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APUÍ Subsídios na elaboração de uma estratégia de difusão do manejo florestal em pequena escala pela AFLORAM AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

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APU Í Subs í dios na elaboração de uma estratégia de difusão do manejo florestal em pequena escala pela AFLORAM. AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007. Objetivo : - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

APUÍ

Subsídios na elaboração de uma estratégia de difusão

do manejo florestal em pequena escala pela AFLORAM

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Page 2: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

• Objetivo :

Proporcionar subsídios ao DPM / AFLORAM para definir uma estratégia de difusão do MFSPE em Apuí, com base nos conhecimentos e metodologias desenvolvidas pelo Floresta Viva

Page 3: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Paulo – gerente DPM AFLORAM Elenice – Floresta Viva

Jean-François – Gret Floresta VivaIzac – administrador mosaíco SDS

Page 4: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

I. Um município em processo de ordenamento territorial

II. Ordenamento territorial e PMFSPE

III. Os assentamentos do Juma e Acari : zoneamento e atores

IV. O setor madeireiro no município : atores e cadeia

V. Perspectivas para os PMFSPE

VI. O manejo florestal e os serviços ambientais em Apuí

VII. Diretrizes

Page 5: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

I. Um município em processo de ordenamento territorial

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Page 6: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PARA

MATO GROSSO

APUI

Page 7: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Dados gerais

• 445 km Manaus linha recta• Estrada : 400 km de Humaita, 290 km Jacareacanga, 300 km Novo Aripuana

• Porto : Prainha (120km), Juma (130km)• Aeroporto : 2 voos por semana para Manaus

• 150 msnm• 54 240 km2• 20 000 hab

• PA do rio Juma : criado em 1982• Capacidade 7 500 familias, população : 1 500 familias• 77 ramais, 1000 km de estradas

• comunidades ribeirinhas (IDAM)

• IDH 0,676• 40% população evangelista

Page 8: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

HISTÓRICO DO POVOAMENTO

Page 9: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Aripuana

Guariba

Roosevelt

Acari

Sucunduri

Juruena

Tapajos

Juma

Principais rios do ecosistema original

Page 10: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Antes de 1972 ? : comunidades ribeirinhas

Canta Galo

Paraíso

Barra de São Manuel

Vila Do Carmo

Vila Batista

Bela Vista do Rio Guariba

Paxiuba

Vila Juma ?

Sucunduri

Page 11: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

BR 230

1972 Construção da estrada BR230

Trabalhadores na estrada e garimpeiros (RGSul, Rondônia, Goias)

APUI

Page 12: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PA JUMA

1982 Criação do PA do Rio Juma

Assentados vindo do Sul (Paraná …)

Trabalhadores estrada

Trabalhadores estrada

Page 13: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Novo Aripuanã

Maués

Novo AripuanãMunicípio de Apuí

1988 Criação do município de Apui

Novos migrantes do Sul (Paraná …)

Page 14: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Novo Aripuanã

Maués

Novo Aripuanã

1992 Estrada AM 174

Novos migrantes do Norte : Rondônia, Mato Grosso (ex migrantes oriundos do Sul)

Page 15: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

2000 - 2006 Ordenamento territorial

Novos migrantes do Sul (Brasiguaios) e de Rondônia

assentamentos UC federais

Exploração ilegal, grilagem

UC estaduais

Page 16: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

2007 Garimpo

assentamentos UC federais

Garimpo

Exploração ilegal, grilagem

UC estaduais

Page 17: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

ORDENAMENTO TERRITORIAL

Page 18: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

História do ordenamento territorial

• 1998 2000 ZEE sul Amazônia

• 2001 oficina interinstitucional ZEE

• 2004 estudos zona sul terminados

– 23 setembro : oficina participativa Apui– outubro : consulta pública para constituição do mosáico

• 2005

– Janeiro : Estudo AFLORAM sobre potencial e inventário copaiba, seringa e castanha nos rios Aripuana e Guariba (com financiamento do PGAI)

– Janeiro : homologação das UC do mosáico– Março : I forum– Agosto : II forum

• 2006

– Junho : Estudo do parque do Sucunduri– Junho : Instalação da SDS em Apui e contratação de 3 ADA

Page 19: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO DO MUNICIPIO DE APUI (atualizado fevereiro 2007)

Page 20: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Mosáico de UC : IPAAM/SDS

4 Florestas Estaduais : Manicoré, Aripuana, Sucunduri, Apui2 RDS : Aripuana, Bararati1 RESEX : Guariba 2 Parques Estaduais : Guariba, Sucunduri

Page 21: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

UC IBAMA

2 Florestas Nacionais : Acari, Jatuarana2 RESEX : Aripuana, Sucunduri1 Parque Nacional : Juruena

Page 22: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Assentamentos INCRA

2 PA : Juma, Acari2 PDS : I, II1 “PA Intensivo”2 PAE : Aripuana Guariba; São Benedito

Page 23: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

INCRA

IPAAM/SDS

IBAMA

3 ÁREAS DE JURIDICÃO DIFERENTE : INCRA, IBAMA, IPAAM

+ ITEAM : 12 000 ha titulados que vão ser indenizados

Page 24: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

ZONEAMENTO ECOLOGICO ECONOMICO DO MUNICIPIO DE APUI (atualizado fevereiro 2007)

III. Ordenamento territorial e PMFSPE

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Page 25: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NAS UNIDADES DE CONSERVACÃO ESTADUAIS

Page 26: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

4 Florestas Estaduais : Manicoré, Aripuana, Sucunduri, Apui

2 RDS : Aripuana, Bararati

3 UC sem possiblidade legal de fazer PM : RESEX e Parques Estaduais

6 UCE com possibilidade legal de fazer manejo florestal

Page 27: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

=> Não tem potencial para PMFSPE a curto prazo nas UC estaduais

A unica área com possibilidade legal de explorar madeira, com potencial madeireiro e possibilidade (ainda com dificuldade) de escoamento via o Rio Guariba, sofre de grilagem com poucas perspectivas atuais de aumentar a capacidade local de fiscalização. Sendo uma floresta estadual, prioridade será provavelmente dada a grandes concessões

CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO

Page 28: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NAS UNIDADES DE CONSERVACÃO FEDERAIS

Page 29: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

2 Florestas Nacionais : Acari, Jatuarana

3 UC sem possiblidade legal de fazer PM : RESEX e Parque Nacional

2 UCF com possibilidade legal de fazer manejo florestal

Page 30: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

=> Não tem potencial para PMFSPE a curto prazo nas UC federais

A unica área com possibilidade legal de explorar madeira, com potencial madeireiro e facilidade de escoamento é uma floresta nacional gerenciada pelo IBAMA. Sendo uma floresta nacional, prioridade será provavelmente dada a grandes concessões

CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO

Page 31: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NOS ASSENTAMENTOS

Page 32: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

2 PA : Juma, Acari

2 PDS : I, II

2 PAE : Aripuana Guariba, São Benedito

1 PA Intensivo

5 projetos de assentamento com possibilidade legal de fazer manejo florestal

Page 33: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Os PA e PDSII são proximos das áreas povoadas. Porém, os PA ja são bastante desmatados e tem muita indefinição fundiária, grilagem de terra e exploração ilegal.

=> Tem algumas áreas com possível potencial para fazer PMFSPE nos PA e no PDS I da zona de assentamento

CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO

Page 34: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PRIMEIRA SÍNTESE

Page 35: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Três áreas com perspectivas de fomento de PMFSPE

Page 36: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

INCRA

IPAAM/SDS

IBAMA

São áreas de juridição do INCRA

Page 37: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

IV. Os assentamentos do Juma e Acari : zoneamento e atores

Page 38: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

HISTÓRICO E ZONEAMENTO

Page 39: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Aripuana

Guariba

Roosevelt

Acari

Sucunduri

Juruena

Tapajos

Juma

Page 40: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Área dos assentamentos Juma e Acari

Acari

Sucunduri

Juma

Page 41: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

1970s : estrada e primeiras vilas

Page 42: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

1980s : primeiros ramais

Migrantes do Sul (Parana…)

Page 43: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

1990s : ampliação dos ramais

Migrantes do Rondônia, Mato Grosso…

Page 44: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Final 1990s início 2000 : electrificação (Luz para tudos)

Page 45: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Áreas de fazendas « históricas »

Roque6000

Tassizo2000

Vani2000

Amilton1800

Lise3000 Macil

5000

Z Mineiro1000

Meca1000…

Riste1000…

Amilton1800

Vito1800

Donos de lojas e negócios, poder político…

Page 46: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Áreas loteadas

PA Acari : 3 500 lotes previstos1 000 em processo

PA Juma : 7 500 lotes previstos2 500 em processo

Page 47: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Áreas de reserva legal coletiva

Áreas de reserva coletiva

Page 48: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Áreas « verdes » ?

Nem loteado nem área de reserva coletiva ??

Page 49: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Sete « setores » (oriundos do zoneamento operacional Lumiar)

3 Estados

Sucunduri

Sulino

Estrada Nova

Mineira

Coruja

Morena

Page 50: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Áreas com potencial para manejo florestal em pequena escala

3 Estados

Sucunduri

Sulino

Estrada Nova

Mineira

Coruja

Morena

Novos ramais dentro do assentamento, onde ainda tem floresta em pé.

Page 51: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

TIPOLOGIA DE ATORES NOS ASSENTAMENTOS

Page 52: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Tipos de situaçõesT1. Pequeno agricultar familiar diarista : arroz, mandioca, café, milho + diarista (gado,

madeira, construção civil, derrubador de mato…)

T2. Pequeno agricultar familiar pecuarista : arroz, mandioca, café, cacau, pimenta (preço baixo, pouco mercado…), milho, 20 gado

T3. Medio agricultor pecuarista : café, 100-150 gado de corte, eventualmente leite

T4. Pecuarista (morando no campo) : > 400 gados

T5. Comerciante pecuarista : > 400 gados

T6. Funcionário pecuarista com sitio : 50 - 150 gados

T7. Fazendeiro pecuarista historico : > 1 000 gados – poder político (10 a 20 familias)

T8. Fazendeiro pecuarista recente (Brasiguaio, Rondonia) : 500 a 1 000 gados – concorrente (20 familias)

Page 53: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Apropriação dos lotes nos assentamentos ?

T1 T2 T3 : 2 000 lotes ?

(1 000 fam x 1-3 lotes)

T4 T5 T6 : 3 000 lotes ?

(1 500 fam x 1-3 lotes)T7 T8 : 300 lotes ?

(20 fam x 10-20 lotes)

10 000 lotes previstos5 300 lotes ocupados3 500 lotes processo

Page 54: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Uma discussão quente : concessões e lotes de 500 ha ?

T4 T5 T6 : 3 000 lotes ?

(1 500 fam x 1-3 lotes)T7 T8 : 300 lotes ?

(20 fam x 10-20 lotes)

Discussão em curso com INCRA sobre possibilidade de

legalizar lotes de até 500 ha

Page 55: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Entrevistas

T4. Estavão

T1. Francisco

T1. Cleusia

T2. Sebastião

Page 56: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

LÓGICAS E DINÁMICAS ECONÔMICAS

Page 57: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Eixos de sustento e acumulação

Descripção Eixos de sustento e acumulação

T1 Pequeno agricultor familiar diarista Diarias, grãos, galinhas, porco, café

T2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Café, gado

T3 Medio agricultor pecuarista Café, gado

T4 Pecuarista > 400 gados Gado

T5 Comerciante pecuarista > 400 gados Comércio, gado

T6 Funcionário pecuarista 50/150 gados Salario, gado

T7-8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Negócios, gado

diarias

galinha

café

GADO

Garimpo, salario, negócio…

O gado como objetivo final :

Page 58: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Lógicas econômicas gerais

Descripção Logica econômica geral

T1 Pequeno agricultor familiar diarista

Otimizar renda do trabalho familiarT2 Pequeno agricultor familiar pecuarista

T3 Medio agricultor pecuarista

T4 Pecuarista > 400 gados

T5 Comerciante pecuarista > 400 gados

Otimizar taxa de retorno do capitalT6 Funcionário pecuarista 50/150 gados

T7-8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados

Otimizar a renda do trabalho familiar : compara a renda / dia de trabalho gerada pelo gado comparado a outras atividades (diarias…)

Otimizar a taxa de retorno do capital : compara o beneficio / K investido gerada pelo gado comparado a outros investimentos

Page 59: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Lógicas econômicas entorno do gado

Descripção Logica econômica gado

T1 Pequeno agricultor familiar diarista Poupança

T2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Poupança, renda

T3 Medio agricultor pecuarista Poupança, renda

T4 Pecuarista > 400 gados Renda

T5 Comerciante pecuarista > 400 gados Poupança, investimento, renda

T6 Funcionario pecuarista 50/150 gados Poupança, investimento, renda

T7-8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Investimento, renda

Poupança : capital mobilizavel em caso de problema

Produção / renda : eixo principal de renda dentro da econômia familiar

Investimento : investimento adicional a rendas da econômia familiar

Page 60: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Escoamento do gado

assentamentos UC federais

UC estaduais

Page 61: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Lógicas econômicas entorno da madeira

Descripção Logica econômica madeira

T1 Pequeno agricultor familiar diarista Vender para acumular

T2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Vender para acumular

T3 Medio agricultor pecuarista Desmatar para pasto

T4 Pecuarista > 400 gados Desmatar para pasto

T5 Comerciante pecuarista > 400 gados Desmatar para pasto

T6 Funcionario pecuarista 50/150 gados Desmatar para pasto (e vender ?)

T7-8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Desmatar para pasto

Não parece existir a noção de obter uma renda anual continua da exploração da floresta. No melhor dos casos, a exploração da madeira mais parece ser uma maneira de acumular um capital para poder investir em café… ou gado

Page 62: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Escoamento da madeira

assentamentos UC federais

UC estaduais

Page 63: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Outros atores externos

Grileros : junta lotes e vende a outras pessoas (local ou de fora) para abrir fazendas

Toreiro : compra madeira em pé do agricultor, explora, puxa e transporta até Apui

Serrador : geralmente da sede Apui, serra madeira sob encomenda

Camioneiro : transporta a madeira serrada do assentamento até Apui (pequeno caminhão), e de Apui até fora (carreta)

Serraria : na sede de Apui, compra madeira do toreiro ou organiza a exploração de planos de manejo dentro do assentamento

Page 64: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

V. O setor madeireiro no município : atores e cadeia

Page 65: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

ATORES DO SETOR MADEIREIRO

Page 66: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Os atores da cadeia

- As serrarias- As marcenarias / movelarias- As carrocerias- Os toreiros- Os caminhoneiros- Os serradores- Os detentores de lotes- Os técnicos

Page 67: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Serrarias

- INCOPOL (Ivo) : > 200 m3 serrado / mês- ?? (Chico) > 100 m3 serrado / mês- INDUSMAP (Marcos) > 120 m3 serrado / mês- Madebras (Bugre) ?

- Madelago devagar ?- Gabriel Valdeci ?

- Rio Juma (Roque) – parada- CIE (Gedro) - desistiu

Page 68: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Marcenarias / movelarias

– MADESUL (Luis) : 60 a 70 m3 serrado / mês

– BARUSMOVEIS (Japonês) 8 a 10 m3 serrado / mês– RUDI (Rudimar) 5 m3 serrado / mês

– João 5 m3 serrado / mês– Milton 5 m3 serrado / mês– CD 5 m3 serrado / mês

– Mais 2 … …

Page 69: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Carroceria

– VALCAROCERIA 2 a 4 m3 serrado / mês

Page 70: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Serrador

– 50 a 100 serradores na cidade

Page 71: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Caminhoneiro

• 6 a 7 caminhãos saem de Apui a cada semana

Page 72: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Toreiro

• 5 « toreiros » com caminhão e máquina• 15 « toreiros » com caminhão

Page 73: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

CADEIAS PRODUTIVAS DA MADEIRA

Page 74: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Moveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Cadeias

Tora

Pranchas, précortados, móveis

Esquad. Manaus

Esquad local

Moveis SEDUC

Page 75: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Construção civil

Tora

Pranchas, précortados, móveis

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

angelim, roxinho, faveira, garapa, sucupira

Page 76: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Tora

Pranchas, précortados, móveis

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

Esquadrias Cedro, angelim

Page 77: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Tora

Pranchas, précortados, móveis

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

Móveis Cedro, angelim, muiracatiara, peroba rosa

Page 78: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Tora

Pranchas, précortados, móveis

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

Nacional, exportação Exportação : Ipê, cedro, jatoba, cumaru

Nacional : Roxinho, angelim, faveira, garapa

Page 79: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

VOLUMES (ESTIMATIVAS)

Page 80: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Volumes

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

2 000 m3 eq tora / ano

1 000

1 000

Page 81: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

desmatamento

Toreiro

Serraria

sem plano

PMFSPE Ibama

PM Emp. Ibama

PMFSPE SDS

Serrador

Marcinaria

C. Civil local

Móveis local

Caminhão

Nacional

Exportação

Prefeitura

Caminhão

Volumes

Esquad. Manaus

Esquad local

Móveis SEDUC

1 000

1 000

1 000

10 000 m3 eq tora / ano

2 000

4 000

2 000

2 000 m3 eq tora / ano

1 000

500

Page 82: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

O ESQUEMA DA ILEGALIDADE

Page 83: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Tira madeira ilegal fora de PM a R$ 200 / m3

Serra a R$ 100 / m3(sem disponibilidade de madeira legal, as serrarias aceitam entrar no jogo para manter a empresa).

FORA APUI

« Picareta »

Serraria

Toreiro

Camioneiro

PMFSPE IbamaTécnico

O detentor do lote recebe (ou não) um pago bom da madeira em pe

Paga e organiza a operação

Transporta as pranchas a R$ 2,0 a 2,50 / km

Faz o PM a R$ 50 / ha e faz assinar uma procuração

Page 84: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

« Picareta »

Serraria

Toreiro

Camioneiro

PMFSPE IbamaTécnico

Tira a madeira fora dos PM para juntar espécies de alto valor, e mais próximo para reduzir custos de transporte

PMFSPE modelo IBAMA, com 1 talhão, 25 m3 / ha, e altas quantidades de madeira de alto valor. E protocolado via procurador. A parcela pode ficar não explorada

Utilizam a ACOF / AUTEX dos PMFSPE para esquentar a madeira

Page 85: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PM pequena escala elaborados modelo IBAMA …

Page 86: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

OS PLANOS DE MANEJO EM PEQUENA ESCALA MODELO SDS

Page 87: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

A atuação da AFLORAM em Apui

ano de elaboração

Município de localização da

área do PMSFPE

municipio do

detentor

ATha

AEMha

VOLm3

adnamento

pau-

rosa

ipê

jato

cum

aru

mui

raca

tiara

fave

ira f

erro

ange

lim

TOTAL

(m3)

2005 Apuí Apuí 120 120 121 Explorado 93 10 7 11 1212005 Apuí Apuí 100 100 107 Explorado 91 5 12 1072005 Apuí Apuí 100 100 122 Explorado 12 23 26 7 52 1222005 NAP Apuí 500 492 454 Licenciado 242 165 13 34 4542005 NAP Apuí 192 196 182 Licenciado 77 20 35 12 1822005 NAP Apuí 220 210 210 Licenciado 96 18 49 31 16 2102005 NAP Apuí 500 460 491 Licenciado 315 93 32 20 31 4912005 Apuí Apuí 133 115 114 NL 92 18 4 1142005 Apuí Apuí 200 193 194 NL 49 74 38 32 1942005 Apuí Apuí 120 120 106 NL 61 8 15 22 1062005 NAP Apuí 250 240 236 NL 113 100 7 2362006 Apuí Apuí 80 77 61 NL 10 17 15 7 612006 Apuí Apuí 79 63 39 NL 28 5 6 392006 Apuí Apuí 80 64 76 NL 37 9 6 762006 Apuí Apuí 80 76 63 NL 45 11 632006 Apuí 116 93 94 NL 13 8 94

1.149 727 237 218 79 52 35 2.670TOTAL

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PM pequena escala modelo SDS elaborados pela AFLORAM

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TENDÊNCIAS E PRINCIPAIS GARGALOS

Page 90: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

• O desmatamento para colocar gado continua sendo o objetivo

• A exploração ilegal da madeira continua

• A impunidade dos clandestinos desincentiva a legalidade

• Os PMFSPE IBAMA são desacreditados e servem para esquentar madeira

• A não liberação dos PMFSPE SDS descredibiliza a SDS

• A não liberação dos PM incentiva as serrarias em participar da ilegalidade

• … ou a fechar

Page 91: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

VI. Perspectivas para o manejo florestal em pequena escala em Apui

Page 92: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

OS PLANOS DE MANEJO EM PEQUENA ESCALA NA ECONÔMIA LOCAL

Page 93: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PM : 60 ha

Serraria

10 000 m3 tora / ano

No melhor dos casos, as serrarias precisariam de 150 PMFSPE SDS para funcionar ! As serrarias dizem precisar de planos de manejo de « dimensão empresarial » para poder funcionar (ver concessões ?)

Os PMFSPE SDS : uma solução para as serrarias ?

60 m3 tora / ano

Page 94: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PM : 60 ha

Serraria

Ipé, cedro, jatoba …

As serrarias : um mercado único para os PMFSPE SDS ?

As serrarias procuram em prioridade espécies de alto valor para mercado nacional e exterior. Apos 4 a 6 anos de exploração, pode-se anticipar que o PM não tem mais espécies comerciais.

Marcenarias

Const. Civil

Page 95: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PM : 60 ha

Serraria

R$ 15 a 30 / m3 em pé

Serrador

A venda em pé : a única opção de exploração dos PMFSPE ?

R$ 500 a 600 / m3 ser.

A exploração em tora da madeira em pé pode estragar a floresta e é pouco atrativa para o detentor da floresta. Existem serradores (até com serraria portátil) que poderiam agregar mais valor com menos estrago na floresta.

Page 96: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

PM : 60 ha

Serraria

R$ 1 200 / ano (em pé)

Serrador

O PMFSPE SDS: uma renda complementar atrativa ?

R$ 8 000 / ano (serr.)

A renda adicional passa de R$ 100 / mês (em pé) a R$ 600 / mês (em pranchas)…

Page 97: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

CUSTOS DE OPORTUNIDADE : uma aproximação

Page 98: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

1 UBT/ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

PMFSPE Ibama em pé

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

Comparativo da renda / ha / ano

Renda líquida :

Page 99: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

1 UBT / ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

PMFSPE Ibama em pé

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

Extensivo: < 1 UBT / haRotacionado: 1-2 UBT / ha?

Page 100: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

PMFSPE Ibama em pé

1 UBT/ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

?

Ver nova IN do IBAMA : - Divisão em tahões ?- Intensidade de corte ?

Page 101: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

1 UBT/ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

PMFSPE Ibama em pé

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

Ver possibilidade de desenvolver exploração em prancha ou tábua…

Page 102: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

1 UBT/ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

PMFSPE Ibama em pé

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

A exploração da madeira serrado poderia competir com o gado ?

Page 103: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Pasto gado PMFSPE SDS em pé

PMFSPE SDS prancha

1 UBT/ha

R$ 200 / boi

1 m3 / ha

R$ 30 / m3

0,5 m3 serr / ha

R$ 600 / m3

R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano

PMFSPE Ibama em pé

20 m3 / ha

R$ 30 / m3

R$ 600 / ha / ano

Precisa-se estudar mais : Renda por dia de trabalho ? Calendário de trabalho ? Sustentabilidade ?Segurança do mercado ?

Page 104: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

VII. DIRETRIZES

AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

Page 105: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

« Picareta »

Serraria

Toreiro

Camioneiro

PMFSPE IbamaTécnico

4. Vistoriar os PMFSPE IBAMA e SDS elaborados e « explorados

»

5. Aumentar a fiscalização do transporte da madeira

2. Trabalhar a opção de concessão para a

associação de madeireiros?

1. Agilizar os processos de

LO dos PM

3. Organizar uma campanha

de sensibilização

Romper o círculo vicioso

Page 106: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

• Gerar a transição : agilizar alguns PMFSPE para complementar o abastecimento das serrarias

• Preparar o futuro : realizar alguns testes de exploração de PMFSPE com serradores e comercialização da madeira serrada

Gerar a transição e preparar o futuro

Page 107: AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007

• Em ambos casos, « selecionar » os beneficiários da assistência técnica da AFLORAM com critérios de viabilidade

• Procurar locais com potencial e possibilidade de vários PM para reduzir o custo da assistência técnica, da fiscalização, viabilizar o uso da serraria portátil e reduzir os custos de transporte

Procurar condições favoráveis