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TEMA 2. URBANISMO E ARQUITECTUCTURA EM AFRICA 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA 2.1.1 EVOLUÇÃO DO HOMEM EM AFRICA 2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAES 2.1.3 PERÍODO COLONIAL 2.1.4 AS NOVAS REPÚBLICAS 2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORÁNEO 2.3 GERALIDADES DA ARQUITECTURA CONTEMPORANEA

Africa Urbanismo

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´Pesquisa em Historia de Arq. Africana.

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  • TEMA 2. URBANISMO E ARQUITECTUCTURA EM AFRICA2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA

    2.1.1 EVOLUO DO HOMEM EM AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAES2.1.3 PERODO COLONIAL2.1.4 AS NOVAS REPBLICAS

    2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO

    2.3 GERALIDADES DA ARQUITECTURA CONTEMPORANEA

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.1 EVOLUO DO HOMRE EM AFRICAPERIODO CRETACEO(180 MILHOES DE ANOS)Inicio dos primeiros mamferosAnimais muito pequenosOs primeiros de sangre quenteERA CENOZOICA ERA MESOZOICA PERIODO TERCIARIO(65 MILHOES DE ANOS)PERIODO CUATERNARIO(6 - 5 MILHOES DE ANOS)Primates: Manos Crebro Grande Boa visoExemplos:MusaranhasSmiosHomindeos: ErguidosSeparao do polegarCorriamGnero:Australopithecus (Smio sudafricano)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.1 EVOLUO DO HOMRE EM AFRICAEspecies: Kenyanthropus platyops (1999 3,5 m.a.) Afarencis 3,2 m.a. Africanus Robustus BoiseiEspcie:Habilis(Ainda em frica)Conhecia o fogoCrebro: 680 cm3Ocasionalmente comiam carnePequeno 1,55 mEspcie:Erectus(V embora do frica)(Em frica, sia e Europa)Crebro: 1250 cm3Comia carneMais altoJava: 700mil anosPekin: 400mil anosGnero:Australopithecus(Smio sudafricano)

    Gnero: HOMOHeidelbergensis (400mil anos- Espanha/1999)Sub Espcie:Sapiens neanderthalis (frica, sia e Europa)Especie: SapiensSub Espcie: Sapiens Sapiensfrica, sia, Europa, Amrica e Austrlia(Humanos Atuais)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.1 EVOLUO DO HOMRE EM AFRICAO bero da civilizao humana est em frica

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.1 EVOLUO DO HOMRE EM AFRICA

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESNO SCULO VII DNE FOI OCUPADA A PARTE NORTE DE AFRICA POR OS CALIFATOS OMIADAS

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESO primeiro imprio negro (Sculos VIII-X)Minas de ouroCriao de gadoAgriculturaImprio de GANA

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESNO SCULO VII DNE FOI OCUPADA A PARTE NORTE DE AFRICA POR OS CALIFATOS OMIADASEXPANSO DO IMPERIO ALMORVIDA(SCULO XI DNE)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESO imprio de Mali (Sculos XIII - XIV)Caadores Agricultores Ligadas por celebraes e ritos comunsRito prestigioso da iniciao Mandinga ou MaliMalinqu=homem de MaliCobradores de impostosMuita ligao com os rabes 1324 imperador Mansa MussaEmpreendeu a peregrinao a Meca Estabeleceu relaes com Portugual

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESSurge do Imprio MaliInicia-se a invaso da cidade de Gao em 1468Agricultores Criao de gadoCobradores de impostosComercio transarianoContinuava a ligao com o Islo

    O imprio Songa (apogeu Sculos XVI)Cidades importantes como GaoCom mais de 100 000 habitantes 7626 casas (sim as de coberta de palha)

  • 123Casa de Jena (Mali)2. Um bairro de Gundam (Mali)3. Tmulo dos Askias em Gao (Mali)

    INFLUENCIA DA CULTURA ARABE

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESMigraes do Nordeste entre os sculos VI XIUma espcie de federao de cidadesAgricultoresGadoRitos que incluam a vezes sacrifcios humanosMuitos deuses Reinos Yorubas e Benim(apogeu Sculos XII XV)Cidades com largas avenidas120 ps de largo e uma lgua de comprido

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESReinos Yorubas e Benim (apogeu Sculos XII XV)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESO Oba (rei) de Benim

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESA influencia do Islo do Norte de Africa foi muito importante pela religio e o Comercio TransarianoVias comercias atravs do Sara na Idade Media XI XIII

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESPastores Agricultores Aplicavam tcnicas de ferroReinos BantosHipteseSurgimento os pr-bantos(Inicio da era crist)Ultimas migraesQuando os portugueses chegaram, em 1482, havia j cerca de sculo e meio que se estabelecera um grande reino no CongoReino do Congo(sculos XV XVI)Capital:Mbanza Congo

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESCultura dos Reinos BantosHarpa Zand (Repblica Centro Africana)Banco com caritides(Angola)Mulher com vasilha luba(Zaire)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESOutros Reinos (Sculos XII XIX)Reino BornuEstado Mahdista

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESETIOPIA FOI A PRIMEIRA ZONA LIVRE DA AFRICA ACTUAL Fronteira da Etipia depois das conquistas de Menelique II (sculo XIV dne)

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESLugares Bantosfrica oriental at ao sculo XVFeitorias rabes

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESfrica principais reinos e imprios

  • Um zulo colmeia que mora a Shakaland dentro KwaZulu-natal2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.2 CULTURAS PRECOLONIAESComunidade de Africa Central

  • ETAPAS DA COLONIZAO AFRICANA1. Contactos com os europeus: Ao sul do deserto do Saara inicia-se as primeiras posies europeias, com a procura de metais e o trfico do escravos.Entre os sculos XV e finais do sculo XIX2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIAL

  • ETAPAS DA COLONIZAO AFRICANA1. Contactos com os europeus: Ao sul do deserto do Saara inicia-se as primeiras posies europeias, com a procura de metais e o trfico do escravos.Entre os sculos XV e finais do sculo XIX2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIAL

  • Conferencia de Berlim para o reparto das reas de influencia em frica,188485, at a I Guerra Mundial (1914-1918). ETAPAS DA COLONIZAO AFRICANA2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIAL1. Contactos com os europeus: Ao sul do deserto do Saara inicia-se as primeiras posies europeias, com a procura de metais e o inicio do trfico dos escravos.Entre os sculos XV e meados do sculo XVII.

    Perodo entre guerras: Reparto das colnias Alems depois da I Guerra Mundial.2. Ocupao dos europeus: (Meados do sculo XVII at a segunda G. M.) Perodo de auge da escravatura meados do sculo XVII at primeiras dcadas do sculo XIX. Abolio da escravatura Entre 1813(provncia Do Rio da Plata) e 1888 (Brasil)(Cuba 1886) em Amrica.A maioria dos paises europeus declaram abolida a escravatura entre 1830 e 1860 por pressiones de Inglaterra.

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIALMapa de 1911Reparto de frica para as potencias colonizadoras europeias antes da I Guerra Mundial (1913). Distribuio das colonias Alemanas depois da I Guerra Mundial (1913-1918).

  • 2. Ocupao dos europeus: (Meados do sculo XVII at a segunda G. M.) Auge e abolio da escravatura. Conferencia de Berlim para o reparto das reas de influencia em frica,188485, at a I Guerra Mundial (1914-1918). Perodo entre guerras: Reparto das colnias Alem depois da I Guerra Mundial.3. A independncia e os seus problemas: Depois da II Guerra Mundial creiam-se as bases para o inicio das lutas pela independncia, com duas etapas:1950-1962 Liberao das colnias francesas, inglesas, belgas e italianas.1962-1975 Liberao das antigas colnias portuguesasETAPAS DA COLONIZAO AFRICANA2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIAL1. Contactos com os europeus: Ao sul do deserto do Saara inicia-se as primeiras posies europeias, com a procura de metais e o trfico do escravos.Entre os sculos XV e meados do sculo XVII.

  • 2.1 GENERALIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE AFRICA2.1.3 PERODO COLONIAL3. A independncia e os seus problemas: Depois da II Guerra Mundial creiam-se as bases para o inicio das lutas pela independncia, com duas etapas:1950-1962 Liberao das colnias francesas, inglesas, belgas e italianas.1962-1975 Liberao das antigas colnias portuguesas

  • 2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO2.2.1 Caractersticas dos traados urbanos coloniaisO urbanismo das cidades africanas do Sara e sub sara tem muito que ver com o modo de colonizao e das tradies culturais, em geral pode-se subdividir em trs grandes grupos.1. Cidades com grande influncia da cultura rabe: Que possuem um centro antigo com plano rabe e uma rea de novo desenvolvimento a partir do domnio dos europeu, o sculo XIX mais contemporneo.As reas novas podem ser de dos tipos que so descritos a continuao, nos pontos 2 e 3.2. Cidades em geral do perodo colonial dos sculos XVI XVIII, com um traado espontneo, e um desenvolvimento mais ortogonal em o sculo XIX3. Cidades fundadas no sculo XIX, com um traado ortogonal de influencia neoclssica

  • Plano de Rabat Marrocos 19562.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO1. Cidades com grande influncia da cultura rabe:Centro Antigo de traado rabe

  • TANZANIAQUENIA 2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO2. Cidades em geral do perodo colonial dos sculos XVI XVIII, com um traado espontneo, e um desenvolvimento mais ortogonal em o sculo XIX

  • NIGERIA2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO2. Cidades em geral do perodo colonial dos sculos XVI XVIII, com um traado espontneo, e um desenvolvimento mais ortogonal em o sculo XIX

  • QUENIASculo XIX 2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO3. Cidades fundadas no sculo XIX, com um traado ortogonal de influencia neoclssica

  • MAURITANIAFinais do sculo XIX2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO3. Cidades fundadas no sculo XIX, com um traado ortogonal de influencia neoclssica

  • Joanesburgo surge com a descoberta de ouro em 1886.2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO3. Cidades fundadas no sculo XIX, com um traado ortogonal de influencia neoclssicaJoanesburgo ao redor de 1890

  • 2.2 GERALIDADES DO URBANISMO CONTEMPORNEO2.2.2 Caractersticas das urbanizaes africanas contemporneas. Geralidades: O crescimento explosivo que se seguiu nas cidades africanas a partir de meados do sculo XX, foi na sua maior parte, levada a cabo de uma forma espontnea.A populaes so provenientes de zonas rurais ou de outros pases, por tanto as zonas marginais da periferia transformaram-se num imenso estaleiroAs zonas marginales da periferia.1. Os atores da periferiaa) Tipos de atores que intervm na construo das periferias: Pblico (governo) Privados (populao e empresas) No governamentaisb) Os atores desenvolvem-se na ausncia de um processo planeado de urbanizao.

  • c) Os atores no tem um conhecimento das questes fundamentais que lhe so inerentes.Exemplo: Apropriao de espao, legalizao e dereitos.d) O papel do estado Ausncia de regelaes dos mercados formais e informais de terra e de construo de casas. Ausncia do plano Diretor em muitas cidades. Inexistncia de cadastro ( censo de fincas rsticas e urbanas)e) Atores privados (populao) Mercado informal de terrenos e de casas. Os colonos que permaneceram no territrio puderam manter as suas propriedades. Ocupao ilegal de habitaes e escritrios deixados vagos pelos colonos. Os inquilinos que pagavam rendas ao Estado fazem um movimento de transferncia dos direitos. Venda ilegal de casas por ocupantes legais, para: - Ficar na periferia com maior terreno. - Compra de outro terreno - Compra de outra casa para aluguer

  • f) Atores privados (empresas) No inicio da dcada de 1990, as empresas procuram zonas mais centrais, provocam um movimento de expulso dos moradores para as zonas mais perifricas.g) As Organizaes No Governamentais (ONG) intervem nas periferias geralmente de uma forma reduzida e puntual.2. Construo dos bairros das periferias. Aumento considervel do mercantilismo nele processo de construo, pela maior diversificao de status dos moradoresO nsia de durabilidade das casas conduz a um maior recurso das especializaes na construo: pedreiros, carpinteiros, poceiros, etc, com um agravamento do preo da construo, embora diminua custos futuros de reparao e manuteno.A produo de materiais em muitos casos informal.O processo de construo de uma casa e lentamente preparado pelas famlias, bloco a bloco e a sua finalizao nem sempre cheque a existir.O tempo de passagem de uma rea livre para densamente ocupada avalia-se frequentemente em poucos meses e uma dcada suficiente para o aparecimento de um bairro inteiro.

  • f) No cabendo nas periferias das cidades africanas as noes de espao pblico e privado; sendo igualmente difcil distinguir entre espao livre e espao ocupado.g) Inexistncia de sistemas de servios de sade primrios; dos diferentes niveles de educao (primaria, secundaria, meia superior) e reas de recreao.As tcnicas de construo so variadas: Tradicionais (como o adobe), mais com freqncia existem tcnicas actuais, como o beto armado, que representam uma aspirao de modernidade.Os desenhos so feitos por a populao e procura se nas fachadas alguma diferencia, com pinturas, platibandas, canteiros ou reas ajardinadas.As infra-estruturas so frequentemente por processos ilegais.3. A construo das casasPor outro lado existem outras reas suburbanas, para os bairros da meada burguesia com qualidades diferentes, com regulamentaes, com qualidades nas construes, com infra-estruturas e zonas de servios, que conformam a cidade dual.