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JORNAL DO RACIONALISMO CRISTÃO ANO CIII – Nº 2668 – Fevereiro / 2019 – PREÇO: R$ 3,00 Fundado em 19/12/1916 por Luiz de Mattos e Luiz Thomaz criança LABORATÓRIO Afaste os maus pensamentos Otimismo e força de vontade são armas contra a depressão Se você sofre de depressão e as situações difíceis agravam seu estado e a fazem sentir-se impotente para resolvê-las, esteja atento: problemas e situações difíceis sempre exis- tirão. Encará-los com otimismo e coragem e como desafios a serem vencidos, aguardando o momento certo para resolvê-los, sem criar ansiedades e pensamentos pessi- mistas é a solução para recuperar a sua autoconfiança. Quando a situação se agrava, é preciso mudar a maneira de pensar, procurando emitir pensamentos positivos e estabelecendo uma mu- dança disciplinar de hábitos e costu- mes com horários para tudo. É preciso também repetir sem- pre para si mesmo: “Vou sair desta tristeza e depressão! Sei que, uti- lizando a força da minha vontade, vou superar este mal que agora me aflige, mas é passageiro!” Pág. 5 Ensinamentos e mensagens ex- traídos de orientações de Antonio Cottas quando Presidente Astral do Racionalismo Cristão são apre- sentados numa seleção a que se convencionou chamar de pérolas literárias. Essas orientações estão reuni- das no volume 4 da série Clássicos, editado pelo Racionalismo Cristão, onde as pérolas foram colhidas pelo presidente da Filial Santos (SP), Jor- ge Alexandre Fares. Entre os ensinamentos, observe este: “A vida é eterno aprendizado, e aprende mais aquele que se esforça. Quem não se esforça, estaciona e, às vezes, a oportunidade que teve para aprender não volta a acontecer em melhores condições.” Págs. 14 e 15 Pérolas de Antonio Cottas O planeta-escola Terra é um labo- ratório de almas, em que os espíritos encarnados evoluem mediante a su- peração de situações difíceis. A vida é boa desde que se aprenda a viver com alegria e satisfação. Pág. 9 FELICIDADE Na série que A Razão vem publi- cando sobre a história do racionalis- mo, aparece nesta edição A felicidade segundo Aristóteles. O filósofo afirma “o homem nasce com um único fim – ser feliz.” Pág. 12 Quando suas angústias têm ori- gem em seus pensamentos, leia e re- flita sobre o livro essencial de nossa filosofia espiritualista Racionalismo Cristão, 45ª edição, que assim define o que é pensar: “Pensar é raciocinar, é criar ima- gens, é conceber ideias, é construir para o presente e para o futuro. É pelo pensamento que a pessoa des- cobre, esclarece, resolve os proble- mas da vida.” “Os pensamentos antecedem as ações. Assim, tudo que é feito, todos os atos dignos ou indignos são resultado de pensamentos também dignos ou indignos. O livro citado assim comple- menta este assunto: “A educação e o fortalecimento da vontade têm impor- tância fundamental na ação de gover- nar os pensamentos.” Pág, 6 BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de Mattos. Na foto, colaboradores que se empenha- ram na realização do Bazar para agrado dos frequentadores. Ser amável com as pessoas, di- zendo as palavrinhas mágicas “por favor”, “com licença”, “obrigado” e “desculpe”, é a primeira importante regra de etiqueta que as crianças de- vem aprender desde cedo. Etiqueta

afaste os maus pensamentos - A Razão · nar os pensamentos.” Pág, 6 BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de

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Page 1: afaste os maus pensamentos - A Razão · nar os pensamentos.” Pág, 6 BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de

Jornal do r acionalismo cristão

ano ciii – nº 2668 – Fevereiro / 2019 – PrE Ço: r$ 3,00 Fun da do em 19/12/1916 por luiz de mat tos e luiz thomaz

criança

L ABO R ATÓ RIO

afaste os maus pensamentos

otimismo e força de vontade são armas contra a depressão

Se você sofre de depressão e as situações difíceis agravam seu estado e a fazem sentir-se impotente para resolvê-las, esteja atento: problemas e situações difíceis sempre exis-tirão. Encará-los com otimismo e coragem e como desafios a serem vencidos, aguardando o momento

certo para resolvê-los, sem criar ansiedades e pensamentos pessi-mistas é a solução para recuperar a sua autoconfiança.

Quando a situação se agrava, é preciso mudar a maneira de pensar, procurando emitir pensamentos positivos e estabelecendo uma mu-

dança disciplinar de hábitos e costu-mes com horários para tudo.

É preciso também repetir sem-pre para si mesmo: “Vou sair desta tristeza e depressão! Sei que, uti-lizando a força da minha vontade, vou superar este mal que agora me aflige, mas é passageiro!” Pág. 5

Ensinamentos e mensagens ex-traídos de orientações de Antonio Cottas quando Presidente Astral do Racionalismo Cristão são apre-sentados numa seleção a que se convencionou chamar de pérolas literárias.

Essas orientações estão reuni-das no volume 4 da série Clássicos, editado pelo Racionalismo Cristão, onde as pérolas foram colhidas pelo presidente da Filial Santos (SP), Jor-ge Alexandre Fares.

Entre os ensinamentos, observe este: “A vida é eterno aprendizado, e aprende mais aquele que se esforça. Quem não se esforça, estaciona e, às vezes, a oportunidade que teve para aprender não volta a acontecer em melhores condições.” Págs. 14 e 15

Pérolas de antonio cottas

O planeta-escola Terra é um labo-ratório de almas, em que os espíritos encarnados evoluem mediante a su-peração de situações difíceis. A vida é boa desde que se aprenda a viver com alegria e satisfação. Pág. 9

FE LI CIDAD E

Na série que A Razão vem publi-cando sobre a história do racionalis-mo, aparece nesta edição A felicidade segundo Aristóteles. O filósofo afirma “o homem nasce com um único fim – ser feliz.” Pág. 12

Quando suas angústias têm ori-gem em seus pensamentos, leia e re-flita sobre o livro essencial de nossa filosofia espiritualista Racionalismo Cristão, 45ª edição, que assim define o que é pensar:

“Pensar é raciocinar, é criar ima-

gens, é conceber ideias, é construir para o presente e para o futuro. É pelo pensamento que a pessoa des-cobre, esclarece, resolve os proble-mas da vida.”

“Os pensamentos antecedem as ações. Assim, tudo que é feito, todos os

atos dignos ou indignos são resultado de pensamentos também dignos ou indignos. O livro citado assim comple-menta este assunto: “A educação e o fortalecimento da vontade têm impor-tância fundamental na ação de gover-nar os pensamentos.” Pág, 6

BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de Mattos. Na foto, colaboradores que se empenha-ram na realização do Bazar para agrado dos frequentadores.

Ser amável com as pessoas, di-zendo as palavrinhas mágicas “por favor”, “com licença”, “obrigado” e “desculpe”, é a primeira importante regra de etiqueta que as crianças de-vem aprender desde cedo.

Etiqueta

Page 2: afaste os maus pensamentos - A Razão · nar os pensamentos.” Pág, 6 BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de

PresidenteGilberto Silva

rePresentante regional na região norteEdiel Oliveira de Matos

rePresentante regional na região nordesteFrancisco Buarque Silva

rePresentante regional na região sulVilson Vieira

rePresentante regional na região Centro- oesteSilvana Benevides Ferreira

rePresentante regional no estado de Minas gerais Lília Rodrigues da Silva Paiva

rePresentante regional nos estados do rio de Janeiro e esPírito santoLucy Gonçalves da Costa

rePresentante regional no estado de são PauloHerval Tavares de Campos

rePresentante regional eM PortugalAntónio Lino Pinto dos Santos

rePresentante regional no norte da euroPaVitorino Chantre

rePresentante regional nos estados unidosEmmanuel Santiago

rePresentante regional nas ilhas de são ViCente, santo antão e são niColau, eM Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

rePresentante regional eM Cabo Verde, exCeto nas ilhas de são ViCente, santo antão e são niColau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

RACIONALISMO CRISTÃO

A Redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados e não devolve originais.

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CnPJ.: 28 345 494/0001-65 Fundadores: luiz de Mattos e luiz thomaz Diretor: gilberto silvae-mail: [email protected] Editor: João batista antunese-mail: [email protected]

Redação, Administração e Publicidade: rua Jorge rudge, 119, Vila isabel, rio de Janeiro. CeP: 20.550-220telefone: (21) 2117-2102

Para a reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

Egoísmo generalizado, novo mal do século

Gilberto Silva, Presidente do Ra-cionalismo Cristão.

recentemente, em nosso pro-grama de rádio e tV Racionalismo Cristão, uma filosofia para o nosso tempo, que é transmitido às terças-feiras, a partir das 18h30min. (ho-rário de brasília), ao vivo, tratamos desse temam egoísmo generaliza-do, que tanto mal faz à humanidade. Vamos a ele.

ao considerar o tema do egoís-mo e sua possível generalização em determinado momento histórico, impõe-se uma condição: devemos precaver-nos contra possíveis equí-vocos, evitando desenvolver ideias minimizadoras e preconceituosas.

É inevitável que existam con-cepções divergentes a respeito desse tema. Precisamente por isso, queremos ressaltar, já neste pre-âmbulo, que não estamos afeitos, enquanto estudiosos da espiritua-lidade, à ideia de generalização no que concerne às atitudes humanas, embora reconheçamos uma intensa manifestação da mentalidade sub-jetivista e individualista no mundo contemporâneo.

existe, sem dúvida, uma reali-dade facilmente reconhecível nas manifestações do comportamento humano. trata-se de uma realida-de tão notória, que dispensa maior aprofundamento conceitual. referi-mo-nos ao egoísmo.

num sentido de verdadeira aná-lise crítica da sociedade, pode-se entender o egoísmo exacerbado de

nosso tempo, que dificulta enorme-mente a coexistência humana em todos os níveis, como uma conse-quência, até certo ponto natural, do paradigma imediatista que marca a atualidade. É possível que daí resul-te a associação entre a difusão do egoísmo e a contemporaneidade.

os indivíduos, ao preocupar-se exclusivamente consigo mesmos, estão evitando a plenitude de sua personalidade, o que significa que estão estagnando seu progresso pessoal e sobretudo moral. em ter-mos espiritualistas, o progresso consiste no intercâmbio fraterno entre os seres humanos e na religa-ção destes com a própria essência da vida, a inteligência universal.

a sociedade deve encarar a questão do egoísmo com a máxima preocupação e seriedade. a supera-ção deste desafio fundamenta-se na ampliação de perspectivas no cam-po da espiritualidade, uma vez que o problema começa com a perda da visão de conjunto.

É o entendimento acerca da re-alidade que transcende os aspectos materiais que desperta em nós a consciência de quem realmente so-mos e o que estamos fazendo nes-te planeta. essa consciência deve produzir uma ação concreta, uma mudança de mentalidade e atitude, uma convergência para os valores éticos e verdadeiramente humanos, a fim de que eles sirvam de referen-cial para a construção de uma iden-tidade mais justa e equânime.

são inúmeras as ações dentro da

sociedade que procuram mitigar os processos egoísticos presentes em seu seio. entretanto, essas iniciati-vas desconsideram, na maioria das vezes, a importância do esclareci-mento espiritual; por essa mesma razão, percebe-se nitidamente que a crise se acentua, apesar do cresci-mento dos movimentos preocupa-dos em revertê-la.

aqueles que adotam a solida-riedade, que é o antídoto para o egoísmo, como um dos princípios norteadores da vida dão ao mundo eloquente demonstração de respei-to à humanidade, inspirando outras pessoas a agir da mesma forma, ao mesmo tempo que bloqueiam em si os impulsos egoísticos que impedem a construção da própria felicidade.

a contradição existente entre guerra e paz tem por fundamento a oposição desses dois sentimentos: egoísmo e solidariedade. o primei-ro é a base do conflito, pois reduz a visão de conjunto; o segundo é o produtor da paz, precisamente por-que amplia essa visão.

identificamo-nos, sinceramente, com todos aqueles que, ainda que não estejam filiados a qualquer instituição beneficente ou de fins semelhantes, procuram constantemente exercitar a renúncia e o desprendimento, pres-tando auxílio a quem dele necessite. Percebemo-los como verdadeiros combatentes do egoísmo e promoto-res da solidariedade – o antídoto do egoísmo, como dissemos.

sendo o egoísmo o apego exces-sivo aos próprios interesses, somos

levados a referenciar mais uma vez a importância do esclarecimento espiritual como base da harmonia individual e coletiva.

o ponto de vista espiritualista sobre temas fundamentais da mo-ral, da sociabilidade e das expres-sões artísticas e científicas poten-cializa a esperança na produção de uma autêntica solidariedade, coo-perando na preservação da amiza-de, da liberdade e da família para fins de desprendimento e compro-metimento com o próximo. isso re-percute também no combate à des-truição do ecossistema, gravemente afetado pela crise de egoísmo que marca nosso tempo. a prática do bem contribui para reverter ações promovidas pelo egoísmo humano.

dialogar sobre temas tão impor-tantes como o egoísmo, o individua-lismo e a prepotência, procurando reinterpretá-los à luz da transcen-dência e da ética, constitui segura-mente um caminho de construção de uma sociedade mais fraterna e, por conseguinte, menos preocupa-da com os próprios interesses.

Quanto à questão suscitada, es-peramos ter demonstrado que não há uma generalização, mas uma ten-dência que, por seu turno, pode ser revertida à medida que ações como a de hoje, que buscam informar e esclarecer, são multiplicadas pelo exemplo concreto dos que se iden-tificam com os valores defendidos pelo racionalismo Cristão.

boa leitura!

OLá, CARO LEITOR

Fevereiro | 20192

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Espiritualidade é uma força vivaNa comemoração do 109º aniversá-

rio da fundação do Racionalismo Cristão, 26 de janeiro, data em que se comemora também o Dia da Espiritualidade, o pre-sidente dessa filosofia espiritualista, Gil-berto Silva, em pronunciamento em reu-nião festiva na Casa-Chefe, enfatizou que “a espiritualidade não é uma teoria abs-trata, mas uma força viva, força que ultra-passa preconceitos e fronteiras, ignora e sobrepuja distinções étnicas e interesses mesquinhos, fazendo de povos distantes uns dos outros uma única família”,

Gilberto Silva assim se dirigiu aos assistentes Gilberto Silva: “No mo-mento em que começamos a discursar, nosso pensamento dirige-se espon-taneamente ao mestre e predecessor Humberto Rodrigues. Sensibilizado pela sua mensagem há pouco ouvida, sentimo-nos penetrados por sua vibra-ção cálida e enternecedora.

A alegria espiritual que nos invade ao dirigirmo-nos a tão distinto público, a um conjunto tão harmonioso de pessoas integradas aos sãos princípios da espiri-tualidade, só faz reforçar nosso propósito de dedicar todas as energias à divulgação e ao incremento da excelsa filosofia espi-ritualista que nos legaram Luiz de Mattos, Luiz Thomaz e Antonio Cottas, espíritos de apurada sensibilidade e incomparável magnitude.”

Chamou a atenção: “Esta data co-memorativa oferece a cada um de nós a valiosíssima oportunidade de refletirmos sobre o seu significado e consequente-

mente renovarmos nossa adesão aos preciosos princípios da espiritualidade, princípios que iluminam a atitude ética e a conduta moral que são, por seu turno, os verdadeiros fundamentos da estabili-dade psíquica e emocional.

O mês de janeiro nos inspira tam-bém trazer à baila a reflexão de que o início de mais um ano simboliza, acima de tudo, o recomeço, o limiar de um novo ciclo, uma fase de rearranjo. A simples observação desse fato, se outro mérito não tiver, terá um que a muitas objeções ofusca: o de provocar uma importante meditação sobre as múltiplas etapas da vida. Esse repensar da própria existência indica muitas vezes, em seus mais amplos contornos, a recusa de repetir determi-nadas ações e de pôr em prática projetos acalentados, tendo-se em vista sempre a conquista de maior liberdade de pensa-mento e de ação.”

Adiante alertou o presidente: “Lem-bremo-nos sempre de que ser espiritua-lista não é simplesmente aquiescer a um conjunto de conceitos e definições ou abraçar uma determinada ideologia. Tra-ta-se de ter atitude, de retirar-se volunta-riamente da própria comodidade, sair da zona de conforto intelectual e ter a cora-gem de rever posicionamentos, reavaliar condutas, enfim, aprimorar os próprios atributos e faculdades. Com efeito, este ampliar de perspectiva não é um fim em si mesmo, mas um importante pressuposto para a prática constante, desinteressada e efetiva do bem.

Como espiritualistas, queremos e podemos oferecer a nossa contribuição concreta para a superação dos proble-mas, crises e reveses por que passa gran-de parte dos membros da sociedade con-temporânea, aflita por tantas frustrações e abalada por tanta violência.

Gilberto Silva não esqueceu os agra-decimentos: Desejamos sinceramente exprimir nossa mais profunda gratidão aos homens e mulheres que contribuem voluntariamente com o Racionalismo Cristão, quer na condição de militantes, quer na condição de assistentes assíduos, cuja constante colaboração nos faz consi-derá-los amigos queridos e fraternos.

Estendemos nosso preito de gratidão também aos nossos jovens que cada vez mais próximos e numerosos nos auxiliam com suas múltiplas capacidades e inúme-ros talentos. Da mesma forma, não pode-mos deixar de destacar a importância e a generosidade das famílias de todos os envolvidos nesse movimento, cujo apoio e zelo fortalecem os abnegados membros de nossa comunidade.

O papel da família também teve es-paço no discurso do presidente: “É sem-pre oportuno enfatizar a alta significação da família no contexto de nossa filosofia. Há que salientar sempre a correlação es-sencial e a interdependência recíproca entre a família e o aprimoramento espiri-tual. Pois é no lar que o indivíduo recebe o primeiro sopro de espiritualidade!”

A abertura para o transcendente per-mite que os indivíduos reconheçam seu

próprio valor ensejando transformações pessoais capazes de assegurar qualidade de vida e felicidade. Certamente esse ca-minho de descobertas e superações terá também momentos menos felizes. Con-tudo, a espiritualidade é um manancial de coragem e energia, de dignidade e espe-rança; os conteúdos que dela se extraem são os que devem orientar a indepen-dência moral de toda pessoa honrada; os princípios em que se fundamenta são os que dão suporte à integridade e à consoli-dação de todo caráter nobre.

Atualmente, abundam discursos que incentivam o consenso, a harmonia e a coexistência pacífica entre povos e nações. Não discutimos os méritos, os interesses e os verdadeiros objetivos de tais discursos. Independentemente de situações que o ser humano viven-cia ao longo de sua trajetória, situações essas que acarretam inexoravelmente reavaliações de conceitos e até refor-mulações de ideias, a espiritualidade será sempre um instrumento valioso nesse dinâmico cenário. No fundo, a es-piritualidade – repitamo-lo – é uma for-ça viva, plena de atualidade e por isso mesmo mister se faz estudar com afin-co e determinação todo panorama es-piritualista defendido e divulgado pelo Racionalismo Cristão para, em seguida, aplicá-lo na vida prática, o que redun-dará sem dúvida na paz de espírito e na saúde integral.

Viva o Dia da Espiritualidade! Viva a filosofia racionalista cristã!”

Tenha o aplicativo em seu celular ou tablet

www.racionalismocristao.org

Com o novo aplicativo do Racionalismo Cristão é possível o acesso a todas as mídias da Doutrina na internet, inclusive o jornal A Razão e a Rádio A Razão, no seu smarphone ou tablet. Para baixar o aplicativo basta seguir o endereço:

Conheça o RC

Se você, leitor, ainda não conhece o Racionalismo Cris-tão, visite nosso site na internet

www.racionalismocristao.org

e alcance informações básicas sobre essa Filosofia, sua ori-gem e seu propósito.

No site você encontrará os endereços de todas as casas racionalistas cristãs, no Brasil e no exterior, com a identifica-ção dos respectivos presiden-tes, e os horários das reuniões públicas de limpeza psíquica.

Olá, carO leitOr

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Casa-Chefe lançamais um livrode Caruso Samel

A Casa-Chefe acaba de lançar o li-vro Virtudes eternas, como vemos e sen-timos a realidade, de autoria de Caruso Samel. O livro foi idealizado a partir dos excelentes artigos publicados em A Ra-zão de dezembro de 2012 a janeiro de 2016, acrescidos de alguns temas ante-riores a esse período. Trata-se do quin-to livro de autoria de Caruso Samel. Os outros são Reflexões sobre os sentimen-tos, Pensamentos para o bem viver, Valor dos Sentimentos e Harmonia universal e a evolução espiritual,

Caruso Samel nasceu em 1929 na cidade de Miracema, estado do Rio de Janeiro. Formado em Engenharia Quí-mica e em Direito, é articulista de longa data de A Razão. Militante da Filial Bu-tantã do Racionalismo Cristão, na cida-de de São Paulo, dedicou-se ao estudo e à reflexão sobre a espiritualidade no seu aspecto filosófico e humanista, tor-nando-se escritor, palestrante e confe-rencista respeitado pelo elevado saber.

Com 191 páginas, o livro ofere-ce 48 temas, tais como pensamentos, sentimentos, emoções, virtudes, com-portamentos e atitudes, filosofia, espi-ritualidade, ciência e psicologia com-portamental e social.

O preço de lançamento é R$ 25,00 para leitores do Brasil; de € 7,00 (sete euros) para os leitores da Europa e de US$ 7.50 para os leitores das demais regiões.

Os pedidos devem ser encaminha-dos para o email [email protected], ou feitos pelo telefone 021-2117-2102, com Rafael Meireles.

Bazar da ÉricaMais uma edição de sucesso

Mais uma edição de sucesso do Bazar da Érica, este realizado dias 28 a 30 de novembro e 1º de dezembro. Como sempre ocorre, a preparação e execução da exposição e venda transcorreram dentro das previsões, com muita ordem, organização e tranquilidade. A cada ano cresce a quantidade de doações de prendas e o número de doadores e de frequentadores do bazar, o que implica melhores resultados, que ajudam na manutenção do Solar Luiz de Mattos.

A coordenadora dos trabalhos de preparação e execução do Bazar, Iraci Ferreira Silva, que há10 anos vem substituindo Marluce Rodrigues, que durante anos esteve à frente dessas atividades, destacou que o grande sucesso de público se deveu ao renovado entusiasmo dos colaboradores, dirigiu especial agradecimento a todos que colaboraram para o êxito do Bazar, e mais uma vez conclamou: “Agora, a preparação para o bazar do Dia das Mães”, sempre em benefício do Solar Luiz de Mattos.

REPORTAGEM

Fevereiro | 20194

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Tenho 23 anos, sou casada há três anos e tenho uma bebê de dois meses. Ha uma semana descobri que meu marido está me traindo desde a minha gestação. Começou a me tratar mal, a chegar tarde à casa, não queria fazer as coisas comigo. Eu o surpreendi trocando mensagens com a amante e resolvi vir para a casa da minha mãe, mas não sei se fiz certo. Eu o amo e sei que ele sente algo por mim também, mas não sei o que fazer. Desde que vim em-bora não nos falamos mais. Agradeço se os senhores puderem iluminar meus pen-samentos e me ajudar no que devo fazer. Desde já, muito obrigada.

Resposta: Prezada, você tomou uma

atitude ao perceber que estava sendo humilhada; e ninguém poderá condená-la por isto. No momento, o amor mais importante para você é o que sente por sua filha. Por ela será capaz de arrostar todas as dificuldades que aparecerem. Concentre-se exclusivamente nesse amor e espere pacientemente que seu marido possa vir pedir-lhe desculpas. Então, poderá estabelecer um diálogo e verificar as intenções dele para o futu-ro; se realmente está disposto a assumir honestamente a função de marido e pai e se irá dar-lhe o devido valor e respeito como esposa e mãe.

Acreditamos que esta seja a atitude mais correta para que não venha a arre-pender-se futuramente, mas não quere-mos interferir na sua capacidade de esco-lha, no seu livre-arbítrio. O que podemos aconselhá-la é que procure frequentar uma casa racionalista cristã próxima da sua residência para fortalecer-se espiritu-almente e encontrar energia para cuidar de sua filha. Lá, você poderá ler o capítulo: Família e educação de filhos, do livro Racio-nalismo Cristão, 45ª edição, que é empres-tado para leitura minutos antes do início das reuniões de limpeza psíquica e escla-recimento espiritual e que pode também ser adquirido na livraria da Casa.

Você será aconselhada a realizar essa mesma limpeza psíquica no lar e a fortale-cer o seu pensamento e a vontade na tare-fa difícil, mas prazerosa, de criar e educar sua filha.

Aceitando os nossos conselhos pode-rá procurar a casa racionalista cristã mais próxima da sua residência no site www.racionalismocristao.org. Poderá também obter mais informações sobre como prati-car a limpeza psíquica.

Sofro de depressão há 11 anos. Sou ativa, tenho minha profissão há mais de 30 anos, mas sempre que passo por pro-blemas e situações difíceis pioro, com dificuldade de resolvê-los, me sentindo impotente, e fico muito sensível, com sentimento de não existir, e muito can-sada. Ajudem-me, por favor.

Resposta: Prezada, problemas e si-

tuações difíceis sempre existirão. Enca-rá-los com otimismo e coragem e como desafios a serem vencidos, dando tempo a si mesma para resolvê-los, sem criar ansiedades e pensamentos pessimistas – eis a solução para recuperar a sua au-toconfiança.

Sendo uma pessoa ativa e com pro-fissão definida, deve dar ênfase a esse trabalho e valorizar-se, buscando a força interior que possui e que, nesses momentos, parece ter deixado adorme-cida, mas que precisa novamente revi-gorar por meio de um querer firme, res-tabelecendo a sua coragem e a vontade forte que possui e passando a acreditar em si própria, na sua capacidade de re-ação.

O que queremos dizer-lhe é que você precisa mudar a sua maneira de pensar, procurando emitir pensamentos positivos e estabelecendo também uma mudança disciplinar de hábitos e costu-mes com horários para tudo.

Além disso, a aconselhamos a re-

petir sempre para si mesma: “Vou sair desta tristeza e depressão! Sei que, uti-lizando a força da minha vontade, vou superar este mal que agora me aflige e é passageiro!”

Repita isto para si com toda a con-vicção que você vai buscar no fundo da sua vontade e de sua coragem ora ador-mecidas. Este é o tratamento espiritual de que você necessita e que o Raciona-lismo Cristão não se cansa de ensinar: pensar é atrair.

Se com otimismo se dispuser a esta-belecer uma reação com pensamentos firmes no sentido de resolver suas situ-ações difíceis, certamente encontrará soluções para elas sendo bem intuída para tal fim. Se, ao contrário, cultivar o pessimismo, achando-se impotente para resolvê-las, estará associando-se a correntes extremamente negativas que fatalmente a conduzirão ao estado de depressão.

Reaja, portanto. Você é Força, parte de uma Força Maior que chamam Deus, mas que esta filosofia espiritualista pre-

fere chamar Grande Foco, Força Criado-ra ou Inteligência Universal. Sendo parte desta Força, só precisa ativá-la. Afirme sempre: “Eu posso e vou conseguir”.

Esta preleção é para que você reúna toda a energia que puder e pouco a pou-co vá recuperando-se. Para isto, o Racio-nalismo Cristão oferece a ferramenta do esclarecimento sobre aquilo que somos, o que estamos fazendo neste planeta, qual a causa dos nossos sofrimentos e como acionar os nossos atributos espi-rituais para superá-los. Você pode obter estes conhecimentos através do livro Racionalismo Cristão, 45ª edição, lendo e relendo o capítulo Pensamento.

Esse livro é oferecido para a leitu-ra minutos antes do início das reuniões públicas de limpeza psíquica e esclareci-mento espiritual nas casas racionalistas cristãs, ou pode ser adquirido na livraria da Casa. Lendo-o, não só estará adqui-rindo conhecimentos da Força que você representa como espírito em evolução, mas também se associando mentalmen-te a correntes fortalecedoras do esclare-cimento espiritual.

Nessa Casa, além das orientações que ouvirá, receberá eflúvios benéficos para o seu fortalecimento espiritual. Para obter o endereço da casa racio-nalista cristã mais próxima da sua resi-dência e informações adicionais sobre a limpeza psíquica acesse o site www.racionalismocristao.org.

Otimismo e força de vontade, armas contra a depressão

Saiba esperar a hora certa para negociar

“Vou sair desta tristeza e de-pressão! Sei que, utilizando a força da minha vontade, vou su-perar este mal que me aflige!”

Supermercado CometaPraça da Bandeira, 85Tel.: (21) 2273-0496Aceitamos todos os cartões de crédito e ticketsEntregamos em domicílio

Restaurante RampinhaPraça da Bandeira, 201Tel.: (21) 2273-7647

Pizzas e Massas SalsaRua Mariz e Barros, 60, loja BTel.: (21) 2273-5464

Carnes das melhores procedências.Preços imbatíveis.

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ACONSELHAMENTO

Fevereiro | 20195

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Estou passando por um momento de grande luta contra pensamentos que me causam receios. Lendo os livros do Racionalismo Cristão pude analisar que o meu quadro de antes era o de obsessão. Começou com ma-nias, preocupações demasiadas. Depois que tive meu filho fiquei mais preocupada, achava que tudo poderia ser uma doença no meu filho (mãe de primeira viagem, insegura). O tempo foi passando e fui ficando cada vez mais estranha, tive a ideia fixa de que estava com algo na perna; eu sentia todos os sintomas. Comecei a irra-diar nos horários, ler a filosofia, ouvir a Rádio A Razão, assistir no YouTube às terças ao programa do presidente Gilberto Silva. Um dia, ouvindo, senti grande mal-estar, parecia que estava saindo daqui, a sensação era de que estava partindo, não sei explicar. Depois disso piorou, só pensamentos de morte do meu bebê. Comecei a ficar de-sesperada com esses pensamentos porque eu os repelia e eles voltavam.

Fui às reuniões na casa racionalista cristã três vezes seguidas, e adquiri força para resistir. Já tem uns dois me-ses, acredito que estou melhor que antes, pois estou mu-dando hábitos ruins na minha personalidade, porém em certos dias esses pensamentos vêm tão horríveis que fico nervosa. Eu os repilo com todas as minhas forças, mas ain-da não encontrei uma forma de me livrar deles por com-pleto. Isso me deixa desanimada, pois tenho que proteger meu filho. Lembro que pensar é atrair, e fico com medo.

Sou uma mãe dedicada, esforçada, porém quando vêm esses pensamentos me dá até receio de pegar meu filho, estou lutando, quero eliminar isso do meu corpo flu-ídico. Não sei se isso tem a ver com a minha infância: sem-pre tive medo de perder os familiares que me criaram (tia, irmão), pois meus pais faleceram quando eu era criança. Penso em fazer tratamento com um psicólogo para eu me conhecer melhor e me aprimorar.

Como eliminar esses pensamentos, como não os te-mer, como educar minha mente, como desenvolver meu raciocínio? Luto pelo bem do meu filho. Tenho vontade e luto para ser melhor, mas preciso vencer essa fase. Aguar-do uma palavra amiga.

Resposta: Prezada, o que a angustia tem sempre ori-

gem em seus pensamentos. Por isso, vamos tratar desse assunto. Nosso livro essencial Racionalismo Cristão, 45ª edição, assim define o que é pensar:

“Pensar é raciocinar, é criar imagens, é conceber ideias, é construir para o presente e para o futuro. É pelo pensa-mento que a pessoa descobre, esclarece, resolve os proble-mas da vida.”

“Os pensamentos antecedem as ações. Assim, tudo que é feito, todos os atos dignos ou indignos são resultado de pensa-mentos também dignos ou indignos. ‘Quem mal faz para si o faz’, diz, com sabedoria, um axioma popular.”

Existem apenas duas correntes de pensamentos – uma boa e outra ruim. Uma pessoa só consegue estar em uma dessas correntes em determinado instante: ou pensa de forma positiva e otimista, e assim vai atrair boa assis-tência astral; ou pensa de maneira negativa, pessimista ou depressiva, e assim atrairá o mal.

Para se manter sempre nas correntes do bem, há ne-cessidade de muita força de vontade, disciplina no viver e vigilância sobre os pensamentos, substituindo pensamen-tos negativos por outros de valor e coragem, de decisão e confiança em si, sempre que pressentir que está envere-dando por maus caminhos.

O livro citado assim complementa este assunto: “Por-tanto, a educação e o fortalecimento da vontade têm impor-tância fundamental na ação de governar os pensamentos. Aprendendo a fortalecer-se com sentimentos repletos de valor, a pessoa criará em torno de si uma barreira fluídica de tama-nha rigidez que os pensamentos maléficos dos espíritos obses-sores não terão força para quebrar.”

Há momentos em que somos dominados por maus pensamentos porque ainda não atingimos a perfeição, porque encarnamos neste mundo-escola para aprimorar nossas qualidades espirituais, por meio do controle das nossas emoções, do nosso autodomínio, do controle dos nossos pensamentos e do pleno conhecimento das leis de atração dos pensamentos e de causa e efeito.

O referido livro assim se expressa a respeito de dois importantes atributos pertinentes a esse assunto: “O do-mínio próprio assegura ao ser humano o controle íntimo, evi-tando atos impulsivos e atitudes impensadas que o possam levar a cometer desatinos, muitos dos quais irreparáveis, de que se vem a arrepender mais tarde, como acontece na maio-ria das vezes.”

“A pessoa precisa estar sempre alerta e vigilante, cons-ciente de que é força espiritual que vibra incessantemente, atraindo e repelindo.

Correntes favoráveis e desfavoráveis ao seu progresso e

bem-estar enchem o espaço, cruzando-se em todas as dire-ções. Daí a necessidade do domínio próprio, para não se deixar influenciar por irradiações adversas, procedendo, unicamente, de acordo com sua vontade.”

“O equilíbrio provém da apuração dos sentidos, do tem-peramento bem ajustado às realidades da vida, da serenidade, da compreensão exata das possibilidades e da justa aprecia-ção dos fatos.”

“A calma, a serenidade, a moderação, as atitudes ponde-radas, a reflexão, o critério e o bom senso são qualidades reve-ladoras de equilíbrio mental, por meio do qual a pessoa, no tor-velinho da existência terrena, procede com maior segurança e se abstém da prática dos erros comuns.

Logo, a lapidação desse atributo deve ser objeto de cons-tantes cuidados, pois desempenha papel da mais alta significa-ção no processo da evolução espiritual.”

Recomendamos que você leia atentamente a citada obra, que pode ser encontrada em qualquer casa raciona-lista cristã, ou em nossa livraria. Lembre-se sempre: pen-sar é atrair. Portanto, ficar pensando em perdas que so-freu, só vai alimentar sentimentos de perda. Fique segura que poderá mudar seu pensamento no momento em que ele chegar. Para isso, basta pensar em outra coisa. Ocupar-se com seus afazeres, dedicar-se a uma boa leitura, ouvir uma música repousante. Veja que há várias formas de ocupar nossos pensamentos, todas positivas.

Repelir um mau pensamento não é ficar repetindo a si mesma: “Vá embora, pensamento ruim!” Enquanto pensar assim, estará ligada ao mau pensamento! Repelir um mau pensamento é pensar em outra coisa. Ocupar sua mente com outras coisas.

Como você já percebeu, seu bebê depende muito de você, não só nos cuidados físicos, mas também na constru-ção de um ambiente tranquilo, de amor, de carinho, de ta-refas a realizar para o bem-estar dele: ambiente limpo psi-quicamente. Continue a frequentar as reuniões públicas de limpeza psíquica e esclarecimento espiritual na casa racionalista cristã que conhece. Leve seu bebê com você! Estude as obras editadas pelo Racionalismo Cristão. Veja quantas ocupações para sua mente, todas positivas. Con-fie em si mesma e pense que está construindo seu modo de pensar e de viver de forma saudável, a fim de conquis-tar a felicidade possível neste planeta-escola e poder pre-parar seu bebê para uma vida saudável, tornando-se um ser útil a si mesmo e à sociedade.

Veja quantas opções paraafastar os maus pensamentos

Rua Parecis, nº 34, Aquidabam – Cachoeiro de Itapemirim – ES

ACONSELHAMENTO

Fevereiro | 20196

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Tenho um viver muito atribulado, até hoje só co-nheci trabalho, traição e muita dificuldade para ven-cer meus compromissos. Gosto de ajudar as pessoas que entram no meu caminho, mas após terem sido ser-vidas me desprezam. Será que não sei escolher minhas amizades?

Sempre procurei ajudar, principalmente com apoio moral, incentivo e orientações dentro do possível, re-passando conhecimentos e experiências, mas normal-mente recebi desprezo e injúrias, mesmo de pessoas da minha família. Na verdade fui muito enganada e ex-plorada. Fizeram até com que me afastasse de pessoas (hoje vejo que seriam boas amigas para mim).

Eu era muito jovem e ingênua. Fui criada para ser submissa, e quando não aceitava tal situação era en-ganada, desprezada. Continuo procurando boas ami-zades, inclusive profissionais para serviços de que preciso, e a cada dia parece ser impossível. Continuo lutando para conseguir, mas fiquei muito cautelosa e mais desconfiada. Assim consigo me defender um pouco, mas fico muito só. Sinto minha vida muito pe-sada, pois preciso fazer tudo sozinha.

Gosto de gente, de interação, animais, natureza em geral. Procuro ser honesta e amiga leal, mas com cau-tela, procuro fazer o melhor possível, porque acho que devemos tentar caminhar para a perfeição, mas estou

sempre lutando sozinha. Até minha filha procura fazer tudo contra mim e me explorar, com raras exceções. Frequento o Racionalismo Cristão há muitos anos, luto para fazer tudo o que é ensinado e orientado, mas não sei o que está acontecendo. Gostaria de tentar intera-gir com essas pessoas que seguem essa filosofia, mas vivem esses problemas também. Acho que seria mais fácil se pudéssemos lutar juntas. Peço ajuda.

Resposta: Prezada, a evolução espiritual se faz individualmente embora a interação com o todo seja necessária, pois estamos em um planeta de aprendiza-do onde encarnam espíritos de diversas classes espiri-tuais. A análise que vem fazendo sobre suas atitudes em relação a outras pessoas, inclusive sua filha, é que vai aperfeiçoando o seu raciocínio em direção a uma situação de equilíbrio, onde não seja demasiadamen-te submissa nem demasiadamente desconfiada, mas apenas cautelosa.

A interação com pessoas que estudam o Racio-nalismo Cristão, inclusive participando de grupos de estudos nas casas racionalistas cristãs, é uma forma de aprendizado em que não se deve esperar perfei-ções, o que só desaponta, mas apenas aprender que todos estão num processo evolutivo, dentro de sua classe espiritual – que ninguém sabe qual é, mas que é através desse conhecimento que nos tornamos mais tolerantes e mais atentos aos nossos próprios erros transformando-nos em pessoas melhores.

Continue na sua atitude de querer bem ao próxi-mo, mas sem esperar reconhecimento, inclusive par-ticipando das reuniões públicas de limpeza psíquica e esclarecimento espiritual, o que é também uma forma de colaborar, vibrando seus pensamentos de ajuda ao semelhante em interação com o Astral Superior.

Vida de dificuldades e nenhuma recompensa

Solicite ainda hoje sua assinatura de A RAZÃO ou presenteie. Assinale seu pedido: Nova assinatura Renovação Nome ................................................................................................................Endereço...........................................................................................................CEP ................................... Cidade .................................................................Estado................................ País................................. CPF..............................Assinatura anual: Brasil – R$ 60,00 (sessenta reais)Europa – € 30.00 (trinta euros)Demais localidades – US$ 35.00 (trinta e cinco dólares)Assinaturas no Brasil: pagamento por boleto bancárioAssinaturas fora do Brasil: consulte-nosMais informações:Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, BrasilTelefone (21) 2117-2100 CEP – 20.550-220E-mail: [email protected]

Assine A RAZÃO

Gosto de gente, de interação, ani-mais, natureza em geral. Procuro ser honesta e amiga leal, procuro fazer o melhor possível.

Gostaria de receber orientação sobre um fato que aconteceu comigo. Meus pais faleceram e moro sozi-nha, trabalho como voluntária em um hospital de câncer infantil. Infelizmente moro em um apartamento e minha vizinha de frente é praticante do baixo espiritismo. Como essa vizinha sabia que não tinha namorado, há alguns me-ses, falou para um parente dela, usuário de drogas, que tentando me conquistar. Achei muito desagradável a situ-ação. Quando arrumei um namorado, esse rapaz drogado sumiu do meu prédio, e fiquei sabendo que essa mulher fez uma macumba para me prejudicar, pois ficou com raiva de mim. Depois desse fato, comecei a me sentir mal es-piritualmente. Como sou frequentadora assídua da casa do Racionalismo Cristão, fui lá em busca de ajuda, para acabar com esses problemas em minha vida. Gostaria de uma orientação, pois de vez em quando sinto a presença de espíritos inferiores querendo me atrapalhar. O que posso fazer para não ser vítima desses espíritos do astral inferior, além das irradiações e frequentar a Casa?

Resposta: Prezada , parabéns por estar dedicando-se a um voluntariado extremamente altruísta. Se está fre-quentando a casa racionalista cristã e fazendo as irradia-ções disciplinarmente precisa ter a convicção de que está bem assistida e eliminar de vez o medo que a tem preju-dicado. Lembre-se que é pelo pensamento que podemos atrair as más assistências.

Macumbas só surtem efeito quando a pessoa alimen-ta o medo e cria a ideia fixa de que está sendo prejudicada, atribuindo todos os reveses que podem acontecer natu-ralmente em nossa vida a seus efeitos. Aí, sim, estará per-manentemente ligada às suas correntes maléficas.

Por isso incentivamos você a exercer o enfrentamen-to com toda energia, valor e coragem, não se deixando dominar por pensamentos negativos, nem pelo medo de espíritos do astral inferior, já que você os beneficia todos os dias com as suas irradiações; e esqueça-se de vez de sua vizinha, procurando afastar-se de sua convivência.

Não tema o astral inferior; enfrente-o

ACONSELHAMENTO

Fevereiro | 20197

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Nota

Humberto Rodrigues, Presidente Astral do Racionalismo Cristão.

A lógica da vida requer o estudo filo-sófico da espiritualidade; e o Racionalis-mo Cristão é uma filosofia espiritualista. O conjunto de estudos sobre a espiritu-alidade está sempre voltado para o ser humano que desperta para a intimidade de si mesmo, que procura e encontra o sentido da vida, das coisas ao redor. Esse conjunto de princípios e normas de conduta é bem delineado na filosofia racionalista cristã, uma filosofia de vida dedicada à evolução espiritual da huma-nidade.

As leis evolutivas são leis transcen-dentes. Logo, têm participação ativa na vida das pessoas, como a lei de atração, a de causa e efeito e a lei das reencar-nações, que regula a multiplicidade de vidas corpóreas de uma individualidade consciente – o espírito. A família exem-plifica e representa com exatidão o con-junto dessas três leis evolutivas, que ex-plica o diferencial de temperamentos de seus membros, o aprendizado resultante da convivência familiar, a boa ou má acei-tação dos acertos e erros de existências passadas dos familiares.

O que é o ser humano sem o conhe-cimento da espiritualidade? A resposta é muito fácil, pois está no noticiário. Os atos tristes por ele praticados são pu-blicados diariamente, todos resultam do mau uso do livre-arbítrio, da falta de

esclarecimento espiritual, do desconhe-cimento dos porquês da vida. Todavia, quando a pessoa é espiritualmente es-clarecida, procura melhorar a cada dia, consciente de que está no caminho certo da vitória evolutiva. Trabalha não apenas para o seu engrandecimento espiritual, mas igualmente para o da coletividade. Não olha para os lados nem para trás, ca-minha sempre em frente com os olhos da fraternidade voltados para os semelhan-tes. A egolatria que tinha e que a tornava o centro de tudo não existe mais, pois, subindo por uma escada de patamar evo-lutivo mais elevado, tem como preocupa-ção maior o bem comum.

A vontade de ajudar o próximo nas pessoas que se espiritualizam é tão gran-de que elas não medem esforços para le-var a palavra amiga e o olhar acolhedor àquelas que sofrem, às que perderam um ente amado por exemplo, para que não se deixem envolver pelo inconformismo ou desespero. Ao contrário, aconselham que elevem e vibrem seus pensamentos às Forças Superiores, auxiliando o espíri-to a ascender ao mundo astral a que per-tence. Irão envolvê-lo no afeto da cor-rente vibracional formada e dele receber a contrapartida de igual sentimento.

Casais que se separam por motivo moralmente justo, filhos bem criados que crescem com esmero mas resolvem ir para países distantes em busca de me-lhor qualidade de vida, pessoas queridas que se afastam da convivência por razão

plenamente justificada, tudo isso traz sofrimentos que não eram esperados, mas que devem ser superados pelo en-tendimento de que são fatos naturais da vida. O espiritualista consegue com mais facilidade substituir a tristeza pela alegria ao constatar que a felicidade procurada pode ser conquistada em novas vivências, porque o ser humano feliz não quer o mal, mas o bem, não destrói, pois só constrói, deixa de lado as notícias que entriste-cem, dando total atenção ao noticiário esclarecedor e construtivo. A Terra, como planeta-escola, está à disposição de seus habitantes mais atentos, os estudiosos da espiritualidade, interessados por suas boas lições.

A filosofia racionalista cristã ofere-ce aos estudiosos da espiritualidade que procuram a lógica da vida seus valiosos ensinamentos, encontrados nos livros editados pela Casa-Chefe do Racionalis-mo Cristão, nos esclarecimentos ouvidos nas reuniões públicas realizadas nas ca-sas racionalistas cristãs, nas orientações acessadas mediante as mídias sociais próprias. Portanto, são várias as formas de obter explicações de natureza espi-ritual, também postas à disposição das pessoas que necessitam de ajuda psí-quica, no sentido de que superem suas dificuldades, vivam mais calmas, mais estimuladas, movidas por pensamentos elevados e bons sentimentos ao integra-rem os campos vibracionais do Raciona-lismo Cristão.

RC, uma filosofia de vidaA disciplina do Raciona-

lismo Cristão recomenda a limpeza psíquica como forma primordial de limpar psiqui-camente o ambiente em que nos encontramos, afas tando influências negativas que pos-sam prejudicar nosso humor, nossas atividades, nossa vida, enfim.

A limpeza psíquica se dá por meio de irradiações, que devem ser feitas em horários determinados, pela manhã e à noite. A Irradiação A deve ser feita uma vez e a Irradiação B deve ser repetida por cinco mi-nutos; ao final, uma Irradiação B ao Astral Superior e outra ao Presidente Astral do Racio-nalismo Cristão, Humberto Rodrigues.

Irradiação A

Ao Astral SuperiorGrande Foco! Força Criadora!Nós sabemos que as leis que

regem o Uni verso são na turais e imutáveis, e a elas tudo está su-jeito.

Sabemos também que é pelo estudo, raciocínio e crescimento, derivado da luta contra os maus hábitos e as imperfeições, que o espírito se esclarece e alcança maior evolução.

Certos do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nosso livre-ar-bítrio para o bem, irradiamos pen-samentos aos Espíritos Superio-res para que eles nos envolvam na sua luz e fluidos, fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.

Irradiação B

Grande Foco! Vida do Univer-so!

Aqui estamos a irradiar pensa-mentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos cons ciência de nossos erros, a fim de evitá-los e nos for-talecer para praticar o bem.

Limpeza psíquica

A espiritualidade ao alcance de todosO que é o Racionalismo Cristão

O Racionalismo Cristão é uma filosofia de caráter espiritua-lista, esteada no cristia nismo e, de forma objetiva, nos ensina a viver melhor, para obtermos nossa evolução espiritual. Valoriza o pensamento, a vontade, a disciplina, o trabalho, a moral, e não discrimina raça nem tem cor política. Prepara o ser humano para, consciente de suas responsabilidades, tornar-se útil a si, à famí-lia, à pátria e à humanidade.

Rua Jorge Rudge, n° 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJCEP 20550-220 – Telefone (21) 2117-2100

Reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h30min. às 20h30min.

Visite o Racionalismo Cristão na internetwww.racionalismocristao.org

Rádio A Razão – Música e informação www.arazao.org

Assista a TV A Razão www.tvarazao.com.brENTRADA FRANCA

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Fevereiro | 20198

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Lições de vida

Antonio Cottas, Consolidador do Racionalis-mo Cristão.

Podemos considerar a Terra um grande la-boratório psíquico destinado ao estudo prático da espiritualidade. É nesse mundo de escolari-dade que os seres humanos interagem e evo-luem como espíritos encarnados. Avançar em evolução significa evitar a repetição de erros de existências passadas e ressaltar as virtudes já conquistadas, tudo gravado no subconscien-te de cada um. Para isso, muito ajuda o esclare-cimento espiritual proporcionado pelo Racio-nalismo Cristão, pois sem ele fica mais difícil refletir sobre os fatos transcendentes da vida.

As casas racionalistas cristãs são escolas

de espiritualidade, onde se ensina aos assis-tentes de reuniões públicas viver de forma prática e segura, muitos deles deixando de ser os eternos inadaptados às situações que a vida apresenta. Fortalecidos e espiritual-mente esclarecidos, sabem como enfrentar e vencer os problemas cotidianos, evoluem a cada desafio que superam. São experiências feitas com bons resultados no mencionado laboratório psíquico.

Temos respostas para todos os proble-mas de natureza psíquica por que passam as pessoas que procuram nossas Casas, seja qual for seu grau de evolução espiritual. Se estive-rem dispostas a estudar a espiritualidade que o Racionalismo Cristão defende e divulga nos

livros que a Casa-Chefe edita, por certo não mais se deixarão levar pelos erros acumula-dos no corpo fluídico, pois dele irão emergir com o fortalecimento recebido das Forças Superiores, evitando sua reincidência.

Então, o planeta-escola Terra é um la-boratório de almas, em que os espíritos en-carnados evoluem mediante a superação de situações difíceis. A vida é boa desde que se aprenda a viver com alegria e satisfação, en-tendendo que os sofrimentos por que gran-de parte das pessoas passa são resultantes do mau uso que fazem do livre-arbítrio. É a reflexão que o Racionalismo Cristão propõe a todos que procuram um caminho curto que os leve ao encontro da espiritualidade.

As Forças Superiores não se cansam de espargir seus fluidos fortalecedores sobre os assistentes de reuniões públicas, de levar a luz do esclarecimento espiritual às pessoas que frequentam as casas racionalistas cristãs, no sentido de que despertem para a espiritu-alidade, não percam mais tempo no caminho evolutivo que em campo astral escolheram percorrer neste mundo físico, evitando os sofrimentos causados pelo desconhecimento dos porquês da vida. É pelo estudo, raciocí-nio e crescimento derivado da luta contra os maus hábitos e as imperfeições que os seres humanos se esclarecem e alcançam maior evolução espiritual, como bendizem as irra-diações de limpeza psíquica.

Sábias palavras

Maria Cottas, escritora.

Se querer é poder, querer é vencer, dis-se um destacado intelectual brasileiro do seu tempo. Quando se sabe querer para o lado do bem, não se mede sacrifício para o cumprimento do dever, têm isso sempre em mente as pessoas espiritualmente esclareci-das, vencendo as dificuldades. É justamente essa conscientização do dever a cumprir que observamos na maioria das que frequentam as casas racionalistas cristãs, porquanto a ida a qualquer uma delas lhes dá satisfação

e alegria interior, cientes de que são úteis aos semelhantes e a si mesmas. É para essa finalidade que estão no planeta-escola Terra: cumprir deveres mediante o trabalho digno e produtivo, sem medir esforço na luta diária para crescer em evolução.

O ser humano deve não apenas cuidar da saúde física, mas igualmente da psíqui-ca. “Mente sã em corpo são” é tradução de famosa citação latina. O corpo físico é a maravilhosa máquina orgânica concebida pela Inteligência Universal, a ser utilizada pelo espírito para evoluir neste mundo de

escolaridade. Ela tem como combustíveis os bons pensamentos e os alimentos saudáveis. Se o indivíduo perder o vigor corporal e o equilíbrio das emoções, terá dificuldade para cumprir suas obrigações evolutivas, de bem aproveitar a existência com amplas ações construtivas.

Portanto, é importante tratar com mui-to carinho o corpo físico e ter muita atenção com o equilíbrio psíquico, entre outros cui-dados com os demais atributos espirituais. Só assim haverá a tranquilidade necessária ao cumprimento dos deveres assumidos. O

corpo físico precisa do repouso que libera o espírito e seu corpo fluídico na busca do vi-gor encontrado nos campos superiores da espiritualidade, a fim de que esse fortaleci-do conjunto humano possa enfrentar o dia a dia com harmonia nos lares, nos locais de trabalho, no meio social. O viver produtivo requer muita dedicação e coragem, exige das pessoas a noção exata do que devem fa-zer para galgar os degraus que levam a novos patamares de evolução espiritual. Consci-ência tranquila do dever cumprido é a maior felicidade que elas podem ter na vida.

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ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Fevereiro | 20199

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Razão para viver

Ouça, de segundaa sexta-feira,das 8h às 9h,o programa

Razão para viver,com orientações

aos ouvintes que vivenciam

problemas existenciais.

Rádio A Razãowww.arazao.org

Editorial

Oscar de Menezes

A força do bem se esteia nos sentimen-tos elevados, altruísticos e nobres, próprios das almas desprendidas e cristãs, educadas dentro dos princípios da boa moral.

A formação espiritual do ser reflete-se na sua vida, dando-lhe força e poder, na solução de seus problemas, sejam de que ordem forem, pois os pensamentos que anima repercutem nos seus atos e criam uma personalidade vigorosa, reta e justa.

A maioria dos homens se ilude, porque desconhecendo as leis que regulam a vida, no seu sentido moral, espiritual e material, deixam arrastar-se pelos impulsos do eu, materializado e egoísta, trazendo a intran-quilidade ao espírito. O mal uso que fazem do livre-arbítrio, tem consequências, por vezes, danosas, na solução de problemas que poderiam ter solução fácil e adequada.

É pelo raciocínio, bom senso e pela razão, que poderá haver entendimento.

Fugir daí é precipitar-se no lamaçal da de-sordem e da intriga.

Pensar bem antes de agir e ponderar e exercer moderação fazem muito bem à clareza de raciocínio, à prudência que dá equilíbrio espiritual, para que se possa jul-gar com discernimento.

Ninguém poderá julgar com acerto, se o espírito se deixa envolver pela paixão e pelo fanatismo. Julgar em tal estado de espírito é revelar parcialidade, porque não haverá raciocínio claro quando os pensamentos tendem para o interesse.

Para se sentir a verdadeira justiça, é preciso haver inteiro desprendimento, valor e senso de retidão, coisas raras nos dias em que vivemos, pois os interesses de toda ordem constituem o motivo mate-rial, com todo o seu cortejo de ambições, anseios de elevação, satisfações de dese-jos materiais e tudo mais que atormenta os espíritos insatisfeitos e egoístas.

Este é o mundo atual onde os homens

transitam, a maioria desconhecendo a sua própria origem, os seus deveres na Terra. Se se conhecessem a si próprios e os seus deveres para consigo e seus semelhantes, outra seria a situação das criaturas. Não haveria os desentendimentos, nem as paixões lhes toldariam o raciocínio. Sabe-riam agir desprendidamente sem acirrar ódios ou sentimentos inferiores que as arrastam a situações infelizes. Não fora a força do bem, da qual se armam os espíri-tos bem formados, o mal teria campo mui-to maior nas lutas, nas disputas em que o mundo se agita.

Esperemos dias melhores para a hu-manidade. Que a paz tão desejada não seja um engano ou uma ilusão, mas uma realidade para felicidade de todos que vi-vem lutando e sofrendo neste mundo de misérias em busca do aperfeiçoamento espiritual.

Publicado em 8 de dezembro de 1955

Com aplausos e vaias, o show tem que continuar

A força do bem

Nenhum governante, por certo, há de agradar a todos os seus governados; não se concebe ausência de oposição, discordância por inúmeros motivos, de-sagrado por providências que atendam um grupo em detrimento de interesses não atendidos de outros. Nada errado, assim é o regime democrático, entre outras especificidades que cientistas políticos lhe atribuem. Nem sempre é

assim, mas nada é perfeito. É preciso, porém, que essa oposi-

ção, as discordâncias e os eventuais protestos, individuais ou coletivos se-jam efetivados sem violência e com res-peito aos governantes, seus represen-tantes e população.

Passou o primeiro mês e já se en-caminha o cumprimento de uma das promessas de campanha: armar o cida-

dão de bem para pô-lo em igualdade de condições com o bandido que o ataca, fere e mata. Claro, há muito defensor do famigerado Estatuto do Desarma-mento, mas são as discordâncias de que falamos e ascendem, às vezes, do túmu-lo, para onde retornam após seus cinco minutos de glória, Não se proclama o Far West indiscriminado, mas garanti-mos que cada pivete ou galalau pensa-

rá duas vezes antes das conhecidas e disseminadas frases que não respeitam mulheres, idosos e crianças: “Perdeu, playboy!” e “Sai do carro, anda, deixa tudo!”

Esta é apenas uma pílula lançada para dela satisfazer-se ou amargar, na esperança (olha ela aí) de que chegue o dia do refresco para todos, contestado-res ou não. E esse dia há de chegar.

ARTIGO

Fevereiro | 201910

Nossa razão de ser

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Caruso Samel, escritor, militante da Filial Butantã (SP).

Qualquer pessoa espiritualizada, ainda que apenas com conhecimentos básicos, já ouviu, muitas e muitas vezes, orientações que ocorrem nas filiais do Racionalismo Cristão no sentido de que “o acaso não existe”, título de nosso artigo deste mês. Vamos aprofundar-nos nesse importante tema que se acha interligado a algumas leis universais, tais como a lei de causa e efeito, a mediunidade intuitiva, a sincronicidade dos cientistas, a simulta-neidade que as pessoas atentas perce-bem e, obviamente, com a faculdade do livre-arbítrio. Se mergulharmos mais pro-fundamente, veremos que os físicos, no desenvolvimento da mecânica quântica, valem-se dos teoremas da probabilidade e da alta matemática para construir suas teorias e explicar racionalmente os fenô-menos sobre a sincronicidade que ocor-rem em todo o Universo do microcosmo ao macrocosmo.

Também, a simultaneidade tem o seu conceito físico no tempo, conforme expli-ca a lei da relatividade restrita de Albert Einstein. E assim, vamos colocar luz sobre muitas situações inexplicáveis pelo senso comum das pessoas e explicar os fenô-menos que deixam muita gente de boca aberta, a ponto de nomear muitos desses fenômenos como verdadeiros milagres. E, como milagres também não existem, temos aí um prato cheio para fazer nossas considerações...

Antes, porém, de estabelecermos as diferenças entre simultaneidade e sincronicidade, precisamos aprender um pouco sobre as coincidências. Elas acontecem por toda a parte e com todos em muitos momentos de nossa vida de relação com nossos semelhantes para nos trazer grandes lições de vida de que se aproveita a nossa evolução.

Vamos, primeiramente, fazer a dis-tinção entre simultaneidade e sincro-nicidade, saber que uma coisa não é a

outra. Então, o que é simultaneidade? Simultaneidade é a propriedade de dois eventos poderem ser percebidos de forma coincidente – em um mesmo ins-tante – em pelo menos um sistema de referência. Portanto, na simultaneidade os eventos são os fenômenos que ocor-rem ao mesmo tempo, seja no ambien-te físico, seja no ambiente não físico ou extrafísico, próximo ou distante. Aqui o tempo “marca” o evento. Esses conceitos que têm embasamento tanto espiritual como nas leis físicas da mecânica quân-tica mexem com a “cuca” de muita gente.

Muito esforço mental e muitas pes-quisas nos anos mais recentes de nossa história vêm sendo desenvolvidos para elucidar se existe ou não o acaso, ten-tando romper essa dicotomia, visando a romper essa polêmica. E, nesse contex-to, não ficam de fora as coincidências e estranhezas que fazem parte de um amplo espectro de fenômenos univer-sais, que parecem ocultar em seu bojo a própria funcionalidade do cosmos – o fenômeno da sincronia, de alcance mais amplo que possamos imaginar.

A análise probabilística propicia expli-cações pela lei dos grandes números, se-gundo Persi Diaconis, PhD de estatística e matemática da Stanford University – EUA. Ele é mestre no tratamento das questões envolvendo aleatoriedade, inclusive nos experimentos mais comuns no “jogo de cartas”, “cara ou coroa” etc. São dele essas palavras: “Seria anormal o dia em que não ocorresse algo inesperado”.

Vários cientistas, físicos quânticos de renome, neurocientistas, biólogos, psicó-logos e psiquiatras vêm estudando esse assunto, que a ciência materialista não

conseguiu explicar até hoje, há já quase um século. Mencionam exemplos bem fundamentados, mas não conseguem ex-plicar a verdadeira natureza dos fenôme-nos nem estabelecer uma teoria dentro do paradigma atual da ciência. O estudo da sincronia antevê não um Universo caó-tico em grande desordem, mas ordenado e harmônico em todos os sentidos, físico e espiritual. Reconhecem que o Universo é autoconsciente na produção de todas as causas e todos os efeitos. E isso inclui tudo: energia nas mais diversas formas e matéria bruta, escura e quintessenciada, portando polaridades as mais diferentes. A frase corriqueira que diz que o Univer-so inteiro conspira contra as ações huma-nas não é verdadeira.

Vamos citar agora uma série de fenômenos corriqueiros exibidos em milhares de estudos, catalogados por pesquisadores e cientistas sérios, que os descreveram e continuam descrevendo em seus artigos científicos e em seus li-vros. Esses fatos causaram e continuam causando espanto a muita gente despre-parada espiritualmente.

Um exemplo clássico, mencionado pela primeira vez por Rupert Sheldrake, é o fenômeno do telefone. No nosso li-vro A harmonia universal e a evolução es-piritual, lançado em agosto de 2006 no auditório da Sala Luiz Thomaz, no Rio de Janeiro, às páginas 154-156, sob o títu-lo Sheldrake e o campo morfogenético, o leitor pode completar seu conhecimen-to sobre esse assunto. Pois bem, esse famoso biólogo cientista, estabeleceu o conceito de “campos morfogenéticos”: uma espécie de “nuvenzinha” saturada de energia, que se forma sobre a cabeça

das pessoas, transportando pensamen-tos, desejos e emoções de cada um de nós. Está aí, bem patente, o paralelo com o saber espiritualista sobre a aura e seus reflexos, uma das bases das reuniões pú-blicas e de desdobramentos do Raciona-lismo Cristão, desde 1910.

Os fenômenos, numerosíssimos, consistem na formação de correntes de pensamentos afins, positivas e negati-vas, que ancoram muitas coincidências que ocorrem cotidianamente na vida das pessoas. Quem ainda não passou pela seguinte experiência do telefone? Você pensa em uma pessoa e o seu te-lefone toca. É ele ou ela, alguém que está querendo comunicar-lhe algo que também está em suas cogitações saber, sem que nem você nem ela cogitassem disso ou trocassem informação antes. A explicação científica através de campos morfogenéticos encaixa-se perfeita-mente. Mas, dentro do campo da espiri-tualidade, trata-se verdadeiramente da manifestação de mediunidade intuitiva entre essas pessoas que têm a capacida-de de se sintonizarem harmonicamente; ou seja, uma forma de comunicação tele-pática ainda rudimentar entre os huma-nos. O Racionalismo Cristão afirma nos fundamentos de sua obra básica: “o pen-samento é vibração, é energia, é poder”, desde a sua fundação, em 1910. Pre-tendemos voltar ao assunto na segunda parte desse artigo, embasando-o mais profundamente sob os avanços científi-cos experimentais havidos e já divulga-dos no estudo da mediunidade.

Adiantamos que, em São Paulo, já existem cursos ensinando e praticando terapia de relacionamento utilizando os ensinamentos de Sheldrake e outros pesquisadores sobre os campos mor-fogenéticos com o nome comercial de “constelação familiar” e “constelação empresarial”. É uma onda que vem por aí para complementar as terapias psicoló-gicas, com grandes perspectivas de êxi-to, como acontece com o Coaching.

O acaso não existe - 1Muito esforço mental e muitas pesquisas nos anos mais re-

centes de nossa história vêm sendo desenvolvidos para eluci-dar se existe ou não o acaso, visando a romper essa polêmica.

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J. A. Martins, militante da Filial São Paulo.

“O homem nasce com um único fim – ser feliz”, afirma Aristóteles. Mas em que consiste a felicidade? É o estado agradável de espírito decorrente de um viver virtuo-so, do exercício habitual de boas obras. Es-sencialmente, consiste nisso, sustenta ele.

Contudo, outros requisitos, “de ordem secundária”, também concorrem para com-pletar a felicidade do homem. Por exemplo, “ser dotado de certo número de bens” – boa origem, boa aparência, boa sorte, bons amigos, “uma dose suficiente de harmonia” e uma vida longa e com saúde.

Mas essas condições de “segunda or-dem”, que também podem concorrer para a felicidade do ser humano têm, na verda-de, mais valia para o cidadão comum. A um homem de maior nobreza de espírito, é possível ser feliz mesmo numa vida breve e enfrentando pobreza e outras situações adversas. Ou seja, ele “pode ser feliz re-nunciando à própria felicidade”.

Nenhum indivíduo que trilha o “difícil caminho” da virtude pode ser chamado infeliz, porque “jamais fará algo odioso ou mesquinho”, pois, de fato, reafirma o mes-tre, a felicidade é consequência de um vi-ver virtuoso.

O que é a virtude. No entanto, se a feli-cidade é um estado de alma decorrente da virtude, o que é então a virtude? – indaga, socraticamente, Aristóteles.

O vocábulo grego para virtude é “are-te”, termo que deriva de “Ares”, que, na an-tiguidade grega, era o deus da guerra. Por sua vez, nosso termo “virtude” procede da palavra latina “virtus”, que significa “qua-lidade de varão”, “varonil”, “viril”. De sorte que, para os antigos gregos e romanos, virtuoso era aquele que possuísse, princi-palmente (além de competência técnica e bom QI), coragem física.

No entanto, a essas três qualidades do virtuoso antigo acrescenta Aristóteles

uma quarta – a nobreza moral, ou excelên-cia moral, como ele também a chama. Essa “excelência completa”, ou seja, a posse des-sas quatro qualidades, é arma valiosa para o “guerreiro feliz” de Aristóteles nas bata-lhas da vida.

O cavalheiro aristotélico. Uma pessoa

virtuosa e, portanto, feliz, diz o filósofo, adota sempre o “meio racional” de vida, isto é, a regra áurea do meio termo. Em outras palavras, nada faz de menos ou de mais, não sendo, pois, nem supernormal nem subnormal, e sim “justa e sabiamente normal”. “Age nos momentos certos, em relação aos objetos certos e às pessoas

certas, com o motivo certo e da maneira certa.”

Assim, temos aí a real descrição do ca-valheiro aristotélico, o homem ideal, digno de ser feliz. Esse homem ideal “não se expõe desnecessariamente ao perigo, mas está preparado, por ocasião das grandes crises, para dar a própria vida, se preciso for”.

Sinal de superioridade. O cavalheiro aristotélico sente prazer em fazer favores, mas envergonha-se de recebê-los. Pois, se, por um lado, fazer obséquios é sinal de superioridade, por outro, recebê-los é in-dício de inferioridade.

Para o homem ideal, uma boa ação não é um ato de autossacrifício, e sim de auto-preservação, posto que o ser humano não é uma criatura individual, mas uma cria-tura social. Além do mais, qualquer boa ação “é sempre um rendoso emprego de capital”. O bem que hoje fazemos há de ser, com certeza, retribuído, com juros, mais cedo ou mais tarde.

O cavalheiro aristotélico, é, portan-to, um espírito altruísta. Assim é, acentua Aristóteles, porque é sábio, virtuoso e fe-liz. Enumerar aqui seus atributos deman-daria muito espaço e tempo. Assinalem-se, porém, alguns: não fala mal de ninguém, nem mesmo dos inimigos, “a não ser que o faça diretamente a eles”; não guarda nun-ca rancor e sempre esquece as injúrias; “em suma, é um bom amigo para os outros, porque é o melhor amigo de si mesmo”.

História do racionalismo - 71

A felicidade, segundo AristótelesDepositphotos

(Em honra das mulheres, antes de tudo um avi-so: quando o filósofo usa aqui o termo “homem”, está referindo-se ao ser humano. Portanto, às mulheres também.)

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A atmosfera fluídica da TerraValdir Aguilera, físico

Para entendermos o que seja a at-mosfera fluídica da Terra é necessário recapitular o conceito de evolução do espírito e o que são os mundos-escolas. (Não deixe de ter em mente que, quan-do se fala em espírito, se está falando de você, de todos nós, que por aqui estamos de passagem.)

A lei da evolução é a lei mestra à qual estão subordinadas todas as demais leis evolutivas. Regido por essa lei, tudo está evoluindo. O que significa evoluir? Fica mais fácil entender esse processo natu-ral se pensarmos que evolução significa transformação. Transformação de uma condição para outra mais elaborada, mais rica em qualidade.

O espírito não foge a esse imperioso processo evolutivo. Sua evolução é um processo de aprendizado em seu sentido mais amplo, intelectual e espiritual. Para que possa aprender, tem a seu dispor os mundos-escolas. A Terra é um desses mundos. Os conhecimentos que se ad-quirem aqui são limitados, como são os oferecidos em uma escola física. Mesmo sendo conhecimentos limitados, comple-tar um curso em uma escola física requer vários anos de estudo, várias matrículas, e é preciso estudar disciplinas em níveis ascendentes de dificuldades. A situação não é diferente nos mundos-escola. O es-pírito tem de voltar a eles múltiplas vezes, e sabe que é precisamente aqui que en-contra oportunidades para desenvolver atributos e faculdades diversas.

A escola física, se boa, põe à disposi-ção de seus alunos uma biblioteca com os livros-texto que abordam assuntos que vão encontrar nas disciplinas que inte-gram a malha programática do curso. O mundo-escola Terra é uma boa escola, um excelente reservatório de conheci-mentos. Como tal, põe à disposição dos espíritos que aqui chegam para viver mais uma encarnação os “livros” de que vão necessitar. Quais são esses “livros”? São categorias apropriadas de matéria fluídica que o espírito, em seu processo encarnatório, vai agregando, de vários campos interligados ao planeta, ao seu corpo fluídico e ao seu futuro corpo físico para desenvolver o programa idealizado em seu mundo de estágio. A essa matéria fluídica especializada dá-se o nome de matéria etérica. O processo de agregação de matéria etérica continua até o espírito tomar posse do corpo físico, e prossegue durante seu viver terreno.

O que são esses campos interligados ao planeta Terra? Como surgiram? Vale a pena procurar as respostas.

O mundo-escola Terra não surgiu de um dia para outro. Ele foi desenvolven-do-se em etapas durante as quais cama-das de matéria etérica foram agregadas de forma a permitir a atuação de forças de diversas categorias. Primeiramen-te formou-se o corpo físico do planeta, coletando do espaço universal matéria etérica apropriada para a formação de átomos. Em seguida foram adicionadas matérias etéricas para a constituição de uma atmosfera gasosa necessária para o aparecimento de seres vivos, vegetais e animais. Para a evolução de espíritos foi necessário acrescentar ao planeta uma atmosfera etérica que lhes permitisse, por exemplo, expandir sentimentos e desenvolver o raciocínio. Esse processo todo durou milhões de anos.

O que provocou essa contínua agre-gação de matéria etérica ao planeta? A lei da evolução e suas subordinadas em ope-rações supervisionadas e administradas por Forças Superiores. Não poderia ser de outra forma, pois não há um processo sequer em todo o Universo que não seja provocado pela ação de Forças sobre Ma-téria.

Assim, o planeta Terra foi transfor-mando-se e preparando-se para ser um mundo-escola para espíritos, que preci-sam passar pelo processo encarnatório para processar sua evolução. Essa prepa-ração, como vimos, significou adicionar ao planeta todo um envoltório etérico adequado. O que significa adequado? Significa ter disponível matérias etéricas de categorias apropriadas para o espírito

executar o plano de atividades preparado em seu mundo de estágio.

Vale acrescentar, para melhor en-tendimento, que a matéria etérica que o espírito tem à disposição e recolhe no processo reencarnatório tem as caracte-rísticas relativas ao grau de espiritualida-de que atingiu em etapas anteriores. No agregar de matéria etérica aos seus cor-pos (fluídico e físico) vigora, também, a lei de causa e efeito em conformidade com seu viver em encarnações anteriores.

Voltando à lei da evolução, a atmos-fera fluídica da Terra não é uma exceção, também está transformando-se, par-cialmente pela matéria etérica que lhe é devolvida quando o espírito desencarna e retorna ao seu mundo de estágio. Al-gumas dessas matérias foram polariza-das pelas ações do espírito durante sua encarnação. Não estão nas mesmas con-dições que estavam quando foram reco-lhidas no processo encarnatório e ficam disponíveis para encarnação de outros espíritos, inclusive para ele mesmo, se ne-cessário.

O que significa “polarizar” matéria etérica? Significa gravar nelas vibrações resultantes das ações do espírito. O re-sultado pode ser matéria impregnada de boas ou más vibrações. Talvez retorne-mos a este assunto em outro artigo. Por agora ficaremos com este resumo sobre o presente tema: a atmosfera fluídica da Terra é um conjunto de matérias etéri-cas de diversas qualidades apropriadas a cada estágio da evolução de Forças pelos reinos da natureza.

O planeta Terra transfor-

mou-se e preparou-se para ser

um mundo-escola para espíri-

tos, que precisam passar pelo

processo encarnatório para

processar sua evolução.

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Fevereiro | 201913

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O volume reúne 60 orientações de Antonio Cottas como Presidente Astral do Racionalismo Cristão. Ele presidiu essa filosofia espiritualista por 57 anos, motivo pelo qual é considerado seu consolidador.

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Muitas pessoas tornam-se adultas, envelhecem e continuam imaturas. As emocionalmente instáveis são as que mais sofrem neste mundo, pois continuam es-tacionadas, não evoluem, nada fazem para subir um degrauzinho sequer da escada espiritual da evolução. É bem verdade que o desenvolvimento espiritual demanda esforço espiritual. São as próprias pessoas que devem buscar para si o conhecimen-to que lhes será útil pela vida afora e agir de acordo com o que aprendeu. Precisam compreender que uma coisa é conhecer e a outra é vivenciar o que se conhece. Que-remos que todos tenham dentro de si a noção de que precisam crescer na escala espiritual. Para isso, é necessário eliminar tudo que prejudica a evolução do espírito ou alma. Como agir, então? Estudar, medi-tar sobre o que escutam, leem e observam, procurando pôr em prática o que aprende-rem, para o benefício próprio.

Ensinamos que é através do pensa-mento e do raciocínio que se deve pro-curar conhecer o semelhante. Os pontos fracos de muitos seres humanos podem tornar-se fortes um dia, quando resolve-rem abandonar as fraquezas e inferiori-dades espirituais. Costuma-se dizer que o mundo é dos fortes, mas é dos fortes de espírito, que põem em prática a disciplina mental e não atacam o semelhante com atos ou palavras. Esses nunca chegarão a ser fortes; às vezes são até muito covar-des. Esperamos que aos poucos todos se modifiquem para melhor. Pela mudança de comportamento, os que ontem eram fracos, desanimados, amanhã serão seres conscientes e fortes. A vida proporciona grandes oportunidades de aprendizagem espiritual aos seres humanos.

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O ser humano que deseja aprender, evoluir e não estacionar está sempre co-lhendo uma lição e aprende algo novo que desconhecia. Sabe que tudo que conse-guir aprender vai utilizar no futuro para o seu bem-estar e progresso espiritual. Por isso, onde quer que se encontre deve dar a devida atenção aos acontecimentos, para ter consciência do que viu e ouviu e, ao analisar os fatos, chegar à conclusão do que é certo ou errado. Portanto, pro-curem caminhar de cabeça erguida, lutem sempre, utilizem a inteligência e força de vontade para vencer, e vencerão. Este é o caminho para o progresso espiritual.

Os seres humanos tornam-se dig-nos ao agir corretamente, ao não que-rer mal ao semelhante, ao respeitá-lo, ao dirigir-lhe palavras de incentivo e coragem. O que deve ser feito é espa-lhar bondade, proporcionar bem-estar e segurança. Assim, formam ao seu re-dor um ambiente salutar decorrente de sua dignidade e saber.

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Na Terra, muitas pessoas incomo-dam-se com pequenas coisas sem va-lor, enquanto as de grande importância passam despercebidas da maioria. Ao raciocinar e pôr em ação a força de von-

tade, os seres humanos habituam-se a aceitar o que é bom, a pôr à margem o que é negativo, a dizer não ao que é in-conveniente. Desta forma passam a ser corretos, justos, a dizer somente a ver-dade, pois os que conhecem nossa filo-sofia espiritualista não admitem a men-tira, o subterfúgio e a maldade. Pensam com elevação, têm atitudes corretas, sabem até onde podem chegar.

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Somos inteiramente a favor do diá-logo. Percebemos que em muitos lares e em ambientes de trabalho há falta de comunicação entre as pessoas. Na maior parte, adotam o mau hábito da discussão, e ninguém se entende. Su-postamente acham que aquele que fala mais alto comanda a situação. Com esse procedimento, envolvem-se em vibra-ções negativas, atraindo más influên-cias, fazendo com que as ofensas sejam cada vez maiores e o entendimento fique de lado. É preciso criar o hábi-to do diálogo. Quando sentirem que o momento não é adequado, por esta-rem os circunstantes irritados, quando não houver disposição para a conversa amigável e fraterna, procurem manter a calma, evitem a discussão, deixem o esperado entendimento para ocasião mais oportuna.

Na página seguinte, mais textos se-lecionados.

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Lutem sempre, e serão vencedores Por maior que seja a tempestade mo-

ral por que passem, lutem com destemor, jamais se deixem abater. Se tiverem pen-samentos positivos e usarem a inteligên-cia, o raciocínio e a vontade, este conjun-to de três atributos espirituais fará com que a tempestade passe, a bonança volte e a vida recomece melhor. Caminhem de fronte erguida, sejam fortes, ajam de acordo com a própria consciência e te-nham certeza de que a vitória é dos que sabem lutar com valor e coragem.

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Não é dificil viver com acerto. Assim sendo, recomendamos desejar o bem ao próximo, não admitir mentiras, não dirigir palavras adversas ao semelhante, nunca fazer parte de conluios. O ser humano voltado para uma boa concepção em seu viver, irá atrair e irradiar o bem. Quem atrai o bem é bem assistido (intuído) pelas forças positivas, sendo por isso admirado, porque suas atitudes refletem o que ele é, revelam sua índole, seu caráter.

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Tenham pensamentos elevados e for-ça de vontade em ação, para que possam manter-se emocionalmente equilibrados em suas vidas. Fiquem atentos à qualida-de dos pensamentos, observem se estão atraindo o que não devem para junto de si e de seus familiares. Não se envolvam

em assuntos que não lhes dizem respeito, com problemas de vizinhos e até mesmo de família, quando a solução não depen-da de sua participação. Há pessoas que gostam de dar palpites em tudo que ou-vem. Essas deveriam aproveitar o tempo ocioso e se dedicar a algo realmente útil para seu aproveitamento intelectual e es-piritual. Assim sendo, deem valor a cada minuto que viverem, para que sejam pro-dutivos e tenham real valor.

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As pessoas evoluem progressivamen-te, quando reparam os erros, pensam com elevação e cultivam a força de vontade. Aconselhamos que aproveitem a existên-cia, empreguem o tempo em coisas úteis, procurem sempre aprender com alguém que saiba mais, porque este mundo é uma escola. Seus habitantes são alunos e pro-fessores ao mesmo tempo: o que uns não sabem, outros podem ensinar; o que uns têm demais, outros têm de menos; e assim se completam. Mas, para que isso aconte-ça, é preciso que haja compreensão, tole-rância, amizade sincera entre todos.

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Lutem para vencer na vida. Quando falamos vencer na vida, isso não significa acumular riqueza. Muitas vezes, pessoas financeiramente abonadas são infelizes, porque, se forem gananciosas, só pensa-

rem em dinheiro, esses procedimentos revertem em malefícios para elas próprias, pois não evoluem como seres humanos. As que querem ter uma vida mais tranquila, produtiva e sem grandes dificuldades, pre-cisam saber pensar e agir, pois tudo depen-de delas próprias, de suas maneiras de ser.

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É importante que todos meditem so-bre o que precisam fazer, para que haja eficiência em suas realizações. Depois do erro, torna-se bem difícil voltar ao ponto de partida. Jamais o ser humano deve re-

cuar e nem parar. A meta é caminhar para frente e lutar com denodo, para que seu esforço resulte em proveito para si, para aqueles que o cercam e seus semelhantes.

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No mundo não há somente sábios ou analfabetos. Uns aprendem com mais facilidade enquanto outros, mais devagar. Os seres verdadeiros, justos, moderados podem aprender um pouco todos dias. Quando o indivíduo se torna moderado, muitas vezes se cala, para não acirrar os ânimos. Quando se torna justo, não admite que sejam cometidas injustiças contra o semelhante. Quando quer ser verdadeiro, repudia a mentira. Portanto, os seres humanos honrados podem aprender muito, dentro de suas possibilidades. Temos certeza disso.

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O ser esclarecido deve encarar a exis-tência tendo por base a vida espiritual: dis-ciplina de pensamento, atitudes mentais corretas e justas, para que, sob esse pris-ma, não desvie a conduta das boas ações relacionadas ao semelhante. Desejamos que as pessoas sejam honestas, pondera-das, justas, moderadas e valorosas. Costu-ma-se dizer na Terra que não se deve dese-jar ao semelhante o que não se quer para si. É um axioma interessante, mas poucos são os seres que realmente isso desejam.

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Fevereiro | 201915

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Saulo José Pontes Machado, militante da Filial Santos (São Paulo)

O tema “amor” foi analisado por vários intelectuais ao longo do tempo, muitas ve-zes, em abordagens demasiadamente sim-plistas e parciais. Iremos nos restringir, nes-te momento, em compreender apenas as definições de dois escritores em relação ao assunto em questão: Caruso Samel (1929) e Ortega Y Gasset (1883-1955), usando, quando for necessário, outros escritores para exemplificar. Assim, usaremos os li-vros Reflexões sobre os sentimentos (2005), de Caruso Samel, e Estudos sobre o amor (1960) [data do original: 1939], de Ortega Y Gasset, como fontes para nossas reflexões.

O “amor romântico” foi rejeitado pelos dois teóricos. Segundo Caruso Sa-mel (Samel, 2005), o conceito “amor” foi deturpado ao longo do tempo, principal-mente, pelos poetas e romancistas. Para muitos deles, o amor é a idealização da pessoa amada, prevalecendo mais a ima-ginação do que a racionalidade, quando se pensa em alguém. Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) e Camilo Cas-telo Branco (1825-1890) foram dois dos responsáveis por disseminar no mundo essa visão do “amor romântico” quando publicaram os livros O sofrimento do jo-vem Werther (1774) e Amor de perdição (1862), através do movimento literário intitulado romantismo.

Ortega Y Gasset, por sua vez, definiu que foi o romancista Stendahl (1783-1842) o difusor da representação do amor romântico quando escreveu o livro Do amor (1822). Para ele, o amor seria ad-

mirar alguém diferente do que ela é, em muitos casos, atribuindo valores e virtu-des que a pessoa não possui: uma “cris-talização” do ser humano. Como se fosse uma ilusão de ótica, o ser humano esque-ce de seus deveres e obrigações e fica, na maioria dos casos, pensando diuturna-mente na suposta pessoa “amada”. Esse “encantamento”, todavia, dura um curto período de tempo. É passageiro e fugaz. Em ambos os casos trata-se, portanto, de uma desfiguração da realidade.

Pode-se concluir que “amor român-

tico” é uma interpretação incoerente, pois não compreende a pessoa tal como ela é, mas sim como ela supostamente deveria ser.

A visão materialista do amor difere da visão romântica do amor. Porque não se imagina um ser humano diferentemente do que ela/ele é. Ao contrário, percebe-se o outro com realismo, mas usamo-lo, na maioria dos casos, somente para realizar necessidades meramente sexuais. Nesse estado instintivo naufragam adolescentes, adultos e idosos, desejando a posse do ob-jeto, tendo em vista a busca desenfreada

pelo prazer (Samel, 2005), “custe o que custar”, como diz o ditado. O filósofo es-panhol (Ortega Y Gasset, 1960: 159) per-cebeu que, quando uma pessoa deseja al-guém com o intuito de concretizar apenas práticas sexuais, trata-se de um “namoro” passageiro. O namoro começa, pode-se dizer, com uma data de término prevista.

A busca pelo sexo, mesmo que não seja explícito, é o fim último buscado pelas pessoas que enveredam no amor materia-lista. Uma observação interessante feita por Gasset foi perceber que o instinto se-xual é mais constante na mulher do que no homem. Isso porque a constituição bio-lógica e psíquica da mulher volta-se mais para os deveres maternos e familiares, se comparada aos homens. De modo distinto, no gênero masculino, o sexo localiza-se em segunda ou terceira lugar na hierarquia de necessidades. Os homens preocupam-se com as situações extraordinárias, origi-nais e problemáticas da existência huma-na (Gasset, 1960: 162); diferentemente, as mulheres ocupam-se presencialmente com os assuntos rotineiros.

O espanhol disse que as mulheres conseguem facilmente conciliar tanto a vida espiritual quanto a vida material. As-sim, o corpo físico, a alma (o corpo fluídico) e o espírito, simplificando o raciocínio, for-mam um todo harmônico. Para o homem, em seu entender, isso é impossível. Ora, esse ponto de vista acerca do gênero fe-minino vai de encontro aos ensinamentos da filosofia racionalista cristã. Pois, como se sabe, o espírito que decide reencar-nar em um corpo feminino quase sempre tem como propósito ser mãe (Faria, 2013:

66-71). Gasset entendeu que o amor es-piritual é de ordem transcendental. Essa peculiaridade se explica racionalmente através das escolhas pessoais feitas pelos próprios indivíduos. Pois “se o amor é, com efeito, tão decididamente escolha, como eu suponho, possuiremos nele, ao mesmo tempo, uma ratio cognoscendi e uma ratio essenci do indivíduo” (Gasset, 1960:157).

Em suas análises sociológicas e filosó-ficas, ele percebeu algo evidente - embo-ra seja ignorada por muitos -: as socieda-des constituem-se de minorias (espíritos mais evoluídos) e maiores (espíritos me-nos evoluídos). Nesse sentido, quando uma pessoa escolhe outro alguém como parceiro, podendo ser pessoas morais ou imorais, simultaneamente, revela à sua própria capacidade (nível espiritual). O “amor é uma escolha profunda” (Ortega y Gasset :158), que, consequentemente, denota as biografias íntimas dos seres humanos, menos ou mais elevadas. O ato de amar, em sua complexidade máxima, é algo raro, restrito a poucos, afirmou ele. Depende exclusivamente da harmonia entre duas pessoas - quando é recíproco - de elevados níveis intelectuais e morais (níveis espirituais superiores).

Ortega Y Gasset se aproxima, assim, da definição do amor espiritual delineado pela filosofia racionalista cristã, encontran-do sua sintonia nos livros elaborados pelo escritor Caruso Samel. Segundo Samel, o amor é o mais nobres dos sentimentos, é espontâneo, é a própria razão da vida (Sa-mel, 2005). Ortega Y Gasset, ironicamente, chamou atenção para o fato de quem teori-za sobre o amor, na verdade, nunca amou.

Conceito ‘amor’ em Samel e Gasset

A busca pelo sexo, mesmo que não seja explícito, é o fim último buscado pelas pesso-as que enveredam no amor materialista.

RÁDIO A RAZÃO

Aproveite para fazer a limpeza psíquica no lar, acompanhando

as irradiações que são transmitidas pela Rádio A Razão

às 5h e 7h da manhã e às 18h e 20h

(horários de Brasília).

www.radioarazao.com.br

ARTIGO

Fevereiro | 201916

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Lília Rodrigues da Silva Paiva, presidente da Filial Belo Horizonte.

A trajetória evolutiva de um espí-rito requer a alimentação constante dos seus atributos, o trabalho vigilante incansável sobre os seus próprios senti-mentos, principalmente trabalhando os positivos e combatendo os negativos.

Um espírito, quando recebe a opor-tunidade de encanar no mundo físico, projeta em seu mundo astral inúmeras metas, grandes ideais, e aposta que seus próximos genitores certamente irão encaminhá-lo através das veredas da evolução humana. E assim, de pos-se dessa confiança, ele acompanha o amoldar de seu tenro corpo no útero materno até o momento de vir à luz.

Ao nascer, no lar que escolheu, o espírito apenas quer sentir que estará seguro na condução de sua vida, tendo o apoio dos pais na primeira fase de sua vida. À medida em que vai crescen-do fisicamente, vai também desenvol-vendo cada etapa de sua vida, vai co-nhecer e participar da escola, um novo meio, um mundo novo a desbravar. Por isso é grande a necessidade de ter total responsabilidade consciente na formação e condução dos filhos, pois neles estão espíritos ávidos por mais e mais conhecimentos que possam alar-gar seus horizontes para caminharem certos e convictos na rota evolucional.

Infelizmente, na atualidade depa-ramos com casos de vidas interrompi-das que chegam à mídia, mas existem

milhares de outros de que a socieda-de não chega a tomar conhecimento. Como é chocante o que temos obser-vado, crimes contra a vida da criança, e, pior, causados ora pela própria mãe, ora pelo pai, e mais triste quando ou pai ou a mãe se unem a outros rela-cionamentos e juntos interrompem a vida de uma criança, pelo desrespeito à vida!

O espírito que passa por uma expe-riência triste como essa se choca terri-velmente, pois se vê traído por aqueles que ele escolheu para segurar a sua mão e, ao invés desse ato, ceifam-lhe a vida. O espírito que vai vendo sua vida física esvair-se sofre muito, porque de-sencarnado não entende o motivo do ato cometido contra ele por pessoas a quem ele amou profundamente.

Tráfico de crianças. São vários os ca-sos dessa ordem, pois existem também casos de crianças que são traficadas e mortas, para delas serem retirados ór-gãos e adiante comercializados no mer-cado negro. Outros são casos de meni-nas vendidas para serem prostituídas, e a maioria não sobrevive e acaba por morrer também.

Assim segue a humanidade, em meio a esses tipos de crimes, que, em sua maioria, ficam impunes das leis terrenas. Mas certamente pela Lei do Retorno jamais deixarão de ser puni-dos e seus responsáveis vão arcar com as consequências de seus atos.

Tudo isso acontece porque falta

espiritualidade. Sem ela o espírito vaga solto pelo mundo físico, preso a falsas crenças de absolvição, mas não há per-dões ou absolvições nas leis espirituais emanadas da Força Criadora.

O Racionalismo Cristão vem há 109 anos trabalhando pelo esclarecimen-to do ser humano, para que haja mais amor ao irmão em essência, mais justiça e igualdade entre as pessoas, mais com-preensão da realidade da vida, mesmo que esse trabalho seja visto como um caminhar lento. É preciso compreender que ele não é lento, mas meticuloso, certo, original, sem dogmas e sofismas. É um trabalho que possui escolarida-de espiritual. E por isso o trabalho do Racionalismo Cristão na Terra, assim como se firmou até aqui, para a poste-ridade estará ainda mais sedimentado, cada vez mais levado adiante por pes-soas de grande valor e sentimento de abnegação e dedicação, para estarem trabalhando entre outros mais que de-dicam seu tempo a essa filosofia espiri-tualista sem mácula, pois ela é a única que levará os mais elevados e puros conceitos da espiritualidade até aos confins da Terra, para que haja evolução espiritual no planeta.

E quando nos depararmos com ca-sos de vidas interrompidas, irradiemos por esses espíritos, para que eles pos-sam alcançar seu repositório de luz e assim, com mais clareza traçar novas existências, as quais possam realmen-te oferecer as devidas condições para a continuidade da sua trajetória evolutiva.

Vidas interrompidas

INVENTÁRIO PARTILHA DIREITO IMOBILIÁRIO COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS ASSESSORIA JURÍDICA IMOBILIÁRIA

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(21) 99601-8776

ROBERTO CID IMÓVEIS

SOBREBOATOS

Maria Cristina Silva Pereira, mili-tante da Flilia Santos

De acordo com publicação no site dicionariodoaurelio.com, boato é notícia (ainda não confir-mada) que é do domínio público.

Com a popularização das re-des sociais essas notícias ganham mais vida e impulso, até porque muitas pessoas concordam, com-partilham e disseminam os boa-tos sem ter, antes, o cuidado de verificar se tais notícias são fal-sas.

Qualquer pessoa pode criar uma notícia falsa sobre outra ou alguma instituição da qual não goste e postá-la nas redes sociais. Aqueles que acreditam e/ou tam-bém não gostam da pessoa ou da instituição passam a notícia à frente, como se fosse verdadeira.

Criar esse tipo de notícia é fazer uso da maledicência, atitu-de negativa, contrária às orienta-ções do Racionalismo Cristão em seus Princípios. O de número 8, por exemplo, diz: Combater a ma-ledicência (Racionalismo Cristão, 45ª Edição).

E quem compartilha tais no-tícias? No mínimo, estará agindo sem pensar, sem cuidado, favo-recendo o recrudescimento de reações negativas por parte de quem as lê. Vale lembrar outros Princípios racionalistas cristãos: Cultivar pensamentos elevados em favor do semelhante; Não desejar para os outros o que não quer para si; Não se ligar pelo pensamento a pessoas maldosas, perturbadas e inconvenientes; 12 Manter o equilíbrio das emoções na análise dos fatos, para não afetar a serenidade necessária; e Adotar, como norma disciplinar, o hábito sadio de somente tomar decisões que se inspirem no firme propósito de fazer o bem, agindo, para isso, com ponderação, sere-nidade e valor.

É possível reduzir o núme-ro de boatos circulando por aí, desde que ponhamos em prática, também, o Princípio nº 1: Forta-lecer a vontade para a prática do bem.

ARTIGO

Fevereiro | 201917

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INGREDIENTES200g de músculo cortado em cubos200g de filé suíno cortado em cubosSal e pimenta-do-reinoDuas colheres (chá) de pápricaTrês colheres (sopa) de azeite de

oliva100g de bacon em cubosUma cebola cortada em cubos2 dentes de alho picadosUma xícara de vinho tinto300g de tomate pelado em pedaçosDuas xícaras de caldo de carneFolhas de tomilho e alecrim

MODO DE PREPÀRARTemperar as carnes com sal, pimen-

ta-do-reino e páprica.Aquecer uma panela, regar com

azeite e selar a carne.Adicionar o bacon, a cebola e o alho,

e refogar bem.Juntar o vinho tinto e depois de

três minutos juntar o tomate pelado e o caldo de carne. Tampar e cozinhar por duas horas até a carne começar a des-manchar.

Juntar o alecrim e servir com purê de batatas.

Ao encontro da EspiritualidadeNas 160 páginas de Ao encon-

tro da espiritualidade, Luiz de Souza trata Afinidade, Amor espiritual, Ca-rência, Destino, Equilíbrio Psíquico, Falecimentos prematuros, Infidelida-de, Inquietude, Irradiações, Rezas e orações, Maledicência, Milagres, Sor-te e azar e Superstição, entre outros temas.

O livro, lançado em 1960 com o título Espiritualismo, substituído pelo autor para Ao encontro de uma nova era, chega à nona edição revisado e adequado ao conceito evolucionista do Racionalismo Cristão pela Diretoria de Ação Doutrinária da Casa-Chefe.

Nas casas racionalistas cristãs, ao preço de R$ 25,00, ou através do site www.livrariarc.net

Forno e fogão

Maria Tereza Gomes, secretária da Casa-Chefe.

Goulash com purê de batatas

Pudim de PaçocaINGREDIENTES

Uma xícara e meia de açúcarDuas latas de leite condensado300ml de leiteDois ovos mais uma gemaOito unidades de paçoca

MODO DE PREPARARDispor o açúcar em uma panela e

derreter em fogo baixo até obter um ca-

ramelo; dispor em uma forma de pudim.No liquidificador, bater o leite con-

densado, o leite, os ovos e 6 unidades de paçoca; dispor a mistura na forma e assar em banho maria em forno prea-quecido a 180 graus por, aproximada-mente, uma hora e meia.

Levar à geladeira por no mínimo três horas. Desenformar, cobrir com o res-tante das paçocas esfareladas e servir.

Reflexões

Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.

Abraham Lincoln

Quando estiver zangado, conte até dez antes de falar; se estiver muito zangado, conte até cem.

Thomas Jefferson

A impunidade gera a audácia dos maus. Carlos Lacerda

Sereis tanto mais influentes quanto mais fordes corretos e justos. Juscelino Kubitschek

CULiNÁRiA

Fevereiro | 201918

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Comemorações e solenidades em casas racionalistas cristãs em fevereiro de 2019

Dia 1Filial Coolhaven – 37º aniversário da funda-çãoSede – Sítio no Coolhavem, 140/142ARotterdã, HolandaPresidente – João Ricardo Lopes

Filial Passarão – 6º aniversário de fundação; ascensão a Filial em 17/2/2014Sede – Rua da Calheta, 116 (junto à primeira parada de autocarro), nº 10Ribeira da Caraquinha, Região de Passarão,Ilha de São Vicente, Cabo VerdePresidente – Manuel Conceição Ramos Lopes

Dia 2

Filial São José do Rio Preto – 84º aniversário da ascensão a FilialSede – Rua Boa Vista, 735, Boa Vista São José do Rio Preto, São Paulo, BrasilPresidente – Francisco Sucena Branco

Dia 9Filial Piracicaba – 80º aniversário da funda-çãoSede – Rua Floriano Peixoto, 512 Piracicaba, São Paulo, Brasil Presidente – Lucilla Martins de MelloPresidente em exercício – Antonio Ferreira de Lima Jr.

Dia 13

Filial Cachoeiro do Itapemirim – 35º aniver-sário da nova sedeRua Anacleto Ramos, 25/27, FerroviáriosCachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, BrasilPresidente – Nelcino Bittencourt MirandaPresidente em exercício – Antonio Carlos de Carvalho

Dia 16Filial Belém – 79º aniversário da ascensão a FilialSede – Avenida Gentil Bittencourt, 1734, São BrazBelém, Pará, Brasil Presidente – Ediel Oliveira de Matos

Filial Campinas – 55º aniversário da ascen-são a FilialSede – Avenida Brasil, 310, Vila LaneCampinas, São Paulo, Brasil Presidente – Carlos Alberto Diamantino

Filial Ilha da Boa Vista – 12º aniversário da ascensão a FilialSede – Avenida 4 de Julho, Vila de Sal-ReiBoa Vista, Cabo Verde Presidente – Serapião Antonio Oliveira

Dia 22Filial Montes Claros – 82º aniversário da fundaçãoSede – Rua Tiburtina, 1 246, Centro Montes Claros, Minas Gerais, BrasilPresidente – Valdomiro Ferreira do Rosário

Correspondente Olímpia – 80º aniversário da fundaçãoSede – Rua Coronel Francisco Nogueira, 759, CentroOlímpia, São Paulo, Brasil Presidente – Levino Gilmar dos Santos

Dia 23

Filial Muriaé – 81º aniversário da FundaçãoSede – Rua José Augusto de Abreu, 379-A, Safira Muriaé, Minas Gerais, Brasil

Presidente – Airton José do Carmo

Dia 25Filial Cantagalo – 59º aniversário de funda-çãoSede – Rua Leonídia Correa da Silveira, 224, Santo AntonioCantagalo, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Jomar Benedito Bard da Silveira

Dia 26

Filial Santo André – 41º aniversário da nova sedeSede – Avenida das Nações, 386, Parque Novo OratórioSanto André, São Paulo, Brasil Presidente – Carlos André Perez Martines Dávila

Filial Porto Novo – 3º aniversário da ascen-são a FilialSede –Avenida Amilcar CabralPorto Novo, Cabo VerdePresidente – Francisco José da Silva Amaral

Dia 28

Filial Bela Vista – 5º aniversário de ascensão a FilialSede – Estrada de acesso à Baia das Gatas, junto à ponte de ligação Bela Vista-Lombo Tanque, lado direitoMindelo, Cabo VerdePresidente – Manuel Nascimento Lopes Pinheiro

Filial São Sebastião da Grama – 23º aniver-sário da fundação e 22º da ascensão a FilialSede – Rua Antonio Rodrigues, 313, CentroSão Sebastião da Grama, São Paulo, Brasil Presidente – Nelson Modena

Atendimentopersonalizado

A Casa-Chefe do Ra cio-nalismo Cristão mantém um serviço de atendimento pes-soal ao público, às quartas e sextas-feiras, das 16h30min. às 17h30min., e aos sábados, das 9h às 10 horas, com a finalida-de de prestar esclarecimentos sobre a Filosofia e orientação para problemas existenciais.

Casa-Chefe: Rua Jor ge Rudge, 119, Vi la Isa bel, Rio de Ja neiro, Brasil. CEP: 20.550-220 - Telefo ne (21) 2117-2100

EVENTOS

Fevereiro | 201919

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Comentário internaCional

Fevereiro | 201920

Clecy Ribeiro, jornalista, professora.

Do cientista político Daniel P. Al-drich, a máxima: o caminho certo para a mudança climática é criar resiliência. Palavras certas para o momento certo. E, se a resposta for certa, Emmanuel Macron e a França ganham o momen-to. Mundo afora, a mudança climática – aquecimento dos mares, temperatu-ras subindo, secas prolongadas e suas consequências, erosões, migrações, in-vasões, desastres naturais – vem pro-vocando ajustes, adaptações, criação de novas estruturas físicas para che-gar à celebrada resiliência. Anos atrás, ameaças e dificuldades eram visões. Não mais. Os efeitos já afligem o dia-a-dia. Inclusive a fúria dos habitantes do planeta Terra, traduzida em conflitos, manifestações, protestos de rua, qua-se sempre aflorando violência e com um suporte imponderável: as mídias sociais.

Parece a moldura perfeita para os ‘gilets jaunes’, ou jalecos amarelos, e seu movimento contestador na Fran-ça, alguns pretendendo uma revolu-ção nacional. Estendendo a máxima de Aldrich, a mudança climática tornou-se um “problema vicioso”, quase im-possível de resolver e a exigir mescla com outras áreas – planejamento, polí-tica, negócios, populações, países, tec-nologia. Que as sociedades se façam mais resilientes a efeitos inevitáveis. Nada sairá barato. Mas a inação tende a custar mais caro. Há que mexer com a energia: novas formas, abastecimen-to, distribuição, acordos, transporte público, meios de lidar com desastres naturais, migrações de origem climáti-

ca. E, mais importante segundo Aldri-ch, transformar os paradigmas da vida cotidiana. A Natureza já mudou muito, e continua a mudar; agora chegou a nossa vez.

As sociedades, cada vez mais in-ventivas conforme as próprias exi-gências, têm opções. Os europeus já estão respondendo à “interação” meio ambiente e mobilidade social. “Conflitos políticos podem chamejar quando novos grupos de renda média, em crescendo, assomarem na arena política, e com isso ameaçarem as po-sições de primazia das classes médias estabelecidas”, constata outro teórico, Frank-Borge Wietzke (Current History, janeiro 2019).

Quem são os ‘gilets jaunes’? O que põem em causa? O que trazem à tona? “O movimento não pertence a ninguém, nem ao mundo. É a expressão de um povo que, há 40 anos, se vê des-pojado de tudo quanto lhe permitia crer em seu futuro e sua grandeza”. Palavras de texto lido por três ‘jalecos amarelos’, em frente à Ópera de Paris. Há quem os critique por ignorar a ordem econô-mica internacional, em sua lista de 42 demandas, dela excluídas as palavras “Europa” e “europeu”. Ora, a política francesa é uma política europeia...

Outro deslize seria a falta de líde-res. Apenas atribuem-se porta-vozes, via Facebook – Maxime Nicolle e Eric Drouet. Ambos adeptos da teoria de revolta nacional. Mas os protestos originam-se no regional e local, onde a raiva é incitada pela alta nas taxas de combustível. Nas zonas transurba-nas e rurais vive-se de rendas modes-tas, em áreas sem mesmo transporte

público, só o carro. Assim, sem fundo político, nem a Frente Nacional (ex-trema direita, Marina Le Pen), nem La France Insoumie (extrema esquerda, Jean-Luc Méchelon) conseguiram ca-tivar os ‘jalecos amarelos’. Até então, aflora como “um movimento cultural-mente alheio à maioria dos franceses, com perspectivas políticas incertas, marca heteróclita que lhe concedeu audiência, mas ameaça sua coesão e crédito”, segundo Serge Halimi (Monde Diplomatique). E acrescenta: só um “ci-mento unificador” levaria a algo maior. Por exemplo, extrapolar as demandas além do estopim imposto ecológico, e levar ao debate generalizado do siste-ma capitalista.

Nesse universo, uma surpresa, talvez nem tanto assim imprevisível: a presença maciça, nas rotundas de Paris, das mulheres das classes popu-lares, as que fazem girar as engrena-gens dos serviços essenciais. Paralisar esses serviços paralisaria o país. Um poder que ficou ignorado até os anos 1960, 1970, quando elas aderiram, ativamente, às manifestações contra um governo que as alijava do mercado de trabalho.

Justiça social, a chave da transição ecológica – pontifica Philippe Des-camps (Diplo). Censura o imposto eco-lógico de Macron, por ameaçar opor poder aquisitivo e salvaguarda do cli-ma. “Que o fogo tome precisamente as ruas de uma capital onde se assinou, em dezembro 2015, o primeiro acor-do universal sobre o aquecimento cli-mático, revela a magnitude do desafio social mundial...” Constata, ainda, que canteiros não faltam sobre o desenvol-

vimento de energias renováveis, mas sim investimentos. Medidas fiscais dos governos europeus, facilidades de crédito concedidas pelo Banco Cen-tral europeu ao setor privado, nada encontrou resposta. “Ao mesmo tem-po, o afogador dos tratados europeus constrange o investimento público e li-mita o poder aquisitivo, pela compres-são dos custos trabalhistas... O finan-ciamento da transição desemboca em impasse”. E, observamos nós, a ação coletiva vem de superar a do governo.

Com a resposta de Macron, em carta aberta aos “caros franceses, ca-ras francesas, caros compatriotas”, o grande debate nacional mal começa. Sem recuo dos favores aos grandes – e presumíveis – investidores. Segundo balão de ensaio, é observar o andar da carruagem, até 15 de março. Ou seja, o pensamento explícito dos destinatá-rios acerca de três itens principais: im-postos, despesas, ação pública (implica justiça fiscal); organização do Estado e coletividades públicas (implica coesão social); transição ecológica (implica in-vestimento maciço).

Com repercussão sobretudo no mundo político e da mídia, e eleições no Parlamento Europeu em 26 de maio, o jornal Le Monde adverte que a consulta nacional deixa o presidente indefeso para simular, iludir. Expõe-se a sofrer uma desaprovação mais severa que a de agora. Até lá, então. Os ‘jalecos amarelos’ já usaram a res-sonância simbólica de suas vestes, a emergência, para levar sua mensagem a quem de direito. E, em voz que ecoa, soam o título do livro sobre a campa-nha de Macron: Révolution.

Mudando com o clima

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Seja em casa, na rua ou na casa de amigos ou parentes, o bom é manter a educação, não é mesmo? Isso ajuda a incutir nas crianças o que é melhor a fazer e evita que os adultos passem por saia-justa (atual vergonha alheia). Bom comportamento diante dos outros e de si mesmo. Vamos às dicas:

Ser amável com as pessoas, dizendo as palavrinhas mágicas: por favor, com licença, obrigado e desculpe.

Responder também de modo amável. Se alguém perguntar ‘como vai você’, responda e retribua a pergunta.

Saudar as pessoas sempre que chegar a algum lugar ou ao sair: bom dia, boa tarde, boa noite, até logo ou tchau, até

amanhã.

Não participar da conversa dos outros, a não ser que seja chamado. Ser ‘entrão’ é falta de educação.

Na escola, respeite professores e funcionários e sempre de-volva o que pegar emprestado.

Na hora das refeições, os pequenos que já possuam coorde-nação motora suficiente para espetar o alimento com o garfo

já podem dizer adeus à colher. Levar o alimento até a boca sem derrubar ajuda no equilíbrio da criança.

Os já grandinhos, ao terminar de comer, devem colocar os talheres juntinhos, em cima do prato, como dois namorados.

Na hora de beber, pegar o copo com as duas mãos (os me-nores) e não o encher. Vai derramar.

Nunca falar de boca cheia ou comer de boca aberta, o que inclui mascar chicletes.

Se não souber se pode ou não fazer alguma coisa, o melhor é perguntar antes e pedir permissão. Não custa.

Não diga palavrões. É grosseiro.

Coloque a mão na boca sempre que for espirrar ou bocejar e nada de dedo no nariz.

Não dê ordens. Seja gentil.

Quando seus pais lhe pedirem um favor, faça sem resmungar.

Não zombe de ninguém por nenhuma razão. As pessoas podem se magoar.

Fontes: Claudia Matarazzo, Brasil Escola, Pais&Filhos.

Pequenos, é hora de conhecerem algumas regras de etiqueta

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criança Fevereiro | 20192

Um dia, o senhor e a senhora Banks tiveram de procurar uma nova governanta para os filhos Jane e Miguel. É que Katie Nanna estava de saída. O senhor Banks era um desses homens ocupados que nunca tinham tempo para brincar com os filhos. Levava tudo a sério, inclusive a educação das crianças. Por isso, elas não podiam ficar sem uma governanta.

Quando o anúncio saiu no jornal, uma fila delas se formou na Alameda das Cerejeiras, num bairro chique, londrino. Jane e Miguel olhavam pela janela de seu quarto, e o menino exclamou:

– São todas tão horrorosas! Nenhuma tem um rosto simpático!

De repente, o vento aumentou e começou a entortar os chapéus das candidatas e virar suas sombrinhas. Saíram todas correndo. Foi então que as crianças viram uma figura maravilhosa. De olhos vidrados, notaram que ela vinha sobrevoando o parque, segurando seu guarda-chuva e sua maleta.

– É ela, exclamou Jane, alvoroçada.A moça flutuou até a porta e tocou a

campainha. O vento leste havia trazido Mary Poppins para Jane e Miguel.

Depois de conversar demoradamente com a senhora Banks, Mary Poppins foi

contratada. Observada pelos meninos, deslizou pelo corrimão, colocou a maleta no chão e a abriu. Não tinha nada, mas Mary

fez uma coisa fantástica: da maleta aparentemente vazia, tirou um cabide de chapéus, um imenso espelho com uma moldura toda trabalhada, um vaso com uma seringueira e um abajur de pé... aceso!

– Está na hora de um jogo muito divertido que se chama Ordem no Quarto e nos Brinquedos, disse Mary Poppins.

– Não gostei do nome, falou Miguel.

Mary Poppins apenas sorriu:– Em toda tarefa que a gente tem

que fazer, é sempre possível achar um lado divertido. E se descobrimos o lado divertido... Zás! A tarefa se transforma numa brincadeira.

Com um pouco de mágica, Mary Poppins ordenou os brinquedos de cada um nas prateleiras e, num minuto, estava tudo pronto. A governanta, então, chamou os dois para um passeio no parque.

No caminho, encontraram o camelô Bert, que desenhava na calçada com giz. Admiraram os desenhos e Jane disse que adoraria estar num daqueles lugares. Pois

bem, com mais um pouco de mágica, os quatro pularam para dentro de um dos desenhos. Era um lugar lindo, gramado e silencioso.

– Ouvi você falar de um parque de diversões aqui, disse Miguel a Bert.

– É mesmo. Na beira da estrada, depois do morro, a gente vai ver.

E lá estava. Mas, para conhecer melhor o lugar, Mary Poppins fez com que os cavalos do carrossel vivessem. Com isso, o grupo saiu cavalgando, sentindo o ventinho no rosto, apostando corrida, uma farra!

No fim da tarde, o dia de sol deu lugar a uma forte chuva e, quando todos se abrigaram no guarda-chuva de Mary Poppins, a magia desmanchou-se, e o lugar desapareceu. Estavam todos de volta ao parque londrino.

No dia seguinte, a governanta acordou a duplinha, chamando para mais um passeio. No caminho, as crianças ficaram surpresas quando Mary Poppins parou para conversar com um... cachorro! Ele latia repetidamente. Na verdade, era um recado. Mary pegou na mão das crianças e as levou para uma casa, que tinha uma sala grande e confortável. Foi Bert quem abriu a porta.

No teto, tio Alberto gargalhava, sentado numa mesa posta para o chá, com bolo e belas porcelanas.

– Tio Alberto, você precisa parar de rir, disse Mary Poppins muito séria.

Continua na próxima página.

A volta de

Mary Poppins

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criança Fevereiro | 20193

Toda vez que o velhinho ria, ele ia subindo devagar, até bater no teto, e tudo o mais subia junto com ele. E foi o que aconteceu. Todos se divertiram lá no alto, contando piadas e rindo sempre.

– Tio Alberto, você precisa parar de rir, disse Mary Poppins muito séria.

Toda vez que o velhinho ria, ele ia subindo devagar, até bater no teto, e tudo o mais subia junto com ele. E foi o que aconteceu. Todos se divertiram lá no alto, contando piadas e rindo sempre.

– Está na hora de ir para casa, disse Mary Poppins.

Chegando lá, o senhor Banks estava com cara de bravo e chamou Mary. Disse a ela:

– Senhorita, estou desapontado e desgostoso de ouvir meus filhos falarem de pinturas em que se pode entrar e que depois derretem na calça-da... de carrosséis andantes e chás flutuando no ar... coisas completamente absurdas. O melhor é que eles aprendam coisas mais concretas e úteis em seus passeios. Que tal saber como funciona um banco?

O senhor Banks era banqueiro.– Muito bem, disse Mary Poppins. Amanhã,

vestidos e penteados, Jane e Miguel acompanha-rão o senhor.

– Acompanhar? Para onde?, perguntou o senhor Banks.

– Ao banco, naturalmente, como o senhor acabou de sugerir.

Jane e Miguel mal podiam acreditar no que estavam escutando. Sair uma vez com o seu próprio pai!

Mary Poppins arrumou os meninos e preve-niu que, no caminho, eles encontrariam a velha senhora dos pássaros.

E não deu outra. Na escadaria da Catedral São Paulo, lá estava ela. Os meninos pediram, por favor, para o pai parar um pouquinho.

– Eu tenho aqui no bolso dois centavos das minhas economias. É exatamente como Mary Poppins disse, falou Miguel.

– Não estou nem um pouco interessado no que Mary Poppins disse, replicou o senhor Banks. – Quando chegarmos ao banco, mostro a vocês o que se deve fazer com o dinheiro.

O banco era um lugar enorme, frio e assusta-dor. Todos sussurravam. O senhor Banks apre-sentou os filhos ao dono do banco. Disse a ele que os meninos tinham vindo abrir uma conta.

– Dinheiro, dinheiro! Quanto possuem?, quis saber o velho.

– Dois centavos, respondeu Miguel. – Mas eu queria comprar farelo para os pássaros.

O dono do banco explicou que, dando farelo aos pássaros, Miguel só iria conseguir pássaros gordos. Já se aplicasse o dinheiro, ganharia com juros e correções. Miguel não se convenceu, ar-rancou os centavos da mão do homem e puxou a irmã banco afora.

Correndo pelas ruas de Londres, deram de cara com Bert, o camelô do parque, todo sujo de fuligem. Ele quis saber o que tinha acontecido, e Miguel explicou que o pai estava furioso.

– Ei, esperem aí. Devem estar enganados, disse Bert. – O seu pai é um ótimo homem, que adora vocês. Vocês deviam ter muita pena dele, que tem que trabalhar todos os dias, naquele banco frio e sem graça.

Jane olhou para Miguel e perguntou o que ele achava. O menino resolveu, então, dar os dois centavos que tinha ao pai.

Já era noite quando Bert levou os meni-nos para casa, a essa altura acompanhados da governanta mágica Mary Poppins. Estavam todos sujos de fuligem, porque tinham passado um dia divertido, limpando chaminés.

O senhor Banks berrou:– O que significa isto?

As crianças disseram estar contentes ao verem o pai chegar em casa a tempo de ser cumprimen-tado por todos esses limpadores.

O senhor Banks pensou um pouco e disse:– Pode ser verdade mesmo, meus filhos. No

banco, eu contei sobre as pinturas em que se pode entrar e que depois derretem na calçada... os carrosséis andantes... os chás flutuando no ar... a velha senhora dos pássaros... Todos riram muito. E foi a primeira vez que vi isso acontecer!

Foi então que um ventinho maroto começou a soprar da esquina. Mary Poppins cheirou o ar e viu o pai abraçado aos filhos. Estava na hora de ir embora. Pegou seu casaco, sua maleta e sua sombrinha e começou a flutuar. Com o pai, os meninos observavam Mary indo cada vez mais longe. Foi aí que o pai propôs:

– Vamos soltar pipas? Será a nossa despedida para Mary Poppins, disse o pai, carinhoso.

Mesmo tristes com a partida da governan-ta, as crianças foram chamar a mãe, a senhora Banks, e a família passou a tarde no jardim sol-tando pipas, que acenavam ao vento, dando um até breve para Mary Poppins.

A babá com poderes mágicos surgiu da mente criativa da autora Pamela Lyndon Travers, mais conhecida com P.L. Travers. A australiana, que imigrou para o Reino Uni-do, escreveu um total de oito livros sobre a personagem. Esse primeiro, quando Mary Poppins aparece pela primeira vez para a família Banks, foi lançado em 1934. Trinta anos depois, Walt Disney produziu o clássi-co filme Mary Poppins. Nos cinemas hoje, está em cartaz o filme O retorno de Mary Poppins, também da Disney. Pura magia!

Foi muita alegria e diversão

Page 24: afaste os maus pensamentos - A Razão · nar os pensamentos.” Pág, 6 BAZAR DA ÉRICA. Mais um ano, mais uma edição com resultados satisfatórios em benefício do Solar Luiz de

criança Fevereiro | 20194

A primeira coisa é explicar para a crian-ça que o animal não é um brinquedo. Requer cuidados, atenção e tempo não só das pró-prias crianças que pediram como também dos outros membros da família. Por mais que a criança diga que cuidará do bichinho, ela não poderá fazer isso sozinha, o que compromete-rá também o tempo do adulto.

Não sendo um brinquedo, o animal não poderá ser descartado ou, pior, abandonado. A criança deve estar ciente de que cães vivem bastante, anos. Ter um bichinho de estimação não é, portanto, um hobby.

É preciso ainda entender os cuidados de que o animal vai necessitar, o tempo que ele requer, os gastos, se há espaço suficiente na casa ou apartamento, se o animal é mais ou menos dependente, se combina com o perfil da casa e de seus integrantes, se alguém da casa tem problema respiratório ou dermatoló-gico, o clima da cidade etc.

Os cachorrinhos vão precisar de disposi-ção dos donos para se exercitar, brincar, serem educados e se socializarem adequadamente. Lembrem-se: não é um brinquedo. Esse ser vivo merece receber uma criação saudável e feliz. Quando isso acontece, vira um membro da família, cercado de carinho, sabendo retri-buir com todo amor!

Raciocínio, TolstóiDas fontes, nascentes e pântanos,

a água vai para os riachos, dos riachos para os córregos, dos córregos para os rios e dos rios para o mar. De outros lados do mar, correm outros rios e todos os rios correm para o mar, e é assim, desde que o mundo é mundo. Para onde vai a água do mar? Por que ela não transborda?

A água do mar sobe em forma de névoa; a névoa sobe ainda mais e da névoa se formam as nuvens. O vento empurra e espalha as nuvens pela terra. Das nuvens, a água cai sobre a terra. Da terra, ela escorre para os pântanos e para as nascentes. Das nascentes, escorre para os rios, para o mar. Do mar, a água sobe de novo em forma de nuvens e as nuvens se espalham pela terra...

Willy Dantas Pinheiro Rangel tem apenas um ano e três meses e é o xodó do casal Ludmilla e Wesley, de Salvador.

“Proporcionar as melhores condições para o desenvolvimento do nosso animal não é uma alternativa, e sim uma responsabilidade.”

Veja mais em meusanimais.com.br

Para onde vai a água do mar?

‘Quero um cachorrinho.’ O que fazer?MaresiaAna Maria Machado,

em Sinais do Mar

Brisa na restingatraz maresia

a onda respingaa gota suspira

o ar que se inspira.Nariz abre a asa

narina é casade aroma morar.

É o lar que inspiraé o mar que respira.

Você percebe que é feio, quando as fotos de cachorros que você posta têm mais curti-das que a sua.

Por que o cachorro invadiu a cerimônia religiosa?

Porque ele era um pastor alemão.

Meu cachorro latiu para mim, eu lati pra ele, e então tivemos uma conversa em latim.

Piadas