empresas pequenas indu* a uma maior moti#ação dos empre$ados em

desen#ol#er a produti#idade e a competiti#idade atra#és de ino#açes%

Entretanto, as pequenas empresas não t(m necessariamente um potencial

ino#ador maior do que as $randes, pois t(m menor acesso a inormaçes tecnol&$icas,

e portanto podem ser menos propensas 4 ino#ação% Além disso, a ati#idade ino#adora

en#ol#e um risco para as empresas que requentemente as inibe%

Como as empresas menores t(m maiores diiculdades de obtenção de

crédito, para elas o risco da ati#idade ino#adora pode ser relati#amente mais ele#ado%

Cabe obser#ar também que as PME’s podem não ter consci(ncia dos poss0#eis $an'os

de competiti#idade tra*idos pelas ino#açes% A maioria destas empresas $era ou adota

ino#açes apenas quando elas percebem claramente as oportunidades de ne$&cio

li$adas 4 ino#ação ou então porque estão sob pressão de clientes, ornecedores ou do

$o#erno% .sto ocorre de#ido 4s especiicidades do processo de aprendi*ado tecnol&$ico

das PME’s onde a busca e seleção de inormaçes é aetada por limitaçes de tempo e

de recursos 'umanos% Por causa disso, nem sempre estas empresas adotam ino#açes,o que limita a obtenção de $an'os de competiti#idade%

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  3:

E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO

1Vo* %4$'",' /' o! '(4$''",',o$'! ,' !*'!!o 4o!!'( *%$%*)'$-!)*%! ,'

*o(4o$)%('")o /' 0%'( % ,0'$'"2% "o (",o ,o! "';7*o!. C)' )$! ,'5%! ''345/' o !;"0*%,o ,' *%,% (%.

Vo* %4$'",' % (4o$)6"*% ,o! 4'/'"o! "';7*o! 4%$% o 4%-!> ,'!)%/' )$!

4o")o! /' vo* *o"!,'$% ,' (%o$ $'5'v6"*% "o 4%4'5 ,%! PMES 4%$% % '*o"o(%.

O /' '(4$''",',o$!(o O /' !'$ '(4$''",',o$ D ( '3'(45o ,' (

'(4$''",',o$ /' vo* *o"?'*'. Po$ /' vo* *o"!,'$% '!!% 4'!!o%

'(4$''",',o$% D%! *%$%*)'$-!)*%! ,o '(4$''",',o$ 5!)%,%! "o )'3)o> /%! '!!%

4'!!o% 4o!!

H A 4$"*4%5 (o)v%2ão ,' ( '(4$''",',o$ 4%$% "*%$ ( "';7*o

a2 $an'ar din'eiro>

b2 ser amoso status2>

c2 se$urança>

d2 ser independente>

e2 ter poder%

P%$% !'$ ( '(4$''",',o$ ,' !*'!!o> vo* 4$'*!% ,'

a2 din'eiro>

b2 muito trabal'o>

c2 sorte>

d2 uma boa ideia>

e2 todas as anteriores%

K O! '(4$''",',o$'! !ão ('5?o$'! *o(o

a2 $erentes>

b2 capitalistas de risco>c2 administradores>

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  3@

d2 a*edores%

O! '(4$''",',o$'!

a2 assumem altos riscos>

b2 não assumem riscos>c2 assumem riscos calculados>

d2 não se preocupam com riscos%

O! '(4$''",',o$'! !ão %4%3o"%,o! 4o$

a2 no#as ideias>

b2 no#os empre$ados>

c2 no#os conceitos administrati#os>

d2 no#os produtos>

e2 todas as anteriores%

O! '(4$''",',o$'! ;'$%5('")' *$%(

a2 no#as empresas de ser#iços>

b2 no#as empresas de manuatura>

c2 no#as empresas de construção>

d2 no#as empresas de tecnolo$ia>

e2 mais de uma empresa%

1 A!!"%5' % %5)'$"%)v% 0%5!% '( $'5%2ão %o %4$'",%,o ,o '(4$''",',o$

a2 Ele de#e buscá?lo constantemente

b2 O empresário de#e buscar o con'ecimento apenas ap&s a abertura da empresa

c2 .mpacta diretamente no desen#ol#imento de 'abilidades

d2 Pode au+iliar a ino#ação

e2 Está relacionado 4 mel'oria dos processos

11 A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%

a2 A missão da empresa não pode ser questionada, ela de#e ser se$uida e preser#ada

b2 Os subordinados não de#em au+iliar no questionamento 4 missão da empresa, pois

compete apenas aos altos $estores

c2 ;m empreendedor de uma ind"stria necessita saber produ*ir uma peça

d2 O empreendedor de#e con'ecer bem aspectos como< os ornecedores, o mercado,

os clientes, os concorrentes e a missão e o ne$&cio da empresae2 O empreendedor não de#e tomar decises%

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  3

1 A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%

a2 O contador não de#e con'ecer o Plane!amento Fributário da empresa

b2 As barreiras para #ender em mercados distantes são cada #e* maiores

c2 Com os mercados $lobais aumentam as oportunidades em mercados distantes, mas,também, aumenta a competiti#idade e comple+idade do ne$&cio

d2 Os empreendedores não podem estar abertos a no#as ideias e no#os produtos, pois

o undamental, sempre, é mel'orar os produtos e ser#iços e+istentes

e2 ] ácil mensurar os riscos de um ne$&cio ou de um empreendimento, basta estudar

o in#estimento e as suas #ariá#eis

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  3L

 

MÓDULO II

CARACTERIZAÇÃO DAS MICROEMPRESAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

•  Con'ecer sob #ários aspectos as deiniçes aplicadas para as Microempresas>

•  Compreender os tipos de Empresas>

•  Classiicar as microempresas de acordo com o aturamento e o n"mero de

empre$ados>

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  3

. DEFINIÇES DE MICRO> PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

Yá #árias deiniçes para as PME’s que estão associadas 4s classiicaçes das

empresas quanto ao porte% A se$uir, serão apresentadas as mais rele#antes%

3%1% CZA.).CAO, EJ;-6O A ZE. COMPZEME-FAB - 138G3@

A Zei complementar n 138G3@, de 19 de de*embro de 3@, que instituiu o

Estatuto -acional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte deiniu?a assim<

TArt% 8f Para os eeitos desta Zei Complementar, consideram ? se microempresas

ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o

empresário a que se reere o art% @@ da Zei nf 1%9@, de 1 de !aneiro de 33,

de#idamente re$istrados no Be$istro de Empresas Mercantis ou no Be$istro Ci#il de

Pessoas Rur0dicas, conorme o caso, desde que<

. ? no caso das microempresas, o empresário, a pessoa !ur0dica, ou a ela

equiparada, auira, em cada ano?calendário, receita bruta i$ual ou inerior a B

8@%, tre*entos e sessenta mil reais2>

.. ? no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa !ur0?

dica, ou a ela equiparada, auira, em cada ano?calendário, receita bruta

superior a B 8@%, tre*entos e sessenta mil reais2 e i$ual ou inerior

a B 8%@%, tr(s mil'es e seiscentos mil reais2%g

Portanto, conorme a le$islação, a classiicação é da se$uinte orma<

Fabela 1< Classiicação das micro e pequenas empresas de acordo com o aturamentoanual%

Po$)'S(45'! N%*o"%5

F%)$%('")o A"%5

Microempresas Até B 8@ mil

Empresas de Pequeno Porte Acima de B 8@ mil até B 8,@ mil'es

Fonte: Simples Nacional, Lei Complementar Federal nº 123, de 14/12/2006 – atualizada pela LC 139/2011.

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  8

3%3%  CZA.).CAO EJ;-6O O COM.Fh 6E PBO-;-C.AME-FO CO-F=E.

O Pronunciamento Fécnico PME ? Contabilidade para Pequenas

e Médias Empresas, que apro#ou a -=C F 1%91 ? norma que se

destina 4 utili*ação por pequenas e médias empresas airmam que< 

Esta norma airma que<

  P'/'"%! ' (,%! '(4$'!%! !ão '(4$'!%! /'

(a) -ão t(m obri$ação p"blica de prestação de contas> e

(b) Elaboram demonstraçes contábeis para ins $erais para usuários e+?

ternos%

  U(% '(4$'!% )'( o&$;%2ão 4&5*% ,' 4$'!)%2ão ,' *o")%! !'

(a) eus instrumentos de d0#ida ou patrimoniais são ne$ociados em mer?

cado de açes ou esti#erem no processo de emissão de tais instrumentos

para ne$ociação em mercado aberto em bolsa de #alores nacional ou

estran$eira ou em mercado de balcão, incluindo mercados locais ou re?

$ionais2> ou

(b) Possuir ati#os em condição iduciária perante um $rupo amplo de

terceiros como um de seus principais ne$&cios%

3%8% CZA.).CAO 6E ACOB6O COM O -MEBO 6E EMPBEJA6O 

Conorme o n"mero de empre$ados, as empresas podem se classiicar da

se$uinte orma<

Fabela 3< Classifia!"o #as $i%o e pe&'enas e$p%esas #e ao%#o o$ o n$e%o #e

e$p%ega#os 

Po$)'S')o$ I",!)$% Co($*o ' S'$v2o!

Microempresas Até 1 Até empre$adosEmpresas de Pequeno Porte 6e 3 a 6e 1 a 9

Médias 6e 1 a 9 6e : a Jrandes : ou mais 1 ou mais

Fonte: e#* (200+)

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  81

3%9% CZA.).CAO CO-)OBME O MEBCO;Z

O Mercosul, conorme a Besolução n :GL, deine que os par/metros

podem ser quantitati#os e qualitati#os% Em relação aos aspectos quantitati#os, destaca

que 'á dois critérios que podem ser empre$ados< pessoal empre$ado e o n0#el de

aturamento% Para os ins da classiicação, pre#alecerá o n0#el de aturamento> o

n"mero de pessoas ocupadas será adotado como reer(ncia%

Portanto, as micro e pequenas empresas, se$undo o pessoal empre$ado e

aturamento, classiicam?se conorme demonstrado na Fabela 8<

Fabela 8< Classifia!"o #as $i%o e pe&'enas e$p%esas seg'n#o o fat'%a$ento -%'to

an'al 

Po$)' A)v,%,' P'!!o%5

O*4%,o

E34o$)%2+'!

Microempresas Comércio e er#iços 1 a : pessoas Até ; 3 mil

.nd"stria 1 a 1 pessoas Até ; 9 mil

Empresas de

Pequeno Porte

Comércio e er#iços @ a 8 pessoas Acima de ; 3 mil até ;

1,: mil'ão

.nd"stria 11 a 9 pessoas Acima de ; 9 mil até ;

8,: mil'es

Fonte: .ERCOS/L Resol'!"o ns 

A Besolução n :GL airma que, em relação ao aspecto qualitati#o, as micro

e pequenas empresas não de#erão estar controladas por outra empresa ou pertencer

a um $rupo econmico que em seu con!unto supere os #alores estabelecidos%

Portanto, se a empresa ti#er um porte pequeno em relação aos aspectos

quantitati#os, mas or controlada por outra ou pertencer a um $rupo, ela não é

considerada micro ou pequena%

3%:% OC.E6A6E 6E JBA-6E POBFE

Pode ? se sinteti*ar al$umas caracter0sticas das pequenas empresas de orma

comparati#a 4s das $randes empresas, como se demonstra na tabela abai+o<

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  83

C%$%*)'$-!)*% G$%",'! E(4$'!%! P'/'"%! E(4$'!%!

Adaptabilidade Pequena Jrande

Administração Proissional Pessoal ou )amiliar

6ecisão Centrali*ada 6escentrali*ada

Estrutura Or$ani*ada .normal

)le+ibilidade Pequena Jrande

)orma Rur0dica ociedade Annima Zimitada

.dade Média Alta Pequena

-0#eis Yierárquicos Muito Poucos

-f de )uncionários Muitos Poucos

-f de Produtos Jrande Pequeno

Becursos )inanceiros Abundante Escassosistema de .normação Comple+os, ormali*ados

e inormati*adosimples, inormais e manuais

;tili*ação de Fecnolo$ia Alta =ai+a Artesanal2

Fonte: a#apta#o 4ASSA5 (16, p ) 

A lei n 11%@8LG que promo#eu al$umas alteraçes na Contabilidade

Fradicional no intuito de se$uir a tend(ncia de internacionali*ação das -ormas

=rasileiras de Contabilidade% Por e+emplo, estendeu, no que coube, 4s ociedades de

Jrande Porte a obri$ação de elaborar os demonstrati#os contábeis conorme as atuais

práticas adotadas no =rasil, bem como su!eitar?se 4 auditoria independente por

auditor re$istrado na Comissão de 5alores Mobiliários%

-este conte+to, acabou deinindo a terminolo$ia ? ociedades de Jrande

Porte ? no pará$rao "nico do arti$o 8<

Consi#e%a7se #e g%an#e po%te, pa%a fins e8l'si9os #esta Lei, a

soie#a#e o' on'nto #e soie#a#es so- ont%ole o$'$ &'e

ti9e%, no e8e%;io soial ante%io%, ati9o s'pe%io% a R<

2=0000000,00 (#'>entos e &'a%enta $il?@es #e %eais) o' %eeita

-%'ta an'al s'pe%io% a R< 300000000,00 (t%e>entos $il?@es #e

%eais)

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-ote que para essa lei todas as demais empresas que não atendem a estes

requisitos não são de $rande porte, consequentemente, são de médio ou pequeno

porte PME’s2% Mas ainal, diante dessas classiicaçes apresentadas, qual o critério

será utili*ado para identiicarmos as PME’s até o inal deste material^

O critério a ser utili*ado neste material é o da Zei n138G3@, isto é, o do

#alor do aturamento% Assim toda #e* que se mencionar a si$la PME’s Pequenas e

Médias Empresas2, ideali*em empresas com aturamento de até 8,@ mil'es anuais,

independente da ati#idade da empresa% O prop&sito é abran$er as empresas com

ati#idades administrati#as e contábeis menos comple+as, ob!eti#o macro desta

disciplina%

3%@% F.PO 6E EMPBEA

-o plano !ur0dico, e+iste uma ampla $ama de poss0#eis estruturas para as

empresas menores% -essa coni$uração, restrin$imos nossa atenção 4s ormas mais

usadas atualmente pelas pequenas empresas% Antes mesmo de estabelecer a l&$ica

do ne$&cio, uma etapa também rele#ante será conceber que tipo de ormato !ur0dico

que a no#a irma assumirá% Os tipos de empresa mais comuns são<

a)  F$(% ",v,%5 neste caso, como o pr&prio nome di*, não terá s&cio e a empresa

le#ará o seu nome% E+emplo< Mario da il#a -e#es abre uma padaria% Pode abrir

com o nome< gM da -e#es Padariag ou gMario da il#a -e#es Padariag% Os custos

en#ol#idos na constituição de uma irma indi#idual são muito bai+os, sendo a orma

mais simples e barata de começar uma microempresa% As caracter0sticas básicas

apontadas para este ormato !ur0dico reerem< 12 um "nico dono> 32 a inte$ralidade

do patrimnio l0quido a ele pertence> 82 o proprietário não precisa di#idir os lucros>

92 o controle dos ne$&cios é absoluto> :2 o proprietário se li#ra da interer(ncia de

s&cios% Iuanto as des#anta$ens, a responsabilidade pessoal implica que os

proprietários não s& podem perder todo o seu in#estimento, como também podem

perder a maioria de seu patrimnio pessoal% Besumidamente, o proprietário

indi#idual recebe todos os lucros, porém, assume todas as perdas, arca com todos os

riscos e pa$a todas as d0#idas da empresa%

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  89

b)  So*',%,' 4o$ /o)%! ,' $'!4o"!%&5,%,' 5()%,%  se optar por este tipo de

empresa, todos os s&cios respondem solidariamente pela totalidade do capital

social e a responsabilidade de cada s&cio é restrita ao #alor de suas quotas% `

denominação social, de#e se$uir?se a pala#ra li$ita#a ou Lt#a, pois, casocontrário, a responsabilidade é ilimitada% E+emplo< gPadaria -e#es Ztda%g%

c)  So*',%,' '( "o(' *o5')vo  constitu0da gsob ra*ão socialg identiicada pelos

nomes dos s&cios, como, por e+emplo< gantos e Cia%g% A responsabilidade dos

s&cios é também solidária e ilimitada%

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  8:

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1 L'% %! %0$(%2+'! % !';$ ' %!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$'!4o",'")'

.% e$undo o imples -acional, ou se!a, a Zei Complementar 138G3@, microempresas não

podem aturar mais de B 8@%, ao ano%

..% Conorme a -=C F 1%91, as pequenas e médias empresas são empresas que não t(m

obri$ação p"blica de prestação de contas%

...% Para classiicar as empresas quanto ao porte e+iste apenas a classiicação do imples

-acional%

a2 As duas primeiras airmaçes são #erdadeiras

b2 Apenas a primeira airmação é #erdadeira

c2 Fodas as airmaçes são #erdadeiras

d2 -en'uma airmação é #erdadeira

e2 Apenas a se$unda airmação é #erdadeira

A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%

a2 ;ma empresa tem obri$ação p"blica de prestar contas se or de pequeno porte>

b2 As empresas que t(m instrumentos de d0#ida ou patrimoniais ne$ociados em mercado

de açes bolsa2 t(m obri$ação p"blica de prestar contas>

c2 -en'uma empresa tem obri$ação p"blica de prestar contas>

d2 Apenas as empresas de médio porte de#em prestar contas publicamente>

e2 Fodas as empresas t(m obri$ação p"blica de prestar contas>

E( $'5%2ão /'!)ão )$&)#$% "o B$%!5 4o!!-v'5 %0$(%$ /'

a2 Atualmente não 'á $randes desaios para os pequenos empresários>

b2 Como as empresas cresceram, o $o#erno não se preocupa mais com o controle das

inormaçes>

c2 As mudanças são $randes, sendo que o $o#erno mel'ora as suas inormaçes para

acompan'amento e controle>

d2 O $o#erno não busca cru*ar dados, pois seus controles não permitem>

e2 As pequenas empresas não de#em se preocupar com os tributos%

H A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%

a2 A competiti#idade não atin$e as micro e pequenas empresas>

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  8@

b2 Pequenas empresas não de#em se preocupar com a 'armoni*ação contábil internacional>

c2 ;m desaio para as microempresas é a bai+a car$a tributária do pa0s>

d2 Yá muitos desaios para as empresas, entre eles, a competiti#idade>

e2 -en'uma das alternati#as anteriores é #erdadeira%

A!!"%5' % %5)'$"%)v% 0%5!%

a2 As micro, pequenas e médias empresas são muito rele#antes para a sociedade>

b2 Muitas empresas encerram suas ati#idades por #ários moti#os, inclusi#e a alta de uma

$estão $erencial adequada>

c2 As mudanças na área contábil e no mercado aetam as micro, pequenas e médias

empresas>

d2 A competiti#idade e a 'armoni*ação internacional são desaios para todos os

empresários>

e2 O imples -acional consiste em um sistema tributário dierenciado para as sociedades

annimas%

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MÓDULO III

TRIBUTAÇÃO NAS PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

•  Con'ecer as ati#idades e a alocação das mesmas no re$ime iscal>

•  Compreender as ormas e os tipos de enquadramento iscal nos quais estão

su!eitas as pequenas e médias empresas>

•  .dentiicar o re$ime tributário mais #anta!oso para a $estão iscal dos ne$&cios>

e

•  6esen#ol#er o 'ábito de buscar inormaçes e atuali*ar?se em relação ao seu

ne$&cio>

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. ENQUADRAMENTO FISCAL FORMAS DE TRIBUTAÇÃO

Em relação 4 questão tributária, o que se obser#a é que o $o#erno ederal

tem eito #árias açes com o ob!eti#o de controlar raudes, e#itando sone$açes% ;m

dos e+emplos é a aquisição e o desen#ol#imento de di#ersos sistemas de inormação e

bancos de dados que estão sendo alimentados por di#ersas ontes e possibilitando

cru*amentos e c'eca$ens% Estas ormas de inibir a raude iscal t(m ocasionado

reduçes dos tributos, como a criação do imples -acional, que consiste em um

sistema tributário dierenciado para as PME’s% Pode?se airmar que a criação deste

sistema aumentou os controles e a arrecadação, possibilitando as isençes parciais dos

tributos, mas ainda consiste em reduçes t0midas, considerando as possibilidades dopa0s%

A decisão sobre a orma de tributação das PME’s é al$o que pode ser

reali*ada ap&s a abertura da empresa, porém demanda rele+ão sobre os aspectos

tributários que en#ol#em o ne$&cio, a im de se plane!ar, le#ando em consideração a

car$a tributária a que a empresa estará submetida%

As ormas de tributação são<

8%1% M.CBOEMPBEE-6E6OB .-6.5.6;AZ ME.2

Essa modalidade iscal é a mais recente criada pelo Jo#erno )ederal e tem como

principal prop&sito tirar da inormalidade mil'ares de trabal'adores autnomos que $eram

renda de seu pequeno ne$&cio, mas que icam 4 mar$em do recol'imento de tributos e

também dos bene0cios pre#idenciários% Obser#e que, para ser ME., de#e?se atender aos

se$uintes aspectos<

  er um empreendedor indi#idual, ou se!a, um in#estidor e sem s&cios>

  -ão e+ceder a receita bruta anual de B 8@%, por ano>

  -ão participar de outra empresa>

  Fer no má+imo um empre$ado remunerado com um salário?m0nimo ou

com o piso salarial da cate$oria proissional%

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Obser#a?se, ainda, que não é para todas as ati#idades que o $o#erno autori*a a

adesão, pois s& podem participar os proissionais de cate$orias que não são

re$ulamentadas% Para consulta, acesse ao site<

'ttp<GGNNN%portaldoempreendedor%$o#%brGmodulosGentendaGquem%p'p% 

O empreendedor indi#idual terá, entre outros, os bene0cios<

o  .senção dos se$uintes tributos ederais< .mposto sobre a Benda, P., Coins, .P.

e CZZ>

o  alário?maternidade, au+0lio?doença, aposentadoria por in#alide*, au+0lio?

acidente>

o  Pensão por morte, au+0lio?reclusão pa$os para a am0lia2>

o  Caso opte< aposentadoria por tempo de contribuição>

o  =ai+o custo, pois o proissional de#erá pa$ar apenas o #alor i+o mensal de

B :,1 comércio ou ind"stria2 ou B @3,1 prestação de ser#iços2>

o  Poder re$istrar até um empre$ado, pa$ando 8D do salário para a Pre#id(ncia

e LD para o )JF do salário?m0nimo, por m(s% O empre$ado contribui,

também, com LD do seu salário para a Pre#id(ncia% Obser#e que não poderáter mais do que um proissional re$istrado e o salário de#erá ser piso salarial

da cate$oria% -o caso de a cate$oria não estipular, de#e ser considerado o

m0nimo%

8%3% .MPZE -AC.O-AZ

O imples -acional consiste em um re$ime tributário dierenciado, simpliicado,

com bene0cios, pre#isto na Zei Complementar n% 138, de 19G13G3@, aplicá#el 4s

microempresas e 4s empresas de pequeno porte, desde 1GG3%

A empresa sob este re$ime passa a ser tributada por um percentual "nico

deinido em Zei que #aria de acordo com sua ai+a de aturamento anual que

corresponde aos se$uintes tributos<

•  .mposto sobre a Benda da Pessoa Rur0dica .BPR2>

•  .mposto sobre Produtos .ndustriali*ados .P.2>

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•  Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido CZZ2>

•  Contribuição para o )inanciamento da e$uridade ocial CO).-2>

•  Contribuição para o P.GPasep>

•  Contribuição Patronal Pre#idenciária CPP2>

•  .mposto sobre Operaçes Belati#as 4 Circulação de Mercadorias e obre

Prestaçes de er#iços de Fransporte .nterestadual e .ntermunicipal e

de Comunicação .CM2>

•  .mposto sobre er#iços de Iualquer -ature*a .I-2%

Os ane+os . a .5 da reerida Zei apresentam as tabelas com os respecti#os

percentuais de tributos, por ati#idade econmica ind"stria, comércio e ser#iços2, para

enquadramento das empresas de acordo com seu aturamento% A se$uir, como

e+emplo, apresenta?se o ane+o . que trata das al0quotas do setor de comércio<

A-EXO . 6A ZE. COMPZEME-FAB -138, 6E 19 6E 6EjEM=BO 6E 3@ #i$(ncia< 1G1G3132

Bedação dada pela Zei Complementar n 18, de 1 de no#embro de 3112

Al0quotas e Partil'a do imples -acional ? Comércio

R'*')% B$)% '( 1 ('!'! 8'( R< A5-/o)% IRPJ CSLL Co0"! PISP%!'4 CPP ICMS

Até 1L%, 9,D ,D ,D ,D ,D 3,:D 1,3:D

6e 1L%,1 a 8@%, :,9D ,D ,D ,L@D ,D 3,:D 1,L@D

6e 8@%,1 a :9%, @,L9D ,3D ,81D ,:D ,38D 3,:D 3,88D

6e :9%,1 a 3%, ,:9D ,8:D ,8:D 1,9D ,3:D 3,D 3,:@D

6e 3%,1 a %, ,@D ,8:D ,8:D 1,:D ,3:D 8,3D 3,:LD

6e %,1 a 1%L%, L,3LD ,8LD ,8LD 1,1:D ,3D 8,3LD 3,L3D

6e 1%L%,1 a 1%3@%, L,8@D ,8D ,8D 1,1@D ,3LD 8,8D 3,L9D

6e 1%3@%,1 a 1%99%, L,9:D ,8D ,8D 1,1D ,3LD 8,8:D 3,LD

6e 1%99%,1 a 1%@3%, ,8D ,93D ,93D 1,3:D ,8D 8,:D 8,D

6e 1%@3%,1 a 1%L%, ,13D ,98D ,98D 1,3@D ,8D 8,@D 8,1D

6e 1%L%,1 a 1%L%, ,:D ,9@D ,9@D 1,8LD ,88D 8,9D 8,8LD

6e 1%L%,1 a 3%1@%, 1,9D ,9@D ,9@D 1,8D ,88D 8,D 8,91D

6e 3%1@%,1 a 3%89%, 1,18D ,9D ,9D 1,9D ,88D 9,1D 8,9:D

6e 3%89%,1 a 3%:3%, 1,38D ,9D ,9D 1,93D ,89D 9,:D 8,9LD

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6e 3%:3%,1 a 3%%, 1,83D ,9LD ,9LD 1,98D ,89D 9,LD 8,:1D

6e 3%%,1 a 3%LL%, 11,38 D ,:3D ,:3D 1,:@D ,8D 9,99D 8,L3D

6e 3%LL%,1 a 8%@%, 11,83 D ,:3D ,:3D 1,:D ,8D 9,9D 8,L:D

6e 8%@%,1 a 8%39%, 11,93 D ,:8D ,:8D 1,:LD ,8LD 9,:3D 8,LLD

6e 8%39%,1 a 8%93%, 11,:1 D ,:8D ,:8D 1,@D ,8LD 9,:@D 8,1D

6e 8%93%,1 a 8%@%, 11,@1 D ,:9D ,:9D 1,@D ,8LD 9,@D 8,:D

)onte<'ttp<GGNNN%receita%a*enda%$o#%brGpublicoGZe$islacaoGZeisComplementaresG3@GZeiComplementar1383@Ane+o1%doc 

Portanto, como se pode obser#ar, a empresa pa$a um imposto "nico que

abran$e todos os impostos que incidem sobre seu aturamento, lucro ou contribuiçes

pre#idenciárias, ou se!a, outros impostos como .PF; .mposto Predial e Ferritorial ;rbano2

e .P5A .mposto sobre a Propriedade de 5e0culos Automotores2 não estão abran$idos nesta

Zei, assim, a empresa de#e recol'er separadamente%

Entretanto, para se enquadrar no imples, a empresa de#e obri$atoriamente

estar nessas ai+as da receita bruta apresentadas na tabela acima lembrando que é o ane+o

de empresa comercial2% Como receita bruta, é considerado o aturamento bruto de #enda

de bens e ser#iços, menos as #endas canceladas e os descontos incondicionais concedidos%

Além da restrição em relação ao aturamento, não pode optar pelo simples

empresa<

  6e cu!o capital participe outra pessoa !ur0dica>

  Iue se!a ilial, sucursal, a$(ncia ou representação no pa0s de pessoa

 !ur0dica com sede no e+terior>

  6e cu!o capital participe pessoa 0sica que se!a inscrita como empresário ou

se!a s&cia de outra empresa que receba tratamento !ur0dico dierenciado, se

a receita bruta $lobal ultrapassar o limite de B 8%@%,>

  -ão beneiciada pela Zei Complementar nf 138, de 19G13G3@, desde que a

receita bruta $lobal ultrapasse o limite de B 8%@%,>

  Cu!o s&cio ou titular se!a administrador ou equiparado de outra pessoa

 !ur0dica com ins lucrati#os, desde que a receita bruta $lobal ultrapasse o

limite de B 8%@%,>

  Constitu0da sob a orma de cooperati#as, sal#o as de consumo>

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  Iue participe do capital de outra pessoa !ur0dica>

  Iue e+plore ati#idade de prestação cumulati#a e cont0nua de ser#iços de

assessoria credit0cia, $estão de crédito, seleção e riscos, administração de

contas a pa$ar e a receber, $erenciamento de ati#os (asset $anage$ent),compras de direitos credit&rios resultantes de #endas mercantis a pra*o

ou de prestação de ser#iços (fato%ing) 

  Iue ten'a s&cio domiciliado no e+terior>

  6e cu!o capital participe entidade da administração p"blica, direta ou

indireta, ederal, estadual ou municipal>

  Para os atos $eradores até 81 de de*embro de 3L>

  Iue preste ser#iço de comunicação>

  Iue possua débito com o .nstituto -acional da e$uridade ocial .-2, ou

com as )a*endas P"blicas )ederal, Estadual ou Municipal, cu!a e+i$ibilidade

não este!a suspensa>

  Iue preste ser#iço de transporte intermunicipal e interestadual de

passa$eiros>

  Iue se!a $eradora, transmissora, distribuidora ou comerciali*adora de

ener$ia elétrica>

  Iue e+erça ati#idade de importação ou abricação de autom&#eis e

motocicletas>

  Iue e+erça ati#idade de importação de combust0#eis>

  Iue reali*e ati#idade de locação de im&#eis pr&prios, e+ceto quando se

reerir 4 prestação de ser#iços tributados pelo .mposto obre er#iços de

Iualquer -ature*a .I-2>

  Iue e+erça ati#idade de produção ou #enda no atacado de<

? Ci$arros, ci$arril'as, c'arutos, iltros para ci$arros, armas de o$o,

muniçes e p&l#oras, e+plosi#os e detonantes>

? =ebidas, a se$uir descritas< alco&licas> reri$erantes, inclusi#e á$uas

sabori*adas $aseiicadas> preparaçes compostas, não alco&licas e+tratos

concentrados ou sabores concentrados2, para elaboração de bebida

reri$erante, com capacidade de diluição de até 1 partes da bebida paracada parte do concentrado> cer#e!as sem álcool>

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  Iue reali*e cessão ou locação de mão de obra>

  Iue ten'a por inalidade a prestação de ser#iços decorrentes do e+erc0cio

de ati#idade intelectual, de nature*a técnica, cient0ica, desporti#a, art0stica

ou cultural, que constitua proissão re$ulamentada ou não, bem como aque preste ser#iços de instrutor, de corretor, de despac'ante ou de

qualquer tipo de intermediação de ne$&cios>

  Iue reali*e ati#idade de consultoria> e

  Iue se dedique ao loteamento e 4 incorporação de im&#eis%

O imples possibilita a*er um recol'imento "nico mensal, o que acilita o procedi?

mento para a empresa e corresponde a 9D a 1LD da receita bruta dos "ltimos 13 meses,

e+clusi#e o m(s do per0odo de apuração PA2% Este percentual #aria conorme as tabelas

ane+as 4 Zei Complementar nf 138, de 19 de de*embro de 3@% As tabelas e mais inor?

maçes podem ser consultadas no site da receita ederal< 'ttps<GGNNNL%receita%a*enda%

$o#%brGimples-acional%

As #anta$ens do enquadramento das empresas no imples -acional são<

•  Menor tributação>

•  Maior acilidade no atendimento da le$islação tributária, pre#idenciária

e trabal'ista>

•  impliicação no pa$amento de di#ersos tributos abran$idos pelo

sistema, mediante uma "nica $uia>

•  Possibilidade de tributar as receitas na medida do recebimento das

#endas re$ime de cai+a2>

•  -as licitaçes será asse$urada, como critério de desempate, preer(ncia

de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte>

•  ] acultado ao empre$ador de microempresa ou de empresa de

pequeno porte a*er?se substituir ou representar !unto 4 Rustiça do

Frabal'o por terceiros que con'eçam os atos, ainda que não possuam

#0nculo trabal'ista ou societário>

•  Be$ras especiais para protesto de t0tulos, com redução de ta+as e

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possibilidade de pa$amento com c'eque>

•  As empresas enquadradas no imples, assim como as pessoas 0sicas

capa*es, também são admitidas como proponentes de ação perante o

Rui*ado Especial>

•  As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem

sem mo#imento 'á mais de tr(s anos poderão dar bai+as nos re$istros

dos &r$ãos p"blicos ederais, estaduais e municipais,

independentemente do pa$amento de débitos tributários, ta+as ou

multas de#idas pelo atraso na entre$a das respecti#as declaraçes

nesses per0odos>

•  Estão dispensadas da entre$a da apresentação da 6eclaração de 6ébitos

e Créditos de Fributos )ederais 6CF)2 e do 6emonstrati#o de Apuração

das Contribuiçes )ederais 6ACO-2%

8%8% FB.=;FAO COM =AE -O Z;CBO PBE;M.6O

;tili*ado para dois tributos recol'idos trimestralmente<

•  .mposto sobre a Benda ? Pessoa Rur0dica .BPR2>

•  Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido CZZ2%

O .mposto sobre a Benda com base no lucro presumido é determinado por per0o?

dos de apuração trimestrais, encerrados em 81 de março, 8 de !un'o, 8 de setembro e

81 de de*embro de cada ano?calendário%

Podem optar as pessoas !ur0dicas<

•  Cu!a receita bruta total ten'a sido i$ual ou inerior a B 9L%%,

quarenta e oito mil'es de reais2, no ano?calendário anterior, ou a B

9%%, quatro mil'es de reais2 multiplicado pelo n"mero de meses em

ati#idade no ano?calendário anterior Zei na 1%@8, de 33, art% 9@2> e

•  Iue não este!am obri$adas 4 tributação pelo lucro real em unção da

ati#idade e+ercida ou da sua constituição societária ou nature*a !ur0dica%

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Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta são os discriminados a

se$uir, conorme o B.BG1, art% 338<

T%&'5% H T%&'5% ,' )$&)%2ão *o( &%!' "o 5*$o 4$'!(,o *o"0o$(' % %)v,%,' ,%

'(4$'!%.Ati#idades Percentuais D2

Ati#idades em $eral B.BG1, art% :1L2 L,

Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer nature*a

inclusi#e im&#eis2

83,

.ntermediação de ne$&cios 83,

Be#enda de combust0#eis 1,@

er#iços 'ospitalares L,

er#iços em $eral e+ceto ser#iços 'ospitalares2 83,er#iços de transporte e+ceto o de car$a2 1@,

er#iços de transporte de car$as L,

Fo")'999.$'*')%.0%'",%.;ov.&$4'!!o%=$,*%,4=4'$;$'!44$1%.?)( 

Além do .mposto sobre a Benda cu!a al0quota é de 1:D ? su!eitando?se 4 incid(ncia

do adicional 4 al0quota de 1D de* por cento2 sobre a parcela do lucro presumido que e+ceder

ao resultado da multiplicação de B3%, #inte mil reais2 pelo n"mero dos meses do

respecti#o per0odo de apuração ? 'á também D de CZZ%

Apesar de o lucro presumido abordar apenas o .B e a CZZ, eles estão diretamente

relacionados ao P. e ao CO).-, pois ele altera a al0quota e não permite apro#eitar o

crédito do tributo na compra%

8%9% FB.=;FAO COM =AE -O Z;CBO BEAZ

O lucro real consiste no lucro l0quido do per0odo de apuração, com as se$uintes<

W A,2+'!

? os custos, despesas, encar$os, perdas, pro#ises, participaçes e quaisquer

outros #alores dedu*idos na apuração do lucro l0quido que, de acordo com a

le$islação tributária, não se!am dedut0#eis na determinação do lucro real>

? os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros #alores não inclu0dos na

apuração do lucro l0quido que, de acordo com a le$islação tributária,de#am sercomputados na determinação do lucro real%

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W E3*5!+'!

- os #alores cu!a dedução se!a autori*ada pela le$islação tributária e que não ten'am

sido computados na apuração do lucro l0quido do per0odo de apuração>

- os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros #alores inclu0dos na

apuração do lucro l0quido que, de acordo com a le$islação tributária, não se!am

computados no lucro real>

W Co(4'"!%2+'!

? conorme opção do contribuinte, os pre!u0*os iscais de per0odos de apuração

anteriores% 6e#e?se obser#ar o limite má+imo de 8D do lucro l0quido%

Conorme este resultado é calculado o .mposto de Benda a recol'er% Obser#e que

toda pessoa !ur0dica pode recol'er pelo lucro real, sendo que al$umas o a*em por deter?

minação le$al, conorme a Zei nf %1L, de 1L, art% 19> e B.BG1, art% 39@% ão elas<

• Pessoas !ur0dicas cu!as ati#idades se!am bancos comerciais, bancos de in#estimento,

bancos de desen#ol#imento, cai+as econmicas, sociedades de crédito,

inanciamento e in#estimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades cor?

retoras de t0tulos e #alores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,cooperati#as de crédito, empresas de se$uro pri#ado e de capitali*ação e entidades

de pre#id(ncia pri#ada aberta>

• Pessoas !ur0dicas que ti#erem lucros, rendimentos ou $an'os de capital oriundos do

e+terior% Esta obri$atoriedade não se aplica 4 pessoa !ur0dica que auerir receita de

e+portação de mercadorias e da prestação direta de ser#iços no e+terior>

• Pessoas !ur0dicas que, autori*adas pela le$islação tributária, queiram usuruir de

bene0cios iscais relati#os 4 isenção ou redução do .mposto de Benda>

• Pessoas !ur0dicas que, no decorrer do ano?calendário, ten'am eetuado o reco?

l'imento mensal com base em estimati#a>

• Pessoas !ur0dicas que e+plorem as ati#idades de prestação cumulati#a e cont0nua de

ser#iços de assessoria credit0cia, mercadol&$ica, $estão de crédito, seleção e riscos,

administração de contas a pa$ar e a receber, compras de direitos credit&rios

resultantes de #endas mercantis a pra*o ou de prestação de ser#iços (fato%ing) 

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Fambém são obri$adas ao lucro real pessoas !ur0dicas cu!a receita bruta total

ten'a sido superior a B 9L%%,, no ano?calendário anterior, ou a B 9%%,,

multiplicados pelo n"mero de meses em ati#idade no ano?calendário anterior Zei nf

1%@8, de 33, art% 9@2%

Optando pelo Zucro Presumido a empresa pode estar pa$ando imposto

mesmo que este!a sorendo pre!u0*os% .sto não acontece com os empresários que

optam pela tributação com base no Zucro Beal% Estes pa$am o imposto de renda e a

CZZ ? Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido apenas se ti#erem resultados

positi#os% Para que ten'a eicientes controles, é necessário que o empresário ten'a

uma contabilidade de#idamente or$ani*ada, que possibilite o estabelecimento preciso

das receitas, dos custos e despesas, das consequentes mar$ens de lucro ou de

pre!u0*o2 sobre os produtos #endidos, as mercadorias re#endidas e os ser#iços

prestados%

O $rande problema que impede os empresários de menor porte de optarem

pela tributação com base no Zucro Beal é a enrai*ada mania de não ter controles

internos e de não emitir notas iscais sob a ale$ação de que assim a*endo pa$arão

menos impostos%

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  9L

E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO

1 C)' %5;(%! !)%2+'! '( /' % 4'!!o% =$-,*% '!)%$# o&$;%,% )$&)%2ão ,o

IR ' ,% CSLL 4'5% (o,%5,%,' ,' L*$o R'%5. E3!)' %5;(% PME! o&$;%,% % '!)%

o42ão.

Co( $'5%2ão %o /' ,!4+' % L' Co(45'('")%$ ".X 1K> /' "!)) o

E!)%))o N%*o"%5 ,% M*$o'(4$'!% ' ,% E(4$'!% ,' P'/'"o Po$)'> %!!"%5' %

o42ão *o$$')%.

a2 O recol'imento mensal, mediante documento "nico de arrecadação de impostos e

contribuiçes sociais, de empresa de pequeno porte inclu0da no imples -acional não

e+clui a incid(ncia do imposto sobre ser#iços nem a do .CM, que de#erão ser pa$os

separadamente, sendo a possibilidade de uniicação restrita a impostos da ;nião%

b2 O ato de desenquadramento de sociedade simples como empresa de pequeno

porte implica restriçes a contratos que ten'am sido anteriormente irmados pela

empresa%

c2 A microempresa optante do .MPZE -acional poderá utili*ar ou destinar qualquer

#alor a t0tulo de incenti#o iscal%d2 A empresa de pequeno porte que pretenda participar de licitação p"blica de#erá

compro#ar a re$ularidade iscal para eeito de recebimento de sua proposta%

e2 Empresa de pequeno porte que requerer o arqui#amento, nos &r$ãos de re$istro de

seus atos constituti#os estará dispensada da pro#a de quitação, de re$ularidade ou de

ine+ist(ncia de débito reerente a tributo de qualquer nature*a para a reali*ação do

reerido arqui#amento%

A Co"!))2ão F','$%5 4'$() o )$%)%('")o )$&)#$o ,0'$'"*%,o ' 0%vo$'*,o

4%$% %! (*$o'(4$'!%! ' 4%$% %! '(4$'!%! ,' 4'/'"o 4o$)'. A!!(> ',)o!' % L'

Co(45'('")%$ ". 1> ,' 1H ,' ,''(&$o ,' K. D' %*o$,o *o( '!)% 5'> %"%5!'

o! )'"! % !';$> 4%$% '")ão %!!"%5%$ % o42ão /' *o$$'!4o",% ! !%! $'!4o!)%!.

.% Para a classiicação como microempresa, a lei estabeleceu determinado #alor

má+imo auerido por ano?calendário a t0tulo de receita bruta%

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..% O conceito de receita bruta compreende o produto da #enda de bens e ser#iços nas

operaçes de conta pr&pria, não inclu0das as #endas canceladas e quaisquer descontos

concedidos%

...% Fambém inte$ram o conceito de receita bruta o preço dos ser#iços prestados e o

resultado nas operaçes em conta al'eia%

.5% O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como

o seu desenquadramento, não implicarão alteração, den"ncia ou qualquer restrição

em relação a contratos por elas anteriormente irmados%

5% -o caso de in0cio de ati#idade no pr&prio ano? calendário, o limite #alor má+imo no

caso de microempresa> #alores m0nimo e má+imo no caso de empresa de pequenoporte2 será proporcional ao n"mero de meses em que a microempresa ou a empresa

de pequeno porte 'ou#er e+ercido ati#idade, inclusi#e as raçes de meses%

Estão corretos apenas os itens<

a2 ., .., ... e .5%

b2 ., ... e .5%

c2 ., ..., .5 e 5%

d2 .., ... e .5

e2 todos os itens estão corretos

H A 5%"*?o"')' Co('$ B'( (% '(4$'!% ,' 4'/'"o 4o$)' '"/%,$%,% '")$'

%/'5%! ! /%! % CF o0'$'*' )$%)%('")o ,0'$'"*%,o> "o! )'$(o! ,' 5';!5%2ão

*o(45'('")%$. E!!% '(4$'!% '!)# !=')%> '( $%ão ,' !' 4o$)'> % "o$(%

*o"!))*o"%5 %45*#v'5 '!4'*0*%('")' % '!!' ;$4o> /' !' $'0'$' %

a2 tratamento dierenciado relati#amente a impostos, mas não a respeito decontribuiçes ederais%

b2 uniormidade $eo$ráica%

c2 re$ime "nico de arrecadação de impostos e contribuiçes ederais%

d2 recol'imento descentrali*ado de impostos e contribuiçes%

e2 #edação ao compartil'amento da arrecadação%

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A!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$')%.

a2 Poderão recol'er os impostos e contribuiçes na orma do imples -acional,

cumpridas as e+i$(ncias le$ais, a microempresa ou a empresa de pequeno porte que

preste ser#iço de transporte intermunicipal e interestadual de passa$eiros ou quee+erça ati#idade de importação ou abricação de autom&#eis e motocicletas%

b2 Consideram?se isentos do imposto de renda, na onte e na declaração de a!uste do

beneiciário, os #alores eeti#amente pa$os ou distribu0dos ao titular ou s&cio da

microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo imples -acional, sal#o os

que corresponderem a pr&?labore, alu$uéis ou ser#iços prestados%

c2 O Microempreendedor .ndi#idual ME.2 poderá optar pelo recol'imento dos

impostos e contribuiçes abran$idos pelo imples -acional em #alores mensais, i+os

ou #ariá#eis, independentemente da receita bruta por ele auerida no m(s, na orma

pre#ista na Zei Complementar 138G3@%

d2 Para os eeitos do re$ime do imples -acional, considera?se ME. o empresário

indi#idual a que se reere o art% @@ do C&di$o Ci#il, que ten'a auerido receita bruta,

no ano?calendário anterior, de até B 9L%, quarenta e oito mil reais2, optante

pelo imples -acional e que não este!a impedido de optar pela sistemática pre#ista no

arti$o 1L?A da Zei Complementar 138G3@%

e2 Obser#ado o disposto no art% 1L?A, e seus pará$raos, da Zei Complementar

138G3@, poderá se enquadrar como ME. o empresário indi#idual que possua até

cinco empre$ados que recebam e+clusi#amente 1 um2 salário m0nimo ou o piso

salarial da cate$oria proissional, cada um%

K A Co"!))2ão F','$%5 ,' 1> "o !' %$);o 1 8T-)5o VII D% O$,'(

E*o"Y(*% ' F"%"*'$%< (4+'> ,' 0o$(% '34$'!!%> /' o 5';!5%,o$"0$%*o"!))*o"%5 *o"*',% )$%)%('")o =$-,*o ,0'$'"*%,o ! (*$o ' 4'/'"%!

'(4$'!%!.

A respeito do preceito constitucional citado é correto airmar que<

a2 a obri$ação de dispensar tratamento !ur0dico dierenciado 4s gmicro e pequenas

empresasg recai e+clusi#amente sobre a ;nião e, consequentemente, en#ol#e apenas

os tributos sob sua compet(ncia%

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b2 o tratamento !ur0dico dierenciado e+i$ido pelo te+to constitucional se maniestará

principalmente por meio da simpliicação de obri$açes administrati#as, tributárias,

pre#idenciárias e credit0cias, podendo ocorrer até mesmo eeti#a eliminação de

al$umas destas obri$açes

c2 o arti$o 1 conere imunidade tributária 4s gmicro e pequenas empresasg

d2 o Be$ime Especial ;niicado de Arrecadação de Fributos e Contribuiçes de#idos

pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, con'ecido como imples

-acional, não tem qualquer relação com o arti$o 1 da Constituição )ederal%

e2 o arti$o 1 estabelece um tratamento discriminat&rio ao impor tratamento mais

benéico 4s gmicro e pequenas empresasg, #iolação !á recon'ecida pelo pr&prioupremo Fribunal )ederal%

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MÓDULO IV

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

•  6estacar aspectos undamentais para a escol'a de um ne$&cio>

•  Con'ecer a estrutura de um plano de ne$&cio com base a plane!ar seu

empreendimento>

•  Con'ecer o processo de criação de uma microempresa>

•  6esen#ol#er o 'ábito de ormular metas e estraté$ias para seu ne$&cio>

 Predispor?se a correr riscos calculados>

•  )ormular metas para os seus ne$&cios e estraté$ias para alcançá?las>

•  6esen#ol#er e potenciali*ar as suas caracter0sticas de comportamento

empreendedor>

•  6esen#ol#er o 'ábito de plane!ar e a*er monitoramento sistemático de suas

açes $erenciais>

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H. PLANEJAMENTO DO NEGÓCIO

O ato de plane!ar e+i$e do administrador uma #isão interna da or$ani*ação e

do ambiente% Como parte do plane!amento, analisar o ambiente si$niica dimensionar

o potencial de consumo dos clientes, a#aliar a capacidade de suprimento e qualidade

dos ornecedores, acompan'ar a concorr(ncia e as mudanças ad#indas da tecnolo$ia%

6iante desse conte+to, o administrador tem condiçes de deinir os ob!eti#os

da empresa no mercado e, assim, pro!etar o uturo que dese!a #er concreti*ado% As

oportunidades identiicadas no ambiente e as potencialidades da empresa apontarão o

camin'o para enrentar o mercado% 6iante das ameaças obser#adas e dos recursos

e+istentes na empresa, o colaborador dimensionará os riscos que dese!a assumir e

com qual peril assumirá seu tra!eto%

As pessoas que plane!am o uturo, preparam pre#iamente as ati#idades,

dele$am tareas aos seus colaboradores e antecipam e#entuais surpresas% Por outro

lado, os pra$máticos e mais imediatistas são pessoas que #i#em gapa$ando inc(ndiosg,

não porque as coisas ruins s& aconteçam com eles, mas porque não pre#iram

anteriormente o que de#eriam ter eito para e#itar problemas uturos%

O empresário em potencial precisa perceber qual o mo#imento de mercado

mel'or #iabili*a a entrada> qual ambiente mais a#orece os ne$&cios recém?nascidos%

6iante disso, sur$e a necessidade de uma escol'a undamental< na tentati#a de

aumentar solidamente as c'ances de #encer, será necessário analisar a apropriação

das mel'ores possibilidades do mercado e, concomitantemente, as caracter0sticas, o

taman'o, a a$ressi#idade e o acirramento da concorr(ncia a enrentar% 

A primeira decisão que o e+ecuti#o?empreendedor precisa tomar para

constituir uma pequena irma di* respeito ao tipo de ne$&cio que dese!a operar,

alin'ado 4 $rande*a do empreendimento pretendido e 4 capacidade de inanciá?lo% Em

outras pala#ras, esse passo reporta 4 in!eção de certa quantia m0nima de din'eiro

necessária para o in0cio da !ornada%

O con'ecimento de al$uns aspectos da #ida das empresas de#e permitir a

a#aliação do $rau de atrati#idade do empreendimento, subsidiando a decisão do

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uturo empresário na escol'a do ne$&cio que pretende desen#ol#er%

=asicamente, os riscos do ne$&cio reerem?se aos aspectos descritos a se$uir<

  S%o"%5,%,'  – caracteri*a?se pelo aumento ou redução si$niicati#os da

demanda pelo produto, em determinada época do ano% Os ne$&cios com maior

sa*onalidade são peri$osos e oerecem riscos que obri$am os empreendedores

a manobras precisas% Iuando em alto $rau, considera?se ator ne$ati#o na

a#aliação do ne$&cio>

  E0')o! ,% '*o"o(%  – a análise da situação econmica constitui questão

importante para a a#aliação da oportunidade de ne$&cio, !á que al$uns são

$ra#emente aetados, por e+emplo, por economias em recessão>

  Co")$o5'! ;ov'$"%('")%!  – setores submetidos a ri$orosos controles do

$o#erno, nos quais as re$ras podem mudar com requ(ncia, oerecem $rande

$rau de risco e são pouco atraentes para pequenos in#estidores>

  E3!)"*% ,' (o"o475o!  – al$uns empreendimentos podem enrentar

problemas por atuar em áreas em que 'a!a monop&lios ormados por

operaçes que dominam o mercado, deinindo as re$ras do !o$o comercial% -o

=rasil, a comerciali*ação de pneus, produtos qu0micos em $eral e tintas

constitui e+emplo de se$mentos monopoli*ados%

  S')o$'! '( '!)%;"%2ão o $')$%2ão – nesses setores, 'á procura menor que a

oerta de bensGser#iços, o que torna a disputa mais acirrada% -as épocas de

e+pansão e prosperidade de ne$&cios, ao contrário, no#os consumidores

entram no mercado, promo#endo a abertura de no#as empresas%

  B%$$'$%! '")$%,% ,' '(4$'!%!  – obstáculos relacionados com< e+i$(ncia de

muito capital para o in#estimento> alto e comple+o con'ecimento técnico>

diiculdades para obtenção de matéria?prima> e+i$(ncia de licenças especiais>

e+ist(ncia de contratos, patentes e marcas que diicultam a le$ali*ação da

empresa%

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  ::

9%1% O PZA-O 6E -EJKC.O

O plane!amento nas PME’s resulta no c'amado TPlano de -e$&ciosU que

consiste em um plane!amento estraté$ico que irá en$lobar aspectos contábeis,

inanceiros e administrati#os que en#ol#e< Con'ecer o ramo de ati#idade, deinir

produtos e analisar o local de estabelecimento constitui al$umas medidas que o

empreendedor tem de le#ar em consideração na 'ora de montar o seu ne$&cio% Assim,

para plane!ar bem é preciso<

Co"?'*'$ o $%(o ,' %)v,%,' – ] preciso con'ecer al$uns dados elementares

sobre o ramo em que se pretende atuar e as possibilidades de atuação no

se$mento e+emplo< conecção é o ramo> pode?se atuar com !eans, mal'a,

lin'o, p"blico inantil, adulto, eminino2%

Co"?'*'$ o ('$*%,o *o"!(,o$  ? O estudo do mercado consumidor é

importante para o empreendimento, pois abran$e as inormaçes necessárias

para a identiicação dos pro#á#eis compradores% O que produ*ir, de que orma

#ender, qual o local adequado para a #enda, qual a demanda potencial para o

produto% Essas são al$umas inda$açes que podem ter respostas mais

adequadas quando se con'ece o mercado consumidor%

Co"?'*'$ o ('$*%,o 0o$"'*',o$  ? Para iniciar e manter qualquer ati#idade

empresarial, a empresa depende de seus ornecedores mercado ornecedor2%

O con'ecimento desse mercado se relete nos resultados pretendidos pela

empresa% Mercado ornecedor é aquele que ornece 4 empresa os

equipamentos, máquinas, matéria?prima, mercadorias e outros materiais

necessários ao seu uncionamento%

Co"?'*'$ o ('$*%,o *o"*o$$'")'  ? O mercado concorrente compe?se das

pessoas ou empresas que oerecem mercadorias ou ser#iços i$uais ou

semel'antes aos que #oc( pretende oerecer% Esse mercado de#e ser analisado

de maneira que se!am identiicados< quem são os concorrentes> quais

mercadorias ou ser#iços oerecem> quais são as #endas eetuadas pelo

concorrente> quais os pontos ortes e racos da concorr(ncia> idelidade da

clientela em relação 4 concorr(ncia%

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D'0"$ 4$o,)o! % !'$'( 0%&$*%,o!> ('$*%,o$%! % !'$'( v'",,%! o

!'$v2o! % !'$'( 4$'!)%,o!  – ] preciso con'ecer detal'es do seu

produtoGser#iço e oerecer produtos e ser#iços que atendam 4s necessidades

de seu mercado% Fambém é importante deinir qual a utili*ação do seuprodutoGser#iço, qual a embala$em a ser usada, taman'os oerecidos, cores,

sabores etc%

A"%5!%$ % 5o*%5%2ão ,% '(4$'!% – Onde montar o ne$&cio% Essa escol'a pode

si$niicar a dierença entre o sucesso e o racasso de um empreendimento%

Co"?'*'$ (%$:')"; – Mar[etin$ é um con!unto de ati#idades desen#ol#idas

pela empresa para que atenda dese!os e necessidades de seus clientes% As

ati#idades de mar[etin$ podem ser classiicadas em áreas básicas, que são

tradu*idas nos 9 kpes’< Produto, Pontos de 5enda, Promoção Comunicação2 e

Preço%

P$o*'!!o o4'$%*o"%5  Este item trata do kcomo a*er’% 6e#em ser abordadas

questes como< &'e t%a-al?o se%á feito e &'ais as fases #e

 fa-%ia!"o9en#ap%esta!"o #e se%9i!os &'e$ fa%á o$ &'e $ate%ial o$ &'e

e&'ipa$ento &'an#o fa%á% ] preciso #eriicar quem possui con'ecimento e

e+peri(ncia no ramo< o empreendedor, um uturo s&cio, um proissional

contratado etc%

P$o='2ão ,o vo5(' ,' 4$o,2ão> ,' v'",%! o ,' !'$v2o! ? ] prudente que o

empreendedor ou empresário considere a necessidade e a procura do mercado

consumidor> os tipos de mercadorias ou ser#iços a serem colocados no

mercado> a disponibilidade de pessoal> a capacidade dos recursos materiais ?

máquinas, instalaçes> a disponibilidade de recursos inanceiros> a

disponibilidade de matéria?prima, mercadorias, embala$ens e outros materiais

necessários%

P$o='2ão ,% "'*'!!,%,' ,' 4'!!o%5  – .dentiique o n"mero de pessoas

necessárias para o tipo de trabal'o e que qualiicação elas de#erão ter%

A"#5!' 0"%"*'$%  – ] necessário a*er uma estimati#a do resultado da

empresa, a partir de dados pro!etados, bem como uma pro!eção do capital

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necessário para começar o ne$&cio, pois 'á de a*er in#estimento em local,

equipamentos, materiais e despesas di#ersas, para instalação e uncionamento

inicial da empresa%

-o pro!eto da Empresa, é importante deinir aspectos como<

• p"blico?al#o>

• peril dos clientes e potencial>

• os dierenciais que a empresa irá ter>

• como irá atuar no mercado>

• qual a locali*ação>

• quantas unidades ou pontos de #enda>

• quais as estraté$ias de #enda, canais de distribuição e lo$0stica>

• custos para treinamento>

• concorrentes>

• risco%

Iuanto aos aspectos contábeis e inanceiros, é rele#ante abordar<

•  in#estimento inicial>

• custos

• despesas>

• pro!eçes de lu+o de cai+a>

• receitas%

9%3% O C.CZO 6O PZA-ERAME-FO

Pode?se distin$uir o processo de plane!amento em pelo menos quatro macro?

etapas< a#aliação do ambiente e+terno e interno, deinição de ob!eti#os, deinição dos

meios de e+ecução e deinição dos meios de controle% Entretanto, o ciclo do processo

de plane!amento não se encerra apenas com a elaboração do plano de ne$&cios, isto

é, ap&s deinidos os rumos para camin'ar para o uturo, as ati#idades precisam ser

implementadas e controladas%

A e+ecução do plano inicia?se com a ase de or$ani*ação% A or$ani*ação

en#ol#e a desi$nação das tareas 4s pessoas, a$rupamento das ati#idades nos

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departamentos e alocação de recursos necessários para que os departamentos

consi$am desempen'ar suas responsabilidades com (+ito%

6urante o processo de or$ani*ação, o administrador irá<

•  Belacionar as ati#idades que de#em ser cumpridas>

•  .dentiicar os recursos necessários pessoas, instalaçes, máquinas e

din'eiro2 4 reali*ação das tareas>

•  6eterminar o procedimento de cada ati#idade>

•  6eterminar a 'ierarquia de unçes>

•  6einir o $rau de autonomia e responsabilidade%

Cada orma de or$ani*ar 'á de ser compat0#el com o tipo de problema

enrentado pela instituição% -as or$ani*açes de pequeno porte, pode ser compat0#el

que uma "nica pessoa, normalmente o empreendedor, cuide de uma série de unçes%

.sso acontece por escasse* de recursos inanceiros para remunerar outros $erentes ou

pelo con'ecimento e+traordinário que essa "nica pessoa tem do resultado inal% Esta

"ltima ra*ão se !ustiica desde que o empreendedor, por e+emplo, saiba orientar seus

colaboradores no desempen'o das unçes e consi$a dele$ar autoridade na tomada

de decises% Caso contrário, o desen#ol#imento poderá ser interrompido por depender

do proprietário% ` medida que as or$ani*açes crescem ou acrescentam 4 sua missão

no#os produtos e ser#iços, 'a#erá mais especiali*ação, com mais pessoas cuidando de

tareas cada #e* menores%

Outra ase do processo de e+ecução do plane!amento é a direção que está

relacionada com o cumprimento das açes traçadas pelo plane!amento% ua

implementação depende das pessoas% endo assim, está relacionada com a área deJestão de Pessoas e com relacionamentos interpessoais% O administrador, para se

relacionar com seus subordinados, precisa desen#ol#er al$umas 'abilidades como

comunicar, liderar, assistir na e+ecução e moti#ar% O (+ito no papel de direção e+i$e do

administrador peril de liderança% Essa caracter0stica a* com que ele consi$a reali*ar as

metas propostas, diri$indo os colaboradores%

O controle e a#aliação correspondem 4 ase na qual o colaborador #eriica se

a e+ecução dos planos está proporcionando o alcance dos ob!eti#os, desaios e metas

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propostos% O destino é asse$urar que o desempen'o real possibilite o alcance dos

resultados e padres anteriormente estabelecidos AZME.6A, 312% li#ro do

COCadm2

6e acordo com Oli#eira 3:2,li#ro COC2 e+istem tr(s conceitos en#ol#idos

na ati#idade de controle e a#aliação<

Eici(ncia na otimi*ação dos recursos utili*ados para obtenção dos

resultados>

Eicácia na contribuição dos resultados obtidos para o alcance dos

ob!eti#os $erais da empresa>

Eeti#idade na relação entre os resultados alcançados e os ob!eti#os

propostos ao lon$o do tempo%

Comparando as situaçes alcançadas com as pre#istas, a unção de controle

acompan'a o desempen'o das ati#idades% Para isso, de#e ser a#aliado e mantido um

sistema de inormaçes que permita acompan'ar o desempen'o e o resultado das

ati#idades reali*adas% Esse processo de#e considerar as pessoas en#ol#idas e a

estrutura que suporta a ati#idade% Ap&s a a#aliação, importante é tomar as medidas

correti#as se necessário, isto é, de acordo com o retorno do desempen'o das

ati#idades é poss0#el corri$i?las durante o percurso e re#er a necessidade de alterar o

plano%

Muitas PME’s preerem não in#estir seu capital em sistemas que $eram

inormaçes, por mais simples que se!am, com a perspecti#a de economi*ar recursos%

Entretanto, seus administradores não entendem que é undamental está em constante

a#aliação do resultado do ne$&cio, e sem inormação isso não é poss0#el% Assim, essa

pequena economia pode $erar pre!u0*os maiores no uturo% Por e+emplo, o

proprietário de uma lo!a de sapatos que todo m(s a* uma retirada de din'eiro

aleat&ria e crescente desta lo!a para suas despesas pessoais e que não possui um

sistema de controle% O resultado é que a lo!a pode passar por sérias diiculdades

inanceiras, pois a retirada pode ser maior que o lucro da empresa e para compensar

dei+a de pa$ar al$umas despesas dentro do m(s, sur$em os encar$os, o

endi#idamento, etc% Outro e+emplo para o mesmo caso é com relação 4 a#aliação de

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  @

#endedores% em um mecanismo de controle, como saber quem #ende mais ou

menos^ Como premiá?los^

Enim, é undamental para o sucesso dos ne$&cios nas PME’s, mesmo de

orma mais simples do que nas $randes corporaçes, o estabelecimento de um ciclo de

plane!amento que en#ol#a o plane!ar plano de ne$&cio2, a or$ani*ação, a direção e o

controle e a#aliação permanentes e a retroalimentação do processo, tornando o

plane!amento sempre din/mico%

9%8% OPE 6E -EJKC.O

FRANQUIAS

A ranquia é um modo de ne$&cio no qual uma parte, o ranqueador,

desen#ol#e um plano para ornecimento de um produto ou ser#iço para o consumidor

inal% A outra parte, o ranqueado, obtém os direitos de uso dos planos do ranqueador

mediante pa$amento de direitos e concordando com a super#isão do ranqueador%g

ão #anta$ens que as ranquias oerecem< 12 treinamento ormal> 32

assist(ncia inanceira> 82 bene0cios de mar[etin$> 92 a marca> :2 produtos e ser#iços

amplamente con'ecidos e aceitos% Além disso, os ranqueados se beneiciam da

e+peri(ncia do ranqueador que identiicou um modelo de ne$&cios lucrati#o e eica*>

se$undo, e em decorr(ncia, o ranqueador oerece uma lin'a de ne$&cios de sucesso,

um modelo testado e compro#ado%

-a outra e+tremidade, os autores apontam para tr(s des#anta$ens< 12 o

custo da ranquia> 32 as restriçes no crescimento, uma #e* que muitos contratos

podem restrin$ir o ranqueado a um territ&rio de #endas deinido> e 82 a perda deindepend(ncia absoluta por parte do ranqueado, uma #e* que é obri$ado a operar de

acordo com os métodos e termos especiicados pela outra parte%

ALIANÇAS

A#ançando um pouco mais, #alem a pena destacar a s0ntese sobre outra

modalidade de parceria estraté$ica que é a possibilidade de se irmarem alianças

en#ol#endo os pequenos ne$&cios% As e+peri(ncias de desen#ol#imento de clusters,

a$rupamentos de empresas e distritos industriais salientam a import/ncia de

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pro$ramas que estimulem a cooperação entre as empresas% Em con!unto, as micro,

pequenas e médias empresas conse$uem operar como se ossem uma $rande

empresa Pu$a 3, pá$% 92%

Estudos nos pa0ses em desen#ol#imento mostram que as PME’s que se

locali*am em clusters t(m mais c'ances de sobre#i#(ncia e de crescimento do que

empresas similares isoladas% .sto porque no no#o paradi$ma tecno?econmico 'á

necessidade de intenso in#estimento em con'ecimento, que por sua #e* depende de

processos de aprendi*ado interati#os% Os clusters e as alianças estraté$icas permitem o

estabelecimento de laços de cooperação que possibilitam 4s empresas, principalmente

as PME’s, um maior acesso a inormaçes e con'ecimento%

Atuando na &rbita de $randes empresas e assumindo pedaços espec0icos de

seu processo produti#o, a estraté$ia de conceber alianças com empresas estabelecidas

está ancorada na 'abilidade, na compet(ncia e na din/mica dos pequenos

empreendedores e dos parceiros%

9%9% MO-FA-6O E; -EJKC.O

1X PASSO Mo")%$ o P5%"o ,' N';7*o! 

Preliminarmente, estudar as possibilidades e a*er uma pesquisa pré#ia e

selecionar al$o que con'eça e que ten'a pra*er e acilidade em estar acompan'ando e

desen#ol#endo% O pequeno empreendedor, dierentemente do $estor de $randes

corporaçes, tem que se en#ol#er com o ne$&cio, lo$o, selecionar al$o que ele não

tem ainidade ou não tem interesse pode ser muito oneroso ou até tornar o pro!eto

in#iá#el% Ap&s identiicar as possibilidades, é necessário a*er um estudo para #eriicar

a #iabilidade de implantação e a demanda% O ideal é a*er uma pesquisa de mercado,

pois al$o que parece rentá#el pode ter retorno demorado, requerer muito

in#estimento ou situar?se em um ambiente muito competiti#o e de di0cil inserção%

)inali*ando o plano de ne$&cio, com pre#isão de entradas, de sa0das, análise de

demanda e ontes de inanciamento, isto é, este plano de#e conter<

•  P"blico?al#o>

•  Peril dos clientes e potencial>

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•  Os dierenciais que a empresa irá ter>

•  Como irá atuar no mercado>

•  Iual a locali*ação>

•  Iuantas unidades ou pontos de #enda>•  Iuais as estraté$ias de #enda, canais de distribuição e lo$0stica>

•  Custos para treinamento>

•  Concorrentes>

•  Bisco>

•  .n#estimento inicial>

•  Custos>

•  6espesas>

•  Pro!eçes de lu+o de cai+a>

•  Beceitas%

X PASSO S'5'*o"%,o o 5o*%5> v'$0*%$ % !)%2ão ,o (7v'5 

•  -a Preeitura, é importante #eriicar se está re$ulari*ado e se está em dia o

.mposto sobre Propriedade Ferritorial ;rbana .PF;2>

•  e 'á inadimpl(ncia dos ser#iços de abastecimento de á$ua ou ener$ia elétrica>

•  e, nos &r$ãos ambientais, 'á al$uma restrição>

•  =ombeiros, solicitando o laudo%

X PASSO D'0"$ o )4o ,' '(4$'!% 

a2 )irma indi#idual>

b2 ociedade por quotas de responsabilidade limitada>

c2 ociedade em nome coleti#o%

HX PASSO E!),%$ %! 0o$(%! ,' )$&)%2ão

Embora a decisão pela orma de tributação possa ser reali*ada

posteriormente, a rele+ão sobre este aspecto de#e ser eita a$ora, pois está

diretamente relacionada ao tipo de empresa selecionado%

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•  Microempreendedor indi#idual ME.2

•  imples -acional

•  Fributação com base no lucro presumido

•  Fributação com base no lucro real

X PASSO D'0"$ % %)v,%,' ,% '(4$'!%

Ap&s estudo citado no passo anterior, a empresa decide qual a sua ati#idade

e, conorme a opção, poderá deinir a orma de tributação% Esta decisão está muito

relacionada 4 etapa anterior, pois nem todas as ati#idades se enquadram no imples

-acional ou podem optar pelo lucro presumido%

KX PASSO P$ov,'"*%$ % ,o*('")%2ão

•  C&pia autenticada do CP) e do BJ de todos os s&cios>

•  C&pia simples do compro#ante de endereço da empresa e de todos os

s&cios>

•  C&pia autenticada da certidão de emancipação, se ti#er s&cio menor

de 1L e maior de 1@>

•  C&pia do .PF; do im&#el>

•  Contrato de locação re$istrado no Be$istro de F0tulos e 6ocumentos,

no caso de im&#el alu$ado>

•  5istoria da 5i$il/ncia anitária, se a empresa manipular produtos

aliment0cios>

•  Zaudo técnico dos &r$ãos ambientais, dependendo da ati#idade da

empresa>

•  Zaudo do Corpo de =ombeiros>

•  5eriicar as e+i$(ncias e ormalidades do Consel'o Be$ional quanto 4

elaboração do contrato social, ormação societária e

responsabilidades técnicas, se a ati#idade en#ol#er prestação deser#iço especiali*ada>

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X PASSO E5%&o$%2ão ,o Co")$%)o So*%5

O contrato social de#e ser elaborado por um ad#o$ado e de#erá conter<

  Fipo societário>

•  Iualiicação completa dos s&cios>

•  -ome empresarial irma ou denominação social2>

•  Ob!eto social>

•  Capital social>

•  A quota de cada s&cio no capital social>

•  Besponsabilidade dos s&cios sociedade limitada2>

•  e os s&cios respondem ou não, subsidiariamente, pelas obri$açes

sociais sociedades simples2>

•  -omeação do administrador e seus poderes em contrato ou em ato

separado2>

•  A participação de cada s&cio nos lucros e nas perdas>

•  ede e oro>

•  Pra*o de duração%

X PASSO R';5%$%$ o '(4$''",('")o

•  Be$istro na Runta Comercial do Estado>

•  Be$istro em cart&rio, no caso sociedade simples>

•  .nscrição no Cadastro -acional da Pessoa Rur0dica C-PR2, pelo site da

Beceita )ederal< 'ttp<GGNNN%receita%a*enda%$o#%br%>

•  .nscrição na ecretaria da )a*enda do Estado

•  .nscrição na Preeitura Municipal%

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  @:

ESTUDO DE CASO A=,' o S$. Jo! *o( o! *o"?'*('")o! /' vo* %,/$ !o&$'

*o(o 45%"'=%$ !' "';7*o

W D')'$("%,o '(4$'!#$o> *o"?'*,o 4o$ S$. Jo!> '( (% 4'/'"% *,%,'>

4o!! ( %$(%( ' %)'",' o! (o$%,o$'! 5o*%!. E5' !'(4$' v'",' 4%$%

/%!' )o,o! o! (o$%,o$'! ,% 5o*%5,%,'> 4o! ?# *o"*o$$'")'! %4'"%! '(

(% *,%,' /' 0*% % :( ,' ,!)6"*%.

;ltimamente, ele está preocupado, pois muitos moradores estão comprando pela .n?

ternet e está pre#ista a c'e$ada de uma $rande empresa na re$ião, que de#erá

propiciar crescimento e desen#ol#imento re$ional%

O comerciante tem uma contabilidade muito simples, nunca se preocupou com isso,

pois considera que a área contábil é responsabilidade do proissional contratado e que

a $estão da empresa é compet(ncia da am0lia de Rosé%

Considerando este caso, per$unta?se<

1.  O que se pode pre#er para a cidade e, consequentemente, para o uturo do

ne$&cio do r% Rosé^

2.  Como o Contador pode mel'or assessorar o r% Rosé^

3.  Iuais outros mercados o r% Rosé pode buscar^

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  @@

 

MÓDULO V

A CONTABILIDADE NA GESTÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

  .dentiicar a inalidade da Contabilidade na Jestão dos ne$&cios>•  Con'ecer os princ0pios contábeis que norteiam a $estão administrati#a

inanceira>

•  )amiliari*ar?se com as principais demonstraçes contábeis e ser capa* de

destacar a inalidade de cada uma no resultado da empresa>

•  Compreender a import/ncia da Contabilidade no resultado inanceiro da

empresa>

•  Calcular e a#aliar o resultado lucro ou pre!u0*o2 de um ne$&cio para tomada de

decisão%

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  @

 

. A IMPORT[NCIA DA CONTABILIDADE PARA AS PMES

Para poder enrentar esse no#o conte+to econmico os $estores precisam de

um suporte inormacional consistente, isto é, de inormaçes que se!am $eradas em

tempo 'ábil, se!am rele#antes e completas% -esse sentido, a inormação au+ilia o

processo decis&rio, redu*indo as incerte*as% Pado#e*e 33, p% 9@2 airma que Tuma

inormação passa a ser #álida quando sua utili*ação aumenta a qualidade decis&ria,

diminuindo a incerte*a do $estor no ato da decisãoU%

-as empresas de pequeno porte, os empreendedores desen#ol#em o papel

de $estores, e suas decises empresariais acabam sendo tomadas com base na

intuição% TJeralmente a estrutura administrati#a é m0nima, na con#icção de que a

papelada representa apenas uma despesa $erada por e+i$(ncias le$ais e tributáriasU

BO6.Z, 332% Yá diiculdade na $eração e captação de inormaçes que sustentem o

processo de $estão% -este conte+to, a Contabilidade é #ista como de undamental

import/ncia para o processo de $estão, pois é ela que procura demonstrar a real

situação patrimonial das empresas, orientando os plane!amentos e estraté$ias%A inclusão do uso da Contabilidade nas PME’s podem tra*er muitos bene0cios

que, em consequ(ncia, podem le#ar a diminuir acentuadamente os moti#os que

ori$inam o encerramento das ati#idades das empresas, proporcionando a mel'oria

cont0nua dos ne$&cios% Os $estores podem plane!ar o uturo de suas empresas

utili*ando?se de erramentas comuns de serem aplicadas como o lu+o de cai+a e o

orçamento, undamentados em inormaçes $eradas pela contabilidade da empresa%

] atra#és da contabilidade que os empresários saberão a rentabilidade de seu

capital in#estido e a lucrati#idade de suas operaçes ou ne$&cios% A Bentabilidade do

Capital in#estido se obtém mediante a comparação do capital empre$ado com o

e#entual lucro conse$uido com o ob!eto social da empresa% -o caso da e+ist(ncia de

pre!u0*os não 'á rentabilidade para o capital in#estido% e não 'á rentabilidade

também não e+iste ra*ão para continuação do empreendimento% A persist(ncia em

continuar com os ne$&cios empresariais não lucrati#os atalmente le#ará o empresário

de menor porte ou iniciante rapidamente 4 al(ncia e 4 perda em bre#e espaço de

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  @L

tempo de todo seu patrimnio conse$uido durante anos de trabal'o como empre$ado

e não como empre$ador% -este caso, a mel'or opção para esse empresário sem

sucesso nos ne$&cios é #oltar 4 condição de empre$ado%

Entretanto, o Contador #em se portando como um simples calculador deimpostos, contribuiçes, etc% .sso acaba des#alori*ando a ima$em do proissional

contábil, pois, por se preocupar apenas com a parte burocrática da empresa, ele acaba

por trabal'ar indiretamente para o Jo#erno, dei+ando os $estores dessas empresas

carentes de dados e inormaçes que ele con'ece mel'or do que qualquer um%

.normaçes estas indispensá#eis como erramentas para o plane!amento e para uma

mel'or $estão da empresa%

Preocupados com isso, o Consel'o )ederal de Contabilidade C)C2 irmou

uma parceria com o E=BAE -acional e criou um pro$rama denominado de

gContabili*ando ucessog, que tem como ob!eti#o ormar contadores capa*es de

au+iliar micro e pequenas empresas não s& com contas, mas com $estão em $eral%

Essa preocupação sur$iu de#ido a uma pesquisa reali*ada pelo pr&prio

E=BAE, que mostra que 93D dos donos de micro e pequenos empresários , quando

t(m problemas, buscam a!uda com o contador% Ainda se$undo a pesquisa, 3:D dos

empresários não buscam a!uda nen'uma%

Assim, a Contabilidade pode ser deinida como uma ci(ncia que estuda o

patrimnio de uma entidade, #isando ornecer inormaçes que são importantes para

o desen#ol#imento das ati#idades%

Pi**olato 3, p% 12 conceitua a Contabilidade da se$uinte orma<

BA Conta-ili#a#e ost'$a se% ?a$a#a #e ling'age$ #a e$p%esa

%ata7se #e '$ siste$a #e oleta%, sinteti>a%, inte%p%eta% e #i9'lga%, e$

te%$os $onetá%ios, info%$a!@es so-%e '$a o%gani>a!"o Co$o

&'al&'e% o't%o siste$a #e info%$a!"o, a Conta-ili#a#e passa po%

ont;n'a e9ol'!"o na -'sa #e ape%fei!oa$ento #e se's $to#os e

 p%oessos

A principal inalidade da Contabilidade é ornecer inormaçes que se!am

"teis ao processo de tomada de decises empresarial e 'o!e essas inormaçes são de

caráter econmico, inanceiro, $erencial, social%

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:%1% 6A ZEJ.ZAO APZ.C5EZ

Assim como 'á $estores de PME’s que utili*am os ser#iços de contabilidade

apenas para eeitos iscais, #alendo?se apenas das T-otas )iscaisU como "nicos

documentos para apurar as entradas receitas2 e sa0das despesasGcustos2 de recursos,

'á também aqueles que dispensam totalmente os ser#iços do proissional da

contabilidade% Mas, ainal, é obri$at&rio o uso da contabilidade nas PME’s^ Eles t(m

respaldo le$al para isso^

A Constituição )ederal de 1LL estabelece<

Art% 1% A ordem econmica, undada na #alori*ação do trabal'o

'umano e na li#re iniciati#a, tem por im asse$urar a todos

e+ist(ncia di$na, conorme os ditames da !ustiça social, obser#ados

os se$uintes princ0pios<

.X ? tratamento a#orecido para as empresas de pequeno porte

constitu0das sob as leis brasileiras e que ten'am sua sede e

administração no Pa0s% Bedação dada pela Emenda Constitucional @,

de 1:2

Art% 1% A ;nião, os Estados, o 6istrito )ederal e os Munic0piosdispensarão 4s microempresas e 4s empresas de pequeno porte,

assim deinidas em lei, tratamento !ur0dico dierenciado, #isando a

incenti#á?las pela simpliicação de suas obri$açes administrati#as,

tributárias, pre#idenciárias e credit0cias, ou pela eliminação ou

redução destas por meio de lei%

Obser#e que a Constituição )ederal menciona tratamento !ur0dicodierenciado #isando a simpliicação de obri$açes administrati#as, tributárias,

pre#idenciárias e credit0cias o que não implica e+atamente na dispensa da escrituração

contábil, que é essencial para o pereito controle econmico inanceiro% Ou se!a, antes

de tudo mais, o empresário precisa saber se está obtendo lucros ou sorendo

pre!u0*os% Com a dispensa da escrituração contábil o empresário ica sem ter essas

imprescind0#eis inormaçes%

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O no#o C&di$o Ci#il =rasileiro, institu0do pela Zei 1%9@G33, que entrou em

#i$or em 38, em seus arti$os e 1%1 estabelece<

Art% % A lei asse$urará tratamento a#orecido, dierenciado e

simpliicado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto 4

inscrição e aos eeitos da0 decorrentes%

Art% 1%1% O empresário e a sociedade empresária são obri$ados a

se$uir um sistema de contabilidade, mecani*ado ou não, com base

na escrituração uniorme de seus li#ros, em correspond(ncia com a

documentação respecti#a, e a le#antar anualmente o balanço

patrimonial e o de resultado econmico%

1% O disposto no art% 1%1L, o n"mero e a espécie de li#ros icam a

critério dos interessados%

\ X.  ,!4'"!%,o ,%! '3;"*%! ,'!)' %$);o o 4'/'"o

'(4$'!#$o % /' !' $'0'$' o %$). . 

O arti$o @L da Zei Complementar n138G3@ tratou de deinir o pequeno

empresário para eeito destes dispositi#os le$ais<

Art% @L% Considera?se pequeno empresário, para eeito de aplicaçãodo disposto nos arts% e 1%1 da Zei n 1%9@, de 1 de !aneirode 33 C&di$o Ci#il2, o empresário indi#idual caracteri*ado comomicroempresa na orma desta Zei Complementar que auira receitabruta anual até o limite pre#isto no 1 do art% 1L?A%Art% 1L?A% O Microempreendedor .ndi#idual ? ME. poderá optar pelorecol'imento dos impostos e contribuiçes abran$idos pelo imples-acional em #alores i+os mensais, independentemente da receita

bruta por ele auerida no m(s, na orma pre#ista neste arti$o%produção de eeitos< 1 de !ul'o de 32 1 Para os eeitos desta Zei Complementar, considera?se ME. o

empresário indi#idual a que se reere o art% @@ da Zei n 1%9@, de

1 de !aneiro de 33 C&di$o Ci#il2, que ten'a auerido receita

bruta, no ano?calendário anterior, de até B @%, sessenta mil

reais2, optante pelo imples -acional e que não este!a impedido de

optar pela sistemática pre#ista neste arti$o% Bedação dada pela Zei

Complementar n 18, de 1 de no#embro de 311 2 Produção de

eeitos – #ide art% da Zei Complementar n 18, de 311 2

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Obser#e a$ora que o c&di$o ci#il abriu uma e+ceção da obri$ação de

escrituração e elaboração das demonstraçes contábeis, apenas para o Tpequeno

empresárioU% E esse pequeno empresário é deinido na Zei do imples -acional como o

Microempreendedor .ndi#idual – ME. que atura até @%,sessenta mil reais2 porano% 6esta orma, todas as demais empresas, inclusi#e as PME’s que não se

enquadrem nessa condição de ME. são obri$adas a reali*ar a escrituração contábil%

E com qual undamentação al$umas PME’s não utili*am a contabilidade para

re$istrar suas transaçes^ -o#amente por conta de al$uns $estores estarem

preocupados somente em cumprir suas obri$açes com o )isco, optam por apenas

cumprir as obri$açes acess&rias e+i$idas na le$islação tributária, !á que a Zei nº 

138G3@, em seus art% 3@ e 3, deu a prerro$ati#a para as empresas que optarem pelo

imples -acional de manter uma contabilidade simpliicada, conorme abai+o<

Art% 3@% As microempresas e empresas de pequeno porte optantespelo imples -acional icam obri$adas a<. ? emitir documento iscal de #enda ou prestação de ser#iço, deacordo com instruçes e+pedidas pelo Comit( Jestor>.. ? manter em boa ordem e $uarda os documentos queundamentaram a apuração dos impostos e contribuiçes de#idos eo cumprimento das obri$açes acess&rias a que se reere o art% 3:

desta Zei Complementar enquanto não decorrido o pra*odecadencial e não prescritas e#entuais açes que l'es se!ampertinentes%1 O ME. ará a compro#ação da receita bruta medianteapresentação do re$istro de #endas ou de prestação de ser#iços naorma estabelecida pelo CJ-, icando dispensado da emissão dodocumento iscal pre#isto no inciso . do caput, ressal#adas as'ip&teses de emissão obri$at&ria pre#istas pelo reerido Comit(% Bedação dada pela Zei Complementar n 18, de 1 de no#embrode 311 2

3 A! ,'(%! (*$o'(4$'!%! ' %! '(4$'!%! ,' 4'/'"o 4o$)'>%5( ,o ,!4o!)o "o! "*!o! I ' II ,o *%4) ,'!)' %$);o> ,'v'$ão>%",%> (%")'$ o 5v$o*%3% '( /' !'$# '!*$)$%,% !%(ov('")%2ão 0"%"*'$% ' &%"*#$%.Art% 3% As microempresas e empresas de pequeno porte optantespelo imples -acional poderão, opcionalmente, adotarcontabilidade simpliicada para os re$istros e controles dasoperaçes reali*adas, conorme re$ulamentação do Comit( Jestor%

Obser#e que em momento al$um a le$islação tributária dispensou a

contabilidade para as PME’s, apenas pre#iu sua simpliicação, o que tem

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  3

desestimulado estes $estores a utili*á?la% A pr&pria opção pela tributação com base no

Zucro Presumido é a principal caracter0stica das empresas de pequeno e médio porte

que não possuem contabilidade or$ani*ada, pois simpliica o cálculo do imposto e

desobri$a o cálculo do lucro real para eeitos iscais%

Por isso, em 39 aconteceu a primeira maniestação do $o#erno ederal no

sentido de estimular a escrituração contábil nas pequenas e médias empresas que

optaram pela tributação com base no Zucro Presumido% O presidente da rep"blica

remeteu ao Con$resso -acional a Medida Pro#is&ria 383G39 que, entre outras

inalidades, tin'a a de aumentar a tributação das empresas prestadoras de ser#iços

que não possu0ssem escrituração contábil mediante a utili*ação de Zi#ro 6iário e Zi#ro

Ba*ão% A MP 383, entre outras disposiçes, aumenta#a o percentual de Zucro

Presumido de 83D para 9D da Beceita =ruta desse tipo de empresa% As empresas

prestadoras de ser#iços que ti#essem escrituração contábil e ossem tributadas com

base no Zucro Beal não soreriam as medidas da MP 383 e, por isso, não teriam

acréscimo de tributação posteriormente o presidente da rep"blica re#o$ou essa

medida pro#is&ria2%

] importante enati*ar também que a contabilidade completa, ainda que deorma simpliicada, é um instrumento de proteção da sociedade porque ornece as

inormaçes sobre todas as operaçes e a situação inanceira e patrimonial da

empresa, preser#ando os direitos e interesses de terceiros, como os s&cios e seus

sucessores, empre$ados, ornecedores, entidades inanceiras, credores em $eral,

inclusi#e o isco% Além disso, o =alanço Patrimonial e a 6emonstração de Besultado do

E+erc0cio, que somente podem ser lançados no Zi#ro 6iário, além de outras

uncionalidades $erenciais, são documentos indispensá#eis para o acesso ao crédito

em instituiçes bancárias, participação em licitaçes p"blicas, etc%

A contabili*ação ou a escrituração contábil é considerada como de#idamente

or$ani*ada quando é escriturado o Zi#ro 6iário e o Zi#ro Ba*ão de conormidade com a

le$islação em #i$or e obedecendo aos Princ0pios )undamentais de Contabilidade e 4s

-ormas =rasileiras de Contabilidade% O li#ro Cai+a constitui?se também como

importante erramenta de re$istro dos atos contábeis%

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  8

Além dessas obri$açes le$ais de utili*ação da contabilidade nas PME’s,

e+istem as -ormas =rasileiras de Contabilidade espec0icas para essa cate$oria de

empresas que re$ulamentam a escrituração e as demonstraçes contábeis aplicá#eis%

E+iste atualmente no ramo da Contabilidade um processo de con#er$(ncia das normasbrasileiras com as internacionais no sentido de uniicá?las, o que tem e+i$ido mais dos

contadores dessas empresas%

:%3% Z.5BO 6E ECB.F;BAO

Q%")o )5,%,'

12 Principais< utili*ados para o re$istro de todos os e#entos ocorridos na

empresa, li#ros diários e li#ro?ra*ão%

32 Au+iliares< utili*ados para o re$istro de e#entos espec0icos, como o li#ro?

cai+a, contas correntes, re$istro de duplicatas, além de todos os iscais que

podem ser#ir de suporte para a escrituração do diário%

Q%")o "%)$'%

12 Obri$at&rios< e+i$idos pela le$islação comercial, tributária e societária%

1%12 E+i$idos pelas leis comerciais

Zi#ro diário – C&di$o Comercial e Ci#il

1%32 E+i$idos por leis tributárias

[(&)o 0','$%5

Zi#ro de apuração do lucro real ZAZ;B2 6ecreto?Zei 1:LG

Zi#ro?ra*ão ? Zei L31LG1

Zi#ro?cai+a ? somente para as pessoas !ur0dicas que optarem pela tributação

com base no lucro presumido2 ? Zei L:91G3[(&)o E!)%,%5

Cada estado, atra#és de le$islação pr&pria, poderá determinar a

obri$atoriedade da adoção e escrituração de #ários li#ros, como Be$istro de

entradas, re$istro de sa0das, re$istro de in#entário, re$istro de apuração do

.CM etc%

[(&)o ("*4%5

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  9

Cada munic0pio poderá determinar a adoção e escrituração de li#ros

espec0icos, sendo o mais comum o li#ro de notas iscais e aturas de ser#iços%

32 )acultati#os< li#ros que as empresas utili*am sem que 'a!a e+i$(ncia le$al<

Zi#ro?cai+a e+ceto as que optarem pela tributação com base no lucro presumido2,contas?correntes, controle de contas a receber, controle de contas a pa$ar etc%

a2 )ormalidades e+tr0nsecas ou e+ternas< o li#ro diário de#e ser

encadernado com ol'as numeradas em sequ(ncia, tipo$raicamente% 6e#e

conter os termos de abertura e de encerramento e ser submetido 4

autenticação do &r$ão competente do re$istro do comércio%

b2 )ormalidades intr0nsecas ou internas< a escrituração do 6iário de#e ser

completa, em idioma e moeda nacionais, em orma mercantil, com

indi#iduali*ação e clare*a, por ordem cronol&$ica de dia, m(s e ano, sem

inter#alos em branco nem entrelin'as, borraduras, rasuras e transportes para

as mar$ens%

I"0o$(%2+'! (4o$)%")'!

  O li#ro diário, por re$istrar todos os e#entos que ocorrem no dia?a?dia das

empresas, é o li#ro mais importante sob o ponto de #ista le$al> o li#ro?ra*ão, por

permitir o controle em separado de cada conta, é o li#ro mais importante sob o

ponto de #ista contábil%

  A partir dos anos 19, com o uso de máquinas de datilo$raia, o li#ro?ra*ão oi

pouco a pouco sendo substitu0do por ic'as de ra*ão%

  Com o sur$imento do processamento eletrnico de dados, os li#ros de escrituração

oram substitu0dos por ormulários cont0nuos%

Para a escrituração, o contador de#erá obser#ar o método das partidas

dobradas, caso contrário, não 'a#erá o ec'amento correto das contas e seus

respecti#os #alores% eu princ0pio undamental é< não 'a!a de#edor sem que 'a!a

credor, correspondendo, a cada débito, um crédito de i$ual #alor%

:%8% APZ.CAO 6A -OBMA .-FEB-AC.O-A. ` CO-FA=.Z.6A6E -A PME’

Em re$ra $eral, o I")'$"%)o"%5 A**o")"; S)%",%$,! Bo%$, IASB – instituiu

-ormas .nternacionais de Contabilidade .nternational )inancial Beportin$ tandards –

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  :

.)B2 a serem aplicadas a todas as empresas sediadas em pa0ses que concordaram em

con#er$ir para estas -ormas, uniormi*ando a aplicação da Contabilidade no Mundo%

Estas -ormas c'amadas de .)B e oram recepcionadas no =rasil, com a

publicação das Zeis ns 11%@8LG3 e 11%91G3 e a criação do CPC Co() ,'

P$o*',('")o! Co")#&'!, encarre$ado de re$ulamentar, atra#és de

Pronunciamentos, .nterpretaçes e Orientaçes, as re$ras con#er$idas% Estas re$ras

con#er$idas são re$ulamentadas pelos &r$ãos re$uladores de ati#idade em especial o

Co"!'5?o F','$%5 ,' Co")%&5,%,' CFC.

-esta esteira de alteraçes, sur$iu a Besolução C)C n 1%3::, de 1G13G3,

determinando re$ras espec0icas de con#er$(ncia 4s Pequenas e Médias Empresas –

PME’s%

Portanto, e+istem 3 duas2 re$ras distintas, que de#erão ser aplicadas da

se$uinte orma<

a2 4%$% %! PME! – P'/'"%! ' M,%! E(4$'!%!, aplica?se unicamente o que

dispe a Besolução C)C n 1%3::G3>

b2 4%$% %! ,'(%! '(4$'!%!> "ão *o"*')%,%! ,' PMES> aplicam?se todas

as -ormas .)B ull2, isto é, o con!unto completo das normas editadas pelo C)C e pelo

.bracon, e recepcionadas pelas Zeis n 11%@8LG3 e 11%91G3% 

A  R'!o52ão CFC "X 1.> ,' 11, apro#ou a NBC T 1.H1

nomenclatura alterada para a -=C FJ 12, /' ,!4+' !o&$' % Co")%&5,%,' % !'$

%45*%,% ! P'/'"%! ' M,%! E(4$'!%! PME!, assim como suas caracter0sticas e

conceituação, no /mbito da Co"v'$;"*% ! R';$%! I")'$"%*o"%!, que de#erão ser

*o(45!o$%('")' %45*%,% 4%$% o! '3'$*-*o! !o*%! 84'$-o,o! *o")#&'!< "*%,o! %

4%$)$ ,' 1X ,' =%"'$o ,' 1.

Portanto, a -orma editada pelo Consel'o )ederal de Contabilidade é de

obser#/ncia compuls&ria, sendo obri$at&ria para todos os proissionais de

contabilidade do =rasil%

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  @

:%9% PB.-CP.O CO-F=E.

Para uma boa administração contábil inanceira é mister que saibamos os

Princ0pios de Contabilidade, pois estes representam a ess(ncia das doutrinas e teorias

relati#as 4 Ci(ncia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos

uni#ersos cient0ico e proissional%

No)%  a partir de 3%@%31, Os gPrinc0pios )undamentais de Contabilidade P)C2g,

citados na Besolução C)C n :G8, passam a denominar?se gPrinc0pios de

Contabilidade PC2g, por orça da Besolução C)C 1%3L3G31%

Os princ0pios são aplicá#eis 4 contabilidade no seu sentido mais amplo de

ci(ncia social, cu!o ob!eto é o Patrimnio das Entidades%

ão Princ0pios de Contabilidade<

.2 o da E-F.6A6E>

..2 o da CO-F.-;.6A6E>

...2 o da OPOBF;-.6A6E>

.52 o do BEJ.FBO PEZO 5AZOB OB.J.-AZ>

) o #a A/AL5GAHIO .ONEJR5A (Re9oga#o pela Resol'!"o CFC 1222010 )

5.2 o da COMPEFh-C.A> e

5..2 o da PB;6h-C.A%

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE 

O Princ0pio da E-F.6A6E recon'ece o Patrimnio como ob!eto da

Contabilidade e airma a autonomia patrimonial, a necessidade da dierenciação de um

Patrimnio particular no uni#erso dos patrimnios e+istentes, independentemente de

pertencer a uma pessoa, um con!unto de pessoas, uma sociedade ou instituição de

qualquer nature*a ou inalidade, com ou sem ins lucrati#os%

Por consequ(ncia, nesta acepção, o Patrimnio da entidade não se conunde

com aqueles dos seus s&cios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição%

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O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 

O Princ0pio da Continuidade pressupe que a Entidade continuará em operação

no uturo e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do

patrimnio le#am em conta esta circunst/ncia%

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE 

O Princ0pio da Oportunidade reere?se ao processo de mensuração e

apresentação dos componentes patrimoniais para produ*ir inormaçes 0nte$ras e

tempesti#as%

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL 

O Princ0pio do Be$istro pelo 5alor Ori$inal determina que os componentes do

patrimnio de#em ser inicialmente re$istrados pelos #alores ori$inais das transaçes,

e+pressos em moeda nacional%

;ma #e* inte$rado ao patrimnio, os componentes patrimoniais, ati#os e

passi#os, podem sorer #ariaçes decorrentes dos se$uintes atores<

%< C!)o *o$$'")'  Os ati#os são recon'ecidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes

de cai+a, os quais teriam de ser pa$os se esses ati#os ou ati#os equi#alentes ossem

adquiridos na data ou no per0odo das demonstraçes contábeis% Os passi#os são

recon'ecidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes de cai+a, não descontados, que

seriam necessários para liquidar a obri$ação na data ou no per0odo das demonstraçes

contábeis>

&< V%5o$ $'%5#v'5 Os ati#os são mantidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes de

cai+a, os quais poderiam ser obtidos pela #enda em uma orma ordenada% Os passi#os

são mantidos pelos #alores em cai+a e equi#alentes de cai+a, não descontados, que se

espera seriam pa$os para liquidar as correspondentes obri$açes no curso normal das

operaçes da Entidade>

*< V%5o$ 4$'!'")'  Os ati#os são mantidos pelo #alor presente, descontado do lu+o

uturo de entrada l0quida de cai+a que se espera se!a $erado pelo item no curso normal

das operaçes da Entidade% Os passi#os são mantidos pelo #alor presente, descontado

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estudar a inormação com ra*oá#el dili$(ncia% Entretanto, a necessidade por

compreensibilidade não permite que inormaçes rele#antes se!am omitidas com a

 !ustiicati#a que possam ser de entendimento di0cil demais para al$uns usuários%

R'5'v6"*%

A inormação ornecida em demonstraçes contábeis de#e ser rele#ante para

as necessidades de decisão dos usuários% A inormação tem a qualidade da rele#/ncia

quando é capa* de inluenciar as decises econmicas de usuários, a!udando?os a

a#aliar acontecimentos passados, presentes e uturos ou conirmando, ou corri$indo,

suas a#aliaçes passadas%

M%)'$%5,%,'

A inormação é material – e, portanto, tem rele#/ncia – se sua omissão ou

erro puder inluenciar as decises econmicas de usuários, tomadas com base nas

demonstraçes contábeis% A materialidade depende do taman'o do item ou

imprecisão !ul$ada nas circunst/ncias de sua omissão ou erro% Entretanto, é

inapropriado a*er, ou dei+ar sem corri$ir, des#ios insi$niicantes das práticas

contábeis para se atin$ir determinada apresentação da posição patrimonial e

inanceira balanço patrimonial2 da entidade, seu desempen'o resultado e resultado

abran$ente2 ou lu+os de cai+a%

Co"0%&5,%,'

A inormação ornecida nas demonstraçes contábeis de#e ser coniá#el% A

inormação é coniá#el quando está li#re de des#io substancial e #iés, e representa

adequadamente aquilo que tem a pretensão de representar ou seria ra*oá#el de se

esperar que representasse% 6emonstraçes contábeis não estão li#res de #iés ou se!a,

não são neutras2 se, por meio da seleção ou apresentação da inormação, elas são

destinadas a inluenciar uma decisão ou !ul$amento para alcançar um resultado ou

desec'o pré?determinado%

P$(%% ,% '!!"*% !o&$' % 0o$(%

Fransaçes e outros e#entos e condiçes de#em ser contabili*ados e

apresentados de acordo com sua ess(ncia e não meramente sob sua orma le$al% .ssoaumenta a coniabilidade das demonstraçes contábeis%

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  L

I")';$%5,%,'

Para ser coniá#el, a inormação constante das demonstraçes contábeis

de#e ser completa, dentro dos limites da materialidade e custo% ;ma omissão pode

tornar a inormação alsa ou torná?la en$anosa e, portanto, não coniá#el e deiciente

em termos de sua rele#/ncia%

Co(4%$%&5,%,'

Os usuários de#em ser capa*es de comparar as demonstraçes contábeis da

entidade ao lon$o do tempo, a im de identiicar tend(ncias em sua posição

patrimonial e inanceira e no seu desempen'o% Os usuários de#em, também, ser

capa*es de comparar as demonstraçes contábeis de dierentes entidades para a#aliar

suas posiçes patrimoniais e inanceiras, desempen'os e lu+os de cai+a relati#os%

Assim, a mensuração e a apresentação dos eeitos inanceiros de transaçes

semel'antes e outros e#entos e condiçes de#em ser eitas de modo consistente pela

entidade, ao lon$o dos di#ersos per0odos, e também por entidades dierentes%

Adicionalmente, os usuários de#em ser inormados das pol0ticas contábeis empre$adas

na elaboração das demonstraçes contábeis, e de quaisquer mudanças nessas pol0ticas

e dos eeitos dessas mudanças%

T'(4'!)v,%,'

Para ser rele#ante, a inormação contábil de#e ser capa* de inluenciar as

decises econmicas dos usuários% Fempesti#idade en#ol#e oerecer a inormação

dentro do tempo de e+ecução da decisão% e 'ou#er atraso in!ustiicado na di#ul$ação

da inormação, ela pode perder sua rele#/ncia% A administração precisa ponderar da

necessidade da elaboração dos relat&rios em época oportuna, com a necessidade de

oerecer inormaçes coniá#eis% Ao atin$ir?se um equil0brio entre rele#/ncia e

coniabilidade, a principal consideração será como mel'or satisa*er as necessidades

dos usuários ao tomar decises econmicas%

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  L1

E/5-&$o '")$' *!)o ' &'"'0-*o

Os bene0cios deri#ados da inormação de#em e+ceder o custo de produ*i?la%

A a#aliação dos custos e bene0cios é, em ess(ncia, um processo de !ul$amento% Além

disso, os custos não recaem necessariamente sobre aqueles usuários que usuruem

dos bene0cios e, requentemente, os bene0cios da inormação são usuru0dos por

#asta $ama de usuários e+ternos% Os bene0cios também podem incluir mel'oria no

processo de tomada de decises da administração, porque a inormação inanceira

utili*ada internamente é requentemente baseada, ao menos em parte, em

inormaçes elaboradas para os prop&sitos de apresentar demonstraçes contábeis

para ins $erais%

:%@% 6EMO-FBAE CO-F=E.

Com poucas e+ceçes, a e+peri(ncia su$ere que a alta de aptidão em $estão

contábil e inanceira é um ator básico de insucesso entre pequenas empresas% -esse

mesmo sentido, as demonstraçes inanceiras ornecem inormaçes aos proprietários

e credores da empresa sobre a situação atual da compan'ia e o desempen'o

inanceiro passado> as demonstraçes inanceiras também ornecem modelos

con#enientes para o plane!amento inanceiro%

O contador ao elaborar as demonstraçes contábeis das PME’s de#e se$uir as

normas de contabilidade editadas pelo C)C, mas especiicamente a -=C FJ 1 que

alterou a si$la e a numeração da -=C F 1%912 que tra* as se$uintes demonstraçes

contábeis<

8%1% O con!unto completo de demonstraçes contábeis da entidade de#eincluir todas as se$uintes demonstraçes<a2 balanço patrimonial ao inal do per0odo>b2 demonstração do resultado do per0odo de di#ul$ação>c2 demonstração do resultado abran$ente do per0odo de di#ul$ação% Ademonstração do resultado abran$ente pode ser apresentada em quadrodemonstrati#o pr&prio ou dentro das mutaçes do patrimnio l0quido% Ademonstração do resultado abran$ente, quando apresentadaseparadamente, começa com o resultado do per0odo e se completa com ositens dos outros resultados abran$entes>

d2 demonstração das mutaçes do patrimnio l0quido para o per0odo dedi#ul$ação>

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  L3

e2 demonstração dos lu+os de cai+a para o per0odo de di#ul$ação>2 notas e+plicati#as, compreendendo o resumo das pol0ticas contábeissi$niicati#as e outras inormaçes e+planat&rias%

8%1L% e as "nicas alteraçes no patrimnio l0quido durante os per0odos

para os quais as demonstraçes contábeis são apresentadas deri#arem doresultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de per0odosanteriores e de mudanças de pol0ticas contábeis, a entidade podeapresentar uma "nica demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados nolu$ar da demonstração do resultado abran$ente e da demonstração dasmutaçes do patrimnio l0quido #er o item @%92%

A no#idade nessa norma oi a inclusão de no#as demonstraçes a serem

elaboradas pelas PME’s, além do !á tradicional =alanço Patrimonial ? =P e da

6emonstração do Besultado do E+erc0cio ? 6BE% .sso torna essa Contabilidade menos

simpliicada do que na norma anterior, e+i$indo mais dos contadores% Apesar de a

norma ser de 3, essas no#idades ainda não se i*eram realidade em muitas

empresas% As pr&prias instituiçes como =ancos, Kr$ãos P"blicos, que normalmente

e+i$em as demonstraçes contábeis para abertura de crédito ou participação em

licitaçes, ainda e+i$em apenas os demonstrati#os mais tradicionais =P e 6BE2%

:%@%1% =alanço Patrimonial

=alanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a e#idenciar,

qualitati#a e quantitati#amente, a posição patrimonial e inanceira da Entidade, numa

determinada data% -o balanço patrimonial, as contas de#erão ser classiicadas

se$undo os elementos do patrimnio que re$istrem e a$rupadas de modo a acilitar o

con'ecimento e a análise da situação inanceira da empresa%

O =alanço Patrimonial é constitu0do pelo<

I A)vo  ? compreende os bens, os direitos e as demais aplicaçes de recursos

controlados pela entidade, capa*es de $erar bene0cios econmicos uturos, ori$inados

de e#entos ocorridos% 6i#ide?se em<

•  Circulante< é uma reer(ncia aos bens e direitos que podem ser con#ertidos em

din'eiro em curto pra*o% Podem ser considerados como circulantes< din'eiro

em cai+a, conta mo#imento em banco, aplicaçes inanceiras, contas a receber,

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  L8

estoques, despesas antecipadas, numerário em cai+a, dep&sito bancário,

mercadorias, matérias?primas e t0tulos% A entidade de#e classiicar um ati#o

como circulante quando<

a2 espera reali*ar o ati#o, ou pretender #end(?lo ou consumi?lo durante o ciclo

operacional normal da entidade>

b2 o ati#o or mantido essencialmente com a inalidade de ne$ociação>

c2 esperar reali*ar o ati#o no per0odo de até do*e meses ap&s a data das

demonstraçes contábeis> ou

d2 o ati#o or cai+a ou equi#alente de cai+a, a menos que sua troca ou uso para

liquidação de passi#o se!a restrita durante pelo menos do*e meses ap&s a data

das demonstraçes contábeis%

•  -ão circulante< são inclu0dos neste $rupo todos os bens de perman(ncia

duradoura, destinados ao uncionamento normal da sociedade e do seu

empreendimento, assim como os direitos e+ercidos com essa inalidade%

II P%!!vo  compreende as ori$ens de recursos representados pelas obri$açes para

com terceiros, resultantes de e#entos ocorridos que e+i$irão ati#os para a sua

liquidação%

•  Circulante< A entidade de#e classiicar um passi#o como circulante quando<

a2 espera liquidar o passi#o durante o ciclo operacional normal da

entidade>

b2 o passi#o or mantido essencialmente para a inalidade de ne$ociação>

c2 o passi#o or e+i$0#el no per0odo de até do*e meses ap&s a data das

demonstraçes contábeis> ou

d2 a entidade não ti#er direito incondicional de dierir a liquidação do

passi#o durante pelo menos do*e meses ap&s a data de di#ul$ação%

Em suma, são as obri$açes que normalmente são pa$as dentro de um ano< contas

a pa$ar, d0#idas com ornecedores de mercadorias ou matéria?prima, impostos arecol'er para o $o#erno2, empréstimos bancários com #encimento nos pr&+imos

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  L9

8@ dias, pro#ises despesas incorridas, $eradas, ainda não pa$as, mas !á

recon'ecidas pela empresa< imposto de renda, érias, 18f salário etc%2%

•  -ão circulante< são as obri$açes de lon$o pra*o da empresa, isto é, que

ultrapassam o e+erc0cio inanceiro se$uinte%

III  P%)$(Y"o L-/,o ? compreende os recursos pr&prios da Entidade, e seu #alor é a

dierença positi#a entre o #alor do Ati#o e o #alor do Passi#o%

AF.5O PA.5O PAFB.M-.O ZI;.6O

O;

PAFB.M-.O ZI;.6O AF.5O ? PA.5O

E3'(45o

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO  PASSIVO 

C.BC;ZA-FE 88%L: C.BC;ZA-FE 3%8@:=anco do =rasil Conta 1%@:: )ornecedores 1:%Aplicaçes )inanceiras 13% .mpostos a Pa$ar 1%@:@6uplicatas a Beceber 13%L )inanciamentos %:

Mercadorias % Contas a Pa$ar 1%3e$uros a 5encer 99

-O C.BC;ZA-FE 8%-O C.BC;ZA-FE @:%99.-5EF.ME-FO 1% PAFB.M-.O

ZI;.6O

91%

.MO=.Z.jA6O ::%9:

.-FA-J5EZ L%9:

To)%! . To)%! .

:%@%3% 6emonstração do Besultado do E+erc0cio 6BE2

A 6emonstração do Besultado do E+erc0cio tem como ob!eti#o principal

apresentar de orma #ertical resumida o resultado apurado em relação ao con!unto de

operaçes reali*adas num determinado per0odo, normalmente, de do*e meses% O

resultado é a relação entre receitas e despesas da entidade durante um e+erc0cio ou

per0odo% O resultado é requentemente usado como medida de desempen'o ou como

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  L:

base para outras a#aliaçes, tais como o retorno do in#estimento ou resultado por

ação% Beceitas e despesas são deinidas como se se$ue<

•  Beceitas são aumentos de bene0cios econmicos durante o per0odo contábil,

sob a orma de entradas ou aumentos de ati#os ou diminuiçes de passi#os,

que resultam em aumento do patrimnio l0quido e que não se!am pro#enientes

de aportes dos proprietários da entidade%

•  6espesas são decréscimos nos bene0cios econmicos durante o per0odo

contábil, sob a orma de sa0da de recursos ou redução de ati#os ou incrementos

em passi#os, que resultam em decréscimos no patrimnio l0quido e que não

se!am pro#enientes de distribuição aos proprietários da entidade%

As empresas de#erão na 6emonstração do Besultado do E+erc0cio

discriminar<

•  A receita bruta das #endas e ser#iços, as deduçes das #endas, os

abatimentos e os impostos>

•  A receita l0quida das #endas e ser#iços, o custo das mercadorias e ser#iços

#endidos e o lucro bruto>

•  As despesas com as #endas, as despesas inanceiras, dedu*idas das receitas,

as despesas $erais e administrati#as, e outras despesas operacionais>

•  O lucro ou pre!u0*o operacional, as outras receitas e as outras despesas>

•  O resultado do e+erc0cio antes do .mposto sobre a Benda e a pro#isão para

o imposto>

•  As participaçes de deb(ntures, empre$ados, administradores e partes

beneiciárias, mesmo na orma de instrumentos inanceiros, e de

instituiçes ou undos de assist(ncia ou pre#id(ncia de empre$ados, que

não se caracteri*em como despesa>

•  O lucro ou pre!u0*o l0quido do e+erc0cio e o seu montante por ação do

capital social%

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  L@

E@EMPLO

D'(o"!)$%2ão ,o R'!5)%,o ,o E3'$*-*o

5endas =rutas 8@%L

.mposto imples 1.KK

5endas Z0quidas 8:%199Custo das Mercadorias 5endidas .

Zucro Operacional =ruto 13%199

6espesas Administrati#as K.HH

6espesas com 5endas .

6espesas )inanceiras Z0quidas 1

Zucro Operacional Z0quido 3%@

Perdas de capital

Zucro Z0quido do E+erc0cio 3%:@

:%@%8% 6emonstração dos ZucrosGPre!u0*os Acumulados

A demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados apresenta o resultado

da entidade e as alteraçes nos lucros ou pre!u0*os acumulados para o per0odo de

di#ul$ação% O item 8%1L -=C FJ 12, citado acima, permite que a entidade

apresente a demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados no lu$ar da

demonstração do resultado abran$ente e da demonstração das mutaçes do

patrimnio l0quido, se as "nicas alteraçes no seu patrimnio l0quido durante os

per0odos para os quais as demonstraçes contábeis são apresentadas deri#arem do

resultado, de pa$amento de di#idendos ou de outra orma de distribuição de lucro,

correção de erros de per0odos anteriores, e de mudanças de pol0ticas contábeis%

Além disso, a mesma é obri$at&ria para as sociedades limitadas e outros tipos

de empresas, conorme a le$islação do .mposto de Benda art% 39 do B.BG2, desde

que não se!a optante pelo simples nacional%

A demonstração de lucros ou pre!u0*os acumulados de#erá discriminar<

•  Zucros ou pre!u0*os acumulados no in0cio do per0odo contábil>

•  6i#idendos ou outras ormas de lucro declarados e pa$os ou a pa$ar

durante o per0odo>

•  A!ustes nos lucros ou pre!u0*os acumulados em ra*ão de correção de

erros de per0odos anteriores>

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  L

•  A!ustes nos lucros ou pre!u0*os acumulados em ra*ão de mudanças de

práticas contábeis>

•  Zucros ou pre!u0*os acumulados no im do per0odo contábil%

:%@%9% 6emonstração das Mutaçes do Patrimnio Z0quido? 6MZP

A demonstração das mutaçes do patrimnio l0quido apresenta o resultado

da entidade para um per0odo contábil, os itens de receita e despesa recon'ecidos

diretamente no patrimnio l0quido no per0odo, os eeitos das mudanças de práticas

contábeis e correção de erros recon'ecidos no per0odo, os #alores in#estidos pelos

proprietários e os di#idendos e outras distribuiçes para os proprietários durante o

per0odo% A 6MZP de#e conter no m0nimo<

. ? para cada componente do patrimnio l0quido, a conciliação entre o saldo

no in0cio e no inal do per0odo, e#idenciando separadamente as alteraçes

decorrentes<

•  6o resultado do per0odo>

  6e cada item dos outros resultados abran$entes>

•  6os #alores de in#estimentos reali*ados pelos proprietários, e

di#idendos e outras distribuiçes para eles, demonstrando

separadamente açes ou quotas emitidas, de transaçes com açes

ou quotas em tesouraria, de di#idendos e outras distribuiçes aos

proprietários, e de alteraçes nas participaçes em controladas que

não resultem em perda de controle%

As contas que ormam o Patrimnio Z0quido podem sorer #ariaçes por

in"meros moti#os, tais como<

1 I)'"! /' %0')%( o 4%)$(Y"o )o)%5

a2 acréscimo pelo lucro ou redução pelo pre!u0*o l0quido do e+erc0cio>

b2 redução por di#idendos>

c2 acréscimo por rea#aliação de ati#os quando o resultado or credor2>

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  LL

d2 acréscimo por doaçes e sub#ençes para in#estimentos recebidos>

e2 acréscimo por subscrição e inte$rali*ação de capital>

2 acréscimo pelo recebimento de #alor que e+ceda o #alor nominal das açes

inte$rali*adas ou o preço de emissão das açes sem #alor nominal>

$2 acréscimo pelo #alor da alienação de partes beneiciárias e bnus de

subscrição>

'2 acréscimo por pr(mio recebido na emissão de deb(ntures>

i2 redução por açes pr&prias adquiridas ou acréscimo por sua #enda>

 !2 acréscimo ou redução por a!uste de e+erc0cios anteriores%

I)'"! /' "ão %0')%( o )o)%5 ,o 4%)$(Y"o

a2 aumento de capital com utili*ação de lucros e reser#as>

b2 apropriaçes do lucro l0quido do e+erc0cio redu*indo a conta Zucros

Acumulados para ormação de reser#as, como Beser#a Ze$al, Beser#a de

Zucros a Beali*ar, Beser#a para Contin$(ncia e outras>

c2 re#erses de reser#as patrimoniais para a conta de Zucros ou Pre!u0*os

acumulados>

d2 compensação de Pre!u0*os com Beser#as%

:%9%:% 6emonstração dos )lu+os de Cai+a

A 6emonstração do )lu+o de Cai+a 6)C2 passou a ser um relat&rio

obri$at&rio pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com

patrimnio l0quido superior a B 3%%, dois mil'es de reais2% Esta

obri$atoriedade #i$ora desde 1%1%3L, por orça da Zei 11%@8LG3, e desta orma

torna?se mais um importante relat&rio para a tomada de decises $erenciais%

=asicamente, o relat&rio de lu+o de cai+a de#e ser se$mentado em tr(s

$randes áreas<

. ? Ati#idades Operacionais>

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  L

.. ? Ati#idades de .n#estimento>

... ? Ati#idades de )inanciamento%

A! A)v,%,'! O4'$%*o"%!< são as principais ati#idades $eradoras de receita

da entidade e são e+plicadas pelas receitas e $astos decorrentes da industriali*ação,

comerciali*ação ou prestação de ser#iços da empresa% Estas ati#idades t(m li$ação

com o capital circulante l0quido da empresa% Portanto, os lu+os de cai+a decorrentes

das ati#idades operacionais $eralmente deri#am de transaçes e de outros e#entos e

condiçes que entram na apuração do resultado% E+emplos de lu+os de cai+a que

decorrem das ati#idades operacionais são<

a2 recebimentos de cai+a pela #enda de mercadorias e pela prestação deser#iços>

b2 recebimentos de cai+a decorrentes de ro\alties, 'onorários, comisses e

outras receitas>

c2 pa$amentos de cai+a a ornecedores de mercadorias e ser#iços>

d2 pa$amentos de cai+a a empre$ados e em cone+ão com a relação

empre$at0cia>

e2 pa$amentos ou restituição de tributos sobre o lucro, a menos que

possam ser especiicamente identiicados com as ati#idades de

inanciamento ou de in#estimento>

2 recebimentos e pa$amentos de in#estimento, empréstimos e outros

contratos mantidos com a inalidade de ne$ociação, que são similares aos

estoques adquiridos especiicamente para re#enda%

A! A)v,%,'! ,' I"v'!)('")o são os $astos eetuados no Beali*á#el a Zon$o

Pra*o, em .n#estimentos, no .mobili*ado ou no .ntan$0#el, bem como as entradas por

#enda dos ati#os re$istrados nos reeridos sub$rupos de contas% E+emplos de lu+os de

cai+a que decorrem das ati#idades de in#estimento são<

a2 pa$amentos de cai+a para aquisição de ati#o imobili*ado incluindo os

ati#os imobili*ados constru0dos internamente2, ati#os intan$0#eis e outros

ati#os de lon$o pra*o>

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b2 recebimentos de cai+a resultantes da #enda de ati#o imobili*ado,

intan$0#el e outros ati#os de lon$o pra*o>

c2 pa$amentos para aquisição de instrumentos de d0#ida ou patrimoniais

de outras entidades e participaçes societárias em empreendimentos

controlados em con!unto e+ceto desembolsos reerentes a t0tulos

considerados como equi#alentes de cai+a ou mantidos para ne$ociação ou

#enda2>

d2 recebimentos de cai+a resultantes da #enda de instrumentos de d0#ida

ou patrimoniais de outras entidades e participaçes societárias em

empreendimentos controlados em con!unto e+ceto recebimentos reerentes

a t0tulos considerados como equi#alentes de cai+a ou mantidos para

ne$ociação ou #enda2>

e2 adiantamentos de cai+a e empréstimos concedidos a terceiros>

2 recebimentos de cai+a por liquidação de adiantamentos e amorti*ação

de empréstimos concedidos a terceiros>

$2 pa$amentos de cai+a por contratos uturos, contratos a termo,

contratos de opção e contratos de sNap, e+ceto quando tais contratos orem

mantidos para ne$ociação ou #enda, ou os pa$amentos orem classiicados

como ati#idades de inanciamento>

'2 recebimentos de cai+a deri#ados de contratos uturos, contratos a

termo, contratos de opção e contratos de sNap, e+ceto quando tais contratos

orem mantidos para ne$ociação ou #enda, ou os recebimentos orem

classiicados como ati#idades de inanciamento%

A! A)v,%,'! ,' F"%"*%('")o  são os recursos obtidos do Passi#o -ão

Circulante e do Patrimnio Z0quido% 6e#em ser inclu0dos aqui os empréstimos e

inanciamentos de curto pra*o% As sa0das correspondem 4 amorti*ação destas d0#idas e

os #alores pa$os aos acionistas a t0tulo de di#idendos, distribuição de lucros% E+emplos

de lu+os de cai+a que decorrem das ati#idades de inanciamento são<

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a2 cai+a recebido pela emissão de açes ou quotas ou outros instrumentos

patrimoniais>

b2 pa$amentos de cai+a a in#estidores para adquirir ou res$atar açes ou

quotas da entidade>

c2 cai+a recebido pela emissão de deb(ntures, empréstimos, t0tulos de

d0#ida, 'ipotecas e outros empréstimos de curto e lon$o pra*os>

d2 pa$amentos para amorti*ação de empréstimo>

e2 pa$amentos de cai+a por um arrendatário para redução do passi#o

relati#o a arrendamento mercantil leasin$2 inanceiro%

:%9%@% -otas E+plicati#as 4s 6emonstraçes Contábeis

As notas e+plicati#as de#em<

a2 apresentar inormaçes acerca das bases de elaboração das

demonstraçes contábeis e das práticas contábeis espec0icas utili*adas>

b2 di#ul$ar as inormaçes e+i$idas por esta -orma que não ten'am sido

apresentadas em outras partes das demonstraçes contábeis> e

c2 pro#er inormaçes que não ten'am sido apresentadas em outras partes

das demonstraçes contábeis, mas que se!am rele#antes para compreend(?

las%

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 O! ,%,o! % !';$ 0o$%( o&),o! ,o B%5%"2o P%)$(o"%5 ,% '(4$'!% Co(4. T'$"o

L),%> '( ,')'$("%,% ,%)% To)%5 ,' &'"! ;%5 % ^ ,o P%)$(Y"o L-/,o> !'",o

%! O&$;%2+'! % P%;%$ ,' .> ' o )o)%5 ,' A45*%2ão ,' R'*$!o! ,'

.>. Q%5 o v%5o$ ,o! D$')o! % R'*'&'$

R'!o52ão

Obri$açes a Pa$ar Passi#o P2 83%,

Aplicação de Becursos Ati#o A2 %,

Patrimnio Z0quidoPZ2 A – P %, – 83%, 3L%,

=ens : D + PZ :D + 3L%, 3L:%,Ati#o =ens 6ireitos > 6ireitos Ati#o – =ens %, – 3L:%,

91:%,

a2 3L:%,

b2 :3:%,

c2 8L%,

,< H1.>

e2 n%d%a%

O =alanço Patrimonial da Cia% Carlos imes em G11G3X tin'a os se$uintes saldos

em < =anco Conta?Corrente 39%8,> Cai+a 1%3,> Capital ocial @:%,>

6uplicatas a Beceber 81%,> Contas a Pa$ar no pr&prio ano 38%9:,> Contas a

Beceber 8%:,> 6epreciação Acumulada 3%,> Edi0ciosG .m&#eis 39%:@,>

Empréstimos de Zon$o Pra*o concedidos a terceiros 8%,> Empréstimos de Zon$o

Pra*o obtidos de terceiros a pa$ar2 38%98,> Estoques L%,> )ornecedores

@%,> .n#estimentos 88%L,> Zucros Acumulados 8%@,> Máquinas e

Equipamentos 1%:1,> M&#eis e ;tens0lios 1:%,> P66 – Pro#isão Para

6e#edores 6u#idosos 9%8, e 5e0culos %,%

AC AF.5O C.BC;ZA-FE> A-C AF.5O -O C.BC;ZA-FE>

PC PA.5O C.BC;ZA-FE> P-C PA.5O -O C.BC;ZA-FE%

Co( '!!'! ,%,o!> "0o$(%$ % %5)'$"%)v% *o$$')%> $'!4'*)v%('")'

%< AC KH.H>_ ANC 1.>_ PC .H>_ PNC .H>

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  8

b2 AC 9%9,> A-C 1%,> PC :%39,> P-C 38%38,

c2 AC 3:%:,> A-C 39%:@,> PC 38%98,> P-C 8%,

d2 AC @1%9,> A-C 39%:@,> PC 8%39,> P-C 8%,

e2 n%d%a% Co"!,'$%",o PL ` PATRIMaNIO LÍQUIDO_ ARLP ` A)vo R'%5#v'5 '( Lo";oP$%o> %!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$')% ,o B.P. ,% C%. C%$5o! S(+'!a2 PZ 9%9,> ABZP 39%:@,

&< PL 1.K>_ ARLP .>

c2 PZ 9%9,> ABZP ::%,

d2 PZ 13%@,> ABZP 8%,

e2 n%d%a%

H I,'(> *o"!,'$%",o D ` D!4o"-v'5 ' TCT ` To)%5 ,o C%4)%5 ,' T'$*'$o!> %!!"%5'% %5)'$"%)v% *o$$')%a2 6 3:%:,> FCF 8%,

b2 6 3:%:,> FCF 38%98,

c2 6 :@%:,> FCF :8%@,

,< D .>_ TCT .K>

e2 n%d%a%

R'!o52ão

CONTA VALOR CLASS

Banco 24.300,00 AC

caixa 1.200,00 AC

Capital Social 65.000,00 PL

Duplicatas da Receber 31.000,00 AC

Contas a Pagar 23.450,00 PC

Contas a receber 3.500,00 AC

Dep Acumulada (2.000,00) ANC

Edifícios/Imoveis 24.560,00 ANC

ELP concedido 3.000,00 ANC

ELP obtido 23.430,00 PNC

Estoques 8.700,00 ACFornecedores PC

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  9

6.790,00Investimentospermanentes 33.800,00 ANC

Lucros Acumulados 37.600,00 PL

Maq Equip 10.510,00 ANC

Moveis e Utens. 15.000,00 ANC

pdd (4.300,00) AC

veiculos 7.000,00 ANC

AC 39%8 1%3 81% 8%: L% – 9%8 @9%9,

PC 38%9: @% 8%39,

A-C ?3% 39%:@ 8% 88%L 1%:1 1:% 1%L,

PC 38%9: @% 8%39,

P-C 38%98,

AF.5O AC A-C @9%9 1%L 1:@%3

PA.5O PC P-C 8%39 38%98 :8%@

PZ A – P 13%@

ABZP EZP concedido 8%

6ispon0#el Cai+a =anco 39%8 1%3 3:%:

FCF

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  :

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1 São '3'(45o! ,' ,'(o"!)$%2+'! *o")#&'! /' ,'v'( !'$ *o")'(45%,%!>!';",o % NBC T 1.H1

a2 Plane!amento )inanceiro e 6emonstração das Mutaçes do Patrimnio Z0quido

b2 Plane!amento )inanceiro e 6emonstração do Besultado do E+erc0cio

c2 6emonstração do Besultado Abran$ente e Zi#ro 6iário

d2 6emonstração dos )lu+os de Cai+a e Contrato ocial

e2 =alanço Patrimonial e 6emonstração dos )lu+os de Cai+a

U(% '(4$'!% "'*'!!)% 0'*?%$ !% ,'(o"!)$%2ão ,o $'!5)%,o ,o '3'$*-*o ?o='>4o$( '5% )'( ( v%5o$ % $'*'&'$ "o 4$73(o (!. E!)' v%5o$ ,'4'",' ,' %5;(%!v%$#v'! /' (4','( '(4$'!% %4$%$ o v%5o$ '3%)o. A *o")%&5,%,' !%&' /' ov%5o$ % $'*'&'$ !'$# '")$' .> ' .>> 4o$)%")o '5% 4$ov!o"%

.>. E!)' 4$o*',('")o ,'v,o % /%5 *%$%*)'$-!)*%

a2 Coniabilidade

b2 Prima*ia da ess(ncia sobre a orma

c2 Prud(ncia

d2 .nte$ralidade

e2 Comparabilidade

D')'$("%,% '(4$'!% ,o !')o$ ",!)$%5 4o!! ( '!)o/' !'(4$' *o")$o5%,o

4'5o ('!(o *$)$o. E!)' 4$o*',('")o '!)# *o$$')o ,'v,o % /%5 *%$%*)'$-!)*%

a2 Equil0brio entre custo e bene0cio

b2 Prima*ia da ess(ncia sobre a orma

c2 Prud(ncia

d2 Comparabilidade

e2 Fempesti#idade

H A Co")%,o$% ,' (% '(4$'!% ,' 4'/'"o 4o$)' %")'! ,' '"*'$$%$ %! !%!

,'(o"!)$%2+'! *o")#&'! !' 4$'o*4o '( *o"0'$$ (%! ,' (% v' o! ,%,o!. O!o&=')vo! ,% v'$0*%2ão '$%( 4%$% ,'")0*%$ !' )o,%! %! "0o$(%2+'! ' 5%"2%('")o!*o"!)%v%( "%! ,'(o"!)$%2+'!. Co(o '$% % 4$('$% v' /' '5%&o$%v%> '5%>)%(&(> '!)%v% %)'")% 4%$% %! "o)%! '345*%)v%!> 4o! /'$% '5%&o$#5%! ,' 0o$(% %'v)%$ ,v,%! 4%$% o! ;'!)o$'!. Co( o! 4$o*',('")o! ,'!*$)o! '5% &!*o %)'",'$% /%! *%$%*)'$-!)*%!

a2 .nte$ralidade e Compreensibilidade

b2 Materialidade e Comparabilidade

c2 .nte$ralidade e temporalidade

d2 Ess(ncia sobre a orma e Prud(ncia

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  @

e2 Prud(ncia e coniabilidade

E( =%"'$o ,' @> o A,("!)$%,o$ ,o !')o$ ,' 4$o,2ão !o5*)o % *o(4$% ,'

(% (#/"%> "o v%5o$ ,' ('$*%,o ,' 1.>. A '(4$'!% '!),o o

"v'!)('")o ' v'$0*o /' '$% (%! v#v'5 %,/$$ ( 5'%!";> o !'=%> (%$$'",%('")o ('$*%")5> *o( o42ão ,' *o(4$%. P%$% $'%5%$ % o4'$%2ão> !'$ão

4%;o! v%5o$'! ('"!%!> *o"0o$(' *o")$%)o ,' ,o! %"o!. Ao 0"%5 ,o 4'$-o,o %

'(4$'!% 4$')'",' %,/$$ o &'(. O Co")%,o$> ,'v,o %o 0%)o ,% '(4$'!% )'$

")'$'!!' '( %,/$$ o &'(> *o"!,'$o % (#/"% ( %)vo> o !'=%> (%

4$o4$',%,' ,% '(4$'!% %",% "o (! ,' =%"'$o ,' @> ,'*,",o "ão %;%$,%$ o

4'$-o,o )o)%5. Q%")o % '!)' 4$o*',('")o 4o,'!' %0$(%$ /'

a2 Está errado, pois o bem não é da empresa ainda

b2 Está correto, de#ido 4 Prima*ia da Ess(ncia sobre a )orma

c2 Está correto, pois os $estores poderiam icar irritados por ele não ter adquiridoimediatamente

d2 Está correto, de#ido ao princ0pio da prud(ncia

e2 Ele pode a*er o que quiser, o que importa é o contrato do leasin$

A Cia% Marcos Bo$ério iniciou suas ati#idades em 3G1G3X com Capital de ::%,,

adquirindo .nstalaçes do prédio por 3%, e M&#eis e ;tens0lios por

1%, e o restante icou no Cai+a% Em Raneiro de 3X a empresa obte#e

:%, de Beceita por ser#iços prestados, que serão recebidos daqui a 8 dias% As

despesas do m(s, totalmente pa$as, oram< Alu$uel 1%, e Administrati#a e

Comercial 19%,% A 6espesa custo2 com a prestação de ser#iços oi de

1%, e será pa$a no pr&+imo m(s% Iuestes de @2 a 12 considerar o Be$ime

Econmico Compet(ncia de E+erc0cio2% Com essas inormaçes<

K O R'!5)%,o E*o"Y(*o ,o P'$-o,o 0o ,'

a2 %,

b2 :%,

c2 3@%,

d2 ::%,

e2 n%d%a%

To)%5 ,o A)vo C$*5%")'

a2 %,

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b2 :1%,

c2 3:%,

d2 83%,

e2 n%d%a%

To)%5 ,o A)vo Não C$*5%")'

a2 %,

b2 :1%,

c2 8%,

d2 83%,

e2 n%d%a%

To)%5 ,o P%)$(Y"o L-/,o

a2 :%,

b2 :1%,

c2 8%,

d2 @3%,

e2 n%d%a%

1 Q%5 o R'!5)%,o F"%"*'$o ,o P'$-o,o

a2 Pre!u0*o de 39%,

b2 Pre!u0*o de 98%,

c2 Pre!u0*o de 1%,

d2 Zucro de 13%,

e2 n%d%a%

Os dados a se$uir oram obtidos do =%P% da Cia% Boberto Martins em determinada data<

Fotal de =ens i$ual a :D do Capital Pr&prio% As e+i$ibilidades de Curto Pra*o são

:%,, sendo que o Capital de Ferceiros totali*a 18%,% A soma do Ati#o

Circulante é de @%, e o Ati#o -ão Circulante totali*a 33%,% .norme<

11 To)%5 ,o! B'"!

a2 @%,

b2 L:%:,

c2 %,

d2 %,

e2 n%d%a%

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  L

1 To)%5 ,o! D$')o!

a2 1%,

b2 1L:%:,

c2 19%:,d2 19%:,

e2 n%d%a%

1 O S$. O!*%$ ,% S5v% 4o!! ( v'-*5o ,' 1..>_ ( %4%$)%('")o ,'

..>_ ,"?'$o "o &%"*o E!4'*5% 1.>_ P$75%&o$' 8$'("'$%2ão< %

$'*'&'$ %) o 0"%5 ,'!)' %"o ,' .>_ Co")%! % 4%;%$ %) o 0"%5 ,o %"o ,'

.> ' I(4o!)o ,' R'",% % 4%;%$ %) o 0"%5 ,o %"o ,' .>. T'( ,-v,%!

% 4%;%$ !o&$' o (7v'5 ..>. Co( '!!%! "0o$(%2+'! 4o,'!' ,'$ /' %

$/'% 5-/,% ,o S$. O!*%$ ,% S5v% ,'

a2 1L3%,

b2 9:%,

c2 3%13@%,

d2 %:L%,

e2 n%d%a%

1H A4o")' % "*% %5)'$"%)v% '( /' "ão ?# *o$$'5%2ão '")$' o! )'$(o!%;$4%,o!

a2 Cai+a, bancos conta mo#imento, disponibilidades

b2 .m&#eis, m&#eis e utens0lios, imobili*ado

c2 )ornecedores, contas a pa$ar, capital de terceiros

d2 Aplicaçes inanceiras, cai+a, empréstimos a pa$ar

e2 n%d%a%

1 A! 0o")'! ,' $'*$!o! !ão 0o$(%,%! ,'a2 Ati#o

b2 Patrimnio l0quido

c2 Ati#o, Passi#o e Patrimnio Z0quido

d2 Passi#o e Patrimnio Z0quido

e2 n%d%a%

1K A C%. bo!?o o&)'v' ( '(4$!)(o &%"*#$o "o ,% 11@1 *o( v'"*('")o

4%$% 1@. Q%5 % *5%!!0*%2ão *o$$')%a2 Passi#o Circulante

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b2 Patrimnio Z0quido

c2 Ati#o Beali*á#el em Zon$o Pra*o

d2 Passi#o E+i$0#el em Zon$o Pra*o

e2 n%d%a%

1 A DMPL 'v,'"*%

a2 omente o Zucro

b2 omente o Pre!u0*o Acumulado

c2 As #ariaçes ocorridas nas contas do Patrimnio Z0quido

d2 As #ariaçes ocorridas nas contas de Besultado

e2 n%d%a%

1 A DLPA D'(o"!)$%2ão ,' L*$o! o P$'=-o! A*(5%,o!

a2 Pode ser substitu0da pela 6MPZ

b2 ] acultati#a de orma $eral

c2 E#idencia as 6isponibilidades

d2 E#idencia as modiicaçes no Patrimnio Z0quido

e2 n%d%a%

1 A DFC D'(o"!)$%2ão ,o! F53o! ,' C%3%

a2 Bepresenta o lu+o inanceiro das entidades%

b2 Propicia ao $estor inanceiro subs0dios para a elaboração de um adequadoplane!amento

inanceiro

c2 ] um relat&rio contábil e sua elaboração se undamenta nas demonstraçescontábeis

d2 Fodas as anteriores a, b, c2 estão corretas

e2 n%d%a%

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  1

MÓDULO VI

A GESTÃO FINANCEIRA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<

•  Compreender o papel do Administrador )inanceiro na Jestão dos ne$&cios>

•  Con'ecer conceitos e elementos básicos de inanças para o $erenciamento do

ne$&cio>

  aber identiicar os elementos de plane!amento inanceiro e como calculá?los>•  Analisar o resultado inanceiro de uma Empresa atra#és dos indicadores de

6esempen'o Empresarial>

•  aber distin$uir Custos )i+os e 5ariá#eis>

•  Calcular o ponto de equil0brio de um ne$&cio e identiicar sua import/ncia>

•  Calcular Beceitas e 6espesas de um ne$&cio>

•  Calcular a Mar$em de Contribuição de um ne$&cio>

•  Compreender a import/ncia do )lu+o de Cai+a para o $erenciamento inanceiro

de um ne$&cio>

•  Con'ecer os elementos que compem o lu+o de cai+a>

•  Estruturar de orma básica o mo#imento de entradas e sa0das de recursos de

cai+a lu+o de cai+a2 de um ne$&cio>

•  Calcular os indicadores de eici(ncia de um ne$&cio%

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K. GESTÃO FINANCEIRA 

6e acordo com as pesquisas sobre al(ncia das Pequenas e Médias Empresas,

a alta de Jestão Administrati#a )inanceira é uma das principais causas do insucesso

dos ne$&cios, pois é atra#és da Jestão )inanceira que podemos a#aliar a #iabilidade da

empresa% -a aus(ncia deste acompan'amento e sem plane!amento inanceiro a

empresa icará sem saber a direção que está a se$uir%

Para onde estou indo?

Que direção devo seguir?

@%1% O PAPEZ 6O A6M.-.FBA6OB ).-A-CE.BO

Administrar um ne$&cio, se!a um modesto empreendimento ou uma $rande

sociedade annima, en#ol#e muitas unçes dierentes% ão as inanças que a* com

que tudo aconteça> é o que diri$e todos os outros departamentos de uma or$ani*ação%

em capital que atenda 4s necessidades da empresa, se!a para inanciar seucrescimento ou para atender 4s operaçes do dia?a?dia, não podemos desen#ol#er e

testar no#os produtos, criar campan'as de mar[etin$ etc% O papel do administrador

inanceiro é asse$urar que esse capital este!a dispon0#el nos montantes adequados, no

momento certo e ao menor custo% e isso não ocorrer, a empresa não sobre#i#erá%

Os ADMINISTRADORES FINANCEIROS  são as pessoas responsá#eis por

administrar ati#amente as inanças de todos os tipos de empresas, inanceiras ou não

FINANÇAS  ? é a arte e a ci(ncia de administrar undos% Ocupa?se do processo,

instituiçes, mercados e instrumentos en#ol#idos na transer(ncia de undos entrepessoas, empresas e $o#ernos%

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inanceiras, pri#adas ou p"blicas, $randes ou pequenas, com ou sem ins lucrati#os%

Entre as tareas desempen'adas para alcançar sua inalidade estão< elaborar e

acompan'ar os orçamentos, pre#ises inanceiras, administração do cai+a,

administração do crédito, análise de in#estimentos e captação de undos% Assim, numaestrutura menos comple+a de PME’s o empresário $eralmente de#e assumir esse

papel de administrador inanceiro, por uma questão de custo?bene0cio%

@%3% CO-CE.FO E EZEME-FO =.CO 6E ).-A-A

@%3%1% Pro!eção de 5endas e Beceitas

Pro!etar as #endas é determinar a quantidade de produtosGser#iços que será#endida dentro de um espaço de tempo%

POR QUE A PROJEÇÃO DE VENDAS IMPORTANTE

? Porque dela dependem as estimati#as inanceiras de custos e aturamento%

? Porque ela indica o taman'o do mercado a ser e+plorado

? Porque ela permite que o empreendedor deina, com precisão, o local, as máquinas,

m&#eis, equipamentos e o quadro de empre$ados da empresa%

E@EMPLO DE PROJEÇÃO DE VENDAS

;ma determinada empresa de #enda de sal$ados elaborou uma pesquisa de

mercado para pro!etar as suas #endas% 6esta pesquisa de mercado, e+tra0mos os

se$uintes dados<

Números da pesquisa:

?Frabal'adores na empresa de nibus :@L pessoas

?Frabal'adores nos escrit&rios do centro 3% pessoas

?-"mero de entre#istas reali*adas 18 pessoas ou :D do uni#erso total

?-"mero de concorrentes identiicados : lanc'onetes

Tamanho do Mercado da empresa:

  3%:@L clientesGdia em potencial para consumirem em @ estabelecimentosincluindo os lanc'es da empresa2

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•  3%:@LG@ 93L clientesGdia para cada estabelecimento

•  Considerando 3 dias "teisGm(s 93L + 32 L%:@ clientes m(s

•  Pro!eção de #endas de sal$ados e sucosGm(s L%:@ unidades

RECEITAS ão todas as entradas de recursos pro#enientes de #enda de mercadorias

ou prestação de er#iços%

Onde<

P5 preço de #enda

I Iuantidade de #enda

@%3%3% 6espesas e Custos

Os $astos que a empresa reali*a si$niicam desembolsos sacri0cios2

inanceiros, presentes 4 #ista2 ou uturos a pra*o2, e podem ser<

a2 .n#estimentos ? são os $astos reali*ados para a composição da estrutura necessária

das ati#idades?im do ne$&cio, como, por e+emplo, a aquisição de im&#eis, #e0culos,

máquinas e equipamentos, m&#eis e utens0lios, compra do ponto ou ranquia, bem

como a aquisição de mercadorias ou peças, que inicialmente #ão para os estoques pelo

#alor de custo de aquisição%

b2 Custos ? Os custos são representados pelo in#estimento em estoques e por todos os

itens relacionados diretamente 4 elaboração de produtos para empresas industriais2,

processo de aquisição, mo#imentação e estoca$em de mercadorias para empresas

comerciais2 e os relacionados diretamente 4 prestação de ser#iços% Os retes sobre as

compras, se$uros, impostos não recuperá#eis, arma*ena$ens e outros, também,

compem o custo dos estoques% ` medida que tais mercadorias, produtos e peças são

consumidos nas #endas e nos ser#iços prestados, são diretamente considerados como

custo do produto, mercadoria ou ser#iço #endidoGprestado, diminuindo, assim, a conta

de estoques% Obser#a?se que as empresas calculam o custo dos produtos #endidos

CP52 e o custo das mercadorias #endidas CM52, porém, não t(m o 'ábito, nem a

Receita = PV X Q

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obri$ação le$al, de calcular o custo dos ser#iços prestados CP2% Os custos classiicam?

se em<

CUSTOS FI@OS 8CF< são aqueles cu!o montante independe do #olume, dentro de

determinado per0odo, e que não #ariam conorme o #olume de produção, dentro de

uma determinada capacidade produti#a% Mant(m?se constantes, quer a empresa

produ*a ou não, isto é, mant(m?se inalterados qualquer que se!a o n0#el de ati#idade%

Estes custos não se alteram dentro do mesmo inter#alo de dimensão mas, ora dele, !á

são poss0#eis as alteraçes% E+emplos de custos i+os< impostos indiretos, alu$uel,

se$uros, depreciação etc%

CUSTOS VARIcVEIS 8CV< Os custos #ariá#eis são aqueles cu!o montante acompan'a o

#olume de ati#idade, dentro de certo per0odo, e que #ariam conorme o #olume de

produção% Os custos #ariá#eis dependem diretamente de quanto uma empresa #ende

ou produ*% E+%< Matéria?Prima, comisses, impostos, etc%

CUSTOS DIRETOS 8CD< Os custos identiicá#eis com cada produto, de maneira clara,

direta e ob!eti#a, e cu!a associação e a apropriação se processam por meio de

mensuração direta, são considerados diretos%

CUSTOS INDIRETOS 8CI<< Custo indireto é aquele alocado a cada produto por meio de

estimati#as e apro+imaçes> a associação pode conter sub!eti#idades e o $rau de

precisão da mensuração é bai+o% .ndireto é o custo que não se pode apropriar

diretamente a cada tipo de bem ou unção de custo no momento de sua ocorr(ncia%

Os custos indiretos são apropriados ao custo do bem ou ser#iço mediante o empre$o

de critérios de rateio predeterminados% E+< mão de obra indireta rateada pelo total de

'orasG'omem de mão de obra direta, $astos com ener$ia, com base em

'orasGmáquinas utili*adas, etc%

c2 6espesas ? ão consideradas despesas as ati#idades que não se relacionam

diretamente 4s ati#idades operacionais de produção e ou prestação de ser#iços% As

despesas se di#idem em administrati#as, comerciais e inanceiras%

•  6espesas administrati#as se relacionam 4 administração de orma $eral,

incluindo as ati#idades de departamento pessoal, contas a pa$ar e a receber,

tesouraria, contabilidade, recepção etc%

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  1:

•  6espesas comerciais se relacionam aos colaboradores das áreas comerciais e

de mar[etin$, incluindo também as comisses sobre #endas, bem como os

retes sobre as #endas, a publicidade e assim por diante% Os encar$os sociais e

as pro#ises trabal'istas de#em ser imputadas, respecti#amente, a cada áreaadministrati#a ou comercial%

•  6espesas inanceiras são representadas pelas tarias bancárias, !uros pa$os

sobre duplicatas pa$as em atraso, .mposto sobre Operaçes )inanceiras .O)2,

tarias e !uros sobre empréstimos obtidos etc%

d2 Perdas ? ão consideradas perdas os atos impre#istos e decorrentes de atores

e+ternos, como inundaçes e inc(ndios% Podem decorrer também de imper0cia ou

equ0#ocos na conecção de al$um produto ou na reali*ação de al$um ser#iço%

Obser#açes .mportantes<

•  A classiicação i+a e #ariá#el pode ser usada para custo e despesa%

•  Fodos os custos podem ser classiicados em i+os ou #ariá#eis e diretos e

indiretos ao mesmo tempo%

•  Os custos #ariá#eis são sempre diretos por nature*a, embora possam, 4s #e*es,

ser tratados como indiretos por ra*es de irrele#/ncia e economia%

@%3%8% Mar$em de Contribuição MC2

6ierença entre o preço de #enda P52 e o custo #ariá#el C52 de um produto

ou ser#iço% A mar$em de contribuição é e+pressa em unidades monetárias reais B2,

por e+emplo2 e pode ser apresentada na orma unitária ou total% A mar$em de

contribuição MC2 é calculada pela dierença entre a receita e os custos e despesas

#ariá#eis% Acompan'e<

;nitária Fotal

Beceita de 5endas unidade unitária + qtde

K7) Custos e despesas #ariá#eis  unidade unitária + qtde

8`< M%$;'( ,' *o")$&2ão 8MC< unidade unitária + qtde

? 2 Custos e despesas i+as Custos e 6espesas i+os

2 Besultado do e+erc0cio Besultado do e+erc0cio

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  1@

Pode?se perceber que a mar$em de contribuição torna mais claro o potencial

de cada produto ou ser#iço, demonstrando como cada um contribui da0 o nome

contribuição2 para a amorti*ação dos custos e despesas2 i+os e, depois, para a

$eração do resultado%

A Mar$em de Contribuição de#e ser sempre um #alor positi#o, pois é com ela

que a empresa cobrirá os seus custos i+os% e a Empresa trabal'a com mais de um

produto, será preciso calcular a mar$em de contribuição de cada produto ou ser#iço% A

Mar$em de Contribuição total será a soma das mar$ens de contribuição de cada

produto ou ser#iço%

Assim, o método do custeio #ariá#el utili*a a mar$em de contribuição para

e#idenciar resultado, que demonstra o #alor que cada unidade do produto e+cede a

receita e o custo que de ato pro#ocou% Em outras pala#ras, no custeio #ariá#el s& são

a$re$ados aos produtos seus custos #ariá#eis e os custos i+os são tratados como

despesas% ] importante ressaltar que esse método não é aceito para ins e+ternos

)isco2, porém ornece inormaçes importantes como<

  Mar$em de contribuição< que é a dierença entre as receitas e os custos

#ariá#eis, representa a quantia $erada pelas #endas capa* de cobrir os custos

i+os e ter como resultado o lucro%

  Ponto de equil0brio< indica a capacidade m0nima que a empresa de#e operar

para não ter pre!u0*o%

  Mar$em de se$urança< demonstra o quanto a empresa pode redu*ir suas

receitas sem ter pre!u0*o%

A principal #anta$em obser#ada no custeio #ariá#el é que os resultados da

empresa acompan'am mel'or a direção das #endas, não sendo muito inluenciado

pelo #olume de estoque produ*ido% Além disso, o custeio #ariá#el tem condiçes de

propiciar inormaçes muito mais rápidas para o processo de tomada de decises%

Por outro lado, não de#emos esquecer de suas des#anta$ens< o custeio

#ariá#el ere os Princ0pios Contábeis da Compet(ncia e da Conrontação de Beceitas e

6espesas, pois !o$a todos os custos i+os de produção do per0odo contra a produção

do pr&prio per0odo, mesmo que os produtos ainda não ten'am sido #endidos% -esse

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caso, o correto seria apropriar os custos, tanto i+os quanto #ariá#eis, no momento da

#enda dos produtos%

6e#ido a esse problema, os contadores, auditores e, principalmente, o )isco

não aceitam o uso da metodolo$ia do custeio #ariá#el e, assim sendo, as

demonstraçes contábeis não podem ser elaboradas se$undo esse critério%

Entretanto, de#emos lembrar que essa não aceitação do custeio #ariá#el não

impede que a empresa o utili*e internamente para ins $erenciais, ou até mesmo que

o ormali*e completamente na contabilidade durante todo o per0odo%

Besumindo<

Principais #anta$ens<

elimina as lutuaçes de lucros causados pelas dierenças entre #olumes de

#enda e produção>

ornece inormaçes importantes para a tomada de decisão e o plane!amento

do lucro> acilita a preparação dos instrumentos de controle como custo?padrão,

orçamento le+0#el e análise do custo?#olume?lucro%

Principais des#anta$ens<

os relat&rios internos dierem dos relat&rios e+ternos, requerendo um sistema

paralelo de inormaçes> os in#entários tendem a ser suba#aliados>

na prática, não é tão ácil separar os custos i+os dos #ariá#eis e+istem al$uns

custos que possuem comportamento '0brido< semi?i+os ou semi?#ariá#eis2

@%3%9% Como Apurar o Besultado Zucro ou Pre!u0*o^

DRE ` D'(o"!)$%2ão ,o R'!5)%,o ,o E3'$*-*o 8!(450*%,%<

Beceitas Fotais P5 + I2

?2 Custos 5ariá#eis Fotais C5 + I2

2 Mar$em de Contribuição MC2

?2 Custos )i+os C)2

Besultado – ZucroGPre!u0*o

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  1L

E+emplo<

Beceitas Fotais P5 + I2 1:, + 1 un%2 1%:,

?2 Custos 5ariá#eis Fotais C5 + I2 , + 1 um2 ,

2 Mar$em de Contribuição MC2 @,

?2 Custo )i+o C)2 9:,

8`< R'!5)%,o L*$oP$'=-o 1>

E3'$*-*o $'!o5v,o1

A Empresa =rasileira de M&#eis Ztda produ* m&#eis de lu+o por encomenda% euscustos i+os totali*am %@, por semana e suas despesas i+as de administração e

#endas 9%3 por semana% Os custos e as despesas #ariá#eis estimados são os

se$uintes, por unidade em 2<

Material Comissão )rete

Carteiras 1: : 3:

Mesas : 1: ::

-o in0cio de outubro, a empresa recebe duas propostas de clientes%

A primeira é para abricar 3 carteiras, ao preço unitário de ::% -esse caso, a

produção demandaria tr(s semanas% A se$unda é para abricar 11 mesas a 1%9

cada, e quatro semanas de trabal'o da ábrica%

Consultado, o $erente de produção inorma que s& tem capacidade para aceitar um

pedido, pois a partir de no#embro de#erá se dedicar as outras encomendas !á

pro$ramadas para o pr&+imo trimestre%

Pede?se para calcular<

a2 o lucro da empresa no m(s de outubro, para cada alternati#a>

b2 o lucro operacional pro!etado de cada uma das encomendas>

c2 a mar$em de contribuição unitária MCGunid2 de cada encomenda> e

d2 a mar$em de contribuição total MCFotal2 de cada encomenda%

RESOLUÇÃO:

Custo Fixo por semana

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9.600,00

Despesas Fixas 4.200,00 por semana (administ. e vendas)

13.800,00

Custos e Despesas Variáveis

material comissão frete total

Carteiras 150 50 25 225

Mesas 500 150 55 705

Total 650 200 80 930

1d 4$o4o!)% d 4$o4o!)%carteiras 3 unidades mesas 11 unidadespreço de #enda :: por unidade preço de #enda 1%9 por unidadeduração 8 semanas duração 9 semanas

Zucro da empresa no m(s de maio Zucro da empresa no m(s de maio

Custos e despesas #ariá#eis 33:3 9:% Custos e despesas #ariá#eis :11 %::

Custos i+os 18%L 18%L82 ::%3 Custos i+os 18%L 18%L92 @%Custo Fotal 1%3 Custo Fotal 19@%::Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de #enda 111%9 1:9%

Zucro da empresa no m(s de maio a2 %L Zucro da empresa no m(s de maio a2 %9:

Zucro Operacional Zucro Operacional

Custos e despesas #ariá#eis 33:3 9:% Custos e despesas #ariá#eis :11 %::Custos i+os 18%L82 91%9 Custos i+os 18%L92 ::%3

Custo Fotal L@%9 Custo Fotal 183%:Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de #enda 111%9 1:9%

Zucro da empresa no m(s de maio b2 38%@ Zucro da empresa no m(s de maio b2 31%3:

Mar$em e Contribuição ;nitária Mar$em e Contribuição ;nitáriaBeceita de #enda :: Beceita de #enda 1%9Custo e 6espesas 5ariá#eis 33: Custo e 6espesas 5ariá#eis :

Mar$em de Contribuição MC2 c2 83: Mar$em de Contribuição MC2 c2 @:

Mar$em e Contribuição Fotal Mar$em e Contribuição ;nitária

Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de#enda

1:9%

Custo e 6espesas 5ariá#eis 9:% Custo e 6espesas 5ariá#eis %::

Mar$em de Contribuição MC2 d2 @:% Mar$em de Contribuição MC2 d2 @%9:

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@%3%:%  Ponto de Equil0brio PE2

Fradicionalmente, a Análise Custo?5olume?Zucro C5Z2 tem corroborado para

a mel'or apresentação dos resultados dos impactos da estrutura de custos i+os no

resultado, bem como a possibilidade de mel'or a#aliação de desempen'o de pro!etose empreendimentos ? produtos, lin'as e se$mentos%

Mas antes de iniciarmos esta discussão, de#emos relembrar que na análise do

ponto de equil0brio ob!eti#o principal desse cap0tulo2, os custos são considerados em

relação 4 quantidade #endida e não em unção de custos incorridos dentro da empresa

em um determinado per0odo%

O ponto de equil0brio representa o #alor em quantidades produ*idas e

#endidas2 em que as receitas totais se i$ualam aos custos e despesas totais i+os e

#ariá#eis2% 6a0 #em a terminolo$ia gequil0briog, ou se!a, quando a empresa equilibra

suas receitas com seus custos e despesas%

O ponto de equil0brio também é con'ecido por ponto de ruptura brea[?e#en

point2, nasce do encontro entre os custos e despesas totais i+os e #ariá#eis2 com as

receitas totais% -essa situação, o lucro é i$ual a *ero< receitas totais menos custos e

despesas2 totais i$ual a *ero%

O Ponto de Equil0brio ? Momento em que a empresa não tem lucro, nem

pre!u0*o, pode ser calculado da se$uinte orma< C) – Custo )i+o> MC – Mar$em deContribuição%

I(4o$)6"*% ,o Po")o ,' E/5-&$o

? Permite pro$ramar as compras de mercadorias e e#itar estoques desnecessários>

? Possibilitar a deinição das metas e planos de atuação para a equipe de #endas>

? Permite o controle de e#olução das #endas e adoção das medidas correti#as quando

necessário%

O&!'$v%2ão I(4o$)%")'

-os e+erc0cios de i+ação, e+istem dois termos no elenco de custos i+os que

merecem uma e+plicação 4 parte, que são<

P$ov!+'! ão e+pectati#as de obri$açes ou de perdas de #alores resultantes

da aplicação do princ0pio contábil da Prud(ncia% ão eetuadas com o ob!eti#ode incluir, como custo mensal, custos ou despesas que pro#a#elmente ou

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certamente ocorrerão no uturo% Podem ser pro#ises para per0odos de #endas

bai+as, pro#ises para reormas, érias dos s&cios, etc%

P$7L%&o$' ] o nome dado 4 remuneraçãoG#alor pa$o ao administrador dono

do ne$&cio2 por seus ser#iços 4 sociedade% O s&cio não de#e retirar din'eiro docai+a da empresa a todo momento% O din'eiro que circula pelo cai+a da

empresa é da empresa% O din'eiro do s&cio de#e ser inclu0do no elenco de

custos i+os mensais, como se osse um salário%

E3'$*-*o $'!o5v,o 

Considere, por e+emplo, uma empresa com esta situação<

  Preço de 5enda B : G unidade

•  Custos despesas #ariá#eis B 8:Gunidade

•  Custos despesas i+os B @%Gm(s

Iual será o #olume m0nimo que esta empresa de#eria produ*ir e #ender2 para que ela

não ten'a pre!u0*o^ Em outras pala#ras, calcule o ponto de equil0brio PE2% Besolução

-o ponto de equil0brio, temos que as Beceitas Fotais BF2 são equi#alentes aos custos

e despesas totais C e 62 F% Ou se!a, BF C 62F<

qtde + :Gunid qtde + 8:Gunid @%Gm(s

qtde + :Gunid ? 8:Gunid2 @%Gm(s

qtde PE @%Gm(s G 1:Gunid 9%unidGm(s

Considerando o #alor de 1:Gunid, resultado da dierença entre a receita unitária e os

custos e despesas #ariá#eis unitários, temos a Mar$em de Contribuição unitária MC

unit2% Assim, podemos calcular o ponto de equil0brio também da se$uinte orma<

PE Custos 6espesas i+as G Mar$em de Contribuição unitária

Para encontrar o ponto de equil0brio em reais B2, basta multiplicarmos a quantidade

em unidades encontrada no cálculo do ponto de equil0brio PE2 pelo #alor da receita

unitária

Esse cálculo é simples, #e!a<

9% unidGm(s + :Gunid 3%%Gm(s PE em reais%

Em outras pala#ras, acabamos de encontrar o aturamento bruto m0nimo que essaempresa precisa ter para que ela não trabal'e com pre!u0*o% Acompan'e com atenção%

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Custos e desp% #ariá#eis 9% unidGm(s + 8:Gunid 1%9%Gm(s

Custos e despesas i+os @%Gm(s

Fotal 3%%Gm(s

O resultado do m(s receita ? custos e despesas totais2 será i$ual a *ero, isto é, o ponto

de equil0brio% -esse e+emplo, a partir da unidade de n 9%1, cada Mar$em de

Contribuição unitária MC 1:Gunid2 que até aqui contribu0a para a cobertura dos

custos e despesas2 i+os passa a contribuir para a ormação do lucro%

Por e+emplo, um #olume de 9%1 unidades produ*idas e #endidas2 proporcionará um

lucro equi#alente 4 soma das MC das 1 unidades que ultrapassaram o PE% Em

n"meros, ter0amos<

Zucro 1 unid + 1:Gunid 1:% 

@%8% )Z;XO 6E CA.XA

Fanto o cai+a como os t0tulos ne$ociá#eis, de#ido a sua nature*a altamente

l0quida são considerados equi#alentes a cai+a, e representam um reser#at&rio de

liquide* que é aumentado, pelas entradas de cai+a e diminu0dos pelas sa0das de cai+a%

A demonstração dos lu+os de cai+a resume as ori$ens e as aplicaçes de

cai+a durante um dado per0odo% ;ma diminuição em um ati#o, tal como o saldo de

cai+a da empresa, é uma ori$em de lu+os de cai+a, porque os undos que esta#am

#inculados ao ati#o são liberados e podem ser usados para outra inalidade qualquer

tal como a quitação de um empréstimo% Por outro lado, um aumento no saldo de cai+a

da empresa é uma aplicação de lu+o de cai+a, uma #e* que undos adicionais estão

sendo #inculados ao saldo de cai+a da empresa%

F53o ,' C%3%  – ] uma erramenta de plane!amento inanceiro que ser#e para o

re$istro das entradas e sa0das de din'eiro da empresa, cu!a análise, indica as

decises a serem tomadas na sobra ou na alta de recursos%

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As ori$ens estão relacionadas com< diminuição em qualquer ati#o> aumento

em qualquer passi#o> lucro l0quido ap&s o .B> depreciação e outros itens não

desembolsá#eis> #enda de açes%

E as aplicaçes se relacionam a< aumento em qualquer ati#o> diminuição em

qualquer passi#o> di#idendos pa$os> recompra ou res$ate de açes% 

Os fluos de caia da empresa são divididos em:

F53o! o4'$%*o"%!  – são os lu+os de cai+a – entradas e sa0das ? diretamente

relacionados 4 produção e #enda dos produtos e ser#iços da empresa%

F53o! ,' "v'!)('")o – são lu+os de cai+a associados com a compra e #enda de

ati#os imobili*ados e participaçes societárias, compra sa0da e #enda entradasde cai+a2%

F53o! ,' 0"%"*%('")o  – resultantes de operaçes de empréstimo e capital

pr&prio, incluem a obtenção e quitação de empréstimos, entradas de cai+a por

#enda de açes e sa0das de cai+a por recompra de açes ou pa$amento de

di#idendos em din'eiro% 

!strutura do "luo de #aia:

!lementos $%sicos do "luo de #aia:

S%5,o I"*%5 8SI< 5alores em moeda corrente dispon0#eis no cai+a #alores

em moeda corrente dispon0#eis no s2 banco s2, apurados no primeiro dia do

)lu+o%

E")$%,%! 8E<  5alores monetários pre#istos para recebimentos em cada dia do

per0odo

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S%-,%! 8S<  5alores monetários pre#istos para recebimentos em cada dia do

per0odo

S%5,o F"%5 8SF<  Besultado Z0quido do per0odo de apuração do lu+o%

E3'$*-*o $'!o5v,o

U(% '(4$'!%> '( 0%!' ,' 4$o='2ão ,' !'! $'*$!o! ,' *%3% 4%$% o 4$('$o

)$('!)$' ,' 1> 5'v%")o %! !';")'! '!)(%)v%!

5endas Z0quidas Estimadas

-o#%G11 < 33%

6e*%G11 < 19%:

Ran%G13 < 1@%

)e#%G13 < 1:%:

Mar%G13 < 13%

38D das #endas são recebidas 4 #ista> O percentual restante será recebido em @

dias% Admite?se que os recebimentos ocorram na metade de cada um dos meses dia

1:2%

O saldo de cai+a e+istente, em 81?13?11, atin$e %L%

As compras necessárias são normalmente pa$as com 8 dias de pra*o%

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  11:

5alores Beali*ados e Pre#istos das Compras<

.n0cio do M(s dia 12 5alor 2

6e*%G11 ? @%

Ran%G13 ? %

Mar%G13 ? :%

-o dia 1: de )e#ereiro e 1: de Março está pre#ista a inte$rali*ação de uma

subscrição de capital no #alor de % cada%

-o inal de !aneiro 82, a empresa de#erá liquidar uma d0#ida bancária no montante

de %%

As despesas operacionais desembolsá#eis mensais estão pre#istas, para cada um dos

meses do trimestre de plane!amento, em 9%:% O pa$amento ocorre normalmente

ao inal do m(s 3L2%

-o in0cio 12 de e#ereiro, a empresa tem pro$ramado pa$amento de di#idendos no

#alor de :%%

Pede?se<

a2 Eetuar a pro!eção mensal e trimestral de cai+a em #alores nominais%

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  11@

RESOLUÇÃO

FLUXO DE CAIXA Jan Fev Mar Trimestre

A - Saldo Inicial 7.800,00 8.920,00 20.370,00 37.090,00

B - Entradas Previstas 20.620,00 14.730,00 15.080,00 50.430,00

Vendas de Nov/11 16.940,00 16.940,00

Vendas de Dez/11 11.165,00 11.165,00

Vendas de Jan/12 3.680,00 12.320,00 16.000,00

Vendas de Fev/12 3.565,00 3.565,00

Vendas de Mar/12 2.760,00 2.760,00

Integralização de Capital 7.000,00 7.000,00 14.000,00

C - A + B 28.420,00 30.650,00 42.450,00 101.520,00

D - Saídas Previstas 19.500,00 19.200,00 9.500,00 48.200,00

Compras Dez/11 6.000,00 6.000,00

Compras Jan/12 9.000,00 9.000,00

Compras Fev/12 5.000,00 5.000,00

Dívida Bancária 9.000,00 9.000,00

Despesas Operacionais 4.500,00 4.500,00 4.500,00 13.500,00

Dividendos 5.700,00 5.700,00

E - SALDO FINAL 8.920,00 11.450,00 32.950,00 53.320,00

@%9% .-6.CA6OBE 6E 6EEMPE-YO EMPBEAB.AZ

A análise por meio de 0ndices é usada para comparar o desempen'o e a

situação de uma empresa com outras empresas ou consi$o mesma ao lon$o do tempo%

A análise por meio de 0ndices en#ol#e os métodos de cálculo e a interpretação dos

0ndices inanceiros, para a#aliar o desempen'o e a situação da empresa% Os insumos

básicos para a análise baseada em 0ndices são a demonstração de resultado do

e+erc0cio 6BE2 e o balanço patrimonial =P2, reerentes aos per0odos a serem

e+aminados%

Os indicadores inanceiros são 0ndices apurados com os #alores da empresa,

com o ob!eti#o de au+iliar o seu $estor ou proprietário a a*er um acompan'amento

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da situação econmica e inanceira num determinado momento% O $estor ou

proprietário de uma empresa, por meio da análise e a#aliação dos indicadores

inanceiros, poderá tomar as decises $erenciais necessárias e adequadas, #isando

corri$ir os des#ios que estão pre!udicando os resultados dos ne$&cios sob o ponto de#ista inanceiro%

Os 0ndices inanceiros podem ser subdi#ididos em quatro $rupos ou

cate$orias básicas< -",*'! ,' 5/,'> -",*'! ,' %)v,%,'> -",*'! ,' '",v,%('")o

' -",*'! ,' 5*$%)v,%,'% Os 0ndices de liquide*, de ati#idade e de endi#idamento

medem, undamentalmente, risco> os 0ndices de lucrati#idade medem retorno%

Para curtos pra*os, os elementos importantes são a liquide*, a ati#idade e a

lucrati#idade, #isto que eles ornecem inormaçes que são cr0ticas para as operaçes

de curto pra*o da empresa% Os 0ndices de endi#idamento são "teis undamentalmente

quando o analista tem certe*a de que a empresa será bem?sucedida no curto pra*o%

@%9%1% Análise de Ziquide*

;ma empresa Tl0quidaU é aquela que pode acilmente satisa*er suas

obri$açes de curto pra*o, no #encimento% A liquide* de uma empresa é medida pela

sua capacidade para satisa*er suas obri$açes de curto pra*o, na data do #encimento%

A liquide* reere?se 4 sol#(ncia da situação inanceira $lobal da empresa – a

acilidade com a qual ela pode pa$ar suas contas% 

ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE

CAPITAL

CIRCULANTE LÍQUIDO CCL = AC - PC

Embora não seja um índice, é usadopara medir a líquidez global da

empresa (Evidencia a LiquidezOperacional)

ÍNDICE DE LIQUIDEZCORRENTE LC = AC/PC Mede a capacidade da empresa para

satisfazer suas obrigações de curtoprazo.

ÍNDICE DE LIQUIDEZSECO LS= AC - ESTOQUE/ PC Exclui os estoques do AC, por ser o

ativo de menor liquidez.

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Para as tr(s medidas de liquide* quanto maior or seu #alor, mais l0quida

poderá ser considerada a empresa%

O capital de $iro l0quido ou capital circulante l0quido é deinido como a

dierença entre o total do Ati#o Circulante e o total do Passi#o Circulante% ] o total dos

recursos de curto pra*o necessários para a*er T$irarU a empresa ou instituição no dia?

a?dia% A administração do capital de $iro assume $rande import/ncia e toma muito

tempo do administrador inanceiro, de#ido ao imenso n"mero de itens a serem

acompan'ados e controlados, como cai+a, contas a receber, contas a pa$ar, estoques,

entre outras%

A administração do capital de $iro é, na #erdade, a administração do ciclo

operacional, ou se!a, do ciclo correspondente 4 sua ati#idade básica, #isando asse$urar

uma situação inanceira está#el e se$ura, $arantindo a capacidade da instituição de

pa$ar suas d0#idas e uma utili*ação eiciente dos recursos dispon0#eis, com a

manutenção do custo dos ser#iços sob controle%

Para cada tipo de ati#o, as empresas enrentam uma troca trade?o2

undamental< os ati9os i%'lantes, isto , o apital #e gi%o, s"o neessá%ios pa%a

on#'>i% '$ negio, e &'anto $aio% a $an'ten!"o #e ati9os i%'lantes, $eno% o

%iso #e s'a falta> portanto, menor será o risco operacional da empresa% Entretanto,

manter capital de $iro tem um alto custo – se os estoques orem $randes demais

$eram custos com arma*enamento e materiais daniicados> se as duplicatas a receber

orem demais, aumenta o custo com cobrança e inadimpl(ncia%

@%9%3% Análise de Ati#idade

Os 0ndices de ati#idade podem ser usados para medir a rapide* com que as

contas circulantes – estoque, duplicatas a receber e duplicatas a pa$ar – são

con#ertidas em #endas ou em cai+a%

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  11

ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE

GIRO DOSESTOQUES

GE` C!)o ,o P$o,)o V'",,o E!)o/'!

Mede a ati#idade, ou liquide*, dosestoques da Empresa%

IDADE MDIA DOSESTOQUES

IME` KG$o ,o E!)o/' Per0odo Médio de tempo em que osestoques são mantidos pela Empresa

PERÍODO MDIODE COBRANÇA

PMC ` D45*%)%! % R'*'&'$Mede o pra*o médio necessário paracobrar das duplicatas a receber

V'",%! %"%! K

PERÍODO MDIODE PAGAMENTO

PMP` D45*%)%! % P%;%$Mede o pra*o médio necessário parapa$amento das duplicatas a pa$ar%

Co(4$%! A"%! K

GIRO DO ATIVOPERMANENTE

GAP` VENDAS Mede a eici(ncia com a qual a empresa

tem usado seus ati#os permanentes, oulucrati#os, para $erar #endas% Iuantomaior, mel'or%

AP L-/,o

GIRO DO ATIVOTOTAL

GAT` VENDAS .ndica a eici(ncia com a qual a empresausa todos os seus ati#os para $erar #endas%Iuanto maior, mel'or%

A)vo! To)%!

As empresas usam capital de $iro para a compra de ati#os como estoques,

porém esse capital tem um custo e isso aumenta a des#anta$em de manter estoques

e+cessi#os ou contas a receber ou até mesmo o cai+a2% Portanto, e+iste uma pressão

para se manter ao m0nimo a quantidade de capital de $iro, consistente com a

administração do ne$&cio sem interrupçes%

As empresas $eralmente se$uem um ciclo no qual elas compram estoques,

#endem os produtos e recebem o #alor pela #enda 4 #ista ou a pra*o #endas a pra*o –

ac"mulo de contas a receber2 – ciclo de con#ersão de cai+a, ciclo operacional% ;ma

pol0tica correta de capital de $iro destina?se a minimi*ar o tempo entre os

desembolsos de cai+a para matérias?primas e o recebimento em din'eiro das #endas%

CICLO OPERACIONAL  Compreende o espaço de tempo entre a entrada da

matéria?prima no estoque da empresa até a #enda dos produtosGser#iços elaborados e

respecti#o recebimento%

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  13

@%9%8% Análise do Endi#idamento

A situação de endi#idamento de uma empresa indica o montante de recursos

de terceiros que está sendo usada, na tentati#a de $erar lucros%

ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE

ÍNDICE DEENDIVIDAMENTOGERAL

IEG` E@IGÍVEL TOTALMede a proporção dos ati#os totais daempresa inanciada pelos credores%Iuanto mais alto, maior será o montantedo capital de terceiros que #em sendoutili*ado para $erar lucros%

ATIVO TOTAL

ÍNDICE E@IGÍVEL AOLONGO PRAZO PL

IELPPL`E3-;v'5 % Lo";o P$%o

.ndica a relação entre os recursos de

lon$o pra*o ornecidos por credores e osrecursos ornecidos pelos proprietários daempresa % Mede o $rau de ala#anca$emda empresa%

P%)$(Y"o L-/,o

@%9%9% Análise de Zucrati#idade

A Zucrati#idade de uma empresa pode ser a#aliada em relação 4s suas #endas,ati#os, patrimnio Z0quido e ao #alor da ação%

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  131

ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE

MARGEM BRUTAV'",%! C!)o ,o! P$o,.V'",,o!

Mede a porcenta$em de cada unidademonetária de #enda que restou ap&s aempresa pa$ar seus produtos% Iuanto

mais alta, mel'or%V'",%!

MARGEMOPERACIONAL

MO` L*$o O4'$%*o"%5Mede a D de lucro obtido em cadaunid%monetária de #enda, antes dos

 !uros e do .B%V'",%!

MARGEMLÍQUIDA ML` L*$o L/.%4o! IR

Mede a D de cada unidade monetáriade #enda que restou, depois dadedução de todas as despesas,inclusi#e o .B%Iuanto mais alto,mel'or%V'",%!

T@ DE RETORNO

SOBRE O ATIVOTOTAL

ROA` L*$o L/. A47! IR

Mede a eici(ncia da administração na$eração de lucros com seus ati#os

totais> também con'ecido comoretorno sobre o in#estimento% Iuantomaior, mel'or%A)vo To)%5

T@ DE RETORNOSOBRE O

PATRIMaNIOLÍQUIDO

ROE` L*$o L/. A47! IR Mede o retorno obtido sobre oin#estimento açes preerenciais eordinárias2 dos proprietários daempresa% Iuanto mais alta, mel'or%

P%)$(Y"o L-/,o

@%:%:% Análise de Eici(ncia de um -e$&cio

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  133

E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO

1.  A *5%!!0*%2ão ,o! *!)o! '( ,$')o! ' ",$')o! 0')% *o( $'5%2ão % /

2. Q%5 % ,0'$'"2% '")$' *!)o 03o ' *!)o v%$#v'5

3. C!)o 03o %/'5' /' 03o 4o$ 4$o,)o

4. C5%!!0/' o! )'"! %,%")' '( *!)o> ,'!4'!%> 4'$,% o "v'!)('")o '> /%",o

0o$ *%&-v'5> *5%!!0/' %",% '( ,$')o o ",$')o ' '( 03o ' v%$#v'5. S' (%! ,'

(% %5)'$"%)v% 0o$ v#5,%> %!!"%5' )o,%! o %8!< /' *o"!,'$%$ (%!

4$',o("%")'8!<.

A.  Compra de matéria?prima em uma a*enda

B. Consumo de ener$ia elétrica em uma metal"r$ica

C. Mão?de?obra direta

D. Consumo de combust0#el em #e0culos

E. Conta mensal de teleone

F.  Aquisição de equipamentos

G. 6epreciação da caldeira em uma usina de aç"car e álcool

H. Consumo de á$ua industrial

I.  Consumo de Materiais di#ersos na AdministraçãoJ.  Pessoal do inanceiro salário2

K. Yonorário da Administração

L.  Yonorário do encarre$ado em uma a$roind"stria

M. 6epreciação do prédio da sede da empresa

N. 6eterioração do estoque de materiais por enc'ente

O. Fempo do pessoal em $re#e prolon$ada remunerado2

P.  ucata no processo produti#o desperd0cio normal2Q. Zote de material daniicado acidentalmente em uma operação industrial

R. Orel'es depredados em uma empresa de teleonia

S.  Aquisição de embala$ens

T. Consumo de materiais para manutenção dos equipamentos da ábrica

A;o$% /' %4$'",'(o! %5;"! '5'('")o! 0"%"*'$o!> v%(o! $'!o5v'$ (

'3'$*-*o !o&$' R'*')%!> D'!4'!%!> C!)o!> M%$;'( ,' Co")$&2ão> Po")o ,'

E/5-&$o ' DRE.

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  138

6ona Maria #ende sandu0c'es naturais no parque da cidade% Os custos do seu ne$&cio

são<

Zocação do ponto no parque B 1,

alário do uncionário B @8,

.n$redientes por unidade

ran$o,pão,sal, c'eiro #erde,&leo,maionese li$'t2 B 1,

aquin'o Plástico B ,1

Juardanapo B ,:

Condimentos B ,:

Preço de 5enda do andu0c'e B 8,

Pro!eção de 5enda no m(s 9 sandu0c'es

Co( &%!' "%! "0o$(%2+'! %*(%> *%5*5'

a2  5alor total dos Custos )i+os C)2

b2  Custo #ariá#el de um sandu0c'e C52

c2  Mar$em de Contribuição do sandu0c'e MC2

d2  Ponto de Equil0brio do ne$&cio de Os#aldo PE2

e2  Apure o resultado do ne$&cio de Os#aldo 6BE2

K V%(o! 4$%)*%$ (%! ( '3'$*-*o !o&$' R'*')%!> C!)o!> M%$;'( ,'

Co")$&2ão ' DRE.

E3'$*-*o

)la#ia e Rosé !á t(m a pro!eção de #endas do seu uturo ne$&cio% erão L%:@ sal$adose sucos por m(s%

Para abricar e #ender essa quantidade, a utura empresa deles terá os se$uintes

custos<

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CUSTOS FIXOSSalários e Encargos 1.200,00Pró-labore 2.000,00Água, luz e telefone 200,00

Assinaturas – Internet 50,00Material de Escritório 150,00Manutenção de Máquinas e Equipamentos 65,00Honorários Contábeis 300,00Depreciação de Máquinas/Móveis/Equipamentos 70,00Provisões 200,00Outras Despesas 55,00TOTAL

Esfirra Coxinha Kibe Pão Pizza SucosQuantidade mensal de vendas 2370 2490 1730 1970 8560Custos Variáveis 0,85 0,75 1,2 1,35 0,45

Preço de Venda 1,50 1,50 1,50 1,50 0,75C%5*5'

a2 A 6BE para a quantidade de L%:@ sal$ados e sucos

S$. João 4$')'",' %&$$ (% 4%4'5%$% "o *'")$o ,% *,%,'. E5' '!)# "% 0%!' ,%!4$o='2+'! 0"%"*'$%! ,o !' "';7*o. D' %*o$,o *o( %! 4'!/!%! /' $'%5o> João

4$o=')o o! !';")'! ,%,o!

1?  Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 1 B 3%:,

3?  Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 3 aumento de 8D em relação 4s

#endas 4 #ista da semana 1%

8?  Pro!eção de #endas 4 #ista das semanas 8 e 9 3D maior em relação 4s

#endas 4 #ista da semana 3%

9?  Pro!eção semanal de #endas a pra*o B 1%3:,

:?  Jastos com ornecedores 9D em relação 4s #endas totais semanais

@?  Comissão do #endedor 1D sobre as #endas totais semanais

?  .mpostos totais 1:D sobre as #endas totais semanais

L?  Custos )i+os semanais :,

;sando o modelo abai+o, calcule o lu+o de cai+a, sabendo que ele tem B@, dispon0#eis em cai+a para iniciar suas ati#idades%

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  13:

SEM 1 SEM 2 SEM 3 SEM 4

Saldo Inicial

Entradas

Vendas à VistaVendas a Prazo

Outras Entradas

Saídas

Fornecedores

Comissões

Impostos

Custos Fixos

Saldo Final = SI + (E-S)

Vo* v% 4$%)*%$ ( '3'$*-*o !o&$' F53o ,' C%3% ' !o&$' o! ",*%,o$'! ,'

'0*"*% ,' ( "';7*o.

r% Carlos possui um armarin'o no centro da cidade% eus dados inanceiros

são<

1?  6in'eiro dispon0#el em cai+a, no in0cio do per0odo B :,

3?  aldo dispon0#el no =anco A B ? 3%:,

8?  aldo dispon0#el no =anco = B L:,

9?  Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 1 B 9%8,

:?  Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 3 B 8%L,

@?  Pro!eção de #endas 4 #ista das semanas 8 e 9 B 9%:,

?  Pro!eção semanal de #endas a pra*o B 3%3,

L?  Jastos com ornecedores 8LD em relação 4s #endas totais semanais

?  Comissão do #endedor :D sobre as #endas totais semanais

1? .mpostos totais 1:D sobre as #endas totais semanais

11? Custos i+os semanais B 3%3,

U!%",o o (o,'5o % !';$> *%5*5'

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  13@

a2  O )lu+o de Cai+a no per0odo>

b2  Os indicadores de eici(ncia do ne$&cio< lucrati#idade, rentabilidade eponto de equil0brio, considerando um in#estimento inicial de B

3%,%

MODELO:

ELEMENTOS SEM 1 SEM 2 SEM 3 SEM 4

SALDO INICIAL

ENTRADAS

Vendas à Vista

Vendas a Prazo

Outras Entradas

SAÍDAS

Fornecedores

Comissões

Impostos

Custos Fixos

SALDO FINAL= SI + (E-S)

A Cia% Jleubert Ztda% comprou : peças para os Estoques supor sem impostos2 no

total de 1%,% Fe#e Beceita de er#iços de 111%, que serão recebidas

daqui a 8 dias, sendo que oram empre$adas 3: peças dos estoques%

Po,'!' %0$(%$ /' o L*$o ,o 4'$-o,o 0o ,'

a2 :%,

b2 111%,

c2 1%,

d2 @1%,

e2 n%d%a%

1 Po,'!' %0$(%$ /' o CMV ,o 4'$-o,o ,% C%. G5'&'$) 0o ,'

a2 1%,

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  13

b2 3:%,

c2 :%,

d2 111%,

e2 n%d%a%11 O A)vo C$*5%")' )%(&( 4o,' !'$ ,'"o("%,o *o(o

a2 Capital de mo#imentação

b2 Capital corrente i+o

c2 Capital de $iro pr&prio

d2 Capital em $iro ou capital de $iro

e2 n%d%a%

1 O C%4)%5 C$*5%")' L-/,o> /' $'!5)% ,o A)vo C$*5%")' ('"o! o P%!!voC$*5%")' 4o,' !'$ ,'"o("%,o *o(oa2 Capital andante

b2 Capital i+o

c2 Capital de $iro pr&prio

d2 Capital em $iro ou capital de $iro

e2 n%d%a%

1 A %"#5!' ,% !)%2ão 0"%"*'$% !'$# '0')%,% '")$'

a2 Ati#o Circulante e Patrimnio Z0quido

b2 Ati#o Circulante e Passi#o Circulante

c2 Passi#o e Patrimnio Z0quido

d2 Passi#o Circulante e Ati#o Fotal

e2 n%d%a%

GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE MÚLTIPLA ESCOLHA

MÓDULO I

4 - Resposta d. O empreendedor necessita ser independente e não aceita a

ideia de trabalhar para os outros como empregado. Isso o leva a assumir riscos

e a trabalhar várias horas por dia e fins de semana no próprio negócio.

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  13L

5 - Resposta e. Dinheiro, muito trabalho e uma boa ideia são ingredientes

indispensáveis para o empreendedor obter sucesso. Mas, além disso, é preciso

estar no lugar certo, na hora certa, e ter a competência necessária para

detectar e aproveitar as oportunidades.

6 - Resposta d. Os empreendedores são aqueles que fazem as coisas

acontecerem.

7 - Resposta c. Os empreendedores não são loucos. Sabem que assumir

riscos faz parte da aventura empreendedora, porém, o fazem de maneira

calculada.

8 - Resposta e. Tudo que é novo deixa o empreendedor apaixonado, pois

alimenta sua criatividade. E a criatividade induz à inovação, que é um

ingrediente indispensável do processo empreendedor.

9 - Resposta e. Estatísticas mostram que a maioria dos empreendedores não

se contenta em criar apenas um negócio, independentemente de sucesso ou

fracasso. A sede pelo novo faz com que os empreendedores estejam sempre

pensando em novas formas de se fazer a mesma coisa ou em criar algo

diferente.

10 – Resposta b.

11 – Resposta d.

12 – Resposta c.

MÓDULO II

1 – A

2 – B

3 – C

4 – D5 – E

MÓDULO III 

2 – E

3 – C

4 – C5 – B

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  13

MÓDULO V

01 - E

02 - C

03 - D

04 - A

05 - B

06 - A

07 - B

08 - C

09 - D

10 – A

11 - B

12 - C

13 - C

14 - D

15 - D

16 - D

17 - C

18 - A

19 - D

MÓDULO VI

9 – d

10 – c

11 – d

12 – c13 - b

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