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7/17/2019 Administracao e Contabilidade Para Pequenas e Medias Empresas Cristiano Abreu 2012 Nova Diagramacao(1)
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ADMINISTRAÇÃO ECONTABILIDADE PARAPEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
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Administração e Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas
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Profº. Cristiano de Jesus Sousa de Abreu
Administração e Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
Revisão Textual:
Aricinara Porto O’Farrell
Soymar Barros Gomes
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APRESENTAÇÃO
Olá Caro Aluno,
A disciplina de Administração e Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas – PME’s é uma proposta educacional básica, que oerece aos alunos, uturos
empreendedores, que dese!arem atuar na área de comércio, ind"stria, ser#iços, a
oportunidade para intera$ir com conceitos básicos sobre empreendedorismo,
mercado, administração inanceira e contábil%
A disciplina tem como prop&sito, que o aluno desen#ol#a atitudes,
'abilidades e con'ecimentos básicos sobre como Administrar os pequenos ne$&cios e
como dar o acompan'amento necessário para $arantir a eici(ncia nos resultados da
empresa a im de $arantir a continuidade da mesma%
O Aluno estará apto a assessorar e acompan'ar o desen#ol#imento dos
pequenos ne$&cios, a partir da escol'a de um ne$&cio, da elaboração de umplane!amento estraté$ico e tático de uma empresa até o controle dos resultados, a im
de mel'or contribuir para uma Administração )inanceira e Contábil mais atuante nas
Microempresas, colaborando assim com a continuidade da mesma no mercado%
Esta apostila oi ob!eto de pesquisa e empen'o, buscando sinteti*ar ao
má+imo o assunto, porém tra*endo as principais deiniçes e abran$(ncia de
con'ecimentos indispensá#eis para se a*er uma $estão eiciente e eica* e está
di#idida em seis m&dulos%
-o m&dulo . será apresentada a import/ncia dos pequenos ne$&cios na
economia brasileira e as principais caracter0sticas de um empreendedor de sucesso%
-o m&dulo .. será abordada a deinição de pequenas e médias empresas
PME’s2 e sua classiicação se$undo al$uns critérios%
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-o m&dulo ..., o sistema de tributação aplicado 4 essa cate$oria de empresas
será o ob!eto de estudo%
-o m&dulo .5, será abordado o Plane!amento Empresarial e sua import/ncia
para o desen#ol#imento do ne$&cio%
-o m&dulo 5, estará #oltado e+clusi#amente aos aspectos contábeis
aplicados 4s PME’s%
-o m&dulo 5., serão apresentados os principais instrumentos de controle e
análise inanceira que podem ser aplicadas as PME’s para uma eiciente $estão do
empreendimento%
6ese!o a #oc(, estudante, bons estudos e sucesso na disciplina7
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
MÓDULO I – ASPECTOS RELEVANTES SOBRE OSPEQUENOS NEGÓCIOS 51. INTRODUÇÃO 61.1.A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS 71.2. O EMPREENDEDORISMO 91.2.1. O Empreendedorismo no Brasil 11
1.2.2. Características do Comportamento Empreendedor 161.2.3. O Processo Empreendedor 201.3. A INFORMÁTICA E AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 22EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 25MÓDULO II - CARACTERIZAÇÃO DASMICROEMPRESAS 282. DEFINIÇÕES DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIASEMPRESAS 292.1. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A LEI COMPLEMENTAR Nº123/2006 29
2.2. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O COMITÊ DEPRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS 302.3. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O NÚMERO DEEMPREGADOS 302.4. CLASSIFICAÇÃO CONFORME O MERCOSUL 312.5. SOCIEDADES DE GRANDE PORTE 312.6. TIPOS DE EMPRESA 33EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 35MÓDULO III - TRIBUTAÇÃO NAS PEQUENAS EMÉDIAS EMPRESAS 37
3. ENQUADRAMENTO FISCAL - FORMAS DETRIBUTAÇÃO 383.1. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) 383.2. SIMPLES NACIONAL 393.3. TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO 443.4. TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL 45EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 48MÓDULO IV- PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 524. PLANEJAMENTO DO NEGÓCIO 534.1. O PLANO DE NEGÓCIOS 55
4.2. O CICLO DO PLANEJAMENTO 574.3. OPÇÕES DE NEGÓCIOS 60
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4.4. MONTANDO SEU NEGÓCIO 61ESTUDO DE CASO 65MÓDULO V – A CONTABILIDADE NA GESTÃO DOSPEQUENOS NEGÓCIOS 665. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA ASPME’S 675.1. DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 695.2. LIVROS DE ESCRITURAÇÃO 735.3. APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS ÀCONTABILIDADE NAS PME’S 745.4. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 765.5. CARACTERÍSTICAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 785.6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 815.6.1. Balanço Patrimonial 825.6.2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 84
5.6.3. Demonstração dos Lucros/Prejuízos Acumulados 865.6.4. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido- DMLP 875.6.5. Demonstração dos Fluxos de Caixa 885.6.6. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 91EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 95MÓDULO VI – A GESTÃO FINANCEIRA 1006. GESTÃO FINANCEIRA 1016.1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO 1016.2. CONCEITOS E ELEMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS 1026.2.1. Projeção de Vendas e Receitas 1026.2.2. Despesas e Custos 1036.2.3. Margem de Contribuição (MC) 1056.2.4. Como Apurar o Resultado = Lucro ou Prejuízo? 1076.2.5. Ponto de Equilíbrio (PE) 1106.3. FLUXO DE CAIXA 1126.4. INDICADORES DE DESEMPENHO EMPRESARIAL 1166.4.1. Análise de Liquidez 1176.4.2. Análise de Atividade 1186.4.3. Análise do Endividamento 1206.4.4. Análise de Lucratividade 1206.4.5. Análise de Eficiência de um Negócio 121
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 122REFERÊNCIAS 130
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:
MÓDULO I
ASPECTOS RELEVANTES SOBRE OS PEQUENOS NEGÓCIOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
• Con'ecer o papel das microempresas na Economia =rasileira>
• .dentiicar as caracter0sticas e 'abilidades necessárias para um empreendedor
de sucesso>
• )amiliari*ar?se com os ob!eti#os e meios que norteiam a administração dos
pequenos ne$&cios>
• Comprometer?se em potenciali*ar as caracter0sticas essenciais para o
empreendedor e in#estir nas que !ul$ar mais necessárias>
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@
1. INTRODUÇÃO-o =rasil, no#e em cada de* empresas são classiicadas como micro ou
pequena empresa de acordo com o E=BAE istema =rasileiro de Apoio 4s Micro e
Pequenas Empresas2, as quais absor#em maior contin$ente de mão de obra em
relação 4s $randes% O problema é que muitas dessas empresas não suportam as
presses normais do cotidiano e acabam encerando suas ati#idades com pouco tempo
de #ida% Cerca de 1D das micro e pequenas empresas abertas anualmente no =rasil
ec'am antes de completar cinco anos, de acordo com dados do E=BAE%
Muitos empresários deendem que o principal moti#o para o ec'amento de
suas empresas seria a instabilidade econmica> diiculdade para aquisição de
inanciamentos, !uros altos, queda do poder aquisiti#o, etc% em d"#idas este é um
moti#o de bastante rele#/ncia neste ciclo de encerramento das ati#idades das
empresas, mas não é o principal% Em recentes pesquisas reali*adas pelo E=BAE,
constatou?se que o principal moti#o para o encerramento das ati#idades das micro epequenas empresas no =rasil é a alta de plane!amento, tanto inanceiro como
estraté$ico%
Fambém é imperati#o le#ar em consideração o despreparo proissional dos
min"sculos $estores% 6e certa maneira, a diiculdade apontada decorre, em parte, da
culpa dos pr&prios empreendedores que pouco t(m se esorçado para buscar
con'ecimentos m0nimos sobre como administrar suas pequenas irmas, isto é, o
despreparo do pequeno e+ecuti#o é um dos atores que contribui de modo decisi#o
para os maus resultados% Esta bai+a capacitação é responsá#el também pelas
diiculdades que PME’s t(m em conquistar no#os mercados%
Além disso, o taman'o redu*ido das empresas a* com que seus
proprietáriosGadministradores ten'am um 'ori*onte de plane!amento de curto pra*o,
icando presos num c0rculo #icioso onde a resolução de problemas diários impede a
deinição de estraté$ias de lon$o pra*o e de ino#ação%
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6aquelas que sobre#i#em a esses primeiros anos é $enerali*ada as suas
diiculdades ocasionadas principalmente pela crnica alta de capital de $iro, pelo
e+cesso de tributos, por e+i$(ncias burocrátricas acima da conta, pela concorr(ncia
desleal e pelas mais altas ta+as de !uros do mundo capitalista%
Muitas pessoas !untam suas poupanças acumuladas a duras penas ou mesmo
suas #erbas indeni*at&rias quando da e+oneração de seus empre$os e partem para
uma a#entura% Com pouca ou nen'uma a#aliação sobre a #iabilidade do no#o
empreendimento, essas pessoas constituem um pequeno ne$&cio que terá alta
probabilidade de tombar rente 4s diiculdades do mercado, que são tantas%
Assim, as PME’s, para sobre#i#erem no mercado, precisam aplicar técnicas de
administração e contabilidade em seu ne$&cio que se!am adequadas a seu taman'o e
comple+idade, pois sem plane!amento e controle acabam se tornando mais uma nas
estat0sticas ne$ati#as%
1%1% A .MPOBFH-C.A 6O PEI;E-O -EJKC.O
As PME’s t(m papel undamental para ala#ancar o crescimento do Pa0s% Os
pequenos ne$&cios são de undamental import/ncia para omentar o desen#ol#imento
e contribuir com o a#anço do Pa0s, uncionando como mola impulsionadora da redução
das desi$ualdades sociais%
Com maior penetração nos principais ocos recentes de crescimento
brasileiro, nossas PME’s começaram a lorescer% 6e acordo com pesquisas recentes do
.=JE, quase LD dos 3,: mil'es de empre$os criados no =rasil #ieram delas% ão
principalmente elas que atendem os :: mil'es de brasileiros que emer$iram das
classes 6 e E nos "ltimos cinco anos% As PME’s #(m ampliando também sua presença
no interior, que, na carona do a$rone$&cio, #em crescendo mais do que as capitais%
As PME’s ornecem, também, uma parcela, cada #e* maior, de contribuição
para o conte+to s&cio?econmico do =rasil% -o#os pequenos ne$&cios sur$em
preenc'endo os espaços criados pela crescente necessidade do mercado consumidor,
$erando oportunidades e ino#açes, além de proporcionarem a criação de postos de
trabal'o% Para )oNler 312, no plano social, as PME’s t(m papel rele#ante na $eração
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de empre$os, na absorção de matérias?primas, no atendimento dos mercados locais,
na distribuição equ/nime da renda e na mobilidade social% Ainda se$undo esse autor,
de#ido 4 le+ibilidade, criati#idade e dinamismo das PME’s, elas podem contribuir para
o processo de a!ustamento da economia brasileira, a#orecendo a estabilidademonetária, a abertura econmica e a transormação tecnol&$ica%
Em sentido amplo, quando os empre$os andam escassos, não é no#idade o
alto n0#el de postos de trabal'o $erados pelas PME’s% Em sentido mais restrito, sabe?se
da rele#/ncia dos pequenos ne$&cios no /mbito dos munic0pios brasileiros, incapa*es
de produ*ir ou de atrair $randes empresas% .nquestiona#elmente, as PME’s contribuem
sobremaneira para o crescimento do Produto .nterno =ruto do =rasil, $eram rique*a,
democrati*am o acesso ao trabal'o, além de incrementarem a democrati*ação dos
meios de produção para maior n"mero de pessoas dispostas a in#estirem por sua
pr&pria conta e risco%
Para dimensionar a medida de $rande*a e rele#/ncia do tema, basta a
medição que contempla inormaçes sobre o se$mento empresarial ormal da
economia brasileira% Em 3:, o Cadastro Central de Empresas oi inte$rado por :,
mil'es de empresas, correspondendo a @,1 mil'es de unidades locais, queocuparam 8,@ mil'es de pessoas, e pa$aram aos assalariados B 999,8 bil'es em
salários e outras remuneraçes%
5e!amos al$uns dados que representam a import/ncia dessa cate$oria de
empresas para economia do pa0s<
Bepresentam D das empresas do setor de ser#iços>
Bepresentam ,1D das empresas do setor do comércio>
Jeram L,3D dos empre$os no comércio>
Jeram @D do empre$o ormal do pa0s>
Contribuem com 3D do Produto .nterno =ruto brasileiro>
Constituem?se em rele#ante instrumento de inclusão econmica e social%
Com a sobre#i#(ncia dessas or$ani*açes, #islumbramos a possibilidade de
mel'orar o desempen'o do setor pri#ado e, por conseqQ(ncia, até do setor p"blico% O
sucesso microempresarial importa na redução de problemas sociais, na diminuição das
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ta+as de desempre$o, no desen#ol#imento de pequenas e médias comunidades,
incapa*es de atrair empresas de $rande porte%
1%3% O EMPBEE-6E6OB.MO
obre empreendedorismo, acrescento a este material um resumo dos
principais t&picos apresentados por Rosé 6ornelas no li#ro Empreendedorismo ?
Fransormando .deias em -e$&cios 9S edição, 3112, adicionando al$umas
concepçes de autores citados%
A pala#ra empreendedor entrepreneur2 tem ori$em rancesa e quer di*er
aquele que assume riscos e começa al$o no#o, porém e+istem muitas deiniçes,
#e!amos al$umas mais interessantes<
Rosep' c'umpeter 192< TO empreendedor é aquele que destr&i a
ordem econmica e+istente pela introdução de no#os produtos e
ser#iços, pela criação de no#as ormas de or$ani*ação ou pela e+ploração
de no#os recursos e materiais%U
Vir*ner 182< o empreendedor é aquele que cria um equil0brio,
encontrando uma posição clara e positi#a em um ambiente de caos e
turbul(ncia, ou se!a, identiica oportunidades na ordem presente%
Ambos, porém, são enáticos em airmar que o empreendedor é um e+0mio
identiicador de oportunidades, sendo um indi#0duo curioso e atento 4s inormaçes,
pois sabe que suas c'ances mel'oram quando seu con'ecimento aumenta%
6e acordo ainda com c'umpeter 192, o empreendedor é mais con'ecido
como aquele que cria no#os ne$&cios, mas pode também ino#ar dentro de ne$&cios !á
e+istentes> ou se!a, é poss0#el ser empreendedor dentro de empresas !á constitu0das%
-este caso o termo que se aplica é o empreendedorismo corporati#o%
Fra*endo mais para o conte+to das PMEWs o empreendedor é aquele que
detecta uma oportunidade e cria um ne$&cio para capitali*ar sobre ela, assumindo
riscos calculados, ou se!a, aquele que apresenta determinadas 'abilidades e
compet(ncia para criar, abrir e $erir um ne$&cio, $erando resultados positi#os%
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Em qualquer deinição de empreendedorismo encontram?se, pelo menos, os
se$uintes aspectos reerentes ao empreendedor<
1% Fem iniciati#a para criar um no#o ne$&cio e pai+ão pelo que a*%
3% ;tili*a os recursos dispon0#eis de orma criati#a, transormando o
ambiente social e econmico onde #i#e%
8% Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de racassar%
O conte+to pol0tico?econmico atual no mundo é prop0cio para o sur$imento
de um n"mero cada #e* maior de empreendedores, pois são estes que estão
eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando dist/ncias, $lobali*ando e
reno#ando os conceitos econmicos, criando no#as relaçes de trabal'o e no#os
empre$os, quebrando paradi$mas e $erando rique*a para a sociedade% Por esse
moti#o, tanto a capacitação dos candidatos a empreendedor quanto o omento do
empreendedorismo atra#és de pol0ticas p"blicas tem sido prioridade em muitos pa0ses,
inclusi#e no =rasil%
O crescimento do empreendedorismo no mundo se acelerou na década de
1 e aumentou em proporção nos anos 3, o que pode ser obser#ado nas açes
desen#ol#idas relacionadas ao tema% Al$uns e+emplos são< desen#ol#imento de
curr0culos inte$rados que estimulem o empreendedorismo em todos os n0#eis, da
educação undamental 4 p&s?secundária> pro$ramas e incenti#os $o#ernamentais para
promo#er a ino#ação e a transer(ncia de tecnolo$ia> subs0dios $o#ernamentais para
criação e desen#ol#imento de no#as empresas> criação de a$(ncias de suporte ao
empreendedorismo e 4 $eração de ne$&cios> pro$ramas de desburocrati*ação e
acesso ao crédito para pequenas empresas> desen#ol#imento de instrumentos paraortalecer o recon'ecimento da propriedade intelectual, entre outros%
A e+plicação para a ocali*ação de um n"mero cada #e* maior de pa0ses no
empreendedorismo pode ser obtida ao se analisar o que ocorre nos Estados ;nidos%
Frata?se do maior e+emplo de compromisso nacional com o empreendedorismo e o
pro$resso econmico% Mesmo com a recente crise econmica mundial, da qual os
Estados ;nidos t(m sido prota$onistas, o que tem acarretado corte orçamentário em
#árias áreas, no que se reere ao empreendedorismo ocorre o contrário, 'a!a #ista a
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crença de que o empreendedorismo é e continuará a ser o $rande propulsor do
desen#ol#imento econmico%
Além de centenas de iniciati#as dos $o#ernos locais e de or$ani*açes
pri#adas para encora!ar e apoiar o empreendedorismo nos Estados ;nidos, o $o#erno
americano $asta centenas de mil'es de d&lares anualmente em pro$ramas de apoio
ao empreendedorismo% Por causa do sucesso relati#o desses pro$ramas, eles são
#istos como modelos por outros pa0ses que #isam a aumentar o n0#el de sua ati#idade
empresarial% .sto tem ocorrido com o Beino ;nido, que criou em 1 a A$(ncia de
er#iços para Pequenas Empresas, nos moldes do =A – mall =usiness Administration
– americano, e também com outros pa0ses da Comunidade Européia%
1%3%1% O Empreendedorismo no =rasil
O mo#imento do empreendedorismo no =rasil começou a tomar orma na
década de 1, quando entidades como E=BAE er#iço =rasileiro de Apoio 4s Micro
e Pequenas Empresas2 e O)FEX ociedade =rasileira para E+portação de otNare2
oram criadas% Antes disso, praticamente não se ala#a em empreendedorismo e em
criação de pequenas empresas% Os ambientes pol0tico e econmico do pa0s não eram
prop0cios, e o empreendedor praticamente não encontra#a inormaçes para au+iliá?lo
na !ornada empreendedora% O E=BAE é um dos &r$ãos mais con'ecidos do pequeno
empresário brasileiro, que busca !unto a essa entidade todo o suporte de que precisa
para iniciar sua empresa, bem como consultorias para resol#er pequenos problemas
pontuais de seu ne$&cio% O 'ist&rico da entidade O)FEX pode ser conundido com o
'ist&rico do empreendedorismo no =rasil na década de 1%
Passados 3 anos, pode?se di*er que o =rasil entra na se$unda década deste
no#o mil(nio com todo o potencial para desen#ol#er um dos maiores pro$ramas de
ensino de empreendedorismo de todo o mundo, compará#el apenas aos Estados
;nidos, onde mais de duas mil escolas ensinam empreendedorismo% eria apenas
ousadia se não osse poss0#el% Açes 'ist&ricas e al$umas mais recentes desen#ol#idas
começam a apontar para essa direção% e$uem al$uns e+emplos<
1% Os pro$ramas O)FEX e Jenesis Jeração de -o#as Empresas de otNare,
.normação e er#iços2, criados na década de 1 e que até 'á pouco tempo
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apoia#am ati#idades de empreendedorismo em sotNare, estimulando o ensino da
disciplina em uni#ersidades, e a $eração de no#as empresas de sotNare start?ups2% O
pro$rama O)FEX oi reormulado e continua em ati#idade% .normaçes podem ser
obtidas em NNN%sote+%br%
3% O pro$rama =rasil Empreendedor, do Jo#erno )ederal, que oi diri$ido 4
capacitação de mais de @ mil'es de empreendedores em todo o pa0s, destinando
recursos inanceiros a esses empreendedores, totali*ou um in#estimento de B L
bil'es% Este pro$rama #i$orou de 1 até 33, e reali*ou mais de : mil'es de
operaçes de crédito%
8% Açes #oltadas 4 capacitação do empreendedor, como os pro$ramas Empretec e
Ro#em Empreendedor do E=BAE, que são l0deres em procura por parte dos
empreendedores e t(m &tima a#aliação%
9% You#e ainda um e#ento pontual, que depois se dissipou, mas que também
contribuiu para a disseminação do empreendedorismo% Frata?se da e+plosão do
mo#imento de criação de empresas pontocom no pa0s nos anos de 1 e 3,
moti#ando o sur$imento de #árias empresas start?up de internet, desen#ol#idas por
!o#ens empreendedores%
:% Especial destaque de#e ser dado ao enorme crescimento do mo#imento de
incubadoras de empresas no =rasil% 6ados da Anprotec Associação -acional de
Entidades Promotoras de Empreendimentos de Fecnolo$ias A#ançadas2 mostram que,
em 31, mais de 9 incubadoras de empresas esta#am em ati#idade no pa0s%
@% E#olução da le$islação em prol das PME’s< Zei da .no#ação, instituição do imples, a
Zei Jeral da Micro e Pequena Empresa, o Pro$rama Empreendedor .ndi#idual%
% Bepercussão na m0dia nacional da semana anual do empreendedorismo mundial,
com e#entos, Nor[s'ops, seminários e discusses sobre os resultados anuais da
pesquisa JEM Jlobal Entrepreneurs'ip Monitor – pro!eto ormado por um $rupo de
pesquisadores com o ob!eti#o de medir a ati#idade empreendedora dos pa0ses e
obser#ar seu relacionamento com o crescimento econmico2 e com debates sobre as
estraté$icas para o uturo do empreendedorismo brasileiro%
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L% Os di#ersos cursos e pro$ramas desen#ol#idos nas uni#ersidades brasileiras para o
ensino do empreendedorismo e criação de ne$&cios, o que le#ou a uma consolidação
da primeira ase do empreendedorismo uni#ersitário do pa0s a ase da disseminação2>
e o desen#ol#imento do ensino de empreendedorismo na educação undamental, noensino médio e em cursos técnicos%
% Mais recentemente, #árias escolas estão estruturando pro$ramas não s& de criação
de no#os ne$&cios, mas também ocados em empreendedorismo social e
empreendedorismo corporati#o% E+istem ainda pro$ramas espec0icos sendo criados
por escolas de administração de empresas e de tecnolo$ia para ormação de
empreendedores, incluindo cursos de M=A Master o =usiness Administration2, e
também cursos de curta e média duração, bem como pro$ramas a dist/ncia EA62%
1% Aumento do n"mero de proessores uni#ersitários com t0tulos de mestre e doutor
em temas relacionados ao empreendedorismo e ainda com dedicação ao ensino de
empreendedorismo% ;m e+emplo é a crescente demanda pelos Nor[s'ops re$ionais
que t(m sido reali*ados pela Empreende e Campus?Else#ier destinados 4 capacitação
de proessores de empreendedorismo em todo o pa0s%
11% Aumento da quantidade de entidades de apoio ao desen#ol#imento do
empreendedorismo no =rasil< além das mais presentes e con'ecidas ebrae,
Anprotec, Endea#or2, 'á #árias O-Js, institutos e empresas em todo o pa0s destinando
recursos e apoio institucional a pro!etos e pro$ramas de desen#ol#imento do
empreendedorismo em #árias re$ies do pa0s%
13% A (nase do Jo#erno )ederal no apoio 4 micro e pequena empresa, considerando
inclusi#e a criação de um ministério ou secretaria com oco na pequena empresa%
18% A consolidação de pro$ramas de apoio 4 criação de no#os ne$&cios com recursos
de sub#enção econmica, bolsas, in#estimentos para empresas iniciantes ino#adoras,
pro#enientes de entidades $o#ernamentais de apoio 4 ino#ação e ao
empreendedorismo, tais como )inep, undaçes de amparo 4 pesquisa, C-Pq, =-6E,
entre outros%
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19% Aumento da quantidade de brasileiros adultos criando ne$&cios, o que denota
mel'oria do cenário econmico, possibilitando maior quantidade de oportunidades de
ne$&cios, principalmente para empreendedores das classes sociais C e 6%
1:% Aumento da quantidade de milionários e bilionários brasileiros, o que representa o
sucesso inanceiro destes brasileiros, na maioria dos casos tendo a ati#idade
empreendedora como base para esse resultado%
1@% O interesse dos undos de capital de risco e pri#ate equit\ mundiais em empresas
brasileiras% Em 31 o =rasil ocupou uma posição inerior apenas em relação 4 C'ina
quanto a in#estimentos internacionais deste tipo no mundo%
1% O maior interesse dos brasileiros e também de in#estidores estran$eiros na=o#espa, a bolsa de #alores brasileira, com o aumento do n"mero de oertas p"blicas
iniciais .PO2 e do n"mero de in#estidores indi#iduais%
1L% A constatação de que a pala#ra TempreendedorismoU !á não é mais um substanti#o
di0cil de pronunciar e é con'ecida em todo o pa0s%
1% A constatação de que o Tplane!amentoU !á a* parte da a$enda do empreendedor
iniciante, que recon'ece a import/ncia de se plane!ar o ne$&cio antes de colocar suas
ideias em prática mas ainda 'á muito o que a*er neste quesito, pois, apesar de os
empreendedores recon'ecerem a necessidade, muitos nem sempre plane!am2
3% O crescente mo#imento das ranquias no =rasil também pode ser considerado um
e+emplo de desen#ol#imento do empreendedorismo nacional% e$undo a Associação
=rasileira de )ranc'isin$, em 31 'a#ia 1%L:: redes de ranquias constitu0das no pa0s,
com mais de L@ mil unidades ranqueadas, o que correspondeu a praticamente B @
bil'es de aturamento consolidado do setor%
Esse no#o momento começou a ser moldado a partir da constatação da
import/ncia do pa0s na #isão de al$uns atores en#ol#idos com o mo#imento do
empreendedorismo no mundo e, principalmente, no =rasil, ap&s a leitura do resultado
do primeiro relat&rio e+ecuti#o do Jlobal Entrepreneurs'ip Monitor JEM, 32%
-aquela ocasião o =rasil apareceu como o pa0s que possu0a a mel'or relação entre o
n"mero de 'abitantes adultos que começam um ne$&cio e o total dessa população<
um em cada oito adultos% Como se sabe, este estudo tem sido reali*ado anualmente e
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1:
no $ráico apresentado anteriormente o =rasil aparece em 31 na décima posição,
com um 0ndice de criação de empresas FEA2 de 1,: no momento da pesquisa, ou
se!a, em cada cem pessoas, apro+imadamente 1L pessoas desen#ol#iam al$uma
ati#idade empreendedora, correspondendo a mais de 31,1 mil'es de pessoasen#ol#idas em no#os ne$&cios%
A criação de empresas por si s& não le#a ao desen#ol#imento econmico, a
não ser que esses ne$&cios este!am ocando oportunidades no mercado% .sso passou a
icar claro a partir do estudo anual do JEM, do qual ori$inaram?se duas deiniçes de
empreendedorismo%
A primeira seria o empreendedorismo de oportunidade, em que o
empreendedor #isionário sabe onde quer c'e$ar, cria uma empresa com plane!amento
pré#io, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e #isa 4 $eração
de lucros, empre$os e rique*a% Está totalmente li$ado ao desen#ol#imento econmico,
com orte correlação entre os dois atores% A se$unda deinição seria o
empreendedorismo de necessidade, em que o candidato a empreendedor se a#entura
na !ornada empreendedora mais por alta de opção, por estar desempre$ado e não ter
alternati#as de trabal'o% -esse caso, esses ne$&cios costumam ser criadosinormalmente, não são plane!ados de orma adequada e muitos racassam bastante
rápido, não $erando desen#ol#imento econmico e a$ra#ando as estat0sticas de
criação e mortalidade dos ne$&cios% Esse tipo de empreendedorismo é mais comum
em pa0ses em desen#ol#imento, como ocorre com o =rasil, e também inluencia na
ati#idade empreendedora total desses pa0ses%
Assim, não basta o pa0s estar ranqueado nas primeiras posiçes do JEM% O
que o pa0s precisa buscar é a otimi*ação do seu empreendedorismo de oportunidade%
-o =rasil, até 33, o 0ndice de empreendedorismo de oportunidade era inerior ao
0ndice de empreendedorismo de necessidade, mas nos "ltimos anos tem?se percebido
uma mel'ora e até re#ersão desta tend(ncia% Como e+emplo, em 31, para cada
empreendedor de necessidade 'a#ia 3,1 empreendedores de oportunidade no =rasil,
ou se!a, mais de @LD dos empreendedores no pa0s empreendiam por oportunidade%
Espera?se que para os pr&+imos anos cada #e* mais empreendedores ocados em
oportunidades sur!am, promo#endo o desen#ol#imento do pa0s%
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1@
1%3%3% Caracter0sticas do Comportamento Empreendedor
Os empreendedores são pessoas dierenciadas, que possuem moti#ação
sin$ular, apai+onadas pelo que a*em, não se contentam em ser mais um na multidão,
querem ser recon'ecidas e admiradas, reerenciadas e imitadas, querem dei+ar um
le$ado% ;ma #e* que os empreendedores estão re#olucionando o mundo, seu
comportamento e o pr&prio processo empreendedor de#em ser estudados e
entendidos% As caracter0sticas de um comportamento empreendedor<
São v!o"#$o! ? Eles t(m a #isão de como será o uturo para seu ne$&cio
e sua #ida, e o mais importante< eles t(m a 'abilidade de implementar
seus son'os%
S%&'( )o(%$ D'*!+'! ? Eles não se sentem inse$uros, sabem tomar as
decises corretas na 'ora certa, principalmente nos momentos de
ad#ersidade, sendo isso um ator?c'a#e para o seu sucesso% E mais< além
de tomar decises, implementam suas açes rapidamente%
São ",v-,o! /' 0%'( % ,0'$'"2% ? Os empreendedores transormam
al$o de di0cil deinição, uma ideia abstrata, em al$o concreto, que
unciona, transormando o que é poss0#el em realidade Vao, 1L> Vets
de 5ries, 12% abem a$re$ar #alor aos ser#iços e produtos que colocam
no mercado%
S%&'( '345o$%$ %o (#3(o %! o4o$)",%,'! ? Para a maioria das
pessoas, as boas ideias são daqueles que as #(em primeiro, por sorte ou
acaso% Para os #isionários os empreendedores2, as boas ideias são
$eradas daquilo que todos conse$uem #er, mas não identiicaram al$oprático para transormá?las em oportunidade, por meio de dados e
inormação%
São ,')'$("%,o! ' ,"6(*o! ? Eles implementam suas açes com total
comprometimento% Atropelam as ad#ersidades, ultrapassando os
obstáculos, com uma #ontade 0mpar de Ta*er acontecerU% Mant(m?se
sempre din/micos e culti#am um certo inconormismo diante da rotina%
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São ,',*%,o! ? Eles se dedicam 39' por dia, dias por semana, ao seu
ne$&cio% Comprometem o relacionamento com ami$os, com a am0lia, e
até mesmo com a pr&pria sa"de% ão trabal'adores e+emplares,
encontrando ener$ia para continuar, mesmo quando encontramproblemas pela rente% ão incansá#eis e loucos pelo trabal'o%
São o)(!)%! ' %4%3o"%,o! 4'5o /' 0%'( ? Eles adoram o trabal'o
que reali*am% E é esse amor ao que a*em o principal combust0#el que os
mantém cada #e* mais animados e autodeterminados, tornando?os os
mel'ores #endedores de seus produtos e ser#iços, pois sabem, como
nin$uém, como a*(?lo% O otimismo a* com que sempre en+er$uem o
sucesso, em #e* de ima$inar o racasso%
São ",'4'",'")'! ' *o"!)$o'( o 4$74$o ,'!)"o ? Eles querem estar 4
rente das mudanças e ser donos do pr&prio destino% Iuerem ser
independentes, em #e* de empre$ados> querem criar al$o no#o e
determinar os pr&prios passos, abrir os pr&prios camin'os, ser o pr&prio
patrão e $erar empre$os%
F*%( $*o! ? )icar rico não é o principal ob!eti#o dos empreendedores%
Eles acreditam que o din'eiro é consequ(ncia do sucesso dos ne$&cios%
São 5-,'$'! ' 0o$(%,o$'! ,' '/4'! ? Os empreendedores t(m um senso
de liderança incomum% E são respeitados e adorados por seus
uncionários, pois sabem #alori*á?los, estimulá?los e recompensá?los,
ormando um time em torno de si%
São &'( $'5%*o"%,o! 8"')9o$:";< ? abem que, para obter (+ito esucesso, dependem de uma equipe de proissionais competentes% abem
ainda recrutar as mel'ores cabeças para assessorá?los nos campos onde
não det(m o mel'or con'ecimento%
São o$;%"%,o! ? Os empreendedores sabem construir uma rede de
contatos que os au+iliam no ambiente e+terno da empresa, !unto a
clientes, ornecedores e entidades de classe%
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P5%"'=%(> P5%"'=%(> P5%"'=%( ? Os empreendedores sabem obter e
alocar os recursos materiais, 'umanos, tecnol&$icos e inanceiros, de
orma racional, procurando o mel'or desempen'o para o ne$&cio%
Po!!'( Co"?'*('")o ? Os empreendedores de sucesso plane!am cada
passo de seu ne$&cio, desde o primeiro rascun'o do plano de ne$&cios
até a apresentação do plano a in#estidores, deinição das estraté$ias de
mar[etin$ do ne$&cio etc%, sempre tendo como base a orte #isão de
ne$&cio que possuem% ão sedentos pelo saber e aprendem
continuamente, pois sabem que quanto maior o dom0nio sobre um ramo
de ne$&cio, maior é sua c'ance de (+ito% Esse con'ecimento pode #ir da
e+peri(ncia prática, de inormaçes obtidas em publicaçes
especiali*adas, em cursos, ou mesmo de consel'os de pessoas que
montaram empreendimentos semel'antes%
A!!('( $!*o! C%5*5%,o! ? Fal#e* essa se!a a caracter0stica mais
con'ecida dos empreendedores% Mas o #erdadeiro empreendedor é
aquele que assume riscos calculados e sabe $erenciar o risco, a#aliando as
reais c'ances de sucesso% Assumir riscos tem relação com desaios% E parao empreendedor, quanto maior o desaio, mais estimulante será a
!ornada empreendedora%
C$%( v%5o$ 4%$% % So*',%,' ? Os empreendedores utili*am seu capital
intelectual para criar #alor para a sociedade, com a $eração de empre$os,
dinami*ando a economia e ino#ando, sempre usando sua criati#idade em
busca de soluçes para mel'orar a #ida das pessoas%
Aqui cabe uma bre#e análise das dierenças e similaridades entre
administradores e empreendedores, pois muito se discute a respeito desse assunto%
Fodo empreendedor necessariamente de#e ser um bom administrador para obter o
sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor% O
empreendedor tem al$o mais, al$umas caracter0sticas e atitudes que o dierenciam do
administrador tradicional% Mas para entender quais são estas caracter0sticas adicionais
é preciso entender o que a* o administrador% Ou se!a, o empreendedor é umadministrador, mas com dierenças considerá#eis em relação aos $erentes ou
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e+ecuti#os de or$ani*açes tradicionais, pois os empreendedores são mais #isionários
que os $erentes%
6utra 312 acrescenta ainda que o empreendedor é o indi#0duo #isionário,
que apro#eita oportunidades, que possui comportamentos como< iniciati#a,
criati#idade, persist(ncia, comprometimento, mas, não necessariamente, está atuando
ou criando o pr&prio ne$&cio, podendo utili*ar sua capacidade, 'abilidades e
con'ecimentos para um ne$&cio que não é pr&prio%
] interessante notar que o empreendedor de sucesso tem ainda uma
caracter0stica sin$ular, que é o ato de con'ecer como poucos o ne$&cio em que atua,
o que requer tempo e e+peri(ncia% Fal#e* esse se!a um dos moti#os que le#am 4
al(ncia empresas criadas por !o#ens entusiasmados, mas sem o de#ido preparo%
Outro ator que dierencia o empreendedor de sucesso do administrador
comum é o constante plane!amento a partir de uma #isão de uturo% Esse tal#e* se!a o
$rande parado+o a ser analisado !á que o ato de plane!ar é considerado uma das
unçes básicas do administrador desde os tempos de )a\ol, como !á oi abordado na
#isão processual das ati#idades do administrador%
Então, não seria o empreendedor aquele que assume as unçes, os papéis e
as ati#idades do administrador de orma complementar a ponto de saber utili*á?los no
momento adequado para atin$ir seus ob!eti#os^ -esse caso, o empreendedor estaria
sendo um administrador completo, que incorpora as #árias aborda$ens e+istentes sem
se restrin$ir a apenas uma delas e intera$e com seu ambiente para tomar as mel'ores
decises%
] interessante ainda destacar al$uns mitos sobre os empreendedores<
Mito 1< Empreendedores são natos, nascem para o sucesso%
Bealidade< Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com certo n0#el de
inteli$(ncia, empreendedores de sucesso acumulam 'abilidades rele#antes,
e+peri(ncias e contatos com o passar dos anos% A capacidade de ter #isão e perse$uir
oportunidades aprimora?se com o tempo%
Mito 3< Empreendedores são T!o$adoresU que assumem riscos alt0ssimos%
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Bealidade< Fomam riscos calculados> E#itam riscos desnecessários>
Compartil'am o risco com outros> 6i#idem o risco em Tpartes menoresU%
Mito 8< Os empreendedores são Tlobos solitáriosU e não conse$uem trabal'ar
em equipe
Bealidade< ão &timos l0deres> Criam timesGequipes> 6esen#ol#em e+celente
relacionamento no trabal'o com cole$as, parceiros, clientes, ornecedores e muitos
outros%
Outro questionamento que #em 4 tona é< ] poss0#el ensinar
empreendedorismo^
Até al$uns anos atrás, acredita#a?se que o empreendedorismo era inato, que
o empreendedor nascia com um dierencial e era predestinado ao sucesso nos
ne$&cios% Pessoas sem essas caracter0sticas eram desencora!adas a empreender% Como
!á se #iu, isto é um mito% Os empreendedores inatos continuam e+istindo, e continuam
sendo reer(ncias de sucesso, mas muitos outros podem ser capacitados para a criação
de empresas duradouras%
As 'abilidades requeridas de um empreendedor podem ser classiicadas em
tr(s áreas< técnicas, $erenciais e caracter0sticas pessoais% As 'abilidades técnicas
en#ol#em saber escre#er, saber ou#ir as pessoas e captar inormaçes, ser um bom
orador, ser or$ani*ado, saber liderar e trabal'ar em equipe e possuir [noN?'oN
técnico na sua área de atuação% As 'abilidades $erenciais incluem as áreas en#ol#idas
na criação, desen#ol#imento e $erenciamento de uma no#a empresa< mar[etin$,
administração, inanças, operacional, produção, tomada de decisão, controle das
açes da empresa e ser um bom ne$ociador% Al$umas caracter0sticas pessoaistambém< ser disciplinado, assumir riscos, ser ino#ador, ser orientado a mudanças, ser
persistente e ser um l0der #isionário%
1%3%8% O Processo Empreendedor
O processo empreendedor pode ser di#idido em ases< 1% .dentiicar e a#aliar
a oportunidade> 3% 6esen#ol#er o plano de ne$&cios> 8% 6eterminar e captar os
recursos necessários> e 9% Jerenciar a empresa criada, conorme demonstrada na
i$ura a se$uir<
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Fonte: DORNELAS(2011, pág 33)
Embora as ases se!am apresentadas de orma sequencial, nen'uma delas
precisa ser completamente conclu0da para que se inicie a se$uinte% Por e+emplo, ao se
identiicar e a#aliar uma oportunidade ase 12, o empreendedor de#e ter em mente o
tipo de ne$&cio que dese!a criar ase 92%
.dentiicar e a#aliar uma oportunidade é a parte mais di0cil% A0 entra o
talento, o con'ecimento, a percepção e o eelin$ do empreendedor% A se$unda ase doprocesso empreendedor _ desen#ol#er o plano de ne$&cios _ tal#e* se!a a que mais
d( trabal'o para os empreendedores de primeira #ia$em% Ela en#ol#e #ários conceitos
que de#em ser entendidos e e+pressos de orma escrita, em poucas pá$inas, dando
orma a um documento que sinteti*a toda a ess(ncia da empresa, sua estraté$ia de
ne$&cio, seu mercado e competidores, como #ai $erar receitas e crescer etc%
6eterminar os recursos necessários é consequ(ncia do que oi eito e
plane!ado no plano de ne$&cios% Rá a captação dos recursos pode ser eita de #árias
ormas e por meio de #árias ontes distintas< bancos, economias pessoais, 4 am0lia,
ami$os, etc%
Jerenciar a empresa parece ser a parte mais ácil, pois as outras !á oram
eitas% Mas não é bem assim% Cada ase do processo empreendedor tem seus desaios
e aprendi*ados% `s #e*es, o empreendedor identiica uma e+celente oportunidade,
elabora um bom plano de ne$&cios e T#endeU a sua ideia para in#estidores queacreditam nela e concordam em inanciar o no#o empreendimento% Iuando é 'ora de
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colocar as açes em prática, começam a sur$ir os problemas% Os clientes não aceitam
tão bem o produto, sur$e um concorrente orte, um uncionário?c'a#e pede demissão,
uma máquina quebra e não e+iste outra para repor, enim, problemas #ão e+istir e
precisarão ser solucionados% A0 é que entra o estilo de $estão do empreendedor naprática, que de#e recon'ecer suas limitaçes e saber, antes de qualquer coisa, recrutar
uma e+celente equipe de proissionais para a!udá?lo a $erenciar a empresa,
implementando açes que #isem a minimi*ar os problemas, e identiicando o que é
prioridade e o que é cr0tico para o sucesso do empreendimento%
Então, o processo empreendedor en#ol#e todas as unçes, ati#idades e
açes associadas com a criação de no#as empresas% Em primeiro lu$ar, o
empreendedorismo en#ol#e o processo de $eração de al$o no#o, de #alor% Em
se$undo, requer a de#oção, o comprometimento de tempo e o esorço necessário
para a*er a empresa crescer% E em terceiro, que riscos calculados se!am assumidos e
decises cr0ticas tomadas> é preciso ousadia e /nimo apesar de al'as e erros%
1%8% A .-)OBMF.CA E A .-O5AE FEC-OZKJ.CA
A inormática proporciona 4s PME’s in"meras acilidades, que #ão desde o
lançamento e processamento das inormaçes até a $eração dos relat&rios que podem
ser produ*idos pelo sistema% Além dessas acilidades, podem?se associar outros
atores, como se$urança, coniabilidade e rapide* nas inormaçes prestadas% Al$uns
procedimentos são necessários para que os resultados da inormática aplicada 4
administração se!am plenamente a#orá#eis 4 empresa e aos proissionais que atuam
na área, #isto que a este de#e ser o ob!eti#o principal de quem busca mel'orar suas
condiçes de trabal'o, por meio da inormati*ação%
As PME’s ainda estão em ase de descoberta da inormática% Al$umas !á
inormati*aram determinadas áreas, a e+emplo das áreas comercial e administrati#a,
com a utili*ação de sistemas simpliicados, usando muito pouco os recursos potenciais
de equipamentos e sotNares%
A maior diiculdade dessas empresas tem sido enrentar as mudanças de
procedimentos, ou se!a, sair do sistema con#encional, estruturado no uso de máquinas
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de escre#er e de calcular, e entrar no sistema inormati*ado operando o computador
para desen#ol#er suas ati#idades%
A maioria das pequenas e médias empresas pouco in#estiu ou in#este em sua
or$ani*ação administrati#a, preerindo se preocupar mais com os aspectos comerciais
do que or$ani*acionais% Essa tem sido uma cultura anti$a dos pequenos e médios
empresários, ortalecida pela pouca ou nen'uma e+i$(ncia do $o#erno, para que eles
adotem procedimentos or$ani*ados% .sso, de certa orma, a#orece sua
operacionali*ação prática, muito embora se!a moti#o de al$uns insucessos em muitas
delas% ] recomendá#el que se #alori*e a or$ani*ação como orma de manter um
controle m0nimo da situação da empresa%
As diiculdades ou restriçes para a adoção e a implantação dos sistemas
inormati*ados podem ocorrer em unção dos se$uintes atores<
• inse$urança ou alta de inormação dos empresários quanto aos
bene0cios resultantes da inormati*ação da empresa>
• diiculdades de reestruturação das áreas carentes de inormati*ação
com a alocação de pessoal e equipamentos necessários>
• receio de in#estir no descon'ecido, #isto que não e+iste cultura
disseminada entre os empresários sobre a utilidade do computador na
empresa>
• diiculdades inanceiras, uma #e* que, para al$umas empresas, o custo
com a inormati*ação pode ser si$niicati#o>
• receio de icar dependente de pessoal qualiicado para alimentar as
inormaçes e operar os di#ersos sistemas inormati*ados%
Al$umas empresas c'e$aram a in#estir em equipamentos, mas não oram
de#idamente orientadas quanto 4 coni$uração adequada deles, resultando em uturas
diiculdades quando da utili*ação de aplicati#os mais atuali*ados%
As empresas muito pequenas microempresas2 podem optar por sistemas
mais simples, com pro$ramas espec0icos para serem utili*ados naquilo que realmente
l'es se!a "til e prioritário, e que possam atender 4 suas necessidades sem
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complicaçes maiores% E+istem sistemas simpliicados que reali*am tareas
importantes, como o controle das disponibilidades cai+a e bancos2, controle das
contas a pa$ar obri$açes da empresa2, controle das contas a receber créditos ou
direitos da empresa2, controle de estoque, controle do imobili*ado, escrituração doli#ro cai+a, escrituração iscal, elaboração do lu+o de cai+a etc%
-ão 'á necessidade da criação de n"cleos de inormática nas PME’s,
bastando apenas que elas dispon'am de área adequada para a instalação dos
equipamentos%
Em relação 4 atuali*ação tecnol&$ica das PME’s, seus esorços estão
condicionados pelas caracter0sticas da ati#idade ino#adora destas empresas% A
capacidade ino#adora das PME’s depende de #ários atores, relacionados 4
or$ani*ação do setor e ao sistema de ino#açes no qual elas se encontram%
-ormalmente as empresas menores t(m ati#idades di#ersiicadas e estruturas le+0#eis
que a#orecem respostas rápidas a mudanças no mercado% Além disso, estas empresas
podem operar em nic'os que apresentam uma alta ta+a de ino#ação% )inalmente, o
ambiente das empresas pequenas indu* a uma maior moti#ação dos empre$ados em
desen#ol#er a produti#idade e a competiti#idade atra#és de ino#açes%
Entretanto, as pequenas empresas não t(m necessariamente um potencial
ino#ador maior do que as $randes, pois t(m menor acesso a inormaçes tecnol&$icas,
e portanto podem ser menos propensas 4 ino#ação% Além disso, a ati#idade ino#adora
en#ol#e um risco para as empresas que requentemente as inibe%
Como as empresas menores t(m maiores diiculdades de obtenção de
crédito, para elas o risco da ati#idade ino#adora pode ser relati#amente mais ele#ado%
Cabe obser#ar também que as PME’s podem não ter consci(ncia dos poss0#eis $an'os
de competiti#idade tra*idos pelas ino#açes% A maioria destas empresas $era ou adota
ino#açes apenas quando elas percebem claramente as oportunidades de ne$&cio
li$adas 4 ino#ação ou então porque estão sob pressão de clientes, ornecedores ou do
$o#erno% .sto ocorre de#ido 4s especiicidades do processo de aprendi*ado tecnol&$ico
das PME’s onde a busca e seleção de inormaçes é aetada por limitaçes de tempo e
de recursos 'umanos% Por causa disso, nem sempre estas empresas adotam ino#açes,o que limita a obtenção de $an'os de competiti#idade%
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3:
E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO
1Vo* %4$'",' /' o! '(4$''",',o$'! ,' !*'!!o 4o!!'( *%$%*)'$-!)*%! ,'
*o(4o$)%('")o /' 0%'( % ,0'$'"2% "o (",o ,o! "';7*o!. C)' )$! ,'5%! ''345/' o !;"0*%,o ,' *%,% (%.
Vo* %4$'",' % (4o$)6"*% ,o! 4'/'"o! "';7*o! 4%$% o 4%-!> ,'!)%/' )$!
4o")o! /' vo* *o"!,'$% ,' (%o$ $'5'v6"*% "o 4%4'5 ,%! PMES 4%$% % '*o"o(%.
O /' '(4$''",',o$!(o O /' !'$ '(4$''",',o$ D ( '3'(45o ,' (
'(4$''",',o$ /' vo* *o"?'*'. Po$ /' vo* *o"!,'$% '!!% 4'!!o%
'(4$''",',o$% D%! *%$%*)'$-!)*%! ,o '(4$''",',o$ 5!)%,%! "o )'3)o> /%! '!!%
4'!!o% 4o!!
H A 4$"*4%5 (o)v%2ão ,' ( '(4$''",',o$ 4%$% "*%$ ( "';7*o
a2 $an'ar din'eiro>
b2 ser amoso status2>
c2 se$urança>
d2 ser independente>
e2 ter poder%
P%$% !'$ ( '(4$''",',o$ ,' !*'!!o> vo* 4$'*!% ,'
a2 din'eiro>
b2 muito trabal'o>
c2 sorte>
d2 uma boa ideia>
e2 todas as anteriores%
K O! '(4$''",',o$'! !ão ('5?o$'! *o(o
a2 $erentes>
b2 capitalistas de risco>c2 administradores>
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3@
d2 a*edores%
O! '(4$''",',o$'!
a2 assumem altos riscos>
b2 não assumem riscos>c2 assumem riscos calculados>
d2 não se preocupam com riscos%
O! '(4$''",',o$'! !ão %4%3o"%,o! 4o$
a2 no#as ideias>
b2 no#os empre$ados>
c2 no#os conceitos administrati#os>
d2 no#os produtos>
e2 todas as anteriores%
O! '(4$''",',o$'! ;'$%5('")' *$%(
a2 no#as empresas de ser#iços>
b2 no#as empresas de manuatura>
c2 no#as empresas de construção>
d2 no#as empresas de tecnolo$ia>
e2 mais de uma empresa%
1 A!!"%5' % %5)'$"%)v% 0%5!% '( $'5%2ão %o %4$'",%,o ,o '(4$''",',o$
a2 Ele de#e buscá?lo constantemente
b2 O empresário de#e buscar o con'ecimento apenas ap&s a abertura da empresa
c2 .mpacta diretamente no desen#ol#imento de 'abilidades
d2 Pode au+iliar a ino#ação
e2 Está relacionado 4 mel'oria dos processos
11 A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%
a2 A missão da empresa não pode ser questionada, ela de#e ser se$uida e preser#ada
b2 Os subordinados não de#em au+iliar no questionamento 4 missão da empresa, pois
compete apenas aos altos $estores
c2 ;m empreendedor de uma ind"stria necessita saber produ*ir uma peça
d2 O empreendedor de#e con'ecer bem aspectos como< os ornecedores, o mercado,
os clientes, os concorrentes e a missão e o ne$&cio da empresae2 O empreendedor não de#e tomar decises%
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3
1 A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%
a2 O contador não de#e con'ecer o Plane!amento Fributário da empresa
b2 As barreiras para #ender em mercados distantes são cada #e* maiores
c2 Com os mercados $lobais aumentam as oportunidades em mercados distantes, mas,também, aumenta a competiti#idade e comple+idade do ne$&cio
d2 Os empreendedores não podem estar abertos a no#as ideias e no#os produtos, pois
o undamental, sempre, é mel'orar os produtos e ser#iços e+istentes
e2 ] ácil mensurar os riscos de um ne$&cio ou de um empreendimento, basta estudar
o in#estimento e as suas #ariá#eis
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3L
MÓDULO II
CARACTERIZAÇÃO DAS MICROEMPRESAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
• Con'ecer sob #ários aspectos as deiniçes aplicadas para as Microempresas>
• Compreender os tipos de Empresas>
• Classiicar as microempresas de acordo com o aturamento e o n"mero de
empre$ados>
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3
. DEFINIÇES DE MICRO> PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS
Yá #árias deiniçes para as PME’s que estão associadas 4s classiicaçes das
empresas quanto ao porte% A se$uir, serão apresentadas as mais rele#antes%
3%1% CZA.).CAO, EJ;-6O A ZE. COMPZEME-FAB - 138G3@
A Zei complementar n 138G3@, de 19 de de*embro de 3@, que instituiu o
Estatuto -acional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte deiniu?a assim<
TArt% 8f Para os eeitos desta Zei Complementar, consideram ? se microempresas
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o
empresário a que se reere o art% @@ da Zei nf 1%9@, de 1 de !aneiro de 33,
de#idamente re$istrados no Be$istro de Empresas Mercantis ou no Be$istro Ci#il de
Pessoas Rur0dicas, conorme o caso, desde que<
. ? no caso das microempresas, o empresário, a pessoa !ur0dica, ou a ela
equiparada, auira, em cada ano?calendário, receita bruta i$ual ou inerior a B
8@%, tre*entos e sessenta mil reais2>
.. ? no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa !ur0?
dica, ou a ela equiparada, auira, em cada ano?calendário, receita bruta
superior a B 8@%, tre*entos e sessenta mil reais2 e i$ual ou inerior
a B 8%@%, tr(s mil'es e seiscentos mil reais2%g
Portanto, conorme a le$islação, a classiicação é da se$uinte orma<
Fabela 1< Classiicação das micro e pequenas empresas de acordo com o aturamentoanual%
Po$)'S(45'! N%*o"%5
F%)$%('")o A"%5
Microempresas Até B 8@ mil
Empresas de Pequeno Porte Acima de B 8@ mil até B 8,@ mil'es
Fonte: Simples Nacional, Lei Complementar Federal nº 123, de 14/12/2006 – atualizada pela LC 139/2011.
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8
3%3% CZA.).CAO EJ;-6O O COM.Fh 6E PBO-;-C.AME-FO CO-F=E.
O Pronunciamento Fécnico PME ? Contabilidade para Pequenas
e Médias Empresas, que apro#ou a -=C F 1%91 ? norma que se
destina 4 utili*ação por pequenas e médias empresas airmam que<
Esta norma airma que<
P'/'"%! ' (,%! '(4$'!%! !ão '(4$'!%! /'
(a) -ão t(m obri$ação p"blica de prestação de contas> e
(b) Elaboram demonstraçes contábeis para ins $erais para usuários e+?
ternos%
U(% '(4$'!% )'( o&$;%2ão 4&5*% ,' 4$'!)%2ão ,' *o")%! !'
(a) eus instrumentos de d0#ida ou patrimoniais são ne$ociados em mer?
cado de açes ou esti#erem no processo de emissão de tais instrumentos
para ne$ociação em mercado aberto em bolsa de #alores nacional ou
estran$eira ou em mercado de balcão, incluindo mercados locais ou re?
$ionais2> ou
(b) Possuir ati#os em condição iduciária perante um $rupo amplo de
terceiros como um de seus principais ne$&cios%
3%8% CZA.).CAO 6E ACOB6O COM O -MEBO 6E EMPBEJA6O
Conorme o n"mero de empre$ados, as empresas podem se classiicar da
se$uinte orma<
Fabela 3< Classifia!"o #as $i%o e pe&'enas e$p%esas #e ao%#o o$ o n$e%o #e
e$p%ega#os
Po$)'S')o$ I",!)$% Co($*o ' S'$v2o!
Microempresas Até 1 Até empre$adosEmpresas de Pequeno Porte 6e 3 a 6e 1 a 9
Médias 6e 1 a 9 6e : a Jrandes : ou mais 1 ou mais
Fonte: e#* (200+)
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3%9% CZA.).CAO CO-)OBME O MEBCO;Z
O Mercosul, conorme a Besolução n :GL, deine que os par/metros
podem ser quantitati#os e qualitati#os% Em relação aos aspectos quantitati#os, destaca
que 'á dois critérios que podem ser empre$ados< pessoal empre$ado e o n0#el de
aturamento% Para os ins da classiicação, pre#alecerá o n0#el de aturamento> o
n"mero de pessoas ocupadas será adotado como reer(ncia%
Portanto, as micro e pequenas empresas, se$undo o pessoal empre$ado e
aturamento, classiicam?se conorme demonstrado na Fabela 8<
Fabela 8< Classifia!"o #as $i%o e pe&'enas e$p%esas seg'n#o o fat'%a$ento -%'to
an'al
Po$)' A)v,%,' P'!!o%5
O*4%,o
E34o$)%2+'!
Microempresas Comércio e er#iços 1 a : pessoas Até ; 3 mil
.nd"stria 1 a 1 pessoas Até ; 9 mil
Empresas de
Pequeno Porte
Comércio e er#iços @ a 8 pessoas Acima de ; 3 mil até ;
1,: mil'ão
.nd"stria 11 a 9 pessoas Acima de ; 9 mil até ;
8,: mil'es
Fonte: .ERCOS/L Resol'!"o ns
A Besolução n :GL airma que, em relação ao aspecto qualitati#o, as micro
e pequenas empresas não de#erão estar controladas por outra empresa ou pertencer
a um $rupo econmico que em seu con!unto supere os #alores estabelecidos%
Portanto, se a empresa ti#er um porte pequeno em relação aos aspectos
quantitati#os, mas or controlada por outra ou pertencer a um $rupo, ela não é
considerada micro ou pequena%
3%:% OC.E6A6E 6E JBA-6E POBFE
Pode ? se sinteti*ar al$umas caracter0sticas das pequenas empresas de orma
comparati#a 4s das $randes empresas, como se demonstra na tabela abai+o<
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C%$%*)'$-!)*% G$%",'! E(4$'!%! P'/'"%! E(4$'!%!
Adaptabilidade Pequena Jrande
Administração Proissional Pessoal ou )amiliar
6ecisão Centrali*ada 6escentrali*ada
Estrutura Or$ani*ada .normal
)le+ibilidade Pequena Jrande
)orma Rur0dica ociedade Annima Zimitada
.dade Média Alta Pequena
-0#eis Yierárquicos Muito Poucos
-f de )uncionários Muitos Poucos
-f de Produtos Jrande Pequeno
Becursos )inanceiros Abundante Escassosistema de .normação Comple+os, ormali*ados
e inormati*adosimples, inormais e manuais
;tili*ação de Fecnolo$ia Alta =ai+a Artesanal2
Fonte: a#apta#o 4ASSA5 (16, p )
A lei n 11%@8LG que promo#eu al$umas alteraçes na Contabilidade
Fradicional no intuito de se$uir a tend(ncia de internacionali*ação das -ormas
=rasileiras de Contabilidade% Por e+emplo, estendeu, no que coube, 4s ociedades de
Jrande Porte a obri$ação de elaborar os demonstrati#os contábeis conorme as atuais
práticas adotadas no =rasil, bem como su!eitar?se 4 auditoria independente por
auditor re$istrado na Comissão de 5alores Mobiliários%
-este conte+to, acabou deinindo a terminolo$ia ? ociedades de Jrande
Porte ? no pará$rao "nico do arti$o 8<
Consi#e%a7se #e g%an#e po%te, pa%a fins e8l'si9os #esta Lei, a
soie#a#e o' on'nto #e soie#a#es so- ont%ole o$'$ &'e
ti9e%, no e8e%;io soial ante%io%, ati9o s'pe%io% a R<
2=0000000,00 (#'>entos e &'a%enta $il?@es #e %eais) o' %eeita
-%'ta an'al s'pe%io% a R< 300000000,00 (t%e>entos $il?@es #e
%eais)
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-ote que para essa lei todas as demais empresas que não atendem a estes
requisitos não são de $rande porte, consequentemente, são de médio ou pequeno
porte PME’s2% Mas ainal, diante dessas classiicaçes apresentadas, qual o critério
será utili*ado para identiicarmos as PME’s até o inal deste material^
O critério a ser utili*ado neste material é o da Zei n138G3@, isto é, o do
#alor do aturamento% Assim toda #e* que se mencionar a si$la PME’s Pequenas e
Médias Empresas2, ideali*em empresas com aturamento de até 8,@ mil'es anuais,
independente da ati#idade da empresa% O prop&sito é abran$er as empresas com
ati#idades administrati#as e contábeis menos comple+as, ob!eti#o macro desta
disciplina%
3%@% F.PO 6E EMPBEA
-o plano !ur0dico, e+iste uma ampla $ama de poss0#eis estruturas para as
empresas menores% -essa coni$uração, restrin$imos nossa atenção 4s ormas mais
usadas atualmente pelas pequenas empresas% Antes mesmo de estabelecer a l&$ica
do ne$&cio, uma etapa também rele#ante será conceber que tipo de ormato !ur0dico
que a no#a irma assumirá% Os tipos de empresa mais comuns são<
a) F$(% ",v,%5 neste caso, como o pr&prio nome di*, não terá s&cio e a empresa
le#ará o seu nome% E+emplo< Mario da il#a -e#es abre uma padaria% Pode abrir
com o nome< gM da -e#es Padariag ou gMario da il#a -e#es Padariag% Os custos
en#ol#idos na constituição de uma irma indi#idual são muito bai+os, sendo a orma
mais simples e barata de começar uma microempresa% As caracter0sticas básicas
apontadas para este ormato !ur0dico reerem< 12 um "nico dono> 32 a inte$ralidade
do patrimnio l0quido a ele pertence> 82 o proprietário não precisa di#idir os lucros>
92 o controle dos ne$&cios é absoluto> :2 o proprietário se li#ra da interer(ncia de
s&cios% Iuanto as des#anta$ens, a responsabilidade pessoal implica que os
proprietários não s& podem perder todo o seu in#estimento, como também podem
perder a maioria de seu patrimnio pessoal% Besumidamente, o proprietário
indi#idual recebe todos os lucros, porém, assume todas as perdas, arca com todos os
riscos e pa$a todas as d0#idas da empresa%
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b) So*',%,' 4o$ /o)%! ,' $'!4o"!%&5,%,' 5()%,% se optar por este tipo de
empresa, todos os s&cios respondem solidariamente pela totalidade do capital
social e a responsabilidade de cada s&cio é restrita ao #alor de suas quotas% `
denominação social, de#e se$uir?se a pala#ra li$ita#a ou Lt#a, pois, casocontrário, a responsabilidade é ilimitada% E+emplo< gPadaria -e#es Ztda%g%
c) So*',%,' '( "o(' *o5')vo constitu0da gsob ra*ão socialg identiicada pelos
nomes dos s&cios, como, por e+emplo< gantos e Cia%g% A responsabilidade dos
s&cios é também solidária e ilimitada%
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8:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 L'% %! %0$(%2+'! % !';$ ' %!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$'!4o",'")'
.% e$undo o imples -acional, ou se!a, a Zei Complementar 138G3@, microempresas não
podem aturar mais de B 8@%, ao ano%
..% Conorme a -=C F 1%91, as pequenas e médias empresas são empresas que não t(m
obri$ação p"blica de prestação de contas%
...% Para classiicar as empresas quanto ao porte e+iste apenas a classiicação do imples
-acional%
a2 As duas primeiras airmaçes são #erdadeiras
b2 Apenas a primeira airmação é #erdadeira
c2 Fodas as airmaçes são #erdadeiras
d2 -en'uma airmação é #erdadeira
e2 Apenas a se$unda airmação é #erdadeira
A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%
a2 ;ma empresa tem obri$ação p"blica de prestar contas se or de pequeno porte>
b2 As empresas que t(m instrumentos de d0#ida ou patrimoniais ne$ociados em mercado
de açes bolsa2 t(m obri$ação p"blica de prestar contas>
c2 -en'uma empresa tem obri$ação p"blica de prestar contas>
d2 Apenas as empresas de médio porte de#em prestar contas publicamente>
e2 Fodas as empresas t(m obri$ação p"blica de prestar contas>
E( $'5%2ão /'!)ão )$&)#$% "o B$%!5 4o!!-v'5 %0$(%$ /'
a2 Atualmente não 'á $randes desaios para os pequenos empresários>
b2 Como as empresas cresceram, o $o#erno não se preocupa mais com o controle das
inormaçes>
c2 As mudanças são $randes, sendo que o $o#erno mel'ora as suas inormaçes para
acompan'amento e controle>
d2 O $o#erno não busca cru*ar dados, pois seus controles não permitem>
e2 As pequenas empresas não de#em se preocupar com os tributos%
H A!!"%5' % %5)'$"%)v% v'$,%,'$%
a2 A competiti#idade não atin$e as micro e pequenas empresas>
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8@
b2 Pequenas empresas não de#em se preocupar com a 'armoni*ação contábil internacional>
c2 ;m desaio para as microempresas é a bai+a car$a tributária do pa0s>
d2 Yá muitos desaios para as empresas, entre eles, a competiti#idade>
e2 -en'uma das alternati#as anteriores é #erdadeira%
A!!"%5' % %5)'$"%)v% 0%5!%
a2 As micro, pequenas e médias empresas são muito rele#antes para a sociedade>
b2 Muitas empresas encerram suas ati#idades por #ários moti#os, inclusi#e a alta de uma
$estão $erencial adequada>
c2 As mudanças na área contábil e no mercado aetam as micro, pequenas e médias
empresas>
d2 A competiti#idade e a 'armoni*ação internacional são desaios para todos os
empresários>
e2 O imples -acional consiste em um sistema tributário dierenciado para as sociedades
annimas%
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8
MÓDULO III
TRIBUTAÇÃO NAS PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
• Con'ecer as ati#idades e a alocação das mesmas no re$ime iscal>
• Compreender as ormas e os tipos de enquadramento iscal nos quais estão
su!eitas as pequenas e médias empresas>
• .dentiicar o re$ime tributário mais #anta!oso para a $estão iscal dos ne$&cios>
e
• 6esen#ol#er o 'ábito de buscar inormaçes e atuali*ar?se em relação ao seu
ne$&cio>
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8L
. ENQUADRAMENTO FISCAL FORMAS DE TRIBUTAÇÃO
Em relação 4 questão tributária, o que se obser#a é que o $o#erno ederal
tem eito #árias açes com o ob!eti#o de controlar raudes, e#itando sone$açes% ;m
dos e+emplos é a aquisição e o desen#ol#imento de di#ersos sistemas de inormação e
bancos de dados que estão sendo alimentados por di#ersas ontes e possibilitando
cru*amentos e c'eca$ens% Estas ormas de inibir a raude iscal t(m ocasionado
reduçes dos tributos, como a criação do imples -acional, que consiste em um
sistema tributário dierenciado para as PME’s% Pode?se airmar que a criação deste
sistema aumentou os controles e a arrecadação, possibilitando as isençes parciais dos
tributos, mas ainda consiste em reduçes t0midas, considerando as possibilidades dopa0s%
A decisão sobre a orma de tributação das PME’s é al$o que pode ser
reali*ada ap&s a abertura da empresa, porém demanda rele+ão sobre os aspectos
tributários que en#ol#em o ne$&cio, a im de se plane!ar, le#ando em consideração a
car$a tributária a que a empresa estará submetida%
As ormas de tributação são<
8%1% M.CBOEMPBEE-6E6OB .-6.5.6;AZ ME.2
Essa modalidade iscal é a mais recente criada pelo Jo#erno )ederal e tem como
principal prop&sito tirar da inormalidade mil'ares de trabal'adores autnomos que $eram
renda de seu pequeno ne$&cio, mas que icam 4 mar$em do recol'imento de tributos e
também dos bene0cios pre#idenciários% Obser#e que, para ser ME., de#e?se atender aos
se$uintes aspectos<
er um empreendedor indi#idual, ou se!a, um in#estidor e sem s&cios>
-ão e+ceder a receita bruta anual de B 8@%, por ano>
-ão participar de outra empresa>
Fer no má+imo um empre$ado remunerado com um salário?m0nimo ou
com o piso salarial da cate$oria proissional%
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8
Obser#a?se, ainda, que não é para todas as ati#idades que o $o#erno autori*a a
adesão, pois s& podem participar os proissionais de cate$orias que não são
re$ulamentadas% Para consulta, acesse ao site<
'ttp<GGNNN%portaldoempreendedor%$o#%brGmodulosGentendaGquem%p'p%
O empreendedor indi#idual terá, entre outros, os bene0cios<
o .senção dos se$uintes tributos ederais< .mposto sobre a Benda, P., Coins, .P.
e CZZ>
o alário?maternidade, au+0lio?doença, aposentadoria por in#alide*, au+0lio?
acidente>
o Pensão por morte, au+0lio?reclusão pa$os para a am0lia2>
o Caso opte< aposentadoria por tempo de contribuição>
o =ai+o custo, pois o proissional de#erá pa$ar apenas o #alor i+o mensal de
B :,1 comércio ou ind"stria2 ou B @3,1 prestação de ser#iços2>
o Poder re$istrar até um empre$ado, pa$ando 8D do salário para a Pre#id(ncia
e LD para o )JF do salário?m0nimo, por m(s% O empre$ado contribui,
também, com LD do seu salário para a Pre#id(ncia% Obser#e que não poderáter mais do que um proissional re$istrado e o salário de#erá ser piso salarial
da cate$oria% -o caso de a cate$oria não estipular, de#e ser considerado o
m0nimo%
8%3% .MPZE -AC.O-AZ
O imples -acional consiste em um re$ime tributário dierenciado, simpliicado,
com bene0cios, pre#isto na Zei Complementar n% 138, de 19G13G3@, aplicá#el 4s
microempresas e 4s empresas de pequeno porte, desde 1GG3%
A empresa sob este re$ime passa a ser tributada por um percentual "nico
deinido em Zei que #aria de acordo com sua ai+a de aturamento anual que
corresponde aos se$uintes tributos<
• .mposto sobre a Benda da Pessoa Rur0dica .BPR2>
• .mposto sobre Produtos .ndustriali*ados .P.2>
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• Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido CZZ2>
• Contribuição para o )inanciamento da e$uridade ocial CO).-2>
• Contribuição para o P.GPasep>
• Contribuição Patronal Pre#idenciária CPP2>
• .mposto sobre Operaçes Belati#as 4 Circulação de Mercadorias e obre
Prestaçes de er#iços de Fransporte .nterestadual e .ntermunicipal e
de Comunicação .CM2>
• .mposto sobre er#iços de Iualquer -ature*a .I-2%
Os ane+os . a .5 da reerida Zei apresentam as tabelas com os respecti#os
percentuais de tributos, por ati#idade econmica ind"stria, comércio e ser#iços2, para
enquadramento das empresas de acordo com seu aturamento% A se$uir, como
e+emplo, apresenta?se o ane+o . que trata das al0quotas do setor de comércio<
A-EXO . 6A ZE. COMPZEME-FAB -138, 6E 19 6E 6EjEM=BO 6E 3@ #i$(ncia< 1G1G3132
Bedação dada pela Zei Complementar n 18, de 1 de no#embro de 3112
Al0quotas e Partil'a do imples -acional ? Comércio
R'*')% B$)% '( 1 ('!'! 8'( R< A5-/o)% IRPJ CSLL Co0"! PISP%!'4 CPP ICMS
Até 1L%, 9,D ,D ,D ,D ,D 3,:D 1,3:D
6e 1L%,1 a 8@%, :,9D ,D ,D ,L@D ,D 3,:D 1,L@D
6e 8@%,1 a :9%, @,L9D ,3D ,81D ,:D ,38D 3,:D 3,88D
6e :9%,1 a 3%, ,:9D ,8:D ,8:D 1,9D ,3:D 3,D 3,:@D
6e 3%,1 a %, ,@D ,8:D ,8:D 1,:D ,3:D 8,3D 3,:LD
6e %,1 a 1%L%, L,3LD ,8LD ,8LD 1,1:D ,3D 8,3LD 3,L3D
6e 1%L%,1 a 1%3@%, L,8@D ,8D ,8D 1,1@D ,3LD 8,8D 3,L9D
6e 1%3@%,1 a 1%99%, L,9:D ,8D ,8D 1,1D ,3LD 8,8:D 3,LD
6e 1%99%,1 a 1%@3%, ,8D ,93D ,93D 1,3:D ,8D 8,:D 8,D
6e 1%@3%,1 a 1%L%, ,13D ,98D ,98D 1,3@D ,8D 8,@D 8,1D
6e 1%L%,1 a 1%L%, ,:D ,9@D ,9@D 1,8LD ,88D 8,9D 8,8LD
6e 1%L%,1 a 3%1@%, 1,9D ,9@D ,9@D 1,8D ,88D 8,D 8,91D
6e 3%1@%,1 a 3%89%, 1,18D ,9D ,9D 1,9D ,88D 9,1D 8,9:D
6e 3%89%,1 a 3%:3%, 1,38D ,9D ,9D 1,93D ,89D 9,:D 8,9LD
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6e 3%:3%,1 a 3%%, 1,83D ,9LD ,9LD 1,98D ,89D 9,LD 8,:1D
6e 3%%,1 a 3%LL%, 11,38 D ,:3D ,:3D 1,:@D ,8D 9,99D 8,L3D
6e 3%LL%,1 a 8%@%, 11,83 D ,:3D ,:3D 1,:D ,8D 9,9D 8,L:D
6e 8%@%,1 a 8%39%, 11,93 D ,:8D ,:8D 1,:LD ,8LD 9,:3D 8,LLD
6e 8%39%,1 a 8%93%, 11,:1 D ,:8D ,:8D 1,@D ,8LD 9,:@D 8,1D
6e 8%93%,1 a 8%@%, 11,@1 D ,:9D ,:9D 1,@D ,8LD 9,@D 8,:D
)onte<'ttp<GGNNN%receita%a*enda%$o#%brGpublicoGZe$islacaoGZeisComplementaresG3@GZeiComplementar1383@Ane+o1%doc
Portanto, como se pode obser#ar, a empresa pa$a um imposto "nico que
abran$e todos os impostos que incidem sobre seu aturamento, lucro ou contribuiçes
pre#idenciárias, ou se!a, outros impostos como .PF; .mposto Predial e Ferritorial ;rbano2
e .P5A .mposto sobre a Propriedade de 5e0culos Automotores2 não estão abran$idos nesta
Zei, assim, a empresa de#e recol'er separadamente%
Entretanto, para se enquadrar no imples, a empresa de#e obri$atoriamente
estar nessas ai+as da receita bruta apresentadas na tabela acima lembrando que é o ane+o
de empresa comercial2% Como receita bruta, é considerado o aturamento bruto de #enda
de bens e ser#iços, menos as #endas canceladas e os descontos incondicionais concedidos%
Além da restrição em relação ao aturamento, não pode optar pelo simples
empresa<
6e cu!o capital participe outra pessoa !ur0dica>
Iue se!a ilial, sucursal, a$(ncia ou representação no pa0s de pessoa
!ur0dica com sede no e+terior>
6e cu!o capital participe pessoa 0sica que se!a inscrita como empresário ou
se!a s&cia de outra empresa que receba tratamento !ur0dico dierenciado, se
a receita bruta $lobal ultrapassar o limite de B 8%@%,>
-ão beneiciada pela Zei Complementar nf 138, de 19G13G3@, desde que a
receita bruta $lobal ultrapasse o limite de B 8%@%,>
Cu!o s&cio ou titular se!a administrador ou equiparado de outra pessoa
!ur0dica com ins lucrati#os, desde que a receita bruta $lobal ultrapasse o
limite de B 8%@%,>
Constitu0da sob a orma de cooperati#as, sal#o as de consumo>
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Iue participe do capital de outra pessoa !ur0dica>
Iue e+plore ati#idade de prestação cumulati#a e cont0nua de ser#iços de
assessoria credit0cia, $estão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pa$ar e a receber, $erenciamento de ati#os (asset $anage$ent),compras de direitos credit&rios resultantes de #endas mercantis a pra*o
ou de prestação de ser#iços (fato%ing)
Iue ten'a s&cio domiciliado no e+terior>
6e cu!o capital participe entidade da administração p"blica, direta ou
indireta, ederal, estadual ou municipal>
Para os atos $eradores até 81 de de*embro de 3L>
Iue preste ser#iço de comunicação>
Iue possua débito com o .nstituto -acional da e$uridade ocial .-2, ou
com as )a*endas P"blicas )ederal, Estadual ou Municipal, cu!a e+i$ibilidade
não este!a suspensa>
Iue preste ser#iço de transporte intermunicipal e interestadual de
passa$eiros>
Iue se!a $eradora, transmissora, distribuidora ou comerciali*adora de
ener$ia elétrica>
Iue e+erça ati#idade de importação ou abricação de autom&#eis e
motocicletas>
Iue e+erça ati#idade de importação de combust0#eis>
Iue reali*e ati#idade de locação de im&#eis pr&prios, e+ceto quando se
reerir 4 prestação de ser#iços tributados pelo .mposto obre er#iços de
Iualquer -ature*a .I-2>
Iue e+erça ati#idade de produção ou #enda no atacado de<
? Ci$arros, ci$arril'as, c'arutos, iltros para ci$arros, armas de o$o,
muniçes e p&l#oras, e+plosi#os e detonantes>
? =ebidas, a se$uir descritas< alco&licas> reri$erantes, inclusi#e á$uas
sabori*adas $aseiicadas> preparaçes compostas, não alco&licas e+tratos
concentrados ou sabores concentrados2, para elaboração de bebida
reri$erante, com capacidade de diluição de até 1 partes da bebida paracada parte do concentrado> cer#e!as sem álcool>
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Iue reali*e cessão ou locação de mão de obra>
Iue ten'a por inalidade a prestação de ser#iços decorrentes do e+erc0cio
de ati#idade intelectual, de nature*a técnica, cient0ica, desporti#a, art0stica
ou cultural, que constitua proissão re$ulamentada ou não, bem como aque preste ser#iços de instrutor, de corretor, de despac'ante ou de
qualquer tipo de intermediação de ne$&cios>
Iue reali*e ati#idade de consultoria> e
Iue se dedique ao loteamento e 4 incorporação de im&#eis%
O imples possibilita a*er um recol'imento "nico mensal, o que acilita o procedi?
mento para a empresa e corresponde a 9D a 1LD da receita bruta dos "ltimos 13 meses,
e+clusi#e o m(s do per0odo de apuração PA2% Este percentual #aria conorme as tabelas
ane+as 4 Zei Complementar nf 138, de 19 de de*embro de 3@% As tabelas e mais inor?
maçes podem ser consultadas no site da receita ederal< 'ttps<GGNNNL%receita%a*enda%
$o#%brGimples-acional%
As #anta$ens do enquadramento das empresas no imples -acional são<
• Menor tributação>
• Maior acilidade no atendimento da le$islação tributária, pre#idenciária
e trabal'ista>
• impliicação no pa$amento de di#ersos tributos abran$idos pelo
sistema, mediante uma "nica $uia>
• Possibilidade de tributar as receitas na medida do recebimento das
#endas re$ime de cai+a2>
• -as licitaçes será asse$urada, como critério de desempate, preer(ncia
de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte>
• ] acultado ao empre$ador de microempresa ou de empresa de
pequeno porte a*er?se substituir ou representar !unto 4 Rustiça do
Frabal'o por terceiros que con'eçam os atos, ainda que não possuam
#0nculo trabal'ista ou societário>
• Be$ras especiais para protesto de t0tulos, com redução de ta+as e
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possibilidade de pa$amento com c'eque>
• As empresas enquadradas no imples, assim como as pessoas 0sicas
capa*es, também são admitidas como proponentes de ação perante o
Rui*ado Especial>
• As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem
sem mo#imento 'á mais de tr(s anos poderão dar bai+as nos re$istros
dos &r$ãos p"blicos ederais, estaduais e municipais,
independentemente do pa$amento de débitos tributários, ta+as ou
multas de#idas pelo atraso na entre$a das respecti#as declaraçes
nesses per0odos>
• Estão dispensadas da entre$a da apresentação da 6eclaração de 6ébitos
e Créditos de Fributos )ederais 6CF)2 e do 6emonstrati#o de Apuração
das Contribuiçes )ederais 6ACO-2%
8%8% FB.=;FAO COM =AE -O Z;CBO PBE;M.6O
;tili*ado para dois tributos recol'idos trimestralmente<
• .mposto sobre a Benda ? Pessoa Rur0dica .BPR2>
• Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido CZZ2%
O .mposto sobre a Benda com base no lucro presumido é determinado por per0o?
dos de apuração trimestrais, encerrados em 81 de março, 8 de !un'o, 8 de setembro e
81 de de*embro de cada ano?calendário%
Podem optar as pessoas !ur0dicas<
• Cu!a receita bruta total ten'a sido i$ual ou inerior a B 9L%%,
quarenta e oito mil'es de reais2, no ano?calendário anterior, ou a B
9%%, quatro mil'es de reais2 multiplicado pelo n"mero de meses em
ati#idade no ano?calendário anterior Zei na 1%@8, de 33, art% 9@2> e
• Iue não este!am obri$adas 4 tributação pelo lucro real em unção da
ati#idade e+ercida ou da sua constituição societária ou nature*a !ur0dica%
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Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta são os discriminados a
se$uir, conorme o B.BG1, art% 338<
T%&'5% H T%&'5% ,' )$&)%2ão *o( &%!' "o 5*$o 4$'!(,o *o"0o$(' % %)v,%,' ,%
'(4$'!%.Ati#idades Percentuais D2
Ati#idades em $eral B.BG1, art% :1L2 L,
Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer nature*a
inclusi#e im&#eis2
83,
.ntermediação de ne$&cios 83,
Be#enda de combust0#eis 1,@
er#iços 'ospitalares L,
er#iços em $eral e+ceto ser#iços 'ospitalares2 83,er#iços de transporte e+ceto o de car$a2 1@,
er#iços de transporte de car$as L,
Fo")'999.$'*')%.0%'",%.;ov.&$4'!!o%=$,*%,4=4'$;$'!44$1%.?)(
Além do .mposto sobre a Benda cu!a al0quota é de 1:D ? su!eitando?se 4 incid(ncia
do adicional 4 al0quota de 1D de* por cento2 sobre a parcela do lucro presumido que e+ceder
ao resultado da multiplicação de B3%, #inte mil reais2 pelo n"mero dos meses do
respecti#o per0odo de apuração ? 'á também D de CZZ%
Apesar de o lucro presumido abordar apenas o .B e a CZZ, eles estão diretamente
relacionados ao P. e ao CO).-, pois ele altera a al0quota e não permite apro#eitar o
crédito do tributo na compra%
8%9% FB.=;FAO COM =AE -O Z;CBO BEAZ
O lucro real consiste no lucro l0quido do per0odo de apuração, com as se$uintes<
W A,2+'!
? os custos, despesas, encar$os, perdas, pro#ises, participaçes e quaisquer
outros #alores dedu*idos na apuração do lucro l0quido que, de acordo com a
le$islação tributária, não se!am dedut0#eis na determinação do lucro real>
? os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros #alores não inclu0dos na
apuração do lucro l0quido que, de acordo com a le$islação tributária,de#am sercomputados na determinação do lucro real%
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9@
W E3*5!+'!
- os #alores cu!a dedução se!a autori*ada pela le$islação tributária e que não ten'am
sido computados na apuração do lucro l0quido do per0odo de apuração>
- os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros #alores inclu0dos na
apuração do lucro l0quido que, de acordo com a le$islação tributária, não se!am
computados no lucro real>
W Co(4'"!%2+'!
? conorme opção do contribuinte, os pre!u0*os iscais de per0odos de apuração
anteriores% 6e#e?se obser#ar o limite má+imo de 8D do lucro l0quido%
Conorme este resultado é calculado o .mposto de Benda a recol'er% Obser#e que
toda pessoa !ur0dica pode recol'er pelo lucro real, sendo que al$umas o a*em por deter?
minação le$al, conorme a Zei nf %1L, de 1L, art% 19> e B.BG1, art% 39@% ão elas<
• Pessoas !ur0dicas cu!as ati#idades se!am bancos comerciais, bancos de in#estimento,
bancos de desen#ol#imento, cai+as econmicas, sociedades de crédito,
inanciamento e in#estimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades cor?
retoras de t0tulos e #alores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,cooperati#as de crédito, empresas de se$uro pri#ado e de capitali*ação e entidades
de pre#id(ncia pri#ada aberta>
• Pessoas !ur0dicas que ti#erem lucros, rendimentos ou $an'os de capital oriundos do
e+terior% Esta obri$atoriedade não se aplica 4 pessoa !ur0dica que auerir receita de
e+portação de mercadorias e da prestação direta de ser#iços no e+terior>
• Pessoas !ur0dicas que, autori*adas pela le$islação tributária, queiram usuruir de
bene0cios iscais relati#os 4 isenção ou redução do .mposto de Benda>
• Pessoas !ur0dicas que, no decorrer do ano?calendário, ten'am eetuado o reco?
l'imento mensal com base em estimati#a>
• Pessoas !ur0dicas que e+plorem as ati#idades de prestação cumulati#a e cont0nua de
ser#iços de assessoria credit0cia, mercadol&$ica, $estão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pa$ar e a receber, compras de direitos credit&rios
resultantes de #endas mercantis a pra*o ou de prestação de ser#iços (fato%ing)
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Fambém são obri$adas ao lucro real pessoas !ur0dicas cu!a receita bruta total
ten'a sido superior a B 9L%%,, no ano?calendário anterior, ou a B 9%%,,
multiplicados pelo n"mero de meses em ati#idade no ano?calendário anterior Zei nf
1%@8, de 33, art% 9@2%
Optando pelo Zucro Presumido a empresa pode estar pa$ando imposto
mesmo que este!a sorendo pre!u0*os% .sto não acontece com os empresários que
optam pela tributação com base no Zucro Beal% Estes pa$am o imposto de renda e a
CZZ ? Contribuição ocial sobre o Zucro Z0quido apenas se ti#erem resultados
positi#os% Para que ten'a eicientes controles, é necessário que o empresário ten'a
uma contabilidade de#idamente or$ani*ada, que possibilite o estabelecimento preciso
das receitas, dos custos e despesas, das consequentes mar$ens de lucro ou de
pre!u0*o2 sobre os produtos #endidos, as mercadorias re#endidas e os ser#iços
prestados%
O $rande problema que impede os empresários de menor porte de optarem
pela tributação com base no Zucro Beal é a enrai*ada mania de não ter controles
internos e de não emitir notas iscais sob a ale$ação de que assim a*endo pa$arão
menos impostos%
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9L
E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO
1 C)' %5;(%! !)%2+'! '( /' % 4'!!o% =$-,*% '!)%$# o&$;%,% )$&)%2ão ,o
IR ' ,% CSLL 4'5% (o,%5,%,' ,' L*$o R'%5. E3!)' %5;(% PME! o&$;%,% % '!)%
o42ão.
Co( $'5%2ão %o /' ,!4+' % L' Co(45'('")%$ ".X 1K> /' "!)) o
E!)%))o N%*o"%5 ,% M*$o'(4$'!% ' ,% E(4$'!% ,' P'/'"o Po$)'> %!!"%5' %
o42ão *o$$')%.
a2 O recol'imento mensal, mediante documento "nico de arrecadação de impostos e
contribuiçes sociais, de empresa de pequeno porte inclu0da no imples -acional não
e+clui a incid(ncia do imposto sobre ser#iços nem a do .CM, que de#erão ser pa$os
separadamente, sendo a possibilidade de uniicação restrita a impostos da ;nião%
b2 O ato de desenquadramento de sociedade simples como empresa de pequeno
porte implica restriçes a contratos que ten'am sido anteriormente irmados pela
empresa%
c2 A microempresa optante do .MPZE -acional poderá utili*ar ou destinar qualquer
#alor a t0tulo de incenti#o iscal%d2 A empresa de pequeno porte que pretenda participar de licitação p"blica de#erá
compro#ar a re$ularidade iscal para eeito de recebimento de sua proposta%
e2 Empresa de pequeno porte que requerer o arqui#amento, nos &r$ãos de re$istro de
seus atos constituti#os estará dispensada da pro#a de quitação, de re$ularidade ou de
ine+ist(ncia de débito reerente a tributo de qualquer nature*a para a reali*ação do
reerido arqui#amento%
A Co"!))2ão F','$%5 4'$() o )$%)%('")o )$&)#$o ,0'$'"*%,o ' 0%vo$'*,o
4%$% %! (*$o'(4$'!%! ' 4%$% %! '(4$'!%! ,' 4'/'"o 4o$)'. A!!(> ',)o!' % L'
Co(45'('")%$ ". 1> ,' 1H ,' ,''(&$o ,' K. D' %*o$,o *o( '!)% 5'> %"%5!'
o! )'"! % !';$> 4%$% '")ão %!!"%5%$ % o42ão /' *o$$'!4o",% ! !%! $'!4o!)%!.
.% Para a classiicação como microempresa, a lei estabeleceu determinado #alor
má+imo auerido por ano?calendário a t0tulo de receita bruta%
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..% O conceito de receita bruta compreende o produto da #enda de bens e ser#iços nas
operaçes de conta pr&pria, não inclu0das as #endas canceladas e quaisquer descontos
concedidos%
...% Fambém inte$ram o conceito de receita bruta o preço dos ser#iços prestados e o
resultado nas operaçes em conta al'eia%
.5% O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como
o seu desenquadramento, não implicarão alteração, den"ncia ou qualquer restrição
em relação a contratos por elas anteriormente irmados%
5% -o caso de in0cio de ati#idade no pr&prio ano? calendário, o limite #alor má+imo no
caso de microempresa> #alores m0nimo e má+imo no caso de empresa de pequenoporte2 será proporcional ao n"mero de meses em que a microempresa ou a empresa
de pequeno porte 'ou#er e+ercido ati#idade, inclusi#e as raçes de meses%
Estão corretos apenas os itens<
a2 ., .., ... e .5%
b2 ., ... e .5%
c2 ., ..., .5 e 5%
d2 .., ... e .5
e2 todos os itens estão corretos
H A 5%"*?o"')' Co('$ B'( (% '(4$'!% ,' 4'/'"o 4o$)' '"/%,$%,% '")$'
%/'5%! ! /%! % CF o0'$'*' )$%)%('")o ,0'$'"*%,o> "o! )'$(o! ,' 5';!5%2ão
*o(45'('")%$. E!!% '(4$'!% '!)# !=')%> '( $%ão ,' !' 4o$)'> % "o$(%
*o"!))*o"%5 %45*#v'5 '!4'*0*%('")' % '!!' ;$4o> /' !' $'0'$' %
a2 tratamento dierenciado relati#amente a impostos, mas não a respeito decontribuiçes ederais%
b2 uniormidade $eo$ráica%
c2 re$ime "nico de arrecadação de impostos e contribuiçes ederais%
d2 recol'imento descentrali*ado de impostos e contribuiçes%
e2 #edação ao compartil'amento da arrecadação%
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:
A!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$')%.
a2 Poderão recol'er os impostos e contribuiçes na orma do imples -acional,
cumpridas as e+i$(ncias le$ais, a microempresa ou a empresa de pequeno porte que
preste ser#iço de transporte intermunicipal e interestadual de passa$eiros ou quee+erça ati#idade de importação ou abricação de autom&#eis e motocicletas%
b2 Consideram?se isentos do imposto de renda, na onte e na declaração de a!uste do
beneiciário, os #alores eeti#amente pa$os ou distribu0dos ao titular ou s&cio da
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo imples -acional, sal#o os
que corresponderem a pr&?labore, alu$uéis ou ser#iços prestados%
c2 O Microempreendedor .ndi#idual ME.2 poderá optar pelo recol'imento dos
impostos e contribuiçes abran$idos pelo imples -acional em #alores mensais, i+os
ou #ariá#eis, independentemente da receita bruta por ele auerida no m(s, na orma
pre#ista na Zei Complementar 138G3@%
d2 Para os eeitos do re$ime do imples -acional, considera?se ME. o empresário
indi#idual a que se reere o art% @@ do C&di$o Ci#il, que ten'a auerido receita bruta,
no ano?calendário anterior, de até B 9L%, quarenta e oito mil reais2, optante
pelo imples -acional e que não este!a impedido de optar pela sistemática pre#ista no
arti$o 1L?A da Zei Complementar 138G3@%
e2 Obser#ado o disposto no art% 1L?A, e seus pará$raos, da Zei Complementar
138G3@, poderá se enquadrar como ME. o empresário indi#idual que possua até
cinco empre$ados que recebam e+clusi#amente 1 um2 salário m0nimo ou o piso
salarial da cate$oria proissional, cada um%
K A Co"!))2ão F','$%5 ,' 1> "o !' %$);o 1 8T-)5o VII D% O$,'(
E*o"Y(*% ' F"%"*'$%< (4+'> ,' 0o$(% '34$'!!%> /' o 5';!5%,o$"0$%*o"!))*o"%5 *o"*',% )$%)%('")o =$-,*o ,0'$'"*%,o ! (*$o ' 4'/'"%!
'(4$'!%!.
A respeito do preceito constitucional citado é correto airmar que<
a2 a obri$ação de dispensar tratamento !ur0dico dierenciado 4s gmicro e pequenas
empresasg recai e+clusi#amente sobre a ;nião e, consequentemente, en#ol#e apenas
os tributos sob sua compet(ncia%
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b2 o tratamento !ur0dico dierenciado e+i$ido pelo te+to constitucional se maniestará
principalmente por meio da simpliicação de obri$açes administrati#as, tributárias,
pre#idenciárias e credit0cias, podendo ocorrer até mesmo eeti#a eliminação de
al$umas destas obri$açes
c2 o arti$o 1 conere imunidade tributária 4s gmicro e pequenas empresasg
d2 o Be$ime Especial ;niicado de Arrecadação de Fributos e Contribuiçes de#idos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, con'ecido como imples
-acional, não tem qualquer relação com o arti$o 1 da Constituição )ederal%
e2 o arti$o 1 estabelece um tratamento discriminat&rio ao impor tratamento mais
benéico 4s gmicro e pequenas empresasg, #iolação !á recon'ecida pelo pr&prioupremo Fribunal )ederal%
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MÓDULO IV
PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
• 6estacar aspectos undamentais para a escol'a de um ne$&cio>
• Con'ecer a estrutura de um plano de ne$&cio com base a plane!ar seu
empreendimento>
• Con'ecer o processo de criação de uma microempresa>
• 6esen#ol#er o 'ábito de ormular metas e estraté$ias para seu ne$&cio>
•
Predispor?se a correr riscos calculados>
• )ormular metas para os seus ne$&cios e estraté$ias para alcançá?las>
• 6esen#ol#er e potenciali*ar as suas caracter0sticas de comportamento
empreendedor>
• 6esen#ol#er o 'ábito de plane!ar e a*er monitoramento sistemático de suas
açes $erenciais>
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H. PLANEJAMENTO DO NEGÓCIO
O ato de plane!ar e+i$e do administrador uma #isão interna da or$ani*ação e
do ambiente% Como parte do plane!amento, analisar o ambiente si$niica dimensionar
o potencial de consumo dos clientes, a#aliar a capacidade de suprimento e qualidade
dos ornecedores, acompan'ar a concorr(ncia e as mudanças ad#indas da tecnolo$ia%
6iante desse conte+to, o administrador tem condiçes de deinir os ob!eti#os
da empresa no mercado e, assim, pro!etar o uturo que dese!a #er concreti*ado% As
oportunidades identiicadas no ambiente e as potencialidades da empresa apontarão o
camin'o para enrentar o mercado% 6iante das ameaças obser#adas e dos recursos
e+istentes na empresa, o colaborador dimensionará os riscos que dese!a assumir e
com qual peril assumirá seu tra!eto%
As pessoas que plane!am o uturo, preparam pre#iamente as ati#idades,
dele$am tareas aos seus colaboradores e antecipam e#entuais surpresas% Por outro
lado, os pra$máticos e mais imediatistas são pessoas que #i#em gapa$ando inc(ndiosg,
não porque as coisas ruins s& aconteçam com eles, mas porque não pre#iram
anteriormente o que de#eriam ter eito para e#itar problemas uturos%
O empresário em potencial precisa perceber qual o mo#imento de mercado
mel'or #iabili*a a entrada> qual ambiente mais a#orece os ne$&cios recém?nascidos%
6iante disso, sur$e a necessidade de uma escol'a undamental< na tentati#a de
aumentar solidamente as c'ances de #encer, será necessário analisar a apropriação
das mel'ores possibilidades do mercado e, concomitantemente, as caracter0sticas, o
taman'o, a a$ressi#idade e o acirramento da concorr(ncia a enrentar%
A primeira decisão que o e+ecuti#o?empreendedor precisa tomar para
constituir uma pequena irma di* respeito ao tipo de ne$&cio que dese!a operar,
alin'ado 4 $rande*a do empreendimento pretendido e 4 capacidade de inanciá?lo% Em
outras pala#ras, esse passo reporta 4 in!eção de certa quantia m0nima de din'eiro
necessária para o in0cio da !ornada%
O con'ecimento de al$uns aspectos da #ida das empresas de#e permitir a
a#aliação do $rau de atrati#idade do empreendimento, subsidiando a decisão do
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uturo empresário na escol'a do ne$&cio que pretende desen#ol#er%
=asicamente, os riscos do ne$&cio reerem?se aos aspectos descritos a se$uir<
S%o"%5,%,' – caracteri*a?se pelo aumento ou redução si$niicati#os da
demanda pelo produto, em determinada época do ano% Os ne$&cios com maior
sa*onalidade são peri$osos e oerecem riscos que obri$am os empreendedores
a manobras precisas% Iuando em alto $rau, considera?se ator ne$ati#o na
a#aliação do ne$&cio>
E0')o! ,% '*o"o(% – a análise da situação econmica constitui questão
importante para a a#aliação da oportunidade de ne$&cio, !á que al$uns são
$ra#emente aetados, por e+emplo, por economias em recessão>
Co")$o5'! ;ov'$"%('")%! – setores submetidos a ri$orosos controles do
$o#erno, nos quais as re$ras podem mudar com requ(ncia, oerecem $rande
$rau de risco e são pouco atraentes para pequenos in#estidores>
E3!)"*% ,' (o"o475o! – al$uns empreendimentos podem enrentar
problemas por atuar em áreas em que 'a!a monop&lios ormados por
operaçes que dominam o mercado, deinindo as re$ras do !o$o comercial% -o
=rasil, a comerciali*ação de pneus, produtos qu0micos em $eral e tintas
constitui e+emplo de se$mentos monopoli*ados%
S')o$'! '( '!)%;"%2ão o $')$%2ão – nesses setores, 'á procura menor que a
oerta de bensGser#iços, o que torna a disputa mais acirrada% -as épocas de
e+pansão e prosperidade de ne$&cios, ao contrário, no#os consumidores
entram no mercado, promo#endo a abertura de no#as empresas%
B%$$'$%! '")$%,% ,' '(4$'!%! – obstáculos relacionados com< e+i$(ncia de
muito capital para o in#estimento> alto e comple+o con'ecimento técnico>
diiculdades para obtenção de matéria?prima> e+i$(ncia de licenças especiais>
e+ist(ncia de contratos, patentes e marcas que diicultam a le$ali*ação da
empresa%
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::
9%1% O PZA-O 6E -EJKC.O
O plane!amento nas PME’s resulta no c'amado TPlano de -e$&ciosU que
consiste em um plane!amento estraté$ico que irá en$lobar aspectos contábeis,
inanceiros e administrati#os que en#ol#e< Con'ecer o ramo de ati#idade, deinir
produtos e analisar o local de estabelecimento constitui al$umas medidas que o
empreendedor tem de le#ar em consideração na 'ora de montar o seu ne$&cio% Assim,
para plane!ar bem é preciso<
Co"?'*'$ o $%(o ,' %)v,%,' – ] preciso con'ecer al$uns dados elementares
sobre o ramo em que se pretende atuar e as possibilidades de atuação no
se$mento e+emplo< conecção é o ramo> pode?se atuar com !eans, mal'a,
lin'o, p"blico inantil, adulto, eminino2%
Co"?'*'$ o ('$*%,o *o"!(,o$ ? O estudo do mercado consumidor é
importante para o empreendimento, pois abran$e as inormaçes necessárias
para a identiicação dos pro#á#eis compradores% O que produ*ir, de que orma
#ender, qual o local adequado para a #enda, qual a demanda potencial para o
produto% Essas são al$umas inda$açes que podem ter respostas mais
adequadas quando se con'ece o mercado consumidor%
Co"?'*'$ o ('$*%,o 0o$"'*',o$ ? Para iniciar e manter qualquer ati#idade
empresarial, a empresa depende de seus ornecedores mercado ornecedor2%
O con'ecimento desse mercado se relete nos resultados pretendidos pela
empresa% Mercado ornecedor é aquele que ornece 4 empresa os
equipamentos, máquinas, matéria?prima, mercadorias e outros materiais
necessários ao seu uncionamento%
Co"?'*'$ o ('$*%,o *o"*o$$'")' ? O mercado concorrente compe?se das
pessoas ou empresas que oerecem mercadorias ou ser#iços i$uais ou
semel'antes aos que #oc( pretende oerecer% Esse mercado de#e ser analisado
de maneira que se!am identiicados< quem são os concorrentes> quais
mercadorias ou ser#iços oerecem> quais são as #endas eetuadas pelo
concorrente> quais os pontos ortes e racos da concorr(ncia> idelidade da
clientela em relação 4 concorr(ncia%
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:@
D'0"$ 4$o,)o! % !'$'( 0%&$*%,o!> ('$*%,o$%! % !'$'( v'",,%! o
!'$v2o! % !'$'( 4$'!)%,o! – ] preciso con'ecer detal'es do seu
produtoGser#iço e oerecer produtos e ser#iços que atendam 4s necessidades
de seu mercado% Fambém é importante deinir qual a utili*ação do seuprodutoGser#iço, qual a embala$em a ser usada, taman'os oerecidos, cores,
sabores etc%
A"%5!%$ % 5o*%5%2ão ,% '(4$'!% – Onde montar o ne$&cio% Essa escol'a pode
si$niicar a dierença entre o sucesso e o racasso de um empreendimento%
Co"?'*'$ (%$:')"; – Mar[etin$ é um con!unto de ati#idades desen#ol#idas
pela empresa para que atenda dese!os e necessidades de seus clientes% As
ati#idades de mar[etin$ podem ser classiicadas em áreas básicas, que são
tradu*idas nos 9 kpes’< Produto, Pontos de 5enda, Promoção Comunicação2 e
Preço%
P$o*'!!o o4'$%*o"%5 Este item trata do kcomo a*er’% 6e#em ser abordadas
questes como< &'e t%a-al?o se%á feito e &'ais as fases #e
fa-%ia!"o9en#ap%esta!"o #e se%9i!os &'e$ fa%á o$ &'e $ate%ial o$ &'e
e&'ipa$ento &'an#o fa%á% ] preciso #eriicar quem possui con'ecimento e
e+peri(ncia no ramo< o empreendedor, um uturo s&cio, um proissional
contratado etc%
P$o='2ão ,o vo5(' ,' 4$o,2ão> ,' v'",%! o ,' !'$v2o! ? ] prudente que o
empreendedor ou empresário considere a necessidade e a procura do mercado
consumidor> os tipos de mercadorias ou ser#iços a serem colocados no
mercado> a disponibilidade de pessoal> a capacidade dos recursos materiais ?
máquinas, instalaçes> a disponibilidade de recursos inanceiros> a
disponibilidade de matéria?prima, mercadorias, embala$ens e outros materiais
necessários%
P$o='2ão ,% "'*'!!,%,' ,' 4'!!o%5 – .dentiique o n"mero de pessoas
necessárias para o tipo de trabal'o e que qualiicação elas de#erão ter%
A"#5!' 0"%"*'$% – ] necessário a*er uma estimati#a do resultado da
empresa, a partir de dados pro!etados, bem como uma pro!eção do capital
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necessário para começar o ne$&cio, pois 'á de a*er in#estimento em local,
equipamentos, materiais e despesas di#ersas, para instalação e uncionamento
inicial da empresa%
-o pro!eto da Empresa, é importante deinir aspectos como<
• p"blico?al#o>
• peril dos clientes e potencial>
• os dierenciais que a empresa irá ter>
• como irá atuar no mercado>
• qual a locali*ação>
• quantas unidades ou pontos de #enda>
• quais as estraté$ias de #enda, canais de distribuição e lo$0stica>
• custos para treinamento>
• concorrentes>
• risco%
Iuanto aos aspectos contábeis e inanceiros, é rele#ante abordar<
• in#estimento inicial>
• custos
• despesas>
• pro!eçes de lu+o de cai+a>
• receitas%
9%3% O C.CZO 6O PZA-ERAME-FO
Pode?se distin$uir o processo de plane!amento em pelo menos quatro macro?
etapas< a#aliação do ambiente e+terno e interno, deinição de ob!eti#os, deinição dos
meios de e+ecução e deinição dos meios de controle% Entretanto, o ciclo do processo
de plane!amento não se encerra apenas com a elaboração do plano de ne$&cios, isto
é, ap&s deinidos os rumos para camin'ar para o uturo, as ati#idades precisam ser
implementadas e controladas%
A e+ecução do plano inicia?se com a ase de or$ani*ação% A or$ani*ação
en#ol#e a desi$nação das tareas 4s pessoas, a$rupamento das ati#idades nos
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departamentos e alocação de recursos necessários para que os departamentos
consi$am desempen'ar suas responsabilidades com (+ito%
6urante o processo de or$ani*ação, o administrador irá<
• Belacionar as ati#idades que de#em ser cumpridas>
• .dentiicar os recursos necessários pessoas, instalaçes, máquinas e
din'eiro2 4 reali*ação das tareas>
• 6eterminar o procedimento de cada ati#idade>
• 6eterminar a 'ierarquia de unçes>
• 6einir o $rau de autonomia e responsabilidade%
Cada orma de or$ani*ar 'á de ser compat0#el com o tipo de problema
enrentado pela instituição% -as or$ani*açes de pequeno porte, pode ser compat0#el
que uma "nica pessoa, normalmente o empreendedor, cuide de uma série de unçes%
.sso acontece por escasse* de recursos inanceiros para remunerar outros $erentes ou
pelo con'ecimento e+traordinário que essa "nica pessoa tem do resultado inal% Esta
"ltima ra*ão se !ustiica desde que o empreendedor, por e+emplo, saiba orientar seus
colaboradores no desempen'o das unçes e consi$a dele$ar autoridade na tomada
de decises% Caso contrário, o desen#ol#imento poderá ser interrompido por depender
do proprietário% ` medida que as or$ani*açes crescem ou acrescentam 4 sua missão
no#os produtos e ser#iços, 'a#erá mais especiali*ação, com mais pessoas cuidando de
tareas cada #e* menores%
Outra ase do processo de e+ecução do plane!amento é a direção que está
relacionada com o cumprimento das açes traçadas pelo plane!amento% ua
implementação depende das pessoas% endo assim, está relacionada com a área deJestão de Pessoas e com relacionamentos interpessoais% O administrador, para se
relacionar com seus subordinados, precisa desen#ol#er al$umas 'abilidades como
comunicar, liderar, assistir na e+ecução e moti#ar% O (+ito no papel de direção e+i$e do
administrador peril de liderança% Essa caracter0stica a* com que ele consi$a reali*ar as
metas propostas, diri$indo os colaboradores%
O controle e a#aliação correspondem 4 ase na qual o colaborador #eriica se
a e+ecução dos planos está proporcionando o alcance dos ob!eti#os, desaios e metas
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:
propostos% O destino é asse$urar que o desempen'o real possibilite o alcance dos
resultados e padres anteriormente estabelecidos AZME.6A, 312% li#ro do
COCadm2
6e acordo com Oli#eira 3:2,li#ro COC2 e+istem tr(s conceitos en#ol#idos
na ati#idade de controle e a#aliação<
Eici(ncia na otimi*ação dos recursos utili*ados para obtenção dos
resultados>
Eicácia na contribuição dos resultados obtidos para o alcance dos
ob!eti#os $erais da empresa>
Eeti#idade na relação entre os resultados alcançados e os ob!eti#os
propostos ao lon$o do tempo%
Comparando as situaçes alcançadas com as pre#istas, a unção de controle
acompan'a o desempen'o das ati#idades% Para isso, de#e ser a#aliado e mantido um
sistema de inormaçes que permita acompan'ar o desempen'o e o resultado das
ati#idades reali*adas% Esse processo de#e considerar as pessoas en#ol#idas e a
estrutura que suporta a ati#idade% Ap&s a a#aliação, importante é tomar as medidas
correti#as se necessário, isto é, de acordo com o retorno do desempen'o das
ati#idades é poss0#el corri$i?las durante o percurso e re#er a necessidade de alterar o
plano%
Muitas PME’s preerem não in#estir seu capital em sistemas que $eram
inormaçes, por mais simples que se!am, com a perspecti#a de economi*ar recursos%
Entretanto, seus administradores não entendem que é undamental está em constante
a#aliação do resultado do ne$&cio, e sem inormação isso não é poss0#el% Assim, essa
pequena economia pode $erar pre!u0*os maiores no uturo% Por e+emplo, o
proprietário de uma lo!a de sapatos que todo m(s a* uma retirada de din'eiro
aleat&ria e crescente desta lo!a para suas despesas pessoais e que não possui um
sistema de controle% O resultado é que a lo!a pode passar por sérias diiculdades
inanceiras, pois a retirada pode ser maior que o lucro da empresa e para compensar
dei+a de pa$ar al$umas despesas dentro do m(s, sur$em os encar$os, o
endi#idamento, etc% Outro e+emplo para o mesmo caso é com relação 4 a#aliação de
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@
#endedores% em um mecanismo de controle, como saber quem #ende mais ou
menos^ Como premiá?los^
Enim, é undamental para o sucesso dos ne$&cios nas PME’s, mesmo de
orma mais simples do que nas $randes corporaçes, o estabelecimento de um ciclo de
plane!amento que en#ol#a o plane!ar plano de ne$&cio2, a or$ani*ação, a direção e o
controle e a#aliação permanentes e a retroalimentação do processo, tornando o
plane!amento sempre din/mico%
9%8% OPE 6E -EJKC.O
FRANQUIAS
A ranquia é um modo de ne$&cio no qual uma parte, o ranqueador,
desen#ol#e um plano para ornecimento de um produto ou ser#iço para o consumidor
inal% A outra parte, o ranqueado, obtém os direitos de uso dos planos do ranqueador
mediante pa$amento de direitos e concordando com a super#isão do ranqueador%g
ão #anta$ens que as ranquias oerecem< 12 treinamento ormal> 32
assist(ncia inanceira> 82 bene0cios de mar[etin$> 92 a marca> :2 produtos e ser#iços
amplamente con'ecidos e aceitos% Além disso, os ranqueados se beneiciam da
e+peri(ncia do ranqueador que identiicou um modelo de ne$&cios lucrati#o e eica*>
se$undo, e em decorr(ncia, o ranqueador oerece uma lin'a de ne$&cios de sucesso,
um modelo testado e compro#ado%
-a outra e+tremidade, os autores apontam para tr(s des#anta$ens< 12 o
custo da ranquia> 32 as restriçes no crescimento, uma #e* que muitos contratos
podem restrin$ir o ranqueado a um territ&rio de #endas deinido> e 82 a perda deindepend(ncia absoluta por parte do ranqueado, uma #e* que é obri$ado a operar de
acordo com os métodos e termos especiicados pela outra parte%
ALIANÇAS
A#ançando um pouco mais, #alem a pena destacar a s0ntese sobre outra
modalidade de parceria estraté$ica que é a possibilidade de se irmarem alianças
en#ol#endo os pequenos ne$&cios% As e+peri(ncias de desen#ol#imento de clusters,
a$rupamentos de empresas e distritos industriais salientam a import/ncia de
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@1
pro$ramas que estimulem a cooperação entre as empresas% Em con!unto, as micro,
pequenas e médias empresas conse$uem operar como se ossem uma $rande
empresa Pu$a 3, pá$% 92%
Estudos nos pa0ses em desen#ol#imento mostram que as PME’s que se
locali*am em clusters t(m mais c'ances de sobre#i#(ncia e de crescimento do que
empresas similares isoladas% .sto porque no no#o paradi$ma tecno?econmico 'á
necessidade de intenso in#estimento em con'ecimento, que por sua #e* depende de
processos de aprendi*ado interati#os% Os clusters e as alianças estraté$icas permitem o
estabelecimento de laços de cooperação que possibilitam 4s empresas, principalmente
as PME’s, um maior acesso a inormaçes e con'ecimento%
Atuando na &rbita de $randes empresas e assumindo pedaços espec0icos de
seu processo produti#o, a estraté$ia de conceber alianças com empresas estabelecidas
está ancorada na 'abilidade, na compet(ncia e na din/mica dos pequenos
empreendedores e dos parceiros%
9%9% MO-FA-6O E; -EJKC.O
1X PASSO Mo")%$ o P5%"o ,' N';7*o!
Preliminarmente, estudar as possibilidades e a*er uma pesquisa pré#ia e
selecionar al$o que con'eça e que ten'a pra*er e acilidade em estar acompan'ando e
desen#ol#endo% O pequeno empreendedor, dierentemente do $estor de $randes
corporaçes, tem que se en#ol#er com o ne$&cio, lo$o, selecionar al$o que ele não
tem ainidade ou não tem interesse pode ser muito oneroso ou até tornar o pro!eto
in#iá#el% Ap&s identiicar as possibilidades, é necessário a*er um estudo para #eriicar
a #iabilidade de implantação e a demanda% O ideal é a*er uma pesquisa de mercado,
pois al$o que parece rentá#el pode ter retorno demorado, requerer muito
in#estimento ou situar?se em um ambiente muito competiti#o e de di0cil inserção%
)inali*ando o plano de ne$&cio, com pre#isão de entradas, de sa0das, análise de
demanda e ontes de inanciamento, isto é, este plano de#e conter<
• P"blico?al#o>
• Peril dos clientes e potencial>
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@3
• Os dierenciais que a empresa irá ter>
• Como irá atuar no mercado>
• Iual a locali*ação>
• Iuantas unidades ou pontos de #enda>• Iuais as estraté$ias de #enda, canais de distribuição e lo$0stica>
• Custos para treinamento>
• Concorrentes>
• Bisco>
• .n#estimento inicial>
• Custos>
• 6espesas>
• Pro!eçes de lu+o de cai+a>
• Beceitas%
X PASSO S'5'*o"%,o o 5o*%5> v'$0*%$ % !)%2ão ,o (7v'5
• -a Preeitura, é importante #eriicar se está re$ulari*ado e se está em dia o
.mposto sobre Propriedade Ferritorial ;rbana .PF;2>
• e 'á inadimpl(ncia dos ser#iços de abastecimento de á$ua ou ener$ia elétrica>
• e, nos &r$ãos ambientais, 'á al$uma restrição>
• =ombeiros, solicitando o laudo%
X PASSO D'0"$ o )4o ,' '(4$'!%
a2 )irma indi#idual>
b2 ociedade por quotas de responsabilidade limitada>
c2 ociedade em nome coleti#o%
HX PASSO E!),%$ %! 0o$(%! ,' )$&)%2ão
Embora a decisão pela orma de tributação possa ser reali*ada
posteriormente, a rele+ão sobre este aspecto de#e ser eita a$ora, pois está
diretamente relacionada ao tipo de empresa selecionado%
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@8
• Microempreendedor indi#idual ME.2
• imples -acional
• Fributação com base no lucro presumido
• Fributação com base no lucro real
X PASSO D'0"$ % %)v,%,' ,% '(4$'!%
Ap&s estudo citado no passo anterior, a empresa decide qual a sua ati#idade
e, conorme a opção, poderá deinir a orma de tributação% Esta decisão está muito
relacionada 4 etapa anterior, pois nem todas as ati#idades se enquadram no imples
-acional ou podem optar pelo lucro presumido%
KX PASSO P$ov,'"*%$ % ,o*('")%2ão
• C&pia autenticada do CP) e do BJ de todos os s&cios>
• C&pia simples do compro#ante de endereço da empresa e de todos os
s&cios>
• C&pia autenticada da certidão de emancipação, se ti#er s&cio menor
de 1L e maior de 1@>
• C&pia do .PF; do im&#el>
• Contrato de locação re$istrado no Be$istro de F0tulos e 6ocumentos,
no caso de im&#el alu$ado>
• 5istoria da 5i$il/ncia anitária, se a empresa manipular produtos
aliment0cios>
• Zaudo técnico dos &r$ãos ambientais, dependendo da ati#idade da
empresa>
• Zaudo do Corpo de =ombeiros>
• 5eriicar as e+i$(ncias e ormalidades do Consel'o Be$ional quanto 4
elaboração do contrato social, ormação societária e
responsabilidades técnicas, se a ati#idade en#ol#er prestação deser#iço especiali*ada>
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@9
X PASSO E5%&o$%2ão ,o Co")$%)o So*%5
O contrato social de#e ser elaborado por um ad#o$ado e de#erá conter<
•
Fipo societário>
• Iualiicação completa dos s&cios>
• -ome empresarial irma ou denominação social2>
• Ob!eto social>
• Capital social>
• A quota de cada s&cio no capital social>
• Besponsabilidade dos s&cios sociedade limitada2>
• e os s&cios respondem ou não, subsidiariamente, pelas obri$açes
sociais sociedades simples2>
• -omeação do administrador e seus poderes em contrato ou em ato
separado2>
• A participação de cada s&cio nos lucros e nas perdas>
• ede e oro>
• Pra*o de duração%
X PASSO R';5%$%$ o '(4$''",('")o
• Be$istro na Runta Comercial do Estado>
• Be$istro em cart&rio, no caso sociedade simples>
• .nscrição no Cadastro -acional da Pessoa Rur0dica C-PR2, pelo site da
Beceita )ederal< 'ttp<GGNNN%receita%a*enda%$o#%br%>
• .nscrição na ecretaria da )a*enda do Estado
• .nscrição na Preeitura Municipal%
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@:
ESTUDO DE CASO A=,' o S$. Jo! *o( o! *o"?'*('")o! /' vo* %,/$ !o&$'
*o(o 45%"'=%$ !' "';7*o
W D')'$("%,o '(4$'!#$o> *o"?'*,o 4o$ S$. Jo!> '( (% 4'/'"% *,%,'>
4o!! ( %$(%( ' %)'",' o! (o$%,o$'! 5o*%!. E5' !'(4$' v'",' 4%$%
/%!' )o,o! o! (o$%,o$'! ,% 5o*%5,%,'> 4o! ?# *o"*o$$'")'! %4'"%! '(
(% *,%,' /' 0*% % :( ,' ,!)6"*%.
;ltimamente, ele está preocupado, pois muitos moradores estão comprando pela .n?
ternet e está pre#ista a c'e$ada de uma $rande empresa na re$ião, que de#erá
propiciar crescimento e desen#ol#imento re$ional%
O comerciante tem uma contabilidade muito simples, nunca se preocupou com isso,
pois considera que a área contábil é responsabilidade do proissional contratado e que
a $estão da empresa é compet(ncia da am0lia de Rosé%
Considerando este caso, per$unta?se<
1. O que se pode pre#er para a cidade e, consequentemente, para o uturo do
ne$&cio do r% Rosé^
2. Como o Contador pode mel'or assessorar o r% Rosé^
3. Iuais outros mercados o r% Rosé pode buscar^
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@@
MÓDULO V
A CONTABILIDADE NA GESTÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
•
.dentiicar a inalidade da Contabilidade na Jestão dos ne$&cios>• Con'ecer os princ0pios contábeis que norteiam a $estão administrati#a
inanceira>
• )amiliari*ar?se com as principais demonstraçes contábeis e ser capa* de
destacar a inalidade de cada uma no resultado da empresa>
• Compreender a import/ncia da Contabilidade no resultado inanceiro da
empresa>
• Calcular e a#aliar o resultado lucro ou pre!u0*o2 de um ne$&cio para tomada de
decisão%
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@
. A IMPORT[NCIA DA CONTABILIDADE PARA AS PMES
Para poder enrentar esse no#o conte+to econmico os $estores precisam de
um suporte inormacional consistente, isto é, de inormaçes que se!am $eradas em
tempo 'ábil, se!am rele#antes e completas% -esse sentido, a inormação au+ilia o
processo decis&rio, redu*indo as incerte*as% Pado#e*e 33, p% 9@2 airma que Tuma
inormação passa a ser #álida quando sua utili*ação aumenta a qualidade decis&ria,
diminuindo a incerte*a do $estor no ato da decisãoU%
-as empresas de pequeno porte, os empreendedores desen#ol#em o papel
de $estores, e suas decises empresariais acabam sendo tomadas com base na
intuição% TJeralmente a estrutura administrati#a é m0nima, na con#icção de que a
papelada representa apenas uma despesa $erada por e+i$(ncias le$ais e tributáriasU
BO6.Z, 332% Yá diiculdade na $eração e captação de inormaçes que sustentem o
processo de $estão% -este conte+to, a Contabilidade é #ista como de undamental
import/ncia para o processo de $estão, pois é ela que procura demonstrar a real
situação patrimonial das empresas, orientando os plane!amentos e estraté$ias%A inclusão do uso da Contabilidade nas PME’s podem tra*er muitos bene0cios
que, em consequ(ncia, podem le#ar a diminuir acentuadamente os moti#os que
ori$inam o encerramento das ati#idades das empresas, proporcionando a mel'oria
cont0nua dos ne$&cios% Os $estores podem plane!ar o uturo de suas empresas
utili*ando?se de erramentas comuns de serem aplicadas como o lu+o de cai+a e o
orçamento, undamentados em inormaçes $eradas pela contabilidade da empresa%
] atra#és da contabilidade que os empresários saberão a rentabilidade de seu
capital in#estido e a lucrati#idade de suas operaçes ou ne$&cios% A Bentabilidade do
Capital in#estido se obtém mediante a comparação do capital empre$ado com o
e#entual lucro conse$uido com o ob!eto social da empresa% -o caso da e+ist(ncia de
pre!u0*os não 'á rentabilidade para o capital in#estido% e não 'á rentabilidade
também não e+iste ra*ão para continuação do empreendimento% A persist(ncia em
continuar com os ne$&cios empresariais não lucrati#os atalmente le#ará o empresário
de menor porte ou iniciante rapidamente 4 al(ncia e 4 perda em bre#e espaço de
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@L
tempo de todo seu patrimnio conse$uido durante anos de trabal'o como empre$ado
e não como empre$ador% -este caso, a mel'or opção para esse empresário sem
sucesso nos ne$&cios é #oltar 4 condição de empre$ado%
Entretanto, o Contador #em se portando como um simples calculador deimpostos, contribuiçes, etc% .sso acaba des#alori*ando a ima$em do proissional
contábil, pois, por se preocupar apenas com a parte burocrática da empresa, ele acaba
por trabal'ar indiretamente para o Jo#erno, dei+ando os $estores dessas empresas
carentes de dados e inormaçes que ele con'ece mel'or do que qualquer um%
.normaçes estas indispensá#eis como erramentas para o plane!amento e para uma
mel'or $estão da empresa%
Preocupados com isso, o Consel'o )ederal de Contabilidade C)C2 irmou
uma parceria com o E=BAE -acional e criou um pro$rama denominado de
gContabili*ando ucessog, que tem como ob!eti#o ormar contadores capa*es de
au+iliar micro e pequenas empresas não s& com contas, mas com $estão em $eral%
Essa preocupação sur$iu de#ido a uma pesquisa reali*ada pelo pr&prio
E=BAE, que mostra que 93D dos donos de micro e pequenos empresários , quando
t(m problemas, buscam a!uda com o contador% Ainda se$undo a pesquisa, 3:D dos
empresários não buscam a!uda nen'uma%
Assim, a Contabilidade pode ser deinida como uma ci(ncia que estuda o
patrimnio de uma entidade, #isando ornecer inormaçes que são importantes para
o desen#ol#imento das ati#idades%
Pi**olato 3, p% 12 conceitua a Contabilidade da se$uinte orma<
BA Conta-ili#a#e ost'$a se% ?a$a#a #e ling'age$ #a e$p%esa
%ata7se #e '$ siste$a #e oleta%, sinteti>a%, inte%p%eta% e #i9'lga%, e$
te%$os $onetá%ios, info%$a!@es so-%e '$a o%gani>a!"o Co$o
&'al&'e% o't%o siste$a #e info%$a!"o, a Conta-ili#a#e passa po%
ont;n'a e9ol'!"o na -'sa #e ape%fei!oa$ento #e se's $to#os e
p%oessos
A principal inalidade da Contabilidade é ornecer inormaçes que se!am
"teis ao processo de tomada de decises empresarial e 'o!e essas inormaçes são de
caráter econmico, inanceiro, $erencial, social%
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@
:%1% 6A ZEJ.ZAO APZ.C5EZ
Assim como 'á $estores de PME’s que utili*am os ser#iços de contabilidade
apenas para eeitos iscais, #alendo?se apenas das T-otas )iscaisU como "nicos
documentos para apurar as entradas receitas2 e sa0das despesasGcustos2 de recursos,
'á também aqueles que dispensam totalmente os ser#iços do proissional da
contabilidade% Mas, ainal, é obri$at&rio o uso da contabilidade nas PME’s^ Eles t(m
respaldo le$al para isso^
A Constituição )ederal de 1LL estabelece<
Art% 1% A ordem econmica, undada na #alori*ação do trabal'o
'umano e na li#re iniciati#a, tem por im asse$urar a todos
e+ist(ncia di$na, conorme os ditames da !ustiça social, obser#ados
os se$uintes princ0pios<
.X ? tratamento a#orecido para as empresas de pequeno porte
constitu0das sob as leis brasileiras e que ten'am sua sede e
administração no Pa0s% Bedação dada pela Emenda Constitucional @,
de 1:2
Art% 1% A ;nião, os Estados, o 6istrito )ederal e os Munic0piosdispensarão 4s microempresas e 4s empresas de pequeno porte,
assim deinidas em lei, tratamento !ur0dico dierenciado, #isando a
incenti#á?las pela simpliicação de suas obri$açes administrati#as,
tributárias, pre#idenciárias e credit0cias, ou pela eliminação ou
redução destas por meio de lei%
Obser#e que a Constituição )ederal menciona tratamento !ur0dicodierenciado #isando a simpliicação de obri$açes administrati#as, tributárias,
pre#idenciárias e credit0cias o que não implica e+atamente na dispensa da escrituração
contábil, que é essencial para o pereito controle econmico inanceiro% Ou se!a, antes
de tudo mais, o empresário precisa saber se está obtendo lucros ou sorendo
pre!u0*os% Com a dispensa da escrituração contábil o empresário ica sem ter essas
imprescind0#eis inormaçes%
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O no#o C&di$o Ci#il =rasileiro, institu0do pela Zei 1%9@G33, que entrou em
#i$or em 38, em seus arti$os e 1%1 estabelece<
Art% % A lei asse$urará tratamento a#orecido, dierenciado e
simpliicado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto 4
inscrição e aos eeitos da0 decorrentes%
Art% 1%1% O empresário e a sociedade empresária são obri$ados a
se$uir um sistema de contabilidade, mecani*ado ou não, com base
na escrituração uniorme de seus li#ros, em correspond(ncia com a
documentação respecti#a, e a le#antar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econmico%
1% O disposto no art% 1%1L, o n"mero e a espécie de li#ros icam a
critério dos interessados%
\ X. ,!4'"!%,o ,%! '3;"*%! ,'!)' %$);o o 4'/'"o
'(4$'!#$o % /' !' $'0'$' o %$). .
O arti$o @L da Zei Complementar n138G3@ tratou de deinir o pequeno
empresário para eeito destes dispositi#os le$ais<
Art% @L% Considera?se pequeno empresário, para eeito de aplicaçãodo disposto nos arts% e 1%1 da Zei n 1%9@, de 1 de !aneirode 33 C&di$o Ci#il2, o empresário indi#idual caracteri*ado comomicroempresa na orma desta Zei Complementar que auira receitabruta anual até o limite pre#isto no 1 do art% 1L?A%Art% 1L?A% O Microempreendedor .ndi#idual ? ME. poderá optar pelorecol'imento dos impostos e contribuiçes abran$idos pelo imples-acional em #alores i+os mensais, independentemente da receita
bruta por ele auerida no m(s, na orma pre#ista neste arti$o%produção de eeitos< 1 de !ul'o de 32 1 Para os eeitos desta Zei Complementar, considera?se ME. o
empresário indi#idual a que se reere o art% @@ da Zei n 1%9@, de
1 de !aneiro de 33 C&di$o Ci#il2, que ten'a auerido receita
bruta, no ano?calendário anterior, de até B @%, sessenta mil
reais2, optante pelo imples -acional e que não este!a impedido de
optar pela sistemática pre#ista neste arti$o% Bedação dada pela Zei
Complementar n 18, de 1 de no#embro de 311 2 Produção de
eeitos – #ide art% da Zei Complementar n 18, de 311 2
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1
Obser#e a$ora que o c&di$o ci#il abriu uma e+ceção da obri$ação de
escrituração e elaboração das demonstraçes contábeis, apenas para o Tpequeno
empresárioU% E esse pequeno empresário é deinido na Zei do imples -acional como o
Microempreendedor .ndi#idual – ME. que atura até @%,sessenta mil reais2 porano% 6esta orma, todas as demais empresas, inclusi#e as PME’s que não se
enquadrem nessa condição de ME. são obri$adas a reali*ar a escrituração contábil%
E com qual undamentação al$umas PME’s não utili*am a contabilidade para
re$istrar suas transaçes^ -o#amente por conta de al$uns $estores estarem
preocupados somente em cumprir suas obri$açes com o )isco, optam por apenas
cumprir as obri$açes acess&rias e+i$idas na le$islação tributária, !á que a Zei nº
138G3@, em seus art% 3@ e 3, deu a prerro$ati#a para as empresas que optarem pelo
imples -acional de manter uma contabilidade simpliicada, conorme abai+o<
Art% 3@% As microempresas e empresas de pequeno porte optantespelo imples -acional icam obri$adas a<. ? emitir documento iscal de #enda ou prestação de ser#iço, deacordo com instruçes e+pedidas pelo Comit( Jestor>.. ? manter em boa ordem e $uarda os documentos queundamentaram a apuração dos impostos e contribuiçes de#idos eo cumprimento das obri$açes acess&rias a que se reere o art% 3:
desta Zei Complementar enquanto não decorrido o pra*odecadencial e não prescritas e#entuais açes que l'es se!ampertinentes%1 O ME. ará a compro#ação da receita bruta medianteapresentação do re$istro de #endas ou de prestação de ser#iços naorma estabelecida pelo CJ-, icando dispensado da emissão dodocumento iscal pre#isto no inciso . do caput, ressal#adas as'ip&teses de emissão obri$at&ria pre#istas pelo reerido Comit(% Bedação dada pela Zei Complementar n 18, de 1 de no#embrode 311 2
3 A! ,'(%! (*$o'(4$'!%! ' %! '(4$'!%! ,' 4'/'"o 4o$)'>%5( ,o ,!4o!)o "o! "*!o! I ' II ,o *%4) ,'!)' %$);o> ,'v'$ão>%",%> (%")'$ o 5v$o*%3% '( /' !'$# '!*$)$%,% !%(ov('")%2ão 0"%"*'$% ' &%"*#$%.Art% 3% As microempresas e empresas de pequeno porte optantespelo imples -acional poderão, opcionalmente, adotarcontabilidade simpliicada para os re$istros e controles dasoperaçes reali*adas, conorme re$ulamentação do Comit( Jestor%
Obser#e que em momento al$um a le$islação tributária dispensou a
contabilidade para as PME’s, apenas pre#iu sua simpliicação, o que tem
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3
desestimulado estes $estores a utili*á?la% A pr&pria opção pela tributação com base no
Zucro Presumido é a principal caracter0stica das empresas de pequeno e médio porte
que não possuem contabilidade or$ani*ada, pois simpliica o cálculo do imposto e
desobri$a o cálculo do lucro real para eeitos iscais%
Por isso, em 39 aconteceu a primeira maniestação do $o#erno ederal no
sentido de estimular a escrituração contábil nas pequenas e médias empresas que
optaram pela tributação com base no Zucro Presumido% O presidente da rep"blica
remeteu ao Con$resso -acional a Medida Pro#is&ria 383G39 que, entre outras
inalidades, tin'a a de aumentar a tributação das empresas prestadoras de ser#iços
que não possu0ssem escrituração contábil mediante a utili*ação de Zi#ro 6iário e Zi#ro
Ba*ão% A MP 383, entre outras disposiçes, aumenta#a o percentual de Zucro
Presumido de 83D para 9D da Beceita =ruta desse tipo de empresa% As empresas
prestadoras de ser#iços que ti#essem escrituração contábil e ossem tributadas com
base no Zucro Beal não soreriam as medidas da MP 383 e, por isso, não teriam
acréscimo de tributação posteriormente o presidente da rep"blica re#o$ou essa
medida pro#is&ria2%
] importante enati*ar também que a contabilidade completa, ainda que deorma simpliicada, é um instrumento de proteção da sociedade porque ornece as
inormaçes sobre todas as operaçes e a situação inanceira e patrimonial da
empresa, preser#ando os direitos e interesses de terceiros, como os s&cios e seus
sucessores, empre$ados, ornecedores, entidades inanceiras, credores em $eral,
inclusi#e o isco% Além disso, o =alanço Patrimonial e a 6emonstração de Besultado do
E+erc0cio, que somente podem ser lançados no Zi#ro 6iário, além de outras
uncionalidades $erenciais, são documentos indispensá#eis para o acesso ao crédito
em instituiçes bancárias, participação em licitaçes p"blicas, etc%
A contabili*ação ou a escrituração contábil é considerada como de#idamente
or$ani*ada quando é escriturado o Zi#ro 6iário e o Zi#ro Ba*ão de conormidade com a
le$islação em #i$or e obedecendo aos Princ0pios )undamentais de Contabilidade e 4s
-ormas =rasileiras de Contabilidade% O li#ro Cai+a constitui?se também como
importante erramenta de re$istro dos atos contábeis%
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8
Além dessas obri$açes le$ais de utili*ação da contabilidade nas PME’s,
e+istem as -ormas =rasileiras de Contabilidade espec0icas para essa cate$oria de
empresas que re$ulamentam a escrituração e as demonstraçes contábeis aplicá#eis%
E+iste atualmente no ramo da Contabilidade um processo de con#er$(ncia das normasbrasileiras com as internacionais no sentido de uniicá?las, o que tem e+i$ido mais dos
contadores dessas empresas%
:%3% Z.5BO 6E ECB.F;BAO
Q%")o )5,%,'
12 Principais< utili*ados para o re$istro de todos os e#entos ocorridos na
empresa, li#ros diários e li#ro?ra*ão%
32 Au+iliares< utili*ados para o re$istro de e#entos espec0icos, como o li#ro?
cai+a, contas correntes, re$istro de duplicatas, além de todos os iscais que
podem ser#ir de suporte para a escrituração do diário%
Q%")o "%)$'%
12 Obri$at&rios< e+i$idos pela le$islação comercial, tributária e societária%
1%12 E+i$idos pelas leis comerciais
Zi#ro diário – C&di$o Comercial e Ci#il
1%32 E+i$idos por leis tributárias
[(&)o 0','$%5
Zi#ro de apuração do lucro real ZAZ;B2 6ecreto?Zei 1:LG
Zi#ro?ra*ão ? Zei L31LG1
Zi#ro?cai+a ? somente para as pessoas !ur0dicas que optarem pela tributação
com base no lucro presumido2 ? Zei L:91G3[(&)o E!)%,%5
Cada estado, atra#és de le$islação pr&pria, poderá determinar a
obri$atoriedade da adoção e escrituração de #ários li#ros, como Be$istro de
entradas, re$istro de sa0das, re$istro de in#entário, re$istro de apuração do
.CM etc%
[(&)o ("*4%5
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Cada munic0pio poderá determinar a adoção e escrituração de li#ros
espec0icos, sendo o mais comum o li#ro de notas iscais e aturas de ser#iços%
32 )acultati#os< li#ros que as empresas utili*am sem que 'a!a e+i$(ncia le$al<
Zi#ro?cai+a e+ceto as que optarem pela tributação com base no lucro presumido2,contas?correntes, controle de contas a receber, controle de contas a pa$ar etc%
a2 )ormalidades e+tr0nsecas ou e+ternas< o li#ro diário de#e ser
encadernado com ol'as numeradas em sequ(ncia, tipo$raicamente% 6e#e
conter os termos de abertura e de encerramento e ser submetido 4
autenticação do &r$ão competente do re$istro do comércio%
b2 )ormalidades intr0nsecas ou internas< a escrituração do 6iário de#e ser
completa, em idioma e moeda nacionais, em orma mercantil, com
indi#iduali*ação e clare*a, por ordem cronol&$ica de dia, m(s e ano, sem
inter#alos em branco nem entrelin'as, borraduras, rasuras e transportes para
as mar$ens%
I"0o$(%2+'! (4o$)%")'!
O li#ro diário, por re$istrar todos os e#entos que ocorrem no dia?a?dia das
empresas, é o li#ro mais importante sob o ponto de #ista le$al> o li#ro?ra*ão, por
permitir o controle em separado de cada conta, é o li#ro mais importante sob o
ponto de #ista contábil%
A partir dos anos 19, com o uso de máquinas de datilo$raia, o li#ro?ra*ão oi
pouco a pouco sendo substitu0do por ic'as de ra*ão%
Com o sur$imento do processamento eletrnico de dados, os li#ros de escrituração
oram substitu0dos por ormulários cont0nuos%
Para a escrituração, o contador de#erá obser#ar o método das partidas
dobradas, caso contrário, não 'a#erá o ec'amento correto das contas e seus
respecti#os #alores% eu princ0pio undamental é< não 'a!a de#edor sem que 'a!a
credor, correspondendo, a cada débito, um crédito de i$ual #alor%
:%8% APZ.CAO 6A -OBMA .-FEB-AC.O-A. ` CO-FA=.Z.6A6E -A PME’
Em re$ra $eral, o I")'$"%)o"%5 A**o")"; S)%",%$,! Bo%$, IASB – instituiu
-ormas .nternacionais de Contabilidade .nternational )inancial Beportin$ tandards –
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:
.)B2 a serem aplicadas a todas as empresas sediadas em pa0ses que concordaram em
con#er$ir para estas -ormas, uniormi*ando a aplicação da Contabilidade no Mundo%
Estas -ormas c'amadas de .)B e oram recepcionadas no =rasil, com a
publicação das Zeis ns 11%@8LG3 e 11%91G3 e a criação do CPC Co() ,'
P$o*',('")o! Co")#&'!, encarre$ado de re$ulamentar, atra#és de
Pronunciamentos, .nterpretaçes e Orientaçes, as re$ras con#er$idas% Estas re$ras
con#er$idas são re$ulamentadas pelos &r$ãos re$uladores de ati#idade em especial o
Co"!'5?o F','$%5 ,' Co")%&5,%,' CFC.
-esta esteira de alteraçes, sur$iu a Besolução C)C n 1%3::, de 1G13G3,
determinando re$ras espec0icas de con#er$(ncia 4s Pequenas e Médias Empresas –
PME’s%
Portanto, e+istem 3 duas2 re$ras distintas, que de#erão ser aplicadas da
se$uinte orma<
a2 4%$% %! PME! – P'/'"%! ' M,%! E(4$'!%!, aplica?se unicamente o que
dispe a Besolução C)C n 1%3::G3>
b2 4%$% %! ,'(%! '(4$'!%!> "ão *o"*')%,%! ,' PMES> aplicam?se todas
as -ormas .)B ull2, isto é, o con!unto completo das normas editadas pelo C)C e pelo
.bracon, e recepcionadas pelas Zeis n 11%@8LG3 e 11%91G3%
A R'!o52ão CFC "X 1.> ,' 11, apro#ou a NBC T 1.H1
nomenclatura alterada para a -=C FJ 12, /' ,!4+' !o&$' % Co")%&5,%,' % !'$
%45*%,% ! P'/'"%! ' M,%! E(4$'!%! PME!, assim como suas caracter0sticas e
conceituação, no /mbito da Co"v'$;"*% ! R';$%! I")'$"%*o"%!, que de#erão ser
*o(45!o$%('")' %45*%,% 4%$% o! '3'$*-*o! !o*%! 84'$-o,o! *o")#&'!< "*%,o! %
4%$)$ ,' 1X ,' =%"'$o ,' 1.
Portanto, a -orma editada pelo Consel'o )ederal de Contabilidade é de
obser#/ncia compuls&ria, sendo obri$at&ria para todos os proissionais de
contabilidade do =rasil%
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@
:%9% PB.-CP.O CO-F=E.
Para uma boa administração contábil inanceira é mister que saibamos os
Princ0pios de Contabilidade, pois estes representam a ess(ncia das doutrinas e teorias
relati#as 4 Ci(ncia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos
uni#ersos cient0ico e proissional%
No)% a partir de 3%@%31, Os gPrinc0pios )undamentais de Contabilidade P)C2g,
citados na Besolução C)C n :G8, passam a denominar?se gPrinc0pios de
Contabilidade PC2g, por orça da Besolução C)C 1%3L3G31%
Os princ0pios são aplicá#eis 4 contabilidade no seu sentido mais amplo de
ci(ncia social, cu!o ob!eto é o Patrimnio das Entidades%
ão Princ0pios de Contabilidade<
.2 o da E-F.6A6E>
..2 o da CO-F.-;.6A6E>
...2 o da OPOBF;-.6A6E>
.52 o do BEJ.FBO PEZO 5AZOB OB.J.-AZ>
) o #a A/AL5GAHIO .ONEJR5A (Re9oga#o pela Resol'!"o CFC 1222010 )
5.2 o da COMPEFh-C.A> e
5..2 o da PB;6h-C.A%
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princ0pio da E-F.6A6E recon'ece o Patrimnio como ob!eto da
Contabilidade e airma a autonomia patrimonial, a necessidade da dierenciação de um
Patrimnio particular no uni#erso dos patrimnios e+istentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um con!unto de pessoas, uma sociedade ou instituição de
qualquer nature*a ou inalidade, com ou sem ins lucrati#os%
Por consequ(ncia, nesta acepção, o Patrimnio da entidade não se conunde
com aqueles dos seus s&cios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição%
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O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princ0pio da Continuidade pressupe que a Entidade continuará em operação
no uturo e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do
patrimnio le#am em conta esta circunst/ncia%
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princ0pio da Oportunidade reere?se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produ*ir inormaçes 0nte$ras e
tempesti#as%
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princ0pio do Be$istro pelo 5alor Ori$inal determina que os componentes do
patrimnio de#em ser inicialmente re$istrados pelos #alores ori$inais das transaçes,
e+pressos em moeda nacional%
;ma #e* inte$rado ao patrimnio, os componentes patrimoniais, ati#os e
passi#os, podem sorer #ariaçes decorrentes dos se$uintes atores<
%< C!)o *o$$'")' Os ati#os são recon'ecidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes
de cai+a, os quais teriam de ser pa$os se esses ati#os ou ati#os equi#alentes ossem
adquiridos na data ou no per0odo das demonstraçes contábeis% Os passi#os são
recon'ecidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes de cai+a, não descontados, que
seriam necessários para liquidar a obri$ação na data ou no per0odo das demonstraçes
contábeis>
&< V%5o$ $'%5#v'5 Os ati#os são mantidos pelos #alores em cai+a ou equi#alentes de
cai+a, os quais poderiam ser obtidos pela #enda em uma orma ordenada% Os passi#os
são mantidos pelos #alores em cai+a e equi#alentes de cai+a, não descontados, que se
espera seriam pa$os para liquidar as correspondentes obri$açes no curso normal das
operaçes da Entidade>
*< V%5o$ 4$'!'")' Os ati#os são mantidos pelo #alor presente, descontado do lu+o
uturo de entrada l0quida de cai+a que se espera se!a $erado pelo item no curso normal
das operaçes da Entidade% Os passi#os são mantidos pelo #alor presente, descontado
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estudar a inormação com ra*oá#el dili$(ncia% Entretanto, a necessidade por
compreensibilidade não permite que inormaçes rele#antes se!am omitidas com a
!ustiicati#a que possam ser de entendimento di0cil demais para al$uns usuários%
R'5'v6"*%
A inormação ornecida em demonstraçes contábeis de#e ser rele#ante para
as necessidades de decisão dos usuários% A inormação tem a qualidade da rele#/ncia
quando é capa* de inluenciar as decises econmicas de usuários, a!udando?os a
a#aliar acontecimentos passados, presentes e uturos ou conirmando, ou corri$indo,
suas a#aliaçes passadas%
M%)'$%5,%,'
A inormação é material – e, portanto, tem rele#/ncia – se sua omissão ou
erro puder inluenciar as decises econmicas de usuários, tomadas com base nas
demonstraçes contábeis% A materialidade depende do taman'o do item ou
imprecisão !ul$ada nas circunst/ncias de sua omissão ou erro% Entretanto, é
inapropriado a*er, ou dei+ar sem corri$ir, des#ios insi$niicantes das práticas
contábeis para se atin$ir determinada apresentação da posição patrimonial e
inanceira balanço patrimonial2 da entidade, seu desempen'o resultado e resultado
abran$ente2 ou lu+os de cai+a%
Co"0%&5,%,'
A inormação ornecida nas demonstraçes contábeis de#e ser coniá#el% A
inormação é coniá#el quando está li#re de des#io substancial e #iés, e representa
adequadamente aquilo que tem a pretensão de representar ou seria ra*oá#el de se
esperar que representasse% 6emonstraçes contábeis não estão li#res de #iés ou se!a,
não são neutras2 se, por meio da seleção ou apresentação da inormação, elas são
destinadas a inluenciar uma decisão ou !ul$amento para alcançar um resultado ou
desec'o pré?determinado%
P$(%% ,% '!!"*% !o&$' % 0o$(%
Fransaçes e outros e#entos e condiçes de#em ser contabili*ados e
apresentados de acordo com sua ess(ncia e não meramente sob sua orma le$al% .ssoaumenta a coniabilidade das demonstraçes contábeis%
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L
I")';$%5,%,'
Para ser coniá#el, a inormação constante das demonstraçes contábeis
de#e ser completa, dentro dos limites da materialidade e custo% ;ma omissão pode
tornar a inormação alsa ou torná?la en$anosa e, portanto, não coniá#el e deiciente
em termos de sua rele#/ncia%
Co(4%$%&5,%,'
Os usuários de#em ser capa*es de comparar as demonstraçes contábeis da
entidade ao lon$o do tempo, a im de identiicar tend(ncias em sua posição
patrimonial e inanceira e no seu desempen'o% Os usuários de#em, também, ser
capa*es de comparar as demonstraçes contábeis de dierentes entidades para a#aliar
suas posiçes patrimoniais e inanceiras, desempen'os e lu+os de cai+a relati#os%
Assim, a mensuração e a apresentação dos eeitos inanceiros de transaçes
semel'antes e outros e#entos e condiçes de#em ser eitas de modo consistente pela
entidade, ao lon$o dos di#ersos per0odos, e também por entidades dierentes%
Adicionalmente, os usuários de#em ser inormados das pol0ticas contábeis empre$adas
na elaboração das demonstraçes contábeis, e de quaisquer mudanças nessas pol0ticas
e dos eeitos dessas mudanças%
T'(4'!)v,%,'
Para ser rele#ante, a inormação contábil de#e ser capa* de inluenciar as
decises econmicas dos usuários% Fempesti#idade en#ol#e oerecer a inormação
dentro do tempo de e+ecução da decisão% e 'ou#er atraso in!ustiicado na di#ul$ação
da inormação, ela pode perder sua rele#/ncia% A administração precisa ponderar da
necessidade da elaboração dos relat&rios em época oportuna, com a necessidade de
oerecer inormaçes coniá#eis% Ao atin$ir?se um equil0brio entre rele#/ncia e
coniabilidade, a principal consideração será como mel'or satisa*er as necessidades
dos usuários ao tomar decises econmicas%
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L1
E/5-&$o '")$' *!)o ' &'"'0-*o
Os bene0cios deri#ados da inormação de#em e+ceder o custo de produ*i?la%
A a#aliação dos custos e bene0cios é, em ess(ncia, um processo de !ul$amento% Além
disso, os custos não recaem necessariamente sobre aqueles usuários que usuruem
dos bene0cios e, requentemente, os bene0cios da inormação são usuru0dos por
#asta $ama de usuários e+ternos% Os bene0cios também podem incluir mel'oria no
processo de tomada de decises da administração, porque a inormação inanceira
utili*ada internamente é requentemente baseada, ao menos em parte, em
inormaçes elaboradas para os prop&sitos de apresentar demonstraçes contábeis
para ins $erais%
:%@% 6EMO-FBAE CO-F=E.
Com poucas e+ceçes, a e+peri(ncia su$ere que a alta de aptidão em $estão
contábil e inanceira é um ator básico de insucesso entre pequenas empresas% -esse
mesmo sentido, as demonstraçes inanceiras ornecem inormaçes aos proprietários
e credores da empresa sobre a situação atual da compan'ia e o desempen'o
inanceiro passado> as demonstraçes inanceiras também ornecem modelos
con#enientes para o plane!amento inanceiro%
O contador ao elaborar as demonstraçes contábeis das PME’s de#e se$uir as
normas de contabilidade editadas pelo C)C, mas especiicamente a -=C FJ 1 que
alterou a si$la e a numeração da -=C F 1%912 que tra* as se$uintes demonstraçes
contábeis<
8%1% O con!unto completo de demonstraçes contábeis da entidade de#eincluir todas as se$uintes demonstraçes<a2 balanço patrimonial ao inal do per0odo>b2 demonstração do resultado do per0odo de di#ul$ação>c2 demonstração do resultado abran$ente do per0odo de di#ul$ação% Ademonstração do resultado abran$ente pode ser apresentada em quadrodemonstrati#o pr&prio ou dentro das mutaçes do patrimnio l0quido% Ademonstração do resultado abran$ente, quando apresentadaseparadamente, começa com o resultado do per0odo e se completa com ositens dos outros resultados abran$entes>
d2 demonstração das mutaçes do patrimnio l0quido para o per0odo dedi#ul$ação>
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e2 demonstração dos lu+os de cai+a para o per0odo de di#ul$ação>2 notas e+plicati#as, compreendendo o resumo das pol0ticas contábeissi$niicati#as e outras inormaçes e+planat&rias%
8%1L% e as "nicas alteraçes no patrimnio l0quido durante os per0odos
para os quais as demonstraçes contábeis são apresentadas deri#arem doresultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de per0odosanteriores e de mudanças de pol0ticas contábeis, a entidade podeapresentar uma "nica demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados nolu$ar da demonstração do resultado abran$ente e da demonstração dasmutaçes do patrimnio l0quido #er o item @%92%
A no#idade nessa norma oi a inclusão de no#as demonstraçes a serem
elaboradas pelas PME’s, além do !á tradicional =alanço Patrimonial ? =P e da
6emonstração do Besultado do E+erc0cio ? 6BE% .sso torna essa Contabilidade menos
simpliicada do que na norma anterior, e+i$indo mais dos contadores% Apesar de a
norma ser de 3, essas no#idades ainda não se i*eram realidade em muitas
empresas% As pr&prias instituiçes como =ancos, Kr$ãos P"blicos, que normalmente
e+i$em as demonstraçes contábeis para abertura de crédito ou participação em
licitaçes, ainda e+i$em apenas os demonstrati#os mais tradicionais =P e 6BE2%
:%@%1% =alanço Patrimonial
=alanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a e#idenciar,
qualitati#a e quantitati#amente, a posição patrimonial e inanceira da Entidade, numa
determinada data% -o balanço patrimonial, as contas de#erão ser classiicadas
se$undo os elementos do patrimnio que re$istrem e a$rupadas de modo a acilitar o
con'ecimento e a análise da situação inanceira da empresa%
O =alanço Patrimonial é constitu0do pelo<
I A)vo ? compreende os bens, os direitos e as demais aplicaçes de recursos
controlados pela entidade, capa*es de $erar bene0cios econmicos uturos, ori$inados
de e#entos ocorridos% 6i#ide?se em<
• Circulante< é uma reer(ncia aos bens e direitos que podem ser con#ertidos em
din'eiro em curto pra*o% Podem ser considerados como circulantes< din'eiro
em cai+a, conta mo#imento em banco, aplicaçes inanceiras, contas a receber,
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estoques, despesas antecipadas, numerário em cai+a, dep&sito bancário,
mercadorias, matérias?primas e t0tulos% A entidade de#e classiicar um ati#o
como circulante quando<
a2 espera reali*ar o ati#o, ou pretender #end(?lo ou consumi?lo durante o ciclo
operacional normal da entidade>
b2 o ati#o or mantido essencialmente com a inalidade de ne$ociação>
c2 esperar reali*ar o ati#o no per0odo de até do*e meses ap&s a data das
demonstraçes contábeis> ou
d2 o ati#o or cai+a ou equi#alente de cai+a, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passi#o se!a restrita durante pelo menos do*e meses ap&s a data
das demonstraçes contábeis%
• -ão circulante< são inclu0dos neste $rupo todos os bens de perman(ncia
duradoura, destinados ao uncionamento normal da sociedade e do seu
empreendimento, assim como os direitos e+ercidos com essa inalidade%
II P%!!vo compreende as ori$ens de recursos representados pelas obri$açes para
com terceiros, resultantes de e#entos ocorridos que e+i$irão ati#os para a sua
liquidação%
• Circulante< A entidade de#e classiicar um passi#o como circulante quando<
a2 espera liquidar o passi#o durante o ciclo operacional normal da
entidade>
b2 o passi#o or mantido essencialmente para a inalidade de ne$ociação>
c2 o passi#o or e+i$0#el no per0odo de até do*e meses ap&s a data das
demonstraçes contábeis> ou
d2 a entidade não ti#er direito incondicional de dierir a liquidação do
passi#o durante pelo menos do*e meses ap&s a data de di#ul$ação%
Em suma, são as obri$açes que normalmente são pa$as dentro de um ano< contas
a pa$ar, d0#idas com ornecedores de mercadorias ou matéria?prima, impostos arecol'er para o $o#erno2, empréstimos bancários com #encimento nos pr&+imos
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8@ dias, pro#ises despesas incorridas, $eradas, ainda não pa$as, mas !á
recon'ecidas pela empresa< imposto de renda, érias, 18f salário etc%2%
• -ão circulante< são as obri$açes de lon$o pra*o da empresa, isto é, que
ultrapassam o e+erc0cio inanceiro se$uinte%
III P%)$(Y"o L-/,o ? compreende os recursos pr&prios da Entidade, e seu #alor é a
dierença positi#a entre o #alor do Ati#o e o #alor do Passi#o%
AF.5O PA.5O PAFB.M-.O ZI;.6O
O;
PAFB.M-.O ZI;.6O AF.5O ? PA.5O
E3'(45o
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO
C.BC;ZA-FE 88%L: C.BC;ZA-FE 3%8@:=anco do =rasil Conta 1%@:: )ornecedores 1:%Aplicaçes )inanceiras 13% .mpostos a Pa$ar 1%@:@6uplicatas a Beceber 13%L )inanciamentos %:
Mercadorias % Contas a Pa$ar 1%3e$uros a 5encer 99
-O C.BC;ZA-FE 8%-O C.BC;ZA-FE @:%99.-5EF.ME-FO 1% PAFB.M-.O
ZI;.6O
91%
.MO=.Z.jA6O ::%9:
.-FA-J5EZ L%9:
To)%! . To)%! .
:%@%3% 6emonstração do Besultado do E+erc0cio 6BE2
A 6emonstração do Besultado do E+erc0cio tem como ob!eti#o principal
apresentar de orma #ertical resumida o resultado apurado em relação ao con!unto de
operaçes reali*adas num determinado per0odo, normalmente, de do*e meses% O
resultado é a relação entre receitas e despesas da entidade durante um e+erc0cio ou
per0odo% O resultado é requentemente usado como medida de desempen'o ou como
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L:
base para outras a#aliaçes, tais como o retorno do in#estimento ou resultado por
ação% Beceitas e despesas são deinidas como se se$ue<
• Beceitas são aumentos de bene0cios econmicos durante o per0odo contábil,
sob a orma de entradas ou aumentos de ati#os ou diminuiçes de passi#os,
que resultam em aumento do patrimnio l0quido e que não se!am pro#enientes
de aportes dos proprietários da entidade%
• 6espesas são decréscimos nos bene0cios econmicos durante o per0odo
contábil, sob a orma de sa0da de recursos ou redução de ati#os ou incrementos
em passi#os, que resultam em decréscimos no patrimnio l0quido e que não
se!am pro#enientes de distribuição aos proprietários da entidade%
As empresas de#erão na 6emonstração do Besultado do E+erc0cio
discriminar<
• A receita bruta das #endas e ser#iços, as deduçes das #endas, os
abatimentos e os impostos>
• A receita l0quida das #endas e ser#iços, o custo das mercadorias e ser#iços
#endidos e o lucro bruto>
• As despesas com as #endas, as despesas inanceiras, dedu*idas das receitas,
as despesas $erais e administrati#as, e outras despesas operacionais>
• O lucro ou pre!u0*o operacional, as outras receitas e as outras despesas>
• O resultado do e+erc0cio antes do .mposto sobre a Benda e a pro#isão para
o imposto>
• As participaçes de deb(ntures, empre$ados, administradores e partes
beneiciárias, mesmo na orma de instrumentos inanceiros, e de
instituiçes ou undos de assist(ncia ou pre#id(ncia de empre$ados, que
não se caracteri*em como despesa>
• O lucro ou pre!u0*o l0quido do e+erc0cio e o seu montante por ação do
capital social%
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L@
E@EMPLO
D'(o"!)$%2ão ,o R'!5)%,o ,o E3'$*-*o
5endas =rutas 8@%L
.mposto imples 1.KK
5endas Z0quidas 8:%199Custo das Mercadorias 5endidas .
Zucro Operacional =ruto 13%199
6espesas Administrati#as K.HH
6espesas com 5endas .
6espesas )inanceiras Z0quidas 1
Zucro Operacional Z0quido 3%@
Perdas de capital
Zucro Z0quido do E+erc0cio 3%:@
:%@%8% 6emonstração dos ZucrosGPre!u0*os Acumulados
A demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados apresenta o resultado
da entidade e as alteraçes nos lucros ou pre!u0*os acumulados para o per0odo de
di#ul$ação% O item 8%1L -=C FJ 12, citado acima, permite que a entidade
apresente a demonstração dos lucros ou pre!u0*os acumulados no lu$ar da
demonstração do resultado abran$ente e da demonstração das mutaçes do
patrimnio l0quido, se as "nicas alteraçes no seu patrimnio l0quido durante os
per0odos para os quais as demonstraçes contábeis são apresentadas deri#arem do
resultado, de pa$amento de di#idendos ou de outra orma de distribuição de lucro,
correção de erros de per0odos anteriores, e de mudanças de pol0ticas contábeis%
Além disso, a mesma é obri$at&ria para as sociedades limitadas e outros tipos
de empresas, conorme a le$islação do .mposto de Benda art% 39 do B.BG2, desde
que não se!a optante pelo simples nacional%
A demonstração de lucros ou pre!u0*os acumulados de#erá discriminar<
• Zucros ou pre!u0*os acumulados no in0cio do per0odo contábil>
• 6i#idendos ou outras ormas de lucro declarados e pa$os ou a pa$ar
durante o per0odo>
• A!ustes nos lucros ou pre!u0*os acumulados em ra*ão de correção de
erros de per0odos anteriores>
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L
• A!ustes nos lucros ou pre!u0*os acumulados em ra*ão de mudanças de
práticas contábeis>
• Zucros ou pre!u0*os acumulados no im do per0odo contábil%
:%@%9% 6emonstração das Mutaçes do Patrimnio Z0quido? 6MZP
A demonstração das mutaçes do patrimnio l0quido apresenta o resultado
da entidade para um per0odo contábil, os itens de receita e despesa recon'ecidos
diretamente no patrimnio l0quido no per0odo, os eeitos das mudanças de práticas
contábeis e correção de erros recon'ecidos no per0odo, os #alores in#estidos pelos
proprietários e os di#idendos e outras distribuiçes para os proprietários durante o
per0odo% A 6MZP de#e conter no m0nimo<
. ? para cada componente do patrimnio l0quido, a conciliação entre o saldo
no in0cio e no inal do per0odo, e#idenciando separadamente as alteraçes
decorrentes<
• 6o resultado do per0odo>
•
6e cada item dos outros resultados abran$entes>
• 6os #alores de in#estimentos reali*ados pelos proprietários, e
di#idendos e outras distribuiçes para eles, demonstrando
separadamente açes ou quotas emitidas, de transaçes com açes
ou quotas em tesouraria, de di#idendos e outras distribuiçes aos
proprietários, e de alteraçes nas participaçes em controladas que
não resultem em perda de controle%
As contas que ormam o Patrimnio Z0quido podem sorer #ariaçes por
in"meros moti#os, tais como<
1 I)'"! /' %0')%( o 4%)$(Y"o )o)%5
a2 acréscimo pelo lucro ou redução pelo pre!u0*o l0quido do e+erc0cio>
b2 redução por di#idendos>
c2 acréscimo por rea#aliação de ati#os quando o resultado or credor2>
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LL
d2 acréscimo por doaçes e sub#ençes para in#estimentos recebidos>
e2 acréscimo por subscrição e inte$rali*ação de capital>
2 acréscimo pelo recebimento de #alor que e+ceda o #alor nominal das açes
inte$rali*adas ou o preço de emissão das açes sem #alor nominal>
$2 acréscimo pelo #alor da alienação de partes beneiciárias e bnus de
subscrição>
'2 acréscimo por pr(mio recebido na emissão de deb(ntures>
i2 redução por açes pr&prias adquiridas ou acréscimo por sua #enda>
!2 acréscimo ou redução por a!uste de e+erc0cios anteriores%
I)'"! /' "ão %0')%( o )o)%5 ,o 4%)$(Y"o
a2 aumento de capital com utili*ação de lucros e reser#as>
b2 apropriaçes do lucro l0quido do e+erc0cio redu*indo a conta Zucros
Acumulados para ormação de reser#as, como Beser#a Ze$al, Beser#a de
Zucros a Beali*ar, Beser#a para Contin$(ncia e outras>
c2 re#erses de reser#as patrimoniais para a conta de Zucros ou Pre!u0*os
acumulados>
d2 compensação de Pre!u0*os com Beser#as%
:%9%:% 6emonstração dos )lu+os de Cai+a
A 6emonstração do )lu+o de Cai+a 6)C2 passou a ser um relat&rio
obri$at&rio pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com
patrimnio l0quido superior a B 3%%, dois mil'es de reais2% Esta
obri$atoriedade #i$ora desde 1%1%3L, por orça da Zei 11%@8LG3, e desta orma
torna?se mais um importante relat&rio para a tomada de decises $erenciais%
=asicamente, o relat&rio de lu+o de cai+a de#e ser se$mentado em tr(s
$randes áreas<
. ? Ati#idades Operacionais>
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L
.. ? Ati#idades de .n#estimento>
... ? Ati#idades de )inanciamento%
A! A)v,%,'! O4'$%*o"%!< são as principais ati#idades $eradoras de receita
da entidade e são e+plicadas pelas receitas e $astos decorrentes da industriali*ação,
comerciali*ação ou prestação de ser#iços da empresa% Estas ati#idades t(m li$ação
com o capital circulante l0quido da empresa% Portanto, os lu+os de cai+a decorrentes
das ati#idades operacionais $eralmente deri#am de transaçes e de outros e#entos e
condiçes que entram na apuração do resultado% E+emplos de lu+os de cai+a que
decorrem das ati#idades operacionais são<
a2 recebimentos de cai+a pela #enda de mercadorias e pela prestação deser#iços>
b2 recebimentos de cai+a decorrentes de ro\alties, 'onorários, comisses e
outras receitas>
c2 pa$amentos de cai+a a ornecedores de mercadorias e ser#iços>
d2 pa$amentos de cai+a a empre$ados e em cone+ão com a relação
empre$at0cia>
e2 pa$amentos ou restituição de tributos sobre o lucro, a menos que
possam ser especiicamente identiicados com as ati#idades de
inanciamento ou de in#estimento>
2 recebimentos e pa$amentos de in#estimento, empréstimos e outros
contratos mantidos com a inalidade de ne$ociação, que são similares aos
estoques adquiridos especiicamente para re#enda%
A! A)v,%,'! ,' I"v'!)('")o são os $astos eetuados no Beali*á#el a Zon$o
Pra*o, em .n#estimentos, no .mobili*ado ou no .ntan$0#el, bem como as entradas por
#enda dos ati#os re$istrados nos reeridos sub$rupos de contas% E+emplos de lu+os de
cai+a que decorrem das ati#idades de in#estimento são<
a2 pa$amentos de cai+a para aquisição de ati#o imobili*ado incluindo os
ati#os imobili*ados constru0dos internamente2, ati#os intan$0#eis e outros
ati#os de lon$o pra*o>
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b2 recebimentos de cai+a resultantes da #enda de ati#o imobili*ado,
intan$0#el e outros ati#os de lon$o pra*o>
c2 pa$amentos para aquisição de instrumentos de d0#ida ou patrimoniais
de outras entidades e participaçes societárias em empreendimentos
controlados em con!unto e+ceto desembolsos reerentes a t0tulos
considerados como equi#alentes de cai+a ou mantidos para ne$ociação ou
#enda2>
d2 recebimentos de cai+a resultantes da #enda de instrumentos de d0#ida
ou patrimoniais de outras entidades e participaçes societárias em
empreendimentos controlados em con!unto e+ceto recebimentos reerentes
a t0tulos considerados como equi#alentes de cai+a ou mantidos para
ne$ociação ou #enda2>
e2 adiantamentos de cai+a e empréstimos concedidos a terceiros>
2 recebimentos de cai+a por liquidação de adiantamentos e amorti*ação
de empréstimos concedidos a terceiros>
$2 pa$amentos de cai+a por contratos uturos, contratos a termo,
contratos de opção e contratos de sNap, e+ceto quando tais contratos orem
mantidos para ne$ociação ou #enda, ou os pa$amentos orem classiicados
como ati#idades de inanciamento>
'2 recebimentos de cai+a deri#ados de contratos uturos, contratos a
termo, contratos de opção e contratos de sNap, e+ceto quando tais contratos
orem mantidos para ne$ociação ou #enda, ou os recebimentos orem
classiicados como ati#idades de inanciamento%
A! A)v,%,'! ,' F"%"*%('")o são os recursos obtidos do Passi#o -ão
Circulante e do Patrimnio Z0quido% 6e#em ser inclu0dos aqui os empréstimos e
inanciamentos de curto pra*o% As sa0das correspondem 4 amorti*ação destas d0#idas e
os #alores pa$os aos acionistas a t0tulo de di#idendos, distribuição de lucros% E+emplos
de lu+os de cai+a que decorrem das ati#idades de inanciamento são<
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1
a2 cai+a recebido pela emissão de açes ou quotas ou outros instrumentos
patrimoniais>
b2 pa$amentos de cai+a a in#estidores para adquirir ou res$atar açes ou
quotas da entidade>
c2 cai+a recebido pela emissão de deb(ntures, empréstimos, t0tulos de
d0#ida, 'ipotecas e outros empréstimos de curto e lon$o pra*os>
d2 pa$amentos para amorti*ação de empréstimo>
e2 pa$amentos de cai+a por um arrendatário para redução do passi#o
relati#o a arrendamento mercantil leasin$2 inanceiro%
:%9%@% -otas E+plicati#as 4s 6emonstraçes Contábeis
As notas e+plicati#as de#em<
a2 apresentar inormaçes acerca das bases de elaboração das
demonstraçes contábeis e das práticas contábeis espec0icas utili*adas>
b2 di#ul$ar as inormaçes e+i$idas por esta -orma que não ten'am sido
apresentadas em outras partes das demonstraçes contábeis> e
c2 pro#er inormaçes que não ten'am sido apresentadas em outras partes
das demonstraçes contábeis, mas que se!am rele#antes para compreend(?
las%
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3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 O! ,%,o! % !';$ 0o$%( o&),o! ,o B%5%"2o P%)$(o"%5 ,% '(4$'!% Co(4. T'$"o
L),%> '( ,')'$("%,% ,%)% To)%5 ,' &'"! ;%5 % ^ ,o P%)$(Y"o L-/,o> !'",o
%! O&$;%2+'! % P%;%$ ,' .> ' o )o)%5 ,' A45*%2ão ,' R'*$!o! ,'
.>. Q%5 o v%5o$ ,o! D$')o! % R'*'&'$
R'!o52ão
Obri$açes a Pa$ar Passi#o P2 83%,
Aplicação de Becursos Ati#o A2 %,
Patrimnio Z0quidoPZ2 A – P %, – 83%, 3L%,
=ens : D + PZ :D + 3L%, 3L:%,Ati#o =ens 6ireitos > 6ireitos Ati#o – =ens %, – 3L:%,
91:%,
a2 3L:%,
b2 :3:%,
c2 8L%,
,< H1.>
e2 n%d%a%
O =alanço Patrimonial da Cia% Carlos imes em G11G3X tin'a os se$uintes saldos
em < =anco Conta?Corrente 39%8,> Cai+a 1%3,> Capital ocial @:%,>
6uplicatas a Beceber 81%,> Contas a Pa$ar no pr&prio ano 38%9:,> Contas a
Beceber 8%:,> 6epreciação Acumulada 3%,> Edi0ciosG .m&#eis 39%:@,>
Empréstimos de Zon$o Pra*o concedidos a terceiros 8%,> Empréstimos de Zon$o
Pra*o obtidos de terceiros a pa$ar2 38%98,> Estoques L%,> )ornecedores
@%,> .n#estimentos 88%L,> Zucros Acumulados 8%@,> Máquinas e
Equipamentos 1%:1,> M&#eis e ;tens0lios 1:%,> P66 – Pro#isão Para
6e#edores 6u#idosos 9%8, e 5e0culos %,%
AC AF.5O C.BC;ZA-FE> A-C AF.5O -O C.BC;ZA-FE>
PC PA.5O C.BC;ZA-FE> P-C PA.5O -O C.BC;ZA-FE%
Co( '!!'! ,%,o!> "0o$(%$ % %5)'$"%)v% *o$$')%> $'!4'*)v%('")'
%< AC KH.H>_ ANC 1.>_ PC .H>_ PNC .H>
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8
b2 AC 9%9,> A-C 1%,> PC :%39,> P-C 38%38,
c2 AC 3:%:,> A-C 39%:@,> PC 38%98,> P-C 8%,
d2 AC @1%9,> A-C 39%:@,> PC 8%39,> P-C 8%,
e2 n%d%a% Co"!,'$%",o PL ` PATRIMaNIO LÍQUIDO_ ARLP ` A)vo R'%5#v'5 '( Lo";oP$%o> %!!"%5' % %5)'$"%)v% *o$$')% ,o B.P. ,% C%. C%$5o! S(+'!a2 PZ 9%9,> ABZP 39%:@,
&< PL 1.K>_ ARLP .>
c2 PZ 9%9,> ABZP ::%,
d2 PZ 13%@,> ABZP 8%,
e2 n%d%a%
H I,'(> *o"!,'$%",o D ` D!4o"-v'5 ' TCT ` To)%5 ,o C%4)%5 ,' T'$*'$o!> %!!"%5'% %5)'$"%)v% *o$$')%a2 6 3:%:,> FCF 8%,
b2 6 3:%:,> FCF 38%98,
c2 6 :@%:,> FCF :8%@,
,< D .>_ TCT .K>
e2 n%d%a%
R'!o52ão
CONTA VALOR CLASS
Banco 24.300,00 AC
caixa 1.200,00 AC
Capital Social 65.000,00 PL
Duplicatas da Receber 31.000,00 AC
Contas a Pagar 23.450,00 PC
Contas a receber 3.500,00 AC
Dep Acumulada (2.000,00) ANC
Edifícios/Imoveis 24.560,00 ANC
ELP concedido 3.000,00 ANC
ELP obtido 23.430,00 PNC
Estoques 8.700,00 ACFornecedores PC
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9
6.790,00Investimentospermanentes 33.800,00 ANC
Lucros Acumulados 37.600,00 PL
Maq Equip 10.510,00 ANC
Moveis e Utens. 15.000,00 ANC
pdd (4.300,00) AC
veiculos 7.000,00 ANC
AC 39%8 1%3 81% 8%: L% – 9%8 @9%9,
PC 38%9: @% 8%39,
A-C ?3% 39%:@ 8% 88%L 1%:1 1:% 1%L,
PC 38%9: @% 8%39,
P-C 38%98,
AF.5O AC A-C @9%9 1%L 1:@%3
PA.5O PC P-C 8%39 38%98 :8%@
PZ A – P 13%@
ABZP EZP concedido 8%
6ispon0#el Cai+a =anco 39%8 1%3 3:%:
FCF
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:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 São '3'(45o! ,' ,'(o"!)$%2+'! *o")#&'! /' ,'v'( !'$ *o")'(45%,%!>!';",o % NBC T 1.H1
a2 Plane!amento )inanceiro e 6emonstração das Mutaçes do Patrimnio Z0quido
b2 Plane!amento )inanceiro e 6emonstração do Besultado do E+erc0cio
c2 6emonstração do Besultado Abran$ente e Zi#ro 6iário
d2 6emonstração dos )lu+os de Cai+a e Contrato ocial
e2 =alanço Patrimonial e 6emonstração dos )lu+os de Cai+a
U(% '(4$'!% "'*'!!)% 0'*?%$ !% ,'(o"!)$%2ão ,o $'!5)%,o ,o '3'$*-*o ?o='>4o$( '5% )'( ( v%5o$ % $'*'&'$ "o 4$73(o (!. E!)' v%5o$ ,'4'",' ,' %5;(%!v%$#v'! /' (4','( '(4$'!% %4$%$ o v%5o$ '3%)o. A *o")%&5,%,' !%&' /' ov%5o$ % $'*'&'$ !'$# '")$' .> ' .>> 4o$)%")o '5% 4$ov!o"%
.>. E!)' 4$o*',('")o ,'v,o % /%5 *%$%*)'$-!)*%
a2 Coniabilidade
b2 Prima*ia da ess(ncia sobre a orma
c2 Prud(ncia
d2 .nte$ralidade
e2 Comparabilidade
D')'$("%,% '(4$'!% ,o !')o$ ",!)$%5 4o!! ( '!)o/' !'(4$' *o")$o5%,o
4'5o ('!(o *$)$o. E!)' 4$o*',('")o '!)# *o$$')o ,'v,o % /%5 *%$%*)'$-!)*%
a2 Equil0brio entre custo e bene0cio
b2 Prima*ia da ess(ncia sobre a orma
c2 Prud(ncia
d2 Comparabilidade
e2 Fempesti#idade
H A Co")%,o$% ,' (% '(4$'!% ,' 4'/'"o 4o$)' %")'! ,' '"*'$$%$ %! !%!
,'(o"!)$%2+'! *o")#&'! !' 4$'o*4o '( *o"0'$$ (%! ,' (% v' o! ,%,o!. O!o&=')vo! ,% v'$0*%2ão '$%( 4%$% ,'")0*%$ !' )o,%! %! "0o$(%2+'! ' 5%"2%('")o!*o"!)%v%( "%! ,'(o"!)$%2+'!. Co(o '$% % 4$('$% v' /' '5%&o$%v%> '5%>)%(&(> '!)%v% %)'")% 4%$% %! "o)%! '345*%)v%!> 4o! /'$% '5%&o$#5%! ,' 0o$(% %'v)%$ ,v,%! 4%$% o! ;'!)o$'!. Co( o! 4$o*',('")o! ,'!*$)o! '5% &!*o %)'",'$% /%! *%$%*)'$-!)*%!
a2 .nte$ralidade e Compreensibilidade
b2 Materialidade e Comparabilidade
c2 .nte$ralidade e temporalidade
d2 Ess(ncia sobre a orma e Prud(ncia
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@
e2 Prud(ncia e coniabilidade
E( =%"'$o ,' @> o A,("!)$%,o$ ,o !')o$ ,' 4$o,2ão !o5*)o % *o(4$% ,'
(% (#/"%> "o v%5o$ ,' ('$*%,o ,' 1.>. A '(4$'!% '!),o o
"v'!)('")o ' v'$0*o /' '$% (%! v#v'5 %,/$$ ( 5'%!";> o !'=%> (%$$'",%('")o ('$*%")5> *o( o42ão ,' *o(4$%. P%$% $'%5%$ % o4'$%2ão> !'$ão
4%;o! v%5o$'! ('"!%!> *o"0o$(' *o")$%)o ,' ,o! %"o!. Ao 0"%5 ,o 4'$-o,o %
'(4$'!% 4$')'",' %,/$$ o &'(. O Co")%,o$> ,'v,o %o 0%)o ,% '(4$'!% )'$
")'$'!!' '( %,/$$ o &'(> *o"!,'$o % (#/"% ( %)vo> o !'=%> (%
4$o4$',%,' ,% '(4$'!% %",% "o (! ,' =%"'$o ,' @> ,'*,",o "ão %;%$,%$ o
4'$-o,o )o)%5. Q%")o % '!)' 4$o*',('")o 4o,'!' %0$(%$ /'
a2 Está errado, pois o bem não é da empresa ainda
b2 Está correto, de#ido 4 Prima*ia da Ess(ncia sobre a )orma
c2 Está correto, pois os $estores poderiam icar irritados por ele não ter adquiridoimediatamente
d2 Está correto, de#ido ao princ0pio da prud(ncia
e2 Ele pode a*er o que quiser, o que importa é o contrato do leasin$
A Cia% Marcos Bo$ério iniciou suas ati#idades em 3G1G3X com Capital de ::%,,
adquirindo .nstalaçes do prédio por 3%, e M&#eis e ;tens0lios por
1%, e o restante icou no Cai+a% Em Raneiro de 3X a empresa obte#e
:%, de Beceita por ser#iços prestados, que serão recebidos daqui a 8 dias% As
despesas do m(s, totalmente pa$as, oram< Alu$uel 1%, e Administrati#a e
Comercial 19%,% A 6espesa custo2 com a prestação de ser#iços oi de
1%, e será pa$a no pr&+imo m(s% Iuestes de @2 a 12 considerar o Be$ime
Econmico Compet(ncia de E+erc0cio2% Com essas inormaçes<
K O R'!5)%,o E*o"Y(*o ,o P'$-o,o 0o ,'
a2 %,
b2 :%,
c2 3@%,
d2 ::%,
e2 n%d%a%
To)%5 ,o A)vo C$*5%")'
a2 %,
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b2 :1%,
c2 3:%,
d2 83%,
e2 n%d%a%
To)%5 ,o A)vo Não C$*5%")'
a2 %,
b2 :1%,
c2 8%,
d2 83%,
e2 n%d%a%
To)%5 ,o P%)$(Y"o L-/,o
a2 :%,
b2 :1%,
c2 8%,
d2 @3%,
e2 n%d%a%
1 Q%5 o R'!5)%,o F"%"*'$o ,o P'$-o,o
a2 Pre!u0*o de 39%,
b2 Pre!u0*o de 98%,
c2 Pre!u0*o de 1%,
d2 Zucro de 13%,
e2 n%d%a%
Os dados a se$uir oram obtidos do =%P% da Cia% Boberto Martins em determinada data<
Fotal de =ens i$ual a :D do Capital Pr&prio% As e+i$ibilidades de Curto Pra*o são
:%,, sendo que o Capital de Ferceiros totali*a 18%,% A soma do Ati#o
Circulante é de @%, e o Ati#o -ão Circulante totali*a 33%,% .norme<
11 To)%5 ,o! B'"!
a2 @%,
b2 L:%:,
c2 %,
d2 %,
e2 n%d%a%
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L
1 To)%5 ,o! D$')o!
a2 1%,
b2 1L:%:,
c2 19%:,d2 19%:,
e2 n%d%a%
1 O S$. O!*%$ ,% S5v% 4o!! ( v'-*5o ,' 1..>_ ( %4%$)%('")o ,'
..>_ ,"?'$o "o &%"*o E!4'*5% 1.>_ P$75%&o$' 8$'("'$%2ão< %
$'*'&'$ %) o 0"%5 ,'!)' %"o ,' .>_ Co")%! % 4%;%$ %) o 0"%5 ,o %"o ,'
.> ' I(4o!)o ,' R'",% % 4%;%$ %) o 0"%5 ,o %"o ,' .>. T'( ,-v,%!
% 4%;%$ !o&$' o (7v'5 ..>. Co( '!!%! "0o$(%2+'! 4o,'!' ,'$ /' %
$/'% 5-/,% ,o S$. O!*%$ ,% S5v% ,'
a2 1L3%,
b2 9:%,
c2 3%13@%,
d2 %:L%,
e2 n%d%a%
1H A4o")' % "*% %5)'$"%)v% '( /' "ão ?# *o$$'5%2ão '")$' o! )'$(o!%;$4%,o!
a2 Cai+a, bancos conta mo#imento, disponibilidades
b2 .m&#eis, m&#eis e utens0lios, imobili*ado
c2 )ornecedores, contas a pa$ar, capital de terceiros
d2 Aplicaçes inanceiras, cai+a, empréstimos a pa$ar
e2 n%d%a%
1 A! 0o")'! ,' $'*$!o! !ão 0o$(%,%! ,'a2 Ati#o
b2 Patrimnio l0quido
c2 Ati#o, Passi#o e Patrimnio Z0quido
d2 Passi#o e Patrimnio Z0quido
e2 n%d%a%
1K A C%. bo!?o o&)'v' ( '(4$!)(o &%"*#$o "o ,% 11@1 *o( v'"*('")o
4%$% 1@. Q%5 % *5%!!0*%2ão *o$$')%a2 Passi#o Circulante
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b2 Patrimnio Z0quido
c2 Ati#o Beali*á#el em Zon$o Pra*o
d2 Passi#o E+i$0#el em Zon$o Pra*o
e2 n%d%a%
1 A DMPL 'v,'"*%
a2 omente o Zucro
b2 omente o Pre!u0*o Acumulado
c2 As #ariaçes ocorridas nas contas do Patrimnio Z0quido
d2 As #ariaçes ocorridas nas contas de Besultado
e2 n%d%a%
1 A DLPA D'(o"!)$%2ão ,' L*$o! o P$'=-o! A*(5%,o!
a2 Pode ser substitu0da pela 6MPZ
b2 ] acultati#a de orma $eral
c2 E#idencia as 6isponibilidades
d2 E#idencia as modiicaçes no Patrimnio Z0quido
e2 n%d%a%
1 A DFC D'(o"!)$%2ão ,o! F53o! ,' C%3%
a2 Bepresenta o lu+o inanceiro das entidades%
b2 Propicia ao $estor inanceiro subs0dios para a elaboração de um adequadoplane!amento
inanceiro
c2 ] um relat&rio contábil e sua elaboração se undamenta nas demonstraçescontábeis
d2 Fodas as anteriores a, b, c2 estão corretas
e2 n%d%a%
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1
MÓDULO VI
A GESTÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno, ao inali*ar esta ;nidade, #oc( de#erá ser capa* de<
• Compreender o papel do Administrador )inanceiro na Jestão dos ne$&cios>
• Con'ecer conceitos e elementos básicos de inanças para o $erenciamento do
ne$&cio>
•
aber identiicar os elementos de plane!amento inanceiro e como calculá?los>• Analisar o resultado inanceiro de uma Empresa atra#és dos indicadores de
6esempen'o Empresarial>
• aber distin$uir Custos )i+os e 5ariá#eis>
• Calcular o ponto de equil0brio de um ne$&cio e identiicar sua import/ncia>
• Calcular Beceitas e 6espesas de um ne$&cio>
• Calcular a Mar$em de Contribuição de um ne$&cio>
• Compreender a import/ncia do )lu+o de Cai+a para o $erenciamento inanceiro
de um ne$&cio>
• Con'ecer os elementos que compem o lu+o de cai+a>
• Estruturar de orma básica o mo#imento de entradas e sa0das de recursos de
cai+a lu+o de cai+a2 de um ne$&cio>
• Calcular os indicadores de eici(ncia de um ne$&cio%
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K. GESTÃO FINANCEIRA
6e acordo com as pesquisas sobre al(ncia das Pequenas e Médias Empresas,
a alta de Jestão Administrati#a )inanceira é uma das principais causas do insucesso
dos ne$&cios, pois é atra#és da Jestão )inanceira que podemos a#aliar a #iabilidade da
empresa% -a aus(ncia deste acompan'amento e sem plane!amento inanceiro a
empresa icará sem saber a direção que está a se$uir%
Para onde estou indo?
Que direção devo seguir?
@%1% O PAPEZ 6O A6M.-.FBA6OB ).-A-CE.BO
Administrar um ne$&cio, se!a um modesto empreendimento ou uma $rande
sociedade annima, en#ol#e muitas unçes dierentes% ão as inanças que a* com
que tudo aconteça> é o que diri$e todos os outros departamentos de uma or$ani*ação%
em capital que atenda 4s necessidades da empresa, se!a para inanciar seucrescimento ou para atender 4s operaçes do dia?a?dia, não podemos desen#ol#er e
testar no#os produtos, criar campan'as de mar[etin$ etc% O papel do administrador
inanceiro é asse$urar que esse capital este!a dispon0#el nos montantes adequados, no
momento certo e ao menor custo% e isso não ocorrer, a empresa não sobre#i#erá%
Os ADMINISTRADORES FINANCEIROS são as pessoas responsá#eis por
administrar ati#amente as inanças de todos os tipos de empresas, inanceiras ou não
FINANÇAS ? é a arte e a ci(ncia de administrar undos% Ocupa?se do processo,
instituiçes, mercados e instrumentos en#ol#idos na transer(ncia de undos entrepessoas, empresas e $o#ernos%
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inanceiras, pri#adas ou p"blicas, $randes ou pequenas, com ou sem ins lucrati#os%
Entre as tareas desempen'adas para alcançar sua inalidade estão< elaborar e
acompan'ar os orçamentos, pre#ises inanceiras, administração do cai+a,
administração do crédito, análise de in#estimentos e captação de undos% Assim, numaestrutura menos comple+a de PME’s o empresário $eralmente de#e assumir esse
papel de administrador inanceiro, por uma questão de custo?bene0cio%
@%3% CO-CE.FO E EZEME-FO =.CO 6E ).-A-A
@%3%1% Pro!eção de 5endas e Beceitas
Pro!etar as #endas é determinar a quantidade de produtosGser#iços que será#endida dentro de um espaço de tempo%
POR QUE A PROJEÇÃO DE VENDAS IMPORTANTE
? Porque dela dependem as estimati#as inanceiras de custos e aturamento%
? Porque ela indica o taman'o do mercado a ser e+plorado
? Porque ela permite que o empreendedor deina, com precisão, o local, as máquinas,
m&#eis, equipamentos e o quadro de empre$ados da empresa%
E@EMPLO DE PROJEÇÃO DE VENDAS
;ma determinada empresa de #enda de sal$ados elaborou uma pesquisa de
mercado para pro!etar as suas #endas% 6esta pesquisa de mercado, e+tra0mos os
se$uintes dados<
Números da pesquisa:
?Frabal'adores na empresa de nibus :@L pessoas
?Frabal'adores nos escrit&rios do centro 3% pessoas
?-"mero de entre#istas reali*adas 18 pessoas ou :D do uni#erso total
?-"mero de concorrentes identiicados : lanc'onetes
Tamanho do Mercado da empresa:
•
3%:@L clientesGdia em potencial para consumirem em @ estabelecimentosincluindo os lanc'es da empresa2
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• 3%:@LG@ 93L clientesGdia para cada estabelecimento
• Considerando 3 dias "teisGm(s 93L + 32 L%:@ clientes m(s
• Pro!eção de #endas de sal$ados e sucosGm(s L%:@ unidades
RECEITAS ão todas as entradas de recursos pro#enientes de #enda de mercadorias
ou prestação de er#iços%
Onde<
P5 preço de #enda
I Iuantidade de #enda
@%3%3% 6espesas e Custos
Os $astos que a empresa reali*a si$niicam desembolsos sacri0cios2
inanceiros, presentes 4 #ista2 ou uturos a pra*o2, e podem ser<
a2 .n#estimentos ? são os $astos reali*ados para a composição da estrutura necessária
das ati#idades?im do ne$&cio, como, por e+emplo, a aquisição de im&#eis, #e0culos,
máquinas e equipamentos, m&#eis e utens0lios, compra do ponto ou ranquia, bem
como a aquisição de mercadorias ou peças, que inicialmente #ão para os estoques pelo
#alor de custo de aquisição%
b2 Custos ? Os custos são representados pelo in#estimento em estoques e por todos os
itens relacionados diretamente 4 elaboração de produtos para empresas industriais2,
processo de aquisição, mo#imentação e estoca$em de mercadorias para empresas
comerciais2 e os relacionados diretamente 4 prestação de ser#iços% Os retes sobre as
compras, se$uros, impostos não recuperá#eis, arma*ena$ens e outros, também,
compem o custo dos estoques% ` medida que tais mercadorias, produtos e peças são
consumidos nas #endas e nos ser#iços prestados, são diretamente considerados como
custo do produto, mercadoria ou ser#iço #endidoGprestado, diminuindo, assim, a conta
de estoques% Obser#a?se que as empresas calculam o custo dos produtos #endidos
CP52 e o custo das mercadorias #endidas CM52, porém, não t(m o 'ábito, nem a
Receita = PV X Q
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obri$ação le$al, de calcular o custo dos ser#iços prestados CP2% Os custos classiicam?
se em<
CUSTOS FI@OS 8CF< são aqueles cu!o montante independe do #olume, dentro de
determinado per0odo, e que não #ariam conorme o #olume de produção, dentro de
uma determinada capacidade produti#a% Mant(m?se constantes, quer a empresa
produ*a ou não, isto é, mant(m?se inalterados qualquer que se!a o n0#el de ati#idade%
Estes custos não se alteram dentro do mesmo inter#alo de dimensão mas, ora dele, !á
são poss0#eis as alteraçes% E+emplos de custos i+os< impostos indiretos, alu$uel,
se$uros, depreciação etc%
CUSTOS VARIcVEIS 8CV< Os custos #ariá#eis são aqueles cu!o montante acompan'a o
#olume de ati#idade, dentro de certo per0odo, e que #ariam conorme o #olume de
produção% Os custos #ariá#eis dependem diretamente de quanto uma empresa #ende
ou produ*% E+%< Matéria?Prima, comisses, impostos, etc%
CUSTOS DIRETOS 8CD< Os custos identiicá#eis com cada produto, de maneira clara,
direta e ob!eti#a, e cu!a associação e a apropriação se processam por meio de
mensuração direta, são considerados diretos%
CUSTOS INDIRETOS 8CI<< Custo indireto é aquele alocado a cada produto por meio de
estimati#as e apro+imaçes> a associação pode conter sub!eti#idades e o $rau de
precisão da mensuração é bai+o% .ndireto é o custo que não se pode apropriar
diretamente a cada tipo de bem ou unção de custo no momento de sua ocorr(ncia%
Os custos indiretos são apropriados ao custo do bem ou ser#iço mediante o empre$o
de critérios de rateio predeterminados% E+< mão de obra indireta rateada pelo total de
'orasG'omem de mão de obra direta, $astos com ener$ia, com base em
'orasGmáquinas utili*adas, etc%
c2 6espesas ? ão consideradas despesas as ati#idades que não se relacionam
diretamente 4s ati#idades operacionais de produção e ou prestação de ser#iços% As
despesas se di#idem em administrati#as, comerciais e inanceiras%
• 6espesas administrati#as se relacionam 4 administração de orma $eral,
incluindo as ati#idades de departamento pessoal, contas a pa$ar e a receber,
tesouraria, contabilidade, recepção etc%
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1:
• 6espesas comerciais se relacionam aos colaboradores das áreas comerciais e
de mar[etin$, incluindo também as comisses sobre #endas, bem como os
retes sobre as #endas, a publicidade e assim por diante% Os encar$os sociais e
as pro#ises trabal'istas de#em ser imputadas, respecti#amente, a cada áreaadministrati#a ou comercial%
• 6espesas inanceiras são representadas pelas tarias bancárias, !uros pa$os
sobre duplicatas pa$as em atraso, .mposto sobre Operaçes )inanceiras .O)2,
tarias e !uros sobre empréstimos obtidos etc%
d2 Perdas ? ão consideradas perdas os atos impre#istos e decorrentes de atores
e+ternos, como inundaçes e inc(ndios% Podem decorrer também de imper0cia ou
equ0#ocos na conecção de al$um produto ou na reali*ação de al$um ser#iço%
Obser#açes .mportantes<
• A classiicação i+a e #ariá#el pode ser usada para custo e despesa%
• Fodos os custos podem ser classiicados em i+os ou #ariá#eis e diretos e
indiretos ao mesmo tempo%
• Os custos #ariá#eis são sempre diretos por nature*a, embora possam, 4s #e*es,
ser tratados como indiretos por ra*es de irrele#/ncia e economia%
@%3%8% Mar$em de Contribuição MC2
6ierença entre o preço de #enda P52 e o custo #ariá#el C52 de um produto
ou ser#iço% A mar$em de contribuição é e+pressa em unidades monetárias reais B2,
por e+emplo2 e pode ser apresentada na orma unitária ou total% A mar$em de
contribuição MC2 é calculada pela dierença entre a receita e os custos e despesas
#ariá#eis% Acompan'e<
;nitária Fotal
Beceita de 5endas unidade unitária + qtde
K7) Custos e despesas #ariá#eis unidade unitária + qtde
8`< M%$;'( ,' *o")$&2ão 8MC< unidade unitária + qtde
? 2 Custos e despesas i+as Custos e 6espesas i+os
2 Besultado do e+erc0cio Besultado do e+erc0cio
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1@
Pode?se perceber que a mar$em de contribuição torna mais claro o potencial
de cada produto ou ser#iço, demonstrando como cada um contribui da0 o nome
contribuição2 para a amorti*ação dos custos e despesas2 i+os e, depois, para a
$eração do resultado%
A Mar$em de Contribuição de#e ser sempre um #alor positi#o, pois é com ela
que a empresa cobrirá os seus custos i+os% e a Empresa trabal'a com mais de um
produto, será preciso calcular a mar$em de contribuição de cada produto ou ser#iço% A
Mar$em de Contribuição total será a soma das mar$ens de contribuição de cada
produto ou ser#iço%
Assim, o método do custeio #ariá#el utili*a a mar$em de contribuição para
e#idenciar resultado, que demonstra o #alor que cada unidade do produto e+cede a
receita e o custo que de ato pro#ocou% Em outras pala#ras, no custeio #ariá#el s& são
a$re$ados aos produtos seus custos #ariá#eis e os custos i+os são tratados como
despesas% ] importante ressaltar que esse método não é aceito para ins e+ternos
)isco2, porém ornece inormaçes importantes como<
Mar$em de contribuição< que é a dierença entre as receitas e os custos
#ariá#eis, representa a quantia $erada pelas #endas capa* de cobrir os custos
i+os e ter como resultado o lucro%
Ponto de equil0brio< indica a capacidade m0nima que a empresa de#e operar
para não ter pre!u0*o%
Mar$em de se$urança< demonstra o quanto a empresa pode redu*ir suas
receitas sem ter pre!u0*o%
A principal #anta$em obser#ada no custeio #ariá#el é que os resultados da
empresa acompan'am mel'or a direção das #endas, não sendo muito inluenciado
pelo #olume de estoque produ*ido% Além disso, o custeio #ariá#el tem condiçes de
propiciar inormaçes muito mais rápidas para o processo de tomada de decises%
Por outro lado, não de#emos esquecer de suas des#anta$ens< o custeio
#ariá#el ere os Princ0pios Contábeis da Compet(ncia e da Conrontação de Beceitas e
6espesas, pois !o$a todos os custos i+os de produção do per0odo contra a produção
do pr&prio per0odo, mesmo que os produtos ainda não ten'am sido #endidos% -esse
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caso, o correto seria apropriar os custos, tanto i+os quanto #ariá#eis, no momento da
#enda dos produtos%
6e#ido a esse problema, os contadores, auditores e, principalmente, o )isco
não aceitam o uso da metodolo$ia do custeio #ariá#el e, assim sendo, as
demonstraçes contábeis não podem ser elaboradas se$undo esse critério%
Entretanto, de#emos lembrar que essa não aceitação do custeio #ariá#el não
impede que a empresa o utili*e internamente para ins $erenciais, ou até mesmo que
o ormali*e completamente na contabilidade durante todo o per0odo%
Besumindo<
Principais #anta$ens<
elimina as lutuaçes de lucros causados pelas dierenças entre #olumes de
#enda e produção>
ornece inormaçes importantes para a tomada de decisão e o plane!amento
do lucro> acilita a preparação dos instrumentos de controle como custo?padrão,
orçamento le+0#el e análise do custo?#olume?lucro%
Principais des#anta$ens<
os relat&rios internos dierem dos relat&rios e+ternos, requerendo um sistema
paralelo de inormaçes> os in#entários tendem a ser suba#aliados>
na prática, não é tão ácil separar os custos i+os dos #ariá#eis e+istem al$uns
custos que possuem comportamento '0brido< semi?i+os ou semi?#ariá#eis2
@%3%9% Como Apurar o Besultado Zucro ou Pre!u0*o^
DRE ` D'(o"!)$%2ão ,o R'!5)%,o ,o E3'$*-*o 8!(450*%,%<
Beceitas Fotais P5 + I2
?2 Custos 5ariá#eis Fotais C5 + I2
2 Mar$em de Contribuição MC2
?2 Custos )i+os C)2
Besultado – ZucroGPre!u0*o
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1L
E+emplo<
Beceitas Fotais P5 + I2 1:, + 1 un%2 1%:,
?2 Custos 5ariá#eis Fotais C5 + I2 , + 1 um2 ,
2 Mar$em de Contribuição MC2 @,
?2 Custo )i+o C)2 9:,
8`< R'!5)%,o L*$oP$'=-o 1>
E3'$*-*o $'!o5v,o1
A Empresa =rasileira de M&#eis Ztda produ* m&#eis de lu+o por encomenda% euscustos i+os totali*am %@, por semana e suas despesas i+as de administração e
#endas 9%3 por semana% Os custos e as despesas #ariá#eis estimados são os
se$uintes, por unidade em 2<
Material Comissão )rete
Carteiras 1: : 3:
Mesas : 1: ::
-o in0cio de outubro, a empresa recebe duas propostas de clientes%
A primeira é para abricar 3 carteiras, ao preço unitário de ::% -esse caso, a
produção demandaria tr(s semanas% A se$unda é para abricar 11 mesas a 1%9
cada, e quatro semanas de trabal'o da ábrica%
Consultado, o $erente de produção inorma que s& tem capacidade para aceitar um
pedido, pois a partir de no#embro de#erá se dedicar as outras encomendas !á
pro$ramadas para o pr&+imo trimestre%
Pede?se para calcular<
a2 o lucro da empresa no m(s de outubro, para cada alternati#a>
b2 o lucro operacional pro!etado de cada uma das encomendas>
c2 a mar$em de contribuição unitária MCGunid2 de cada encomenda> e
d2 a mar$em de contribuição total MCFotal2 de cada encomenda%
RESOLUÇÃO:
Custo Fixo por semana
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9.600,00
Despesas Fixas 4.200,00 por semana (administ. e vendas)
13.800,00
Custos e Despesas Variáveis
material comissão frete total
Carteiras 150 50 25 225
Mesas 500 150 55 705
Total 650 200 80 930
1d 4$o4o!)% d 4$o4o!)%carteiras 3 unidades mesas 11 unidadespreço de #enda :: por unidade preço de #enda 1%9 por unidadeduração 8 semanas duração 9 semanas
Zucro da empresa no m(s de maio Zucro da empresa no m(s de maio
Custos e despesas #ariá#eis 33:3 9:% Custos e despesas #ariá#eis :11 %::
Custos i+os 18%L 18%L82 ::%3 Custos i+os 18%L 18%L92 @%Custo Fotal 1%3 Custo Fotal 19@%::Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de #enda 111%9 1:9%
Zucro da empresa no m(s de maio a2 %L Zucro da empresa no m(s de maio a2 %9:
Zucro Operacional Zucro Operacional
Custos e despesas #ariá#eis 33:3 9:% Custos e despesas #ariá#eis :11 %::Custos i+os 18%L82 91%9 Custos i+os 18%L92 ::%3
Custo Fotal L@%9 Custo Fotal 183%:Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de #enda 111%9 1:9%
Zucro da empresa no m(s de maio b2 38%@ Zucro da empresa no m(s de maio b2 31%3:
Mar$em e Contribuição ;nitária Mar$em e Contribuição ;nitáriaBeceita de #enda :: Beceita de #enda 1%9Custo e 6espesas 5ariá#eis 33: Custo e 6espesas 5ariá#eis :
Mar$em de Contribuição MC2 c2 83: Mar$em de Contribuição MC2 c2 @:
Mar$em e Contribuição Fotal Mar$em e Contribuição ;nitária
Beceita de #enda 3:: 11% Beceita de#enda
1:9%
Custo e 6espesas 5ariá#eis 9:% Custo e 6espesas 5ariá#eis %::
Mar$em de Contribuição MC2 d2 @:% Mar$em de Contribuição MC2 d2 @%9:
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@%3%:% Ponto de Equil0brio PE2
Fradicionalmente, a Análise Custo?5olume?Zucro C5Z2 tem corroborado para
a mel'or apresentação dos resultados dos impactos da estrutura de custos i+os no
resultado, bem como a possibilidade de mel'or a#aliação de desempen'o de pro!etose empreendimentos ? produtos, lin'as e se$mentos%
Mas antes de iniciarmos esta discussão, de#emos relembrar que na análise do
ponto de equil0brio ob!eti#o principal desse cap0tulo2, os custos são considerados em
relação 4 quantidade #endida e não em unção de custos incorridos dentro da empresa
em um determinado per0odo%
O ponto de equil0brio representa o #alor em quantidades produ*idas e
#endidas2 em que as receitas totais se i$ualam aos custos e despesas totais i+os e
#ariá#eis2% 6a0 #em a terminolo$ia gequil0briog, ou se!a, quando a empresa equilibra
suas receitas com seus custos e despesas%
O ponto de equil0brio também é con'ecido por ponto de ruptura brea[?e#en
point2, nasce do encontro entre os custos e despesas totais i+os e #ariá#eis2 com as
receitas totais% -essa situação, o lucro é i$ual a *ero< receitas totais menos custos e
despesas2 totais i$ual a *ero%
O Ponto de Equil0brio ? Momento em que a empresa não tem lucro, nem
pre!u0*o, pode ser calculado da se$uinte orma< C) – Custo )i+o> MC – Mar$em deContribuição%
I(4o$)6"*% ,o Po")o ,' E/5-&$o
? Permite pro$ramar as compras de mercadorias e e#itar estoques desnecessários>
? Possibilitar a deinição das metas e planos de atuação para a equipe de #endas>
? Permite o controle de e#olução das #endas e adoção das medidas correti#as quando
necessário%
O&!'$v%2ão I(4o$)%")'
-os e+erc0cios de i+ação, e+istem dois termos no elenco de custos i+os que
merecem uma e+plicação 4 parte, que são<
P$ov!+'! ão e+pectati#as de obri$açes ou de perdas de #alores resultantes
da aplicação do princ0pio contábil da Prud(ncia% ão eetuadas com o ob!eti#ode incluir, como custo mensal, custos ou despesas que pro#a#elmente ou
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111
certamente ocorrerão no uturo% Podem ser pro#ises para per0odos de #endas
bai+as, pro#ises para reormas, érias dos s&cios, etc%
P$7L%&o$' ] o nome dado 4 remuneraçãoG#alor pa$o ao administrador dono
do ne$&cio2 por seus ser#iços 4 sociedade% O s&cio não de#e retirar din'eiro docai+a da empresa a todo momento% O din'eiro que circula pelo cai+a da
empresa é da empresa% O din'eiro do s&cio de#e ser inclu0do no elenco de
custos i+os mensais, como se osse um salário%
E3'$*-*o $'!o5v,o
Considere, por e+emplo, uma empresa com esta situação<
•
Preço de 5enda B : G unidade
• Custos despesas #ariá#eis B 8:Gunidade
• Custos despesas i+os B @%Gm(s
Iual será o #olume m0nimo que esta empresa de#eria produ*ir e #ender2 para que ela
não ten'a pre!u0*o^ Em outras pala#ras, calcule o ponto de equil0brio PE2% Besolução
-o ponto de equil0brio, temos que as Beceitas Fotais BF2 são equi#alentes aos custos
e despesas totais C e 62 F% Ou se!a, BF C 62F<
qtde + :Gunid qtde + 8:Gunid @%Gm(s
qtde + :Gunid ? 8:Gunid2 @%Gm(s
qtde PE @%Gm(s G 1:Gunid 9%unidGm(s
Considerando o #alor de 1:Gunid, resultado da dierença entre a receita unitária e os
custos e despesas #ariá#eis unitários, temos a Mar$em de Contribuição unitária MC
unit2% Assim, podemos calcular o ponto de equil0brio também da se$uinte orma<
PE Custos 6espesas i+as G Mar$em de Contribuição unitária
Para encontrar o ponto de equil0brio em reais B2, basta multiplicarmos a quantidade
em unidades encontrada no cálculo do ponto de equil0brio PE2 pelo #alor da receita
unitária
Esse cálculo é simples, #e!a<
9% unidGm(s + :Gunid 3%%Gm(s PE em reais%
Em outras pala#ras, acabamos de encontrar o aturamento bruto m0nimo que essaempresa precisa ter para que ela não trabal'e com pre!u0*o% Acompan'e com atenção%
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Custos e desp% #ariá#eis 9% unidGm(s + 8:Gunid 1%9%Gm(s
Custos e despesas i+os @%Gm(s
Fotal 3%%Gm(s
O resultado do m(s receita ? custos e despesas totais2 será i$ual a *ero, isto é, o ponto
de equil0brio% -esse e+emplo, a partir da unidade de n 9%1, cada Mar$em de
Contribuição unitária MC 1:Gunid2 que até aqui contribu0a para a cobertura dos
custos e despesas2 i+os passa a contribuir para a ormação do lucro%
Por e+emplo, um #olume de 9%1 unidades produ*idas e #endidas2 proporcionará um
lucro equi#alente 4 soma das MC das 1 unidades que ultrapassaram o PE% Em
n"meros, ter0amos<
Zucro 1 unid + 1:Gunid 1:%
@%8% )Z;XO 6E CA.XA
Fanto o cai+a como os t0tulos ne$ociá#eis, de#ido a sua nature*a altamente
l0quida são considerados equi#alentes a cai+a, e representam um reser#at&rio de
liquide* que é aumentado, pelas entradas de cai+a e diminu0dos pelas sa0das de cai+a%
A demonstração dos lu+os de cai+a resume as ori$ens e as aplicaçes de
cai+a durante um dado per0odo% ;ma diminuição em um ati#o, tal como o saldo de
cai+a da empresa, é uma ori$em de lu+os de cai+a, porque os undos que esta#am
#inculados ao ati#o são liberados e podem ser usados para outra inalidade qualquer
tal como a quitação de um empréstimo% Por outro lado, um aumento no saldo de cai+a
da empresa é uma aplicação de lu+o de cai+a, uma #e* que undos adicionais estão
sendo #inculados ao saldo de cai+a da empresa%
F53o ,' C%3% – ] uma erramenta de plane!amento inanceiro que ser#e para o
re$istro das entradas e sa0das de din'eiro da empresa, cu!a análise, indica as
decises a serem tomadas na sobra ou na alta de recursos%
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118
As ori$ens estão relacionadas com< diminuição em qualquer ati#o> aumento
em qualquer passi#o> lucro l0quido ap&s o .B> depreciação e outros itens não
desembolsá#eis> #enda de açes%
E as aplicaçes se relacionam a< aumento em qualquer ati#o> diminuição em
qualquer passi#o> di#idendos pa$os> recompra ou res$ate de açes%
Os fluos de caia da empresa são divididos em:
F53o! o4'$%*o"%! – são os lu+os de cai+a – entradas e sa0das ? diretamente
relacionados 4 produção e #enda dos produtos e ser#iços da empresa%
F53o! ,' "v'!)('")o – são lu+os de cai+a associados com a compra e #enda de
ati#os imobili*ados e participaçes societárias, compra sa0da e #enda entradasde cai+a2%
F53o! ,' 0"%"*%('")o – resultantes de operaçes de empréstimo e capital
pr&prio, incluem a obtenção e quitação de empréstimos, entradas de cai+a por
#enda de açes e sa0das de cai+a por recompra de açes ou pa$amento de
di#idendos em din'eiro%
!strutura do "luo de #aia:
!lementos $%sicos do "luo de #aia:
S%5,o I"*%5 8SI< 5alores em moeda corrente dispon0#eis no cai+a #alores
em moeda corrente dispon0#eis no s2 banco s2, apurados no primeiro dia do
)lu+o%
E")$%,%! 8E< 5alores monetários pre#istos para recebimentos em cada dia do
per0odo
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S%-,%! 8S< 5alores monetários pre#istos para recebimentos em cada dia do
per0odo
S%5,o F"%5 8SF< Besultado Z0quido do per0odo de apuração do lu+o%
E3'$*-*o $'!o5v,o
U(% '(4$'!%> '( 0%!' ,' 4$o='2ão ,' !'! $'*$!o! ,' *%3% 4%$% o 4$('$o
)$('!)$' ,' 1> 5'v%")o %! !';")'! '!)(%)v%!
5endas Z0quidas Estimadas
-o#%G11 < 33%
6e*%G11 < 19%:
Ran%G13 < 1@%
)e#%G13 < 1:%:
Mar%G13 < 13%
38D das #endas são recebidas 4 #ista> O percentual restante será recebido em @
dias% Admite?se que os recebimentos ocorram na metade de cada um dos meses dia
1:2%
O saldo de cai+a e+istente, em 81?13?11, atin$e %L%
As compras necessárias são normalmente pa$as com 8 dias de pra*o%
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11:
5alores Beali*ados e Pre#istos das Compras<
.n0cio do M(s dia 12 5alor 2
6e*%G11 ? @%
Ran%G13 ? %
Mar%G13 ? :%
-o dia 1: de )e#ereiro e 1: de Março está pre#ista a inte$rali*ação de uma
subscrição de capital no #alor de % cada%
-o inal de !aneiro 82, a empresa de#erá liquidar uma d0#ida bancária no montante
de %%
As despesas operacionais desembolsá#eis mensais estão pre#istas, para cada um dos
meses do trimestre de plane!amento, em 9%:% O pa$amento ocorre normalmente
ao inal do m(s 3L2%
-o in0cio 12 de e#ereiro, a empresa tem pro$ramado pa$amento de di#idendos no
#alor de :%%
Pede?se<
a2 Eetuar a pro!eção mensal e trimestral de cai+a em #alores nominais%
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11@
RESOLUÇÃO
FLUXO DE CAIXA Jan Fev Mar Trimestre
A - Saldo Inicial 7.800,00 8.920,00 20.370,00 37.090,00
B - Entradas Previstas 20.620,00 14.730,00 15.080,00 50.430,00
Vendas de Nov/11 16.940,00 16.940,00
Vendas de Dez/11 11.165,00 11.165,00
Vendas de Jan/12 3.680,00 12.320,00 16.000,00
Vendas de Fev/12 3.565,00 3.565,00
Vendas de Mar/12 2.760,00 2.760,00
Integralização de Capital 7.000,00 7.000,00 14.000,00
C - A + B 28.420,00 30.650,00 42.450,00 101.520,00
D - Saídas Previstas 19.500,00 19.200,00 9.500,00 48.200,00
Compras Dez/11 6.000,00 6.000,00
Compras Jan/12 9.000,00 9.000,00
Compras Fev/12 5.000,00 5.000,00
Dívida Bancária 9.000,00 9.000,00
Despesas Operacionais 4.500,00 4.500,00 4.500,00 13.500,00
Dividendos 5.700,00 5.700,00
E - SALDO FINAL 8.920,00 11.450,00 32.950,00 53.320,00
@%9% .-6.CA6OBE 6E 6EEMPE-YO EMPBEAB.AZ
A análise por meio de 0ndices é usada para comparar o desempen'o e a
situação de uma empresa com outras empresas ou consi$o mesma ao lon$o do tempo%
A análise por meio de 0ndices en#ol#e os métodos de cálculo e a interpretação dos
0ndices inanceiros, para a#aliar o desempen'o e a situação da empresa% Os insumos
básicos para a análise baseada em 0ndices são a demonstração de resultado do
e+erc0cio 6BE2 e o balanço patrimonial =P2, reerentes aos per0odos a serem
e+aminados%
Os indicadores inanceiros são 0ndices apurados com os #alores da empresa,
com o ob!eti#o de au+iliar o seu $estor ou proprietário a a*er um acompan'amento
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da situação econmica e inanceira num determinado momento% O $estor ou
proprietário de uma empresa, por meio da análise e a#aliação dos indicadores
inanceiros, poderá tomar as decises $erenciais necessárias e adequadas, #isando
corri$ir os des#ios que estão pre!udicando os resultados dos ne$&cios sob o ponto de#ista inanceiro%
Os 0ndices inanceiros podem ser subdi#ididos em quatro $rupos ou
cate$orias básicas< -",*'! ,' 5/,'> -",*'! ,' %)v,%,'> -",*'! ,' '",v,%('")o
' -",*'! ,' 5*$%)v,%,'% Os 0ndices de liquide*, de ati#idade e de endi#idamento
medem, undamentalmente, risco> os 0ndices de lucrati#idade medem retorno%
Para curtos pra*os, os elementos importantes são a liquide*, a ati#idade e a
lucrati#idade, #isto que eles ornecem inormaçes que são cr0ticas para as operaçes
de curto pra*o da empresa% Os 0ndices de endi#idamento são "teis undamentalmente
quando o analista tem certe*a de que a empresa será bem?sucedida no curto pra*o%
@%9%1% Análise de Ziquide*
;ma empresa Tl0quidaU é aquela que pode acilmente satisa*er suas
obri$açes de curto pra*o, no #encimento% A liquide* de uma empresa é medida pela
sua capacidade para satisa*er suas obri$açes de curto pra*o, na data do #encimento%
A liquide* reere?se 4 sol#(ncia da situação inanceira $lobal da empresa – a
acilidade com a qual ela pode pa$ar suas contas%
ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE
CAPITAL
CIRCULANTE LÍQUIDO CCL = AC - PC
Embora não seja um índice, é usadopara medir a líquidez global da
empresa (Evidencia a LiquidezOperacional)
ÍNDICE DE LIQUIDEZCORRENTE LC = AC/PC Mede a capacidade da empresa para
satisfazer suas obrigações de curtoprazo.
ÍNDICE DE LIQUIDEZSECO LS= AC - ESTOQUE/ PC Exclui os estoques do AC, por ser o
ativo de menor liquidez.
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11L
Para as tr(s medidas de liquide* quanto maior or seu #alor, mais l0quida
poderá ser considerada a empresa%
O capital de $iro l0quido ou capital circulante l0quido é deinido como a
dierença entre o total do Ati#o Circulante e o total do Passi#o Circulante% ] o total dos
recursos de curto pra*o necessários para a*er T$irarU a empresa ou instituição no dia?
a?dia% A administração do capital de $iro assume $rande import/ncia e toma muito
tempo do administrador inanceiro, de#ido ao imenso n"mero de itens a serem
acompan'ados e controlados, como cai+a, contas a receber, contas a pa$ar, estoques,
entre outras%
A administração do capital de $iro é, na #erdade, a administração do ciclo
operacional, ou se!a, do ciclo correspondente 4 sua ati#idade básica, #isando asse$urar
uma situação inanceira está#el e se$ura, $arantindo a capacidade da instituição de
pa$ar suas d0#idas e uma utili*ação eiciente dos recursos dispon0#eis, com a
manutenção do custo dos ser#iços sob controle%
Para cada tipo de ati#o, as empresas enrentam uma troca trade?o2
undamental< os ati9os i%'lantes, isto , o apital #e gi%o, s"o neessá%ios pa%a
on#'>i% '$ negio, e &'anto $aio% a $an'ten!"o #e ati9os i%'lantes, $eno% o
%iso #e s'a falta> portanto, menor será o risco operacional da empresa% Entretanto,
manter capital de $iro tem um alto custo – se os estoques orem $randes demais
$eram custos com arma*enamento e materiais daniicados> se as duplicatas a receber
orem demais, aumenta o custo com cobrança e inadimpl(ncia%
@%9%3% Análise de Ati#idade
Os 0ndices de ati#idade podem ser usados para medir a rapide* com que as
contas circulantes – estoque, duplicatas a receber e duplicatas a pa$ar – são
con#ertidas em #endas ou em cai+a%
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ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE
GIRO DOSESTOQUES
GE` C!)o ,o P$o,)o V'",,o E!)o/'!
Mede a ati#idade, ou liquide*, dosestoques da Empresa%
IDADE MDIA DOSESTOQUES
IME` KG$o ,o E!)o/' Per0odo Médio de tempo em que osestoques são mantidos pela Empresa
PERÍODO MDIODE COBRANÇA
PMC ` D45*%)%! % R'*'&'$Mede o pra*o médio necessário paracobrar das duplicatas a receber
V'",%! %"%! K
PERÍODO MDIODE PAGAMENTO
PMP` D45*%)%! % P%;%$Mede o pra*o médio necessário parapa$amento das duplicatas a pa$ar%
Co(4$%! A"%! K
GIRO DO ATIVOPERMANENTE
GAP` VENDAS Mede a eici(ncia com a qual a empresa
tem usado seus ati#os permanentes, oulucrati#os, para $erar #endas% Iuantomaior, mel'or%
AP L-/,o
GIRO DO ATIVOTOTAL
GAT` VENDAS .ndica a eici(ncia com a qual a empresausa todos os seus ati#os para $erar #endas%Iuanto maior, mel'or%
A)vo! To)%!
As empresas usam capital de $iro para a compra de ati#os como estoques,
porém esse capital tem um custo e isso aumenta a des#anta$em de manter estoques
e+cessi#os ou contas a receber ou até mesmo o cai+a2% Portanto, e+iste uma pressão
para se manter ao m0nimo a quantidade de capital de $iro, consistente com a
administração do ne$&cio sem interrupçes%
As empresas $eralmente se$uem um ciclo no qual elas compram estoques,
#endem os produtos e recebem o #alor pela #enda 4 #ista ou a pra*o #endas a pra*o –
ac"mulo de contas a receber2 – ciclo de con#ersão de cai+a, ciclo operacional% ;ma
pol0tica correta de capital de $iro destina?se a minimi*ar o tempo entre os
desembolsos de cai+a para matérias?primas e o recebimento em din'eiro das #endas%
CICLO OPERACIONAL Compreende o espaço de tempo entre a entrada da
matéria?prima no estoque da empresa até a #enda dos produtosGser#iços elaborados e
respecti#o recebimento%
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13
@%9%8% Análise do Endi#idamento
A situação de endi#idamento de uma empresa indica o montante de recursos
de terceiros que está sendo usada, na tentati#a de $erar lucros%
ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE
ÍNDICE DEENDIVIDAMENTOGERAL
IEG` E@IGÍVEL TOTALMede a proporção dos ati#os totais daempresa inanciada pelos credores%Iuanto mais alto, maior será o montantedo capital de terceiros que #em sendoutili*ado para $erar lucros%
ATIVO TOTAL
ÍNDICE E@IGÍVEL AOLONGO PRAZO PL
IELPPL`E3-;v'5 % Lo";o P$%o
.ndica a relação entre os recursos de
lon$o pra*o ornecidos por credores e osrecursos ornecidos pelos proprietários daempresa % Mede o $rau de ala#anca$emda empresa%
P%)$(Y"o L-/,o
@%9%9% Análise de Zucrati#idade
A Zucrati#idade de uma empresa pode ser a#aliada em relação 4s suas #endas,ati#os, patrimnio Z0quido e ao #alor da ação%
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ÍNDICES FÓRMULA O QUE MEDE
MARGEM BRUTAV'",%! C!)o ,o! P$o,.V'",,o!
Mede a porcenta$em de cada unidademonetária de #enda que restou ap&s aempresa pa$ar seus produtos% Iuanto
mais alta, mel'or%V'",%!
MARGEMOPERACIONAL
MO` L*$o O4'$%*o"%5Mede a D de lucro obtido em cadaunid%monetária de #enda, antes dos
!uros e do .B%V'",%!
MARGEMLÍQUIDA ML` L*$o L/.%4o! IR
Mede a D de cada unidade monetáriade #enda que restou, depois dadedução de todas as despesas,inclusi#e o .B%Iuanto mais alto,mel'or%V'",%!
T@ DE RETORNO
SOBRE O ATIVOTOTAL
ROA` L*$o L/. A47! IR
Mede a eici(ncia da administração na$eração de lucros com seus ati#os
totais> também con'ecido comoretorno sobre o in#estimento% Iuantomaior, mel'or%A)vo To)%5
T@ DE RETORNOSOBRE O
PATRIMaNIOLÍQUIDO
ROE` L*$o L/. A47! IR Mede o retorno obtido sobre oin#estimento açes preerenciais eordinárias2 dos proprietários daempresa% Iuanto mais alta, mel'or%
P%)$(Y"o L-/,o
@%:%:% Análise de Eici(ncia de um -e$&cio
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E@ERCÍCIOS DE FI@AÇÃO
1. A *5%!!0*%2ão ,o! *!)o! '( ,$')o! ' ",$')o! 0')% *o( $'5%2ão % /
2. Q%5 % ,0'$'"2% '")$' *!)o 03o ' *!)o v%$#v'5
3. C!)o 03o %/'5' /' 03o 4o$ 4$o,)o
4. C5%!!0/' o! )'"! %,%")' '( *!)o> ,'!4'!%> 4'$,% o "v'!)('")o '> /%",o
0o$ *%&-v'5> *5%!!0/' %",% '( ,$')o o ",$')o ' '( 03o ' v%$#v'5. S' (%! ,'
(% %5)'$"%)v% 0o$ v#5,%> %!!"%5' )o,%! o %8!< /' *o"!,'$%$ (%!
4$',o("%")'8!<.
A. Compra de matéria?prima em uma a*enda
B. Consumo de ener$ia elétrica em uma metal"r$ica
C. Mão?de?obra direta
D. Consumo de combust0#el em #e0culos
E. Conta mensal de teleone
F. Aquisição de equipamentos
G. 6epreciação da caldeira em uma usina de aç"car e álcool
H. Consumo de á$ua industrial
I. Consumo de Materiais di#ersos na AdministraçãoJ. Pessoal do inanceiro salário2
K. Yonorário da Administração
L. Yonorário do encarre$ado em uma a$roind"stria
M. 6epreciação do prédio da sede da empresa
N. 6eterioração do estoque de materiais por enc'ente
O. Fempo do pessoal em $re#e prolon$ada remunerado2
P. ucata no processo produti#o desperd0cio normal2Q. Zote de material daniicado acidentalmente em uma operação industrial
R. Orel'es depredados em uma empresa de teleonia
S. Aquisição de embala$ens
T. Consumo de materiais para manutenção dos equipamentos da ábrica
A;o$% /' %4$'",'(o! %5;"! '5'('")o! 0"%"*'$o!> v%(o! $'!o5v'$ (
'3'$*-*o !o&$' R'*')%!> D'!4'!%!> C!)o!> M%$;'( ,' Co")$&2ão> Po")o ,'
E/5-&$o ' DRE.
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6ona Maria #ende sandu0c'es naturais no parque da cidade% Os custos do seu ne$&cio
são<
Zocação do ponto no parque B 1,
alário do uncionário B @8,
.n$redientes por unidade
ran$o,pão,sal, c'eiro #erde,&leo,maionese li$'t2 B 1,
aquin'o Plástico B ,1
Juardanapo B ,:
Condimentos B ,:
Preço de 5enda do andu0c'e B 8,
Pro!eção de 5enda no m(s 9 sandu0c'es
Co( &%!' "%! "0o$(%2+'! %*(%> *%5*5'
a2 5alor total dos Custos )i+os C)2
b2 Custo #ariá#el de um sandu0c'e C52
c2 Mar$em de Contribuição do sandu0c'e MC2
d2 Ponto de Equil0brio do ne$&cio de Os#aldo PE2
e2 Apure o resultado do ne$&cio de Os#aldo 6BE2
K V%(o! 4$%)*%$ (%! ( '3'$*-*o !o&$' R'*')%!> C!)o!> M%$;'( ,'
Co")$&2ão ' DRE.
E3'$*-*o
)la#ia e Rosé !á t(m a pro!eção de #endas do seu uturo ne$&cio% erão L%:@ sal$adose sucos por m(s%
Para abricar e #ender essa quantidade, a utura empresa deles terá os se$uintes
custos<
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CUSTOS FIXOSSalários e Encargos 1.200,00Pró-labore 2.000,00Água, luz e telefone 200,00
Assinaturas – Internet 50,00Material de Escritório 150,00Manutenção de Máquinas e Equipamentos 65,00Honorários Contábeis 300,00Depreciação de Máquinas/Móveis/Equipamentos 70,00Provisões 200,00Outras Despesas 55,00TOTAL
Esfirra Coxinha Kibe Pão Pizza SucosQuantidade mensal de vendas 2370 2490 1730 1970 8560Custos Variáveis 0,85 0,75 1,2 1,35 0,45
Preço de Venda 1,50 1,50 1,50 1,50 0,75C%5*5'
a2 A 6BE para a quantidade de L%:@ sal$ados e sucos
S$. João 4$')'",' %&$$ (% 4%4'5%$% "o *'")$o ,% *,%,'. E5' '!)# "% 0%!' ,%!4$o='2+'! 0"%"*'$%! ,o !' "';7*o. D' %*o$,o *o( %! 4'!/!%! /' $'%5o> João
4$o=')o o! !';")'! ,%,o!
1? Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 1 B 3%:,
3? Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 3 aumento de 8D em relação 4s
#endas 4 #ista da semana 1%
8? Pro!eção de #endas 4 #ista das semanas 8 e 9 3D maior em relação 4s
#endas 4 #ista da semana 3%
9? Pro!eção semanal de #endas a pra*o B 1%3:,
:? Jastos com ornecedores 9D em relação 4s #endas totais semanais
@? Comissão do #endedor 1D sobre as #endas totais semanais
? .mpostos totais 1:D sobre as #endas totais semanais
L? Custos )i+os semanais :,
;sando o modelo abai+o, calcule o lu+o de cai+a, sabendo que ele tem B@, dispon0#eis em cai+a para iniciar suas ati#idades%
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13:
SEM 1 SEM 2 SEM 3 SEM 4
Saldo Inicial
Entradas
Vendas à VistaVendas a Prazo
Outras Entradas
Saídas
Fornecedores
Comissões
Impostos
Custos Fixos
Saldo Final = SI + (E-S)
Vo* v% 4$%)*%$ ( '3'$*-*o !o&$' F53o ,' C%3% ' !o&$' o! ",*%,o$'! ,'
'0*"*% ,' ( "';7*o.
r% Carlos possui um armarin'o no centro da cidade% eus dados inanceiros
são<
1? 6in'eiro dispon0#el em cai+a, no in0cio do per0odo B :,
3? aldo dispon0#el no =anco A B ? 3%:,
8? aldo dispon0#el no =anco = B L:,
9? Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 1 B 9%8,
:? Pro!eção de #endas 4 #ista da semana 3 B 8%L,
@? Pro!eção de #endas 4 #ista das semanas 8 e 9 B 9%:,
? Pro!eção semanal de #endas a pra*o B 3%3,
L? Jastos com ornecedores 8LD em relação 4s #endas totais semanais
? Comissão do #endedor :D sobre as #endas totais semanais
1? .mpostos totais 1:D sobre as #endas totais semanais
11? Custos i+os semanais B 3%3,
U!%",o o (o,'5o % !';$> *%5*5'
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13@
a2 O )lu+o de Cai+a no per0odo>
b2 Os indicadores de eici(ncia do ne$&cio< lucrati#idade, rentabilidade eponto de equil0brio, considerando um in#estimento inicial de B
3%,%
MODELO:
ELEMENTOS SEM 1 SEM 2 SEM 3 SEM 4
SALDO INICIAL
ENTRADAS
Vendas à Vista
Vendas a Prazo
Outras Entradas
SAÍDAS
Fornecedores
Comissões
Impostos
Custos Fixos
SALDO FINAL= SI + (E-S)
A Cia% Jleubert Ztda% comprou : peças para os Estoques supor sem impostos2 no
total de 1%,% Fe#e Beceita de er#iços de 111%, que serão recebidas
daqui a 8 dias, sendo que oram empre$adas 3: peças dos estoques%
Po,'!' %0$(%$ /' o L*$o ,o 4'$-o,o 0o ,'
a2 :%,
b2 111%,
c2 1%,
d2 @1%,
e2 n%d%a%
1 Po,'!' %0$(%$ /' o CMV ,o 4'$-o,o ,% C%. G5'&'$) 0o ,'
a2 1%,
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c2 Capital de $iro pr&prio
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a2 Ati#o Circulante e Patrimnio Z0quido
b2 Ati#o Circulante e Passi#o Circulante
c2 Passi#o e Patrimnio Z0quido
d2 Passi#o Circulante e Ati#o Fotal
e2 n%d%a%
GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE MÚLTIPLA ESCOLHA
MÓDULO I
4 - Resposta d. O empreendedor necessita ser independente e não aceita a
ideia de trabalhar para os outros como empregado. Isso o leva a assumir riscos
e a trabalhar várias horas por dia e fins de semana no próprio negócio.
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5 - Resposta e. Dinheiro, muito trabalho e uma boa ideia são ingredientes
indispensáveis para o empreendedor obter sucesso. Mas, além disso, é preciso
estar no lugar certo, na hora certa, e ter a competência necessária para
detectar e aproveitar as oportunidades.
6 - Resposta d. Os empreendedores são aqueles que fazem as coisas
acontecerem.
7 - Resposta c. Os empreendedores não são loucos. Sabem que assumir
riscos faz parte da aventura empreendedora, porém, o fazem de maneira
calculada.
8 - Resposta e. Tudo que é novo deixa o empreendedor apaixonado, pois
alimenta sua criatividade. E a criatividade induz à inovação, que é um
ingrediente indispensável do processo empreendedor.
9 - Resposta e. Estatísticas mostram que a maioria dos empreendedores não
se contenta em criar apenas um negócio, independentemente de sucesso ou
fracasso. A sede pelo novo faz com que os empreendedores estejam sempre
pensando em novas formas de se fazer a mesma coisa ou em criar algo
diferente.
10 – Resposta b.
11 – Resposta d.
12 – Resposta c.
MÓDULO II
1 – A
2 – B
3 – C
4 – D5 – E
MÓDULO III
2 – E
3 – C
4 – C5 – B
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MÓDULO V
01 - E
02 - C
03 - D
04 - A
05 - B
06 - A
07 - B
08 - C
09 - D
10 – A
11 - B
12 - C
13 - C
14 - D
15 - D
16 - D
17 - C
18 - A
19 - D
MÓDULO VI
9 – d
10 – c
11 – d
12 – c13 - b
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