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OBJETIVO

QAPRESENTAR O SISTEMA DE COLETA E PROCESSAMENTO

DE DADOS DE DIFICULDADES EM SERVIÇO PARA

AERONAVES E COMPONENTES AERONÁUTICOS

FABRICADOS E/OU OPERANDO NO BRASIL;

QAPRESENTAR A LEGISLAÇÃO PERTINENTE ÀS DIRETRIZES

DE AERONAVEGABILIDADE

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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AERONAVEGABILIDADE CONTINUADAAERONAVEGABILIDADE CONTINUADA

A garantia do nível de segurança certificado e a sua manutenção durante a vida operacional dos produtos de fabricação brasileira são obtidas através do sistema SEGVÔO e do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).

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RESPONSABILIDADES DO CTA

A) APROVAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

B) MODIFICAÇÕES NO PROJETO DE TIPO

C) ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE DIFICULDADES EM SERVIÇO (SDR)

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4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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REGISTRO

ANÁLISE

DISCUSSÃO

SIPAERDAC

EMPRESASDificuldades Acidentes

ARQUIVOFabricanteAutoridadesEspecialistas

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ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE DIFICULDADES EM SERVIÇO (SDR)

(Formulário RDS FDH-600-01, de acordo com MPH-600)

• Recebidos diretamente do detentor de um TC/PC, conforme os requisitos do RBHA 21.3;

• Recebidos indiretamente através do DAC (RBHA 121, 135, 145)

• Recebidos de autoridades estrangeiras (ICAO/FAR/JAR);

• Discutidos em reuniões trimestrais com a EMBRAER onde são trocadas informações sobre novas DS e sobre o acompanhamento dos itens “abertos”.

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RELATÓRIO DE DIFICULDADES EM SERVIÇO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIALInstituto de Fomento e Coordenação Industrial

Divisão de Homologação Aeronaútica

1-Relatório Nº: 2-Enviado pelo fabr./op. ao: ( ) DAC ( ) CTA

3-Operador: 4-Fabricante: 5-Modelo:

6-Nº Série: 7-Matrícula: 8-Sist. ATA:

9-Data da Ocorrência: 10-Hora: 11-Local: 12-Danos:( ) Materiais( ) Pessoais

Fatal:( ) S ( ) N

13-Fase de Operação: ( )Vôo ( )Solo/linha ( ) Solo/manutenção

14-Descrição da Ocorrência:

15-Causa: ( )Provável ( )Confirmada

16-Ação Corretiva do Fabricante ou Operador:

17-Sugere Ação do Fabricante: ( )Sim ( )Não

18-Analisada pelo: ( )DAC ( )CTA

19-Relatório Julgado pela FDH: ( )Concluído ( )Não-concluído

20-Ação Corretiva do Órgão Homologador:

21-Data: ___________________________________________Nome e Assinatura do HDS

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“IMPOSIÇÃO” DE AÇÕES CORRETIVAS (RBHA 39)

• Os reportes de DS recebidos são analisados quanto a necessidade de ações corretivas;

• Através de BS ou BO o fabricante disponibiliza a ação corretiva aos operadores (RBHA 21.99);

• Todos os BS devem ser aprovados pelo CTA (direta ou indiretamente – RCE);

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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REGISTRO

ANÁLISE

DISCUSSÃO

BOLETIM DE SERVIÇO

SIPAERDAC

EMPRESASDificuldades Acidentes

ARQUIVOFabricanteAutoridadesEspecialistas

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BOLETIM DE SERVIÇO EMBRAER – APROVAÇÃO E REVISÃO

DOC No ENS-000543

Objetivo: Estabelecer os procedimentos para aprovação e

revisão de Boletins de Serviço

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Classificação:

1 – Quando o BS é Minor?

Item 5.1.1 => é o BS fundamentado em OE classificadas como Minor (classe 3) ou

Ammendment (classe 4), observados os critérios do item 5.1.2

BS classificados como minor poderão ser aprovados pelo RCE

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2 – Quando o BS é Major? => Item 5.1.2

(a) BS fundamentado em OE classificadas como Major (classe 2) ou Safety (classe 1).

(b) BS destinado a cumprir requisitos de autoridades estrangeiras.

(c) BS para mudar, corrigir, inspecionar e melhorar equipamentos e/ou procedimentos exigidos (ou especificados) por autoridades estrangeiras, com o CTA agindo “on behalf”da outra autoridade

(d) BS de Modificações de Projeto que afetem o TCDS

(e) BS de modificações que afetem o AFM aprovado ou que requeiram um suplemento ao AFM

(f) BS referente a modificações de projeto que reduzam a integridade estrutural ou resistência ao carregamento.

(g) BS referente a modificações de projeto que afetem a cinemática, dinâmica ou configuração de sistemas de comando de vôo

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2 – Quando o BS é Major? => Item 5.1.2

(h) BS referente a modificações de projeto ou especificações que afetem características operacionais do motor ou hélice

(i) BS referentes a modificações de projeto que afetem de maneira significativa a confiabilidade do componente ou conjuntos

(j) BS de modificações de projeto que afetem uma parte da aeronave que seja objeto de uma DA ou de dificuldade de serviço relevante (RBHA 21.3)

(k) BS de ações ou modificações de projeto que afetem áreas relacionadas com assunto ou dificuldade em serviço relevante.

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Revisão de BS deve ser classificada como o original.

Exceção 1 : BS minor associado a DA passa a ser major.

Exceção 2: Revisões em BS major não associada a DA, mas que não afetem o conteúdo técnico do BS (correções editoriais, H/H para a execução de tarefas, quantidade de peças e aplicabilidade do BS) podem ser aprovados pelo RCE

Exceção 3: BS que tenham suas revisões alteradas para adequar a modificações feitas em outro BS que esteja associado a DA passa automaticamente a ser major.

Revisões de BS: Como classificar?

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ANÁLISE DE DIFICULDADES EM SERVIÇOAPROVAÇÃO DE BOLETIM DE SERVIÇO

Centro Técnico AeroespacialInstituto de Fomento e Coordenação Industrial

Divisão de Homologação Aeronáutica

BS ANALISTA DATA / / .

MOTIVO ( DESCRIÇÃO DO PROBLEMA)

APLICABILIDADE ( TIPO – MODELO – Nº DE SÉRIE )

PRODUTO NACIONAL PRODUTO IMPORTADO PRODUTO EXPORTADO

DESCRIÇÃO E ADEQUABILIDADE DA SOLUÇÃO

DESCREVER AS CONSEQUÊNCIAS PREVISÍVEIS QUANTO A

PROJETO DE TIPO SEGURANÇA DE VÔO

PARECER DO ANALISTA

ANALISTA CHEFE SUB DIVISÃO CHEFE DA HDS

EMITIR DA SIM NÃO EMITIR DA SIM NÃO EMITIR DA SIM NÃO

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NOTIFICAÇÃO AO PÚBLICO INTERESSADO

SIM – COMENTÁRIOS RELEVANTES DO PÚBLICO NÃO COMENTÁRIOS JUSTIFICADOS

___________________________ / / . ___________________________ / / .

DIVULGAÇÃO DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE (DA) Nº

ÂMBITO DOMÉSTICO ÂMBITO EXTERNO

___________________________ / / . ___________________________ / / .

Prazo proposto para Cumprimento: .

OBSERVAÇÕES:

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ProtocoloPDS/Sec

Incorpora Ficha de Análise

PDS/Sec

S

Recupera Histórico

N

Abre Pasta/Ficha

Entrada

Sumária?

Incorpora Folha de Análise

Revisão?

Sumária:•Tradução•Efetividade•Revisão Editorial S

N Encaminha ao PHT

PDS/Sec

PDS/Sec

PDS/Sec

PDS/Sec

VerificaçãoPDS/Téc

Aprovado? Carta com Motivos da Não-Aprovação

Arquiva Processo

PDS/Sec

PDS/Sec

Parecer EXX

Restrições?N

S

Encaminha EXX

Aprova Revisão do BS

Encaminha ao Fabricante

Arquiva Processo

PDS/Téc

EXX

PDS/Téc

PDS/Téc

PDS/Sec

N

S

EEX

PDS/Téc

PDS/Sec

Encaminha ao EXXPHT

Análise EXX

Encaminha ao PHT com parecer

Encaminha ao PDS com Parecer

Aprovado?N

Aprova BS

Encaminha ao Fabricante

Arquiva Processo

EXX

PHT

PDS/Téc

PDS/Téc

PDS/Sec

PDS/Sec

DA?DA?PDS/Sec

Inicia Processo de Revisão da DA

S

N

S

NPDS/Téc

Comunica ao FAAPDS/Sec

PDS/Téc

Inicia Processode DA

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ACC – Airworthiness Control CommiteeADIRF – Airworthiness Directive Issuance Re-analysis ForumENS – EMBRAER Normative SystemPSC – Product Safety Commitee

ENS-000543 – Aprovação de Boletins de Serviço pela EMBRAER.

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SB’s APROVADOS / ANALISADOS

SB’s QTD

EMB-170 - MAJOR 15

18

EMB-145 - MAJOR

EMB-145 - MINOR

OCORRÊNCIAS REGISTRADAS: 1150

OUTROS

TOTAL

28

EMB-170 - MINOR

EMB-120 - MINOR 13

EMB-120 - MAJOR 15

112

153

354

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SB’s REJEITADOS - 2004

SB’s QTD

MAJOR - EMB 14

MINOR - EMB 0

NEIVA 0

HELIBRAS 0

Até set 2004

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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REGISTRO

ANÁLISE

DISCUSSÃO

BOLETIM DE SERVIÇO

SIPAERDAC

EMPRESASDificuldades Acidentes

ARQUIVO

DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

FabricanteAutoridadesEspecialistas

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•Para aquelas DS que afetam a segurança de vôo, a ação corretiva é imposta através da emissão de uma Diretriz de Aeronavegabilidade (DA).

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DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE (RBHA-39)

• Emitidas pelo DAC como uma emenda ao RBHA-39.

• Elaboradas pelo CTA de acordo com o MPH-910 :

- Recomendadas pela análise de engenharia,- Discutidas pela Comissão de DA da FDH,- Formatadas conforme o tipo (emergência ou não),- Emissão de NPR conforme prazos de cumprimento,- Informadas às autoridades estrangeiras,- Relacionadas no Índice de DA e,- Para produtos importados seguem o RBHA 39.

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4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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REGULAMENTO 39 - SUBPARTE A

GERAL

39.1 - APLICABILIDADE

Este regulamento estabelece diretrizes de aeronavegabilidade (DA) aplicáveis a aeronaves, motores, hélices e dispositivos (referidos neste regulamento como "produtos") quando:

(a) Existir uma condição insegura em um produto; e

(b) Essa condição tiver probabilidade de existir ou de se desenvolver em outros produtos do mesmo projeto de tipo.

39.3 - GERAL

(a) Exceto como previsto em (b), ninguém pode operar um produto, ao qual se aplica uma diretriz de aeronavegabilidade, a não ser em conformidade com os requisitos estabelecidos pelareferida diretriz.

(b) O órgão central do Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO) poderá aprovar procedimentos alternativos para cumprimento de uma DA se esses procedimentos demonstrarem níveis equivalentes de segurança aos requisitos daquela DA.

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39.13 - IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS

(a) A identificação de produtos que apresentam condições inseguras nos termos da seção 39.1 pode ser feita por um operador, uma oficina, um fabricante ou uma autoridade aeronáutica, brasileira ou estrangeira.

(b) Pessoas físicas ou jurídicas brasileiras.

(1) Operador. Qualquer operador brasileiro que identifique um produto nas condições estabelecidas em 39.1 deve comunicar esse fato direta e imediatamente ao órgão central do SEGVÔO, de acordo com o previsto nas seções 91.403 do RBHA 91, 121.703 do RBHA 121 e 135.415 do RBHA 135, como aplicável.

(2) Oficina de manutenção aeronáutica. Qualquer oficina de manutenção aeronáutica que encontre um produto nas condições estabelecidas por 39.1 deve comunicar esse fato direta e imediatamente ao DAC, de acordo com o previsto na seção 145.63 do RBHA 145.

(3) Fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos segundo o RBHA 21.

Qualquer fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos segundo o RBHA 21 que encontre um produto de sua fabricação nas condições estabelecidas por 39.1, deve comunicar esse fato direta e imediatamente ao órgão homologador, de acordo com a seção 21.3 do RBHA 21.

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(c) Pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras

(1) Fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos segundo o RBHA 21. Aplica-se o estabelecido no parágrafo (b)(3) desta seção, exceto no caso de aeronaves para as quais a autoridade aeronáutica do país do fabricante ou do país da organização responsável pelo projeto de tipo tenha emitido instruções mandatórias similares a DA relativas às condições inseguras como descrito em 39.1, e veiculado tais instruções para as autoridades aeronáuticas brasileiras.

(2) Autoridades aeronáuticas estrangeiras. As informações sobre produtos encontrados nas condições estabelecidas por 39.1 chegam ao conhecimento do órgão central do SEGVÔO através de mensagens expedidas pelas autoridades aeronáuticas do país do fabricante ou do país da organização responsável pelo projeto de tipo.

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39.15 - PROCESSAMENTO DAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS

(a) As informações recebidas de acordo com os parágrafos 39.13(b)(1), (2), (3) e (c)(1) deste regulamento devem ser processadas em regime de urgência pelo órgão que a receber, visando estabelecer a necessidade de ações corretivas imediatas e, caso aplicável, emitir uma DA. Em caso de ser constatado perigo real e iminente, a informação bruta, como recebida, deve ser imediatamente divulgada aos operadores conhecidos do produto e às autoridades aeronáuticas estrangeiras envolvidas no caso de produto nacional.

(b) As informações recebidas de acordo com o parágrafo 39.13(c)(2) deste regulamento serão:

(1) No caso de comunicação de condições inseguras como descrito em 39.1, processadas de acordo com o parágrafo (a) desta seção.

(2) No caso de instruções mandatórias similares a DA ("Airworthiness Directive", "Consigne de Navegabilité", "Service Bulletin Mandatory" etc), será considerada, para efeito deste regulamento, DA brasileira. Para efeito deste parágrafo, deverão ser utilizadas as instruções mandatórias da autoridade aeronáutica do país da organização responsável pela aeronavegabilidadecontinuada do produto.

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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IAC 3142 - 39 - 0200

DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE

11 FEV 00

OBJETIVO

Estabelecer e esclarecer os procedimentos relativos à emissão, divulgação, cumprimento e registro de Diretrizes de Aeronavegabilidade.

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Esta Instrução de Aviação Civil (IAC) esclarece e complementa os requisitos constantes dos RBHA 01, 11 e 39, estabelecendo e normatizando os seguintes aspectos relativos a Diretrizes de Aeronavegabilidade: fluxo de informações, competências, responsabilidades, aplicabilidade, elaboração, procedimentos regulamentares e requisitos de registro e de controle de cumprimento. Os procedimentos e os requisitos estabelecidos nesta IAC devem ser observados para aeronaves, motores, hélices e demais componentes aeronáuticos em operação na Aviação Civil Brasileira. Consideram-se motores, hélices e demais componentes brasileiros aqueles instalados em aeronaves brasileiras (conforme critério definido no Art. 108 do CBA) ou disponíveis em estoque de empresas homologadas segundo os RBHA 121, 135 e 145, antes de serem instalados em aeronaves brasileiras.

As As empresas de transporte aéreo homologadas segundo os RBHA 121 e 135 poderão seguir procedimentos alternativos em relação aos estabelecidos nos Capítulos 9 e 11 desta IAC, desde que aceitos pelo DAC nos manuais de procedimentos da empresa.

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3 OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO DE UMA “DA”

4.1 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE BRASILEIRAS

Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade brasileiras aplicáveis a aeronaves, motores, hélices e demais componentes aeronáuticos, em operação no Brasil, são de CUMPRIMENTO MANDATÓRIO, de acordo com o parágrafo 39.3(a) do RBHA 39.

4.2 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE ESTRANGEIRAS

As informações de aeronavegabilidade continuada de caráter mandatório, emitidas pela autoridade aeronáutica do país de origem do produto (AD, CF, CN, BLA, PA, etc.), são consideradas, de acordo com as seções 39.19 e 39.15(b)(2) do RBHA 39, como Diretrizes de Aeronavegabilidade BRASILEIRAS e, desta forma, são de CUMPRIMENTO MANDATÓRIO para todos os produtos aeronáuticos de que trata esta Instrução.

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EQUIPAMENTO PAÍS DE ORIGEM CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO

AERONAVE AERONAVE BRASIL Todas as DA

“A” MOTOR(ES) CANADÁ Todas as DA e CF

HÉLICE(S) EUA Todas as DA e AD

AERONAVE AERONAVE FRANÇA Todas as CN e DA

“B” MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA

HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA

AERONAVE HOLANDA Todas as BLA e DA

AERONAVE MOTOR(ES) CANADÁ Todas as CF e DA

“C” HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA

AERONAVE BRASIL Todas as DA

AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as DA e AD

“D” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as DA e CF

EQUIPAMENTO EUA Todas as DA e AD

AERONAVE EUA Todas as AD e DA

AERONAVE MOTOR(ES) FRANÇA Todas as CN e DA

“E” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA

EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA

AERONAVE EUA Todas as AD e DA

AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA

“F” HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA

EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA

AERONAVE EUA Todas as AD e DA

AERONAVE MOTOR(ES) INGLATERRA Todas as DA e AD (SB)

“G” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA

EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA

AERONAVE ITÁLIA Todas as PA e DA

AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA

“H” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA

EQUIPAMENTO FRANÇA Todas as CN e DA

QUADRO DEMONSTRATIVO DE EXEMPLOS DE ANÁLISE DA SISTEMÁTICA PARA DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE BRASILEIRA E DE OUTROS PAÍSES, APLICÁVEIS A UM PRODUTO AERONÁUTICO EM OPERAÇÃO NO BRASIL

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5 CUMPRIMENTO DE UM BOLETIM DE SERVIÇO

Os Boletins de Serviço emitidos pelo fabricante de um produto aeronáutico, somente terão caráter mandatório para cumprimento no Brasil se estiverem cobertos por uma Diretriz de Aeronavegabilidade, se estabelecido no próprio Boletim de Serviço, pela autoridade aeronáutica competente, o seu caráter mandatório, ou se incorporado por referência, através de outro documento mandatório.

Deve-se esclarecer que, normalmente, o detalhamento da ação de manutenção mandatórianão se encontra na própria DA e sim, por referência, em um Boletim de Serviço do fabricante do produto aeronáutico.

Devido à sistemática de emissão de uma DA, que pode incluir a emissão de uma NPR, um Boletim de Serviço, normalmente, é emitido antes da DA, e, por isso, pode ter sido classificado pelo fabricante como de caráter recomendado. Ou seja, se um Boletim de Serviço foi incorporado por referência em uma DA, a ação nele contida passa a ser mandatória, independente da classificação dada pelo fabricante (mandatório, recomendado, extremamente recomendado, etc.).

Entretanto, qualquer orientação em contrário contida no Boletim de Serviço não prevalece em relação ao estabelecido pela DA. Ou seja, se uma DA requer uma inspeção por líquido penetrante a cada 1500 horas de vôo de uma aeronave, onde a descrição para a realização da inspeção encontra-se, por referência, em um Boletim de Serviço que estabelece tal inspeção a cada 3000 horas de vôo da aeronave, a inspeção deve, então, ser realizada a cada 1500 horas de vôo de acordo com a DA. Desta forma, as informações contidas em uma DA sempre prevalecem, nos casos de conflito, sobre as informações contidas em documentos referenciados pela mesma.

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12 DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO

O proprietário ou o operador de uma aeronave deve ter ciência que, por ocasião de uma Vistoria Técnica Inicial ou Especial, realizada por INSPAC, éobrigatória a apresentação dos registros de cumprimento (cadernetas, FCDA, etc.) e do mapa atualizado da situação de cumprimento de DA da aeronave, motor e hélice, conforme aplicável. A falta, ou seja, a não apresentação, durante o período de realização da vistoria técnica, de registro de manutenção que comprove o cumprimento de uma Diretriz de Aeronavegabilidade, acarretará a perda da condição de aeronavegabilidade do produto aeronáutico, devendo, neste caso, ser emitida pelo INSPAC, de acordo com o previsto na IAC 3108, uma Notificação de Condição Irregular de Aeronave (NCIA), com prazo de cumprimento de “antes do próximo vôo”. A apresentação somente do mapa da situação de cumprimento não ésuficiente para a demonstração de cumprimento de uma DA, pois o mesmo não substitui o registro primário de cumprimento (FCDA).

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FICHA DE CUMPRIMENTO DE “DA” (FCDA)

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1 AERONAVE MARCAS 2 DA Nº

3 EFETIVAÇÃO 4 VENCIMENTO (data/horas/ciclos/pousos)

5 AERONAVE ( ) MOTOR ( ) HÉLICE ( ) COMPONENTE ( )

6 AÇÃO ý TERMINAL ( ) REPETITIVA ( ) PARCIAL ( ) 7 APLICABILIDADE ý APLICÁVEL ( ) NÃO APLICÁVEL ( ) 8 JUSTIFICAR A NÃO APLICABILIDADE ý

9 TIPO E N° DO BOLETIM DE SERVIÇO DE REFERÊNCIA ý10 TIPO E N° DE OUTROS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ý11 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO AERONÁUTICO EM QUE FOI APLICADA A “DA”

(A/M/H/C) FABRICANTE MODELO S/N L/N V/N OU P/N

12 DADOS DO CUMPRIMENTO DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

DATA TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI LOCALIZAÇÃO

AERONAVE N/A

MOTOR

HÉLICE

COMPONENTE

13 MÉTODO DE CUMPRIMENTO UTILIZADO ý

14 RESULTADO DA AÇÃO DE MANUTENÇÃO REALIZADA ý

15 NOME DO MECÂNICO/CÓDIGO DAC: 16 Assinatura:

17 NOME DO INSPETOR/CÓDIGO DAC: 18 Assinatura:

19 NOME DA EMPRESA: 20 CHE/CHETA:

21 CIDADE/ESTADO: 22 Data:

23 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 24 Assinatura:

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2 DADOS TÉCNICOS DA AERONAVE

3 FAB.: 4 MODELO: 5 Nº DE SÉRIE:

6 TSN: 7 CSN: 8 ANO DE FABRICAÇÃO:

CUMPRIMENTO

9

DA N°

10

BS/Outros

11

CAT.

12FREQ.

13DATA

14Hs/Cic/

Ps

15

Registro Primário

16VENCIMENTO

17

P/OBS

18 NOME DA EMPRESA: 19 CHE/CHETA:

20 Cidade/Estado: 21 Data:

22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 23 Assinatura:

MAPA DA SITUAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE “DA”AERONAVE

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9 ISENÇÃO TEMPORÁRIA DE CUMPRIMENTO DE UMA “DA”

Conforme estabelece o RBHA 11, o proprietário ou o operador de uma aeronave poderá solicitar isenção de qualquer regra estabelecida nos RBHA e nas IAC em vigor. Considerando que uma DA constitui uma emenda ao RBHA 39, poderá ser solicitada isenção temporária de alguma ação requerida por uma DA.

9.1 PEDIDO DE ISENÇÃO

O pedido de isenção deverá ser encaminhado à TE-1/DAC da seguinte forma:

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL DATA DE EFETIVIDADE:DD MMM AAAA

DA Nº:XXXX-YY-ZZ

Esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA), emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com base no Capitulo IV do Título III do Código Brasileiro de Aeronáutica - Lei Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986 - e no Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 39, aplica-se a todas as aeronaves registradas no País. Nenhuma aeronave à qual se aplica esta DA pode ser operada exceto após o cumprimento da mesma dentro dos prazos nela estabelecidos.

DA Nº XXXX-YY-ZZ - (NOME DO FABRICANTE) - Emenda 39-VVV.

APLICABILIDADE:

Esta Diretriz de Aeronavegabilidade aplica-se a todos os modelos das aeronaves .... em operação. ou às aeronaves ...... números de série ...

CANCELAMENTO / REVISÃO:

Não aplicável. ou Esta DA cancela e substitui a DA Nº ... – Emd 39-VVV, datada de ..., e está sendo revisada para ...

MOTIVO:

Foi constatada a ocorrência de casos de ...

Como esta condição pode existir ou se desenvolver em aeronaves do mesmo tipo e afeta a segurança de vôo, é requerida a adoção de uma ação corretiva e, portanto, fica

configurada a causa justa para impor o cumprimento desta emenda no prazo estabelecido.

AÇÃO REQUERIDA:

(Inspeção / remoção / retrabalho) ...

PARTE I: X...

CUMPRIMENTO:

O cumprimento deve ser efetuado conforme abaixo, a menos que já tenha sido executado anteriormente.

Nos próximos DD (dias / horas de operação / pousos) após a data de efetividade desta DA, remova…

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Os procedimentos e especificações detalhados para o cumprimento desta DA estão descritos no Boletim de Serviço ...(Fabricante)... Nº..., ediçãooriginal, ou em suas revisões posteriores aprovadas pelo ...(Autoridade)...Registre a incorporação desta DA nos registros de manutenção aplicáveis.

CONTATO:Para informações adicionais, contatar:Centro Técnico Aeroespacial - CTAInstituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFIDivisão de Homologação Aeronáutica - FDHPraça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das AcáciasCaixa Postal 6001Fax: (12) 3941-476612231-970 - São José dos Campos - SP, BRASIL.e-mail: [email protected] aquisição, contatar:Departamento de Aviação Civil - DACSeção de Publicações do DAC (3OP-3)R. Santa Luzia, 651, 2º Mezanino, CentroFax: (21) 3814-692920030-040 - Rio de Janeiro - RJ, BRASIL.e-mail: [email protected]ÇÃO:

CLÁUDIO PASSOS SIMÃO - Maj.-Eng.Chefe da Divisão de Homologação Aeronáutica

IFI/CTAJOSÉ CARLOS ARGOLO - Cel.-Av.

Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação IndustrialCTA

NOTA: Documento original assinado e arquivado no Registro Geral de Aeronavegabilidade (RGA/TE-1/STE) do Departamentode Aviação Civil.

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Condições que requerem a emissão de uma DA

(JAA)

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A - Características de Vôo:

1. Redução significativa no desempenho comparado com o

desempenho aprovado.

2. Evidências de que as qualidades de manobrabilidade não

atendem aos requisitos.

B - Estrutura:

1. Existência de um Elemento Estrutural Principal que não foi

qualificado como Damage Tolerant.

2. Existência de um Elemento Estrutural Principal que foi

qualificado como Damage Tolerant cujas inspeções estabelecidas ou

outros procedimentos sejam inadequados para prevenir uma falha

catastrófica.

3. Redução da rigidez estrutural a um ponto em que as margens

requeridas de flutter, divergência ou reversão de comandos não sejam

mais atingíveis.

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4. Possibilidade de perda de uma peça estrutural que possa

danificar partes vitais da aeronave ou causar ferimentos sérios ou morte

a outras pessoas que não os ocupantes da aeronave.

5. Possibilidade de liberação, em caso de atingir as cargas-limites,

de itens que possam causar ferimentos aos ocupantes da aeronave.

6. Possibilidade de por em risco a operação apropriada dos

sistemas e levar a conseqüências perigosas ou catastróficas, se esse

efeito não tiver sido considerado no safety assessment para certificação.

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C - Motores, Hélices e demais Sistemas:

(1) Possibilidade de que os objetivos de segurança para condições de falha

perigosa (hazardous) ou catastrófica não podem ser atingidos em função do modo

de falha ou taxa de falha constatados no(s) evento(s).

(a) deficiência de projeto.

(b) deficiência de produção afetando todos os componentes.

(c) deficiência de produção afetando apenas um determinado lote de

produção:

(d) instalação inadequada.

(e) susceptibilidade a ambiente adverso (corrosão, umidade, temperatura,

vibração, etc.).

(f) efeitos de envelhecimento.

(g) manutenção inadequada.

(2) Falha escondida (hidden failure) não considerada durante a certificação.

(3) Deficiência em sistemas de back up de emergência.

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(4) Deficiência nos sistemas de detecção e proteção contra incêndio

(incluindo meios de shut off).

(5) Deficiência afetando sistemas usados durante uma evacuação de

emergência.

(6) Deficiência afetando sistemas destinados a localizar uma aeronave

após um acidente ou sistemas usados para coletar dados destinados à

investigação de um acidente.

(7) Deficiência em componentes envolvidos em proteção contra fogo.

(8) Deficiência em proteção contra raios ou campos magnéticos

intensos que pode levar a condições de falha perigosa ou catastrófica.

(9) Deficiência que possa levar a uma perda total de potência ou empuxo

devido a um modo de falha comum.

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão

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PARTICIPAÇÃO DA FDH EM INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES / INCIDENTES AERONÁUTICOS

• Quando solicitada pelo CENIPA ou DIPAA-DAC;

• Quando a aeronave envolvida tem a certificação primária do CTA (a critério da chefia da Divisão);

• Ações para o cumprimento das Recomendações de Segurança do relatório final de IAA do CENIPA;

• Eventual análise dos laudos emitidos pelos laboratórios do CTA.

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ROTEIRO1. Aeronavegabilidade Continuada2. Dificuldades em Serviço3. Boletins de Serviço4. Diretrizes de Aeronavegabilidade

4.1 RBHA 394.2 IAC 3142

5. Investigação de Acidentes6.Conclusão