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Resenha do livro "Adoração Reformada" de Terry L. Johnson
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SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO
REV. “DENOEL NICODEMOS ELLER
Rua Joviano Naves, 301 – Palmares – Belo Horizonte – MGCEP: 31155-710 – Fone (31) 3426.9949
DATA: 10 de Agosto de 2003 AVALIAÇÃO:_______
ALUNO: Gladson Pereira da Cunha
TIPO DE TRABALHO: Resenha
DISCIPLINA: Teologia do Culto 2
TURMA: 2 Ano TURNO: Matutino
PROFESSOR(A): Rev. Renê Stófel
O trabalho de Terry Jonhson propõe certas coisas de total relevância para a Igreja
de nossos dias. De fato, a adoração é e deve continuar sendo o centro da vida cristã. A
Escritura apresenta a prescrição da forma que Deus deseja ser adorado, isto é, através de
cânticos, orações, votos, leitura e exposição bíblica (elemento que se encontram descritos
na nossa Confissão de Fé). É, portanto, inegável tais elementos nos momentos cúlticos da
Igreja.
Os conceitos de que devemos “conhecer o que adoramos” é uma realidade. E
somente podemos conhecer quando ele se revela à nós através de sua Palavra. E fato, e não
podemos negá-lo, que as nossas emoções não são despresáveis, no que refere a adoração,
pois, se fossem, nossa adoração não seria integral, afinal de contas as emoções fazem parte
da nossa estrutura. Se Jonhson resumisse sua argumentação neste aspectos ele seria
irrepreensível.
Entretanto, algo que acredito ser completamente agressivo é a tentativa dele, e de
outros autores que assumem um neo-puritanismo, de canonizar o “como” se utilizar os
elementos do culto, os instrumentos musicais, os ritmos, entre outros.
O que chamamos de clássico já foi considerado obsceno em tempos próximos à
Calvino. O que consideramos comportado já foi um absurdo a trinta anos atrás. Não é uma
questão de adaptação à cultura ou à filosofia de nossa época, mas uma questão cultural. A
nossa cultura é tão podre que precisamos de retornar aos anos dos Puritanos, que também
não foi lá grande coisa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Terry Johnson, Adoração Reformada. São Paulo: Editora Puritanos, 2001
Por que ao invés de ficarmos canonizando o “como” não assumimos o que diz o
cap. I. art. VI da CFW, que reconhece que “há circunstância, quanto ao culto (…) as quais
têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras da
Palavra”. Os puritanos não eram mais santos que nós para ditar a forma que devemos
cultuar a Deus no nosso tempo.