AFT 13 Adm Publica Encinas Aula 06

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    Cristhian Ronaldo 52975296118

    CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA AFTPROFESSOR: RAFAEL ENCINAS

    Prof. Rafael Encinas www.pontodoson!"sos.o#.$" %

    A!&' ()

    Ol, Pessoal!

    Esta a sexta e ltima aula do curso de Administrao Pblica para AuditorFiscal do Trabalho Espero ue "oc#s tenham $ostado do curso e ue ele possaa%ud&los na apro"ao 'esta Aula (), "eremos os se$uintes itens*

    A!&' () (*+(*: ++ iclo de -esto do -o"erno Federal +. ontrole da Ad&ministrao Pblica

    /oa Aula!

    S!#,"o

    %. CICLO DE ESTO DO O/ERNO FEDERAL ........................................................... 0

    ++ 010TE2A 3E P4A'E5A2E'TO E O67A2E'TO

    +. E4A/O6A79O E -E0T9O 3O PPA

    +8 A:A41A79O A';A4 3O PPA

    0. CONTROLE DA ADMINISTRAO PBLICA ......................................................... 01

    .+ O'T6O4E E

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    ++ iiccllooddee--eessttooddoo--oo""eerrnnooFFeeddeerraall:imos na aula passada, dentro do tDpico da ualidade Total, o iclo P3A

    Essa uma erramenta bem simples, mas de extrema importncia na adminis&trao Ela traG uma re$ra bem sin$ela* as aHes na $esto de"em ormar umciclo ue proporcione a melhoria contInua Este ciclo ormado por uatroetapas*

    To Plan J plane%arK

    To 3o J implementarK

    To hecL J a"aliarK

    To Act correctlM J a$ir correti"amente

    Este ciclo tem como ob%eti"o conscientiGar o $estor de ue sua ao de"e estarconstantemente se retroalimentando por inormaHes ue demonstrem o uepode ser melhorado A presena da ltima etapa, a$ir correti"amente, no necessria apenas no caso de terem sido obser"ados erros Ela tem como ob&

    %eti"o identiicar uais os pontos ue podem ser melhorados, mesmo ue notenham sido encontrados problemas Parte&se do pressuposto de ue %amaisalcanamos a pereio e sempre podemos melhorar mais um pouco

    'o poder pblico, este ciclo totalmente aplic"el Podemos enumerar asases dauilo ue seria o ciclo de $esto do setor pblico brasileiro* o plano,o oramento, a execuo oramentria e inanceira, a a"aliao de desem&penho da ao $o"ernamental e a re"iso dos pro$ramas

    ;ma coisa importante* no existe uma lei especiicando uais so as etapas deum ciclo de $esto do $o"erno ederal 'uma possI"el uesto da E0AF, elespodem colocar de orma mais ampla, com poucas ases, ou mais especIica,com "rias ases O importante ue contemple as etapas do P3A

    O Pro$rama o ponto&cha"e do ciclo de $esto N o seu elemento central:amos dar uma olhada em uma uesto do E0PE*

    1. (CESPE/TCU/2009) A metodologia do PPA 2008/2011 define o programa como o

    e! elemento organi"ati#o central$ compreendendo !m con%!nto artic!lado de a&'e

    or&amentria e no*or&amentria$ com o+%eti#o epec,fico. - programa o !nida*

    de de integra&o entre o plane%amento e o or&amento. Todo o e#ento do ciclo de

    geto do go#erno federal eto ligado a programa.

    DDD

    CCC

    AAA

    PPP

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    A uesto certa Todos os e"entos do ciclo de $esto, aHes oramentriasou no&oramentrias, de"em estar li$ados a pro$ramas

    1mportante destacar, ainda, ue a separao do ciclo de de $esto em ases

    bem nItidas, separadas uma das outras, al$o distante da realidade, em uetudo se mistura e se conunde 0e$undo 2aria das -raas 6ua*

    A ideia de ciclo do Programa no implica, aqui, supor uma sucesso ideali-zada de fases estanques na realizao das polticas pblicas. ! se tem con-solidado o con"ecimento de que isso representa uma simplificao analtica

    #! que, na realidade, as supostas $fases%deste $ciclo% se distribuem de ma-neira irregular e err!tica, se superpondo e se interpenetrando.

    ++++ 00iisstteemmaaddeePPllaannee%%aammeennttoo ee OOrraammeennttooA F@@ estabeleceu o atual sistema de plane%amento e oramento, em ue oplane%amento plurianual das polIticas pblicas se articula com a execuo dosoramentos anuais e com os instrumentos de controle iscal Alm disso, asmudanas normati"as introduGidas em +CC@ propiciaram a inte$rao plano&oramento por meio de pro$ramas ormulados com ori$em em problemas oudemandas da sociedade

    O 3ecreto&4ei .(( or$aniGou a administrao pblica na orma de sistemas

    :amos re"er o texto do 3ecreto*

    Art. &'. (ero organizadas sob a forma de sistema as ati)idades de pessoal,oramento, estatstica, administrao financeira, contabilidade e auditoria, eser)ios gerais, al*m de outras ati)idades au+iliares comuns a todos os r-gos da Administrao que, a crit*rio do Poder E+ecuti)o, necessitem decoordenao central.

    As ati"idades de oramento da administrao pblica tambm de"eriam seror$aniGadas em um sistema O 0istema de Plane%amento e Oramento Federal

    constituIdo pelo Dr$o central ue o 2inistrio do Plane%amento e seusDr$os especIicos e pelos Dr$os setoriais ue so as unidades de plane%a&mento e oramento dos 2inistrios, Ad"ocacia&-eral da ;nio QA-;R e asai"il, todos su%eitos S orientao normati"a e S super"iso do Dr$o central

    Os Dr$os setoriais do 0istema exercem sua uno incorporando as unidadesde plane%amento das entidades "inculadas ao 2inistrio QAutaruias, Funda&Hes e Empresas PblicasR 3esta orma, obt#m&se* a articulao entre as un&Hes de plane%amento setorial Qormulao, acompanhamento, a"aliao econtrole das polIticasR e sua implementaoK a inte$rao da atuao $o"er&

    namental e a consist#ncia das aHes contidas no PPA

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    Ao contrrio do ue acontecia no passado, ho%e o oramento de"e ser "istocomo parte de um sistema maior, inte$rado por planos e pro$ramas de ondesaem as deiniHes e os elementos ue "o possibilitar a prDpria elaboraooramentria 5ames -iacomoni apresenta o se$uinte dia$rama para represen&tar um 0istema 1nte$rado de Plane%amento e Oramento

    A estrat$ia para o desen"ol"imento resulta da escolha de certas $randesalternati"as, das uais se espera a contribuio mais eicaG para o desen"ol&"imento do paIs Essas deiniHes ocorrem principalmente por meio de planosnacionais de lon$o praGo e se apoiam em tr#s elementos principais*

    1ma$em prospecti"a* resulta da escolha de ob%eti"os e metas substanti"asa serem buscados, atra"s de pro%etos sociais bsicos ue busuemmudanas concretas no plano econmico&social

    Pro%etos Estrat$icos* destinados a $erar mudanas undamen&tais idealiGadas pela ima$em prospecti"a, so intersetoriaisK

    PolIticas /sicas* condicionam as aHes e decisHes dos setores pblicoe pri"ado, "iabiliGando os pro%etos estrat$icos

    Os planos de mdio praGo expressam de orma mais detalhada cada etapa dasestrat$ias 0o planos setoriais, sendo constituIdos por pro$ramas bsicos,ue determinam os ob%eti"os e as metas a serem alcanados em cada setor,ixando tambm os recursos humanos, materiais e inanceiros necessrios

    Os planos operati"os anuais estabelecem metas de curto praGo a car$o dosetor pblico, bem como orientaHes e re$ulamentaHes a serem cumpri&das pelo setor pri"ado Qpreos, salrios, tributaHes, etcR 'os planos anuaisconstam as necessidades inanceiras, materiais e humanas das di"ersasmetas, distribuIdas em crono$ramas

    Est"'t67' d8 D8s8n9o&9#8nto

    3einio de uma 1ma$em Prospecti"a

    3eterminao de pro%etos estrat$icosEnunciado de polIticas bsicas

    P&'nos d8 M6do P"'o

    P&'nos Op8"'t9os An!'s

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    'o /rasil, a F@@ concebe duas modalidades de planos A primeira en"ol"e oschamados planos de desen"ol"imento econmico e social A outra modalidade o plano plurianual, "oltado para a pro$ramao da Administrao Pblica eclaramente idealiGado como $uia plurianual para as autoriGaHes oramentriasanuais O plane%amento de lon$o praGo cobre perIodos normalmente de +(anos ou mais :amos "er al$uns dispositi"os da F@@*

    Art. /. A lei estabelecer! o plano nacional de educao, de durao de-cenal, com o ob#eti)o de articular o sistema nacional de educao em regimede colaborao e definir diretrizes, ob#eti)os, metas e estrat*gias de imple-mentao para assegurar a manuteno e desen)ol)imento do ensino emseus di)ersos n)eis, etapas e modalidades por meio de a0es integradas dos

    poderes pblicos das diferentes esferas federati)as que conduzam a1

    Art. 2. 3 &4 A lei estabelecer! o Plano 5acional de 6ultura, de duraoplurianual, )isando ao desen)ol)imento cultural do Pas e 7 integrao dasa0es do poder pblico que conduzem 71

    Art. 8. 94 A lei estabelecer!, :: - o plano nacional de #u)entude, de dura-o decenal, )isando 7 articulao das )!rias esferas do poder pblico paraa e+ecuo de polticas pblicas.

    Outro exemplo o Plano/rasil .(.., ue pre"# me&tas para o ano do bicente&nrio de nossa indepen&d#ncia O PPA um instru&mento de plane%amentomediador entre o plane%a&mento de lon$o praGo e osoramentos anuais ueconsolidam a alocao dosrecursos pblicos a cadaexercIcio A mensa$em

    presidencial do PPA .((@&.(++ apresenta"a o dia&$rama ao lado*

    Portanto, o PPA um plane%amento de mdio praGo 1sso est no 2anual Tc&nico do Oramento .(+., do 2inistrio do Plane%amento*

    ; PPA * o instrumento de plane#amento de mdio prazodo

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    0D ue aui temos ue tomar cuidado :amos "er uma uesto da E0AF*

    2. (ESA/AP-/2008) - plane%amento go#ernamental etratgico tem como doc!*

    mento +ico o Plano Pl!rian!al.

    A uesto certa Porm, se considerarmos ue o plane%amento estrat$ico o de lon$o praGo, e ue o PPA aG a intermediao entre o plane%amento delon$o praGo e o oramento anual, entendo ue o documento bsico do plane&

    %amento E0T6ATN-1O no seria o PPA, mas os planos decenais

    A inte$rao entre plano plurianual e oramento anual eita por meio do pa&pel cumprido pela 43O, ue, alm de ornecer orientao para a elaboraodos oramentos anuais, tem por inalidade destacar, da pro$ramao plurianu&

    al, as prioridades e metas a serem executadas na 4OA

    ++.. EEllaabboorraaoo ee --eessttoo ddooPPPPAA

    A adoo da $esto por pro$ramas oi uma das principais mudanas ocorridasna administrao pblica brasileira na ltima dcada Os pro$ramas so umaorma de $esto por resultados, em ue a administrao pblica passa a orien&tar suas aHes para os resultados e no para os meios A constituio dos pro&

    $ramas pressupHe orientar toda a ao do $o"erno para a resoluo deproblemas ou demandas da sociedade, rompendo com a "iso departamentali&Gada das or$aniGaHes do setor pblico

    O modo tradicional da administrao por unHes Qsade, transporte, deesa,etcR no permite uma orientao "oltada para o alcance de resultados A $es&to por pro$ramas consiste em trabalhar de orma cooperati"a, cruGando asronteiras ministeriais, estimulando a ormao de euipes e de redes com umim comum, sem i$norar o ambiente or$aniGacional em ue as estruturas "er&ticais conser"am sua "alidade A transpar#ncia para a sociedade e a capacida&

    de de instrumentar o controle social so tambm contribuiHes do modelo, oue aG do pro$rama o reerencial ideal para a discusso pblica das propostasde -o"erno e a explicitao dos compromissos assumidos com o cidado

    O oramento&pro$rama oi diundido pela Or$aniGao das 'aHes ;nidasQO';R a partir do inal da dcada de >(, inspirado na experi#ncia do oramen&to de desempenho nos Estados ;nidos da Amrica Trata&se de um instrumen&to de plane%amento ue permite identiicar os pro$ramas, os pro%etos e asati"idades ue o $o"erno pretende realiGar, alm de estabelecer os ob%eti"os,as metas, os custos e os resultados esperados Para 5ames -iacomoni, o or&amento&pro$rama auele ue enatiGa*

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    Os ob%eti"os e propDsitos perse$uidos pela instituio e para cu%a con&secuo so utiliGados os recursos oramentrios

    Os pro$ramas, isto , os instrumentos de inte$rao dos esoros $o"&

    ernamentais, no sentido de concretiGao dos ob%eti"os Os custos dos pro$ramas medidos atra"s da identiicao dos meios ou

    insumos Qpessoal, material, euipamentos, ser"ios etcR necessrios Sobteno de resultados Tal anlise pode, inclusi"e, pro%etar os custospara mais de um exercIcio inanceiro

    2edidas de desempenho, com a inalidade de medir as realiGaHes,os esoros despendidos na execuo dos pro$ramas

    O pro$rama um con%unto articulado de aHes Qrelati"as a in"estimentos,despesas correntes e outras aHes no oramentriasR, para o alcance de umob%eti"o Esse ob%eti"o concretiGado em resultados U resultado a soluode um problema ou o atendimento de demanda da sociedade U mensuradospela e"oluo de indicadores no perIodo de execuo do pro$rama, possibil&itando, assim, a a"aliao ob%eti"a da atuao do $o"erno

    Todos os recursos do oramento so alocados aos pro$ramas pre"istos no PPA,na orma de aHes oramentrias, S exceo das transer#ncias constitucionaisde"idas aos Estados e municIpios e do pa$amento de dI"idas Os pro$ramas,

    contudo, so mais amplos e completos e inte$ram tambm outras aHes,denominadas de aHes no oramentrias, ue expressam outras ontesde recursos do $o"erno para inanciar o cumprimento da sua misso

    'o /rasil, a 4ei nV ?8.(W)? adotou o oramento&pro$rama na esera ederal eo 3ecreto&4ei nV .((W)= reorou a ideia de oramento&pro$rama ao estabele&cer, em seu art +), ue em cada ano ser elaborado um oramento&pro$ramaue pormenoriGar a etapa do pro$rama plurianual a ser realiGado no exercIciose$uinte e ue ser"ir de roteiro S execuo coordenada do pro$rama anual

    'o entanto, os a"anos ocorridos para a eeti"a implementao do oramento&pro$rama ocorreram somente com a edio do 3ecreto nV [email protected]@ e demaisnormas ue disciplinaram a elaborao do PPA .(((&.((8

    O PPA .(((&.((8, denominado A"ana /rasil, trouxe mudanas si$niicati"asno sistema de plane%amento e oramento do $o"erno ederal, assim comona prDpria $esto pblica O 3ecreto [email protected]@ constituiu a base le$al para areestruturao de todas as aHes inalIsticas do $o"erno e determinou ue opro$rama se%a a orma bsica de inte$rao entre plano e oramentos Foramestabelecidos os princIpios de $erenciamento dos pro$ramas, criada a i$ura do

    $erente de pro$rama e deinidas suas principais responsabilidades, alm decriada a obri$ao de a"aliao anual de desempenho dos pro$ramas

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    Prof. Rafael Encinas www.pontodoson!"sos.o#.$" o do PPA* Processo de concepo de orientaHes estrat$icas,diretriGes e ob%eti"os estruturados em pro$ramas com "istas ao alcancedo pro%eto de -o"erno

    Monto"'#8nto do PPA* Processo contInuo de acompanhamento daimplementao do PPA, reerenciado na estrat$ia de desen"ol"imento enos desaios, ue ob%eti"a subsidiar a alocao dos recursos, identiicar esuperar restriHes sist#micas, corri$ir rumos, sistematiGar elementos parasubsidiar os processos de a"aliao e re"iso

    A9'&'=>o do PPA* Processo sistemtico de aerio periDdica dosresultados e da aplicao dos recursos, se$undo os critrios de eici#ncia,eiccia e eeti"idade, permitindo sua implementao no mbito dasor$aniGaHes pblicas, o apereioamento do Plano Plurianual e o alcancedos ob%eti"os de $o"erno

    R89s>o do PPA* Processo de adeuao do Plano Plurianual Ssmudanas internas e externas da con%untura polItica, social e econmica,por meio da alterao, excluso ou incluso de pro$rama, resultante dosprocessos de monitoramento e a"aliao

    O no"o PPA .(+.&.(+> traG al$umas mudanas importantes em relao aos

    anteriores Tal"eG a principal delas ue no existem mais aHes no PPA Obinmio Pro$rama&Ao, ue estrutura"a tanto os planos plurianuais comoos oramentos, d lu$ar a Pro$ramas Temticos, Ob%eti"os e 1niciati"as, tor&nando&se a Ao uma cate$oria exclusi"a dos oramentos anuais O ob%eti"ooi deixar no PPA sD o ue se reere Ss dimensHes estrat$ica e ttica, icandoa dimenso operacional para os oramentos*

    D#8ns>o Est"'t67'* a orientao estrat$ica ue tem comobase os 2acrosdesaios e a "iso de lon$o praGo do -o"erno FederalK

    D#8ns>o T,t'* deine caminhos exeuI"eis para o alcancedos ob%eti"os e das transormaHes deinidas na dimenso es&trat$ica,

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    considerando as "ari"eis inerentes S polItica pblica tratada :incula osPro$ramas Temticos para consecuo dos Ob%eti"os assumidos, estesmaterialiGados pelas 1niciati"as expressas no PlanoK

    D#8ns>o Op8"'on'&* relaciona&se com o desempenho da ao$o"ernamental no nI"el da eici#ncia e especialmente tratada noOramento /usca a otimiGao na aplicao dos recursos disponI"eis e aualidade dos produtos entre$ues

    O PPA .(+.X.(+> trata essas dimensHes conorme ilustrado na Fi$ura abaixo,com suas principais cate$orias, descritas na seu#ncia*

    O atual PPA mudou um pouco a "iso acerca das dimensHes estrat$ica, tticae operacional Antes, os pro$ramas representa"am a dimenso tticaK a$ora,eles aGem a li$ao da dimenso estrat$ica, constituIda pela "iso e pelosmacrodesaios, com a dimenso ttica, ue a$ora ormada pelos ob%eti"osAs aHes continuam representando a dimenso operacional, mas oram incluI&das as iniciati"as, ue aGem a li$ao da dimenso ttica com a operacional:amos "er os conceitos*

    Os M'"od8s'?os so diretriGes elaboradas com base no Pro$ramade-o"erno e na :iso Estrat$ica ue orientaro a ormulaodos Pro$ramas do PPA .(+.X.(+>

    P"o7"'#'s so instrumentos de or$aniGao da ao $o"ernament&al "isando S concretiGao dos ob%eti"os pretendidos

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    O P"o7"'#' T8#,toretrata no Plano Plurianual a a$enda de $o"ernoor$aniGada pelos Temas das PolIticas Pblicas e orienta a ao$o"ernamental 0ua abran$#ncia de"e ser a necessria para representaros desaios e or$aniGar a $esto, o monitoramento, a a"aliao, astrans"ersalidades, as multissetorialidades e a territorialidade O Pro$ramaTemtico se desdobra em Ob%eti"os e 1niciati"as

    O O$@8t9oexpressa o ue de"e ser eito, reletindo as situaHes a seremalteradas pela implementao de um con%unto de 1niciati"as, comdesdobramento no territDrio

    A In't9' declara as entre$as S sociedade de bens e ser"ios,resultantes da coordenao de aHes oramentrias e outras* aHesinstitucionais e normati"as, bem como da pactuao entre entes

    ederados, entre Estado e sociedade e da inte$rao de polIticas pblicas Os P"o7"'#'s d8 8st>o M'n!t8n=>o 8 S8"9=os 'o Est'do so

    instrumentos do Plano ue classiicam um con%unto de aHes destinadasao apoio, S $esto e S manuteno da atuao $o"ernamental, bem comoas aHes no tratadas nos Pro$ramas Temticos por meio de suas1niciati"as

    O Pro$rama Temtico articula um con%unto de Ob%eti"os ains, permite umaa$re$ao de iniciati"as $o"ernamentais mais aderentes S $esto pblica e,

    desse modo, aprimora a coordenao das aHes de $o"erno Alm disso, incor&pora os desaios $o"ernamentais e %ustiica a ao do $o"erno por meio deaHes consideradas determinantes para o desen"ol"imento do PaIs Portanto,de"e ser analisado em sua inte$ralidade e complexidade, bem como nas inter&aces com outros Pro$ramas

    E8#p&os:

    Programa >em!tico ? Energia El*trica

    Programa >em!tico ? Aperfeioamento do (istema @nico de(ade

    ada Pro$rama Temtico composto por um ou mais Ob%eti"os ue de"emexpressar as escolhas do $o"erno para a implementao de determinada polIt&ica pblica Espera&se, com esse conceito, ue o Ob%eti"o no se%a apenasuma declarao descomprometida com as soluHes 6elacionar o plane%ar aoaGer si$niica, %ustamente, entre$ar um Plano ue oerea elementos capaGesde subsidiar a implementao das polIticas com "istas a orientar a ao

    b%eti"o apresenta as se$uintes caracterIsticas*

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    3eine a escolha para a implementao da polItica pblica dese%ada, le&"ando em conta aspectos polIticos, sociais, econmicos, institucionais,tecnolD$icos, le$ais e ambientais Para tanto, a elaborao do Ob%eti"o re&

    uer o conhecimento aproundado do respecti"o tema, bem como do con&texto em ue as polIticas pblicas a ele relacionadas so desen"ol"idasK

    Orienta taticamente a ao do Estado no intuito de $arantir a entre$a Ssociedade dos bens e ser"ios necessrios para o alcance das metasestipuladas Tal orientao passa por uma declarao ob%eti"a, por umacaracteriGao sucinta, porm completa, e pelo tratamento no territDrio,considerando suas especiicidadesK

    Expressa um resultado transormador da situao atual em ue se encon&

    tra um determinado temaK N exeuI"el O Ob%eti"o de"e estabelecer metas actI"eis e realistas para o

    $o"erno e a sociedade no perIodo de "i$#ncia do Plano, considerando acon%untura econmica, polItica e social existente Pretende&se, com isso,e"itar declaraHes $enricas ue no representem desaios, bem como aassuno de compromissos inatin$I"eisK

    3eine 1niciati"as O Ob%eti"o deine 1niciati"as ue declaram auilo uede"e ser oertado na orma de bens e ser"ios ou pela incorporao de

    no"os "alores S polItica pblica, considerando como or$aniGar os a$entese os instrumentos ue a materialiGamK

    3eclara as inormaHes necessrias para a eiccia da ao $o"ernamentalQo ue aGer, como aGer, em ual lu$ar, uandoR, alm de indicar osimpactos esperados na sociedade Qpara u#R

    E8#p&os:

    Programa >em!tico1 Energia El*trica

    ;b#eti)o ''' ? Apro)eitar o potencial de gerao de energia el*trica a partirda fonte "drica, de forma a ofertar grande quantidade de energia el*trica abai+os preos.

    Programa >em!tico1 Aperfeioamento do (istema @nico de (ade

    ;b#eti)o ''' ? E+pandir e qualificar a Rede de rgBncias e EmergBncias, induzindo a cobertura de )azios assistenciais, com apoio 7 implantao e manuteno das nidades de Pronto Atendimento CPAD, das (alas de EstabilizaoC(ED e do (er)io de Atendimento )el de rgBncia C(A FD.

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    A 1niciati"a um atributo do Pro$rama Temtico ue norteia a atuao $o"er&namental e estabelece um elo entre o Plano e o Oramento As aHes ora&mentrias so criadas a partir das 1niciati"as Para cada 1niciati"a podemcorresponder uma ou mais aHes oramentrias 3a mesma orma, pode ha"ermais de uma 1niciati"a por Ob%eti"o

    A 1niciati"a no se restrin$e a aHes oramentrias N possI"el ue o inancia&mento se d# por outras ontes Alm das ormas de inanciamento, as 1niciati&"as consideram tambm como as polIticas or$aniGam os a$entes einstrumentos ue a materialiGam Qdimenso associada S $esto, relao ede&rati"a, relao pblico&pri"ada, critrios de adeso, condicionantes, prioriGa&Hes, mecanismos de seleo e identiicaoR

    E8#p&os:Programa >em!tico Energia El*trica

    ;b#eti)o ''' ? Apro)eitar o potencial de gerao de energia el*trica a partirda fonte "drica, de forma a ofertar grande quantidade de energia el*trica abai+os preos.

    :niciati)as

    :mplantao de Pequenas 6entrais Gidrel*tricas

    :mplantao da sina Gidrel*trica irau F:mplantao da sina Gidrel*trica (anto AntHnio

    :mplantao da sina Gidrel*trica Ielo onte

    ++88 AA""aalliiaaooAAnnuuaallddooPPPPAA

    :imos nas ases do ciclo de $esto do PPA ue temos*

    Monto"'#8nto do PPA* Processo contInuo de acompanhamento daimplementao do PPA, reerenciado na estrat$ia de desen"ol"imento enos desaios, ue ob%eti"a subsidiar a alocao dos recursos, identiicar esuperar restriHes sist#micas, corri$ir rumos, sistematiGar elementos parasubsidiar os processos de a"aliao e re"iso

    A9'&'=>o do PPA* Processo sistemtico de aerio periDdica dosresultados e da aplicao dos recursos, se$undo os critrios de eici#ncia,eiccia e eeti"idade, permitindo sua implementao no mbito dasor$aniGaHes pblicas, o apereioamento do Plano Plurianual e o alcancedos ob%eti"os de $o"erno

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    A a"aliao de"e ser dierenciada do monitoramento Este, se$undo a O';*

    J o e+ame contnuo ou peridico efetuado pela administrao, em todos osseus n)eis "ier!rquicos, do modo como se est! e+ecutando uma ati)idade.

    6om isso, se procura assegurar que a entrega de insumos, os calend!rios detrabal"o, os produtos esperados se consubstanciam nas metas estabelecidase que outras a0es que so necess!rias progridam de acordo com o traado.

    O monitoramento X ou acompanhamento X uma ati"idade $erencial internaue se realiGa durante o perIodo de execuo e operao 5 a a"aliao podeser realiGada tanto antes uanto durante a implementao, ou ainda depoisdesta estar concluIda

    O monitoramento um processo sistemtico e periDdico de anlise da $esto,

    uncionamento e desempenho de pro$ramas e pro%etos Tem como ob%eti"oidentiicar des"ios na execuo das aHes, entre o pro$ramado e o executado,dia$nosticando suas causas e propondo a%ustes operacionais, com "istas Sadeuao entre o plano e sua implementao

    As ati"idades de monitoramento so desen"ol"idas durante a execuo dopro$rama Entretanto, para realiG&las necessrio ter conhecimento do pro%etonas suas ases inicial e inal, bem como na sua ase de desen"ol"imento,pois isto permite "eriicar o seu andamento com relao a ob%eti"os e metas,"iabiliGando, se necessrio, redirecionar, ou mesmo, redesenhar al$umas

    aHes ue se comportaram de orma no pre"ista Trata&se, portanto, de umprocesso contInuo ue retroalimenta o ciclo de a%ustes de uma polItica

    6esumindo, o monitoramento um processo sistemtico e contInuo ue,produGindo inormaHes sintticas e em tempo eicaG, permite rpida a"aliaosituacional e inter"eno oportuna ue corri$e ou conirma a ao monitorada

    Al$umas caracterIsticas do monitoramento de pro%etos de desen"ol"i&mento, ue neste estudo tem especial rele"ncia, so assinaladas*

    :isa otimiGar a realiGao dos ob%eti"os e e"itar eeitos ne$ati"os

    Facilita obter os conhecimentos ue esto sendo apro"eitadospara redeinio e a adeuao do pro%eto

    Obser"a elementos especIicos e deinidos, isto uer diGer ue notrabalha com todos os aspectos do pro%eto

    N realiGado sistematicamente, com um ob%eti"o deinido

    ;sa como instrumento de medio indicadores ualitati"os e uantitati"os

    /asicamente eito por pessoas internas, ao pro%eto

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    O 2PO- conceitua a a"aliao do PPA*

    A A)aliao do Plano Plurianual * um processo contnuo e participati)o deaperfeioamento da administrao pblica federal, sob a perspecti)a dos re-

    sultados para o cidado. J uma etapa do ciclo de gesto go)ernamental e )isamel"orar o desempen"o dos programas, promo)er o aprendizado das equipesgerenciais, al*m de prestar contas ao 6ongresso 5acional e 7 sociedade.

    Existem dierentes classiicaHes dos tipos de A"aliao A a"aliao tem sido,usualmente, classiicada em uno do seu timin$ Qantes, durante ou depois daimplementao da polItica ou pro$ramaR, da posio do a"aliador em relaoao ob%eto a"aliado Qinterna, externa ou semi&independenteR e da natureGa doob%eto a"aliado Qcontexto, insumos, processos e resultadosR

    ' E# "8&'=>o 'o #o#8nto 8# !8 6 "8'&'d'

    'o ciclo do pro$rama o monitoramento contInuo e acompanha todo o perIododa implementao, enuanto ue a a"aliao pontual, discreta A a"aliaopode ocorrer em dierentes momentos do ciclo de "idado pro$rama 0e$undo2aria das -raas 6ua*

    Pode ocorrer na modalidade $e+-ante%, correspondendo 7 $a)aliao de pro-#eto%, segundo crit*rios de consistBncia, suficiBncia, pertinBncia, confiabili-dade, custo-beneficioKcusto-efeti)idade e sustentabilidade. ;u como

    a)aliao intermedi!ria, em algum ponto significati)o da implementao doprograma. ;u como a)aliao final, no momento da concluso do progra-ma. ;u, por fim, como a)aliao de impacto, tempos aps o encerramentodo mesmo.

    :amos "er os tipos de a"aliao uanto ao momento da realiGao,

    A"aliaHes Ex&ante

    6eere&se S a"aliao ue realiGada antes do inIcio do pro%eto, ou se%a, trata&

    se de uma a"aliao ue procura medir a "iabilidade do pro$rama a ser im&plementado -eralmente muito utiliGada por Dr$os inanciadores de pro%etose pode ter como ob%eti"o a identiicao de prioridades e metas Entretanto,4ubambo e Ara%o mencionam ue nem sempre essa relao pode ser restrin&$ida S "iabilidade econmico&inanceira, uma "eG ue a "iabilidade polItica einstitucional, bem como as expectati"as dos beneicirios da ao, de"em serconsideradas e incorporadas nessa conta

    A a"aliao ex&ante, procura orientar sobre a realiGao de um dado pro$ra&ma, no ue diG respeito a sua ormulao e desen"ol"imento, atra"s do estu&do de seus ob%eti"os, dos beneicirios e suas necessidades e do seu campo de

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    atuao 3esta orma, propHe&se ser um instrumento ue permite escolher amelhor opo estrat$ica A a"aliao ex&ante permite escolher a melhoropo dos pro$ramas e pro%etos nos uais se concretiGam as polIticas

    A"aliaHes Ex&post ou 0omati"as

    0o conduGidas, reuentemente, uando o pro$rama % est imple&

    mentado,para estudar sua eiccia e o %ul$amento de seu "alor $eral Essas a"aliaHesso tipicamente utiliGadas como meio de assistir a alocao de recursos ouna promoo de mais responsabilidade Os clientes $eralmente so externos,tais como polIticos e outros a$entes de deciso Essas a"aliaHes muitas"eGes so conduGidas por a"aliadores externos As uestHes uanto aoresultado ou rele"ncia $eral do pro$rama de"em ser abordadas

    Esta cate$oria de a"aliao in"esti$a em ue medida o pro$rama atin$eos resultados esperados pelos ormuladores Entretanto, essa anlise deresultados pode ser a$rupada em duas modalidades* resultados esperados eresultados no esperados 6eerem&se, respecti"amente, aos eeitos $eradose aos eeitos no antecipados pelo pro$rama no plano de implementao

    uando a "ari"el resultados, independentemente de sua modalidade, $anhacentralidade no processo de a"aliao, prudente reputar al$umas ind&

    a$aHes, ue so tidas como essenciais*

    ue tipos de ser"ios os beneicirios do pro$rama esto recebendoY

    Em ue medida os ser"ios realmente recebidos pelos beneiciriosdo pro$rama esto de acordo com as intenHes ori$inais dos ormuladoresY

    Os beneicirios esto satiseitos com os resultados atin$idos pelopro$ramaY

    Os resultados atin$idos so compatI"eis com os resultados esperadosY

    omo e porue os pro$ramas implementados $eram resultadosno esperadosY

    'esta cate$oria, em ue os resultados de um pro$rama ou polItica so ocal&iGados, a a"aliao assume um carter somati"o Essa modalidade de a"aliaoue se realiGa ao inal da ase de implementao ou apDs a concluso de umpro$rama, consiste no exame e anlise de ob%eti"os, impactos e resultadosFocaliGa a relao entre processo, resultados e impacto, comparando osdierentes pro$ramas, o ue possibilita escolher o mais adeuado e "i"el

    para atin$ir as metas no praGo pretendido O ob%eti"o principal da a"aliao0omati"a o de analisar a eeti"idade de um pro$rama, compreendendoem !ue medida o mesmo atin$iu os resultados esperados

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    A"aliaHes ormati"as

    -eralmente adotadas durante a implementao de um pro$rama Qa"aliaointermediriaR como meio de se aduirir mais conhecimento uanto a um

    processo de aprendiGa$em para o ual se dese%a contribuir O propDsito ode apoiar e melhorar a $esto, a implementao e o desen"ol"imento do pro&$rama Os a"aliadores, assim como os clientes, $eralmente so internos, e,reuentemente, os $erentes do pro$rama em uesto Qauto&a"aliaoR Aob%eti"idade das constataHes $eralmente no se coloca como preocupaocentral* mais #nase dada S aplicabilidade direta dos resultados 3e"em lidarcom uestHes operacionais de monitoramento dos e"entos e, em certo $rau,tambm com aspectos relacionados ao impacto

    Esse tipo de a"aliao procura in"esti$ar como o pro$rama unciona Qobser"ao

    das etapas, mecanismos, processos e conexHesR, uais so as estrat$iasutiliGadas para o alcance dos resultados, ou se%a, procura articular os meioscom os ins, estabelecendo dessa orma sua consonncia ou incompatibilidade

    'esta situao, em ue se procura ocar o uncionamento e a $esto do pro&$rama, a a"aliao assume carter ormati"o omo este tipo de a"aliao secentraliGa nos processos e no nos resultados, podemos concluir ue maisutiliGada na ase de implementao de um pro$rama ou polItica, pois ocaliGaos aspectos ue t#m relao direta com a ormao do pro$rama, enuantoest em uncionamento, portanto, desen"ol"ida durante o processo de

    implementao da ao a"aliada

    Trata de realiGar o acompanhamento de aHes e tareas, no ue iG respeito aocontedo, mtodo e instrumentos inerentes S execuo de um pro$rama oupro%eto Trata&se, portanto, de um conceito de extrema rele"ncia no processode a"aliao de polIticas pblicas, pois possibilita compreender em ue medidaa otimiGao dos recursos pblicos acontecem & aui entendidos como os re&cursos inanceiros, materiais e humanos & atra"s da comparao entre metasalcanadas, recursos empreendidos e tempo de execuo

    Portanto, este tipo de a"aliao no se preocupa com a eeti"idade do pro$rama,pois ocaliGa seus processos e mecanismos de execuo 0ua uno maior ade obser"ar em ue medida o pro$rama est sendo implementado comoplane%ado Preocupa&se em responder, entre outras, Ss se$uintes inda$aHes*

    A populao&al"o est sendo atendida, conorme as metasY

    O crono$rama est sendo cumpridoY

    Os recursos esto sendo alocados com eici#nciaY

    Assim, a a"aliao de processos se constitui, basicamente, em uminstrumento ue se preocupa em dia$nosticar as possI"eis alhas de umpro$rama, no !ue

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    diG respeito aos instrumentos, procedimentos, contedos e mtodos, adeua&o ao pblico&al"o, "isando o seu apereioamento, atra"s da interer#nciadirecionada para seus aspectos intrInsecos Esta modalidade de a"aliao tempor ob%eti"o aGer as coisas certas

    omparando a a"aliao ormati"a com a somati"a, temos ue estes conceitosso ori$inrios do campo da educao, no contexto da a"aliao de currIculosA Za"aliao ormati"aZ ocorreria enuanto a ati"idade a ser a"aliada aindaesti"esse em andamento, com a inalidade de melhor&la, redirecion&la Emcontraste, a Za"aliao somati"aZ seria diri$ida a um produto inal, buscando"eriicar a eeti"idade da inter"eno, bem como o potencial deste ZprodutoZem relao a uturas aplicaHes

    A A"aliao Formati"a ocorre durante o processo de execuo de um pro$rama

    ou pro%eto, com o ob%eti"o de ornecer um eedbacL aos respons"eis pelainter"eno ue est sendo a"aliada, podendo realiGar&se durante o desen"ol&"imento da inter"eno, nas ases de dia$nDstico, ormulao, implementaoda execuo da mesma 5 a a"aliao somati"a reere&se aos Zresultados oueeitosZ da inter"eno, sendo realiGada ao inal da mesma, daI tambm serdenominada de Za"aliao inalZ, cu%os resultados ser"em para Zdeterminaruturas aHesZ sobre a inter"eno, no sentido de mant#&la, modiic&la oususpend#&la

    $ E# "8&'=>o p"o8dn' dos '9'&'do"8s

    A a"aliao externa realiGada por pessoas no li$adas S or$aniGao execu&tora do pro%eto 0o pessoas no en"ol"idas com os processos or$aniGacionaisEsse no en"ol"imento permite uma maior ob%eti"idade na a"aliao e, almdisso, supostamente, esses a"aliadores possuem maior experi#ncia e so ca&paGes de realiGar comparaHes sobre eici#ncia e eiccia de dierentes solu&Hes aos problemas enrentados

    'o entanto, airma&se ue as a"aliaHes externas tendem a dar mais impor&tncia ao mtodo da a"aliao do ue ao conhecimento substanti"o da reaem ue o pro%eto oi a"aliado A maior "anta$em do a"aliador externo estariaem seu conhecimento da metodolo$ia de a"aliao 5 seus pontos racos esta&riam na rea substanti"a e nas especiicidades do pro%eto

    A a"aliao interna realiGada dentro da or$aniGao $estora do pro%eto, masno por pessoas diretamente respons"eis por sua execuo Ela dierentede auto&a"aliao, ue consiste em ue a pessoa ou pessoas ue a"aliamtenham como oco o seu prDprio desempenho 'a a"aliao do PPA, uando

    $erentes a"aliam as aHes conduGidas por coordenadores de ao sob seu co&mando, isso a"aliao interna, mas no auto&a"aliao

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    6esumo 'arrati"o de Ob%eti"os

    Ob%eti"o 0uperior* ada pro%eto a resposta a um problema detectado O Ob&%eti"o 0uperior de um pro%eto uma descrio da soluo de um problema ue

    se tenha dia$nosticado Ex* Problema principal & alta taxa de mortalidadematerna e inantil na populao de baixa renda &&&[ Ob%eti"o superior & reduGira taxa de mortalidade materna e inantil nessa populao

    Ob%eti"o do Pro%eto* O ob%eti"o do pro%eto o resultado esperado ao im doperIodo de execuo do pro%eto ada pro%eto de"e ter um nico ob%eti"o depro%eto uando uma operao ti"er mais de um ob%eti"o de pro%eto, de"emser elaborados mais de um marco lD$ico* um marco mestre do pro$rama, comseu ob%eti"o superior e ob%eti"o de pro%eto e dois ou mais subordinados

    Produtos* Produtos Qou componentesR so as obras, estudos, ser"ios e trei&namentos especIicos ue se reuer ue o $erente de pro%eto produGa com ooramento ue lhe alocado ada produto tem ue ser necessrio para atin&$ir o ob%eti"o do pro%eto

    Ati"idades* As ati"idades so as tareas ue o executor tem ue le"ar a cabopara produGir cada produto QcomponenteR

    1ndicadores para Acompanhamento

    1ndicadores de ob%eti"o superior e de ob%eti"o de pro%eto* Os indicadores tor&nam especIicos os resultados esperados, na realidade, em tr#s dimensHes*uantidade, ualidade e tempo

    1ndicadores dos produtos Qou componentesR* so descriHes bre"es dos estu&dos, treinamento e obras Isicas $erados pelo pro%eto

    1ndicadores de ati"idades* O oramento do pro%eto o indicador de ati"idadecorrespondente a esta clula da matriG

    Fontes de :eriicao

    As ontes de "eriicao indicam ao executor ou ao a"aliador onde possI"elobter a inormao necessria para a construo dos indicadores Obri$a osplane%adores a identiicar ontes existentes de inormao ou a pre"er recursospara o le"antamento de inormaHes 'em toda a inormao tem ue ser es&tatIstica A produo de produtos QcomponentesR pode "eriicar&se medianteuma inspeo "isual do especialista A execuo do oramento pode "eriicar&se com os recibos apresentados

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    Baixa Sade

    da Comunidade

    Falta de Qualificao

    Profissional

    Bebs

    Prematuros

    Falta de Publicidade

    dos Programas

    Assistenciais

    Falta de Conhecimento

    do Pr!atal

    Falta de Acesso

    aos Programas

    Assistenciais

    Aleitamento "aterno

    #nade$uado

    Baixa

    %scolaridade

    Baixa

    &enda

    Familiar

    'esnutrio

    "aterno#nfantil

    Falta de Saneamento

    B(sico

    Alta "orbidade

    MortalidadeInfantil

    Baixa Produti)idade

    na Fam*lia

    Baixa &enda

    Baixa Qualidade

    de +ida

    Pressupostos

    ada pro%eto en"ol"e riscos* ambientais, inanceiros, institucionais, sociais,polIticos, climatolD$icos ou outros atores ue podem aGer com ue o mesmo

    racasse O risco se expressa como um pressuposto ue tem ue ser cumpridopara a"anar ao nI"el se$uinte da hieraruia de ob%eti"os Os pressupostos,por deinio, esto ora do controle direto do $erente de pro%eto

    O 2PO- deine o 2arco 4D$ico como*

    etodologia utilizada como instrumento de a)aliao da consistBncia do de-sen"o dos programas do PPA que permite a )isualizao da teoria do pro-grama de forma sistematizada por meio de uma !r)ore de problemas.

    A \r"ore de Problemas proporciona um conhecimento mais detalhado das ra&

    GHes ue determinaram o dese%o de mudanas da situao presente para umano"a situao utura N um instrumento ue permite a ordenao e hierarui&Gao das causas e eeitos de um problema escolhido para dar inIcio ao pro&cesso de plane%amento e ue, em ltima anlise, representa o oco daspreocupaHes de um $rupo ou instituio ue o uerem "er resol"ido O pro&blema central, como o nome indica, ica colocado no centro do dia$rama, en&uanto ue suas causas hieraruicamente distribuIdas icam na parte ineriordo dia$rama e os eeitos, na parte superior :amos "er um exemplo*

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    A partir da \r"ore de Problemas ormulada a \r"ore de Ob%eti"os, ue tomaa mesma como base para a deinio dos ob%eti"os ue se contrapHe aos pro&blemas elencados 0ubstitui&se o problema por uma situao dese%ada, as cau&sas da r"ore de problemas sero os meios da r"ore de ob%eti"os e os eeitossero os ins :e%amos um exemplo*

    A lD$ica do modelo ue os recursos se%am aplicados em aHes ue $eremdeterminados produtos Estes produtos, aplicados sobre o pblico&al"o, irole"ar a resultados intermedirios, ue contribuem para o alcance dos resulta&dos inais O 2anual conceitua Produto como bem ou ser"io ue resulta da

    ao, destinado ao pblico&al"o ou o in"estimento para a produo deste bemou ser"io Para cada ao de"e ha"er um nico produto Em situaHes especi&ais, expressa a uantidade de beneicirios atendidos pela ao Ainda se$un&do o 2anual, este produto de"e ser auilo ue diretamente $erado pelaao do pro$rama

    0e o produto deinido para a ao no adeuado, a a"aliao do alcance dasmetas no ter si$niicado al$um em relao ao desempenho do Dr$o O 2a&nual de A"aliao do PPA salienta a importncia dos produtos na a"aliao dospro$ramas 0e$undo o documento*

    Sade

    da Comunidade

    Aumentada

    Bebs

    Prtermo

    Aumento da Publicidade

    dos Programas

    Assistenciais

    Aumento do Conhecimento

    do Pr!atal

    Aumento do Acesso

    aos Programas

    Assistenciais

    Aleitamento "aterno

    ade$uado

    Aumento da

    &enda

    Familiar

    Aumento do *ndice

    de !utrio

    Saneamento

    B(sico Aumentado

    "orbidade

    &edu,ida

    Reduo do ndice

    de Mortalidade Infantil

    Produti)idade

    na Fam*lia

    Aumentada

    &enda Familiar

    Aumentada

    Qualidade de +ida

    Aumentada

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    Le forma a desen)ol)er uma a)aliao com maior consistBncia e promo)era participao dos principais atores en)ol)idos,sugere-se uma anlise a

    partir dos produtos das aes, com a )erificao dos ndices de e+ecu-o fsica e o e+ame do grau de contribuio desses produtos 7 consecuo

    do ob#eti)o do programa Mgrifo nossoN.

    Obser"a&se ue os produtos so indispens"eis para uma boa a"aliao dospro$ramas do PPA, e esta pode ser pre%udicada no caso de incoer#ncia dosprodutos utiliGados no 01-Plan e aueles ue so eeti"amente $erados naprtica 0e$undo o 2anual de Elaborao do PPA .((@&.(++*

    ;s pressupostos sobre as rela0es entre recursos e a0es e como essas le)amaos resultados esperados so frequentemente referidos como a teoria do pro-grama. As "ipteses so de que os recursos certos sero transformados em

    a0es necess!rias para os benefici!rios certos, e isso, em um conte+to fa)or!-)el, ir! le)ar para os resultados que o programa pretende alcanar.

    A T8o"' do P"o7"'#' tem como oco de a"aliao os mecanismos de mu&dana Qas respostas da realidade Ss inter"enHes eitas pelo EstadoR Parte daideia de ue toda a inter"eno na realidade est amparada por uma teoria arespeito de como os problemas sur$em e uais so as estrat$ias ideais parasolucion&los Por meio dessa teoria so deinidos o desenho da ao e os re&sultados ue so esperados /usca a"aliar a consist#ncia entre teoria proposta,procedimentos adotados e resultados obtidos 0e$undo o 2PO-*

    Entende-se por teoria do programa a relao de causa CproblemaD e efeito Cre-sultados pretendidosD que moti)aram a sua elaborao, incluindo os meios es-col"idos Cdesen"o do programaD para alcanar o ob#eti)o definido, re)elandoos pressupostos sobre como os recursos alocados e as a0es desen)ol)idas le-)am aos resultados esperados.

    A a"aliao baseada na Teoria do Pro$rama abran$e a teoria normati"a Qdes&crio do pro$rama, metas e resultados esperadosR e a teoria causati"a Qcons&truIda por meio de dados ue descre"am os resultados potenciais da ao,obtidos por meio da anlise do peril do cliente al"o da polItica, do contexto edas ati"idades a serem desen"ol"idasR 0e$undo o 'cleo de Estudos de PolIti&cas Pblicas da ;nicamp*

    A an!lise com base na teoria do programa procura a)aliar em que medida asati)idades desencadeadas pelo programa pro)ocam um con#unto especfico derespostas para atores e benefici!rios do programa, permitindo comparar osest!gios de formulao e implementao. 5este sentido, as an!lises centradasna >eoria do Programa tendem a dar Bnfase a an!lise dos mecanismos que le-)am a mudana e no nas ati)idades de funcionamento do programa, e comoestas tendem a gerar benefcios ou no para os clientes do programa.

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    Esta a"aliao pressupHe ser possI"el identiicar em cada caso uma rede raGo&a"elmente est"el de relao entre "ari"eis a serem analisadas, ou se%a, ueh uma teoria a respeito da inter"eno do pro$rama e as conseu#ncias destainter"eno

    d M8todo&o7' Ut&'d' n' A9'&'=>o An!'& do PPA

    A metodolo$ia de a"aliao anual combina elementos de mais de uma tipolo$iade a"aliao ;ma de suas caracterIsticas undamentais ser baseada numaauto&a"aliao $erencial realiGada internamente pelas euipes executoras dospro$ramas, coordenada e "alidada pelo 0ecretrio Executi"o ou eui"alentedos Dr$os respons"eis por pro$ramas do PPA, o ue proporciona os subsI&dios para a "eriicao e anlise dos resultados relacionados aos ob%eti"os se&

    toriais, os uais consolidam a a"aliao setorial

    A a"aliao anual, sobretudo uando realiGada com ampla participao daeuipe executora do pro$rama, possibilita melhorar o aprendiGado da or$ani&Gao e a implantao das recomendaHes construIdas coleti"amente

    Embora a a"aliao de cada pro$rama possa incorporar inormaHes $eradaspor meio de outros estudos e pesuisas a"aliati"as realiGadas pelos Dr$ossetoriais, trata&se de uma a"aliao baseada em critrios e normas estabeleci&dos Aplicada por meio de um roteiro ue busca identiicar os principais condi&

    cionantes do desempenho dos pro$ramas, a a"aliao do PPA "isa destacar oseeitos produGidos na sociedade, ressaltando aspectos da implementao ueinluenciaram os resultados alcanados e o alcance dos ob%eti"os setoriais

    O modelo busca incorporar tambm al$uns elementos de uma a"aliao daimplementao, o ue ocorre no mbito da "eriicao e anlise da execuoIsica e inanceira das aHes ue compHem o pro$rama Alm disso, incorporaaspectos de uma a"aliao de resultado, na medida em ue os pro$ramas doPPA de"em ser constituIdos de indicadores ue estabelecem linhas de base,expressas por meio de seus Indices de reerencia e pro%etam, mediante seusIndices pre"istos e inais, os resultados de uma inter"eno na realidade Aa"aliao anual de"e contemplar uma comparao entre os Indices pre"istos erealiGados de modo a mensurar o desempenho do pro$rama e proporcionarindicati"o uanto a sua contribuio para o alcance dos ob%eti"os setoriais

    A a"aliao anual do PPA realiGada em tr#s etapas, de acordo com as instn&cias de implementao do Plano, e respecti"as responsabilidades no desen"ol&"imento das aHes $o"ernamentais nos nI"eis estrat$ico e ttico&operacionalconsiderando a participao dos principais a$entes

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    6esponsabilidades na A"aliao Anual do PPA

    -erente de Pro$rama ou -erente Executi"o, respons"el pela A"aliao

    de

    Pro$rama, de"e elaborar o 6elatDrio Anual de A"aliao dos Pro$ramascontemplando a anlise e "eriicao da e"oluo dos indicadores dospro$ramas e das metas das aHes sob sua responsabilidade

    0ecretrio&Executi"o ou seu eui"alente, diretamente ou por dele$ao,respons"el pela A"aliao 0etorial, de"e elaborar o 6elatDrio Anual deA"aliao dos Ob%eti"os 0etoriais e super"isionar a elaborao do 6elatDrioAnual de A"aliao dos Pro$ramas sob a responsabilidade do Dr$o

    0P1W2P, respons"el pela A"aliao do enrio 2acroeconmico,

    contemplando os itens estabelecidos no Art +C da 4ei nV ++)>8W.((@, econsolidando o relatDrio de a"aliao do Plano elaborado pelo PoderExecuti"o para ser en"iado ao on$resso 'acional

    A A"aliao Anual parte undamental do modelo de $esto do PPA e temcomo ob%eti"o contribuir para anlise uanto aos resultados e as suas contri&buiHes para o alcance dos Ob%eti"os 0etoriais e de -o"erno, como um meiodo apereioamento contInuo da $esto de pro$ramas ue proporciona maioreiccia na alocao de recursos no PPA e nos oramentos da ;nio

    Assim, ao proporcionar uma "iso completa da ao $o"ernamental, a a"alia&o alm de cumprir com seu papel de prestao de contas para a sociedade,tambm rene elementos necessrios ao debate "oltado para a melhoria daualidade da ao pblica, contribuindo para seus conseuentes resultados emprol da sociedade brasileira

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    .. oonnttrroolleeddaaAAddmmiinniissttrraaooPPbblliiccaa0e$undo ]anela 3i^Pietro, o controle da Administrao Pblica, se%a ele interno

    ou externo, *; poder de fiscalizao e correo que sob ela e+ercem os rgos dos Pode-res udici!rio, Oegislati)o e E+ecuti)o, com o ob#eti)o de garantir a confor-midade de sua atuao com os princpios que l"e so impostos peloordenamento #urdico.

    O controle pode ser classiicado de acordo com o Dr$o !ue o exerce, comoadministrati"o, le$islati"o ou %udicial Tambm podemos alar em controle so&cial, !ue o controle exercido diretamente pela sociedade

    Tambm pode ser classiicado de acordo com o momento em !ue exercido Ocontrole pr"io ocorre antes da prtica dos atos administrati"os Tambmchamado de pre"enti"o ou a priori, ocorre !uando a o ato ainda no entrou em"i$or, ou se%a, encontra&se em processo de ormao, atra"s da autoriGaopr"ia N o controle !ue se exerce como condio para !ue o ato ad!uira eic&cia omo exemplo, temos os se$uintes dispositi"os constitucionais*

    Art. /F. J da competBncia e+clusi)a do 6ongresso 5acional1

    :: - autorizar o Presidente da Repblica a declarar guerra, a celebrar a paz,a permitir que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional ou nele

    permaneam temporariamente, ressal)ados os casos pre)istos em lei com-plementar

    ::: - autorizar o Presidente e o Qice-Presidente da Repblica a se ausenta-rem do Pas, quando a ausBncia e+ceder a quinze dias

    Q - autorizar referendo e con)ocar plebiscito

    Q: - autorizar, em terras indgenas, a e+plorao e o apro)eitamento derecursos "dricos e a pesquisa e la)ra de riquezas minerais

    Q:: - apro)ar, pre)iamente, a alienao ou concesso de terras pblicascom !rea superior a dois mil e quin"entos "ectares.

    O controle concomitante realiGado durante a realiGao do ato administrati"o,acompanhando&o Tambm chamado de Pari Passu, caracteriGa&se pelo ato deo controle ser eetuado no momento em !ue a conduta administrati"a estsendo praticada _ nos dias atuais uma $rande tend#ncia de a iscaliGaoacompanhar X !uase em tempo real X o processamento da despesa pblicaTemos como exemplo o acompanhamento da execuo oramentria O Tribu&nal de ontas da ;nio pre"# o acompanhamento em seu 6e$imento 1nterno*

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    Art. /. Acompan"amento * o instrumento de fiscalizao utilizado pelo>ribunal para1

    : ? e+aminar, ao longo de um perodo predeterminado, a legalidade e a le-

    gitimidade dos atos de gesto dos respons!)eis su#eitos a sua #urisdio,quanto ao aspecto cont!bil, financeiro, orament!rio e patrimonial e

    :: ? a)aliar, ao longo de um perodo predeterminado, o desempen"o dosrgos e entidades #urisdicionadas, assim como dos sistemas, programas,

    pro#etos e ati)idades go)ernamentais, quanto aos aspectos de economici-dade, eficiBncia e efic!cia dos atos praticados.

    Por im, o controle a posteriori, ou repressi"o, busca a"aliar atos % praticados,!uando o ato % pro"oca seus eeitos N a orma mais comum de controle dos$astos pblicos Tal controle posterior tem como ob%eti"o corri$ir, desaGer ou

    apenas conirmar os atos % praticados

    Outra classiicao importante do controle a dierenciao entre interno eexterno O primeiro se realiGa dentro do prDprio poder, % o se$undo ocorre narelao entre os tr#s poderes, dentro do princIpio da separao dos poderesA!ui preciso tomar cuidado, pois "eremos !ue a F@@ tratou o controle ex&terno de orma especIica, como de compet#ncia do on$resso 'acional As&sim, controle externo pode ser "isto de orma $eral, como o controle de umpoder sobre o outro, ou de orma especIica, como a iscaliGao contbil, or&

    amentria, inanceira, operacional e patrimonial, exercida pelo 4e$islati"ocom o auxIlio dos tribunais de contas :amos "er a$ora a primeira orma

    0e$undo 2ontes!uieu, para !ue se%a impossI"el abusar do poder, preciso!ue, pela disposio das coisas, o poder reie o poder Tendo em mente aconstituio da 1n$laterra, ele tentou harmoniGar a "iso democrtica de re&presentao polItica com o ideal de limitao do poder do Estado, airmando!ue esse resultado conse$uido primordialmente com a construo de di"er&sas sal"a$uardas institucionais e constitucionais no sistema polItico

    A atribuio de tr#s unHes do Estado a Dr$os dierentes, e!uilibrando ospoderes desse Estado pela tripartio em Poder Executi"o, Poder 4e$islati"o ePoder 5udicirio mostra"a&se a soluo para a limitao do poder

    G!, em cada Estado, trBs esp*cies de poderes1 o poder legislati)o, o podere+ecuti)o das coisas que dependem do direito das gentes, e o e+ecuti)o dasque dependem do direito ci)il.

    Este ltimo se reere ao poder de %ul$ar, dando ori$em ao Poder 5udicirio Opoder na realidade uno, e tem titular nico X o po"o A separao de poderesestabelece uma di"iso de carter uncional e or$nico !uanto ao exercIcio das

    tr#s unHes estatais* a le$islati"a, a %urisdicional e a administrati"a

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    A ideia central da di"iso dos poderes a de !ue uma mesma unidade nopode exercer mais de uma uno estatal O Executi"o e o 4e$islati"o no po&dem ser exercidos por uma mesma unidade por!ue esta poderia instituir leistirnicas para execut&las tiranicamente 0e o 5udicirio esti"esse li$ado ao4e$islati"o, o poder sobre a "ida e a liberdade dos cidados seria arbitrrio,pois o %uiG seria le$islador Estando li$ado ao Executi"o, o %uiG poderia ter aora de um opressor

    Tudo isso corresponde S primeira dimenso da di"iso dos poderes de 2ontes&!uieu* atribuir as distintas unHes estatais a distintas unidades decisDrias2as, lo$o 2ontes!uieu se d conta da limitao dessa ormulao, por!uesimplesmente mantendo a exclusi"idade das distintas unHes estatais ema"or de distintas unidades decisDrias, lo$o ha"er a possibilidade de !ue uma

    das unidades se imponha Ss demaisA soluo !ue ele oerece a criao de mecanismos !ue orneam uma ne&cessria relao entre as unidades estatais no desempenho de suas unHesAssim, por exemplo, o controle do 4e$islati"o sobre a execuo das leis, asinterer#ncias do Executi"o na durao e no momento da reunio da unidadele$islati"a, a realiGao de certos %ul$amentos por parte do le$islati"o, e opoder, em a"or do executi"o, de "etar as leis apro"adas no le$islati"o Temosa!ui o sistema de reios e contrapesos, !ue "isa a asse$urar um e!uilIbrio naatuao dos tr#s Poderes, sem sobreposio de !ual!uer deles

    ..++ oonnttrroolleeEExxtteerrnnoo

    0e$undo a F@@*

    Art. 8'. A fiscalizao cont!bil, financeira, orament!ria, operacional e pa-trimonial da nio e das entidades da administrao direta e indireta, quan-to 7 legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das sub)en0es erenncia de receitas, ser! e+ercida pelo 6ongresso 5acional, mediante con-

    trole e+terno, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.Este o controle externo exercido pelo on$resso 'acional, com a iscaliGaoOFOP Qcontbil, oramentria, inanceira, operacional e patrimonialR A isca&liGao ontbil est relacionada S aplicao dos recursos pblicos conorme astcnicas contbeis, "eriicando se os balanos e demonstrati"os contbeis dosDr$os e entidades da Administrao Pblica reletem as "ariaHes econmico&inanceiras de seu patrimnio, bem como o resultado inanceiro, em conormi&dade com os princIpios da contabilidade pblica

    5 o aspecto Financeiro est relacionado ao luxo de recursos Qin$ressos e saI&dasR $eridos pelo administrador, independentemente de serem ou no recursos

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    O Tribunal de ontas um Dr$o constitucional dotado de autonomia adminis&trati"a e inanceira, sem !ual!uer relao de subordinao com os PoderesExecuti"o, 4e$islati"o e 5udicirio Embora as compet#ncias dos Ts este%amconstitucionalmente inseridas no apItulo 1, TItulo 1:, dedicado ao Poder 4e$is&lati"o, esse ato no ense%a uma interpretao no sentido de !ue ha%a !ual!uersubordinao administrati"a O T Dr$o de permeio, a$indo ora numa posi&o de colaborao com o Poder 4e$islati"o, ora no exercIcio de compet#nciasprDprias

    Para o concurso, temos !ue entender !ue o T um Dr$o auxiliar, mas semsubordinao ao 4e$islati"o N um Dr$o independente, inte$rante da adminis&trao direta :amos "er uma !uesto*

    . (CESPE/-A/200) 3o 4!e concerne ao TCU$ ainale a op&o correta.

    A) - TCU 5rgo integrante da etr!t!ra adminitrati#a do Poder 6egilati#o$ com

    compet7ncia$ entre o!tra$ para apro#ar a conta do preidente da ep+lica.

    ) - TCU no detm compet7ncia para ficali"ar a aplica&o de rec!ro p+lico feita

    pela emprea etatai e:ploradora de ati#idade econ;mica.

    C) A deci'e do TCU de 4!e re!lte imp!ta&o de d+ito o! m!lta tero eficcia de

    t,t!lo e:ec!ti#o.

    6, mas, sim, do 6ongresso 5acional, nos termos do inciso : do art./F da 6=K99. 5os termos do inciso :: do art. 8 da 6=K99, o controle do >ri-bunal de 6ontas abrange a administrao direta e indireta, no ressaltandoa distino entre e+plorao de ati)idade econHmica e prestadora de ser)io

    pblico. 5os termos do inciso Q do art. 2.4 da 6=K99, a leso ou ameaade leso a direito no pode ser afastada da apreciao do poder udici!rio.

    As decis0es do >6, como rgo de natureza administrati)a, no esto imu-nes ao controle do poder udici!rio.

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    Podemos "er !ue o E0PE claro ao airmar !ue o T no inte$ra a estruturado Poder 4e$islati"o

    'essa !uesto, a letra E aborda a possibilidade de o 5udicirio anular os atos

    do T; Ela errada por!ue nenhum ato est imune da anlise %udicial Todasas decisHes, de !uem !uer !ue se%a, se submetem ao 5udicirio Porm, esteno pode entrar em determinados aspectos das decisHes do T;, ele no podeadentrar na!uilo !ue de compet#ncia dos Tribunais de ontas 0e$undo 0ea&bra Fa$undes*

    5o obstante isso, o art. 8', 3 /4, l"e comete o #ulgamento da regularidadeSdas contas dos administradores e demais respons!)eis por bens e )alores

    pblicosT, o que implica in)esti-lo no parcial e+erccio da funo #udicante.5o bem pelo emprego da pala)ra #ulgamento, mas sim pelo sentido defini-

    ti)o da manifestao da 6orte, pois se a regularidade das contas pudessedar lugar a no)a apreciao Cpelo Poder udici!rioD, o seu pronunciamentoresultaria em mero e intil formalismo. (ob esse aspecto restrito Co criminalfica 7 ustia da nioD a 6orte de 6ontas decide conclusi)amente. ;s r-gos do Poder udici!rio carecem de #urisdio para e+amin!-lo

    0e$undo 5or$e ;lisses 5acobM Fernandes*

    o e+erccio da funo de #ulgar no * restrito ao Poder udici!rio. ;s >ribu-nais de 6ontas possuem a competBncia constitucional de #ulgar contas dosadministradores e demais respons!)eis por din"eiros, bens e )alores pbli-cos. ; termo #ulgamento no pode ter outro significado que no correspon-da ao e+erccio da #urisdio, o qual s * efeti)o se produzir coisa #ulgada

    O 5udicirio poder apenas re"er deciso dos Ts caso ha%a leso ou ameaade direito, caso i!ue compro"ada ile$alidade Porm, no pode entrar no m&rito da deciso, na!uilo !ue de compet#ncia dos Ts Porm, para concursos,temos !ue entender !ue os Tribunais no t#m uno %udiciria, essa apenasdo Poder 5udicirio

    uanto aos Tribunais de ontas estaduais e municipais, no h !ual!uer tipo

    de hierar!uia em relao ao T;, so todos independentes 3isso decorre !ueno h recurso de suas decisHes para o T; 'a maioria dos casos, o Tribunalde ontas do Estado tem %urisdio sobre as contas tanto do $o"erno estadual!uanto dos municIpios Em al$uns estados existe, alm do tribunal de contasdo estadual, o tribunal de contas dos municIpios, apenas um T para todosos municIpios A F@@ proibiu a instituio de T para municIpios indi"iduais,existem apenas a!ueles !ue % ha"iam sido instituIdos antes de +C@@, os Tsdos municIpios de 0o Paulo e 6io de 5aneiro

    omo compet#ncias do T;, a F@@ estabelece*

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    : - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica,mediante parecer pr*)io que de)er! ser elaborado em sessenta dias a con-tar de seu recebimento

    :: - #ulgar as contas dos administradores e demais respons!)eis por din"ei-ros, bens e )alores pblicos da administrao direta e indireta, includas asfunda0es e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, eas contas daqueles que derem causa a perda, e+tra)io ou outra irregulari-dade de que resulte pre#uzo ao er!rio pblico

    ::: - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso depessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas asfunda0es institudas e mantidas pelo Poder Pblico, e+cetuadas as nomea-0es para cargo de pro)imento em comisso, bem como a das concess0esde aposentadorias, reformas e pens0es, ressal)adas as mel"orias posterio-res que no alterem o fundamento legal do ato concessrio

    :Q - realizar, por iniciati)a prpria, da 6Umara dos Leputados, do (enado=ederal, de 6omisso t*cnica ou de inqu*rito, inspe0es e auditorias de na-tureza cont!bil, financeira, orament!ria, operacional e patrimonial, nasunidades administrati)as dos Poderes Oegislati)o, E+ecuti)o e udici!rio, edemais entidades referidas no inciso ::

    Q - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cu#o capi-tal social a nio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tra-

    tado constituti)oQ: - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela nio me-diante con)Bnio, acordo, a#uste ou outros instrumentos congBneres, a Esta-do, ao Listrito =ederal ou a unicpio

    Q:: - prestar as informa0es solicitadas pelo 6ongresso 5acional, por qual-quer de suas 6asas, ou por qualquer das respecti)as 6omiss0es, sobre afiscalizao cont!bil, financeira, orament!ria, operacional e patrimonial esobre resultados de auditorias e inspe0es realizadas

    Q::: - aplicar aos respons!)eis, em caso de ilegalidade de despesa ou irre-gularidade de contas, as san0es pre)istas em lei, que estabelecer!, entreoutras comina0es, multa proporcional ao dano causado ao er!rio

    : - assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as pro)idBncias ne-cess!rias ao e+ato cumprimento da lei, se )erificada ilegalidade

    - sustar, se no atendido, a e+ecuo do ato impugnado, comunicando adeciso 7 6Umara dos Leputados e ao (enado =ederal

    : - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apu-

    rados.

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    .... AAuuttoottuutteellaaeeoonnttrroollee11nntteerrnnoo

    0e$undo o art >V da F@@*

    Q - a lei no e+cluir! da apreciao do Poder udici!rio leso ou ameaaa direito

    Portanto, no /rasil utiliGado o sistema de %urisdio nica, pelo !ual o Poder5udicirio tem compet#ncia para decidir de orma deiniti"a, com ora de coisa

    %ul$ada, !uais!uer litI$ios traGidos S sua apreciao, inclusi"e a!ueles !ueen"ol"am a Administrao Em al$uns paIses h uma dualidade de %urisdio,como na Frana, em !ue as decisHes de matria administrati"a no podem serre"istas pelo 5udicirio, mas sim pelos tribunais administrati"os

    Porm, mesmo no caso de %urisdio nica, existe o poder&de"er de a Adminis&trao Pblica exercer o controle de seus prDprios atos, ao !ue se d o nomede autotutela administrati"a ou princIpio da autotutela 'este caso, o controlepode ocorrer tanto sobre a le$alidade !uanto sobre o mrito dos atos 0e$undoa 0mula nV ?=8 do 0TF*

    A Administrao pode anular seus prprios atos quando ei)ados de )ciosque os tornem ilegais, porque deles no se originam direitos ou re)og!-los,

    por moti)o de con)eniBncia ou oportunidade, respeitados os direitos adqui-ridos, e ressal)ada, em qualquer caso, a apreciao #udicial.

    Assim, no caso de ile$alidade o ato pode ser A';4A3O, en!uanto no caso dediscricionariedade pode ser 6E:O-A3O 'o primeiro caso, a Administraoa"alia se o ato oi produGido em conormidade com os princIpios administrati&"os, as leis e os atos normati"os 'o se$undo caso, mesmo o ato sendo le$al,sem nenhum "Icio !ue retire sua "alidade, ele poder no ser mais considera&do con"eniente ou oportuno, !uando ento ser re"o$ado Porm, atos !uetenham $erado direito ad!uirido so irre"o$"eis

    5 o sistema de controle interno consiste na ao realiGada por Dr$o com essaatribuio, inte$rante da estrutura administrati"a Para 5os Aonso da 0il"a*

    A constituio estabelece que os Poderes Oegislati)o, E+ecuti)o e udici!rio,mantero, de forma integrada, o controle interno. >rata-se de controle denatureza administrati)a, e+ercido sobre funcion!rios encarregados de e+e-cutar os programas orament!rios e da aplicao do din"eiro pblico, porseus superiores "ier!rquicos1 ministros, diretores, c"efes de di)iso etc.

    O controle interno o !ue cada Poder exerce sobre seus prDprios atos Essecontrole normalmente eito pelo sistema de auditoria, !ue acompanha a exe&cuo do oramento, "eriica a le$alidade na aplicao do dinheiro pblico e

    auxilia o Tribunal de ontas no exercIcio de sua misso institucional

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    0e$undo a F@@*

    Art. 8/. ;s Poderes Oegislati)o, E+ecuti)o e udici!rio mantero, de formaintegrada, sistema de controle interno com a finalidade de1

    : - a)aliar o cumprimento das metas pre)istas no plano plurianual, a e+ecu-o dos programas de go)erno e dos oramentos da nio

    :: - compro)ar a legalidade e a)aliar os resultados, quanto 7 efic!cia e efici-Bncia, da gesto orament!ria, financeira e patrimonial nos rgos e enti-dades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos

    pblicos por entidades de direito pri)ado

    ::: - e+ercer o controle das opera0es de cr*dito, a)ais e garantias, bemcomo dos direitos e "a)eres da nio

    :Q - apoiar o controle e+terno no e+erccio de sua misso institucional.

    Assim, cada um dos poderes ter um sistema de controle interno, e esse sis&tema se exercer de orma inte$rada entre os tr#s poderes

    As compet#ncias dos Dr$os e unidades do 0istema de ontrole 1nterno doPoder Executi"o Federal esto deinidas no 3ecreto 8>C+W.(((*

    Art. . 6ompete 7 (ecretaria =ederal de 6ontrole :nterno1

    : - propor ao Vrgo 6entral a normatizao, sistematizao e padronizao

    dos procedimentos operacionais dos rgos e das unidades integrantes do(istema de 6ontrole :nterno do Poder E+ecuti)o =ederal

    :: - coordenar as ati)idades que e+i#am a0es integradas dos rgos e dasunidades do (istema de 6ontrole :nterno do Poder E+ecuti)o =ederal, com)istas 7 efeti)idade das competBncias que l"e so comuns

    ::: - au+iliar o Vrgo 6entral na super)iso t*cnica das ati)idades desem-pen"adas pelos rgos e pelas unidades integrantes do (istema de 6ontrole:nterno do Poder E+ecuti)o =ederal

    :Q - consolidar os planos de trabal"o das unidades de auditoria interna dasentidades da Administrao Pblica =ederal indireta

    Q - instituir e manter sistema de informa0es para o e+erccio das ati)ida-des finalsticas do (istema de 6ontrole :nterno do Poder E+ecuti)o =ederal

    Q: - a)aliar, no seu Umbito, o desempen"o dos dirigentes e acompan"ar aconduta funcional dos ser)idores da carreira =inanas e 6ontrole

    Q:: - )erificar a consistBncia dos dados contidos no Relatrio de

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    Q::: - elaborar a prestao de contas anual do Presidente da Repblica a serencamin"ada ao 6ongresso 5acional, nos termos do art. 9/, inciso :Q, da6onstituio =ederal

    Q - apoiar o Vrgo 6entral na instituio e manuteno de sistema de in-forma0es para o e+erccio das ati)idades finalsticas do (istema de 6ontro-le :nterno do Poder E+ecuti)o =ederal CRedao dada pelo Lecreto n4/.&'/, de ''D

    Q: - prestar informa0es ao Vrgo 6entral sobre o desempen"o e a condutafuncional dos ser)idores da carreira =inanas e 6ontrole

    Q:: - subsidiar o Vrgo 6entral na )erificao da consistBncia dos dadoscontidos no Relatrio de

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    Q::: - fiscalizar e a)aliar a e+ecuo dos programas de go)erno, inclusi)ea0es descentralizadas realizadas 7 conta de recursos oriundos dos ora-mentos da nio, quanto ao n)el de e+ecuo das metas e dos ob#eti)osestabelecidos e 7 qualidade do gerenciamento

    : - fornecer informa0es sobre a situao fsico-financeira dos pro#etos edas ati)idades constantes dos oramentos da nio

    - propor medidas ao Vrgo 6entral )isando criar condi0es para o e+er-ccio do controle social sobre os programas contemplados com recursos ori-undos dos oramentos da nio

    : - au+iliar o Vrgo 6entral na aferio da adequao dos mecanismos decontrole social sobre os programas contemplados com recursos oriundosdos oramentos da nio

    :: - realizar auditorias sobre a gesto dos recursos pblicos federais soba responsabilidade de rgos e entidades pblicos e pri)ados, bem comosobre a aplicao de sub)en0es e renncia de receitas

    ::: - realizar auditorias e fiscalizao nos sistemas cont!bil, financeiro,orament!rio, de pessoal e demais sistemas administrati)os e operacionais

    :Q - manter atualizado o cadastro de gestores pblicos federais

    Q - apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou irregulares, pratica-

    dos por agentes pblicos ou pri)ados, na utilizao de recursos pblicos fe-derais, dar ciBncia ao controle e+terno e ao Vrgo 6entral e, quando for ocaso, comunicar 7 unidade respons!)el pela contabilidade, para as pro)i-dBncias cab)eis.

    ..88 66ee""iissoo55uurriissddiicciioonnaallddoossAAttoossAAddmmiinniissttrraattii""ooss

    O controle %urisdicional um dos alicerces do princIpio da le$alidade 0em umpoder externo e imparcial capaG de controlar a le$alidade da atuao da Admi&

    nistrao Pblica, no poderIamos alar num "erdadeiro Estado de 3ireitoO 5udicirio normalmente a$e num controle a posteriori, ou se%a, apDs a pro&duo do ato administrati"o ontudo, esse controle tambm pode ser realiGa&do pre"iamente, !uando o ato ainda no oi praticado e h ameaa de leso aodireito 'esse caso, a 5ustia pode a$ir por meio de medidas liminares em $e&ral, tanto cautelares como antecipatDrias de tutela N necessariamente umcontrolado pro"ocado, pois "edado ao ma$istrado atuar de oIcio, sem pro&"ocao do interessado

    A ao Popular o exemplo mais claro dessa atuao pr"ia 'ascida em plenaditadura militar, atra"s da 4ei n ?=+=, de .C de %unho de +C)>, a Ao Po&

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    pular $anhou no"o le$o ao ser consa$rada pelo arti$o >V, inciso 4

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    lhe o momento !ue lhe parea mais ade!uado para atin$ir a consecuo dedeterminado im A!ui temos a oportunidade

    A discricionariedade ainda pode diGer respeito a uma escolha entre o a$ir e o

    no a$ir uando h um ilIcito administrati"o, a Administrao atua de orma"inculada, obri$ada a a$ir, a apurar o ilIcito 'o entanto, depois de realiGadaa licitao, a Administrao pode ou no celebrar o contrato, ou re"o$ar a lici&tao, se$undo raGHes de interesse pblico de"idamente demonstradas A!uitemos a discricionariedade sob a orma da con"eni#ncia

    om relao ao contedo, ou ob%eto, o ato ser "inculado !uando a lei estabe&lecer apenas um ob%eto possI"el para atin$ir determinado im Por exemplo,!uando a lei pre"# uma nica penalidade possI"el para punir uma inrao0er discricionrio !uando hou"er "rios ob%etos possI"eis N o !ue ocorre

    !uando a lei diG !ue, para uma determinada inrao, a Administrao podepunir com as penas de suspenso ou multa

    'os casos de discricionariedade, o 5udicirio no pode atuar sobre o mrito, ouse%a, sobre o trip "isto acima* con"eni#ncia, oportunidade e contedo 'oentanto, o 5udicirio poder aGer o controle da discricionariedade, a!ui !ueentram os princIpios da raGoabilidade e da proporcionalidade

    O princIpio da raGoabilidade aplica&se na aerio da le$itimidade de atos dis&cricionrios, em especial da!ueles !ue estabelecem limitaHes ou condiciona&

    mentos ao exercIcio de direitos ou ati"idades indi"iduais, impHem obri$aHesou aplicam sanHes Ele acabou di"idido em tr#s subprincIpios* a ade!uao, anecessidade e a proporcionalidade em sentido estrito

    A ade!uao traduG uma exi$#ncia de compatibilidade entre o im pretendidopela norma e os meios por ela enunciados para sua consecuo A necessidadediG respeito ao ato de a medida restriti"a de direitos ser indispens"el S pre&ser"ao do prDprio direito por ela restrin$ido ou a outro em i$ual ou superiorpatamar de importncia, isto , o ato !ue restrin$e direito sD de"e ser edita seor indispens"el Por ltimo, o subprincIpio da proporcionalidade em sentidoestrito diG respeito S "alorao entre o direito !ue est sendo prote$ido emcomparao com o !ue est sendo restrin$ido O %uIGo de proporcionalidadepermite um e!uilIbrio entre o im alme%ado e o meio empre$ado, ou se%a, oresultado obtido com a inter"eno na esera de direitos do particular de"e serproporcional S car$a coati"a da mesma

    :amos "er um exemplo Para acabar com os con$estionamentos em uma "ia,a preeitura decide alar$&la 2as, para isso, ter !ue utiliGar parte dos terre&nos !ue esto ao lon$o da "ia, desapropriando&os O ato ser ade!uado se

    est medida or realmente a melhor soluo para o trnsito, se ela realmente"ai reduGir os con$estionamentos Tal"eG a soluo osse retirar os semoros

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    A participao permite !ue pessoas ou $rupos possam inluenciar e se aGerpresentes na discusso da a$enda pblica e tambm na ormulao, execuoe a"aliao das polIticas pblicas A participao permite uma distribuio maise!uitati"a do poder e uma maior "isibilidade dos problemas sociais Trata&sede um modo pri"ile$iado em !ue os cidados e as or$aniGaHes !ue os a$ru&pam podem aGer "aler suas opiniHes no perIodo entre uma eleio e outra Elapermite uma maior transpar#ncia ao sistema administrati"o e a$iliGa a consi&derao dos problemas sociais mais rele"antes

    O controle social pode ser deinido de di"ersas ormas :amos "er as maisimportantes*

    6apacidade que tem a sociedade organizada de inter)ir nas polticas pbli-cas, interagindo com o Estado na definio de prioridades e na elaborao

    dos planos de ao do municpio, estado ou do go)erno federal.

    Poder legtimo utilizado pela populao para fiscalizar a ao dos go)ernan-tes, indicar solu0es e criar planos e polticas em todas as !reas de interes-se social.

    Al$o importante !ue podemos $uardar destas deiniHes !ue o controle socialno si$niica apenas iscaliGao, mas tambm, e principalmente, participao:amos "er uma !uesto do E0PE*

    >. (CESPE/S?A*ESP/200@) Entre o mecanimo 4!e concreti"am o princ,pio conti*

    t!cionai de democrati"a&o e de controle ocial$ incl!em*e o conelo de pol,tica

    p+lica e a confer7ncia.

    A !uesto certa, os conselhos de polIticas pblicas e as coner#ncias somecanismos !ue permitem S sociedade participar das decisHes O controlesocial pressupHe um a"ano na construo de uma sociedade democrtica e!ue determina alteraHes proundas nas ormas de relao do aparelho deEstado com o cidado O controle social uma orma de se estabelecer umaparceria eicaG e $erar a partir dela um compromisso entre poder pblico epopulao capaG de $arantir a construo de saIdas para o desen"ol"imentoeconmico e social do paIs 0e$undo /obbio*

    Por controle social se entende o con#unto de meios de inter)eno, quer po-siti)os quer negati)os, acionados por cada sociedade ou grupo social a fimde induzir os prprios membros a se conformarem 7s normas que a carac-terizam, de impedir e desestimular os comportamentos contr!rios 7s men-cionadas normas, de restabelecer condi0es de conformao, tamb*m em

    relao a uma mudana do sistema normati)o.

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    O controle social corresponde a um con%unto de mecanismos pelos !uais oscidados e entidades da sociedade ci"il or$aniGada exercem o monitoramentoe a a"aliao externa das polIticas pblicas e da ao $o"ernamental Pres&supHe !ue ha%a descentraliGao do Estado em direo S sociedade, ou se%a,a participao da populao na $esto pblica e a possibilidade do cidadoem controlar instituiHes e or$aniGaHes $o"ernamentais para "eriicar o bomandamento das decisHes tomadas em seu nome

    Oerecer controle social S populao $o"ernar de modo interati"o, e!ui&librando oras e interesses, e promo"endo maior or$aniGao das di"ersascamadas sociais de orma a buscar melhores padrHes de e!uidade

    Os meios de exercIcio do controle social t#m como pilar a iscaliGao dasaHes pblicas, mas o seu papel muito mais amplo :isam, sobretudo, a indi&

    car caminhos, propor ideias e promo"er a participao eeti"a da comunidadenas decisHes de cunho pblico 'esse contexto pode&se diGer !ue o controlesocial pode apresentar aspectos de*

    2onitoramento le$al* os instrumentos !ue, acordo com a lei, t#m a unode controlar as unHes pblicas, se%a mo"endo aHes para a a"eri$uao,se%a recorrendo aos Dr$os competentes, ou mesmo no cumprimento daprDpria misso institucional, da !ual as aHes no seriam resultado demo"imentos externos, mas inerentes do exercIcio da prDpria uno,

    2onitoramento autnomo, !ue sur$em da prDpria necessidade social eacabam por inter"ir diretamente como instrumento de controle, como os0indicatos, AssociaHes, Ou"idorias 1ndependentes, Partidos PolIticos etc

    Portanto, a principal dierena entre o monitoramento le$al para o autnomo !ue o instrumento est pre"isto em al$uma lei como mecanismo de controlesocial :amos "er al$uns desses instrumentos

    ' Constt!=>o F8d8"'&A F@@ pre"# di"ersos mecanismos de controle social*

    Art. 4. Par!grafo nico. >odo o poder emana do po)o, que o e+erce por meiode representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 6onstituio.

    Alexandre de 2oraes, analisando esse dispositi"o dentro do contexto doprincIpio democrtico, airma !ue*

    ; princpio democr!tico e+prime fundamentalmente a e+igBncia de integral

    participao de todos e de cada uma das pessoas na )ida poltica do pas, afim de garantir-se o respeito 7 soberania popular.

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    6omo * poss)el )erificar, a partir do Lireito 6onstitucional comparado, mo-dernamente a soberania popular * e+ercida em regra por meio da Lemocraciarepresentati)a, sem, contudo, descuidar-se da Lemocracia participati)a, uma)ez que so )!rios os mecanismos de participao mais intensa do cidado

    nas decis0es go)ernamentais Cplebiscito, referendo, iniciati)a popularD, bemcomo so consagrados mecanismos que fa)orecem a e+istBncia de )!rios gru-

    pos de presso Cdireito de reunio, direito de associao, direito de petio,direito de sindicalizaoD.

    O dispositi"o aasta !ual!uer d"ida sobre a titularidade do poder polItico noEstado brasileiro* o po"o Este, titular nico e absoluto do poder polItico, podeexerc#&lo diretamente, mediante a utiliGao de um dos di"ersos instrumentosde participao prescritos na onstituio, ou indiretamente, mediante a elei&o de seus representantes nos Poderes 4e$islati"o e Executi"o

    Art. /. A soberania popular ser! e+ercida pelo sufr!gio uni)ersal e pelo )otodireto e secreto, com )alor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante1

    : - plebiscito

    :: - referendo

    ::: - iniciati)a popular.

    O direito de sur$io a ess#ncia do direito polItico, expressando&se pela capa&cidade de ele$er e ser eleito Assim, o direito de sur$io apresenta&se em

    seus dois aspectos* apacidade Eleitoral Ati"a Qdireito de "otar X alistabilidadeR

    apacidade Eleitoral Passi"a Qdireito de ser "otado X ele$ibilidadeR

    O direito ao sur$io pode ser classiicado em uni"ersal ou restrito O primeiroocorre !uando todas as pessoas possuem direito de "otar concedido a todosos nacionais, independentemente de ixao de condiHes de nascimento, eco&nmicas, culturais ou outras condiHes especiais A exist#ncia de re!uisitoscomo a necessidade de alistamento eleitoral e idade mInima no retiram auni"ersalidade do sur$io 5 o sur$io restrito existe !uando o direito de"oto concedido em "irtude da presena de determinadas condiHes especiaispossuIdas por al$uns nacionais O sur$io restrito poder ser censitrio,!uando o nacional ter de preencher !ualiicao econmica Qrenda, bens,etcR, ou capacitrio, !uando necessitar apresentar al$uma caracterIstica espe&cial Qsexo, natureGa intelectual, etcR

    A iniciati"a popular um instrumento da democracia direta !ue torna possI"elS populao apresentar pro%etos de lei para serem "otados por 3eputados e

    0enadores 0e$undo a F@@*

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