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Administração Regional de Saúde do Norte IP ACES Baixo Tâmega MODELO B PLANO DE ACÇÃO “A vida é breve, a arte longa, a ocasião fugaz, a experiência perigosa, o juízo difícil” Aforismos - Corpus Hippocraticum Data de elaboração Data de revisão Acta de aprovação do CG Março de 2011 28 /03 /2012 Rua Prof. Raul Gonçalves Soares, 215 4575-029 Alpendorada e Matos Telefone: 255-618020 Fax: 255-618029 ([email protected]) 2011/2013

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Administração Regional de Saúde do Norte IP

ACES Baixo Tâmega

MODELO B

PLANO DE ACÇÃO

“A vida é breve, a arte longa, a ocasião fugaz, a experiência perigosa, o juízo difícil”

Aforismos - Corpus Hippocraticum

Data de elaboração Data de revisão Acta de aprovação do CG

Março de 2011 28 /03 /2012

Rua Prof. Raul Gonçalves Soares, 215

4575-029 Alpendorada e Matos

Telefone: 255-618020

Fax: 255-618029

([email protected])

2011/2013

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ÍNDICE

página

Índice 01

Lista de acrónimos 02

Nota introdutória 04

Objectivos 05

Compromisso assistencial 06

Caracterização geográfica e demográfica

Caracterização socioeconómica, ambiental e recursos de saúde

07

14

Carteira Básica de serviços 17

Saúde do Adulto e do Idoso

Programa de redução do risco cardiovascular da USF

Cuidados no Domicilio

Programa de cuidados domiciliários a doentes crónicos dependentes,

ou com incapacidade temporária da USF

Programa Nacional de Vacinação

Programa de vacinação da USF

Saúde da Mulher e da Criança

Programa de saúde materno infantil e reprodutiva da USF

Vigilância Oncológica

Programa de vigilância oncológica da USF

17

20

22

24

30

Programa de melhoria continua 33

Plano de formação

Disposições finais

Anexos

37

41

42

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LISTA DE ACRÓNIMOS:

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde

ARS – Administração Regional de Saúde

A /E/M – Administrativo/Enfermeiro/Médico

AS/Psi/Pod/N – Assistente Social/Psicólogo/Podologista/Nutricionista

BSI - Boletim de Saúde Infantil

BSG - Boletim de Saúde de Grávida

CA – Carteira adicional de serviços

CB – Carteira básica de serviços

CD – Cuidados Domiciliários

CS – Centro de Saúde

CSP – Cuidados de Saúde Primários

CCT ou consulta de CT – Consulta de Cessação Tabágica

DGS – Direcção Geral de Saúde

DM ou D ou DM2 – Diabetes ou diabéticos

F – Feminino

HTA ou H ou HT - Hipertensão Arterial ou hipertensos

HGSA – Hospital geral de Santo António

M – Masculino

MCSP – Missão dos Cuidados de Saúde Primários

MCDT/EAD – meios auxiliares de diagnóstico/exames auxiliares de diagnóstico

n.d. – não determinado

PON – Plano Oncológico Nacional

PF – Planeamento Familiar

PNS – Plano Nacional de Saúde

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PNV – Plano Nacional de Vacinação

PPTT – Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo

RN – Recém-nascido

TA – Tensão Arterial

TSHPKU – Diagnóstico Precoce

USF – Unidade de Saúde Familiar

1ºT, 2ºT, 3ºT, 4ºT – Primeiro Trimestre, Segundo Trimestre, Terceiro Trimestre, Quarto

Trimestre

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I - NOTA INTRODUTÓRIA:

O Plano de Acção da USF Alpendorada, assenta como o anterior, num

compromisso assistencial de prestação de cuidados de saúde primários agrupados numa

carteira básica (obrigatória e núcleo base de serviços), e inclui um programa de

melhoria e plano de formação contínua. Foi concebido para o horizonte temporal

2011/13 e pode vir a sofrer alterações pela inexistência de um Plano Nacional e Local

de Saúde definidos para este horizonte temporal.

O Plano de Acção foi construído mantendo a estratégia de abordagem

integrada dos problemas de saúde ao longo do ciclo de vida e a melhoria contínua dos

processos, para ganhos em saúde com eficiência de recursos.

O Plano de Acção, traduz ainda o modelo organizacional e operacional do

projecto USF Alpendorada:

Uma USF de modelo organizacional leve e flexível, de trabalho em equipa

multiprofissional.

Uma USF com um modelo operacional em que as funções de gestão e execução

tendem a fundir-se.

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5

II - OBJECTIVOS:

Geral:

Dar continuidade ao projecto USF Alpendorada e ao Plano de Acção anterior.

Específicos:

Definição de programas por áreas de intervenção, tendo em conta o

compromisso assistencial, as características geodemográficas e

socioeconómicas da população de utilizadores inscritos na USF, carteira

básica de serviços e as competências dos seus recursos humanos.

Servir de base á organização, monitorização e avaliação da prestação de

cuidados.

Servir de base ao processo de contratualização e avaliação dos indicadores

de desempenho e metas da USF para 2011/13.

Servir de base ao programa de melhoria continua e plano de formação da

USF para 2011/13.

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III - COMPROMISSO ASSISTENCIAL:

O compromisso assistencial da USF Alpendorada, é constituído pela prestação de

cuidados incluídos na sua carteira de serviços, de acordo com o DL nº 298/2007 e

Portaria do Ministério da saúde nº 1368/2007.

O horário assistencial da USF Alpendorada, é de abertura ás 08h e fecho ás 20h,

excepto fins-de-semana e feriados.

As funções dos elementos da equipa; a cobertura assistencial, ausências e horários; o

acolhimento, atendimento e orientação dos utentes; a acessibilidade, continuidade e

integração de cuidados e os regimes de inter substituição, encontram-se definidos no

Regulamento Interno da USF Alpendorada.

O compromisso assistencial da USF Alpendorada é o formalizado anualmente mediante

Carta de Compromisso acordada entre o coordenador da USF, o ACES/Agrupamento

de Centros de Saúde Baixo Tâmega/Tâmega I e o departamento de contratualização da

ARS-Norte IP /, de acordo com a legislação em vigor (DL nº 298/2007).

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IV - CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA E DEMOGRÁFICA

Área geográfica de actuação da USF Alpendorada:

É a área correspondente ás freguesias de Alpendorada e Matos, Torrão e Várzea,

e lugar de Aldeia Nova da freguesia de Magrelos, concelho de Marco de

Canaveses (10,54km2 + 1,47km2 + 4,79km2 + 0,05 km2 = 16, 8km2; densidade média 501,9

habitantes/km2 )

É uma realidade geográfica rural e de extração de inertes (granito e areias) do

concelho de Marco de Canaveses/ACES Tâmega I-Baixo Tâmega marcada pelos

dois rios que a limitam (Douro e Tâmega) e o forte relevo montanhoso (serra de

Montedeiras), na transição entre o norte litoral atlântico e Trás-os-Montes.

Acessibilidades:

A rede viária e de transportes públicos é rudimentar, encontrando-se no entanto o

edifício da USF acessível e sinalizado na freguesia de Alpendorada e Matos.

Base populacional da USF Alpendorada:

Carteira Básica: são as pessoas inscritas na USF em lista de médico e enfermeiro de

família, com a limitação da área geográfica de influência para a prestação de cuidados

domiciliários e cuidados domiciliários a puérperas/recém-nascidos, de acordo com

adenda aprovada no Manual de Articulação.

O número total de utentes inscritos na USF Alpendorada:

Em 31de Dezembro de 2010 era de 9.744, correspondente a 11.364 unidades

ponderadas.

O número total de utentes que deveriam ser assistidos pela equipa, com a actual

composição era de 9.700 (valor foi ultrapassado).

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Número total de utentes inscritos na USF por médico e género:

Em 31/12/2010 = 9744 utentes

NOME

Flipe Adriano Reis Melo Rui Alexandra TOTAL USF

DO

MÉDICO

GÉNERO M F M F M F M F M F M F

Total de

Inscritos 947 928 969 936 940 946 1028 951 1050 1049 4934 4810

Total de utentes por médico e género

850 900 950 1000 1050 1100

Filipe

R. Melo

Adriano

Rui

Alexandra

M

H

Número total de utentes inscritos por médico, grupo funcional e

género:

NOME

Flipe Adriano Melo Rui Alexandra TOTAL USF

DO

MÉDICO

GÉNERO M F M F M F M F M F M F

0 a 14 anos 153 126 164 180 156 165 229 188 247 211 949 870

15 a 64 anos 694 663 687 621 695 638 721 678 754 763 3551 3363

65 a 74 anos 54 72 80 78 54 67 50 47 24 47 262 311

>= 75 anos 46 67 38 57 35 76 28 38 25 28 177 266

Totais 947 928 969 936 940 946 1028 951 1050 1049 4934 4810

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Grupos funcionais:

1 - 0-14 anos ; 2 - 15-64 anos ; 3 - 65-74 anos ; 4 - > 75 anos

Distribuição por grupos funcionais e

género - A Filipe

0 200 400 600 800

1

2

3

4

Gru

po

s f

un

cio

nais

Numero de utentes

F

M

Distribuição por grupos funcionais e

género - A. Rabaçal

0 200 400 600 800 1000

1

2

3

4

Gru

po

s f

un

cio

nais

Numero de utentes

F

M

Distribuição por grupos funcionais e

género - Reis Melo

0 200 400 600 800

1

2

3

4

Gru

po

s f

un

cio

nais

Numero de utentes

F

M

Distribuição por grupos funcionais e

género - Rui Maggioli

0 200 400 600 800

1

2

3

4

Gru

po

s f

un

cio

nais

Numero de utentes

F

M

Distribuição por grupos funcionais e

género -Silva Moreira

0 200 400 600 800

1

2

3

4

Gru

po

s f

un

cio

nais

Numero de utentes

F

M

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Composição da população por idade e sexo/pirâmides etárias por

equipa de saúde:

médico/enfermeiro: A.Filipe/E.Vieira /mês de Dezembro 2011

médico/enfermeiro: A.Rabaçal/E.Ferras/mês de Dezembro 2011

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médico/enfermeiro: Reis Melo/Vitor Santos/mês de Dezembro 2011

médico/enfermeiro: Rui Maggioli/V.Almeida/mês: Dezembro 2011

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médico/enfermeiro: Silva Moreira/H.Leitão/mês: Dezembro 2011

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Índices de dependência, envelhecimento, população activa e vitalidade

da USF:

Índice de dependência de jovens

Construção do indicador:

População com 0-14 anos/ População com 15-64 anos = 26% (28% em 2008).

Índice de dependência total

Construção do indicador:

População com 0-14 anos + com 65 e mais anos/População com 15-64 anos = 41%

(41% em 2008).

Percentagem de população activa

Construção do indicador:

População dos 15 aos 64 anos/População total = 71% (70% em 2008).

Percentagem de população jovem

Construção do indicador:

População dos zero aos 14 anos/População total = 18% (20% em 2008).

Percentagem de população idosa

Construção do indicador:

População com 65 e mais anos/População total = 10% (09% em 2008).

Índice de vitalidade

Construção do indicador

População com 65 e mais anos/População dos zero aos 14 anos = 55% (46% em 2008)

Verificou-se de 2008 a 2010 uma diminuição da população dos 0-13 anos e

aumento da população com mais de 65 anos.

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V - CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICA, AMBIENTAL

E RECURSOS DE SAÚDE:

Indicadores socioeconómicos e ambientais:

O rendimento mensal médio dos trabalhadores por conta de outrem é em todos os

concelho do ACES Baixo Tâmega inferior ao da Região Norte, assim como o poder de

compra per capita.

Trata-se de uma população com indicadores socioeconómicos e ambientais

desfavoráveis do ponto de vista do binómio saúde-doença e com um risco elevado de

pobreza e exclusão social, como podemos também concluir pelos indicadores abaixo

avaliados.

População e sectores económicos

Distribuição (%) da população empregada por sector de actividade económica

INE: censo 2001

População e educação

Grau de Escolaridade da população residente

INE: censo 2001

O agrupamento de escolas de Alpendorada disponibiliza o ensino básico e secundário.

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População activa e desempregada

Evolução mensal do número de desempregados inscritos no instituto de emprego e

formação profissional (IEFP) no ACES Baixo Tâmega e comparação com Região Norte

Perfis locais de saúde ARS-N 2009

Rendimento social de inserção e pensionistas da segurança social

Segundo o Núcleo Local de Inserção (NLI) de Marco de Canaveses, o concelho

possui o maior nº de beneficiários titulares da prestação de RSI do ACES

Baixo Tâmega-Tâmega I, (1335= 7.5% dos 17733 agregados familiares do

Marco de Canaveses).

O nº de pensionistas aumentou progressivamente de 2004 a 2010. É o segundo

maior do ACES Baixo Tâmega-Tâmega I.

Pensionistas da segurança social (%) por Município no ACES Baixo Tâmega, (2004-2010)

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Clima:

Instável e de extremos, variável em altitude devido ao relevo e aos rios. Invernos

rigorosos (-08ºC+13ºC) com gelo e nevoeiro frequentes, verões quentes (acima de

30ºC).

Abastecimento de água e saneamento:

Só 29% da população é servida por rede domiciliária de água e o tratamento de esgotos

e águas residuais é a cargo dos particulares, fazendo-se pelo sistema de fossa séptica

com poço absorvente (INE 2008, inventario nacional de sistemas de abastecimento de

água e águas residuais).

Recursos de saúde:

Para além da USF, existem na área geográfica da USF Alpendorada 2 clinicas com

laboratório de análises, fisiatria e dentista.

A distância/tempo ao SASU do CS do Marco e Urgência Básica do Hospital da

Misericórdia do Marco, é de 17,7 km/31mn.

A distância/tempo á urgência médico-cirúrgica do Hospital Padre Américo em Penafiel,

é de 21,7 km/32mn.

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VI - CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS:

SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

PROGRAMA DE REDUÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR DA USF

Justificação:

A doença cardiovascular (DCV), é a principal causa de morte em Portugal e das

principais causas de morbilidade, invalidez e anos potenciais de vida perdidos na

população portuguesa.

A diabetes (D) e a hipertensão arterial (H), são factores major de mortalidade e

morbilidade cardiovascular (CV), com elevada prevalência na população

portuguesa.

Promover o tratamento, registo e seguimento dos HIPERTENSOS e DIABÉTICOS

identificados, segundo critérios definidos para a consulta específica da USF

(consulta de H e consulta de D).

População Alvo:

Utentes inscritos na USF, com diagnóstico de D/H e inscritos no programa de vigilância

da USF em Dezembro 2010:

Nº de D no programa = 491;

Nº de H no programa = 1145.

Objectivos:

Até 2013

Conseguir observação anual dos pés em 98% dos doentes diabéticos tipo2

identificados e em consulta de vigilância na USF.

Atingir 95% de diabéticos tipo2 com 2 registos de HbA1 nos últimos 12 meses

(em 2 semestres).

Atingir 95% hipertensos com registo de TA nos 2 semestres.

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Conseguir um registo anual de microalbuminúria em 80% dos doentes diabéticos

tipo2 identificados, e em consulta de vigilância na USF.

Conseguir um registo anual de microalbuminúria, em 80% dos doentes

hipertensos identificados, e em consulta de vigilância na USF.

Atingir 98% hipertensos inscritos no programa de vigilância da USF, com

avaliação do IMC.

Atingir 98% de casos com registo de gestão do regime terapêutico.

Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

5.7 Percentagem de diabéticos com pelo

menos um exame dos pés registado no

ano

96.6% 98% 98% 98%

5.4m Percentagem de diabéticos com 2

registos do result. de HBA1c em nos

últimos 12 meses( em 2 semestres)

81,9% 95% 95% 95%

5.10Mi Percentagem de hipertensos com registo

de pressão arterial nos 2 semestres

91,3% 95% 95% 95%

5.6 Percentagem de diabéticos com 1 registo

de micro albuminúria nos últimos 12

meses

n.d. 70% 75% 80%

5.6m Percentagem de hipertensos com 1

registo de micro albuminúria nos

últimos 12 meses

n.d. 70% 75% 80%

5.13m1 Percentagem de hipertensos com 1

registo de IMC nos últimos 12 meses

97% 98% 98% 98%

Nº de acções de educação para a saúde

para diabéticos tipo2 ou hipertensos

1 1 2 3

6.19M Percentagem de diabéticos inscritos no

programa de vigilância da USF,

seguidos pela enfermagem

95.7% 98% 98% 98%

6.16 Percentagem de diabéticos inscritos no

programa de vigilância da USF, com

registo de gestão do regime terapêutico

n.d 98% 98% 98%

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Actividades:

Act. 1- Consulta de HIPERTENSOS (H)

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nº cons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para consulta M e E, 03mn para A

Utilização 02atend.A xano; 02cons.E xano, 02cons.M xano

Act. 2- Consulta de DIABÉTICOS (D)

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nº cons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para consulta M e E, 03mn para A

Utilização 03atend.A xano; 03cons.E xano, 03cons.M xano

Act. 3- Educação para a saúde em grupo para doentes

Diabéticos e Hipertensos

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais

Onde USF

Quando 1xano

Avaliação nº acções / ano

Duração 150mn por acção M, E e A

Utilização 01

Carga Horária:

Actividade

Carga horária para 2011

Administrativo Enfermeiro Médico

atend

Min/

atend

Total

H

cons

Min/

cons

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

Consulta de H 2290 03 114,5 2290 20 763 2290 20 763

Consulta de D 1473 03 73,6 1473 20 491 1473 20 491

Ed. para a saúde 2,5 2,5 2,5

TOTAL 3763 190,6 3763 1256,5 3763 1256,5

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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CUIDADOS NO DOMICILIO

PROGRAMA DE CUIDADOS DOMICILIÁRIOS, A DOENTES CRÓNICOS

DEPENDENTES OU COM INCAPACIDADE TEMPORÁRIA DA USF:

Justificação:

A assistência domiciliária é uma das funções essenciais dos Cuidados de Saúde

Primários.Deve prioritariamente destinar-se à:

cobertura das necessidades em saúde dos indivíduos em situação de dependência

ou invalidez, temporária ou definitiva, que necessitam de acompanhamento

continuado em virtude do problema de saúde, mas não necessitam de

internamento hospitalar ou na RCCI.

Identificar e registar os doentes crónicos dependentes:

Aplicar os critérios de inclusão, exclusão e priorização, da VD/CD:

População alvo:

Utentes inscritos na USF de Alpendorada em situação de dependência domiciliária nº de

utentes do programa de VD/CD (histórico Dezembro 2010 = 81).

Objectivos:

Prestar cuidados domiciliários de Enfermagem e Médicos, a doentes com incapacidade

de deslocação á USF.

Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por

1.000 inscritos

30,4‰ 25‰ 25‰ 25‰

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de

enfermagem por 1.000 inscritos

140.2‰ 130‰ 130‰ 130‰

Nº de acções de educação para a saúde

para cuidadores

1 1 2 3

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Actividades:

Act.1- Consulta de Visitação Domiciliária (VD/CD)

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, do utilizador ou cuidador

Onde Domicilio

Quando Anual

Avaliação Indicadores e metas contratualizados

Duração 40 mn para consulta M e E, 03mn para A

Utilização 09atend.A xano; 06cons.E xano, 03cons.M xano

Act. 2- Educação para a saúde em grupo - cuidadores

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais

Onde USF

Quando 1xano

Avaliação nº acções / ano

Duração 150mn por acção M, E e A

Utilização 01

Carga Horária:

Actividade

Carga horária estimada para 2011

Administrativo Enfermeiro Médico

atend

Min/

atend

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

VD / CD 729 03 36,5 486 40 324 243 40 162

Ed. para a saúde 2,5 2,5 2,5

TOTAL 729 39 486 326,5 243 164,5

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO

PROGRAMA DE VACINAÇÃO DA USF

Justificação:

Contribuir para o objectivo de controlo e erradicação das doenças alvo do PNV.

População alvo:

Utentes inscritos na USF de Alpendorada:

Nº de crianças 0-11 meses = 107

Nº de crianças 12-23 meses = 109

Nº de crianças 5-6 anos =107

Nº de crianças 12-13 anos = 120

Nº de utentes com mais de 65 anos = 1011

Histórico 2010:

Nº de D no programa = 491

Nº de H no programa = 1145

Objectivos:

Atingir até 2013

Cobertura vacinal proposta pelo CRSP do Norte para as doenças do PNV em

toda a população inscrita na USF.

Por época vacinal com a VAT, 98% dos doentes hipertensos identificados e em

consulta de vigilância na USF.

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Indicadores e Metas

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

6.1M1 Percentagem de utentes com PNV

actualizado aos 2 anos

96.4% 98% 98% 98%

6.1M2 Percentagem de utentes com PNV

actualizado aos 6 anos

97.1% 98% 98% 98%

6.2M Percentagem de hipertensos vigiados

com VAT actualizada

95.2% 98% 98% 98%

Actividades:

Act. 1- Vacinação PNV 2, 6, 13 anos

Quem A/E

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF e domicilio

Quando Anual

Avaliação Indicadores e metas contratualizados

Duração 15mn para atendimento E, 3mn para A

Utilização PNV 2,6,13 anos

Act. 3- Vacinação anti tetânica na população hipertensa identificada

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nºvacinas admin./nº hipertensos id. X 100; anual

Duração 10mn para atendimento E, 03mn para A

Utilização 01atend.A x ano; 01cons.E x ano

Carga Horária:

Actividade

Carga horária para 2011

Administrativo Enfermeiro

atend

Min/

atend

Total

H

Nº cons Min/

cons

Total

h

PNV 2,6,13 anos 554 03 27,7 554 15 232,25

Vac. VAT Hipert 108 03 5,4 108 10 18

TOTAL 662 83,1 762 250,25

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA

PROGRAMA DE SAUDE MATERNA E REPRODUTIVA DA USF

Justificação:

Promover a saúde sexual e reprodutiva da mulher e da família

Acompanhamento na gravidez e no puerpério, das utentes inscritas na USF.

Promover a vivência da sexualidade de forma responsável, saudável e segura.

População alvo:

Nº utentes do sexo feminino inscritos na USF entre os 15 e 49 anos = 2692

Nº de mulheres em PF activo = 1339 (419 em 2007)

Nº grávidas com gravidezes que chegaram ao fim em 2010 = 101 (93 em 2007)

Objectivos:

Atingir até 2013

92% De grávidas com revisão do puerpério realizado na USF.

85% De 1ªs consultas de gravidez no 1º Trimestre.

95% De grávidas vigiadas na USF com 6 ou mais consultas de enfermagem .

90% De VD a puérperas, vigiadas na USF durante a gravidez .

1 Acção de educação para a saúde para mulheres Grávidas ou em Planeamento

Familiar.

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Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

6.4 Percentagem de grávidas com revisão de

puerpério efectuada

86% 92% 92% 92%

6.9 Percentagem de primeiras consultas de

gravidez no primeiro trimestre

92% 85% 85% 85%

4.22M Percentagem de grávidas vigiadas na USF

com 6 ou mais consultas de enfermagem

95% 95% 95% 95%

4.33 Percentagem de visitas domiciliárias

realizadas a Puérperas, com Gravidez

vigiada na USF

84% 90% 90% 90%

Nº de acções de educação para a saúde para

mulheres (grávidas ou em PF)

1 1

Actividades:

Act. 1- Consulta de Saúde Materna (SM) e cuidados pré-concepcionais

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nºcons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para consulta M e E, 03mn para A

Utilização 06atend.A xano; 06cons.E xano, 06cons.M xano

Act. 2- Visitação domiciliária à puerpera (e RN)

Quem A/E

Como Iniciativa dos profissionais

Onde Domicilio

Quando Anual

Avaliação nºVDp realizadas/nºVDp.marcadas x 100; anual

Duração 60 (40+20) mn para E, 03mn para A

Utilização 01atend.A xano; 01cons.E xano

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Act. 3- Consulta de Planeamento familiar (PF)

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nºcons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para cons. M e E; 03mn para atend.A

Utilização 02atend.A xano; 02cons.E xano, 01cons.M xano

Act. 4- Educação para a saúde em grupo para Grávidas

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais

Onde USF

Quando 1xano

Avaliação nº acções / ano; anual

Duração 150mn por acção M, E e A

Utilização 01 até 2013

Carga Horária:

Actividade

Carga horária para 2011

Administrativo Enfermeiro Médico

atend

Min/

atend

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

Consulta de SM 606 03 30,3 606 20 202 606 20 202

Consulta de PF 3230 03 161,5 3230 20 1076,6 1615 20 538,3

VD á P. e RN<15 d 91 03 4,55 91 60 91 …. …. ….

Ed. para a saúde 2,5 2,5 2,5

TOTAL 3927 198,85 3927 1372,1 2221 742,8

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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PROGRAMA DE SAUDE INFANTIL DA USF

Justificação:

Promover o desenvolvimento e crescimento saudável da criança.

Acompanhar e promover o desenvolvimento e crescimento saudável das crianças

inscritas na USF.

População alvo:

Nº utentes inscritos na US de Alpendorada dos 0-18 anos em Dezembro 2010.

Nº de crianças 0-11 meses = 107 (93 em 2007)

Nº de crianças 12-23 meses = 109 (126 em 2007)

Nº de crianças com 2 anos = 109 (127 em 2007)

Nº de crianças com 3 anos = 103 (94 em 2007)

Nº crianças com 4 anos = 140 (94 em 2007)

Nº de crianças com 6 anos = 107 (95 em 2007)

Nº de crianças com 8 anos = 100 (139 em 2007)

Nº de crianças 13 anos = 120 (136 em 2007)

Nº de adolescentes com 15 anos = 135 (156 em 2007)

Nº de adolescentes com 18 anos = 138 (121 em 2007)

Objectivos:

Atingir até 2013

95% de 1ªs consultas até aos 28 dias.

90% de visitas domiciliárias a RN até aos 15 dias.

98% de TSHPKU realizadas até aos 07 dias de vida.

90% de crianças dos 0 aos 11 meses com 6 ou mais consultas de vigilância de

saúde infantil.

90% de crianças dos 12 aos 23 meses com 3 ou mais consultas de vigilância de

saúde infantil .

95% de inscritos entre os 12-23 meses com registo de IMC no último ano.

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Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

97% 95% 95% 95%

4.34M Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos (até aos 15 dias de vida)

83% 90% 90% 90%

6.13 Percentagem de TSHPKU realizadas a até aos 07 dias de vida

100% 98% 98% 98%

4.9M 1

m

Percentagem de crianças dos 0 aos 11 meses

com 6 ou mais consultas de vigilância SI

87% 90% 90% 90%

4.10M

1 m

Percentagem de crianças dos 12 aos 23 meses

com 3 ou mais consultas de vigilância SI

93% 90% 90% 90%

5.13M2 Percentagem de inscritos entre os 12-23 meses com registo de IMC no ultimo ano

91% 95% 95% 95%

Actividades:

Act. 1- Consulta de Saúde Infantil (SI) no 1º e 2º ano de vida

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação nºcons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para cons. M e E; 03mn para atend.A

Utilização 10atend.A xano; 10cons.E xano, 10cons.M xano

Act. 2- Consulta de Saúde Infantil (SI) dos 5-6 e 11-13 anos

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando anual

Avaliação nºcons. realizadas/nºcons.marcadas x 100; anual

Duração 20mn para cons. M e E; 03mn para atend.A

Utilização 02atend.Axano; 02cons.Exano, 02cons.Mxano

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Act. 3- Visitação domiciliária ao RN

Quem A/E

Como Iniciativa dos profissionais

Onde Domicilio

Quando Anual

Avaliação nºVDrn realizadas/nºVDrn.marcadas x 100; anual

Duração 20 mn para E (contabilizada na VD á puérpera)

Utilização 01atend.Axano; 01cons.E xano

Carga Horária:

Actividade

Carga horária para 2011

Administrativo Enfermeiro Médico

atend

Min/

atend

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

Consulta de SI, 0-28d 107 03 5,35 107 20 35,7 107 20 35,7

Consulta de SI, 1ºano 642 03 32,1 642 20 214,0 642 20 214,0

Consulta de SI, 2ºano 327 03 16,35 327 20 109,0 327 20 109,0

Consulta de SI, 2anos 109 03 5,45 109 20 36,3 109 20 36,3

Consulta de SI, 3 anos 103 03 5,15 103 20 34,3 103 20 34,3

Consulta de SI, 4 anos 140 03 7 140 20 46,7 140 20 46,7

Consulta de SI, 5-6anos 107 03 5,35 107 20 35,7 107 20 35,7

Consulta de SI, 8 anos 100 03 5 100 20 33,3 100 20 33,3

Consulta de SI, 11-13anos 120 03 6 120 20 40,0 120 20 40,0

Consulta de SI, 15 anos 135 03 6,75 135 20 45,0 135 20 45,0

Consulta de SI, 18 anos 138 03 6,9 138 20 46,0 138 20 46,0

TOTAL 2028 101,4 1834 676 1834 621,1

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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VIGILÂNCIA ONCOLÓGICA

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA ONCOLÓGICA DA USF:

Justificação:

O cancro da mama, do colo do útero e colo rectal, são causas de morbilidade e

mortalidade importante, com potencial de diagnóstico precoce por medidas com

evidência científica, realizáveis e programáveis em CSP.

Rastreio mamário oportunista.

Citologia cervicovaginal oportunista .

Pesquisa de sangue oculto nas fezes oportunista (PSOF).

População alvo:

Nº utentes inscritos na USF de Alpendorada entre os 50-74 anos em Dezembro

2010

nº de mulheres e homens 50-74 =2046 (1732 em 2007)

Nº de mulheres inscritas na USF de Alpendorada entre os 50-69 anos

nº de mulheres 50-69 =880 (745 em 2007)

Nº de mulheres inscritas na USF de Alpendorada entre os 25-64 anos

nº de mulheres 25-64 =2708 (2126 em 2007)

nº de mulheres 25-49 =2692 (1517 em 2007)

Objectivos:

Atingir até 2013

70% de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada.

80% mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia actualizada.

55% homens e mulheres entre os 50 e 74 anos com PSOF actualizada.

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Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

5.2 % mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada (uma em 3 anos)

65,7% 70% 70% 70%

5.1 % mulheres entre os 50 e 69 anos com

mamografia registada (uma em 2 anos)

73% 80% 80% 80%

5.3 % inscritos entre os 50 e 74 anos com PSOF

actualizada (uma em 2 anos)

41% 45% 50% 55%

Actividades:

Act.1- Propor mamografias de rastreio a todas as mulheres entre os 50-69 anos.

Intervalo de rastreio de 2 anos

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação Indicadores e metas contratualizados

Duração 15mn para consulta M, 03mn para A

Utilização 01atend.A 1/2anos; 01cons.M 1/2anos

Act 2. - Propor colpocitologia de rastreio, a todas as mulheres entre os 25-64 anos

que tenham iniciado vida sexual activa. Intervalo de rastreio de três anos

Quem A/E/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação Indicadores e metas contratualizados

Duração 20mn para consulta M e E, 03 mn para A

Utilização 01atend.A 1/3anos; 01cons.E 1/3anos, 01cons.M 1/3anos

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Act 3 – Propor a homens e mulheres dos 50-74 anos a realização do PSOF

de 2 em 2 anos, seguido de colonoscopia se ( + )

Quem A/M

Como Iniciativa dos profissionais, iniciativa do utilizador

Onde USF

Quando Anual

Avaliação Indicadores e metas contratualizados

Duração 15mn para consulta M, 03mn para A

Utilização 01atend.A 1/2anos; 01cons.M 1/2anos

Carga Horária:

Actividade

Carga horária estimada para 2011 a 13

Administrativo Enfermeiro Médico

atend

Min/

atend

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

cons

Min/

cons

Total

h

Vig.Oncológica

m 50-69

1662 03 83,1 1662 20 387,3 1662 20 387,3

Vig.Oncológica

m+h 50-74

1125 56,25 1125 375

Vig.Oncológica

m 25-64

1895 94,75 1895 631,6 1895 631,6

TOTAL 46822 234,2 3557 1018,9 4682 1393,9

Total de horas de actividades = nº de cons. x duração(mn) / 60mn

Nº de consultas = meta (%) x pop. alvo x utilização estimada

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VII - PROGRAMA DE MELHORIA CONTÍNUA 2011-13

Introdução:

Na área da melhoria contínua em CSP, a equipa passou a ser o primeiro micro sistema

de análise e encontro de soluções (DLnº298/2007).

Avaliar a satisfação dos utilizadores com os cuidados prestados, constitui um

importante contributo para a monitorização da sua qualidade e melhoria (Ford et

al.1997).

Justificação:

Melhoria da efectividade da equipa na área organizacional, interpessoal e clínica, com o

objectivo de fornecer aos utentes melhores cuidados.

População alvo:

Utilizadores inscritos na USF Alpendorada a 31de Dezembro de 2010 = 9.744

Os profissionais M/E/A do projecto USF Alpendorada = 14

Médicos internos de MGF da USF Alpendorada = 06

Elementos da comunidade = 03-10

Estratégia e instrumentos:

Melhoria da efectividade da equipa na área organizacional com ciclos de

auditoria organizacional interna.

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Melhoria dos desempenhos da equipa, em função das melhores práticas

Administrativas, de Enfermagem e Clínicas com ciclos de auditoria clínica

interna, revisões do Manual de Procedimentos e Plano de Formação da USF.

.Gestão do risco, através do reporte e tratamento de incidentes, sugestões e

reclamações.

Tratamento das fichas de incidentes/oportunidade de melhoria.

Tratamento das sugestões e reclamações.

Avaliação da satisfação dos utilizadores e profissionais.

Áreas priorizadas: qualidade percepcionada, acessibilidade e continuidade de

cuidados, higiene e segurança, competências de comunicação interpessoal e

organizacional.

Aplicação de questionários de satisfação aos utilizadores e profissionais da USF.

Constituição e audição de grupos foco.

Objectivos:

Até 2013

completar o segundo ciclo de Auditoria Clínica na área da Diabetes.

iniciar um projecto/ciclo de Auditoria Clínica na área da Visitação

Domiciliaria.

completar duas revisões ao Manual de Procedimentos.

aplicar um questionário de avaliação da satisfação dos utilizadores da USF.

aplicar um questionário de avaliação da satisfação dos profissionais da USF.

realizar três audições de Grupo Foco.

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Indicadores e Metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

Projectos de Auditoria Clínica 01 02

Revisão do Manual de Procedimentos 02 01 01

Aplicação de questionário 02 0 01 0

Aplicação de questionário 01 01

Audição de grupos foco 03 01 01 01

Actividades

Act. 1- Projectos de Auditoria Clínica

Quem Profissionais da USF

Como Iniciativa do conselho técnico

Onde USF

Quando 02 x em 3 anos

Avaliação 01 ciclo de auditoria

Duração 03 anos

Utilização 01

Act. 2- Revisão do Manual de Procedimentos da USF

Quem Profissionais da USF

Como Iniciativa do conselho técnico

Onde USF

Quando 01 x em 3 anos

Avaliação conselho técnico

Duração 10 mn por questionário/utilizador, 200mn

Utilização 01

Act. 4- Avaliação da satisfação dos utilizadores com a USF

Quem Utilizadores da USF

Como Externa, da iniciativa dos profissionais

Onde USF

Quando 01 x em 3anos

Avaliação Questionário específico, 100-150 utilizadores/ano

Duração 10 mn por questionário/utilizador, 1000-1500mn

Utilização 01

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Act. 5- Avaliação da satisfação dos profissionais da USF

Quem Profissionais da USF

Como Iniciativa do conselho técnico

Onde USF

Quando 01 x em 3 anos

Avaliação Questionário específico, 11M, 05E, 04SC/3 anos

Duração 10 mn por questionário/utilizador, 200mn

Utilização 01

Act. 6- Constituição e audição de grupos foco

Quem Profissionais da USF, elementos da comunidade e dos serviços de saúde

Como Iniciativa dos profissionais

Onde USF, comunidade

Quando 01 x ano

Avaliação Nºgrupos foco/nº reuniões ano

Duração 150 mn / ano

Utilização 01

Carga Horária:

Actividade

Carga horária para 2011-13

Administrativo Enfermeiro Médico

Total mn Total mn Total mn

Auditoria Clínica n.d. n.d. n.d.

Revisão do manual de Procedimentos n.d. n.d. n.d.

Avaliação da satisfação dos utilizadores n.d. n.d. n.d.

Avaliação da satisfação dos profissionais. 10mn 10mn 10mn

Audição de grupos foco n.d. n.d. n.d.

TOTAL n.d. n.d. n.d.

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VIII - PLANO DE FORMAÇÃO 2011-13

Tem por referência o Plano de Acção, as competências residentes, as necessidades

sentidas e as preferências individuais.

Áreas e prioridades identificadas:

Área organizacional:

Prioridades identificadas:

Mudança organizacional; trabalho em equipa; qualidade e melhoria contínua; avaliação

e melhoria de programas de saúde (auditoria clínica); organização de reuniões.

Área dos sistemas de informação e comunicação:

Prioridades identificadas:

SINUS, SAPE, SAM, comunicação inter pessoal, gestão de conflitos e da informação,

Microsoft Office.

Área da orientação de formação de profissionais de saúde:

Prioridades identificadas:

Formação de orientadores de formação (curso de orientadores de formação); médicos e

secretários clínicos.

Área técnico-científica (específica de cada grupo profissional):

Secretariado e gestão administrativa.

Carteira básica: SM, SI, PF, CD, Saúde do Idoso, DM, HT.

Outras: DPOC, Asma; Silicose e outras doenças profissionais; Alcoologia e outras

dependências; HIV/SIDA, tuberculose e outras infecções emergentes; Educação sexual

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e Saúde do adolescente; Pediatria; Cardiologia; Feridas; Vacinação; Cuidados

Continuados e Paliativos.

Objectivos:

Até 2013

Dispor de quatro (4) orientadores de formação com formação específica, no

grupo profissional médico e um (1) no grupo profissional secretários clínicos.

Realizar um (01) seminário de equipa.

Realizar vinte (20) reuniões de temática profissional, por grupo profissional.

Realizar cem (100) reuniões de equipa multiprofissional.

Indicadores e metas:

Indicador Metas

Ref Nome Histórico 2011 2012 2013

Nº de seminários de equipa 01 01

Nº de reuniões por grupo profissional n.d. 0 10 10

Nº de reuniões de equipa multiprofissional 320 40 30 30

Nº de sumários, protocolo, NOC.s, estudos n.d. n.d. n.d. n.d.

Actividades:

Formação interna:

Seminários de equipa:

Periodicidade de acordo com as necessidades sentidas e temas a abordar.

Duração habitual de 2,5h a 08h.

Prioridade às áreas: organizacional, da comunicação e técnico cientificas

transversais aos diferentes grupos profissionais.

Avaliação: nº seminários realizados

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Meta 2011/13:

um (01) seminários (M/E/A).

Reuniões de temática profissional:

Periodicidade mensal, duração e conteúdos a decidir por cada grupo profissional,

de acordo com as necessidades e prioridades sentidas.

Duração habitual de 2-3h

Avaliação: nº reuniões realizadas

Meta 2011/13:

Vinte (20) reuniões por grupo profissional (M/E/A).

Reuniões de serviço da equipa multiprofissional:

Periodicidade semanal, á quarta-feira de manhã.

Duração habitual de 2h, aberta a todos e de presença obrigatória para pelo menos

um elemento de cada grupo profissional.

Assuntos a debater, prioritariamente de natureza transversal a todos os grupos

profissionais da equipa. Elaboradas “actas das reuniões” com registo das

presenças e assuntos debatidos. Divulgação de sumários, protocolos, NOC.s,

projectos de investigação.

Avaliação: nº reuniões realizadas.

Meta 2011/13:

cem (100) reuniões/ano (M/E/A).

Formação externa:

De acordo com a disponibilidade de acesso a formação externa á USF e a legislação em

vigor.

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Critérios de prioridade no acesso/desempate á formação externa:

1º)- Área prioritária do Plano de Acção.

2º)- Ser profissional responsável pela área, do programa de formação externa, na

USF.

3º)- Ter menos horas de formação nesse ano.

4º)- Sorteio.

Carga Horária:

Actividade

Carga horária/ano 2011-13

Administrativo Enfermeiro Médico

Total mn Total mn Total mn

Seminários de equipa 150 150 150

Reuniões por grupo profissional 1200 1200 1200

Reuniões de equipa 3600 3600 3600

Formação externa n.d. n.d. n.d.

TOTAL 4950 4950 4950

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IX - DISPOSIÇÕES FINAIS:

A data de elaboração, datas de revisão e datas de aprovação em conselho geral do Plano

de Acção, constam da sua página de rosto em nota de rodapé.

As actualizações intermedias ao Plano de Acção são apresentadas pelo conselho técnico

em sede de conselho geral, sendo aprovadas por maioria de 2/3.

As alterações intermédias ao Plano de Acção são acrescentadas em anexo.

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X - ANEXOS

Acta do conselho geral de aprovação do Plano de Acção