Adriano de Souza

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Leia estas instrues :1 C on fi ra s e os dad os con ti dos n a p arte i n fe rio r des ta ca pa es to corre tos e , em segu ida , assine no esp ao reserva do p ara isso . 2 Es te Cad erno con tm vinte e se te qu estes , se ndo 2 5 de ml ti pla escol ha e 2 discurs i vas , assim d istri bu d as: Discursi vas , C onh e cimen tos Espe cfi cos 01 a 20 e Edu ca o Pro fissio nal 21 a 25 . Se o C ade rn o co n ti ve r al guma impe rfe io g r fi ca que imp ea a le i tu ra , comuni qu e isso ime dia tamen te ao Fis cal . 4 C ada ques t o de m l tip la esco lha , ap resen ta ap enas uma resp osta corre ta . Os rascu nhos e as ma rca es fe i tas nes te Cad erno n o se ro co nside ra dos pa ra e fei to de a va lia o . 6 In terpre ta r as qu estes fa z pa rte da a va lia o ; po rta n to , no adi an ta ped ir escl arecimen tos aos Fis cais . 7 U tili ze qua lqu er espa o em bran co d este Ca de rno pa ra rascunh os e n o des ta qu e ne nhuma folh a . Vo c d ispe de , no m ximo , q ua tro h oras pa ra resp ond er s ques t es de ml tipl a es col ha e p re en che r as Fo lhas d e Res pos tas . 9 10 11 Use e xclusi vamen te cane ta esferog r fica , con feccionada em material transparen te , de tin ta pre ta ou a zul . O p re en chime n to d as Folh as de Respos tas de sua in te ira responsa bil ida de . R e ti ran do -se a ntes de dec or rer em dua s hora s do inc io da pr ova , de vo l va , tambm , es te C ade rn o ; caso con tr rio , po de r l e v-lo . 12 An tes d e re ti ra r-se definitivame nte da sa la , d e vol va a o Fiscal a Folh a de Respos tas .

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As si nat ura do Can did ato :__________________________________________________

Q u e ste s D i sc u r si v a sQuest o 1 E x plique, rec orrendo, inclusive, ex emplific a o, por que os c onhec iment os lingust ic o, enc ic lopdic o e c omunic at ivo, devidament e int er -relac ionados, s o impres cindveis leit ura e produ o de t ext os efic az es.

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Quest o 2 O poet a potiguar A driano de S ous a, em ent revis t a a Mariz e Cast ro, public ada no jornal Trib una do Nort e, em 23 de s et embro de 2001, afirmou s obre a Gera o Mimegrafo e s obre a rela o des s e moviment o c om a lit erat ura do Rio Grande do Nort e: A c ont ribui o que poderia t er s ido dada frus t rada por uma c arac t ers tic a da lit erat ura do Rio Grande do Nort e, que a de func ionar em c ompart iment os es t anques . No h uma c ont inuidade his t ric a, no h fluncia de poc a para poc a, de est ilo para est ilo, de moviment o para mo viment o. P or c ont a dess e c art er est anque, no t m rela es es t t ic as ent re aut ores . S e houves s e ess e c ont at o de gera o para gera o, de es t t ic a para es t t ic a, t alvez a c as c a de s imploriedade d a Gera o Mimegrafo t ives s e s e rompido e t i ves s e gerado uns aut ores mais s lidos . No poema Ident ific a o, public ado no livro P oes ia (1998-2007 ), em 2008, A driano de S ous a, mais uma vez , ex ps s ua opinio s obre a lit erat ura potiguar: Ident ific a o O A ut or Loc al de mil novec ent os e vot es. O A ut or Loc al mal fala, mal esc reve, mal l. [.. .] O A ut or Loc al no est no mapa da lit erat ura. O A ut or Loc al est no atlas de geografia. O A ut or Loc al s exist e para o A ut or Loc al. O A ut or Loc al fasc is t a. S eu ex -lbris : Leia, que daqui.(SOUSA, Ad ria no . P oe sia (1 998 -2 007 ). N a tal : Offse t, 200 8 . p . 74 .)

S obre o c onc eit o de lit erat ura, A nt onio Candido faz as s eguint es c ons idera es : P ara c ompreender em que s entido t omada a p alavra forma o, e por que s e qualific am de dec is ivos os moment os est udados, c onvm princ ipiar dis tinguindo manif est a es lit errias, de lit erat ura propriament e dit a, c ons iderada aqui um sist ema de obras ligadas por denominadores c omuns , que permit em rec onh ec er as not as dominant es duma fas e. E st es denominadores s o, al m das c aract erst ic as int ernas (lngua, t emas, imagens ), c ert os element os de nat urez a s oc ial e ps quic a, embora lit erariament e organiz ados, que s e manifes t am his t oric ament e e faz em da lit erat u ra as pect o orgnic o da civiliz a o. E nt re eles s e dis tinguem: a ex is t nc ia de um c onjunt o de produt ores lit errios, mais ou menos c onsc ient es do s eu papel; um c onjunt o de rec ept ores, formando os diferent es t ipos de pblic o, s em os quais a obra no vi ve; um mec anis mo t rans miss or (de modo geral, uma linguagem, t raduz ida em est ilos ), que liga uns a out ros . O c onjunt o dos t rs element os d lugar a um tipo de c omunic a o int er -humana, a lit erat ura, que aparec e, s ob es t e ngulo c omo sist ema simblic o, por meio do qual as veleidades mais profundas do indivduo s e t rans formam em element os de c ont act o ent re os homens, e de int erpret a o das diferent es es feras da realidade. Quando a at ividade dos es c rit ores de um dado perodo s e int egra em t al s is t ema, oc orre out ro element o decisivo: a forma o da c ont inuidade lit erria es pcie de t rans miss o da t oc ha ent re c orredores , que as s egura no t empo o moviment o c onjunt o, definindo os lineament os de um t odo. uma t radi o, no s ent ido c omplet o do t ermo, ist o , t rans miss o de algo ent re os homens, e o c onjunt o de element os t ransmit idos, formando padres que s e impem ao pens ament o ou ao c omport ament o, e aos quais s omos obrigados a nos referir, para ac eit ar ou rejeit ar. S em es t a t radi o no h lit erat ura, c omo fenmen o de civiliz a o. ( C AN D ID O, An ton io . Fo rmao da literatura brasileira: momen tos d ecisi vos 1 750 -1 880 . 1 1 . ed . Riod e Jane iro : Ou ro sob re Azu l , 20 07 . p . 25 -26 .)

A part ir da vis o de A driano de S ous a, est abele a uma rela o ent re a hist ria da lit erat ura nort e-rio-grandens e e as c onc ep es de s is t ema lit errio e de c ontinuidade lit erria, des envol vidas por A nt onio Candido.

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Q u e ste s d e M l ti p la E sco l haLN GUA PORT UGUESA E LITERA T UR A BRA SILEIR A A s q uestes d e nmer o 1 a 12 r ef er em -se a o texto a bai xo. ESCREVER UM COMENT RI O, UM A VI SO.. . OU FA ZER UMA R EDA O? Na esc ola, esc rever um c oment rio, faz er uma ex pos i o, faz er uma c art a, divulgar um fato, ent re out ras c ois as, pass ou a s er, generic ament e, f az er uma reda o ou, por vez es, produzir um t ext o. Es quec emo-nos de que no s omos , no dia a dia de noss as int era es, produtores de t ext os. S omos pess oas que falam, que esc revem, que leem, para atender s nossas mltiplas nec essidades de int era o. S ob o rtulo da redao, qualquer um dos gneros em circ ula o perde a s ua es pecific idade e se c onforma a uma es pcie de frmula, de modelo, ext remamente bitolado e art ificial. A quele que esc reve, por s ua vez, perde a sua identidade pess oal e ass ume a out ra, de um grupo amorfo, detalhadamente uniformiz ado, que t udo v e t udo diz s ob a mes ma t ic a e a mesma forma. por iss o que t odas as redaes escolares s o iguais. S o, simplesment e, produt os inic iados e acabados ali. Nada h de autoria, de pessoal, de pr prio. Poderiam s er t roc ados seus autores e no haveria grandes diferen as nem quant o forma nem quant o pers pec tiva c om que as c oisas s o dit as. Ningum t ransgride func ionalment e um det erminado padro para obt er algum efeit o est ils tic o. Um ou out ro apenas bem at revido se arrisc a a dizer c ois as de um jeito diferente. At o espa o que marc a a entrada dos pargrafos t em a mesma dimens o. Tudo , lit eralment e, c on-f ormado. ass im que so feit as as reda es da esc ola (c om algumas raras exce es, c lar o!). assim que se int enta ens inar os alunos a esc reverem c artas , relat rios, projet os, depoimentos , just ificativas, gneros que no ex erc c io de atividades fut uras vo est ar nas ex igncias do dia a dia e vo, muit as vez es , dec idir o engajament o profissional de cada um. S e poderia pens ar que ess e jogo esc apa t ot alment e ao juz o c rt ic o do aluno. H quem int ua, ou mesmo ex plic it e, as c ons equnc ias des s e proc es s o de anula o de um s ujeito, que planeja, produz e aut oriz a s eu t ext o, a favor de um s ujeit o des pers onaliz ado, impess oaliz ado que produz uma reda o. A bordados s obre c omo s e pode c aracteriz ar o bom t exto, um aluno esc reveu: Atualmente c obra s e do aluno reda es que for am o mesmo a omitir s ua opinio em fun o de apres ent ar um t ext o mais claro pro sist ema, ess e est o fabricando pess oas falsas e ment irosas, que deus quera no fass a parte da imprens a. At ess a s it ua o mudar temos que lidar com iss o, mas sem esquec er noss as ideias. [...] Obs: procurei no fazer um t ext o seguindo t ais regras . Out ra observa o no se afast a muito dess a primeira, mas t oc a mais de pert o a quest o do ens ino da gramt ic a. S omos levados a c onc luir que t ant os es for os nas anlis es da t ipologia de s ujeitos, de predicados, de ora es e de out ras unidades da lngua na verdade, es for os para o s aber class ific at rio s obre a lngua , parec em no res ult ar na compreens o de que a c ombina o das palavras nos enunciados no aleat ria e deve promover um s ent ido int eligvel. Na verdade, para iss o, falt a ens ino, falt a reflexo, fa lt a anlis e. Ou, mais es pec ificament e, parec em falt ar novas situa es de ens ino. De ens ino da nec ess ria passagem do oral informal para o esc rit o formal, do imprecis o para o precis o, do desordenado para o ordenado, do lit eral para o met afric o, da reda o, enfim, para a esc rit a de tex tos significat ivamente presos a um propsit o c omunic ativo es pec fic o. O domnio da oralidade informal, o domnio da anlise de fras es s olt as ou da esc rit a da redao escolar, apenas, c onst ituem uma reduz ida c ompetnc ia c omuni c at iva, bem longe do que exigido agora para est e s c ulo o sc ulo, como diz em, do c onhec iment o, da divulga o e s ocializ ao dos s aberes, da informao multimdia, das es pecializ aes. No mundo c ont emporneo, mais do que oport unidades de trabalho, o que falt a so t rabalhadores qualificados, s et or em que o domnio fluent e, verstil, func ional, claro e relevante da linguagem s e most ra int eirament e s ignific at ivo. A esc ola no pode furtar -s e a ess e papel formador do cidado t c nic a, polt ic a e socialment e c apaz. Que se pens e na fun o s ocial da linguagem da linguagem oral, da linguagem esc rit a e da linguagem digit al, inc lus ive para a produ o e soc ializa o do conheciment o. Que s e pens e nos benefc ios de se s aber garant ir a c oerncia lingus tic a do que di z emos, para que aquilo que diz emos poss a s er ex press o de noss a c resc ent e dis pos i o de c ooperar c om o disc urs o total da humanidade que ningum s abe quando come ou nem quando vai findar. O que fal ta se r fei to na s e scola s para que e ssa s que ste s sejam entendida s e tantos equvocos, de sfe i tos? (Text o adapt ado de A NTUNES , Irand. Lngua, texto e ensino: outra esc ola poss vel. S o P aulo: P arbola E ditorial, 2009. p. 102 -104. )IFRN Conc urso Pblic o 2010 Lngua Portuguesa e Liter atur a Br as ileir a

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01. O props it o c omunic at ivo dominant e no t ext o A) s ugerir a inc lus o de gneros disc urs ivos no ens ino de reda o. B) problemat iz ar o ensino de reda o e o ens ino de gramt ic a. C) c rit ic ar o ensino de gramt ic a dis s oc iado do ensino de reda o. D) defender o ens ino de reda o c om objet ivos es pec fic os.

02. De ac ordo c om o t ext o, o domnio da linguagem nec ess rio porque A) as s egura a as c ens o s oc ial. B) revela um s ujeit o impes s oaliz ado. C) garant e ins er o no merc ado de t rabalho. D) c ont ribui para o ex erc c io da c idadania.

03. A c erc a do dis c urs o c it ado do aluno, t ransc rit o no s ext o pargrafo, julgue, s e verd adeiras (c om V) ou fals as (c om F), as afirmativas abaix o. ( ( ) ) Cons iderando o props it o c omunic at ivo dominant e no t ext o, a c it a o rat ific a a pers pec tiva em que o t ema foc aliz ado. Cons iderando ainda o props it o c omunic at ivo dominant e no t ext o, a c it a o, devido ao regist ro de linguagem em que redigida, at est a o frac ass o da es c ola no que s e refere ao ens ino de gramtic a. Cons iderando as det ermina es formais relacionadas ao disc urs o diret o, a cit a o apres ent a-s e de modo es perado: pres en a de verbo dis c endi, dis pos i o padro da c adeia s int agmtic a e us o c onvenc ional dos sinais de pont ua o.

(

)

A ss inale a op o em que a s equnc ia est c orret a. A) F, F e V. B) V , V e F. C) V , V e V. D) V , F e V .

04. O t ex t o c onfigura-s e em uma organiz a o c ompos ic ional dominant ement e A) des c ritiva, por d ar vis ibilidade a uma imagem da s it ua o pela qual pas s a o ens ino de Lngua P ort ugues a. B) ar gume nt at i va, P ort ugu es a. p or de fen der id eia polmic a em r ela o ao ens ino de L ngu a

C) ex plic at iva, por apres ent ar mot ivos que jus t ific am c ert os ins uc ess os do ens ino de Lngua P ort ugues a. D) injuntiva, por P ort ugues a. s ugerir enc aminhament os met odolgic os para o ensino de Lngua

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05. A s afirmativas abaix o referem -s e progress o disc ursiva ent re os pargrafos do t ex t o. I II III IV Os t rs primeiros pargrafos est abelec em uma int er -rela o em que o t erc eiro func iona c omo c onclus o para os dois primeiros . Os s eis primeiros pargrafos c riam ex pect ativa pa ra a ex pos i o do s egundo as pe c t o do t ema, foc aliz ado a partir do s t imo pargrafo. Os pargrafos quint o e s ext o es t abelec em uma int er -rela o em que o s ext o pargrafo endos s a afirma o feit a no quint o pargrafo. Os cinc o lt imos pargrafos enfoc am es t rit ament e out ro as pect o d o t ema, imposs ibilit ando o ret orno ao primeiro as pect o, abordado nos s eis pargrafos iniciais .

A ss inale a op o em que t odas as afirmat ivas es t o c orret as. A) I e III. B) II e IV . C) II, III e IV . D) I, III e IV. 06. Considere o t rec ho abaix o. Tudo , lit eralment e, c on-f ormado. (l. 15) A c erc a da pala vra em d es t aque, julgue, s e verdadeiras (c om V) ou fals as (c om F), as afirmat ivas s eguint es : ( ( ( ( ) ) ) ) o us o do hfen e o us o do it lic o limit am o s ent ido de c on -formado ao s ent ido us ual da palavra conf or mad o; o us o do hfen e o us o do it lic o alt eram o s entido us ual da palavra conf or ma d o; o us o do hfen e o us o do it lic o apagam o s ent ido us ual da palavra conf or ma d o; o us o do hfen e o us o do it lic o ac resc ent am mais de um s ent ido palavra conforma do.

A ss inale a op o em que a s equnc ia est c orret a. A) F, F, V e V. B) V , F, V e F. C) F, V, F e V. D) V , V, F e F.

07. No t rec ho abaix o, c ons idere dois mec anis mos c oes ivos : um deles, ex plc it o, ga rant e a art ic ula o da s egunda ora o adjet iva no primeiro per odo; out ro, elpt ic o, enc adeia o s egundo perodo ao primeiro. No mundo c ont emporneo, mais do que oport unidades de t rabalho, o que falt a s o t rabalhadores qualific ados, s et or em que o domnio fluent e, vers t il, func ional, claro e relevant e da linguagem s e mos t ra int eirament e s ignific ativo. A es c ola no pode furt ar -s e a es s e papel formador do cidado t c nic a, polt ic a e s ocialment e c apaz. (l. 4 3-46) E m rela o a es s es mec anis mos c oes ivos , c orret o afirmar: A) o primeiro vincula-s e progres s o do t ema; o s egundo, repet i o mant enedora do t ema. B) o primeiro vincula-s e repeti o mant enedora do tema; o s egundo, progress o do t ema. C) os dois mec anis mos vinc ulam -s e progress o do t ema. D) os dois mec anis mos vinc ulam -s e repet i o mant enedora do t ema.

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08. Considere o t rec ho abaix o. O domnio da oralidade informal, o domnio da anlis e de fras es s olt as ou da es c rit a da redao esc olar, apenas , c onst it uem uma reduzida c ompet nc ia c om unicativa [.. .]. (l. 39-40) E m rela o s vrgulas que pem em dest aque o voc bulo apenas, c orret o afirmar: A) ex cluindo-s e a s egunda e mant endo -s e a primeira, pres erva-s e o s ent ido da s ent en a e no s e infringem as regras de pont ua o. B) ex cluindo-s e a primeira e a s egunda, pres erva -s e o mes mo s ent ido da s ent en a e no s e infringem as regras de pont ua o. C) ex c luindo-s e a primeira e mant endo -s e a s egunda, alt era-s e o s entido da s ent en a e s e infringem as regras de pont ua o. D) ex cluindo-s e a primei ra e a s egunda, alt era-s e o s ent ido da s ent en a e s e infringem as regras de pont ua o. Pa ra r esp ond er as q uestes 9 e 10, consid er e o tr echo a bai xo. A t ualment e c obra-s e do aluno reda es que for am o mes mo a omit ir s ua opinio em fun o de apres ent ar um t ex t o mais c laro pro s ist ema, ess e es t o fabric ando pes s oas fals as e ment iros as, que deus quera no fas s a part e da imprens a. At es s a s it ua o mudar t emos que lidar c om iss o, mas s em es quec er noss as ideias . [.. .] Obs : proc urei no faz er um t ext o s eguindo t ais regras . (l. 24-28)

09. A s t rans gress es da norma padro, pres ent es no t rec ho, A) amea am a rec upera o do s entido est abelecido e, independent ement e do gnero em que oc orram, no s ero ac eit as. B) no amea am a rec upera o do s ent ido es t abelec id o e, dependent ement e do gnero em que oc orram, s ero ac eit as. C) no amea am a rec upera o do s ent ido es t abelec ido, mas, independent ement e do gnero em que oc orram, no s ero ac eit as. D) amea am a rec upera o do s entido est abelecido, mas, dependent ement e d o gnero em que oc orram, s ero ac eit as.

10. A inda em rela o s t rans gress es da norma padro pres ent es no t rec ho, c orret o afirmar que h inc idnc ia de problemas na es fera da A) regnc ia nominal. B) c onc ordnc ia verbal e nominal. C) c onc ordnc ia verbal. D) regnc ia verbal e nominal.

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Pa ra r esp ond er as q uestes 11 e 12, consid er e o tr echo ab ai xo. Na es c ola, esc rever um c oment rio, faz er uma ex pos i o, faz er uma c art a, divulgar um fat o, ent re out ras c ois as , pa ssou a s er, generic am ent e, f az er uma reda o ou, por vez es , produz ir um t ext o. E s quec emo-nos de que no s omos, no dia a dia de nos s as int era es , produt ores de t ext os . S omos pess oas que falam, que es c revem, que leem, para at ender s noss as mltiplas nec ess idades de int era o . (l. 1-5)

11. Conforme a gramtic a t radic ional, ac eit vel que o verbo em des t aque permane a no s ingular devido ao fat o de A) c onc ordar c om o S N s ujeit o pos pos t o. B) os c ons tit uint es do S N s ujeit o s erem ora es s ubs t ant ivas reduzidas. C) c onc ordar c om o c ons tit uint e do S N s ujeit o mais prximo. D) os c ons tit uint es do S N s ujeit o mant erem ent re s i equivalnc ia s emntic a. 12. E m rela o s ora es s ubordinadas f a zer uma r eda o, d e que n o somos, no di a a di a d e nossas i nter a es, pr od utor es d e t extos , q ue l em e p ara a tend er s nossa s ml tipla s necessi da d es d e i ntera o , c orret o afirmar, c onforme a gramt ic a t radicional: A) t rs das ora es s o reduzidas; s endo uma delas s ubst ant iva, uma adjet iva e out ra ad verbial. B) duas das ora es s o reduzidas, s endo uma delas adjet iva e a out ra adverbial. C) t rs das ora es s o des envolvidas ; s endo uma delas s ubst antiva, uma adjet iva e out ra ad verbial. D) duas das ora es s o des envolvidas , s endo uma delas s ubs t ant iva e a out ra adjet iva .

13. A c erc a dos est ilos de poc a na lit erat ura bras ileira, c ons idere as afirmativas abaix o. I No que s e refere linguagem, o A rc adis mo, no B ras il, pode s er c aract eriz ado c omo um est ilo de poc a que bus c ava uma elabora o formal, por meio do c onc ept is mo e c ult is mo, c apaz de dar vaz o ao c onflit o es pirit ual vivido pelo homem no s c ulo XV II. S obre os est ilos de poc a, pert inent e afirmar que s e t rat a de um c onc eit o c apaz de abarc ar as manifest a es lit errias em s ua t ot alidade, no dec orrer dos s c ulos. Na lit erat ura bras ileira, por ex emplo, c ons t at a -s e que no pos s uem inflex es do pont o de vis t a da produ o lit erria e es t o s empre em s int onia c ronolgic a e es t t ic a c om os es tilos de poc a da E uropa. O Romant ismo, na lit erat ura bras ileira, adquiriu um re flex o exc epc ional: foi um moment o de valoriz a o da nac ionalidade, do s urgiment o dos fundament os de uma hist oriografia lit erria loc al e t ambm de s uc ess ivos pronunc iament os de valor c rt ic o e est tic o s obre a c ria o lit erria. A pot ic a do P arnasianis mo poss ui, como propos ta, os ideais antirromntic os de objetividade t emtic a e do cult o da forma. No B rasil, de acordo com a c rtica t radicional, a est tic a parnas iana t eve c omo princ ipal repres ent ante o poet a Olavo B ilac. A produ o lit erria de Jos de A lenc ar, em sint onia c om os princ pios ideolgic os realist as, es t ava volt ada para um projet o de c ons t ru o de uma c ult ura aut ent ic ament e bras ileira, no qual o romanc e indianist a, busc ando uma t emt ic a nac ional e uma lngua mais brasileira, ganhou evidn c ia.

II

III

IV

V

A ss inale a op o em que t odas as afirmat ivas es t o c orret as. A) III e IV . B) II, III e IV . C) I e IV. D) I, II e V.

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14. A nt onio Candido afirma: P ara ler Grac iliano Ramos, t alvez c onvenha ao leit or aparelhar -s e do es prit o de jornada, dis pondo-s e a uma ex perinc ia que s e des dobra em et apas e, princ ipiada na narra o de c ost umes , t ermina pela c onfiss o das mais v vidas emo es pes s oais . Com ist o, perc orre o s ert o, a mat a, a faz enda, a vila, a cidade, a c as a, a pris o, vendo faz endeiros e vaque iros , empregados e func ionrios, polt ic os e vagabun dos , pelos quais pass a o romancist a, progredindo no s entido de int egrar o que obs erva ao s eu modo pec uliar de julgar e s ent ir. De t al forma que, embora pouc o afeit o ao pit ores c o e ao desc rit ivo, e ant es d e mais nada preoc upado em s er, por int ermdio da s ua obra, c omo art ist a e c omo homem, t ermina por nos c onduzir disc ret ament e a es feras bast ant e vrias da humanidade, s em s e afast ar demas iado de c ert os t emas e modos de esc rever. S e quis ermos s ent ir es t a uni dade na divers idade, para re vi ver a ex perinc ia humana que ela c omport a, ac ons elhvel ac ompanhar a evolu o de s ua obra ao longo dos divers os livros , na ordem em que foram c ompost os, t ent ando c apt ar ness e rot eiro os mot ivos que a faz em t o import ant e c om o ex perincia lit erria, pois , na verdade, das que no pas s am s obre ns s em deix ar o s ulc o geralment e abert o no es prit o pelas grandes c ria es .(C AND ID O, Antoni o. Fico e confisso : ensaios sobre Graciliano . Rio de Janei ro : Ed . 3 4, 1992 . p . 13 .)

Des s e modo, obs erva-s e que a obra de Grac iliano Ramos poss ui um des envol viment o pec uliar que c ont empla a pers pect iva fic c ional e a fac et a aut obiogrfic a. P ort ant o, c orret o afirmar que, para Candido, a obra de Graciliano Ramos c aminha A) de modo gradual , do romanc e regionalist a ao relat o fic cional, havendo uma c onex o e nt re as part es que c ompem o t odo dos es c rit os do aut or alagoano. B) de modo aleat rio, do relat o ficc ional narrat iva aut obiogrfic a, havendo uma aus nc ia de c onex o ent re as part es que c om pem o t odo dos es c rit os do aut or alagoano. C) de modo gradual , do relat o ficc ional narrativa aut obiogrfic a, havendo uma organic idade ent re as part es que c ompem o t odo dos es c rit os do aut or alagoano. D) de modo aleat rio, do relat o ficc ional ao romanc e regionalist a, havendo uma aus nc ia de c onex o ent re as part es que c ompem o t odo dos esc rit os do aut or alagoano.

15. A ss inale a afirmat iva c orret a no que s e refere lit erat ura de ent ret eniment o. A) A lit erat ura de ent ret eniment o poss ui uma propost a qu e s e ope lit erat ura erudit a. E m c ons equncia, est abelec er c ompara es de valor ent re ambas uma s it ua o problemt ic a que, geralment e, res ult a numa post ura prec onc eit uos a, t endo em vist a o fat o de, por poss urem objet ivos dis tint os , alc an am res ult ados diferent es. B) A lit erat ura de ent ret eniment o deve s er c omparada valorat i vament e erudit a mes mo pos s uindo objetivo di s t int o e res ult ado diferent e . A penas dess e modo, poderemos most rar aos nos s os alunos que a lit erat ura de ent ret eniment o no pos s ui valor ac admic o e que, por ess e mot ivo, no deve s er lida na es c ola. C) De vemos ent ender a lit erat ura de ent ret eniment o c omo uma manifes t a o es c rit a que bus c a a originalidade nos as pec t os t emtic o e formal, no havendo, por part e do es c rit or, uma preoc upa o c om a rec ep o do pblic o. D) De vemos ent ender a lit erat ura de ent ret eniment o c omo uma manifest a o esc rit a que no bus c a a originalidade nos as pec t os t emtic o e formal, no havendo, por part e do es c rit or, uma preoc upa o c om a rec ep o do pblic o.

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A s q uestes 16 e 17 r ef er em -se a o p oema tra nscri to ab ai xo. Leitura di n mi ca Numa leit ura rpida de olhar eu me prec ipit ei no abis mo de enc ont rar a out ra met ade do que eu s ou em s egredo s vez es s ent indo medo e aquela vont ade de ver a mesma vont ade eri ando voc Numa abert ura de guarda invulgar eu me deix ei as sim abrir e divulgar a out ra met ade do que eu s ou em s egredo s vez es s ent indo medo e aquela vont ade de ver a out ra met ade habit ando voc A c ho que filmei no s eu olhar o mes mo mar eu quis, no hesit ei nunc a evit ei me queimar A nt onio Ronaldo(R ON AL D O, An toni o . Badulaque s bo mbo ns / stars afins / ce rtas c an e s inc ertas. Na ta l : Timb re , 2 000 . p . 63 .)

16. Nos anos 70 e 80 do s c ulo pas s ado, a lit erat ura brasileira vivenc iou um s urt o de renova o em s ua poes ia por meio do moviment o que fic ou c onhecido c omo poes ia marginal. De nort e a s ul do pas, jovens poet as t ent avam t rans formar vers os em ex perincia vit al, is ent a de ac ademic is mos e formalis mos. No Rio Grande do No rt e, a produ o de uma pot ic a mar ginal c ons eguiu adquirir uma c onsist ncia art st ic a que a t ornou muit o import ant e at mes mo em nvel nac ional. Dent re os poet as potiguares do perodo, A nt onio Ronaldo des envol veu uma dic o est tic a prpria, que pode s er obs ervada ao longo de s ua obra. P art indo da anlis e do poema Leit ura dinmic a, ass inale a op o c orret a no que s e refere s c aract erst ic as pres ent es na pot ic a de A nt onio Ronaldo. A) B) C) D) Humor, c oloquialidade e ex periment alismo verbal. Coloquialidade, mus ic alidade e liris mo. E x periment alismo verbal, mus ic alidade e erudi o. Formalis mo, humor e ant iliris mo.

17. c orret o afirmar que, s ob o enfoque da pers pect iva t emt ic a, em Leit ura dinmica, oc orre um A) moviment o de re vela o int erior , permit indo a desc obert a de s entiment os e o enfrent ament o a uma realidade ext erior. B) moviment o de revela o ex t erior , permitindo a desc obert a de s ent iment os e o enfrent ament o a uma realidade int erior. C) relat o de sit ua o c otidiana , permit indo a desc obert a da s olidariedade e o des enc ont ro c om a realidade ext erior. D) relat o de s it ua o epifnic a, permit indo o s ufoc ament o de s ent iment os e o des enc ont ro c om a realidade ext erior.

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A q uest o 18 r ef er e-se a o p oema tr anscri to ab ai xo. Ca nga ceir o A dent rando, na s erra, onde s e abriga, A rranc ando raz es para s ugar; Frent e fome, ao c anga o e fadiga, E m bus c a de um c anga o para ent rar, Des afia a c aatinga que o fust iga, P elo S ol inc lement e, a lhe t ost ar, S e nut rindo da c lera que a int riga Gerou, no s eu des ejo de vingar. V ai, as sim, pra t ornar-s e c angac eiro; P ers eguido... ac uado.. . embrut ecido.. . P or que foi, no Direit o, injust i ado.. . Deix a a c as a, a famlia, o mundo int eiro, P elo rifle e uma vida de bandido, P ra mos t rar que no fic a des onrado. A leix o Leit e Filho(L EITE FILH O, Ale i xo . O cang acei ro . In : N EWTON JN IOR , Ca rl os. O ca nga o na poe s ia br as ile ira : (uma a n tol ogi a). S o Paul o : Escri tu ras Edi tora , 20 09 . p . 153 .)

18. A c erc a do poema Cangac eiro, ass inale a op o c orret a. A) O poema aborda uma t emt ic a pres ent e no imaginrio c ult ural n ordest ino, o c anga o. Tent a jus t ific ar os s upost os at os de violnc ia , ex pondo as dific uldades da vida do c angac eiro e a nec ess idade de no haver omiss o diant e da injust i a. B) P or s e apres ent ar s ob forma de s onet o, c om met ro e es quema rmic o fix os , alm d e es c olhas lex ic ais prec ios as, o poema c las s ific ado , na lit erat ura bras ileira, c omo repres ent ant e da es t t ic a parnas iana . C) A palavra c anga o, t ant o no t erc eiro quant o no quart o vers os da primeira es t rofe, mant m a mes ma c onot a o: bandit is mo s oc ial . D) O poema nega a linha regionalis t a ex ist ent e na lit erat ura bras ileira. Es s a linha s e c onst it uiu c omo uma fort e t endnc ia da poes ia dos anos 30.

19 A lfredo B os i afirma: A s vrias formas de s ert anis mo (romntic o, nat uralis t a, ac admic o e, at , modernis t a) que t m s ulc ado as nos s as let ras des de os meados do s c ulo pas s ado, nasc eram do c ont at o de uma c ult ura c it adina e let rada c om a mat ria brut al do B ras il rural, provinc iano e arc aic o. Como o es c rit or no pode faz er folc lore puro, limit a -s e a projet ar os prprios int eress es ou frus t ra es na s ua viagem lit erria roda do c ampo.(BOSI, Al fred o . Histria co nc isa da lite ratura brasileira . 41 . e d . So Pa ulo : Cul tri x, 2 003 . p . 14 1 .)

A ss inale a op o c orret a no que s e refere a aut ores que produz iram romanc es e c ont os na linha regionalist a desc rit a por B osi. A) B) C) D) Mont eiro Lobat o, Rac hel de Queirz e Mrio de A ndrade. Jos de A lenc ar, Mrio de A ndrade e Os wald de A ndrade. Frank lin Tvora, Grac iliano Ramos e S imes Lopes Net o. Grac iliano Ramos , Jos de Alenc ar e Os wald de A ndrade.

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20. H s emelhan as (c ompos ic ionais e de rec ep o, dent re out ras ) ent re o romanc e folhet inesc o, muit o c omum na produ o lit erria do Romant is mo bras ileiro, e o s eguint e gnero da c ult ura miditic a: A) quadrinhos . B) t elenovela. C) c inema. D) v deo.

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EDUCA O PR OFI SSI ON AL 21. A Rede Federal de E duc a o P rofiss ional, Cient fic a e Tec nolgic a, inst it uda pela Lei n 11. 892/ 2008, formada por um c onjunt o de ins t it ui es de nat urez a jurdic a de aut arquia, det ent oras de aut onomia adminis t rat iva, pat rimonial, financ eira, didt ic o -pedaggic a e disc iplinar. A ess e res peit o, analis e as afirmativas abaix o. I A educ a o profissional, previst a pelo art. 39 da Lei 9. 394/ 1996 e regida pelas diret riz es definidas pelo Cons elho Nacional de E duc a o, desenvolvida por meio de c urs os e programas de forma o c ontinuada de t rabalhadores , de educ a o profis sional t c nic a de nvel mdio e de educ a o profiss ional t ecnolgica de gradua o e de ps -gradua o. A ofert a de c urs os e programas para a educ a o profis sional obs erva duas premis s as bs ic as: a es t rut ura o em eix os merc adolgic os, c ons iderando os divers os s et ores da ec onomia loc al e regional, e a art ic ula o c om as reas profis sionais, em fu n o da empregabilidade e do empreendedoris mo. Os Ins tit ut os Federais s o ins tit ui es de educ a o s uperior, bs ic a e profiss ional, pluric urric ulares e mult ic ampi, es pecializ ados na ofert a de educ a o profissional e t ec nolgic a nas diferent es modalida des de ens ino, c om bas e na c onjuga o de c onhec iment os t c nic os e t ec nolgic os c om as s uas prtic as pedaggic as . Uma das finalidades dos Ins t it ut os Federais qualific ar -s e c omo c ent ro d e re fer nc ia no apoio of ert a do ens ino de c inc ias nas ins t it ui es pblic as de ens ino, oferec en do c apac it a o t c nic a e at ualiz a o pedaggic a aos doc ent es das redes pblic as de ensino. E m s e t rat ando da art ic ula o dos c urs os t c nic os de n vel mdio e o ens ino mdio, es t o previs t as , legalment e, as s eguint es forma s de ofert as es pec fic as para o des envol viment o des s a art ic ula o: divers ific ada, int egrada, c onc omit ant e, unific ada e s ubs equent e.

II

III

IV

V

A ss inale a op o em que t odas as afirmat ivas es t o c orret as. A) III, IV e V. B) I, II e IV . C) II, III e V. D) I, III e IV.

22. A legis la o educ ac ional que es t abelec e as orient a es c urric ulares para a educ a o profis s ional permit iu, ent re out ras medidas, a c ria o do P rograma de Int egra o da E duc a o P rofiss ional ao E ns ino Mdio na modalidade E duc a o de Jovens e A du lt os P ROE JA , c omo uma polt ic a de inc lus o. Cons iderando as diret riz es nac ionais vigent es, julgue, s e fals os (c om F) ou verdadeiros (c om V), os fundament os poltic o -pedaggic os apres ent ados abaix o, nort eadores da organiz a o c urric ular para o c umpriment o des s a poltic a. ( ) A int egra o c urric ular, vis ando a qualific a o s oc ial e profiss ional artic ulada eleva o da es c olaridade, c onst ruda a part ir de um proc es s o democ rtic o e part icipativo de disc uss o c olet iva. A es c ola formadora de s ujeit os, art ic ulada a um projet o c oletivo de emanc ipa o humana. A valoriz a o de proc ediment os t c nic os, vis ando a forma o para o merc ado de t rabalho. A c ompreens o e a c ons idera o dos t empos e dos es pa os de forma o dos s ujeit os da aprendiz agem. A es c ola vinc ulada realidade dos s ujeit os. A ges t o democ rt ic a, em c oopera o c om os projet os de governo. O t rabalho c omo princ pio educ ativo.

( ( ( ( ( (

) ) ) ) ) )

A ss inale a op o em que a s equnc ia est c orret a. A) V, V, F, V, V, F e V. B) F, V, F, V, V, F e V. . C) F, V, V, F, F, V e V. D) V, F, V, V, V, V e F.

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23. A educ a o profiss ional t em uma dimens o s ocial int rns ec a que ext rapola a s imples prepara o para uma oc upa o es pec fic a no mundo do t rabalho. Nes s e s entido, t orna -s e impresc indvel a implement a o do c urrc ulo int egrado. Est e ltimo t raduz -s e, fundament alment e, num proc es s o de A) art ic ula o e c ont ex t ualiz a o das prt ic as educ at ivas c om as ex perinc ias dos doc ent es, orient ado por uma pos t ura pluridisc iplinar relevant e para a c ons t ru o do c onhec iment o . B) s ocializ a o e difus o de c onhec iment os c ient fic os nec ess rios forma o propedut ic a, c om bas e em c onc eit os e habilidades c onst rudos por meio de at ividades ac admic as . C) art ic ula o e dilogo c onst ant e c om a realidade, em obs ervnc ia s c arac t erst ic as do c onhec iment o (c ient fic as, his t ric as , ec onmic as e s ocioc ult urais ), dos s ujeit os e do meio em que o proc es s o s e des envol ve. D) uniformiz a o das prt ic as pedaggic as , definida nos c rit rios de s ele o e organiz a o de c ont edos e de proc ediment os avaliat ivos , a fim de as s egurar o s uc es s o nos res ult ados da aprendiz agem. 24. A aprendiz agem ex plic ada por diferent es t eorias c ognitivas , t endo c omo refernc ia os pres s upost os da P sic ologia E volut iva e da P sic ologia da A pre ndiz agem. A part ir dess e referenc ial, relac ione c ada abordagem t eric a apres ent ada na primeira c oluna ao s eu res pect ivo proc es s o de des envolviment o da aprendiz agem humana ex plic it ado na s egunda c oluna. 1 - B ehavioris mo a( )O des envolviment o c ognitivo pos sibilit ado pela int era o do s ujeit o c om o out ro e c om o grupo s ocial, t endo c omo fat or princ ipal a linguagem, num proc es s o de amadureciment o das fun es ment ais s uperiores. b( )O proc ess o de aprendiz agem humana oc orre por meio do desenvol viment o de es trut uras c ognitivas, que s e modificam por meio da adapta o, envolvendo a ass imila o e a ac omoda o, mediada pela equilibra o dos es quemas cognit ivos. c( )A aprendiz agem ac ont ec e pelo c ondic ionament o do c omport ament o, por meio do proc ess o de es t mulo-res post a, dependendo das vari veis que s e originam no ambient e. d ( )P ara que oc orra o des envolviment o da aprendiz agem humana, prec is o ident ific ar as c apac idades c ognitivas mais evident es do indivduo, c om o objet ivo de ex plor -las e des envol v-las .

2 - S c io-hist ric a

3 - Int eligncias mltiplas 4 - E pist emologia gent ic a

A ss inale a alt ernat iva c uja rela o da primeira c oluna c om a s egunda est c orret a. A) 1a; 2b; 3c; 4d. B) 1c ; 2a; 3d; 4b. C) 1b; 2c; 3a; 4d. D) 1d; 2b; 3c; 4a.

25. O educ ador precis a ut iliz ar divers as es t rat gias didt ic o -pedaggic as que favore am o des envol viment o da aprendiz agem. Uma delas es timular, no aluno, a met ac ogni o, um proc ess o que diz res peit o ao des envol viment o da c apacidade de A) aprender a aprender, por meio da aut orregula o, da t omada de c ons c inc ia e do c ont role da prpria aprendiz agem, c onhec endo os erros e os s uc es s os . B) repres ent a o da realidade, c omo s uport e para aprender s emelhan as e diferen as ent re v rios modelos c ognit vos , poss ibilit ando ex por, c ont ras t ar, c ons t ruir e redesc rever os prprios modelos e os dos out ros. C) as simila o dos c ont edos, por meio da anlis e de s it ua es problemas , c onsiderando o mt odo dialtic o do pens ament o. D) aprender c ont edos c onc eit uais, proc ediment ais e at it u dinais, motivada po r c ent ros de int eress es , em que a aquis i o do c onheciment o s e d para alm da c oopera o, da t roc a e do dilogo.IFRN Conc urso Pblic o 2010 Lngua Portuguesa e Liter atur a Br as ileir a 15