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Aula 05 Curso: Noções de AFO p/ Polícia Federal - Cargo 9 - Agente - Com videoaulas Professor: Sérgio Mendes

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    Curso: Noes de AFO p/ Polcia Federal - Cargo 9 - Agente - Com videoaulas

    Professor: Srgio Mendes

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    AULA 5: Receita Pblica

    SUMRIO

    APRESENTAO DO TEMA ........................................................................ 1

    1. CLASSIFICAO POR NATUREZA DA RECEITA (POR CATEGORIAS) ............ 3

    2. CLASSIFICAO POR FONTES (OU POR DESTINAO DE RECURSOS) ......15

    3. CLASSIFICAO DA RECEITA POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO

    PRIMRIO .............................................................................................19

    4. OUTRAS CLASSIFICAES ..................................................................20

    5. DVIDA ATIVA ....................................................................................23

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................33

    MEMENTO V ..........................................................................................56

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ......................................61

    GABARITO .............................................................................................73

    Ol amigos! Como bom estar aqui! Motivao quando se tem uma razo para agir. Ter motivao significa ter um desejo por trs de suas aes. Ela responsvel pela persistncia de uma pessoa para atingir uma meta. H casos em que a motivao existe de forma fcil e natural no aluno. Ela pode surgir pela prpria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida. Entretanto, para muitos, manter-se motivado um desafio. Uma excelente forma de motivao atravs da visualizao. Visualizar seu objetivo e sentir as sensaes do sucesso como se ele j tivesse acontecido faz com que voc se torne mais confiante. Se o seu objetivo passar em um grande concurso, imagine voc sendo aprovado, depois de tanto esforo e dedicao. Sinta a emoo como se voc tivesse acabado de ver o seu nome na lista de aprovados. Outra maneira de obter motivao mantendo contato com pessoas com os mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas otimistas e animadas um incentivando e ajudando o outro faz com que todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extrado de texto da Simplus, com adaptaes). Vamos l! Mantenha a motivao! Vamos estudar nesta aula a Receita Pblica.

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    A palavra receita utilizada em todo o mundo pela contabilidade para evidenciar a variao positiva da situao lquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da reduo de passivos de uma entidade. A receita pblica pode ser definida em sentido amplo (lato) e em sentido restrito (stricto). Receita pblica em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso pblico: so todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer ttulo, em certo perodo de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou no se incorporar ao seu patrimnio e independente de haver contrapartida no passivo. Exemplos: receitas tributrias, operaes de crdito, operaes de crdito por antecipao de receita, caues etc. Receita pblica em sentido estrito (stricto sensu): so todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo perodo de tempo, que se incorporam ao patrimnio pblico sem compromisso de devoluo posterior. Exemplos: alienao de bens, receita de contribuies, receitas industriais etc. No processo oramentrio, notvel a relevncia da receita pblica, cuja previso dimensiona a capacidade governamental em fixar a despesa pblica e, no momento da sua arrecadao, torna-se instrumento condicionante da execuo oramentria da despesa. A receita est envolvida em situaes singulares na Administrao Pblica, como a sua distribuio e destinao entre as esferas governamentais e o estabelecimento de limites legais impostos pela lei de responsabilidade fiscal. Dessa forma, assume fundamental importncia ao permitir estudos e anlises acerca da carga tributria suportada pelos diversos segmentos da sociedade. O conhecimento dos conceitos e da classificao da receita possibilita a cidadania no processo de fiscalizao da arrecadao, bem como o efetivo controle social sobre as contas dos Governos Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Da mesma forma, do lado dos servidores pblicos, o conhecimento das receitas pblicas, principalmente em face da LRF, contribui para a transparncia das contas pblicas e para o fornecimento de informaes de melhor qualidade aos diversos usurios. As classificaes oramentrias de receitas e despesas so de fundamental importncia para a transparncia das operaes constantes de um oramento. Toda a informao oramentria organizada e veiculada segundo um tipo de classificao. Ademais, por meio das vrias classificaes, ainda, que se implementam planos, que se explicitam os objetivos e prioridades da ao pblica, oramento e gesto das organizaes do setor pblico, ilustrando, desse modo, o direcionamento poltico da ao governamental. Nesta aula abordaremos as classificaes da Receita Pblica. Na seguinte, trataremos das classificaes da Despesa Pblica. Em ambos falaremos bastante do que est previsto no atual Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico - MCASP, no atual Manual Tcnico de Oramento - MTO e nas Portarias que regem as classificaes.

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    privado, destinados a atender despesas classificveis em despesas de capital e, ainda, o supervit do oramento corrente. Em geral, as receitas de capital so representadas por mutaes patrimoniais que nada acrescentam ao patrimnio pblico, s ocorrendo uma troca de elementos patrimoniais, isto , um aumento no sistema financeiro (entrada de recursos financeiros) e uma baixa no sistema patrimonial (sada do patrimnio em troca de recursos financeiros). Na Lei 4320/1964: Art. 11 - A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. 1 - So Receitas Correntes as receitas tributria, de contribuies, patrimonial, agropecuria, industrial, de servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificveis em Despesas Correntes. 2 - So Receitas de Capital as provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o supervit do Oramento Corrente. Segundo a Lei 4.320/1964, o supervit do oramento corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porm no constituir item de receita oramentria. Isso ocorre para evitar a dupla contagem, porque ela j foi considerada no oramento corrente. Por exemplo, ao final de 2011, em determinado ente, a diferena entre as receitas correntes arrecadadas, no valor de R$ 10 bilhes, e as despesas correntes realizadas, de R$ 8 bilhes, considerada supervit do oramento corrente e receita de capital.

    O supervit do oramento corrente receita de capital, porm no receita oramentria.

    Receitas intraoramentrias: so receitas oriundas de operaes realizadas entre rgos e demais entidades da Administrao Pblica integrantes do oramento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo. So chamadas tambm de ingressos intraoramentrios. Tm a finalidade de discriminar as receitas referentes s operaes entre rgos, fundos, autarquias, fundaes pblicas, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes do oramento fiscal e da seguridade social.

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    2.1 Origens das receitas correntes 2.1.1 Receitas tributrias Para que o Estado possa custear suas atividades, so necessrios recursos financeiros. Uma de suas fontes o tributo, o qual definido pelo art. 3 do Cdigo Tributrio Nacional CTN: $UW7ULEuto toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda HPOHLHFREUDGDPHGLDQWHDWLYLGDGHDGPLQLVWUDWLYDSOHQDPHQWHYLQFXODGD Apresento tambm o conceito da Lei 4320/1964, pois pode aparecer em prova cobrando a literalidade do dispositivo: Tributo a receita derivada instituda pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuies nos termos da constituio e das leis vigentes em matria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades (art. 9 da Lei 4320/1964). Independentemente do nome ou da destinao, o que vai caracterizar o tributo o seu fato gerador, o qual a situao definida em lei como necessria e suficiente sua ocorrncia. Assim, so irrelevantes sua denominao e a destinao legal do produto de sua arrecadao. O art. 5 do CTN define que as espcies de tributos so impostos, taxas e contribuies de melhorias:

    x Imposto: FRQIRUPHRDUW LPSRVWRpR WULEXWR FXMDREULJDomR WHPpor fato gerador uma situao independente de qualquer atividade HVWDWDO HVSHFtILFD UHODWLYD DR FRQWULEXLQWH 6HPSUH TXH SRVVtYHO RVimpostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a capacidade econmica do contribuinte, facultado Administrao Tributria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte. x Taxa: GH DFRUGR FRP R DUW DV WD[DV FREUDGDV SHOD 8QLmR SHORV

    Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua GLVSRVLomR $V WD[DV QmR SRGHUmR WHU EDVH GH FiOFXOR SUySULD GHimpostos. x Contribuio de melhoria: segundo o art D FRQWULEXLomR GH

    melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra

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    valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para FDGDLPyYHOEHQHILFLDGR

    Nas classificaes oramentrias, os impostos, taxas e contribuies de melhorias so receitas tributrias. As demais contribuies so receitas de contribuies.

    Contribuio de melhoria 2.1.2 Receitas de contribuies As receitas de contribuies correspondem ao ingresso proveniente de contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e para o custeio de servio de iluminao pblica, como instrumento de interveno nas respectivas reas. Exemplos: contribuio para o salrio-educao, contribuies sobre a receita de concursos de prognsticos (loterias), contribuio para o fundo de sade das Foras Armadas etc. Apesar da controvrsia doutrinria sobre o tema, suas espcies podem ser definidas da seguinte forma:

    x Contribuies sociais (1210.00.00): destinadas ao custeio da seguridade social, que compreende a previdncia social, a sade e a assistncia social. x Contribuies de Interveno no Domnio Econmico (1220.00.00):

    a CIDE classificada no oramento pblico como uma espcie de contribuio que atinge um determinado setor da economia, com finalidade qualificada em sede constitucional, instituda mediante um motivo especfico. Essa interveno se d pela fiscalizao e por atividades de fomento, como, por exemplo, desenvolvimento de pesquisas para crescimento do setor e oferecimento de linhas de crdito para expanso da produo. Um exemplo de CIDE o Adicional sobre Tarifas de Passagens Areas Domsticas, voltado suplementao tarifria de linhas areas regionais de passageiros, de baixo e mdio potencial de trfego. x Contribuio para o Custeio de Servio de Iluminao Pblica

    (1230.00.00): sob a tica da classificao oramentria, tambm espcie da origem Contribuies, que integra a categoria econmica Receitas Correntes. Foi instituda pela Emenda Constitucional n 39, de 19 de dezembro de 2002, que acrescentou o art. 149-A CF/1988, e possui a finalidade de custear o servio de iluminao pblica. A competncia para instituio dos Municpios e do Distrito Federal.

    As Contribuies de Interesse das Categorias Profissionais ou Econmicas se caracterizam por atender a determinadas categorias

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    profissionais ou econmicas, vinculando sua arrecadao s entidades que as instituram. No transitam pelo oramento da Unio. Essas contribuies so destinadas ao custeio das organizaes de interesse de grupos profissionais, como, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil OAB, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CREA, Conselho Regional de Medicina CRM, entre outros. 2.1.3 Demais origens

    x Receita patrimonial: o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, como o que acontece quando se arrenda os terrenos da Unio, em que o Poder Pblico concede outra parte o gozo temporrio de um terreno mediante retribuio. Tal retribuio se torna receita patrimonial. Outros exemplos: aluguis, foros e laudmios, taxas de ocupao de imveis, juros de ttulos de renda, dividendos, participaes, bnus de assinatura de contrato de concesso, remunerao de depsitos bancrios, remunerao de depsitos especiais e remunerao de saldos de recursos no desembolsados. x Receita agropecuria: o ingresso proveniente da atividade ou da

    explorao agropecuria de origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa classificao as receitas advindas da explorao da agricultura (cultivo do solo), da pecuria (criao, recriao ou engorda de gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformao de produtos agropecurios em instalaes existentes nos prprios estabelecimentos. x Receita industrial: o ingresso proveniente da atividade industrial de

    extrao mineral, de transformao, de construo e outras, provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE. x Receita de servios: o ingresso proveniente da prestao de servios

    de transporte, sade, comunicao, porturio, armazenagem, de inspeo e fiscalizao, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes atividade da entidade e outros servios. x Transferncia corrente: o ingresso proveniente de outros entes ou

    entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas correntes. x Outras receitas correntes: so os ingressos correntes provenientes de

    outras origens no classificveis nas anteriores. Exemplos: recebimento de dvida ativa, multas em geral, restituies etc.

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    firmou o contrato de enfiteuse com o proprietrio (senhorio direto) do imvel. A obrigao no nasce diretamente da lei como no caso do tributo, tem origem numa relao contratual. O mesmo diga-se do ocupante de terra que foi autorizado a ocupar. Fonte: ENTENDA O QUE LAUDMIO. Desenvolvido por Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues. Esclarecimentos sobre a cobrana de laudmio. Disponvel em: http://www.laudemio.com.br. Acesso em: 09/11/2012.

    2) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Considere que um posto de fiscalizao de controle da ANTT, localizado s margens de uma rodovia, aps uma pequena reestruturao organizacional, tenha sido desativado, e a rea de ocupao haja sido submetida a licitao pblica pela ANTT para explorao comercial privada. Nesse caso, a receita proveniente do aluguel seria classificada como receita de capital, pois remunera o investimento da ANTT no imvel. No caso em tela, a receita proveniente do aluguel seria classificada como receita corrente patrimonial, pois remunera o investimento da ANTT no imvel. A receita patrimonial deriva da fruio de elementos patrimoniais. Resposta: Errada 3) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) Considere que, devido reestruturao de determinado rgo pblico, algumas unidades imobilirias originalmente ocupadas e pertencentes ao Estado deixem de ser utilizadas. Para evitar a degradao dos edifcios, e sem nova funo programada para eles, suponha que a autoridade governamental os venda mediante os instrumentos legais apropriados. Nessa situao hipottica, as receitas obtidas pela converso em espcie desses bens so classificadas como receitas de capital. Trata-se de uma alienao de bens, portanto, receita de capital. Resposta: Certa 4) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 2013) O Estado somente pode exigir taxa em virtude da utilizao efetiva do servio pblico pelo contribuinte, como a taxa de emisso de passaportes.

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    STN, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberaes aos rgos e entidades, de acordo com a programao financeira e com base nas disponibilidades e nos objetivos estratgicos do Governo. x Recursos de outras fontes: so aqueles arrecadados e controlados de

    forma descentralizada e cuja disponibilidade est sob a responsabilidade desses rgos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorizao do rgo Central de Programao Financeira para dispor desses valores. De forma geral, esses recursos tm origem no esforo prprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestao de servios ou explorao econmica do patrimnio prprio. x Exerccio corrente e exerccios anteriores: corresponde

    segregao entre recursos arrecadados no exerccio corrente daqueles arrecadados em exerccios anteriores, informao importante, uma vez que os recursos vinculados devero ser aplicados no objeto para o qual foram reservados, ainda que em exerccio subsequente ao ingresso (art. 8 da LRF). Ressalta-se que os cdigos 3 e 6 devero ser utilizados para registro do supervit financeiro do exerccio anterior, que servir de base para a abertura de crditos adicionais, respeitando as especificaes das destinaes de recursos. x Recursos condicionados: so aqueles includos na previso da receita

    oramentria, mas que dependem da aprovao de alteraes na legislao para a integralizao dos recursos. Quando confirmadas tais proposies, os recursos so remanejados para as destinaes adequadas e definitivas.

    Os dgitos seguintes so bastante variados. O estudante deve saber que a fonte de recursos composta por 3 dgitos e quais so os grupos do 1. dgito. Exemplos de fontes:

    x Fonte 100: Recursos do Tesouro Exerccio Corrente (1); Recursos Ordinrios (00); x Fonte 152: Recursos do Tesouro Exerccio Corrente (1); Resultado do

    Banco Central (52); x Fonte 150: Recursos do Tesouro Exerccio Corrente (1); Recursos

    Prprios No Financeiros (50); x Fonte 250: Recursos de Outras Fontes Exerccio Corrente (2); Recursos

    Prprios No Financeiros (50); x Fonte 300: Recursos do Tesouro Exerccios Anteriores (3); e Recursos

    Ordinrios (00). O MCASP traz algumas observaes importantes:

    x Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o cdigo de destinao/fonte de recursos exerce um duplo papel na execuo oramentria. Para a receita oramentria, esse cdigo tem a finalidade

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    de indicar a destinao de recursos para a realizao de determinadas despesas oramentrias. Para a despesa oramentria, identifica a origem dos recursos que esto sendo utilizados. Assim, o mesmo cdigo utilizado para controle das destinaes da receita oramentria tambm utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa oramentria. x A destinao de recursos o processo no qual os recursos pblicos so

    correlacionados a uma aplicao, desde a previso da receita at a efetiva utilizao dos recursos. A destinao pode ser classificada em destinao vinculada e destinao ordinria. A destinao vinculada o processo de vinculao entre a origem e a aplicao de recursos, em atendimento s finalidades especficas estabelecidas pela norma. J a destinao ordinria o processo de alocao livre entre a origem e a aplicao de recursos, para atender a quaisquer finalidades. x O argumento utilizado na criao de vinculaes para as receitas o de

    garantir a despesa correspondente, seja para funes essenciais, seja para entes, rgos, entidades e fundos. Deve ser pautado em mandamentos legais que regulamentam a aplicao de recursos. Outro tipo de vinculao aquela derivada de convnios e contratos de emprstimos e financiamentos, cujos recursos so obtidos com finalidade especfica. x Na execuo oramentria, a codificao da destinao da receita indica

    a vinculao, evidenciando, a partir do ingresso, as destinaes dos valores. Quando da realizao da despesa, deve estar demonstrada qual sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a interligao entre a receita e a despesa. x Assim, no momento do recolhimento/recebimento dos valores, feita

    classificao por natureza de receita e destinao de recursos, sendo possvel determinar a disponibilidade para alocao discricionria pelo gestor pblico, e aquela reservada para finalidades especficas, conforme vinculaes estabelecidas. x Portanto, o controle das disponibilidades financeiras por fonte de

    recursos deve ser feito desde a elaborao do oramento at a sua execuo, incluindo o ingresso, o comprometimento e a sada dos recursos oramentrios.

    7) (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) A classificao por fonte de receita permite o acompanhamento da arrecadao de cada modalidade de receita oramentria e constitui-se na classificao bsica para as anlises econmico-financeiras sobre o financiamento das aes governamentais.

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    As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinao legal, e servem para indicar como so financiadas as despesas oramentrias. a individualizao dos recursos de modo a evidenciar sua aplicao segundo a determinao legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificao da receita e da despesa. Resposta: Certa

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    3. CLASSIFICAO DA RECEITA POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMRIO A receita classificada, ainda, como primria (P), quando seu valor includo na apurao do resultado primrio e no primria ou financeira (F), quando no includa nesse clculo. As receitas financeiras surgiram com a adoo, pelo Brasil, da metodologia de apurao do resultado primrio, oriundo de acordos com o Fundo Monetrio Internacional FMI. Desse modo, passou-se a denominar como receitas financeiras aquelas receitas que no so consideradas na apurao do resultado primrio, como as derivadas de aplicaes no mercado financeiro ou da rolagem e emisso de ttulos pblicos, assim como as provenientes de privatizaes, entre outras. Outro bom exemplo so as receitas oriundas de operaes de crdito. As demais receitas, provenientes dos tributos, contribuies, patrimoniais, agropecurias, industriais e de servios, so classificadas como primrias.

    8) (CESPE Analista Judicirio Administrativa CNJ - 2013) No Brasil, a receita pblica classifica-se segundo sua natureza, fonte (destinao) do recurso e risco fiscal. No Brasil, a receita pblica classifica-se segundo sua natureza, fonte (destinao) do recurso e Identificador de Resultado Primrio. Resposta: Errada

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    4. OUTRAS CLASSIFICAES Segundo a doutrina, a receita pblica pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos: forma de ingresso ou natureza, coercitividade ou procedncia, poder de tributar, afetao patrimonial e regularidade: Forma de ingresso ou natureza:

    x Oramentrias: so entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimnio do Poder Pblico. Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operaes de crdito, ainda que no previstas no oramento.

    Receita oramentria

    A receita pblica pode ser considerada oramentria mesmo se no estiver includa na lei oramentria anual. So chamadas tambm de ingressos oramentrios.

    x Extraoramentrias: tais receitas no integram o oramento pblico e

    constituem passivos exigveis do ente, de tal forma que o seu pagamento no est sujeito autorizao legislativa. Isso ocorre porque possuem carter temporrio, no se incorporando ao patrimnio pblico. So chamadas de ingressos extraoramentrios. So exemplos de receitas extraoramentrias: depsito em cauo, antecipao de receitas oramentrias ARO, consignaes diversas, cancelamento de restos a pagar, emisso de moeda e outras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiros.

    operaes de crdito operaes de crdito por ARO

    As operaes de crdito so receitas oramentrias e as operaes de crdito por antecipao de receita so receitas extraoramentrias. Observao: uma receita extraoramentria pode se tornar oramentria. Por exemplo, pode ser exigido de um licitante um depsito em cauo para a participao em uma licitao. O depsito em cauo uma receita extraoramentria do rgo, sujeita devoluo. Se o licitante der um lance

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    vencedor e no honr-lo no prazo previsto, perder a cauo em favor do Errio, que a incorporar como receita oramentria. 9iULRVDXWRUHVXWLOL]DPRWHUPRQDWXUH]DQHVVDFODVVLILFDomR$WHQWHSDUDQmRconfundir com a classificao por natureza da receita. Entendo que o termo IRUPDGHLQJUHVVRpRPDLVDSURSULDGRQHVWHFDVR Coercitividade ou Procedncia:

    x Originrias: denominadas tambm de receitas de economia privada ou de direito privado. Correspondem quelas que provm do prprio patrimnio do Estado. So resultantes da venda de produtos ou servios colocados disposio dos usurios ou da cesso remunerada de bens e valores. x Derivadas: denominadas tambm de receitas de economia pblica ou

    de direito pblico. Correspondem quelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurdico se caracterizam pela exigncia do Estado para que o particular entregue de forma compulsria uma determinada quantia na forma de tributos, de contribuies ou de multas.

    Poder de tributar: classifica as receitas de acordo com o poder de tributar que compete a cada ente da Federao, considerando e distribuindo as receitas obtidas como pertencentes aos respectivos entes, quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. Afetao patrimonial:

    x Efetivas: contribuem para o aumento do patrimnio lquido, sem correspondncia no passivo. So efetivas todas as receitas correntes, com exceo do recebimento de dvida ativa, que representa fato permutativo e, assim, no efetiva. x No efetivas ou por mutao patrimonial: nada acrescentam ao

    patrimnio pblico, pois se referem s entradas ou alteraes compensatrias nos elementos que o compem. So no efetivas todas as receitas de capital, com exceo do recebimento de transferncias de capital, que causa acrscimo patrimonial e, assim, efetiva.

    Regularidade ou periodicidade: x Ordinrias: compostas por ingressos permanentes e estveis, com

    arrecadao regular em cada exerccio financeiro. Assim, so perenes e possuem caracterstica de continuidade, como a maioria dos tributos: IR, ICMS, IPVA, IPTU etc. x Extraordinrias: no integram sempre o oramento. So ingressos de

    carter no continuado, eventual, inconstante, imprevisvel, como as provenientes de guerras, doaes, indenizaes em favor do Estado etc.

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    9) (CESPE Tcnico Administrativo - ANS 2013) As receitas correntes patrimoniais e de servios so tipos de receitas derivadas. As receitas correntes patrimoniais e de servios so tipos de receitas originrias, pois provm do prprio patrimnio do Estado. Resposta: Errada 10) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) A receita oramentria definida como o ingresso de recursos financeiros durante determinado exerccio oramentrio, sendo um novo elemento para o patrimnio pblico. As receitas oramentrias so entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimnio do Poder Pblico. Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operaes de crdito, ainda que no previstas no oramento. Resposta: Certa

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    5. DVIDA ATIVA Neste tpico, selecionei os principais pontos do tema abordado no MCASP e na legislao que o rege. So vrias pginas no Manual, mas a maior parte se refere aos lanamentos contbeis. Logo, sero abordadas as partes relacionadas AFO/Direito Financeiro e que foram ou podem ser cobradas nas provas de nossa matria.

    No art. 39 da Lei 4.320/1964: Art. 39. Os crditos da Fazenda Pblica, de natureza tributria ou no tributria, sero escriturados como receita do exerccio em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas oramentrias.

    1 Os crditos de que trata este artigo, exigveis pelo transcurso do prazo para pagamento, sero inscritos, na forma da legislao prpria, como Dvida Ativa, em registro prprio, aps apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita ser escriturada a esse ttulo. 2 Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos da Fazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, aluguis ou taxas de ocupao, custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos, indenizaes, reposies, restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes de obrigaes em moeda estrangeira, de sub-rogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigaes legais. 3 O valor do crdito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira ser convertido ao correspondente valor na moeda nacional taxa cambial oficial, para compra, na data da notificao ou intimao do devedor, pela autoridade administrativa, ou, sua falta, na data da inscrio da Dvida Ativa, incidindo, a partir da converso, a atualizao monetria e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos dbitos tributrios. 4 A receita da Dvida Ativa abrange os crditos mencionados nos pargrafos anteriores, bem como os valores correspondentes respectiva atualizao monetria, multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1 do Decreto-lei n 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3 do Decreto-lei n 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

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    5 A Dvida Ativa da Unio ser apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. Assim o crdito da dvida ativa cobrado por meio da emisso da certido da dvida ativa da Fazenda Pblica da Unio inscrita na forma da lei, valendo como ttulo de execuo, o que lhe garante liquidez. So os crditos da Fazenda Pblica de natureza tributria (proveniente da obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizaes monetrias, encargos e multas tributrias) ou no tributria (demais crditos da Fazenda Pblica) exigveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. As receitas decorrentes de dvida ativa tributria ou no tributria devem ser classificadas FRPRoutras receitas correntes

    As receitas decorrentes de dvida ativa tributria ou no WULEXWiULD GHYHP VHU FODVVLILFDGDV FRPR outras receitas correntes

    A dvida ativa uma espcie de crdito pblico, cuja matria definida desde a Lei 4.320/1964, sendo sua gesto econmica, oramentria e financeira resultante de uma conjugao de critrios estabelecidos em diversos outros textos legais. O conjunto de procedimentos de registro e acompanhamento dos crditos da dvida ativa buscou, a partir da tradio patrimonialista, tratar contabilmente os crditos desde a efetivao at o momento da inscrio propriamente dita em dvida ativa, atribuindo ao rgo ou unidade do ente pblico responsvel pelo crdito a iniciativa dos lanamentos contbeis. O envio dos valores para o rgo ou unidade competente para inscrio tratado como uma transferncia de gesto de crditos, ainda no mbito de um mesmo ente federativo. A dvida ativa abrange os crditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. , portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperao de valores, espelhando crditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.

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    A Dvida Ativa no se confunde com a Dvida Pblica (Passiva), que representa as obrigaes do Ente Pblico para com terceiros. A Dvida Ativa abrange os crditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.

    A inscrio em dvida ativa ato jurdico que visa legitimar a origem do crdito em favor da Fazenda Pblica, revestindo o procedimento dos necessrios requisitos jurdicos para as aes de cobrana. No mbito federal, os crditos inscritos em dvida ativa compem o Cadastro de Dvida Ativa da Unio. A competncia para a gesto administrativa e judicial da dvida ativa da Unio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PGFN. As autarquias e fundaes pblicas federais devem manter cadastro e controle prprio dos crditos inerentes s suas atividades. A competncia para a apurao de certeza e liquidez, inscrio em dvida ativa e gesto administrativa e judicial desses crditos da Procuradoria-Geral Federal PGF. Assim, como regra geral, as competncias so distribudas do seguinte modo:

    x Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PGFN: responsvel pela apurao da liquidez e da certeza dos crditos da Unio, tributrios ou no, a serem inscritos em dvida ativa, e pela representao legal da Unio. x Procuradoria-Geral Federal PGF: competente para apurar a

    certeza e a liquidez dos crditos das autarquias e fundaes pblicas federais, inscrev-los em dvida ativa e proceder cobrana amigvel e judicial, bem como pela representao judicial e extrajudicial dessas entidades. Excetuam-se a essa regra as contribuies sociais previdencirias e a representao do Banco Central do Brasil.

    As demais esferas governamentais, estados, Distrito Federal e municpios, disporo sobre competncias de rgos e entidades para gesto administrativa e judicial da dvida ativa pertinente. A execuo judicial para cobrana da dvida ativa da Unio, dos estados, do Distrito Federal, dos municpios e respectivas autarquias ser regida pela Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, conhecida como Lei de Execues Fiscais LEF, e, subsidiariamente, pelo Cdigo de Processo Civil. O art. 2 da referida lei dispe que cabe ao rgo competente apurar a liquidez e certeza dos crditos, qualificando a inscrio como ato de controle administrativo da legalidade. Depreende-se, portanto, que os entes pblicos devero outorgar a um rgo a competncia para este procedimento,

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    dissociando, obrigatoriamente, a inscrio do crdito em dvida ativa e a origem desse crdito. A inscrio, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, ser feita pelo rgo competente para apurar a liquidez e certeza do crdito e suspender a prescrio, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou at a distribuio da execuo fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. A dvida ativa inscrita goza da presuno de certeza e liquidez, e tem equivalncia de prova pr-constituda contra o devedor. O ato da inscrio confere legalidade ao crdito como dvida passvel de cobrana, facultando ao ente pblico, representado pelos respectivos rgos competentes, a iniciativa do processo judicial de execuo. A presuno de certeza e liquidez da dvida ativa, no entanto, relativa, pois pode ser derrogada por prova inequvoca, cuja apresentao cabe ao sujeito passivo.

    Presuno de certeza e liquidez

    A dvida ativa compreende, alm do valor principal, atualizao monetria, juros, multa e demais encargos previstos. Portanto, a incidncia desses acrscimos, previstos desde a Lei 4.320/1964, legal e de ocorrncia natural, cabendo o registro contbil oportuno. J o pagamento de custas e emolumentos foi dispensado para os atos judiciais da Fazenda Pblica, de acordo com o art. 39 da LEF.

    A dvida ativa compreende, alm do valor principal, atualizao monetria, juros, multa e demais encargos previstos.

    Os crditos de natureza tributria, regularmente inscritos em dvida ativa, no esto submetidos a sigilo fiscal. Segundo o 3 do art. 198 do CTN, no vedada a divulgao de informaes relativas a: I representaes fiscais para fins penais. II inscries na dvida ativa da Fazenda Pblica. III parcelamento ou moratria. As baixas da dvida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrio.

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    As formas de recebimento da dvida ativa so definidas em lei, destacando-se duas: em espcie ou na forma de bens, tanto pela adjudicao quanto pela dao em pagamento. A receita relativa dvida ativa tem carter oramentrio, e pertence ao exerccio em que for realizada (arrecadada), no enfoque oramentrio. No caso de recebimento de dvida ativa na forma de bens, caso haja previso de receita oramentria especfica para esta transao, haver registro de receita oramentria mesmo que no tenha havido o ingresso de recursos financeiros, bem como a incorporao do bem ou direito correspondente com reconhecimento de despesa oramentria. Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensao de crditos inscritos em dvida ativa com crditos contra a Fazenda Pblica. A compensao de crditos inscritos em dvida ativa com crditos contra a Fazenda Pblica tambm orientada na forma da lei especfica, porm no resulta em ingresso de valores ou bens, configurando fato permutativo dentro do patrimnio do ente pblico. O abatimento ou anistia de quaisquer crditos a favor do Errio depende de autorizao por intermdio de lei, servindo como instrumento de incentivo em programas de recuperao de crditos, observando o art. 14 da LRF, que trata da renncia de receitas. O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do crdito inscrito em dvida ativa representa a sua extino e provoca diminuio na situao lquida patrimonial, relativamente baixa do direito que classificado como variao patrimonial diminutiva independente da execuo oramentria ou simplesmente variao passiva extraoramentria. Da mesma forma so classificados os registros de abatimentos, anistia ou quaisquer outros valores que representem diminuio dos valores originalmente inscritos em dvida ativa, mas no decorram do efetivo recebimento. Na tica contbil, todos os valores inscritos em dvida ativa so crditos vencidos a favor da Fazenda Pblica. Nessa condio, a dvida ativa encontra abrigo nas Normas Internacionais de Contabilidade e nos Princpios Fundamentais de Contabilidade como integrante do ativo do ente pblico. No Brasil, por fora do texto legal, ainda atende a requisitos jurdicos de legalidade e transparncia.

    Tribunal de Contas da Unio

    O Plenrio do TCU manifestou-VH TXH na verdade, os dbitos e multas impostas pelo Tribunal no necessitam inscrio prvia na Dvida Ativa para serem executados como salientado pelo Procurador-Geral em razo de dispositivo constitucional e legal. Por outro lado, tendo-se em vista as outras finalidades da inscrio dos diversos dbitos para com a Fazenda Nacional,

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    conforme apontado pelo Secretrio da ADCON, h que se proceder inscrio de todo e qualquer dbito de natureza, tributrio ou no. Nesse sentido, correto o entendimento do titular da referida unidade no sentido de que as multas e dbitos imputados por esta Corte de Contas tambm devem ser objeto de inscrio na Dvida Ativa, procedimento regular em ateno do disposto no 1 do art. 39 da Lei n 4.320/64. (Deciso 472/2002 Plenrio DC-0472-14/02-3*ULIRVQRVVRV Vou explicar esse julgado. O art. 71 da CF/1988 garante aos acrdos da corte de contas a natureza de ttulo executivo (As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo). Assim, os crditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessria a inscrio em dvida ativa e a abertura de novo processo administrativo. No entanto, nos casos em que a Administrao Pblica j possui um ttulo executivo devidamente constitudo, ela pode optar, de acordo com a situao concreta, pela inscrio do crdito em dvida ativa ou pelo ajuizamento de ao de cobrana. Assim, no caso dos acrdos do TCU, a inscrio em dvida ativa no se d com o objetivo de criao de um ttulo executivo, mas sim para a utilizao de um rito de execuo privilegiado, bem como um acompanhamento mais apurado acerca dos crditos da Fazenda Pblica.

    Superior Tribunal de Justia

    Segundo o STJ, o INSS tem, sem sombra de dvidas, o direito de ser ressarcido por danos materiais sofridos em razo de concesso de aposentadoria fraudulenta, devendo o beneficirio responder, solidariamente, pela reparao dos referidos danos. No entanto, o conceito de dvida ativa no tributria, embora amplo, no autoriza a Fazenda Pblica a tornar-se credora de todo e qualquer dbito. A dvida cobrada h de ter relao com a atividade prpria da pessoa jurdica de direito pblico. In casu, pretende o INSS cobrar, por meio de execuo fiscal, prejuzo causado ao seu patrimnio, aSXUDGRV HP WRPDGDGH FRQWDV HVSHFLDO A apurao de tais fatos deve ser devidamente feita em processo judicial prprio, assegurado o contraditrio e a ampla defesa. Inexistncia de discusso se a Lei 4.320/1964 excetua ou inclui como dvida ativa no tributria os valores decorrentes de indenizaes e restituies.

    11) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) Os crditos da fazenda pblica, de natureza tributria ou no tributria, sero reconhecidos como receita do

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    exerccio em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas oramentrias. Os crditos da Fazenda Pblica, de natureza tributria ou no tributria, sero escriturados como receita do exerccio em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas oramentrias (art. 39, caput, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 12) (CESPE Administrador Ministrio da Integrao - 2013) O rgo pblico que disponha de crdito, em moeda estrangeira, que no tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve inscrev-lo na dvida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional taxa de cmbio oficial para compra na data da notificao ou da intimao do devedor ou, sua falta, na data da inscrio na dvida ativa. O valor do crdito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira ser convertido ao correspondente valor na moeda nacional taxa cambial oficial, para compra, na data da notificao ou intimao do devedor, pela autoridade administrativa, ou, sua falta, na data da inscrio da Dvida Ativa, incidindo, a partir da converso, a atualizao monetria e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos dbitos tributrios (art. 39, 3, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 13) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa CNJ - 2013) A dvida ativa composta por crditos a favor da fazenda pblica, os quais no foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. A dvida ativa composta por crditos a favor da fazenda pblica, os quais no foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Entretanto, no constitui fonte certa de recursos, pois a presuno de certeza e liquidez da dvida ativa relativa, j que pode ser derrogada por prova inequvoca, cuja apresentao cabe ao sujeito passivo. Resposta: Errada 14) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) A dvida ativa constituda por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas, sendo uma possvel fonte de receitas por meio da recuperao dos crditos nela registrados.

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    A dvida ativa abrange os crditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. , portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperao de valores, espelhando crditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo. Resposta: Certa 15) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Incluem-se tanto na natureza tributaria da divida ativa quanto na no tributaria os creditos da fazenda publica provenientes de obrigaes legais relativas a tributos e respectivas multas. Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos da Fazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, aluguis ou taxas de ocupao, custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos, indenizaes, reposies, restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes de obrigaes em moeda estrangeira, de sub-rogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigaes legais (art. 39, 2, da Lei 4320/1964). Resposta: Errada 16) (CESPE Analista Judicirio Administrativa - TRE/RJ 2012) Considerando que determinado gestor pblico tenha sido julgado em alcance pelo Tribunal de Contas da Unio, por no ter arrecadado as taxas atribudas pela legislao ao rgo que ele dirigia, o montante definido para ressarcimento ao errio, se no for pago at o vencimento fixado, constituir dvida ativa no tributria. Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos da Fazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, aluguis ou taxas de ocupao, custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos, indenizaes, reposies, restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes de obrigaes em moeda estrangeira, de sub-rogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigaes legais (art. 39, 2, da Lei 4320/1964).

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    Resposta: Certa 17) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Quando determinado rgo publico inscreve uma obrigao legal relativa a tributos na divida ativa, todos os respectivos adicionais e multas correspondentes a essa obrigao integram o conceito de divida ativa tributria. Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos da Fazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, aluguis ou taxas de ocupao, custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos, indenizaes, reposies, restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes de obrigaes em moeda estrangeira, de sub-rogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigaes legais (art. 39, 2, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 18) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade CNJ - 2013) A dvida ativa constitui os crditos da fazenda pblica que independem de autorizao oramentria, tendo sido contrada mediante emisso de ttulos para atender a desequilbrio oramentrio. A dvida ativa no se confunde com a Dvida Pblica (Passiva), a qual representa as obrigaes do Ente Pblico para com terceiros, como seria o caso de dvida contrada mediante emisso de ttulos. A Dvida Ativa abrange os crditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. Resposta: Errada 19) (CESPE Analista Administrativo Direito - ANTT 2013) As multas aplicadas pela ANTT como sano por descumprimento das normas de conduta dispostas e no pagas devem ser inscritas na dvida ativa de natureza no tributria. Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos da Fazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, aluguis ou taxas de ocupao, custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos,

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    indenizaes, reposies, restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes de obrigaes em moeda estrangeira, de sub-rogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigaes legais (art. 39, 2, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 20) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) A incluso do contribuinte na dvida ativa tem como requisito a apurao da certeza e liquidez da dvida. A dvida ativa abrange os crditos a favor da Fazenda Pblica, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por no terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. Resposta: Certa

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    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

    Classificao por Natureza da Receita

    21) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) A receita pblica deve ser classificada nas categorias econmicas receitas correntes e receitas de capital. A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital (art. 11, caput, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 22) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) A receita patrimonial auferida de locao do patrimnio pblico iniciativa privada classificada como receita de capital. A receita patrimonial auferida de locao do patrimnio pblico iniciativa privada classificada como receita corrente. Resposta: Errada 23) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) As receitas provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e de outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes devem ser classificadas como receitas correntes. As receitas provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e de outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes so receitas patrimoniais e, assim, devem ser classificadas como receitas correntes. Resposta: Certa 24) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) Os impostos se caracterizam por serem tributos cujos fatos geradores no correspondem a uma prestao do Estado especifica em benefcio do contribuinte. O imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte. Resposta: Certa

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    25) (CESPE TFCE TCU 2012) As receitas oramentrias na esfera econmica sero classificadas em receitas correntes e receitas de capital. Receitas correntes so aquelas provenientes de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas, ao passo que as de capital originam-se dos tributos arrecadados pelo Estado. Na Lei 4320/1964: Art. 11 - A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. 1 - So Receitas Correntes as receitas tributria, de contribuies, patrimonial, agropecuria, industrial, de servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificveis em Despesas Correntes; 2 - So Receitas de Capital as provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o supervit do Oramento Corrente. Logo, a questo inverteu os conceitos. Receitas de capital so aquelas provenientes de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas, ao passo que as correntes originam-se dos tributos arrecadados pelo Estado. Resposta: Errada 26) (CESPE Administrador - TJ/RR 2012) Classificam-se como receitas correntes as receitas patrimoniais obtidas com os rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e de outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. A origem receita patrimonial, que integra a categoria econmica das receitas correntes, corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Resposta: Certa 27) (CESPE Tcnico Administrativo ANCINE 2012) O produto da arrecadao de multas resultantes das atividades exercidas pela ANCINE integra a receita corrente dessa agncia. A multa uma receita de carter no tributrio. penalidade pecuniria aplicada pela Administrao Pblica aos administrados e depende, sempre, de prvia cominao em lei ou contrato. Podem decorrer do regular exerccio do

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    poder de polcia por parte da Administrao (multa por auto de infrao), do descumprimento de preceitos especficos previstos na legislao, ou de mora pelo no pagamento das obrigaes principais ou acessrias nos prazos previstos. Multas so receitas correntes. Resposta: Certa 28) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Quanto s categorias econmicas, as receitas podem ser correntes e de capital. A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital (art. 11, caput, da Lei 4320/1964). Resposta: Certa (CESPE - Contador - Ministrio dos Esportes - 2008)

    Considerando o exemplo acima de natureza de receita, julgue o item subsequente. 29) O exemplo trata de uma receita corrente cuja origem classifica-se como tributria e, por tratar-se de tributo, a espcie de receita relaciona-se a um dos diferentes tipos previstos na Constituio Federal, imposto. O exemplo trata de uma receita corrente cuja origem classifica-se como tributria e, por tratar-se de tributo, a espcie de receita relaciona-se a um dos diferentes tipos previstos na Constituio Federal, neste caso, o imposto. Resposta: Certa 30) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Os recursos recebidos de outras pessoas jurdicas de direito pblico ou privado, quando destinados a atender despesas correntes, nem sempre so classificados como receitas correntes. Os recursos recebidos de outras pessoas jurdicas de direito pblico ou privado, quando destinados a atender despesas correntes, sempre so classificados como receitas correntes. Caso o recurso financeiro proveniente de outra

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    pessoa de direito pblico seja destinado a atender despesas de capital, ser classificado como receita de capital. Resposta: Errada (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) A tabela a seguir apresenta algumas informaes relativas arrecadao estadual do Esprito Santo, em janeiro de 2010.

    Com base nas informaes da tabela acima, julgue os itens seguintes, acerca das receitas pblicas. 31) A receita agropecuria, a industrial e a de servios contriburam com R$ 3.083 mil para o montante arrecadado com as receitas correntes. A questo parece assustadora, no ? Mas este item bem simples: basta extrair da tabela, sem a necessidade de maiores conhecimentos. Os valores esto em R$ mil. Receita Agropecuria .....10 Receita Industrial ........2799 Receita Servios ...........274 Total = R$ 3.083 mil Resposta: Certa

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    32) O montante da receita tributria arrecadada pelo governo do Esprito Santo, em janeiro de 2010, totalizou R$ 583.534 mil, enquanto as receitas de capital alcanaram R$ 70.249 mil. Este item j exige um conhecimento maior da classificao. Podemos extrair da tabela o seguinte, lembrando que os valores esto em R$ mil: Receitas Tributrias: IR..............40.109 IPVA ..........6.286 ITCMD........1.862 ICMS......510.159 Taxas.......25.118 Total = R$ 583.534 mil Receitas de Capital: Operaes de Crdito Internas .......35.953 Operaes de Crdito Externas ......25.407 Alienao de Bens ................. .................8 Amortizao de Emprstimos ..................4 Transferncias de Capital ....................135 Outras Receitas de Capital .............. 8.742 Total = R$ 70.249 mil Logo, o montante da receita tributria arrecadada pelo governo do Esprito Santo, em janeiro de 2010, totalizou R$ 583.534 mil, enquanto as receitas de capital alcanaram R$ 70.249 mil. Resposta: Certa 33) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) A classificao de receitas por categoria econmica visa permitir a identificao dos recursos em funo do seu fato gerador, sendo sempre classificadas como receitas de capital as receitas financeiras provenientes de outras pessoas de direito publico ou privado. Vamos entender a diferena entre as duas origens: _ Transferncia Corrente: o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas correntes. uma origem das receitas correntes. _ Transferncia de Capital: o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja

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    a aplicao em despesas de capital. uma origem das receitas de capital. Logo, o recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito pblico pode ser classificado como receita de capital, caso se enquadre como uma transferncia de capital. Tambm pode ser classificado como receita corrente, caso se enquadre como uma transferncia corrente. Resposta: Errada 34) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TJCE - 2008) No oramento de determinado ente, a diferena entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhes, e as despesas correntes, de R$ 6,0 bilhes, considerada receita de capital. O supervit do oramento corrente receita de capital, porm no receita oramentria. Segundo a Lei 4.320/1964, o supervit do Oramento Corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porm no constituir item de receita oramentria. Isso ocorre para evitar a dupla contagem, porque ela j foi considerada no oramento corrente. Na nossa questo, a diferena entre as receitas correntes arrecadadas, no valor de R$ 6,5 bilhes, e as despesas correntes realizadas, de R$ 6,0 bilhes, considerada supervit do oramento corrente e receita de capital. Resposta: Certa 35) (CESPE Analista Tcnico Administrativo DPU 2010) Aluguis, arrendamentos, foros e laudmios, taxas de ocupao de imveis, juros de ttulos de renda, dividendos, participaes, remunerao de depsitos bancrios, remunerao de depsitos especiais e remunerao de saldos de recursos no desembolsados so classificados como receita patrimonial, pois resultam da fruio de elementos patrimoniais. A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos de terrenos da Unio, que o Poder Pblico concede outra parte o gozo temporrio de um terreno mediante retribuio. Tal retribuio se torna receita patrimonial. Outros exemplos: aluguis, arrendamentos, foros e laudmios, taxas de ocupao de imveis, juros de ttulos de renda, dividendos, participaes, remunerao de depsitos bancrios, remunerao de depsitos especiais e remunerao de saldos de recursos no desembolsados. Resposta: Certa

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    36) (CESPE Analista Contabilidade - ECB 2011) A receita de servios de publicidade legal decorrentes das atividades de agenciamento de publicidade classificada como receita corrente. A origem Receita de Servios, como os servios de publicidade legal, integra a categoria econmica das receitas correntes. Resposta: Certa

    37) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) O 1. nvel da codificao da natureza da receita utilizado para mensurar o impacto das decises do governo na economia nacional. A categoria econmica da receita, 1 nvel, obedece ao critrio econmico. utilizada para mensurar o impacto das decises do Governo na economia nacional (formao de capital, custeio, investimentos, etc). Resposta: Certa 38) (CESPE Analista Administrativo MPU 2010) Os impostos, as taxas e as contribuies de melhoria so receitas correntes. Os impostos, as taxas e as contribuies de melhoria so receitas correntes tributrias. Resposta: Certa 39) (CESPE - Analista Judicirio - STF - 2008) Receitas imobilirias e de valores mobilirios constituem receita patrimonial, que se classifica como receita corrente, para qualquer esfera da administrao. As receitas patrimoniais so aquelas provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Exemplos: receitas imobilirias e de valores mobilirios. As receitas patrimoniais so receitas correntes. Resposta: Certa 40) (CESPE -Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade- 2008) Caso a Unio tenha recebido recursos oriundos das receitas correntes e deseje transferir parcela do montante recebido para determinado municpio construir um posto de sade, essa operao deve ser classificada, na contabilidade da Unio, como transferncia de capital. Caso a Unio tenha recebido recursos oriundos das receitas correntes e deseje transferir parcela do montante recebido para determinado municpio construir um posto de sade, ou seja, para a realizao de uma despesa de capital, essa operao deve ser classificada, na contabilidade da Unio, como transferncia

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    de capital. Repare que o enunciado trata de receitas correntes para confundir com as transferncias correntes. No entanto, nesse caso, o que interessa a aplicao da receita e no sua procedncia. Se for aplicada em despesas de capital, transferncia de capital; se for aplicada em despesas correntes, transferncia corrente. Resposta: Certa 41) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) Classificam-se na categoria de receitas correntes outras receitas que so oriundas do poder impositivo do Estado, tais como as receitas provenientes da alienao de bens. Classificam-se na categoria de receitas correntes outras receitas que so oriundas do poder impositivo do Estado, como a Tributria e de Contribuies. Cuidado: a receita de Alienao de Bens corresponde ao ingresso proveniente da alienao de componentes do ativo imobilizado ou intangvel. uma das origens das Receitas de Capital. No se confunde com a origem receitas patrimoniais, a qual pertence s receitas correntes. Resposta: Errada 42) (CESPE - Agente - Polcia Federal - 2009) O recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito pblico pode ser classificado como receita de capital. Vamos entender a diferena entre as duas origens:

    x Transferncia Corrente: o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas correntes. uma origem das receitas correntes. x Transferncia de Capital: o ingresso proveniente de outros entes ou

    entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas de capital. uma origem das receitas de capital.

    Logo, o recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito pblico pode ser classificado como receita de capital, caso se enquadre como uma transferncia de capital. Tambm pode ser classificado como receita corrente, caso se enquadre como uma transferncia corrente. Resposta: Certa

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    43) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As receitas intraoramentrias se contrapem s despesas intraoramentrias e se referem a operaes entre rgos e entidades integrantes dos oramentos fiscal e da seguridade social da mesma esfera governamental. As receitas intraoramentrias tm a funo de se contrapor s despesas intraoramentrias para se anularem e evitar a dupla contagem. So oriundas de operaes realizadas entre rgos e demais entidades da Administrao Pblica integrantes do oramento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo. Tm a finalidade de discriminar as receitas referentes s operaes entre rgos, fundos, autarquias, fundaes pblicas, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes do oramento fiscal e da seguridade social. Resposta: Certa 44) (CESPE Analista Administrativo MPU 2010) Uma das modalidades de receita pblica o imposto, que constitui contraprestao especfica do Estado ao cidado. O imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte. J as taxas cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio. Logo, a taxa que exige contraprestao especfica do Estado ao cidado. Resposta: Errada 45) (CESPE - Analista Judicirio - Administrao - TRE/BA - 2010) Considere que a arrecadao da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) tenha aumentado durante o ltimo exerccio financeiro da Unio. Nesse caso, correto afirmar que houve aumento do montante da receita tributria da Unio no ltimo ano. Se houve aumento da arrecadao de uma contribuio social durante o ltimo exerccio financeiro da Unio, correto afirmar que houve aumento do montante da receita de contribuies e no da receita tributria. Resposta: Errada 46) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) A receita patrimonial considerada receita corrente. A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades

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    em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. A origem 5eceita Patrimonial compe a categoria econmica das receitas correntes. Resposta: Certa 47) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Se a Unio recebe recursos para a amortizao de um emprstimo concedido a terceiros, o valor deve ser classificado como receita corrente, no agrupamento correspondente receita patrimonial. A origem amortizao de emprstimos, que compe a categoria econmica das receitas de capital, corresponde ao ingresso referente ao recebimento de parcelas de emprstimos ou financiamentos concedidos em ttulos ou contratos. Logo, se a Unio recebe recursos para a amortizao de um emprstimo concedido a terceiros, o valor deve ser classificado como receita de capital, no agrupamento correspondente receita de amortizao de emprstimos. Resposta: Errada 48) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Uma receita relativa a multas aplicadas pela administrao tributria pode ser classificada como receita corrente, pois o seu recebimento, considerado ingresso extraoramentrio, no altera o patrimnio lquido, em face de constituir um ingresso extraoramentrio. 0XOWDVHPJHUDOVmRFODVVLILFDGDVHPRXWUDVUHFHLWDVFRUUHQWHVSRUWDQWRVmRreceitas correntes e oramentrias. Resposta: Errada 49) (CESPE Contador UNIPAMPA 2009) As receitas so classificadas em dois segmentos: receitas correntes e receitas de capital. Essa diviso obedece a um critrio econmico, dentro da idia de demonstrar a origem das diversas fontes. As receitas de capital derivam do exerccio de poder, prprio do Estado, de tributar as pessoas e agentes econmicos ou do exerccio da atividade econmica. As receitas esto classificadas, segundo a Lei 4.320/1964, em dois segmentos: Receitas Correntes e Receitas de Capital, diviso essa que obedece a um critrio econmico, dentro da ideia de demonstrar a origem das diversas fontes, conforme derivem do exerccio de poder prprio do Estado, de tributar as pessoas e agentes econmicos ou do exerccio de atividade econmica. Essas so as Receitas Correntes, sendo Receitas de Capital aquelas que procedem do endividamento ou da transformao de ativos fsicos ou financeiros em moeda. Resposta: Errada

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    50) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) As receitas de capital podem ser provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas. As receitas de capital so aquelas provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o Supervit do Oramento Corrente Resposta: Certa 51) (CESPE Contador CEHAP/PB - 2009) A origem, segundo nvel da codificao da receita oramentria, utilizada para mensurar o impacto das decises do governo na economia nacional. A categoria econmica, primeiro nvel da codificao da receita oramentria, utilizada para mensurar o impacto das decises do governo na economia nacional. Resposta: Errada 52) (CESPE - Planejamento e Execuo Oramentria - Min. da Sade - 2008) Na classificao da receita, as contribuies sociais constituem receita tributria e a alienao de bens imveis, receita patrimonial. A contribuio de melhoria receita tributria e as demais contribuies (sociais, de interveno no domnio econmico e de Custeio de Servio de Iluminao Pblica) so receitas de contribuies. Logo, as contribuies sociais no constituem receita tributria. A receita de Alienao de Bens corresponde ao ingresso proveniente da alienao de componentes do ativo imobilizado ou intangvel. uma das origens das Receitas de Capital. No se confunde com a origem receitas patrimoniais, a qual pertence s receitas correntes. J viu que essas duas trocas so muito comuns em provas. Olho nelas! Resposta: Errada 53) (CESPE Tcnico Cientfico Contabilidade Banco da Amaznia - 2012) Deve-VHFODVVLILFDUFRPRRXWUDVUHFHLWDVGHFDSLWDODUHFHLWDGDremunerao das disponibilidades do Tesouro Nacional, dadas suas caractersticas, que no permitem seu enquadramento nas demais classificaes da receita de capital. $ RULJHP 2XWUDV 5HFHLWDV GH &DSLWDO FRUUHVSRQGH DRV ingressos de capital provenientes de outras origens no classificveis nas anteriores. Um exemplo a remunerao das disponibilidades do tesouro nacional. Resposta: Certa

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    54) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) As receitas tributrias, de contribuies, agropecurias, patrimoniais e o superavit do oramento corrente so considerados receitas correntes. As receitas tributrias, de contribuies, agropecurias e patrimoniais so consideradas receitas correntes. No entanto, o supervit do oramento corrente receita de capital. Resposta: Errada 55) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa CNJ - 2013) Em relao categoria econmica, a receita pode ser corrente ou de capital. A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Resposta: Certa 56) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa CNJ - 2013) Se, ao desativar algumas unidades de determinado rgo, o governo deixar de utilizar alguns imveis, sendo esses imveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, ento as receitas desses aluguis devero ser classificadas como receitas correntes. As receitas de aluguis so patrimoniais, portanto, classificadas como receitas correntes. Resposta: Certa 57) (CESPE Contador - TJ/RR 2012) Apesar de no constituir item de receita oramentria, o supervit do oramento corrente deve ser considerado no cmputo da receita de capital. O supervit do Oramento Corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porm no constituir item de receita oramentria (art. 11, 3, da Lei 4.320/1964). Resposta: Certa 58) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) Amortizao de emprstimos a receita proveniente do ingresso de recursos referentes ao recebimento de emprstimos ou financiamentos concedidos e classificada como receita de capital. $ RULJHP $PRUWL]DomR GH (PSUpVWLPRV D TXDO FRPS}H D FDWHJRULDeconmica das receitas de capital, corresponde ao ingresso referente ao recebimento de parcelas de emprstimos ou financiamentos concedidos em ttulos ou contratos. Resposta: Certa

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    59) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Quando se classifica uma receita em relao sua categoria econmica, deve-se evitar o uso de termos como receita corrente ou receita de capital, pois esses so termos usualmente empregados na classificao contbil, e no econmica, da receita. A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital (art. 11, caput, da Lei 4320/1964). Resposta: Errada (CESPE Analista Administrativo - ANS 2013) Acerca das categorias econmicas da receita pblica, julgue o prximo item. 60) As receitas provenientes da fruio do patrimnio do ente pblico, como bens mobilirios, devem ser classificadas no oramento como receitas correntes e de natureza patrimonial. A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. As receitas decorrentes de bens mobilirios tambm so exemplos de receitas correntes patrimoniais. Resposta: Certa

    Demais Classificaes 61) (CESPE - Analista Judicirio - TRT - 17 Regio - 2009) No conceito de receita oramentria, esto includas as operaes de crdito por antecipao de receita, mas excludas as emisses de papel-moeda e outras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiros. No conceito de receita oramentria, tambm esto excludas as operaes de crdito por antecipao de receita. So exemplos de receitas extraoramentrias: depsito em cauo, antecipao de receitas oramentrias ARO, cancelamento de restos a pagar, emisso de moeda e outras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiros. Resposta: Errada 62) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TJCE - 2008) A legislao classifica como receitas oramentrias as operaes de crdito, ainda que no previstas no oramento, inclusive as decorrentes de antecipao de receita. As operaes de crdito so receitas oramentrias e as operaes de crdito por antecipao de receita so receitas extraoramentrias.

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    Resposta: Errada 63) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Se um cidado deseja fazer uma doao em dinheiro para o governo e se essa espcie de receita no est prevista na lei oramentria, o governo deve arrecad-la, todavia, ser ela contabilizada como oramentria. Se um cidado deseja fazer uma doao em dinheiro para o governo e se essa espcie de receita no est prevista na lei oramentria, o governo deve arrecad-la, todavia, ser ela contabilizada como oramentria. Isso ocorre porque o que caracterizam as receitas oramentrias so entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo Patrimnio do Poder Pblico, independente de constar ou no no Oramento. Resposta: Certa 64) (CESPE - Analista Judicirio - TRT - 17 Regio - 2009) A receita pblica somente pode ser considerada oramentria se estiver includa na lei oramentria anual. A receita pblica pode ser considerada oramentria mesmo se no estiver includa na lei oramentria anual. Resposta: Errada 65) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) As receitas auferidas nas situaes em que o Estado atua em condio de igualdade com os particulares, sem o uso do poder de imprio, so consideradas receitas originrias, como o caso da receita de servios. As receitas originrias correspondem quelas que provm do prprio patrimnio do Estado. O Estado no utiliza sua autoridade coercitiva. So resultantes da venda de produtos ou servios colocados disposio dos usurios ou da cesso remunerada de bens e valores. Resposta: Certa 66) (CESPE - Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) Quando um cidado paga o imposto sobre a renda em atraso, a parcela correspondente ao imposto dita receita originria, enquanto a multa de mora e os juros sobre o atraso so considerados receita derivada. Quando um cidado paga o imposto sobre a renda em atraso, tanto a parcela correspondente ao imposto quanto a multa de mora e os juros sobre o atraso so consideradas receitas derivadas. Resposta: Errada

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    (CESPE Contador IBRAM/DF - 2009) No setor pblico, a receita oramentria corrente classificada como receita originria ou receita derivada. Acerca das caractersticas das receitas originrias, julgue o item abaixo. 67) So obtidas pelo Estado em funo de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadao de tributos e multas. As receitas derivadas que so obtidas pelo Estado em funo de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadao de tributos e multas. Resposta: Errada 68) (CESPE Analista Administrativo IBRAM/DF - 2009) As receitas correntes originrias so obtidas pelo Estado em funo de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadao de tributos e multas. As receitas correntes derivadas so obtidas pelo Estado em funo de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadao de tributos e multas. Resposta: Errada 69) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Impostos, taxas e contribuies so considerados receitas originrias. As receitas derivadas correspondem quelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurdico se caracterizam pela exigncia do Estado para que o particular entregue de forma compulsria uma determinada quantia na