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AES Tietê Energia nº 1429 -B 16/02/2018 www.sinergiaspcut.org.br Sindicato dos Energéticos do Estado de SP Novo plano de previdência Após oito meses de muita negocia- ção, o Sinergia CUT firmou com a AES Tietê Energia o compromisso de compor um novo plano de previdência a ser ge- rido pela Fundação Cesp, mantendo a mesma governança do atual plano. É a primeira vez na história desta entidade sindical que um plano é estru- turado nesta modalidade para atender as necessidades de trabalhadores que buscam aderir a uma suplementação de aposentadoria com base em valores previamente creditados em contas indi- viduais, que minimiza o desamparo em caso de sinistro e flexibiliza o valor das contribuições. Chamado de CD, o novo plano da AES Tietê Energia é para atender tra- balhadores da empresa que ainda não tenham um plano de suplementação de previdência administrado pela Funcesp. O valor da contribuição mensal será es- colhido pelo participante como percen- tual de sua remuneração (salário base + periculosidade), a partir de no mínimo 4%, sendo que a AES Tietê contribuirá com o mesmo percentual, até o limite de 7%. Nessa modalidade, segundo avalia- ção da Fazio Assessoria, contratada pelo Sindicato, o trabalhador conhece- rá com antecedência quanto a empresa contribuirá para a sua aposentadoria individual, sem esperar até o final de carreira. Outro benefício é que como é conta individual, não se corre o risco de favorecimento independente do salário. Outros pontos importantes da negociação: ► Na concessão do benefício poderá ser solicitado o pagamento à vista até 25% do saldo da conta. ► Idade mínima de 55 anos para re- querer o benefício com 5 anos de carên- Caso seja aprovado nas assembleias, que serão realizadas entre os dias 19 de fevereiro e 06 de março, o Plano CD será enviado à Fundação Cesp para ser deliberado nos órgãos de representação. Depois, ficará no aguardo da aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que supervisiona e fiscaliza os fundos de pensão cia de plano. ► Pagamento do benefí- cio pode ser feito aos indica- dos pelo participante. ► As contribuições bási- cas serão cobradas sobre 12 salários da participação mensal e sobre o 13º salário. ► Criação de um fundo de risco para casos de morte e/ou invalidez. ► Conta individual. ► Custeio de administra- ção: 50% empresa e 50% participante. ► O participante terá direito a 0,83% das contribuições líquidas do patrocina- dor por mês de vinculação ao plano até 100% e devidamente rentabilizadas. Histórico Com a privatização das empresas do setor elétrico em São Paulo, a luta dos trabalhadores garantiu que os novos controladores deveriam conceder aos seus trabalhadores um plano de previ- dência privada. Nesta época, a direção do Sindicato negociou exaustivamente garantias aos trabalhadores, como a manutenção de um plano de previdên- cia, tendo a empresa patrocinadora a responsabilidade de fazer uma parte da contribuição e o trabalhador a outra, e que o déficit do BSPS (até 31/12/1997) seria de total responsabilidade da em- presa. Para o BD/CD, criado para as cin- didas da Cesp, a partir de 01/01/1998, caso houvesse déficit seria responsa- bilidade da empresa/trabalhador. Pas- sados aproximadamente 20 anos após a privatização, as empresas/sindicatos estabeleceram processos de negocia- ções com o objetivo da criação de um novo plano para os novos trabalhadores impedindo que fiquem à mercê do mer- cado. Outras empresas Com o subsídio das contribuições dos representantes dos trabalhadores nos Conselhos Deliberativo e Gestor, bem como a contratação de consulto- ria especializada no tema com a visão dos trabalhadores, a direção do Sinergia CUT criou um Grupo de Trabalho (GT) de Previdência Privada. Após debates, o Sindicato verificou a necessidade da criação de um novo plano para os novos trabalhadores. O Sinergia CUT chegou a discutir com algumas empresas sobre o assunto, como a CPFL Energia e a Elektro, mas sem sucesso, pois essas controladoras além de não quererem investir mais de 3% da folha no novo plano, também não assumiram algumas responsabilidades importantes às garantias dos trabalha- dores. Assembleias A proposta do novo plano vai para deliberação dos trabalhadores em as- sembleias a serem realizadas a partir da próxima segunda (19) e que vão até o dia 06 de março (veja no verso a tabela dos dias e locais). É preciso união e luta para buscar mais conquistas! Participe!

AES Tietê Energia Novo plano de previdência · procedimento dos exames periódicos foi um dos assuntos em destaque, já que não foi cumprido pela empresa. Veja abaixo por assunto

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AES Tietê Energia

nº 1429 -B16/02/2018

www.sinergiaspcut.org.br

Sindicato dos Energéticos do Estado de SP

Novo plano de previdência

Após oito meses de muita negocia-ção, o Sinergia CUT firmou com a AES Tietê Energia o compromisso de compor um novo plano de previdência a ser ge-rido pela Fundação Cesp, mantendo a mesma governança do atual plano.

É a primeira vez na história desta entidade sindical que um plano é estru-turado nesta modalidade para atender as necessidades de trabalhadores que buscam aderir a uma suplementação de aposentadoria com base em valores previamente creditados em contas indi-viduais, que minimiza o desamparo em caso de sinistro e flexibiliza o valor das contribuições.

Chamado de CD, o novo plano da AES Tietê Energia é para atender tra-balhadores da empresa que ainda não tenham um plano de suplementação de previdência administrado pela Funcesp. O valor da contribuição mensal será es-colhido pelo participante como percen-tual de sua remuneração (salário base + periculosidade), a partir de no mínimo 4%, sendo que a AES Tietê contribuirá com o mesmo percentual, até o limite de 7%.

Nessa modalidade, segundo avalia-ção da Fazio Assessoria, contratada pelo Sindicato, o trabalhador conhece-rá com antecedência quanto a empresa contribuirá para a sua aposentadoria individual, sem esperar até o final de carreira. Outro benefício é que como é conta individual, não se corre o risco de favorecimento independente do salário.

Outros pontos importantes da negociação:

► Na concessão do benefício poderá ser solicitado o pagamento à vista até 25% do saldo da conta.

► Idade mínima de 55 anos para re-querer o benefício com 5 anos de carên-

Caso seja aprovado nas assembleias, que serão realizadas entre os dias 19 de fevereiro e 06 de março, o Plano CD será enviado à Fundação Cesp para ser deliberado nos órgãos de representação. Depois, ficará no aguardo da aprovação da Superintendência Nacional de

Previdência Complementar (Previc), que supervisiona e fiscaliza os fundos de pensão

cia de plano.► Pagamento do benefí-

cio pode ser feito aos indica-dos pelo participante.

► As contribuições bási-cas serão cobradas sobre 12 salários da participação mensal e sobre o 13º salário.

► Criação de um fundo de risco para casos de morte e/ou invalidez.

► Conta individual.► Custeio de administra-

ção: 50% empresa e 50% participante.

► O participante terá direito a 0,83% das contribuições líquidas do patrocina-dor por mês de vinculação ao plano até 100% e devidamente rentabilizadas.

HistóricoCom a privatização das empresas do

setor elétrico em São Paulo, a luta dos trabalhadores garantiu que os novos controladores deveriam conceder aos seus trabalhadores um plano de previ-dência privada. Nesta época, a direção do Sindicato negociou exaustivamente garantias aos trabalhadores, como a manutenção de um plano de previdên-cia, tendo a empresa patrocinadora a responsabilidade de fazer uma parte da contribuição e o trabalhador a outra, e que o déficit do BSPS (até 31/12/1997) seria de total responsabilidade da em-presa.

Para o BD/CD, criado para as cin-didas da Cesp, a partir de 01/01/1998, caso houvesse déficit seria responsa-bilidade da empresa/trabalhador. Pas-sados aproximadamente 20 anos após a privatização, as empresas/sindicatos estabeleceram processos de negocia-ções com o objetivo da criação de um novo plano para os novos trabalhadores

impedindo que fiquem à mercê do mer-cado.

Outras empresasCom o subsídio das contribuições

dos representantes dos trabalhadores nos Conselhos Deliberativo e Gestor, bem como a contratação de consulto-ria especializada no tema com a visão dos trabalhadores, a direção do Sinergia CUT criou um Grupo de Trabalho (GT) de Previdência Privada. Após debates, o Sindicato verificou a necessidade da criação de um novo plano para os novos trabalhadores.

O Sinergia CUT chegou a discutir com algumas empresas sobre o assunto, como a CPFL Energia e a Elektro, mas sem sucesso, pois essas controladoras além de não quererem investir mais de 3% da folha no novo plano, também não assumiram algumas responsabilidades importantes às garantias dos trabalha-dores.

AssembleiasA proposta do novo plano vai para

deliberação dos trabalhadores em as-sembleias a serem realizadas a partir da próxima segunda (19) e que vão até o dia 06 de março (veja no verso a tabela dos dias e locais). É preciso união e luta para buscar mais conquistas! Participe!

EXPEDIENTE

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo. Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP CEP: 13015-082. Fones: Campinas Sede (19) 3739-4600

Diretor de Comunicação: Paulo RobinRedação: Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850), Lilian Parise (MTb 13522) e Nice Bulhões (MTb/MS 74)

Ilustração: Ubiratan Dantas E-mail: [email protected]

Reunião para tratar de vários assuntos aconteceu no último dia 7. Confira abaixo

Em reunião realizada entre o Sinergia CUT e a AES Tietê Energia no último dia 7 para tratar sobre diversas pendências, a questão da mudança de procedimento dos exames periódicos foi um dos assuntos em destaque, já que não foi cumprido pela empresa. Veja abaixo por assunto o que ficou acordado entre as partes:

Médicos nas Usinas e Exames Periódicos

Na última reunião realizada em 2017, a empresa fez o compromisso de que a implementação dos médicos nas usinas e exames periódicos se dariam a partir de 1º de fevereiro, o que não ocorreu. Diante desse fato, o Sindicato solicitou esclarecimentos e o gerente de RH informou que os trâmites estão sendo concluídos para efetivação em março, sem, no entanto, precisar a data.

Transporte em BauruO Sindicato encaminhou à empresa

o resultado da pesquisa realizada com os trabalhadores envolvidos e solicitou que a mesma faça estudos viáveis para atender o conjunto de trabalhadores. Prazo: urgente.

COGEReferen te às demandas do

Mais saúde, transporte e PLR para os trabalhadores da AES Tietê Energia

Pendências

COGE, o Sindicato enviou correspondência à empresa relatando os problemas existentes naquele local de trabalho e a AES Tietê se comprometeu a realizar reunião com os trabalhadores, pois entende que a maioria dos assuntos se restringe a ajustes operacionais.

Bolsa de EstudosSerá realizada nesta sexta

(16), às 14h30, em Bauru, reunião com a empresa para discutir procedimentos e critérios para Bolsa de Estudos.

Avaliação PessoalO Sindicato se comprometeu a enviar

correspondência à empresa com todos os problemas referentes ao programa detectados pelos trabalhadores para que possa se posicionar a respeito.

PLR 2017 e PLR AdicionalReferente à PLR Coletiva, a empresa

informou que o valor é de R$ 10.711,00, pois foram cumpridas 110% das metas. No entanto, não foi disponibilizada a tabela com os resultados apurados, o que ocorrerá posteriormente.

O Sinergia CUT ressalta que não

houve atingimento de metas referentes ao Resultado de Serviço. Dessa forma, os trabalhadores deixarão de receber os 20% do valor base.

Portanto, o valor a receber em 02/04/2018 será de R$ 10.711,00, menos os R$ 6.000,00 recebidos a título de antecipação em setembro de 2017, obtendo um valor final de R$ 4.711,00.

Sobre a PLR Adicional, o Sindicato vol tou a cobrar da empresa a necessidade de terminar com a injustiça cometida ao longo dos anos com os assistentes, pois eles iniciam o patamar de recebimento da PLR a partir de 0,8, enquanto a grande maioria dos trabalhadores inicia com 1,2 e os gerentes e gestores acima disso.

Assembleias da FuncespO representante dos trabalhadores no

Comitê Gestor realizará assembleias, conforme calendário ao lado. Poderão participar das assembleias deliberativas os trabalhadores que não estão no plano de previdência administrado pela Fundação Cesp.

Dia/Mês Local Horário

19/02 - Segunda Nova Avanhandava e Promissão 8h e 11h

21/02 - Quarta Bariri e Barra Bonita 8h e 15h22/02 - Quinta Bauru e Ibitinga 8h e 15h23/02 - Sexta Água Vermelha 11h

05/03 - Segunda Pardo (Limoeiro) 8h06/03 - Terça Barueri 7h

Assembleias da Funcesp