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BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DO MÊS DE AGOSTO DE 2013 AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS AVENIDA CRUZ CABUGÁ, 1387 - SANTO AMARO CEP. 50.040 000 /RECIFE - PE BRASIL Fone: (0XX81) 31831060/1061 - Fax: (0XX81) 31831058 Site na Internet: http://www.apac.pe.gov.br E-mail para contato: [email protected] ANO III Recife, setembro de 2013 Número 08

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BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DO MÊS DE AGOSTO DE 2013

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

AVENIDA CRUZ CABUGÁ, 1387 - SANTO AMARO CEP. 50.040 –000 /RECIFE - PE – BRASIL

Fone: (0XX81) 31831060/1061 - Fax: (0XX81) 31831058

Site na Internet: http://www.apac.pe.gov.br E-mail para contato: [email protected]

ANO III Recife, setembro de 2013 Número 08

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Governador – Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-Governador - João Lyra Neto

SECRETARIA DE RECURSOS HIDRÍCOS E ENERGÉTICOS Secretário – José Almir Cirilo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Diretor-Presidente - Marcelo Cauás Asfora

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Diretor – Antônio Sérgio Torres

GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS Gerente – Patrice Rolando da Silva Oliveira

Equipe Técnica da GMMC: Autor: Roni Valter de Souza Guedes (Meteorologista)

Co-autores:

Fabiano Prestrelo de Oliveira (Meteorologista) Flaviano Fernandes Ferreira (Meteorologista) Maria Aparecida Fernandes Ferreira (Meteorologista) Romilson Ferreira da Silva (Meteorologista) Thiago Luiz do Vale Silva (Meteorologista) Vinícius Gomes Costa Júnior (Meteorologista) Carlos Alexandre Wanderley da Silva (Técnico em Meteorologia) Josafá Henrique Gomes (Técnico em Meteorologia)

Instituições Colaboradoras:

CHESF CODECIPE COMPESA/SRHE MCT/INPE/CPTEC INMET IPA ANA ITEP CPRM CPRH

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 4 RESUMO 5 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM AGOSTO 6 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA ENTRE OS MESES DE JANEIRO E AGOSTO DE 2013 7 ANÁLISE DO PERÍODO CHUVOSO DO AGRESTE, ZONA DA MATA E LITORAL EM 2013 9 ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM AGOSTO DE 2013 11 ANÁLISE DAS TEMPERATURAS DO AR E UMIDADES RELATIVAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS DO INMET E DA APAC 14 SIGLAS 18 ANEXO 19

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APRESENTAÇÃO

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão responsável pelo

monitoramento meteorológico e climático do estado de Pernambuco. A Gerência de

Meteorologia e Mudanças Climáticas (GMMC) da APAC administra o Banco de Dados

Climatológico de Pernambuco e divulga grande parte desses dados em seu sítio na

internet. Além disso, monitora as condições oceânicas e atmosféricas globais, regionais

e estaduais, desenvolvendo estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os

fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. No final do período

chuvoso, são analisados os parâmetros atmosféricos, a partir dos dados observados

em Pernambuco, objetivando a elaboração de um prognóstico das variáveis climáticas

para o estado como um todo.

A APAC coloca-se à disposição de todos os usuários para quaisquer

informações adicionais, sugestões e/ou dúvidas.

Recife, setembro de 2013.

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RESUMO

A precipitação observada durante o mês de agosto de 2013 ficou abaixo da

climatologia do mês na região do Sertão, enquanto o Agreste ficou dentro da média e a

Zona da Mata e RMR ficaram um pouco acima da climatologia do mês. O Sertão

registrou volume de chuva médio de apenas 3,1 mm neste mês, o Agreste com média

54,7 mm, enquanto que a Zona da Mata e RMR tiveram média conjunta de 154,7 mm.

O acumulado do ano de 2013 teve um aumento nos últimos meses para as

regiões entre o Agreste e o Litoral, enquanto que no Sertão a situação continua de

escassez de chuva. Entre janeiro e agosto, no Sertão ocorreu apenas 54% da

climatologia, ficando com uma média de 283,9 mm. No Agreste, as chuvas ocorridas no

ano representam 73,7% do esperado, com uma média de 480,4 mm. Na Zona da Mata

e Região Metropolitana do Recife, o acumulado anual ainda apresentou uma redução

de -9,1% da climatologia e ficou com o acumulado médio de 1580 mm na RMR e de

1174,7 mm na Zona da Mata, sendo assim, dentro da faixa normal.

Os parâmetros oceânicos e atmosféricos indicaram condições, nos últimos

meses, de neutralidade, enquanto que o oceano Atlântico Tropical teve um pequeno

aquecimento, aumentando a disponibilidade de umidade e fortalecimento dos sistemas,

que acabaram provocando chuvas dentro na média entre o Agreste e o Litoral.

As médias das temperaturas máximas em agosto variaram entre 24ºC (Agreste)

e 32ºC (Sertão). E as médias das temperaturas mínimas do mês ficaram entre 17ºC no

Agreste Meridional e 22ºC na Região Metropolitana. A umidade relativa mínima ficou

em média abaixo de 30% no Sertão e acima de 65% na parte leste do estado.

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1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM AGOSTO

As figuras 1 e 2 mostram, respectivamente, a distribuição espacial da

precipitação observada, em milímetros, e o desvio relativo da precipitação acumulada

de agosto em relação à média climatológica. As maiores precipitações registradas em

agosto ocorreram na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, enquanto que no

Sertão praticamente não ocorreram chuvas, devido já está fora do seu período

chuvoso.

No Sertão, os acumulados da precipitação no mês de agosto variaram entre 0,0

(em diversos postos) e 46,0 mm (em Tacaratu), ficando a média ocorrida neste mês de

apenas 3,1 mm, representando um desvio relativo de -76,7% da média climatológica do

mês. As maiores precipitações, juntamente com seus desvios relativos, foram

observadas em: Tacaratu (46 mm, 5%), Arcoverde (30,5 mm, -19%), Triunfo (26,2 mm,

-40%). No entanto, na maior parte da região os registros foram inferiores a 1,0 mm.

No Agreste, a precipitação variou entre 6,8 e 160,0 mm, a pluviometria média foi

de 54,7 mm, ficando dentro da normal climatológica deste mês. O maior desvio relativo

negativo foi de -86%, registrado em Brejo da Madre de Deus, onde se registrou apenas

6,8 mm. Enquanto que, o maior desvio relativo positivo foi de 101% em Passira, onde

choveu 84,5 mm. As maiores precipitações foram em: São Vicente Férrer (160,0 mm),

Brejão (140,6 mm) e João Alfredo (108,6 mm).

Na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, a precipitação variou entre

54,4 e 261,9 mm, a precipitação média acumulada no mês de agosto foi de 154,7 mm,

caracterizando um desvio relativo médio em relação à média histórica de 9,7%. Os

maiores acumulados ocorreram em: Cabo (261,9 mm), Ribeirão (261 mm), Rio

Formoso (248 mm), Primavera (225 mm), Jaboatão (221,8 mm), Recife (213,6 mm), e

Cortês (207,8 mm).

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em agosto de 2013.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em agosto de 2013.

1.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA ENTRE OS MESES DE JANEIRO E AGOSTO DE 2013

A precipitação acumulada entre janeiro e agosto de 2013 está representada na

Figura 3, em que se observa que os maiores valores acumulados neste período foram

registrados na Região Metropolitana do Recife. Os desvios da precipitação acumulada

com relação à média climatológica estão representados na Figura 4.

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No Sertão, o acumulado médio do ano foi de 283,9 mm, representando um

desvio relativo médio de -46,6% do esperado para esta região. Os maiores acumulados

anuais de chuva foram: Araripina (730,6 mm), Triunfo (643,5 mm), Quixaba (563,5 mm),

e Exu (492,2 mm). Já os menores registros ocorreram em: Petrolina (89 mm), Belém de

São Francisco (102 mm) e Floresta (102,8 mm).

No Agreste, a pluviometria média acumulada no ano foi de 480,4 mm, o que

representa um desvio relativo de -26,3%. Nesta região, os maiores acumulados de

chuva foram em São Vicente Férrer (1224,3 mm), Bom Jardim (787 mm), João Alfredo

(747,6 mm) e Brejão (726,3 mm).

Na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, o acumulado médio destas

regiões foi 1580 mm e 1174,7 mm respectivamente, caracterizando um desvio relativo

de aproximadamente -9,1% da climatologia do período para ambas as regiões. Os

maiores acumulados entre janeiro e agosto ocorreram em: Recife (1907 mm)

Camaragibe (1887 mm), Cabo (1821 mm), Jaboatão dos Guararapes (1818 mm), e

Ipojuca (1699 mm).

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a agosto de 2013.

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Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada entre janeiro e agosto de 2013.

1.2 ANÁLISE DO PERÍODO CHUVOSO DO AGRESTE, ZONA DA MATA E LITORAL EM 2013

A APAC atualiza mensalmente algumas informações a respeito da qualidade e distribuição das chuvas em cada mesorregião do estado, utilizando para isto, o método dos quantis. Observa-se que o período chuvoso nas regiões entre o Agreste e o Litoral se estende de março a agosto, quando as médias mensais de precipitação são bem maiores.

As Figuras 5, 6, 7 e 8 indicam através de classes a situação das chuvas mensalmente nas categorias muito seco, seco, normal, chuvoso e muito chuvoso. Verifica-se, na Figura 5, que a Zona da Mata e Litoral iniciou o ano nas categorias secas, mas a partir de abril a junho as chuvas ficaram na categoria normal, enquanto que em julho e agosto o acumulado de precipitação ficou na categoria chuvoso, recuperando-se da situação anterior de escassez.

Figura 5 – Classificação mensal da categoria de chuva para Zona da Mata e Litoral.

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A Figura 6, para o Agreste Meridional, o mês de abril teve sua categoria normal, enquanto que os meses de maio e junho ficaram na categoria seca, porém, os meses de julho e agosto voltaram para a categoria normal.

Figura 6 – Classificação mensal da categoria de chuva para o Agreste Meridional.

A Figura 7, para o Agreste Central, os primeiros meses do ano foram muito seco, começando a se recuperar a partir do mês de abril e maio quando a categoria foi normal, enquanto que junho a agosto, foram em média na categoria chuvosa.

Figura 7 – Classificação mensal da categoria de chuva para o Agreste Central.

A Figura 8, para o Agreste Setentrional, de janeiro a março, praticamente não ocorreram precipitações, em abril as chuvas ficaram na categoria normal, mas em maio voltou para a categoria seca, enquanto que de junho a agosto, em média, a região ficou dentro da categoria normal.

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Figura 8 – Classificação mensal da categoria de chuva para o Agreste Setentrional.

2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM AGOSTO DE 2013

A Figura 9 apresenta as anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM)

observadas no mês de agosto de 2013. A configuração deste mês mantém o padrão de

resfriamento das águas superficiais no Oceano Pacífico equatorial, da costa do Peru

até 120°W, porém os parâmetros indicam condições de neutralidade do fenômeno El

Niño/Oscilação Sul (ENOS). Com condições de neutralidade no Pacífico, o regime de

chuvas no Nordeste é regido predominantemente pelas condições do Oceano Atlântico

tropical.

As duas porções, norte e sul, do Oceano Atlântico tropical, a TSM permaneceu

mais alta que a climatologia, com anomalias positivas de até 1,0°C. Esse aquecimento

favoreceu a ocorrência de chuvas um pouco acima da climatologia para as regiões

entre o Agreste e o Litoral durante os últimos meses. Essas condições indicam porque

os sistemas meteorológicos provocaram mais precipitações sobre a Zona da Mata e a

RMR.

Os próximos meses todas as regiões do estado estarão dentro do período de

estiagem natural, reduzindo significativamente os acumulados mensais de precipitação.

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Figura 9 - Anomalias de temperatura da superfície do mar (ºC) referentes ao mês de agosto de

2013. Fonte: CPTEC/INPE.

A Figura 10 apresenta as anomalias de linhas de corrente em 850 hPa (baixos

níveis da atmosfera), no mês de agosto de 2013. Verificou-se uma configuração

ciclônica sobre o litoral do nordeste, este tipo de formação aumenta a convergência de

umidade sobre o litoral e por consequência a ocorrência de chuvas.

Em 200 hPa (altos níveis da atmosfera – Figura 11), observou-se perturbações

sobre o oceano que convergem em direção ao litoral nordestino, que indicam uma

melhor propagação dos sistemas nesta direção.

A carta de anomalia de pressão ao nível do mar (Figura 12) indicou que o centro

de alta pressão permaneceu um pouco mais intenso que o normal, porém com centro

deslocado mais a leste, propiciando na formação ciclônica próximo à costa.

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Figura 10 – Anomalias de linhas de corrente referentes ao mês de agosto de 2013 - 850 hPa.

Fonte: CPTEC/INPE.

Figura 11 – Anomalias de linhas de corrente referentes ao mês de agosto de 2013 – 200 hPa.

Fonte: CPTEC/INPE.

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Figura 12 – Anomalia de pressão global ao nível do mar em agosto de 2013. Fonte:

CPTEC/INPE.

3. ANÁLISE DAS TEMPERATURAS DO AR E UMIDADE RELATIVA MÍNIMA DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS DO INMET E DA APAC

As distribuições espaciais da média mensal das temperaturas máximas e

mínimas diárias, registradas em agosto nas PCDs do INMET e da APAC podem ser

observadas nas Figuras 13 e 14.

No mapa com a média das temperaturas máximas diárias, observou-se que a

parte central do Sertão foi mais quente, com média próxima aos 32 ºC, enquanto que

as menores máximas ficaram sobre o Agreste Meridional, com média próxima dos 24

ºC. Os locais em que as máximas temperaturas apresentaram as maiores médias

foram Floresta, Ouricuri e Salgueiro, acima de 31 ºC, enquanto que as médias das

menores temperaturas máximas ocorreram em Brejão e Garanhuns, menor que 25 ºC.

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Figura 13 – Média mensal das temperaturas máximas (0C) em agosto de 2013.

No mapa com a média das temperaturas mínimas diárias, observou-se que as

noites foram um pouco mais quentes sobre o Litoral e parte do Sertão de São

Francisco, onde a média ficou acima de 20 ºC. Enquanto que, as noites mais frias

ocorreram nas regiões de maior altitude, concentradas sobre o Agreste e na parte da

região do Araripe, onde a média ficou abaixo de 18 ºC.

Figura 14 – Média mensal das temperaturas mínimas (0C) em agosto de 2013.

A Figura 15 mostra a distribuição espacial das médias de umidade mínima diária

registrada em agosto nas PCDs do INMET e da APAC. Foi observado um padrão

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comum deste período, em que o Sertão apresentou média abaixo de 35%, e entre o

Agreste e todo o Litoral com média acima de 55%.

A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso,

os menores valores de umidade ocorreram no Sertão, região com as maiores

temperaturas.

Figura 15 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em agosto de 2013.

Os mapas de temperatura e umidade analisados anteriormente refletem o

comportamento médio dessas variáveis, mas houve dias em que os valores máximos e

mínimos foram mais expressivos em determinados horários. A Tabela 1 mostra o maior

e o menor valor de temperatura que foi registrado em um dia específico do mês de

agosto para cada localidade onde há registro, assim como o menor valor de umidade

ocorrido durante o mês.

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Tabela 1 – Valores extremos ocorridos em um dia específico durante o mês de agosto.

Localidade Temperatura

Máxima Absoluta Temperatura

Mínima Absoluta Umidade

Mínima Absoluta

AGUAS BELAS 31,40 16,20 40

ARARIPINA 32,40 16,50 16

ARCOVERDE 34,30 14,90 15

BARREIROS 29,40 17,30 43

BREJAO 28,30 14,20 54

CABO DE SANTO AGOSTINHO 29,70 20,10 47

CABROBÓ 33,30 18,00 22

CARPINA 29,20 18,40 49

CARUARU 29,00 13,30 49

CUPIRA 28,00 16,90 53

FLORESTA 35,00 18,30 17

GARANHUNS 25,20 15,20 53

GOIANA 29,20 18,60 45

IBIMIRIM 34,40 15,80 19

OURICURI 34,30 16,40 15

PALMARES 30,70 18,00 43

PETROLINA 34,50 18,40 21

RECIFE 29,10 18,90 46

SALGUEIRO 34,80 17,40 16

SAO BENTO DO UNA 34,30 13,60 42

SAO LOURENCO DA MATA 30,50 18,80 42

SERRA TALHADA 34,30 17,90 13

SURUBIM 30,30 16,40 42

VITORIA DE SANTO ANTAO 29,40 17,90 41

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S I G L A S

ANA Agência Nacional de Águas

CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento S.A.

CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco

CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco

CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

INMET Instituto Nacional de Meteorologia

IPA Instituto Agronômico de Pernambuco

ITEP Instituto Tecnológico de Pernambuco

MCT Ministério de Ciência e Tecnologia

SRHE Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos

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ANEXOS:

PRECIPITAÇÃO EM AGOSTO DE 2013

Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife

Posto Acumulado Agosto (mm)

Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Abreu e Lima 149,3 168 -18,7 -11,00

Cabo 99,7 192 -92,3 -48,00

Cabo (Barragem de Gurjaú) 261,9 192 69,9 36,00

Cabo (Barragem de Suape) 172,6 192 -19,4 -10,00

Cabo (Pirapama) 116,4 192 -75,6 -39,00

Camaragibe 203,2 160 43,2 27,00

Igarassu 119,4 184 -64,6 -35,00

Igarassu (Bar,Catucá) 84,4 168 -83,6 -50,00

Igarassu (Usina São José) 85,3 168 -82,7 -49,00

Ipojuca 194 180 14 8,00

Itamaracá 119,7 168 -48,3 -29,00

Itapissuma 117,9 168 -50,1 -30,00

Jaboatão dos Guararapes 221,8 160 61,8 39,00

Jaboatão dos Guararapes (Bar,Duas Unas) 170,2 160 10,2 6,00

Olinda 136,6 160 -23,4 -15,00

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 137,4 160 -22,6 -14,00

Olinda (Alto da Bondade) 147,4 160 -12,6 -8,00

Paulista 137,4 160 -22,6 -14,00

Recife (Alto da Brasileira) 157,9 186 -28,1 -15,00

Recife (Várzea) 213,6 175 38,6 22,00

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 174,7 109 65,7 60,00

Água Preta 175,5 128 47,5 37,00

Belém de Maria 104 146 -42 -29,00

Chã de Alegria 172,5 88 84,5 96,00

Cortês 207,8 172,2 35,6 21,00

Ferreiros 110 156,5 -46,5 -30,00

Gameleira 204,3 138 66,3 48,00

Goiana (Itapirema - IPA) 181,4 174 7,4 4,00

Goiana - PCD 158,2 174 -15,8 -9,00

Itambé (IPA) 121,4 102,3 19,1 19,00

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 54,4 87 -32,6 -37,00

Nazaré da Mata 82,7 101 -18,3 -18,00

Paudalho 185,3 86 99,3 115,00

Paudalho (Barragem de Goitá) 107,8 86 21,8 25,00

Primavera 225 194 31 16,00

Quipapá 68 63 5 8,00

Ribeirão 227,2 175 52,2 30,00

Ribeirão (Fazenda Capri) 261 175 86 49,00

Rio Formoso (Usina Cucaú) 248 142 106 75,00

São Benedito do Sul 90,1 106,67 -16,57 -16,00

Tamandaré 202,2 188 14,2 8,00

Timbaúba 97 70 27 39,00

Vitória de Santo Antão (IPA) 122 79 43 54,00

Vitória de Santo Antão - PCD 137,2 72 65,2 91,00

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Agreste

Posto Acumulado

Agosto (mm) Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Angelim 68,2 77 -8,8 -11,00

Belo Jardim 32,6 36 -3,4 -9,00

Belo Jardim (Açude Bituri) 35,4 36 -0,6 -2,00

Bom Conselho (IPA) 47 58 -11 -19,00

Bom Jardim 49,2 109 -59,8 -55,00

Bonito (Fazenda Vila Bela) 83,7 75 8,7 12,00

Brejão (IPA) 136,5 153 -16,5 -11,00

Brejão - PCD 140,6 153 -12,4 -8,00

Brejo da Madre de Deus (Fazenda

Nova) 6,8 50 -43,2 -86,00

Cachoeirinha 28,5 27 1,5 6,00

Capoeiras 30,3 49 -18,7 -38,00

Caruaru 27,7 41,2 -13,5 -33,00

Caruaru (IPA) 56,2 41,2 15 36,00

Caruaru - PCD 19,3 41,2 -21,9 -53,00

Correntes 92,6 105 -12,4 -12,00

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 51,7 41 10,7 26,00

Garanhuns 90,3 77 13,3 17,00

Iati 39,3 34 5,3 16,00

João Alfredo 108,6 65 43,6 67,00

Jucati 57,2 44 13,2 30,00

Passira 84,5 42 42,5 101,00

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 11 8 3 38,00

Pesqueira 20,5 34 -13,5 -40,00

Riacho das Almas 23 26 -3 -12,00

Sanharó 33,8 35 -1,2 -3,00

Santa Cruz do Capibaribe 22 18 4 22,00

São Bento do Una (IPA) 31,1 31 0,1 0,00

São Bento do Una - PCD 25,6 31 -5,4 -17,00

São Vicente Férrer 160 86,23 73,77 86,00

Surubim 64,6 45 19,6 44,00

Vertente do Lério 44,9 43 1,9 4,00

Vertentes (IPA) 45 51 -6 -12,00

Vertentes - PCD 39,6 51 -11,4 -22,00

Sertão

Posto Acumulado

Agosto (mm) Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Afogados da Ingazeira 2 7,3 -5,3 -73,00

Afogados da Ingazeira - PCD 0 7,3 -7,3 -100,00

Afrânio 0 1 -1 -100,00

Afrânio - PCD 0 1 -1 -100,00

Araripina 0 2,3 -2,3 -100,00

Araripina - PCD 0,4 2,3 -1,9 -83,00

Arcoverde (IPA) 30,5 37,8 -7,3 -19,00

Arcoverde - PCD 23,7 37,8 -14,1 -37,00

Belém de São Francisco (CHESF) 0 3 -3 -100,00

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 5,2 3 2,2 73,00

Belém de São Francisco (IPA) 2 3 -1 -33,00

Belém de São Francisco - PCD 0,3 3 -2,7 -90,00

Betânia 6 5,5 0,5 9,00

Bodocó 0 4,5 -4,5 -100,00

Page 21: AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA … · agÊncia pernambucana de Águas e clima ... zona da mata e litoral em 2013 9 anÁlise dos parÂmetros oceÂnicos e atmosfÉricos

Brejinho 0 11 -11 -100,00

Cabrobó 0 3 -3 -100,00

Calumbi 3,4 9,73 -6,33 -65,00

Cedro - PCD 0 6 -6 -100,00

Exu (IPA) 0 13,3 -13,3 -100,00

Exu - PCD 0 13,3 -13,3 -100,00

Flores 0 9,9 -9,9 -100,00

Floresta 2,3 5 -2,7 -54,00

Floresta (CHESF) 1,2 5 -3,8 -76,00

Floresta - PCD 0,5 5 -4,5 -90,00

Ibimirim (IPA) 2,8 7,8 -5 -64,00

Ibimirim - PCD 0,3 7,8 -7,5 -96,00

Iguaraci 0 9,6 -9,6 -100,00

Inajá (CHESF) 3,2 12,5 -9,3 -74,00

Ipubi 0 4 -4 -100,00

Itapetim 5 9,3 -4,3 -46,00

Moreilândia 0 4 -4 -100,00

Ouricuri - PCD 0 4 -4 -100,00

Parnamirim 0,3 3 -2,7 -90,00

Petrolina 0 2 -2 -100,00

Petrolina (INMET) 4,4 2 2,4 120,00

Petrolina - PCD 0,3 2 -1,7 -85,00

Quixaba 0 11 -11 -100,00

Salgueiro 0 4 -4 -100,00

Salgueiro - PCD 0,4 4 -3,6 -90,00

Santa Cruz da Baixa Verde 7 11 -4 -36,00

Santa Cruz da Baixa Verde - PCD 0 11 -11 -100,00

Santa Cruz da Venerada 0 3 -3 -100,00

Santa Filomena - PCD 0 2,9 -2,9 -100,00

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0 2 -2 -100,00

Santa Maria da Boa Vista - PCD 0 2 -2 -100,00

Santa Terezinha 0 9 -9 -100,00

Serra Talhada 0,3 8,3 -8 -96,00

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0 8,3 -8,3 -100,00

Serra Talhada (IPA) 0 8,3 -8,3 -100,00

Serra Talhada - PCD 0 8,3 -8,3 -100,00

Serrita 0 2,4 -2,4 -100,00

Sertânia 2,8 8,9 -6,1 -69,00

Sertânia (IPA) 3 8,9 -5,9 -66,00

Sertânia - PCD 0,3 8,9 -8,6 -97,00

Solidão 0 11 -11 -100,00

Tacaratu (Sítio Gameleira) 46 44 2 5,00

Triunfo 26,2 43,8 -17,6 -40,00

Tuparetama (Fazenda Riacho) 1,8 13,4 -11,6 -87,00

Page 22: AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA … · agÊncia pernambucana de Águas e clima ... zona da mata e litoral em 2013 9 anÁlise dos parÂmetros oceÂnicos e atmosfÉricos

ACUMULADO DE JANEIRO A AGOSTO DE 2013

Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife

Posto Acumulado

Jan - Ago (mm) Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Abreu e Lima 1566,7 1780,99 -214,29 -12,00

Cabo 1821,6 1826 -4,4 0,00

Cabo (Barragem de Gurjaú) 1772,1 1818,9 -46,8 -3,00

Cabo (Barragem de Suape) 1514,1 1825 -310,9 -17,00

Cabo (Pirapama) 1569,1 1825 -255,9 -14,00

Camaragibe 1887,3 1673 214,3 13,00

Igarassu 1503,4 1997 -493,6 -25,00

Igarassu (Bar,Catucá) 1306,9 1799 -492,1 -27,00

Igarassu (Usina São José) 1494,7 1799 -304,3 -17,00

Ipojuca 1699 1703,1 -4,1 0,00

Itamaracá 1427,5 1799 -371,5 -21,00

Itapissuma 1509,8 1799 -289,2 -16,00

Jaboatão dos Guararapes 1591,4 1673 -81,6 -5,00

Jaboatão dos Guararapes (Bar,Duas Unas) 1818,4 1673 145,4 9,00

Olinda 1486,8 1673 -186,2 -11,00

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1593,1 1673 -79,9 -5,00

Olinda (Alto da Bondade) 1609,2 1673 -63,8 -4,00

Paulista 1471,9 1673 -201,1 -12,00

Recife (Alto da Brasileira) 1483 1972 -489 -25,00

Recife (Várzea) 1907,7 1927 -19,3 -1,00

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 1147,8 1125 22,8 2,00

Água Preta 1315 1148 167 15,00

Belém de Maria 706 1490 -784 -53,00

Chã de Alegria 1110,1 1084 26,1 2,00

Cortês 1369,3 1601,1 -231,8 -14,00

Ferreiros 931,8 1556,48 -624,68 -40,00

Gameleira 1414,5 1771 -356,5 -20,00

Goiana (Itapirema - IPA) 1558 1795 -237 -13,00

Goiana - PCD 1118,1 1792 -673,9 -38,00

Itambé (IPA) 1195,7 1105,4 90,3 8,00

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 526,3 1022 -495,7 -49,00

Nazaré da Mata 1058,6 1125 -66,4 -6,00

Paudalho 1270,7 1020 250,7 25,00

Paudalho (Barragem de Goitá) 1228 1022 206 20,00

Primavera 1641 1782 -141 -8,00

Quipapá 776,3 738 38,3 5,00

Ribeirão 1467,9 1799 -331,1 -18,00

Ribeirão (Fazenda Capri) 1605,1 1757 -151,9 -9,00

Rio Formoso (Usina Cucaú) 1548 1552 -4 0,00

São Benedito do Sul 984,1 1119,01 -134,91 -12,00

Tamandaré 1403 1862 -459 -25,00

Timbaúba 1070 897 173 19,00

Vitória de Santo Antão (IPA) 894 904 -10 -1,00

Vitória de Santo Antão - PCD 827,4 889 -61,6 -7,00

Page 23: AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA … · agÊncia pernambucana de Águas e clima ... zona da mata e litoral em 2013 9 anÁlise dos parÂmetros oceÂnicos e atmosfÉricos

Agreste

Posto Acumulado

Jan - Ago (mm) Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Angelim 532,7 750 -217,3 -29,00

Belo Jardim 450,9 631 -180,1 -29,00

Belo Jardim (Açude Bituri) 506,7 631 -124,3 -20,00

Bom Conselho (IPA) 279,1 468 -188,9 -40,00

Bom Jardim 787 1178 -391 -33,00

Bonito (Fazenda Vila Bela) 565,5 713 -147,5 -21,00

Brejão (IPA) 726,3 1278 -551,7 -43,00

Brejão - PCD 698,6 1278 -579,4 -45,00

Brejo da Madre de Deus (Fazenda

Nova) 322,1 721 -398,9 -55,00

Cachoeirinha 436,7 418 18,7 4,00

Capoeiras 405,8 595 -189,2 -32,00

Caruaru 365,1 485,8 -120,7 -25,00

Caruaru (IPA) 551,2 485,8 65,4 13,00

Caruaru - PCD 474,7 485,8 -11,1 -2,00

Correntes 701,2 838 -136,8 -16,00

Frei Miguelinho (Algodão do

Manso) 362,9 566 -203,1 -36,00

Garanhuns 584,4 687 -102,6 -15,00

Iati 282,5 574 -291,5 -51,00

João Alfredo 747,6 718 29,6 4,00

Jucati 413,2 623 -209,8 -34,00

Passira 600,2 544 56,2 10,00

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 178,2 349 -170,8 -49,00

Pesqueira 418,8 574 -155,2 -27,00

Riacho das Almas 227,3 513 -285,7 -56,00

Sanharó 418 636 -218 -34,00

Santa Cruz do Capibaribe 346,6 478 -131,4 -27,00

São Bento do Una (IPA) 437,3 514 -76,7 -15,00

São Bento do Una - PCD 313,2 514 -200,8 -39,00

São Vicente Férrer 1224,3 958,19 266,11 28,00

Surubim 449,5 571 -121,5 -21,00

Vertente do Lério 376,2 602 -225,8 -38,00

Vertentes (IPA) 329 642 -313 -49,00

Vertentes - PCD 342,4 642 -299,6 -47,00

Sertão

Posto Acumulado

Jan - Ago (mm) Média (mm)

Desvio (mm)

Desvio relativo (%)

Afogados da Ingazeira 469,3 535,1 -65,8 -12,00

Afogados da Ingazeira - PCD 265,4 535,1 -269,7 -50,00

Afrânio 378,8 436,6 -57,8 -13,00

Afrânio - PCD 381,2 436,6 -55,4 -13,00

Araripina 730,6 555,1 175,5 32,00

Araripina - PCD 499,8 555,1 -55,3 -10,00

Arcoverde (IPA) 375,6 611,9 -236,3 -39,00

Arcoverde - PCD 414,2 611,9 -197,7 -32,00

Belém de São Francisco (CHESF) 70,4 330,2 -259,8 -79,00

Belém de São Francisco (Ibó -

CHESF) 112,2 330,2 -218 -66,00

Belém de São Francisco (IPA) 102,2 330,2 -228 -69,00

Belém de São Francisco - PCD 23,7 330,2 -306,5 -93,00

Betânia 136,3 420 -283,7 -68,00

Bodocó 334,1 532,7 -198,6 -37,00

Brejinho 213,7 643 -429,3 -67,00

Cabrobó 117,6 366,9 -249,3 -68,00

Calumbi 384,1 603,68 -219,58 -36,00

Page 24: AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA … · agÊncia pernambucana de Águas e clima ... zona da mata e litoral em 2013 9 anÁlise dos parÂmetros oceÂnicos e atmosfÉricos

Cedro - PCD 292,6 618,5 -325,9 -53,00

Exu (IPA) 492,6 680,1 -187,5 -28,00

Exu - PCD 401,6 680,1 -278,5 -41,00

Flores 282,7 639,3 -356,6 -56,00

Floresta 131,8 404 -272,2 -67,00

Floresta (CHESF) 110,1 404 -293,9 -73,00

Floresta - PCD 102,8 404 -301,2 -75,00

Ibimirim (IPA) 181,2 478,7 -297,5 -62,00

Ibimirim - PCD 164,9 478,7 -313,8 -66,00

Iguaraci 396,1 566,1 -170 -30,00

Inajá (CHESF) 136,7 313,5 -176,8 -56,00

Ipubi 412,8 637 -224,2 -35,00

Itapetim 193 538 -345 -64,00

Moreilândia 413,5 558,7 -145,2 -26,00

Ouricuri - PCD 406,7 477 -70,3 -15,00

Parnamirim 180 459 -279 -61,00

Petrolina 89,3 312 -222,7 -71,00

Petrolina (INMET) 143,6 312 -168,4 -54,00

Petrolina - PCD 102,6 312 -209,4 -67,00

Quixaba 563,5 726 -162,5 -22,00

Salgueiro 296 475 -179 -38,00

Salgueiro - PCD 322,1 475 -152,9 -32,00

Santa Cruz da Baixa Verde 418 643 -225 -35,00

Santa Cruz da Baixa Verde - PCD 463 643 -180 -28,00

Santa Cruz da Venerada 294,4 472 -177,6 -38,00

Santa Filomena - PCD 197,2 425,5 -228,3 -54,00

Santa Maria da Boa Vista

(CHESF) 140 357 -217 -61,00

Santa Maria da Boa Vista - PCD 132,2 357 -224,8 -63,00

Santa Terezinha 339,3 614 -274,7 -45,00

Serra Talhada 321,7 528,7 -207 -39,00

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 268,9 528,7 -259,8 -49,00

Serra Talhada (IPA) 382,3 528,7 -146,4 -28,00

Serra Talhada - PCD 287,2 528,7 -241,5 -46,00

Serrita 236,1 451,1 -215 -48,00

Sertânia 280,2 479,1 -198,9 -42,00

Sertânia (IPA) 191,5 479,1 -287,6 -60,00

Sertânia - PCD 280,5 479,1 -198,6 -41,00

Solidão 356,3 596 -239,7 -40,00

Tacaratu (Sítio Gameleira) 286,1 617 -330,9 -54,00

Triunfo 643,5 1088 -444,5 -41,00

Tuparetama (Fazenda Riacho) 124,6 586,7 -462,1 -79,00