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Administrao de Medicamentos

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CONCEITO

Processo de preparo e introdução de

substância química no organismo humano,

visando a obtenção de efeito terapêutico.

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VIAS DE ADMINISTRAÇAO

1. Gastrointestinal 6. Nasal. - Oral ou bucal. 7. Auricular. - Sublingual. 8. Parenteral: - Gástrica. - intramuscular

(lM). - Retal. - subcutânea (SC). - Duodenal. -

intradérmica (lD). 2. Respiratória. - endovenosa (EV)

ou intravenosa (IV). 3. Vaginal. - outras 4. Cutânea. 5. Ocular.

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REGRAS GERAIS

Medicamento deve ser prescrito por

médico ou odontólogo;

Somente em caso de emergência, se

pode atender prescrição verbal, que

deverá ser transcrita logo que possível.

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REGRAS GERAIS

A prescrição (impresso) deve conter:

Data, registro e nome do paciente;

Enfermaria, leito e idade;

nome do medicamento;

Dosagem e via de administração;

Freqüência e assinatura do médico.

A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.

Lei federal 5991/738 e 9787/998

Resolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia

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REGRAS GERAIS

Inteirar-se sobre cuidados específicos:

- melhor horário;

- diluição: formas, tempo de validade;

- ingestão com água, leite, sucos;

- antes, durante ou após as refeições;

- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;

- Tendo dúvida, não administrá-lo.

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REGRAS GERAIS

Lavar as mãos antes de preparar e administrar o

medicamento.

- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após

administração do medicamento (vômitos; diarréia;

erupções; urticária etc.).

Nunca administrar medicamento não identificado.

Não administrar medicamentos preparados por outro.

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REGRAS GERAIS

Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5

CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa,

horário certo e medicamento certo.

Atualmente se acrescenta:

Data de validade;

Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;

O cliente deve ser informado sobre a terapia;

Anotar corretamente o medicamento administrado.

Page 9: Administrao de Medicamentos

REGRAS GERAIS

Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento

e sua ação e cuidados gerais SN.

Orientar quanto ao perigo da automedicação.

Alguns medicamentos, precisam ser guardados

corretamente, pois se alteram na presença da luz, do

ar ou do calor.

Após o procedimento, checar a prescrição e realizar

anotação imediatamente, evitando administração

duplicada do medicamento.

Page 10: Administrao de Medicamentos

REGRAS GERAIS

Evitar movimentos desnecessários na

administração de medicamentos, o que acarreta

erros de postura e desconforto físico.

Identificar a seringa ou recipiente de via oral:

quarto; leito; via; nome do medicamento.

Quando o medicamento deixar de ser administrado

por estar em falta, recusa do paciente, jejum,

esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E

RETAL

CONCEITO É a administração de medicamento por via

digestiva.

OBJETIVOS

• Obter efeitos locais no trato digestivo.

• Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na

circulação sangüínea.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

VIA ORAL

CONCEITO:

Administração de medicamentos pela boca.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO:

LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão •

outros

SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas,

pérolas, pastilhas outros.

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ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Contra-indicações

Pacientes incapazes de deglutir ou

inconscientes.

Em casos de vômito.

Quando há jejum para cirurgia ou exame

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ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Cuidados Importantes

1. Antes de preparar o medicamento certificar-

se da dieta, jejum e ou controle hídrico do

paciente.

2. Ao manusear vidros com medicamentos

líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da

mão para evitar sujá-lo.

3. Homogeneizar os medicamentos em

suspensão antes de colocar no recipiente.

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ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Cuidados Importantes

4. O copo graduado tem as seguintes medidas

(sistema caseiro):

15ml = 1 colher de sopa

10ml = 1 colher de sobremesa

5ml = 1 colher de chá

3ml = 1 colher de café

15ml = 1 medida adulta

5ml = 1 medida infantil

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ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL

CONCEITO: Consiste em colocar o medicamento sob a língua do paciente.

Procedimentos e Cuidados Específicos1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a

boca e remover resíduos alimentares.2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente

e orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.

3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.

4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

A: VIA GÁSTRICA

CONCEITO: Introdução do medicamento através da sonda

gástrica.

Page 18: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

Procedimentos e Cuidados Específicos

1. Colocar o paciente em posição elevada para

evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.

2. Certificar-se se a sonda está no estômago

através da ausculta com estetoscópio e aspiração

do suco gástrico.

3. Introduzir lentamente o medicamento por

gavagem, ou através de seringa, evitando

desconforto para o paciente.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

(CONT. VIA GASTRICA)

4. Não introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência.

5. Lavar a sonda com água, a fim de remover partículas aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o estômago.

6. Caso tenha de drenagem prévia,

mantê-la fechada por 30 minutos

após a administração.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

B: VIA RETAL É a introdução de medicamento no reto, em forma

de supositórios ou clister medicamentoso. Observações - O paciente poderá colocar o supositório sem

auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.

- Em se tratando de RN E criança, levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório.

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ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

(CONT. VIA RETAL)

Procedimentos e Cuidados Específicos

1-Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a

área necessária para a introdução do medicamento.

2-Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para

melhor visualização do ânus.

3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem

utilizadas.

4-Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir

ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que

suportar num prazo inferior a este..

5-Calçar a luva de látex para autoproteção.

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ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

CONCEITO

É a introdução de medicamentos no canal vaginal. Pode ser sob a forma de:

1. Velas, tampões, supositórios, comprimidos.

2. Óvulos.

3. Lavagens

4. Cremes ou gel.

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ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

OBJETIVO

Diminuir a infecção vaginal;

Prevenir infecção;

Minimizar acumulo de

Impurezas;

Preparar pacientes para

cirurgias genitais.

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ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

Procedimentos e Cuidados Específicos

1. Respeitar a privacidade cercando a cama com biombos.

2. Posição ginecológica.

3. Utilizar o aplicador próprio e adequado.

4. Afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar — com auxílio de gazes.

5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.

Page 25: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

6.Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.

7.Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).

8.Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.

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ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

CONCEITO

É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, anti-sépticos.

OBJETIVO

Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente.

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ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

Procedimentos e Cuidados Específicos

1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade).

2. Desprezar a primeira porção do medicamento.

3. Aplicar o medicamento massageando a pele delicadamente.

Page 28: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

4. Observar qualquer alteração na pele:

erupções; prurido; edema; eritema etc.

5. Quando o medicamento for armazenado em

recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.

6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de

sensibilidade.

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ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL

CONCEITO

Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido.

OBJETIVO

Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.

Page 30: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL

Atenção à posição do paciente.

Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo

que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):

Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.

Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na

mucosa nasal.

Instruir o paciente para que permaneça nesta posição

por mais alguns minutos, a fim de que o

medicamento penetre

profundamente na

Cavidade nasal.

Page 31: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR

1. Preparar o paciente colocando-o em decúbito dorsal ou sentado com a cabeça inclinada para trás.

2. Antes da aplicação do medicamento, remover secreções e crostas.

3. Afastar a pálpebra inferior com o dedo polegar — com auxílio da gaze — apoiando a mão na face do paciente.

É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular. (saco conjuntival inferior).

Page 32: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR4.Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.

5.Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no

núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior),

sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.

6.Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do

saco conjuntival inferior.

7.Solicitar que feche as pálpebras

e faça movimentos giratórios do globo

ocular, a fim de dispersar o medicamento.

8.Remover o excedente do

medicamento com a gaze.

Page 33: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR

CONCEITO

É a introdução de medicamento no canal auditivo.

OBJETIVOS

• Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.

• Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.

OBSERVAÇÃO:

A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente.

Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário

Page 34: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇÃO POR VIA AURICULAR

1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.2. Posicionar o canal auditivo no adulto da

seguinte maneira:segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente

para cimae para trás.3. Desprezar uma gota de medicamento.4. Instilar no canal auditivo sem contaminar o

conta-gotas.5. Orientar quanto à manutenção da posição

inicial por alguns minutos.

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ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

CONCEITO

É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).

Vias parenterais Subcutânea Intradérmica Intramuscular Intravenosa

Page 36: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

Vantagens

- Absorção mais rápida e completa.

- Maior precisão em determinar a dose desejada.

- Obtenção de resultados mais seguros.

- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são

destruídas pelos sucos digestivos.

Desvantagens

- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.

- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.

- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir

infecção.

- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.

Page 37: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER

Infecções locais ou gerais. Abscesso. Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com

infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se

pela ulceração ou supuração. Fenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsia

ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).

Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do tratamento, podendo chegar à lipotimia).

Page 38: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

Trauma tissular (hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses).

Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na injeção de drogas em suspensão ou oleosas causando a ruptura de capilares, conseqüentes micro embolias locais ou gerais).

Page 39: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

CUIDADOS GERAIS

Lavar as mãos

Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos

Fazer antíssepsia da pele

Manejar corretamente o material esterilizado

Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o método de administração corretamente

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ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

Conceito É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme

(entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral

Finalidade Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º,

introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima. Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha

com movimento único e rápido; Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de

sangramento discreto.

Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.

Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225

Page 41: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

Área de aplicação Na face interna do antebraço ou região escapular,

locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos.

A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.

Volume suportado Até 0,5ml em adulto saudável, sendo recomendado

0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser fracionada a aplicação

Page 42: Administrao de Medicamentos

ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

Observações

1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga.

2. A substância injetada deve formar uma pequena pápula.

3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5

Page 43: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)

Conceito

É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme

Finalidade

Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.

A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.

Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta via.

Volume suportado: Até 1ml

Page 44: Administrao de Medicamentos

VIA SUBCUTÂNEA ( SC)

ÁREAS DE APLICAÇÃOOs locais mais adequados para aplicação são aqueles

afastados das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :

- partes externas e superiores dos braços;- Laterais e frontais das coxas;- Região gástrica e abdome;- Nádegas;- Costas (logo acima da cintura).

Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.

Martinari, 2007 – São Paulo

Page 45: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Conceito

É a introdução de medicamentos nas

camadas musculares.

Finalidade

Terapêutica de efeito relativamente

rápido.

Page 46: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Região Deltóide:

Traçar um retângulo na região lateral do braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o paciente deve estar sentado ou em pé com o braço flexionado em posição anatômica; contra-indicada em caso de pouco desenvolvimento da musculatura.

A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo.

Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).

Page 47: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Região Dorsoglútea

Traçar linha partindo da espinha ilíaca

póstero-superior até o grande trocânter do

fêmur e puncionar acima desta linha

(relativo ao quadrante superior externo); o

paciente pode posicionar-se de pé ou em

decúbito ventral com rotação dos pés para

dentro; em decúbito lateral, adotar a

posição de Sims.

A angulação da agulha deve ser de 90 com

relação ao músculo.

Volume indicado é de até 5ml;

Page 48: Administrao de Medicamentos

Região Ventroglútea

Colocar a mão esquerda no quadril direito do

paciente e localizar com o dedo indicador a espinha

ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao

longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a

base do grande trocânter do fêmur e formar com o

dedo indicador um triângulo. Localizar a punção

neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer

decúbito. A angulação da agulha é dirigida

ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações

de aplicação, pois existe grande espessura muscular

sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso

e sem possível contaminação fecal.

Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )( IM )

Page 49: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC): Traçar uma linha imaginária no terço médio da

coxa. (delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa ).

Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida.

A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo.

Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).

Page 50: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ( IM )

Regras Gerais:

Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar o músculo; introduzir a agulha em movimento único;

Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o músculo e aspirar, verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;

Injetar a medicação lentamente; Retirar a agulha rapidamente, comprimindolocal com algodão e massagear por alguns

instantes;

Page 51: Administrao de Medicamentos

Escolha do local para administração da medicação IM

Embora existam controvérsias, todavia, a ordem de

preferência deve ser:

1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.

2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada

especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.

3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para

menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas

excessivamente magras.

Page 52: Administrao de Medicamentos

Escolha do local para administração da medicação

4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.

Obs.: Em nosso meio, a região FALC é usada também

para recém-nascidos e a região DG também para menores de 2 anos.

Na escolha do local, devem ser consideradas As condições musculares.

Page 53: Administrao de Medicamentos

MEDICAÇÃO ENDOVENOSA ( IV ) ( EV )

Conceito É a introdução do medicamento diretamente na

corrente sanguínea Finalidade Terapêutica com efeito sistêmico rápido. Administrar medicações que irritam o tecido

Page 54: Administrao de Medicamentos

Revisando

OS 5 CERTOS:

Medicamento CERTO (prescrição médica legível, diversidade dos nomes de medicamentos, data de validade e etc.);

Cliente CERTO;

Dose CERTA (g., mg., ml., UI)

Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, 12/12, 24/24.)

Via C E R TA

Page 55: Administrao de Medicamentos

A administração de medicamentos é uma atividade que

exige grande responsabilidade por parte da equipe de

enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios

científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício

profissional e, visa promover a segurança necessária a esta

prática.

O não aprazamento da prescrição, bem como, a não

medicação no horário aprazado, constitui não conformidade

com o exercício profissional, sendo imprescindível a

informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível

averiguação conforme implicação legal.

Page 56: Administrao de Medicamentos

Referencias Bibliográficas

Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Martinari, 2007 – São Paulo

Lei federal 5991/738 e 9787/998Resolução 357/2001 conselho federal de farmácia

Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª ediçãoAtualizado e revisado por Messauandra De Oliveira SilvaUnisantanna , 2007 – São Paulo

Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008

Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8 ed.Guanabara Koogan: 1998.