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Adoção de crianças por casais homossexuais Adoção homoparental é a adoção de criança por homossexuais e bissexua is (LGBT). Isto pode ser na forma de uma adoção conjunta por um casal de pessoas do mesmo sexo, coadoção por um dos parceiros de um casal de pessoas do mesmo sexo do filho biológico ou adotivo do cônjuge e a adoção por uma única pessoa LGBT. A adoção homoparental é legal em 13 países, bem como na esfera jurídica de vários outros. A adoção homoparental é, contudo, proibida pela maioria dos países, embora muitos debates nas diversas jurisdições ocorram para o permitir. Como o assunto muitas vezes não é especificado por lei (ou julgado inconstitucional), a

Adoção de crianças por casais homossexuais

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Adoção de crianças por casais homossexuais

Adoção homoparental é a adoção de criança por homossexuais e bissexuais (LGBT). Isto pode ser na forma de uma adoção conjunta por um casal de pessoas do mesmo sexo, coadoção por um dos parceiros de um casal de pessoas do mesmo sexo do filho biológico ou adotivo do cônjuge e a adoção por uma única pessoa LGBT.A adoção homoparental é legal em 13 países, bem como na esfera jurídica de vários outros. A adoção homoparental é, contudo, proibida pela maioria dos países, embora muitos debates nas diversas jurisdições ocorram para o permitir. Como o assunto muitas vezes não é especificado por lei (ou julgado inconstitucional), a legalização, muitas vezes é feita através de pareceres judiciais.

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Uma das preocupações manifestadas por aqueles que se lhe opõem é saber se casais de pessoas do mesmo sexo têm a capacidade de ser pais adequados. Outra posição contra, defende que mesmo que o "direito" dos adultos a adotar exista, ele não se pode sobrepor ao direito das crianças a ter um pai e uma mãe.Desenvolveu-se um consenso entre as comunidades de bem-estar médico, psicológico e social de que as crianças criadas em núcleos homoparentais provavelmente serão tão bem ajustadas como aquelas criadas por pais heterossexuais. A pesquisa de apoio a esta conclusão é aceita além do forte debate no campo dapsicologia do desenvolvimento.

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Países que permitem a adoção por casais gays

A legislação aprovada varia substancialmente de país para país, e em alguns casos é permitido que casais gays adotem crianças sem qualquer grau de parentesco

EuropaDinamarca: Em 1999, o governo permite a homossexuais ligados por união civil a adotar o filho de seu companheiro ou companheira. Dez anos depois, o país aprova o direito de um casal gay adotar em conjunto uma criança.

Holanda: Em 2001, o país se torna o primeiro país europeu a autorizar a adoção por casais gays de crianças sem relação de parentesco. As regras são idênticas à adoção por casais heterossexuais.

Alemanha: Também em 2001, a Alemanha autoriza um membro do casal homossexual a adotar o filho biológico do outro desde que haja união civil.

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Suécia: No ano seguinte, a Suécia legaliza a adoção por casais homossexuais desde que haja união civil.

Inglaterra e País de Gales: Os dois países permitem, a partir de 2005, que casais gays adotem crianças.

Espanha: Em 2006, a Espanha adota a mesma medida da Inglaterra.

Islândia: Em 2006, o país aprova lei que permite a adoção por casais homossexuais com relação estável de mais de cinco anos.

Bélgica: O país adota medida semelhante à da Islândia em 2006.

Noruega: Em 2008, o país legaliza tanto a união civil entre homossexuais como a possibilidade de adoção de crianças.

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América

EUA: Em 1986, duas mulheres da Califórnia se tornam o primeiro casal gay a adotar legalmente uma criança. Desde então, o número de Estados nos EUA que permitem a adoção por casais do mesmo sexo subiu para 14. A lista inclui Nova York, Connecticut e Nova Jersey. A situação em alguns Estados é ambígua, com a adoção por homossexuais não definida explicitamente.

Uruguai: Em setembro de 2009, o Uruguai se converte no primeiro país latino-americano a legalizar a adoção de crianças por casais homossexuais.

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OceaniaWestern (Austrália): A adoção por casais homossexuais foi permitida no Estado a partir de 2002. Logo depois, a medida foi adotada também no território da capital, Camberra.

ÁfricaÁfrica do Sul: A Suprema Corte legalizou a adoção por casais homossexuais em 2002, sendo o único país da África a adotar a medida.

Oriente MédioIsrael: Em 2008, uma decisão do procurador-geral de Israel facilitou a adoção para casais do mesmo

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A lei de adoção brasileira deixa brechas para a adoção por gays sem fazer referência direta a esse tipo de família. Em 2009, quando houve mudanças na legislação, casais com união estável comprovada puderam entrar com pedido de adoção conjunta, sem o casamento civil. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo, fazendo valer também a eles os direitos previstos para casais héteros. Apesar das conquistas, uma pesquisa do Ibope revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável e a adoção de crianças por casais homossexuais.

Adoção no Brasil