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.rim '¦!«*- .m ¦-is; •ri-.i .3üsp . K. fv» . «_s* r.4Fv*_-. **-•.¦ ¦ ¦ ^ . í _S* :,m&>*eJtxrBs%síi^t& ."-.--¦•r- fá**flx~iyjjÈ3Sy& "- .\is«lf$natura« RECIFE Tfes nwes.....4i*w PAGAMENTOS ADIANTADOS PERNAMBUCO PUBLICAÇÃO DIÁRIA _ 4uteoatarae INTERIOR Anão. .<.*-.!.....» Seis metes, .,.<-....<..<..-... PAGAMENTOS ADIANTADOS 18*000 |9$000 :*-ffe . sü'-: Recife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106 . APROVlNCLiéaMha de maior circulação ao norte Brazil. •Expediente Correspondente em Paris para annuncios reclames, o Sr. A. Loretle 61, rua Cau martin. Bmmm—*?» *»' ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS 00 DIA *J .. Maior Anlonio Poreira da Rochi.-Vao ser n^Z^TJi,Í?aVA7Tl nor arrematação os reparos de f|ue trata a S?L.nt_ petição; O supplicante concorra a essa arrematação, querendo. Jacintho José da Costa B'3?3.-»'1?** Senhorinha Amélia Gomes da Silva.—in- forme ounnmandante da Escola de Apren- dizes Marinheiros. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, 8 de Maio de £90^ H. M- du Silva. da serem Recommendoaos médicos de policia é ad- toridades policiaes dos diversos dislnctos d'esta capital que tenham muita attenção a necessidade de verificarem as casas onde se acharem pessoas aoram .Ilidas de vario- Ias, providenciando em ordem a serem trans- portado os de_validos para o Hospital de S. Agueda e para que sejam as ditas casas convenientemente desinfecladas. Oulrosim, qne sejam commnnicados a esta chefatura pelos particulares quaes-quer casos de variolas de que tenham conheci- mento em seus quarteirões aliai dadas promptas providencias. O Chefe de Policia Antonio Antunes Ribas INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS DO DIA 9 Pelo Intendente de Policia Manoel Francisco Alves.-Sim, pagando os impostos respectivos. Marcolino Luiz.—Sim, pagando os impostos devidos.. „._.„„ Joanna Gomes de Amorim.—Sim, mas ae accordo cora a informação do Fiscal. Anna Joaquina Lins d'Albuquerque.— Sim, pagando os impostos respectivos. Joaquim losé Ramos. -Sim, pagando respectivos impostos.. Secretaria da Intendencia Municipal do Ke cife, 8 do Maio dc 18J0. O Porteiro Antônio I. Leal Reis. ruz os ' s -.K, THESOURO DO ESTADO DE PERNAMUBCO DESPACHOS DO DIA 7 Anna Carolina da Silveira Miranda. José PachüSo Silva eWeneeslio Henriques Tei- xeira—V secção do Contencioso. Dr João Clodoaldo Monteiro Lopes-Ao Administrador da Recebedoria para attender. João Faustiniano das Neves-Ao Porteiro. José Paulo Botelho e Eugênio de Siqueira -Informe o Administrador da Recebedoria. Maria Amélia V. Moraes Pinheiro e outros _S fidos os documentos volte «Wfrendo. Padre Dr. Jeronvmo Thoroe do fcilva, ba- charel João Baptista Regpa^psto »h*™; tino Pimentel Aiigehin-Haja visto o Dr. Fi o %$&$g$tâí Enedina Mendes de H^ landa, Genoveva Joaquna da Cunha Mina Herm ua Castello D anco, Chai esBoaier bra i- cisco Fe. reira da Silva, Anlonio i «reira Rei. e Eduardo Duarte Rodrigues-Informe o Dr. COüíeSfi'o Pires da Luz Cantarelle, Joaquim BaS Pyrrbo. Antônio Cadeno Banda» de Mello-Registre-se e façam-se as de\idas notas.'_ RECEBEDORIA DOESrADO DE PERNAM- QBUCO DESPACHOS DO DIA .,.'.... Viuva e herdeiros de Joi quiui Antonio de *mmW$mffií*ffimâ^ Dia . Alfredo Fiuzo & C -En vista das informa- ríWv. nada ha aue deferir. Francisco Ribeiro Soaies -Indeferido, em vists» das informações.lnfnrmp - i = Joaquim Francisco Lopes-Informe a i ^r°Joãó Clodoaldo Monteiro Lopes—A' 1" SeSP&C.-A'Í-rsecção para os devidos 8 Antônio José Lopes Braga Successor—Defe- rido em vista das informações. Antonio Manoel da Piedade-Nada ha que dclerír em vista das informações. Antônio Guedes da Trindade-Em vista das informações nada ha que deferir. . José Paulo Botelho-Informe a secção. Repartição da Policia >wrSn ±- n 103. Secretaria de Policia do EsSdc Pernambuco, 9 de Maio de 1890. Foram recolhidos hontem a Casa de De: tenção os indivíduos de nomes Lourenço Josc rf.!<Aiiios Hermenegildo João Vicente, Por- ÍHirío Bernardo, José Feliciano da SUva, Ernuicisco da Silva, Manoel -Vicente Bor- ges. Antonio de Oliveira Maciel e Domingos 8peío delegado do termo de Panellas foram remettidas a esta repartição 12 facas de pon Se 2 pistolas tomadas a diversos desordeiros. Entraram em exercício Antonic Dias A. da Silva, deleg .do do termo de Gamelíeira, na qualidade de 2* supplentè. José Thomaz Nuues do Valle, delegado termo de Páo d'Alho, na qualidade de 2. * sup- P,Sí-tando ao delegado do termo do Bom Conselho que uo lugar denominado Serra Grande se achava homisiadoo criminoso de morte Satvro Cordeiro Manso, para a li din- üio-ee a zelosa aut ridade no dia Io do cor- rente, acompanhada de algumas praças do destacamento a depois de dois dias de con- stantes diligencias conseguio capturai o re colhendo-oa respectiva cadeia. Pelo delegado do termo doLxu foi remettido aoiüizo competenleo inquérito policial a que procedeu eontra Francisco Antomo Pereira por crime de fnrtod»^avalfos^_^.^MM,^M FÓRUM -Do Desembargador Pires Gonçalves ao Des embargador Alves Ribeiro : Appellação eivei De Camaragibe. Appellaute Manoel Ue leno Rodrigues dos Santos ; appeilado Dr. Elizio Firmo Martins. Appellação commercial Do Recife. Appellantes Ferreira da Cr & C-. ; appellados Mouhar Huber & C*. O Desembargador Pires Gonçalves, como promotor da justiça, deu parecer nos segum- tes feitos. Âppellações crimes Do Ingá. Appellànte o Promotor Publico ; appeilado José Tavares de Albuquerque Men- °DoAltinho. Appellaute o juizo ; appellada Maria de Barros e Silva. De Garanhuns. Appellànte Francisco Pe- reira da Silva ; appellada a justiça. Do Desembargador Almeida Santos ao Des- embargador Delfino Cavalcanti: Âppellações crimes De Nazareth. Appeilante Herculano Men- des da Silveira ; appellada a justiça. De Águas Bellas. Appellanls ojuizo , ap- peitado Iguacio Pereira Nunes. De S. Lourenço. Appellànte o juízo , ap- pellado Davino de tal. YDILIGENCIAS Com vista ao Desembargador promotor da justiça: .*.*_. Âppellações crimes De Alagoa do Monteiro. Appellànte Clau- diuo Autonio de Oliveira ; appellada a justiça. De Pedras de Fogo Appellànte o juízo , appeilado Vicente Ferreira dos Sautos. Com vista ás partes. Appellação cível De Atalaia. Appellaute Manoel GomasAe Messias ; appellados Padre José da Silva Ma- chadoe outros. DISTRIBUIÇÕES TRIBUNAL DA RELAÇÃO SESSA ©ORDINÁRIA EM 9 DE MAIO DE 1890 PRESIDÊNCIA DO CIDADÃO DESEMBARGADOR QUINTINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs. Desembargadores cm numero legal, foi aber- ta a sessão, depois de lida e approvada a a- ctada antecedente. Distribuídos e passados os feitos deram se os seguintes ¦ JULGAMENTOS HABEASC0RPÜS Pacieutes:. ,,., joãoBszerra da Costa e Silva— l*icou ad- recor- FOLHETIM O DERRADEIRO AMOR POR JORGE OHNET {ContinuaçãoJI Dez annos apenas t}nliãp passado sobre oíiuellc amor nuedevja ser iiialípr. yel eja nao eiislia substituído, por outro que parema In- vencivet e que talvez cedesse e desappare- cesse também., ¦ O aue era pois o coraç3o do homem para nue tao facilmente mudasse ao sabor de uma fantasia, de uma sensação muitas vezes raex- nlicavel e sempre involuntária ? E a vida achava-se completamente trans- tornada por essa fantasia, ou por esta sen- sação e a tal pouto que nem a tranquillidade nem a alegria paredão possíveis. Valia a pena conservar essa eurta 6 va existência tão cheia de préoceupações, de con- tràriedádés, de rráquêzãs e de agitações ? Anüellas rellexões confirmarão Armando nas suas resoluções. Preparou-se para.per- der o sentimento da sua dor com alegria fe- olí-andc roz levantou-se, deu alguns passo prn volta de si, como se quiz-sse levar uma fí»n.tíranca muita exacta dáquelle quarto, biX Üuha vivido e .não i*. qiorrer depois «irarrouno revolvep^e 'approj. inai»do-èe de nm esnelho, procurou- com os oi ios o lugar SSviá appücár.o cano.da pistola, para Sr certo de não errar o tiro. F.ciou espan- 5S pallidòz do seu rosto. Comtudo nao Saía medo. Levantou o braço, mas de re- Site recuou dando um grito: ao lado do seu, Kuelho, acabava de ver apparecer o rosto SJSSScom o&olho6 esbugalhado.ehxos, Manoel Iogacio da Costa e Silva-Mandou- se ouvir o ür. Chefe Je Policia e o Dr. Juiz de direito de Guarabira. Aggravo de petição Do Recife. Aggrávante Francisco de Paula e ~ilva; aggravado Manoel Marques Avilla. Relator o Desembargador QlivVira Andrade, adjuntos os Desembargadores Pires Gonçalves e Alves Ribeiro -Negou-se. provimeuto, uua- nimemente. Âppellações crimes De Guarabira. Appellànte o juizo ; ap- pellado José Bernardo Vieira. Relator o Des- embargador Tavares de Vasconcellos—Alan- dou-se a novo jury contra os votos dos Des- embargadores Silva Rego, Almeida Santos, üellino Cavalcaule e Pires Ferreira. De Tacaratú. Appellànte o juízo; appel- lados Luciano Ferreira Lima e outro. Rela- tor o Desembargador Monteiro de Andrade— Mandou-se a novo jury, unanimemente. Da Parahvba. Appellànte o promotor pu - blico ; appè-lada Francisca Rulina de Assis. Relator o Desembargador Alves Ribeiro - Mandou-seanovojurv,unanimemente, decre- tando se á responsabilidade do escrivão do iury, Aureliano Monteiro de França. De Bom Conselho. Appellànte o promotor publico ; appeilado Laurentino Pereira Sobral. Relator, o Desembargador Mon- teiro de Andrade*— Mandou-se a novo jury contra os votos dos Desembargadores Relator e Alves Ribeiro..'•'". De Goyanna. Appellànte o juízo ; appel- lado Joaquim Correia. Relator o Desembar- gador Alves Ribeiro—Mandou-se a novo jury unanimemente,. ; De Goyanna. Appellànte o juízo ; appel- lado Manoel Lourenço Xavier. Relator t> Des- embargador Alves Ribeiro —Mandou-se a novo jury, unanimemente. Appellação commercial De Arêa. Appellànte Ermino Melchiano da Silva Ramos ; appeilado Pio de Vasconcel- los Mello. Relator o Desembargador Ohvei- ra Audrade. revisores os Desembargadores Silva Rego e Almeida Santos— Reformou-se a i-entença, unanimemente.. PASSAGENS Do Desembargador Pires Ferreira ao Des- embargador Monteiro de Andrade : Âppellações eiveis Da Parahyba. Appellaute Joaquim Tor- quato de Cavalcante ; appellados a viuva e herdeiros de Francisco Gomes Marques da Fonseca.B' Do Recife. Appellantes João Bezerra òcC* ; appeilado Jeronymo da Costa Netto. De Olinda. Appellaute AQlomo da ÇQ?_ta Moreira; appeilado Fernando Espendiao de Aguiar Montarroyos. appellação cominercial Do Recife. Appell.lftes Soi. a Moutfnho $ C. ; appeilado João Qlyiqpio de aja, tuis. com os lábios'paltidoseTremulos, imagem do terror. O conde voltou-se pensando que era uma allucinação. Mas sua mulher perfod? WJW* cujo reposteiro tremia ainda por detrás delia, estava em pó, immovel e branca como uma estatua sem voz, mais exprimindo o horror, pela plíysionomia, pela altitude, por lodo o seu ser evhfin. agitado e, portanto, inerte. Armando teve uma vertigem. Calculou to- Uas as conseqüências da sua tentativa aborta- da levou rapidamente a arma ás fontes, mas mais rápida aiuda, Mina, resliluida a vida oelo excesso do seu terror, precipitou-se so- bre elle. Agarrou na pistola,-dirigio=a para o'seu ladocôm o risco de se matar, arraje-u-a a Armando c Com axà horrível' suspiro déalh- vio coin a's pernas è os braços sem força, u<.à commoção lulminadora dáquelle minuto horrível, deixou-se eahir em ciiqa de uma cadeira, quasi ihaniu-taía, mífs segurando a arma morial.' Armando não se tinha mexido do lugar em quo estava. Esperava potn osojljos ll^os na alcatifa, sombrio, iqas (jomp|etameute penhor de si. A infeliz senhora então com sobrehu- inana energia, iriuinphando 40 prostramento em que a inérgulli^rà 6 tí$pô_-'.aculo (jqe vira, appro^imog-sé do marido è por uqica Gíü^sura pom gesto desesperado 4i-.se : —Oh! Armando ! deixir-mé _<)! baqnèUas Simples palàyra^, nercel)ia-se tão Glaramente expresso o yeniinieqto, 4o que recorrendo á morte, Armando desertava, tra- hia.commtíttia emlim uma aéçãò vil que, ten- do um calafrio de dijr, o conde abaixou a cabeça, "gritãovendo=o aterrado, n3o pro- curando achar mesmo uma resposta a falta de desculpa, .Mina soltou um gemido. —Então, chegamosao ponto, disse ella com azedume, do senhor achar a vida tão na minha companhia, que pensa em deixal-a? Q ic liz eu |iara merèèár tal castigo ? Como pi io èxplí&ir spméfhanig fêsjóiqgão Bois mie í por uiq amòriQonlranado qqe quer.fal- tar a todos os seus deveras V E' Pnr uma inuihor que sequer matar V O senhor 001:1 q nonie que iem, com o seu passa o tao bri- lliántè; quer degradar-se com um hm tão ver- gonho-O; —Mina murmurou elle om voz surda: —Acha outras expressões para qualificar, este acto •? Eu não as conheço c creio quo de Por Soares Ju Recursos crimes \o Desembargador Pires Ferreira Da Paratiyba. Recorrente ojuizo rido Claudino do Rego Barros *'''ho.j Ao Desembargador onleiro de Andrade . De Palmares. Rêçorrehttí o juízo ; recoi - rido Manoel Autonio de Siqueira. Ao Desembargador Alves Ribeiro : De Cimbres. Recorrente o juízo * recoi- ridos Salyro Ferreira Leilec ouiros. Ao Desembargador Ta vatc. de Vasconcellos: Do Cabo. Reco reate o juízo ; recorrido José Pedro dos Santos.. Aggravos de petição Ao Desembargador : ilva Rego : Do Recife. Aggrávante Thomaz José de Gusmão ; aggravado Ernesto «3. Leopoldo. Ao Desembargador Almeida bau os Do Recife. Aggravaule o Cônsul tugal ; aggravado José Antouio IUA_ Desembargador Dellino Cavalcanti : üo Recife. Aggavante Dr. Fraucisco Xavi- er Rodrigues Cauipetlo ; ?ggravado o juízo do commercio. Âppellações crimes ao Desembargador Del tiuo Cavalcante : Da Parahyba. Appellaute o juízo ; appel- lado Salyro Jorge Holmes. Ao Desembargador Pires Ferreira De Iguarassú. Appellànte o promotor pu- blico appeilado Manoel Ferreira da Silva. To Desembargador Monteiro de Andrade : De Govanna. Appellaute o juízo appeilado Antouio 'de Araújo Albuquerque. Ao Desembargador Alves Ribeiro : De S. Bento. Appellànte ojuizo ; appella- do Manoel Francisco da Silva. Ao Desembargador Tavares de Vasconcel- ° D_ Iguarassú- Appullante o juizo ; appel- lado Mauoel Bezerra das Neves. Appellação cível Ao Desembargador Pires Conçajyes : De Palmares. Appellànte Miguel Alfom,o Ferreira e ouiros ; appeilado Mauoel de Bnto Queiroz Barros. Appellação commercial An nesombarsíador Alves Ribeiro ; Ü ReeW: Appellaiues A»am Paterson . ; appeilado ür"Paulo José de Oliveira. EncSrou-.e a sessão á 11/2 hora da tarde. A PROVÍNCIA MENTIRAS PELO TELEGRAPHO 5.iuguetn ignora a campaqha Hue se lenl pretendido fa?er Gonlra nós na Capital Fa- deral, denunciando-se-nos como inimigos da Republica, monarchistas desfarçados, con- spiradores, e tu Io quanto tem podido in- venlar os que, aão nos podendo bater no ler- reno leal em que te.n »s sempre cnnb itid >, lançam mão da intriga, que é a arma dos co- vardes e dos infames, (j povo pernamt)ucinq, que nos todos os dias, é testemunha da lealdade e do de- sinteresse com que nos temos empeuhalo em manter as nossas iustiuiiçq.s, do purio- ijsmo em nue tem inspirg^o q nosso pro- cm~quéstue"s de í}oüra, souTão bom juiz corqo o senhor.- A altiva Schwarzbmg acabava do reappa- rocer. Q con4e qão pi'v}« sqstentar o brilho do seu olhar, a autoridade do seu porte, a energia de sua revolta. Não respondeu, e curvado como dubiixo de um fardo por de- mais pesado para as suas forças, sentou-se affaslado em u na cadeira de braços e espi- rou. Mina, exasperada pelo seu mutismo que tomou por teimosia e passiva resistência, proseguio . —De maneira que emquanto eu soliria com coragem, resignando-me a sucporlqr uma si- tuação quo sti-o senhor creoü', ó senhor era bastantó íracO, e empregando esta palavra poupo-o, para pensar em se furtar ás corse quencias do seu procedimento ceder desde o dia era que se inaugurou o novo regimen. As nossas manifestações de toda ordem, francas e solemne-*. como têm sido feitas, não admittem as duvidas e as suspeitas a que muito calculada mente se tem procurado dar curso uo intuito de fazer vingar o plano de sermos lançados á margem como nocivos e prejudiciaes á republica.como falsos amigos do novo regimen. Felizmente todos os que conhecem as pessoas que constituem o grupo de batalha- dores que se tem reunido em torno d'A Pro- vincia, que lhe imprimem direcção e lhe prestam adhesão, sabem que jamais se- riamos capazes de assumir posiç_«aá dúbias ou refolhadas. Si entendêssemos não dever apoiar o novo regimen, teríamos a coragem precisa para dizel-o, para protestar em nome do antigo regitnea em quanto os nossos brados não fossem abafados. Si apoiamos a republica é porque enten- demos ser esse o nosso dever patriótico, é porque entendemos que ella veio satisfazer a uma aspiração nacional. Aos que nos combatem c no* intrigam com o lim de nos porem á margem, temos dito 1 e poderemos repetir que nada pretendemos I da republica senão concorrer para a sua con- I solidação, desde que não concorremos para o movimento glorioso de que ella sahio trium- phanle. Para isso, portanto, não precisam calum- niar-nos, amcsquitihando ao mesmo tempo a solidariedade iuteira e completa de Per- nambuco. Si, porém, pensam que as injustiças nos arredarão do posto, que nos c assignalado pelo patriotismo, e de amigos que somos da republica, nos couvenerão e*ti despeitados, enganam-se completamente. Por maiores que sejam as injustiças, por inais revollautes que sejam as calumnias atiradas contra nós, uão perderemos a cilma santa do dever, não esqueceremos jamais que uos cumpre tudo suppoi tar por -amor do bün publico, por amor da tranquiü lade e da ordem que hoje mais do que iiujc_ sã. u.jessa rias para a manutenção, para a consolidação da repu- blica. E temos dado provas bem frisamos de que c aquella a nossa máxima preoecupação. Agitando idéas, despertando o espirito pu_ blico, lemol-o feito alé hoje e esperamos con tiuuar a fazel-o em bem, em proveito da fe. publica. Não damos, portanto, a ninguém o direito deuosemprestar pensamentos reservados.nem de duvidar da lealdade do nosso procedi- mento. Si actualmente temos querido trabalhar pela cousolidação da republica ; se não te- mos pretendido o_ empregos nem os cargo8 de couüança, que vemos, aliás, da ios a indi- viduos que;acceitaram o novo regimen mas não lulherirani a republica ; em que pode- remos ser suspeitos ao governo republicano ? Em que poderão os nossos serviços desiute- ressados, a nossa propaganda patriótica cau- sar receios ao governo republicauo, ao qua! não temos cessado de prestar todo o nosso máximo empenho ? Os que "os intrigam, os que nos calum. niam, devem bem ver que peidem sem tem- po com essa pampanha que sq serve para enfraquecer a republica, não porque diminua apoio que lhe prestamos, mas porque no espirito popular pode realmente gravar se a duvida que elles mesmo impatrioticamente estãoalevautar-dequenão ó unanime nem sincera a adhesão que peste Çstado encon- trou o novo regimen. E-las palavras que são antes um conselho ao* nossos detractores, do que uma defeza que não precisamos fazer de nossos actos e de nqssas opjniqes, nos fo<*m . qggeridqs pela leitura de um telegramma expedido d'aqui para o Diário dc Noticias do Rio : « Recife. 1.—De procedência liberal a mais suspeita, espalharam-se avulsos combalido o povo para um ineeting, que se devia reali- 1 zar hontem na praça publica. O liui de tal reunião era coagir o no\o gor vernador e orear-lhe dill\cqi4.a4'-,s; CisDromoíores do meeting, porem, nao pu- deram dfocluat-o pela repulsa que a çonvocü; ção auonyma encontrou em todas aa cla_s__ cidade.» E' o qne se dá na federação : ella reconhe- oe a naiureza diver.-a das necessidades e in- teresses peculiares aos varios grupos que for- mam a nação,— e ab^e-ihes espaço para a sua plena expansão autonomica ; reconhece, por oulro laço, que ha um ponto em que as necessidades e interesses d'esses varios gru-*.„„,¦., „„.*-> «.oulra *i pos combinam-se e fundem-se para a conse- çao seria porque eila Jcris^ulia^ cução d'um lim que a todos é commum- e, peso da nação. Tae_ sao o. b.meli. •* ella os reúne e uiiiiormisa debaixo do absoluiainent. Os estados não dependem da capital federal., . . Uma revolução poderá assumir caracter de gravidade quando motivada por algum faclo geral que interesse a toda a confedera e estes são extremamente raros. çao, Por enlão, ella os reúne e império da lei, como sob o império da natu- reza unidos e UQiformisados elles estavam. E' a unidade na variedade, rellexo da gran- de unidade da natureza. Eutre objectos da mesma ordem, por mais formalmeule distin ctos que pareçam, ha sempre um fuudo com- inum, um principio genérico e constante, como nos ires ângulos de triângulos de qual- quer espécie ha sempre dois rectos. E' esse fundo commum que a lei deve unifermisar deixando o mais ao critério au- tonomico das partes interessadas. Pretender unifermisar no seu modo de ser especial taes objectos é querer enlregal-os a uma atrophia irremediável, contrafazendo-lhes a natureza. Alfred Naquet, partidário do unitansmo na França, vai ao extremo de perfilhar este erro de suppor que uuidade e unitarismo sao a mesma cousa, ao passo que federalismo quer dizer desmembramento. Fatiando da França particularmente, Naquet pode ter razão. Nos -, paizes inveteradamente autoritários e cheios 1 d. elementos eucontrados, como a centrali- *adora Frauça, oude o govertio tem necessa- liament- de revestir aiuda utu certo caracter dieta tonai, para reprimir os assaltos de iuh- uitas reacções pouco escrupulosas, em taes paizes, o unitarismo, apezar de todos os seus perigos, pòle ser acceitavel, como meio transitório de buscar o cainiuho definitivo da federação, que ò o estado natural. Nactoua- lidade antiga, marcada ainda profunda mente pelos vestígios d'nm despotismo de muilos séculos, 4'uma educação fuuesui, que a tem por vezes arrastado a ruina. a França pode justificar muita cousa que n'ouiro paiz seria inadmissível._, - Creio mesmo que um unitansmo proviso- rio, como ò reclamado peíos costumes fran- cezes, que se gr .la.liVamu-ite anuul.ando pela deseentralisaçáo crescente, lhe seja actu- almente de grande proveito. E" o que se esià dando com a terceira republica. Nos paizes novos, porém, em que se nao eucoutram taes e tão perniosos antecedentes hisiòncosi uma grande republica unitária se- ria uma anormalidade fatal, e muito peior líuià mÒüàrohià:. Uma --raude republica so o legitima, ou, pelos menos, está em po* feitas condições de normalidade, quando federal. Os paizes muno extensos são sempre mal governados, oxcepto quando federaes, porque so pela lede- ração uma nação extensa conseguira a teh- Plalão era inimigo das nações de muito extenso território. O conceito do graude plii- tosopho referia-se evidentemente aos povos unitários, mesmo porque no seu tempo -nao existiam ainda os federaes, como nos compre- heudemos hoje. As grandes nações sao sem- pre funestas aos seus membros e, faltando as- sim ao primeiro e mais impot tante dos lins do estado : não podem ser bem governadas : o inechanismo econômico torna-se pesado e üe d.lücii movimento; o poder governamental tem muita força para fazer o mal e muito nouca para fazer o bem ; um inümto systema de fonecionatismo facilita c provoca mesmo a fraude; os habitantes não se amam, porque nem se conhecem, nem precisam de recipro- camente commuuicàrein as respectivas nece»- sidades, porque não têm autouomia nos nego- cios particulares e dos geraes estão segrega^ dos pela usurpação e tutela do ceutro. As ./raudes nações ápparenlam muito e pouco valem Osteutam muita força e muita iiilluen- cia uos destinos do mundo! e não conse- .-uem: entretanto, influir 110 melhoramento da sorte dos infelizes vassaUos ! s;áo como os Q- dal"os arruinados : osteutam aos olhos do pu rtíát. a limmólivó parcial nunca se fará uma revolu ' tolo o peso da nação, laes sao os u.su_u_-*3 fruetos da autonomia. Div. Naquet que o federalismo e provisório, que o ideal está no unitarismo. Não posso admittir este conceito. Para mim, o ideal está na máxima liberdade individual, isto e, na máxima au tonou, i •: Quando a humanidade for perfeita, não ha de.por conseguinte, c;>u- stiluir uma vasta uniformidade, em que todos estejam, como no systema catlvdico ; dogma- tico. subjeitits a um centro unico ; quando a perfeição vier, a humanidade sera uma confe- dei ação de indivíduos. A uniformidade a liberdade, e a humanidade caminha para maior intensidade da vida.' E' verdade qu. os est ado 3 que se comede- ram tendem para a unidade, o que não quer dizer qu. caminham para o unitarismo; ten- dem para mais compacta e estreita união, porém não para a uniformidade. O tempo ex- tingue as rivalidades, apaga todos os senti- mentos mesquinhos ; coufrateruisa, pelo in- lluxo do progresso, todos os grupos divergen- tes ; destroe, que separam os povos. Porem, em troca, é tambémaacçlo do tempo que ac- cenlua mais as differenças naturaes, íuhe- rentes aos povos a aos lugares. O tempo nao uiveto,uãopóieuivelarascondiçõeiecircums- tancias esD.ciaes, o clima, os pro lucçõás, a in- dustria os costumes, emiim. que nascem de todoo coujunclo dos caracteres especiaes do povo.•-•;... Demais, a vero*ale e parfeita unidade so na federação existe e, portanto, quanto mais compacta e homogênea S3 for tornau o a na- cionalidade -assimillada as suas partes na- quillo em que são asslíni haveis—tanto mais se irá aperfeiçoando a federação, ale poder attingir um dia quem sabe— o seu magni- fico ideal, iriurap.lu ultim) Ia crescente au- tonoima humam -a confederação dos mdivi- duos. senado hespaullol, compreliendendo á rgavidade do iiitíideuie, clicgoil mesmoa pn- vai-se das clássicas ferias da Paschoa e comer as amêndoas com a familia para dis- cutir, e no (im approvar ou regeitar a pro- pnsla do ministro da guerra, na qilal eram apphcados dois mezes de prisão ao general, pelo motivo de ler escripto umas cartas me* nos respeitadores da disciplina militar. á fera, uos círculos politicos, era muito discutida aquella proposta, e um jornal che- gou a escrever o seguinte : « Queira Deus que o triumpho alcançado pelo governo e pela maioria não seja preju- dicial a elles mesmos e a alguma coisa que ¦ eslá mais alto.» Ora, provou-se mais uma vez que ameaças não são razões. Os oradores militares que com mais ardor puxaram da duri lana de sua eloqüência con-* ira o governo, abstiv ram-se cuidadosaraett-i-V te de fallar de antagonismos entre o elemento militar e o elemento civil. Também se guar-* daram de alludir á acção collectiva dos mi- litares para defender-se das novas teudenciaa a favor da reducção dos orçamentos c doâ contingentes, e sobretudo a favor da exclusão dos militares em assumptos politicos. E claro, porem, que o gabinete liberal tem con- ira elle a maioria dos generaes deputados ou com senadores Apenas fizeram causa commum elles, desligando-sc dos seus irmãos d'arma_, o marechal Concha; presidente do seuado, o marechal Novaliches, o general Ochando e o general'Lopes Dominguez. O marechal Mar- tiuez Campos, que dirigiu a campanha parla- meatar, esse mesmo reconheceu que os tem- pos iam muito mudados do que toram. Que aiuda quando todos os generaes se reunis- ,''Jí'4 -=ct-*=jt_" £•«-* blico luxo e grandeza, e vem^curtir no da família as extorsões da fome, hoje a Inglaterra e a Rqssia, riquissim*"*. ções povos '»<ti<'''-it«*s * seio são DIÁLOGOS Ora, aqui ostà como se escreve a histo- na; iudigèules \ taes foram UOS ²A que vem esta exclamação, quando estás a lèr o provecto Diário e a saborear as delicias do seu succulento noticiário? ²A que vem? vem a propósito de uma das suas muitas nálioir-s de Goyanna. —. Ora vejamos isso. ²Ha poucos di.is, não sei se o leste, disse o télippe Witwcio, baseado em da- dos colhiios... sabe Oeus onde, que em Govanna, na cidade heróica do João Alfredo, o partido republicano se tinha fundido no antigo partido conservador,. , ²Li, li isto : ò'at-ípci' esta oceasião de duas coqsas mo admirei sobremaneira: a primeira que fosse o partido republicano que se tivesse fundido ao conservador e não este naquelle; e a segunda qu-5 o partido, rop__ blicano, desde que tinha tijo uüôessidade de se fundir, houvas^ bxoluicib dessa lusão o an- ligo, parijdo liberal... ²É por isso é que eu èxçlamsi '• eis ahi como se escreve a historia! ra, porem, de- sem coutra o giverno, nada conseguiriam provavelmente, porque a opinião publica, de- sejosa de paz e de prog esso, os faria entrar uo seu dever c ua ordem. Mas então, por- que lauta fúria contra um governo que faz justamente aqui lo que, ua hypothese do ge- ueral de Saguuto, haveria feito a opinião px- blica ? D. todo esse longo debate e do desfecho que teve, approvaudo-se a proposta do go- veruo, resalta em todoo caso uma licção in- ?. .i. teressante. E' o reviraminto que se produ- ' zio nos costumes politicos d'un paiz lauto tempo submettido ás phantasias e ambições do militarismo. O gabinete Sagasta, aproveitando esta nova tendência dos espíritos, soube d'ahi tirar forças para resistir ao assalto que lhe mo- viam os militares alliados com os conserva- d res. E salva assim a disciplina, que deve , para ser 'exemplai* e ellidaz, principiar por cima, é possivel que a demência real, acon- selhada d os mais altos iuleresses da monar- chia, reduza a penalidade imposta ao general Daban a uma simples correcção moral. Tudo persuade, pelo momeqto. qae o par- tido liberal e o gabinete que, o representa.ob- tenham nesta sessão a approvação do orça- mento e da lei do suftragio universal. Depois virá a quesão de coniinnças e então decidirá a raiuha regente se deve dar o decreto da dissolução a Sagasta ou a Canovas dei 'Jastillo. França Os socialistas francezes fazem grandes pre- paralivos para a festa do dia 1* de Maio pro- ximo, festa resolvida pelo congresso marxer- ta, que se reunia em Paris o anno passado,, e pelo que celebrou a Federação de operários americauos em S. Luiz uo anuo de 1883. S O faclo do dia 1* de Maio ser a uma quinta- feira, parece que tem preoecupado muito os operários, por preferirem qm. a manifesta- ção se realisasse a um domingo, para que a concurrencia fosse mais numerosa, sem que os operários tioassem sujeitos a serem adinor estados pelos patrões, por abandonarem ás suas òlBcinàs em dia de trab.lho; outros, porem, ao contrario, mostraram-se satisfeitos por a festa aai* «oa dia de trabalho. A federação nacional dos syndicatos e gru- pos cooperativos operários de França, con-. - cordou que as delegações, que no 1* de Maio se apresentarem na câmara, nos departa- '-¦Íl ¦' De maneira sociar* s Rejna completa paz oa l}_pois das declarações áe \ot\os, orgaos 4e" propedeneja liberal, siKpãta o não sm- peita, sqa a\i[ fe, sq o espirito 40 inlrjga po. 4eria ter iqspira4o esse lelcgrarama que c qm acervo de u. nliras. Pela nossa parto, recusando qssoçiqrm^qps á responsabilidade da convocação d j alludido meetiiu), porque realmente eíia não partira de nós, lize.njl-o em lermos bem claros mostrando que não renunciávamos absoluta- mente ao exercício do direito de reuuião, do qual usaríamos, dentro da esphara }egal, quando enienqessciv.ò- _ioi>bs-_.io. eciso intrigar, era preciso dizer tempos antigos os gràqdes impérios oneotaes, que corromp. am e beslialisaram os seus novos, emquanto que as pequenas naçqes for- ínadas apenas d'uma cidade, como as da Gre- cia e a deHoma, não sq submetteram.e 40- i-naràm esses çofe§sas, cquio aiqda hoje illu- minam o mundo oom os olaioes do seu gemo. As jçraiides uações têm appareuteinente mais lustre, mais esplendor ; as pequenas tem mais força reat.mais solidez permanente. Pois béinl.tíá um meio seguro de all^f.«as §n%a-. des naçõe§ o explendor -4 Solulez, isto e, de lirar-llles as uia.3 quqlida4eí, coqservando as bua*" EXte mejo é a federação. Pela federa- cão as grandes nações se governam tao bem como as pe.juenas, melhor ainda, porque nao se ua tederação o isolamento das pequenas uações independentes, poi ema fecunda umao iioradoiD da grandeza e da força. Esta ver- dade verifica se até mesmo no proiirm saio das nações unitari-3,s: q*4*.ai,o mais autonomia elias concedem às partes, para traetarein dos seus interesses peculiares, tanto melhor vai o "overno, em geral. O que a Inglaterra tem de°bom é uuicameute o que lem de federati va, si bem qne uão passe esse «máorfeUq •&; neliciódo estreiip terrUqí^o di\ G.raq-Breta - uhá e 4a, Espqssiá,'vivendo to4*. ó resfo 4o gigantesco;' reino apprunido e e\nlo*rjiaO: A miiilQS' parece qng a ^Jeíáçao; pelas di- visqgs njtúràes nu*-* 'esiabeleoe, pela fat-ulqa- veio o Sr. Dr. Lyra, que c«n certeza^ ,„„„„.„._... __ , —r monstra ser mais hoqi ado que o Diário, q \ mentos enàsmâiries das povoações qiíe nüo oppqe embargos i\ intriga, declarando que a são oanitaes de provincia, formulem reivin- união (e pão fusão) não H feita somente .en- j ,-j:òaç5es uniforn es, baseadas nos accordos do congresso marxista de 1839. Mas, era p .1 que se pretendera realisar um meetwj an.*-*-. chisla, e por isso uão se leve escruinilo ^ iransnãltUr r.sqe ;iii-yrauuna t^üe é üm des- movimento, -j-epiihl}- que o sennor, o empauu, uau giier bOlTrtír uni . ^edriô'vDJiJi '-?¦ 0 pfòpflb castigo que não q tão doloi ,âb| qomo1 o mbu %-W>y *5 V* T-.' martj*ri(.,1sendb én a victima.' '*' ' ' j m\°: 'Como o ôónde olhasse para ella conp, qll^os : ^ éa i\\s *"j*}a ''eftí espantados; —-Vh ! c tpn\po de pensar com as. consi4e- raçqjs e é pi ec(so dissipar os equívocos. Eu liz-lhea esmola da minha piedade até aqui- Fingi ignqrar para não otíeuder q seu orgqiho, Rara nãq \rv\\av a sqa, Goqsüjeqoia. V Mas viítQ que Q vejo tão despido de or- gull|o, visto qué l\\e descubro uma consciência tão uoqco escrupqlosa, nao vejo razões para tolerar por tqais leiqpo os iiiGonyeqfentcs. qiqa sitqaçãQ obscura. CànvoinqUe tanto um como oqtrò saibamos ; o senhor o que ó a minha perspicácia, eu, o que ò a sua honradez. « Fique sabendo que não ignoro nada do qne se passou entre a menida Andrimont e o seuhor; que assisti, oh ! sem Lucia o sab_r, á sua ultima entrevista ;que ouvi todas as suas palavras e que foi de accordo comungo, como ella o estava com o senhor, que a menina .vudrimont se atTastou... . Tratava; so 46 x?\Í\'4i! A Uo. ra. qe nqs todos. Etodos' P>ínQ. uuahiiqt-s. Yereli*uei onlão cqiq orgulha que neiq eila, num o senhor lie- silàrãa ifibrt* o procedimento que devião ter. Por muito penosa que fosse a separação os senhores acceiiàrão a, En coa-onU oin guardar o sogred'} e em sapportar as ma\yts desillusit»» tílll siitíllcio. Nem a mis iiò:il íi outros, faltou a dignidade p.ira percebir qual era o nosso dever, nem resolução pnra o cumprir.'Conlinúaj re o autor do tele- gramma, a nossa maior vingança está em dar-ihe publicidade sentindo somente que ellçs seja tão anquyiqo coiqo o çonvoo^dor do niccUnn, \$o _,r,onvu,o como covarde. E é assim que se pretende tornar-nos sus- peitos! Pobres de espirito ! f\EBUBLIGí\ FEDERAL (Assis Bbazil) Idea e natureza da Federação Unitarismo e federalismo II cOs uuilarislas, em geral, jü.lgài^ coml.ate.*. om váiitagèm o federalismo ••Jia.eudn.qun : H^i'íP*i*f»«Q..quer dizer uw\ad&:e federa- Usaria quer duér desmembramento, ^ao pôde haver erro mais patente e sensível. A unidade, como mostrei, eslá justamente na federação 1 A unidade «fio oon.-isto n<> amálgama, uniformidade forçada de «í» ÜA utjOs diversos; consií^ Iia ^pòi;o'xiinaçã'pd.'isfaCé_s cóminuns a esserelemenlos, no estabeleci men to d'urn iacõ natural de união que os prenda e cou- duza para o mesmo lim, sem os mutilar ou deturpar nelo constrangi monto. de que reconheço aos seus estados de orgam sarem auloiiouiicameiile as suas respectivas legislações, se deve \orai\v qm systema extra- ordiuariaiaeiHe oompíioado e diillcil ges- tão j ao passo que uo systema unitário, on- de üma cabeça única pensa para lodo o cor- po, legisla e dispo, paru i.do o paiz, deve haver mais simplicidade o, pur conseguinte, mais lirmeza, mais segurança e rní\is a.giUda- de nos movimentos. UiHretfntó., «wa das maiores ví-u_geüs 4b federalismo sobre o quiiari. èsla jus taco ou em não ser exacto este mudo de ver ; eslá em que o federalismo ò á maior simplicidade . o unitarismo a maior complicação. Tudo s<*. s;U-i*«'ií\ci\u-.--_£Ímeu federal : sim- piiiica'-sece'ljaci'íita-se áàdminisiraçãc geral, o règiínèn üuauçeiro, pela ausência de duplas rqpái tiçqes, ímjo custeio lica reduzido a me- ;ade ;• simplilica-se a missão do governo ge- ral, porque elle não tem de gerir o conjuneto. inteiro dos negócios do paiz, porem umoamen- te o que interessa á. çúq. üunnão ; simplilica- se, íplairçjoulèi- ii missão dos poderes locaes, aorciue elles uão tem de moldar-se pelas un- posições-ilo ceutro ou de pedir-lhe venia, mesmo tiaquillo em que a sua autonomia seja reconhecida e innègavel. Exactamente o contrario dá-se com o uni- tftrislrto :- ropartições provinciaes e geraes ; imposto iluplo ; governo gerai sobrecarrega do do trabalho, resumindo tin si toda a vida nacional ; governo local escrayisado ao cen- tro, uullo por fal a de autouomia. uma cousa se torna simples e fiicil no uaitaristnò : são os golpes de estado e as re- vuiuçõ.s. líasta tocar no centro r>ár._ ^ueücido o paiz se resiuta. O fflái qo.-Centro lorna-se immcdia.am^ntCo 'de tadas as píirtos. Nada inéÕVoi* para um ambicioso, uni Luiz Napoluao, empolga»* da noite para o dia o pon;o cen- trai, e coca e-le o paiz inteiro. Não tem sido outra a causa dos terríveis golpes de estado de que tem sido victima a c. lUrah.ador; França. A França está ua óaint»1;; tíSl;\ Cm Pari?;. E' Paris um* '^'lU jeito tudo o que a tf»—.:..: !.,,;! _ lio": Na federação não Ija o ini- tre conservadores o reputVi * . ias, mas entre todos os habitantes 4o iní. detido, qu. dese- jam a consolidação ila repijjíiòo sem desor- dem, sem anarchia, tãn o qjo ha commissão executiva organisada entraram tres membros de cada um dos atilig >*>* p irtidos. Estás Vendo? Mas, que diabo ! porque rajãa Q arg3o philippino havia de .r nqu-lla handeiri- nha? 4= Ora, men amigo: o habito l> cachimbo põe a bocea torta Foi uma iutriguinha como outra qualquer. Aquelle reafej > ou berim- báo da imprensa está tão habiuiaJo a locar musicas velhas, aferrado a mmho los absote- tos e tão afectado de inyopia poliuça oumfiS- mo estragado pelo cupim, uq |iid'_ ferrugem de ambição despregadã, quo ».ão comprehen- de, qqe, não oomprebendeu airi-la que não sxistem parlido conservador, nem partido liberal, nem parlido republicano.: mas uni- camente indivíduos quo querem a felicidade e grandeza da pátria e indiviliios que querem a obesidade da vonlro, sonham cotq a, \d<^géstM das gibiias. Eis tudo. --_ P-bia seia: m^s qual Q interesse que teve o berímbúq om dar a enteader que Q partido ropubtfüauo de Goyanna repellia de si os liboraos, isto é, os antigos liberaes, para querer negócios e allianças çom cs ann- gos conservadores?* - . ²Perguuta a ti 11 genro ruim c ambicioso, intrigante por índole c por prolissão, qual o interesse que o leva a propalar que a so- gra fez testa mento e que desherdou Q e,on- cunhado, isto é, o outro gearo^ ²Cômpfèlíendo{ comprei-, nuo ag-ora. == Por isso npiiqa a lir. Lyra desman- chou-l^e, a GjgíÍPA e poa os pontos nos i i. —_' Mas aquelle m..e intrigas uão vio logo que a igrejiiihá havia de vir abaixo: não sabe que é mais f_c!l se apanhar um "meuUrc&o do que um coxo ? ²Que quer, sqa s,\ev*, sua palma. ²K \$ 4e havor aiuda quem Ih_ cre- .#.'. " ' ²Não; quem lhe credito, nao. Mas que se divirta á custa d'élle, isto sim. Depois é preciso, é preciso qua a imprensa tenha lambem ri seu jograU. È* othaudo para as caròtiis e gaituíbnhas de nm bobo que se pode avaliar e reconhecer a seriedade, o òrilerio e o bom senso dos indivíduos que o cercam. Tens razão ! Assim ao menos o nenm- b*\o do Felippe serve de termo de compa- ração. - Ao menos tem um prestimo. -£=»•>=*«?•<*- i °í a ' íí i.m cjoe ia iuc(*iíí»s; je inani- ni;oo perigo d< féstóm.... _ Um golpe de estudo numa confederação, para coiisègúir algum resultado, precisaria de ui'auif-si'ar-*sè eui todos os pontos do paiz si- multanéaménte. o que _• impossível. ¦wfcz&4<">4- EUROPA. CARTA DO COraiESPOND. NTL 3S<'.-ii-» --nha Ainda r> incidente Uabaú, tí_ que lhes fal- \ lei ria minha oarta do >3 : Os princípios dos accordos tomados então foram : o limite do dia operário a oito horas, a regulação e a prohibição, em certos casos, do trabalho da mulher e da creança ; sup- Sressuo das sessões noc urnas ; o descauço* e trinta e seis horas por semana e a ereaçã» deinspectores da industria, retrituidos pelo Estado, e escolhidos pelos operários, certo nn- mero, pelo menos. Esta festa internacional, segundo lemos nos jornaes de faris, nâo será reprimida pelo go- verno,-* Carnot anda visitando algumas úas pro-*. viocias da Republica, aonde tem sido rece- . bido com graude enihusiasmo. Um jornal parisiense refere o seguinte boato curioso : c Dois couraçados alleuiães, em esfaçáq^;% deaule do Pirco, receberam ordem para irem ;' reunir-se ú esquadra italiana para prestar aoi y- \t presidente da republica franceza as honra»" soberanas, quando chegue ás praias da Cor- sega. » l_tó que se será simples balão da expe- rieneia, ou uni projecto sério, a valer ? Examinemos : Sabe-se de que atlenções. especiaes foram objectos os delegados francezes na conferen- cia operaria dc Berlim. Guilherme. II oomo esmerára-se para cora. elles em requintes de hospitalidade. Ultimamente, tí-um telegramma de -prchie- deucia austríaca, disse-se que o papa se pro- punha regular, na qualidade, ue mediador ollicioso, a disstíição pendente ha vinte aunos entre a França e a .lt&manha, e náo fatie quem porfie qi\c ial desígnio entrasse verda- deiraiheete no cérebro de Leão XIII. Ó papa, como todos os grandes solitários, possuo em alto grau a visão das visas exie- nores. Vivendo—escreve o Tempo—no fugido da caverna de Platão, os acontecimentos ferem* lhe a rulina com uma nitidez excessiva sobre um fuudo escuro. Esta exageração de niti- dez u o defeito das câmaras escuras, das objeelivas photographieas. A realidade não tein coutoruosasMin deferido, opposições tão violentas.entre a luz e a sombra. Assim é que sendo elle, assim por direito de seleção como por direito de eleição, o- maior senhor dos senhores do orbe eatholi- co, sonha—e este sonho é digno de um prin- cipe de pae—com inlerpor-se em todas as- dissençòes e apreseuta-se ao» supremos re*- gedores dos povos com as mãos cheias de arbitragem. Sim pies* chimora ? Talvez. Mas o gênio diplomático, que se attribue a Leão XUI não permitia dizer-se : Absurda chimora 1 Para que o papa possa pensar n'essa mediação ò preciso que ella não-seja absolutamente in- verosimil. Terá motivos a reunião do Vali- cano para contar com a sabia mocidade" do imperadev da Allemanha ? E haverá elle ejsqueeido as desillusões da entrevista de Ou» tubro de 1888 ? A verdade é qm dátá a Europa em pre- sença de um soberano bem extraordinário. . Depsis de Napoleão, ella VjSo vira_bfirbu=_ llifir tontas idéas debaixo de uma coroa. Conhecia ministros audazes, emprèlieRdedc»- res: CavõqreBismark. Faliava-lheconhe- cer um «ovo Luiz XIV, que não adnutiisse junto de si senão personagens .«abálternos e tjne fizesse irradiar á sua onuipotência em tantas ínaniféstáçãesi sempre àdinirãvéis e sempre variadas. Se uma greve estala ne seu império, diz aos operários . «. Itüspélái a lei, ou maio-vos » ; mas diz. '.amboin ;.os_ipa- irões : « Sede justos, ol\ airuino-vos ». 1 Mvstico em si\*.u:»w. grau, não tem a piedaH íi- fe

•Expediente Correspondente em Paris para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00106.pdfRecife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106. APROVlNCLiéaMha

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Page 1: •Expediente Correspondente em Paris para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00106.pdfRecife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106. APROVlNCLiéaMha

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.\is«lf$natura«RECIFE

Tfes nwes..... 4i*wPAGAMENTOS ADIANTADOS

PERNAMBUCO

PUBLICAÇÃO DIÁRIA_ 4uteoatarae

INTERIORAnão. .<.*-.!.. ...»Seis metes, .,.<-....<..<..-...

PAGAMENTOS ADIANTADOS

18*000|9$000

:*-ffe. sü'-:

Recife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106 .

APROVlNCLiéaMhade maior circulação aonorte dò Brazil.

•Expediente

Correspondente em Paris para annuncios• reclames, o Sr. A. Loretle 61, rua Caumartin.

mmm—*?» *»'

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS 00 DIA *J

.. Maior Anlonio Poreira da Rochi.-Vao ser

n^Z^TJi,Í?aVA7Tlnor arrematação os reparos de f|ue trata aS?L.nt_ petição; O supplicante concorra aessa arrematação, querendo.

Jacintho José da Costa B'3?3.-»'1?**Senhorinha Amélia Gomes da Silva.—in-

forme ounnmandante da Escola de Apren-dizes Marinheiros.

Secretaria do Governo do Estado de Per-nambuco, 8 de Maio de

£90^H. M- du Silva.

da serem

Recommendoaos médicos de policia é ad-toridades policiaes dos diversos dislnctosd'esta capital que tenham muita attenção anecessidade de verificarem as casas ondese acharem pessoas aoram .Ilidas de vario-Ias, providenciando em ordem a serem trans-portado os de_validos para o Hospital de S.Agueda e para que sejam as ditas casasconvenientemente desinfecladas.

Oulrosim, qne sejam commnnicados aesta chefatura pelos particulares quaes-quercasos de variolas de que tenham conheci-mento em seus quarteirões aliaidadas promptas providencias.

O Chefe de PoliciaAntonio Antunes Ribas

INTENDENCIA MUNICIPALDESPACHOS DO DIA 9

Pelo Intendente de PoliciaManoel Francisco Alves.-Sim, pagando os

impostos respectivos.Marcolino Luiz.—Sim, pagando os impostos

devidos. . „._.„„Joanna Gomes de Amorim.—Sim, mas ae

accordo cora a informação do Fiscal.Anna Joaquina Lins d'Albuquerque.— Sim,

pagando os impostos respectivos.Joaquim losé Ramos. -Sim, pagando

respectivos impostos. .Secretaria da Intendencia Municipal do Ke

cife, 8 do Maio dc 18J0.O PorteiroAntônio I. Leal Reis.

ruz

os

' s

-.K,

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMUBCODESPACHOS DO DIA 7

Anna Carolina da Silveira Miranda. JoséPachüSo dí Silva eWeneeslio Henriques Tei-xeira—V secção do Contencioso.

Dr João Clodoaldo Monteiro Lopes-AoAdministrador da Recebedoria para attender.

João Faustiniano das Neves-Ao Porteiro.José Paulo Botelho e Eugênio de Siqueira

-Informe o Administrador da Recebedoria.Maria Amélia V. Moraes Pinheiro e outros

_S fidos os documentos volte «Wfrendo.Padre Dr. Jeronvmo Thoroe do fcilva, ba-

charel João Baptista Regpa^psto »h*™;tino Pimentel Aiigehin-Haja visto o Dr. Fi o

%$&$g$tâí Enedina Mendes de H^landa, Genoveva Joaquna da Cunha MinaHerm ua Castello D anco, Chai esBoaier bra i-

cisco Fe. reira da Silva, Anlonio i «reira Rei.e Eduardo Duarte Rodrigues-Informe o Dr.COüíeSfi'o

Pires da Luz Cantarelle, JoaquimBaS Pyrrbo. Antônio Cadeno Banda» deMello-Registre-se e façam-se as de\idasnotas. '_

RECEBEDORIA DOESrADO DE PERNAM-BUCO

DESPACHOS DO DIA .,.'....

Viuva e herdeiros de Joi quiui Antonio de

*mmW$mffií*ffimâ^Dia .

Alfredo Fiuzo & C -En vista das informa-ríWv. nada ha aue deferir.Francisco Ribeiro Soaies -Indeferido, emvists» das informações. lnfnrmp - i =

Joaquim Francisco Lopes-Informe a i

^r°Joãó Clodoaldo Monteiro Lopes—A' 1"SeSP&C.-A'Í-rsecção

para os devidos8

Antônio José Lopes Braga Successor—Defe-rido em vista das informações.

Antonio Manoel da Piedade-Nada ha quedclerír em vista das informações.

Antônio Guedes da Trindade-Em vistadas informações nada ha que deferir. .

José Paulo Botelho-Informe a 1« secção.

Repartição da Policia>wrSn ±- n 103. Secretaria de Policia do

EsSdc Pernambuco, 9 de Maio de 1890.Foram recolhidos hontem a Casa de De:

tenção os indivíduos de nomes Lourenço Joscrf.!<Aiiios Hermenegildo João Vicente, Por-ÍHirío Eé Bernardo, José Feliciano da SUva,Ernuicisco da Silva, Manoel -Vicente Bor-

ges. Antonio de Oliveira Maciel e Domingos8peío

delegado do termo de Panellas foramremettidas a esta repartição 12 facas de ponSe 2 pistolas tomadas a diversos desordeiros.

Entraram em exercício Antonic Dias A. daSilva, deleg .do do termo de Gamelíeira, naqualidade de 2* supplentè.

José Thomaz Nuues do Valle, delegado d»termo de Páo d'Alho, na qualidade de 2. * sup-

P,Sí-tando ao delegado do termo do BomConselho que uo lugar denominado SerraGrande se achava homisiadoo criminoso demorte Satvro Cordeiro Manso, para a li din-üio-ee a zelosa aut ridade no dia Io do cor-rente, acompanhada de algumas praças dodestacamento a depois de dois dias de con-stantes diligencias conseguio capturai o recolhendo-oa respectiva cadeia.

Pelo delegado do termo doLxu foi remettidoaoiüizo competenleo inquérito policial a queprocedeu eontra Francisco Antomo Pereirapor crime de fnrtod»^avalfos^_^.^MM,^M

FÓRUM

-Do Desembargador Pires Gonçalves ao Desembargador Alves Ribeiro :

Appellação eiveiDe Camaragibe. Appellaute Manoel Ue

leno Rodrigues dos Santos ; appeilado Dr.Elizio Firmo Martins.

Appellação commercialDo Recife. Appellantes Ferreira da Cr

& C-. ; appellados Mouhar Huber & C*.O Desembargador Pires Gonçalves, como

promotor da justiça, deu parecer nos segum-tes feitos.

Âppellações crimesDo Ingá. Appellànte o Promotor Publico ;

appeilado José Tavares de Albuquerque Men-°DoAltinho.

Appellaute o juizo ; appelladaMaria de Barros e Silva.

De Garanhuns. Appellànte Francisco Pe-reira da Silva ; appellada a justiça.

Do Desembargador Almeida Santos ao Des-embargador Delfino Cavalcanti:

Âppellações crimesDe Nazareth. Appeilante Herculano Men-

des da Silveira ; appellada a justiça.De Águas Bellas. Appellanls ojuizo , ap-

peitado Iguacio Pereira Nunes.De S. Lourenço. Appellànte o juízo , ap-

pellado Davino de tal.DILIGENCIASCom vista ao Desembargador promotor da

justiça: .*.*_.Âppellações crimes

De Alagoa do Monteiro. Appellànte Clau-diuo Autonio de Oliveira ; appellada a justiça.

De Pedras de Fogo Appellànte o juízo ,appeilado Vicente Ferreira dos Sautos.

Com vista ás partes.Appellação cível

De Atalaia. Appellaute Manoel GomasAeMessias ; appellados Padre José da Silva Ma-chadoe outros.

DISTRIBUIÇÕESTRIBUNAL DA RELAÇÃO

SESSA ©ORDINÁRIA EM 9 DE MAIODE 1890

PRESIDÊNCIA DO CIDADÃO DESEMBARGADORQUINTINO DE MIRANDA

Secretario Dr. Virgílio CoelhoA's horas do costume, presentes os Srs.

Desembargadores cm numero legal, foi aber-ta a sessão, depois de lida e approvada a a-ctada antecedente.

Distribuídos e passados os feitos deram seos seguintes ¦

JULGAMENTOSHABEASC0RPÜS

Pacieutes: . ,,. ,joãoBszerra da Costa e Silva— l*icou ad-

recor-

FOLHETIM

O DERRADEIRO AMORPOR

JORGE OHNET

-¦ -

. .

{ContinuaçãoJI

Dez annos apenas t}nliãp passado sobreoíiuellc amor nuedevja ser iiialípr. yel eja naoeiislia substituído, por outro que parema In-vencivet e que talvez cedesse e desappare-cesse também. , ¦

O aue era pois o coraç3o do homem paranue tao facilmente mudasse ao sabor de umafantasia, de uma sensação muitas vezes raex-nlicavel e sempre involuntária ?

E a vida achava-se completamente trans-tornada por essa fantasia, ou por esta sen-sação e a tal pouto que nem a tranquillidadenem a alegria paredão possíveis.

Valia a pena conservar essa eurta 6 vaexistência tão cheia de préoceupações, de con-tràriedádés, de rráquêzãs e de agitações ?

Anüellas rellexões confirmarão Armandonas suas resoluções. Preparou-se para.per-der o sentimento da sua dor com alegria fe-

olí-andcrozlevantou-se, deu alguns passo

prn volta de si, como se quiz-sse levar umafí»n.tíranca muita exacta dáquelle quarto,biX Üuha vivido e .não i*. qiorrer depois«irarrouno revolvep^e 'approj. inai»do-èe denm esnelho, procurou- com os oi ios o lugarSSviá appücár.o cano.da pistola, paraSr certo de não errar o tiro. F.ciou espan-5S pallidòz do seu rosto. Comtudo naoSaía medo. Levantou o braço, mas de re-Site recuou dando um grito: ao lado do seu,Kuelho, acabava de ver apparecer o rosto

SJSSScom o&olho6 esbugalhado.ehxos,

Manoel Iogacio da Costa e Silva-Mandou-se ouvir o ür. Chefe Je Policia e o Dr. Juiz dedireito de Guarabira.

Aggravo de petiçãoDo Recife. Aggrávante Francisco de Paula

e ~ilva; aggravado Manoel Marques Avilla.Relator o Desembargador QlivVira Andrade,adjuntos os Desembargadores Pires Gonçalvese Alves Ribeiro -Negou-se. provimeuto, uua-nimemente.

Âppellações crimesDe Guarabira. Appellànte o juizo ; ap-

pellado José Bernardo Vieira. Relator o Des-embargador Tavares de Vasconcellos—Alan-dou-se a novo jury contra os votos dos Des-embargadores Silva Rego, Almeida Santos,üellino Cavalcaule e Pires Ferreira.

De Tacaratú. Appellànte o juízo; appel-lados Luciano Ferreira Lima e outro. Rela-tor o Desembargador Monteiro de Andrade—Mandou-se a novo jury, unanimemente.

Da Parahvba. Appellànte o promotor pu -blico ; appè-lada Francisca Rulina de Assis.Relator o Desembargador Alves Ribeiro -Mandou-seanovojurv,unanimemente, decre-tando se á responsabilidade do escrivão doiury, Aureliano Monteiro de França.

De Bom Conselho. Appellànte o promotorpublico ; appeilado Laurentino PereiraSobral. Relator, o Desembargador Mon-teiro de Andrade*— Mandou-se a novo jurycontra os votos dos Desembargadores Relatore Alves Ribeiro. .'•'".

De Goyanna. Appellànte o juízo ; appel-lado Joaquim Correia. Relator o Desembar-gador Alves Ribeiro—Mandou-se a novo juryunanimemente, . ;

De Goyanna. Appellànte o juízo ; appel-lado Manoel Lourenço Xavier. Relator t> Des-embargador Alves Ribeiro —Mandou-se a novojury, unanimemente.

Appellação commercialDe Arêa. Appellànte Ermino Melchiano

da Silva Ramos ; appeilado Pio de Vasconcel-los Mello. Relator o Desembargador Ohvei-ra Audrade. revisores os DesembargadoresSilva Rego e Almeida Santos— Reformou-sea i-entença, unanimemente..

PASSAGENSDo Desembargador Pires Ferreira ao Des-

embargador Monteiro de Andrade :Âppellações eiveis

Da Parahyba. Appellaute Joaquim Tor-quato de Sá Cavalcante ; appellados a viuva eherdeiros de Francisco Gomes Marques daFonseca. „ „ '

Do Recife. Appellantes João Bezerra òcC* ;appeilado Jeronymo da Costa Netto.

De Olinda. Appellaute AQlomo da ÇQ?_taMoreira; appeilado Fernando Espendiaode Aguiar Montarroyos.

appellação cominercialDo Recife. Appell.lftes Soi. a Moutfnho $

C. ; appeilado João Qlyiqpio de aja, tuis.

com os lábios'paltidoseTremulos, imagem doterror.

O conde voltou-se pensando que era umaallucinação. Mas sua mulher perfod? WJW*cujo reposteiro tremia ainda por detrás delia,estava em pó, immovel e branca como umaestatua sem voz, mais exprimindo o horror,pela plíysionomia, pela altitude, por lodo oseu ser evhfin. agitado e, portanto, inerte.Armando teve uma vertigem. Calculou to-Uas as conseqüências da sua tentativa aborta-da levou rapidamente a arma ás fontes, masmais rápida aiuda, Mina, resliluida a vidaoelo excesso do seu terror, precipitou-se so-bre elle. Agarrou na pistola,-dirigio=a parao'seu ladocôm o risco de se matar, arraje-u-aa Armando c Com axà horrível' suspiro déalh-vio coin a's pernas è os braços sem força,u<.à commoção lulminadora dáquelle minutohorrível, deixou-se eahir em ciiqa de umacadeira, quasi ihaniu-taía, mífs segurando aarma morial. '

Armando não se tinha mexido do lugar emquo estava. Esperava potn osojljos ll^os naalcatifa, sombrio, iqas (jomp|etameute penhorde si. A infeliz senhora então com sobrehu-inana energia, iriuinphando 40 prostramentoem que a inérgulli^rà 6 tí$pô_-'.aculo (jqe vira,appro^imog-sé do marido è por uqica Gíü^surapom gesto desesperado 4i-.se :

—Oh! Armando ! deixir-mé _<)!baqnèUas Simples palàyra^, nercel)ia-se tão

Glaramente expresso o yeniinieqto, 4o querecorrendo á morte, Armando desertava, tra-hia.commtíttia emlim uma aéçãò vil que, ten-do um calafrio de dijr, o conde abaixou acabeça,

"gritãovendo=o aterrado, n3o pro-curando achar mesmo uma resposta a falta dedesculpa, .Mina soltou um gemido.

—Então, chegamosao ponto, disse ella comazedume, do senhor achar a vida tão má naminha companhia, que pensa em deixal-a?Q ic liz eu |iara merèèár tal castigo ? Comopi io èxplí&ir spméfhanig fêsjóiqgão

'í Boismie í por uiq amòriQonlranado qqe quer.fal-tar a • todos os seus deveras V E' Pnr umainuihor que sequer matar V O senhor 001:1q nonie que iem, com o seu passa o tao bri-lliántè; quer degradar-se com um hm tão ver-gonho-O;—Mina murmurou elle om voz surda:

—Acha outras expressões para qualificar,este acto •? Eu não as conheço c creio quo

de PorSoares Ju

Recursos crimes

\o Desembargador Pires FerreiraDa Paratiyba. Recorrente ojuizo

rido Claudino do Rego Barros *'''ho. jAo Desembargador onleiro de Andrade .De Palmares. Rêçorrehttí o juízo ; recoi -

rido Manoel Autonio de Siqueira.Ao Desembargador Alves Ribeiro :De Cimbres. Recorrente o juízo

* recoi-ridos Salyro Ferreira Leilec ouiros.

Ao Desembargador Ta vatc. de Vasconcellos:Do Cabo. Reco reate o juízo ; recorrido

José Pedro dos Santos. .Aggravos de petição

Ao Desembargador : ilva Rego :Do Recife. Aggrávante Thomaz José de

Gusmão ; aggravado Ernesto «3. Leopoldo.Ao Desembargador Almeida bau osDo Recife. Aggravaule o Cônsul

tugal ; aggravado José AntouioIUA_

Desembargador Dellino Cavalcanti :üo Recife. Aggavante Dr. Fraucisco Xavi-

er Rodrigues Cauipetlo ; ?ggravado o juízodo commercio.

Âppellações crimesao Desembargador Del tiuo Cavalcante :Da Parahyba. Appellaute o juízo ; appel-

lado Salyro Jorge Holmes.Ao Desembargador Pires FerreiraDe Iguarassú. Appellànte o promotor pu-

blico appeilado Manoel Ferreira da Silva.To Desembargador Monteiro de Andrade :De Govanna. Appellaute o juízo appeilado

Antouio 'de Araújo Albuquerque.

Ao Desembargador Alves Ribeiro :De S. Bento. Appellànte ojuizo ; appella-

do Manoel Francisco da Silva.Ao Desembargador Tavares de Vasconcel-

° D_ Iguarassú- Appullante o juizo ; appel-

lado Mauoel Bezerra das Neves.Appellação cível

Ao Desembargador Pires Conçajyes :De Palmares. Appellànte Miguel Alfom,o

Ferreira e ouiros ; appeilado Mauoel de Bnto

Queiroz Barros.Appellação commercial

An nesombarsíador Alves Ribeiro ;Ü ReeW: Appellaiues A»am Paterson .

; appeilado ür"Paulo José de Oliveira.EncSrou-.e a sessão á 11/2 hora da tarde.

A PROVÍNCIAMENTIRAS PELO TELEGRAPHO

5.iuguetn ignora a campaqha Hue se lenlpretendido fa?er Gonlra nós na Capital Fa-deral, denunciando-se-nos como inimigosda Republica, monarchistas desfarçados, con-spiradores, e tu Io quanto tem podido in-venlar os que, aão nos podendo bater no ler-reno leal em que te.n »s sempre cnnb itid >,lançam mão da intriga, que é a arma dos co-vardes e dos infames,

(j povo pernamt)ucinq, que nos lè todosos dias, é testemunha da lealdade e do de-sinteresse com que nos temos empeuhaloem manter as nossas iustiuiiçq.s, do purio-ijsmo em nue s» tem inspirg^o q nosso pro-

cm~quéstue"s de í}oüra, souTão bom juiz corqoo senhor. -

A altiva Schwarzbmg acabava do reappa-rocer. Q con4e qão pi'v}« sqstentar o brilhodo seu olhar, a autoridade do seu porte, aenergia de sua revolta. Não respondeu, ecurvado como dubiixo de um fardo por de-mais pesado para as suas forças, sentou-seaffaslado em u na cadeira de braços e espi-rou. Mina, exasperada pelo seu mutismoque tomou por teimosia e passiva resistência,proseguio .

—De maneira que emquanto eu soliria comcoragem, resignando-me a sucporlqr uma si-tuação quo sti-o senhor creoü', ó senhor erabastantó íracO, e empregando esta palavrapoupo-o, para pensar em se furtar ás corsequencias do seu procedimento

ceder desde o dia era que se inaugurou onovo regimen.

As nossas manifestações de toda ordem,francas e solemne-*. como têm sido feitas,não admittem as duvidas e as suspeitas a

que muito calculada mente se tem procuradodar curso uo intuito de fazer vingar o planode sermos lançados á margem como nocivose prejudiciaes á republica.como falsos amigosdo novo regimen.

Felizmente todos os que conhecem as

pessoas que constituem o grupo de batalha-dores que se tem reunido em torno d'A Pro-

vincia, que lhe imprimem direcção e lhe

prestam adhesão, sabem que jamais se-riamos capazes de assumir posiç_«aá dúbiasou refolhadas.

Si entendêssemos não dever apoiar o novoregimen, teríamos a coragem precisa paradizel-o, para protestar em nome do antigoregitnea em quanto os nossos brados nãofossem abafados.

Si apoiamos a republica é porque enten-demos ser esse o nosso dever patriótico, é

porque entendemos que ella veio satisfazera uma aspiração nacional.

Aos que nos combatem c no* intrigam como lim de nos porem á margem, já temos dito 1e poderemos repetir que nada pretendemos Ida republica senão concorrer para a sua con- I

solidação, desde que não concorremos para omovimento glorioso de que ella sahio trium-

phanle.Para isso, portanto, não precisam calum-

niar-nos, amcsquitihando ao mesmo tempoa solidariedade iuteira e completa de Per-nambuco.

Si, porém, pensam que as injustiças nosarredarão do posto, que nos c assignalado

pelo patriotismo, e de amigos que somos darepublica, nos couvenerão e*ti despeitados,enganam-se completamente. Por maiores

que sejam as injustiças, por inais revollautes

que sejam as calumnias atiradas contra nós,uão perderemos a cilma santa do dever, nãoesqueceremos jamais que uos cumpre tudosuppoi tar por -amor do bün publico, poramor da tranquiü lade e da ordem que hojemais do que iiujc_ sã. u.jessa rias para amanutenção, para a consolidação da repu-blica.

E temos dado provas bem frisamos de quec aquella a nossa máxima preoecupação.

Agitando idéas, despertando o espirito pu_blico, lemol-o feito alé hoje e esperamos con

tiuuar a fazel-o em bem, em proveito da fe.

publica.Não damos, portanto, a ninguém o direito

deuosemprestar pensamentos reservados.nemde duvidar da lealdade do nosso procedi-mento.

Si actualmente só temos querido trabalhar

pela cousolidação da republica ; se não te-

mos pretendido o_ empregos nem os cargo8de couüança, que vemos, aliás, da ios a indi-

viduos que;acceitaram o novo regimen masnão lulherirani a republica ; em que pode-remos ser suspeitos ao governo republicano ?

Em que poderão os nossos serviços desiute-

ressados, a nossa propaganda patriótica cau-

sar receios ao governo republicauo, ao qua!não temos cessado de prestar todo o nossomáximo empenho ?

Os que "os intrigam, os que nos calum.

niam, devem bem ver que peidem sem tem-

po com essa pampanha que sq serve paraenfraquecer a republica, não porque diminua

apoio que lhe prestamos, mas porque no

espirito popular pode realmente gravar se a

duvida que elles mesmo impatrioticamenteestãoalevautar-dequenão ó unanime nemsincera a adhesão que peste Çstado encon-trou o novo regimen.

E-las palavras que são antes um conselho

ao* nossos detractores, do que uma defeza

que não precisamos fazer de nossos actos e

de nqssas opjniqes, nos fo<*m . qggeridqs

pela leitura de um telegramma expedido

d'aqui para o Diário dc Noticias do Rio :

« Recife. 1.—De procedência liberal a mais

suspeita, espalharam-se avulsos combalidoo povo para um ineeting, que se devia reali-

1 zar hontem na praça publica.O liui de tal reunião era coagir o no\o gor

vernador e orear-lhe dill\cqi4.a4'-,s;CisDromoíores do meeting, porem, nao pu-

deram dfocluat-o pela repulsa que a çonvocü;ção auonyma encontrou em todas aa cla_s__

cidade.»

E' o qne se dá na federação : ella reconhe-oe a naiureza diver.-a das necessidades e in-teresses peculiares aos varios grupos que for-mam a nação,— e ab^e-ihes espaço para asua plena expansão autonomica ; reconhece,por oulro laço, que ha um ponto em que asnecessidades e interesses d'esses varios gru- *.„„,¦., „„.*-> «.oulra *ipos combinam-se e fundem-se para a conse- çao seria porque eila Jcris^ulia^cução d'um lim que a todos é commum- e, peso da nação. Tae_ sao o. b.meli. •*

ella os reúne e uiiiiormisa debaixo do

absoluiainent.Os estados não dependemda capital federal. , . .

Uma revolução só poderá assumir caracterde gravidade quando motivada por algumfaclo geral que interesse a toda a confedera

e estes são extremamente raros.çao, Por

enlão, ella os reúne eimpério da lei, como sob o império da natu-reza já unidos e UQiformisados elles estavam.

E' a unidade na variedade, rellexo da gran-de unidade da natureza. Eutre objectos damesma ordem, por mais formalmeule distinctos que pareçam, ha sempre um fuudo com-inum, um principio genérico e constante,como nos ires ângulos de triângulos de qual-quer espécie ha sempre dois rectos.

E' sò esse fundo commum que a lei deveunifermisar deixando o mais ao critério au-tonomico das partes interessadas. Pretenderunifermisar no seu modo de ser especial taesobjectos é querer enlregal-os a uma atrophiairremediável, contrafazendo-lhes a natureza.

Alfred Naquet, partidário do unitansmo naFrança, vai ao extremo de perfilhar este errode suppor que uuidade e unitarismo sao amesma cousa, ao passo que federalismo querdizer desmembramento. Fatiando da Françaparticularmente, Naquet pode ter razão. Nos -,

paizes inveteradamente autoritários e cheios 1d. elementos eucontrados, como a centrali-*adora Frauça, oude o govertio tem necessa-liament- de revestir aiuda utu certo caracterdieta tonai, para reprimir os assaltos de iuh-uitas reacções pouco escrupulosas, em taespaizes, o unitarismo, apezar de todos os seusperigos, pòle ser acceitavel, como meiotransitório de buscar o cainiuho definitivo dafederação, que ò o estado natural. Nactoua-lidade antiga, marcada ainda profunda mentepelos vestígios d'nm despotismo de muilosséculos, 4'uma educação fuuesui, que a tempor vezes arrastado a ruina. a França podejustificar muita cousa que n'ouiro paiz seriainadmissível. _, - „

Creio mesmo que um unitansmo proviso-rio, como ò reclamado peíos costumes fran-cezes, que se vá gr .la.liVamu-ite anuul.andopela deseentralisaçáo crescente, lhe seja actu-almente de grande proveito. E" o que seesià dando com a terceira republica.

Nos paizes novos, porém, em que se naoeucoutram taes e tão perniosos antecedenteshisiòncosi uma grande republica unitária se-ria uma anormalidade fatal, e muito peiorlíuià mÒüàrohià: .

Uma --raude republica so o legitima, ou,pelos menos, só está em po* feitas condiçõesde normalidade, quando federal. Os paizesmuno extensos são sempre mal governados,oxcepto quando federaes, porque so pela lede-ração uma nação extensa conseguira a teh-

Já Plalão era inimigo das nações de muitoextenso território. O conceito do graude plii-tosopho referia-se evidentemente aos povosunitários, mesmo porque no seu tempo -naoexistiam ainda os federaes, como nos compre-heudemos hoje. As grandes nações sao sem-pre funestas aos seus membros e, faltando as-sim ao primeiro e mais impot tante dos lins doestado : não podem ser bem governadas : oinechanismo econômico torna-se pesado e üed.lücii movimento; o poder governamentaltem muita força para fazer o mal e muitonouca para fazer o bem ; um inümto systemade fonecionatismo facilita c provoca mesmo afraude; os habitantes não se amam, porquenem se conhecem, nem precisam de recipro-camente commuuicàrein as respectivas nece»-sidades, porque não têm autouomia nos nego-cios particulares e dos geraes estão segrega^dos pela usurpação e tutela do ceutro. As./raudes nações ápparenlam muito e poucovalem Osteutam muita força e muita iiilluen-cia uos destinos do mundo! e não conse-.-uem: entretanto, influir 110 melhoramento dasorte dos infelizes vassaUos ! s;áo como os Q-dal"os arruinados : osteutam aos olhos do pu

rtíát.a

limmólivó parcial nunca se fará uma revolu' tolo opeso da nação, laes sao os u.su_u_-*3 fruetosda autonomia.

Div. Naquet que o federalismo e provisório,que o ideal está no unitarismo. Não possoadmittir este conceito. Para mim, o idealestá na máxima liberdade individual, isto e,na máxima au tonou, i •: Quando a humanidadefor perfeita, não ha de.por conseguinte, c;>u-stiluir uma vasta uniformidade, em que todosestejam, como no systema catlvdico ; dogma-tico. subjeitits a um centro unico ; quando aperfeição vier, a humanidade sera uma confe-dei ação de indivíduos. A uniformidadea liberdade, e a humanidade caminha paramaior intensidade da vida. '

E' verdade qu. os est ado 3 que se comede-ram tendem para a unidade, o que não querdizer qu. caminham para o unitarismo; ten-dem para mais compacta e estreita união,porém não para a uniformidade. O tempo ex-tingue as rivalidades, apaga todos os senti-mentos mesquinhos ; coufrateruisa, pelo in-lluxo do progresso, todos os grupos divergen-tes ; destroe, que separam os povos. Porem,em troca, é tambémaacçlo do tempo que ac-cenlua mais as differenças naturaes, íuhe-rentes aos povos a aos lugares. O tempo naouiveto,uãopóieuivelarascondiçõeiecircums-tancias esD.ciaes, o clima, os pro lucçõás, a in-dustria os costumes, emiim. que nascem detodoo coujunclo dos caracteres especiaes dopovo. •-•; ...

Demais, a vero*ale e parfeita unidade sona federação existe e, portanto, quanto maiscompacta e homogênea S3 for tornau o a na-cionalidade -assimillada as suas partes na-quillo em que são asslíni haveis—tanto maisse irá aperfeiçoando a federação, ale poderattingir um dia quem sabe— o seu magni-fico ideal, iriurap.lu ultim) Ia crescente au-tonoima humam -a confederação dos mdivi-duos.

senado hespaullol, compreliendendo árgavidade do iiitíideuie, clicgoil mesmoa pn-vai-se das clássicas ferias da Paschoa e dôcomer as amêndoas com a familia para dis-cutir, e no (im approvar ou regeitar a pro-pnsla do ministro da guerra, na qilal eramapphcados dois mezes de prisão ao general,pelo motivo de ler escripto umas cartas me*nos respeitadores da disciplina militar.

á fera, uos círculos politicos, era muitodiscutida aquella proposta, e um jornal che-gou a escrever o seguinte :

« Queira Deus que o triumpho alcançadopelo governo e pela maioria não seja preju-dicial a elles mesmos e a alguma coisa que

¦ eslá mais alto.»Ora, provou-se mais uma vez que ameaças

não são razões.Os oradores militares que com mais ardor

puxaram da duri lana de sua eloqüência con-*ira o governo, abstiv ram-se cuidadosaraett-i-Vte de fallar de antagonismos entre o elementomilitar e o elemento civil. Também se guar-*daram de alludir á acção collectiva dos mi-litares para defender-se das novas teudenciaaa favor da reducção dos orçamentos c doâcontingentes, e sobretudo a favor da exclusãodos militares em assumptos politicos. Eclaro, porem, que o gabinete liberal tem con-ira elle a maioria dos generaes deputados oucom senadores Apenas fizeram causa commumelles, desligando-sc dos seus irmãos d'arma_,o marechal Concha; presidente do seuado, omarechal Novaliches, o general Ochando e ogeneral'Lopes Dominguez. O marechal Mar-tiuez Campos, que dirigiu a campanha parla-meatar, esse mesmo reconheceu que os tem-pos iam muito mudados do que toram. Queaiuda quando todos os generaes se reunis-

,''Jí'4

-=ct-*=jt_" £•«-*

blico luxo e grandeza, e vem^curtir noda família as extorsões da fome,hoje a Inglaterra e a Rqssia, riquissim*"*.ções qé povos

'»<ti<'''-it«*s *

seiosão

DIÁLOGOSOra, aqui ostà como se escreve a histo-

na;

iudigèules \ taes foram UOS

A que vem esta exclamação, quandoestás a lèr o provecto Diário e a saborearas delicias do seu succulento noticiário?

A que vem? vem a propósito de umadas suas muitas nálioir-s de Goyanna.

—. Ora vejamos lá isso.Ha poucos di.is, não sei se o leste,

disse o télippe Witwcio, baseado em da-dos colhiios... sabe Oeus onde, que emGovanna, na cidade heróica do João Alfredo,o partido republicano se tinha fundido noantigo partido conservador,. ,

Li, li isto : ò'at-ípci' esta oceasião deduas coqsas mo admirei sobremaneira: aprimeira que fosse o partido republicano quese tivesse fundido ao conservador e não estenaquelle; e a segunda qu-5 o partido, rop__blicano, desde que tinha tijo uüôessidade dese fundir, houvas^ bxoluicib dessa lusão o an-ligo, parijdo liberal...

É por isso é que eu èxçlamsi '• eis ahicomo se escreve a historia! \£ ra, porem,

de-

sem coutra o giverno, nada conseguiriamprovavelmente, porque a opinião publica, de-sejosa de paz e de prog esso, os faria entraruo seu dever c ua ordem. Mas então, por-que lauta fúria contra um governo que fazjustamente aqui lo que, ua hypothese do ge-ueral de Saguuto, haveria feito a opinião px-blica ?

D. todo esse longo debate e do desfechoque teve, approvaudo-se a proposta do go-veruo, resalta em todoo caso uma licção in- ?. .i.teressante. E' o reviraminto que se produ-

'zio nos costumes politicos d'un paiz lautotempo submettido ás phantasias e ambiçõesdo militarismo.

O gabinete Sagasta, aproveitando esta novatendência dos espíritos, soube d'ahi tirarforças para resistir ao assalto que lhe mo-viam os militares alliados com os conserva-d res. E salva assim a disciplina, que deve ,para ser 'exemplai* e ellidaz, principiar porcima, é possivel que a demência real, acon-selhada d os mais altos iuleresses da monar-chia, reduza a penalidade imposta ao generalDaban a uma simples correcção moral.

Tudo persuade, pelo momeqto. qae o par-tido liberal e o gabinete que, o representa.ob-tenham nesta sessão a approvação do orça-mento e da lei do suftragio universal. Depoisvirá a quesão de coniinnças e então decidiráa raiuha regente se deve dar o decreto dadissolução a Sagasta ou a Canovas dei 'Jastillo.

FrançaOs socialistas francezes fazem grandes pre-

paralivos para a festa do dia 1* de Maio pro-ximo, festa resolvida pelo congresso marxer-ta, que se reunia em Paris o anno passado,,e pelo que celebrou a Federação de operáriosamericauos em S. Luiz uo anuo de 1883. S

O faclo do dia 1* de Maio ser a uma quinta-feira, parece que tem preoecupado muito osoperários, por preferirem qm. a manifesta-ção se realisasse a um domingo, para que aconcurrencia fosse mais numerosa, sem queos operários tioassem sujeitos a serem adinorestados pelos patrões, por abandonarem ássuas òlBcinàs em dia de trab.lho; outros,porem, ao contrario, mostraram-se satisfeitospor a festa aai* «oa dia de trabalho.

A federação nacional dos syndicatos e gru-pos cooperativos operários de França, con-. -cordou que as delegações, que no 1* de Maiose apresentarem na câmara, nos departa-

'-¦Íl

¦'

De maneira

sociar* sRejna completa paz oal}_pois das declarações áe \ot\os, o§ orgaos

4e" propedeneja liberal, siKpãta o não sm-

peita, sqa a\i[ fe, sq o espirito 40 inlrjga po.

4eria ter iqspira4o esse lelcgrarama que c

qm acervo de u. nliras.Pela nossa parto, recusando qssoçiqrm^qps

á responsabilidade da convocação d j alludidomeetiiu), porque realmente eíia não partirade nós, lize.njl-o em lermos bem claros

mostrando que não renunciávamos absoluta-mente ao exercício do direito de reuuião, do

qual usaríamos, dentro da esphara }egal,

quando enienqessciv.ò- _ioi>bs-_.io.eciso intrigar, era preciso dizer

tempos antigos os gràqdes impérios oneotaes,que corromp. am e beslialisaram os seusnovos, emquanto que as pequenas naçqes for-ínadas apenas d'uma cidade, como as da Gre-cia e a deHoma, não sq submetteram.e 40-i-naràm esses çofe§sas, cquio aiqda hoje illu-minam o mundo oom os olaioes do seu gemo.

As jçraiides uações têm appareuteinentemais lustre, mais esplendor ; as pequenas temmais força reat.mais solidez permanente. Poisbéinl.tíá um meio seguro de all^f.«as §n%a-.des naçõe§ o explendor -4 Solulez, isto e, delirar-llles as uia.3 quqlida4eí, coqservando asbua*" EXte mejo é a federação. Pela federa-cão as grandes nações se governam tao bemcomo as pe.juenas, melhor ainda, porque naose dá ua tederação o isolamento das pequenasuações independentes, poi ema fecunda umaoiioradoiD da grandeza e da força. Esta ver-dade verifica se até mesmo no proiirm saiodas nações unitari-3,s: q*4*.ai,o mais autonomiaelias concedem às partes, para traetarein dosseus interesses peculiares, tanto melhor vaio "overno, em geral. O que a Inglaterra temde°bom é uuicameute o que lem de federativa, si bem qne uão passe esse «máorfeUq •&;neliciódo estreiip terrUqí^o di\ G.raq-Breta -uhá e 4a, Espqssiá,'vivendo to4*. ó resfo 4ogigantesco;' reino apprunido e e\nlo*rjiaO:

A miiilQS' parece qng a ^Jeíáçao; pelas di-visqgs njtúràes nu*-*

'esiabeleoe, pela fat-ulqa-

veio o Sr. Dr. Lyra, que c«n certeza ^ ,„„„„.„._... __ , —rmonstra ser mais hoqi ado que o Diário, q \ mentos enàsmâiries das povoações qiíe nüooppqe embargos i\ intriga, declarando que a são oanitaes de provincia, formulem reivin-união (e pão fusão) não H feita somente .en- j ,-j:òaç5es uniforn es, baseadas nos accordos

do congresso marxista de 1839.

Mas, era p .1que se pretendera realisar um meetwj an.*-*-.chisla, e por isso uão se leve escruinilo ^iransnãltUr r.sqe ;iii-yrauuna t^üe é üm des-

movimento, -j-epiihl}-que o sennor, o empauu, uau giier bOlTrtír uni . ^edriô'vDJiJi

'-?¦ 0 pfòpflb

castigo que não q tão doloi ,âb| qomo1 o mbu %-W>y *5 \» • V* T-.'martj*ri(.,1sendb én a victima.' '*' ' ' j

m\°:'Como o ôónde olhasse para ella conp, qll^os : ^ éa i\\s *"j*}a ?° ''eftíespantados;

—-Vh ! c tpn\po de pensar com as. consi4e-raçqjs e é pi ec(so dissipar os equívocos. Euliz-lhea esmola da minha piedade até aqui-

Fingi ignqrar para não otíeuder q seuorgqiho, Rara nãq \rv\\av a sqa, Goqsüjeqoia.

V Mas viítQ que Q vejo tão despido de or-gull|o, visto qué l\\e descubro uma consciênciatão uoqco escrupqlosa, nao vejo razões paratolerar por tqais leiqpo os iiiGonyeqfentcs. 4«qiqa sitqaçãQ obscura. CànvoinqUe tanto umcomo oqtrò saibamos ; o senhor o que ó aminha perspicácia, eu, o que ò a sua honradez.

« Fique sabendo que não ignoro nada doqne se passou entre a menida Andrimont e oseuhor; que assisti, oh ! sem Lucia o sab_r, ásua ultima entrevista ;que ouvi todas as suaspalavras e que foi de accordo comungo, comoella o estava com o senhor, que a menina.vudrimont se atTastou...

. Tratava; so 46 x?\Í\'4i! A Uo. ra. qe nqs todos.Etodos' P>ínQ. uuahiiqt-s. Yereli*uei onlãocqiq orgulha que neiq eila, num o senhor lie-silàrãa ifibrt* o procedimento que devião ter.Por muito penosa que fosse a separação ossenhores acceiiàrão a,

En coa-onU oin guardar o sogred'} e emsapportar as ma\yts desillusit»» tílll siitíllcio.Nem a mis iiò:il íi outros, faltou a dignidadep.ira percebir qual era o nosso dever, nemresolução pnra o cumprir. 'Conlinúaj

re o autor do tele-

gramma, a nossa maior vingança está em

dar-ihe publicidade sentindo somente queellçs seja tão anquyiqo coiqo o çonvoo^dor do

niccUnn, \$o _,r,onvu,o como covarde.E é assim que se pretende tornar-nos sus-

peitos!Pobres de espirito ! • • •

f\EBUBLIGí\ FEDERAL

(Assis Bbazil)Idea e natureza da Federação

Unitarismo e federalismoII

cOs uuilarislas, em geral, jü.lgài^ coml.ate.*.om váiitagèm o federalismo ••Jia.eudn.qun :H^i'íP*i*f»«Q..quer dizer uw\ad&:e federa-Usaria quer duér desmembramento, ^aopôde haver erro mais patente e sensível. Aunidade, como já mostrei, eslá justamentena federação 1

A unidade «fio oon.-isto n<> amálgama,uniformidade forçada de «í»

ÜA

utjOs diversos;consií^ Iia ^pòi;o'xiinaçã'pd.'isfaCé_s cóminunsa esserelemenlos, no estabeleci men to d'urniacõ natural de união que os prenda e cou-duza para o mesmo lim, sem os mutilar oudeturpar nelo constrangi monto.

de que reconheço aos seus estados de orgamsarem auloiiouiicameiile as suas respectivaslegislações, se deve \orai\v qm systema extra-ordiuariaiaeiHe oompíioado e dü diillcil ges-tão j ao passo que uo systema unitário, on-de üma cabeça única pensa para lodo o cor-po, legisla e dispo, paru i.do o paiz, devehaver mais simplicidade o, pur conseguinte,mais lirmeza, mais segurança e rní\is a.giUda-de nos movimentos. UiHretfntó., «wa dasmaiores ví-u_geüs 4b federalismo sobre oquiiari. nà èsla jus taco ou ié em não ser exactoeste mudo de ver ; eslá em que o federalismoò á maior simplicidade . o unitarismo a maiorcomplicação.

Tudo s<*. s;U-i*«'ií\ci\u-.--_£Ímeu federal : sim-piiiica'-sece'ljaci'íita-se áàdminisiraçãc geral, orègiínèn üuauçeiro, pela ausência de duplasrqpái tiçqes, ímjo custeio lica reduzido a me-;ade ;• simplilica-se a missão do governo ge-ral, porque elle não tem de gerir o conjuneto.inteiro dos negócios do paiz, porem umoamen-te o que interessa á. çúq. üunnão ; simplilica-se, íplairçjoulèi- ii missão dos poderes locaes,aorciue elles uão tem de moldar-se pelas un-posições-ilo ceutro ou de pedir-lhe venia,mesmo tiaquillo em que a sua autonomiaseja reconhecida e innègavel.

Exactamente o contrario dá-se com o uni-tftrislrto :- ropartições provinciaes e geraes ;imposto iluplo ; governo gerai sobrecarregado do trabalho, resumindo tin si toda a vidanacional ; governo local escrayisado ao cen-tro, uullo por fal a de autouomia.

Só uma cousa se torna simples e fiicil nouaitaristnò : são os golpes de estado e as re-vuiuçõ.s. líasta tocar no centro r>ár._ ^ueücidoo paiz se resiuta. O fflái qo.-Centro lorna-seimmcdia.am^ntCo

'de tadas as píirtos. Nada

inéÕVoi* para um ambicioso, uni Luiz Napoluao,empolga»* da noite para o dia o pon;o cen-trai, e coca e-le o paiz inteiro. Não tem sidooutra a causa dos terríveis golpes de estadode que tem sido victima a c. lUrah.ador;França. A França está ua óaint»1;; tíSl;\ CmPari?;. E' Paris um* '^'lU jeito tudo o que atf»—.:..: !.,,;! _ lio": Na federação não Ija o ini-

tre conservadores o reputVi * . ias, mas entretodos os habitantes 4o iní. detido, qu. dese-jam a consolidação ila repijjíiòo sem desor-dem, sem anarchia, tãn o qjo ha commissãoexecutiva organisada entraram tres membrosde cada um dos atilig >*>* p irtidos. EstásVendo?

— Mas, que diabo ! porque rajãa Q arg3ophilippino havia de iç .r nqu-lla handeiri-nha?

4= Ora, men amigo: o habito l> cachimbopõe a bocea torta Foi uma iutriguinha comooutra qualquer. Aquelle reafej > ou berim-báo da imprensa está tão habiuiaJo a só locarmusicas velhas, aferrado a mmho los absote-tos e tão afectado de inyopia poliuça oumfiS-mo estragado pelo cupim, uq |iid'_ ferrugemde ambição despregadã, quo ».ão comprehen-de, qqe, não oomprebendeu airi-la que já nãosxistem parlido conservador, nem partidoliberal, nem parlido republicano.: mas uni-camente indivíduos quo querem a felicidadee grandeza da pátria e indiviliios que sóquerem a obesidade da vonlro, só sonhamcotq a, \d<^géstM das gibiias. Eis tudo.

--_ P-bia seia: m^s qual Q interesse queteve o berímbúq om dar a enteader que Qpartido ropubtfüauo de Goyanna repellia de sios liboraos, isto é, os antigos liberaes, parasò querer negócios e allianças çom cs ann-gos conservadores? * - .

Perguuta a ti 11 genro ruim c ambicioso,intrigante por índole c por prolissão, qualo interesse que o leva a propalar que a so-gra fez testa mento e que desherdou Q e,on-cunhado, isto é, o outro gearo^Cômpfèlíendo{ comprei-, nuo ag-ora.

== Por isso npiiqa a lir. Lyra desman-chou-l^e, a GjgíÍPA e poa os pontos nos i i.

—_' Mas aquelle m..e intrigas uão vio logoque a igrejiiihá havia de vir abaixo: não sabeque é mais f_c!l se apanhar um

"meuUrc&o

do que um coxo ?Que quer, sqa s,\ev*, sua palma.K \$ 4e havor aiuda quem Ih_ dò cre-

.#.'. " '

Não; quem lhe dè credito, nao. Masque se divirta á custa d'élle, isto sim.

Depois é preciso, é preciso qua a imprensatenha lambem ri seu jograU. È* othaudo paraas caròtiis e gaituíbnhas de nm bobo que sepode avaliar e reconhecer a seriedade, oòrilerio e o bom senso dos indivíduos que ocercam.

Tens razão ! Assim ao menos o nenm-b*\o do Felippe serve de termo de compa-ração.

- Ao menos já tem um prestimo.

-£=»•>=*«?•<*-

i°ía '

íí i.mcjoe ia iuc(*iíí»s; je inani-ni;oo perigo d<

féstóm. ... _Um golpe de estudo numa confederação,

para coiisègúir algum resultado, precisaria deui'auif-si'ar-*sè eui todos os pontos do paiz si-multanéaménte. o que _• impossível.

¦wfcz&4<">4-

EUROPA.CARTA DO COraiESPOND. NTL

3S<'.-ii-» --nhaAinda r> incidente Uabaú, tí_ que lhes fal-

\ lei ria minha oarta do >3 :

Os princípios dos accordos tomados entãoforam : o limite do dia operário a oito horas,a regulação e a prohibição, em certos casos,do trabalho da mulher e da creança ; sup-

Sressuo das sessões noc urnas ; o descauço*

e trinta e seis horas por semana e a ereaçã»deinspectores da industria, retrituidos peloEstado, e escolhidos pelos operários, certo nn-mero, pelo menos.

Esta festa internacional, segundo lemos nosjornaes de faris, nâo será reprimida pelo go-verno, -*

Carnot anda visitando algumas úas pro-*.viocias da Republica, aonde tem sido rece- .bido com graude enihusiasmo.

Um jornal parisiense refere o seguinteboato curioso :

c Dois couraçados alleuiães, em esfaçáq^;%deaule do Pirco, receberam ordem para irem ;'reunir-se ú esquadra italiana para prestar aoi y- \tpresidente da republica franceza as honra»"soberanas, quando chegue ás praias da Cor-sega. »

l_tó que se lò será simples balão da expe-rieneia, ou uni projecto sério, a valer ?

Examinemos :Sabe-se de que atlenções. especiaes foram

objectos os delegados francezes na conferen-cia operaria dc Berlim.

Guilherme. II oomo esmerára-se para cora.elles em requintes de hospitalidade.

Ultimamente, tí-um telegramma de -prchie-deucia austríaca, disse-se que o papa se pro-punha regular, na qualidade, ue mediadorollicioso, a disstíição pendente ha vinte aunosentre a França e a .lt&manha, e náo fatiequem porfie qi\c ial desígnio entrasse verda-deiraiheete no cérebro de Leão XIII.

Ó papa, como todos os grandes solitários,possuo em alto grau a visão das visas exie-nores.

Vivendo—escreve o Tempo—no fugido dacaverna de Platão, os acontecimentos ferem*lhe a rulina com uma nitidez excessiva sobreum fuudo escuro. Esta exageração de niti-dez u o defeito das câmaras escuras, dasobjeelivas photographieas. A realidade nãotein coutoruosasMin deferido, opposições tãoviolentas.entre a luz e a sombra.

Assim é que sendo elle, assim por direitode seleção como por direito de eleição, o-maior senhor dos senhores do orbe eatholi-co, sonha—e este sonho é digno de um prin-cipe de pae—com inlerpor-se em todas as-dissençòes e apreseuta-se ao» supremos re*-gedores dos povos com as mãos cheias dearbitragem.

Sim pies* chimora ? Talvez. Mas o gêniodiplomático, que se attribue a Leão XUI nãopermitia dizer-se : Absurda chimora 1 Paraque o papa possa pensar n'essa mediação òpreciso que ella não-seja absolutamente in-verosimil. Terá motivos a reunião do Vali-cano para contar com a sabia mocidade" doimperadev da Allemanha ? E haverá elleejsqueeido as desillusões da entrevista de Ou»tubro de 1888 ?

A verdade é qm dátá a Europa em pre-sença de um soberano bem extraordinário.

. Depsis de Napoleão, ella VjSo vira_bfirbu=_llifir tontas idéas debaixo de uma coroa.Conhecia ministros audazes, emprèlieRdedc»-res: CavõqreBismark. Faliava-lheconhe-cer um «ovo Luiz XIV, que não adnutiissejunto de si senão personagens .«abálternos etjne fizesse irradiar á sua onuipotência emtantas ínaniféstáçãesi sempre àdinirãvéis esempre variadas. Se uma greve estala neseu império, diz aos operários . «. Itüspélái alei, ou maio-vos » ; mas diz. '.amboin ;.os_ipa-irões : « Sede justos, ol\ airuino-vos ».

1 Mvstico em si\*.u:»w. grau, não tem a piedaH

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fe

Page 2: •Expediente Correspondente em Paris para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00106.pdfRecife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106. APROVlNCLiéaMha

¦i V

•A A Provincia - Sabbado, 10 de Maio de 1890 N. 106

^

e cheia de fél dos devotos, senão a boae grande piedade que é feita de caridade.Por isso abre o seu reinado com uma tenta-tiva universal om favor dos pobres, dos hu-mildes, da humanidade que inclina a servizás duras penas do trabalho.

Ama a justiça, e por conseqüência amará apaz. E amando a, não é natural que pensena França e na reparação quê se deve a umagrande nação mutilada pelos azares de umaguerra crudelissima ?

NOTAS MILITARES•

'Um feto do sexo masculino, Pernambuco ,S. José.

Maneei, Pernambuco, 5 dias, S. losé, he-mátuiró.

Calnm hnju Jo cmpui iui du iliu Ó ¦-.iOnilSu• " * * * ò alfe-itafcapilSo Gelusio e de ronda de vi:res Campos.

0 2* batalhão dará a guarnição da cidade.ÁúcUenoia do Exm. Sr*. Oorerna-

dorDá Secretaria do Governo:do Estado re-

mettéram-nus para publicar o seguinte :«S. Exc. o Sr. Dr. Governador do Estado dará"

audiência nas quintas-feiras das 11 horas doÜia as 2 da tarde.

Fóra dessas horas S. Exc. só receberáirjuem o procurar nos mesmos dias á noiteou em qualquer outra òccasião os chefes derepartições e as pessoas que tenham detratar de assumpto concernente ao serviçopublico, i»

Missas .Por alma do inditoso moço Pedro Gonçal-

Ves Pereira Lima, mandão seus pais, TenenteCoronel Manoel Gonçalves Pereira Lima e suaesposa D. Cândida Lima, rezar missas amanhã,ás 8 horas, na matriz da Boa-Vista.

**>

Movimento de vaporesbe Santos e escala entrou hontem o paque-

te americano Alliança.Para Bahia e

tem ò costeirohiana.

escala seguio tambem hon-Guahy, da companhia ba-

,'íí'

fer

/

ÍJURYFoi hontem submettido a julgamento o

réo Manoel da Paixão Ramos, pronunciadoHo artigo 193do código criminal.

Teve por advogado o Dr. Adelino de Lunafilho, sendo condeinnado a galés perpétuas.

O advogado appellou* 'O jury terminou ás 8 e 3/i da noite.

Amostras

fc Pomba dc esp''rança sobre um mar oVes-colhos, »

Tn, me enganando, eras por mim chamada.Hoje é que eu leio nos teus falsos olhosQue não és pomba de ninguém, nem nada.

{Berliques e Berloques, brevemente).

DR. JOAQUIM PERNAMBUCO

t)a Capital Federal chegou no paquete in-glerf La Plata o Dr. Joaquim José de Almei-da Pernambuco, nosso di? ti neto compro viu-ciano, ha muilo ausente da terra natal.

Naquella cidade, onde pelo seu merecimeu-to conquistou honroso titulo scientifico egrangeou o mesmo excellente conceito comque o distinguiam aqui os seus conterrâneos,conseguio no movimento revolucionário sa-lientar-se por serviços relevautissimos pres-fados á causa da democracia e da pátria.

Republicano sincer* e esforçado, foi umdos que collaborarara efttcazmente para oadvento da Republica.

Ao seu desembarque concorreram parentese amigos que o acompanharam á casa deseu digno irmão, o Dr. Miguel Pernambuco,onde servio-Se lauto jantar, ao qual seguio**se animado saráo.

Junta. Cozxxi_k.eiri.cia_Para o fim de ser eleito um deputado à

Junta Commercial, reuniram-se os negocian-tes matriculados e teve lugar a eleição com oseguinte resultado :

Sr. Luiz de Paula Lopes 30 votos e Sr. Dr.Antônio Gomes de Mattos 27 votos.

Verificou-se a existência de uma cédulaem branco.

JOÃO CORDEIROO denodado abolicionista e valente patriota*

João Cordeiro, que ainda ha dias passou poresta cidade, foi alvo de uma significativa de-monstração de apreço no dia em que chegouã capital federal.

Eis como O Paiz de 3 descreve a festa comque foi recebido o benemérito cearense quepelo sen amor a liberdade e por seu espiritoinfatigavel (atilo tem concorrido para o desen-volvimento e elevação moral da terra que sedeve orgulhar de tet-o por filho.

Eis o que disse O Paiz :«Está entre nós este illustre cidadão e

grande patriota, que jem sacrificado ás gene-rosas causas da pátria a sua vida e as suasaspirações.

Sabem todos que durante .a trabalhosacampanha abolicionista foi João Cordeiro aalma do movimento libertador no Ceará, e arevolução politica, que terminou triumphan-temente a 15 de novembro do anno passado,veiu encontral-o prestando â propaganda re-publicana a sua dedicação inexcedivel e o seuesforço másculo.

João. Cordeiro tem exercido útil e largoinfluxo na direcção dos negócios administra-tivos da sua terra, e cumpre assignalar queninguém mais desinteressadamente occupouainda a bi jlhante posição que elle tem.

Logo que o paquete Espirito Santo entroua barra, grande numero de amigos, conter-raneos e admiradores do patriota cearensetomaram duas lanchar* a vapor, n'uina dasquaes ia uma banda de musica e seguirampara bordo.

Aoapproximar-sedo paquete, a banda to-cou o hymno da republica.

Em terra muitas pessoas se reuniram paraabraçar o distineto patriota cearense, queseguio eom acompanhamento numeroso parao hotel Globo, aonde lhe foi ofierecido umlunch.

Tomaram lugar á mesa muitos e distinetoscidadãos, enire os «pines os Srs. Dr. Frede-rico Borges, major Jayme Benevolo, conse-lheiros Álvaro de Oliveira e Faria Lemos, Dr.Silva Jardim, Jo~o Clapp, Dr. Ibiapiua, te-nente losé .Bevilncqua, Manoel Nunes, Frota,José Taveira, Eugênio Marcai, Antônio Por-tella, tenente Câmara, L Cabral, capitãoThomaz Cavalcaire,rte_e_£e Porlellã, S. Sião,Cavalcante, Antônio Azeredo, do Mario deJVo/tcMw, José do Patrocínio, da Cidade dollio, Dr. Viicente de Souza, da Detnwrafijia,MoDtanry, da Gazeta de Noticias. Achava-se taniíiem representado O Paiz por um dos '¦seus red_í*tores..

Ao servir -se o champagne, iniciou os bria-des o Dr. Fre-terico Borges, saudando a JoãoCordeiro, que -agradeceu e brindou a im-prensa. ¦.'.*'•"¦-.íW José do Patrocinío, respondendo, brindoua Libertadora Cearense.

Falaram em seguida os Srs. tenente Bevi-lacqua, Dr. Ibiapina, Antônio Thomé, daSilva e conselheiro Álvaro de Oliveira brin-dando lodosa João Cordeiro.

O Dr. Frederico Borges _ José do Patro-cinio e a Silva Jardim.

João Cordeiro ao chefe abolicionista JoãoClapp e aos haialuadores ausentes JoioRamos, Antônio Bento <* Carlos de La-íerda.

Muitos outros brindes se fizeram., «_trequaes nos lembram os seguintes:Do Dr. Frederico Borges á imprensa 11 u-

minense, representada pela Gazeta de So-ticias, pelo O Paiz, pelo Diário de Nolt-cias e pela Cidade do Rio.

Do representante d'0 Paiz á briosa mo-cidade das escolas militar í superior deguerra.Do Dr. Silva Jardim a João Cordeiro

Felici t ações

A minha irmã Clotilde Ribeiro

As nuvens là no cèo de níveas coresVoltejaudo subtis em d<-ce euiêdo,O rio que deslisa brando e ledoEntre as margens cobertas de verdores :

Os ternos colibris beijando as floresE fugindo depois prenhes de medo,A folhagem sombria do arvoredoAbrigando penniferos cantores :

Como tudo é tão bello !... oh como agora.Minha alma em harmonias se evaporaNo meio d'um prazer ingente e vasio !...

E' porque recordando as outras eras,Completas dezoito primaverasN'este dia do teu auuiversario...

Jaboatão, 10 Maio 1890.Ãwjusio Aristheu Ribeiro.

FELICITAÇÕESFaz annos hoje :D. Clolildes E. de Souza Ribeiro, filha do

distineto professor José Martiniano de Souza.

Une-se, hoje, pelos laços do casamento áExm.* Sr". D. Silvina Cardozo da Rocha como Sr. Francisco Correia de Mesquita Car-dozo.

Desejamos-lhes o mais feliz futuro no seunovo estado.

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 8 deMaio de 1890.

Existiam 502, entraram 8, sahiram 4,existem 502.

A saber: nacionaes 473, mulheres 22, es-trangeiros 11, total 506.

Arraçoados 420, bons 391, doentes 22, loucos 2, loucas 2, total 420.

Movimentada enfermaria: Não houve :Foram hontem vizitados os presos deste

estabelecimento por 231 pessoas, sendo ho-mens 88 e mulheres 143.

PARA DIVERTIRUm ladrão, estando prestes a ser executa-

do, foi iuterrogado sobre o que pensava dooutro mundo.

—.Não pôde valer grandecousa, respondeuelle, e como os que vão daqui nada levam,cuido que terei pouco em que oecupar-me.

Cecília tem quatro annos. Acabou de fazerpiedosamente a oração, ajoelhada ante umaimagem dourada.de Nossa Senhora.

—Olha, diz-lhe a mamai, o menino JesusnSoera teimoso e nunca desobedeceu a sua mãi.

Cecília, depois de rellcctir :—Tambem nao ha de ser muito difflcil ter-

se modo, sendo-se de pão dourado.- i m t -* ¦

RECEITA DIÁRIAMuitos doentes ao levantarem-se de grave

enfermidade, sentem uma sede insaciável.Eis ahi uma formula que encontramos em

um tratado que se refere ás febres e phlegma-sias* «nVinagre branco dU

Agua commum. 870Xarope de assucar 100

VARIASO correio expede hoje mala para : Igua-

rassú. Govanna, N. S. do O*. Itambé, Vieen-cia Cruahgy, S.Vicente, Gloria do Goitá, BomJardim, Saniá Cruz, Vertentes, Taquaretmga,Brejo, Jatobá do Brejo e Angélica.

O Club Militar reune-se ás 6 horas da tardede boje no lugar do costume.

Hoje, ás 5 horas da tarde, haverá sessão daAssociação Pedagógica de Pernambuco.

v ¦ ¦»»¦¦'—O Club Republicano Federalista da ©ornar-

ca de Oliuda, reúne se amanhã ás 11 horasno lugar do costume.

A Sociedade União Beneficente dos Machi-niél-iü reune-se boje, ás 11 e 1/2 horas do dia4no lugar deterraiuadoja em assembléa geral.

A lí serie da 1* loteria deste Estado emBeneficio da Sauta Casa da Misericórdia doRecife será extrahida hoje á l irará da tardenoconsiotorio da igreja de Nossa Sen Irar» 4oRosário.

Salientou eui seu úfÍ"*do o illustre é dc-í l.ftUfJplíJS.:.

NECROLOGIAAnte-hontem, ás tí 1/2 horas da manhã,

suecumbio á uma lesão cardíaca em casa deseu digno sobrinho e nosso amigo Dr. Hen-rique Milet o tenente honorário do exereitoSr. AotQnio de Albuquerque Maranhão.

O finado eüõrcia neste Eslado o lugar deajudante da Fortaleza do Buraco e coutava40 annos de idade.

Era um cidadão estimavel por sna» tóvfee*--tentes qualidades eque prestara bons serviçosdurantea guerrado Paraguay, para cuja cam-panha seguio como üinipie» isftdele e obtevepor actos de bravura o aeeesso aos poi*osconquistadoseo olíicialaloda ordem da Bosa.

Associa mo-nos a justa magna de sua fa-niilia.

Foram sepultados no dia 8 do corrente nocemitério de Santo Amaro :

Antônio de Albuquerque Maranhão Cavai-canti, Peruimbucc, «12 aunos, solteiro, Boa-Vista, insufiiciencia aorlica.

José Mana da Conceição, ernambneo, 52annos, viuvo, Boa-Vista, gastrointerite chro-nico.

J^rtholomeu Valeriaao da Silva, Pernam-_uco,'«6ftn$c*-. yiuvo, S. José, tuberculosepulmonar.'sàbel Maria da Conceição, p£rna„'jr*u<M», 2*_*anuo-àj solfeira, S. José, variolas. j

João Soares d« Souza, Pernambuco, $5.annos, casado, Recife, vario/as bcmorrli -gicas.Manoel Ferreira Diniz, Pernambuco, 22 an-nos, solteiro, S. José, tuberculose pulmonar.

João da Costa Lisboa, Pernambuco, 26 an-nos, casado, Santo Antônio, tuberculose pul-monar.

Francisca Maria do Espírito Santo, Per-nambuco, 80 annos, viuva, Santo Antouio,decreptude.

Zulmira, Pernambuco, 4 annos, S. José,varíola.

Marcelino, Pernambuco, 1 anno, S. José,gastro ehteri"e.

Feliciana, Pernambuco, 6 annos, S. José,varlioía.

José PfíiiO dos Santos, Pernambuco, 20annos, solteiro, Roa-Visla, varíola^ contíuen-tes.

Beliniro, Alagoas, 23 annos, golieiro, RijarVista, variolas conlluentes.

Josepha Maria da Conceição, Pernambuco,20 ánnos, solteira, Boa-Vista, variolas con-

nodado propagandista da repiiblica o civismo4o exercito brazileiro, garantiu {?a ordem c4os direitos dos seus concidadãos.

A's 5 horas da tarde propoz João CoTiie«t'ôo brinde de honra no illustre chefe do go-verho provisório, generalissimo Manoel Dco-doro da Fonseca, sendo enthnsiastiearaentecorrespondido por todos os convivas e aoloja do hymno nacional.

ífonorte, Pernambuco; 28 anno*?, solteiro,Boa-Vista, variolas fcoal/ijentes.

Joanna Maria da Conceição, Pernambuco,40 annos, casada, Boa-Vista, tuberculose•fuiç;onar.

José Se.yprino da Silva, Pernambuco, 35.anno-;, casaijò, S. JoséV, varíola.

Ànnà Maria da Goncejição, Pernambuco, 75asaòs,yjuya; Graça, varíola.

SPORTNotas da Rala

Para a corrida de amanhã do Prado Per-hahibticauô teem trabalhado bem os seguiu-tes animaes í

Mauritv, Talispher, Gerfaut. Plutã >, Facei-ra, Pindaro, Humilde, Malange, Cauby. Despota, Bonaparie. Dondon. Ernoni, Village,Tupy, Phariseu, Vivaz, Porto-Alegre, Ura-no 2-.

Trabalhavam regularmente estes outros:Petit-Mailre, Arumary, Sans-souci. Her-

cules, Templar, Eiffel, Africana, Transclave,Coüôsto, Lord Bysar.

A respeito dos animaes inscripto- p«ra ogrande Prêmio mantemos ainda a apreciaçãoque fizemos hontem aguardando^nos paraamanhã darmos os nossos palpites*

A directoria do Prado Pernambucano emattenção ás grandes despezas do grande pre-mioresoheu não distribuir convites. Teemvalor somente os cai toes permanentes.

Temos sobre a banca os ns. 21 da Scma-na Sportita e 5 do Jockeg.

HIO DE JANEIRO

O Sr. Domingos Sr-_ra retira-se do turf peloque expõz a venda os seus animaes : Fama-lição, Boulanger, Spencer, Mauve.

Transcrevemos da Semana Spor?im oseguinte e para o que chamamos a attençãodas dignas directorias dos nossos Prados

n Por òccasião da ultima corrida no DerbyClub do Bio foi inaugurado um melhoramen-to que, na sua simplicidade, é entretanto deelevado alcance.

Consta elle de um apparelho collocádo nopavilhão do juiz de chegada, de modo a servisto por todos os espectadores e no qual,em grandes carnc.eres; e em que mediafamen-te depois de realisados os pareôs, ligu am osnúmeros dos animaes que alcançaram astres primeiras collocações ou empataram,segundo a decisão do respectivo juiz.

D'este modo, quando se derem chegadasduvidosas para todos que se acharem collo-cados em pontos convenientes o que suecedetão amiudadas vezes, lá está o marcador au-tomatico para enformar immediatamente opülilico da decisão do juiz, unico competentealiás, peia posição que oecupa, para deter-minar precisamente a dilferença de chegadaentre os competidores de um pareô.

A duvida, que é a maior parte das vezesa origem de reclamações inúteis e desarrasua-das por parte dos jogadores mais exaltados,os quaes entendem que pnr meio de gritosconseguem fazer com que se dè a victoria aoanimal em que compraram poule, fica assimevitada. Além disso, resalva a directoria aresponsabilidade, qu-3 os ignorantes costu-mam altribuir-lhe, das decisões sobre chega-das, que de direiD e de facto cabe sempreaos juizes, »

Inscreveram-se para o grande prêmio Cru-seiro do Sul a realisar-se ém Junho proximono Jockev Club:

Guirany, Golialh, Coca, Caline, Velocipe-de, llamlét.

A distancia do pareô é de 2100 metros, eo maior prêmio é de 5 OOJ.OO.)

legítimos da mo-

PUBLICAÇÕES DIVERSAS

Aliçiuiins palavras cm respostaao patriota dc Serinhacni

Srs. Redaclores d'A Procincia.Ao ler seu ouceituadojornal A Provincia

de 11 do corrente mez, não pude deixarde revoltnr-me e sentir-me passuido de indi-gnação, quando deparei com um appello ásprimeiras autoridades d'éste Eslado, sob acpigmphe Serinhaem, com referencia a meufilho Capilão Rodolpho Rocha.

O individuo que se assigna com o pseudo-iilino de, Patriota que ra.bisc.iu aquell.islinhas eslá realmente convencido de que assuas diatribe» e ealumnias atiradas sobreaquelle. meu lilho o não poderão -atingir?

Coil'do! Quanto se illudeesse detractor !!Meu filho eslá mu lo tranquillo em sua

consciência pára qüôos factos forgicaJos pelanaalcdicencia, e pelos quaes é inc-e;*ado, dealgum modo possam marear a reputação econceilodeque sempre gozou e gozi entre# laaifífja dos homens de b :m qu * residemem Serinha/am • Estes poderão dizel-o e épara quem appelio.

Teve o desplante e a d sfaçatez aiuellePatriota- articulista, falso ecalumuiador. deaffirmar que meu lilho quando incumbidopela Fazenda Publica, de promover a arre-cadação de suas dividas, não só não prestoucontas do que arrecadou, como até recebeuadiantadameute alguns emolumentos !!

jyada mais fácil do que formular-se aceu-sações d/es*** .ordem sem provas, sem fun-damentoalguii-."""

As contas se acham cm poder do i*|esij-o eelle as fará exhibir na Estação competentequando isso lhe foi exigido.

A sua nomeação para subdelegado dé Po-{_**- do Io districto de Se inbãem. <>i pormim proinoVida. e nenhum acio menos di-.

fçno de si praticou éjle-Vjúè Q podèsse humi-

barde modo vergonhoso para obte'73-coi**0aindaealumnlandõ, assegura aqui/le delrator.

Elle acha-se exereendo o mesmo gargo, senão com toda a aptidão que se requer gitentaa sua pouca pratica, ao menos sem que hajacommettido faltas que o desabonem 110 con-.ceito publico e o possão desmerecer da conti-««ça £a au.oridade que o nomeou.

A sai) no^_.e*u,5o foi ém substituição ao Sr.Capitão erislOJ-jo 4el£v*,ia"i *a GàyalCHnte; quenão querendo continuar à.sejfyü na nualida-de Io Supplente d'aqueíla subdelegacia, íoieço-jcradopelo Dr. Chefj de Polica.

$.ão &Gd£|- Io O articulista Palrio'a conti-niiar a pt)r

'aãs frOtViS £ágeus pasquins e ou-

trás cousinhas que maís.-jggr^ #é**-.<* a parle.atira-se sobre meu lilho corm lim Cão l.ijMíõ-pj*.o|,'0, baboso e lhe assaca injurias e f.ictosque efie de Si repelle om dignidade e svbranceria, devolvendo jnfactos, pedindo aoPatriota que se ainda qui/çer prp.ie_uir emsuas infames ealumnias, ãssighe tini-»quanto esereyer, viinjo ao publico ora a yi-serra levantada para que de.s{'aj,re asíuma aresponsabilidade dos seus actos e possa tera devida resposta.

Serinhaem. 1* de Abril de 1-533- A nio-nio Pereira da Rocrnt.

Amanhã completa mais uma primavera deluz a minha estimada amiga Amélia Maranhãoeu felicito-a eabraço-a.

Jaboatão 11 de Maio de 1890.Maria Augusta Ramos

. i« ' '

CorrigrendaNo artigo Pro pátria, publicado nesta sec-

ção, non. 104 de ante-hontem, deram-se os se-guiutes erros typogra bicos, que carecem decorrecção;

Lea-so na 4- columna, período 2* e linha2'-s*-r/oíem vez de sulcos.

Igualmente no período 19 da mesma co-lumua em começo, deve ler-se :—A onda quevinha espumejando, empellida do sül parasobre o norte, relluio ante os diques de seunome, e era o mar Vermelho etc.

Victor Hugo sobre o Roma-nisuio

A poucos annos que o clero romano quiztomar coma das escolas naciouaes, e pediuà Assembléa Franceza que decretasse umalei auetorisando aos clérigos romanos a se-remos únicos instruetorescidade.

Esta tentativa para pôr a instrucção publicasob a direcção da Egreja Romana provocoude Victor Hugo o seguinte protesto ;

« Ah ! nós vos conhecemos ; conhecemoso partido clerical ; é partido velho.

Todo o passo que a intelligencia da Europatem dado, foi dado apezar de sua opposição.

A historia da Ej-reja Romana está eseriptaa par da historia do progresso humano, mascomo sendo contra elle.

A Egreja Romana perseguio Harvy, porter provado a circulação do sangue; emnome de Jesus, ella encarcerou a Galileu ; emnome de S. Paulo, ella prendeu à Christo-vam Colombo. Descobrir a lei dos céos, di-ante delia era impiedade ; descobrir umnovo inundo, era ti Io por ella como heresia.Ella anathematizou a Pascal em nome dareligião, e a Montagne em nome da moral.

Já faz muilo tempo que vós, ó clero romano,quereis pôr uma mordaça há bocea de todos,impedindo assim o desenvolvimento da "ratei-ligencia humana. Vòsquereis ser os mestresda instrucção, e não ha poeta, uão ha auetor,não ha philosopho, não ha pensador, que vósacceiteis. Tudo quaulo tem sido escripto,descoberto, sonhado, dedusido. inspirado,inventado pelo talento do homem r os the-souros da civilisação, a herança veneravel degerações, o patrimônio commum da humaui-

«dade e da sciencia, vós rejeitaes.Ha um livro que, do principio atè o fim,

emana de lá de cima, um livro que é paratodo o mundo, nm livro que conlém toda asabedoria humana, illumiuada pela sabedoriadivina, um livroquea veneração do povo cha-ma—a Bíblia.

Bem, a vussa censura tem alcançado aquellelivro. Que cousa admirável yèr o dedo daEgreja ftmiana apontado coutra o livro deDeus! e vós quereis a liberdade de ensinar I

Parae ! Sede sinceros ! Que eritóiidã.mo-nos uus aos outros. A liberdade (o privile-gio) que vos quereis, é a liberdade de nãoensinar.

Quereis que nós vos demos o privilegio deinstruir o povo, muito bem ! Mostrae-nos osvossos discípulos !

Que tendes feito pela Itália ?Que tendes f-.ito peli Hespanha?Que tendes feito pelos séculos ?

Eu vos contarei.A Itália, de todos os Eslados da Europa, é

aquelle onde ha maior numero de analphabelos.E que fizestes pela Hespanha, esse paiz

maguilicamente dotado, que recebeu dos ro-manos a sua primeira civilisação e dos árabesa sua segunda ?

Roubasles-Ihe tudo, deixando-lhe tão só-mente a inquisição !

E' isto o quevòs tendes feito para essasduas grandes nações.

E agora, que quereis fazer á França ? Pa-rae ! Acabaes de chegar. Congratulo-mecomvosco r ali rendes sido bem suecedidos.Pozesies uma mordaça na bocea do povo ro-mano. Agora quereis fazer o inesmo ao povofrancez. Eu vos conheço. O attenlado émuito fino ; mas tomae cuidado, que é peri-goso.A França è um leão, e ainda está viva.»

(Do Expôs-tor Chrislão)Resposta doDr, A.niiil»n.l Faloão

n mu ti'le*;i*aniina que lhe foidirigi io poi* alguns amigos po-litiuos« Alilelidadeescrupulosa com que tenho

mantido todos os princípios politicos inseri-*p'Qsem nosso manifesto de 18-1**, leya-iqe aadoptar o plebiscito como meio de approyar-se o projeclo de constituição. Assim eyitare-mos reporem questão importantes reformasjá elfectuadas, e que o projecto constitucio-nal qualquer que elle seja, ha de consagrar,o, por outro lado, assim apressaremos o ter-mo d'um provisório, cuja sustentação é omaior sacrifício que podem fazer os verda-deiros republicanos Em duas palavras : acei-to o plebiscito para evitar o renascimento doregimen parlamentar e para organisar seiraljnjro an*es a republica apenas procla-mada, »

Capital Federal, Maio de 18£|0. 4-WbalFalcão.

Ultima, queixaDeixa a minha alma sepultaNo crisoldas suas magnasComo uma pérola oceultaNo fundo negro das águas I

_o'g no meu peito geladoNão palpita' o cotação :E' um preso extenuado,Que já não força a prisão.lesyia a luz des teus olhos,Que s.e perde em meus pçzãrés,Como,' aproàndQ gqS esçoll-os,'Se perde o ijauia nos mares."

Hoje essa luz redemplora,Que d'anlos gosei abgqroto,E' como um raio da auroraBanhando a face d'uin morto !

AitTiiun Magalhães

O"Lí*~tf.--ijf*-~

C liiiu-a "Lim 1

Ura testa de ferro io Si*. Cinco Lacerda,íaçanluidõ republicano e fidalgo de soltievirá',"apparecen hontem na Epocha insultan-do o Major Câmara Lima3 com afi-ria epilep-tica dos que eslão a serviço áp seu dono.

Não defendo o meu Pae das aceusaçõesgravíssimas que lhe foram feitas, porque ohomem que leva uma vida dc quasi seten-Ia annos a dar provas publicas e particularesde um desinteresse raro, chegando á extre-ma pobresa por amor do seu nome honrado,não será facilmente enxovalhado pelos li-dalgos larápios que acocoram-se a cabeceirados moribundos para roubar-lhes a lerça e o

aranzel que sa-assalariada pelo

ouro guardado nas gavetas.A pessoa que assignou ohiu hontem na Epocha foiSr. Lacerda.

Meu l*ae -se ac!líl uo engenho Bella Vista,d/oude coro cerjteza respouderá calhegorica-mente ao desgraçado qi_ie recebeu dinheiropara insultal-o.

Ao Sr. Chico Lacerda peço que de hojeem diante quando quizer tirar vindictas, fa-ça-o com a dignidade de ura homem.

Não ataque a meu Pae por ódio a minhapessoa.

pacn-o a mim deièC:_Inonte Porque eu te-rei talvez o feliz ensejo da nrranciM*-]_e amascara com que tem conseguido 'lliidjr osincautos.

Recife, 9 de Maio de 1890.Piuiçlanletii Câmara.

Aos ""?laíçistrado*-»

JJeyendo ter lugar 110 dia 15 do corrente,em uma das £a-ç~ do edilicio da Relação* areunião dos Magistrados iíg <i'i"r"í*to da mes-ma Relação, cujos convites já lórüo expedidos,os abaixo assignados repetem por meio des-"j* 'fdeJiicJ o m jsmo có'*vilé extensivo tambemiras Óéseijsl-aírgQdòrés aposentados.

Recife,'9 dé Maio; i£e 1*^9 }.-.(*_. Djsemrbargadores Alves Ribeiro^ Úii^.kla Sunlos'.

FrevençãoQ n* rador d> i' ai*d.ar á rua Duque de

Caxia * ii' 20 hetri dg dinhüiro a prêmio,Bem tão pouco i»**ecisa de cousa algumaseriadoâ, a u.is, porteiros, etc.

í><_»t*lni»ai*:\oAntouio Nogueira Castello Branco, faz sei-

,.. ¦'-¦•"«nie ao commer-ente ao publico e especu......cio que de ora em diante passa assignar-se Antônio de Padua Nogueira.

Recife, g de Abril de 1890.Antônio de Padui Nogueira.

Ciul» MilitarPor ordem do cidadão presidente, convido

os cidadãos sócios para a sessão ordináriaque terá lugar 110 dia 10 do corrente ás 6horas da tarde.— 0 2- Secretario.—R. Nu-nes da Costa.

Muita attenção

O abaixo assignado, legitimo cessionáriodos bens deixados por José Cordeiro do RegoPontes, fállecido nesta cidade do Recife, de-parando cora um annuncio no Diário de 3do corrente,olferecendo daquelles bens algunsprédios á venda, previne ao commercio e aopublico deste e dos mais Estados, que nãofacão transacção alguma com os bens abaixodeclarados, pertencentes ao mesmo espolio,pois que o- iribuiines do paiz aiuda não sepronunciaram

'délíiiiUvamenlé a respeito, epjr isso estando disposto á liaveí-o' do poderde quem os tiver obtido por qualquer modo,faz a presente declaração para que mais tar-de uão se allegue ignorância ou bôa fé porquem quer que seja.

us ijoi»1* 5"° 0Í" seguintes; casa térrea árua Iinperíaj 11. 4», (lllZ üíl TW ,lü jWgüeiri*n. 3á,' sobrado no l??lc° o*6 **•, Pedro íl. 3,.dila na travessa ílo Carmo h. 12, 7 -jiniiazeus

na travessa da rua de Pedro Affonso, antigada Praia, ns. 2 a li, um armazém na ruaNova da Praia, antiga Cães do Ramos, n. 24,um sobrado da rua Pedro Affonso, antiga daPraia, n. 57, um armazém na mesma rua n.61, um dito na mesma rua n. 63, um dito narua Nova da Praia, antigo Cães do Ramos, n.42, um dito na mesma rua n. 44 ; 44 apólicesgeraes ns. 300,022a 300,029 ; 208,914 a....208,915 ; 248,665 a 248,671 ; 248,672 a....248,676; 162,589 a 162,593; 162,594 a....162,598; 84.346 a 84,355 ; 248,663 248,664 ; 24 apólices provinciaes, ns. 1885 a1888 ; 1179 a 1188 ; 1269 a 1278.

17 acções do Banco do Brazil, ns152,639 a 152.658.

Em tempo o abaixo assignado declara haverdo mesmo modo todos os rendimentos e osmais que alé esta data tem sido recebido pe-los procuradores de Antônio José Machado,residente em Portugal, Manoel Roberto daCosta ou Costa & Medeiros, da rua do Amo-rim n. 39, nesta cidade do Recife onde sãosituado todos os bens.

Recife, 5 de Abril de 1390.José Soares d1 Amaral.

Culto EvangélicoHa culto publico com leitura e explicação

do Evangelho todos os domingos, às 11 horasda manhã e ás 7 horas da noite, e nas quin-tas-feiras ás 7 horas da noite ! na rüa do Im-rador n. 71, 1 • andar. A entrada é franca.

Convida-se as famílias e o publico ein ge-ral a assistirem.

Exaininae as Escripturas, pois, jnlgacs tern'ellas a vida eterna e cilas mesmas são asque dão testemunho dc mim. (Evan. de João,cap. 5 ; ver. 39.)

- o o

Auxílios á lavouraPereira Carneiro & C* continuam

autoriaado8 pelo Banco do Brasil aaonceder empréstimos à lavora da*provincras de Alagoas, Parahjba eRio Grande do Norte, mediante a*condições da que os interessados se-rão iafor uados ao *r*scriptorio à ruado Còmmarcio n. 6, das 11 horas dsma ___ as 2 davir 'o.

Opinião sobre a Emulsão «leScott

111.-. s. Srs. Scott k Bowne.-Tenho o prazerde satisfazer a Vv. Ss. enviando-lhes empoucas palavras a minha opinião sobre 6Emulsão de Scott.

D 1 emprego qie tenho feito deste prepa-rado só tenho que me louvar; alcancei sem-asa o que po lia razoavelmente esperar dajCu administração.9A9j um meio fácil de administrar o oleo deerlido debacalhi* A E uul.*ão é, em geral.»um supporlaJa pelos doentes.g3in o_Uro as ru noto, tenho a honra deüíisrrever-m* ora ali» apreço, d- Vv. Ss.rdeilo ven. e obrigido. — Dr. Carlos Tei-fpira, na Policiinica do Rio de Janeiro, 21da Novembro de 1387.

Cura infalível «lu rheumatismo0 Euxm de cabeça de negro preparado

p r Hermes de So_-za Perrira <_ O.* Succes-sores.

Este po;ercsi medican-ruto ji bem co-nhe ido em todo o Irapi.no é -upe*ior a to-dos cs depurativos cjnhecdos nio ió pelasua elfiojcia como pela inoiioid dedj preço.O pharm-icerticoHe met. da Souza .:>creir-(jl fallecilo) lendo e a attenção a difficuldaade com que lutava a cla.3e meio* favore-cida da fortuna para t atar-se do torrivelmal que tanto a alli ge o uheumatismo sy-phliscs e todas as moléstias que têm pororigem a impuresa do sangue, por seremtodos os medicamentos ao .ubido valor, to-mou a si a tarefa de confeccionar um pre-parado que reunisse o útil ao neces ario,isto é que assegurasse a cura por preçomódico.

Assim foi que tendo a feliz lembrança d-cabeça de xegiio com elle preparou o maoraviltioso elixir que se vende na phar.naciada Praça do Conde d'Eu n. 19 e na Dr.*ga-ria d03 Srs. Francisco Maneei da Silva&C\

Peitoral fie Cambará

REMÉDIO GARANTIDO

Os innumeros e valiosos attestados médicosp particqlarcs em favor d'este preparado, doSr, Souza Soares, dè Pelotas; os mais altos

Íiremios — medalhas de ouro —com queui dislinguido ; a sua approvação por uma

sabia Junta, como a de Hygiene Publica doRio de Janeiro; a auetorisação de seu uso cmtodo Brazil por Decreto do Governo Central;o seu con.ummo extraordinário e sempreprogressivo; a sua fabrica especial fundada,no graude Estabelecimento Agrico-Industrial.do Parque Pelotense, expressamente criadopara esse effeito, em Pelotas, honrado coma visita de notáveis personagens nacionaes eestrangeiros, são merecimentos que só os ad-

auirèiíj -preparados inuito importantes erecq-

tiecidatneiúe eíiicazes çoino q Béjtòral deCambará, tornando-o um remédio garantido.

Os agentes, Francisco M. da Silca & C'.

Peitoral de CambaráPREVENÇÃO

Este importante medicamento tão procura-do hoje paraa cura da bronchite, asthma, maldo peito, rouquidão, coqueluche e qualquertosse, encontra-se dentro de um frasco qua-drilòngò, dividameiite cucartonado, tendo,além do retratoe da firma dò auetor—J. Al-vares dè Sousa Soares — a íiiarcii da fabrica|éga'menie registrada, acompanhando tudoun]a qír.ècç*fot*q*ai*!j g'usQ e i"u*'follíeto com§2 paginas', conièqdq ii|qifas .•jprecjaçõeg da^phprens.q, graqde quméroqe aifesladós me-dieos e de pessoas cqradas. Qualquer prepara-do que, eom o mesmo nome, se apresentarsem os siguaes acima descripios, deve s erconsiderado falso e nao pôde merecer a con-tiança de ninguém.

Encontra-se nas principães dogarias epharmacias do paiz.

Os agentes, Francisco M. da Silca & C-

EDITAIA Commissão Rpyispra do Aiistauranlp Miei-

loral do inimiciplo do Recife faz publico ijuenão foram incliiidos na lista geral |da qualj-licaçãp 40 3.* djsfrjçtó de paz de Afogados.4e ^onformidadp çoiiV Q uqe dispi5e p nrt- 25ído Decreto n. 200 A, de $ de Fevarejrp desteauno, combinado com o art. 69 do mesmoDecreto, e com o art. 5.* do Decreto 277 E,de 22 de Março do mesmo anno, os seguintes"leitores ;"l

Antônio José da Co**_. r-ui'.«»rães, falleci-do, ignora-se quando.Abilio Lins da *Mlva, idem em 8 de Abrilde 1889.Anionio'Lúcio Alves Bandeira Campello,

iidein W18 de Outubro de'Í889.Feriiandb TaVares de Lyra, idem, igno-ra-se quando.Felippe Cavalcanti de Araujo, idem, idemidem.José de Carvalho Paes de Andrade, idem,Joaquim Martins da Costa, idem, idem,idem.Luiz da Conceição e Albuquerque, idem,em«4 de Janeiro de 188U.Manoel da Boa-ventura Muniz, idem, em10 de Dezembro de 188J.

10 Marcelino Antouio Pereira de Carvalho,idem, ignora-se quando.

11 Manoel de Jesus do Nascimento Borges,idem, em 19 de Março de 1889.

12 Manoel Menezes de Albuquerque, idem,ignora-se quando.13 Aiitenogenes Correia Maia, em Fernandode **íqroo}ía',

14 JoãÔ Felino' dos Sanlos Heis, no Rio Gran-de do Norte.

15 Augusto dos Sanlos Farias, lesidencia,Recite.

16 Alipio d'Assumpção Cavalcanti Pessoa,idem, Afogados.Augusto Affonso de Albuquerque, idem,Muribeca.

67

17

18 Alexandre Ferreira dos Santos, Idem,Graça.

19 Auspício Crespo, idem, ignora-se.20 Américo Ouvidio dos Sanlos, idem, Graça.21 Antônio Januário da Silva Moura, idem,

ignora-se.22 Autonio Francisco da Costa .Filho, idem,

idem.23 Anunio Tiburcio de Mello Guimarães,

idem, idem.21 Adelino Aotonio Guimarães, idom, idem.25 José Maria de Albuquerque, idem, idem.26 Carisio Crumencio 00 Rego Barros, idem,

Recife.27 Ernesto Ferreira dos Santos, idem,Graça,28 Francisco Jorge da Silva Freitas, idem,

ignora-se.29 Francisco Gomes da Silva, idem, Tigipió.30 Geroncio da Silva Salles, idem Recife.31 Ildefonso da Silva Baixa, idem, idem.32 José Francisco Tavares de Lyra, idem,

ignora-se.33 José Joaquim Malveira Alves, idem, idem.34 Francisco Barbosa da Silva, idem, Iuibe-

ribeira.35 Germano José de Farias, idem, ignora-se.36 Francisco Martins Correia de Barros, idem

Tigipió.37 Esequiel da Ressurreição Alleluia, idem,

ignora-se.38 João Evangelista Penido Constante, idem,

Graça.39 José Alfredo Bezerra, idem.. Recife.40 Joaquim Frederico de Sant'Annai idem;

idem.41 José Antônio Baptista dê Soiiza, idem,

ignora-se.42 João 3o>è de Lima, idem, idem.43 José Cavalcanti Teixeira de Mello, idem»

idem.44 Joaquim Corbiniano de Figueiredo, idem,

idem45 Joaquim Manoel de Oliveira e Silva, idem

Boa Viagem.46 Manoel Francisco de Salles e Silva, idem,

ignora-se.47 Manoel Filgueira de Menezes, idem, idem,48 Manoel Lius da Cruz, idem, idem.49 Manoel Alexandre Alves, idem, idem.50 Romano José Nogueira, idem, idem.51 Silvino Jeronymo da Silva, idem, Recife.52 João Pedro Paulino dos Santos, idem,

Muribeca.53 Marcos Francisco de Moura, idem, igno-

ra-se.51 Manoel Marques de Oliveira, idem, idem.55 José dos Santos Romano, idem, idem.56 José Ignacio Bezerra, idem, idem.57 Manoel Thomé Fernandes Cavalcanti,idem

idem.58 Luiz Marques da Cunha, idem, Tigipió.59 Antônio Gonçalves de Farias e Silva.idem,

idem.60 Joaquim José de Albuquerque, idem,

idem.61 Jorge Antunes de Carvalho, idem, idem.62 Mauoel Roberto Pantaleão, idem, idem.63 João Domingues Pilho, idem, idem.64 Fraucisco Lius de Souza Couto, idem,

idem.65 Theotonio Gomes de Freitas, idem, idem.66 Francisco Antouio de Souza Ayres, idem,

idem.67 Firmino Manoel da Silva Braga, idem,

idem.63 Ildefonso Henriques de Hollanda, idem,

idem.6U João americo Gonçalves da Gama, idem

idem.70 Manoel Felippe Cavalcanti de Araujo,

idem, idem.71 João Antônio das Neves, idem, idem. ,7*2 Manoel de Souza Cirne, idem, idem.

Faço da Intendencia Municipal do Munici-pio do Recife, 8 de Maio de 18J0.

Pedro Fraucisco Correia de Oliveira. —Francisco do Rego Barros de Lacerda. Oescrivão ad-hoc—Galdino tle Barros.

a commissão revisora do alistamento elei-toral do município do Recife faz publico queforam excluídos pela junta districtal do 1*districto de Afogados por haverem fállecidoos seguintes cidadãos:

Autonio Raphael Machado.Antônio Rodrigues de Moraes.Antônio Francisco Alves.Bellarmino Piuto de raiva.

5-Cosine Guedes d'Araujo.Dr. Fulgencio Infante de AlbuquerqueMello.Francisco Ribeiro Vilella.Ildefonso Joaquim dos Passos.Ignacio do Rego Medeiros.

10 Jacob Luiz Cavalcante.11 João Agostinho da Cruz Castro.12 João Cancio Justo dos Santos.13 João Ceriaco da Rocha Lobo.14 Manoel Correia da Silva.15 Modesto d'Al buquerque Carneiro da Silva.16 Miguel Joaquim de SanVanna.17 Manoel Martins das ISfeves.18 Mamei Francisco de Alcântara Feitosa.19 João Francisco Calado.20 Nicoláu Machado Freire.21 Pergentino da Trindade Tavares de Lyra.22 Tranquilino Gomes da Silva ;

E mais os seguiutes por terem transferidoa residência para fóra da comarca e reque-rido o de-.alistainento.

Antônio de Souza Basteiro.Antônio Rodrigues Pinto Júnior.Antônio Guilherme da Silva.Autonio Biano Alves da Silva.Augusto Rutino Figueira da Silva.

§ tíelfarnnnò. Francisco de Paula Madq-reira,Beuevides Barreto do Rosário.Cândido José Tavares de Souza. -Duarte Coelho de Sá e Albuquerque.

10 Eustaquio Marcelino da Silva.11 Elysio d'Albuquerque Maranhão Queiroz-12 Padre Francisco Raymundo da Cnulia

Pedroza.13 Francisco Moreira Fragoso.14 Francisco dc "Salles Teixeira.15 Francisco Leopoldino Lemos de Freitas.16 Francisco Brandira dos Santos.17 Felix de Cantalice Cavalcante de Albu-

quefqúe.18 flemèhégildo Ferreira Ran*ps.1Q Isidoro Marinho Ceiíar.2Q Jpijo Edqardo' Sjm*u'e{ do Naspiuienfo.2}. Jqsé de Assis fiárpia,22 Jorge L'*cas Gonçalves Filho.23 Josò Antouio Piuto Júnior,24 Joaquim Cândido Ferreira, da Luz.15 José Pereira de Góes.26 José Cavalcante da Costa Varejão.27 João Pereira do Nascimento.28 João Francisco Tavares de Lyra.2tf José Bezerra d'01iveira.30 João Ferreira de Carvalho.31 José Symphronio da Silva Bastos.32 José Chrispiniauo da Silva.33 João Lopes Braga.31 JuvetícioBrásiháno dos Santos.35 Liliz Francisco da Cunha.1 ""*36 Irajè Cotnèlp) dé Souza.'37 Lqiz de franca dè Holl<mda Chachoq.38 Manoel da Cruz Martins.39 Manoel Maria AIRmço d* Al buquerque,40 Manoel Augusto Gonçalves.41 Manoel Cândido Marinho de Souza.42 Quintino da Assumpção Pires.43 Silvino Cardoso Bodrigues de Barros.44 Severino Victor de Assis Farias.

Por falta de capacidade politica ;Antônio da Cunha Guimarães.Bellarmino Jo*é Ferreira dos Santos,

a Cécilio Luiz de França.Fraucisco Ignacio u*. _.o»u&.José Lius de França Caldas.

Paço da Iuteudeiicia Municipal do Recife,8 de Maio de 18'JO- „ . '¦-, „.. .' 'Pedro Francisco Corrda de Qitveira

Fraucisco do1 Rege Bairros di* Latcrda.O Escrivão ad-fm * "Galdino de BúrróS'.

De ordem do Conselho 4» Jntendeqcia Mu-nicipal do Recife se faz publico aos deyedorpsconstantes da relação abaixo publicada quedeverão alé o lim do 1* semestre correntesolver os seus débitos provenientes de im-postos denominados de muro baixo, não po»"os dos exercícios de 1887 á 1881". compa^recendo para isto na Contadoria da Inten-dencia das 10 horas da manhã ás 2 Ij2 datarde.

Secretaria da Intendencia Municipal do Ré-cife, 26 de Abril de 1890.

O SecretarioJoaquim losè Ferreira da Rocha,

RUA D0 RAR-^O t(_ S. hO\U\35 Amorim Irmãos.- ••' ¦'• •'

RITA' DO ROSÁRIO8 Clementino de Farias TaVares.

10 Marcolino Dornellas da Câmara Júnior.22 José Victorino de Paiva.51 Antônio da Costa Teixeira,õfj Autonio da Costa Teixeira.

RUA DA CONCEIÇÃO1 Maria Emitia Barros d;i Silva.5" Sauta Casa de Misericórdia.7 José d'Azevedo Maia e Silva.9 Manoel Gonçalves Ferreira Costa.

13 Joaquim Antônio da Costa Ferreira.RUA DO VISCONDE DE PELOTAS

12 Amaro de Barros Correia.RUA DO VISCONDE D'aLBUQU!*UQI*E

16 João Ignacio de Medeiros Rego.90 Manoel João Lobato.92 Dr. Josó Vicente Meira de Vasconcellos.96 CommendadorJoséFraDciscodeSàLeilão.98 Angela Baptista Gonçalves Lima.

102 Anionio Pereira Vianua.162 Commendador João Ignacio de Medeiros

Rego.BUA DE ANTÔNIO CARNEIRO

31 Bernardo Josó Pereira.33 Amorim Irmãos.35 Antônio Ferreira da Rocha Leal.

BUA DE S. GONÇALO.10 Commendador João Ignacio de Medeiros

Rego.RUA DA IMPERATRIZ .

80 D. Isabel Carolina Barriel.RUA DOS t'llAZEIÍÉS

32 Trajano da Costa Mello.34 Commendador João Ignacio de Medeiros

Rego.RUA DE NUNES MACHADO

90 Carlos de Paula Lopes.RUA DO PROGRESSO

11 Machado Pereira Garueiro.

TUesoiiraria de FazéridaAOS TABELLIÃES E ESCRIVÃES DE PAZ

De ordem do Senhor Dr: Inspector e tendoem vista a respresentação do Dr. ProcuradorFiscal em officio n." 25 de 29 do mez findo,notifico a todos os senhores Tabelliães e es-crivães dos Juízos de Paz do Estado para sobpena de multa de 50 a 1005000, coinrainadano artigo 11 da lei n " 93U de 26 de Selem-bro de 1857, remetterem a esta thesourariano prazo indicado no artigo 40do Decreto n.°5581 de 31 de Março de 1874 ( Regulamentodo impostode transmissão de propriedade) as,certidões de que trata esse mesmo artigo,isto é do pagamento do imposto de trans-missão de immoveis por titulo oneroso,sendoque a mulla será imposta por cada certidãoque deixar de ser remeilida nos lermos dacitada disposição da lei de 1857.

Em 9 du Maio de 1890.O Secretario da Junta

Dr. Antônio José de Santa Anna.

Obras PublicasDe ordem do cidadão Engenheiro Director

e em virtude da autorisação do cidadão Dr.Governador d'este Estado, contida em olliciode 8 do corrente, faço publico que nc dia 24d'este mez recebem-se propostas em cartasfecliadas, competentemente selladas, para aexecução das obras seguintes: '

Reparos da po ite dos Carvalhos, orçadosem 2rl33$825 reis.

Idem da ponte de Pau Sangue, na impor-tancia de 6;6**2*2tí7.

Idem da ponte de Porto dc Pedrao na de9r072*575.As propostas devem ser assignadas peloslicilaulcs, com as liruius reconhecidas e de-

verão declarar o preço pelo qual se obrigamexecutar a obra, como o local de sua residen-cia e as habilitações que possuem para diri-gir os trabalhos.; as quaes serão abertas aomeio dia em presença dos proponentes.Não serão acceitas as propostas nos segura-tes casos :

1* As que excederem dos preços dos or-çameutos.

2* As que não forem organisadas de accor-do com o presente edital.

3* As que não offerecerem as garantiasexigidas.4* as qne não se basearem sobre os pre-

ços das propostas dos outros concurreutes.ó*As que forem apresentadas p r pessoas

que ja tenham deixado de cumprir contratoscelebrados com a repartição.

Os orçamentos e mais condições dos con-tratos acham-se n'esta secretaria; onde po-dem ser examinados pelos pretendentes.Para concorrer a praça acima deverão oslicilartes depositar u'esta repartição as se-guiutes quantias.De 10r*r6i)l reis para a primeira obra.

De 332:613 reis para a segunda.De ""03:1528 reis para a terceira.Todas estas quantias sao equivalentes a

5 •/. dos valores dos respectivos orçamentos,como determina o art. 42 do regulamentoera vigor.

Secretaria da Directoria de Obras Publicas,9 de Maio de 18'JO.

O Engenheiro AjudanteA. Rego Xetto

Concurso rjai«a iireeiicliimentode dous log-Arcs de pi*atieai|-te e um de carteiro, "£ clissc

Faço publico que, durante 30 dias, a con-tar desta dala, acha-se aberta nesta Admiras-ti ação,das 10 horas da manhã ás 2 da tarde,a inscripção para o coucurso ao provimentode dous logares de Praticante e de um Car-teiro, 2.* classe.

De conformidade com os % % 4" e 6" do ar-tigo 166 do Regulamento vigente, as provasversarão :

1* Para os logares de Praticante, sobre asjjuguas portuqúezá e franceza, gèograulqãgera(i'"com qPsêõvolYimeuto quanto ao Rra^zil, e arithmetica até a theoria das propor?ções iuclueive, devendo ser motivo de prefe-rencia o conhecimento das Ínguas iugleza eallemã.

2* Para o lugar de Carteiro, sobre leiturac eseripta correctas e as quatro operaçõesfuiidaraentaes da arithmetica.

No acio da inscripção o candidato apresen-lará com o seu requerimento, certidão deidade ou documento que legalmente a sub-stilua, e bem assim, attestado de que gosabôa saúde, de que eslá vaccinado e de quetéra tjbiu procedimento', passado pela auiori-tlade' policial dó lugar oüÜè reside.'

0s fiaudídatós aos* |ogarê§ dé PVálicante.dfirverão ter'inajs dè 18 e menos ds 25 annos deidade, e os candidatos ao logar de Carteiro,mais de 18 e meuos de 30 anuos de idade.

Os candidatos poderão apresentar docu-mentos que comprovem suas habilitações eserviços sem comtudo dispensarem do cou-curso o candidata quaesquer que sejam taesdocumentos.

Administração dos Correios do Estado dePernambuco, era 7 de Maio de. 1890.

O Adminis.rudorAffonso do Rego üarros.

E-it.l n. 16 "

S*}ec{-e--ai>4a da InKtrucçHo líiij.-b|ica ílo Irjfjtatlo c~c lV*rijumbucO|<» de Maio de 1 SO O.INTIMAÇÃÓ AO PROFESSOR SERVILIAXO CORREIA

MAIAAchando-se suspenso do exercício escolar

e ignorando-se onde reside actualmente, éintimado, de ordem do Dr. Inspector Geral, oprofessor de Sertãosinho, Sérviljaho CorreiaMaia, a comparecer u'esla Repartição perah-vte o Conselho litterario, no dia 31 do corren-te mez, sob pena de revelia, alim de ser in-lerrogado 110 processo disciplinar que lheestá sendo instaurado.—O Secretario — Per-gentino Saraiva de Araujo Galvão.

A Intendencia Municipal do Recife íaz publi-coá todos- aiqiifeinipòísá íirWessrhyqtie ién-carregou _o curativo de variolosos na 'freguêsisia do Recife áo l)r. Augusto da Costa Uoiiies,ái-'orjsa-jo'a fornecer médiçaiqch'òs e desjrj-feclanfes. aos jn<)i!-ei*tps da mpsma 'reguerr-ia.

Paço da Intendencia Municipal 40 Recife, tídeMáio de'l$9Q.'

Francisco do Rego Barros de L.acerda, Presi?dente jniprlno, O Secretario.

Joaquim José Ferreira da Rochuimmmmwmmmumm ¦ ¦¦¦¦ *_*¦***»¦¦ m^^mm^m^mmmummwmmu^fmmjgMmmf*m.

Feia secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de decla-rações de recusa de naciohalisàção, de ac-côrdo com o decreto n. 85 - A—de 15 de Re-;*enil>ro de 1889, aolm-se á disposição do;*interessados, todos 'os' dias úteis _a"s !*'' V2 'dàmàtílía-ás^'1/"* daiardé nã Secretaria da In-tendência Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeiro de 1890.

0 secretario,Joaguim José Ferreira da Rocha.

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Page 3: •Expediente Correspondente em Paris para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00106.pdfRecife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106. APROVlNCLiéaMha

-%.%;;^#-

N. 106MamtGmm 'i rmnom&6*gmtwt

0 Conselho da intendencia Municipal do Recife faz saber a quem inleressar possa tw>r-,os Drs. Joaquim da Costa Ribeiro, BnwrKlo-rentino Henriques de Souza, Thomaz GarcezParanhos Mouienegro, Francisco DomingosPinto, Francisco Domingos Ribeiro Vianna,Antouio Pedro das Neves e o contador JoséJoaquim Pereira de Oliveira, tendo requeri-do pagamento de custas depois de passado opraso da prescripção de trimensal, somentepor equidade aos mesmos attendeu, visto te-rem assim procedido, os primeiros fundadosna deliberação da extinta câmara deste mu-nicipio, que considerou não estarem os jui-íes sujeitos a essa prescripção, eo ultimofundado na decisão de um ex-presidente des-ia provincia, que lambem o declarou isentoda mesma prescripção.Outro sim, que da data do presente em di-ante fará valer o principio de prescripção tri-mensal contra juizes e quaesquer outrosfunccionarios do foro, que requererem paga-mento de custas depois de 3 mezes, couia-dos da data ein que a sentença liver passadoem julgado;

Paço da Intendencia Municipal em 17 deAbril de 1890.—Autonio de Souza Pinto,—Presidenfei Dr; Francisco do Rego Barros deLacerda, Dr. João de Oliveira, Dr José Vi-Cente Meira de Vasconcellos, Dr. João Au-guslo do Rego Barros, Francisco Faustino deBritto, João Walfredo de Medeiros.

O Secretario¦Joaquim José Ferreira da Rocha.

ISs&rip torio da Emprezi ?i»i lis-trada de Ferro d.e Ribeirão áR<>nitn

vvTDmH Sabbado 10 de Maio de 1890

O Conselho da (itendencia Municipal do Re-cife lar, publico a quem possa iuteressar que,durante o mez de Maio do corrente anuo,recebe-se sem mulla o imposto de aferição depesos, balanças e medidas dos estabeleci-mentos commerciaes das freguezias du Ato-gados e Graça deste município, no Paço damesma Intendencia das U Va da manhã ás 3horas da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,1 de Maio de .1890.—Anionio de SouzaPinto, presidente.— Dr. Jusé Vicente Meirade Vasconcellos.—João d'Uliveira. -Dr. JoãoAugusto do Rego Barros. - Francisco doRego Barros de Lacerda—Francisco i ausliuode Britto. — JoãoWalliedo de Medeiros.

O Secretario.—Joaquim José Ferreira daRocha.

DECLARAÇÕESAviso

Pela secretaria da luiendencia Municipalse faz publico a quem pos:>a interessar que oConselho desta Intendencia se reunirá emsesi-ão uo dia 10 do corrente a uma hora datarde.

Secretaria da Intendéucia em 9 de Maio de1890.

O SocietárioJoaquim José Ferreira da Rocha.

Companhia. Usina Pinto

De accordo com o qne preceitua o artigo16 dos estaiulos, são convidados os Srs. ac-cionistos para a reunião de assemblea geralordinária, que deverá elíeciuar-se no dia 12de Maio próximo vindouro, na sede da Corii-panhia, à rua do Iinperodor n. 83, ás 12 ho-ras do dia, alim de serem apresenlados o re-latorio, balanço, contas e parecer liscal, doanuo social lindo em 31 de Março próximopassado e bem assim eleger-se a commissãofiscal, de conformidade com o artigo 14 dodecreto n. 65 de 17 de Janeiro de 1890.

Recife, 27 de Abiil de 1890.A. de Souza Pinto

Secretario.

Commissão IVIiuiitíipal Itevisorado Alistamento f.leitoral doIVIunicipio do Itocife

DESPACHOS DO DIA Ji DE MAIOCidadãos : Autonio Januário da Silva Mou-

ra, Maicos Francisco de Moura, Symphroniode Moura Barros, Carisio uumeucio do Re-go Barrus, Francisco Lins de Souza Conto,Auspício Crespo, Francisco Antônio de Souza Ayres, Geroncio da Silva Salles, AdelinoAntônio Guimarães. Jorge Anionio de Car-valho, Joaquim Frederico de Sant'Anna, Ro-mano José Nogueira, Silvino Jeionymo daSilva, Antônio Francisco da Costa Filho, Ma-noel Menezes de Albuquerque e FranciscoBarbosa da Silva — Prove a residência e otempo.

Cidadãos : José Joaquim Malvcira Alves,Fraiipispo Mar. ips (Üorrcja de B.trrosf Manpe}Roberto Panialeão é Manoel T.iomé fernan •des Cavalcanti-^Em vista do que dispõem osarls. (j e íiy do Regulamento a que se refereo Decreto n. 200 A, dc 8 de Fevereiro de1890, os reconentes dirijam-te á CommissãoMunicipal de Jaboatão, visto como o lugarem que dizem residir é município daquellacomarca.

Cidadão bacharel Thome Alves Aroxa—Pro-ve o allegado com documentos como quer alei.

Cidadão Emilio Bezeira de Mello — Inclua-se no alistamento do 1 -districto.

Cidadão Luiz Paulino Moreira dos Santos—Proye o mie allega juntando aftestado dospbdelegadó'..

" * ¦ "

Cidadão Felix |j.onorio da Silva—Seja in-cluido ro alistamento de S. José, 37- quar-teirão, Regulamento de Maio de 1890.

Paço da Intendencia Municipal do Munici-pio do Recife, 8 de Maio de 1890.

A Comniissão—Pedro Francisco Correia deOliveira.—Francisco do Rego Barros de La-cerda. O Esciivão ad hoc — Gáídino deBurros.

Sociedade dos Artistas Media-jiiepse" X-ilicrors de Pernam-

De ordem ílp pirpetor, sfjo convidadostodos os sócios no goso dc sriis direitos; paracomparecerem na sede social, srgnnda-feirp,12 do coirente as 6 1/2 horas dn larde, paroter ligar asiseSo de As-Sf.mb.ca Geral, doconiuie nu/., cleurdo iITiciuar-se com oUumcro que crmpurcccr.

O SecretarioJoaquim L. Te xeira.

Confraria da Veneravei Santaltitade Cássia

nECO^STP.fCÇ^.0 DA CAPELLA; ' i

«on

De ordem do conselho administrativo destaconfraria, seientilieo a quem interessar possaquc,tendo de .cer reconstruída com urgênciaa capella-n;òr de nossa igreja que Ioi devora-da pelo incêndio, recebe-se propostas para areferida reconstrucção, devendo os propo-nentes enderessal-as a respectiva commissãoque se compõe dos nossos charissimos ir-mãos major Josc Elias de Oliveira, major Je-ronynio Emiliano de Miranda Castro, tenenteManoel romingos da Silva, capitão JuvencioAureliano da Cunha Cezar e commendadorManoel Gonçalves Agia ; podendo mesmo serentregue no commendador Agra, na rua doImperador n. 9.

Secretaria da Confraria da Veneravei San-ta Rita de Cássia, em 2 òe Maio de 1800.i i • : ¦ i ..-¦•!¦•¦;- |;

0 sesrelario,Josc de Aí Costa Pontes.

O Conselho da Intcndpnpia Municipal doRppife fpz publico a locjos os proprietáriosdesla cidade' que denjro do prazo fle seis me-l.es devem mimei or stips cüsps com Placas ps-multadas do azul com aijrarjsmp bráppo,conforme p modelo exiètcnie na

Paço da Intendencia Municipalem ío ue janeiro üe 1890.

secrefaria.

Antônio de Souza Pinto.Presidente.

Í!|\ Jjotfo Augmio lio Rç,go Rarros.

ò.<ç'Vicçn7e Meira dc Vasconcellos.João dcÇlivcira.Vránchcó do Rego Barros'de Lacerda.Francisco Fausteno de Britto.João Walfredo dc McdcZios.

0 Secretario.ioaquim José Ferreira da Rocha.

De ordem da directoria desta Empreza sefaz publico a quem interessar possa, qne seacha aborta a concurrencia para a consiruc-ção demais 3Skilometros 700 e metros destaestrada e suas obras até a villa de Bonito, deaccordo com ns estudos, plantas, orçamentoe.. especificações existentes no escriptoriocentral, a rua Duque de Caxias n* 74, t"andar.

Os pretendenles á referida construcção po-derâo apresentar suas propostas em cartasfechadas, neste escriptorio até ao meio dia. de20 do corrente mez.

A preferencia será dada a quem melhoresvantagens offerecer e melhores garantiasapresentar pnra o cumprimento do contractoo qual será lavrado com as formalidadeídoestylo ; ficando inteirados os Srs. propo-nentes, que em igualdade de propostas eCondições será preferido o proponente quetor accionista da Empreza;

Recife 2 de Maio de 1890;0 secretario.— Manoel de ffollaiida Cavai-

bdnti ¦.

litopeetoria de Saude do I*oi*todo Estado de Pernambuco emâS de Abril de 1S90.

AVISO0 Inspector de Saude do Porto avisa aos

Srs. agentes e consignatarios de navios quenão é permittido o desembarque de doentesde bordo senão com a guia assignada porelle ou por seu ajudante na forma do artigo105 do regulamenlo approvado pelo decreto9551 de 3 de Fevereiro de 1886 sob as penascomtninadas no mesmo regulamento. O Ins-peclor Dr. Praxedes Gomes de Souza Pi-tanga.

Sociedade dos Artistas Meeha-nieos e Liberaes.

De ordem da directoria, convido a todos osnossos consocios, que se acharem no gosodos seus direitos, a comparecerem na sededesta associação no domingo, 11 do corrente,pelas 10 horas da manhã, afim de traiar-seda reforma dos Esiatutos, como já foi resol-vido em conselho.

Secretaria da Sociedade dos Artistas Me-cbanicos e Liberaes, em 7 de Maio de 1890.

O SecretarioJoaquim Lopes Teixeira.

Thesouraria de Fazenda

CAVALLOS A' VENDA

A' vista do officio do Sr. Governador doEslado e de ordem do Dr. Inspector. faço pu-blico que no dia 10 do andante pelas 11 ho-ras da manhã, em frente do quartel da 4a Ba-teria do 5° Batalhão de artilharia de posição,no Campo da Republica, serão vendidos emhasta publicas 14 cavallos que achão se inuti-lisados para o serviço da mesma Bateria.

Thesouraria de Peranmbuco, 5 de Maio de1890.

O Sccr etário da Junta.Dr. Antônio José de Sant'Anna.

foIi aspi Ia rio.

O Inspector DrPilnnira.

penas impostas nc regulamento sa-

Praxedes Gomes de Souza

LEILÕESDe 32 parps *e sapa toes in-

glezes, sapatos oharlif5, mo-veis, louças, vidros, e muitosoutros objectos.

As 11 fibrasSabbado. 10 do correnteNo í-rmazem da rua

48

de coco, 1 lavatorio dõ ferro com jarro ebacia, 1 sèlim com pouco uzo,- 2 consolosde amãrello, 1 mesa de cosinha, porcelanaspara almoço e jantar, 1 licoreiro, louçasavulças.copos,garrafas, compoteiras, cálices,facas, colheres, 4 bandeijas. trem de cosinhne muitos outros objectos do uso de casa defamília.

O Agente Gusmão, autorisado por umafamilia que relirou-se para a Capilal Federal,fará leilão dos moveis acima mencionadosos quaes forão transportados de Caxangãpara o referido sobrado.

FÚNEBRESdose A ntonio ti'Araujo

mentoSÉTIMO DIA

JOivi

M narqttpz de lindaÍÔm continuação lDiversos barris com sardi-

nhas novas.* orinterv iiçao do

gente Gusmão

LEILÃODe 90 fardos e 115 ditos peque-nos com alfafa4 vindos no

lugar «Lyn».SEGUNDA-FEIRA, 12 DO CORRENTE

A's II horasNo Trapiche da Companhia sito no

Largo do Corpo SantoEm lotes a vontade dos compra-

dores.Por intervenção do

Âçénte? GUSMÃO.

SI

Leilão

Inspectoria de Saude do I*orto•do Estado rte Pernambuco em&Ode Abril de 1890.

AVISO

Artigo 126. São obrigados a apresentarcarta de saúde por cecasião da entrada emporto brazileiro:

1- Os navios procedentes de qualquer por-to estrangeiro;

2- Os que vierem de portos brazileiros ondehouver Inspectoria de Saúde.

Paragrapho único. - Ficam dispensados dacxbibição de carta de saúde os navios queviajarem regularmente entre portos da mes-ma provincia ; os vasos de guerra estran-geiros, estacionados em porios brazileirosqne fizerem excurções a localidades do Impe-rio, as lanchas de pesca e as embarcaçõesque entrarem por arribada forçada.

Pelo que avisa-se aos proprietários, Agen-tes e consignatarios de Lanchas, Hyales ouqnasqner outras embarcações que" viagementre portos dos visinhos Estados, qne estãoohrigados a observância dVsta prescripção"CÜlMÊRCTÕT

9 nu Maiodk 1890

REVISTA DO DIA

Noa

O mo\imento de hoje em nossa praça es-*ave reslricto a peqnenas transacções cam-biaes e á venda de alguns lotes de algodão.

Os principaes mercados mantiveram-se naseguinte posição:

Cambio

. Os bancos iniciaram suas operações a 213/, d, apparecendo poucos tomadoresFoi feito papel particular a 21 7/a d.A' larde os bancos retrahiram-se, mos-

tn.p3o-.;é u.djs propensos a pbip.prqren. <j 2}.-/, d, do que venderem por esta taxa.No Rio fechou menos lirme a taxa cambial,

mostrando-se os bancos irresolutos em sac-enr a 21 3/i d.

Nada.constou em papel particular.Assucar

As entradas deste mez até honlem a tardeattingiram a 8309 saccos, assim descrimina-dos :

t$3rC3ÇrtS •••••••••••••••••• o. lâú»3pOFCb.» ••••••¦ *t • *t •«•• -t^-

Vi9-ferrea Caruaru '.. 7. ÉJ59Via-ferrea S. Francisco. 4.048Via-ferrea Limoe-iro r.. q.q

6.608Mesma data 1889 10.912Mantemos as nossas cotações deste gene-

ro, mas devemos observar que o mercadoconserva-se mais frouxo.

Pode-se, pois, considerar nnminaes os preços máximos da seguinte tabeliã:

Usinas:

2." jaclo.... . .RraiíCOS ..:.;......;..Sòmenõs........'.'..".'..

Brutos seccos a £plBruto regularesReUme

AlgodãoAs entradas desle me/, ató houtem a larde

attingiram a 8^1 saccas, assim descrimina-das:Barcaças 130Vapores —Animaes 506Via-ferrea Caruaru 077Via ferrea-S. Francisco OglVia-farrea Limoeiro 290

3*500 á 4*0003*000 á 4*0003$i00 á 3*8002ÇG00 á 2*7001*1500 á } *7001*400 á lêfiOOU30O á U6C01*200 á 1#<_00

De moveis, quadros, espalhooval, porcelanas, louças, vi-dros e trem de cosinhaTerça-feiral3doconente

AS 1012 HORAS2 stj dar do cobradorua Duque de Ca-

x'asn°57Constando

De 1 excellente mobília austríaca com en-costo de palha, com 12 cadeiras de guar-nição. 4 dilas de braços, t sofá, e 2 consoloscom pedra, 1 espelho oval moldura dourada,5 quadros a aleographia, (5 elageres, 4 paresde jarros, 2 portas flores toscos, 6 cadeirasde páo carga, 1 jardineira de junco brancocotj pedra, diversos enfeites para parede,vasos de louça para flores, 1'cama para casal,1 guarda roiipa, 1 toillet com pedra, 1 lava-torio, 1 commoda, 3 cabidos de parede. 1marquezão largo, 1 dito estreito, 2 meiascommodas de amãrello, 1 banca. 2 camasde ferro para menino, 1 dita, de laia, 1 sofáde junco para descanso, 1 mobília de jaca-randá completa, 1 meza elástica de nogueiracom 6 taboas, 1 aparador com pedra, 2 ditostorneados;! sofá de jacarandá, 10 cadeiras dedito, 1 sofá de junco, 2 consolos de junco compedra, 1 cadeira de junco com balanço, 9 ca-deiras de dito de guarnição, 6 quadros demadeira cm alto relevo; 1 guarda comidas,1 mesa para jogo. 5 quadros, 1 mesa deferro, 1 bauco de ferro para jardim, 1 can-dieiro de suspenção, lanças e pertences paracortinados, sanefas e pertences, 2 jarras comtorneiras. 2_papeleiras_de_píüKíi^ 9__<m»p<m»u©c-

ANNUNCIOS1'HE»' TR

NTA ISABELTERÇA-FEIRA 13 DE MAIO .

A aclriz Rosa Manhoriça prepara pnra seubeneficio um drama de grande espectaculo,para commemorar o 2- anniversario que ex-tingido a escravidão no Brazil.

Será uma brilhante festa que ella oflereceaos seus convidados.

Em tempo seráannunciada.

MARÍTIMOS

Ha mburg—Fnedameri ka-nische Bampfscbiíffa-hrts-GesellscMí;.

O VAPOR

Maria Moreira d'Araujo Livramento eseusfilhos, Viscondessa do Livramento, Cai oii-ná Soares de Amorim Moreira eseus filhos.A nha Marques de Amorim, João Moreirad'Araujo Livrameulo, sua mulher e lillios,Dr. Francisco d_Ass'is Rosa e Silva, suamulher e filhos, D . Jo^c M;nceIino da Rosae Silvn e sna mulher, Cândido AlTonso Morei-ra e Mia mulher. FrhncNcn Au_.ii<to d'«raujoe í>uji mulher, viuva, mãe.srgra, avó,irmãos,cunhados e lio do finado «José Antôniocl'Araujo Livramento, convidão aIodos os amigos para assistirem as missasque vão ser resadas ás 8 horas de sabbado,10 do corrente, na Matriz do Ccrpo Sanlo.pelo que desde já lhes rcDdem um voto degratidão.

Recife, 7 de Março del890.

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^L\v J B^^a\mSa^Ê9aamT^^^Va^^^^,^Br*^^^mm7 Âr^^^BM %%%%

55 íjsfê,

DESTERROE' esperado de Hamburgo atè o dia 15 deVaio e seguirá depois da demora necessária

para o Rio de Janeiro e Santos.Para passagens, carga, frete e etc, trata-

se com os consignatarios :.Borsteimaon k. C.

N. 3—Rua do Commércio-1.- ANDAR

-0.3

BOLSACotações Officiaes da Junta dos Correctores

Recife 9 de J|a|o à\e 189Q

The United Mes, andBrazil Mail. P;Ò',

O VAPOR-

ADVANGEE' esperado dos portos de New-York até

o dia 12 de Maio, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahif, Rio e Santos.

Para passagens, carga enommedas c di-nbeiro ã frete trata-se com os agentes :

HENBY FGRSTER&C.8—Rua do Commércio— 8]j g.ndar -

fifqo houve colação.

O presidente, Antônio Leonardogues.

O secretario, Eduardo Dubeux.

Rodri-

PAUTA DA ALFÂNDEGASKMANA OB 5 A 10 DE MAIO

Assucar refinado, kilo.............Assucar branco, kiloAssucar mascavado, kilosÁlcool, litroArroz com casca, kiloAlgodão, kilo •AguardenteBõiracna, kiloBagas de mamona, kiloCouros salgados seccos, kiloCouros seccos espichadosCouros verdes, kilo

Café bom, kiloCafé restolho, kiloCarnaúba, kiloCaroços de algodão, kiloCarvão de pedra, tonFarinha de mandioca.. Folhas de Jaborandy, kilo. •.,Genebra, li.ro. •.. •.. •.'. fi..Grap (setl.iV- • •• ¦ •• '• '•"•'.. '• '•¦".....

Jaboraiifly (folha) kiloMel.ljtro.- Miljip.kjlogPau Braj.il kilo: • •• ............Solla. mtsioTatajuba (madeira) kiloTaboado de amãrello. dúzia

$300«233#106#370

cisco Manoel da Silva & C, 2 a Azevcdp & C,1 a Fernandes &C, 3 a p. Waçl.sip.ifli.^2 fjD. \\. Marlins, 1 if Francisco t,ai.ria 4 Q, % a^ãrent<í Viaqna & Q, 3 a (iuimárães Cardozo#6

Moteriaos para engenho 18 volumes aoconsigna tario.

Machinas de lavagem 1 a ordem 1 T. Jusl.Jeifumarias 2 caixas a A. Ü. Carneiro

Vianna, Ia E. G. Cascão, 2 a Laport.Porcelleua 10 barricas a J. Dias Moura, 1 a

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xas a ordem.Quadros 14 a B. Sampaio.Queijos l tina a Paulino i?e Qiivéjra Maia,

^ 35 caixas a ordeni, 12 a, J. d3 Macedo, 17 a•080 fionçalyps $ozá &'Fernandes, 11 a Guimarãesâ^RCt Rocba & C,'lO a Souza Basto,' Amorim & C,IvSq 1^ a D.^F. ç|a Silva & Ç, 4 a J. 5. Alves á Q.jSgQ I Sepcarite i caixas a F. Qqímarães St C.¦--- ' Tecidos diversos 4 volumes a R. Lima 4

C, 1 Paul Julian, Ia Mouhard Iluber & C, 5a Bernet & C, 3 Olinto Jardim & C, 2 a Ma-chado & Pereira, 3 a Guimarães Irmãos &C, 2 a Francisco Gurgel & Irmãos 4 a ordem.

Tintas 3 barjicas e Sil caixas a FrauciseoManoel da Silva & C, 21 a Faria SebriDho&C.

#120WQq•420#215#400#8001600#260#020

16#000#070#300#201

Vidros 4 barricas acaixas a J. Dias Moura

M. J. Pereira, 2 p G, 1 a r^áiií e $il\'a & C'

Dito p^r^ vidraças 2o caixas a orofem.t'ihho 1 barril a Paulino de Oliveira Jm t Maia.

#2001080$100#035

2#500«035

100#000

MANIFESTOS

Mesma data 1889..894337

ffRegistraram-se neste mercado venda1 de,'ne-ifeuos lotes íf p.eép'-'c!ç í»§0C(>,

'"-'< '*ueuo;

Couros salgados

Coiaflo a 40P réis, froyx().

Cotada a <•-"'

atros.«ooo, firme,

Álcoolpor pipa de 480

Colado a I85Í0O0 por pipa de 480 lilros.

fíauros verdesCotamos a 240 réis.

HeiSustentado ao preço de 55*000.

Farinha de mandioca

Foi cotada a dachegara 56il00.

terra á õíõOO e a do snl á

Do vapor francez Ville de Rosário entradodo Havre e Lisboa em 8 do corrente, çonj^g-nado a Augusto I_a!.íl!e,

ArmaçCes para chapéos õ\e sol 2 caixas aL. Qp.iira.it. ' ''' "' ' ' ''".';7' A.m'a^ o caixas a Fèrre.ira Gu.ima^ãçs & C,3 ;\"Antônio tjuárje Cáfàeífo yiajini.. 22"á or^(leffli

' ' ' ""

Agpa mineral 33 caixas a Franpisco Ma-npa'1 da Silva ã| C.

Uilás e drogas 15 GQixrs a Martins J, Gosla.Amostras 1 volume a ordom.Andydrlue stilfuroso 1 caixa a H. Fou-

queau.Carbonato de soda 3 caixas ao mesmo.Cachimbos 1 caixa a Nunes Fonseca & 3.Charutos 1 caixa a Sulzer KauITmann & C.Calçados 1 caixão a Thomaz de Carvalha

& Ç, •- *t.;*Conservas tí caixas a Guedes de Araujo &

Filho •' •¦• ¦Chapéos 3 caixas a A. Maia & C.Drogas 1 caixa n- Ferreira & vIrmãos. 10 çj

Francisco Mttnòél da 'Silvg^C,' 25. •' if palita'Ga*a de^iserípofdi^, 2^Manoel Alves Rar- &cLo/a Supcessor.

' ''

Espelhos"2 caixas a Maia Sobriqho & Ç.instrupapnips de cirurgia %. ç^i^as i'

'$.

ílíflvfljasp gravadas 1 caixa a íjQiflçs dcM»»-

(ps |ripfSq|.Peiraèeha ' - -

*¦ - caixa a Antouio Piuto da Silvaw o, 2 a Albino Silva & C.

Jóias 2 caixas a Arthur & Desiderio\Livros 3 caixões a Ramiro M. da Costa &

C, 1 a Francisco P. Bolitrèãux.Limalha 1 caixa a Autonio Pinto da Silva

ít C, 5 a Fefrrêira Guimarães &C_Lunelas 1 caixa n Eugênio Gmlschel.Manteigas 10 barris e 10 meios ditos a

Guedes de Araujo & Filho, 15 e GO a PaivaValente & C, 65 e 110 a ordem, 20 e 30 aoconsignatario, 15 e 15 a Joaquim Felippe &Aguiar, 20 e 30 a Gomes & Ferreira.

Mercadorias diversas l caixa a Manoel daCunha Lobo, 2 a R. de Druzina & C, 2 a or-dem, 4 a M. Collaço & C, -3 a Frederico & C,1 a Maia e Silva & C, 3 a Ramos Salgado &C, 2 a E. G, Cascão, 5 a Gomes de Mailos Ir-Uiãos, 1 a 4Nuues Fonseca & C, 101 a Fran- i

E|o vapor americano Ài/lfeyfa entrego çlospoiios do Syl dp Sul em £», pópsjgnado 9 U-Í'ors|òr ^ C.

Arro?; 1GQ0 saccos a S. R. Amorim & C_650 a Joaquim p. dp Carvaü.o & C.

Amostras 4 volumes a diversos.Café 100 saccos a Victorino Si|va & CJ 50

a Fernandes ^ Irmãos, 100 a S. Amorim & C,100 a Joaquim F. de Carvalho & C.

Cognac 1 caixa a Oistro Lemos & C.Fumo 10 volumes a Anf injüü. ua"Cruz &

C, 19 a Costa Liqii. & C.Mèa á Aieveda"& G,fi a Lòregà

'& Ç 20 a J.B. • dos" Reis', "ÍS ff

Cãif-hl-s tíe^ Arruda & C, 5 á ordem, tí a F. dosftüls &C, 10 aSouza & C 1 a' Esnaiy R'Ç>.ãn-glies £ C, 25 a Ç Pinló '& C, 2 3 Ji.

'p.'x^pn-

fés, 6 a pigiieire^fi Côsiq ^ C, "§'l à J^lmçi^a

^õãhí)do 4$ Ç, 10 í( F. Ropfta & C, 5s 9 §?«Ío§

Feijão 50 saccas a Gui.rhnrSeè & ^'alente.XH'll»â Svòlárhós .\ Mftis Svbriuho &.C.Panuo de algodão 25 tardos a Ferreira &

Irmãos & G.Papel I caixa a J. B. dos Reis & C.Vinho 3 pipas e 25 ba-jis a Caslro Lemos

& C. - ' *

Xarqne 500 saccos a ij&Uar uliveira & C,14õt; a ÇçíXÚ &"Medeiros, 300 a Maia & Re-áeiVúfe"5ÕÒa Joaquim da S. Carneiro. 500 aLundgren & C, 100 a- Fernandes & Irmãos,500 a P. Carneiro & C, '. '

"' CARGA. ÜE ^AÍt"i'^.Sc >. *;¦'. vv. ' >v>.'

íazeydas 1 cai^a i\ ordem.Pauno de algbçlão 8 tardos a. Crsifl?r ífrpy

,i.\*tq.\ u-v i.ai.1*

^nsiç» de algodão iu &r"''firUÍu'& c. pr": r" ...v^us

, .„ .. oliveira & C.a Alves de

Patacho inglez Lhyalcslc, entrado da Ba-hia am 7, consignado a B. Needham & C.

Milho 7iys saccas á ordem-

DESPACHOS1'ÃllA

de" exportaçãoo iSXTEÜÍOK

Maria Catharina Cavalcanti, seus filhos, cJosé de Aguiar, irmãos e sobrinhos da desdi-tosa Joaquina Angélica de Gusmão, falecidano Estado de Alagoas, convidam a todos osparentes e pessoas de amizade, para assistirá missa do 7" dia, que, pela alma da mesma,será ceebrada na Matriz da Boa-Vista, ás 7horas e 1/2 da manhã do dia 10 do corrente-

Recife. 8 de Maio de 1890.

NOVOn

DIVERSOS

O Dr. Eusebio Martins Costatem o seu consultório medi o e residênciaá rna do Barão da Vicloriu n. 7,1- andar,onde pode ser procurado para os misteresde sua profissão.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde.

VINHO DECOLLARES, em ancora.VINDO DO PORTO FINO, em caixas.

WNHO DA MADEIRA, em caixas.

Iwíl I il il li -1 I il I »,illlililIMi 1/Iii.uü

:¦ STfCIlEfâ

! M 111IliiiWm.\ í

HOJE !1;

HOJE!a

s

SÜRPRENCSNTE E VARIADA FDNCÇÃOEm beneficio„^.. ^os artistas; favoritos do publico pernambucano Mrt \Vitti*u

MQN#vlnòfi° mni dis,inct° ^e"te Geral f ^*^^S&«%«?iaüífiaiOí\TE \ ERDE, os quaes esperam na noile de sua festa --•'¦- ««<!.«««bondoso povo desta culla cidade.

\ ende-se no escriptorioSilva Carneiro & C, Largon. 13.

de Joaquim dado Corpo'Santo

ser favorecidos com a presença do

¥ uitas nov dadesORANDE MUDANÇA DE PROGRAMMA

altura em seu arnsesdissimo e sem igual salio. ' Prec,lman,1<>-se des>aMISS. N -Bi,E e BLANCHE comparecerão pela primeira e ultima veze grande acto duplo AS ARGOLLAS VOLANTES— em seu novo

Ào Circo! Ao Circo!Qual é o melhor vinho do Porlo para fes-

tejarSANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO ?E

PORTO VELHODE*

J.W.BURMESTERDeposito em casa de

SULZER KAUFFMANN & C.'

P0RCEUNAS.1TCDR0SEMETÀESNa rua da Imperatriz n..l2, loja, liquida-se

por preço barato 1 lu-tre de crystal de 16braços, araudelas de crystal com 3 braços,serpentinas com 2 cu 3 braços^ricas fruc-leiras de metal branco e crystal, arandelaspara gaz liquido, terrinos deporcelana, pra-tos, frneteiras, molbeiras, um rico porta-li-cor de crystal dourado e outros muitos ob-jectos do uso doméstico, como resposteiros,toalhas de iabirintho, etc, ele. N. 12—ruada Imperatriz—loja.

em a noite de sua festa artística, verda-

Vende-sede amãrelloamãrello na

rmsçaonina composta de cinco liteiros

n- -Ki»l/*5r» tiamperatri? n' 39, Loja--eavidfacáílofi]

da ln.rua

assiicar branpo e 800 gaceas eom 48000 ki-|os tle assucar mascavado.

Para S. Paulo, carregou:F A. de azevedo. 3<!9 saccas com 18540

kilos de assucar mascavado.Para o Rio de Janeiro, carregou: «Fei reira Rodrigues, 300 saccas com 18000

kilos dc milho.No vapor americano Alliança para o Para

carregaram '•P. Carneiro & C, 2 pipas com 9J0 litros de

álcool.M. M. de Oliveira, 25 barris com 3350 li-

tros de álcoolParç. p Maranhão, carregou :M'.'Amorim 2 pipas com 960 lilros de ai-

cool.

mvmgr- oom proprlv llL*

Pnra admirar e favoecer os beneficiadosdeiramente esplendida.

MISS. EMMANOBLE, que esteve doente e não poude ainoficioy-oppartocrn a pedido au OcucOolO UO Stt. "KÃMUWMUIvl^, . ^,..„,-

Domingo 1, as duas ulrimas~funeçõesHaverá trem todos os ias depois do espectacu-

Jo para Apipucos, e bonds p ¦ ra tod*s as linhas.PBEOOS •

Camarotes com 4 entradasCadeirasPlatéa

BiJhCr, spo

lfc\S

Jtt 4.

fa vt nda durantecasa de F

lo$ooo2Í0001*000

noúenp Circo.

Encadernação MirandaLithographia e pautação

39-RÜA DUQUE BE CAXIAS

a se ma d a o a ruaranebe: Xavkr Ferreira,

doe a

39

VISITACARTÕES ViT Y P O Õ B A P B J A MJ R a ~ -

30 Kur Vüqüo driíTsxíph — 39pnsmsiauu.t

nacio»»! Guahii, para Bahia,

2500 kilos

>íp, vaporcarregou \

E- Pinto & C, 20 barricas comde assucar mascavado.

Para Penedo carregaram:M. A. Senna &C. 50 barricas com 360

los de assucar iefinadoki-

No hyate nacional Deus le Salrc parao Ceará, carregaram :

P. Carneiro & Ç, õO ^açricáis com 52'0 ki-los der.tisuvar branco.'

iwraÁracaty, carregaram :Rodrigues Lima & C, 48 taboas de vi«ba-

tico.

MEBGÃDO BE S, JOSB

Hendnnemodo dia 8 de Maio de 1890.Entraram 2(. bois pesando 4032 kilos.715 Kilos de peixe a 20 rs 14*300

23 Cargas com farinha a 200 rs. 4*600í) Cargas com frueta a 300 rs. 2§700

31 l/-> Columnas a 600 rs Í8«è00;1Ó3" Taboleiros a 200 20*600

8 Suíço.» % &W Véís '..... 1*6001 Escriptorio «300

62 Compartimentos çom fari-nba a 500'réis.. .. .'..'.".'. 3^*600

29 Çómitartiipç^ps çoçp ç.oi(fiird$s a í.00 xè\i :...,,.. 14*500

uü tiòiiiparUmenios eom lega-mes a 400 réis.. ./ 39*600

1? Compartimentos com s-/i-nelros a 700 réis 11*900

5) Compartimentos com fres-sureiros tx 600 réis 5*400

6 Compartimentos com cama-rões a 200 réis 1*200

33 Talhos a 2*00.. ." I.'..". 69*000

Rendimento dos dias 1 á 7.

Preços do diaç^M--^-'¦.¦'¦¦SjU.1 #osCarneiros/.....FarinhaMUto-..;.;.;;;..

232*600.622*3-20

A iíó^*920

2$)520

ÕüO

Intendencia MunicipalRendimento do 1 a ,Dia 8 :

Mercado de S. JosóMatadouroCemitérioDiversos impostos arrecada-

a bocea do cofre ,

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

307*714

3.933*803

5.139*230

223*540225*780

81*000

203$780

1.252*210

Sul A rliudo.Sul Ville deNorte.... Adca.nccSul Manj\Q8i

Pernambuco,.

Norte, i,Europa..'SulEuropa.Europa..NorU)....Sul.......Sul,.. „ »

frová;•Paranaguá. • ¦¦Espirito Santo.Malahge.......Trwt. ',.Aiag, as,..,. ....7"»wrPerwnb -oo...

Santos e esc.Man e esc. - .Havre e esc,.Rio o e»e. - -áantos e esc.Man. e esc...B-Ayres e esc

Vapores a sahir

Ville dc PosariaManánsVille de Pernambuco.PaníParanaguáEspirito SantoTrent-

101112121416171824242527

10121215111824

13 de MaioG10RN0S, BALÕES E FLUIBEAÜX

DE PAPELNa casa

22, 24E26 PR4ÇA DA INDEPENDÊNCIARio e esc....South, e esc.Man. eesc .,

Alagoas.Tamar...Pernambuco.

252528

NAVIOS ESPERADOS

BristolBrilhante.JohanPossidonRlancheUlsterCarolineCortezEleanorGlezMaria

GravessendRio Grande do SulRio Grande do SulBristolLiverpoolLiverpoolIlamfciir*»HamburgoNew-Pof»New-Port.Hamburgo

.'X

7 ¦¦ •-¦<#

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia 9 de Maio de 1890Entrou.

Santos o escala — 9 dias vapor americanoAlliança de 2205 toneladas, commandautcJ. N. Beers, equipagem 65. earga váriosgêneros a Henry Forsler * C.

Fu.ndleovi »q Lamarão

Terra Nova—28 dias barca ingleza Beltrecrde 373 toneladas, capitão Archebald Ser-nice' equipagem 12, caiga bacalháo.a Jo-hnston Pa ler & C.

Observação

0 vapor nacional Guahy sahio hoje para aIjaliia e escalas e não hontem. como porenga-uo foi publicado.

'&¦

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5605608Q0I..dO480

1*200

ARRECADAÇÕESAlfândega

Renda geral:Desde o dia L/Jâ •¦•• ••¦•*••••"••*»••*••

En, <V dc Maio

Na barcaça portugueza Adcliin para o Por-to, carregaram :

M. Lima & C, 118 saccas com 1.2005 küosde algodão.

PAUA 0 INTERIOR

Em S de Maio

No vapor nacional 1'í'íí't" do Uusario, para iSantos, carregaram !

M, F. Leite, 200 saccas com 12000 kilos de

TotalRenda do Estado:

Desde o dia Dia

Total

181.330*72139.590*677

220.921*398

36.337..-2717/558*463

43.895*739

Recebedoria do Estado

Desde o dia 1..Dia '¦)

Total

12 435Í308590*213

Rio de Jan>-Ma»"- „aübParáMaranhão..CearáMaceióBahiaCampos

SantosS Paulo...Campinas..

Curyliba...S. CatharinaR. G.do Sul.PelotasP. Alegre..

Caixa mairizRodrigues Vieira & C.Ranço do Pará.Banco Comm. do Maranhão.S. R. Cunha & C.Tiburcio A. de Carvalho & C.Banco Mercantil da Bahia.Banco Comm. e Hypothecario.

Banco de S. Paulo.

José Fernandes Loureiro & C.TrompoAvsky & Helm.Albino J. da Cunha & C.Conceição & C.Banco da Provincia do Rio

Grande do Sul.

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mais imporlant epraças daFrança

BniKellas

Berlim.....Hamburgo..Fraucklor s,

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F. W. Krar;se& C.Joh, Berenljerg, Gossler

LishoaPorlo c di-

versas lo-Vca lidadesfde Portu-.gal, ilhaçidos Aço-\res e Ma- 1

Deuir-ciie EllecleuBank.

&C.& Wechse

Banco de Portugal.

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Deêde o dia 1.

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õ.879*330

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Recebe dttttietrcra jucus, eu òuiitaçòr^tite'? ou "por Hetras áprazo fixo

Desconta letras de cambio e da terra, notas promis^o-rias e outros tilulos de divida

38—RUA DO COMMÉRCIO—38jPEKfSAMBÜCO!!

Page 4: •Expediente Correspondente em Paris para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00106.pdfRecife -— Sabbado iO de Maio de i8£Q ANNO XIII N. 106. APROVlNCLiéaMha

*¦"¥?

- •.-r*T>v.

^gíi .^

- '-¦.*!

. l;-»*Sft-sí~,- A Provincia — Sabbado 10 de Maio de 1890 N. 106

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O eabello. para curar a ca«pa, a tinha e toda» »•"•

feecOes do casco da cabcç», bem como as enipçoe.

c2a£Va. moléstias das glaadnlas, do. muca-

KS&&S&. « «ordedura. jh.^gg»

Bolpet, contoeCi, toreeduras, etc. A **-*f»*«

S w aa membranae que constituem a pelle, e o

cabrito que deriva a aubslstencla aes.e_toplo «£"tope

6 multo intima. Todas aa moléstia, do

cabeUo teem a na origem na pelle da cabeça Se

«poro. " acham obstruídos, ou se o sangue e os

outros âaido. não circulam livremente atrave.idos

mlnutoi .Vaso. q„e alimentam as raízes, e.com-

raunlcam vida aoacabellos, o resultado é a tinha, a

casua. » perda do cabcllo, as cans prematuras, sec-

cura • aspere-a das fibras, e inteira Calvicie, aegun-

do for O caso BsUmulo-e a pelle a sna acçao nat-

„ra ,com o Trlcoftro *• B-rry, e reeuper-

ando a perdida actividade os vasos cnto-TCcI-

Sos aniquilarão a moléstia Bm todas as affeecOe.

il pelle, 6 da camada -nbeutanca *J*%?$£

tategum^tos, o. processo. . o effeito sao Wentícos.IP sobre, a pelle, ea tecidos musculares e aa gland-^aue O Xiieofero *• *Barry exerce a sua

gK.em todos os desarranjo. e aflec-

ç-Í. desses otgams, é remédio soberano.

Da mala Illustr.» Prima ponna, MadamoAdelina Patii-Nicolmi.

Mobtivideo, 30 de Julho, 18:8.Sn.. BA^ar &

ça . NbwYobk, __n__tíarAh_

Rumados S?*-—i™**!:. BarRT é um do» poucosque a Aoüa VioiavAvTo^a^»£ d £ Naartigo, que se.«-^^^^'detoilctté maismln-S °™*Zl%'X£tol&™™*e deliciosa,^el£taffi» • *2lca.

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FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHÃESApprovado pela inspectoria Geral de Hygiene do Rio de Janeiro em 13 de Setembro de 1888,

autorisado pelo Governo, elogiado pelos medicos com attestado dos queteem sarado etc. eic.

11OMITA* a*^0!l2Z?&*^\

eiífíELOTíHUvC-Ift-WIA M BABÍO DA WTOMA-.O

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mos & C, é igual em qualidade ao melhor que nos fornece a Europa.O referido é verdade.Recife. 18 de Março de Í890.

Dr. Augusto Coelho Leite.Reconheço a assignàtura supra e dou fé.Recife, 19 de Março de 1890.Em testemunho de verdade.—O tabellião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

Attesto que empreguei com muito bom resultado o oleo de ricino preparado pofFüerstenberg, Lima & C, pelo que recommendo o seu uzo.Recife, 19 de Maço de 1890.

Dr. Raymundo Bandeira.Reconheço a assignàtura supra e dou fé."de verdade.—O tabellião pnblico, J. Silveira Carneiro da Cunha.Em testemunho

^^^^2»J^H»*****k**'*»,^B*,,'a**»****,*,""*'J***'^^ ~em«m«M

____»£»___» BOYVEAÜ-LAFFECTEÜR"^ ^ XO*DXT«*B-*rO -D» »^*A»8XO

tora o. accldcntc** syphiUUoo* antigos ^^g^^^^^ S^e. a,si«n oggg»?_^g^£$^^

Attesto sob juramente de meu gráo que, fazendo applicaçao do oleo de ricinopreparado pelos Srs. Füerstenberg Lemos & C, em mais de um caso de minha clinica,verifiquei que seu effeito foi prompto e rápido, acerescendo que é assás claro, fluidoprivado de cheiro, pelo que é de fácil ingestão; não determinandopnvô-uu ue uueini, [leio que c ae iacu iugesi;iu , nao aeierminanosoas que delle lizerem uso, o que por ser verdade passei o presenteRecife, 18 de Março de 1890.

repugnância ase

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Estebem montado^stabelecimento, que oecupa os prédiosns 49 e WSrua do Imperador e 42 do Cães 22 de Novembrofim ,ima seccáo especialmeate destinada á Impressão de obras^ulSSSdo ^carregar-se de todo e qualquer trabalho

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se de Impressões de livros, facturas contas.tabel?at K de coavlte e participações, cartões de visita.cartazes, etc.

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ÁGUA INGLEZADe Bibeiro da Cesta & C*,

de Lisboa

LOTERIADO

Estado de PernambucoEm beneficio da Santa Casa de Miseri-

cordia do Kecife0003000

Reconheço a assignàtura supra e dou féRecife, 19 de Março de 1800.Em testemunho de verdade.—-O tabellião publico, J

Dr. Bruno Maia.

Silveira Carneiro da Cunha. ^Dr

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Ximo à Gasa_ Amarella, (Becco do Bartholo-meu nn. 12.

1); â tratar na rua de Pedro Affonso

Fundição GeralAllanTaterson & O*

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ícas fundida*? e batidas —

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«Ml» flgurino* recebido'? de Londrer,Paris, Lisboa e Rio de Janeirc.

Prima em perfeição de eortva, tmbrevidade. m«lieidade em preço? efino goato. -26-R. LARGADO K08ARIO-20

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,:_*:- RAPAZESProclamo alto e em bom som que o único

e infelivel remédio para as gonorrlieasquerrecentes, quer chronicas, é a — Injecção M.Morato, - e, se assim faço é por expenen-cia própria.Uberaba. _, __Ltnz Ayres Gouveia.

Agentes depositários em Pernambuco

Frontitòco Manoel dw Silva & C.

RUXMABQUEZ DE OLINDA 23

Um lavradorttlm. Sr. D.

plantações naCarlos. - Fui hoje ver minhas

c» » /cçn, cousa que não fazia ha; annos, í-or impcssibilitado pelo rheumatis-

mo, què vão houve «,edico# que nao cônsul-tasse, e que quasi não ha remédio conhe-cido que lão lenlia tomado.

Mas o que n.e salvou e por isso ine querodar os agradecimentos, foi o ELIXIR M. mo-RATO pròpàg-ico por V. S. Com certeza«ioda estaria en.reyado se nao iosse o seufoemedio. . A

Queira dar -..ublicidadc á esta ü> bem demuitos coitados que soiTrem.

Pirassununga. DeV.S. etc.Antônio Jtaquim de Oliveira e Silva.

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NECTANDRA AMARAB-rteescellente preparado temgdow

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cioso veecal, a que pôde ser usada emtodas as molestiasqdo Wymago e ventre

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TINTURA DE NECTANDRA AMARATodas as famílias devem possuir em suas

cas'as um vidro pelotcenos deste miraculosoremédioTp.ra acudire-x. a«« í^sos impre-Sos daa moléstias do estômago e do ven*trèVcbino *ejam Dyspepsias, D.arrbéas ooutraTcongenere», nue ceaem rapidamenteao seu uso.

Pilulas de Nectandra AmaraEstas pilulas, uma da? n-elbpres lôrmu

Ias da Nectandra Amara do distincto chi-mico ADttro Leivas, estão exuberantemente¦-.ovadas corno o mais cfücaz e promplo re-médio para a cura radical oas moléstias deestômago e do ventre e geu autor para acu-dircom presteza aos enfermes delogares dointerior por longínquos que sejam, acon-iSoua*. eim todas as precauções demaneira a poderem ser remettidas pelocorreio. As pessoa- que quizerem ter estasutEmas e íalütpres pilulas, podem sedirigir aoó ab?ixo indicados, que seincum*bem «ie remetfel-as para qual^r parte doBrazil, onde haja correio, mediante a «usn--tia de 2$300 por uma caixa, 12*800 porseis e 20S.Q00 por doze caixas*

Noa vidros á cajx»s destos mcoicamentusencootri-m os doentes a maneira de usai ose os opus ulos que os envoUua aconse-lham •ambem a dieta a seguir. ,

niv<-*os aeentes e depòsitinos em todo cBra-SrfplÇs PSlrangeiros, Carvalho Filho& C., droguisííis úoppilsdores, rua de; hPedro n. 32-Rio de fenriro; 0 e*73 Pernam-buco na Imperial Drogaria de

tnpáèw K. cia Siba- & Ca.««a Mafqw-* <**e OUada a. íi»

TÓXICO E BESTAlTRADOn SEM RIVAL, APmOVA-

DA "PELA ILLUSTRADA JUiNTA DA HYGIENE

DO RIO DE JANEIRO

rrmedio s-ilv.idíT, e nqui receitada pelos maisdistinctos medicesi todas as vezes que osdoentes re -Serem um reconslituinte certo epiomp.o.-' ,Nas irregularidades do costume mensal,nas cores pálidas das senhoras e meninosdrpois dos partos dilíiceis e laboriosos, nasconvalescencias das moléstias longas, depoisdas febres rebeldes c durante o tratamentodas mesmas para alimenlar o sangue, não haum remédio cuja combinação seja mais apro-priada, do que a Água Inglesa de Ribeiro daCosta & C-, de Lisboa.

DEPOSITO GERALFRANCIgCO MANOEt DA SILVA & C,

DROGARIA23=^ -BOA MARQUEZ DE eLINDA-;-23

e na** principaes pliarmacias desle Estado,

I3ST-XCEC3-I«*Í,^E]SA primeira serie da Ia loteria deste Estado será

extrehida impreterivelmente sabbado, IO do cor-rente

Todos os pedidos de bilhetes desta loteria devemser dirigidos á Thesouraria á rua Larga do Rozarion. 9, l°aadar.

Peíos contraclantesBernardino Lopes Albeiro

UsaiO oleo Silva (rubas braziliensesj que fica-

reis com bonitos cabellos ; pois tem este oleoa proprieda e de evitar a sua queda, pro-mover o .-eu crescimento e destruir as caspasno mais curto espaço de tempo.

6 seu f-ibricante não tem poupado esfor-ços para reunir o uj.il a» agradável aperfei-çoando-o ua confecção dp perfume e qualida-de dp mesmp oleo; assim como garante a sua;ffiCflClfl,

DEPÓSITOSabrica Camacan—R. Larga do Rosário n. 50

Novo Mundo Rua Barão Victoria n. 24.A Bella Jardineira- Rua B. d? Victoria n.20A Florida Rua do Duque Caxias n. 103.Livraria Parisiense—Rua V de Março n. 7 A

I'I*í3<?0 1;000

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Preparado vinoso d.*pttiativo

Desde mais de «.«entft annos este reme-dio maravilhoso adi»-** #m Vs0* _f ^T^do este tempo nio deixai Oè. effectuar uma

cura. De facto, nuncaddxaxj^Ptírar. lem-

se muito empregado como um purgaria »nno-cente, ««pulsando do systema muitos vc,«xsí5,

quando nlo se suspeitava a causa da doença.* —-—.** recibWo milhares de testemumosde médicos e outros, *&W**&^_*5ttknartrilhosa ORENADA, JVIISS.

IiImos, SNRS r-Durante vinte e cinco an-

«os tenho exercido a profissão de medicina e

«ulictencontrei um remédio para.™™s£°*-fficaz«**«o Vennifugode B. A. Fahne-tow.

No caso de adultos faço uso delle as vezes

Toara remover calow-elano, tomado a noite pre-•Via e muitas veres y.esuj.t*m disto evacuações&iHosas e vermes. ííao uso de outro v*nm-

«uso no exercício de minha profissão.\y. M, llAWKINS, M.D.Examíne-se cuidadosamente e veja-se que

»w]a de "B.A-."pwa eviUr je c-jmpraro»taiu-ttea,

BOVÂL SiOTíLNO

Rio de Janeiro1 Caes Pharcox, *ína FrescR S

Os proprietários deste esteldicin * íparücipão ao respeitável publico, que seuantigo e acr<-ditaco bote! se acha montadodebaixo da thelbor ordem e com todas a-accommodações ne.cessarias aos Exmos.8r8. hospedo» e ouas Exmas. famílias.

Das j mellas do bote! se gosa orna vistamagnífica para o lado do mar. e se recebe oar puro ae tora ua narra.

Além do estabelecimento estar muito per-to da câmara dos Srs. Deputados, está tam-bem muito próximo ao desembarque dosSrs. Passageiros do corte, e Barcas Ferrj,donde sanem bonda para todos os pontos datidade. -,

Para commodidade dos Exmos. Srs. nos-pedes os proprietários mandarão collccarac. estabelecimento üin appareih» íelepho-, „nico.e partanto pedem a protecção do reg- j Sjneitavel publico. í jfr

PASO * OAMPQ-9

AppruTBij j^ela Jj?S?^**aa ,unta dpHygiene Publica da 6o»U.

Auctorisado por Decreto Imperial

f^p 2Q de Junho de 18S3.

GpMPOSjL^Afi?#

Firmiflfl -Can-did-9 it fipiredo.

í rom a mainr cftlcacia n<-Empregado -„^qHCr .n.nturcza,rheumatismo cie -, . ¦

^[jg n!,cem todas as moléstias da .

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OS AGENTES E DEPOSITÁRIOSFrancisco Manoel da Silva & C.

RÜA MARQUEZ DB OLINDA

Praxedes Gomes de Souza Pinga, commendádor da Real Ordem de Christo, cavalhei-ro da coroa de ferro da Itália, 1* cirurgião reformado, condecorado comas me-dalhas de passador de ouro da campanha do Paraguy, e da de prata do Uru-guay, etc. etc.Attesto aue examinei o oleo de ricino da fabrica Füerstenberg, Lemos & C, e

verifiquei que é de primeira qualidade, incoior e inodoro, pelo que é de fácil uzo.Ainrmo sob. minha palavra medicaRecife, 17 de Março de 18!X).

Dr. Praxedes Gomes de Souza Pitanga.Reconheço a assignàtura supra.Recife, 19 de Março de 18ü0-Em testemunho de verdade.—O tabellião publico, J. Silveira CarDeiro da Cunha.Cosme de Sá Pereira, doutor em medicina pela Faculdade Medica da Bahia, resi-

dente na capital de Pernambuco, attesta que examiuou o oleo de ricino, da Fabrica deÓleos Vegetaes dos Srs. Füerstenberg, Lemos & C e o achou em boas condições, emquan-to a sua consistência, transparência, cheiro e gosto.Passo este por me ser pedido e o afllrmo em fé do meu gráo.

Dr. Sá Pereira.Reconheço a assignàtura supra e dou fé.Recife, ly de Março de 1890-Em testemunho de verdade.—0 tabellião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

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Regimen — Os doentes devem ab-ster-se apenas do alimento ácido e gor-duroso; devem usar dos banhos frios oumornos, segundo o estado da moléstia.

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Empregado desdo trinta aunos neios JíedjcDB go*Iüíío' ção, Hyrfropisla«,''3Bro*c-r_*ltê»--Mi_D»^w»»wf, enifim. cm Iodas as perturbar-ões oa GircuIUição..

diversas "Doenças do Coração, *B*jrd'ropisÍa«,'Coqueluches, Astbmas, etc.

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