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Escola Bíblica de Férias 2013

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Escola Bíblica de Férias 2013

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Vigília Nacional pelas Crianças

06/10/2013PARTICIPE!

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PUBLICAÇÃOAssociação da Igreja Metodista

PRODUÇÃODepartamento Nacional de Trabalho com Crianças (DNTC) da Igreja Metodista

SECRETARIA PARA VIDA E MISSÃOJoana D’Arc Meireles

BISPA ASSESSORA DA CONEC E EDMarisa de Freitas Ferreira

COORDENAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CRISTÃ - CONECEber Borges da Costa

COORDENAÇÃO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRABALHO COM CRIANÇAS - DNTCElci Pereira Lima

BISPA ASSESSORA DO DNTCMarisa de Freitas Ferreira

COORDENAÇÕES REGIONAIS DE TRABALHO COM CRIANÇASRogeria de Souza Valente Frigo (1ª RE)Solange da Silva Garcia (1ª RE)Elaine Rosendal Siqueira da Silva (3ªRE)Maria Aparecida Porto Ferreira (4ª RE)Luciane Moura dos Santos Fonseca (5ª RE)Silvia Helena Gomes Costa (6ª RE)Raquel Pereira Magalhães (REMNE)

ORGANIZAÇÃORogéria de Souza Valente Frigo (1ª RE)Solange Garcia (1ª RE)

COLABORAÇÃO – 1ªRE Anita Betts Way, Ben-Hur Martins de Brito, Elaine Germano de Sá Souza, Iza Paiva de Alvarenga, Lydia Faleiro Monteiro, Luciana dos Santos França da Costa, Maria Amélia Pereira do Pinho, Maria de Fátima Muniz, Ronan Boechat de Amorim, Roberto Mendes Rezende, Tatiane Magalhães Pontes Dias e Mônica Araújo

REVISÃO ORTOGRÁFICA E BÍBLICO TEOLÓGICOFilipe Pereira de Mesquita e Hilana Cabral Ribeiro Wald

ILUSTRAÇÕESAventureiros em Missão - DNTC (Marca Registrada)Silvio G. Mota

www.metodista.org.br

Av. Piassanguaba, 3031

Planalto Paulista. São Paulo - SP

CEP: 04060-004

Telefone: (11) 2813-8600

Home: www.metodista.org.br

[email protected]

E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em

amor, permanece em Deus, e Deus nele.

1 João 4.16

EXPEDIENTEESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS – Edição 2013

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Apresentação Coordenação Nacional de Trabalho com Crianças . . . . . . . . . 06

Palavra Coordenação Nacional de Educação Cristã (CONEC) . . . . . . . . . . . . 07

Palavra da Coordenação Regional de Trabalho com Crianças (1ª RE) . . . . . 09

Reflexão Bíblico-Teológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Discipulado com crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

EBF 2013 orientações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Programação EBF 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Crianças de 0 a 3 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

Oficinas de 0 a 3 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

Certificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168

Classe de Pais e Mães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169

Culto de Encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

Fonte de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191

SUMÁRIO

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Apresentação

É com o coração agradecido a Deus que entregamos mais um material prepara-do com muito carinho para as igrejas

para a Escola Bíblica de Férias e outros mo-mentos em que a equipe considerar impor-tante utilizá-la. O tema para 2013, escolhido pelo DNTC, foi: Crianças Unidas em Amor. Através deste tema, queremos envolver toda igreja no desafio de alcançar as crianças para vivenciarem a alegria da comunhão e da união gerados a partir do Amor de Deus pre-sente em nossos corações.

O material foi elaborado pela 1ªRE e traz uma nova proposta para a EBF que é traba-lhar por meio de oficinas onde as crianças, por faixa etária, aprenderão cada dia um subtema diferente de uma forma mais dinâ-mica e interativa. Com certeza, este material possibilita várias adequações conforme a realidade de cada comunidade, mas enten-demos, como ponto central, que as crianças, gostam e precisam de muita interação. Com as oficinas, esperamos tornar a nossa EBF mais atrativa para elas.

Outro ponto relevante neste material, são as atividades com crianças de 0 a 3 anos; um avanço e um auxílio importante para os pro-fessores que trabalham com esta faixa etária. Também quero salientar as atividades com as mães, o que permitirá que possamos propiciar

um momento agradável de aprendizagem, re-flexão e de troca de experiências entre elas. Assim, esperamos que este material atenda algumas solicitações das igrejas no trabalho com crianças.

O tema escolhido para 2013 quer fortale-cer os valores como a amizade, a união e o respeito; elementos importantes para viver-mos em grupo. Embora o que se destaca atu-almente nos noticiários sejam os diversos ti-pos de violência, queremos ensinar a palavra de Deus e mostrar que o mundo pode mudar. Conhecendo o amor de Deus, seremos ajuda-dores/as para envolver outras pessoas para transformar o mundo pelo único caminho que é através dos ensinamentos de Deus.

Que toda a comunidade possa ser envol-vida neste tema que traz uma urgência para a sociedade. Como igreja missionária, precisa-mos ouvir e agir em nossos diferentes minis-térios; principalmente, ensinando as crianças e valorizando o Ministério do Trabalho com Crianças. Por meio dele, podemos conquistar muitas famílias para o Reino de Deus.

Que Deus abençoe as EBFs por todo o Bra-sil e que muitas crianças sejam abençoadas!

Um abraço carinhoso.

Elci Lima Coordenadora Nacional do Trabalho

com Crianças

CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem

permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele.” (1 João 4.16)

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UNIDOS/AS EM AMOR EM FAVOR DAS CRIANÇAS

O tema proposto pelo Departamento Nacional de Trabalho com Crianças neste ano é “Crianças unidas em amor”

e o versículo norteador: “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permane-ce em Deus e Deus nele” (1 João 4.16).

Nada mais apropriado do que relacionar as crianças com o tema do amor. Por algu-mas razões: primeiro porque, como qualquer área de ação na Igreja, o ministério de tra-balho com crianças exige muito amor, com todos os seus desdobramentos: abnegação, dedicação, carinho, afeto, responsabilidade, esforço, etc. Em segundo lugar, porque o amor, segundo Jesus, é o maior dos precei-tos, é o cumprimento da vontade de Deus.

Quando houve uma discussão entre os seus discípulos a respeito de quem seria o maior ou quem teria primazia no Reino de Deus, Jesus tomou uma criança nos braços e a fez de exemplo (Marcos 9.34-37). Quem quiser ser grande, portanto, seja como uma criança.

No Reino de Deus, o amor tem a primazia. No Reino de Deus, as crianças são modelo. É Jesus, então, quem relaciona as crianças com o tema do amor. Onde há amor, não há controle; onde há amor, não há preocupação com o poder; onde há amor, há a simplicida-de e o despojamento das crianças; sua sin-ceridade e abertura para acolher e aprender.

É o amor que une as pessoas. Nas relações humanas, sempre apareceram o egoísmo, a

desconfiança, o preconceito, a discriminação, a exclusão daquele/a que é diferente. Nos tempos atuais, temos a impressão de que essas coisas são ainda mais fortes. Crianças são vítimas desses males: sofrem isolamento, discriminação, exclusão e, também, apren-dem a reproduzir comportamentos e pensa-mentos com os adultos.

Trabalhar o tema do amor, portanto, é im-portantíssimo. Não é um tema novo, eviden-temente, mas ainda oportuno e necessário. Nossas crianças precisam ser amadas e cui-dadas. E podem se tornar agentes do amor de Deus.

No versículo escolhido como norteador das reflexões e ações do Trabalho com Crian-ças para este ano (1 João 4.16), João relacio-na a prática do amor com o conhecimento de Deus. Conhecer não diz respeito apenas àquilo que se compreende racionalmente ou a informações que são passadas e armazena-das. Conhecer envolve, também, relacionar--se com os/as outros/as, conviver. Conhecer a Deus não é uma experiência da razão, mas, do afeto.

Quando trabalhamos com as crianças na Igreja ou em nome da Igreja, trabalhamos, essencialmente, com educação cristã. Educa-ção cristã não pode ser apenas ensino de his-tórias bíblicas ou de valores morais, embora sejam muito importantes. Educação cristã tem a ver, principalmente, com a vivência do amor; com o ensino do amor. Ensinar o amor é viver o amor.

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O amor nos aproxima uns/umas dos/as outros/as; derruba barreiras. O amor nos leva ao encontro, principalmente, daquelas crian-ças que mais sofrem com a pobreza, com a discriminação, com a violência, com os abu-sos. E esse é o grande desafio para a Igreja Metodista hoje.

Todas as crianças, incluindo as das fa-mílias da Igreja, precisam de cuidados e de amor. Mas, há crianças que precisam mais. Essas, exigem mais trabalho, mais esforço, mais investimento, mais paciência, mais cui-dado. É preciso pensar e empreender ações que alcancem essas crianças. Atividades como a Vigília Nacional e a Escola Bíblica de Férias são apenas exemplos do muito que pode ser feito. Na Vigília, devemos incluí-las como motivos de oração; na EBF, como pú-blico alvo prioritário.

Aprendemos com o nosso Deus que, onde há maior necessidade, mais devem aparecer os sinais da sua Graça. Onde são mais for-tes os efeitos do pecado e da maldade, maior deve ser o amor (cf.Romanos 5.20). As crian-ças em situação de risco devem ser alvo prio-ritário da missão da Igreja. A compreensão do que é o amor de Deus nos leva, inevitavel-mente, a essa conclusão.

Que o Espírito Santo de Deus sensibilize a Igreja para esta tarefa; que Ele cubra com sua graça e poder todos/as que se dispõem a trabalhar com e em favor das crianças, en-chendo seus corações de amor e renovando as forças e a coragem para o trabalho.

No amor de Cristo,

Rev. Eber Borges da CostaCoordenação Nacional de Educação Cristã

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CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem

permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele.” (1 João 4.16)

É com muita alegria que entregamos às pessoas que trabalham com crianças na Igreja Metodista o programa para a

Escola Bíblica de Férias do ano de 2013. As propostas de atividades são sugestões que naturalmente vão ganhar forma, somadas ao conhecimento e à criatividade de cada equi-pe da igreja local que se dispuser a colocá-las em prática, enriquecendo e concretizando o sonho da equipe que planejou e realizou a formulação dessas propostas.

Cientes de que estávamos produzindo um material para ser usado por pessoas que tra-balham com crianças de toda a Igreja Meto-dista espalhada por este nosso imenso país, possuidor de tantas realidades, tão diversas e específicas e é dono de uma vasta diversi-dade cultural e riquezas regionais, refletimos que não nos era possível produzir um ma-terial que atendesse a todas as especificida-des de cada grupo, em função da existência desse nosso imenso espaço geográfico. Ten-tamos, porém, com nosso esforço, apresen-tar ideias que pudessem servir de inspiração para que cada ministério local de trabalho com crianças se organize e desenvolva a sua EBF, enriquecendo e adequando as propostas às suas realidades, atendendo, assim, às suas crianças de forma mais precisa.

Estamos fornecendo material suficiente para que seja organizada uma Escola Bíblica

de Férias de até seis dias de funcionamen-to, contendo programas diferenciados para crianças de 0 a 3 anos, 4 a 11 anos e classe de pais e mães, e ainda um roteiro para um culto de encerramento, que será a culminância do projeto. Sugerimos que os textos que acom-panham esse Caderno sejam usados para momentos de estudos a serem feitos com as equipes dos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças.

Estruturamos a programação definindo subtemas que pudessem abordar as princi-pais questões relacionadas ao tema principal da EBF e do trabalho anual do Departamen-to de Crianças: “Crianças unidas em amor”. Apresentamos os temas e suas ideias centrais que serão trabalhadas no conteúdo sugerido na programação de cada dia:

1) Crianças unidas no amor a Deus – o amor de Deus em nós é algo que se dá na relação pessoal e individual com Deus, pos-sibilitada na fé no sacrifício de Cristo na cruz e em sua ressurreição, nos ligando à fonte do amor, e nos garantindo a presença do Espíri-to Santo de Deus em nós;

2) Crianças unidas no amor ao Próxi-mo – se estamos ligados/as à fonte do amor, naturalmente esse amor se expressará em atitudes de misericórdia, solidariedade, em-

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patia, ação em favor do outro; obrigatoria-mente, esse amor nos move a ações que vão fazer diferença positiva na vida das pessoas, elevando os caídos, libertando os oprimidos, trazendo esperança aos que não a têm.

3) Crianças unidas em amor à família – o amor que vem de Deus e nos une vai in-terferir também no relacionamento familiar, ligando-se ao contexto do projeto de Deus para as famílias para que sejam agências do amor de Deus, espaço para o relacionamento e exercício do amor.

4) Crianças unidas ao serviço no Reino de Deus – a vida na comunidade de fé que acontece mediante o amor, que é o vínculo perfeito, que nos permite caminhar como cor-po em sujeição uns aos outros e em serviço mútuo, ligados pelo amor que promove aco-lhimento, possibilita amor próprio adequado, alimenta, cuida, dá suporte, renova a alegria, promove a cura das feridas emocionais fazen-do com que a comunidade possa desenvolver assim o seu compromisso missionário de pro-clamar, batizar e fazer discípulos/as.

5) Crianças unidas no amor a si mes-mas - o amor a si mesmo é a base e me-dida de referência para o amor ao próximo, e, consequentemente, do amor a Deus; ga-rantia de relacionamentos equilibrados e do cumprimento da lei do amor.

6) Crianças unidas no amor ao mun-do de Deus - o amor de Deus em nós há de

nos motivar a assumir a nossa responsabili-dade outorgada na criação ao ser humano, atuando como mordomos do mundo criado, sendo vistos como aquela parte do mundo criado que é responsável por todo o resto – a terra, o ar, a água, as plantas, os animais, os outros seres humanos e, inclusive, de si mes-mo – ciente de ser parte dessa criação e não o centro dela, assumindo postura consciente no discurso, no cuidado e nas ações.

7) Culto final: Igreja unida celebrando em amor – o amor que une a igreja e a con-duz a suportar uns aos outros, a se alegrar no encontro de serviço cúltico e a viver em testemunho evangélico inclui crianças que fazem parte do Reino de Deus. Fazem, por-tanto, parte do Corpo de Cristo – a Igreja. Cultuar juntos/as traz a criança para o meio da família da fé. Desafia a igreja a perceber que a criança está ali adorando, louvando, ouvindo a voz de Deus e respondendo posi-tivamente ao Seu chamado, enfim, cultuan-do unida aos demais da comunidade de fé em amor.

Temos que ser gratos primeiramente a Deus que nos inspirou e motivou e também a todos que estiveram unidos na composi-ção deste material: Anita Betts Way, Ben--Hur Martins de Brito, Elaine Germano de Sá Souza, Iza Paiva de Alvarenga, Lydia Faleiro Monteiro, Luciana dos Santos França da Cos-ta, Maria Amélia Pereira do Pinho, Maria de Fátima Muniz, Pr Ronan Boechat de Amo-rim, Roberto Mendes Rezende e Tatiane Ma-

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galhães Pontes Dias. Ao Pr. Filipe Pereira de Mesquita, à Hilana Cabral Ribeiro Wald que fizeram a revisão ortográfica, e à Mônica Araújo (Coordenadora do Serviço de Orien-tação Pedagógica das creches e pré escolas da Rede Municipal de Três Rios) que efetuou a revisão do material de 0 a 3 anos.

Orando a Deus para que abençoe o traba-lho das mãos que aceitarem o desafio de fa-zer acontecer esta proposta da Escola Bíbli-

ca de Férias 2013, fazendo-o frutífero onde Deus os convidou a servir.

Com imenso carinho,

Rogeria de Souza Valente Frigo e Solange da Silva Garcia

Coordenadoras do Departamento Regional de Trabalho com Crianças

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LIGADOS PELO AMOR

Desde o primeiro homem, somos, lite-ralmente, “ossos e carne” uns dos ou-tros, parte uns dos outros, ligados uns

aos outros.Segundo as Sagradas Escrituras, o pri-

meiro problema enfrentado pelo ser humano sobre a face da terra foi a solidão. O Senhor nosso Deus criara todas as espécies, machos e fêmeas, dando-lhes a ordem de crescer e multiplicar. Mas, o processo de criação do ser humano foi diferente. Além de dizer (cha-mar à existência!) “façamos o homem” (Gn 1.26), Deus forma o homem do pó da terra e lhe assopra o fôlego de vida (vento, res-piração, alma) e o homem passa a ser alma vivente (Gn 2.7). Não só o processo de cria-ção do homem foi diferente. Aparentemente, o Senhor que havia criado, entre os outros animais, automaticamente macho e fêmea, se esquece de criar a mulher, a fêmea do ho-mem: para o homem, todavia, não se achava dentre toda a criação uma companheira que lhe fosse idônea, ou seja, alguém com quem ele pudesse se relacionar de igual para igual (Gn 2.20).

O que ocorre, na verdade, não é um apa-rente esquecimento de Deus, mas uma ênfase na reprovação divina da solidão (Gn 1.18) e na afirmação sagrada feita pelo primeiro ho-mem: “osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Uma das mais lindas declarações de amor: ela é extensão minha, metade arranca-da de mim! E isso implica que as dores que ela

sentir doerão também nele. As alegrias que ela sentir também alegrarão e fortalecerão o seu coração. A criação da mulher num segun-do ato, obviamente, não foi um “esquecimen-to” de Deus, mas, podemos dizer, um ensino pedagógico. Na vida humana, nada é auto-mático e mecânico. A superação da solidão e a construção da solidariedade, por exemplo, precisam ser construídas. Outra coisa, a rela-ção entre o homem e a mulher não é apenas para procriação e perpetuação da espécie. A mulher não foi criada por Deus como uma coadjuvante, mas como protagonista, pois só juntos, homem e mulher poderão superar a solidão, vivenciar o amor que cuida e promo-ve um ao outro. A solidão e o isolamento, segundo avaliação do próprio Deus, não são coisas boas e tornam a vida ruim.

Na oração abaixo, publicada num caderno de auxílio litúrgico do Conselho Mundial de Igrejas, vemos, porém, que o projeto de Deus para a vida humana e sua felicidade não foi seguido pelos seres humanos:

Pai eterno, Pai de nossos pais, reconhece-mos que somente a família humana, dentre toda criatura, se desviou do teu caminho de vida, paz e justiça.

Reconhecemos que somos aqueles que têm o dom da vida, um chamado para uma vida em amor e companheirismo, mas não paramos de ferir o nosso próximo, gerando uma sociedade de poucos privilegiados e mi-lhões de miseráveis.

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Reconhecemos que somos aqueles que poluem e devastam o planeta, que fazem a guerra e a violência, que constroem as ar-mas que matam, que pronunciam as pala-vras que ferem e as ideologias que segregam, que construímos as cercas da separação e os campos de concentração e extermínio.

Reconhecemos que somos aqueles que estão divididos, aqueles que têm de se juntar outra vez para caminhar pelo teu caminho, o caminho de justiça e paz, caminho de vida e fraternidade.

Pai de nossos pais, Pai santo, Pai de todo homem e toda mulher, de toda criança e de toda pessoa idosa, Pai dos diferentes, ensina--nos o amor, a compaixão, a misericórdia, a paz, a justiça, a ética, a honra, para que pos-samos curar a terra, curar as relações huma-nas, curar uns aos outros e assim voltarmos a ser, de fato, verdadeiramente humanos.

O mal que entrou na vida humana cor-rompeu-a de sua capacidade de paz, justiça, alegria. Ele petrificou o coração, cauterizou a consciência (1Tm 4.2; 1Tm 1.19), adoeceu as relações humanas, enchendo-nos de deses-perança, de medo do outro, de opressão, de violência ou da mera indiferença (João 10.10; 2Co 4.4). A história humana, que deveria ser uma história da Graça, desfez-se numa his-tória de falta de graça, de dor e das domina-ções de povos e pessoas sobre outros.

Mas Deus amou o mundo (a humanida-de, a criação) tão intensamente que enviou o seu próprio Filho para que ele fosse nossa esperança, nosso exemplo e nosso caminho para a vida abundante (João 3.16), guiando-

-nos e fortalecendo-nos para enfrentarmos e vencermos o poder do mal que corrompe a vida (Tg 4.7).

O Senhor faz com que o solitário tenha família (Sl 68.6). Faz que ele faça parte da vida de outras pessoas, e que seja acolhido e cuidado, ao mesmo tempo em que aprende a cuidar e acolher outras pessoas. “Melhor é serem dois do que um” (Ec 4.9): “o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade” (Ec 4.12). Onde houver dois ou três reunidos (em amor), Jesus estará presente e se mani-festará sobrenaturalmente neles, entre eles e através deles (Mt 10.20).

Jesus nos trouxe cura, libertação e salva-ção da vida ruim. Jesus nos trouxe palavras de vida. Jesus nos amou e assim nos ensi-nou novamente a amar e a cuidar uns dos outros em amor. Nós amamos porque Jesus nos amou primeiro (1Jo 4.19). Ele nos deu um novo mandamento: amar uns aos outros assim como Ele nos amou (João 13.34). Não com um “amor da boca pra fora”, mas com-prometido, que cuida, que protege, que pro-move... (1João 3.18). Um intenso e constante amor (1Pe 4.8; Hb 13.1), que nos leva à ex-periência do perdão, a sermos compassivos, fraternalmente amigos, humildes, incansá-veis na prática do bem, inimigos de conten-das, não pagando o mal com o mal, empe-nhados por alcançar e viver em paz uns com os outros, servindo uns aos outros, nada fa-zendo por partidarismo ou vanglória, consi-derando cada um os outros como superiores a si (valorizando as pessoas!), sendo servos uns dos outros, acolhendo uns aos outros,

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levando as cargas uns dos outros, alegrando--nos com os que estão alegres e chorando solidariamente com os que choram, evitan-do discussões insensatas e falatórios inúteis e profanos, sempre transmitindo verdade e graça aos que ouvem (1Pe 3.8-11; 1Pe 4.8-10; Tito 3.9; 1Tm 3.3; 2Ts 3.13; 1Ts 5.13; Fp 2.3-4; Ef 5.32; Ef 4.25 e 29; Gl 5.13; Gl 6.2; Rm 15.7; Rm 12.15). Todos os vossos atos sejam feitos com amor (1Co 16.14). Com decência e ordem (1Co 14.40). Deus nos tem chamado à paz! (1Co 7.15).

Nós reconhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor e quem permanece no amor perma-nece em Deus, e Deus permanece nele (1Jo 4.16). Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1Jo 4.8). É unicamen-te através da prática e vivência do amor que poderemos ser reconhecidos como discípulos e discípulas do Senhor Jesus (João 13.35).

A ninguém fiquemos devendo coisa algu-ma, exceto o amor... pois quem ama o próxi-mo cumpre toda a lei. O cumprimento da lei divina é o amor (Rm 8.8-10; Gl 5.14).

Sem amor nada se aproveita (1Co 13). O amor é paciente, bondoso, prestativo, maior que tudo, eterno. O amor não é invejoso nem ciumento, não é arrogante, não se alegra com a injustiça, não é rude, não é indecoroso, não busca os seus próprios interesses, não se ir-rita, não paga o mal com o mal, dá apoio e suporte. Traz à memória o que pode nos dar

esperança. Como o sândalo, perfumando até mesmo o machado que o fere.

O amor transforma aqueles que são al-cançados por ele em pessoas incansáveis, generosas e ativas na luta por uma vida com mais qualidade para todos, comprometidas por um mundo melhor para todos e na pro-moção da justiça e da paz.

O amor que vem de Deus, e que é parti-lhado através de nós, restaura em nós e entre nós a vocação para a superação da solidão e para um relacionamento igualitário, onde podemos sem medo e com alegria viver e conservar com o outro de igual para igual o companheirismo idôneo de Gn 2.18.

Minha vocação e potencial para o amor são a dádiva de Deus para mim. O que eu faço com minha vocação e potencial deve ser a minha dádiva para Deus. Por isso, “faça com que cada dia seja a sua obra-pri-ma” (John Wooden). “Se buscamos oferecer o melhor de nós o tempo todo, podemos transformar nossas vidas em algo especial” (John C. Maxwell).

Como numa grande construção, o amor é a liga que nos une uns aos outros.

Pr. Ronan Boechat de Amorimpastor da Igreja metodista de Jardim Botânico,

Licenciado em Educação Artística e Mestrando em Teologia, Secretário Executivo da Secretaria de Ex-pansão Missionária Igreja Metodista na 1ª Região

Eclesiástica e Coordenador do Conselho Editorial do Jornal Avante (informativo da 1ª Região).

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DISCIPULADO COM CRIANÇAS

Mateus 28.19-20 “Ide, portanto, fa-zei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e

do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho orde-nado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”

Fazer discipulado é o objetivo principal da igreja, faz parte do nosso compromisso evangelístico. Nossas igrejas estão se estru-turando para um grande movimento de dis-cipulado. Ótimo! Nossa igreja está seguindo padrões bíblicos e isso é muito bom. Mas, o que podemos dizer das crianças nesse con-texto? Quem as instruirá? Como se dará esse processo? Que material utilizaremos? Como isso será feito?

Quando Paulo escreveu a Timóteo sobre o seu relacionamento, não buscou transmitir fatos, , mas caminhar com ele em comunhão; possibilitando que Timóteo pudesse partilhar da sua vida e aprender com sua forma de viver e servir a Deus. Paulo disse: Você, no entanto, sabe tudo sobre o meu ensino, meu modo de vida, o meu propósito, fé, paciência, amor, resistência, perseguições, sofrimentos, que tipos de coisas que me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, as perseguições que sofri. Mas o Senhor me livrou de todas elas. Na verdade, todos que querem viver piedosa-mente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Timóteo 3.10-12). Eles experimentaram união na totalidade da vida: caminhando, conver-

sando, servindo a Deus, refletindo sobre a fé, passando por alegrias e perigos juntos. Como um discípulo, o objetivo de Timóteo não era apenas aprender, mas, sim, essencialmente, compartilhar a vida de seu mestre. Ele não era escravo ou servo de Paulo, mas um ami-go e colaborador. A intimidade em seu rela-cionamento tornou o processo de discipula-do de Paulo a Timóteo bem sucedido.

O discipulador é sempre um elo entre Deus e o discípulo. Isso é claramente visto no An-tigo Testamento. Embora a palavra discípulo ou o seu equivalente seja rara na história e na escrita de Israel, a relação existia entre os homens como Moisés e Josué, Elias e Eliseu e Eli e Samuel.

No livro de Provérbios, Salomão disse: “En-sina a criança no caminho em que deve andar, e quando for velho não se desviará dele.”(22.6). Mais do que uma promessa, há um princípio nestas palavras. A promessa vem como resul-tado do nosso seguir fielmente ao princípio. Se os pais investirem adequadamente em seus filhos, podem fazer a diferença permanente em suas vidas adultas.

Um discípulo não é um pupilo. A relação do discípulo com o seu mestre baseia-se em comunhão. Ele não aprende unicamente pelo que fala o mestre, mas pelo que vivencia com ele. É alguém que caminha junto. Que ensina pelo exemplo; que ama a Deus, o discípulo, a caminhada e o ensino. Que faz o seu trabalho com amor e não somente pelo compromisso.

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Atos 1.8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.

Esse texto fala da abrangência da missão que começa do mais próximo estendendo-se ao mais distante. Nossa missão começa na nossa casa e vai se expandindo progressiva-mente e naturalmente para fronteiras cada vez mais amplas.

O discipulado da criança deve começar em casa, desde os primeiros dias de vida. Ele é, inicialmente, responsabilidade essencial de sua família estendendo-se, com o tempo, à família de fé (toda a comunidade: pastores, líderes, irmãos e componentes do ministério de trabalho com crianças).

Os pais que discipulam seus filhos educam com amor e não se entediam nessa respon-sabilidade. Para poucos anos, Deus confiou os filhos aos cuidados de seus pais. Cada pai e mãe hão de marcá-los para a eternidade. Pais precisam ter consciência de que assu-miram o compromisso de educar seus filhos quando optaram por tê-los e que esses anos passarão muito rapidamente, sendo que o resultado de seu investimento no discipulado de seus filhos há de ser colhido em poucos anos, quando puderem vê-los caminhando comprometidos com o Senhor.

O Discipulado com crianças deve começar nos lares. Antes de sair à procura de pessoas para discipular, cada líder familiar deve co-meçar com as sua própria família. Os pais de-vem ser instruídos a manter seus olhos aber-

tos para aqueles momentos perfeitamente ensináveis. Às vezes, planeja-se o momento de compartilhar a fé com os filhos, mas em outras vezes, a oportunidade se apresenta mesmo inesperadamente.

Deuteronômio 6.4-9 “Ouve, Israel, o SE-NHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Ama-rás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno es-tarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.”

Dizer a um pai que a partir de hoje deve iniciar um programa de discipulado com seus filhos pode ser aterrorizador. É semelhante a dizer que são eles os que devem preparar as suas crianças para participarem da Ceia do Senhor e que devem levar os seus pequenos juntos de si à mesa. Não são poucos os que, assustados, afirmam que não sabem fazer isso. Temos que considerar que a maioria dos pais nunca foi discipulado e não guardam na memória qualquer modelo ou mobilização de recursos que possa lhes dar pistas para saber fazê-lo. Muitos deles não foram discipulados na infância por seus pais ou mesmo na idade adulta e, assim, o ciclo se perpetua ao longo das gerações. Como fazer algo sobre o qual não possuímos nenhuma referência?

Infelizmente, a igreja parece ter parte da responsabilidade para que essa situação te-

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nha se estabelecido, embora por razões das mais louváveis, visto que ela foi tomando para si a tarefa de supervisionar o desenvol-vimento espiritual das crianças, que possibili-tou que os pais delegassem a ela as suas atri-buições espirituais sobre seus filhos. Agora, certamente, estarão se sentindo inadequa-dos para cumprir a sua responsabilidade sa-cerdotal sobre seus pequenos e dependentes dos ministros das crianças. Eles não se veem como escolhidos por Deus e ungidos para essa tarefa.

Como é que a família discipula as crianças que Deus lhe confiou?

1) Através da vivência dos princípios bíblicos. Amar a Deus acima de todas as coisas (Ele

é o centro da vida pessoal e familiar), de todo o coração (determinação e dedicação cons-ciente, da vontade) com toda a alma (devo-ção) e com todo o entendimento (compreen-são) e ao próximo (o outro) como a si mes-mo (autorrespeito e autoestima), encerra o código de vida de Jesus, pregado, vivenciado e ensinado a todos os seus discípulos. Se as famílias de hoje viverem de acordo com esse código, estarão a perpetuar o seu ensino, a cumprir o seu desejo e a discipular seus filhos.

Vivenciando o amor a Deus - passando tempo de qualidade com Ele em oração e me-ditação de forma exposta, individual e conjun-ta; fazendo escolhas que se alinham com os princípios e valores expressos na Sua Palavra e explicando a razão dessas escolhas; procu-rando conhecer e aceitar a Sua vontade e lide-rança como regra de vida; amando os filhos.

Vivenciando o amor de Deus - quando a criança erra e a fazemos sentir o nosso per-dão e o perdão de Deus. Com o intuito de obter bom comportamento muitas pessoas ainda ameaçam com “Assim já não gosto de você” ou, “Jesus está zangado contigo. Já não te ama”. Essas formas de repreensão, além de mentiras, são também uma grande maldade. A verdade é que Deus sempre gostará dela e nós também e é essa segurança que lhe preci-samos transmitir. Arrependimento e disciplina ensinam-se com amor e perdão. Que ela crie esta convicção: “Não há nada que eu possa fazer de tão mau que diminua o amor que Ele tem por mim e nada de tão bom que o faça aumentar. Ele ama-me porque me ama”.

Vivenciando o amor ao próximo – abrindo mão de alguma coisa importante para si em prol do outro, tal como de um passeio de fim de semana em família planejado antecipada-mente e investindo esse tempo na ajuda a alguém em necessidade; no cuidado que tem pelos seus idosos; no interesse demonstra-do pelos vizinhos ou pelos amigos dos filhos; na prática da hospitalidade, da tolerância, da construção de amizade; no incentivo ao serviço, dentro da família em que todos par-ticipam nas tarefas domésticas com alegria (sem esquecer o elogio da boa atitude e de-sempenho).

2) Pela explicação dos princípios bíblicos que vive.

As crianças devem aprender a respeito das razões que fazem a sua família ser dife-rente de outras, provavelmente até da maio-

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ria das famílias dos seus colegas de escola. Devem estar envolvidas na igreja local com consistência, o que significa presença e par-ticipação regular com alegria e não por mero cumprimento de dever. Os pais também es-tão discipulando quando entendem o seu en-volvimento na igreja como um prazer e de-senvolvem um bom relacionamento de seus filhos com ela e, mesmo que problemas lá ocorram, não transformam o lar num merca-do de exposição de erros, lamúrias e murmu-ração. Quando falam dos irmãos para aben-çoar, oram uns pelos outros, se importam sinceramente com o bem-estar dos irmãos e de seus pastores, não transformando as me-sas de refeições em espaços para falarem de seus irmãos e líderes.

As crianças podem aprender a dar ofertas e dízimos e a serem participantes no serviço cristão, tanto quanto as suas características etárias lhes permitam, através da observação da fidelidade de seus pais no dízimo e frequ-ência com que levam suas ofertas ao altar. Devem ser também incentivadas a participa-rem do ofertório.

As crianças aprendem aquilo que vivem; são reflexo daquilo que usamos para a sua nutrição espiritual; expressarão Deus segun-do o que aprendem conosco sobre Ele.

Um pai não vai converter seu filho a Cris-to; isso é a obra do Espírito Santo. Mas, ele pode ter o privilégio de funcionar como uma “parteira” no processo de novo nascimento. No discipulado, vai orientar e influenciar seus filhos. Isso é uma responsabilidade impres-

sionante. Se ele quer que o seu filho seja um discípulo de Jesus Cristo, deve dar forma e conteúdo a esse relacionamento sendo ele mesmo um discípulo de Jesus.

A Igreja também participa do processo de discipulado das crianças e precisa dedicar a ele grande parte do seu esforço ministe-rial. Ela também vivencia experiências junto das crianças que fazem com que aprendam sobre Deus e sobre a salvação. No batismo infantil, ela assume compromissos de educar suas crianças e de serem-lhes sacerdotes. A comunidade local, como um todo, está disci-pulando pela forma como é Igreja. Na acolhi-da, no envolvimento, no carinho com que as trata, as envolve no culto, nos projetos e na vida da igreja.

A Igreja vai expressar no seu relaciona-mento com as crianças a forma como as vê. Crianças são a Igreja hoje (não de amanhã), fazem parte do corpo. As ovelhas filhotes fa-zem parte do rebanho tanto quanto as ove-lhas que as geraram. E o pastor é responsá-vel pelo bem-estar de todos/as. Crianças são uma riqueza e uma herança, pessoas totais com características e necessidades específi-cas a quem devemos proteger e que mere-cem o nosso cuidado especial.

Mateus 21.16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?

Crianças são adoradoras, são movidas pelo Espírito de Deus, são evangelistas. Elas participam do Reino de Deus. Não é raro ver

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crianças que, levadas por convite a uma Es-cola Bíblica de Férias, trazem toda a famí-lia à igreja. Criança é igreja e pode ser ins-trumento de Deus inclusive na correção de nossa caminhada como corpo no exemplo de simplicidade na relação com Deus e com os outros. Perde a igreja que tira do seu con-vívio as crianças por optarem pela “ordem” que elas parecem perturbar. Igreja é família. Desconheço família que não tenha prazer em ter suas crianças à mesa nas festas; em que tios, tias, avós cuidam parceiramente de seus pequenos e se revigoram com seu contato.

A Igreja precisa ser levada a refletir sobre nossas crianças e a assumir seus compromis-sos com ela. Precisa atuar como agência de apoio aos pais, promovendo preparação, en-sino e acompanhamento.

E o Ministério de Crianças?O Ministério Local de Trabalho com Crian-

ças pode ser um facilitador e incentivador do Discipulado com crianças, ajudando a igreja a se perceber como ministros e sacerdotes junto a elas, garantindo a sua participação no culto, nos projetos e na vida da igreja. Ga-rantindo instrução para os pais, apoiando e equipando-os para esse processo de discipu-lado e atuando junto daquelas crianças cujas famílias não têm condições de fazer esse dis-cipulado acontecer.

De que formas o Ministério de Trabalho com crianças pode facilitar o discipulado com crianças?

- Possibilitando momentos de instrução e troca de experiência entre famílias e o pesso-al que trabalha com crianças;

- Promovendo parcerias entre os minis-térios de família, de ensino e de evangelismo no atendimento à criança e apoio aos pais no processo de discipulado;

- Promovendo palestras para pais e famílias;- Instruindo a equipe de trabalho com

crianças com reflexões constantes sobre a criança e o seu processo educativo da fé, os objetivos do trabalho com as crianças e sobre suas práticas;

- Fazendo um trabalho que desperte vo-cações para o trabalho com crianças e que traga pessoas vocacionadas pelo Espírito Santo de Deus e maduras em sua fé;

- Fortalecendo os espaços educativos da fé da criança no ambiente da igreja (Esco-la Dominical, Estudos Bíblicos, cultos, tardes alegres, retiros, etc.);

- Produzindo e divulgando materiais de apoio aos pais para discipulado com crianças aos cultos domésticos;

- Assumindo o papel de cooperadores e participantes do processo de discipulado nos momentos junto às crianças;

- Assumindo a responsabilidade de disci-pular aqueles/as filhos/as oriundos de famí-lias não membros da igreja.

Rogeria de Souza Valente Frigomembro leigo da Igreja Metodista Central em Três

Rios, Pedagoga, Psicopedagoga e Teóloga, Coorde-nadora do Departamento Regional de Trabalho com

Crianças na 1ª Região Eclesiástica.

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EBF - 2013

A Escola Bíblica de Férias tem sido um momento muito especial na cami-nhada ministerial de nossa Igreja. É

mais um momento em que nós e as crianças nos encontramos, para falar sobre Deus e com Deus; mais uma das experiências possí-veis de serem desenvolvidas pela igreja para que esta seja reconhecida pela criança como um lugar agradável e de comunhão; mais uma possibilidade educativa no processo de formação de sua fé e do seu senso de per-tença à família da fé. Sendo um dos espaços educativos oferecidos pela Igreja, a EBF tem sido uma excelente oportunidade da comu-nidade de fé cumprir a sua responsabilidade sacerdotal para com as crianças assumida no ato do batismo infantil. Apresenta-se como oportunidade de crescimento e aprendiza-gem mútua tanto das crianças como dos adultos, jovens e adolescentes que partici-pam do projeto como família de fé.

Não é raro ouvirmos depoimentos de ir-mãos que foram tremendamente abençoa-dos no trabalho “nos bastidores” de uma EBF ou de famílias que foram alcançados pelo Evangelho através da experiência de partici-pação de seus filhos que haviam sido convi-dados por um amigo. Cremos que a Escola Bíblica de Férias é um espaço para a ação de Deus na vida das crianças, suas famílias e da Igreja, e que a abrangência de sua obra vai muito além daqueles momentos passa-dos junto a nossas crianças. Sabemos de

pessoas que hoje são adultos e que contam do quanto foram impactados em sua cami-nhada de fé naqueles dias “inesquecíveis”; do quanto aqueles momentos foram definitivos para se sentirem pertencentes à família da fé. Cabe aos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças empreender todo o esforço no sentido de possibilitar a suas crianças essa experiência tão frutífera e produtiva, mobili-zando suas equipes e não medindo esforços na crença de que essa Escola Bíblica de Férias há de deixar marcas profundas e visíveis na vida de cada um de seus pequenos.

Estamos disponibilizando o material para seis encontros de quatro horas cada e o pro-grama de um culto especial de encerramento da Escola Bíblica de Férias. O aproveitamento desse programa deverá ser adaptado à rea-lidade de cada comunidade local. Caso não seja possível utilizar todo o programa em dias consecutivos, ele pode ser desdobrado em vários sábados de tardes alegres. A re-dução dos dias também é uma possibilidade, bem como o desdobramento do programa em dois momentos de recessos escolares.

Cabe aos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças empreender todo o esforço no sentido de possibilitar a suas crianças essa experiência tão frutífera e produtiva, mobili-zando suas equipes e não medindo esforços para que esses momentos se perpetuem na memória e deixem marcas indeléveis e agra-dáveis entre dessas crianças.

ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS - 2013

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Objetivos Gerais

• Possibilitar às crianças da comunida-de de fé e circunvizinhança experiên-cias de Educação Cristã que as levem ao crescimento no conhecimento de Deus, na convivência e na experiência pessoal com Deus;

• Possibilitar às crianças um ambiente de alegria, criatividade, interação e comunhão que possa levá-las ao sen-timento de prazer de estar na Casa de

Deus, e contentamento por pertencer à família de fé;

• Possibilitar experiências que as levem à compreensão do amor de Deus por nós revelado em seu Filho Jesus Cristo e as levem a aceitar este amor em suas vidas, deixando Jesus ser o Salvador e Senhor de sua existência;

• Possibilitar oportunidade para que as crianças possam responder ao amor de Deus, consagrando suas vidas ao serviço do seu Reino e ao próximo.

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Sugestõesbásicas para a EBF

O Coordenador ou coordenadora deve:• Estudar todo o material antes de convocar

a equipe;• Planejar a EBF junto com a equipe e com

antecedência suficiente;• Contar com uma equipe de trabalho apai-

xonada pelas crianças, disponível para participar das reuniões de planejamento e elaboração da EBF e que durante o de-senvolvimento da EBF esteja consciente de cada detalhe do trabalho;

• Contar com o pessoal suficiente e o es-paço adequado para o desenvolvimento das atividades de acordo com o número de inscrições recebidas;

• Providenciar espaços com decoração ade-quada e acolhedora e material didático na quantidade suficiente para cada uma das atividades propostas;

• Escolher para atuar em cada uma das atividades, funções e momentos da EBF (oficinas de história, de música, de jogos, de artes, secretaria, serviço de copa, etc.) pessoas que amem crianças e que tenham prazer em estar com elas, além de serem dotadas de características e habilidades específicas para cumprir aquela função que lhes está destinada e que a façam com muita alegria;

• Ter um cuidado especial com a recepção das crianças visitantes, para que sejam orientadas e atendidas em suas necessi-dades gerais (lembrar que aquele ambien-te é estranho a elas); com carinho, pode--se conquistar o seu coração para Cristo – somos o referencial de Deus diante das

crianças que interpretam o cuidado de Deus a partir da forma com que aqueles que lhe apresentam Deus a tratam;

• Convidar a equipe pastoral para parti-cipar da equipe da EBF, participando das reuniões de planejamento e elaboração e permanecendo nos dias da EBF durante a programação. Podem ser eles os respon-sáveis pela acolhida diária e pela oração inicial da abertura, bem como a de encer-ramento, com palavras carinhosas na des-pedida de cada dia;

• Ter cuidado especial com a divulgação. Deve fazer isso com bastante antecedên-cia e alegria, garantindo que o máximo de pessoas receba as informações, elaboran-do cartazes e convites atrativos e utilizan-do todas as mídias disponíveis.

• Propor parcerias. Procurar envolver pes-soas dos diferentes ministérios da igreja, tanto no planejamento quanto na execu-ção do projeto.

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Passo a passo para a organização

1º Passo: Definir a data da EBF. A data pode ser definida no inicio do ano (ou no final do ano anterior) e compor a agenda de trabalho anual que é encaminhada pela Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças à CLAM (Coordenação Local de Ação Mis-sionária), e, caso isso não tenha acontecido, pode ser encaminhada tão logo que se co-mece a organizar o evento. Quanto antes ela for apreciada pela CLAM, maior a garantia de que a data seja reservada e não haja nenhum contratempo.

2º Passo: Estabelecer parcerias. O Coorde-nador ou Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças deve convidar para ter como parceiros nesse projeto a equipe pastoral, o Coordenador do Ministério Local de Educação Cristã, o Superintendente da Escola Dominical, a Presidenta da Socieda-de Metodista de Mulheres, o Coordenador do Ministério do Louvor e outros ministérios que achar necessário convidar para a elaboração e realização da EBF.

3º Passo: Reunir a equipe. Todos os parcei-ros devem ser convidados para a reunião de planejamento da EBF, além de sua equipe de trabalho com crianças (aqueles que minis-tram nos cultos com crianças, nas classes de Escola Dominical e nos diversos projetos com crianças desenvolvidos pela Igreja Local). As reuniões devem ser usadas para dar a co-

nhecer à equipe a proposta de programação elaborada pela Equipe Nacional de Trabalho com Crianças para esse ano, que deve ser lida e estudada junto com a equipe, ouvindo--se as sugestões do grupo, distribuindo-se atribuições e estabelecendo as expectativas a respeito do trabalho de cada elemento da equipe. É bom que todos da equipe estejam cientes do trabalho de todos, pois na falta de alguém, qualquer outro elemento da equipe poderá cobrir sua atribuição.

4º Passo: Definir funções para a equipe da EBF. Ao ser estabelecida a lista das pessoas colaboradoras disponíveis para trabalha-rem na EBF, o Coordenador do projeto (que pode ser o Coordenador do Ministério Local de Trabalho com Crianças ou alguém de sua equipe a quem ele delegue a coordenação desse projeto especificamente) deverá definir funções, para que possa delegar atribuições

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e não ficar sobrecarregado. O critério para a definição das funções precisa ser definido observando-se as características individuais e habilidades específicas. Se possível, estabe-lecer duplas para cada função:• Coordenador(a) da EBF: cuidará de toda

a estrutura e funcionamento. Convocará e presidirá as reuniões de planejamento e elaboração da EBF, deverá conhecer todo o programa para poder auxiliar em qual-quer dificuldade, deverá garantir todas as condições para o pleno funcionamento de cada setor de atividade da EBF;

• Equipe pastoral: dará assessoria teológica e espiritual, atendendo a equipe e crianças pastoralmente durante a EBF (acolhendo, instruindo, orientando, auxiliando em situ-ações problemas, etc.);

• Cronometrista: cuidará para que a progra-mação aconteça com pontualidade – in-dicando através de um sinal o horário de início e término das atividades e do rodízio das oficinas;

• Instrutor(s) da oficina de música: é o res-ponsável pela ministração na oficina de música;

• Instrutor(s) da oficina de história: é o res-ponsável pela ministração na oficina de história;

• Instrutor(s) da oficina de artes: é o res-ponsável pela ministração na oficina de artes plásticas;

• Instrutor(s) da oficina de jogos coopera-tivos: é o responsável pela ministração na oficina de jogos cooperativos;

• Monitores para cada grupo de crianças:

são aqueles que acompanham os grupos de crianças através das atividades e cui-dam do bem-estar daquele grupo;

• Equipe de música: são os auxiliares na oficina de música e que auxiliam na mú-sica nos momentos de abertura e encer-ramento;

• Equipe da copa (lanche): são os que pre-param e servem o lanche às crianças no momento indicado na programação;

• Equipe de cadastramento: são aqueles que distribuem e recolhem as fichas de inscri-ção preenchidas nos dias que antecedem a EBF, e durante os dias da EBF, cuidam do preenchimento das inscrições novas feitas nesse período;

• Equipe da secretaria: são aqueles que pre-param os crachás, dividem as crianças por grupo de acordo com a idade, preparam as listagens e cartazes de presença, informam a equipe do lanche sobre o quantitativo do dia, providenciam a chamada diária e au-xiliam o coordenador da EBF nas demais necessidades e possíveis emergências;

• Equipe de recepção: são aqueles que fa-zem a acolhida às crianças;

• Equipe Volante: esta equipe está disponí-vel para orientar as crianças quanto ao uso do banheiro, beber água e outras ativida-des solicitadas, garantindo o atendimento adequado e a segurança das crianças;

• Equipe de primeiros socorros: um profis-sional de enfermagem ou medicina que possa permanecer disponível no local para atender a qualquer emergência. Caso essa presença não seja possível, que a equipe

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possa contar com um carro disponível para transporte rápido das crianças ao posto de saúde mais próximo no caso de haver necessidade. Vale lembrar que não é permitido medicar as crianças, a não ser que a medicação seja trazida pelo respon-sável, acompanhada de receita médica, autorização e orientação específica e no caso de levá-las para atendimento é me-lhor que antes de qualquer procedimento entre-se em contato com os seus respon-sáveis, informando o ocorrido.

5º Passo: Escolher o local para realização da EBF de acordo com a quantidade de crianças que a igreja pretende alcançar. É importante que o espaço físico da igreja comporte o nú-mero previsto e conte com espaços diferen-ciados para a realização das atividades. Caso não exista espaço suficiente nas dependên-cias da igreja, a programação poderá se re-alizar num clube ou ainda pode ser possível que a igreja local solicite, junto aos órgãos competentes, a cessão de uma escola muni-cipal ou estadual próxima para a realização da EBF, caso necessário.

6º Passo: O orçamento financeiro. Com a devida antecedência, a equipe deverá listar todos os materiais a serem providenciados, e depois fazer uma pesquisa de preços para só então elaborar o orçamento financeiro que encaminhará à CLAM, para aprovação e liberação dos valores. A equipe deve buscar parcerias em padarias, papelarias e doações de familiares, esse é um bom caminho, caso

a igreja não tenha condições de arcar com todas as despesas.

7º Passo: Elaborar uma boa divulgação. Confeccione panfletos e convites para serem entregues, com pelo um mês de antecedên-cia, aos moradores do bairro, nas escolas pú-blicas e particulares próximas à igreja, com a participação de toda a comunidade, inclusive das crianças. Os panfletos devem conter um resumo da programação, bem como ende-reço, datas e horários da programação. En-tregar preferencialmente em mãos, utilizan-do palavras amáveis e simpáticas para com quem recebe. As fichas de inscrição devem ter data limite de devolução definida, sendo até pelo menos 10 dias antes do evento, para que haja tempo hábil para preparação do material na quantidade necessária. Fica mui-to interessante colocar uma faixa informati-va na frente do local onde acontecerá a EBF.

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Instruções gerais

Sugestão de horário

12h 30min - Recepção (entrega de crachás e marcação de presença no quadro)13h - Abertura13h 30min - Divisão em grupos13h 40min - 1ª Atividade14h 20min - 2ª Atividade15h - Intervalo para o lanche15h 20min - 3ª Atividade16h - 4ª Atividade16h 40min - Encerramento17h – Despedida

Atividades 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo

História Azul Verde Vermelho Amarelo

Música Verde Vermelho Amarelo Azul

Artes Vermelho Amarelo Azul Verde

Recreação Amarelo Azul Verde Vermelho

SUGESTÃO DE REVEZAMENTO DE ATIVIDADES

Procure trabalhar com a equipe local de Trabalho com Crianças e, se precisar de ou-tros elementos para a equipe da EBF, crie critérios para admissão na equipe. Convide pessoas consagradas, que demonstrem um compromisso pessoal com Deus, que amem crianças e tenham habilidade em lidar com elas. Organize a EBF com o pessoal que você tem disponível, dividindo as funções entre eles. Se você puder contar com mais pes-soas, sem dúvida que o trabalho pode ficar distribuído de melhor forma e não cansar tanto. Tenha o cuidado de somente compor

a equipe com o número de pessoas neces-sárias. Cuide para que cada um tenha uma função definida, pois “pessoas que não têm trabalho a fazer, dão trabalho e atrapalham”. Queremos dizer com isso que pessoas que não estiverem trabalhando tendem a ficar pelos cantos conversando e alheias à progra-mação, dando mau exemplo às crianças, que se sentirão no direito de se isolarem também e não se envolverem nas propostas. É im-portante que o Coordenador conheça bem os dons e as habilidades das pessoas de sua equipe para utilizar cada um no lugar certo

Equipe

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e explorar o máximo de suas potencialidades para que a EBF seja desenvolvida da melhor forma possível.

“Ter em mente que o trabalho que desen-volvemos com a criança, na Igreja Metodista, visa a sua formação: que cresça na fé cristã e amadureça, para que, ao crescer, confirme a sua fé e aprenda que, se ela pecar, tem um advogado junto ao Pai e o sacrifício de Cristo que nos purifica de todo pecado. Cremos na doutrina do “Pecado original” que entende-mos ser a inclinação natural para o pecado e assim, cremos que a criança nasce salva, mas inclinada para o pecado, sendo o nosso tra-balho o de evitar que ela se perca. Portanto, o ensino das Escrituras para as crianças é no sentido:• de que a aliança de Deus com o homem,

em Cristo, seja lembrada, cultivada e ensi-nada;

• tornar o lar o lugar de ensino dos princípios bíblicos (Cf. Dt 6.9;11.18-21);

• constituir um povo que seja propriedade de Deus;

• garantir o futuro das crianças, sua felici-dade e salvação (Cf. Mt 18)”

Bispo Paulo Lockmann

Toda a equipe deverá estar bem orientada sobre a forma como trabalhamos com crian-ças, os objetivos do trabalho, as expectativas a respeito do desempenho da função que irão desempenhar, os Direitos das Crianças e a especificidades do trabalho e do trato com crianças. Convidar pessoas para colaborarem na equipe pode ser um excelente momento para descobertas de novas vocações minis-teriais, tornando a EBF um espaço de des-coberta e captação de novos elementos para as equipes dos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças. Dada a necessidade de garan-tir segurança, bem-estar, eficiência no aten-dimento às igrejas e não permitir que sejam tratadas de maneira inadequada, é necessá-rio que a equipe seja devidamente instruída, para evitar surpresas negativas. Seguindo a orientação bíblica de sermos puros e pru-dentes, devemos cumprir a nossa respon-sabilidade junto a nossas crianças, atuando no sentido de evitar problemas e antecipar soluções.

Deixar claro para a equipe as atitudes es-peradas de cada líder. Como por exemplo:• Ser exemplo;• Ser carinhoso (a) com as crianças;• Cumprir horários e escalas;• Cuidar das crianças e não perdê-las de vis-

ta;• Cuidar da ordem e ser referência de auto-

ridade (não autoritarismo);• Usar de autoridade amorosa;• Equilíbrio e espiritualidade;• Conhecer o assunto da EBF e estar prepa-

rado para dar respostas às crianças.

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Bispo Paulo Lockmann

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O crachá tem a função de:a) identificar as crianças participantes e

equipe de trabalho, permitindo que todas as pessoas envolvidas na EBF sejam conhecidas e chamadas pelo nome;

b) facilitar a reunião e identificação dos grupos ou equipes.

Poderão ser confeccionados por cores, di-vidindo as faixas etárias. Por exemplo:

• de 0 a 3 anos em laranja• de 4 a 5 anos em azul; • de 6 a 7 anos em vermelho; • de 8 a 9 anos em amarelo; • de 10 a 11 anos em verde.

Poderão ser feitos em EVA, cartolina, madeira ou outro material reciclado, como papelão. Lembre-se de usar sempre o logo da EBF.

O crachá

Modelo:

NOME:

IDADE:

A identificação da equipe

Se for possível, a equipe deve trajar-se de forma diferenciada; isso será facilitador para que as crianças identifiquem os ele-mentos da equipe dentre os participantes. É importante cuidar para que os trajes de diferenciação expressem a unidade da equi-pe e evitar exageros que venham desviar a atenção das crianças nos momentos de mi-nistração das oficinas e abertura e encerra-mento. Sugestões:• Avental, que poderá ser feito em tecido ou

TNT, contendo o logo da EBF e a identifi-cação de quem usa;

• Macacões para a equipe com cores dife-rentes e alegres, contendo o logo da EBF, fazendo com que, apesar da diferença nas cores, possam ser identificados como uma unidade;

• Camisetas com o logo e tema da EBF;• Um boné com o logo da EBF;• Ou ainda uma cor de crachá diferente da

dos grupos das crianças.

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Decoração, ambientação e organização dos espaços

A abertura e o encerramento deverão acontecer num espaço amplo onde haja acomodação para todas as crianças, lugar de destaque para o dirigente e a equipe de música. Parece-nos adequado o uso do salão do templo para essa finalidade. Nesse local, o ideal será colocar um painel em lugar de destaque e/ou um estandarte com o logo e versículo do tema da EBF.

Após a abertura, a programação se desen-volverá através de rodízio de atividades, onde as crianças serão conduzidas por monitores através das oficinas que estarão estabeleci-das em espaços adequados a cada uma de-las. Os espaços destinados às oficinas devem oferecer ambientes aconchegantes, limpos, ventilados e conter elementos que lembrem o tema da EBF. O versículo do dia deve ficar em destaque, preferencialmente utilizando a imagem dos Aventureiros em Missão.

Para a oficina de história, deve-se esco-lher um local livre de barulhos externos, re-servado e calmo. Lá, o instrutor dessa oficina e seus colaboradores deverão cuidar da ar-rumação de seu espaço, dispondo pela sala ou em suas paredes objetos ou gravuras que façam alusão ao assunto a ser trabalhado a cada dia. Pode ter um quadro de resumo que vá recebendo informações a cada dia, para que as crianças possam se recordar do que aprenderam nos dias anteriores. Deve-se ga-rantir acomodação para todas as crianças e que de preferência as cadeiras sejam dispos-tas em semicírculo.

Para a oficina de música, fica adequado um espaço, onde o som da música não vá atrapalhar as demais oficinas (em especial a de história) e onde os instrumentos possam ser ligados e funcionem bem. A ornamenta-ção pode fazer alusão ao tema da EBF, as le-tras das músicas ou a atividade musical em si. Instrumentos musicais ou figuras deles podem estar dispostos pela sala. Instrumen-tos de uma bandinha podem estar disponí-veis, para serem usados pelas crianças em um momento específico da oficina (nunca durante a aprendizagem dos cânticos, pois pode atrapalhar).

Para a oficina de jogos, o mais adequado é que seja feita ao ar livre e à sombra. Um salão social ou quadra de esportes coberta seria o ideal. O ambiente deve estar enfeitado de forma alegre e com ilustrações alusivas ao tema da EBF associado a esportes. Os jogos devem ser escolhidos dentre os que possibi-litam a inclusão, a colaboração e a participa-ção. Os jogos competitivos e não cooperati-vos, apesar de serem barulhentos e criarem a sensação de alegria, deverão ser evitados, dada a frustração que eles sempre provocam naqueles que não são vitoriosos e ao seu po-tencial de reforçar na mente das crianças as idéias de individualismo e competição, que são valores opostos àqueles que lhes dese-jamos incutir.

Para a oficina de artes, o espaço mais adequado seria um lugar amplo e arejado com mesas e cadeiras suficientes, para que

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cada criança possa trabalhar com conforto e segurança. O ambiente deverá estar decora-do com imagens alusivas ao tema da EBF ou do dia a ser trabalhado, evitando os “mode-linhos” feitos por adultos. O material deverá estar organizado e separado – pronto para ser distribuído às crianças. Beleza e organi-zação devem ser a primeira imagem desse local. A equipe da oficina de artes deve estar disposta a reorganizar o ambiente ao tér-

mino da atividade com cada um dos grupos, para que o grupo seguinte seja recebido num ambiente agradá-vel e organizado.

As crianças de 0 a 3 anos estarão numa sala específica, preparada para elas e não participarão do rodízio de atividades como os demais grupos. A equipe que desenvolverá o programa com esse grupo será a mesma du-rante todo o período da EBF, evitando-se ao máximo que sejam feitas trocas de equipe ou rodízios. Estarão juntas das demais crianças somente nos momentos de abertura e encer-ramento da programação. Se os responsáveis por esse grupo preferirem, podem também lanchar em horário diferenciado. Essa sala poderá estar arrumada com almofadas, para que elas fiquem bem à vontade. Os brinque-dos devem estar limpos e serem apropriados à idade. Um aparelho de som para trabalhar com as músicas da EBF.

Quadro de presença

Criar um grande cartaz com motivos ligados ao tema da EBF e colocar nele o nome das crianças com espaços para a anotação da presença de cada dia da EBF. Colocá-lo em parede próxima à mesa da secretaria. Ao receber as crianças, o se-cretário deverá dar a cada uma delas uma etiqueta a cada dia, para que ela mesma vá colar na linha do seu nome, no espaço referente àquele dia. Uma cor de etiqueta para cada dia daria um resultado bonito a esse quadro. É interessante ter um moni-tor junto ao quadro, ajudando as crianças nessa tarefa, pois pode ser que nem todos estejam plenamente alfabetizados.

Esse quadro de presença poderá ser le-vado ao local de encerramento diariamente, para motivar um momento de oração por aquelas crianças que não estiveram presen-tes naquele dia.

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Regras de convivência

Culto de encerramento

As regras básicas de funcionamento da EBF poderão ser apresentadas no primeiro dia às crianças. É importante garantir que toda a equipe de trabalho esteja ciente das regras, para que haja uma sintonia de atitudes e exi-gências. Oriente também a equipe que regras combinadas valem tanto para adultos quanto para crianças, ou seja, se às crianças não for permitido conversas paralelas, isso também não será permitido aos adultos. Além das regras básicas, podem ser agregadas outras regras que surjam de combinados feitos com

as crianças, ainda no primeiro dia. Escreva todas em um cartaz que possa ser colocado em um lugar de fácil visualização.

Sugestões de Regras de convivência- Ser pontual;- Respeitar os amigos e amigas;- Usar palavras carinhosas;- Manter os espaços limpos; - Não se retirar da EBF sem autorização;- Participar de todas as atividades;- Seguir as instruções dos dirigentes;

Trata-se de uma oportunidade para que, reunidos com a igreja, possamos celebrar e testemunhar sobre os dias vividos junto das crianças. É um momento de culminância de compromisso, quando as crianças poderão confirmar os votos assumidos nos dias da EBF e estender esse convite a toda a comu-nidade de fé. Será um culto dirigido pelo Mi-nistério de Trabalho com Crianças, contando com a participação das crianças (através de testemunhos, cânticos, leituras bíblicas, etc.).

Deve-se tomar cuidado para que o culto não seja transformado em relatório da EBF. As crianças não precisam cantar todas as músicas que foram aprendidas e nem ouvir novamente todas as histórias. Será um mo-mento de culto em que adultos, jovens, juve-nis e crianças estarão juntos adorando, lou-

vando, ouvindo a voz de Deus e dedicando suas vidas a Deus. O dirigente deverá contro-lar bem o tempo de cada momento, para não extrapolar o horário, pois, ao permitir que o culto com muitas crianças presentes se alon-gue demais, estará possibilitando o cansaço das crianças, que poderão ficar muito agita-das e difíceis de controlar. Da mesma forma, o pregador escolhido deverá ser aquele capaz de falar a crianças e adultos de forma clara, dinâmica e objetiva, respeitando o tempo de atenção das crianças presentes.

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InscriçãoA inscrição das crianças deverá ser

preenchida e assinada pelos pais ou res-ponsáveis. Nela, devem constar dados que facilitem a organização (como idade), o

contato com seus responsáveis (endereço, telefone, nomes dos pais ou responsáveis) e o seu bem-estar (informações quanto a sua saúde).

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2013 - Crianças unidas em Amor

FICHA INDIVIDUAL DE INSCRIÇÃO

NOME:_______________________________________________________NASCIMENTO: ____/____ /_____ENDEREÇO: ____________________________________________________________________________E-mail:________________________________________________________________________________BAIRRO:____________________________________________________CEP:________________________CIDADE:_____________________________________ TELEFONE RESIDENCIAL:: ______________________TELEFONES para emergência: _______________________________________________________________IGREJA que frequenta: ____________________________________________________________________Nome do pai: __________________________________________________________RG ______________Nome da mãe: _________________________________________________________RG ______________

Por favor, preencha corretamente as informações solicitadas abaixo:1. Em caso de acidente, os responsáveis pela EBF estão autorizados a levá-lo para atendimento médico? ( ) Sim ( ) Não2. Tem alguma restrição alimentar por motivo de saúde? Qual? ______________________________________3. A criança possui algum problema de saúde?_________________________ __________________________4. Toma algum medicamento regularmente? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ________________________________5. É alérgico(a) a alguma coisa ou medicamento? ( ) Sim ( ) Não. Qual? _____________________________6. Quais remédios costuma tomar para: resfriado ________________________________________________dor de cabeça __________________________________________________________________________dor de garganta _________________________________________________________________________febre _________________________________________________________________________________outros ________________________________________________________________________________

Autorizo meu filho(a) _______________________________________________a participar da EBF na Igreja Metodista, na Rua: ____________________________nº _____, nos dias__________________ das _______ às _____ h e assumo total responsabilidade sobre as informações prestadas.Durante os dias da EBF, ele(a) irá embora:( ) acompanhada pelo(s) responsável(is) _____________________________________( ) desacompanhada de responsável.

______________________________ ________________________________Assinatura do responsável N° do documento de identidade

Modelo:

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Carta de confirmação de inscriçãoÉ interessante enviar uma carta endere-

çada à criança, confirmando a sua inscrição e fornecendo à família informações que lhes ofereçam segurança de estar mandan-

do seus filhos, bem como esclarecimentos necessários ao trabalho com elas. Deverá ser entregue no momento do recebimento da inscrição.

Modelo:

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2013 - Crianças unidas em Amor

Querido(a) _______________________________________________

Que a graça e a paz de Deus esteja no seu coração!

Recebemos sua ficha de inscrição para a Escola Bíblica de Férias “Crianças Unidas em amor” na Igreja _________________, nos dias ___________ de julho de 2013. Muito obrigada!Nosso endereço é ______________________________________________________________e-mail_______________________________ e o telefone para contato: ___________________.

Estaremos esperando por você todas as tardes a partir das _____h. Seu responsável deverá buscá-lo to-das as tardes às _______h. Você só será entregue nas mãos do seu responsável ou de outra pessoa que ele tenha autorizado, colocando o seu nome na ficha de inscrição.

Não será necessário trazer lanche, pois estaremos servindo o lanche para todos.Teremos um serviço de primeiros socorros com material suficiente para curativos simples. No caso de ser

necessário medicar alguma criança, estaremos entrando em contato com o seu responsável pelos telefones fornecidos na ficha de inscrição e, em caso de emergência, levando para atendimento médico de urgência. Caso esteja tomando alguma medicação que deverá ser administrada no período da EBF, deverá trazê-la jun-to com a receita médica e todas as instruções de administração, bem como autorização dos seus pais para que a administremos.

Venha com roupas confortáveis e prefira as que não são novas, pois vamos brincar e lidar com tintas. Não traga celulares, pois eles terão que permanecer desligados durante a EBF. Não se preocupe também em trazer máquinas fotográficas e outros objetos de valor, pois não poderemos nos responsabilizar por esses objetos. Teremos alguém de nossa equipe fotografando o encontro e poderemos disponibilizar essas fotos posteriormente a todos que se interessarem.

Não se esqueça de trazer muita alegria e uma boa dose de disposição. Um beijo carinhoso,

_________________________________________________Coordenador(a) do Ministério de Trabalho com Crianças

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Terminada a Escola Bíblia de Férias, seria muito interessante mandar aos pais uma car-tinha com o relatório do que foi trabalhado e um convite para as demais ações com as crianças, desenvolvidas pela Igreja, como por

exemplo: a Escola Dominical, os cultos com as crianças e outros projetos. Essa carta pode ser mandada no último dia da EBF junto com o convite para o culto ou mesmo no dia do Culto (distribuída para toda a igreja).

Carta à família

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2013 - Crianças unidas em Amor

Queridos pais e responsáveis pelas crianças participantes da EBF 2013,

Que a graça e a paz de Deus estejam abundantes no seu coração!

Louvamos a Deus por suas vidas e pelas vidas de suas crianças com as quais pudemos conviver nesses poucos dias. Somos gratos vocês, por terem permitido que elas participassem conosco da Escola Bíblica de Férias 2013. Foi uma grande alegria desfrutar do amor de Deus juntos, com muita alegria e união.

Nestes dias, trabalhando o tema “CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR”, estivemos conversando sobre o amor de Deus que salva, liberta, traz esperança, traz a garantia de que não andamos sozinhos, que nos enche de alegria e perdão, que faz com que percebamos o nosso valor e nos leva a um compromisso com Deus, com os outros e com o mundo de Deus. Foram dias agradáveis em que caminhamos junto com as crianças pelos textos da Bíblia, aprendendo que Deus nos ama e espera que nós amemos uns aos outros e estejamos unidos por esse amor como discípulos e discípulas nos caminhos da missão, cumprindo o mandado missionário de Jesus.

Que Deus os abençoe grandemente, pais e mães, dando-lhes toda a sabedoria e amor necessários para que continuem sua caminhada na educação de seus filhos e filhas, aplicando o que está escrito na palavra de Deus em Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”.

Nossa Igreja promove outras atividades educativas para as crianças em que seus filhos serão muito bem--vindos. Nossos horários de cultos e programação:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Equipe de Trabalho Escola Bíblica de FériasIGREJA METODISTA

Modelo:

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Avaliações

Terminada a EBF, promova um processo de avaliação, permitindo que todos os que participaram da equipe possam expressar a sua opinião sobre o trabalho realizado. Ouça também as crianças. Toda a atividade desen-volvida no Ministério de Crianças, mesmo as aulas ministradas na Escola Dominical domin-go a domingo, devem ser avaliadas. A avalia-ção possibilita a melhoria na caminhada. Uma equipe que se reúne regularmente para plane-jar e avaliar a caminhada lucra em eficiência e garante resultados finais mais positivos.

A avaliação é um importante recurso para a melhora de nosso trabalho. Sem um reexa-me cuidadoso, podemos nos repetir e somar erros, tendo como resultado a ineficiência. Ainda que nos neguemos a encarar uma ava-liação, estamos sendo avaliados a todo mo-mento – pela liderança de nossa igreja, pelas crianças, pelas suas famílias, pelos elementos da equipe e por todos que observam nosso trabalho. Não existem maneiras de escapar de uma avaliação, mas podemos usá-la de forma positiva a favor do nosso ministério. É necessário orientar as equipes de trabalho que preencham avaliações sobre o trabalho realizado, mas que sejam criteriosos e ho-nestos (que podem fazer diferença) e evitem elogios feitos como atitude de carinho, mas que não representam a realidade, o que pode mascarar uma situação e comprometer a mudança talvez necessária.

Participar de momentos de avaliação é um processo de aprendizagem tanto para os

que fazem as avaliações quanto para os que são avaliados. É importante que aqueles que participam das avaliações aprendam a lidar com ela para não utilizarem esses momen-tos para ferir e magoar ou para elogiar fal-samente (por pena ou falta de coragem de expor o verdadeiro pensamento), ações essas possibilitadas pelo anonimato nos processos de avaliação. De igual forma, é essencial que aquele que se propõe a ser avaliado consi-dere que muitas situações emocionais esta-rão permeando esse processo e ele terá que reinterpretar algumas falas a partir da cons-ciência dos fatos que ocorreram e ser ma-duro o suficiente para não tomar as criticas como pessoais, mas utilizá-las na melhoria da caminhada, buscando melhorar suas es-tratégias de trabalho a partir de avaliações sinceras e fidedignas.

As crianças podem registrar a sua opi-nião durante a EBF, através de sinais, visto que pode ser que nem todas dominem ain-da a língua escrita. Pode ser confeccionado um painel para cada dia da EBF, que poderá ser colocado próximo a saída das crianças no momento da despedida. Nesse momento, podem ser colocadas a disposição das crian-ças gravuras positivas ou negativas (como rostos sorrindo ou tristes) que elas vão esco-lher para colar no painel e algumas canetas coloridas para os que prefiram escrever. Um monitor poderá estar próximo ao painel, aju-dando as crianças. As que já escrevem po-dem ser motivadas a deixar recados à equipe

Avaliação

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de organização ou o monitor pode escrever frases ou palavras que os pequenos que ain-da não escrevem lhes peçam para escrever.

Recolhidas as avaliações, antes de fazer a leitura de cada uma delas, o coordenador deve fazer a sua avaliação, listando todas as coisas que efetivamente deram certo e de-vem ser continuadas, e todas aquelas coisas que fugiram ao controle ou que não funcio-naram. Para cada uma dessas coisas que não deram certo, tentar localizar os motivos des-ses erros e que atitudes podem ser tomadas para evitá-los de uma próxima vez. Feito isso, deverá ler as avaliações e somar os seus re-sultados calculando os percentuais e se pos-sível traçando um gráfico estatístico desses resultados.

Após a realização da EBF, é importante que o grupo volte a se reunir para conver-sar sobre os pontos positivos e negativos da atividade realizada. Nesse momento, o coor-denador deverá mostrar à equipe o resulta-do das avaliações feitas pela equipe e pelas crianças, para que juntos tracem estratégias para melhorar o trabalho, visto que o traba-lho foi realizado pela equipe, portanto a ava-liação que foi feita refere-se ao trabalho de todos. Nessa reunião devem ser feitas anota-ções que possam servir como referência no

ano seguinte, para a elaboração da próxima EBF. O coordenador deverá levar a equipe a enxergar que, mesmo que tenham que en-carar as falhas e limitações do trabalho da equipe, certamente houve crescimento e muitos pontos positivos a serem destacados e que tudo seja feito com alegria e ações de graças. Essa reunião de avaliação deve ser também um momento de agradecimento a Deus pelas bênçãos que certamente foram derramadas na EBF e pelos resultados podem que se estender para além daqueles dias pas-sados junto às crianças na EBF.

Estamos disponibilizando um formulário de avaliação do material fornecido para a elaboração dessa EBF (Caderno da EBF 2013). Pedimos que seja respondido em equipe. Esta avaliação servirá para orientar a equipe or-ganizadora deste caderno na elaboração dos próximos, portanto, solicitamos que sua equi-pe encaminhe o resultado dessa avaliação à Coordenação do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças. É só enviar por e-mail para [email protected] ou pelo correio para Sede nacional da Igreja Metodista. En-dereço: Av. Piassanguaba, 3031 - Planalto Paulista, São Paulo - SP CEP: 04060-004.

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Igreja Metodista – Ministério de Trabalho com CriançasAvaliação da Escola Bíblica de Férias 2013

Igreja Metodista – Ministério de Trabalho com CriançasAvaliação da Escola Bíblica de Férias 2013

(Ficha individual para ser preenchida pelos componentes da Equipe de Trabalho da EBF no último dia da EBF – faça quantas cópias forem necessárias e distribua para os elementos da equipe de trabalho)

Muito bom Bom Regular

Conteúdo trabalhado

Dinâmica do trabalho

Organização geral

Eu aplaudo Eu critico Eu sugiro

Avaliação(Coletiva – para ser preenchida, em reunião, pelo Coordenador e Equipe da EBF na reunião de Avaliação final)

TEMA: CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR1. IDENTIFICAÇÃOIgreja: ___________________________________________________________________________

Região: __________________________________________________________________________

Nome do/a pastor/a: ________________________________________________________________

Nome do/a coordenador/a: ___________________________________________________________

Endereço completo para contato: ______________________________________________________

________________________________________________________________________________

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2. A EBFQuantos dias durou a EBF da sua Igreja: __________________________________________________

Quantas crianças participaram: ________________________________________________________

Qual a faixa etária das crianças participantes: _____________________________________________

Quantos pessoas fizeram parte da equipe de trabalho: _______________________________________

Como a equipe avalia a sua EBF? Destaque os pontos positivos e os pontos que precisam melhorar:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

O que a equipe espera da próxima EBF? __________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

3. O CADERNO DA EBFO que você achou do tema da EBF?

( ) Muito Bom

( ) Bom

( ) Regular

( ) Não Gostei

Por quê? _________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

O caderno da EBF chegou a suas mãos em tempo hábil?

( ) Sim ( ) Não Por quê? __________________________________________________________

________________________________________________________________________________

De que forma o material chegou a suas mãos?

( ) Site da Igreja Metodista ( ) Caderno Impresso

( ) Arquivo encaminhado pela Coordenação Regional de Trabalho com Crianças e/ou Equipe Distrital de

Trabalho com Crianças

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As atividades propostas no caderno da EBF são:

( ) Muito Boas

( ) Boas

( ) Regulares

( ) Não Gostei

Por quê? _________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Você utilizou o material proposto no caderno?

( ) Totalmente ( ) Parcialmente

Por quê? _________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

O que você achou do subsídio bíblico sobre o tema da EBF?

( ) Muito Bom

( ) Bom

( ) Regular

( ) Não Gostei

Por quê? _________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

O que você achou das ilustrações do caderno da EBF?

( ) Muito Bom

( ) Bom

( ) Regular

( ) Não Gostei

A clareza das instruções:

( ) adequada – conseguimos entender as instruções com facilidade

( ) confusa – tivemos dificuldade para entender as instruções

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Certificado

No último dia da EBF, as crianças rece-bem o certificado de participação. Se for possível, entregar também uma lembranci-

nha que sirva de referência com o compro-misso assumido por elas no encerramento do último dia.

Modelo:

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Caixa de primeiros socorros

A caixa de primeiros socorros deve ser mantida sob a guarda da pessoa responsá-vel pela enfermaria, em lugar de fácil acesso, mas longe das crianças, e estar bem sinali-zada. Não se incluem medicamentos. A caixa pode conter os seguintes materiais:

- Esparadrapo ou fitas adesivas; - Algodão hidrófilo;- Compressas de gaze estéril comum e do

tipo sem adesivo;- Ataduras de gaze;- Atadura de crepom;- Bandagem;- Compressas limpas;- Faixa elástica (para entorses no torno-

zelo) e faixa triangular (para entorse no tor-nozelo ou lesões do braço, ou como torni-quete);

- Sabão líquido;- Frasco de água oxigenada;- Frasco de soro fisiológico;- Frasco de álcool; - Cotonetes;- Luvas de procedimentos;- Tesoura;- Termômetro;- Alfinetes de fralda;- Bolsa para água quente;- Lanterna;- Sacos plásticos.

Avisos, faixas, placas e cartazes

Placa de localização dos diversos espaços. Ex: Enfermaria, Oficina de História, Oficina de Música, Oficina de Jogos, Oficina de Ar-tes, Banheiro de Meninas, Banheiro de Meni-nos, Refeitório, Secretaria; Cartaz de horário e tempo de duração das atividades, Cartazes

com versículos bíblicos e frases que promo-vam um ambiente de amizade; faixa com in-formações; cartaz ou estandarte com o tema.

Colocar os cartazes em locais de fácil vi-sualização das crianças, com imagens e in-formações.

Que bom que você veio!

Ou: Que bom te conhecer! Que alegria: você veio! Sejam bem-vindos! Sejam bem-vindas!

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Modelo de panfleto:

Modelo de panfleto:

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2013 - Crianças unidas em Amor

Vem aí a Escola Bíblica de Férias na Igreja Metodista de __________________.A EBF acontecerá nos dias __________ de julho de 2013, das _____h às ______h. Vamos participar de muitas atividades legais, como: música, brincadeiras, teatro, artes e surpresas.Venha aprender sobre o amor de Deus, unidade e sobre como o mundo pode ser melhor.Com união e alegria, podemos viver um mundo bem melhor!Local: ____________________________________________________________________

Torne as suas férias radicais e inesquecíveis, participando da EBF!

Ministério de Trabalho com Crianças da Igreja Metodista

EBF - 2013“Crianças unidas em amor”

E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor,

permanece em Deus, e Deus nele. 1 João 4.16

FRENTE VERSO

QUERIDOS PAPAI,MAMÃE OU RESPONSÁVEL,

Nossa equipe de Trabalho com Crianças da Igreja Metodista de ______________, está orga-nizando a Escola Bíblica de Férias 2013.

Nos dias: ________________________Horário: _________________________Local: ___________________________

Será uma alegria poder ter seu filho(a) conos-co durante esses dias.

Teremos momentos especiais, com músicas, histórias, artes e jogos que estamos preparamos com muito carinho.

Estas férias podem ser inesquecíveis.Não perca!

__________________________ Coordenador(a) da EBF

__________________________Pastor(a)

IGREJA METODISTA MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS

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ACERCA DAS DIVERSAS FUNÇÕES E MOMENTOS DA EBF

Abertura e encerramento

ABERTURA 1º DIA- Receber as crianças com alegria e entusias-mo;- Dizer que elas são bem-vindas;- Explicar:• Objetivos da EBF;• A dinâmica do trabalho (divisão em gru-

pos, desenvolvimento das atividades, ro-tina do dia);

• Falar da importância de estar atento ao seu grupo e não se dispersar;

• Regras de boa convivência (o que se es-pera de cada criança, o que é possível ser feito e o que deve ser evitado);

• Desenvolver a proposta de dinâmica feita para o momento da abertura. Ler o texto do dia (ou contar - o que é melhor), expli-car o texto;

• Orar com as crianças.

2º e demais dias- Receber as crianças com alegria e amabili-dade;- Dizer que é muito bom tê-las novamente conosco;- Se a quantidade de crianças aumentou, co-mentar, mostrando que isso nos faz felizes. Dizer que Deus se agrada de ter as crianças em sua casa.- Cantar a música da EBF;

- Falar com as crianças o versículo tema da EBF;- Cantar as músicas aprendidas no dia ante-rior;- Falar com as crianças o versículo tema do dia anterior;- Desenvolver a proposta de dinâmica feita para o momento da abertura. Ler o texto do dia (ou contar a história do texto), comentar e explicar;- Orar com as crianças;- Dividi-las em grupos.

ENCERRAMENTO- Fazer perguntas sobre a história aprendida no dia;- Cantar os cânticos aprendidos no dia;- Repetir o versículo que foi decorado;- Falar sobre os pontos positivos da parti-cipação das crianças nesse dia. Não critique as crianças, não cite coisas negativas que tenham ocorrido (se ocorreram é bom que as tenha resolvido na hora que aconteceram, em particular, com a criança envolvida, para não expô-la perante seus colegas), não cite nomes de crianças perante as demais para chamar atenção.- Neste momento fale do prazer de ter pas-sado esse dia com elas, e convide-as para o dia seguinte.- Orar com as crianças.

Instruções

Page 44: Af Caderno Ebf Low

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Será muito importante que a mesma pes-soa responsável pela abertura seja também responsável pelo encerramento. A Abertura é o momento destinado à recepção das crian-ças ao dia de trabalho. O responsável por esse momento deve ser alguém capaz de envolver, despertar e prender o interesse das crianças. Deverá estudar todo o material da EBF, pois nesses momentos de abertura estará crian-do a expectativa pelo trabalho do dia, revi-sando o conhecimento dos dias anteriores e no encerramento estará concluindo a idéia desse dia e construindo uma ligação com os demais assuntos dos outros dias – para isso, precisa estar plenamente inteirado de todas as atividades do dia e dos objetivos gerais e

específicos dessa EBF. Para as aberturas de cada dia, apresentamos um material especí-fico que será trabalhado nesse momento em que todas as crianças estarão reunidas antes de serem divididas em seus grupos. Nesse momento, é importante que seja observado o tempo criteriosamente para que não se extrapole o horário, prejudicando as demais oficinas que ainda estão para vir.

O encerramento é o momento da culmi-nância do trabalho de um dia. A criança, de-pois de haver passado por diversas ativida-des, vai ser levada a perceber o elo entre elas e o quanto cada uma delas colaborou para a construção do conhecimento que apresen-tam nesse momento final.

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OFICINA DE HISTÓRIA- Decorar o versículo tema da EBF;- Decorar o versículo do dia;- Contar a história;- Conversar sobre a história;- Dramatizar ou pedir que recontem a história;- Despeça as crianças com alegria, diga como foi agradável tê-las com vocês.

O instrutor dessa oficina deverá estudar todo o material e buscar aprender e envolver--se com cada uma das histórias a ser con-tada, buscando referências em sua própria história de vida, a fim de construir uma refe-rência emocional com a história a ser conta-da. Ao preparar a história, fazer uma análise cuidadosa dela, determinando cada um de seus elementos, treinar (contanto a alguém, escrevendo ou diante do espelho), sendo uma história bíblica, ler na Bíblia e se possível em diversas traduções e os textos correlatos e ler o contexto do texto em que se situa a história ou o propósito dela ter sido contada naquela época, para a construção de um co-nhecimento mais apurado do texto a ser tra-balhado, fazendo, se possível, pesquisas de época e estudando os termos desconhecidos.

Ao estruturar a oficina de história, tendo como referência o material fornecido para aquele dia de trabalho, é preciso ter bem cla-ro o objetivo que se pretende alcançar com aquela história; considerar os diferentes níveis de desenvolvimento das crianças que estarão vindo participar da oficina, divididas em gru-po segundo as suas faixas etárias, então ao preparar a história devem ser feitas as devi-

das adequações de linguagem e dinâmicas.Durante a oficina, é importante que a

criança seja motivada a participar da histó-ria. Para isso, o instrutor dessa oficina pode lançar mão de diferentes recursos de conta-ção que possibilitam essa interação como, por exemplo, a Leitura narrativa – (leitura dialogada ou responsiva do texto); Narração em coro (leitura com gestos, frases repeti-das, e movimento); Narração na perspectiva do personagem (narrada pelo personagem principal ou por um secundário, na primeira pessoa); Paráfrase e narração na linguagem de hoje (adaptando a história, sua linguagem, criando diálogos e contextualizando-a); Nar-ração com recursos (usar gravura, flaneló-grafo, álbum seriado, teatro de bonecos, fitas de vídeo, etc.).

Ao selecionar o material visual e a estra-tégia a serem usados na apresentação da história, considere o que melhor se adequa ao estilo da história, e, se utilizar gravuras, considere o tamanho da turma e a distância entre as crianças, para definir o tamanho, e utilize cores fortes, observando se essas têm nitidez.

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Ao introduzir a história, o instrutor des-sa oficina poderá lançar mão de diferentes recursos como uma música, uma historieta, um jogo ou uma pergunta - desde que te-nham relação com a história que será con-tada - podem ser formas de despertar o in-teresse. Durante a contação da história, deve fornecer informações históricas e dizer o motivo pelo qual aquela história foi conta-da pela primeira vez - caso sejam essenciais ao entendimento do objetivo da história; dar detalhes da vida dos personagens que pos-sam auxiliar no entendimento da história e que sejam necessários; utilizar linguagem de fácil entendimento e adequada à idade das crianças atendidas; explicar termos, expres-sões ou palavras novas ao vocabulário das crianças, caso seja necessário usá-las; usar um tom de voz alto, suave e claro, mudan-do a entonação de acordo com os diferentes momentos da história; dar ao rosto expres-são coerente com os diferentes momentos da história; permitir ao corpo movimentos em sintonia com os diferentes momentos da história, evitando que esteja estático ao longo de todo o desenvolvimento da histó-ria ou em movimentos dissonantes; deixar que a criança tire suas próprias conclusões, considerando que ela é capaz e que o nosso trabalho foi bem feito - não apontar a moral da história; fazer uso de artifícios como Pau-sa (para provocar expectativa e ansiedade); Gesticulação (para dar expressão à história) e Sons onomatopaicos (imitação do som dos animais e outros diversos).

Numa EBF aberta à comunidade do en-

torno da Igreja, fica difícil conhecer todas as crianças, mas é importante que o instru-tor dessa oficina tenha acesso às fichas de inscrição e possa observar informações que lhe possam indicar o perfil da clientela. Toda informação sobre o público a que se atende facilitará na preparação e na apresentação da história.

OFICINA DE MÚSICA- Ler a letra do cântico para as crianças;- Explicar a letra do cântico que será cantado dando informações necessárias;- Ler com as crianças a letra;- Se não sabem ler, devem repetir as frases;- Cantar sozinho na primeira vez, ao apre-sentar o cântico, para que as crianças ouçam todo o cântico com perfeição;- Use gestos para acompanhar os cânticos, pois eles ajudam a fixar;- Não permita palmas durante o ensino, pois o barulho das palmas pode atrapalhar a aprendizagem da melodia;- Ensinar o cântico por partes e só passar adiante quando todos estiverem cantando;- Cantar todo o cântico ao final;- Evite competições do tipo: “meninos contra as meninas”;- Evite levá-los a cantar gritando (quando todos estiverem juntos no encerramento, vai sair bem alto);- Guarde um momento para a revisão dos cânticos dos dias anteriores;- Ao final da oficina, cantar todos os cânticos aprendidos no dia;- Despeça as crianças com alegria, diga como

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foi muito agradável tê-las com vocês.Estamos sugerindo músicas selecionadas

de acordo com o tema e que poderão ser baixadas do site da Igreja Metodista, gra-vadas em CD e aprendidas pelas equipes de música. A quantidade de músicas para cada dia da EBF deverá ser decidida pelo coorde-nador dentre as sugeridas. É importante que as crianças aprendam as músicas; por isso, deve-se evitar o excesso. Estamos sugerin-do uma quantidade maior de músicas que a necessária para cada dia a fim de que cada equipe local possa ter a liberdade de fazer a sua própria seleção.

O instrutor dessa oficina deverá, ao se-lecionar os cânticos a serem apresentados para cada grupo de crianças, considerar a faixa etária a que se destinam, consideran-do o tamanho da letra e o grau de dificul-dade da melodia. Caso desejem acrescentar outros cânticos aos que foram indicados ou substituir, deve analisar as músicas escolhi-das, considerando o conteúdo de suas letras

tanto no que se refere à adequação dela ao objetivo da EBF quanto à adequação de sua mensagem à teologia metodista.

A voz infantil é suave e aguda, o(a) di-rigente deve ser uma pessoa com voz mais aguda, de preferência a voz feminina, ou voz masculina que cante no falsete. Cantar muito grave pode prejudicar o amadurecimento da voz infantil para o canto. O instrutor precisa ser afinado, mas caso sua equipe não con-te com um alguém que possa cantar para as crianças, o instrutor pode fazer uso de um aparelho de CD para lhes ensinar os cânticos.

Devemos evitar aquela célebre frase tão usada indevidamente com nossas crianças “Cantem mais alto!”, pois quando as crianças ouvem este apelo a tendência é gritar ao in-vés de cantar. E se observamos as veias dos seus pescocinhos, parecem que vão se rom-per. Queremos ver nossas crianças cantando com alegria, e jamais levá-las a um tipo de esforço vocal que venha a lhes trazer pre-juízos no seu desenvolvimento vocal. Com o tempo, a prática, e um bom modelo, elas aprenderão a soltar a voz e a colocá-la ade-quadamente.O instrutor da oficina deverá aprender bem as canções e preparar as letras com antece-dência, fazendo cópias, ampliando e ilustran-do ou organizando slides no datashow. A uti-lização de ilustrações para facilitar a fixação das músicas é um ótimo recurso, seja com imagens em datashow, em transparência para retroprojetor ou em folhas de papel par-do com os cânticos ampliados. Entretanto, a letra escrita é apenas um suporte. Crianças

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aprendem cantigas de roda e outras músicas sem nunca terem tido a oportunidade de le-rem suas letras. Na EBF, atenderemos crian-ças que não dominam ainda a língua escrita, e isso certamente não é um impedimento para que aprendam os cânticos. Na medi-da do possível, seria bom levar as crianças a cantarem sem ficarem dependentes da letra escrita. Se a melodia e a mensagem forem interiorizadas pela criança, elas transmitirão tudo isto com muita facilidade.

Para enriquecimento, leia algumas das re-gras para o canto deixadas por João Wesley aos Metodistas:1. Aprenda a música;2. Cante os hinos como estão escritos;3. Cante o hino inteiro. Se isso é uma cruz, tome-a e achará uma bênção;4. Cante vigorosamente e com animação;5. Cante com humildade, não grite;6. Cante no compasso certo. Não corra e nem fique para trás quando cantar;7. Acima de tudo, cante espiritualmente. Pro-cure agradecer mais a Deus do que a si pró-prio ou a qualquer outra criatura. Para isso, preste atenção cuidadosa no sentido do que está cantando e tenha certeza de que o seu coração não esteja sendo levado pela “bele-za” do tom que está fazendo, mas que o seu canto seja uma oferta a Deus.

OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS- Explique detalhadamente o que quer que façam, sem mostrar um modelo pronto e fei-to por adulto;- Auxilie as crianças, pois cada uma tem um

ritmo de desenvolvimento;- Não elogie pelo resultado, mas pelo es-forço;- Não compare os trabalhos;- Não critique os trabalhos;- Não faça pela criança, incentive;- Seja amável e paciente com as limitações. Pense: “Nós também temos as nossas”;- Despeça as crianças com alegria, diga como foi agradável tê-las com vocês.

“Que variedades, Senhor, nas Tuas obras!” (Sl 104.24). Nascemos dotados de potencial criativo que apresenta formas variadas de expressão. A arte faz parte da vida; fazemos arte e, muitas vezes, não percebemos. Arte é transformação, criação, construção. Para trabalhar com arte, é preciso percepção, es-tar aberto ao contato com o novo, disposição em envolver-se física e emocionalmente com o objeto que se constrói, e fazê-lo através do maior número possível de sentidos – e espe-cialmente do sentido do tato.

As crianças, por si mesmas, já carregam dentro delas a curiosidade, a vontade de tocar, sentir e de cheirar o que está ao seu

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redor. “Espantei-me no dia em que, senta-da numa rodinha, para contar histórias com meus alunos de três anos, um deles lambeu o chão. Meu espanto não foi com a lambida da criança, mas com a minha falta de curiosi-dade, para saber que sabor teria aquele piso.” (Rogeria S. V. Frigo). Trabalhar com arte é lançar mão desse interesse da criança pelas novas formas de tocar o mundo ao seu redor e de ter contato com ele.

Explorar suas habilidades significa valori-zá-las, fazendo com que elas se sintam úteis, produtivas e colaboradoras na família, esco-la, comunidade e na própria sociedade. Cabe à pessoa que trabalha com elas estimulá-las, através da arte, a desenvolver os seus sen-tidos. É necessário conhecer as técnicas de pintura, de modelagem, de desenho, de cola-gem, de reciclagem, de dança, de como con-tar histórias, de música, enfim, tudo o que a arte pode proporcionar, pois isso facilitará trabalhar com esta forma de expressão.

A arte é um excelente recurso que viabi-liza propostas diferenciadas para o trabalho com as crianças. Ela facilita a expressão cria-tiva em todos os sentidos, e aproxima os in-divíduos em suas relações.

A expressão artística pode auxiliar na ela-boração do conhecimento adquirido; pode facilitar o auto-conhecimento e o conheci-mento do outro; pode possibilitar o relacio-namento e a comunicação. Portanto, pode ser um excelente canal de apropriação dos valores do Reino de Deus e de valorização dos conceitos de reutilização, reciclagem e mordomia dos recursos naturais.

Na oficina de artes, o instrutor deve apre-sentar a proposta de trabalho, sem mostrar o modelo completamente acabado - feito pelo adulto. Estaremos auxiliando as crianças na construção, sem entretanto, limitar suas pos-sibilidades de criação, ou seja, permitiremos o seu toque pessoal sem apresentar um refe-rencial “perfeito” que ela dificilmente conse-guirá fazer igual.

OFICINA DE JOGOS COOPERATIVOS- Intercale brincadeiras calmas e agitadas, ter-minando sempre com uma atividade calma;- Controle o tempo no relógio;- Não corte uma atividade que esteja agra-dando para mudar por outra;- Não insista numa atividade que esteja sen-do desagradável, sinta o grupo e proponha outra atividade;- Explique com clareza as regras da brinca-deira;- Seja justo (faça cumprir as regras, não se deixando levar por intervenções do grupo);- Depois de começada a brincadeira, não mude as regras do jogo;- Seja imparcial ao tomar decisões;- Evite brincadeiras que envolvam exclusão ou competição;- Mantenha o grupo unido na mesma brinca-deira, não permitindo que se dispersem;- Escolha brincadeiras de acordo com a ca-pacidade de cada idade;- Despeça as crianças com alegria, diga como foi agradável tê-las com vocês.

O jogo, a brincadeira, a recreação são veí culos de prazer para a criança; por isso o

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aproveitamento deste método, na educação cristã é muito interessante. Cristo se utiliza das parábolas, não por ser a única coisa que sabia fazer, mas por ser um método de in-teresse do povo judeu e, portanto, eficiente. O importante é ganhar a criança, pegar seu ponto de interesse. Fazer com que as horas passadas na “casa do Senhor” tenham gosto de satisfação, sejam-lhe lembranças de mo-mentos prazerosos. E nada mais prazeroso para a criança que a brincadeira. A casa do Senhor é lugar de alegria, de crianças sorrin-do, se expressando, brincando e aprendendo sobre o Deus que é amigo, é bom, ama as crianças e gosta de vê-las sorrindo.

Brincar é muito bom! Disso ninguém duvida. Proporcionar momentos educati-vos ao brincar com as crianças, entretanto, requer planejamento da ação. Se queremos tirar proveito da situação e apresentar Cristo, precisamos planejar estas brincadeiras. Toda brincadeira tem de estar em acordo com o assunto a ser trabalho. O jogo pode ser um recurso útil se adequado ao contexto e tra-

balhado no momento certo. Podemos usar o jogo para reforçar o assunto do dia. Jogo não é estratégia para preencher tempo vazio; ele precisa estar dentro do contexto.

O instrutor dessa oficina e sua equipe precisam pensar com antecedência como vão conduzir as atividades, definir o mate-rial a ser usado, prepará-lo ou separá-lo. A respeito dos jogos, deve observar que sejam programados por adequação às faixas etárias e que, quanto a intensidade, devam variar en-tre calmos e agitados, dos mais simples, aos mais complexos, terminando sempre com um jogo calmo, para preparar a criança para entrar na próxima sala, sem agitação.

Alguns cuidados devem ser tomados na oficina de jogos, que sejam: ter o objetivo a ser alcançado bem definido: saber o que pretende conseguir com aquele jogo; saber quem são as crianças: faixa etária, interesse, capacidade de entender as regras do jogo; observar a quantidade de crianças: jogos para grupos pequenos podem não ser adequados para os grupos grandes; levar em conta o lo-cal disponível para a atividade: existem jogos específicos para cada lugar - jogos de salão e jogos para ar livre; considerar o clima: se o jogo não é muito agitado para um dia quente ou lento para um dia frio; considerar o tempo disponível para a atividade, para não inter-romper uma atividade bem no meio dela, ao soar a sineta do fim da oficina. Isso pode ser frustrante para a criança; planejar sempre: o planejamento reduz o erro, o desperdício de tempo, nos leva mais rápido e eficientemen-te a alcançar nossos objetivos; preparar todo

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o material com antecedência: o improviso pode comprometer todo um trabalho e pro-duzir experiências negativas.

Temos optado por trabalhar com jogos cooperativos, e abandonado os competitivos, por entender que estes, que enfatizam a com-petição, reforçam os valores da sociedade capitalista e individualista e que não estão de acordo com os valores do Reino de Deus, que

são partilha, cooperação, amar o próximo como a si mesmo, fraternidade, cordialidade, etc. Entendemos que os jogos cooperativos vão, além de confirmar o ensino que temos ministrado a nossas crianças, desenvolver um senso de unidade e envolvimento. Acre-ditamos que os jogos cooperativos sejam ex-celentes instrumentos na construção de uma cultura de paz e de não-violência.

Quadro ComparativoJOGOS COMPETITIVOS JOGOS COOPERATIVOS

São divertidos apenas para alguns. São divertidos para todos os participantes

A maioria tem o sentimento de derrota. Todos têm um sentimento de vitória.

Alguns são excluídos por sua falta de habilidade. Há mistura de grupos que brincam juntos, criando alto nível de aceitação mútua.

Aprende-se a ser desconfiado. Todos participam e ninguém é rejeitado ou excluído.

Os perdedores ficam de fora do jogo e, simplesmente, se tornam observadores.

Os jogadores aprendem a ter um senso de unidade e a compartilhar o sucesso..

Os participantes não se solidarizam, e ficam felizes, quando alguma coisa de ruim acontece aos outros..

Desenvolvem auto-confiança, porque todos são bem aceitos.

Pouca tolerância à derrota desenvolve em alguns participantes um sentimento de desistência face às dificuldades.

A habilidade de perseverar face às dificuldades é fortalecida.

Poucos se tornam bem sucedidos. É um caminho de co-evolução.

Estamos fazendo uma seqüência de sugestão de jogos. O coordenador da oficina poderá substituir ou acrescentar outros jogos, desde que considere a orien-tação de que não sejam competitivos. O tempo total dessa oficina estará acontecendo simultânea a outras; portanto, é imprescindível a pontua lidade.

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ProgramaçãoPARA ABERTURA, ENCERRAMENTO E OFICINAS

DE CRIANÇAS DE 4 A 11 ANOS

TEMA: O AMOR QUE SALVA - CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR A DEUS1o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças expe-riências que as levem a reconhecer a neces-sidade de estarem ligadas a Deus através de um compromisso pessoal, para serem capa-zes de amar e estarem unidas às outras pes-soas na expressão do amor que vem de Deus.

Conteúdos: A relação pessoal com Deus, que é a fonte do amor; características do amor divino em nós (fruto do Espírito); quando estamos ligados à fonte do amor de Deus somos capazes de amar as outras pes-soas com o amor que vem de Deus – incon-

dicionalmente; só estando cheios do amor de Deus podemos amar aos outros; o amor de Deus em nós é sinal de que fomos alcança-dos pela salvação no sacrifício de Cristo na cruz e que o Espírito Santo de Deus habita em nós, produzindo o fruto do Espírito.

Ambientação: Mesa coberta com toa-lha, tendo sobre ela uma Bíblia, um boneco e uma boneca ou a turma dos aventureiros e vários corações espalhados sobre a mesa. Ter num lugar de destaque um alvo com dardos sobre ele.

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Versículo tema

Abertura

Agora que vocês já se purificaram pela obediência à verdade e agora que já têm um amor sincero pelos irmãos na fé, amem uns aos outros com todas as forças e com um coração puro. 1 Pe 1.22 (BLH)

Leitura Bíblica: 1 Jo 4.7-8: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”.

Comente o texto bíblico, dizendo que o amor aos outros é sinal de que nós somos amigos pessoais de Deus e o amor é algo que se expressa em atos de bondade, generosidade, partilha e unidade.

Sensibilização: Tenha a imagem de um alvo de dardos. Mostre às crianças o alvo. Peça a algumas crianças que tentem acertar o alvo. Diga-lhes que amar é fazer a vontade de Deus, ou seja, é acertar o alvo. Muitas pessoas não conseguem amar, pois não se sentem amadas, não estão ligadas à fonte do amor (que é Deus) e por isso respondem às ações das outras pessoas com má vontade, com rancor e ódio. Quando não amamos, estamos errando o alvo e desagradando a Deus que nos criou para o relacionamento com Ele e com os outros.

Diga-lhes que vai contar uma história de dois amigos que conseguiram acertar o alvo do amor e se manterem unidos no amor de Deus, mesmo quando os problemas eram muito grandes.

História bíblica: Davi e Jônatas (1 Samuel 18-20). Conte a história de forma resumida, utilizando bonecos vestidos como personagens da época bíblica. Enfatize os votos de amizade feitos por Jônatas e a forma como ele cumpriu, defendendo e protegendo o seu amigo.

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História da amizade de Davi e Jonatas

Hoje, vamos contar a história de dois amigos especiais: Davi e Jônatas.Em Israel havia um rei que foi escolhido por Deus: o rei Saul. Mas, muito

tempo se passou e o rei Saul deixou de ouvir a voz de Deus pois ele já não se preocupava mais em ser o rei que Deus desejava que ele fosse. Ele começou a se sentir importante demais e achar que Deus é quem devia fazer a sua von-tade e não o contrário. Saul se tornou amargurado e o Espírito de Deus não habitava mais nele.

Naquele temp, havia um jovem pastor de ovelhas que era amigo de Deus. Davi era corajoso e temente a Deus. Um dia enfrentou um gigante filisteu em defesa do exército do rei Saul. Isso fez com que Saul passasse a confiar em Davi e desejasse tê-lo por perto para lutar ao seu lado.

O rei Saul fez um convite a Davi:— Venha morar no palácio — disse o rei. - Quero que você se torne um

soldado. E, assim, Davi se mudou para o palácio. Ele fazia tudo o que o rei Saul

pedia que fizesse. Davi fazia tudo tão bem que o rei o designou como coman-dante do seu exército.

Davi conheceu, então, Jônatas - o filho mais velho do rei Saul. Davi e Jô-natas se tornaram amigos. Passavam tempo juntos fazendo as coisas que mais gostavam, conversando, andando à cavalo, contando segredos, rindo e lutando no exército do rei.

O povo de Israel também começou a amar Davi. Um dia ele foi recebido com gritos de elogios quando voltava de um batalha. Isso fez com que o rei Saul pensasse que o povo dedicava mais amor a Davi do que a ele.

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Não demorou para que Saul ficasse tão zangado que começasse a procu-rar uma ocasião para matá-lo.

— Por que seu pai está querendo me matar? — perguntou Davi a seu amigo Jônatas.

— Imagine! Se isso fosse verdade, eu saberia. — respondeu Jônatas. — Mas é verdade — Davi insistiu. — Amanhã vai começar a festa e devo

jantar com o rei. Vou me esconder no campo durante dois dias. Se seu pai notar a minha falta, diga-lhe que fui visitar minha família. Se ele ficar muito zangado, você saberá que está planejando me matar.

— Tudo bem — concordou Jônatas. Esconda-se atrás daquele monte de pedras no campo. Se meu pai realmente estiver planejando algo contra você, eu o avisarei. O meu plano é o seguinte — continuou Jônatas. — Atirarei fle-chas na direção do monte de pedras e mandarei um menino procurá-las. Se eu gritar para ele dizendo que as flechas estão mais longe, adiante dele, então você saberá que meu pai realmente está procurando matá-lo. Nesse caso, você precisará fugir para estar seguro.

Quando o rei se assentou para o jantar da festa, percebeu que a cadeira de Davi estava vazia, mas não disse nada.

No jantar do dia seguinte, o rei percebeu que a cadeira de Davi estava va-zia novamente.

— Onde está Davi? perguntou ele. — Davi foi visitar seus familiares — respondeu Jônatas. O rosto de Saul ficou vermelho de raiva:— Pensa que não sei que você quer que Davi se torne rei? — gritou ele. —

Mande chamá-lo imediatamente, pois ele deve morrer! Jônatas compreendeu, então, que seu pai realmente planejava praticar

aquele ato tão terrível.Na manhã seguinte, Jônatas foi ao campo, pegou uma flecha, apontou- a

para o monte de pedras e atirou. O menino que o servia correu para buscar a flecha.

— Um pouco mais longe — gritou-lhe Jônatas. — A flecha está adiante de você.

Quando o menino voltou com a flecha, Jônatas o enviou de volta para a cidade. Então, Davi saiu do esconderijo e ambos se abraçaram em despedida.

— Pode ser que não nos encontremos durante muito tempo — disse Jôna-tas. — Mas, continuaremos sendo bons amigos — ele prometeu.

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— Sim, seremos bons amigos para sempre! — disse Davi.O rei Saul temia que Davi lhe tirasse o trono tornando-se rei no lugar de

seu filho. Jônatas, no entanto, amava mais ao seu amigo que ao trono. Eles fizeram aliança de amizade e, enquanto viveram, se protegeram e, mesmo muito tempo depois de Jônatas haver falecido, Davi se lembrou do amigo e cuidou de sua família.

Diga às crianças que somente quando estamos ligados à fonte do amor, que é Deus, é que nos tornamos capazes de amar a todas as pessoas sem colo-car condições. Se estamos ligados a Deus e o Espírito Santo habita em nossos corações, produzimos o fruto do Espírito e, portanto, amamos aos outros.

Convide as crianças a levantar as mãos: aquelas que desejam estar liga-das à fonte do amor, que é Deus, podem, então, estar unidas em amor umas com as outras e acertar o alvo da vontade de Deus em suas vidas.

Oração: Pelas crianças, para que Deus lhes fortaleça o propósito de serem fiéis a Deus. Pelo dia da EBF que está começando.

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História de fundo moral: Uma lição de solidariedadeAutores: Filipe P. Mesquita, Luciana dos Santos França da Costa e Paula Da-mas VieiraComo contar a história: pedir a um grupo de adolescentes que dramatize essa história para as crianças.

A professora Ester começou a aula lendo uma manchete do jornal sobre a enchente que desabrigou várias famílias de um bairro próximo à escola.

Enquanto a professora lia a matéria, Douglas se lembrou da mensagem de domingo à noite, quando o pastor João Carlos falava sobre Dons e Ministé-rios, lembrando que a Igreja existe para servir a Deus e também as pessoas.

- Professora, a gente não poderia fazer uma campanha para ajudar essas pessoas? – sugeriu Douglas.

- Essa é uma boa ideia. Mas, como poderíamos fazer isso?Todos começaram a falar e dar sugestões ao mesmo tempo.- Calma, turma, calma! – disse a professora, que pediu a Douglas que

anotasse as sugestões.Um dos alunos interrompe as discussões:- Ó professora, o que a gente tem a ver com isso? A cidade tem prefeito,

os nossos pais pagam impostos e a gente vai ter que arranjar comida e rou-pas para esse pessoal que a gente nem conhece?

- Que é isso, garoto! Essas pessoas perderam tudo. E o que custa ajudar? – questionou Joana.

- É isso mesmo, e além do mais, se cada um trouxer um item não vai ficar caro para ninguém. – defendeu Douglas.

- Está bem, classe! Então como podemos arrecadar esse material?As discussões duraram toda a aula e ficou decidido que cada aluno leva-

ria pelo menos um quilo de alimento e uma peça de roupa. Uma comissão foi até a direção do colégio e arrumou algumas cartas para pedir doações no comércio do bairro.

No sábado, a turma se reuniu e levou as doações até o abrigo cedido pela Prefeitura aos desabrigados. Chegando lá, eles viram outros grupos que também tinham se juntado para ajudar e perceberam que, quando há pro-blemas numa parte da comunidade, isso afeta a todos.

Oficina de História

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Motivação para conversa: Destacar que a iniciativa de ajudar partiu de uma criança que aprendeu na igreja que servir a Deus é também servir as pesso-as. Só atendemos as necessidades das pessoas quando somos movidos pelo amor, pois amar é se importar com as pessoas. Quando conhecemos a Deus e estamos ligados a Ele, temos do seu amor que podemos expressar aos outros, fazendo diferença onde quer que estejamos – como o menino da história.

Dinâmica da oficina: Ter um mural com recorte de jornal e revista que expressem problemas pelos quais as pessoas do lugar onde vivemos estão passando. Mostrar às crianças, explicando ou perguntando, se lembram da-quelas notícias. Perguntar-lhes sobre o tipo de ações que a igreja pode em-preender para ajudar aquelas pessoas.

Nesse primeiro dia, as crianças deverão decorar dois versículos: o geral da EBF e o versículo tema do dia.

Geral: “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.” 1 João 4.16.

Versículo tema: “Agora que vocês já se purificaram pela obediência à ver-dade e agora que já têm um amor sincero pelos irmãos na fé, amem uns aos outros com todas as forças e com um coração puro”. 1 Pe 1.22 (BLH).

Como decorar: Versículo embaralhado - Escolher algumas crianças de cada vez pra desembaralhar as fichas que estão com os versículos e colocar em ordem em um mural ou flanelógrafo. Elas repetem toda vez que o versí-culo estiver arrumado em ordem. Ajude-os a decorar um versículo por vez.

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O AMOR QUE VEM DE DEUS Autores: Solange da Silva Garcia, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende

O amor de Deus nos une de um jeito especial Pode ser com um abraço, um sorri-so ou uma ação Faz o dia mais bonito, faz as cores mais vibrantesÉ esse amor que vem de Deus.Esse amor que vem de Deus.

Esse amor nos aproxima, nos trans-forma e revigora.Traz pra perto quem está longe, faz a gente perdoar. É amor que nos anima, nos conforta e nos abriga.É esse amor que vem de Deus.Esse amor que vem de Deus. O amor, primeiro a Deus, faz amar a si e ao outro.Na família une a todos, pro serviço nos convidaPra cuidar, pra cultivar e descansar no amor de Deus.É esse amor que vem de Deus.Esse amor que vem de Deus.

Chega de viver isolado. Vem pra cá amar com a gente!Crê no amor que vem Deus, ame

praticar o bem Venha construir o Reino onde todos são unidos.Unidos em amor, unidos no Senhor.Vem amar com o amor de Deus.

EBF Autores: Anita Betts Way e Roberto Mendes Rezende

EBF viemos hoje, aprender mais e maismais de Cristo em nossas vidasComo servos seus leais.Cresceremos em estatura, sabedoria e graça tambémBons amigos seremos todosSempre unidos em amor. EBF (gritado)

AME O SEU PRÓXIMO Autores: Maria Amélia Pinho e Roberto Mendes Rezende

Ame o seu próximo (2x)Ele é seu amigo,Ele é seu irmãoCuide dele, ore por ele,Cante com ele, brinque com ele. Ande com ele, faça-lhe o bem.Ame o seu próximo (2x)Por que Jesus assim nos ensinou.

Oficina de Música

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CONHECI O AMOR DE DEUS Autores: Maria de Fátima Muniz, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende

Quando conheci o grande amor de DeusConheci o seu poder de unir todos em si.Deus é amor }2x

Jamais estou sozinho mesmo quan-do sinto dorSou amado e chamado a amar a muitos mais.Deus é amor }2x

O segredo de amar é a Deus se en-tregar,Fazer Sua vontade e a todos ajudar.Deus é amor }2x

REPARTIR O AMOR Autores: Maria de Fátima Muniz, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende

Quando eu tenho o amor de Deus,Vejo que é impossível esconderPor que o amor de Deus vem e me faz ser assim:Já não dá pra guardá-la só pra mim.

Por isso eu divido o amor de Deus com o meu irmão

E torno a dividi-lo outra vez com outro irmãoMeu coração transborda desse amor eu fico assimJá não dá pra guardá-lo só pra mim.

O amor de Deus não é só meuEstá em mim eu quero repartir.Esse amor gostoso vem e me faz ser assim:Já não dá pra guardá-la só pra mim.

Para estar unido nesse amorBasta ter Jesus no coraçãoQuando estiver cheio desse amor dirás também:- Eu quero dividir com o meu irmão.

DEUS É AMOR Autores: Maria Amélia Pereira do Pinho e Roberto Mendes Rezende

Deus é Amor (2x)Creio nesse Amor.

Amor que é tão Grande,Amor que nos une,Amor que permaneceAmor que fortalece.

Deus é Amor (2x)Creio nesse Amor.

Amor que reparte,Amor que cuida,

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Amor que perdoa,Amor que salva.

Deus é Amor(2x)Creio nesse AmorDeus é Amor(2x)Creio nesse Amor.

3) MUITO MELHOR (CD Evangelho Convite pra paz)Autora: Rute Noemi de Souza

Mais gostoso que brigadeiroMais quentinho que colo de mãeMais macio que algodão doceAssim é o amor de Deus

É muito melhor (3 x)O amor de Deus

Mais profundo que mergulharMais suave que poder voarMais fresquinho que um picoléAssim é o amor de Deus

Bem mais doce que um pirulitoMais alegre que um palhaçãoMais feliz que a vida inteiraAssim é o amor de Deus

4) DEUS NOS AMA (CD Evangelho Convite pra paz)Autores: João Batista de Souza Filho, Roberto Mendes, Soraya Letieri, Ronan Boechat de Amorim e Nilson Teixeira

Deus nos ama (3x)Bendito é o amor do meu Senhor (2x)Como o rei Davi cantou, eu vou cantarPara louvar ao meu Senhor!

Como Miriam dançou e Simeão se alegrouVou bater palmas, louvando ao meu Senhor

5) BÊNÇÃO (CD Pelas mãos de uma criança – Dep. Nac. de Tb com Crianças da Ig. Metodista)Deus nos abençoe e nos guardeAgora e sempre. Amém

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Nome da Atividade: Sr. Bocão

Material: Emborrachado de quatro cores, caneta de retroprojetor, cola de isopor, copo plástico, papel de seda e cola quente.

Descrição da atividade: Tenha para cada criança o molde do corpo, as bo-linhas, os olhos e a língua previamente cortados em emborrachado. Deixem que desenhem os olhos e façam as colagens do corpo com cola de isopor (orientem a não colocarem muita cola, mas que coloquem dos dois lados que devem ser encostados e deixar secar um pouco antes de unir as partes – como fazemos com a cola de contato). Tenha um adulto com a cola quen-te ajudando a colar o fundo do copo no centro do modelo do corpo. Faça bolinhas de papel de seda para serem atiradas no copo.

Sugestões: Se preferir, pode ser deixado à disposição das crianças, além das bolinhas, miçangas, botões e tinta relevo para enfeitar o corpo.

Imagem extraída do site:http://blogs.estadao.com.br/estadinho/tag/professor-sassa/page/5/

FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

PASSA PELO ARCOTodos dispostos em uma coluna (um atrás do outro). Um voluntário fica

segurando um arco, enquanto os outros passam por dentro do mesmo. O último a passar por dentro do arco troca de lugar com quem estava segu-rando o arco.

Oficina deJogos

Oficina deArtes

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VARIAÇÃO: Colocar 2 ou 3 arcos.

2) ATRAVESSANDO O PORTALTodos em círculo, em dupla, ajoelhados e um de frente para o outro de

mãos dadas e braços elevados, formando um túnel. Uma dupla começa a passar por dentro do túnel, sem soltar as mãos, engatinhando. Ao final do túnel, esta dupla passa a ficar ajoelhada ao lado da ultima dupla e, assim, sucessivamente.

3) TOCANDO NO AMIGOCrianças dispersas aleatoriamente. O instrutor nomeia uma parte do cor-

po a ser tocado. Por exemplo, o braço. Então, todos deverão procurar um colega e tocá-lo no braço. O instrutor pode variar: tocar na mão, no pé, na meia, etc. FAIXA ETÁRIA (6-7 anos)

1) JOGO DA MEMÓRIAO instrutor distribuirá para as crianças, dispostas em círculo, cartões pre-

viamente preparados. O instrutor solicitará um voluntário que ficará no cen-tro do círculo. Ao sinal, todos devem mostrar os cartões ao colega por uns 5 segundos. Em seguida, este deverá escolher dois colegas, que lhe mostrarão os cartões. Caso ele acerte os dois cartões iguais, então trocará de lugar com um dos colegas que mostrou o cartão. Se não acertar, deverá continuar até adivinhar os dois cartões iguais.

2) MUDANDO DE CASACrianças em duplas de mãos dadas, dispostas aleatoriamente. Cada dupla

mantém uma criança no meio. Sobrará uma criança sem casa. Ao comando “MUDANDO DE CASA”, as crianças mudam de casa, enquanto o que sobra tenta ocupar uma casa vazia. Alternam-se as posições.

3) TROCA-TROCA Todos em círculo. Distribuem duas bolas para duas crianças, aleatoria-

mente. Ao sinal, o instrutor deve falar: “TROCA A BOLA”, e aí passarão as bo-

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las para os colegas, aleatoriamente. Ao sinal, o instrutor deve falar: ”TROCA DE LUGARES”, e aí deverão trocar de lugar dentro do círculo, aleatoriamente. Quem estiver com a bola neste momento, deverá levá-la consigo para a troca de lugar.

FAIXA ETÁRIA (8-11 anos)

1) CORRIDA DOS NÚMEROSTodos em círculo. O instrutor irá numerar todos os alunos, de 1 a 5. Cada

aluno deverá gravar o seu número. Ao sinal, o instrutor diz em voz alta um nº de 1 a 5, por exemplo, o nº 3. Todos os nº 3 deverão correr por fora do círculo até chegar a sua posição inicial.

2) TROCA-TROCA COM BASTÃO Todos em círculo. Ao sinal do instrutor, passarão um bastão para o colega

na posição vertical, sem que deixe cair, circulando o bastão para a direita. Em determinado momento, o instrutor colocará outro bastão no sentido oposto, para a esquerda, não podendo deixar cair o mesmo. Poderá utilizar, como variação, outros três ou quatro bastões. Poderá ir aumentando a velocidade de passagem, gradativamente. Quem deixar cair, deverá imediatamente pe-gar o bastão.

3) TROCA DE ARCOTodos em círculo. Cada criança se encontrará de pé dentro de um arco

colocado no solo a uma distância de cerca de 3m um do outro. Outra criança deverá ficar no centro do círculo, sem arco. Ao sinal do instrutor, deverão trocar de lugar no arco e o que está “sobrando” também deverá tomar lugar dentro de um arco. Se este conseguir ocupar o arco, a outra criança que so-brará é que deve reiniciar a brincadeira, ficando agora no centro do círculo.

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TEMA: O AMOR QUE LIBERTA E TRAZ ESPERANÇA - CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR AO PRÓXIMO2o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças expe-riências que as levem a refletir sobre o quan-to Cristo nos amou e a decidirem por imitá--lo, amando o próximo.

Conteúdos: O amor que se expressa em misericórdia, solidariedade, empatia, ação em favor do outro – nos leva a pensar que amor não é um sentimento, mas uma atitude. É es-tar movido e em ação a favor do próximo, independente de quem esse próximo seja e do grau de amizade ou conhecimento que temos com ele. Esse amor nos move a ações

que vão fazer diferença positiva na vida das pessoas, elevando os caídos, libertando os oprimidos, trazendo esperança aos que já não têm.

Ambientação: Toalha branca, uma cesta com quilos de alimentos, uma peça de rou-pa, calçados, remédios, saco de moedas, um agasalho ou manta (itens que podem servir de ajuda ao próximo), Bíblia, jarra com flores, uma cruz e um frasco de perfume. Em al-gum lugar de destaque, ter escrita a palavra: MISERICÓRDIA.

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Versículo tema

Abertura

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios 5.1-2)

Leitura Bíblica: Lucas 6. 27-36

Sensibilização: Dizer às crianças que a palavra misericórdia quer dizer piedade, compaixão – que são capacidades da pessoa sentir a dor e a neces-sidade do outro. Que somente a pessoa misericordiosa pode ser capaz de se unir aos outros para amar a outra pessoa que passa necessidade.

Dinâmica: Tenha um pegador de grãos e um saco cheio de grãos. Tenha dois sacos recipientes transparentes para colocar os grãos. Pegue uma me-dida de grãos com o pegador e coloque dentro do primeiro recipiente. No segundo recipiente, pegue a medida cheia, derrame dentro dele, sacuda o recipiente para acomodar os grãos e caber mais, pressione também os grãos e pegue mais uma medida cheia e quantas forem suficientes para a fazer transbordar os grãos no recipiente.

Dizer às crianças que a misericórdia de Deus é sem medida. É pela mise-ricórdia de Deus que somos perdoados de graça, sem pagamento. Dizer que Deus nos chama a amar também sem medida: aos que nos perseguem e nos odeiam, aos que não conhecemos, aos que falam mal de nós. Devemos fazer aos outros aquilo que queremos que façam a nós. Deus nos convida a sermos misericordiosos do mesmo jeito que Deus é misericordioso.

Conversar sobre a possibilidade de ajudarmos outras pessoas, dividirmos, compartilhar, ajudar a cada um em sua necessidade. Daí a importância de sermos sensíveis para perceber as necessidades e as dores dos outros.

História Bíblica: Contada em forma de monólogo por uma pessoa vesti-da como um personagem da época bíblica do Novo Testamento. A pessoa chega e conta como se fosse um personagem que estava ali no meio da multidão, quando aconteceu essa história e que assistiu os diálogos narrados na Bíblia.

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Monólogo da história de Barnabé

Um dos primeiros cristãos chamava-se José. Filho de Nebo, nascido em Chipre, era um judeu da tribo dos levitas. Não demorou a ser apelidado pelos demais cristãos de Barnabé – que significa: filho da consolação. Um homem bom, piedoso, cheio do Espírito Santo e que conhecia o verdadeiro sentido da palavra misericórdia. Era reconhecido por todos por sua fé. Era um evangelista altamente considerado por seu bom senso e integridade; sempre era escolhido para as tarefas mais importantes e delicadas da mis-são naqueles dias.

Barnabé era um homem de posses que não amava o dinheiro e, sim, a misericórdia. Um dia, quando houve necessidade, vendeu uma propriedade e entregou todo o dinheiro para ser usado em benefício dos necessitados. Outra vez, quando uma grande fome atingiu a Judeia, se juntou aos demais no levantamento de doações. Ele mesmo acabou sendo escolhido pelos cristãos para, junto com Paulo, ir levar doações aos irmãos necessitados.

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Homem sensível ao Espírito de Deus, ponderado e íntegro, foi o primeiro a estender as mãos ao recém convertido Paulo, que estava sendo rejeitado pelos demais cristãos por temerem que não estivesse sendo sincero e que es-tivesse tentando ganhar-lhes a confiança para então prendê-los. Barnabé, que contava com o respeito dos demais fiéis, trouxe Paulo para junto de si, acreditou nele e o ajudou a ser aceito pelo grupo apresentando-o aos demais irmãos de Jerusalém. Quando Paulo teve que fugir para Tarso porque estava sendo perseguido, foi Barnabé quem foi até ele para consolá-lo e animá-lo, levando-o para a cidade de Antioquia onde os dois pregaram por um ano inteiro.

Era zeloso com a Palavra de Deus e, quando exortava os irmãos a andarem em sujeição à vontade de Deus e a permanecerem com firmeza de coração no Senhor, ele o fazia com bondade e com palavras que traziam um novo ânimo, mesmos nos dias de dificuldade. Amado pelos da igreja primitiva, era aquela pessoa que sempre trazia alegria e paz onde quer que chegasse. Trazia conso-lação nos dias de perseguição.

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História de fundo moral: Unidos para ajudar o próximo (Aventureiros em Missão)Como contar a história: usando fantoches ou bonecos da turma

Talita- Olá, Zeca. Estou ajuntando alguns brinquedos, roupas e calçados,

para a campanha de nossa igreja; você não quer me ajudar?Zeca- Olá, Talita! Que campanha é essa?Talita- É para ajudarmos outras crianças, que também são nossos irmãos

em Cristo.Zeca- Oxente! Que legal! Tô nessa. Quero ajudar também. Vou avisar, ao

Luca, Rebeca, Ian, Açucena e, também, meus amigos da escola e da rua.Talita- Ah! A Açucena já sabe. E está toda empolgada. Seu pai está

coordenando a campanha. Parte da campanha, enviaremos às crianças da aldeia de onde Açucena veio e outra parte será enviada para as crianças do orfanato Metodista.

Zeca- Manero, Talita! Que acha da gente escrever uma cartinha para os nossos coleguinhas dizendo que são muito queridos para nós e mandarmos junto com a campanha?

Talita- Claro, Zeca! Afinal, estaremos ajudando ao nosso próximo. Que pode estar longe ou bem pertinho de nós...

Oficina de História

Foi companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária. E que bela dupla formaram. Paulo, com toda sua intrepidez e vocação para a pregação e Barnabé, com aquela sensibilidade, que lhe era própria, fizeram com que o Evangelho crescesse entre os judeus e os gentios. Portanto, se o Evangelho de Cristo chegou até os dias de hoje e alcançou as pessoas em nossa cidade, de-vemos muito a esse evangelista que não mediu esforços no trabalho do Senhor.

Depois de narrada a história, agradeça ao personagem e deixe que se retire. Converse com as crianças sobre Barnabé. Diga-lhes que podemos per-ceber que era homem ligado a Deus e expressou isso pelos seus atos miseri-cordiosos para com as pessoas que precisaram dele.

Pedir que levantem as mãos aquelas crianças que desejam que Deus as ca-pacite a amar sem esperar retribuição, a amar sem medida como Deus nos ama.

Oração: Pelas crianças que tomaram a decisão de serem misericordiosas, por algum motivo específico e pelo dia da EBF.

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Motivação para conversa: Montar um painel para colocar palavras que representem atitudes de ajuda ao próximo versus palavras que não moti-vem boas atitudes. Ter as palavras soltas e ir lendo para que as crianças decidam sobre a coluna onde aquelas palavras devem ser colocadas. Use pala-vras como: CARINHO, COOPERAR, DIVIDIR, BON-DADE, BRIGAR, DESPREZAR, ZOMBAR, ROUBAR, JULGAR, etc.

Dinâmica da oficina: Levar para a oficina o frasco de perfume que poderá ser passado nas crianças (a critério de cada um) e falar que Cristo nos amou tanto e que esse amor se espalhou pelo mundo inteiro assim como o aroma do perfume se espalha. Nosso amor pelas pessoas também tem que ser as-sim, se espalhar a cada dia, em cada atitude que tivermos.

Versículo para decorar: Levar a caixa em forma de cruz para a sala e tirar de dentro dela o versículo-tema, que deverá estar em forma de quebra--cabeça. As crianças vão ajudar a montar o quebra-cabeça e, depois, serão incentivadas a decorá-lo.

Imagem extraída do site:http://www.elo7.com.br/caixa-de-costura-em-cartonagem/dp/21BCA4

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Oficina de Música

1) FORTE COMUNHÃO (CD Todas as crianças são nossas crianças)Else Vergara e Vilson Gavaldão

Escute, amigo, meu irmão,E sinta a dor, que eu sinto, entãoO seu sorriso traz pra mim A alegria ao coração.O difícil é bem mais fácilQuando é forte a união;

E o fraco é bem mais forte.Onde existe a comunhão. 2) O AMOR REPARTIDO (CD Canções pra toda hora)Quando a gente reparte o amorÉ como o sol a brilhar.Todo rosto se ilumina E todos querem cantar: lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,

O amor que se reparte,Volta de novo pra genteAumentado e mais forte,Mais completo e mais quente.

Quando a gente expressa o amorÉ como noite de luar:Há beleza em toda parte eVamos compartilhar. Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,

O amor que se expressaVolta de novo pra gente.Aumentado e mais forte,Mais completo e mais quente.

Quando a gente endereça o amorÉ como estrela a brilharEla aponta o caminho No qual podemos andar. Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,

O amor que se endereçaVolta de novo pra gente.Aumentado e mais forte,Mais completo e mais quente.

3) BRINCADEIRA DE RUA

( CD Fazendo Festa 1)

Autores: Francisco Esvael e Flávio Irala

Hoje eu acordei disposto a brincar de rolimãVem comigo, vem pra rua chupar balas de hortelã.Se viver não tem segredos pra quem sabe repartir, Esqueça todos os seus medos, vem comigo ser feliz.

É o nosso jeito de sorrir e de brincar.Sonhos também são feitosPara a gente partilhar.

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4) LEVANTE E ANDE (CD Todas as crianças são nossas crianças)Else Vergara e Vilson Gavaldão

Ta ta ta, ta ta ta!Ta ta ta, ta, ta, ta, ta.

Levante, ande, estique e cante,Vamos para cáSorrir e dar as mãos E juntos caminhar.

O amor de Jesus Faz a gente dar as mãosE caminhar.O amor de Jesus Faz sorrir e dar as mãos,E caminhar.

5) AME O SEU PRÓXIMO Autores: Maria Amélia Pinho e Roberto Mendes Rezende

Ame o seu próximo(2x)Ele é seu amigo,Ele é seu irmãoCuide dele, ore por ele,Cante com ele, brinque com ele. Ande com ele, faça-lhe o bem.Ame o seu próximo (2x)Jesus assim ensinou.Ame o seu próximo (2x)Jesus assim ensinou.

Nome da Atividade: Sachês perfumados

Material: Metade de um rolo de papel higiênico, cola de isopor, retalhos de tecido ou papel glacê para encapar, um pedaço de tecido ou papel cor-tado em círculo(para colar no fundo), um pedacinho de sabonete (a ser colocado dentro da embalagem) e um pedaço de fita de cetim (20 cm) a ser colado na outra ponta do rolo.

Descrição da atividade: Colar primeiramente o círculo em um dos lados do rolo, colar o pedaço de papel ou tecido em volta do rolo e colar o pedaço de fita que formará uma alcinha, colocar o pedaço de sabonete dentro (para dar aroma).

Pode colar o versículo do dia na atividade.

Ou

Oficina deArtes

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Nome da Atividade: Fantoche de copo plástico

Material: copo plástico, 1 bola de isopor, retalhos de EVA nas cores preta, vermelha, branca e rosa.

Descrição da atividade: Corte as orelhas em EVA branco e a parte interna das orelhas em EVA cor de rosa. Corte a bola de isopor ao meio para fazer os dois olhos. Corte bolinhas pretas para o nariz e olho. A boca e a língua serão de EVA vermelho. Para colar, use cola de isopor e cola quente.

Imagem extraída do site:http://espacoalfaletrar.blogspot.com.br/2012/05/fantoches-e-cia.html

FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

1) ACORDA, SEU URSOÉ escolhido um voluntário que fingirá que está dormindo, deitado no

chão (o “urso”). Os outros, dispersos aleatoriamente, se aproximarão do “urso”, acordando-o, tocando-o nas costas e dizendo: “acorda seu urso”. En-tão, este deverá correr atrás dos outros. Aquele que for pego, então será o novo “urso”.

Oficina deJogos

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2) QUEM MUDOU DE LUGAR?Alunos dispostos em círculo e um voluntário ao centro de olhos venda-

dos. Ao sinal, uma criança que está no círculo, previamente escolhido pelo instrutor, troca de lugar. O aluno ao centro deve tirar a venda e procurar identificar a alteração feita.

VARIAÇÃO: o instrutor poderá fazer 2 ou 3 alterações dentro do círculo.

3)TRAZENDO PELO BRAÇOCrianças sentadas em círculo. Ao centro, uma criança de olhos vendados

e sentada. Ao sinal, uma criança apontada irá, em silêncio, tocar o braço da criança ao centro, voltando em seguida para o lugar. Ao chamado, a criança do centro tirará a venda dos olhos e, observando os colegas, tentará adivinhar quem a tocou. Acertando, pegará a criança pelo braço e trocará de lugar com ela. Todos deverão bater palmas. Caso não acerte, ela voltará ao centro.

FAIXA ETÁRIA (6-7 anos)

1) JOGO DO BONÉDispostos aleatoriamente, são escolhidos dois voluntários. Um ficará com

o boné na cabeça (o fugitivo) e outro irá persegui-lo (o perseguidor). Para não ser pego, o fugitivo terá que passar o boné para um outro colega, que será o novo fugitivo. Caso o perseguidor consiga alcançá-lo, então, trocam--se as posições.

2) PIQUE DUPLAO instrutor escolherá um voluntário que será o “pegador”. Os alunos cor-

rendo, aleatoriamente. Ao sinal, o “pegador” irá tentar pegar um dos colegas. Para evitar que a criança perseguida seja pega, dará a mão a um compa-nheiro que formará uma dupla e o “pegador” passa a perseguir outro aluno. Aquele que for pego sem formar dupla, passa a ser o ‘pegador”.

VARIAÇÃO: o instrutor pode variar para uma trinca.

3) JOGO DO “ PIM”Alunos sentados em círculo. É escolhido um número para a brincadeira,

por exemplo, o nº 3. Um aluno começa a brincadeira dizendo “um”, o seguin-

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te dirá “dois”, o terceiro dirá “pim” e, assim, sucessivamente. Não poderá dizer o nº 3, e todos os que terminam em 3. Quem errar, passa a vez para o colega seguinte.

FAIXA ETÁRIA (8-11anos)

1) AMARRA O LENÇOTodos receberão uma fita (de cerca de 30 cm) que deverão amarrar na

mão esquerda, por exemplo, ao comando do instrutor. Será preciso somente um nó na fita, possibilitando o desamarre rápido e fácil. Ao sinal, todos de-verão andar aleatoriamente no pátio. O instrutor então, falará: “AMARRAR NA MÃO DIREITA”. Então, todos deverão procurar um colega a fim de trocar a fita da mão esquerda e passá-la para a direita. Feito isso, andarão aleatoria-mente. O instrutor poderá variar: pé esquerdo, pé direito, no braço esquerdo, no dedo da mão direita, etc.

2) PIQUE-CORRENTETodos dispostos aleatoriamente. É escolhido um voluntário, que ficará

com o pique. Ao sinal, este deverá pegar os outros colegas, que irão formar uma corrente de braços dados, até ficar o último a ser pego. Este, então, co-meça o pique novamente. Não poderá, de forma alguma, desfazer a corrente durante o pique.

3) JOGO DO “PIM”Crianças sentadas em círculo. É escolhido um número, por exemplo, o

nº. Uma criança começa a brincadeira, dizendo “um”, o seguinte dirá “dois”, o terceiro dirá “pim” e, assim, sucessivamente. Não poderá dizer, portanto, o nº 3, seus múltiplos e todos os que terminam em 3. Quem errar, passa a vez para o colega seguinte.

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TEMA: O AMOR QUE NÃO DEIXA ANDAR SOZINHO – CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR À FAMÍLIA3o DIA

Objetivos: Proporcionar às crianças ex-periências que as levem a:

- sentirem-se seguras quanto ao cuidado de Deus, pois Ele nunca nos deixa sós;

- terem consciência de que seu plano ori-ginal é que tivéssemos uma família;

- entenderem que só o amor nos faz ca-minhar juntos.

Conteúdos: Família é o projeto de Deus para a vida e o desenvolvimento humano;

é solução para a solidão, que não agrada a Deus, é espaço para relacionamento e exer-cício do amor. É na família que aprendemos de forma mais consistente sobre o amor: no exercício de amar e ser amado, de cuidar e ser cuidado.

Ambientação: Mesa coberta com uma toalha, Bíblia infantil, cruz e chama, uma casa feita de papelão e balas rodeada por bonecos unidos com corações.

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Versículo tema

Abertura

Deus faz que o solitário more em família; (Salmo 68.6a)

Leitura Bíblica: Gn 2.18,21-24 e Efésios 6.1-4

Sensibilização: Mostrar figuras de famílias de diferentes estruturas fa-miliares (crianças criadas somente com um dos pais, ou avós, ou tios), de diferentes classes sociais e etnias diferentes.

Dizer às crianças que a família é um projeto de Deus para a felicidade de todas as pessoas. Deus criou a família, pois viu que as pessoas não seriam felizes se estivessem sozinhas. Mas Deus, além de criar, deu também orien-tações para que vivessem em harmonia e felicidade com respeito mútuo e com suas ações pautadas na Sua Palavra. Para cada um, Deus deu uma obrigação e, para os que são filhos, fica a obrigação que vem seguida de um privilégio - um bônus: filhos devem obedecer e, se fizerem isso, ganham de brinde: “se darão bem e terão vida longa”. É o único mandamento de Deus com uma promessa.

As pessoas da família são responsáveis umas pelas outras, têm que se es-forçar para garantirem tudo do que as outras necessitam para serem felizes. É no ambiente da família que temos todas as nossas necessidades básicas garantidas: aconchego, carinho, afeto, alimento, abrigo, vestimentas, etc. Fa-mília é lugar de saciedade.

História bíblica: Rute e NoemiSugerimos que a história seja contada com riqueza de detalhes por al-

guém dramatizando, por uma pessoa idosa, sentada numa cadeira de balan-ço. A contadora da história deve ter nas mãos um álbum de fotos, contendo figuras arrumadas como se fossem suas próprias fotografias. Ela deve dizer como se sente sozinha, agora que seus filhos a deixaram num asilo, porque eles não têm tempo pra ela. Ela, então, se lembra da história de Rute e Noemi e conta para as crianças.

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HISTORIA DE RUTE

Noemi e Elimeleque se casaram ainda muito jovens. Eles eram israelitas. Amavam a Deus e viviam felizes ali em Israel, próximos das pessoas que ama-vam. Deus os abençoou com dois filhos: Malom e Quiliom. Noemi era feliz.

Mas um dia, veio uma grande seca no território de Israel e um tempo de fome sobre aquele lugar. Elimeleque, Noemi e seus dois filhos, Malom e Qui-liom, resolveram mudar de Belém para Moabe, onde havia mais alimento. Ha-via dificuldade, mas a família estava unida. Mudaram-se para Moabe e Eli-meleque conseguiu um trabalho que lhe rendia o suficiente para o sustento de sua família. Os dias foram passando, os meninos foram crescendo e agora, já rapazes, também trabalhavam e colaboravam nas despesas da casa. Noemi estava feliz cercada de sua família tão amada. Mas seu marido faleceu e ela chorou muito. Seus filhos, porém, não a abandonaram. Cuidaram de Noemi, que ainda podia encontrar motivos para ser feliz.

Malom e Quiliom se casaram com duas moças do povo daquele lugar: Orfa e Rute. As moças aprenderam a amar a sua sogra. Viviam todos juntos e em harmonia. Todos estavam felizes e satisfeitos. Até que inesperadamente os dois irmãos vieram a falecer.

Agora, aquelas três mulheres estavam sozinhas. Naquele tempo, não ha-via possibilidade das mulheres viverem sozinhas, pois não havia trabalho para elas. Sem seus pais ou seus maridos, elas certamente passariam dias de necessidade.

Noemi soube que a fome em Israel havia terminado e decidiu voltar para casa. Orfa e Rute deveriam ir com ela. Mas, Noemi não achou justo levar as duas para longe de seus parentes, de seus costumes, para uma terra distante e estranha para elas. Pensou que poderiam ter boas chances de encontrar novos maridos e serem felizes novamente, caso ficassem em seu próprio país e retornassem para a casa de seus pais, pois eram jovens e bonitas.

Noemi lhes disse o que estava pensando. No começo, nem Orfa nem Rute queriam voltar, mas, depois de conversarem sobre isso, Orfa beijou Noemi, despediu-se e partiu para casa. No entanto, Rute pediu: - Não peça para eu deixá-la. Onde a senhora for, eu irei. Seu povo será o meu povo e seu Deus, o meu Deus.

Quando chegaram a Belém, era tempo da colheita de cevada. Rute dis-se a Noemi para ir apanhar cereal nos campos. Em Israel, era costume dos

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ceifeiros deixar algum cereal para que as pessoas pobres e viúvas pudessem apanhar. Rute foi pegar cereal num campo que pertencia a Boaz, um parente de Elimeleque.

- Fique em meu campo, perto de meus empregados, e ninguém a aborre-cerá - disse ele. - Ouvi do quanto você tem sido bondosa para Noemi. Deus a abençoe.

Boaz fez mais para ajudar Rute. Ele a deixou comer com seus servos e dis-se para seus empregados deixarem cair cereal a mais para ela.

Quando foi para casa, Rute tinha aproximadamente 25 quilos de cereal.- Onde você apanhou cereal hoje? - perguntou Noemi, surpresa.- Na plantação de Boaz - respondeu Rute.Noemi contou a Rute sobre um costume em Israel. Quando um homem

morria sem deixar filhos, o homem mais próximo ligado a ele deveria se casar com a viúva. E quando tivessem filhos, haveria alguém para herdar os bens da família e continuar seus negócios.

Rute disse a Noemi que estava disposta a se casar com Boaz. Boaz se agradou disso.

Ele, porém, disse para ela:- Há alguém que é um parente mais próximo do que eu. Amanhã conver-

sarei com ele.Boaz foi ao portão da cidade, onde as pessoas faziam acordos de negó-

cios. Ele se encontrou com o parente mais próximo de Elimeleque. Boaz convi-dou 10 homens que eram importantes na cidade para presenciar o que acon-teceria.

- Rute tem umas terras para vender - disse Boaz. Se você não quiser reaver as terras, eu o farei.

- Eu as comprarei - disse o parente.- Tem mais coisa - falou Boaz. - O parente que comprar as terras de Elime-

leque também deve se casar com Rute.- Ah, então não vou comprá-las. Eu poderia prejudicar minha própria herança.Assim Boaz e Rute se casaram. Depois de algum tempo, eles tiveram um

nenê e o chamaram de Obede. Obede se tornou o avô do rei Davi. Rute jamais abandonou Noemi. Elas cuidaram juntas do bebê que Deus

lhes deu e Noemi, tendo-o no colo, pode agradecer a Deus, pois teve a certeza de que, mesmo nas maiores dificuldades, Ele nunca se esqueceu dela. Noemi descobriu motivos para continuar sendo feliz.

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Contada a história, a coordenadora deve enfatizar o amor daquela jovem nora que deixou tudo por sua sogra e garantiu que ela tivesse toda a tranquilidade de viver com todas as suas necessidades satisfeitas e feliz.

Dizer às crianças que, quando Deus está presente no nosso lar, as pessoas cuidam umas das outras com o amor que vem de Deus e, por isso, garantem a felicidade umas das outras.

Pedir que levante a mão a criança que deseja viver feliz em família, amando com o amor que vem de Deus e, para isso, se compromete a fazer a sua parte para que a sua vida em família seja do jeito que Deus planejou.

Oração: Pelas crianças e suas famílias e pela presença de Deus em suas vidas e lares. Pelo dia da EBF.

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História de fundo moral: SOZINHA NÃO DÁ PRA FICAR!Autora: Elaine Germano de Sá SouzaComo contar a história: Utilizando ilustrações

Um dia, Priscila ficou muito doente. Sua mãe a levou para o hospital e o médico disse que ela estava com sarampo.

A recomendação médica foi que ela ficasse em total repouso e evitasse o contato com outras pessoas.

Durante os dias que se passaram, Priscila não pode sair de casa e nem receber visitas, não pode ir à escola e nem à igreja.

Então, começou a ficar triste e a se sentir muito sozinha. Até que o telefone tocou. Era sua prima Joana, que havia sentido sua falta na Escola Dominical, e resolveu ligar para saber o que tinha acontecido.

Conversaram bastante ao telefone e Joana teve uma grande ideia: en-trou em contato com todos os seus amigos e familiares e, a partir daí, Priscila não parou de receber bilhetinhos, presentes, telefonemas, e-mails, etc...

Deus nunca nos deixa sozinhos. Ele sempre providencia oportunidades para darmos e recebermos amor.

Terminada a história, dizer às crianças que Deus pode nos usar hoje para

darmos amor a alguém em nossa família.

Motivação para conversa: Ter um blocão para anotações. Pedir que as crianças contem como são as suas fa-mílias e que descrevam as atividades que realizadas em família. Vá anotan-do no blocão essas atividades e dei-xem-nas em lugar visível a todas as crianças.

Dinâmica da oficina: Em um cartaz, colocar exemplos de várias situações nas quais podemos agir para ajudar nossos parentes em suas necessida-

Oficina de História

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des: ler um livro para alguém que não consegue enxergar, conversar com os idosos, visitar um doente. Deixar que as crianças expressem outras situ-ações/problemas dos quais se lembram. Pedir que as crianças sugiram solu-ções que possam ser possibilitadas pelas próprias famílias e de que maneira elas próprias podem ajudar.

Versículo para decorar: Deus faz que o solitário more em família; (Salmo 68.6a)

Como decorar: Caça ao tesouro. Tenha o versículo bíblico enrolado em um tubinho e colocado dentro de uma garrafinha. Esconda em algum lugar da sala e desafie as crianças a encontrar o versículo, dando pistas de sua localização como “quente e frio”. A criança que encontrar deverá ler para as demais, que deverão repetir até que esteja decorado.

Oficina de Música

1) CONHECI O AMOR DE DEUS

Autores: Maria de Fátima Muniz, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende

Quando conheci o grande amor de DeusConheci o seu poder de unir todos em si.Deus é amor }2x

Jamais estou sozinho mesmo quando sinto dorSou amado e chamado a amar a muitos mais.Deus é amor }2x

O segredo de amar é a Deus se entregar,Fazer Sua vontade e a todos ajudar.Deus é amor}2x

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2) MINHA FAMÍLIA(CD Missão Aventura Possível)Letra: Elci Pereira Lima. Música: Soraya V. Letieri

Família é quem me ama e cuida de mim. Família que tem Jesus no coração É muito, muito, muito mais feliz.

3) MINHA CASINHA (CD Canções pra toda hora)

Eu peço ao Senhor cada dia Pra minha casinha guardarLá dentro há gente queridaQue eu amo e que sempre hei de amar.Papai, mamãe, irmão, irmã E o pequenino neném.

4) MINHA CASAAutores: Phyllis Reily, Flávio Irala e Tércio Junker

Minha casa é gostosa,Muito boa pra morar.Tem paredes muito firmes,Um telhado pra abrigar.As janelas são bem grandes,Pra deixar a luz passar.E a porta é espaçosa,Pra sair e pra entrar.

5) MOMENTO NOVO (CD Missão Aventura Possível)Autores: Darlene Schutzer, Déa Cristiane Kerr Affini, Eder Soares, Ernesto Barros Cardoso, Paulo Roberto Garcia e Tércio Junker

Deus chama a gente pra um momento novoDe caminhar junto com seu povo.É hora de transformar o que não dá maisSozinho, isolado, ninguém é capaz.

RefrãoPor isso vem, entra na roda com a gente tambémVocê é muito importante, vem

Não é possível crer que tudo é fácilHá muita força que produz a morteGerando dor, tristeza e desolaçãoÉ necessário unir o cordão.

A força que hoje faz brotar a vidaAtua em nós pela sua graçaÉ Deus quem nos convida a trabalharO amor repartir e as forças juntar.

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Oficina deArtes

Nome da atividade: Luva da família

Material: Uma luva de algodão para cada criança, algodão, linha 10, reta-lhos de lã, lápis de cera, canetas de tecido ou de retroprojetor de várias cores, lacinhos de fita cetim número 0 ou 1.

Descrição da atividade: Coloque um pouco de algodão em cada dedo da mão e amarre bem firme com linha 10 cortando a sobra de linha. Deixe que as crianças desenhem as carinhas de suas famílias. Tenha os cabelinhos já prontos para serem colados com cola de isopor ou cola quente (com ajuda de um adulto). Deixem que desenhem na palma da luva a casa da família deixando disponível canetinhas de tecido e lápis de cera.

Imagem extraída do site:http://blog.educacaoadventista.org.br/profLeila/index.php?op=post&id

post=125&titulo=Uma+familia+Feliz

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FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

1) FORMAR GRUPOSCrianças dispersas aleatoriamente, correndo. Ao sinal, deverão formar

grupos em pé, sentadas, de joelhos, em decúbito ventral (barriga para baixo), em decúbito dorsal (barriga para cima), em um pé só, etc. de acordo com o comando do instrutor.

2) TOCAR NO OBJETO OU NO AMIGOCrianças correndo aleatoriamente. O instrutor nomeia algo que as crian-

ças deverão tocar. Por exemplo: braço, pé, barriga, tênis, cabelo, grade, pa-rede, mochila, etc. OBS.: se for parte do corpo, não poderá ser do próprio.

3) PENA VOADORATodos dispersos, andando com uma pena bem leve de um pássaro qual-

quer, soprando-a, a fim de mantê-la no ar.

FAIXA ETÁRIA: (6-7 anos)

1) PROFISSÃOCrianças sentadas em círculo e ao centro, o instrutor com a bola que irá

arremessá-la para uma criança qualquer. Esta deverá dizer uma profissão e todos deverão dizer o que ela faz. A bola será devolvida ao instrutor e con-tinua a brincadeira.

2) A MENSAGEM (II)Crianças sentadas em círculo. O instrutor fala uma mensagem no ou-

vido de uma criança e esta deverá passar para o colega ao lado. A última deverá dizer em voz alta a mensagem ouvida. As crianças, então, discutem se a mensagem é a mesma que o instrutor falou anteriormente. O instrutor realiza outra rodada, agora em sentido oposto, com mensagens diferentes. OBS.: utilizar mensagens curtas. Poderá ser um versículo.

Oficina deJogos

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3) A GRANJACrianças sentadas em círculo. Aquela que for indicada para iniciar o jogo

irá imitar a voz de um animal, por exemplo, o mugido de uma vaca. A crian-ça seguinte deverá imitar o mugido da vaca e outro animal, por exemplo, o relinchar do cavalo. A terceira terá que mugir, relinchar e imitar a voz de outro animal, e assim sucessivamente. Aquela que errar, terá que repetir no-vamente.

FAIXA ETÁRIA: (8-11 anos)

1) QUAL É O ANIMAL?Crianças sentadas em círculo. O instrutor designará uma criança que irá

imitar o animal escolhido pelo instrutor. As demais tentarão adivinhar o ani-mal, fazendo perguntas, tais como: É uma ave? É vertebrado? É um inseto? Sabe voar? É anfíbio? Tem pelo? etc. Quem descobrir o animal, passa a representar.

2) A TOCA Crianças em círculo e em pé, pernas afastadas e pés unidos com o do

vizinho. Será escolhido um fugitivo e um pegador. Ao sinal, o pegador corre para pegar o fugitivo, que passará por entre as pernas dos demais. Quando o fugitivo for alcançado, troca-se de jogadores.

3) TROCA PERIGOSACrianças em círculo, sentadas e bem afastados uma da outra. Cada uma

marca o seu lugar, fazendo um círculo com giz, numerados seguidamente a partir do nº 2. Ao centro, ficará uma criança de nº 1, também sentada. O ins-trutor chamará um número, por exemplo, nº 45, e as crianças que tiverem os nº 4 e nº 5 trocarão de lugar. Nesta oportunidade, a criança ao centro tentará ocupar um dos lugares. Se conseguir, trocará de lugar com aquele que não atingiu o círculo a tempo.

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TEMA: O AMOR QUE EXPRESSAMOS NO USO DOS DONS – CRIANÇAS UNIDAS A SERVIÇO NO REINO DE DEUS4o DIA

Objetivos: Possibilitar que as crianças vi-venciem experiências que d’emonstrem que o amor de Deus nos motiva servir através dos nossos dons. Que os nossos dons podem ser colocados a serviço do nosso próximo e po-dem fazer grande diferença na vida deles e nas nossas também.

Conteúdos: A vida da Igreja de Cristo é movida pelo dom do amor, é vida em famí-lia – a família de fé, vivendo a experiência de ser corpo e ter Cristo como cabeça, sendo um para que o mundo creia que Deus enviou seu Filho, para que a salvação fosse ofertada a to-dos. A vida na comunidade de fé e graça que

promove acolhimento, possibilita amor próprio adequado, alimenta, cuida, dá suporte, renova a alegria, promove a cura das feridas emocio-nais, fazendo com que a comunidade possa desenvolver o seu compromisso missionário de proclamar, batizar e fazer discípulos/as.

Ambientação: A mesa litúrgica hoje deve ser coberta com uma toalha feita de retalhos e conter objetos que estejam associados ao oficio de costureira: tesoura, tecidos, cones de linhas, metro, agulhas etc., Bíblia e um jar-ro com flores. Tenha num canto do altar uma máquina de costura e uma costureira termi-nando de costurar uma túnica.

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Versículo tema

Abertura

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo--vos em honra uns aos outros. (Romanos 12.10)

Leitura bíblica: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só ba-tismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.

Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o ca-beça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” (Efésios 4.1-6, 15-16).

Sensibilização: Dizer às crianças que 1 Coríntios 12.4-9 diz que existem

vários tipos de dons, mas que todos são dados pelo Espírito Santo de Deus e sempre com finalidade de serem aproveitados no corpo de Cristo. Isso quer dizer que o Espírito Santo tem um dom guardado para ser dado a cada um de nós, desde que estejamos comprometidos com Deus. Então, ao receber-mos os nossos dons, temos que usá-los para o benefício das outras pessoas do corpo de Cristo e para o crescimento do Reino de Deus.

Dinâmica: Tenha uma caixinha e um cartão escrito: “Vale um mês de sor-vetes grátis”; coloque no cupom uma data de validade que tenha vencido há uma semana. Diga às crianças que dentro da caixa você guardou uma coisa muito importante. Tire o cupom e leia e mostre espanto com a data de vali-dade que já venceu. Demonstre tristeza e arrependimento por ter guardado seu brinde com tanto cuidado que acabou perdendo.

Diga às crianças que assim são os nossos dons. Deus nos dá para os usar-mos e, se os guardamos, acabamos por perdê-los.

Durante essa conversa inicial, uma costureira deverá estar sentada, num canto do altar, em frente a uma máquina de costura, terminando de cos-turar uma túnica (a máquina de costura deve estar somente ilustrando. A

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costureira deve fazer o serviço de costura à mão, em silêncio, para o som da máquina não distrair as crianças).

Terminado o comentário do texto bíblico, diga: que maravilha, nossa cos-tureira terminou de costurar uma túnica! Será que alguma de nossas crian-ças gostaria de experimentar?

Dizer que quando colocamos nossos dons a serviço de Deus, muitas coisas maravilhosas podem acontecer. O ato de costurar parece uma coisa muito simples, mas, quando a serviço do Reino de Deus, torna-se uma coisa grandiosa. Como na história que vamos contar agora.

História Bíblica: Atos 9.36-41Contar a história, usando imagens que podem ser ampliadas, projetadas

com auxílio de um retroprojetor ou data show.

Só uma mulher na Bíblia foi chamada de discípula; seu nome era Dorcas.Morava em Jope, uma cidade da costa do Mediterrâneo, uma mulher

chamada Dorcas. Ela era costureira e, com este oficio, ajudava no sustento da sua família. A Bíblia não nos dá maiores detalhes sobre a sua vida, mas nós podemos imaginar os lindos vestidos que ela fazia e túnicas bordadas, capas, estolas e muitas outras coisas. Por esse trabalho, deveria receber um bom dinheiro. Aconteceu que, um dia, Dorcas teve contato com a men-sagem de Jesus e o seu amor e isso a tocou profundamente, transforman-do sua vida. O amor de Jesus abriu os seus olhos de para a comunidade. Como já dissemos, a cidade em que ela morava era uma cidade costeira, que tem por vocação natural a pesca. Muitos ali viviam do mar e muitos, também, morriam nele; então, naquela comunidade, havia muitas viúvas e órfãos. Dorcas viu ali muitas pessoas que precisavam ser ajudadas e, com o seu trabalho, passou a costurar para essas pessoas, vestidos, túnicas, capas e também outras boas obras. Aquela comunidade era muito agra-decida a Dorcas por essa oferta de amor; ela agora usava o seu dom para servir a Deus.

Mas, um dia aquelas pessoas ficaram muito tristes: Dorcas ficou doente e morreu. Eles não se conformavam porque não podiam fazer nada por aque-la que havia feito tantas coisas por eles. Mas, quando souberam que Pedro estava em Lida, uma cidade próxima, correram até lá e relataram o ocorrido, mostrando tudo o que Dorcas havia feito e quanto ela significava para eles.

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Pedro, comovido com a situação, os acompanhou até o cenáculo, lugar onde os amigos colocaram o seu corpo. Entrou no lugar onde ela estava, pediu para ficar sozinho e orou, e a chamou pelo nome; ela abriu os olhos e se levantou. Então, ele a tomou pela mão e a levou até os seus amigos, que ficaram mara-vilhados e felizes pelo milagre.

Deus tem dado dons a cada um de nós e espera que os usemos para o bem estar de todos. Dons são para serem colocados a serviço uns dos ou-tros com alegria e são capazes de promover a comunhão e a satisfação das necessidades. São movidos pelo amor que Deus coloca em nossos corações quando estamos ligados à Ele que é a fonte desse amor.

Convidar a levantar as mãos aquelas crianças que desejam dedicar seus dons ao trabalho do Senhor servindo aos outros com alegria.

Oração: Pelas crianças e suas famílias e pela presença de Deus em suas vidas e lares. Pelo dia da EBF

Oficina de História

História de fundo moral: A cidade das formigasAutores: Marta Valéria Villela Silva e Cassiane de Melo Neves OliveiraComo contar a história: usando imagens.

Na cidade das formigas, o verão estava chegando; todos trabalhavam para proteger o formigueiro das fortes chuvas.

A tarefa do dia era encontrar pedrinhas para fazer uma barragem. Todos acordaram cedo, mas Pingo foi o último a se levantar.

O sol brilhava mais do que nos outros dias. Pingo resolveu chamar alguns amigos para jogar bola.

- Vamos, depois a gente cata as pedras, disse Pingo.- Não, Pingo. Temos uma tarefa a cumprir... as chuvas estão chegando.Pingo nem ligou e foi para a grama jogar sozinho.Ao entardecer, já cansado, ele deixou de cumprir sua tarefa.O que Pingo não imaginava é que as chuvas chegariam naquela noite.

Mal Pingo colocou a cabeça no travesseiro, ouviu as primeiras gotas de chuva caindo. Levou um susto, saiu correndo para ver se a chuva estava forte.

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Seus amigos já estavam olhando a barragem, faltava um pouquinho para ser finalizada. Pingo pensou: “Se eu não tivesse ido jogar bola... os meus amigos não estariam pegando toda essa chuva...”

Rapidamente começou a ajudar seus amigos a terminar a barragem. E, assim, Pingo entendeu que, para que tudo corra bem no formigueiro, é ne-cessário que cada um cumpra com as suas tarefas.

Motivação para conversa: Relembrar as crianças que assim também acontece na igreja. Cada um precisa fazer a sua parte com responsabilidade. Quando todos servem uns aos outros, tudo funciona bem e o Reino de Deus cresce e se fortalece.

Dinâmica da oficina: Mostrar a imagem de um corpo humano dividido em partes. Vá montando com o auxílio de um flanelógrafo ou de uma chapa de aço, usando ímãs. Deixe faltar uma parte. Tenha cópia de outras três ou quatro partes. Tente colocar na parte que está faltando as outras, pergun-tando às crianças se poderá dar certo. Por fim, coloque a peça correta para o corpo estar completamente montado.

Diga às crianças que a igreja é como um corpo muito bem organizado. Diga que cada pessoa é uma parte do corpo, que o Espírito Santo distribui os dons na quantidade certa. Mas, se alguém não usar o seu dom, vai ficar faltando uma parte ou, se outro tentar fazer o trabalho de outra pessoa, vai ser como uma mão tentando fazer o trabalho do pé.

Versículo para decorar: Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. (Romanos 12.10).

Faça um quadro, contendo o texto bíblico do versículo tema, cobrindo cada uma das letras com uma papeleta. Peça que as crianças digam as letras que devem ser descobertas (como na brincadeira de “forca”). Vá mostrando as letras na medida em que elas forem sendo indicadas corretamente, reti-rando as papeletas. Tenha um brinde para dar à criança que primeiro disser corretamente o versículo do dia.

Descoberto o texto, repita com as crianças até que esteja decorado.

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Acervo do DRTC 1ª RE (desenhista Rogério Cardoso)

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Oficina de Música

1) FORMIGARRA (CD Missão Aventura Possível)Autores: João Batista de Souza Filho, Nilson Alves Teixeira, Roberto Mendes e Ronan Boechat de Amorim

Dizem que a cigarraSó pensa em cantarE também dizem que a formigaTem mania de trabalhar.Eu quero ser uma “formigarra”,Uma mistura de formiga com cigarra!Pra trabalhar pro meu Senhor)E cantar louvando o nome de Jesus!) bis

2) ORAÇÃO E TRABALHO (CD Evangelho Convite pra paz)Autores: Zeni Soares e Flávio Esvael

Sempre que a gente se juntaE a Deus busca em oração,Fica forte, fica forteE logo se põe em ação.

Sempre que a gente se juntaPra agir, pra trabalhar,Fica forte, fica forteE logo se põe a orar.

É que a força do trabalhoE a força da oraçãoAndam juntas, andam juntasElas nascem da união.

3) QUEM PODE... QUEM SABE (Canções pra toda hora)

Nós temos bastante serviço.Sozinho não dá pra ajeitar.Me ajuda aqui, que eu te ajudoPra tudo afinal terminar.

Se a gente quer ver tudo certo,Precisamos então combinar:Quem pode faz o que sabe,Quem não sabe faz o que pode!

4) O VENTO (CD Canções pra toda hora)

Vento que anima e faz viver,Vento que empurra e faz mover,Vento que dá vida, vida de alegria,Sopra sobre nós dia e noite, noite e dia.Vento que é Espírito de luz e amor,Vento que acalma e é consolador,Vento que congrega todos neste diaEnche-nos de paz, de amor e de alegria.

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Oficina deArtes

Nome da Atividade: Formiga agarradinha

Material: Emborrachado, 1 prendedor de roupa para cada criança, tesou-ra de ponta redonda, olhos móveis (ou botão preto ou tecido), cola de E.V.A. ou cola de isopor.

Descrição da atividade: Tenha os moldes cortados. Oriente as crianças para que façam primeiro o rosto da formiga e como devem dobrar o molde do corpo e colar o pregador de roupa dos dois lados. Depois é só colar a ca-beça no corpo. Devem segurar por um pouco para que a cola fixe.

Imagem extraída do site:http://claudiazaneti.blogspot.com.br/2010/10/joaninhas.html

http://dicasdatiamaira.blogspot.com.br/2012/01/agarradinhos-de-eva.htmlhttp://artezete.blogspot.com.br/2012/05/agarradinhos.html

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Oficina deJogos

FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

1) INVASÃO AO FORTE Metade das crianças de mãos dadas formará um círculo (FORTE). A outra

metade (INVASORES), dispersa por fora do círculo. Ao sinal, os invasores tentam penetrar o forte, sendo impedidos pelos defensores, que poderão usar de todos os recursos (levantar ou abaixar os braços, alargar ou es-treitar o círculo, afastar as pernas, porém, sem soltar as mãos). No final do tempo determinado, invertem-se os papéis.

2) CHICOTINHO QUENTECrianças sentadas em círculo e pernas cruzadas. Um jogador, de posse

de um chicote, corre por trás do círculo e num determinado momento deixa cair o chicote nas pernas de uma criança qualquer. Esta, imediatamente, de-verá levantar-se e correr atrás do mesmo, que deverá dar uma volta inteira e sentar no lugar vazio. O jogador de posse do chicote reinicia a brincadeira.

3)PASSANDO A BOLA Crianças em círculo e em pé de posse de uma bola. Ao sinal, deverão pas-

sar a bola para o colega ao lado, através dos comandos do instrutor: para a direita, para a esquerda, por cima da cabeça, por trás, pela frente, etc.

FAIXA ETÁRIA (6-7 anos)

1) O BONECO DE MOLASentados e em círculo. As crianças escolherão um colega para ser o “bo-

neco de mola” e outro para ser o “dono”. O “dono” deverá afastar-se do recinto para que as crianças combinem

com o boneco qual será o “botão” (ponto do corpo) que deverá ser tocado para que ele se movimente (por exemplo, a ponta do nariz) e qual o outro botão para que ele pare de se movimentar (por exemplo, o joelho esquerdo). Todas as crianças terão conhecimento desse segredo, menos o dono que, ao ser chamado, encontrará o boneco sem vida e imóvel. Com a ponta do dedo ele irá apertando devagar o corpo do boneco a fim de descobrir qual o

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botão que o colocará em movimento. Acertando, imediatamente o boneco se movimentará dando saltitos, movimentando os braços, cabeça, pernas, etc. Novamente, o dono terá que encontrar o outro botão que o fará desligar, parando o seu movimento. Escolherá outras duas crianças para dar prosse-guimento à brincadeira.

2) O CHEFE MANDADispostas em círculo e sentadas. Uma delas sairá do recinto para que as

demais combinem quem será o “chefe”. Quando voltar ao recinto, o chefe dará inicio a uma série de movimentos que todos imitarão, sem deixar per-ceber quem dirige as variações dos gestos. A criança em destaque deverá observar atentamente e descobrir quem é o “chefe”. Se acertar, trocará de lugar com ele; caso contrário, permanecerá até achar o “chefe”.

3) SIMÃO DISSESimão é um macaquinho que dá “ordens” para as crianças executarem.

Quando o instrutor disser: “Simão disse: mãos para cima”, então todas de-verão imitar este gesto. O instrutor irá sugerir vários movimentos diferentes, estimulando o gosto que a criança tem de imitar. Entre as diversas ordens, o instrutor poderá sugerir como: fechar os olhos, bater os pés, dar saltitos, abrir os braços, girar a cabeça, abraçar o colega, abrir a boca, etc. Porém, os alunos não deverão imitar quando o instrutor não disser “Simão disse...”. A brincadeira recomeça quando o instrutor disser “Simão disse”.

FAIXA ETÁRIA (8-11 anos) 1)VÔLEI DE BEXIGAS

Divide-se uma quadra em duas partes iguais com uma rede de vôlei ou corda com altura de cerca de 2m de altura. Faz-se uma divisão em duas equipes; cada qual ocupará a metade da quadra. É dada a uma das equipes uma bexiga que iniciará o jogo, passando a bexiga para os colegas da equipe, a fim de enviá-la para o campo inverso ao seu, mantendo as regras do vôlei tradicional. O saque é feito para o próprio campo, devendo passar a bexiga para os outros colegas.

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OBS.: o instrutor poderá ter outras bexigas já prontas, para caso uma estou-re; imediatamente, será colocada outra em jogo.

2) CHUVA DE BEXIGASÉ dividida uma quadra em duas partes iguais com duas equipes. Coloca-

-se ao fundo de cada campo um cesto, contendo o mesmo número de bexi-gas para cada equipe. Ao sinal, todos deverão pegar uma bexiga e golpeá-la para o campo inverso ao seu. Ao final de um tempo estipulado pelo instrutor (por exemplo, 1 minuto), contabilizará a equipe que tiver menos bexigas em seu campo. OBS.: o instrutor poderá ter outras bexigas já prontas. Caso uma estoure, imediatamente será colocada outra em jogo.

3) BOLA AO CESTOCrianças dispostas em círculo e sentadas. Numeram-se as crianças (por

exemplo, de 1 a 5). Coloca-se uma bola no centro do círculo e um cesto distante cerca de 3m da bola. Ao sinal, o instrutor fala um número e todos que têm esse número correm em direção à bola e tentam pegá-la, a fim de colocar a bola no cesto. Os participantes sentam e é iniciada outra rodada com outro número.

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TEMA: O AMOR QUE SE DÁ VALOR – CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR A SI MESMAS5o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças opor-tunidade de refletir sobre o amor a si mes-mo adequado e a importância da autoestima para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e para o desenvolvimento do ser-viço no Reino de Deus.

Conteúdos: O amor a si mesmo é a base e medida de referência para o amor ao pró-ximo e, consequentemente, do amor a Deus. Amamos ao outro na proporção que somos

capazes de nos amar: devemos querer ao ou-tro todo bem que queremos a nós. O amor a si próprio adequado é garantia de relaciona-mentos equilibrados e cumprimento do man-damento de Deus de amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ambientação: Mesa coberta com to-alha, com Bíblia, flores, bonecos da turma dos Aventureiros em Missão ou dois bonecos (uma menina e um menino) e um espelho.

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Versículo tema

Abertura

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. Amarás o teu pró-ximo como a ti mesmo.” Marcos 12.31-32

Leitura Bíblica: Lucas 12:6-7. “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos.”

Sensibilização: Tenha na entrada do salão um espelho, com uma seta apontada em direção ao local onde a criança poderá ver sua imagem refle-tida, escrito: essa pessoa é amada por Deus. O espelho deverá estar posicio-nado num lugar onde obrigatoriamente todas deverão passar e se olhar no espelho.

Receba as crianças com alegria. Pergunte se todas tiveram a oportuni-dade de se olharem no espelho e quem sabe o que estava escrito lá. Leia o texto bíblico de Lucas 12.6-7 e comente sobre a importância que cada um de nós tem para Deus; que nada a nosso respeito passa despercebido aos olhos de Deus.

História bíblica: Ester. Conte a história bíblica com auxílio de imagens no flanelógrafo ou Data show.

História da rainha Ester Esta é a história de um povo a quem Deus amava e de quem cuidava.Um grande grupo de pessoas do povo israelita (também conhecido como

judeus) foi levado para um lugar muito distante chamado Babilônia. Depois de um tempo, eles eram numerosos e ocupavam muitas funções naquele país. Uns trabalhavam na terra, outros no palácio.

Um dia, o rei daquele país decidiu se casar. Para que pudesse escolher a melhor moça para ser sua rainha, mandou que fossem levadas para uma casa especial todas as moças mais formosas de todo o seu reino.

Os soldados saíram pelas ruas procurando as moças. E levaram várias de-las para a tal casa. Entre elas, estava uma belíssima moça chamada Ester. Ela

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era uma moça do povo israelita, prima de Mordecai que era empregado do palácio do rei. Ela não tinha mais os seus pais e havia sido criada por Morde-cai que lhe deu muito carinho.

Quando foi escolhida para estar entre as moças que seriam apresentadas ao rei, Mordecai lhe orientou a nunca dizer que ela era uma israelita – esse seria um segredo só deles.

As moças ficaram naquela casa por doze meses sendo preparadas com óleos e perfumes para ficarem ainda mais lindas.

Quando chegou o dia de Ester ser apresentada, o rei lhe pôs na cabeça a coroa real, pois, a amou mais que a todas e ofereceu, em sua homenagem, um grande banquete a todos os seus príncipes e servos.

Todos estavam felizes, o rei, Ester, o povo... até que um dia um homem chamado Haman, que era secretário do Rei, resolveu fazer uma grande mal-dade. Ele gostava de ser elogiado, adorado e queria que todos se curvassem quando ele passasse só por ser um dos secretários do rei. O povo lá da Babilô-nia aceitava sua vontade e se curvava, mas o povo israelita nunca se curvava diante de Haman. Os israelitas entendiam que só deveriam se curvar e adorar a Deus e, fazendo assim, buscavam agradá-Lo.

Haman encontrou um jeito de prejudicar todos os israelitas: disse ao rei que os israelitas eram um povo mau que estava espalhado pelo seu reino e que não obedecia às leis reais. Ele o convenceu a assinar uma ordem decretando um dia para que todos os israelitas fossem mortos. O rei, sem pensar direito e sem saber que sua amada rainha era uma israelita, assinou aquela lei.

Quando a notícia se espalhou, Mordecai e todo o povo israelita se vesti-ram com panos de saco e se puseram em jejum. Ester foi informada do que estava acontecendo. Mordecai lhe pediu que fosse interceder por seu povo junto do rei. Ela temeu pela sua vida. Ninguém poderia se aproximar do rei sem ser chamado; corria o correr o risco de ser morto, a não ser que o rei lhe estendesse o seu cetro de ouro. Fazia um mês que o rei não a chamava.

Ester pensava que não era capaz de ajudar o seu povo, mas, diante daque-la situação que parecia sem saída e sabendo que, chegado o dia destinado à morte de seu povo, ela também pereceria, pediu que todo o seu povo orasse a Deus por sua vida enquanto procurava falar com o rei. Todo o povo jejuou por três dias e orou a Deus pela rainha.

Ester convidou o rei e Haman para um banquete e mandou preparar tudo do que o rei mais gostava. Satisfeito, depois do jantar o rei pediu a Ester que

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lhe dissesse o presente que queria em retribuição àquele belo jantar. Ester, então, combinou com o rei que lhe diria isso no jantar do dia seguinte e voltou a convidar Haman para estar com eles. Haman se sentiu honrado.

Durante a noite, o rei não conseguiu dormir e pediu a um servo que lesse para ele o seu diário. Durante a leitura, se lembrou do dia em que Mordecai havia lhe salvado a vida. Logo que o dia clareou, chamou Haman para que lhe desse uma ideia de como ele deveria homenagear alguém que merecia. Haman, pensando que seria ele o homenageado, disse que o rei deveria colo-car essa pessoa sobre o seu melhor cavalo, vesti-lo com suas roupas e man-dar que alguém o conduzisse pela cidade gritando “Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar!”. Então, o rei mandou que Haman fizesse assim a Mordecai.

Haman obedeceu ao rei, mas, ficou cheio de raiva.Á noite, foram o rei e Haman ao jantar com a rainha e, quando o rei lhe

perguntou novamente sobre o presente que desejava, ela lhe pediu por sua vida e a vida de seu povo. Então, contou ao rei toda a história, inclusive que era uma israelita. Ao saber que Haman havia colocado em risco a vida de sua amada rainha, o rei mandou prendê-lo e colocou Mordecai em seu lugar como seu secretário.

Enfatize que Ester não acreditava que poderia ajudar o seu povo. Ela ti-nha medo das consequências de ir falar com o rei sem ser chamada e que, entretanto, foi a grande salvadora da vida de seu povo. Diga às crianças que Deus tem projetos para cada um de nós. Ele precisa de nós e crê no nosso potencial. Foi Ele quem nos criou à sua imagem e semelhança e, por isso, temos muito valor. É preciso que saibamos nos dar valor, amarmos a nós mesmos para sermos usados por Deus em sua obra e para podermos amar aos outros.

Convide as crianças que desejam crer naquilo que são capazes de fazer, ou seja, no seu valor pessoal para receberem uma oração especial. Chame-as ao altar ou peça que levantem suas mãos.

Oração: Ore pelas crianças que desejam receber essa oração especial e também pelas demais que estão presentes nesse dia e por suas famílias. Pelo dia da EBF.

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Oficina de História

História de fundo moral: PORQUE SOMOS DIFERENTES?Extraído da revista Bem-te-vi de julho a setembro de 1968 e adaptado.

João, toda quarta-feira, tem aula de artes e, neste bimestre, sua turma está fazendo uma releitura das obras de alguns dos principais artistas da Semana de Arte Moderna, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Anita Mal-fatti, etc.

Nesta semana, ele chegou contando:– Mãe, só a senhora vendo, o trabalho que o Marcelo fez! Ficou muito

bom!...A professora disse que ele foi muito criativo. Tirou nota 10. Eu queria que meu trabalho ficasse igual ao dele, mas eu não levo muito jeito pra isso.

D. Sofia logo interrompeu:– Por causa disso... vá correndo guardar sua pasta, trocar sua roupa e

venha saborear um delicioso bolo de cenoura com cobertura de chocolate.João ficou todo animado.– Oba! Já volto!Enquanto comia o bolo, ele comentou: Hum!... mãe, que delícia! Ninguém faz bolo tão bem como você!Obrigada filho, eu gosto mesmo de cozinhar. Você não acha que seria

uma tristeza se todo mundo soubesse cozinhar como eu e ninguém soubes-se bordar?

João lembrou-se da linda toalha de banho com o emblema do seu time do coração, bordada pela tia Wanda. Ele riu, pegou mais um pedaço de bolo e disse:

– Não seria nada bom!...– Então, se todas as pessoas fossem médicos, quem seria professor, quem

construiria as casas, quem limparia as ruas?..., disse a mãe.– É, eu nunca tinha pensado nisto. Por que somos assim?– Porque Deus criou o mundo cheio de diferenças: Flores de vários tipos

e cores, dia e noite, chuva e sol..., etc. Você já observou que nenhuma pessoa é igual à outra?João logo respondeu:– É verdade. Se Deus tivesse feito as pessoas iguais, a gente teria que usar

um cartão com nosso nome pra sermos identificados.D. Sofia achou engraçada a ideia de João e disse:

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– Além de sermos diferentes na aparência, no modo de ser, Deus nos fez gostando de fazer coisas diferentes. Por isso, uns gostam mais de desenhar, outros de fazer cálculos, outros de dirigir, outros de plantar...

– Mãe, acho que estou entendendo. Nas aulas de Artes, D. Marta sempre me pede pra ajudar a preparar a sala onde trabalhamos. Ela diz que eu faço isso muito bem.

– Que bom! Essa é a sua diferença. Você tem um jeito especial de ajudar a professora e seus colegas. Com certeza, outros colegas fazem outras coisas que você não faz, porque Deus nos fez diferentes e nos ama do jeito que so-mos: com o que sabemos e podemos fazer.

Motivação para conversa: Diga às crianças que todos temos habilidades

específicas. Mas que o nosso valor vai muito além de sermos capazes de fa-zer essa ou aquela coisa. Deus nos ama e encontra em nós o valor. É preciso que cada um de nós creia no seu valor e que é capaz de ser amada por Deus e pelas outras pessoas pelo que é. Sendo muito importante cada um amar a si mesmo.

Dinâmica da oficina: Tenha três placas (como de trânsito) colocadas em local de destaque escritas: AME A DEUS. AME A SI MESMO. AME AO PRÓ-XIMO. Converse com as crianças sobre as placas. Diga que Deus nos dá

mandamentos para amá-Lo e ao próximo, mas que não vão funcionar se não amarmos a nós

mesmos. São como placas de sinalização sobre o jeito certo de amar.

Versículo para decorar: “Ama-rás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu enten-dimento e de toda a tua força. Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Marcos 12.31-32

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Acervo do DRTC 1ª RE (desenhista Rogério Cardoso)

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Oficina de Música

1) VIDA FELIZ (CD Todas as crianças são nossas crianças)Autores: Dalton Neiva e Cleiton de Almeida

Posso cantar, correr e pular, )Me divertir, sorrir e brincar. ) 2xMas não posso me esquecerQue Deus foi quem me fez.E a ele agradeço por tudo,Pelo meu viver.

Posso cantar, correr e pular, )Me divertir, sorrir e brincar. ) 2xDe tudo que Deus me deu,Eu cuido pra valer.Por isso, fazer Sua vontade

2) REPARTIR O AMOR Autores: Maria de Fátima Muniz, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende

Se eu tenho o amor de Deus,É impossível esconder e guardar só pra mim.

Por isso eu parto, reparto, parto, reparto}2 x

O amor de Deus não é só meuEstá em mim pra repartir com todos

Por isso parto, reparto, parto, reparto}2 x

Para estar unido nesse amorBasta ter Deus no coração

Por isso eu parto, reparto, parto, reparto}2 x

3) A CRIANÇA E O REINO (CD Canções pra toda hora)

Vinde a mim, disse o bom Jesus,Que ninguém as impeça a virPois crianças são do Reino a luzVocê também pode se incluir

4) LOUVOR DE RODA (CD Louvor de Roda 1) (Anita Betts Way, Simone Carvalho, Soraya Letieri e Elisete Loureiro Reis)

De roda vamos brincar E a Deus assim louvarQuem não estiver na roda Se quiser já pode entrar.

Primeiro a roda pra direita, Roda, roda, sem parar Porque esta roda é mesmo feita pra louvar

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5) MEU LOUVOR (CD Louvor de Roda – Dep. Reg. de Tb. c/ Crianças – Ig. Metodista / 1ª Região)

Eu vou chegar bem de mansinho,Para entrar na casa do Senhor.Eu vou dobrar o meu joelhoE agradecer a DeusPor seu grande amor.Vou levantar as minhas mãos,Para louvar ao Criador.Eu sou criança, mas já entendo,Que Jesus Cristo é o meu Salvador.

Vou bater palmasLouvando a Cristo.Vou dar a Ele esta canção.Pois Jesus Cristo é o meu amigoE Ele vive sempre em meu coração

Oficina deArtes

Nome da Atividade: Pulseiras

Material: Cordão de látex ou fio de silicone e miçangas coloridas e de sementes.

Descrição da atividade: Deixar que as crianças montem suas pulseiras, permitindo que façam de acordo com a sua criatividade e individualidade.

Variação: oferecer peças para chaveiro caso os meninos prefiram não fazer pulseiras.

Imagens extraídas dos sites:http://www.grzero.com.br/dia-das-criancas-2012-sugestoes-de-lembrancinhas-e-presentes/

http://www.elo7.com.br/pulseira-micanga-2/dp/2516C8

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Oficina deJogos

FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

1) QUEBRA CANELA EM CÍRCULOCrianças dispostas em círculo e em pé. Ao centro, uma criança segurando

uma corda pela extremidade. Ao sinal, esta criança faz passar a corda sob os pés dos demais, com uma velocidade moderada; deverão pular, a fim de não serem queimados pela corda. Aquela que for atingida, trocará de lugar com ela.

2) A LEBRE E O CAÇADORCrianças dispostas em círculo excêntrico (voltados para fora) e de mãos

dadas. Do lado de dentro do círculo, ficará uma que será a lebre. Do lado de fora, ficará uma que será o caçador. Ao sinal, o caçador tentará entrar no círculo, a fim de pegar a lebre; isso será impedido pelo círculo que se movi-mentará de um lado para o outro. Se conseguir, troca de lugar com outros participantes.

3) MURALHA CHINESACrianças dispostas na linha de fundo de uma quadra e ao centro fica um

GUARDIÃO. Ao sinal, as crianças correm em direção à linha de fundo oposta e o GUARDIAO tentará tocar os demais. Aquela que for pega, fica no centro, ajudando o GUARDIÃO na próxima investida.

FAIXA ETÁRIA (6-7 anos)

1)EVITANDO A BOLACrianças em círculo na quadra e ao centro uma criança. Os jogadores do

círculo em posse de uma bola, tentarão queimar o do centro, do quadril para baixo, que empregará vários recursos a fim de evitar a bola. Quem acertar, troca de lugar com o colega do centro.

2) DEFENDENDO O TESOUROCrianças em círculo na quadra e de posse de uma bola. Ao centro, coloca-

-se um obstáculo e um jogador para defendê-lo. Os jogadores do círculo

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fazem passes entre si e, num dado momento, procuram atirar a bola contra o obstáculo; o jogador do centro tentará defendê-lo, agarrando a bola, re-batendo com as mãos ou pés. O jogador que conseguir o objetivo permutará com o do centro.

3)BOLA ERRANTECrianças dispostas em círculo e em pé, distanciadas, de posse de uma

bola. Ao centro, uma criança. Ao sinal, os jogadores do círculo fazem passes aleatoriamente, ao mesmo tempo em que o do centro tenta interceptar a bola. Caso consiga, troca de lugar com o último que tocou na bola.

FAIXA ETÁRIA (8-11 anos)

1)RABO QUENTECrianças dispostas aleatoriamente pela quadra. Todas recebem um faixa

de cerca de 30cm cada e colocam atrás do calção. Ao sinal, todas devem correr e pegar a faixa do colega, colocando-a também atrás do calção.

2)PIQUE DUPLADuas crianças de

mãos dadas procu-ram tocar as outras, que correm livremente. Quando uma delas to-car um jogador qual-quer, será substituída por este que o tocou, formando a nova du-pla com aquela que já estava. E assim suces-sivamente

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TEMA: O AMOR QUE SE COMPROMETE – CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR AO MUNDO DE DEUS6o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças experi-ências que as levem a entender que Deus criou o mundo e nos responsabilizou por cuidar e zelar, como mordomos de tudo que fez e criou.

Conteúdos: O ser humano motivado pela responsabilidade que lhe foi outorgada na criação de atuar como mordomo do mundo criado, como sendo aquela parte do mundo criado que é responsável por todo o resto: a terra, o ar, a água, as plantas, os animais, os outros seres humanos, inclusive de si mes-mo, ciente de ser parte dessa criação e não o centro dela, assume postura consciente no discurso, no cuidado e nas ações.

A visão da mordomia coloca o ser hu-mano de frente para a sua responsabilidade.

Mordomo precisa prestar contas: ele cuida daquilo que não é seu. Ele cuida para ou-tra pessoa – tem compromisso e responsa-bilidade. E a questão da abrangência dessa mordomia que vai desde as coisas criadas, passa pelo relacionamento com o mundo e com as pessoas para culminar (ou começar) no cuidado pessoal. E, nesse ponto, a mor-domia é um compromisso com a saúde, ali-mentação, higiene, controle do tempo e das atividades.

Ambientação: Toalha, faixa de tecido de algodão florido, cruz e chama, Bíblia, vaso de flores naturais ou uma planta, cesta com fru-tas, jarro transparente com água e um galho seco.

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Versículo tema

Abertura

“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” Gênesis 2.15

Leitura Bíblica: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as cor-rentes a estabeleceu.” Salmos 24.1,2

Sensibilização: Mostrar os elementos da mesa (água, flores e frutas). Ex-plicar que Deus criou cada coisa com um propósito. Usamos a água para beber e fazer nossa higiene, comemos as frutas, e as flores servem para enfeitar. Se não fizermos nossa parte, que é cuidar e preservar, esses e ou-tros recursos irão acabar. É preciso ter consciência que não devemos sujar e poluir o mundo de Deus.

Dinâmica: Usar um fantoche do planeta terra que falará: Eu me chamo Terra. Tenho 4,6 bilhões de anos e abrigo centenas de mi-

lhares de seres vivos. Possuo muitas riquezas e inúmeros ecossistemas. Os oceanos cobrem cerca de dois terços de minha superfície. Sou envolvida pela atmosfera que chega a algumas centenas de quilômetros acima da minha crosta. Estou mudando constantemente desde que nasci. Muitas mudanças naturais já aconteceram ao longo das eras e, apesar de todas elas, sentia-me bem, pois sabia que tudo fazia parte de um ciclo natural.

Muito tempo se passou e, hoje em dia, sinto-me fraca, muito fraca... Mi-nhas florestas estão sendo destruídas por queimadas e por desmatamen-

: Usar um fantoche do planeta terra que falará:

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tos, provocando inúmeras perdas de espécies animais e vegetais. Meus rios e oceanos estão sendo poluídos com lixo, dejetos e rejeitos de indústrias. Minha atmosfera está sendo danificada. O lixo acumulado demora a se de-compor, provocando feridas em minha crosta. Tudo está sendo destruído e, só porque sou muito grande, poucos acreditam que estou correndo perigo de vida, bem como todos os seres vivos que abrigo. Os próprios humanos (responsáveis por todo esse caos) sofrem de inúmeras enfermidades causa-das pelo desequilíbrio ecológico, contaminação das águas, poluição e, nem assim, tomam as providências necessárias para reverter essa situação.

Eu sou o seu Planeta, o seu paraíso, presente de Deus, que lhes oferece tudo o que é necessário. Preciso da sua ajuda e peço que cuidem bem de mim plantando, reciclando, despoluindo, para que possamos viver em har-monia novamente, para que muitos animais e plantas continuem vivendo melhorando as condições de vida humana, antes que seja tarde demais...

História Bíblica: A Criação do mundo. Contar a história, usando uma tira de contar histórias presa num cabide onde estão coladas as cenas da histó-ria. A tira que vai sendo girada à medida que a história é contada.

A história da criação do homem e da mulher

Deus havia criado o mundo com tudo o que nele deveria haver: céu, terra, água, rios, mares, lagoas, plantas, frutas, flores, animais que moram na água, que voam nos ares, que andam na terra, que sobem nas árvores. Havia dia, noite, sol, lua, estrelas. Tudo estava funcionando perfeitamente. Tudo foi cria-do através da palavra de Deus. Ele falou e as coisas tomaram forma. O mundo estava perfeito, lindo, colorido, cheiroso e cheio de barulhos dos mais diversos e divertidos. Deus olhou o mundo que havia criado e viu que tudo o que foi feito era bom. Havia harmonia e tudo estava do jeitinho que Ele queria. Agora, só faltava criar as pessoas.

Deus criou primeiro o homem: o fez do pó da terra e o esculpiu com suas próprias mãos. Dessa vez, não foi somente a fala de Deus; o ser humano teve de Deus um cuidado especial. Criação de Deus, como todas as demais cria-ções do mundo, essa criação recebeu de Deus o seu toque e o seu sopro: Deus soprou nas narinas do ser humano esculpido e ele tomou vida. O homem tinha o toque de Deus e, em si, parte do mundo criado: a terra que havia sido criada

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no primeiro dia – estava ligado a Deus e ao mundo pela sua própria natureza.Mas, o homem estava sozinho e Deus viu que isso não era bom para ele.

Ele não estava feliz, não estava completo. Deus não criou nada incompleto, nada para ser infeliz. Era hora de terminar a obra de criação criando uma companheira para aquele homem. Alguém que fosse perfeita para o com-pletar, adequada para o fazer feliz. Dessa vez, Deus não esculpe mais, ele faz algo bastante diferente: faz com que o homem durma profundamente e faz a primeira cirurgia da história do mundo. Tira uma das costelas do homem e dela cria a mulher. Aquela que seria carne da carne do homem, osso dos ossos dele. Não era uma criação qualquer, mas algo que trazia em si uma parcela daquele a quem completaria e que lhe faria inteira também. Alguém a quem Deus proporia que se fizessem uma só carne. Deus cria ali o relacionamento. Homem e mulher precisam um do outro para serem inteiros, precisam cuidar um do outro para serem felizes. Deus os abençoa e manda que se multipli-quem e povoem a terra.

Deus os coloca no jardim para que cuidem. Homem e mulher - essa cria-ção especial de Deus ganha dEle toque, sopro, bênção e cuidado especial. Além de ter sido criada à Sua imagem e semelhança, recebeu de Deus uma responsabilidade especial: seria deles a obrigação de cuidar e preservar tudo o que havia sido criado – seriam os mordomos do mundo de Deus. Receberam domínio sobre todo o mundo para serem capazes de cultivar e guardar.

E, depois de haver criado as pessoas, Deus novamente olha pra tudo o que havia criado e, dessa vez, vê que tudo estava MUITO bom.

No sétimo dia, Deus descansou.

Enfatizar na história o versículo 15 do capítulo 2 do livro de Gênesis que diz que Deus colocou o homem no jardim para o cultivar e guardar. Diga às crianças que um mordomo não é dono daquilo que ele cuida. Ele cuida para alguém a quem deve prestar contas. Portanto, entendemos que não so-mos o centro da criação, mas os responsáveis por ela e que devemos cuidar com toda a responsabilidade de quem deve responder pelo que tem feito.

Convidar as crianças que desejam se comprometer com o cuidado do mundo de Deus a levantar sua mão.

Oração: Pelas crianças que aceitaram o convite de serem mordomos de Deus, pelo nosso mundo e pelo dia da EBF.

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Oficina de História

História de fundo moral: Passeio no sítio (Nós e a criança nº 25, Histórias para dormir, acordar e aprender – Turminha do Coração Aquecido) Autora: Rogeria de Souza Valente Frigo (17/junho/2000)Como contar a história: usando gravuras, bonecos ou fantoches

Era um feriado prolongado. Júnior viajou com os seus pais e seus amigos Reginaldo, Babi, Débora, Joana e Frede. Estavam no trem a caminho do sítio do vovô.

Ele estava ansioso por mostrar a seus amigos todo o sítio, passear e brin-car muito.

- Turma, vocês estão indo conhecer as belezas que Deus fez. Beber água da fonte, comer frutas das árvores, pescar, correr pelos campos, assistir o pôr-do-sol, respirar o ar puro, tomar banho no rio e se pendurar no cipó.

- Puxa! Eu nunca comi fruta no pé! - exclamou Joana.- Eu nunca pesquei. - disse Frede.- Vamos poder pescar de verdade? - perguntou Reginaldo.- Claro! Vamos pegar peixes e comê-los no jantar.- Júnior aprendeu a amar este sítio desde muito novo. Pegou seu primeiro

peixe quando tinha apenas 3 anos. Seu avô gostava de lhe mostrar as dife-rentes árvores e animais. - disse Sr. Adolfo, o pai de Júnior.

- Dessa forma, eu aprendi a respeitar a criação de Deus, e que cuidar dela é uma das formas de ser grato a Ele - concluiu Júnior.

Vovô os esperava na estação para levá-los de “Jabiraca” - era o nome dado à velha caminhonete - até o sítio. Se acomodaram em sua carroceria rindo alto e cantando.

Tão logo guardaram as malas, foram correndo pelo sítio. Era muito gran-de a curiosidade de todos. Queriam subir nas árvores, entrar nas águas do rio, aproveitar tudo o que aquele sítio podia oferecer.

Muito rapidamente, Juninho começou a perceber que seus amigos, ape-sar de estarem felizes, pareciam não saber como se comportar no sítio.

- Cuidado Babi, está pisando na muda de mandioca!- Pera aí, gente! cuidado! Vocês estão derrubando as frutas verdes!- Êpa! Vejam quantas frutas maduras estão no chão! Colham estas, não

precisamos de mais frutas, já é suficiente. - orientava Junior.- Eu não quero esta, está amassada... -argumentou Joana.

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- Podemos recolher para vovó fazer doce com estas. - ensinou Júnior.Quando foram pescar, pegaram mais peixes do que os que iriam comer.- Devolvam estes peixes pequenos ao rio. Eles irão crescer e os comere-

mos no próximo verão - alertou Júnior.- Um peixinho a mais, um a menos não vai fazer diferença - retrucou Débora.- Tira um retrato meu segurando o meu peixinho - pediu Reginaldo.Eles estavam agitados, iam para todo o lado e Júnior não conseguia orien-

tá-los todo o tempo. Já estava sentindo-se frustrado com a falta de respeito e responsabilidade de seus amigos com a natureza. Tudo piorou quando Frede subiu em uma árvore e derrubou, sem querer, um ninho de um pássaro.

- Veja Frede, você destruiu a casa e a família deste pássaro - disse Junior.- Frede desceu, pegou o ninho na mão e ouviu o pio do pássaro. Arrepen-

dido, disse: - Que pena! Sei que estes pássaros tiveram muito trabalho. Sinto muito. Será que não dá para consertar?

- Não, eles agora não voltam mais - explicou Júnior.Desapontados, reuniram-se em volta do ninho.- Acho que estamos causando muita destruição. Não estamos sabendo

brincar com responsabilidade - disse Reginaldo.- Meu avô me ensinou que tudo tem vida. As árvores, as plantas, os rios

com seus peixes, as aves e que a nossa vida depende da vida deles. Se pro-tegemos a natureza, estamos protegendo a nós mesmos. Que tal amanhã brincarmos de um modo diferente? - propôs Júnior.

- Eu não vou derrubar frutas verdes - falou Joana.- Vou ser mais atento ao subir nas árvores - disse Frede.- Só vou andar nas trilhas onde não há plantação - afirmou Babi.- Eu bem que podia ter devolvido aquele peixinho... amanhã não pesco

mais do que o necessário - resolveu Débora.- Júnior, será que podíamos fazer alguma coisa para ajudar a natureza?Vovô Eduardo que chegava naquela hora, ao ouvir a pergunta de Regi-

naldo, sorriu e disse:- Que tal plantar árvores? Podemos fazer isso amanhã, logo cedo, antes

do calor do sol.- Oba! Eu nunca plantei uma árvore! Falou entusiasmada a Joana.- Acho que seria uma boa forma de pedir desculpas! - concluiu Frede.

Motivação para conversa: Conversar sobre como a turma se comportou. Perguntar se alguma vez as crianças já se comportaram dessa maneira. Falar

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que tudo que fazemos hoje com a natureza pode ter consequências e que é nosso dever cuidar e preservar.

Dinâmica da oficina: Tenha sobre a mesa uma lixeira e um desenho do planeta Terra. Tenha cartões com hábitos diversos.

Pergunte às crianças que tipo de coisas são colocadas no lixo e que tipo de coisas podem ser colocadas no mundo do qual somos mordomos. Vá lendo os cartões e perguntando se aqueles hábitos devem ser preservados como preciosos para nossas vidas ou se devem ser descartados.

Leve-as a entender que hábitos são coisas pelas quais optamos e fazemos frequentemente. Só nós podemos decidir o tipo de vida que vamos ter. O cuidado com nossa qualidade de vida faz parte do projeto de Deus para sua criação, visto que nós, seres humanos, somos parte da criação de Deus.

Enfatize que Deus quer que a natureza seja do jeito como Ele criou e in-clui os seres humanos. Deus pensou para nós uma vida sem doenças e sem estafa. Uma das nossas responsabilidades como mordomos (cuidadores) do mundo de Deus é buscar ter qualidade de vida.

Ao final da oficina, entregar a cada criança saquinhos com sementes de flores para serem plantados em locais que não tenham flores.

Versículo para decorar: “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colo-cou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gênesis 2. 15).

Coloque o texto do versículo em lugar visível. Leia algumas vezes com as crianças. Tenha alguns cartões para serem sorteados pelas crianças. Chame uma criança para sortear cada cartão. A criança lê o que está escrito no car-tão por ela tirado e a criança que tiver aquilo que diz o cartão deverá repetir o versículo. Nos cartões estará escrito:

- Escolha uma pessoa para recitar o versículo.- Você deverá recitar o versículo.- As crianças que usam óculos deverão recitar o versículo.- Os meninos deverão recitar o versículo.- As meninas deverão recitar o versículo.- As crianças que são alunas da Escola Dominical deverão recitar o versículo.- Quem faz aniversário no mês de _______ deverá recitar o versículo.- Os instrutores da oficina deverão recitar o versículo.

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Acervo do DRTC 1ª RE (desenhista Rogério Cardoso)

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Oficina de Música

1) A CRIAÇÃO (CD Fazendo Festa 1)

O sol apareceu, o céu se iluminou.De noite veio a lua e a terra clareou.

Deus é Senhor da criaçãoNós somos parte deste mundo bom.

As águas se formaram, a chuva então desceu.Regando a terra toda e tudo floresceu!

Os animais surgiram no céu, na terra e mar,E veio a gente amiga o mundo habitar!

2) GRAÇAS PELA VIDA (CD Louvor de Roda 2 – Aquecendo o Brasil)(Anderson Rodrigues da Silva, Carlos Fernando Ferreira, Renilda Martins Garcia, Rogeria de Souza Valente Frigo)

Graças pela noite,O sol e pelo diaO carinho, o pão,Amigos, brincadeiras.Graças pela chuva,A vida e a alegriaPela nossa Igreja,Escola e família.

Viemos te louvar,Queremos te adorarPois és nosso Senhor,Amigo e bom Pastor.Viemos te louvar,Queremos te adorar.Viemos te louvarE juntos te adorar.

3) PARA QUE DEUS FAZ (CD Canções pra toda hora)

Deus faz a flor para perfumarFaz o gramado para enfeitarE faz o sol pra aquecerA plantinha pra crescer.

Deus faz o mar para embelezarFaz a estrela para brilharE faz o vento pra assoprarA chuvinha pra regar.

Deus faz o peixe para nadarFaz a minhoca para arrastarE o vaga-lume pra piscarO grilinho pra encantar.

Deus faz o gato para roncarFaz o canário para cantarE o cachorro pra latirA vaquinha pra mugir.

Deus faz família para amarFaz os amigos para brincar

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E os professores pra ensinarO nenezinho pra alegrar.

4) DEUS É AMOR Autores: Maria Amélia Pereira do Pinho e Roberto Mendes Rezende

Deus é Amor(2x)Creio nesse Amor.

Amor que é tão Grande,Amor que nos une,Amor que permaneceAmor que fortalece.

Deus é Amor (2x)Creio nesse Amor.

Amor que reparte,Amor que cuida,Amor que perdoa,Amor que salva.

Deus é Amor(2x)Creio nesse AmorDeus é Amor(2x)Creio nesse Amor.

5) ADOREMOS O CRIADOR (CD Criativando – Coral Arco-Íris I.M. de Rudge Ramos)

Vinde adoremos! Vinde adoremos!Deus criou o mundo para mim e para você.

Árvores e vento, o silêncio da mataBeleza e perfume das flores,Pássaros voando por todo lugar;Que bom poder apreciar.

Vinde adoremos...

A chuva rega a planta, que a todos vai alimentarA lua se esconde no silêncio da noite,Há paz e harmonia no ar.

Vem novo dia, paz e harmonia.A natureza revela a criação de Deus.

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Oficina deArtes

Nome da Atividade: CARIMBO - reciclagemMaterial: rolinhos de papel higiênico, tinta guache e papelDescrição da atividade: moldar os rolinhos e carimbar com tinta o papel

Imagem extraída do site:http://coisasdepro.blogspot.com.br/2012/04/carimbo-de-coracao-com-rolinhos-de.html

OuPETECAMaterial: Uma folha de jornal, pedaço de barbante ou fita AdesivaModo de Fazer: Amassar meia folha de jornal, fazendo uma bola acha-

tada. Colocar a bola no centro da outra metade da folha e envolvê-la, dei-xando as pontas soltas.Torcer a folha na altura da bola e amarrar com bar-bante ou colocar fita adesiva. Pintar com cores alegres com tinta guache, ou tinta para artesanato

Imagem extraída do site:http://ecosdaculturapopular.blogspot.com.br/2010/01/peteca-jogo-indigena--brasileiro.html

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Oficina deJogos

FAIXA ETÁRIA (4-5 anos)

1) SALTO EM DISTÂNCIAAtravessar uma distância determinada com o menor número possível de

passadas largas.

2) GATO E RATO COM BASTÃOCrianças correndo aleatoriamente. É escolhido um pegador (GATO) e um

fugitivo (RATO) que ficará da posse de um pequeno bastão. Ao sinal, o pega-dor corre no encalço do fugitivo que, para salvar-se, deverá passar o bastão a outro colega qualquer. Este é o novo fugitivo. Se o fugitivo for tocado antes de passar o bastão, trocará de lugar com pegador.

3) ANDANDO SOBRE O CARACOL Crianças dispostas em colunas. Desenhar com giz no chão uma linha reta

de cerca de 2m e finalizando com um caracol, sendo que cada linha deverá estar distante mais ou menos 50cm uma da outra. Cada criança deverá ir de frente e voltar de trás sobre a linha e retornar para o fim da fila.

FAIXA ETÁRIA (6-7 anos)

1)MICO SABIDO Crianças dispostas em círculo e sentados. O local deverá ser uma sala que

contenha vários objetos espalhados ou fixos. É escolhida uma criança que iniciará o jogo. Esta deverá levantar-se e, correndo, tocar em um objeto de sua escolha. Voltará, indicando outra criança, a qual deverá tocar no primeiro objeto do seu colega e escolher outro, sentando e indicando outra criança, que deverá tocar nos dois primeiros objetos e escolher outro e, assim suces-sivamente. Quando alguma criança não conseguir lembrar mais de todos os objetos tocados, então deverá reiniciar a brincadeira com as crianças que ainda não participaram.

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2)ADMIMU (é abreviatura de três palavras: adivinhar, mímica e música) Crianças sentadas em círculo. O instrutor fará uma pergunta e quem

responder representará com mímicas a resposta dada. Em seguida, todos deverão, de pé, cantar uma música que lembre tal encenação. Por exemplo, “onde nasceu Jesus?”. Quem responder deverá ir até ao centro e representar o nascimento de Jesus (por exemplo: balançar com os braços como se ti-vesse uma criança no colo). Em seguida, todos deverão cantar uma música natalina. Uma criança poderá ajudar a outra na encenação.

VARIAÇÃO: podendo dividir em equipes com uma ou mais perguntas para cada equipe.

3) BASTÃO LONGE DE MIM.Uma criança que está de posse de um pequeno bastão deverá atirá-lo

o mais longe possível, rasteiramente, dizendo o nome de um colega. Neste instante, todos deverão correr, com exceção daquele que foi chamado, o qual correrá em direção ao bastão para pegá-lo, a fim de perseguir os com-panheiros e tocar cada um com o bastão. Aquele que for sendo tocado fica-rá de mãos dadas com o primeiro e, assim sucessivamente, formando uma corrente. Somente o primeiro tocará os demais com o bastão. Quando todos forem tocados, reinicia a brincadeira com o último a ser pego.OBS: o bastão não poderá ser pontiagudo. Poderá utilizar outro objeto que role, por exemplo, uma pequena bola.

FAIXA ETÁRIA ( 8-11 anos)

1)PIQUE BOLACrianças dispersas aleatoriamente pela quadra. Uma escolhida fica com

uma bola e, ao sinal, tenta queimar um colega. Se conseguir, este que foi queimado pegará a bola e irá ao encalço dos colegas e, assim sucessivamente.

2)BOLA FUGITIVACrianças em círculo e pernas abertas, unidas pelos pés, ou seja, o pé di-

reito unido com o pé esquerdo do colega ao lado. Ao centro, uma escolhida com uma bola. Ao sinal, esta deverá rolar a bola ao chão, a fim de que passe por entre as pernas de um colega, aleatoriamente. Todos deverão evitar com

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as mãos, nunca fechando as pernas. Se conseguir, troca de lugar com o co-lega ao centro.

3)PEGADOR VOLANTECrianças dispersas aleatoriamente. É escolhido um pegador que terá pos-

se de um bastão. Ao sinal, este deverá correr ao encalço dos colegas a fim de tocar levemente no colega. Se conseguir tocar em alguém, então, deverá lançar ao longe o bastão e o novo pegador deverá ir buscar o objeto e co-meçar a perseguir os demais.

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CARTÕES DE HÁBITOS (recortar e colocar num saquinho)Escolher frituras e biscoitos

salgadinhos para comer como merenda todos os dias.

Escolher sanduíches, frutas e sucos para comer como merenda escolar.

Criar um ambiente saudável em sua casa de organização e higiene.

Estar no peso ideal para sua altura e idade.

Ter como hábito fazer exercícios físicos.

Ter amigos para conversar e brincar.

Tomar remédio sem prescrição médica.Desenvolver o hábito de fumar

cigarros.Desenvolver o hábito de ingerir

bebidas alcoólicas.

Beber bastante água todos os dias. Beber água durante as refeições.Beber bastante água longe do horário

das refeições.

Ficar horas na frente da televisão e não ter uma atividade física regular.

Comer cereais, verduras, frutas, legumes, peixes e azeite de oliva.

Consumir de biscoitos gordurosos, açúcares, enlatados.

Exercitar a mente e a memória montando quebra cabeças.

Exercitar a mente e a memória jogando jogos de mesa.

Cultivar bom relacionamentos com amigos de colégio, da igreja e da

vizinhança.

Estimular a mente através de atividades artísticas como tocar algum

instrumento musical.

Dormir o suficiente para um bom descanso físico e principalmente mental, de 7 a 8 horas por dia.

Manter sempre um clima saudável de bom relacionamento entre os

familiares e amigos.

Estimular a mente através de atividades artísticas como pintar.

Estimular a mente através de atividades artísticas como cantar.

Atrofiar a mente abusando da televisão utilizando em excesso.

Envolver-se em situações de brigas e confusões.

Respirar profundamente sempre que estiver nervoso.

Relaxar a mente e evitar pensamentos negativos.

Viver em paz com todos. Assistir a um bom filme. Jantar com os amigos.

Perder noites de sono assistindo à televisão.

Participar de atividades culturais e familiares.

Escovar os dentes após as refeições.

Perder noites de sono na internet. Visitar o dentista com frequência. Não desenvolver o hábito de fumar.

Criar um ambiente acolhedor, confortável que o faça sentir-se bem.

Criar um ambiente saudável em sua casa de paz e de harmonia entre a

família.

Substituir as principais refeições (almoço e jantar) por lanches.

Ser aluno da Escola Dominical e não faltar às aulas.

Aumentar o consumo de frutas e verduras e reduzir gorduras da

alimentação.

Fazer lanches com salgadinhos fritos, chips e bolachas recheadas.

Não ter preguiça para andar e brincar ao ar livre.

Tomar sempre o café da manhã.Exercitar a mente e a memória lendo

livros.

Construir relacionamentos saudáveis, mantendo boas relações com os

amigos, companheiros de trabalho e família.

Estar acima do peso normal e não gostar de fazer exercícios.

Desenvolver o hábito de fazer pelo menos uma refeição por dia com a

família reunida na mesa.

Ler a Bíblia. Visitar os amigos. Ter bom humor.

Curtir os finais de semana com a família e amigos.

Observar a natureza, os animais, o por do sol, a lua...

Evitar a alta ingestão de refrigerantes.

Evitar o consumo de exagerado de sal. Aconteça o que acontecer SORRIR!!!!Orar, cantar louvores, estar presente

na Igreja.

Sorrir com frequência. Praticar um esporte. Ler um livro.

Ouvir música. Falar com amigos. Curtir a família.

Deixar de tomar o café da manhã. Visitar o médico com frequência. Consumir muito chocolate e balas.

Consumir poucas frutas, legumes e hortaliças.

Deixar de comer alimentos nutritivos para não engordar.

Iniciar dietas por conta própria, colocando a saúde em risco.

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• 132 •

Crianças DE 0 A 3 ANOS

As crianças da idade de 0 a 3 anos deverão ser recebidas num espaço preparado especialmente para elas

que ofereça segurança e tranquilidade. Terão uma rotina específica, participando apenas da abertura e do encerramento junto com as demais crianças.

Para atender a essa faixa etária com qua-lidade, o ideal é oferecer um ambiente ao mesmo tempo seguro e capaz de garantir o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e social. O espaço deverá contar com lugar apropriado para trocas de fraldas e tranquilo para repouso com luz baixa e boa ventilação (nessa faixa etária é comum um soninho à tarde); piso liso que possibilite uma boa hi-giene e que seja antiderrapante; ausência de escadas para facilitar o acesso de bebês no colo ou em carrinhos; espaço para atividades com mesas e cadeiras em tamanhos adequa-dos à idade dos bebês; tapete e almofadas para o espaço da história e música e um la-vatório na sala ou bem próximo a ela.

A higiene do berçário merece especial atenção. O ideal é que roupas de cama e brinquedos sejam de uso individual e estejam limpos ao início de cada dia de atividade.

A equipe que trabalhará com essa faixa etária deve ser orientada sobre a especifici-dade no trato dessas crianças. O ideal é que sejam colocadas à disposição dessa equipe literatura orientadora sobre essa faixa etária. É possível contar com algumas mães como ajudantes. Aquelas que se dispuserem a tra-balhar na EBF podem ser convidadas a com-

parecer às reuniões de planejamento e a ler os textos orientadores.

Essa faixa etária vai exigir da equipe uma preocupação com o cuidar, mas isso não é tudo no trabalho a ser desenvolvido. É primordial que toda a equipe de trabalho dessa faixa etária esteja interessada em fa-zer o projeto da EBF acontecer com esses pequenos. É preciso estar claro para essa equipe que o trabalho a ser desenvolvido com esse grupo é de Educação da Fé e que a equipe não está ali apenas para entretê--los durante os dias da EBF. O grupo deverá ter acesso aos conteúdos propostos, estar ciente do planejamento de trabalho de cada dia da EBF e entender que o trabalho a ser desenvolvido tem intencionalidade peda-gógica. A equipe precisa estar disposta a ensinar e a também aprender com os pe-quenos. Entendemos que o cuidar e educar nessa faixa etária são indissociáveis, não se separam, mas andam juntos! Cremos que a educação da fé começa desde cedo.

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Sugestão de rotina para os dias da EBF

Horário Atividade Detalhamento Observação

12h 30min Recepção Entrega de crachás e marcação de presença no quadro

13h Abertura Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão

13h 30min Divisão em grupos Por idade

13h 40min Chegada na sala do berçário

Receber as crianças na sala de aula encaminhando-os para o tapete.

13h55 Hora da rodinha Hora de contar a história do dia Oficina de história.

Hora da música Oficina de música.

14h10 Hora da brincadeira Brinquedos e jogos disponíveis para brincar livremente

O professo mediará as relações nas brincadeiras.

14h30 Higiene Lavar as mãos antes do lanche

14h40 Lanche No refeitório

14h55 Higiene Lavar as mãos, a boca – dentes – e o rosto para se refrescarem

15h05 Hora das artes No local destinado à atividade artística.

Atividades da oficina de artes.

15h25 Higiene Lavar mãos, rostos e trocas de roupas se necessário.

15h40 Hora dos jogos dirigidos Atividades lúdicas dirigidas. Atividades da oficina de jogos.

15h55 Hora da brincadeira Horário destinado a brincadeiras livres.

Caso haja espaço que seja ao ar livre.

14h15 Higiene Lavar as mãos e o rosto para se refrescarem

No caso de atividades ao ar livre.

16h30 Hora do sossego Momento de voltar à calma.Atividade de relaxamento

e preparo para a despedida.

16h 40 Encerramento Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.

17h Despedida

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A agenda não apresenta um horário destinado ao sono, que será permi-tido às crianças que demonstrarem

necessidade dele. Os momentos de banho e trocas serão feitos à medida que se fizerem necessários. A alimentação será fornecida no refeitório no momento estabelecido na agen-da e para os que ainda usam mamadeiras no momento da fome.

A rotina tem que ser programada a partir das sugestões apresentadas, considerando as características de seu grupo. Ao montar atividades como brincadeiras, por exemplo, é importante observar a medida correta para não excitar demais a criança e levá-la ao cansaço. Também não se pode deixá-la dor-mindo a tarde toda.

A hora do sossego é aquela em que as crianças são levadas de volta à calma depois da agitação das brincadeiras ao ar livre. Pode ser feita levando as crianças de volta ao ta-petinho e, estando lá, utilizar uma música. Nesse momento, o fantoche da Bíblia ou a luva de guizos pode conversar com os pe-quenos, indicando o fim do trabalho daquela tarde.

É preciso ter em mente que estamos tra-balhando a educação da fé dessas crianças. Mesmo pequenas, estaremos possibilitando momentos marcantes na vida desses peque-nos. O espaço onde os receberemos será o referencial de “Casa de Deus” para eles. O quanto mais agradável e prazeroso for esse contato com esse espaço, mais positiva será essa marca. Eles não têm idade para refle-tir sobre o que estão vivenciando, mas estão

prontos a sentirem que este espaço lhes é agradável ou não; se essas pessoas lhes são bondosas e atendem às suas necessidades ou não. Por isso, tudo tem que ser programado e previsto para que tenham momentos mui-to agradáveis na Casa de Deus. As crianças se sentem amadas se têm suas necessidades atendidas e são tratadas com carinho. Ao fa-zermos isso, estamos lhes passando a men-sagem de que Deus cuida delas através de nós, portanto, Deus as ama. Por isso, cada momento com a criança deve ser extrema-mente valorizado e preparado com cuida-do. O tom da voz da pessoa que lida com a criança precisa ser apropriado e mesmo uma troca de fraldas vai merecer atenção especial, tem que ser feita com amor e tranquilidade, proporcionando à criança um momento de sossego e prazer.

As crianças dessa faixa etária apresen-tam um tipo de comportamento muito es-pecífico. Nesta fase, ocorre rapidamente o desenvolvimento físico e das habilidades motoras. A criança é ativa, aprende por meio de experiências sensoriais, isto é, tocando, apalpando, ouvindo e movimentando-se. Podem acontecer mordidas e choro, que são maneiras desses pequenos se comunicarem com o mundo. É preciso que aqueles/as que trabalham atendendo a essas crianças lidem com essas situações com tranquilidade. Evitem usar adjetivos que caracterizem neg-ativamente as crianças nas conversas, dizen-do que uma criança é muito bagunceira ou briguenta. Isso pode levar a conceitos equi-vocados e rotulá-la no grupo ou na família –

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e isso definitivamente não é o que queremos para os nossos pequenos.

Todo material a ser colocado à disposição para essa faixa etária para as oficinas de arte deve ser produzido a partir de materiais co-mestíveis, pois é muito comum que eles ex-perimentem levando à boca. Utilizem folhas de papel sulfite tamanho A3 ou de qualquer outro papel nesse tamanho ou proponha tra-balhos coletivos, utilizando folhas de papel pardo ou 40 quilos.

A atividade de ouvir histórias é algo que causa encantamento na criança. É uma ati-vidade capaz de prender sua atenção e pro-duzir resultados favoráveis à educação da fé.

O contador de histórias poderá se utilizar de recursos como a mudança do tom de voz para transitar entre os papéis de narrador e personagem; ondulações na voz para indi-car momentos de maior ou menor tensão na história; poderá apresentar a história vesti-do de personagem ou narrador; fazer uso de fantoches de mão, fantoches de dedo, fanto-ches de vara, flanelógrafo, gravuras, avental de contar histórias e outras tantas técnicas de acordo com a sua habilidade e acervo de materiais disponíveis.

Deve se considerar, ao contar a história, que esses pequenos não são capazes de per-manecer atentos à história por muito tempo. Deve-se evitar o uso de mais que 5 minutos narrando a história e dar muitos detalhes. O narrador deverá ser objetivo e utilizar pala-vras que elas possam entender. A história de-verá ser trazida para o mundo das crianças, estando relacionada com coisas do cotidiano.

É agradável para as crianças dessa idade a utilização de sons e barulhos que elas pos-sam repetir. O contador deve saber a história antes de contar e gostar da história que pre-tende contar – o seu entusiasmo e envolvi-mento na história vai fazer diferença. Deverá cuidar também de empreender um ritmo na conotação e entonação envolvente, pois aí reside o segredo de manter as crianças dessa idade atentas.

Será necessário pedir que os pais tragam junto com seu filho algum material que lhe garanta bem-estar durante as horas que passará na EBF. Pedir que tragam uma mo-chila com os seguintes materiais:

- 2 ou mais trocas de roupas (manter op-ções de frio e calor);

- Fraldas;- Pomada para assaduras;- Pote ou pacote de lenços umedecidos;- Escova ou pente de cabelo;- Escova de dentes com protetor de cer-

das;- Bolsinha para colocar escova e creme

dental;- Toalha de banho;- Creme dental sem flúor;- Sabonete líquido;- Plástico para guardar produtos de ba-

nho e troca;- Mamadeiras – para leite, suco e água;- Chupeta;- 01 toalhinha de boca- Babadores- Bolsa tipo lancheira para trazer o lanche;

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- Alimentação necessária para o lanche do seu filho

- Ter todo o material individual marcado com Caneta para retroprojetor com o nome da criança.

Deve-se cuidar para que o berçário dispo-nha de alguns materiais básicos para o aten-dimento às crianças. Esse material pode ser pedido aos pais ou a algum patrocinador:

- pacote de algodão;- caixas de lenços de papel;- lenços umedecidos;- brinquedos pedagógicos de acordo com

a faixa etária (blocos de montar com peças grandes, fantoches, brinquedo musical);

- livros de história infantil de boa qualida-de, com capa grossa ou cartonada, resisten-te, de acordo com a faixa etária;

- pacotes de colher descartável;- jogos de lençol para a hora do sono /

cobertor ou manta;- travesseirinhos;- pacotes ou rolinhos de saco de lixo.

Ao pensar no ambiente da sala destinada aos pequenos, devemos considerar os mate-riais que deixaremos disponíveis e algumas possibilidades de brincadeiras e atividades que podemos incentivar a partir desses ob-jetos. Listamos a seguir alguns objetos, brin-quedos e brincadeiras que podem fazer desse espaço um lugar agradável e atraente para os pequenos.

1) Luva com sininhos:Material: Luva de lã ou malha, lã, olhinhos,

guizos e canetinha de tecido ou retroprojetor.Construção: Em cada dedo da luva colo-

que um guiso e amarre formando uma ca-becinha onde será desenhada uma carinha, colado olhinhos e cabelos de lã.

Possibilidades: Com essa luva você pode iniciar as aulas saudando as crianças como se cada dedo tivesse um nome ou para ou-tras brincadeiras de saudação à turma. Essa luva pode chamar as crianças para troca de atividades.

2) Dona Bíblia (fantoche)Material: Uma caixa em que possa caber

uma das mãos (tipo de sabão em pó peque-na); cola de isopor; EVA nas cores preta, ver-melha e branca.

Construção: Corte círculos nas laterais da caixa (por onde vão passar dois dedos das mãos. Cubra a parte superior, uma late-ral e inferior da caixa com uma tira de EVA vermelha. Com uma tira larga de EVA pre-to cubra a parte de trás, a outra lateral e a parte da frente (ela deve sobrar pelo menos um dedo para parecer ser a capa da Bíblia). Faça com o EVA branco e sobras do pre-to olhinhos e com sobras do vermelho um boca – coloque na frente. Lembre de deixar aberto os buracos nas laterais para passar os dedos. A parte de baixo deve ficar aberta para entrar a mão.

Possibilidades: Calce uma luva preta e en-tão vista o fantoche na mão. Ele pode ser o fantoche que irá recitar para as crianças o

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versículo do dia e falar recadinhos de Deus para elas.

3) Aventuras disponíveisMaterial: Na sala, podem estar disponíveis

um túnel feito com papelões grandes, dife-rentes almofadas, boias, animais de plástico para soprar, “João Bobo”, balões de ar, col-chas, cavalinho vai e vem, caixas de papelão de diferentes tamanhos que possam ser em-pilhadas, colocadas umas dentro das outras ou em que caibam as crianças dentro delas, bolas de diferentes tamanhos, velotrol, etc.

Possibilidades: Os materiais podem ser deixados à disposição das crianças. Na pri-meira vez, deixe as próprias crianças experi-mentarem as possibilidades de brincar. Caso elas não saibam o que fazer, pode-se então mostrar como podem brincar. Ex: engatinhar dentro do túnel, brincar com os balões, cons-truir torres com os travesseiros e almofadas, etc. Comece colocando um ou dois materiais e acrescente a cada dia um material novo.

4) Piscinas

Material: Duas piscinas de plásticoPossibilidade: encha as piscinas com ba-

lões ou papéis (pode ser jornais). As crianças não irão demorar a começar a rasgá-los ani-madamente. Também pode se usar algodão, folhas de papel manteiga, palha ou bolinhas de plástico coloridas etc.

5) Materiais de brincar

. Chocalho com garrafa pet, copo de io-gurte ou Yakult.

. Saquinhos de cheiro feito com TNT, algo-dão e vários aromas.

. Tampas de Nescau com figuras.

. Cds com figuras, furado e usado como móbile.

. Sagu com anilina dentro de pet trans-parente, pode usar também gliter, lantejoula

. Cestos ou baús de tesouros (coroas de cartolinas, capa, fantasias).

. Pêndulo com bola e elástico colado no teto.

. Dados feitos de caixa de papelão com fi-guras coloridas em cada uma das faces (po-dem ser usadas gravuras das histórias da EBF).

. Coleção de gravuras coladas em papelão.

. Bonecas, carrinhos, panelinhas.Deve-se garantir material suficiente para

que todas as crianças possam ter pelo menos um para brincar individualmente. É comum a essa faixa etária a brincadeira solitária e o não compartilhamento do seu objeto de in-teresse.

6) Esconde-Esconde

Brincadeira: Cadê o ursinho? Ele sumiu, mas não é para sempre.

Adequado: a partir de 6 meses.Desenvolve: a noção de que as pessoas

e os objetos continuam existindo mesmo quando saem do campo de visão.

Como brincar: Se esconda atrás de uma porta ou de algum objeto grande e chame o bebê, fazendo com que ele procure você. Apareça novamente. Cubra a sua cabeça com um pano e chame a criança pelo nome. De-pois de alguns segundos, retire o pano. Es-

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conda um objeto que o bebê goste, como um ursinho, e pergunte: “Cadê o ursinho? Onde ele está?” Incentive a criança a procurá-lo. Depois, mostre o objeto.

7) Encaixes

Brincadeira: Uma caixa dentro da outraAdequado: à partir de 6 meses.Desenvolve: a noção de tamanho e de

peso. O bebê aprende o que é grande, pe-queno, leve e pesado.

Material: Caixas de papelão e potes plás-ticos de vários tamanhos e formatos. Podem ser usados também cubos de diferentes ta-manhos feitos com caixas de leite. Basta re-cortar o papelão e emendar as laterais com fita crepe. Depois, pintar.

Como brincar: Coloque um pote dentro do outro, mostrando que o menor cabe den-tro do maior. Vire os potinhos de cabeça para baixo e coloque um sobre o outro até formar uma torre. Deixe a criança brincar à vontade com os potes e colocar as mãozinhas dentro deles. Quando ela pegar um pote sozinha ou dois deles (um dentro do outro), vai perceber a diferença de peso.

8) Cores

Brincadeira: EmpilharAdequado: a partir de 3 meses.Desenvolve: a coordenação motora e a

visãoMaterial: Blocos coloridos de espumaComo brincar: empilhe os blocos e deixe

que a criança segure e derrube-os.

9) Saquinhos de peso, textura e sonsFaça saquinhos de pano recheados ou

mesmo luvas laváveis recheadas.Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca,

castanhas, ponha sininhos dentro deles. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.

10) Janelinha, painel ou varal das sensa-ções

Trata-se de um espaço tátil, onde são dis-postos pedaços de diferentes texturas para que as crianças possam tocar.

Construção: Numa cartolina ou folha de EVA cole uma lixa de papel, folha de alumí-nio, tecido, algodão, botões, cortiça, forman-do dois painéis. Deixem as crianças sentir as

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diferentes texturas. O painel pode ter o for-mato de uma janela e os quadros de textura estarem escondidos sobre a cortina de forma que as crianças possam tocar sem ver.

11) Almofada de calça compridaConstrução: Costure as bainhas das per-

nas da calça e o cós. Encha-a com retalhos de malha, tecido ou flocos de espuma utili-zando a abertura do fecho eclair.

12) Cobra de panoConstrução: Costure uma cobra compri-

da, feita de retalhos de tecido e encha-a com algodão ou flocos de espuma. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão.

13) Potinhos do barulhoConstrução: Utilize recipientes de filme,

potes de fermento ou similares; enche-os com ervilhas secas, arroz, sininhos ou pedri-nhas. Fechar bem e, para segurança, lacre-a com auxílio de fita isolante ou crepe.

14) Travesseiros de balões

Construção: Utilize uma capa protetora de colchão (de malha) e encha vários balões de borracha (desses de aniversário) cuidan-do para não encher muito – deixando-os um pouco murchos para que não estourem. En-cha a capa com os balões e feche o fecho eclair, formando um grande travesseiro de balões. As crianças poderão engatinhar e ro-lar por cima.

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OficinasPARA CRIANÇAS DE DE 0 A 3 ANOS

TEMA: O AMOR QUE SALVA - CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR A DEUS1o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças experi-ências que as levem a perceber que Deus nos

toca com amor e que deseja que expresse-mos esse amor às outras pessoas.

Versículo tema

... amem uns aos outros com todas as forças e com um coração puro. 1 Pe 1.22c BLH

História: Cresça e apareça. Coleção Bem-te-vi, Série: O Mestre.Recursos: Contar a história, usando a música (baixar do site) e fantoches de vara feitos de papel cartão ou EVA (modelos no site). Usar um aparelho de som com a música. E enquanto ela é tocada, o contador vai mostrando os fantoches.

Oficina de História

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1) EBF Autores: Anita Betts Way e Roberto Mendes Rezende

EBF viemos hoje, aprender mais e maismais de Cristo em nossas vidasComo servos seus leais... EBF (gritado)Cresceremos em estatura, sabedoria e graça tambémBons amigos seremos todosSempre unidos em amor.... EBF (gritado)

2) DEUS NOS AMA (CD Evangelho Convite pra paz)Autores: João Batista de Souza Filho, Roberto Mendes, Soraya Letieri, Ronan Boechat de Amorim e Nilson Teixeira

Deus nos ama (3x)Bendito é o amor do meu Senhor (2x)Como o rei Davi cantou, eu vou cantarPara louvar ao meu Senhor!

Oficina de Música

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Como Miriam dançou e Simeão se alegrouVou bater palmas, louvando ao meu Senhor

3) É BOM (Domínio público)

É bom, é muito bom, É muito bom ter Jesus no coração!(2x)

Viver com Ele,Juntinho d’Ele,É muito bom ter Jesus no coração!

Oficina deArtes

Nome da Atividade: Pintura livreReceita da tinta- Farinha de trigo ou amido de milho- gelatina em pó com cores fortes ou corante comestível (anilina)

PreparoPara cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e

um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da tinta acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante. Pre-pare várias porções cada qual de uma cor diferente e coloque em potes de material plástico (inquebrável).

Material para pintura

A cada dia deixe diferentes materiais disponíveis e disponha o papel também em diferentes lugares. Poderão ser usadas bacias grandes, uten-sílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pra-tinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão.

Desenvolvimento

Na própria sala ou num lugar externo, monte o local deixando à mão tudo o que será necessário. Forre o piso (se estiver num espaço de uso cole-tivo ou sala). Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação

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ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças?

Apesar do material de pintura ter sido preparado com materiais comestí-veis, não os incentivem a comer. Explique que aquele material é para pintura e não é comida. Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.

Variações na proposta de trabalho: Usando essa mesma tinta pode-se variar a forma de trabalhar, apresentando a cada dia um material diferente: num dia deixe que pintem com as próprias mãos ou ofereça os pincéis; no outro dia, as brochinhas; no seguinte, os rolinhos ou esponjas. Da mesma forma, pode-se variar a disposição do papel que num dia pode estar no chão, no outro sobre a mesa ou na parede.

Oficina deJogos

1) PASSEIO NO BOSQUECrianças dispostas em dupla de mãos dadas, andando aleatoriamente. Ao

sinal, trocam-se os pares.VARIAÇÃO: poderá variar com trinca, quadra, etc.

2) VEM COMIGOCrianças andando aleato-

riamente. Ao sinal, formam--se duplas e passam a andar aleatoriamente. Ao sinal, des-fazem-se as duplas e voltam a andar aleatoriamente e, as-sim, sucessivamente. Deverão revezar a dupla escolhida an-teriormente.

-se duplas e passam a andar

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TEMA: O AMOR QUE LIBERTA E TRAZ ESPERANÇA - CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR AO PRÓXIMO2o DIA

Objetivos: possibilitar às crianças experiên-cias que as levem a entender que Deus nos ama e que devemos amar o nosso próximo.

Versículo tema

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Efésios 5.1-2

História: Fazer o bem faz bem. Autor: Paulo Dias Fernandes (adaptada por Rogeria de Souza Valente Frigo)Recursos: Contar a história com fantoches de dedos dos esquilos tendo uma árvore onde Juca aparece.

Era uma vez um esquilo chamado Juca. Ele vivia num buraco feito numa árvore. Juca tinha muitas nozes – a comida predileta dos esquilos, mas ele não dividia com ninguém. Todas as suas nozes ficavam guardadas dentro da sua casa e Juca nem conseguia sair de casa para brincar com os outros esquilos, pois ele queria ficar todo o tempo tomando conta das suas nozes com medo de algum esquilo entrar na sua casa e pegar uma de suas nozes. Ele ficava ali na porta da sua casa o tempo todo e mal humorado, pois não podia brincar e nem se divertir. Os outros esquilos passavam rindo, correndo, brincando e isso deixava Juca ainda mais infeliz.

Um dia, os esquilos perceberam que Juca não estava na porta da sua casa. Passou todo o dia e ele não apareceu. Eles ficaram preocupados e resolveram subir em sua árvore para ver o que estava acontecendo. Encontraram Juca doente, deitado em cima de milhares de nozes. Os esquilos entraram na casa, ajudaram o Juca, lhe deram remédio e cuidaram dele até que ficasse curado.

Quando Juca sarou, descobriu o quanto é importante ter amigos e viver feliz. Entendeu que ninguém pode viver sozinho e que todos precisam dos ou-tros. Daquele dia em diante, Juca passou a brincar com seus amigos todos os dias e suas nozes passaram a ser usadas para ajudar quem precisava. Juca não era mais egoísta. Ele aprendeu a dividir e a fazer amigos.

Oficina de História

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Oficina de Música

1) LEVANTE E ANDE (CD Todas as crianças são nossas crianças)Else Vergara e Vilson Gavaldão

Ta ta ta, ta ta ta!Ta ta ta, ta, ta, ta, ta.

Levante, ande, estique e cante,Vamos para cáSorrir e dar as mãos E juntos caminhar.

O amor de Jesus Faz a gente dar as mãosE caminhar.O amor de Jesus Faz sorrir e dar as mãos,E caminhar.

2) AME O SEU PRÓXIMO Autores: Maria Amélia Pinho e Roberto Mendes Rezende

Ame o seu próximo(2x)Ele é seu amigo,Ele é seu irmãoCuide dele, ore por ele,Cante com ele, brinque com ele. Ande com ele, faça-lhe o bem.Ame o seu próximo (2x)Jesus assim ensinou.

3) CONVERSA DOS POLEGARES (Domínio público)

Olá Polegar!Como vai meu Xará?A família como está, Polegar?A família vai bem.E a minha também.Como é bom dois amigos se encon-trarem (beijinhos)!

4) DEUS NOS AMA (Domínio público)

Deus te ama e Deus me amaE assim devemos viverDeus te ama e Deus me amaVivamos sempre assim.

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Oficina deArtes

Massa de modelar

Receita4 xícaras de farinha de trigo,1 xícara de sal,1 e 1/2 xícara de água,1 colher de sopa de óleo comestível,corante alimentício, gelatina em pó (fica com cor e com cheiro) ou anilina

(a mesma utilizada em bolos).

PreparoEm uma vasilha, misture a farinha, o sal, o óleo e a água aos poucos.

Amasse bem com as mãos até obter uma massa homogênea. Divida em várias partes e em cada uma coloque o corante desejado. Está pronta a massinha!

Oficina deJogos

1) ZIGUE-ZAGUESão colocados vários objetos espalhados no solo, aleatoriamente. As

crianças, então, deverão andar por entre os objetos.VARIAÇAO: poderá realizar esta tarefa em grupo, em coluna (um atrás do outro) ou de quatro apoios.

2) MUDAR DE CASINHA Fazer um círculo de giz no solo, um para cada criança. Ao sinal, deverão

trocar de círculo com o colega.

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TEMA: O AMOR QUE NÃO DEIXA ANDAR SOZINHO – CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR À FAMÍLIA.3o DIA

Objetivos: Proporcionar às crianças ex-periências que as levem a:

- sentirem-se seguras quanto ao cuidado de Deus, pois Ele nunca nos deixa só;

- terem consciência de que seu plano ori-ginal é que tivéssemos uma família;

- entenderem que só o amor nos faz ca-minhar juntos.

Versículo tema

Deus faz que o solitário more em família; Salmo 68.6a

História: Bolinha, o pintinho fujão. Autor desconhecidoRecursos: Contar com gravuras ou objetos (podem ser bichos de brinquedo).

Bolinha era um pintinho amarelinho e gordinho. Ele parecia mesmo uma bolinha. Bolinha estava triste no galinheiro.

- Vou-me embora daqui, disse ele. Minha casa é feia. Quero uma casa bo-nita, piu...piu...piu...

Bolinha foi-se embora e ninguém viu. D. Pintada, que era sua mãe, ficou desesperada. Queria o seu filhinho de volta, e gritava: bolinha, bolinha! Onde está você Coc...Coc...Coc...

Bolinha andou ... andou... andou... e viu um passarinho numa árvore. O passarinho cantava alegre. Bolinha perguntou:

_ Passarinho, posso morar com você? – Pode sim, suba até aqui, respon-deu o passarinho.

_ Subir até ai? disse bolinha, espantado. Ai é muito alto, e eu posso cair e me machucar...não passarinho, não gosto de sua casa. Vou-me embora. Piu...piu...piu...

Bolinha andou... andou... andou... e chegou à margem de um rio. Viu um peixinho nadando muito contente. Bolinha perguntou:

_ Peixinho, posso morar com você?_ Pode sim, atire-se aqui dentro d´água, respondeu o peixinho._ Atirar-me aí dentro? perguntou bolinha admirado. Não, não, peixinho,

não gosto de sua casa, e foi-se embora. Piu... piu... piu...

Oficina de História

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Bolinha andou... andou... andou... e encontrou com um tatu que estava cavando a terra, muito satisfeito.

Bolinha perguntou: - Tatu, posso morar com você?- Pode sim, Bolinha, entre aqui neste buraco, respondeu o tatu. Venha ver

a minha casa.- Entrar neste buraco fundo e escuro? perguntou bolinha, muito assusta-

do. Tenho medo. Tatu, não gosto da sua casa. E foi-se embora. Piu...piu...piu...Bolinha andou... andou... andou... até que começou a escurecer. Bolinha

estava cansado, estava com fome. Bolinha sentia medo e frio, e começou a chorar.

Nisto, bolinha ouviu ao longe D. Pintada, que gritava: _ Bolinha, bolinha! Onde está você? Bolinha começou a lembrar: - como a mamãe é boa! Como ela me quer

bem! Como as suas asas são quentinhas. Que comidinha gostosa, a da ma-mãe!

Bolinha disparou a correr. Correu, correu até encontrar as asas carinhosas de D. Pintada. E, todo contente, escondido na mamãe, bolinha começou a falar:

- Como é boa a mamãe! Como estou contente! E olhando para o galinhei-ro, continuou: mamãe, não há casa mais bonita que a minha!

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Oficina de Música

1) MINHA FAMÍLIA(CD Missão Aventura Possível)Letra: Elci Pereira Lima. Música: Soraya V. Letieri

Família é quem me ama e cuida de mim. Família que tem Jesus no coração É muito, muito, muito mais feliz.

2) MINHA CASINHA (CD Canções pra toda hora)

Eu peço ao Senhor cada dia Pra minha casinha guardarLá dentro há gente queridaQue eu amo e que sempre hei de amar.

Papai, mamãe, irmão, irmã E o pequenino neném.

3) MINHA CASAAutores: Phyllis Reily, Flávio Irala e Tércio Junker

Minha casa é gostosa,Muito boa pra morar.Tem paredes muito firmes,Um telhado pra abrigar.As janelas são bem grandes,Pra deixar a luz passar.E a porta é espaçosa,Pra sair e pra entrar.

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4) FAMÍLIA (Domínio público)

Aqui vive alegre pessoalFamília bem originalUm Pai, uma mãe,Um irmão, uma irmãNenê tão miudinho e gentil. (bis)

Oficina deArtes

Brincando com rolos de papel higiênicoDê às crianças alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel

de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-los, podem também pisar em cima! Podem pintar os rolos com tinta ou ainda colar papeizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima.

Oficina deJogos

1) JOGO DA IMITAÇÃOTodos andando aleatoriamente. Ao sinal, deverão fazer o que o instrutor

determinar. Volta a andar aleatoriamente. Por exemplo: agachar, pular com dois pés, com um pé só, andar de quatro apoios, bater palmas, abraçar o colega, andar de braços abertos (aviãozinho), etc.

2) PASSARINHO VOA?Crianças dispostas aleatoriamente . O instrutor fará várias perguntas,

tais como: passarinho voa? Papagaio voa? Automóvel voa? Avião voa? Borboleta voa? Cadeira voa? Se afirmativo, as crianças deverão responder: “Voa”, movimentando os braços, imitando o voo das aves, andando aleato-riamente. Em caso negativo, devem dizer “Não” e não deverão movimentar os braços.

3) NARIZ COMPRIDOSerá escolhido um “nariz comprido” (mão direita no nariz, passando por

sob o braço esquerdo estendido). Crianças correndo livremente, sendo per-seguidas pelo “nariz comprido”. Aquelas que forem pegas, deverão fazer a mesma posição e auxiliar o pegador a alcançar os demais. Quem for o último a ser pego, passa a ser o “nariz comprido” e, assim, sucessivamente.

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TEMA: O AMOR QUE EXPRESSAMOS NO USO DOS DONS – CRIANÇAS UNIDAS A SERVIÇO NO REINO DE DEUS4o DIA

Objetivos: Possibilitar que as crianças vi-venciem experiências que demonstrem que o amor de Deus nos motiva servir através dos nossos dons. Que os nossos dons podem ser

colocados a serviço do nosso próximo e pode fazer grande diferença na vida deles e nas nossas também.

Versículo tema

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo--vos em honra uns aos outros. Romanos 12.10

História: A cidade das formigas. Autoras: Marta Valéria Villela Silva e Cassiane de Melo Neves Oliveira (Oficinas de Produção Literária – Saquarema/2003, Dep. Reg. Trab. c/ Cras. – 1ªRE)Recursos: Contar, usando imagens no flanelógrafo.

Na cidade das formigas, o verão estava chegando; todos trabalhavam para proteger o formigueiro das fortes chuvas.

A tarefa do dia era encontrar pedrinhas para fazer uma barragem. Todos acordaram cedo, mas Pingo foi o último a se levantar.

O sol brilhava mais que nos outros dias, Pingo resolveu chamar alguns amigos para jogar bola.

- Vamos, depois a gente cata as pedras, disse Pingo.- Não, Pingo. Temos uma tarefa a cumprir... as chuvas estão chegando.Pingo nem ligou e foi para a grama jogar sozinho.Ao entardecer, já cansado, ele deixou de cumprir sua tarefa.O que Pingo não imaginava é que as chuvas chegariam naquela noite. Mal

Pingo colocou a cabeça no travesseiro, ouviu as primeiras gotas de chuva caindo. Levou um susto, saiu correndo para ver se a chuva estava forte.

Seus amigos já estavam olhando a barragem, faltava um pouquinho para ser finalizada. Pingo pensou: “Se eu não tivesse ido jogar bola... os meus ami-gos não estariam pegando toda essa chuva...”

Rapidamente, começou a ajudar seus amigos a terminar a barragem. E, assim, Pingo entendeu que, para que tudo corra bem no formigueiro, é neces-sário que cada um cumpra com suas tarefas.

Oficina de História

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1) FORMIGARRA (CD Louvor de Roda e CD Missão Aventura Possível)Autores: João Batista de Souza Filho, Nilson Alves Teixeira, Roberto Men-des e Ronan Boechat de Amorim

Dizem que a cigarraSó pensa em cantarE também dizem que a formigaTem mania de trabalhar.Eu quero ser uma “formigarra”,Uma mistura de formiga com cigarra!Pra trabalhar pro meu Senhor )E cantar louvando o nome de Jesus! ) bis

2) QUEM PODE... QUEM SABE (Canções pra toda hora)

Nós temos bastante serviço.Sozinho não dá pra ajeitar.Me ajuda aqui, que eu te ajudoPra tudo afinal terminar.

Se a gente quer ver tudo certo,Precisamos então combinar:Quem pode faz o que sabe,Quem não sabe faz o que pode!

3) PALMINHAS (Domínio público)Palminhas, palminhas, nós vamos baterDepois as mãozinhas atrás esconder.Trá lá lá lá...

Bem leve, bem leve, nós vamos batere então as mãozinhas atrás esconder.

Oficina de Música

Oficina deArtes

Casinha de PapelãoUtilizando uma caixa grande (tipo de fogão) de papelão, corte nela portas

e janelas. Com outra caixa aberta e colocada sobre a primeira faça o telhado. Traga para que as crianças pintem as paredes, colem gravuras recortadas, papel picado, etc.

1) ATENÇÃO COM AS MÃOS Crianças em pé e em volta de uma mesa. O instrutor entre eles irá dando

ordens: mãos acima da mesa, mãos abaixo, mãos para trás, mãos acima da cabeça, mãos no ombro do colega, mãos no joelho, mãos na cabeça, etc. Oficina de

Jogos

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2) GAVIÃO, GALINHA E PINTINHOSCrianças dispostas em coluna, cada uma segurando na cintura do colega

da frente, que serão os “pintinhos”. O primeiro da fila, de braços abertos, será o “gavião” e, à frente, estará o “gavião”, que tentará pegar um dos pintinhos, que deverá ser impedido pela “galinha”. Se o “gavião conseguir, trocará de lugar com ele. Os papéis de galinha e gavião deverão ser interpretados por adultos.

3) ABRAÇO DADO Crianças em pé e em duas fileiras, uma de frente para o outra, distante

mais ou menos 5m. Ao sinal, as crianças se aproximam uma do outra e trocam abraços, falando um comando do instrutor, por exemplo: “bom dia”! e trocam de fileira. O instrutor pode variar: boa tarde, que bom te ver, boa noite, feliz aniversário, que sol lindo, etc.

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TEMA: O AMOR QUE SE DÁ VALOR – CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR A SI MESMAS5o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças opor-tunidade de refletir sobre o amor próprio adequado e a importância da auto-estima

para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e para o serviço do serviço no Rei-no de Deus.

Versículo tema

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. Amarás o teu pró-ximo como a ti mesmo.” Marcos 12.31-32

História: A Casquinha de Noz - Extraída da Revista Ensino Eficiente 1 -1976 / Igreja Metodista.Recursos: Contar a história, usando objetos. Usar uma casquinha de noz dentro de uma bacia com água, uma borboleta de plástico ou feita de meia de nylon, uma abelha feita de biscuit e um boneco. Ir contando a história, dispondo os objetos no momento em que são citados.

Era uma vez uma casquinha de noz que flutuava nas ondas de um grande lago. O dia estava lindo. O céu estava azul e bem claro, mas a casquinha de noz, de tão triste que estava, não havia notado o sol que brilhava.

- Como eu gostaria de estar agora naquela árvore alta e de folhas verdes em que eu nasci, pensava ela. Lá eu tinha as minhas companheiras, as outras cascas de nozes. Lá eu me sentia orgulhosa por poder proteger a pequenina noz que morava e crescia dentro de mim. Agora estou aqui, jogada na água e já não sirvo para nada.

Enquanto ela ainda estava pensando, as ondas aumentavam e jogavam a casquinha de noz de lá para cá, de cá para lá. De repente, veio uma borboleta toda branquinha e pequenina e disse:

- Ó casquinha de noz! Que bom eu te encontrar. Estou tão cansada. Deixa--me sentar um pouquinho em cima de ti.

- Pois, não. Descansa o quanto quiseres, respondeu a casquinha de noz.Depois de algum tempo, quando a borboleta já havia ido embora, veio

uma abelhinha:

Oficina de História

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- Zum, zum..., bom dia, casquinha de noz. Eu machuquei uma das minhas asas e não posso voar direito. Posso sentar-me um pouco em cima de ti?

- Pois não, respondeu a casquinha de noz, descansa o quanto quiseres.Daí a pouco a abelhinha foi embora e disse: - “Zum,zum, até logo e obri-

gada, casquinha de noz.Nisso, a casquinha foi se aproximando de uma praia onde os meninos

estavam brincando com seus barquinhos à vela.Um deles não tinha um barquinho e estava olhando com os olhos tristes

para os brinquedos dos outros. De repente, viu a casquinha de noz, tirou-a da água e disse: - Que bom que eu te achei. Agora eu posso fazer um barquinho para mim e ele será tão bom quanto os dos outros meninos. E ele fez duas velas brancas de papel de seda e a casquinha de noz passou a ser um lindo barquinho à vela. O menino riu alto de alegria e a casquinha de noz pensou: como é bom ser útil a alguém que precisa da gente!

1) MINHAS MÃOS Autora: Rogeria de Souza Valente Frigo

Com minhas mãozinhas eu vou pegarAs coisas gostosas que vou comer.Com minhas mãozinhas eu vou fazerDesenhos com flores que posso ver.Com minhas mãozinhas vou ajudarOs meus amiguinhos a trabalharCom minhas mãozinhas vou agradecerA Deus que me amou e fez minhas mãos.

2) A CRIANÇA E O REINO (CD Canções pra toda hora)Vinde a mim, disse o bom Jesus,Que ninguém as impeça a virPois crianças são do Reino a luzVocê também pode se incluir

3) MENINA CANSADA (Domínio público)

Esta menina está muito cansadaDeita a cabeça na almofadaCobre-se bem com um bom cobertorDorme um sono reparador.Pula da cama que já é dia!Bom dia! (3x)Beija o papai, beija a mamãe,Beija a vovó, beija o vovôAlisa o pelo do TotóCome o mingau com bom paladarE sai p’ro jardim a cantar:

Deus é bom pra mim (2x)Sorrindo estou, caminhando vouDeus é bom pra mim.

Oficina de Música

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4) OS DEDINHOS Autores: Anita Betts Way e Roberto Mendes Rezende

1-2-3-4-5- com mais 1-2-3-4-5-5 amiguinhos com mais 5 amigui-nhos

Tão alegres a brincarbatem palmas sem cansare depois de se abraçarficam juntos de joelhos para orar

Oficina deArtes

Centopeia de caixa de ovosRecorte uma fileira completa da embalagem de ovos e tire o excesso das

laterais. Tenha uma fileira para cada criança. Deixe disponíveis as fileiras de caixa de ovos, tintas e pincéis para que as crianças pintem os gomos nas cores desejadas. Faça as antenas e as perninhas de cartolina preta e os olhos de papelão. Cole-os com cola branca ajudando as crianças a finalizarem suas centopeias fazendo as colagens com elas e cuidando para que não levem a cola até a boca. Fixe um barbante para que possam puxar.

Oficina deJogos

1) DIA E NOITE Crianças andando aleatoriamente. Quando o instrutor falar “é noite”, to-

das deverão deitar-se, fingindo dormir. Quando o instrutor falar “é dia”, todas devem se levantar e bocejar, abrindo os braços como forma de espreguiçar--se. Voltam e continuam andando e, assim sucessivamente.

2) PASSANDO A BOLACrianças em pé e em fileira (uma ao lado da outra), tendo uma bola o

1º da fileira. Ao sinal, este deverá passar a bola para o vizinho e correr por trás da fileira e se posicionar no fim da mesma, fazendo as outras o mesmo. Assim, a fileira nunca acabará.

3) DE VOLTA AO CÍRCULOCada criança dentro de um círculo feito de giz no chão. Ao sinal, o ins-

trutor deverá palmear e, assim, as crianças deverão caminhar fora do círculo. Ao parar de palmear, as crianças deverão procurar um outro círculo que não seja aquele onde ele estava anteriormente.

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TEMA: O AMOR QUE SE COMPROMETE – CRIANÇAS UNIDAS NO AMOR AO MUNDO DE DEUS6o DIA

Objetivos: Possibilitar às crianças expe-riências que as levem a entender que Deus

criou o mundo e precisa de nós para cuidar de tudo que ele fez e criou.

Versículo tema

“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” Gênesis 2.15

História: A criação do mundo (Gn 1)Recursos: contar a história, usando imagens ou um livro com imagens em “pop up” (aquelas imagens que saltam do livro) ou ainda uma caixa de contar histórias.

Caixa de contar histórias: Pegue uma caixa de papelão de aproximada-mente 20cm x 20cm x 20cm. Embale com papel ou com flanela ou feltro. Em cada parte da caixa, tenha cenários que representem cada um dos dias da criação e deixe dentro da caixa gravuras que vão sendo tiradas e acrescen-tadas nos cenários. Optando por cobrir a caixa com flanela ou feltro, alguns cenários podem estar desenhados na flanela (com lápis cera) e somente algumas figuras vão sendo acrescentadas (tendo lixa colada no verso da gravura). Tenha também uma vareta onde estarão colados fios coloridos, representando o Espírito de Deus. Vá movimentando e apontando as coisas criadas à medida que forem sendo apresentadas.

1º dia: Deus criou os céus e a Terra, mas a terra era sem forma, vazia e havia uma grande escuridão sobre todas as coisas - tenha estendido sobre a caixa um pedaço de tecido amarelo brilhante e sobre esse tecido outro pe-daço de tecido preto do mesmo tamanho ou um pouco maior. Diga que tudo era sem forma, vazio e escuro apontando para o tecido preto.

Deus criou a luz – ao dizer que Deus criou a luz, retire o tecido pre-to e movimente a caixa coberta do tecido amarelo brilhante diante das crianças.

Deus separou as trevas da luz criando o dia e a noite – retire o tecido amarelo mostrando a primeira face da caixa: a separação entre dia e noite.

Oficina de História

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2º dia: Deus criou os céus e as águas – mostre o lado da caixa onde está o cenário com imagens de nuvens e águas.

3º dia: Deus ordenou que as águas tomassem o seu lugar e aparecesse a porção seca e mandou a terra produzir vegetação – mostre uma face da caixa com a terra seca e acrescente as plantas.

4º dia: Deus criou o sol, a lua e as estrelas – volte a mostrar a face da caixa com imagens que representem o dia e a noite e acrescente os luzeiros.

5º dia: Deus criou os peixes e os pássaros – mostre mais uma vez a parte da caixa dividida em céu e águas e vá acrescentando os peixes e pássaros.

6º dia: Deus criou os animais, o homem e a mulher – acrescente no cená-rio das plantas os animais, o homem e a mulher.

7º dia: Deus descansou – mostre a última face da caixa com uma imagem que represente o descanso como, por exemplo, um pôr do sol, uma janela fechada ou olhos fechados.

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1) A CRIAÇÃO (CD Fazendo Festa 1)

O sol apareceu, o céu se iluminou.De noite veio a lua e a terra clareou.

Deus é Senhor da criaçãoNós somos parte deste mundo bom.

As águas se formaram, a chuva en-tão desceu.Regando a terra toda e tudo flores-ceu!

Os animais surgiram no céu, na ter-ra e mar,E veio a gente amiga o mundo ha-bitar!

2) PARA QUE DEUS FAZ (CD Canções pra toda hora)

Deus faz a flor para perfumarFaz o gramado para enfeitarE faz o sol pra aquecerA plantinha pra crescer.

Oficina de Música

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Deus faz o mar para embelezarFaz a estrela para brilharE faz o vento pra assoprarA chuvinha pra regar.

Deus faz o peixe para nadarFaz a minhoca para arrastarE o vaga-lume pra piscarO grilinho pra encantar.

Deus faz o gato para roncarFaz o canário para cantarE o cachorro pra latirA vaquinha pra mugir.

Deus faz família para amarFaz os amigos para brincarE os professores pra ensinarO nenezinho pra alegrar.

3) QUEM FEZ AS LINDAS ESTRELAS? (DR)

Quem fez as lindas estrelas? As lindas estrelas? As lindas estrelas? Quem fez as lindas estrelas? Deus, nosso Pai. Quem fez as aves que voam? As aves que voam? As aves que voam? Quem fez as aves que voam? Deus nosso Pai.

Quem fez o mar azul? O mar azul? O mar azul? Quem fez o mar azul? Deus, nosso Pai. Quem fez você e eu? Você e eu? Você e eu? Quem fez você e eu? Deus, nosso Pai. Quem fez as lindas estrelas? As aves que voam? O mar azul? Quem fez você e eu? Deus, nosso Pai.

4) A BRISA (Domínio público)

As árvores balançamBalançam, balançam.As árvores balançamBalançam com a brisa.

O passarinho voaSim, voa, sim, voa.O passarinho voaSim, voa com a brisa.

A linda flor se inclinaSe inclina, se inclinaA linda flor se inclinaSe inclina com a brisa.

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5) OS PEIXES(Domínio público)

Deus criou os peixesPara o rio e o mar.Deus criou os peixes,Pôs para nadar.Quando brincam n’águaAté ao fundo vãoVejam como brincam,Vejam só como eles são:Uns são pequeninos,Outros são grandões,Uns são delgadinhos,Os outros gorduchões.Quando brincam n’água, Até ao fundo vão.Vejam como brincam,Vejam só como eles são.

6) FOI DEUS QUE FEZ(Domínio público)

Mu, mu, mu, mu, muQue foi?Criança, foi Deus quem fez o boi! (2x)

Fez a girafa – faE o elefante – teFez você e muitas coisas maisE no meio de tudo issoO cachorro não ficou pra trás. Au au!!

Deus é bom pra ti.Deus é bom pra nós.

7) DEUS CRIOU OS ANIMAIS (CD Pelas mãos de uma criança)Roberto Mendes Rezende

Deus criou os animais. Qual é o som que eles fazem?O cachorrinho faz : au! Au!E o gatinho faz: miau!O passarinho faz: piu! Piu!E a galinha faz: corococó!O cabritinho faz: mé!E o leão faz: uahrr!

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Oficina deArtes

Carrinho de caixa de sapatosAs crianças deverão pintar as caixas usando pincéis ou brochinhas ou

rolinhos. Colar círculos de papelão nas laterais para fazer as rodinhos (o professor pode colar com cola quente) e janelinhas feitas com quadrados de EVA. Amarrar um barbante para que possam puxar.

1) SOBRE A LINHADemarcar uma linha reta no chão. Todos em coluna segurando-se pela

cintura do colega à frente. Caminhar sobre a linha de frente, para trás, late-ralmente, etc.

2) CORDA ALTAÉ colocada uma corda na altura de mais ou menos 30cm. Todos deverão

passar por baixo da corda. Eleva-se a corda mais ou menos 50cm, passando por cima da corda. A criança deverá parar ao lado da corda e efetuar a pas-sagem por sobre a corda. Não deverá correr e pular. Eleva-se a corda mais ou menos 1m, tocando a cabeça. Eleva-se a corda mais ou menos 1,20m, to-cando com o braço. Eleva-se para mais ou menos 1,50m, pulando e tocando com os braços.

Oficina deJogos

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Classe de pais e mães

A Escola Bíblica de Férias pode ser uma excelente oportunidade de, além de reunir as crianças para aprenderem

sobre Deus, reunir os seus pais para conver-sar e refletir sobre as suas crianças, seu pro-cesso educativo, o comportamento infantil, segurança, higiene, saúde, educação cristã e demais questões referentes a elas. Por isso, estamos apresentando um material que pode

auxiliar na organização e formação de uma classe de pais que funcione paralelamente às oficinas das crianças.

Os adultos podem participar da abertu-ra junto com as crianças, pois assim terão contato com o tema que está sendo tra-balhado naquele dia, indo para um espaço para eles destinado no momento da divi-são dos grupos.

Sugestão de agenda da Classe de pais e mães:

Horário Atividade Detalhamento Observação

12h 30min RecepçãoEntrega de crachás e

marcação de presença no quadro

A classe de pais recebe crachás de cor diferente das cores dadas para as

crianças.

13h AberturaJunto com as demais

crianças das diferentes idades no salão

Os pais participam da abertura. Orientados a sentarem-se na parte dos

fundos do salão – separados das crianças que já estarão sob os cuidados dos

coordenadores.

13h 30min Divisão em gruposAs crianças vão para o espaço das oficinas e os adultos para o espaço

destinado para eles.

13h 40min Palestra

14h 50min Oficina de artesanato

15h30 Lanche No refeitório.

16h Oficina de jogos

16h 40 Encerramento Junto com as crianças das diferentes idades no salão. Adultos sentam-se nos fundos do salão.

17h Despedida

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As palestras poderão ser ministradas pelo Coordenador/a do Ministério Local de Crian-ças, pelo/a pastor/a da igreja, por algum irmão/ã da comunidade de fé ou por algum profissional da área de psicologia, pediatria, pedagogia ou outra de interesse, convidado para essa finalidade. Os temas das palestras podem surgir da realidade da comunidade local, atendendo às suas necessidades espe-cíficas. Encaminhamos algumas sugestões de temas que podem servir de referência para a estruturação do trabalho dessa classe.

O material das oficinas de artesanato pode ser fornecido pela organização do evento ou ser solicitado aos participantes. Caso se de-cida por essa segunda opção, será necessário entregar uma lista de materiais necessários no ato da inscrição dos adultos.

As oficinas ministradas aos pais podem ser excelentes oportunidades de evangeliza-ção, comunhão, de se permitir um momento de descontração e estímulo à criatividade.

PALESTRA: EDUCANDO FILHOS À LUZ DA BÍBLIA1o DIA

Oficina deArtes

Agulheiro de tampinha de refrigerante

Material- Prego (para aquecer)- Tampinha plástica de garrafa- 10cm de elástico- Retalho de tecido- Algodão ou espuma acrílica- Cola quente- Renda, sianinha ou fita

Modo de fazer- Fure a tampinha de refrigerante com um prego aquecido. Cole um cír-

culo de papel colorido na tampa para dar acabamento. - Passe por ela um elástico de 10cm e costure as duas pontas.- Costure um botão nas pontas do elástico para dar mais firmeza.- Faça um fuxico a partir de um círculo de tecido de 6 a 10cm de diâ-

metro. Encha com algodão ou espuma acrílica. Cole com cola quente na tampinha.

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Enfeite com renda, fita ou sianinhas.

Imagens extraídas do site:http://melzamelo.blogspot.com.br/2010/04/agulheiro-de-dedo-feito-com-tampa-de.html

Oficina deJogos

1) PIQUE PASSEDispostos aleatoriamente na quadra, é escolhido um pegador que ten-

tará pegar aquele que estará com a bola. Para não ser pego, passará a bola para o colega. Se conseguir, trocam-se as posições.VARIAÇÃO: poderá utilizar um boné em vez da bola.

2) BOLA AO TUNELDispostos em círculo, um atrás do outro com pernas abertas, distantes

+-1m do colega da frente. Ao sinal, deverão passar a bola para o colega de trás por baixo da perna.VARIAÇÃO:

* passando a bola para o colega da frente, por baixo da perna;* passando a bola para trás por baixo da perna e o seguinte passa por

cima da cabeça e, assim, sucessivamente, formando uma onda;

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* idem ao anterior, passando a bola para frente.

3) VAMOS A CAÇADispostos aleatoriamente, é escolhido um pegador (o caçador), que ten-

tará acertar a bola nos adversários, do quadril para baixo. Se conseguir, este passará auxiliar o pegador a atingir os outros adversários, trocando passes. O ultimo a ser pego, passa a ser o “caçador”.

PALESTRA: OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E OS DEVERES DA FAMÍLIA2o DIA

Oficina deArtes

Caixa de costuraMaterial- 1 pote de sorvete vazio- Tecido de algodão ou TNT para cobrir a lateral da caixa e tampa.- Renda, bordado inglês ou sianinha para arrematar- Botões diversos, fuxicos, retalhos de feltro, linha de bordar para enfeitar- Cola da contato- Cola quente

Modo de fazerTire as medidas da lateral da caixa e da parte interna do topo da tampa

para cortar o tecido. Cole o tecido na caixa, usando cola de contato. Cole a renda na lateral da caixa, dando acabamento. Na tampa, deixe a criatividade te guiar. Usando o material que tiver disponível. Os detalhes podem ser fixa-dos com cola quente.

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Imagens extraídas dos sites:http://www.elo7.com.br/caixa-de-costura-com-pote-de-sorvete/dp/17DE50

http://reciclandocomvotita.blogspot.com.br/2012/09/caixa-de-costura-com-pote-de-sorvete-e.html

Oficina deJogos

1) CORRIDA DOS NÚMEROSTodos sentados em círculo. O instrutor numerará um por um e todos de-

verão guardar o seu nº. Os números serão o total de todos os participantes. Deverá ser colocado no centro do círculo um cesto, contendo uma bola ou outro objeto. Ao sinal, o coordenador falará em voz alta um nº qualquer e o aluno correspondente deverá levantar-se rapidamente e pegar a bola e sentar-se. O próximo a ser chamado pegará a bola com o colega e recolocará de volta ao cesto e, assim, sucessivamente. VARIAÇÃO: poderão ser colocados 2 ou 3 objetos, chamando 2 ou 3 alunos ao mesmo tempo, respectivamente.

2) PIQUE BOLAOs participantes serão dispostos em quadra aleatoriamente; será escolhi-

do um pegador que, de posse com a bola, tentará acertar um dos participan-tes, do quadril para baixo. Se conseguir, trocam-se as posições.

3) BOLA QUENTEOs participantes estarão sentados um ao lado do outro, bem unidos, com

pernas estendidas e braços para trás, formando uma fileira. Ao primeiro da fila, será dada uma bola que passará para o colega ao lado, usando somente as pernas, não podendo usar as mãos. Caso alguém deixe cair a bola, este deverá levantar-se imediatamente, a fim de pegar a bola e recolocá-la em jogo. Quan-do a bola chegar ao último da fila, a bola deverá voltar em sentido oposto.

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VARIAÇÃO: poderá formar uma centopeia. Ao passar a bola para o colega, este deverá levantar-se e correr até ao final da fila e todos deverão fazer o mesmo até a linha demarcada e voltar no sentido oposto.

PALESTRA: O REINO DE DEUS E AS CRIANÇAS3o DIA

Oficina deArtes

Guirlanda de EVA

Material- EVA de diversas cores- Cola de EVA- Caneta de retroprojetor

Modo de fazerCorte as peças seguindo o modelo. Cole com cola de EVA ou de contado.

Imagem extraída do site:http://pedacinhodeartes.blogspot.com.br/2011/11/blog-post_05.html

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PALESTRA: DISCIPULADO COM CRIANÇAS4o DIA

Oficina deArtes

Porta tesoura

Material- Feltro de duas cores para o corpo do portatesoura e retalhos de várias

cores para as flores e folhas- Linha Cleia para bordar o acabamento- Agulha de fundo largo para bordar- Cola quente

Modo de fazer- Corte o molde duas vezes (uma em cada cor de feltro)- Una as partes com ponto caseado, bordando toda a parte superior do

molde.- Dobre conforme o modelo e só então borde a lateral direita da parte

4 do molde e a lateral esquerda que se formará na dobra, fixando assim a dobra e formando o porta tesouras.

- Faça as flores de diversas cores. Basta cortar um círculo de feltro, do-

Oficina deJogos

1) JOGO DOS ARCOSArcos espalhados pelo chão aleatoriamente, em número igual ao dos par-

ticipantes menos um. É escolhido um voluntário, que ficará fora do arco. Ao sinal de “troca”, os que estão dentro dos arcos deverão trocar de lugar, e o participante que está fora tentará entrar em um dos arcos. Se não conseguir, deverá aguardar um novo sinal. Se conseguir, trocam-se as posições.

2) PARA DENTRO DO ARCOArcos espalhados aleatoriamente pelo chão, passar correndo de arco em

arco, com pernas alternadas.VARIAÇÃO: * saltar com pernas unidas; * andar de trás; * andar lateralmente.

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brar ao meio e depois dobrar em três partes. Costure com linha de costura e fixe no porta tesoura costurando ou colando com cola quente.

Imagens extraídas dos sites:http://entrelinhasetecidos.blogspot.com.br/2012/09/ola-pessoal-ando-tao-ocupada-que-o-blog.html

http://artesdefealmeida.blogspot.com.br/2011/03/porta-tesoura-em-feltro.htmlhttp://cacareco.net/2010/10/05/mini-flor-de-feltro-para-enfeitar/

1) PASSEIO PROGRESSIVOParticipantes correndo aleatoriamente; ao sinal, formam-se duplas. Con-

tinuam correndo de braços dados. Ao novo sinal, formam-se trincas. Conti-nuam correndo. Ao novo sinal, formam-se quadras. Ao novo sinal, desfaz-se a formação, correndo individualmente. E, assim, sucessivamente.

OBS: nesta segunda etapa, não poderá repetir a formação anterior com os mesmos componentes.

2) PIQUE CORRENTE

Participantes dispostos aleatoriamente. É escolhido um pegador. Ao sinal, este tenta tocar em um colega. Se conseguir, este correrá de braços dados com o pegador, a fim de conseguir tocar nos demais. Se conseguir, forma-se uma corrente de braços dados, até pegar o último. Este, porém, será o novo pegador.

Oficina deJogos

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3) TROCA-TROCA COM BASTÃO Todos em círculo bem juntos um do outro. Ao sinal do instrutor, passará

um bastão para o colega na posição vertical, sem que deixe cair, circulan-do o bastão para a direita. Em determinado momento, o instrutor colocará outro bastão no sentido oposto, para a esquerda, não podendo deixar cair o mesmo. Em determinado momento, coloca-se em sentido oposto (para a esquerda) outro bastão. VARIAÇÃO: poderá colocar mais 3 ou 4 bastões, aumentando o ritmo.

PALESTRA: ENTENDENDO O BULLING E A AGRESSIVIDADE INFANTIL5o DIA

Galinha suporte de pano de prato

Material- Tecido de algodão com estampa de bolinhas- Feltro nas cores amarela e vermelha- Palha- Argola de plástico- 2 miçangas pretas (para os olhos)- Linha Cleia preta (para bordar os contornos)- Agulha de fundo largo (para bordar)- Espuma acrílica para rechear- Alfinetes de cabeça

Modo de fazerCorte o tecido e feltros como no modelo. Aplique o coração amarelo

numa das partes do corpo da galinha com ponto caseado. Fixe as demais partes de feltro (a crista, o bico e a papo) com alfinetes. Costure com ponto alinhavo, deixando uma abertura na parte inferior para rechear a galinha e prender a argola com a ajuda de um retângulo de feltro dobrado (fazendo uma alça onde a argola estará presa) para então concluir arrematando a costura. Cole palha com cola quente sobre a costura da argola para dar acabamento.

Oficina deArtes

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Imagem extraída do site:http://www.flickr.com/photos/arte_com_amor/2654372246/

1) ADMIMU (é abreviatura de três palavras: adivinhar, mímica e música)Participantes sentados e em círculo. O instrutor fará uma pergunta e,

quem responder representará com mímicas a resposta dada. Em seguida, todos deverão, de pé, cantar uma música que lembre tal encenação. Por exemplo, “onde nasceu Jesus?”. Quem responder deverá ir até ao centro e representar o nascimento de Jesus (por exemplo: balancear com os braços como uma criança no colo). Em seguida, todos deverão cantar uma música natalina. Um participante poderá ajudar a outra na encenação.VARIAÇÃO: podendo dividir em equipes com uma ou mais perguntas para cada equipe.

RABO QUENTEO instrutor distribuirá fitas para cada um dos participantes (cerca de

30cm), que deverão ser colocadas atrás na altura da cintura. Ao sinal, um deverá pegar a fita do outro, não valendo ficar colado à parede e nem co-locar as mãos atrás, impedindo que o outro pegue a sua fita. A brincadeira poderá ser reiniciada com outra rodada de fitas.

Oficina deJogos

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BOLA AO TIGRETodos em círculo. Um voluntário fica no centro do círculo. Todos lançam

a bola em todas as direções. O “tigre” que está no centro tem a tarefa de tocar ou pegar a bola. Se for bem sucedido, o último lançador será o “tigre”, trocando de posição com colega que está no centro.

PALESTRA: CUIDANDO DA HIGIENE, SAÚDE E ALIMENTAÇÃO6o DIA

Cobre bico de chaleira

Material- Feltro vermelho e amarelo- Linha Cleia- Miçanga preta (para os olhos)- fita cetim vermelha ou de bolinhas

Oficina deArtes

Imagem extraída do site:http://www.flickr.com/photos/mimos_de_feltro/favorites/page7/?view=lg

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1) PIQUE DA TRINCASão escolhidos três voluntários, que serão a trinca perseguidora. Os par-

ticipantes, correndo em dupla aleatoriamente, de mãos dadas. Ao sinal, a trinca tentará pegar cada dupla e, se conseguir, esta deverá ficar parada, até todos serem pegos. Troca-se de posição.

VARIAÇÃO: a cada dupla pega, esta deverá se desfazer e, cada um indivi-dualmente, ajudará a trinca a pegar as outras duplas.

2) FUGA DO PRESÍDIODispostos em círculo de mãos dadas. Um voluntário fica ao centro - o

“prisioneiro”. Este, ao sinal, tenta sair do círculo e, os demais irão impedir de todas as formas, sem soltar as mãos. Se o “prisioneiro” conseguir, então troca-se de posição.

3) GATO E RATODispostos em círculo, de mãos dadas. É destacado um entre os demais

presentes no círculo, o “rato”. É escolhido outro, o “gato”, que ficará fora do círculo, na parte externa, no lado oposto ao do “rato”. Ao sinal, o “gato” corre em volta do círculo, tentando pegar o “rato”, ao mesmo tempo em que todo círculo gira constantemen-te de mãos dadas, procurando mantê-lo a salvo de ser toca-do pelo “rato”, que varia sem-pre o sentido do círculo. Se conseguir, troca as posições.

Oficina deJogos

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Culto de encerramento da EBF*

Objetivos: Possibilitar às crianças e adultos participantes experiências que os levem a perceberem que a igreja composta de pes-soas de diferentes idades pode estar unida no amor de Deus e esse amor é fundamento e condição para celebrarem o culto a Deus.

Ambientação: Na mesa litúrgica deverão ser colocados toalha, Bíblia, os bonecos da

turma dos Aventureiros em Missão ou dois bonecos (uma boneca e um boneco), tijolos maciços empilhados formando a figura de uma igreja (8 tijolos deitados – 4 em cada lateral; 1 tijolo em pé na parte central da frente fazendo a entrada. Cole janelas de papel nas laterais e faça um telhado de car-tolina).

“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.” 1 João 4.16

TEMA: “IGREJA UNIDA CELEBRANDO EM AMOR”

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Imagem da igreja de tijolos. Foto do Regional de Crianças/2005 – Tema: Aprendendo a ser Igreja. Dep. Reg. Tb. com Crianças – 1ª Região Eclesiástica

ADORAÇÃO

Oração: de adoração pelo amor de Deus por nós que nos amou mesmo quando estávamos longe e nos buscou para sermos perfeitos e felizes no Reino de seu amor, fazendo parte de sua Igreja. E por que Deus que nos convidou a estarmos junto dEle e a lhe prestarmos culto.

Cântico: ADOREMOS O CRIADOR(CD Criativando – Coral Arco-Íris I.M. de Rud-ge Ramos)

Vinde adoremos! Vinde adoremos!Deus criou o mundo para mim e para você.

Árvores e vento, o silêncio da mataBeleza e perfume das flores,Pássaros voando por todo lugar;

Que bom poder apreciar.Vinde adoremos...

A chuva rega a planta, que a todos vai alimentarA lua se esconde no silêncio da noite,Há paz e harmonia no ar.

Vem novo dia, paz e harmonia.A natureza revela a criação de Deus.

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Ou

Cântico: MEU LOUVOR CD Louvor de Roda – Dep. Reg. De Tb. com Crianças – Ig. Metodista / 1ª Região)

Eu vou chegar bem de mansinho,Para entrar na casa do Senhor.Eu vou dobrar o meu joelhoE agradecer a Deus

Por seu grande amor.Vou levantar as minhas mãos,Para louvar ao Criador.Eu sou criança, mas já entendo,Que Jesus Cristo é o meu Salvador.

Vou bater palmasLouvando a Cristo.Vou dar a Ele esta canção.Pois Jesus Cristo é o meu amigoE Ele vive sempre em meu coração

Leitura Bíblica: Mateus 18.18-20 “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”

CONFISSÃO

Dinâmica: do comprimido antiácido efervescente (3 comprimidos e três copos com água)Ter na mesa três copos com água e três comprimidos. Colocar um dos comprimidos ao

lado do primeiro copo; colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, porém sem tirar a sua embalagem e colocar o terceiro comprimido dentro do terceiro copo tirando a sua embalagem.

Perguntar à igreja qual dos três comprimidos jamais poderá voltar a ser o que era antes. Comentar que ser igreja é se tornar um só junto com os outros.

Comentar que o tema da EBF foi “Crianças unidas em amor” e que o tema desse culto é “Igreja unida, celebrando em amor”. Dizer que, hoje, crianças e adultos juntos estão prestando culto ao Senhor por serem igreja e por estarem unidos no amor de Deus. Pois nossas crianças fazem parte da igreja.

Comentar que a Igreja dos tempos bíblicos tinha tudo em comum. Repartiam o pão de casa em casa, vendiam o que tinham para atender aos necessitados e essa unidade fazia com que todos se simpatizassem com eles; fazia com que cressem que Cristo era Senhor da vida

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deles e que a ressurreição era uma realidade. Criam na mensagem do Evangelho, pois reco-nheciam que havia uma diferença no jeito de eles se tratarem.

Convidar a igreja ao momento de confissão.

Oração Individual: De confissão e pedido de perdão pelas vezes que não temos perdoado nossos irmãos, suportado e atendido uns aos outros em suas necessidades, ou não temos expressado o amor de Deus em nossa convivência.

Deus, pela sua Graça, ouve nossas orações e está sempre pronto a nos perdoar.

A Igreja de Atos dos Apóstolos acertou, quando mostrou sua unidade; ao se preocuparem com as viúvas e com os necessitados; ao pregar o Evangelho mesmo quando eram impelidos a se calar ou apanhando ou enfrentando prisões; começaram a construção do Reino de jus-tiça e paz; viveram em alegria o Evangelho. Tudo por que tinham Jesus, o seu Salvador, como Senhor e estavam submissos ao seu senhorio.

LOUVOR

Nossa igreja, unida no amor de Deus oferta ao Senhor o seu louvor com dádivas de gra-tidão.

Nesse momento crianças podem trazer faixas com os seguintes dizeres:

QUE DAREMOS AO SENHOR POR TODO SEU AMOR?

Daremos ao Senhor o nosso louvor, louvaremos ao Senhor com cânticos, com palavras e com nossas ações;

daremos a nossa adoração;daremos o nosso serviço na Igreja;daremos o amor ao próximo em forma de gestos de amor;daremos a nossa solidariedade, ajudando os necessitados, sentindo a sua dor como se

fosse nossa;daremos nossas ofertas para o sustento da Casa de Deus;daremos a nossa vida para ser vivida no trabalho da construção do Reino de Deus, pro-

clamando as Boas Novas da salvação a todos.

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Ofertório: Dizer aos participantes e às crianças que as ofertas trazidas através das nossas mãos serão usadas no serviço que a igreja faz na construção do Reino de Deus, expressan-do o nosso amor aos outros. Caso tenha sido pedido com antecedência, podem ser trazidas ofertas para alguma instituição específica (como por exemplo: latas de leite para uma creche ou asilo).

Testemunho: Nesse momento, uma criança ou algum de seus pais pode testemunhar, rapida-mente, sobre os dias passados na EBF ou algum resultado positivo da realização da progra-mação ou de sua participação nela.Cânticos: Selecionar alguns cânticos da Escola Bíblica de Férias, para que as crianças cantem com a igreja. As crianças podem estar no altar, dirigindo o momento de louvor. Apresentem a letra dos cânticos para que a igreja cante junto com as crianças.

EDIFICAÇÃO

História: A igreja sem lâmpadas (ser contada decorada ou com as palavras do narrador)

Era já noitinha quando uma estrangeira chegou a uma pequena vila europeia, ao sul da França. Era uma vila escondida entre as montanhas, bem afastada dos lugares visitados pelos turistas. Assim que ela conseguiu arrumar a bagagem na pequena hospedaria da vila, saiu para dar umas voltinhas pelos arredores, andou pelas ruas estreitas até que, chegando a uma curva, viu diante de si um caminho estreito, porém lindo, que ia dar no alto de uma montanha. A visitante tomou aquele caminho e chegou a uma pequena capela de paredes cobertas de hera. A porta, aberta, convidava a entrar. A visitante não resistiu e entrou. Sentou-se por uns minutos e começou a meditar. Os bancos eram rústicos, mas um sentimento de paz enchia o ambiente e invadia-lhe o coração. Com a cabeça baixa em oração, pensou nas muitas gera-ções que possivelmente já teriam adorado a Deus naquele mesmo lugar. E naquele momento sentiu-se ligada àqueles que por ali passaram e adoraram o Senhor de todas as coisas.

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Ao levantar a cabeça, notou qualquer coisa diferente atrás de cada banco. Reparando me-lhor, viu que eram locais para lâmpadas. Mas não havia lâmpadas em lugar algum. Ergueu os olhos para o teto. Lá não havia lâmpadas. Ficou impressionada, mas não disse uma palavra. Voltou para a hospedaria deveras intrigada com o mistério daquela capela sem lâmpadas.

O sol já ia desaparecendo no céu, quando ela alcançou a estalagem. Chegando ao quar-to, ouviu um rumor de vozes que parecia vir de fora. Correu à janela para ver o que estava acontecendo. E o que via, deixou-a ainda mais intrigada. Na praça em frente, muitos homens, mulheres e crianças estavam reunidos e, à medida que os sinos da capelinha tocavam mais e mais, aquele grupo, silencioso e reverente, tomou o caminho da capela. Cada um levava na mão alguma coisa parecida com lâmpada.

A visitante seguiu o grupo. Entraram na capela e baixaram as cabeças em oração. Quando ela levantou a cabeça sua admiração não teve limites: A igreja estava toda iluminada e seus olhos podiam ler as palavras escritas no altar. “Vós sois a luz do mundo”. À luz dos adoradores, o pregador leu as Escrituras e depois fez uma linda oração: “Ó Tu que és a luz do mundo, per-mite que hoje reflitamos sobre o brilho da tua luz sobre aqueles que nos cercam; e que de tal maneira brilhe a nossa luz diante deles, que eles glorifiquem a Ti. Pedimos-te por amor daquele que disse: Vós sois a luz do mundo, Amém.”

Ao sair, a visitante pediu a alguém a explicação de tudo aquilo. Foi então que lhe contaram a seguinte história:

Havia um certo Duque que morava num país distante. Possuía ele dez filhas lindas e pren-dadas. Era com tristeza que ele consentia o casamento delas. Finalmente se casaram. Anu-almente por ocasião do Natal, elas vinham visitar o pai. Os anos foram passando e o velho Duque começou a pensar no que poderia deixar às suas filhas como recordação sua. Depois de muito pensar resolveu construir uma igreja na qual os homens sentissem realmente o desejo de adorar a Deus. Fez os planos e acompanhou com grande interesse a construção.

Um dia, quando a igreja estava pronta, o velho Duque chamou uma de suas filhas para ver a obra. A moça ficou encantada com tudo aquilo que estava vendo. Depois de muito olhar para uma e outra coisa, exclamou: “Mas, papai, onde estão as lâmpadas?” O velho Duque sor-riu misteriosamente e disse: “Ai é que está o segredo; mandei construir lâmpadas de bronze em número igual àquele que a igreja comporta. Assim, alguns cantinhos da casa de Deus estarão escuros se os seus filhos não vierem adorá-lo no tempo devido.”

Essas últimas palavras foram gravadas em pedra e colocadas à entrada da igrejinha. Mais de quatrocentos anos são passados, porém, quando os sinos da capelinha começam a tocar, a gente da aldeia é vista subindo o morro a caminho da capelinha. Cada um leva a sua lâmpada, pois ninguém quer que o seu cantinho fique escuro.

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Leituras bíblicas: - João 17.20-23 “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer

em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.”

- Atos 5. 12-16 “Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apósto-los. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos res-tantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava grande admiração. E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.”

A IGREJA DEVE SER SINAL DO REINO.

Jesus disse que os sinais acompanhariam aqueles que cressem; portanto, a Igreja. Vemos que esses sinais atraíam a multidão e lhes possibilitava a fé.

Há dois sinais que são marcas de ser Igreja: ser batizado e participar da Ceia do Senhor. Somente a Igreja faz essas coisas. É sinal de ser Igreja – é sinal do Reino de Deus.

Um outro sinal que o próprio Jesus disse que faria com que as pessoas cressem que Deus o enviou quando vissem a igreja é a unidade.

Quando arquitetos muito antigos pensaram a forma que teria o edifício onde se reuniria a Igreja, eles imaginaram um feitio que expressasse o motivo de ser da Igreja. Imaginaram um edifício que tivesse o formato de uma mão fechada com um dedo indicando o céu. Queriam que todos que olhassem para o prédio soubessem que a Igreja aponta para Deus e que todos da Igreja se lembrassem de que essa é a sua responsabilidade, sempre que lá se reunissem. Por isso, igrejas muito antigas têm sua estrutura com uma torre frontal como se fosse um dedo apontando para o céu.

Na verdade, o formato do prédio não importa; o que importa é que as pessoas que par-ticipam da igreja estejam com seus testemunhos de vida, na unidade entre os irmãos de fé,

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mostrando que Deus está presente na igreja. Pois a igreja é formada por cada um de nós como se cada um de nós fosse um tijolinho que dá forma à ela. É como se fosse uma lâmpada a ser mantida acessa. Se um de nós deixar de fazer a sua parte, isso será sentido pelos outros.

A Igreja deve apontar para Deus através da mensagem que prega, através de seus atos (testemunho), da unidade, através dos milagres e curas e em todo lugar, onde cada um de nós estiver – devemos agir, apontando para Deus.

Quando vamos para o batismo, estamos testemunhando o senhorio de Cristo em nossas vi-das. Dizendo a todos: vejam! Eu tenho Jesus como meu Senhor! Isso é sinalizar o Reino de Deus.

Quando nos reunimos em torno da mesa de Ceia e estamos em comunhão uns com os ou-tros, estamos dizendo a todos: Vejam! Olhem para nós! Somos expressão do amor de Deus! Temos Cristo como nosso Senhor! Essa união na Ceia é sinalizar o Reino de Deus.

Quando perdoamos uns aos outros, cuidamos uns dos outros, servimos uns ao outros e vivemos em amor. Esse jeito de viver testemunha que o Espírito Santo de Deus habita em nós, que Deus mandou seu Filho ao mundo e que Cristo é o Senhor da Igreja.

Nós apontamos para Deus. Quem nos vê, quem convive conosco deve ver Deus em nós. Nossa vida deve apontar para Ele.

DEDICAÇÃOConvidar a igreja a se colocar de pé, caso deseje dizer a Deus que aceita o compromisso

de ser igreja, de fazer a sua parte no Corpo de Cristo. Orar comunitariamente pela igreja. Presentear as pessoas presentes com minitijolos de barro (podem ser maciços), para que se lembrem de que cada um é parte da igreja e tem compromisso com ela (pode-se encomendar em cerâmicas).

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Cântico: Música tema da EBF

O AMOR QUE VEM DE DEUS (Solange da Silva Garcia, Rogeria de Souza Valente Frigo e Roberto Mendes Rezende)

O amor de Deus nos une de um jeito especialPode ser com um abraço, um sorriso ou uma açãoFaz o dia mais bonito, faz as cores mais vi-brantesEsse amor que vem de Deus.

Esse amor nos aproxima, nos transforma e revigora.Traz pra perto quem está longe, faz a gente perdoar.É amor que nos anima, nos conforta e nos abriga.Esse amor que vem de Deus.

O amor, primeiro a Deus, faz amar a si e ao outro.Na família une a todos, pro serviço nos convidaPra cuidar, pra cultivar e descansar no amor de Deus.Esse amor que vem de Deus.

Chega de viver isolado. Vem pra cá amar com a gente!Crê no amor que vem Deus, ame praticar o bem Venha construir o Reino onde todos são unidos.Vem amar com o amor de Deus.

BênçãoCântico: BÊNÇÃO (CD Pelas mãos de uma criança – Dep. Nac. de Tb com Crianças da Ig. Metodista)

Deus nos abençoe e nos guardeAgora e sempre. Amém

* Esta ordem de culto é uma sugestão que deve ser adequada à realidade de cada comunidade local, acrescentando-se os grupos musicais locais e outras participações, considerando que se trata de um culto da comunidade de fé, onde crianças e adultos devem ter participação ativa em todo o momento cúltico.

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Fontes de Pesquisa

- Texto de Remi Klein “A narração de histórias bíblicas na perspectiva da criança - fundamen-tos e modelos narrativos” fornecido no Encontro Nacional de Pessoas que Trabalham com Crianças promovido pelo Instituo de Pastoral da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo, SP, Setembro/1998.

- Texto de Osmary Cardoso “O uso de histórias” fornecido no 1º Encontro Regional de Capaci-tação de Equipes Distritais promovido pelo Departamento Regional de Trabalho com Crianças da 1ª Região Eclesiástica no Rio de Janeiro, RJ, abril/1999.

- Livro: CHAVES, Otília O. A arte de contar histórias. São Paulo: Imprensa Metodista, 1963.

- Palestra do Bispo Paulo Lockamnn “Doutrina da Salvação e o Ensino às Crianças no Me-todismo Histórico” proferida no Encontro Nacional de Capacitação de Equipes Regionais de Trabalho com Crianças, promovido pelo Departamento Nacional de Trabalho com Crianças no Rio de Janeiro, RJ, junho/1999

- Texto: PENSANDO SOBRE A MÚSICA E COMO USÁ-LA COM NOSSAS CRIANÇAS de Elizete dos Santos Loureiro Reis

VALENTE, Rogeria de Souza. Nós e a criança nº 25 - Histórias para dormir, acordar e aprender – Turminha do Coração Aquecido. Igreja Metodista, Departamento Regional de Trabalho com Crianças da 1ª Região Eclesiástica. Rio de Janeiro, primavera de 2005.

WAY, Anita Betts e VALENTE, Rogeria de Souza. Nós e a Criança Nº. 24: Acampamento de Crianças “Recordando e Aprendendo com os Apóstolos. Igreja Metodista, Departamento Re-gional de Trabalho com Crianças da 1ª Região Eclesiástica. Rio de Janeiro, primavera de 2006.

VALENTE, Rogeria de Souza. Nós e a Criança nº 38: Programas para Cultos com Crianças e Tardes Alegres – Volume 2. Igreja Metodista, Departamento Regional de Trabalho com Crian-ças Igreja Metodista – 1ª. Região Eclesiástica. Rio de Janeiro, Páscoa de 2007.

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Faculdade de Teologia da Igreja MetodistaSÃO BERNARDO DO CAMPO - SP

Departamento Nacional de Trabalho com Crianças Igreja Metodista.

20, 21 e 22/09/2013

21º ENCONTRO NACIONAL DE PESSOAS QUE TRABALHAM COM CRIANÇAS

CRIANÇAS UNIDAS EM AMOR