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Agenda 21 Copy
Educao Ambiental
Profa Adriana
A Carta da Terra
PRINCPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
Reconhecer que todos os seres so interdependentes e cada forma de vida tem interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
Afirmar a f na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artstico, tico e espiritual da humanidade.
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
2. Cuidar da comunidade da vida com compreenso, compaixo e amor.
Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem amaior responsabilidade de promover o bem comum.
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
3. Construir sociedades democrticas que sejam justas, participativas, sustentveis e pacficas.
Assegurar que as comunidades em todos os nveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
Promover a justia econmica e social, propiciando a todos a obteno de uma condio de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsvel.
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e s futuras geraes.
Reconhecer que a liberdade de ao de cada gerao condicionada pelas necessidades das gerao condicionada pelas necessidades das geraes futuras.
Transmitir s futuras geraes valores, tradies e instituies que apiem a prosperidade das comunidades humanas e ecolgicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecolgicos da Terra, com especial ateno diversidade biolgica e aos processos naturais que sustentam a vida.
Adotar, em todos os nveis, planos e regulamentaes de desenvolvimento sustentvel que faam com que a conservao e a reabilitao ambiental sejam parte integral conservao e a reabilitao ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
Estabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viveis, incluindo terras selvagens e reas marinhas, para proteger os sistemas de sustento vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herana natural.
Promover a recuperao de espcies e ecossistemas ameaados.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecolgicos da
Terra, com especial ateno diversidade biolgica e aos processos naturais que sustentam a vida.
Controlar e erradicar organismos no-nativos ou modificados
geneticamente que
causem dano s espcies nativas e ao meio ambiente e impedir a causem dano s espcies nativas e ao meio ambiente e impedir a
introduo desses
organismos prejudiciais.
Administrar o uso de recursos renovveis como gua, solo,
produtos florestais e vida marinha de forma que no excedam s
taxas de regenerao e que protejam a sade dos ecossistemas.
Administrar a extrao e o uso de recursos no-renovveis, como
minerais e combustveis fsseis de forma que minimizem o
esgotamento e no causem dano ambiental grave.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor
mtodo de proteo ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precauo.
Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais srios ou irreversveis, mesmo quando o conhecimento cientfico for incompleto ou no-conclusivo.
Impor o nus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta no causar dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor
mtodo de proteo ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precauo.
Assegurar que as tomadas de deciso considerem as conseqncias cumulativas, a longo prazo, indiretas, conseqncias cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
Impedir a poluio de qualquer parte do meio ambiente e no permitir o aumento de substncias radioativas, txicas ou outras substncias perigosas.
Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA7. Adotar padres de produo, consumo e reproduo que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitrio.
Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produo e consumo e garantir que os resduos possam ser assimilados pelos sistemas resduos possam ser assimilados pelos sistemas ecolgicos.
Atuar com moderao e eficincia no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energticas renovveis, como a energia solar e do vento.
Promover o desenvolvimento, a adoo e a transferncia eqitativa de tecnologiasambientais seguras.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA7. Adotar padres de produo, consumo e reproduo que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitrio.
Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e servios no preo de venda e habilitar os bens e servios no preo de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaam s mais altas normas sociais e ambientais.
Garantir acesso universal assistncia de sade que fomente a sade reprodutiva e a reproduo responsvel.
Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistncia material num mundo finito.
II. INTEGRIDADE ECOLGICA
8. Avanar o estudo da sustentabilidade ecolgica e promover o intercmbio aberto e aplicao ampla do conhecimento adquirido.
Apoiar a cooperao cientfica e tcnica internacional relacionada sustentabilidade, com especial ateno s necessidades das naes em desenvolvimento.necessidades das naes em desenvolvimento.
Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteo ambiental e o bem-estar humano.
Garantir que informaes de vital importncia para a sade humana e para a proteo ambiental, incluindo informao gentica, permaneam disponveis ao domnio pblico.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo tico, social e ambiental.
Garantir o direito gua potvel, ao ar puro, segurana alimentar, aos solos no contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.internacionais demandados.
Prover cada ser humano de educao e recursos para assegurar uma condio de vida sustentvel e proporcionar seguro social e segurana coletiva aos que no so capazes de se manter por conta prpria.
Reconhecer os ignorados, proteger os vulnerveis, servir queles que sofrem e habilit-los a desenvolverem suas capacidades e alcanarem suas aspiraes.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
10. Garantir que as atividades e instituies econmicas em todos os nveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqitativa e sustentvel.
Promover a distribuio eqitativa da riqueza dentro das e entre as naes.
Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, tcnicos e sociais das naes em desenvolvimento e liber-las de dvidas internacionais onerosas.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
10. Garantir que as atividades e instituies econmicas em todos os nveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqitativa e sustentvel.
Assegurar que todas as transaes comerciais apiem Assegurar que todas as transaes comerciais apiem o uso de recursos sustentveis, a proteo ambiental e normas trabalhistas progressistas.
Exigir que corporaes multinacionais e organizaes financeiras internacionais atuem com transparncia em benefcio do bem comum e responsabiliz-las pelasconseqncias de suas atividades.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA11. Afirmar a igualdade e a eqidade dos gneros como pr-requisitos para o desenvolvimento sustentvel e assegurar o acesso universal educao, assistncia de sade e s oportunidades econmicas.
Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violncia contra elas.meninas e acabar com toda violncia contra elas.
Promover a participao ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econmica, poltica, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritrias, tomadoras de deciso, lderes e beneficirias.
Fortalecer as famlias e garantir a segurana e o carinho de todos os membros dafamlia.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
12. Defender, sem discriminao, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a sade corporal e o bem-estar espiritual, com especial ateno aos direitos dos povos indgenas e minorias.
Eliminar a discriminao em todas as suas formas, como Eliminar a discriminao em todas as suas formas, como as baseadas em raa, cor, gnero, orientao sexual, religio, idioma e origem nacional, tnica ou social.
Afirmar o direito dos povos indgenas sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como s suas prticas relacionadas com condies de vida sustentveis.
III. JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
12. Defender, sem discriminao, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a sade corporal e o bem-estar espiritual, com especial ateno aos direitos dos povos indgenas e minorias.ateno aos direitos dos povos indgenas e minorias.
Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seupapel essencial na criao de sociedades sustentveis.
Proteger e restaurar lugares notveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituies democrticas em todos os nveis e prover transparncia e responsabilizao no exerccio do governo, participao inclusiva na tomada de decises e acesso justia.
Defender o direito de todas as pessoas receberem informao clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afet-las ou nos quais tenham interesse.
Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participao significativa de todos os indivduos e organizaes interessados na tomada de decises.
Proteger os direitos liberdade de opinio, de expresso, de reunio pacfica, de associao e de oposio.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituies democrticas em todos os nveis e prover transparncia e responsabilizao no exerccio do governo, participao inclusiva na tomada de decises e acesso justia.
Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificao e compensao por danos ambientais e pela retificao e compensao por danos ambientais e pela ameaa de tais danos.
Eliminar a corrupo em todas as instituies pblicas e privadas.
Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus prprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos nveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
14. Integrar, na educao formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessrias para um modo de vida sustentvel.
Prover a todos, especialmente a crianas e jovens, Prover a todos, especialmente a crianas e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentvel.
Promover a contribuio das artes e humanidades, assim como das cincias, na educao para sustentabilidade.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
14. Integrar, na educao formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessrias para um modo de vida sustentvel.necessrias para um modo de vida sustentvel.
Intensificar o papel dos meios de comunicao de
massa no aumento da conscientizao sobre os
desafios ecolgicos e sociais.
Reconhecer a importncia da educao moral e
espiritual para uma condio de vida sustentvel.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e considerao.
Impedir crueldades aos animais mantidos em
sociedades humanas e proteg-los de sofrimento.sociedades humanas e proteg-los de sofrimento.
Proteger animais selvagens de mtodos de caa,
armadilhas e pesca que causem sofrimento
extremo, prolongado ou evitvel.
Evitar ou eliminar ao mximo possvel a captura
ou destruio de espcies no visadas.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
16. Promover uma cultura de tolerncia, no-violncia e paz. Estimular e apoiar o entendimento mtuo, a solidariedade e a
cooperao entre todas as pessoas, dentro das e entre as naes.
Implementar estratgias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaborao na resoluo de problemas violentos e usar a colaborao na resoluo de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
Desmilitarizar os sistemas de segurana nacional at o nvel de uma postura defensiva no-provocativa e converter os recursos militares para propsitos pacficos, incluindo restaurao ecolgica.
IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E PAZ
16. Promover uma cultura de tolerncia, no-violncia e paz.
Eliminar armas nucleares, biolgicas e txicas e outras armas de destruio emmassa.massa.
Assegurar que o uso do espao orbital e csmico ajude a proteo ambiental e a paz.
Reconhecer que a paz a plenitude criada por relaes corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
Agenda 21 - Definio
Instrumento de planejamento
para a construo de sociedades
sustentveis, em diferentes bases sustentveis, em diferentes bases
geogrficas, que concilia mtodos
de proteo ambiental, justia
social e eficincia econmica.
Agenda 21
Documento lanado na ECO92 (ou Rio92, a
Conferncia das Naes Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD
realizada em 1992 na cidade do Rio de realizada em 1992 na cidade do Rio de
Janeiro), que sistematiza um plano de aes
com o objetivo de alcanar o desenvolvimento
sustentvel.
Agenda 21
Durante dois anos governos e entidades de
diversos pases contriburam com propostas
para a criao deste plano de aes para
concretizar o ideal de desenvolver sem agredir
ao meio ambiente.
Agenda 21
A inovao trazida por essa agenda foi colocar em primeira ordem o que geralmente costumava ficar sempre em ltimo lugar quando o assunto era desenvolvimento: o meio ambiente. At ento, todas as polticas meio ambiente. At ento, todas as polticas de desenvolvimento visavam sempre o crescimento econmico legando ao ltimo lugar a preocupao com o futuro ambiental do planeta, isso quando ainda se atribua alguma preocupao a este assunto.
Agenda 21
A partir de ento, 179 pases assumiram o
compromisso de contribuir para a preservao
do meio ambiente.
Concretizando o lema da ECO92: pensar Concretizando o lema da ECO92: pensar globalmente, agir localmente.
Brasileira-Eixo central
sustentabilidade
compatibilizando a conservao
ambientalambiental
a justia social
crescimento econmico.
INICIO...
Esse processo que se deu de 1996 a 2002, foi
coordenado pela Comisso de Polticas de
Desenvolvimento Sustentvel e da Agenda 21
Nacional (CPDS) e teve o envolvimento de Nacional (CPDS) e teve o envolvimento de
cerca de 40 mil pessoas de todo o Brasil. O
documento Agenda 21 Brasileira foi concludo
em 2002.
Principais desafios
Fazer com que todas as suas diretrizes e
aes prioritrias sejam conhecidas,
entendidas e transmitidas
Mecanismos de implementao e
monitoramento; monitoramento;
Integrao das polticas pblicas;
Promoo da incluso das propostas da
Agenda 21 Brasileira nos Planos das Agendas
21 Locais.
Principais desafios
Orientar para a elaborao e implementao
das Agendas 21 Locais.
O processo deve ser articulado com outros
projetos, programas e atividades do governo e projetos, programas e atividades do governo e
sociedade, sendo consolidado, dentre outros,
a partir do envolvimento dos agentes
regionais e locais.
Principais desafios
Promover a educao para a sustentabilidade
atravs da disseminao e intercmbio de
informaes e experincias por meio de
cursos, seminrios, workshops e de material cursos, seminrios, workshops e de material
didtico.
Aplicao de metodologias apropriadas,
respeitando o estgio em que a Agenda 21
Local em questo est.
Local
Processo de planejamento
participativo de um determinado
territrio que envolve a implantao, territrio que envolve a implantao,
ali, de um Frum de Agenda 21.
Local
Principais instrumentos para se conduzir
processos de mobilizao, troca de
informaes, gerao de consensos em torno
dos problemas e solues locais e dos problemas e solues locais e
estabelecimento de prioridades para a gesto
de desde um estado, municpio, bacia
hidrogrfica, unidade de conservao, at um
bairro, uma escola.
Local -Composio
Sociedade civil
GovernoGoverno
Local - Responsabilidade
Construo de um Plano Local de
Desenvolvimento Sustentvel, que
estrutura as prioridades locais por estrutura as prioridades locais por
meio de projetos e aes de curto,
mdio e longo prazos.
Como participar?
MMA publicou o Passo-a-Passo da Agenda 21
Local, que prope um roteiro:
mobilizar para sensibilizar governo e
sociedade; sociedade;
criar um Frum de Agenda 21 Local;
elaborar um diagnstico participativo;
elaborar, implementar, monitorar e avaliar
um plano local de desenvolvimento
sustentvel.