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ADUBAÇÃO FOLIAR

ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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1. Introdução

ADUBAÇÃO FOLIAR

PRODUTIVIDADE

DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

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foi observada pela 1º vez por Gris a absorção de nutrientes pelas folhas

1916 e 1924, por Johnson, no Hawaii, que aplicou sulfato ferroso, em aspersões foliares, para corrigir a clorose por deficiência de ferro, em abacaxi.

1844

1874Mayer 1877 Bohn

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Chandler descobriu os sintomas de deficiência de Zinco e conseguiu corrigi-la por meio de injeções de compostos desse elemento

• as tentativas de aplicação de Zn ao solo não foram satisfatórias.

• mesmo em doses maciças, como acontecera com o Fe, foram testadas as aspersões foliares, com efeitos compensadores.

1931

Desde então, o uso das aspersões foliares de nutrientes se difundiu, como processo

corretivo de deficiências minerais e, mesmo, como adubação foliar, como se usa hoje,

rotineiramente.

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• Até alguns anos atrás insumos “de luxo”.

• Nos últimos 5 anos cresceu + de 20% ao ano, com potencial próximo de US$ 800 milhões anuais.

maior profissionalismo da agricultura, aliado ao avanço de plantio sobre as áreas menos férteis.

• Soja, algodão, milho e citros ↑ aumento do uso desse tipo de fertilizantes.

• Mn, Zn, B, Ca, Mo como matéria-prima.

estímulo

PRODUTOR DESCAPITALIZADO, esses nutrientes são os primeiros a serem cortados da lista de insumos,

visando redução de custo.

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• Com a liberação dos transgênicos deve haver um novo rumo aos investimentos na produção agrícola.

• Partes dos investimentos destinadas à compra de defensivos agora serão:– voltadas para sementes transgênicas e

– o produtor terá ganhos no controle efetivo das plantas daninhas e/ou pragas,

– além da redução de tempo de operações e

– das perdas causadas pela entrada de máquinas e implementos na lavoura.

• Nessas circunstâncias, a nutrição das plantas ganha importância especial, pois o produtor buscará extrair o máximo potencial genético dos híbridos e variedades que plantar.

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E os fertilizantes foliares devem sair da classificação

“artigo de luxo” para a de “diferencial de produtividade”.

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O QUÊ? Qual M está faltando

QUANTO? Que quantidade aplicar

QUANDO? Épocas de aplicação

COM QUE? Qual a fonte do M

EFEITO QUALIDADE? Nutritiva, industrial, comercial

EFEITO AMBIENTE? Poluição da água

PAGARÁ? Efeito no bolso do produtor

ADUBAADUBARR

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TOMADA DE DECISÃO

• ANÁLISE DE

SOLO

• ANÁLISE DA

FOLHA

• HISTÓRICO DA

ÁREA

PLANEJAMENTO

Diagnose visual durante a safra

correção

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Avaliação do estado nutricional das plantas:

• DIAGNOSE FOLIAR

• SINTOMAS VISUAIS►requer acompanhamento e conhecimento;

►+ difícil quando é + de 1 nutriente;

►sintomas visíveis quando a deficiência é aguda.

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2. FATORES QUE INFLUENCIAM A ABSORÇÃO FOLIAR

2.1. Fatores inerentes à FOLHA - ESTRUTURA DA FOLHA – cutículas delgadas, grande

quantidade de estômatos, paredes das células do tecido de transfusão da bainha dos feixes nervuras.

- COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA FOLHA - ceras ricas em compostos triterpenóides (hidrorrepelentes), as ricas em ésteres (+ afinidade com a água) e as ricas em ceras (bloquear a entrada dos estômatos).

- IDADE DA FOLHA - folhas novas absorvem mais que as adultas e mais velhas, com poucas exceções.

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Cutícula

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2. 2. Fatores inerentes aos NUTRIENTESOs íons são classificados em:

- móveis (N, K, P, Mg, Cl);

- parcialmente móveis (S, Zn, Cu, Mn, Fe, Mo) e

- imóveis (Ca, B).

• A velocidade de absorção foliar de nutrientes é variável de nutriente para nutriente. (A uréia é absorvida até 20 X mais rápida que os outros.)

• Outros fatores inerentes aos nutrientes referem-se ao diâmetro iônico e a hidratabilidade dos íons (a velocidade de difusão dos íons aumenta, quando diminui o seu raio iônico, e vice-versa).

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2. 3. Fatores inerentes às SOLUÇÕES APLICADAS- CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES APLICADAS -

há concentrações de sais que em doses altas sobre as folhas, para determinadas plantas, pode não prejudicar, mas pode levar à morte outras mais sensíveis devido a toxidade, queima, etc.

- MISTURAS DE NUTRIENTES E OUTROS SOLUTOS -a mistura de composto de nutrientes na mesma solução, adição de produtos molhantes e protetores e o pH das soluções deverão estar compatibilizados, para que quimicamente o produto final, isto é, solução seja benéfica à planta e não cause injúrias.

- AGENTES UMECTANTES E MOLHANTES -impedem a evaporação rápida da solução que se aplica à superfície foliar e os agentes molhantes, diminuem a tensão superficial das gotículas aplicadas às

folhas, e com isso, promovem o seu espalhamento.

- EFEITOS DO pH –

cations são mais absorvidos em pH mais alto que os anions.

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2. 4. Fatores externos

- LUZ - indispensável à absorção foliar.

- DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO – boa hidratação da cutícula

favorece a penetração dos nutrientes.

- TEMPERATURA - A ótima está por volta de 21ºC.

- VENTO - Favorecem a rápida evaporação.

- UMIDADE ATMOSFÉRICA - Retarda a evaporação da solução.

- ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DAS ASPERSÕES FOLIARES – Em geral

pouco antes do florescimento e o início do florescimento nas culturas anuais e

no período do crescimento dos frutos.

Nas perenes é o da vegetação intensa, enquanto os frutos se desenvolvem,

mas há exceções como no caso de adubação foliar de muda de viveiro ou

logo depois do transplante.

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3. Categorias de adubos foliares

1- ADUBOS QUÍMICOS: fornecem macro e/ou micronutrientes (mais fornecidos pela adubação foliar, pois são

exigidos em pequenas doses pelas plantas)

2- ADUBOS ORGÂNICOS: destaque para os originários de humus-de-minhoca;

3- AMINOÁCIDOS: grupo de produtos mais modernos e largamente usado em cultivos de hortaliças e flores;

4- ADUBOS NATURAIS: geralmente sub-produtos de outras plantas, como o sub-produto da mandioca, denominado de "manipueira" líquido liberado por ocasião da prensagem da massa da raiz da mandioca.

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4. Tipos de adubação foliar

I - Adubação Foliar Complementar: visando complementar o fornecimento de adubos aplicados via sistema radicular (via solo ou água), empregada quando determinada cultura apresenta exigência elevada de um nutriente específico.

Exemplo: Boro nas culturas do Repolho e Mamão

II - Adubação Foliar de Correção: aplicação de nutrientes para corrigir uma ou mais deficiências nutricionais em determinados momentos da cultura, ou seja, em determinado estágio de desenvolvimento da planta. Exemplo: falta de cálcio e boro na cultura do tomate na fase de floração e formação dos frutos.

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A adubação foliar tem interesse nos seguintes casos

principalmente:• Macronutrientes: são usados para complementar e

nunca para substituir os elementos fornecidos via solo. Em geral emprega-se para suprir uma deficiência eventual ou em condições especiais, quando a aplicação no solo está muito difícil. É o caso da aplicação de N e K, depois que o canavial fecha.

• Micronutrientes: exceção feita para o boro em culturas

perenes, pode-se corrigir uma deficiência mais prontamente pela aplicação foliar do que pelo fornecimento no solo.

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MODO DE AÇÃO

ADUBAÇÃO FOLIAR

PENETRAÇÃO

ELEVAÇÃO NO TEOR DO M

MAIOR PRODUÇÃO DO ALIMENTO

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SUPERFÍCIE FOLIAR

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Fertilizantes em pulverização foliar

► Minerais ou inorgânicos - ácidos, óxidos e sais.

► Orgânicos - quelatos e outros.

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Quelatos• A palavra "quelatos" vem do grego "chele" que

significa "garra",

► um termo adequado para descrever a maneira na qual íons metálicos polivalentes são ligados a compostos orgânicos ou sintéticos que proporcionam a esses íons alta disponibilidade biológica, alta estabilidade e solubilidade (Mellor, 1964).

• É uma grande garra que envolve e protege os nutrientes contra as reações químicas que ocorrem na água de pulverização, nas folhas e ramos das plantas e no solo.

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Mecanismo de Ação

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Os nutrientes que podem ser quelatizados são:

• Cálcio, Magnésio, Zinco, Manganês, Ferro, Cobre e Cobalto

Os principais quelatos utilizados na agricultura são:

• EDTA • HEEDTA• DTPA • Lignosulfonato - Natural

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Algumas vantagens da utilização de nutrientes

quelatizados:• Um fertilizante quelatizado é 8 X mais eficiente para o Mn e

5 X mais eficiente para o Zn em relação aos sais solúveis.

• ↓ as reações químicas que afetam a solubilidade dos nutrientes.

• ↑ a estabilidade dos defensivos devido o pH baixo (lignosulfonato).

• São compatíveis com a maioria dos inseticidas e fungicidas, podendo ser aplicados conjuntamente (menor custo de aplicação).

• Fácil aplicação, não provocando danos nos equipamentos e nas plantas.

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5. CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DOS ADUBOS

FOLIARES:

► Solubilidade em água

► Ser compatível com defensivos

► Não causar toxidez às plantas

► Ser de fácil manuseio

► Possuir custo/benefício favorável

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6. Os métodos de aplicações de nutrientes mais comuns e práticos

nesta técnica são:1- Pulverização sobre as folhas,

com uso de pulverizadores;

2- Junto com a água de irrigação por meio de aspersores ou micro-aspersores;

3- Pulverização aérea com o uso de aviões agrícolas.

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Em comparação com as aplicações via solo, a adubação foliar apresenta as seguintes

vantagens;

♦ o alto índice de utilização, pelas plantas, dos nutrientes, aplicados nas folhas em relação à aplicação via solo;

♦ as doses totais de micronutrientes são em geral, pequenas;

♦ a resposta da planta é rápida, sendo possível corrigir deficiências após o seu aparecimento, durante a fase de crescimento, embora, em alguns casos, os rendimentos das culturas já possam estar comprometidos;

♦ é uma das formas mais eficientes de correção de ferro em solos alcalinos.

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desvantagens:

♦ a menos que possa ser combinada com tratamentos fitossanitários, em função da baixa mobilidade da maioria dos micronutrientes, os custos extras de múltiplas aplicações foliares podem ser altos;

♦ o efeito residual é, no geral, muito menor do que nas aplicações via solo;

♦ além de problemas estritamente de compatibilidade, a presença de um nutriente na solução pode afetar negativamente a absorção de outro, principalmente nas soluções multinutrientes.

desvantagens;

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ADUBAÇÃO FOLIAR PARA FRUTÍFERAS

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Adubação foliar dos Citros

Amostragem:

• Frutos de 2 - 4 cm de diâmetro

• 3º ou 4º folha depois do fruto

• 40 folhas

Fonte: Raij et al. (1996).

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Cultura N P K Ca Mg S

  faixa de suficiência (g/kg)

Citros 24-26 1,2-1,7 10-14 35-40 2,5-3,0 2,0-2,5

Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn

  faixa de suficiência (mg/kg)

Citros 60-140 10-30 130-300 25-50 0,10-1,00 25-50

Teores adequados de macro e micronutrientes no tecido foliar

Fonte: Malavolta (1992).

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Nitrogênio• 10-05-00 + Micronutrientes    • 1 litro/ha*• Iniciar o tratamento na brotação e repetir com intervalo

de 30 dias

• 10-00-00 + Cálcio     • 1 litro/ha*   • 1 Aplicação Anual : após a colheita, no período de

hibernação

• Uréia - variável

*dosagem a ser adicionada em 100 litros de água ou mais

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Fósforo

• 10-05-00 + Micronutrientes        • 1 litro/ha* • Iniciar o tratamento na brotação e repetir com

intervalo de 30 dias

Potássio• KCl• Aplicado junto com os micronutrientes

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MicronutrientesZinco Sulfato de zinco 300 g

Manganês Sulfato de manganês

300g

Cobre Hidróxido de cobre

250 g

Boro Ác. Bórico

Bórax

50 g

100g

Molibdênio Molibdato de Sódio

30 g

*Doses para 100 L água

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Pomares:

• < 4 anos: 3 a 4 pulverizações anuais

• Em produção: 2 pulverizações

• Período das chuvas → brotações novas

• Uréia e KCl → absorção dos micronutrientes

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Adubação Foliar em Maçã

Amostragem:

• Folhas da parte mediana das brotações do ano

• 15 Jan a 15 Fev

• 100 folhas de 20 plantas

Fonte: Arvoresdeirati.com, 2007.

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Cálcio

• São necessárias aplicações foliares sistemáticas de cálcio, para melhorar as condições de conservação da fruta.

• Cloreto de Cálcio: 0,5 a 0,7%

• Cálcio Quelatizado: 450 L / ha / ciclo

• 10-00-00 + Cálcio     3 a 4 litros 3 Aplicações: pouco antes da florada e a cada 30

dias.

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Magnésio

• Sulfato de Magnésio 1 a 3%

• Magnésio quelatizado 0,5%

• 2 a 4 pulverizações quinzenais em novembro e dezembro.

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Zinco• Sulfato de zinco 0,5%

• Óxido de zinco 0,5%

• Zinco quelatizado 11 a 22 L/ha

• 3 aplicações quinzenais

• Período de repouso hibernal ou durante o ciclo vegetativo.

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Boro

• Bórax

0,4 %

• Maçãs com 1 cm de diâmetro

• 2 a 3 pulverizações quinzenais

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Adubação foliar da Bananeira

Amostragem

• Assim que todas as pencas estiverem abertas

• Da folha 3, retirar um pedaço do centro dafolha (10X10 cm)

• Coletar folhas de 10 a 20 plantas

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————————————— g/kg———————————N 27-36P 1,8-2,7K 35-54Ca 3-12Mg 3-6S 2,5-8,0————————————— mg/kg ——————————Zn 20-50Cu 6-30Mn 200-2000Fe 80-360B 10-25

Fonte: Adaptado de Biológico (2007).

Tabela 1. Níveis críticos e faixas de suficiência para concentrações foliares em Bananeira. Recomendações do Boletim Técnico 100 IAC.

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Nitrogênio

• Uréia

100 g/planta de N via fertirrigação

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Micronutrientes

• Zn: 25 g de sulfato de zinco / família → deficiência

• B: 10 g de ácido bórico → orifício

aberto no rizoma, por ocasião do desbaste

• Parcelada 2 vezes: Primavera e Verão

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Adubação foliar da Videira

Amostragem

• Folha recém-madura mais nova

• 50 a 100 folhas/ha

• Florescimento e início de amolecimento das bagas Fonte: EMBRAPA uva e vinhos

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Teores de nutrientes considerados adequados em tecidos da folha da videira

Nutriente Limbo Pecíolo Folha

completa

N (g/kg) 24 – 26 25 -27 32

P (g/kg) 2 - 2,4 2 - 3 2,7

K (g/kg) 12 – 14 15 - 20 18

Ca (g/kg) 25 - 35 30 - 40 16

Mg (g/kg) 2,3 - 2,7 3 - 4 5

S (g/kg) 4 - 5 2 - 3 3,5

Fe (mg/Kg) 100 - 250 - 100

B (mg/kg) 25 - 40 30 - 40 50

Mn (mg/Kg) 30 - 200 40 - 100 70

Zn (mg/Kg) 30 - 150 25 - 40 32

Fonte:Embrapa uva e vinhos

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• 10-05-00 + Micronutrientes

1 litro/ha

Nitrogênio

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Magnésio e Potássio

• Suplemento à adubação via solo

• Vigor à folha, aumentando a sua permanência na videira

• Maior resistência ao míldio de Outono

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• Ca B• 120 ml/ha

Aplicações Semanais a partir do florescimento

• Tratamento anti-míldio e anti-oídio

Cálcio

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Mo 1 a 2 litros/ha 3 vezes ao ano

Bo 1 g/L 3 vezes antes do florescimento, de 7 em 7

dias

Molibdênio e Boro

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Adubação foliar do Abacaxi

Amostragem:

Folha D: folha recém-madura mais nova.

25 folhas/ talhão ao acaso

uma folha por planta

Indução do florescimento

Fonte: Malavolta (1982)

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Nitrogênio

• Uréia*• Sulfato de amônio*

Potássio

• Cloreto de potássio*

• Parcelados várias vezes → fase vegetativa • Concentração total dos adubos na solução não

ultrapasse 10%.

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Micronutrientes• Zn, Cu, B e Fe.

• sulfato de zinco a 1%• sulfato de cobre de 1% a 2% • oxicloreto de cobre a 0,15%• bórax a 0,3%• sulfato ferroso de 1% a 3%

• Aplicados na fase vegetativa da planta.

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ADUBAÇÃO FOLIAR PARA CULTURAS ANUAIS

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SOJAColeta de amostras para análise foliar:

Época - florescimento

Tipo de folha – 3º trifólio

Respostas significativas

Manganês

Cobalto

Molibdênio

Fonte: EMBRAPA (2003).

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Fonte: Adaptado de Malavolta (1992)

Quadro 1 - Faixa de teores adequados de micronutrientes.

Classificação

CULTURA Micronutrientes (mg kg-1) Baixo Médio Adequado

Soja

Boro (B) <10 10-19 20-55

Cobre (Cu) <6 6-9 10-30

Ferro (Fe) <30 30-49 50-350

Manganês (Mn) <10 10-19 20-100

Molibdênio (Mo) <0,20 0,20-0,40 0,50-0,60

Zinco (Zn) <10 10-19 20-50

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RECOMENDAÇÃO

Mn: aplicar 350 g ha-1 de Mn diluídos em 200 litros de água com 0,5% de uréia.

Mo: aplicar de 12 a 13 g ha-1 de Mo

Co: aplicar de 2 a 3 g ha-1 de Co

A adubação foliar não é indicada a outros macro ou micronutrientes para a soja.

Época: entre os estádios V3 e V5. Fonte: EMBRAPA (2003).

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MILHO

Coleta de amostras para análise foliar:

Época – inflorescência feminina

Tipo de folha – oposta e abaixo da espiga

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Classificação

CULTURA Micronutrientes(mg kg-1) Baixo Médio Adequado

Milho

Boro (B) <10 10-14 15-20

Cobre (Cu) <3 3-50 6-10

Ferro (Fe) <30 30-49 50-250

Manganês (Mn) <20 20-49 50-150

Molibdênio (Mo) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

Zinco (Zn) <10 10-14 15-50

Quadro 2 - Faixa de teores adequados de micronutrientes.

Fonte: Adaptado de Malavolta (1992)

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FEIJÃO

Coleta de amostras para análise foliar:

Época – início da floração

Tipo de folha – 1ª folha amadurecida

Deficiência de Zinco: pulverização de óxido de zinco ou com sulfato de zinco na proporção de 330 a 500 gramas por litro de água.Fonte: Camargo (1975).

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Classificação

CULTURA Micronutrientes (mg kg-1) Baixo Médio Adequado

Feijão

Boro (B) <15 15-29 30-60

Cobre (Cu) <6 6-9 10-20

Ferro (Fe) <60 60-99 100-450

Manganês (Mn) <15 15-29 30-300

Molibdênio (Mo) <0,10 0,10-0,30 0,40-1,00

Zinco (Zn) <10 10-30 40-100

Fonte: Adaptado de Malavolta (1992).

Quadro 3 - Faixa de teores adequados de micronutrientes.

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ARROZ

Coleta de amostras para análise foliar:

Época – meio do perfilhamento

Tipo de folha – Folha Y

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Quadro 4 - Faixa de teores adequados de micronutrientes.

Classificação

CULTURA Micronutrientes (mg kg-1) Baixo Médio Adequado

Arroz

Boro (B) <10 10-19 20-100

Cobre (Cu) <3 3-4 5-20

Ferro (Fe) <50 50-99 100-300

Manganês (Mn) <20 20-49 50-150

Molibdênio (Mo) <0,10 0,10-0,40 0,50-2,00

Zinco (Zn) <10 10-19 20-100

Fonte: Adaptado de Malavolta (1992).

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ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES NO CERRADO

Pulverizações foliares de Zn em milho, Mn na soja e Mo em feijão podem aumentar a produtividade (LOPES, 1999).

A aplicação de micronutrientes via foliar no arroz não compensa, pois quando aparecem os primeiros sintomas de deficiência, as plantas são ainda muito jovens e não possuem área foliar para absorção, sendo necessárias várias aplicações (BARBOSA FILHO et al., 1999).

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ADUBAÇÃO FOLIAR Café, Algodão e Cana-de-

açúcar

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Folha do cafeeiro absorve bem: N, P, K, S e Zn

OBS: A adubação foliar sempre complementa e nunca substitui (exceção: Zn e P)

Cuidados: antagonismo entre nutrientes

condições de aplicação

Adubação Foliar

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Instruções para amostragem de folhas de Café:

Coletar folha do 3º par no verão, ramos com frutos, quatro folhas por planta, 25 plantas

• Fonte: RAIJ et al. (1997); MILLS & JONES (1996).

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Micronutrientes

Via foliar 2 aplicações – ZnSO4 – 6g/L

Época: Novembro/FevereiroQuando adicionar 3g/L de KCl –

reduzir ZnSO4 a 3g/L

Zinco

Page 70: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

Deficiência Zn

• dos internódios; • Folhas e

estreitas;• morte de gemas

terminais; • seca de ponteiros; • folhas + novas

coriáceas e quebradiças;

• Superbrotamento; • frutos ;

Fonte: Malavolta et al, 1993.

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Boro

Teor intermediário – aplicação via foliar – 2 a 4 aplicações – 3 a 5 g/L ácido bórico

Depende do teor no solo e exigência da cultura

OBS: cuidado com efeito fitotóxico

Deficiência

Fonte: Malavolta et al. (1993).

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Solução:

Ferro

Deficiência ocorre geralmente em solos adensados e com calagem mal realizada

corrigir adensamento e calagem e pulverizações com sulfato ferroso – 10g/L

Deficiência

Fonte: Malavlta et al (1993)

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ocorre em solos onde foi aplicado dose excessiva de calcário

Manganês

Adubação de Zn em excesso pode proporcionar deficiência de Mn 

Deficiência

Recomendação: 10g/L de Sulfato de manganês

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Algumas fontes de micronutrientes utilizados

no Brasil Nutriente Fertilizante

Garantia mínima (Conc do elemento)

Solubilidade em água

Bórax 11% Solúvel Boro Ácido Bórico 17% Solúvel

Sulfato de zinco 20% Solúvel Óxidos 50% Insolúvel Zinco

Quelatos 7% Solúvel Sulfato 13% Solúvel

Óxido Cuprico 75% Insolúvel Cobre Quelato 5% Solúvel

Sulfato manganoso 26% Solúvel Óxido manganoso 41% Insolúvel Manganês

Quelato 5% Solúvel Fonte: Adaptado Boletim 100 IAC (1996)

Page 75: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

Cultura do Algodão

Fonte: Nutrição de plantas

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Amostragem

Época: florescimentoColeta folhas Recomendação

Após a coleta: sacos de papel

identificadas enviadas ao laboratório

Fonte: EMBRAPA (2003).

Page 77: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

Micronutrientes

resultados de pesquisa:

adubação foliar é menos eficiente do que a adubação tradicional, via solo.

recomendação de pulverização foliar:

apenas para corrigir deficiências detectadas durante o desenvolvimento da cultura.

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Tabela 1. Teores adequados de nutrientes na matéria seca das folhas de algodoeiro, no período de florescimento.N P K Ca Mg

g/kg

4-45 3,0-4,0 20-25 25-35 4-8

B Cu Fe Mn Zn

mg/kg

40-80 10-15 80-250 25-80 30-40

Fonte: Yamada et al. (1999)

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Doses recomendadas por bomba de 200L de água

• 1ª: Após a raleação ou desbaste (2kg de 10-50-10 e 2kg de Ca).

• 2ª: 30 dias após a 1ª, mas antes do florescimento (2kg de 10-50-10 e 2kg de micronutrientes).

• 3ª: ínicio do florescimento e durante o florescimento (2kg 10-50-10 e 4kg Ca).

• 4ª: formação dos capulhos ou maçãs (4 kg 15-15-30 e 4 kg Ca).

• 5ª: abertura das maçãs (4kg 10-00-40 e 4kg Ca).

Page 80: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

• Boro

Deficiências

Fonte: Rosolem, 1997.

o Folhas novas amareladas e enrugadas

o Superbrotamento

Page 81: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

• Cobre

Fonte: Rosolem (1997).

o Folhas mais novas necrosadas

o Nervuras salientes

Page 82: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

• Manganês

Deficiência ToxidezFonte: Rosolem (1997).

Clorose internerval nas folhas mais novas

Enrugamento do limbo foliar

Brácteas necrosadas

Page 83: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

• Zinco

Fonte: Rosolem (1997).

o Clorose internerval nas folhas mais novas;

o Bordas voltadas para cima;

Page 84: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

Cultura da Cana-de-açúcar

Page 85: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

análises de solo e tecido vegetal;

histórico da área de cultivo;

índices críticos para solo e tecido vegetal;

valores de extração e exportação.

recomendação de adubação

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• tecnologia de custo

adubação foliar em complemento a adubação de solo.

• proposta não é de substituir adubação por via solo, e sim contribuir para a correção e/ou prevenção de deficiências, principalmente, de micronutrientes.

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Deficiências

Cu: folhas encurvadas (ORLANDO FILHO et al., 1994).

Fe: clorose uniforme nas folhas (ORLANDO FILHO et al., 1994).

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ADUBAÇÃO FOLIAR PARA FLORÍFERAS

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Orquídea

• Forma de adubação:100% feita na forma

foliar; deve ser feita cada 7 ou

15 dias. • Diagnose nutricional: Segmentos do ápice da

folha recém-madura

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Solução estoque

• Sulfato de amônio 0,9kg

• Salitre do chile 0,5kg

• Superfosfato 3,2kg

• Cloreto de potássio 0,4kg

Total 5,0 kg

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Época de aplicação

• Até a abertura das flores• Assim que iniciar a abertura das

flores deve-se suspender a adubação, pois essas poderão ficar manchadas

Fonte: PAULA & SILVA (2001)

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ADUBAÇÃO FOLIAR PARA HORTALIÇAS

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Tomate (Lycopersicum esculentum)

• órgão e época de amostragem para diagnose foliar:

limbo da 1º folha abaixo do 2º cacho – emissão do cacho floral

Doses recomendadas por bomba de 2000 L de água• 1º aplicação: Iniciar 30 dias após o transplante c/4 kg de

20-20-20, 4 kg de micron. e 2 kg de Ca.• 2º aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 20-20-20, 2

kg de Ca e 4 kg de micron..• 3º aplicação: No ínico da florada c/2 kg de 10-50-10, 4 kg

de micron. e 4 kg de Ca.• 4º aplicação: Crescimento do fruto c/4 kg de 10-00-40, 4

kg de micron. e 4 kg de Ca.

Page 94: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

• Mg - em 1948, NIHOLAS observou que a deficiência de Mg no tomateiro pode ser controlada por 5 aspersões foliares de MgSO4 a 2%.

• Ca – A doença fisiológica do tomateiro, denominada “podridão estilar” pode ser facilmente sanada por aspersões mensais com CaCl2 (4 g/L).

• Plese et al. (1998) estudaram o efeito da aplicação de cálcio via foliar na incidência do “fundo preto” em frutos do cultivar Diva e verificaram que a aplicação da solução de CaCl2 a 6 g/L proporcionou a melhor opção pra a

obtenção de maior produtividade e menor número de frutos com essa anomalia.

• Mn – A deficiência de Mn em tomate é facilmente corrigida por aspersões de MnSO4, nas concentrações de 0,5 a 1%.

Page 95: ADUBAÇÃO FOLIAR. 1. Introdução ADUBAÇÃO FOLIAR PRODUTIVIDADE DOSAGENS $ DE FERTILIZANTES

Deficiência de Ca

Deficiência de Bo

Deficiência de Mg

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Tuberosas

(Cenoura, mandioquinha, beterraba, batata-doce, inhame, cará, nabo, rabanete e couve-rabano)

Cenoura: órgão e época de amostragem para diagnose foliar:folhas inteiras – metade da fase de maior crescimento das raízes.

• Doses recomendadas por bomba de 2000 L de água

• 1º aplicação: Iniciar ao 15 após a emergência ou transplante e repetir a cada 7-10 dias c/4 kg de 15-15-30 e 4 kg de Ca.

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Deficiência de Ca

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CONSIDERAÇÕES FINAIS• A prática da adubação foliar deve ser feita com muita

cautela;

• As adubações foliares não substituem as adubações feitas no solo.

• Elas suplementam e complementam a adubação do solo.

• Falta de dados científicos para suporte à recomendaçõestomada de decisão!

• Existência de + de 200 empresas atuando no mercado

• Há pouca difusão de tecnologia!!