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Administracao e Planejamento Estrategico (1)

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Livro base da Uninter - Administração e Planejamento Estratégico

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  • SrieAdministraoEstratgica

    3 EDIOrevista,

    atualizada

    e ampliada

    O que h de novo nesta edio?

    Recursos de aprendizagem que contribuem para a melhor compreenso da obra.

    Atividades includas no trmino de cada captulo, com respostas no final do livro.

    9 7 8 8 5 7 8 3 8 7 9 2 1

    ISBN 978-85-7838-792-1

    ADMINISTRACAO E PLANEJAMENTO ESTRATEGICO - CAPA.pdf 1 28/7/2011 08:48:38

  • ADMINISTRACAO E PLANEJAMENTO ESTRATEGICO - VERSO.pdf 1 28/7/2011 08:51:49

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  • O selo DIALGICA da Editora Ibpex faz

    referncia s publicaes que privilegiam uma

    linguagem na qual o autor dialoga com o leitor por

    meio de recursos textuais e visuais, o que torna

    o contedo muito mais dinmico. So livros que

    criam um ambiente de interao com o leitor

    seu universo cultural, social e de elaborao de

    conhecimentos , possibilitando um real processo

    de interlocuo para que a comunicao se efetive.

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  • Conselho editorial

    Dr. Ivo Jos Both (presidente) Dr. Elena GodoyDr. Nelson Lus DiasDr. Ulf Gregor Baranow

    Editor-chefe Lindsay Azambuja

    Editor-assistente Ariadne Nunes Wenger

    Editor de arte Raphael Bernadelli

    Anlise de informao Slvia Kasprzak

    Reviso de texto Gabriel Plcido Teixeira da Silva

    Capa Denis Kaio Tanaami

    Projeto grfico Raphael Bernadelli

    Iconografia Danielle Scholtz

    Informamos que de inteira responsabilidade dos autores a

    emisso de conceitos.

    Nenhuma parte desta publicao poder ser

    reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia

    autorizao da Editora Ibpex.

    A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei

    n 9.610/1998 e punido pelo art. 184 do Cdigo Penal.

    Esta obra utilizada como material didtico nos cursos

    oferecidos pelo Grupo Uninter.

    Foi feito o depsito legal.

    1 edio, 2007 (45.350 exemplares).2 edio, 2009 (12.279 exemplares).

    3 edio rev., atual. e ampl., 2011.

    Av. Vicente Machado, 317 14 andar Centro,

    Curitiba Paran Brasil CEP 80420-010

    Fone: (41) 2103-7306www.editoraibpex.com.br

    [email protected]

    ndices para catlogo sistemtico:1. Planejamento estratgico: Administrao de empresas 658.4012

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Sertek, PauloAdministrao e planejamento estratgico /Paulo Sertek, Roberto Ari Guindani, TomasSparano Martins. Curitiba: Ibpex, 2012.

    (Srie Administrao Estratgica).

    ISBN 978-85-7838-962-8

    1. Desenvolvimento organizacional 2. Planejamento estratgico I. Guindani, Roberto Ari. II. Martin, Tomas SparanoIII. Ttulo. IV. Srie.

    12-06279 CDD-658.4012 Nenh

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  • S u m r i o

    Agradecimentos 7

    Apresentao 9

    Como aproveitar ao mximo este livro 11

    1 Overview (viso geral) 15

    2 Perspectivas em administrao estratgica 39

    2.1 Globalizao e mudanas 44

    2.2 Adequao administrativa e nova configurao

    do trabalho 50

    2.3 Tendncias empresariais e estratgias possveis 51

    2.4 A empresa e a relao de valores (capital/trabalho) 56

    3 Anlise organizacional 73

    3.1 Anlise do comportamento organizacional 76

    3.2 Componentes da estrutura organizacional 80

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  • 4 Estratgia organizacional 101

    4.1 Uma breve retrospectiva no estudo

    das estratgias empresariais 105

    4.2 Conceitos preliminares 112

    4.3 Elaborando a estratgia 123

    5 Planejamento e estratgias empresariais 141

    5.1 Anlise de cenrios 145

    5.2 Modelos de anlise de negcios 146

    5.3 Formulao de estratgias empresariais 159

    5.4 Estratgias empresariais 177

    6 Implementao estratgica 193

    6.1 A relao entre o formal e o informal

    na estrutura das organizaes 197

    6.2 Avaliao e controle estratgico 208

    7 Tendncias empresariais 227

    Para concluir... 241

    Referncias 245

    Respostas 255

    Sobre os autores 271Ne

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  • Agradecemos ao professor Carlos

    Ubiratan da Costa Schier; s nossas

    famlias, que suportaram nossas

    ausncias; e equipe da Editora Ibpex,

    pelo apoio que nos deu neste trabalho e

    pelo incentivo construo do saber.

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  • A p r e s e nt a

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    Nesta terceira edio, mais uma vez nos encontramos em um

    laborioso processo de reformulaes para atualizar o texto e

    adequ-lo s novas exigncias de conhecimento a que se pro-

    pe este livro, o que significou uma gama de ampliaes de

    conceitos e de prticas especficas, tornando o contedo mais

    abrangente e rico. Assim, com uma linguagem simples e exem-

    plos prticos (aplicveis no dia a dia de quem deseja se apro-

    fundar nessa temtica), buscamos traar uma linha objetiva de

    raciocnio em relao aos tpicos abordados e os dividimos em

    sete ncleos principais ou captulos.

    Inicialmente, no primeiro captulo, apresentamos uma viso

    geral a respeito dos meandros da administrao estratgica.

    No segundo captulo, versarmos sobre perspectivas em admi-

    nistrao estratgica, com foco na globalizao e nas mudan-

    as organizacionais. Alm disso, no terceiro captulo, tratamos

    das tendncias empresariais e da anlise estratgica organiza-

    cional, ressaltando alguns tpicos de anlise organizacional

    o estudo e a distino das estratgias, o planejamento e a

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  • administrao estratgica , finalizando o captulo com o en-

    foque das diretrizes estratgicas. No quarto captulo, focaliza-

    mos o planejamento e as estratgias empresariais, dando nfase

    anlise de cenrios, aos modelos de anlise de negcios e s

    tcnicas para formulao das estratgias empresariais. Damos

    prosseguimento, na sequncia, com a abordagem da anlise e

    das ferramentas para implementao, avaliao e controle es-

    tratgico, no quinto e no sexto captulos. Finalmente, no s-

    timo captulo, procuramos, na perspectiva da viso geral, focar

    em um aspecto de orientao, de direcionamento profissional,

    com base numa anlise das tendncias empresariais.

    Aliceramos essa tarefa em princpios metodolgicos e, com o

    suporte que a experincia nos configura, esperamos que esse

    estudo possa contribuir para que voc aprofunde seus conheci-

    mentos, e que este livro lhe possibilite novas formas de visua-

    lizar o mundo dos negcios no que tange ao planejamento e s

    estratgias empresariais.

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    Este livro traz alguns recursos que visam enriquecer o seu

    aprendizado, facilitar a compreenso dos contedos e tornar a

    leitura mais dinmica. So ferramentas projetadas de acordo

    com a natureza dos temas que vamos examinar. Veja a seguir

    como esses recursos se encontram distribudos no decorrer

    desta obra.

    Contedos do captulo

    Logo na abertura do captulo,

    voc fica conhecendo os contedos

    que sero nele abordados.

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  • Aps o estudo deste captulo, voc ser capaz de:

    Aqui voc informado a res-

    peito das competncias que ir

    desenvolver e dos conhecimen-

    tos que ir adquirir com o es-

    tudo do captulo.

    Estudos de caso

    Esta seo traz ao seu

    conhecimento situaes que

    vo aproximar os contedos

    estudados de sua

    prtica profissional.

    Sntese

    Voc dispe, ao final do

    captulo, de uma sntese que

    traz os principais conceitos

    nele abordados.

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  • Questes para reflexo

    Nesta seo a proposta lev-

    -lo a refletir criticamente sobre

    alguns assuntos e a

    trocar ideias e experincias

    com seus pares.

    Questes para reviso

    Com estas atividades voc tem

    a possibilidade de rever

    os principais conceitos

    analisados. Ao final do livro

    o autor disponibiliza as respos-

    tas s questes, a fim de que

    voc possa verificar como est

    sua aprendizagem.

    Para saber mais

    Voc pode consultar as obras

    indicadas nesta seo para

    aprofundar sua aprendizagem.

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    Contedos do captulo:

    Evoluo do mercado empresarial;

    Rapidez das mudanas;

    Diversificao dos produtos/servios;

    O conceito de estratgia para o uso da ferramenta do BSC;

    Planejamento pessoal.

    Aps o estudo deste captulo, voc ser capaz de:

    compreender a evoluo do mercado empresarial;

    identificar formas e alternativas diferenciadas para se

    manter no mercado;

    compreender os efeitos do marketing realizado pelas empresas;

    entender a importncia do planejamento pessoal.

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    A evoluo pela qual as empresas esto passando possibilita

    aos consumidores o acesso a uma ampla gama de produtos que

    so oferecidos no mercado. As circunstncias geradoras dessa

    situao so as constantes mudanas tecnolgicas, as novas

    descobertas cientficas, as transformaes e reconfiguraes

    dos mercados, o aumento da concorrncia, a presena de di-

    ferentes segmentaes de mercado, a diminuio do tempo do

    ciclo de vida til dos produtos, os acrscimos nos custos de

    distribuio e de produo e as constantes modernizaes em

    ativos tangveis e intangveis (principalmente nestes ltimos).

    Dessa forma, as empresas e as pessoas so cada vez mais pressio-

    nadas, exigidas, no sentido de procurar formas e alternativas

    diferenciadas para que possam se manter no mercado.

    Essa mudana contnua que as empresas esto oferecendo a

    seus clientes reflete, portanto, na grande diversidade de pro-

    dutos que esto sendo lanados no mercado. Nesse cenrio, a

    grande vantagem para as empresas que os consumidores de

    hoje querem e esto dispostos a comprar produtos diferentes,

    muitas vezes independentemente do preo.

    Isso nos permite afirmar que as empresas com maior capacidade

    de inovao so as mais competitivas, pois buscam incessante-

    mente a diferenciao de seus produtos e servios.

    Nesse mesmo mercado e nas mesmas circunstncias, a veloci-

    dade e a facilidade de acesso informao fazem, no entanto,

    com que os diferenciais competitivos das empresas ou orga-

    nizaes, incluindo-se aqui aqueles mais inovadores e cria-

    tivos, sejam usados como modelo e reproduzidos, copiados.

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  • 19

    Esse processo de imitao feito em perodos relativos a dias,

    seno horas, sendo, logo aps, oferecidos novos produtos aos

    clientes pelos concorrentes por um valor inferior ou qualidade

    superior. Podemos ilustrar como exemplo desse tipo de proce-

    dimento as guas gaseificadas colocadas rapidamente no mer-

    cado pelas concorrentes Pepsi (H2OH!) e Coca-Cola (Aquarius).

    Esse processo veloz e constante dificulta a diferenciao dos

    produtos, pois as empresas atualmente esto preparadas para

    se adaptarem s inovaes tecnolgicas do mercado competi-

    tivo, sendo que a essa dinmica d-se o nome de comoditizao.

    Podemos verificar tal situao observando a quantidade similar

    de marcas e tipos de produtos expostos nas lojas e nos super-

    mercados basta analisarmos alguns produtos como: xampu,

    sabonete, sabo em p, macarro, arroz e eletrodomsticos, en-

    tre tantos outros.

    Mas, por que isso acontece? o resultado de processos padro-

    nizados e em srie. Um exemplo disso se d quando visitamos

    uma rede de eletrodomsticos e analisamos as linhas brancas

    de foges de longe, no conseguimos diferenciar uma marca

    da outra. Os produtos so to parecidos que primeiro analisa-

    mos os preos e depois examinamos a marca. Essas variveis

    passam a ser as que os consumidores mais usam na escolha de

    um produto: preo e marca.

    Diante desse fato, o gerente de marketing de uma empresa de

    linhas brancas percebeu que seus produtos precisavam se di-

    ferenciar dos comuns. Foi dessa observao que surgiram os

    produtos cinza ou prateados (linha inox), os quais, tirando pro-

    veito da diferenciao que apresentavam, tiveram seus preos

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    elevados e foram destinados a uma classe social de maior poder

    aquisitivo.

    s empresas que no estiverem dispostas a aderir ao jogo de

    custos e preos, sobra como alternativa investir na marca e

    competir com base nela.

    Agora voc deve estar se perguntando: Se eu no conseguir

    diferenciar meu produto pela marca ou pelo preo, qual a alter-

    nativa para que meu produto seja visto?.

    A resposta simples: pelo efeito do marketing realizado pelas

    empresas. Podemos citar uma empresa que possui um produto

    que no pode ser rotulado, no possui valor agregado e no

    diferenciado, como o caso das commodities. Assim, a empresa

    que queira se diferenciar no mercado (fixar sua marca) pre-

    cisa trabalhar com algumas ferramentas que despertaro a ne-

    cessidade dos clientes: ferramentas, estratgias, planejamentos,

    marketing, finanas e pessoas.

    Um exemplo que ilustra bem essas questes relativas diferen-

    ciao e ao efeito do marketing so os aparelhos celulares: de

    tempos em tempos, as empresas oferecem um modelo atuali-

    zado e inovador, com diversas funes. Esse procedimento est

    atrelado imagem que essas empresas nos transmitem em suas

    campanhas publicitrias, nas quais a mensagem que, se no

    trocarmos nossos aparelhos, nos tornaremos velhos, atrasados

    e, principalmente, pobres. Dessa maneira, a imagem criada em

    relao a quem no tem um telefone celular novo a de uma

    pessoa sem poder aquisitivo. Isso facilmente justificado por

    se tratar de um instrumento de status. Essa imagem, a qual nos

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  • 21

    foi repassada por meio de campanhas, faz com que, periodica-

    mente, troquemos nossos telefones celulares. Alm disso, as

    funes agregadas aos aparelhos celulares so inmeras. As

    mais revolucionrias, dos ltimos tempos, foram a incluso da

    cmera digital e do computador a alguns telefones celulares.

    As empresas venderam muitos produtos por essa consolidao.

    Nesse contexto, uma pergunta torna-se bvia: Ser que o mer-

    cado est evoluindo to rapidamente como estamos afirmando?

    Acreditamos que sim. Para elucidarmos essa afirmao, vamos

    apresentar a relao, no Quadro 1.1, de alguns produtos e ser-

    vios que surgiram/desapareceram nos ltimos anos, para po-

    dermos contextualizar e avaliar melhor as atuais caractersti-

    cas do mercado no quesito evoluo.

    Quadro 1.1 Evoluo de alguns produtos e servios

    Produtos/Servios (configurao atual)

    Produtos/Servios (configurao antiga)

    Carteira de trabalho em formato de carto

    Carteira de trabalho de papel (caderneta)

    HipermercadosMercearias, aougues, verdureiro, leiteiro, vaqueiro

    Salo de beleza Cabeleireiro/barbeiro

    Atelier de costura Costureira/alfaiate

    E-mail Carta

    Chapinha/prancha para alisar os cabelos

    Escova e secador de cabelo

    Servios web (design/ e-commerce)

    Lojas especializadas

    (continua)

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    Produtos/Servios (configurao atual)

    Produtos/Servios (configurao antiga)

    Internet (MSN/Orkut/YouTube/Skype)

    Telegramas; carto postal; cartas enviadas por correio

    Telefones celulares Telefone com disco

    guas aromatizadas gua mineral com ou sem gs

    Barras de cereais; produtos diet e light

    Biscoito integral

    Comidas congeladas Comidas caseiras

    Leitor de cdigo de barras Mquina registradora

    Computador/palm top Mquina de datilografia

    TV em alta definio (HDTV) TV sem controle remoto

    Multifuncional (fotocopiadora, fax e impressora)

    Papel-carbono

    iPod/mpx Walkman/toca-discos (radiola)

    Relgio digital Relgio de dar corda

    Pen drive Disquete 5 (1/4), 3(1/2)

    CDDiscos de vinil (LP); fitas cassetes

    Cmeras digitais Mquina fotogrfica com filme

    DVD Fitas de vdeos (VHS)

    Aparelho de DVD Videocassete

    Reality show Programas de auditrio

    Jogos de computadorVideo game Atari/CCE; cartuchos de video games

    GPS em automveis Carros com carburadores

    Ensino a distncia (e-learning) Curso de datilografia

    Kinder Ovo Balas Soft

    (Quadro 1.1 continuao)

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    Produtos/Servios (configurao atual)

    Produtos/Servios (configurao antiga)

    Carto com crditos para telefone celular

    Ficha de telefone (orelho)

    Tnis: Nike, Puma, Adidas, Reebok

    Tnis: Kichute, Conga, Bamba, Le Cheval, M2000, Chinesinho.

    Carto-transporte Vale-transporte (ficha)

    Plano de sade Mdico familiar

    Metr, nibus Trem

    Cafeteira Coador de pano

    Pisos que no precisam ser encerados

    Enceradeira

    Os exemplos listados nos fazem perceber a evoluo que o mer-

    cado empresarial vem sofrendo; portanto, importante estar-

    mos atentos, no existe bola de cristal que faa com que adi-

    vinhemos o que estar por vir. No entanto, existem formas de

    se visualizar o futuro, quais sejam: televiso, jornais, internet,

    comentrios de especialistas, tendncias de consumo, investi-

    mentos dos setores pblicos e/ou privados.

    Considerando todos esses aspectos, antes de pensarmos em in-

    gressar na rea de gesto empresarial, necessrio refletirmos

    sobre algumas questes pessoais. Uma delas respondermos

    questo exposta logo a seguir, na qual se inserem questes re-

    lativas a espao-tempo e a espao geogrfico.

    Voc j pensou onde estar daqui a 10 anos?

    (Quadro 1.1 concluso)

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  • 24

    Mas qual a razo de esse questionamento espao-temporal ser

    significativo? O fato que, para entrarmos no mundo dos ne-

    gcios, necessrio disposio para mudanas. Precisamos es-

    tar dispostos a mudar nossos conceitos e, at mesmo, de cidade/

    estado/pas. Essa reflexo importante para iniciarmos o pro-

    cesso de planejamento. O ideal fazermos um planejamento

    de nossas vidas para um perodo de dez anos, separando-o em

    planejamentos de curto, mdio e longo prazos.

    Quadro 1.2 Planejamento por perodo

    Tipos de planejamento Perodo

    Planejamento a curto prazo Um ano

    Planejamento a mdio prazo De um a trs anos

    Planejamento a longo prazo Mais de trs anos

    Alm disso, o ideal abordarmos, em nosso planejamento

    pessoal, itens referentes a famlia, carreira acadmica e pro-

    fissional, como demonstrado a seguir no Quadro 1.3.

    Quadro 1.3 Planejamento por rea de abrangncia

    Tipo de planejamento rea

    Planejamento familiar

    Encontrar o grande amor da sua vida, casar e ter filhos, entre outros aspectos.

    Planejamento acadmico

    Terminar a faculdade, fazer uma ps- -graduao, fazer um curso de ingls e/ou espanhol, entre outros.

    Planejamento profissional

    Mudar de emprego, mudar de cidade e/ou pas, trabalhar na empresa Y, ser um grande executivo, e demais perspectivas.

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  • 25

    Ao colocarmos nossas perspectivas em um planejamento, ten-

    do como intuito nos tornarmos gestores empresariais, j co-

    meamos a tomar atitudes de mudanas e a enxergar o futuro.

    Mesmo assim, percebendo todas essas mudanas e aprendendo

    a enxergar o futuro, ns ainda temos uma desculpa para no

    entrarmos no mundo dos negcios: Eu no tenho dinheiro

    para investir. Num primeiro momento, essa desculpa aceita

    se o negcio realmente corre risco de investimentos. Mas, na

    maioria das vezes, uma resposta pronta, ou seja, dizemos isso

    porque, na verdade, no sabemos no que investir.

    Sobre isso realizamos, durante trs anos, no Estado do Paran,

    uma dinmica com os alunos de graduao de diversos pero-

    dos e cursos, colocando o seguinte questionamento: Imagine

    que voc tem 1 milho de reais. Em seguida, perguntvamos:

    O que voc faria com 1 milho de reais?

    Nesse estudo, os alunos tinham apenas dois minutos para

    responder.

    Podemos imaginar que as respostas foram as mais diversas

    possveis. Certo? Errado! No incio, comeamos a coletar in-

    formaes e agrup-las de forma que pudssemos visualizar

    em um grfico as informaes. Para nossa surpresa (e acredi-

    tamos que para a sua tambm), os investimentos se concentra-

    ram em quatro setores, correspondendo a 95% das respostas:

    1. rea financeira (poupana, aplicaes, bolsas de valores

    e moedas).

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    2. Imveis (comprar e alugar).

    3. Lazer (viagens e passeios).

    4. Negcio prprio (empreendedorismo).

    Essas respostas foram comuns em quase todas as pesquisas.

    Sabem por qu? Alguns dos motivos so os seguintes:

    Nenhum dos participantes j havia possudo uma quantia

    como essa para pensar no que fazer.

    Investir na rea financeira (poupana/renda fixa) e em im-

    veis a opo que mais d segurana.

    Fazer uma viagem a realizao de um sonho pessoal e

    a busca pelo relaxamento (tranquilidade) momentneo que

    sempre desejamos.

    Um negcio prprio mais arriscado, pois o negcio pode

    no dar certo e o investidor pode perder o dinheiro. Mas,

    confessemos: sempre pensamos em nos livrar da presso do

    chefe.

    Fazendo a ligao com a ltima opo, conclumos que em ape-

    nas dois minutos impossvel saber o que fazer com tanto di-

    nheiro (s vezes, nem tanto assim). Na verdade, tal fato com-

    prova que no sabemos o que fazer quando nos do dinheiro.

    Alm do mais, realizamos investimentos seguros, com medo de

    perdermos o que nos foi dado.

    Dito isso, devemos destacar que, para sermos gestores empresa-

    riais, precisamos estar preparados para assumir riscos. E o risco

    envolve qualquer negcio. No livro Ah, se eu soubesse*, de Edler

    * A obra estrutura-se por meio de res-

    postas de empresrios americanos para

    a pergunta: O que voc sabe hoje que

    gostaria de ter sabido 25 anos atrs?.

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  • 27

    (2001), um empresrio diz a respeito dos negcios: Esteja pre-

    parado para enfrentar problemas todos os dias, ou seja, geren-

    ciar uma empresa estar durante o dia todo sob estresse.

    Esse gerenciamento permanente faz com que estejamos a todo

    instante sendo preparados para as atualizaes e moderniza-

    es do mercado. Como o mercado amplo e altamente compe-

    titivo, o ideal selecionarmos as melhores situaes e os cami-

    nhos a serem seguidos. Nesse cenrio, se quisermos fazer tudo

    o que nos oferecido, acabaremos no fazendo nada. Por isso, a

    anlise sobre o que realmente desejamos para as nossas vidas

    e para os nossos negcios.

    Aps esse breve parntese com consideraes de ordem pessoal/

    profissional, daremos continuidade abordagem sobre o ge-

    renciamento empresarial. No entanto, para que possamos se-

    guir em frente nesse estudo, h ainda algo extremamente im-

    portante a ser exposto, algo que nos oferece a tranquilidade

    necessria para desenvolvermos nossas atividades cotidianas:

    o gerenciamento financeiro pessoal.

    Antes de nos aprofundarmos no assunto, interessante anali-

    sarmos os dados apresentados na prxima figura.

    Figura 1.1 Diferenas de classes

    Classe E34%

    Classes C/D53%

    Classes A/B13%

    + R$ 4.591

    De R$ 768 a R$ 4.591

    At R$ 768

    Renda mdiaPopulao

    0 100

    Fonte: Adaptado de IBGE, 2008.

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  • 28

    Percebemos na figura anterior que a grande concentrao

    est no meio da pirmide, nas classes C e D, as quais rece-

    bem entre R$ 768,00 e R$ 4.591,00. Isso mostra que a renda

    das pessoas no muito elevada. Revela, ainda, que a maioria das

    pessoas est numa faixa intermediria. Esse ltimo fator

    determinante para a necessidade de um controle financeiro

    pessoal constante a fim de que, dessa maneira, sejam evitadas

    complicaes financeiras.

    Destacamos que a abordagem dessa questo tem gerado pol-

    mica, mas indiscutvel que um bom gerenciamento financeiro

    pessoal permite uma tranquilidade para o profissional atuar

    no mercado de trabalho. Imaginemos uma situao na qual al-

    gum esteja com as contas vencidas: o gerente do banco ligando

    todos os dias para que o cliente cubra o saldo bancrio negativo;

    o nome do cliente em rgos de proteo ao crdito, entre ou-

    tras consequncias. Essas so circunstncias que nos deixam

    cada vez mais nervosos e, assim, no conseguimos nos concen-

    trar nas atividades do dia a dia, o que redunda numa queda de

    produtividade, tornando o nosso rendimento no trabalho cada

    vez menor.

    A tabela a seguir nos permite considerar a importncia de um

    planejamento pessoal, que consiste na relao entre receita (o

    que eu ganho de salrio) despesas (onde eu gasto meu sal-

    rio) = saldo (resultado mensal). Na Tabela 1.1, a seguir, apre-

    sentamos uma planilha-modelo que poder ser usada para rea-

    lizar esse levantamento financeiro.

    Nenh

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    O ideal que, ao final do ms e do ano, possamos ter um saldo

    positivo em nossas contas. Isso nos deixa mais tranquilos, per-

    mite que possamos fazer planejamentos e que possamos tam-

    bm realizar sonhos. O estresse da presso do dia a dia da conta

    negativa acaba indo embora e as pessoas passam a se concen-

    trar mais em atividades relacionadas ao que lhes interessa.

    O domnio do controle financeiro pessoal muitas vezes per-

    mite que os profissionais que esto no comando da empresa

    vejam os auxiliares com outros olhos. Eles passam a observ-

    -los e s vezes chegam a presente-los com promoes dentro

    da empresa, pois o pensamento a esse respeito : se voc con-

    segue controlar o seu dinheiro, com certeza saber controlar o

    dinheiro da empresa tambm!.

    Irritao

    Qual a influncia das finanas pessoais na carreira das pessoas?

    Desconcentrao

    Preocupao

    Estresse

    Mau humor

    Fonte: Adaptado de Guindani; Martins; Cruz, 2009.

    Nesse cenrio, preciso reiterar que tanto organizaes sem

    fins lucrativos como o governo, as agncias do estado, as

    ONGs etc. quanto as que tm como finalidade o lucro ne-

    cessitam de modelos competitivos para a sua gesto, por meio

    de modelos que guiem seu processo de tomada de deciso.

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  • 33

    Organizaes sem fins lucrativos so aquelas que no visam ao

    lucro para seus acionistas, mas que proporcionam valor para as

    pessoas e/ou grupos que servem. Assim, necessitam de mode-

    los de gesto para controlar seus custos operacionais e encon-

    trar a melhor forma de utilizao de seus recursos (materiais,

    financeiros e humanos) para, dessa forma, gerar valor.

    Por exemplo: organizaes de cunho assistencial competem

    para obter doaes. Suponhamos que algum deve decidir para

    qual organizao far uma doao. O indivduo doar a im-

    portncia para aquela organizao que destina 90% de seus

    recursos para fins assistenciais, levando-se em conta a quita-

    o de suas obrigaes operacionais, s pessoas que necessitam

    dessa contribuio ou para aquela que consegue destinar ape-

    nas 50%? Se uma organizao dessas for conhecida pelos altos

    custos operacionais e altos salrios de seus dirigentes, no h

    dvidas de que ela conseguir um volume pequeno de doaes.

    Mas, obviamente, para fazer essa anlise necessrio termos

    conhecimento sobre alguns aspectos relacionados gesto em-

    presarial (assunto que apresentaremos nos prximos captulos),

    bem como aos conceitos e s tcnicas, para que possamos nos

    habilitar nessa rea e para que os conhecimentos adquiridos

    sirvam de subsdios para o sucesso dos nossos negcios.

    Estudo de caso

    Caso Fanta

    Analise o caso a seguir e aplique os conceitos apresentados no

    Captulo 1 Tema: Diversificao de produtos.

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  • 34

    Atualmente, as empresas esto modernizando seus ativos tan-

    gveis e intangveis. Isso significa mais um marco no processo

    evolutivo das organizaes e traz como benefcio aos consumi-

    dores o acesso ampla variedade de produtos disponveis no

    mercado. Assim, a grande diversidade de produtos que voc

    pode encontrar no mercado reflete essa mudana contnua nos

    produtos que so oferecidos aos clientes. A grande vantagem

    para as organizaes est justamente no fato de que os consu-

    midores querem e esto dispostos a adquirir produtos diferen-

    tes, muitas vezes independentemente do preo.

    Exemplo disso so os aparelhos celulares, conforme comenta-

    mos no incio desta obra (Captulo 1). Outro exemplo que po-

    demos citar o da Fanta, refrigerante da Coca-Cola Company.

    A Fanta Laranja chegou ao Brasil em 1964, e a Fanta Uva, em

    1971. No incio de 2002, a Fanta chegou a ser lanada em mais

    seis sabores: Fanta Citrus, Fanta Ma, Fanta Morango, Fanta

    Laranja Discovery, Fanta Laranja Mix (sabor laranja e tange-

    rina) e Fanta Mundo Tailndia (sabor laranja e manga).

    Infelizmente, os trs primeiros sabores no conseguiram per-

    manecer no mercado. Somados aos ltimos dois sabores, foram

    lanados os sabores Fanta Laranja Light e Fanta Uva Light.

    Essas situaes (a dos celulares e a da Fanta) so uma mostra

    da diversificao de produtos oferecidos ao pblico consumidor.

    No mundo, atualmente, existem mais de 95 sabores de Fanta

    em mais de 170 pases. Os exemplos ilustrados so para per-

    cebermos a evoluo que o mercado empresarial est sofrendo.

    Nesse contexto, o importante estarmos atentos s tendncias

    e s inovaes que esses mercados possibilitam, pois elas so

    inmeras.

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    Diante do exposto, focando nosso aprendizado no estudo de

    caso da Fanta, voc deve buscar (pesquisar) conhecimentos que

    respondam s seguintes questes:

    a. Quais sabores de Fanta foram encontrados atravs de sua

    pesquisa na internet?

    b. Por que os outros sabores no so oferecidos no Brasil?

    Sntese

    As empresas esto constantemente em evoluo, impulsiona-

    das por fatores tecnolgicos e mercadolgicos. Essa mudana

    contnua gera uma diversificao de produtos e servios. Dessa

    forma, os gestores empresariais precisam constantemente

    identificar formas e alternativas para se manterem no mercado

    cada vez mais competitivo. Por isso, necessria a compreen-

    so, por parte da empresa, dos efeitos do marketing nos neg-

    cios. As pessoas que desejarem trabalhar no mundo dos ne-

    gcios precisam estar dispostas a mudar e, principalmente, a

    entender a importncia do planejamento pessoal.

    Questes para reviso

    1. Qual o tempo estimado para o planejamento empresarial

    moderno?

    a. Curto prazo (at 1 ano)/mdio prazo (de 1 a 3 anos)/

    longo prazo (acima de 3 anos).

    b. Curto prazo (at 3 anos)/mdio prazo (de 3 a 10 anos)/

    longo prazo (acima de 10 anos).

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    c. Curto prazo (at 1 ano)/mdio prazo (de 1 a 10 anos)/

    longo prazo (acima de 10 anos).

    d. Curto prazo (at 5 anos)/mdio prazo (de 5 a 15 anos)/

    longo prazo (acima de 15 anos).

    e. Curto prazo (at 4 anos)/mdio prazo (de 4 a 12 anos)/

    longo prazo (acima de 12 anos).

    2. O domnio do controle financeiro pessoal permite:

    a. programar os emprstimos que a empresa liberar aos

    funcionrios bem qualificados e organizados.

    b. a diminuio do estresse do dia a dia para a execuo

    das tarefas.

    c. o aumento de problemas gerados pela evidncia dos n-

    meros financeiros.

    d. a interdependncia na relao interpessoal nas organi-

    zaes.

    e. que nada seja afetado no dia a dia das empresas, pois

    com ou sem controle financeiro as pessoas no sofrem

    alterao de comportamento.

    3. Por que a atividade empreendedora traz um retorno maior

    que uma simples aplicao em poupana?

    a. Porque a poupana um investimento arriscado.

    b. Porque o retorno proporcional ao risco.

    c. Porque o retorno maior em qualquer empreendimento.

    d. Porque os bancos esto com problemas de capital de

    giro.

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    e. Porque a poupana administrada pelo governo.

    4. Qual a importncia da diversificao dos produtos e servi-

    os?

    5. Em que sentido o domnio do controle financeiro pessoal

    ajuda os funcionrios de uma organizao?

    Questes para reflexo

    1. Como visualizar e desenvolver novos produtos/servios

    para o mercado futuro?

    2. Como equilibrar as questes financeiras?

    Para saber mais

    As indicaes a seguir so importantes para profissionais, pes-

    quisadores e estudantes que desejam saber mais sobre a viso

    geral de negcios.

    HISTRIA DO CELULAR. Disponvel em: . Acesso em: 6 dez. 2010.

    LAUFER, F. Longe dos olhos do dono, mas controlada de perto. Gazeta do Povo. 28 jan. 2009. Disponvel em: . Acesso em: 6 dez. 2010.

    PREZ LPEZ, J. A. Introduccin a la direccin de empresas. Madrid: Rialp, 1994.

    Nenh

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    captulo 2

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  • 41

    Contedos do captulo:

    Globalizao e mudanas;

    Impacto das mudanas;

    Adequao administrativa e nova configurao do trabalho;

    Tendncias empresariais e estratgias possveis;

    A empresa e a relao de valores (capital/trabalho).

    Aps o estudo deste captulo, voc ser capaz de:

    compreender o fenmeno da globalizao e das mudanas;

    identificar as influncias das mudanas do mercado na vida

    das empresas;

    conscientizar-se da necessria adaptao pela aprendizagem;

    conhecer as estratgias atuais de adaptao ao mercado;

    desenvolver uma cultura tica dentro das organizaes;

    saber definir misso e valores organizacionais;

    identificar as competncias necessrias para o gestor;

    saber alinhar estratgia, valores e pessoas aos resultados

    da empresa.

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  • 42

    Neste captulo, fornecemos os elementos necessrios para a com-

    preenso do fenmeno da globalizao, e como esta afeta dire-

    tamente a vida das nossas empresas pela evoluo contnua das

    tecnologias incorporadas aos produtos e aos servios. Sabemos

    que os mercados no so estticos e que suas fronteiras so mu-

    tveis. Muitos desses mercados, que hoje so promissores, no

    existiam h 20 anos, como o mercado das msicas digitalizadas,

    dos aparelhos para exames de diagnstico do cncer, das cme-

    ras fotogrficas digitais etc. Com isso, podemos verificar que as

    empresas, e com elas todos os profissionais, necessitam do aper-

    feioamento continuado para no estagnarem ou serem levados

    pela correnteza dos acontecimentos para o passado, por causa da

    defasagem de conhecimentos.

    Destacamos, especialmente nas prximas pginas, aspectos da

    nova configurao das atividades profissionais, cada vez mais

    em rede e interativas e sempre condicionadas pelo valor do co-

    nhecimento agregado s funes exercidas. Pretendemos que

    voc reflita sobre a importncia de desenvolver pessoas, uma

    vez que, por enquanto, os resultados empresariais so obtidos

    atravs delas.

    Desenvolvemos tambm o conceito de misso empresarial

    como contribuio a todos os envolvidos e afetados com as ati-

    vidades da empresa. Pretendemos que voc se conscientize da

    necessidade de desenvolver os valores dentro da organizao,

    de modo a ter a sua bssola orientadora para a tomada de deci-

    so na gesto estratgica.

    Damos ao desenvolvimento das competncias gerenciais o des-

    taque-chave, mas vale a pena a anlise de cada um dos campos

    para a definio do crescimento pessoal.

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    Antes de traarmos um rumo, um caminho para trilhar, ne-

    cessrio que faamos algumas reflexes; isso imprescindvel

    em todos os mbitos da vida. Assim, ao destacarmos aspectos

    relativos s perspectivas em administrao estratgica nesse

    incio do sculo XXI, importante nos mantermos atentos a

    esse pressuposto. Alis, compreender principalmente a ao

    dos valores em uma organizao , sobretudo, estar consciente

    de sua influncia e poder de provocar mudanas (Blattmann;

    Borges; Bernardes, 2002). Mudana: esse, pois, o foco que

    iremos privilegiar neste estudo sobre as caractersticas de es-

    trutura e de administrao de uma empresa.

    No entanto, para cumprirmos tal propsito, imprescindvel

    nessa anlise (do j existente) e nessa busca (do novo) fazermos

    um diagnstico, o mais abrangente possvel, do entorno das

    empresas, das influncias e das confluncias do universo orga-

    nizacional com o meio e com o homem, se desejarmos ter uma

    viso mais prxima possvel da realidade. Olhar a empresa

    como algo isolado, como uma estrutura fechada em si mesma,

    j no demonstra ser uma prtica considerada adequada, pois

    os valores, junto com as normas, as crenas compartilhadas e

    os smbolos constituem os elementos da cultura de uma socie-

    dade ou de uma organizao (Blattmann; Borges; Bernardes,

    2002). Ou seja, sociedade e organizao esto em uma situao

    de coexistncia, de mtua dependncia.

    Cabe aqui, portanto, um questionamento: O que est em pro-

    cesso de mudana? As organizaes? Os valores? A sociedade

    como um todo?

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    2.1

    Globalizao e mudanas

    Estamos inseridos em um mundo em que os processos e os

    procedimentos repercutem muito alm das fronteiras da cidade,

    do estado e do pas. O mtodo de produo que se desenvolve

    na sia, por exemplo, reflete nos demais continentes, seja em

    relao economia, seja em relao s condies sociais dos

    trabalhadores, ou, ainda, s polticas de produo de muitos

    governos. Um exemplo disso se verifica com os produtos chi-

    neses, que chegam ao nosso mercado com valores bem mais

    competitivos, alm de serem criados em condies tecnolgi-

    cas cada vez melhores. Tal fato alterou a estratgia de muitas

    empresas brasileiras muitas corporaes esto sendo incita-

    das a implantarem filiais na China, visando diminuio de

    custos de produo e ao ganho em competitividade.

    Precisa-se, no contexto da produo contempornea, de um

    contingente menor de pessoas trabalhando na extrao de ma-

    tria-prima e nos processos de transformao bsica. A pro-

    duo dos artigos industrializados se torna cada vez mais so-

    fisticada em virtude dos novos processos tecnolgicos que

    alcanam maior produtividade e qualidade, com custos bem in-

    feriores queles empregados anteriormente.

    Os tipos de trabalho da atualidade esto se redesenhando com

    maior carncia de conhecimento e de tecnologia sofisticada.

    Por exemplo: a necessidade de um funcionrio da produo in-

    dustrial possuir conhecimento de mtodos de trabalho como

    just in time, kanban (mtodo de controle empregado em sistemas

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    de produo na indstria japonesa; significa, literalmente, re-

    gistro ou placa visvel), PDCA* ; ou, no caso de quem traba-

    lha em escritrios, a necessidade de dominar a aplicao das

    planilhas de clculo de informtica, alm de outros exemplos.

    Hoje, existem duas alternativas muito claras: ou o profissional

    se prepara para essa nova situao ou se marginaliza no mer-

    cado de trabalho. Este, por sua vez, valoriza cada vez mais o

    que propriamente humano: a inteligncia criadora, a inova-

    o e a capacidade de conduzir mudanas. Essas competncias

    revelam uma maior demanda de lderes em todos os nveis.

    Impacto das mudanas

    Mudanas exigem criatividade e respostas estratgicas. Nesse

    sentido, um dos fatores mais relevantes a inovao tecnol-

    gica, que tem se constitudo como diferencial altamente estra-

    tgico para inmeras empresas.

    As novas tecnologias sendo introduzidas nos produtos, nos

    processos e nos sistemas de informao influenciam a competi-

    o das empresas no mercado globalizado. Como atingem me-

    lhores patamares de qualidade, funcionalidade e satisfao dos

    consumidores, os fabricantes de um mesmo setor industrial, ou

    at de setores alternativos, devem se atualizar perante essas

    mudanas.

    O cuidado e a responsabilidade pelo meio ambiente, espe-

    cialmente no que se refere gesto dos resduos slidos, ao

    * O ciclo PDCA ou ciclo de Deming ser

    apresentado na p. 78, conforme Figura 3.2.

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  • 46

    consumo de energia, ao emprego de energias limpas, instigam

    a transformaes de produtos e de servios visando contri-

    buio para o futuro comum da sociedade, com o pensamento

    voltado para as prximas geraes.

    A adaptao a essas mudanas exige criatividade e inovao por

    parte das empresas e, portanto, dos seus membros, que devem

    aprender coisas novas e se atualizar continuamente. Toda em-

    presa solicitada com muita frequncia a rever o seu plano de

    negcios e a verificar o seu posicionamento no mercado. Por en-

    quanto, apenas aquelas que estiverem oferecendo uma proposta

    de valor coerente para os consumidores que sobrevivero a

    uma competio to forte. Nesse sentido, um dos fatores rele-

    vantes a inovao tecnolgica, que tem se constitudo como

    diferencial altamente estratgico para inmeras empresas.

    No obstante a tecnologia possa ser decisiva, no costuma ser

    a nica forma de inovao, pois a tecnologia principal a que

    atende necessidade do cliente por meio de um melhor posi-

    cionamento da proposta de valor oferecida ao consumidor. o

    caso da Ikea, fabricante europeia de mveis, cujo sucesso est

    em um design moderno e totalmente desmontvel, o qual faci-

    lita o transporte, diminui os custos e baixa significativamente

    o preo dos seus produtos, aproveitando o potencial de clientes

    interessados em montar seus mveis a seu gosto, alm da maior

    oferta de cores e de tamanhos.

    Alis, notrio que a competitividade da empresa seja proporcio-

    nal sua capacidade de inovar e criar novas condies operacio-

    nais e/ou novos produtos que atendam demanda do mercado.

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    Aliam-se, nesse quesito, a habilidade, a predisposio e a rapidez

    no processo de mudanas, a fim de constiturem uma condio al-

    tamente competitiva para determinada empresa ou organizao.

    H, inerentemente a essa realidade, a necessidade de criarmos

    valor agregado, o que significa adicionar ao produto ou ao ser-

    vio um a mais de desempenho ou de caractersticas que o

    diferencie de outros. Valor agregado no pode ser uma palavra

    mgica; deve ser algo objetivo, visvel, concreto. Assim, o que

    observamos como caractersticas marcantes nesse processo de

    atualizao das condies administrativas so, principalmente,

    procedimentos relacionados com o ato de:

    delegar, para agilizar os processos e resolver as presses

    que envolvem o ambiente.

    liderar, para estimular a capacidade de iniciativa de todos

    os colaboradores a lidar, com sucesso, com o ambiente alta-

    mente voltil das empresas e do mercado.

    agregar, valor aos produtos e aos servios, por meio da

    valorizao dos conhecimentos, dos talentos humanos.

    No devemos nos esquecer de que as mudanas em uma es-

    trutura administrativa ou de produo, normalmente, causam

    discordncias e objees*. a tendncia do ser humano de se

    fixar no j conhecido, de se manter seguro no que domina. No

    entanto, o fato que as mudanas so necessrias e imprescin-

    dveis em funo de vrios aspectos, que podemos englobar

    dentro das situaes oriundas da:

    * Sobre esse assunto, sugerimos a leitura

    do livro Empreendedorismo, de autoria

    de Paulo Sertek (2011), que se encontra

    na lista de referncias desta obra.

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    coao externa, que pe em risco a continuidade da

    empresa.

    demanda do ambiente externo, que, ao apresentar novas

    necessidades, quer de produtos, quer de procedimentos,

    provoca novas oportunidades (novos mercados, novos pro-

    dutos, novos domnios de conhecimento).

    competitividade, que exige maior rapidez de respostas por

    parte das empresas, as quais, para atenderem a tal requi-

    sito, tendem a inovar a estrutura organizacional, fato que

    tem levado a uma horizontalidade hierrquica.

    O fato que, em um mercado globalizado, as empresas devero

    estar atentas a estratgias que contemplem a diferenciao (de

    produto, de servio, de valor agregado marca) ou a liderana

    de custos e/ou o foco de mercado, o que implica um alto ndice

    de competitividade.

    Chan Kim e Rene Mauborgne, dois pesquisadores do INSEAD,

    uma das escolas mais renomadas do mundo situada em Paris, ini-

    ciaram estudos sobre a sobrevivncia das empresas e chegaram

    concluso de que o desenvolvimento com segurana ao longo do

    tempo est, sobretudo, na capacidade destas organizaes de re-

    alizarem movimentos adequados de posicionamento no mercado

    atravs de uma proposio de valor que renovava ou abria novos

    mercados, e diferenciavam a sua ao da dos seus competidores

    de tal maneira que tornavam irrelevante a concorrncia, j que se

    colocavam na busca do no consumidor.

    A metfora empregada por Kim e Mauborgne foi a do oceano

    vermelho, correspondendo quela situao de competio entre

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  • 49

    empresas em um mesmo setor industrial que utilizam meios

    semelhantes de competio, tanto na estratgia como na oferta

    de valor para os clientes, podendo-se reduzir a empresas que

    tm apenas uma tica: a de oferecer mais para os clientes por

    um menor preo ou pelo mesmo preo, acarretando, com isso,

    uma batalha infindvel por preos mais atraentes e ofertas cada

    vez mais desnecessrias de acessrios e de utilidades que talvez

    o cliente nunca desejasse ter.

    A estratgia de batalha oceano vermelho significa a luta fron-

    tal. Como resultado, o sangue se espalha no oceano tornando-o

    vermelho em virtude da luta pelo espao de mercado. Nesse sis-

    tema, entende-se que o mercado tenha limites fixos e que abo-

    canharmos uma parte maior do mercado faz com que todos os

    concorrentes fiquem com uma parte menor.

    A lgica do oceano azul, metfora tambm utilizada por Kim e

    Mauborgne (2003), a de criao de novos mercados. Como?

    Primeiro, tendo presente que os mercados e os setores indus-

    triais no so estticos, uma vez que a experincia mostra uma

    quantidade enorme de setores que apareceram devido s mu-

    danas no mercado, como todos os negcios ligados ao uso da

    internet, softwares, biotecnologia etc. Em segundo lugar, te-

    mos de ter em conta que muitos mercados deixaram de existir

    pela obsolescncia de produtos e de servios. Lembrem-se das

    mquinas de escrever, dos aparelhos com vlvulas, dos video-

    cassetes, das tcnicas de cirurgia invasivas para operaes de

    menisco, entre tantos outros produtos que se foram para as

    calendas!

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    Adequao administrativa e nova configurao do trabalho

    O sculo XXI caracteriza-se pela transio de valores. Nesse

    cenrio, o conhecido chavo so as pessoas que fazem a di-

    ferena refora a ideia de que todas as empresas conseguem

    resultados por meio de pessoas, no que se refere s organiza-

    es, mesmo as empresas de pequeno e mdio portes, sendo

    esta uma realidade que exige cada vez mais ateno por parte

    dos administradores. Esse parmetro, por sua vez, remete

    valorizao dos processos de aprendizagem, pois eles se tor-

    nam, dessa forma, o sustentculo viabilizador das mudanas.

    Assim, temos uma conjuntura que tende para o pluralismo das

    organizaes (com respeito s opes e crenas do cliente);

    para uma crena na necessidade da constante transformao e

    assimilao de novas estruturas, demandas e concepes (viso

    de mundo), incluindo a reestruturao do prprio ambiente de

    trabalho, que deve atender de modo satisfatrio ao bem-estar

    dos funcionrios e dos clientes. Todos esses aspectos, no es-

    queamos, precisam ser levados em conta na elaborao das

    estratgias, para que a organizao opere com maior competi-

    tividade e se torne lder em seu segmento.

    Mas, por que tanta nfase nas mudanas e nas adequaes, en-

    fim, na busca por novas estratgias?

    Observando o cenrio de estresse dos mercados nacional e in-

    ternacional, torna-se visvel um fator que desafia as mentes

    responsveis pela operacionalizao econmica e financeira na

    sociedade globalizada: levar adiante a modernizao sem, com

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    isso, conduzir misria povos e naes. Parece assustador, e .

    A valorizao focada apenas nos valores econmicos, presen-

    tes na concorrncia internacional, tem ocasionado uma tenso

    constante (melhor seria dizer desespero) em comunidades e em-

    presas regionais.

    Tendncias empresariais e estratgias possveis

    Torna-se bvio, na conjuntura imposta pelo mercado do ter-

    ceiro milnio, que as organizaes devem, necessariamente,

    apresentar maior capacidade de resposta s solicitaes do

    meio em funo de uma condio de maior competitividade.

    Vamos fazer uma retrospectiva a ttulo de exemplo. Pensemos

    no que ocorreu no Brasil, nos meados do sculo passado, quando

    no havia produtos suficientes para atender ao mercado interno,

    o que forou as empresas a import-los. Naquela poca, as

    Indstrias Reunidas Francisco Matarazzo formavam um grupo

    imenso, cuja grande tendncia (e que deu certo na poca) foi a

    diversificao de produtos, com o objetivo de atender s necessi-

    dades desse mercado. Assim, produzia-se manteiga, mas no

    havia latas para acondicion-la; abria-se, ento, uma empresa

    para fabricar latas. Isso funcionou porque no tnhamos quase

    nada sendo produzido internamente no pas. No entanto, com

    o passar do tempo, as estratgias de excessiva diversificao se

    tornaram problemticas. Como possvel ser bom e competi-

    tivo produzindo manteiga e fabricando latas? A soluo para

    esse problema foi a seguinte: focalizar os negcios, deixando

    aquilo que no era a competncia essencial da empresa para ou-

    tros, procurando empenhar-se apenas em algumas coisas.

    2.3

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