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1 Rio Branco - Acre, 14 de junho de 2010 ANO 4 - NÚMERO 54 RIO BRANCO - AC, 14 DE JUNHO DE 2010 Adonay Melo abandonada Área vira parque

Adonay Melo - Rio Branco, Acrete na cidade cinematográficade Porto Acre para a gravação da minissérie “Amazônia - de Galvez a Chico Mendes”, em 2006. Agora a igrejinha se

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Page 1: Adonay Melo - Rio Branco, Acrete na cidade cinematográficade Porto Acre para a gravação da minissérie “Amazônia - de Galvez a Chico Mendes”, em 2006. Agora a igrejinha se

1Rio Branco - Acre, 14 de junho de 2010

ANO 4 - NÚMERO 54 RIO BRANCO - AC, 14 DE JUNHO DE 2010

Adonay Melo

abandonadaÁrea

vira parque

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2 Rio Branco - Acre, 14 de junho de 2010

Vai e Vem

Esta publicação é de responsabilidade da Prefeitura de Rio Branco

Rua Coronel Alexandrino, 301, BosqueTelefone: (68) 3211-2200

e-mail: [email protected]

PrefeitoRaimundo Angelim

Assessor de imprensaOly Duarte

Equipe de ProduçãoElson Martins, Fernanda Birolo, Gean Cabral,

Marcos Vicentti, Adonay Melo, Brenna Amâncio. Impressão: Gráfica e Editora Aline

Para mais informações acesse o site:www.riobranco.ac.gov.br

Pr at o da Ca s a

Fernanda Birolo

�� Áreas� verdes� abandonadas,� as� pessoas�querem�usar�para�o�que�não�presta,�diz�o�secretário�do�Meio�Ambiente,�Arthur�Leite.��� Estes� locais� são� frequentados,� por�

exemplo,�por�usuários�de�drogas.�Servem�também�de�esconderijo�para�produtos�roubados,�como�foi�verificado�durante�a�limpeza�do�Xavier�Maia.�Caixas�de�DVDs�foram�encontradas�enterradas�no�local.�� Que�a�dedicação�dos�moradores�do�Xavier�

Maia�sirva�de�exemplo�para�outros,�para�que�cuidem�das�suas�casas,�mas�também�das�ruas�e�dos�espaços�coletivos.�� A�propósito:� já�pensaram�no�fato�de�

que�as�comunidades�podem�se� juntar�também�para� resolver� problemas� de�segurança�pública?��O�governo�faz�sua�parte�contratando�policiais�e�comprando�armamento,�mas� se� a�população�não�ajudar,�a�segurança�vai�demorar�a�chegar.�� E�pode�não�chegar�nunca!�� A�cidade�de�Rio�Branco�está�dividida�

em� regionais.�Cada�uma�delas�possui�um�conselho� formado�por�pessoas�da�comunidade.�É�esse�conselho�que�decide,�após�a�aprovação�da�prefeitura,�onde�o�dinheiro�público�será�investido.�� O�conselho�das� regionais�é�uma� forma�

de� relação�entre�o�Governo�Municipal�e�a�Sociedade�Civil,�para�uma�Rio�Branco�melhor.��� A� junção�dos�conselheiros�de�cada�

uma�das� sete� regionais�urbanas�e�das�quatro�regionais�rurais�forma�o�Fórum�da�Cidade.�Esse�Fórum�tem�a�função�de�promover�a� interação�e� integração�das�regionais,�ratificação�e�consolidação�das�propostas� regionais,�acompanhamento�das� ações� desenvolvidas� na� cidade� e�proposição�de�macro-políticas.�� A�Secretaria�Municipal�de�Meio�Ambiente�

publicou�quinta-feira,�9,�o�Edital�de�Apoio�à�Pequenos�Projetos�de�Meio�Ambiente.�Com�recursos�do�Fundo�Municipal�de�Meio�Am-biente� (FMMA),�as�escolas,� igrejas,�grupos�comunitários�e�organizações�não�governa-mentais�de�Rio�Branco�podem�se�habilitar�para� realizar�projetos�n� linha�proposta�no�edital.�� Serão�apoiados�projetos�em�três�áreas:�

Conservação�Ambiental,�Educação�Am-biental�e�Controle�Ambiental.�O�recurso�disponibilizado�é�R$�50.000,00,� sendo�quatro�projetos�de�R$�5.000,00�e�três�pro-jetos�de�R$�10.000,00.�Esses�recursos�são�oriundos�de�multas�ambientais.��� Os�projetos�deverão�ser�encaminhados�em�

envelope�lacrado�ao�Gabinete�da�Secretaria�Municipal�de�Meio�Ambiente� -�SEMEIA,�situado�à�Rua�Antônio�da�Rocha�Viana,�s/nº,�Bairro�Vila� Ivonete� (Horto�Florestal),�CEP:�69.914-610�-�Rio�Branco�–�Acre,�até�6�de�agosto�de�2010.

Torta de mangará com atum

Palavra�de�origem�tupi,�o�mangará�é�a�ponta�ou�o�também�conhecido�co-ração�da�bananeira.�Pouca�gente�sabe�que�se�pode�usar�na�culinária,�mas�os�resultados�são�deliciosos�pratos�como�esta�torta,�rápida�e�fácil�de�preparar.Jogue�fora�as�folhas�mais�duras�e�

externas�do�mangará.�Corte�a�parte�interior�bem�picada�e�ferva�na�água�com�limão�para�tirar�a�nódoa.�Troque�a�água�três�vezes�e�depois�escorra.Em�uma�panela�refogue�uma�cebola�

picada,�um�tomate,�uma�cenoura�ralada�e�um�pimentão.�Tempere�a�gosto�com�sal,�pimenta�e�cheiro�verde.�Acrescente�uma�lata�de�atum�ralado�e�ponha�tudo�em�uma�assadeira�untada�com�óleo.�Por� cima�despeje�três�ovos�batidos�e�ponha�para� as-sar� no� forno� até�dourar.�

Nossa Senhora da Seringueira�–�A�capela�foi�construída�originalmen-te�na�cidade�cinematográfica�de�Porto�Acre�para�a�gravação�da�minissérie�“Amazônia�-�de�Galvez�a�Chico�Mendes”,�em�2006.�Agora�a�igrejinha�se�encontra�no�Parque�Capitão�Ciríaco,�em�Rio�Branco.�Ela�foi�remontada�para�guardar�a�histórica� imagem�da�Nossa�Senhora�da�Seringueira,�cuja�origem�misteriosa�remonta�à�época�da�Revolução�Acreana.

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Com�apenas� um�mês� de�execução,� a� Operação�Cidade� já� apresenta�me-lhorias�na� cidade�de�Rio�

Branco.��São�pequenas�mudanças�que�aos�poucos�mudam�a�cara�da�capital.�Ruas�pavimentadas,�praças� limpas�e�calçadas� capinadas� são� alguns� dos�serviços�que�as�equipes�da�Prefeitura�estão�realizando�nos�bairros.A�população� se�mostra� animada�

com�as�mudanças.�Dona�Delcira�da�Silva,�de�72�anos,�tem�grandes�expec-tativas�com�as�obras�que�acontecem�na�sua�rua.�Moradora�do�bairro�João�Eduardo�há�mais�de�20�anos,�ela�está�

satisfeita�em�ver�que�em�pouco�tempo�a�via�estará�asfaltada.�“Antes�a�rua�era�só�lixo.�Quando�chovia�acabava�com�tudo”,� lembra�ela� já�colocando�esta�realidade�como�fato�do�passado.As� obras� caminham� bem,� de�

acordo� com�o�Diretor�Técnico� da�Empresa�Municipal�de�Urbanização�(Emurb),� José�Carlos� Silva�Fernan-des.� Com� 22� equipes� trabalhando,�já� foram� concluídos�mais� de� 1.500�metros�de�piçarramento�e�650�metros�de�drenagem�em�sete�bairros�da�ca-pital,�e�diversas�ruas�já�estão�prontas�para�pavimentação.�As�equipes�estão�executando� atualmente� serviços� de�

terraplanagem,� asfalto� e� drenagem�nos�bairros�Doca�Furtado,�Tropical,�S.�Francisco,�Village�Tiradentes,�Seis�de� Agosto,� Parque� das� Palmeiras,�Pedro�Rosendo,�Aeroporto�Velho,�Loteamento�Rosa� Linda,� Baixa� da�Colina,�Bahia�Nova,�Ouricuri,�Monte�Alto�e�Loteamento�Farhat.�Os�novos�serviços�executados�pela�

Secretaria�de�Serviços�Urbanos�(Semsur)�também�já�dão�cara�nova�ao�Centro�da�cidade,�como�afirma�o�secretário�Cezário�Braga.�A� limpeza�de�postes,�praças�e�pontos�de�ônibus�dá�um�toque�sutil�de�beleza�em�Rio�Branco.�As�ações�agora�vão�se�deslocando�no�sentido�dos�bair-ros�através�das�vias�estruturantes.�Essas�vias�são� também�alvo�de�um�mutirão�realizado�aos� sábados�pela�equipe�da�Semsur,�com�serviço�completo�de�roço,�capina�e�raspagem�em�avenidas�como�a�Antônio�da�Rocha�Viana,�Getúlio�Vargas�e�Nações�Unidas.

Desde� o� iní-cio� da�Operação�Cidade,�a�Semsur�já� realizou� servi-ços� de� roço� em�39� bairros� da� ci-dade,� de� capina�em� 32� bair ros,�retirou� mais� de�43� toneladas� de�entulhos,� fez� ser-viços� de� limpeza�de�canal�manual�e�mecanizada�em�10�bairros,� limpeza�de�bueiros�em�25�e� limpeza� de� 35�praças� e� áreas� de�esportes.� A� ope-

ração�envolve�mais�de�600�pessoas�e�116�equipamentos�da�Secretaria.

Operação Cidadejá mostra avanços

Adonay MeloPrefeitura leva melhoria aos bairros. Abaixo, Dona Delcira aguarda com ansiedade as as obras na sua rua

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O�parque� acabou� de� ser�inaugurado,�mas�a�mo-vimentação� no� local�já� é� prova� de� que� o�

esforço�compensa.�Adultos�passeiam,�jovens� jogam�bola� e� crianças� brin-cam,�em�contato�direto�com�o�meio�ambiente.�A� comunidade�do�bairro�

Xavier�Maia�é�a�principal�beneficiada�com�o�novo�espaço�de�lazer,�mas�foi�também�responsável�pela�revitaliza-ção�da�área.O�local�já�vinha�sendo�preservado�

por�moradores,� que� há�mais� de� 15�anos� tentavam� barrar� as� invasões.�Quando�a�prefeitura,�através�da�Se-

cretaria�Municipal�de�Meio�Ambiente�(Semeia),�decidiu�recuperar�a�área,�foi�com�o�apoio�da�própria�comunidade�que�elaborou�e�executou�os�planos.O�trabalho�foi�executado�em�um�

ritmo� lento,� a� baixo� custo� e� apro-veitando�ao�máximo�a�mão�de�obra�e�materiais� disponíveis� e� também�recicláveis.�Na� pista� de� caminhada,�foi�usado�casca�de�castanha;�para�as�bordas�da�pista�foram�colocadas�gar-rafas�pet;�o�playground�das�crianças�foi� construído� com�madeira� apre-endida�pelo�Imac;�as�árvores�foram�plantadas� pelos� novos� soldados� da�Polícia�Militar,�como�aula�prática�de�educação� ambiental;� e� assim� foi-se�construindo�o�espaço.Segundo�o�Secretário�da�Semeia,�

Arthur�Leite,�foram�dez�meses�de�um�esforço� conjunto� entre� vários� par-ceiros.�A�Rbtrans�pintou�as�garrafas�pet�da�trilha,�a�Emurb�consertou�as�

ambiental

abandonadaÁrea

vira parque

Desobstrução de canais foi uma das difíceis tarefas na execução do Parque

Semeia

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calçadas�no�entorno,�a�Semsur�fez�a�remoção�de�lixo�e�retirada�de�entulho,�o�Saerb�atuou�na�desobstrução�do�es-goto�para�a�recuperação�do�igarapé,�a�Semsa�entrou�com�o�programa�Saúde�em�Movimento,�além�da�colaboração�de�outros�parceiros�como�Seduop,�7º�BEC�e�Embrapa,�além�do�apoio�espe-cial�da�comunidade�e�da�Associação�dos�Moradores�do�bairro.�Esta� experiência� tem� como�ob-

jetivo�devolver�a�estes�espaços�a�sua�função�ambiental�e,�ao�mesmo�tempo,�proporcionar� à� comunidade� local� e�do�entorno�um�espaço�de�convívio�social,�esporte�e�lazer.�Para�isso�foram�plantadas�diversas�espécies�nativas,�e�implantados� academia� aberta,� pista�de� caminhada,� playground,� campos�de�futebol�e�quadra�de�vôlei,�além�de�bancos�e�lixeiras.O�Parque,�localizado�na�Avenida�

Brasil,�no�conjunto�Xavier�Maia,�faz�

parte�do�Subprojeto�de�Revitalização�de�Bacias�Hidrográficas,�da�Semeia.�É�uma�nova� experiência� adotada�para�recuperar� áreas� de�matas� ciliares,�fundos�de�vale�e�em�processo�de�de-gradação.�Este�novo�parque�ambien-tal,�por�exemplo,�era�uma�área�verde�abandonada� e� utilizada� de� forma�indevida.�Para�se�ter�uma�idéia,�só�de�lixo�foram�retiradas�cerca�de�30�to-neladas�no�processo�de�revitalização.Para�o�Secretário�Arthur�Leite,�fa-

zer�é�a�parte�mais�fácil.�O�teste,�de�fato,�começa� agora,� que� é� a�manutenção.�Mas�ele�está�confiante�de�que�a�popu-lação�vai�usufruir�do�espaço�com�ca-rinho.�O�morador�Antônio�Batista�de�Araújo,�que�cuidava�do�bosque�antes�de�virar�parque�(ver�contracapa),�se�diz�grato�à�equipe�da�Semeia,�porque�viu�a�área�e�continuou�o�trabalho�que�vi-nha�sendo�feito.�Para�ele,�agora�é�uma�responsabilidade�de�todos�zelar�pelo�Parque,�para�não�deixar�que�destruam.�

Comunidade do Xavier

Maia conta com área de

esporte, lazer e convívio

social

Adonay Melo

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6 Rio Branco - Acre, 14 de junho de 2010

A�cidade� de� Rio� Branco�teve� o� seu� espaço� divi-dido� em� regionais,� para�uma�melhor� organiza-

ção.�A� divisão� feita� pela� Prefeitura�permite�uma�leitura�diferenciada�por�localidade,�facilitando�o�planejamento�e�execução�das�ações�no�município.�Assim,�a�cidade�passou�a� ter�em�

sua�área�urbana�7�regionais:�a�Regio-nal�I,�que�abrange�o�2º�Distrito�com�10�bairros;�Regional� II,� no�Centro,�com� 26� bairros;� Regional� III,� que�engloba� bairros� do� São� Francisco�até�o�Tancredo�Neves,�cobrindo�30�bairros;� a�Regional� IV,� que� envolve�bairros�próximos�à�Conquista,�com�34�bairros;�Regional�V,�da�Floresta,�também� com� 34� bairros;� Regional�VI,�na�Baixada,�com�16�bairros�e�um�loteamento;�e�a�Regional�VII,�no�2º�Distrito,�com�21�bairros.�Cada�uma�dessas�regionais�possui�um�

Conselho�que�é�formado�por�28�pessoas�

Esse� é� um� for te� laço� entre�Governo�Municipal� e� Sociedade�Civil,�que�estimula�a�comunidade�a�participar�de�discussões�e�priorizar�demandas.�Prova�disso�são�os�pro-jetos�e�planos�para�2010.�A�Regional�V� pretende,� até� o� final� deste� ano,�inaugurar� a� academia� popular� na�Praça�do�Calafate.Segundo�a�gerente�de�Elaboração�

de�Instrumentos�de�Planejamento,�Gardênia� Sales,� os� investimentos�para� o� Processo� de�Gestão� Parti-cipativa� (PGP)� prevêem� R$� 17,8�milhões�para�as�7�regionais�urbanas�-�compreendendo�199�ações�dividi-das�em�infra-estrutura,�ação�social,�ambiental� e� de� cultura;� e� de�R$� 3�milhões�para�as�4�regionais�rurais,�totalizando�R$�20,8�milhões.�

Cidadeorganizada

A�Regional� VI� é� a�maior� em�termos�de�população.�Engloba�16�bairros�e�atende�milhares�de�famí-lias.�É�a�única�que�possui�uma�sede�com�estrutura�física.�O�prédio�fica�localizado� na� estrada� da� Sobral,�ao� lado�do�Restaurante�Popular� e�recebe� inúmeras� pessoas� por� dia,�que�vão�até�lá�em�busca�de�cursos,�oficinas,� acesso� a� computadores,�tudo�isso�de�graça.�O�Coordenador� da� Regional,�

Chagas�Matias,�conta�que�o�conse-lho�é�formado�por�Associações�de�Moradores,�Conselhos�Estudantis,�

da�comunidade.�O�coordenador�é�esco-lhido�através�de�eleição,�onde�todos�os�moradores�podem�votar,�só�precisando�levar�a�documentação�para�registro.�O�conselho�se�reúne�com�freqüên-

cia�para�debater�o�que�é�necessário�ser�feito�pelos�bairros�da�cidade.�O�papel�do�conselho�acaba�sendo�muito�importante,�pois�realizam�uma�gestão�compartilhada�que�visa�melhor�qua-lidade�de�vida�para�todos.�

Adolescentes usam dos

recursos de Inclusão Digital

que a Sede da Regional VI

oferece

A comunidade participa de curso profissionalizante de embelezamento, e garante uma formação profissional para o futuro

Regional populosa

religiosos,�e�todos�que�se�interessam�em�participar�da�melhoria�dos�bairros.�Na� regional� VI� há� somente� 26�

conselheiros,�que� se� reúnem�a�cada�última� sexta-feira� do�mês.�Eles� fis-

calizam�as�demandas,�aprovam,�e�depois�se�encarregam�de�levá-las�à�Prefeitura.�Desta�forma,�os�mora-dores� participam�diretamente� do�melhoramento�da�cidade.�

Fotos: Adonay Melo

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GiroPELA�CIDADE

(Participação dos jornalistas Marcelo Xavier e Aquinei Timóteo. Leia mais no site da Prefeitura de Rio Branco: www.riobranco.ac.gov.br)

A�Secretaria� Municipal�de�Meio�Ambiente�(Se-meia)�inaugurou�sema-na�passada� suas� novas�

instalações� no�Horto�Florestal.�O�novo�ambiente�foi�construído�com�rampas�de�acesso�para�portadores�de� necessidades� especiais� e� segue�projeto� arquitetônico� ecologica-mente�correto.�O�prédio�dispõe�de�janelas� amplas� que� permitem�boa�iluminação� natural,� além� da� con-templação�da�vegetação�do�Horto.As� novas� instalações� custaram�

R$� 350�mil� do�Programa� de�De-senvolvimento�Sustentável�do�Acre,�e� resultam�de� parceria� do�Estado�

com�a�Prefeitura.�Um�termo�de�co-operação,�firmado�entre�o� Instituto�do�Meio�Ambiente�do�Acre� (Imac)�e� a� Secretaria�Municipal� do�Meio�Ambiente�(Semeia)�estabelece�agora�condições� para� a� descentralização�do� licenciamento� das� atividades� de�impacto�local,�e�possibilita�a�aquisição�de�veículos,�computadores,�estrutura�física,� sistema�operacional�e�capaci-tação�para�os�servidores�da�Semeia.Durante�a�solenidade�de�inauguração,�

o�secretário�Arthur�Leite�apresentou�o�

Saerb quer mais consumidores

Funcionários�da�área�administrativa,�financeira�e�operacional�do�Saerb�(Ser-viço�de�Água�e�Esgoto)�decidiram�sair�em�busca�de�novos�consumidores�para�aumentar�o�faturamento�da�autarquia.�Eles�querem�ajudar�o�setor�comercial�na�regularização�de�cadastros�de�água�e� esgoto,� caça-gato,� pendências� de�pagamento� e� revisão� no�hidrômetro,�consumo-zero�e�vistoria�para�auxiliar�na�atualização�do�banco�de�dados�da�autarquia.�Eles�atuarão�às�sextas-feiras�nos�bairros�da�cidade.�Atualmente,� 49%� da� população�

urbana�de�Rio�Branco�são�abastecidos�com�água.�Mas�esse�dado�não�corres-ponde� aos� usuários� reais� do� sistema.�Calcula-se� que� existam�na� cidade� 15�mil�ligações�clandestinas,�ou�seja,�que�utilizam�a�água�do�Saerb�e�não�pagam.�A� arrecadação� do� Saerb� no� último�mês� chegou� a�R$� 1,4�milhão,� sendo�

Adonay Melo

Fernanda Birolo

edital�de�apoio�a�pequenos�projetos�de�meio�ambiente,�por�meio�do�FMMA.�Os�recursos�do�edital�são�oriundos�da�arrecadação�municipal�por�multa�em�decorrência�de�descumprimento�das�leis�ambientais�fiscalizadas�pela�Semeia.“A�finalidade�é�envolver�escolas,�

igrejas,� grupos� comunitários� e� or-ganizações�não-governamentais�de�Rio�Branco�que�trabalham�ou�pre-tendem�desenvolver�ações�nas�áreas�de�conservação,�educação�e�controle�ambiental”,�declarou�o�secretário.

Semeia de casa nova

Secretaria tem novas instalações no Horto Florestal

Semy Ferraz pede ajuda contra desperdício

que�a�despesa�com�folha�de�pagamento�e� insumos� alcança�R$� 2�milhões/mês.��“Levar�água�de�qualidade�à�população�de�Rio�Branco�é�o�grande�desafio�do�Saerb,�mas�é�preciso�que�todos�contribuam�para�isso,� pagando� sua� conta,� regularizando�suas� ligações� e� evitando�o� desperdício�de�água”,�ressaltou�o�diretor-presidente�Semy�Ferraz.

“Cuidando de Quem Cuida”

A�secretaria�Municipal�de�Cidadania�e�Assistência�Social�(Semcas)�iniciou�o�proje-to�“Cuidando�de�Quem�Cuida”,�destinado�aos� educadores� sociais,� coordenadores�dos�abrigos�e�técnicos�do�Centro�de�Refe-rencia�Especializado�da�Assistência�Social�(CREAS).��O�projeto�vai�trabalhar�com�a�formação�continuada�do�educador�social�e�propiciar�discussões�sobre�violência,�intra�e�extra-familiar,�contra�crianças�e�adolescen-tes;�e�também�sobre��a�violência,�depen-dência�química�e�situação�de�rua.�Segundo�a�psicóloga�Rosa�Luisa,�uma�das�autoras�do�projeto,�os�encontros�irão�aperfeiçoar�as�habilidades� sociais� e,� principalmente,�fazer�a�integração�da�equipe,�a�fim�de�evitar�o�índice�de�vazão�dos�adolescentes,�fazen-do�o� alinhamento� conceitual�dos� temas�relacionados�ao�trabalho�desenvolvido�no�abrigo.�“O�educador�social�tem�um�papel�fundamental�no�trabalho�de�acolhimento�de�adolescentes,�e�este�deve�estar�pautado�numa�ação�educativa”,�explicou.�

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Rio Branco, 14 de junho de 2010

O senhordobosqueDividindo�seu�tempo�com�vários�tra-

balhos,�o�Senhor�Antônio�Batista�dedicou�muitos�anos�de�sua�vida�a�cuidar�de�um�bosque.�Morando�em�

frente�a�uma�área�verde�abandonada,�no�bairro�Xavier�Maia,�ele�percebeu�que�algumas�pessoas�invadiam�o� local.�Um�dia,� quando� chegou� em�casa,�viu�que�tinham�colocado�fogo�na�área.�“Não�chorei,�mas�fiquei�muito�triste”,�lembra�ele.Vendo�a�fumaça�subindo�e�a�mata�queiman-

do,�Sr.�Antônio�decidiu�cuidar�daquele�espaço.�Quando�chegava�do�trabalho,�passou�a�dedicar�seu�tempo�limpando�a�área�e�plantando�novas�árvores.�Para� isso,� abria�mão�de�outras� coisas,�como�ir�à�igreja�com�a�família.Sua�atitude�causou�estranheza�aos�vizinhos.�

Ele�recorda�que�as�pessoas�passavam�e�pergun-tavam:�“Tu�tá�invadindo?”,�ao�que�ele�respondia:�“Tô”.� “Tu� comprou?”,� questionavam� sobre� a�área.�“Comprei”�era�a�resposta.�“Quem�te�deu?”.�E�ele�dizia:�“Foi�meu�pai”.�Entre�risadas�Sr.�An-tônio�conta�que�respondia�exatamente�aquilo�que�perguntavam.�“Assim�fui�levando,�pra�não�agradar�nem�desagradar�ninguém.�Aproveitava�a�palavra�da�pessoa�e�respondia”,�brinca�ele.A�família�também�colaborou�muito�no�cuida-

do�com�o�bosque.�Sr.�Antônio�lembra�que�quan-do�estavam�em�casa,�os�filhos�também�pegavam�uma�machadinha� e� iam� ajudar.�Mais� tarde� ele�comprou�uma�roçadeira,�para�facilitar�o�serviço.�Há�3�anos�também�conta�com�o�apoio�de�um�vizinho�que�se�mudou�para�lá,�ficou�interessado�e�agora�também�faz�seu�serviço�no�bosque.Filho�da�mata,�nascido�no�seringal�Esperança�

e�criado�no�Estirão�da�Paraíba,�em�Tarauacá,�Sr.�Antônio�foi�responsável�por�plantar�grande�par-

cela�das�árvores�que�hoje�fazem�parte�do�Parque�Ambiental�do�Xavier�Maia.�Aos�65�anos,�moran-do�com�a�esposa�e�cinco�filhos,�ele�mostra�com�a�dedicação�às�plantas,�sua�preocupação�com�o�amanhã:�“Você�tem�que�fazer�alguma�coisa�não�pra�ti,�mas�pro�teu�futuro”.��E�o�que�é�o�futuro?�Seu�Antônio�responde:�“O�futuro�é�a�gente�e�o�povo�da�gente.�Eu�entendo�assim”.

Há 15 anos o Senhor Antônio se dedica a plantar árvores em uma área abandonada

Tânia Façanha

Fern

anda

Biro

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