ANO 20 Nº 232

Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura DEZ

prefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego RochaVice-presidente Sílvio MarinhoGerente Geral de Administração e Finanças Josina BezerraGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEstagiária de jornalismo Thays MonteiroEstagiária de fotografia Roberta MenezesEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesRevisão Norma BarachoProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesFoto da capa Presépio | Foto Roberta Menezes

Impressão MXM Gráfica e EditoraTiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 8810agendaculturaldorecife@gmail.comwww.recife.pe.gov.br/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

O NATAL DO RECIFE, UMA CELEBRAÇÃO DE PAZ

Com inspiração na simbologia cristã, o natal do Recife traz, em suas cores, a simbologia da paz, da luz e da alegria, sinalizando com estrelas, pássaros, peixes e nos remetendo ao equilíbrio entre o céu e a terra, à paz, ao espírito santo e à fartura.

A decoração é assinada pela design Bete Paes que também nos lembra que é um tempo de festa e ce-lebração.

E em tempo de festa, a cidade receberá apresen-tações de pastoris, cirandas, bois, cavalos marinhos, mamulengos, danças populares, corais, cantatas na-talinas, côco, e orquestras de baile, atrações que fa-rão um fim de ano mais regionalizado e muito mais próximo da nossa identidade cultural.

Vários pólos serão espalhados pelos bairros, além do Bairro do Recife. A virada do ano acontecerá na orla de Boa Viagem, no polo do Pina, Ibura, Morro da Conceição, e na Lagoa do Araçá.

Para que a festa fique mais a Prefeitura do Reci-fe presta homenagem a três mulheres identificadas com o espírito do ciclo natalino e por suas contri-buições culturais: a diretora artística do Grupo Bac-naré e do Balé de Arte Negra Recife, Antônia Batista Ferreira; a professora de Educação Artística e irmã do mestre Ubiracy Ferreira, Jurandir Austermann, mais conhecida por Juju; a fundadora do Conservatório Pernambucano de Música e representante da Unesco em Pernambuco, junto ao segmento da Cultura Po-pular, Cirinéia do Amaral.

Oportunamente também será homenageado o auto de Natal O Baile do Menino Deus, um texto es-crito por Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis Lima, com músicas de Antônio Madureira.

Que 2015 nos traga paz, luz, alegria e fartura.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Ciclo Natalino

Entrevista

Sabores do Recife

Por trás das cortinas

Artes Cênicas

Canto Daqui

Música

Circulando

Perfil do Artesão

Artes Visuais

Clic

Cinema e vídeo

Moda

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Cursos e Concursos

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CON

EXÃ

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Por uma vida cultural mais ativa

Por Por Erika FragaFotos: Divulgação

Uma vida cultural intensa traz diversos benefícios à saúde, aqueles que se integram mais às atividades cria-tivas mostram-se mais satisfeitos com a vida. A cidade proporciona diversas atividades de lazer, basta olhar atentamente o que temos ao nosso redor, em cada es-quina encontramos museus, centros culturais, teatros, cinemas alternativos... Todos de portas abertas espe-rando que nós nos apropriemos de toda essa cultura.

A atriz e professora Rose Quirino sempre respirou cultura, apesar de ter uma vida profissional bastante movimentada ela sempre faz o possível para agregar atividades culturais na sua rotina. Como professora, ela tem uma rotina bastante carregada, e sempre busca desenvolver com os alunos atividades relacionadas às

Leo Vila Nova

5CONEXÃO

artes realizando leituras dramati-zadas, recitais poéticos, encenação de algumas peças, tudo isso para estimular a leitura e a divulgação do gênero dramático. “Como atriz estou sempre no exercício da pro-fissão, quer produzindo um novo projeto quer ensaiando um novo trabalho, assistindo às peças dos colegas ou demais. Vou a cinemas e também participo de discussões referentes à política cultural da ci-dade, pois ser atriz não é só está nos palco, mas atuar nos diversos segui-mentos que compõem a atuação cê-nica”, pontua.

Rose organiza sua programação cultural de acordo com a disposição física, já que tem a semana muito cheia de atividades relacionadas a aulas e ao teatro. “Tem final de semana que prefiro ficar em casa curtindo um programinha caseiro com a família, porém costumo no período de um mês usar três finais de semana com uma programação cultural, incluindo viagem, praia, cinema, teatro, exposição, show etc.”, diz. Para se programar, ela busca informações em jor-nais, na Agenda Cultural do Recife e nas redes sociais para ver o que os amigos propõem. Hoje, as mídias so-ciais são ótimos veículos de divulgação de tudo o que acontece. Contudo procuro “otimizar” o tempo para descontrair um pouco, para isso procuro ver a pro-gramação de teatros, cinemas, exposições e barzinhos com os amigos”, destaca.

Aos domingos, ela procura curtir uma programação diurna já que precisa se manter bem equilibrada para a maratona semanal. Para isso, não abre mão de uma boa pedalada na ciclovia, que ajuda a manter a boa forma e a disposição em dia. Rose também é adepta de praia,

Rose Quirino

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das comedorias e dos bons papos dos mercados públicos. “Os merca-dos da Boa Vista e o da Madalena são dois lugares interessantíssimos, nos quais se come bem, se ouve mú-sica, reúnem-se pessoas com diver-sos fins, se bebe e se fica bem para qualquer papo da vida rolar. Olinda com seus eventos, encantos, bares e restaurantes, sua gente, suas ruas e arquitetura é sempre um bom pro-grama pra se fazer”, destaca.

Outro ponto muito frequentado por Rose é o bar Central ou “frontal”, localizado no coração da cidade, há muito tempo considerado o pon-to de encontro de artistas, jovens, gente descontraída. “Nunca gostei de sair sozinha, saio sempre na compa-nhia da minha companheira ou de amigos, dessa forma o programa fica mais agradável e divertido. Ir a teatro é um programa que gosto muito de fazer, portanto, ir e fazer teatro é algo que já está em mim. Cinema é um local que gosto muito, principalmente o São Luiz, pois é um cinema diferente dos demais, está no centro da cidade, o preço do ingresso é bem melhor que nos shoppings e é cenário para uma diversidade de filmes e festivais interessantíssimos”, contextualiza.

Segundo a atriz, o Recife é considerado um dos maiores polos culturais do país, porém não há uma valorização do artista local para que a cidade faça jus a sua cultura, a sua gente. Para ela, a cultura do Recife não é tão satisfatória, mas graças a sua gente e aos seus artistas ela consegue ser inovadora, criar alternativas para fugir da burocracia do poder público e reinventar uma nova maneira de fazer arte como resistência e pra-zer. “Quando visitei o Recife pela primeira vez em 1996, o que me chamou a atenção foi à diversidade cultural que acontecia nas ruas, isso me impressionou porque

Paço do Frevo, Bairro do Recife

7CONEXÃO

eu também queria ver essa coisa da rua acontecendo na minha cidade, João Pessoa. Nos anos seguinte, 1998 a 2005, quando passei a morar aqui fiquei impressiona-da com a movimentação cultural da cidade, os espaços alternativos para teatro nas suas diversas expressões, shows, barzinhos, festivais acontecendo nas ruas, te-atros funcionando com shows, cinemas etc. Mas hoje percebo uma cidade com menos efervescência cultural e mais efervescência de insatisfação, principalmente no que se refere ao teatro, pois como admitir um teatro como o Teatro do Parque há tanto tempo fechado, tea-tro este que é o coração da cidade? Festivais que ficam a desejar, artistas sem recurso para realização de seus projetos e que trabalham para receber seu cachê sabe lá quando...”, desabafa.

Para o ator Cleyton Cabral, menor número de te-atro em condições de uso e a diminuição dos grandes espetáculos fazem com que os artistas procurem novas alternativas, surgindo um novo fenômeno na cidade. “Já que não temos muitos espaços e os teatros estão entregues às baratas, os artistas es-tão abrindo as portas de suas casas e apartamentos para experimenta-rem o fazer teatral. É mais que uma opção estética, é uma forma de pro-testo”, revela. Cleyton que além de ator é publicitário e escritor tem dois livros publicados: Tempo nu-blado no céu da boca e Mosaico. Este último é uma coletânea feita com outros quatro escritores (Cícero Belmar, Raimundo de Moraes, Ge-rusa Leal e Lucia Moura), do grupo de estudos do qual faz parte, Au-toajuda Literária. Cleyton mantém um blog de poesia: www.cleytudo.blogspot.com.

Rose Quirino

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De domingo a domingo, ele cos-tuma fazer programações culturais. “Basta ter um programa bacana, pode ser no meio da semana que lá estou eu. Costumo sair com ami-gos, gosto de ir ao teatro, a museus, bares, livrarias e cafés. Geralmen-te fico sabendo das dicas culturais pelo jornal ou na internet e tam-bém através de amigos”, comenta. Cleyton costuma montar sua pro-gramação com certa antecedência para não chocar com o cronograma de ensaios, por exemplo.

Bem organizado, o jornalista e músico Leonardo Vila Nova costuma andar sempre com a sua agenda. Nela ele anota as atividades da semana inteira inclusi-ve as diversões dos finais de semana. “Quando é algo com uma data mais distante, anoto também e já vou me organizando nesse sentido”, diz. Com a vida muito corrida, ele divide seu tempo com o trabalho de re-pórter (do Cultura.PE – portal oficial da Secretaria de Cultura de Pernambuco/Fundarpe) e de músico (toca percussão na banda Dunas do Barato) e ainda arruma tempo para se divertir.

Para decidir o seu roteiro, ele costuma passar um pente fino em tudo o que está acontecendo na cidade. “Antes, até certo tempo, o jornal da sexta-feira era a minha bíblia do fim de semana. No entanto, nem sem-pre o espaço disponível nos jornais consegue abarcar tamanha oferta de opções de diversão que surgem. Seja porque alguns eventos não chamam a atenção da edi-toria de determinado(s) caderno(s) de cultura, seja por

Roda Café, Bairro do Recife

9CONEXÃO

causa do espaço físico. Algumas prioridades ganham mais espaço que outras, que acabam sendo negligen-ciadas”, contextualiza e ainda complementa: “Nesse sentido, os veículos on-line e as redes sociais surgem como uma ferramenta de pesquisa interessantíssima para eu me agendar pros fins de semana. E, geralmente, eu encontro muito mais opções de lazer (de todos os tipos: shows, exposições, peças de teatro etc.) nos even-tos criados no Facebookdo que nas páginas dos jornais.

Sempre muito sociável, Leonardo não tem um úni-co grupo de amigos, ele costuma transitar por diversas turmas. Gosta de sair com pessoal do trabalho, com os amigos músicos da Cena Beto, com a família e às ve-zes sai só para lugares onde, certamente, irá encontrar gente conhecida com quem poderá se agregar. “Depen-de do que procuro na noite, vou tanto a bares mais undergrounds, quando quero curtir uma boa farra ani-mada, com os amigos; como também vou a bares mais ‘organizados’, quando é um convite de aniversário, de jantar, de happy hour etc. Como meu ambiente de tra-balho fica no centro, costumo frequentar mais esses bares no centro”, descreve Leonardo, que é uma daque-las pessoas que não se contentam em sair apenas para um lugar, ele gosta mesmo é de migrar, em uma noite ele conhece diversos espaços.

O aumento do público jovem envolvido com ativi-dades culturais está cada vez maior. “Hoje, temos uma juventude mais ousada, livre, audaciosa, que se joga sem medo de ser feliz. E os espaços culturais revelam isso, hoje eles são é frequentados em sua maioria por jovens, o que reforça ainda mais que nem só de mídias sociais vive o homem”, conclui.

10 NOV 2014

O Ciclo Natalino no Recife11/12 a 6/01

O Recife recebe uma programação intensa, cheia de novidades, com as mais ricas e diversas manifestações culturais, e repleta de atrações populares no período natalino. Bois, pastoris, cantatas e orquestras são algu-mas das atrações de um fim de ano mais regionalizado.

O coração da Cidade, o Bairro do Recife, ponto histó-rico e turístico, está preparado a decoração natalina. Uma árvore bem iluminada de 22 metros de altura, faz companhia as luzes nas ruas – em forma de constela-ção, parklets, que são pequenas áreas de estar, e um grande tablado para apresentações, ambos produzidos com paletes.

Com o projeto da decoração assinado pela design Bete Paes, que teve como foco a sustentabilidade, trabalhan-do com materiais de grande efeito visual e baixo custo, o conceito do Ciclo Natalino 2014 do Recife se inspirou na simbologia cristã.

A partir de uma linguagem de festa e comemoração, foram utilizadas as cores branco, simbolizando a paz, e amarelo, que faz referência à luz e alegria, através dos ícones: estrela, significando o equilíbrio entre o céu e a terra; pássaro, a paz; e o espírito santo e o peixe, que remetem ao alimento básico, à fartura.

Este ano, o evento homenageia o Baile do Menino Deus, uma grande opereta folclórica do Nordeste, além de três mulheres pela sua contribuição à cultura pernambuca-na: Antônia Batista Ferreira, diretora artística do Grupo Bacnaré e do Balé de Arte Negra Recife; Jurandir Auster-mann (Juju), professora de Educação Artística e Cirinéia do Amaral, fundadora do Conservatório Pernambucano de Música e representante da Unesco em Pernambuco, junto ao segmento da Cultura Popular.11/12 a 6/01

11CICLO NATALINO

AV. RIO BRANCO

11ABERTURA CICLO NATALINO18h30 Banda Sinfônica do Recife20h Coral Pró-CriançaPOLO PÁTIO DE SÃO PEDRO

2318h Ciranda Dengosa19h20 Pastoril Profano do Véi Lumbrigueta20h20 Jorge Riba22h Orquestra Contemporânea de Olinda

249h às 13h Orquestra Som BrasilOrquestra Vienna e Orquestra Heleno Ramalho

2518h Coco de Pontezinha19h20 Fethxa20h40 A Cocada22h Coco de Praia

2619h30 Arnaldo do Coco20h20 Mestre Gervásio do Côco21h40 Mestre do Coco Pernambucano23h Toadas de PE

6/1/2015QUEIMA DA LAPINHA19h Pastoris: Estrela Brilhante, Lindas Ciganas, Jardim da Alegria, Estrela do Mar, Luz do Amanhecer, Tia Marisa, Rosa Mística dos Torrões, Aurora da Redenção, Gisely Andrade e Coração de Maria Infanto JuvenilMendes e Sua Orquestra (Bandinha Natalina)Bloco Pierrot de Saõ José22h Orquestra do Maestro Adelmo Apolônio

POLO SITIO TRINDADE

2016h às 19h Mamulengo Arte de SorrirNoite de Paz e FelizMamulengo Riso das CriançasMamulengo JurubebaMamulengo do Mestre ÍndioPastoril Estrela de BelémOrquestra Fascinação

2116h às 20h Cavalo Marinho Mestre BatistaCavalo Marinho Boi Matuto de OlindaCavalo Marinho Boi PintadoCavalo Marinho Boi CoroadoBoi Teimoso do Mestre Borges LucasPastoril Profano Do Velho Xaveco

6/1QUEIMA DA LAPINHA17h às 21h Guerreiros do Sol NascenteConfecção da LapinhaApresentação dos Pastoris: Estrela Guia do Cabo, Estrela Dalva de Santo Amaro, Infantil da Ur-3 Ibura, Angel de Brasilia Teimosa, Sol Nascente, Campinas Alegres, Tia Nininha 3º Idade, Estrela Guia do Recife, Aurora Boreal, 3º Idade Viver A VidaReisado ImperialOrquestra 19 De Fevereiro (Bandinha Natalina)Bloco Lirico O BondeOrquestra Vereda TropicalPOLO DONA LINDÚ

2515h Cavalo Marinho Boi da Luz de Olinda 16h Carroça do Encantado (Chão)17h Pastoril Campinas Alegres18h Ciranda Imperial (Chão19h Banda Tio Bruninho

12 NOV 2014

31REVEILLON ACAIACA19h30 DJ Wednesday20h Faringes da Paixão22h30 Alceu Valença0h Queima de Fogos0h20 Monobloco2h Spok Frevo OrquestraREVEILLON PINA19h30 DJ20h Orquestra Popular do Recife e Maestro Ademir Araújo22h Almir Rouche0h Queima de Fogos0h20 Maestro Forró & OPBH1h30 D’BreckPOLO ARSENAL

19SERENATA NATALINA19h às 22h30 Apresentação dos Pastoris: Angel de Brasília Teimosa, Luz do Amanhecer, Campinas Alegres, Tia Marisa, Menino Jesus de Vovó Bibia, Estrela do Mar, Jardim da AlegriaTia Nininha, Estrela de Belém, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Cabo, Giselly Andrade, Estrelando no Passo, Estrela Guia do Recife, Lindas Ciganas, Estrela D'alva, Infantil UR-3 Ibura, Estrela Brilhante, Aurora da Redenção, Sol Nascente, SertanenseBloco Carnavalesco Lírico Cordas e RetalhosOrquestra Som BrasilBanda Natalina VenenoBloco da SaudadeOrquestra Popular do Recife e Maestro Ademir AraújoBale Popular do RecifeOrquestra Harmonia21h30 Samba de Côco Raízes de Arcoverde

2019h Cantata no Paço do Frevo20h Retreta Natalina - Banda da Polícia Militar de Pernambuco21h Ciranda Mimosa22h Walmir Chagas (Véio Mangaba)23h30 Orquestra Arruando

2116h Mamulengo A Pata e a Raposa com o Grupo Pipoquinha17h Grupo Infantil Sol Menores18h Pastoril Presépio da Família Valença19h30 Cantata no Paço do Frevo

3MORRO DA CONCEIÇÃO20h Cia Pé-Nambuco de Dança - Catirinada21h Bate o Ganzá22h Edilza Aires dos Santos23h30 André Rio1h30 Excesso de BagagemLAGOA DO ARAÇÁ20h Faceta Cia de Danca21h Paulo Perdigão22h Irah Caldeira23h Cristina Amaral1h30 Orquestra MetropolitanIBURA20h Cavalo Marinho Boi Pintado21h Aliados CP22h Grupo TS23h Nena Queiroga1h20 Orquestra Independente do IburaRPA 2 - BEBERIBE

2419h Nova Ciranda20h Coral Recife em Canto20h30 Pastoril Gyselle Andrade21h30 Pérola Negra Quarteto de Saxofone23h Aborto do Cavaco

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2519h Batuqueiros do Silencio ( Projeto Som da Pele)19h50 Ana Diniz20h50 Danda e Seu Regional de Ouro22h20 Cybelle do CavacoRPA 5 - JARDIM SÃO PAULO

2420h Coral Sonhos21h30 Cia Forrobodó23h Familia Salustiano e A Rabeca Encantada

2519h Pastoril Estrela do Mar20h Boi de Mainha21h20 Coco Sagrado22h50 TrasambaRPA 6 - IBURA

2418h Grupo de Danca e Passistas Pequenas Estrelas Convidado19h Boi Faceiro20h Cia de Dança Valdeck Farias21h Jane Lima e Banda22h30 Lucas e Orquestra dos Prazeres23h50 Banda Luminar

2518h Djs Largados18h30 Companhia de Dança e Teatro 100% Show19h20 Cia Pé-Nambuco de Dança - Divinas Pastoras20h30 Coco e Ciranda do Mestre Goitá22h A Trombonada23h20 Orquestra Super Pop

3120h Cavalo Marinho Boi Pintado21h Aliados Cp22h Grupo Ts23h30 Nena Queiroga1h20 Orquestra Independente do Ibura

RPA 6 - BRASÍLIA TEIMOSA RPA 6

2518h30 As Sereias Teimosa 19h Balé Deveras20h Coral Esperança21h Banda Suprema Corte22h20 Grupo Terra

1/1/201517h Pastoril De Idosos Estela Dalva18h20 Grupo Perré -Nambuco19h20 Côco De Imbiriba21h Orquestra Xavier22h20 Samba 6RPA 4 - VÁRZEA

2419h Boi D Loucos20h Companhia Artísticas Jovens Encenam21h Griô22h30 Chick E Banda

2518h20 Cia de Dança Perna de Palco19h20 Zé De Teté21h Banda Segnos22h20 Banda Mexidinho RPA 3 - MACAXEIRA

2419h Zé Auzônio e a Camada20h20 Cia.cultural da Bomba do Hemetério21h20 Ivanildo Lima do Samba22h50 Banda Brasáfrica

2518h20 Movimento Cultural Fazendo Arte19h20 Dj Baloo20h40 Izidro22h Banda Suprema Corte

CICLO NATALINO

14 NOV 2014

Por: Anax BotelhoFotos: Roberta Menezes

ENTR

EVIS

TAJuarez Queiroz

- Som de Casa

A cidade é para as pessoas. A cidade é das pessoas. É com esse pensamento que, há 10 anos, Juarez Queiroz organiza o festival de música independente Som de Casa na Zona Norte do Recife. No estilo “faça você mesmo”, Juarez batalha durante todo o ano para concretizar o festival, nesta edição a Agenda Cultural conversa com o organizador do maior festival independente e agitador cultural da Cidade.

Agenda Cultural: Como surgiu a ideia do festival Som de Casa?Juarez Queiroz: O Som de Casa surgiu em 2005 no bairro de Casa Amarela após um longo período de quinze anos sem um projeto específico no bairro, para exportar, profis-sionalizar e criar oportunidades, que levasse uma proposta de mudança no comportamento não só dos artistas como também na iniciativa pública e privada. No que se refere a

15ENTREVISTA

criar formas de incentivos durante todo o ano para projetos de grande impacto social. Projetos como esses do festival Som de Casa que ao longo desses dez anos vem mostrando para a cidade do Recife um forte e rico cenário de bandas e artistas, com mais de vinte anos e outros que surgem a cada ano, mostrando uma Zona Norte que busca a uma vida profissional com intensidade. Depois do movimento mangue beat, ficamos sem saber que atitude tomar para mostrar que existíamos em nossa cidade. E foi assim que surgiu o festival Som de Casa, um grito de liberdade, em busca de respeito, em favor do crescimento de um grande projeto ligado à música da Zona Norte e de inserção de no-vos músicos na Sociedade Musical Pernambucana, a fim de garantir a continuidade do trabalho social, cultural e musi-cal no Recife.AC: Qual era a realidade da cena independente 10 anos atrás?JQ: Há dez anos a cidade perdeu seu caráter multicultural e descentralizador. O que significou uma grande oferta de barzinhos com shows de MPB na Zona Sul, uma segmen-tação das atividades de ONGs em periferias e um grande vácuo na classe média. O bairro boêmio, o Recife Antigo,

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estava desativado. Luzes apagadas, casas fechadas, sem ta-xistas, boates ou até vendedores de rua. Três ou quatro fo-cos de resistência acabam virando pretexto para sucessões de assaltos.Na Zona Norte, os bairros de Casa Forte e Casa Amarela também perderam suas opções. Recife não tinha mais casa de espetáculos. Apenas dois teatros em atividade. Um au-ditório e uma casa de shows com estrutura muito grande. Como resultado, não tinha lugares para as bandas locais independentes se apresentarem.Uma das consequências da decadência em 2005 e 2006, foi que no período se viu produtores e artistas locais da cidade irem embora. Até a banda que mais davam certo na cidade partiram para o eixo Rio-São Paulo em busca de oportunida-des e respeito que não tinha em sua própria casa. Curadores de arte, cineastas, atores, dançarinas, bandas, produtores de festas, todos estão com uma ponta de sotaque a me-nos hoje e, por não existindo nenhuma previsão de melhora para a classe artística na época, nessa falta surgiu o festival Som de Casa como uma luz no fim do túnel para acender a chama e aquecer novamente a atividade musical na cidade.AC: Após uma década de trabalho, quais mudanças você enxerga na música pernambucana?JQ: Avançamos muito de 2005 para 2014. Muitas bandas surgiram e várias que já existiam buscam uma sequência de crescimento e profissionalização. Algumas bandas ex-pressivas no cenário atual estão gravando seus discos com uma maturidade musical bem maior. Já existe festivais com uma postura bem mais profissional que oferece as bandas independentes uma ajuda de custo, um bom palco com ex-celentes estruturas e profissionais experientes que passam segurança aos músicos na hora de subir ao palco. No Morro a Conceição, Zona Norte do Recife, a banda projeto OHM leva para a música que produz na comunidade um cunho social realizado no último no disco que gravou, com recur-sos próprios e de eventos que já participaram, adquirindo experiências e mostrando um trabalho rico e repleto de qualidades com grandes músicos. Bandas como essa já pas-

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saram pelo projeto Som de Casa ao longo destes dez anos e são hoje referências de crescimento e orgulho. Outras fa-bulosas bandas independentes cresceram ao longo destes dez anos, posso citar: Aliados CP, Firetomb, Moribundos, Revolver, Psique, Plugins, W2 Rock Band, Suburbanos, Rhu-dia, Fiddy, Ciano Alves, Desalma, Diablo Motor, Arrife, Tribo Suburbana, Mil Faces, Lune Square, Relles, Tao, Rota Black, Eletrosoul, entre outras. AC: O Som de Casa tem alguma participação neste novo cenário?JQ: Sim, grande expressão de revelação e mudança na mú-sica da Zona Norte e por toda cidade. Hoje as bandas inde-pendentes têm um festival que é o seu espelho na forma de luta, resistência, objetivos, crescimento e respeito. Muda-mos a fórmula de que pequeno não se torna grande, leva-mos para os artistas a liderança e a nova forma de mudar sua realidade.AC: Passado 10 anos, o que leva a você a continuar nessa jornada?JQ: Recife é nossa casa e sabemos que muita coisa mudou e muita coisa necessita de mudança. Na nossa música, em nossa cultura de forma geral, não podemos desistir jamais, pois muitos artistas lutaram para que hoje tivéssemos uma abertura fora do nosso Estado e por isso temos fazer que essa luta se torne bem maior - fortalecendo e profissiona-lizando uma quantidade de artistas que dentro e fora da nossa cidade estarão mudando e oferecendo qualidade com a marca da música de Pernambuco.AC: Na 10ª Edição, o que é diferente das outras?JQ: A maturidade e segurança que passamos hoje para os músicos e bandas que participam do festival. Essas conquis-tas serão sempre preservadas, essa confiança que ao longo destes dez anos foram colocadas em nosso projeto é nossa maior riqueza adquirida. AC: Quais os projetos para o futuro?JQ: Nosso grande projeto para o futuro é levar o festival Som de Casa para outras cidades do interior de Pernambu-co e unir a música da cidade com o sertão, agreste e tornar

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nosso estado rico e abrangente na música e nas conquistas sociais que só a nossa cultura pode realizar. Transformar a música em um instrumento de libertação sobre a tirania e esperteza de vários lobos disfarçados de ovelhas que ron-dam nossas cidades em busca de poder e riquezas. Vamos acordar o povo com nossa música e tornarmos sábios, pois só assim o lobo será banido com o poder e força da cultura.AC: Além do Som de Casa, você participa/produz alguma outra atividade ligada a arte?JQ: Sim, temos um grande projeto em Casa Amarela na quarta-feira de cinza, o maior festival de rock no carnaval do Recife, o Quarta Cinza Rock, festival esse que chega a sua oitava edição em 2015, sendo um divisor de água na música da cidade. No cenário cultural da Zona Norte, já conhecido como rico e que orgulha nossos corações.AC: Você tem alguma mensagem para encerrar a entre-vista?JQ: Longa vida ao festival Som de Casa e ao Quarta Cinza Rock. Nossos agradecimentos a todas essas pessoas que contribuíram para o crescimento destes projetos: Auristela de França Pereira, Luciano Siqueira (Vice-Prefeito), Janaina Granja, Keity Melo, Mary, Rogério (Disco de Ouro), Paulo Pinheiro, Betinho Suburbanos, Luiz Rafael, Breno, Beto Re-sende, Mércia Souza, Mauriceia, Ota, Iana Claudia, Beatriz, Gustavo Catalano, Lulinha, Fred Zero Quatro, Renato L, ban-das e artistas da Zona Norte, do Recife, nosso bairro Casa Amarela e Pernambuco. Muito Obrigado.

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Sabores do RecifeMorro da Conceição – Bar da Geralda

No ano em que completa 20 anos de incansável luta pela valorização da cultura e da produção artísti-ca do Recife, de Pernambuco e, consequentemente, do Nordeste brasileiro, a Agenda Cultural do Recife inicia mais uma série de reportagens para apresentar ao seu público as múltiplas faces da Cidade.

Após o registro de todos os bairros da Capital per-nambucana com a série Meu Bairro... Moro Aqui, agora é a vez de fortalecer essa aproximação espacial por meio do paladar. A culinária contribui para formação da iden-tidade local e, por isso, tornou-se necessário – para a concretização de mais uma jornada de história e sabores –, a criação da série Sabores do Recife.

Na primeira edição, neste mês de dezembro, mesmo com todas as atenções voltadas para as festas de Natal e Ano Novo, o Recife mantém outra festividade religiosa

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Por: Anax BotelhoFotos: Roberta Menezes

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e profana no cotidiano e na cultu-ra local. Em sua 110ª edição, a Festa do Morro, no Morro da Conceição, em homenagem a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, teve origem na inauguração do monumento no local e, desde então, se tornou refe-rência na cidade.

Dentro das festividades, o bairro do Morro da Conceição, localizado na Região Político-Administrativa 3

(RPA 3), Zona Norte do Recife, transforma-se em uma excelente opção de entretenimento e degustação de comidas típicas. Barracas com diversas opções são mon-tadas por todo o bairro, a partir da Avenida Norte, Largo Dom Luís, até o centro da comunidade, onde está localizado o famoso monumento da santa católica que dá nome à região.

E é nessa região de efervescência cultural, religiosa e profana, que se encontram um dos mais premiados e reconhecidos restaurantes da cidade do Recife, o Bar da Geralda, logo em frente ao coração da comunidade, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Com toda uma vida dedicada ao trabalho, Geralda Cardoso montou há 15 anos o que viria a se tornar uma referência na gastronomia para toda a cidade. Inicialmente, com uma barraquinha de espetinho, rapidamente os fiéis clien-tes do tempero de Geralda cobraram-lhe mais opções, dando vida assim ao Bar da Geralda.

Graças ao boca a boca, como gosta de falar, a inicia-tiva foi crescendo e Geralda passou a apostar em pratos ligados à culinária nordestina, seu grande interesse. É nessa conjuntura, somada à necessidade, que surgiu o que posteriormente se tornaria famoso, o prato da galinha à cabidela. O prato tradicional da região norte de Portugal desde o século XVI tem forte identificação com a culinária brasileira (nas regiões sul e sudeste é

Geralda acompanha todo o trabalho no estabelecimento

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conhecido como frango ao molho pardo). Esse prato foi o que levou o Bar da Geralda ao primeiro prê-mio, em 2006, no festival competi-tivo Roda de Boteco. “Todo mundo quer saber a receita”, afirma Geralda. Para ela, o segredo está no prazer de cozinhar a comida da região, além da admiração pelas coisas simples. “A comida daqui parece a comida da vovó, elogiam os clientes”, diz. E Geralda cita orgulhosa os outros prêmios, como o de 2007, com o típico prato nordestino, cujo registro mais antigo remonta ao século XVI, na Bahia, a carne de sol com batata frita. Além do prêmio de 2008, com a carne de porco.

Para Geralda, o seu sucesso está ligado a sua fé. Se-gundo ela, devido a um sonho que teve, no qual Nossa Senhora da Conceição falou para ela dividir os pães, é que ela passou a incorporar nos pratos pedacinhos de pão para a degustação dos clientes. O pãozinho, somado à fé, acompanha todos os pratos que contêm molho. As outras opções do local são o bode guisado, o fígado acebolado, a galinha guisada, o sarapatel, além do sara-patel de galinha, criação da própria Geralda.

O ano de 2008 é outro diferencial na história do res-taurante. Devido à organização dos moradores do Morro da Conceição, com apoio do Poder Público Municipal, Geralda pôde ampliar o estabelecimento e torná-lo mais confortável. “Eu me sinto aquela mãezona que cozinha para seus filhos”, afirma ao completar que não sente como se estivesse trabalhando no local, mesmo cozi-nhando, acompanhando toda a produção das comidas com duas funcionárias até o serviço do bar, hoje com um garçom... “Eu me divirto todo dia aqui”, diz. Esse sentimento leva à construção de uma atmosfera caseira, repleta de atenção, conforto e delicadeza.

Arranjadinho da GeraldaFoto Divulgação

22 NOV 2014

Este ano, Geralda criou o Arranjadinho da Geralda, um prato de polvilho de batata-doce com isca de carne de sol e molho rosé, para disputar mais uma edição do Roda de Boteco. “Eu não criei, eu arranjei”, diz sobre o prato que teve ajuda do filho na produção. O local também participa do festival Delícia da Comunidade e em 2015 pretende participar do Comedorias de Boteco.

O Bar da Geralda, além de proporcionar a culiná-ria típica nordestina, dispõe de um espaço agradável e que dialoga com um dos bairros mais tradicionais de caráter popular do Recife. Para quem deseja degustar suas comidas e aproveitar o dia, o estabelecimento tam-bém tem opções de cachaças regionais e cerveja gelada para os clientes. “Enquanto puder cozinhar, ficarei na cozinha. Quando não puder, eu fecho”, afirma Geralda, fortalecendo ainda mais a identidade local, onde toda comida é preparada com carinho e todos os clientes possam a vivenciar essa experiência.

ServiçoBar da GeraldaPraça do Morro da Conceição, 486, 3442 1382 Morro da ConceiçãoTer a Qui 11h às 20hSex e Sáb 11h às 22hDom 11h às 20h

O Bar da Geralda é um dos atrativos do Morro da Conceição

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Toni Rodrigues, um artista múltiplo e coletivo

Por Manoel ConstantinoFotos Divulgação - acervo da artista

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Quando criança sentimo-nos atraídos por inúmeras coisas e fa-tos que nos circundam sem muito direcionamento, mas apre-endendo o mundo com a curiosidade natural de uma pessoa em crescimento. Há crianças que logo se envolvem de forma mais direta com a ludicidade, com os jogos, com tudo que seja mais coletivo e daí começam a surgir certas identificações. Aconteceu assim com Toni Rodrigues, um artista de teatro que, além de ser odontólogo, fez do fazer teatral uma escolha defini-tiva para sua vida e mais ainda, optou por abraçar e mergulhar de cabeça na construção de uma companhia de teatro, o que exige determinação, paixão e fé.

Jornal

24 NOV 2014

Manoel Constantino – Você come-çou profissionalmente no teatro em 1998. Hoje você exerce duas profis-sões: odontólogo e artista. Quando surgiu o artista?

Toni Rodrigues – O artista surgiu desde que me entendo por gente, sempre gostei de manifestações ar-tísticas. Na escola, nos eventos do ano letivo, eu sempre me envolvia na parte artística: abertura de jogos,

datas comemorativas (Dia das mães, pais etc), feiras de ciências, semana do folclore entre outros. Inclusive foi nessa época que fiz minhas primeiras peças com textos produzidos pelos próprios alunos. Mais tarde, já na faculdade de odontologia, tivemos que apresentar uma peça dentro de uma disciplina curricular, com o professor Nelson Loreto, os outros alunos acharam um absurdo cobrar aquilo no curso, mas eu entendia exa-tamente que o professor queria trabalhar o lado mais humano dentro da odontologia, pois iríamos tratar pes-soas e não somente bocas e que deveríamos restaurar sorrisos e não somente olhar para um dente. Assim que os grupos foram divididos, logo me prontifiquei a criar o texto e dirigir a encenação, mas alguns foram buscar ajuda na universidade federal, no curso de Artes Cêni-cas, um deles trouxe o ator Gustavo Falcão, que assistiu minha peça (O Casamento de Deolinda, texto meu) e me falou que haveria um teste para o espetáculo A Ver Estrelas. Não passei no teste mas acompanhei os ensaios finais de outro espetáculo de João Falcão, A Máquina, do qual ele participava e decidi que queria fazer de fato isso em minha vida.

Manoel Constantino – Há artistas que preferem seguir o seu caminho, numa batalha solitária, já você escolheu

SenhoraFoto Luciana Dantas

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criar uma companhia de teatro. Quais os motivos que o fizeram optar por algo mais coletivo?

Toni Rodrigues – Teatro não se faz sozinho, até num monólogo, se não tiver alguém na plateia o fenômeno teatral não acontece. Estava saindo de um curso mi-nistrado pelo saudoso e talentoso Carlos Salles e por Normando Roberto no teatro Barreto Júnior e quería-mos muito continuar pesquisando e experimentando a cena, aprofundando no treinamento e no trabalho do ator. Juntamos um grupo de ex alunos decidimos mer-gulhar no universo do Teatro do Absurdo. Foi quando montamos Um Gesto Por Outro (2001), de Jean Tardieu. Nesse trabalho, vi a força do coletivo, do grupo, quando pessoas estão de fato com as energias voltadas para objetivos afins e percebi que era assim que eu queria trabalhar. Fiz vários espetáculos fora do grupo, mas ver o resultado de uma pesquisa coletiva ganhar forma e seguir na estrada me faz acreditar ainda mais na força e na consistência do teatro de grupo.

Manoel Constantino – Quais são os princípios que vem norteando a Cênica Companhia de Repertório?

Toni Rodrigues – O trabalho do ator e a formação são os princípios básicos que regem as atividades desenvolvidas dentro do grupo. A matéria prima do ator é o seu corpo, é através dele que o nosso trabalho se manifesta. O nosso treinamento de corpo e voz é voltado para as especificidades que surgem nos processos criativos, além de potencializar o corpo criativo e disponível para a cena. O vigor, a to-nicidade, a limpeza dos movimentos, as partituras físicas, as ressonâncias e as imagens e sensações são ele-mentos que integram o trabalho do

Camarim

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ator na Cênicas Cia de Repertório. A formação é algo que veio se consolidando de acordo com as parcerias dentro e fora do grupo. Cada processo criativo é uma formação, cada diretor convidado que passou pelo grupo ou cada novo curso ou oficina que buscamos complementam a nossa formação que está em constante desenvolvi-mento de nossa linguagem própria. O artista que não está em formação contínua, que se considera pronto, é um artista morto.

Manoel Constantino – Na história do teatro brasileiro e também pernambucano, encontramos inúmeros gru-pos e companhias que surgiram com o propósito de buscar novas linguagens, ou melhor, um jeito próprio de fazer teatro. Hoje encontramos poucos grupos com mais de 20, 30 anos atuando constantemente. A Cênicas Companhia de Repertório acabou de completar 13 anos de sua estréia, de estrada. Quais foram os momentos determinantes para continuar e quais foram os maiores obstáculos?

Toni Rodrigues – Somos um grupo com treze anos de atividades ininterruptas, nossa trajetória é o nosso le-gado. Pelo Cênicas Cia de Repertório passaram diversos artistas que estão fazendo lindas carreiras dentro e fora do grupo. As dificuldades são tantas que não dá para

PinóquioFoto Luciana Dantas

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listar. Desde o início, nos primeiros ensaios de Um Gesto por Outro na sala apertada do meu antigo apartamento até a manutenção de um espaço cultural há mais de 4 anos sem nenhum apoio público ou privado, matamos um leão por dia. Se não fosse a força do grupo e a par-ceria de vida com minha amiga e irmã de coração, a atriz Sônia Carvalho, parceira desde a estreia do grupo, não sei se estaríamos fazendo o nosso trabalho como desenvolvemos hoje.

Manoel Constantino – A criação do próprio espaço fa-cilita o processo de criação do grupo ou traz mais uma preocupação? Como vocês mantêm o espaço?

Toni Rodrigues – A criação do Espaço Cênicas foi de-terminante para o atual momento que o grupo vem passando. Há anos que os artistas na cidade vêm so-frendo pela falta de espaço para desenvolver e pôr em prática suas atividades artísticas, o seu trabalho. Ter um espaço para o desenvolvimento regular de nossas práti-cas foi determinante para o aperfeiçoamento do grupo, treinamentos e ensaios é de fundamental importância para qualquer artista. Manter a nossa casa nos permi-tiu desenvolver esse trabalho continuado e não mais esporádico e dependente dos processos criativos. Esta-mos em constante treinamento, independente de novos trabalhos ou das apresentações do nosso repertório. Assim mantemos o vigor e o potencial criativo dentro do grupo. Além disso, ter nosso espaço permitiu poder dividir e multiplicar um pouco dessa nossa experiência através dos nossos cursos de forma-ção realizados pelos membros do grupo ou por professores parceiros que só engrandecem e enriquecem as atividades desenvolvidas por lá. São os cursos e as apresentações ar-tísticas que mantêm hoje o Espaço Cênicas como um local de constante atividade cênica na cidade do Recife. Gota D'agua

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Manoel Constantino – Dentro da perspectiva de um trabalho de ator mais aprofundado, como vocês vem se preparando para 2015?

Toni Rodrigues – Como disse antes, vemos dentro do grupo o trabalho do ator como algo em constante desenvolvimento e buscamos ver a relação dele com o espaço e com a própria assistência, o público. Es-tamos num processo de desenvol-vimento do nosso novo espetáculo

adulto, a montagem do texto Salmo 91 de Dib Carneiro Neto, baseado na obra Carandiru de Dráuzio Varella. É o primeiro espetáculo do grupo pensado diretamente para fora da caixa cênica tradicional, vamos fazer a estreia dentro da nossa sede e tanto a encenação, como o trabalho do ator estão voltados para a relação ator/espaço/público. Sob essa nova perspectiva o trabalho do ator ganha novas camadas, potencializa em relação a forma e conteúdo, novas texturas e novos olhares são postos em prática. A relação com o espaço não con-vencional modifica a construção da cena possibilitando novas formas de relação com o público.

Manoel Constantino – Em sendo uma companhia de repertório, vocês circulam com esse repertório ou ape-nas cumpriram suas temporadas e foram enterrados, como se diz linguagem teatral?

Toni Rodrigues – Desde nossa primeira peça buscamos, em sua maioria, desenvolver um trabalho de carrei-ra e repertório com nossos espetáculos. Um Gesto Por Outro, nosso primeiro espetáculo, ficou em atividade de 2001 a 2008 por exemplo. Nosso repertório infantil está todo em atividade, seja em festivais, circulação ou temporadas ano após ano. A circulação das peças do

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repertório traz maturidade aos tra-balhos. Levar os trabalhos a outras praças, trocar com outras plateias multiplicam os olhares a aguçam a cena. Nossos espetáculos já circula-ram pelos principais festivais de tea-tro do país e sempre que podemos estamos procurando circular, seja no interior do estado ou em outras par-tes do Brasil. Nunca fomos na região norte e nem fizemos apresentações internacionais, mas quem sabe em breve não apareçam oportunidades. O que importa é manter o repertório vivo e atuante.

Manoel Constantino – Como você, Toni Rodrigues, per-cebe hoje teatro de grupo e quais as perspectivas?

Toni Rodrigues – O teatro de grupo tem sua força e importância no cenário atual ao apresentar trabalhos desenvolvidos através de uma pesquisa continuada desses coletivos teatrais. O diferencial apresentado vem da relação do treinamento desenvolvido numa pesqui-sa própria de linguagem, que irá servir aos espetáculos oriundos dos grupos de teatro. Como os treinamentos desenvolvidos são constantes e independem dos espe-táculos para acontecer, os atores que fazem parte de coletivos de pesquisa estão em treinamento contínuo e apropriam-se dos métodos e técnicas para o desen-volvimento do fazer teatral. O treinamento existe como um espaço intermediário onde o ator desenvolve seu corpo criativo com suas dúvidas e inquietações, lan-çando mão de sua historicidade e levando esse seu potencial criativo a outros níveis, servindo à cena de acordo com as necessidades. Portanto a força e a espe-cificidade do teatro de grupo são potências criadoras que vão continuar em voga por muito tempo.

Filha do TeatroFotos André Barreto

Seminário Nacional de Dança & Educação de Pernambuco 2014

CARTOGRAFIAS DA DANÇA E DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

O evento bienal, em sua terceira edição e sob o tema “Cartografias da Dança e da Educação no Brasil”, se propõe a desenhar, ampliar e aprofundar territórios e fronteiras entre a dança e a educação que se processam nas dinâmicas das interações nos Brasis de hoje.

A programação, com curadoria nacional da paulista-na Isabel Marques e curadoria local do próprio Paulo Henrique Ferreira, reúne palestras, workshops, noite de autógrafos para publicações em arte e apresentação de espetáculos, com entrada sempre franca e inscrições realizadas somente pelo site www.acupegrupodedanca.com.br.

2 a 7Centro de Formação

e Pesquisa das Artes Cênicas

Apolo-HermiloRua do Apolo, 121 –

Bairro do Recife3355 3321

Sarara com o Acupe Grupo de DancaFoto Diego Melo - Cria SA

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Dia 29h às 12h – WORKSHOP 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE).

15 às 18h – Credenciamento com entrega de crachá

18h – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO “Sarará”, com o Acupe Grupo de Dança

19h – Noite de autógrafos para publicações em arte

Dia 3 9h às 12h – WORKSHOP 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE)

15h às 18h – PALESTRAS sobre Ensino de Dança e Grupos Artísticos

Palestrantes: Isabel Marques (SP) e Adriana Gehres (PE). Mediador: José Manoel Sobrinho (PE).

18h – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO “Moto Perpétuo”, do Instituto Peró (PE)

Dia 4 9h às 12h – WORKSHOP 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE)

15h às 18h – PALESTRAS sobre Espaços e Lugares

Palestrantes: João Fernandes (CE/AM) e Antonio Cadengue (PE). Mediadora: Daniela Santos (PE)

18h – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO “Na Malandragem do Feminino”, do Paço do Frevo (PE)

Dia 5 9h às 12h – WORKSHOP 2, Produção Cultural para Dança, com João Fernandes (CE/AM).

9h às 12h – WORKSHOP 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS)

15h às 18h – Palestras sobre Ação Cultura

Palestrantes: Everson Melquíades (PE) e Cibele

Sastre (RS). Mediador: Paulo Henrique Ferreira (PE)

18h – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO “TRIA”, da Cia. Caleidos de Dança (SP)

Dia 69h às 12h – WORKSHOP 2, Produção Cultural para Dança, com João Fernandes (CE/AM)

9h às 12h – WORKSHOP 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS)

15h às 18h – PALESTRAS sobre Mediação Cultural

Palestrantes: Maria Lúcia Pupo (SP) e Luís Reis (PE). Mediadora: Tatiana Meira (PE)

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32 NOV 2014

Projeto Noite de HistóriasTeatro Joaquim CardozoRua Benfica, 157 – Madalena3227 06574 19h30 Gratuito

Realizado pela Cia Palavras Andarilhas, o projeto tem a inten-ção de maximizar o universo da Contação de História. A noite trans-corre por histórias pontuadas por canções e muita diversão.

Tereza & TerezaTeatro Joaquim CardozoRua Benfica, 157, Madalena, 3227 065710 20hCom texto e direção de Jorge Féo, a peça é inspirada na música Mar e lua de Chico Buarque. Tereza & Tereza são águas iguais de um mes-mo rio que encontram no mar a liberdade de um amor impossível. São duas forças que se unem à cor-renteza de um rio arrastando dois corpos ao óbito.

18h – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO “Territórios – 7 Lugares do Masculino”, do Acupe Grupo de Dança

Dia 7 9h às 12h – Workshop 2, Produção Cultural para Dança, com João Fernandes (CE/AM)

9h às 12h – Workshop 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS)

15h às 18h – Palestras sobre Políticas Públicas

Palestrantes: Fabiano Carneiro (RJ) e Liana Gesteira (PE). Mediador: Marcelo Sena (PE)

18h – Apresentação da “Performance Jam”, do Coletivo Lugar Comum (PE), e entrega de certificado.

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Na floresta a noite é mais escuraEspaço O Poste Rua da Aurora, 529, loja 1 – Boa Vista8835 63045 21h e 6 22h30R$ 20 e R$ 10 (meia)

A peça baseou-se no curso Método Chekhov com Samuel Santos e se-gue uma narrativa semelhante à dos contos de fadas tradicionais: o Patinho feio, Cinderela, João e Maria e Chapeuzinho Vermelho. A ideia é apresentar uma proposta com uma nova perspectiva, um novo olhar. O espetáculo é uma mistura do lúdico dos contos com a realidade cotidiana da nossa sociedade, obtida através de personagens que são elementos de fundição, que mesclam o mundo do imaginário e real, mostrando como essa linha aparentemente divisória é absolutamente tênue. Censura: 16 anos. Elenco: Andala Quiuche, Barbara Brendel, Camila Mendes, Carolina Rolim, Conceição Andrade Maria, Dolores Efrem, Diego Lucena, Emília Marques, Fernando Poloni

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Rybka, Gera Monteiro, Inaldo Lima, Isis Agra, Laysa Fernanda, Madson de Paula, Marcello Trigo, Maria Dias, Moisés Andrade, Waggner Lima, Virginia Carvalho, Vitor Lima.

ImprovávelTeatro RioMarAv. República do Líbano, 251 – PinaR$ 70 e R$ 35 (meia)6 21h e 7 18h

O mestre de cerimônias apresen-ta as regras dos jogos teatrais, a plateia sugere os temas e os ato-res improvisam tudo. É assim que funciona o espetáculo Improvável, da Cia. Barbixas de Humor que deu origem à web série de humor mais vista do Brasil no YouTube. Os víde-os gravados nas apresentações em São Paulo têm mais de 5 milhões de acessos por mês e as apresentações do grupo pelo Brasil têm uma mé-dia de público de 4 mil espectado-res por semana. Por se tratar de um espetáculo de improvisação em que tudo é criado na frente da plateia, cada apresentação é única e nunca se repete.

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34 NOV 2014

Os homens são de Marte... E é pra lá que eu vouTeatro RioMarAv. República do Líbano, 251 – Pina12 e 13 21hR$ 100 (plateia alta e plateia baixa), R$ 50 (meia), R$ 90 (balcão nobre) e R$ 45 (meia)

De uma forma muito divertida e ao mesmo tempo emocionante a peça fala do amor e da falta dele. Tudo isso com um tipo de humor que as mulheres conhecem muito bem: rin-do das suas próprias desgraças.

Tentativa e erroTeatro RioMarAv. República do Líbano, 251 – Pina14 20hR$ 80 e R$ 40 (meia)

O comediante Murilo Gun apresen-ta o seu mais novo show solo de stand-up.

Ele que começou a fazer stand-up comedy em 2006, é um dos pioneiros do gênero no Brasil. Com sua expe-riência empresarial, especializou-se em fazer humor para eventos corpo-rativos. Criou o webhit “Entrevista com o Estagiário”, um dos vídeos de humor corporativo mais acessados da Internet. Produz regularmente vídeos para o Youtube já somando mais de 15 milhões de views.

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Acontece enquanto você não quer verRua Princesa Isabel – Boa Vista13 20h Contribuição espontâneaReservas: contato@tresdecopas.com.brCapacidade: 20 espectadores por sessão.

Esse é um projeto de articulação não usual que promete se debruçar sobre aquilo que é proibido falar e que diante da moralidade vigen-te é preciso abafar, sob pena de se submeter aos mais duros julgamen-tos humanos. O espetáculo, que é dividido em dois atos (Ato I – Bem guardado; Ato II – Rua Garopaba, 401), fala de experiências vividas em uma memória distante e também é um jogo aberto a improvisações e formatos midiáticos.

Uma noite na luaTeatro Luiz Mendonça 5 e 6 20h e 21h30R$ 20 e R$ 10 (meia)A comédia retrata o monólogo de um homem em estado de angústia, que perdeu sua amada Berenice. Apesar de ser um monólogo, o perso-nagem conversa o tempo todo com seu pensamento, com quem ele de-veria ser e com quem ele já não é. Dando lugar à polifonia, ao diálogo interno de um ser no qual encontra-mos muito de nós mesmos. A busca do personagem não é só pela escrita da peça: é um profundo questiona-mento sobre as relações humanas e suas dores e delícias.

Sarau das artes – Um encontro da guerrilha culturalBar Kibe LanchesAv Herculano Bandeira, 241 – Pina4141 5125 | 8897 1513 | www.saraudasartes.blogspot.com13 20h – Sarau Temático (Tema: “Confraternização com a Cultura”)

Para encerrar o ano, o espaço pre-parou uma programação com várias apresentações de diversas linguagens artísticas, tais como: Teatro, Dança, Música, Stand Up, Circo, Poesia, den-tre outras, num encontro cultural quinzenal, promovendo uma con-fraternização com as artes e uma formação de plateia. Organizado

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pelo Grupo João Teimoso, dentro do seu projeto Guerrilha Cultural, o evento acontece há mais de cinco anos no bairro do Pina e traz como convidados e parceiros: Alessandra Leonardo, Marcelo Mario de Melo, Ana Elizabete Barbosa, Lenemar Santos, Tais Paranhos, Auzeh Freitas, Andrea Campos, Arthur Siqueira, Fátima Braga, Dayse de Paula, Felipe Roberto, dentre outros, além dos atores/atrizes do Grupo de Teatro João Teimoso: Joann Alves, Nataly Oliveira, José Neto, Carla Patrícia, Cesar Pimentel, Cauane Lima, Emanuele Sales, Elaine Berenguer, Lais Alves, Donizete Gadêlha, Eliel Souza, Renata Chacon, Thaisa Espindola, Almir Reginaldo e Ana Karla Gomez, com direção geral de Oséas Borba Neto.

Segunda com teatro de primeiraEspaço Cênicas Rua Marquês de Olinda, 199, sala 201 – Bairro do Recife | 9166 7344O espectador paga quanto quiser.15 20h

Leituras dramatizadas são o foco do projeto Segunda com teatro de pri-meira, que dessa vez abordará so-bre o texto Talvez sim, talvez não, de Cleyton Cabral.

Thânya TULmuto Especial 10 AnosTeatro ArraialRua da Aurora, 457 – Boa Vista 9224 6785 | 9224 678516 19h30

A drag queen Thânya TULmuto, protagonizada pelo Ator Rafael Silva, comemora o sucesso de uma década marcada com alegria e irreverência nos eventos diversos por onde passou, com o tema “O Telegrama Animado”. O evento contará com convidados especiais como Joelma Fox, Macarrão Flyer, Viviane Viva Voz e Elvira Terremoto. O Evento de Cunho Social terá o valor do ingresso a R$: 15 (preço único), ou 01 brinquedo que será

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destinado ao NACC – Núcleo de Apoio a Criança com Câncer, para prover o Natal da Instituição.

A última volta do ponteiroTeatro Marco Camarotti17,18 e 19 20hR$ 15A peça, baseada na obra do escri-tor pernambucano Adriano Portela, conta a história de uma jovem cha-mada Anne, que cresce em meio aos mistérios da sua família. O enredo de A última volta do ponteiro é uma espécie de retorno, um retorno ao centro, à origem, à reintegração de um passado cheio de surpresas, de momentos reveladores. As horas se passam entre o Brasil e a Itália, entre Recife e Florença, criando um ambiente em que se veem inúme-ras relações ítalo-brasileiras. As duas culturas, tão próximas desde muito tempo, estão refletidas nos perso-nagens. Crime, traição, investigação, fantasia, poesia, teatro e romance fa-zem parte dessa obra.

Por um fioEspaço ExperimentalRua Tomazina, 199 (1º andar), Bairro do Recife | 32241482 | 9197 6276 | contato@grupoexperimental.com.brR$20 e R$10 (meia)5, 6, 12, 13, 19 e 20 20h

É um espetáculo sobre sentimentos, sonhos, perspectivas, reais ou não, e a fé naquilo que se crê. O aborto e as polêmicas geradas a partir do tema surgem como iniciadores de um processo que vai muito além da consciência humana. Na cena, não há bandeiras a se levantar, mas ques-tionamentos ao se sentir. Criação e interpretação: Juan Guimarães.

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Uma aventura congelanteTeatro Valdemar de Oliveira Praça Oswaldo Cruz, 411 – SoledadeSáb e Dom 16hR$ 60 e R$ 30

Adaptação do conto clássico de Hans Cristian Andersen, a peça conta a história das princesas Elsa e Anna, irmãs que são separadas pelas cir-cunstâncias e lutam para se reen-contrar.

Natal Kids ... Um natal encantado!Teatro Valdemar de Oliveira14 16h30R$ 50 e R$ 25 (meia)O musical conta a historia dos Irmãos João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que carregam den-tro de si um grande sonho. O sonho de em plena noite de Natal conhecer o reino do faz de conta e todos os seus personagens encantados, junta-mente com o Papai Noel. Sonho esse, realizado pela fada do sonho que os leva ao Reino do faz de conta.

Chegando lá, todos descobrem atra-vés de um duende que se apresenta como ajudante do Papai Noel, que o bom velhinho desaparecera em ple-na noite de Natal. Então, todos se reúnem para trazer de volta o bom e querido velhinho, numa onda de sen-timentos e mostrando que o Natal

representa a união entre os povos, a alegria, a música, a magia e mui-to amor nos corações. o Espetáculo conta com a participação especial da Galinha Pintadinha e a Peppa Pig alegrando a criançada.

Dark RoomEspaço VilaRua Radialista Amarílio Nicéia, 76 – Santo Amaro 6, 7, 13 e 14 19hR$ 20 e R$ 10 (meia)

O espetáculo circunda a temática da sexualidade através da metáfora do ambiente íntimo, onde a priva-cidade permite o encontro com o outro e consigo. Fantasias brincam com os enfrentamentos humanos em uma conversa de corpos e iden-tidades. Essas apresentações fazem parte do projeto de temporada da companhia, com o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Indicação classificatória: 18 anos.

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A Porta AbertaEscola Municipal de Arte João Pernambuco/PCRAv. Barão de Muribeca, 216 – Várzea 33554092 / 33554093 / 33554094

Realizada pela Escola Municipal João Pernambuco, a mostra de artes cê-nicas chega a sua 15ª edição. Para a segunda edição de 2014, haverá duas rodas de conversa intituladas “Trajetórias”, com ex-estagiários e ex-alunos da EMAJP, oficinas de par Kour e de Dublê, performances e espetáculos de teatro e dança. O Coletivo Zé Pelim levará três per-formances baseadas na Ópera do Malandro. O Grupo d’Improvizzo Gang, do Paulo Michelloto e Pollyanna Monteiro, participará com Café Müller, baseado na obra de Pina Baush. O Totem participará com Renascentia Escarlate, performance solo de Taína Veríssimo com parti-cipação especial da performer Lau Veríssimo. A dançarina, professora e coreógrafa de flamenco, Karina Leiro dançará com algumas de suas alunas. Os trabalhos da EMAJP são assinados por Patrícia Barreto (Manifesto do Artista), Tatiana Pedrosa (A Gaivota), Fred Nascimento (O Rei da Vela) e Márcio Beltrão (Uma Outra Vez Silvia). A Porta Aberta – Ano 15.2 será encerrada com o show Tributo ao Rock Brasileiro do Sofá Coletivo, capitaneado por José Everson.

As inscrições para as oficinas serão realizadas no local. Todas as ativida-des são abertas ao público.

1 (Segunda)16h30 – Contação de Histórias – Mitafá e convidados

18h30 – Retrospecto 15 anos da Mostra de Artes Cênicas “A Porta Aberta”

Exibição de imagens de espetáculos de teatro, dança e performances das edições anteriores.

19h – Pequena Curuminha – Teatro

Texto: Chico Buarque de Holanda, Coletivo Zé Pelin. Direção: Waldomiro Ribeiro e Kedma Macedo

O Pai Decide – Teatro

Curso Básico de Teatro – EMAJ. Direção: Tatiana Pedrosa

2 (Terça)16h – Oficina de Par Kour

Rebeca Medeiros e Kidsan Rodrigo

19h – O Covil – Teatro

Texto: Chico Buarque de Holanda; Coletivo Zé Pelin. Direção: Waldomiro Ribeiro e Kedma Macedo

Sem Som – Teatro

Oficina de Teatro – EMAJP. Direção: Tatiana Pedrosa

Corvo Sepulcral – Performance

Concepção e atuação: Leonardo Mello

A Gaivota – Teatro

Curso Básico de Teatro – EMAJP. Texto: Anton Tchekhov. Direção: Tatiana Pedrosa

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A Lei te Vigia – Teatro

Texto: Chico Buarque de Holanda. Coletivo Zé Pelin. Direção: Waldomiro Ribeiro e Kedma Macedo

3 (Quarta)16h30 – “Trajetórias” – Roda de Conversa com ex-alunos de artes cênicas da EMAJP.

Participantes: Eloiza Leal, Leonardo Costa, Claudia Alves, Jailson Oliveira, Kedma Macedo, Altino Francisco, Juvino Agner, Juliana Nardin, Ronaldo Pereira, Simone Santos.

19h – Renascentia Escarlate – Performance

Grupo Totem. Performance solo de Taína Veríssimo, com participação especial de Lau Veríssimo. Direção: Fred Nascimento

O Manifesto do Artista – Performance

Curso Profissional de teatro

Texto de Marina Abramovic. Direção: Patrícia Barreto

Café Müller – Teatro performance

Cia. de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang. Texto baseado na obra de Pina Baush. Adaptação, direção e performance de Paulo Michelotto e Pollyanna Monteiro.

9 (Terça)19h – Engenho Banguê – Dança/Teatro

Coreografia e direção: Otacílio Júnior

Cenas de Piquenique no Front – Teatro

Curso Básico de Teatro. Texto: Fernando Arrabal. Direção: Tatiana Pedrosa

Só a Antropofagia nos Une – Performance manifesto

Curso Básico de teatro EMAJP. Texto: Oswald de Andrade. Dramaturgia e direção: Fred Nascimento

10 (Quarta)16h30 – “Trajetórias”

Roda de conversa com ex-estagiários de artes cênicas da EMAJP. Participantes: Anny Araújo, Flávia Pinheiro, Lilian Kelen, Inaê Veríssimo, Keline Macêdo, Katarina Brandão.

19h – Uma Outra Vez Silvia

Performance sonora

Curso Profissional de Teatro

Direção e regência: Márcio Beltrão

Intitulado – Dança

Coreografia: Diogo Lins. Oficina de Dança – EMAJP

Desmanifestação – Dança

Coreografia e atuação: Michel Lacerda. Música: Gordo Silva

Karina Leiro e grupo – Dança

Grupo de Dança Flamenca do Instituto Cervantes

11 (quinta)16h30 – Oficina de Dublê – Ely Ion e Marconi Li MoBai

19h – O Rei da Vela – Teatro

Curso Profissional de Teatro. Texto: Oswald de Andrade. Direção: Fred Nascimento

20h – Tributo ao Rock Brasileiro – Sofá Coletivo

ARTES CÊNICAS 41

Baile do Menino Deus Uma Brincadeira de NatalPraça do Marco ZeroBairro do Recife, 3226 236623, 24 e 25 20hGratuito

11ª Edição no formato cantata nata-lina cênica, o megaespetáculo co-memora os 31 anos de criação dessa emocionante e divertida obra, um dos textos mais montados em todo o país. No enredo, dois Mateus, jun-tos a um grupo de crianças, tentam abrir uma porta para celebrar o nascimento do Menino Jesus, com o consentimento de Maria e José, em meio à aparição de personagens fan-tásticos como o Anjo Bom, o Jaraguá, a Burrinha Zabilin e a Ciganinha. No elenco, Sóstenes Vidal, Arilson Lopes, Zé Barbosa, Isadora Melo, Greyce Braga, Damiano Massaccesi, além dos cantores solistas Silvério Pessoa, Jadiel Gomes, Surama Ramos, Isadora Melo, Zé Barbosa e Virgínia Cavalcanti. Um grupo de bailari-nos também participa, com desta-que para Juliana Siqueira e Jáflis Nascimento. Toda a trilha sonora é executada ao vivo por orquestra (15 instrumentistas), coro adulto (13 cantores) e infantil (12 crianças).

Entre as novidades deste ano, o ce-nário totalmente reformulado. A criação de Marcondes Lima ganha releitura pela cenógrafa Séphora Silva, com referências a pontes do Recife e ladeiras de Olinda, além de inéditas projeções tecnológicas do VJ Mozart Santos. Os figurinos tam-bém serão alterados, assim como vai haver a inserção de duas novas composições na trilha sonora execu-tada ao vivo, extraídas da obra “Auto das Portas do Céu”, também de Ronaldo Correia de Brito. Realização: Relicário Produções, com produção de Carla Valença. Texto e músicas: Ronaldo Correia de Brito, Assis Lima e Antônio Madureira. Direção geral: Ronaldo Correia de Brito. Direção musical: José Renato Accioly.

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Johnny Hooker vai te conquistar

Por Jaciana SobrinhoFotos Acervo Pessoal do artista

O garoto que decorava as falas dos filmes infantis e as declamava nas festas de família e que se apaixonou pela arte de interpretar vendo um filme de Madonna, vem ganhando notoriedade nos palcos Brasil afora. “Eu vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!” é o segundo CD da carreira solo do Jonnny Hooker, pernam-bucano de 26 anos, ator, roteirista, compositor e cantor.

O artista, que começou a carreira na banda Candeias Rock City, divide o tempo entre a música e as artes cênicas e atuou em obras como Não me deixe em casa (2009), Febre do rato (2011), Tatuagem (2013) e Geração Brasil (2014). Para tanto, Johnny apenas deixou fluir o gosto pelas duas linguagens que descobriu ainda na infância e contou com o apoio da família que nunca interferiu em suas preferências.

Foto Érica Colaço

CANTO DAQUI 43

“Na verdade, eu nunca fiz teatro. Lembro que assisti Na cama com Madonna quando eu tinha uns oito anos e me apaixonei. Ela traduzia tudo que eu queria ser, com tudo que eu queria trabalhar. A liberdade, a vida cigana, a performance. Daí comecei a trabalhar na mi-nha própria persona e as músicas vieram naturalmente. Também nunca estudei música formalmente”, conta.

O talento lapidado pelas vivências em sets e pal-cos tem diversas inspirações que ele não esconde de ninguém: “Madonna, Bowie e Caetano Veloso estão no topo das minhas influências musicais. Mas tem de tudo de Elza Soares a Roberta Miranda”. No palco, Johnny aparece com figurino rocker sensual e maquiagem pe-sada, que remete ao visual de Ney Matogrosso, com-paração que ele acha meio absurda, embora considere Ney uma inspiração para todo mundo.

A voz doce e um tanto rouca ganha peso nas in-terpretações das passagens mais dolorosas das canções dramáticas e incisivas. Em músicas como Volta (trilha do filme Tatuagem) e Alma sebosa (trilha da novela Geração Brasil) a guitarra, bem presente nos arranjos, se entrelaça ao ritmo de bolero (ou seria um arrocha?). Além dessas, a faixa que dá nome ao disco também

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já está na boca dos fãs, e também imprime esse tom de amor não cor-respondido. “É um deus do desejo que observa tudo. Através de mim as músicas saem. A ‘anteninha’ (da inspiração) é com o outro lado”, co-menta Hooker, sobre a inspiração para compor.

O álbum que tem dez músicas autorais foi produzido e dirigido

pelo próprio artista e está disponível na fanpage no Facebook e nos sites Spotfy e Itunes. “É um grande so-nho virando realidade. Trabalhei e imaginei a obra du-rante muitos anos. Tem colaborações do produtor mu-sical Pedro Penna e da minha equipe que toca comigo pela qual tenho um amor imenso”, afirma. Com esse trabalho, Johnny já pensa em cruzar fronteiras. “O disco conta ainda com uma versão em espanhol para a faixa Alma sebosa visando abrir espaço no mercado de língua espanhola”, ressalta.

Além da turnê musical, o artista divide a atenção com outros projetos e sua agenda já está bastante mo-vimentada. “Continuaremos girando o Brasil com sho-ws, mas em janeiro de 2015 filmo o longa de Juliano Dornelles – Vernissage – no qual interpreto um dos per-sonagens. Lanço ainda este ano (2014) também o filme que roteirizei e dirigi Classic. Quero continuar explo-rando a faceta de ator depois da novela, mas acho que a música é uma prioridade sempre. Outra coisa que gosto muito é de servir como trilha para audiovisual. Já tive três músicas em filmes, séries e agora em novela. É sempre um prazer”, afirma.

Contato:81 8665-1562johnny.hooker.yeah@gmail.comwww.facebook.com/pages/Johnny- Hooker

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MÚSICA 45

XVII Virtuosi se divide entre Pernambuco, Paraíba, Ceará e ParáO Festival acontece em dezembro e presta homenagens aos 150 anos do compositor Richard Strauss

De 7 a 14 de dezembro, acontece o XVII Virtuosi – Festi-val Internacional de Música de Pernambuco, realizado pelo Ministério da Cultura e o BNDES. Pelo quinto ano consecutivo o evento acontece em diferentes localidades além do Recife. O festival, que dedica esta edição aos 150 anos do nascimento do grande compositor Richard

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Stringfever está entre as atrações da grade do Virtuosi

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Strauss, mantém a tradição de trazer grandes nomes internacionais. Neste ano, o evento se divide entre o Recife, Olinda, João Pessoa, Campina Grande, Fortaleza e Belém.O Virtuosi realiza o IV Virtuosi Diálogos promovendo pa-lestras com o jornalista Irineu Franco Perpétuo. O tema em debate será “Aprendendo a ouvir Música Clássica”, na Livraria Cultura – Paço Alfândega, dias 9, 10 e 11, às 10h. Os interessados poderão se inscrever no site www.virtuosi.com.br. A programação será totalmente gratuita.Neste ano, o festival também apresenta o II Virtuosi Pela Paz – Maratona Virtuosi Bndes – nos dias 12 e 13 de dezembro. Serão 24 horas de música com diversas apresentações que incluem Orquestra Virtuosi, Benjamin Schmid Jazz Quartet, Stringfever, Ensemble Roby Laka-tos, Christian Lindberg, DJ Dolores & Naná Vasconcelos e muitos outros artistas nacionais e internacionais. Tudo no Teatro de Santa Isabel.Olinda – A abertura do festival será em Olinda, na Igreja do Carmo, às 17h do dia 7 de dezembro. Para abrir a programação artística do evento, a produtora Ana Lúcia Altino e o diretor artístico do evento, o Maestro Rafael Garcia, convidaram o fagotista brasileiro Fabio Cury que apresentará seus mais novos CDs: O fagote barroco com o cravista Alessandro Santoro e as Valsas de Mignone.Recife – A primeira noite do XVII Virtuosi no Recife ocorre no Conservatório Pernambucano de Música com um recital que conta com a presença do romeno Catalin Rotatu no violoncello e a russa Anastasia Zhivotovskaya ao piano. O evento tem início às 19h30 e possui entrada gratuita.A programação completa está no site www.virtuosi.com.br. Mais informações: 3363 0138 / 3355 3324

MÚSICA 47

Capitão Corisco e Bando Virado no Mói de Coentro(71) 8144 1414 / (71) 9154 5676O grupo que tem 12 anos na estrada difun-dindo a cultura musi-cal nordestina lança o CD Forró de Pife. Unindo às sonorida-des tradicionais novos instrumentos, fazen-do nascer um bailado contagiante dos acor-des de guitarra, bai-xo, teclado, zabumba, bateria, sanfona, viola e pífano, a banda apre-senta no seu mais novo trabalho 13 faixas de di-versos autores.

Vinícius Gregório(87) 9607 3347 / (87) 3033 4350 Um CD repleto de poe-sia declamada é o mais novo trabalho do poe-ta Vinícius Gregório, natural de São José do Egito. Intitulado Minha droga é a poesia, o disco conta com um repertó-rio variado que vai de poemas matutos a crí-ticas sociais. A convite de Vinícius, um grande time de músicos criou um fundo musical para cada poema. São eles: Greg Marinho, Luizinho Sanfoneiro, Elói, Jákiles Linston, Denilson Nunes e João Vanildo. Além desses artistas, participam do CD a banda Vozes do campo, a cantora e declamadora Thyelle Dias e o poeta Dedé Monteiro.

Amperes8864.55787 / 9927.2523A banda, criada em 2003, tem influências das bandas de hard rock e blues dos anos 80. Amperes une o vo-cal rasgado e visceral de Diogo Felipe, com riffs marcantes, solos imponentes e uma cozinha com forte presença no som. O EP Espelho Quebrado traz cinco composi-ções irreverentes, con-tundentes e também românticas.

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Show da Orquestra Raízes da TerraTeatro Luiz Mendonça – Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem4 20h GratuitoIngressos podem ser retirados na bilhete-ria a partir das 18h3355 9821/ 3355 9822A orquestra, com regência do maes-tro Adriano Alves, apresenta ao pú-blico o seu novo CD e DVD. Gravados ao vivo, no mês de outubro, os tra-balhos traz bastante Frevo, mas com novidades: Pop, maracatu e salsa se misturam às músicas recriando pe-ças já conhecidas do público. O gru-po composto por dezessete músicos, todos moradores da comunidade Alto José do Pinho, vem enxertando outros ritmos ao Frevo tornando-o ainda mais contemporâneo.

17º Encontro de Sanfoneiros do RecifeDivulgar a música popular regional e a sanfona para várias gerações. É com esse propósito que o Encontro de Sanfoneiros do Recife realiza a sua 17ª edição. O evento conta com diversos artistas, além de grupos de xaxado, bacamarteiros e trios de forró pé de serra. Os homenageados deste ano são Geraldo Correia (mes-tre dos 8 baixos), Pinto do Acordeon, Anselmo Alves, Edinho da Zabumba e os Bacamarteiros de Abreu e Lima.Programação:

518h Nosso Quintal

Rua Leila Félix Karan, 15 – Torrões

(Ao lado da sede da Chesf)

Gratuito

Apresentação de Nerilson Buscapé

Abertura: Pe. Reginaldo Veloso e Irah Caldeira

Mostra do documentário

Luiz Gonzaga – A luz dos Sertões, com produção executiva de Anselmo Alves.

Apresentação de sanfoneiros, grupo de

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xaxado Cabras de Lampião (de Serra Talhada), Banda de Pífano (de Caruaru), Zé do Estado Show especial de Terezinha do Acordeon, Lula e Ceiça Moreno.

618h Nosso Quintal

Tributo a Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva com Arlindo Moita, Biliu de Campina, Nerilson Buscapé

1620h Teatro de Santa Isabel

Praça da República, s/n – Bairro de Santo Antônio, 3355 3322 / 3355 3324

Apresentação do homenageado Pinto do Acordeon

Abertura: José Mário Austregésilo

Apresentação: Marcos Veloso

Participação especial: Lêda Dias

Sanfoneiros participantes: Iviso, Luizinho Calixto, Truvinca, Camarão, Vinicius Soares Amorim (aluno de Camarão), Beto Hortis e Jonathan.

Apresentação do grande homenageado Geraldo Correia.

Show Tio BruninhoTeatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio6 e 7 15h30R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia-entrada)3355 3323 / 8770 6380A banda do Tio Bruninho realiza a gravação do primeiro DVD do Tio Bruninho. O trabalho do grupo sur-giu da experiência com educação in-fantil do músico pernambucano Bru-no César que ao longo dos últimos dez anos pesquisou profundamente

o universo da educação musical in-fantil em escolas da rede privada de ensino, bem como em conservató-rios e escolas de música. O DVD terá repertório baseado nos dois CDs já lançados – Canções do dia e canções da noite (2011) e O arraial do tio Bru-ninho (2013) – e em novas compo-sições que serão apresentadas no evento. Nos dois dias do espetáculo, haverá contação de histórias com a recreadora Camila Sátiro.

Concerto da Orquestra Sinfônica do RecifeTeatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio17 20hGratuito3355 3323 Ingressos devem ser retirados na bilheteria uma hora antes do início do espetáculo. O concerto de en-cerramento da temporada 2014 da Orquestra Sinfônica do Recife traz a Nona Sinfonia de Beethoven. Com regência do maestro Marlos Nobre, o programa terá a participação dos so-listas Anita Ramalho (soprano), Malu Mestrinho (mezzo-soprano), Adriano

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Pinheiro (tenor), Marcelo Ferreira (barítono).

Festival MPBCentro de Convenções de PernambucoComplexo de Salgadinho, s/n – Olinda13 17h e 14 16h R$ 150 – R$ 400Venda de ingressos sem taxa de conveni-ência: Shopping RioMar – Loja do Jornal do Comércio. www.festivalmpboficial.com.br/Um grande evento com diversos no-mes importantes da música popular brasileira.

13PALCO RECIFE

Maria Gadu

Arnaldo Antunes

Gilberto Gil & Marisa Monte

Nação Zumbi

PALCO OLINDA

Mombojó & Vitor Araújo

Banda do Mar

Tibério Azul

14PALCO RECIFE

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Ana Carolina

Caetano Veloso

Seu JorgePALCO OLINDA

Nena Queiroga

Preta Gil

Mamelungos & Vanessa Oliveira

Show de Natiruts – Monobloco – DJ Tiago MansurChevrolet HallAvenida Agamenon Magalhães, s/n – Salgadinho – Olinda26 21h R$ 45 – R$ 900 Open Bar Premium: cerveja, vodka, whisky, refrigerante e água. Vendas nas lojas Renner e Vitabrasilnet

Forró com Ivan Ferraz e convidadosSábados 14hEspaço Cultural DominguinhosAssociação dos Servidores da Sudene R. Lindolfo Collor s/n – Engenho do Meio 9212 0549, http://forrozeirospe.com.br/

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Todos os sábados Ivan Ferraz recebe diversos convidados na Associação dos Servidores da Sudene. O Espaço Cultural Dominguinhos é um local agradável que resgata o autêntico forró sempre valorizando os novos cantores da região. No dia 27 de de-zembro, acontece o “Forró Final de 2014”, no último sábado do ano, com a presença de vários forrozeiros para uma tarde de confraternização.

Geminis Tribute Band – Uma Noite com Os Bee GeesTeatro RioMar – Shopping RioMar5 22hR$ 110 (balcão nobre) / R$ 130 (plateia alta) / R$ 150 (plateia baixa)Vendas: www.ingressorapido.com.br / Bilheteria do teatro4003 1212www.teatroriomar.com.brNo espetáculo Uma noite com os Bee Gees, Ismael Espiño (Barry Gibb), Ale-jandro Niz (Robin Gibb) e Daniel Li-berchuk (Maurice Gibb) apresentam todos os hits que transformaram os

Bee Gees em fenômenos da música pop. O público vai ter a sensação de estar vendo e escutando novamente os Irmãos Gibb no palco, nos míni-mos detalhes.  Criada em 1999, em Buenos Aires, Argentina, a Geminis é a única banda do mundo que re-cria visualmente e musicalmente os mais de 40 anos de carreira dos Bee Gees. O grupo utiliza os mesmos ar-ranjos vocais, figurinos e inclusive os mesmos instrumentos que os Irmãos Gibb usavam em suas apresentações. Em 15 anos de estrada, a Geminis já percorreu a América Latina, em mais de 300 shows, sendo aplaudida por mais de 500 mil pessoas em 16 países.

Canta Casa AmarelaLargo de Casa AmarelaBairro de Casa Amarela28 19hGratuito8323 1091 / 9922 3305O Grupo Cultural Deixa Falar realiza a 4ª edição do Canta Casa Amarela, evento que reúne especialmente os artistas da zona norte do Recife. Este ano, a homenageada será a Líder Co-munitária do Alto do Refúgio Maria Pequena. A programação inclui atra-ções como: apresentação de Pasto-ril, coral natalino, grupos de danças, chorinho Batuque de Bamba e show da Banda Beleza Pura.

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Dolores In BlueCAIXA Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife 3425 190026 20h 27 17h e 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)Espetáculo sobre o universo de Do-lores Duran na leitura do grupo formado por João Leopoldo (piano e voz), Ítalo Ribeiro (bateria), Thiago Brisola (baixo acústico), Richard Fer-rarini (saxofone) e Paula Cavalciuk (voz). No palco, o resgate da obra da cantora de modo a fazê-la conhecida das novas gerações. Dolores Duran deixou sua marca no cenário musi-cal por falar de amor, encontros e desencontros, com uma voz e uma intensidade incofundíveis.

Caixa de Natal – CantataCAIXA Cultural Recife14 18hGratuitoEspetáculo de natal nas janelas do prédio da CAIXA Cultural Recife com a presença de coral natalino e do cantor Ivan Lins. O público assistirá ao espetáculo do lado de fora, no Marco Zero.

Show de Elba Ramalho – Cordas, Gonzaga e AfinsEsplanada do Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem3355 9821/ 3355 982213 19hGratuito O show tem no palco a cantora e atriz Elba Ramalho que entre as canções diz poemas do dramaturgo pernambucano Newton Moreno e João Cabral de Melo Neto, o grupo instrumental SaGRAMA, o Quarteto Encore, Tostão Queiroga na bateria, os sanfoneiros Beto Hortis e Marcelo Caldi. O projeto pernambucano Cor-das, Gonzaga e Afins faz homenagem ao Rei do Baião Luiz Gonzaga e os afins que se inspiraram nele para compor pérolas musicais. Além dis-so, celebra os 35 anos do disco Ave de prata, de Elba Ramalho, trazendo uma nova roupagem armorial para as canções do “Mestre Lua”.

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Nana VasconcelosFoto Joao Rogerio Filho

Projeto “Orixamar” na praia de Barra de JangadaPraia de Barra de JangadaEm frente à Ilha do Amor8 9h 23h303222 0025 / 8826 1917A 1ª edição do projeto “Orixamar” promete uma grande festa pela comemoração do dia de Iemanjá. A festa, que conta com incentivo do Funcultura e apoio do SESC Piedade e Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, vai homenagear a ialorixá Elza de Iemanjá, além do multi--instrumentista Naná Vasconcelos, dois defensores e di-vulgadores da cultura afro-brasileira, promovendo ainda o encontro de 14 terreiros de Candomblé, numa união das áreas de artesanato, cultura popular, gastronomia e música. A caminhada dos terreiros vai contar com

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integrantes do Ilê Axé de Xangô, Ilê Axé Oyá Gigan, Abassá Axé Oyá Balé Omim, Ilê Axé Agamju, entre outros.A festa vai contar com apresentação do Afoxé Oxum Pandá, Banda Sondu-os Quilombos, Maracatu de Baque Virado Nação Xangô Alafim, Mara-catu Estrela da Sedução, Maracatu Mirim Luar Percussão e Nação do Maracatu Aurora Africana, termi-nando com show da cantora Andreia Luiza, especialmente concebido para a ocasião e totalmente calcado no repertório de Clara Nunes.

Festa CiganaRua Henrique Dias, 83 A, Varadouro – Olinda4 17h às 23h84491085O Atelier Henrique Dias realiza a 1ª Feira Cigana de Olinda com dan-ças, violinos, mesas ciganas, tendas ciganas, oráculos, bebidas ciganas, bazar, cartomancia, roupas ciganas e artigos místicos. A loja Magias dos Cristais, e a casa de show e eventos Templo de Ísis também participam do evento. A entrada para esse even-to são 2kg de alimentos não perecí-veis, que serão doados para a Creche Lar Meimei.

4º Festival de OrquídeasAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem12 a 21 8h às 18hA 4ª edição do Festival de Orquídeas tem o objetivo de promover e in-centivar o consumo de flores, em especial as orquídeas, plantas raras e exóticas de diferentes produtores do Brasil. Na lista das variedades de orquídeas disponíveis ao público es-tão: Phalaenopsis exóticas e também de cor azul, verde e lilás; Denphal de cores variadas; Oncidium aloha; Bras-sias e Sharry baby (com fragrância de chocolate).Além das orquídeas, estarão também disponíveis ao público: cactos, bro-mélias vermelhas, rosas do deserto, antúrios e, pela primeira vez espe-cialmente para o Natal, as mexicanas poinsétias (Euphorbia pulcherrima), mais conhecidas como flores-do--natal.Os visitantes poderão participar de cursos gratuitos sobre o cultivo de orquídeas, sempre aos sábados e do-mingos a partir das 10h.

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João Andrade

Cultura popular, folclore e a história regional são os elementos do trabalho do artista plástico João Andrade durante seus 50 anos de atividade. Sua história nas ar-tes tem início ainda na infância, época em que já nutria um talento excepcional para o desenho e a pintura. Na década de 1960, com a ascensão de artistas em Olinda que trabalhavam com talhas de madeira, João Andrade, com 10 anos, começou a trabalhar com o material. Aos 12, vendeu a primeira peça e, desde então, produz com o mesmo prazer.

O artista plástico também tem forte ligação com outras expressões artísticas na sua vida. Na década de 1970, participou do Grupo de Teatro Vivencial e sempre teve uma relação direta com a música. Para João, a arte

Por Anax BotelhoFotos Divulgação

Foto Anax Botelho

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guia sua vida. “Sou apaixonado. Quem nasce em Olinda já tem no DNA o gostar de arte”, diz. Com o passar dos anos, afastou-se dos trabalhos no teatro e na música para se dedicar exclusivamente à produção artesanal, não massificada, a qual afirma que nunca abandonará. “Vivo da arte, mas faço por amor”, ratifica ao falar so-bre o trabalho em madeira.

Na década de 1980, João Andrade começou a produ-zir umas meninas de trança, conhecidas como namora-deiras na madeira. Com interesse pela técnica, buscou consolidar-se no trabalho com a madeira, aperfeiçoan-do entalhes e pintura. Sempre dedicado à atmosfera da cultura popular brasileira, é fácil observar como essas referências e homenagens à história e aos personagens de Pernambuco são marcantes em sua obra. Para ele, a diversidade cultural é determinante para essa influên-cia em seu trabalho, que constitui inicialmente a pes-quisa e, principalmente, a sua vivência nos espaços e nas ideias do folclore e cultura popular. Seu trabalho segue os seguintes passos: desenho, corte, acabamento da madeira e pintura. Para João Andrade, todas as eta-

PERFIL DO ARTESÃO 57

pas são prazerosas, mas a montagem final se destaca. Quando ele vê tudo pronto, é aí que se sente melhor no seu processo artístico.

Atualmente, João busca trabalhar com diversos pla-nos de fundo. A ideia de dar profundidade a sua obra está bastante ligada nas peças de madeira que ganham vida por suas mãos. Já no campo temático, os ciclos festi-vos são os grandes interesses. Carnaval, São João e Natal, além de decoração de espaços como restaurantes, cama-rotes e bailes de carnaval, empresas, entre outros.

Como bom olindense, como deixa claro em sua personalidade e produção artística, o Carnaval ganha destaque. Em 2015, João assinará a roupa do calunga mais famoso do carnaval, o Homem da Meia-Noite. Sua história com o bloco carnavalesco tem outra passagem bastante importante, como lembra, quando produziu, junto com Sílvio Botelho, o carro alegórico no desfile que comemorou os 80 anos da agremiação. Troças tra-dicionais como Pitombeira dos Quatro Cantos e Vas-sourinhas também já desfilaram produções do artista. Como carnavalesco, João também tem uma premiada história, iniciada em 1989, no Baile Municipal do Recife, quando um amigo o aconselhou a produzir uma roupa inspirada na arte sacra de Cusco, no Peru, arte que já realizara em suas pinturas. Na oca-sião, ganhou o primeiro lugar com a fantasia “Arcanjo Guerreiro de Cuzco”. Esse foi o início de uma jor-nada de vinte bailes, nos quais, em quatorze foi premiado com o pri-meiro ou o segundo lugar e em seis, como hors-concours, posição desig-nada à pessoa que está notadamen-te fora de julgamento ou competi-ção pelo seu grau de superioridade.

Detalhes da sua obra Foto Roberta Menezes

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Com o nome consolidado, João Andrade parece ain-da não se acomodar no seu trabalho. “Gosto de buscar, de aprender e nunca de estagnar”, diz. Seu esforço é conhecido pelas ruas do Sítio Histórico de Olinda, onde sua obra dialoga com casarios antigos e está disponível para compra. Um dos locais onde se pode encontrar o trabalho de João, é no Mercado da Ribeira, na Loja Maurício de Nassau, Box 3, do também artista plásti-co e irmão, Lula Andrade. Trabalhando no Mercado há mais de 30 anos, ele também se aproximou da arte. Na loja que herdou da mãe, Lula também produz um material bastante singular e rico em cultura. Com uma busca pela inovação, o artista usa madeira de demoli-ção como pilar da sua produção.

Serviço:Ateliê João AndradeRua Treze de Maio, 235, Carmo – Olinda

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Exposição Mestres da Gravura pela primeira vez em PernambucoInstituto Ricardo BrennandAlameda Antônio Brennand, s/n – Várzea, 2121 0352Até 1º de março de 2015Ter a Dom 13h às 15h R$ 20 (inteira) e R$ 10 (última terça do mês grátis e crianças até sete anos não pagam)

A mostra traz ao Recife 144 obras da coleção de 30 mil gravuras da Funda-ção Biblioteca Nacional, considerada pela UNESCO uma das 10 maiores do mundo.

O Instituto Ricardo Brennand traz para Pernambuco a exposição “Mestres da Gravura”. Pela primeira vez no Estado, a mostra possui 144 obras representati-

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vas da gravura europeia pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Na-cional. As obras que estarão expostas para o público fazem parte do perío-do do Renascimento ao Iluminismo, fruto do trabalho de 64 artistas que traduzem, com sensibilidade e destre-za de gestos, não apenas a construção do pensamento religioso e filosófico, mas também ideias, ações, descobertas e costumes promovidos pela cultura europeia ao longo de quatro séculos.

Com curadoria de Fernanda Terra, mestre em Museologia e Patrimônio (UNIRIO) e pós-graduada em História de Arte e Arquitetura (PUC), as 144 obras da exposição integram o acervo de 30 mil itens da Fundação Bibliote-ca Nacional, cuja origem remonta à Real Biblioteca, trazida ao Brasil por ocasião da vinda da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. Obras de Dürer, Rembrandt, Callot, Goya e Hogarth fazem parte da mostra que está exposta em núcleos regionais de produção, formadas pelas coleções ita-liana, alemã, holandesa, flamenga, fran-cesa, inglesa, espanhola e portuguesa, com xilogravuras, exemplos da mais antiga técnica de gravar sobre papel e exemplares de diversas técnicas de gravação em metal. (calcografia.)

Sobre a arte apresentada, a curadora Fernanda Terra destaca. “Gravar é dar vida às linhas do tempo. Das tramas de-licadas do desenho sobre uma superfície bordaram-se com linhas incisivas, ao lon-go da história, algumas das mais sutis e notáveis obras de arte”.

Adão e Eva Gravura Albrecht Durer

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Exposição Fotográfica ColetivaAté 31 Instituto de Cultura Brasil-Itália Rua Marques Amorim, 46 – Boa Vista, 32214112Ter a Sex 9h às 21hSáb 9h às 13hGratuito

Originais de fotógrafos italianos com temática de paisagens da Itália. Parti-cipam os fotógrafos: Wanda Tucci Ca-selli, Lino Ghidoni, Renato Guidi, Bru-no Baraccani, Carlo Florentini, Gianni Bracci, Enzo Guarguagli, Angelo Savoca, Claudio Marcozzi, Renato Pennuti, An-gelo Movizzo e Nando Chiappetta.

Retratos e Desenhos de Leonardo da VinciAté 31 Instituto de Cultura Brasil-Itália

É composta de diversos trabalhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci, nos quais mostra rostos de pes-

soas de sua época. Durante a visita, é possível ver um documentário sobre o artista e sua produção artística e fazer consulta a livros e publicações.

Fim de ano com arteAté 31Galeria RanulphoRua do Bom Jesus, 125 – Bairro do Recife, 3225 0068Seg a Sex 10h às 12h / 14h às 18hranulpho@ranulpho.com.br www.facebook.com/GaleriaRanulphoGratuito

A Galeria Ranulpho abre sua tradicio-nal exposição Fim de ano com arte, na qual todo o acervo da galeria fica à mostra e disponível para venda. São mais de 50 obras expostas de 20 ar-tistas da pintura brasileira. Dentre os principais nomes, Vicente do Rego Monteiro, Wellington Virgolino, Car-los Scliar, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara e Siron. Quadros

ARTES VISUAIS 61

desses artistas estarão dispostos em paredes exclusivas para destacar sua presença na Galeria. A exposição ainda inclui pintores como Antenor Finatti, Rapoport e Mário Nunes.

LitogravurasAté 31Restaurante Dalí Cocina Rua Feliciano Gomes, 172 – Derby, 32314759GratuitoPinturas acrílicas em homenagem ao pintor Salvador Dalí. Com temas diver-sos e subjetividade, o artista Marcos Carvalho cria seus trabalhos usando como base objetos banais numa situ-ação irracional. “Do inusitado com o absurdo tento criar meus trabalhos em cima desse conceito. Sou um pintor contemporâneo. Por isso, a minha arte não é conceitual, e sim um grito con-tra a objetividade que é muito ‘pron-tinha’, com um manual de instruções”, afirma Marcos.

A magia do talentoAté 13Marante Plaza HotelAvenida Boa Viagem, 1070, 1º Jardim, Boa Viagem - Recife/PEGratuito3468 8799 / 8535 5640 / 9407 8932curadoriasebastiao@hotmail.com

Nesta mostra, com curadoria de Se-bastião Barbosa, a concepção técnica e estética seguida pelos artistas abran-ge várias escolas. O expressionismo, a técnica de pintura que tende a modi-ficar o que é realidade, permitindo ao artista expressar seus sentimentos e percepção de maneira intensa e dire-ta, em que o conteúdo emocional do mesmo passa a exercer forte domínio sobre o convencionalismo como fa-zem com muito talento, criatividade e esmerado uso das cores os artistas: Avany, Ary Nóbrega, Lindolfo Nicéas e Marco Santos.

O figurativismo é a manifestação ar-tística gerada pela preocupação de re-presentar uma realidade sensível das formas acabadas da natureza, tendo a sua participação na mostra através dos trabalhos de arte de Germano, Helbe, Jean Marc Pigot e Silvia Pântano.

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62 NOV 2014

Ensaios de uma utopiaConvento de São FranciscoLadeira de São Francisco, s/n, Olinda3429 0517

Exposição-tributo à arte do frei Domin-gos Sávio, falecido no último dia 15 de agosto O acervo reunido para a expo-sição é composto por 16 pinturas em acrílico sobre tela, um painel de produ-ção coletiva e 11 desenhos que estavam guardados no Convento ou espalhados em cidades nordestinas visitadas pelo franciscano, em São Paulo e em ins-tituições culturais na Europa. Todo o acervo foi inventariado pelo grupo de pesquisa liderado pela produtora pau-lista Marleth Reis. Para a curadoria das obras, foi convidado o artista plástico e teólogo holandês, radicado em Olinda, Roberto Ploeg. Na opinião do curador, “a arte de Domingos se move entre a atitude crítica de indignação diante das injustiças e a esperança de uma sociedade mais igualitária”.

Autodidata, frei Domingos Sávio – ape-lidado pelos amigos de Mingo – dei-xou obras figurativas bem singulares. Costumava explorar temas como sus-tentabilidade e consciência ecológica antes de se tornarem assuntos globais. E sempre se debruçou pela investiga-ção das figuras humanas. Abordou a fé e o cotidiano dos agricultores rurais, na mesma medida em que admirava a iconografia e o gestual das manifesta-ções populares nordestinas ou mesmo temas como sexualidade e feminismo.

Exposição/Intervenção urbana Morro de FéMorro da ConceiçãoAté 08

Após 12 anos de vivência no Morro da Conceição no período da romaria urba-na e das diversas expressões populares durante a festa do morro, o fotografo pernambucano Beto Figueiroa realiza o projeto Morro de Fé com seu registro fotográfico. Com caráter mais demo-crático, a exposição visa a interação com o público. As fotos estão em diver-sos formatos e aplicadas em fachadas, muros de arrimo, portões, entre outros locais pelas ruas, vielas e escadarias do Morro da Conceição. O projeto prevê a produção de catálogo com 40 imagens, camisas, cartões postais e hotsite.

ARTES VISUAIS 63

Alexandre Farto Aka VHILS – descascando a superfícieAté 25/01/2015CAIXA Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife 3425 1900Ter a Sáb 12h às 20hDom 10h às 17hGratuito

A mostra do artista plástico português é formada por obras de arte de rua, num total de 15 obras, entre pinturas, insta-lações, vídeos, posters e fotos. O artista criou um mural reproduzindo retratos expressivos e realistas, como é caracte-rística do seu trabalho. Alexandre Farto é hoje um importante nome da street art mundial, tendo se apresentado ao lado de nomes como Banksy. Foi capa do jornal inglês The Times.

A Magia de MiróAté 7CAIXA Cultural RecifeTer a Sáb 12h às 20hDom 10h às 17h Gratuito

A CAIXA Cultural Recife apresenta a histórica e aguardada exposição A Ma-

gia de Miró, Desenhos e Gravuras. São mais de 60 obras, além de fotos em preto e branco que retratam o lado mais humano do desenhista, escultor e pintor surrealista Joan Miró (1893 – 1983). Os registros foram feitos pelo curador da exposição e grande amigo de Miró, Alfredo Melgar, em fases di-versas da carreira do artista.

VJ Suave Início 19CAIXA Cultural RecifeTer a Sáb 12h às 20hDom 10h às 17hGratuito

A instigante e tecnológica instalação A natureza Invade a Cidade formada pelos artistas audiovisuais Ygor Ma-rotta e Cecília Soloaga, conhecidos por suas projeções urbanas de grafite digital como a desta foto. O duo vai apresentar pequenos contos anima-dos, efeitos especiais e paisagem so-nora que colocam o expectador dentr da obra, instigando a reflexão sobre a escassa natureza nos espaços públicos, numa experiência lúdica, divertida e muito colorida.

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CINEMA E VÍDEO 65

XV CINE CHINELO NOPERua da Alfândega – Bairro do Recife9 e 10 20h30

XV Cine Chinelo NoPE. O festival de audiovisual mais democrático do país completa uma década e segue com a proposta de desglamourizar o cinema, abrindo sua tela para cur-tas-metragens de qualquer lugar. O festival reúne realizadores profissio-nais e amadores. Não há curadoria, a ordem de inscrição determina a sequência da exibição. As produções podem ter no máximo 20 minutos de duração e por dia serão 150 mi-nutos de sessão.

Para comemorar os 10 anos do fes-tival, este ano os organizadores pro-metem cinco dias de atrações, entre elas, a Sessão Caldo de Cana Nacional que terá dois dias de exibição. Os primeiros 300 minutos inscritos par-ticiparão da Sessão Caldo de Cana Nacional, mas ainda serão aceitos filmes de qualquer nacionalidade, desde que as inscrições sejam pre-senciais, poucas horas antes do iní-cio da sessão. O nome Sessão Caldo de Cana faz alusão à ideia de que a programação deve ter um caráter vivo e as imagens não devem ser guardadas na geladeira, uma vez prontas, devem ser exibidas.

CIN

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ÍDEO

Os filmes concorrerão ao Troféu Ci-neclubista – Melhor Filme para Refle-xão, outorgado pela Federação Per-nambucana de Cineclubes – Fepec. Além das exibições, o Cine Chinelo NoPE realiza shows musicais e inter-venções de artes visuais. O festival acontece a céu aberto, em um ce-nário histórico do bairro do Recife.

ATRAÇÕES MUSICAIS:10 Dj Leon Selector

Promete noite eletrizante com uma mistura eletrônica da música brasileira, africana e gêneros caribenhos.

11 Malícia Champion e do Trio Adubado

O Trio Adubado é formado por Buguinha Dub, Bactéria e Deco. Já esteve no palco do festival em 2012 e repetiu a dose em 2013 com a pre-sença da cantora Isaar.

12 Banda Variant

Trata-se do projeto paralelo de expressivos músicos da cena contemporânea pernambu-cana, composta por Tiago Andrade (Zé Cafo-finho) na viola arco, Bactéria (Otto) no teclado e Rapha B.

Sessão Caldo de Cana Nacional11, 12 e 13 20h30 Recanto da Moeda (Bar do João)Rua da Moeda, s/n, Recife

23h Shows de bandas experimentaisGratuitoInscrição presencial: 17h às 20h (dias 11, 12 e 13)

20h30 Sessão Caldo de Cana/Nacional

66 NOV 2014

CINE CLUBE BRASIL-ITÁLIARua Marques Amorim, 46 – Boa Vista32214112 Gratuito

Ágata e a Tempestade5 9h, 15h, 17h, 19h

Dir.: Silvio Soldini | 1h13m, 2004.

Ágata é dona de uma livraria em Gê-nova que indica livros aos clientes como se fossem remédios. Possui-dora de uma intensa energia, ela é capaz de provocar curtos-circuitos e queimar lâmpadas.

A Vida é Bela12

Dir.: Roberto Begnini | 1h16m, 1997.

Guido é levado para um campo de concentração nazista e tem que usar sua imaginação, para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brinca-deira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.

Oriundi19

Dir.: Ricardo Bravo | 97m , 2002.

Giuseppe Padovani recebe em seu aniversário de 93 anos a visita de uma parenta, Sofia d’Angelo, que afirma estar no Brasil para fazer uma pesquisa sobre a família Pa-dovani.

Pinóquio26

Dir.: Roberto Begnini | 108m, 2002

Cansado da solidão, Gepeto fabrica um boneco de madeira para lhe fa-zer companhia. Mas, com pena de Gepeto, a fada azul dá vida a Pinó-quio, o boneco da madeira. Com o tempo, Pinóquio busca se tornar um garoto de verdade, o que faz com que ele se envolva em diversas con-fusões.

CINEFORUMInstituto Cervantes do RecifeAv. Agamenon Magalhães, 4535 – DerbyGratuita

Rugas (Arrugas)13 16h

Dir.: Ignacio Ferreras | 90min, 2011.

Emílio e Miguel são dois senhores reclusos em um asilo. Emílio acaba de chegar à residência em estado inicial de Alzheimer e será ajudado por Miguel e outros companheiros para não terminar no andar supe-rior do asilo, o temido andar dos gravemente enfermos. Seu plano maluco acaba trazendo momentos divertidos e ternos ao dia a dia da residência. Rugas é um longa em 2D baseado no aclamado quadrinho de mesmo título de Paco Roca, que re-cebeu o Prêmio Nacional de Comic, em 2008.

CINEMA E VÍDEO 67

CAIXA CULTURAL RECIFEAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife

Mostra “O Universo de Miyazaki, Otomo e Kon” oferece cursos e oficinas2 a 13 R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia)3425 1900Oficina e curso: inscrições gratuitasInscrições para a oficina e mais informa-ções: www.nuage.art.br/mok

Três grandes mestres do cinema de animação japonês serão tema da mostra O Universo de Miyazaki, Otomo e Kon tem por objetivo ofe-recer ao público a possibilidade de conhecer e se aprofundar nos elo-giados trabalhos de Hayao Miyazaki (fundador do Studio Ghibli), Kat-suhiro Otomo (do clássico Akira) e Satoshi Kon (Paprika). Serão dezoito longas-metragens exibidos a preços populares, além de promover várias atividades gratuitas, como oficina de mangá, curso e debate.

A animação japonesa, internacio-nalmente conhecida como anime (termo que, no Japão, é usado para designar qualquer animação, inde-pendente do país), transformou-se ao longo das últimas décadas em uma indústria pungente, em especial a partir das séries produzidas para a televisão. Para alguns artistas, a produção em massa desses trabalhos limitou a exploração de temas mais

profundos e poéticos, fazendo-os buscar novas abordagens temáti-cas e estéticas no cinema. Entre os principais expoentes dessa corren-te, estão Hayao Miyazaki, Katsuhiro Otomo e Satoshi Kon.

Entre as atividades da mostra, a ofi-cina de mangá (histórias em quadri-nhos produzidas no Japão), ministra-da por Dilermano Santos, é um dos destaques. A duração total é de três dias e as inscrições devem ser feitas no site www.nuage.art.br.

A arte e a influência de um dos criadores do Studio Ghibli serão abordadas no curso ministrado por Jansen Raveira, um dos curadores da mostra, e Janete Oliveira. A duração das atividades é de quatro dias e as inscrições também devem ser feitas no site www.nuage.art.br/mok.

Mostra “O Universo de Miyazaki, Otomo e Kon”

Curso: O Universo de Hayao MiyazakiCaixa Cultural Recife3 a 6 17hCapacidade: 80 vagasEntrada: Franca para os selecionados, as in-scrições devem ser feitas no site do evento.

Oficina: Desenho de Mangá4 a 6 16hCapacidade: 20 vagasEntrada: Franca para os selecionados, as in-scrições devem ser feitas no site do evento.

68 NOV 2014

Debate: “MIYAZAKI, OTOMO, KON

CLÁSSICOS OU TRANSGRESSORES?”2 19h45Gratuito

+ Cinema e Vídeo

Sessão “Direitos Urbanos e Ocupe Este-lita - Novos desafios”Auditório do 3º andar do CFCH/UFPE

Recife, Cidade Roubada4 15h

10min, 2014. O Movimento Ocupe Es-telita apresenta o vídeo “Recife, cida-de roubada”. Mais uma contribuição para demonstrar a ingerência do ca-pital imobiliário na política urbana e a urgente necessidade de cance-lamento do Projeto Novo Recife, um empreendimento amplamente prejudicial à saúde de nossa cidade.

*Exibição de outros filmes produzidos pelo Ocupe Estelita ao longo dos anos de atuação.

Sessão “Identidade Trans”

Auditório do 3º andar do CFCH/UFPE

11 15h

Geração Trans – Construindo Identidades20min, 2011. Dir.: Transgrupo Marcela Prado. O vídeo do projeto Geração Trans, no qual duas transexuais e uma travesti contam suas trajetó-rias, mostra o processo de constru-ção da identidade de gênero, além de abordar temas relacionados à saúde, educação, inserção social,

entre outras práticas sociais no co-tidiano das pessoas trans.

Trans(parência)16min, 2014. Dir.: Igor Travassos. Do-cumentário-conversa sobre as difi-culdades enfrentadas pelas pessoas trans: medo de assumir, dificuldade de adaptação, integração na socie-dade, preconceito dentro da própria comunidade LGBT* e variantes.

Amanda e Monique19min, 2008. Dois travestis vivem realidades diferentes. Amanda é professora de história. Com olhar confiante, conquistou o respeito dos alunos. A base dessa autoafirmação está no pai, que sempre deu apoio irrestrito. Monick aparenta ter uma realidade familiar diferente. Assumi-da desde os 17 anos, trabalha como prostituta em Santa Cruz do Capiba-ribe (Pernambuco). É na sala de aula que a trajetória de professor e aluno se cruzam. Por detalhes de criação e convivência social, histórias pareci-das podem tomar rumos diferentes.

Garotas da Moda20min, 2012. Dir.: Tuca Siqueira. Que histórias guardaria um lugar consi-derado por seus personagens “o in-terior do mundo”? Que personagens nasceriam de parabólicas fincadas sobre as plantações de cana-de-açú-car da Zona da Mata pernambucana? Garotas da moda trata de um sonho para cinco..

MODA 69

MO

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Por Erika FragaFotos Roberta Menezes

Bijuterias que encantamAmigo secreto, festa do escritório, festa da academia,

encontro com amigos da faculdade, Natal, Réveillon... Dezembro chegou trazendo uma infinidade de motivos para confraternizarmos. Junto com toda essa diversão, sempre surgem dúvidas como: que presente comprar para a minha amiga secreta? Que tal presentear as suas amigas e se presentear com Bijuterias. Mais acessíveis do que as joias, as famosas “Bijus” agradam a todos os bolsos e gostos, sendo sempre um bom investimento. Toda mulher adora um acessório para complementar o visual e nessa época de tantas festividades eles sempre são uma boa pedida.

A pernambucana Rosimar Gomes trabalha com bijuteria há 22 anos, especializada na produção de acessó-rios de moda como brincos, pulseiras e colares, ela atua exclusivamente no segmento de bijuteria feminina. Possui um mix de produtos bastan-te variado, são mais de 50 modelos. Para a produção das peças, ela usa e

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abusa do brilho dos strass, dos me-tais e das pedrarias. Os cordões e couros, por exemplo, também são usados na hora de compor alguma peça mais artesanal.

Entre os produtos que mais chamam atenção, estão as pulsei-ras. Segundo a designer, elas são o carro-chefe da marca. Rosimar segue uma pegada bem comercial, pesqui-sa muito, adora novidades e busca

tendências nas novelas, nas feiras e até fora do estado. Os produtos são reconhecidos pela sua qualidade e pre-ço acessível. É possível encontrar peças a partir de R$ 10 reais, já as mais caras chegam a R$ 75 reais.

A experiência de Rosimar também vem das salas de aulas, durante 20 anos ministrou cursos de bijuterias no Senac. Além das aulas, ela também passou um tempo dando consultoria, pelo Sebrae, a pequenos artesões de Maceió e Aracaju.

A cada ano a procura pelas peças vem aumentando. A artesã, que possui uma clientela fiel, elabora peças sob medida e também vende no atacado. A marca ainda não possui loja e toda a comercialização dos produtos é

realizada na Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato), feiras realizadas pelo Prodarte (Programa de Desenvolvimento do Artesanato), além da feira Domingo na Rua, rea-lizada na Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife. Bijuterias FinasRosimar Gomesjbsgomes@gmail.com32685681 | 92861829

GIR

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ESFOLHANDO O AMADO CORPO

(fragmento)

Luzilá Gonçalves

... Tudo cabe aqui:

uma menina magrinha retoma o caminho do colégio

pelas ruas do Espinheiro e a adolescência se refaz

no Parque 13 de Maio, onde a gente festejava a vida

depois das aulas. Aqui reencontro amigos,

naquela praça ouvi meu primeiro “eu te amo”, naquele

cais chorei o amor desesperadamente perdido,

o Capibaribe por testemunha.

Outras cidades serão mais belas – o mundo está

cheio de corpos lindos – mas nenhuma delas me daria

esta sensação de permanente surpresa e descobertas,

ser único e insubstituível, cuja forma, odores, maciez,

eu reconheceria de olhos fechados Recife, corpo

amado.

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 477 anos da Cidade

LUZILÁ GONÇALVES – Nasceu em Garanhuns (PE) e vive no Recife desde os 6 anos de idade. Poetisa, contista, romancista, ensaísta e professora universitá-ria (Letras/UFPE). Publicou mais de 30 livros : contos, romances, ensaios, bio-grafias, antologias. É autora do livro de poesia O espaço do teu rosto. Membro da APL e colunista do Diario de Pernambuco (“Letras às Terças”). Incluída na primeira edição da antologia Poesia Viva do Recife (CEPE, Recife, 1996).

GIRO LITERÁRIO 71

72 NOV 2014

Confabulando em Cordel

Fábulas tradicionais como A Cigarra e a For-miga, O Leão e o Ratinho, A Raposa e as Uvas, den-tre outras, inspiram a escritora pernambucana Lêda Sellaro a reescrevê--las na forma de poesias. A autora procura mos-trar aos leitores que sempre existem novas formas de contar velhas histórias e conta com ilustrações de Jarbas Domingos.

Pífanos do Agreste

A obra é fruto de uma pesquisa sobre bandas de pífanos pernambu-canas. Foram mapeados dezenas de grupos de várias cidades, incluin-do Caruaru. Por meio da coleta de dados com base em informações de documentos históricos, acervos das bandas e de-poimentos com músicos e mestres dos grupos, o livro mostra a formação tradicional das bandas e como elas se adaptam aos novos tempos.

A Menina da Lagoa de Cristal

A obra de Cláudia Lins com ilustrações são da designer pernambuca-na Hallina Beltrão, que conta a história de uma menina obrigada pela pobreza a trabalhar para ajudar a família e a to-mar conta dos irmãos menores, afastando-a da escola. Para enfrentar esse triste cotidiano, ela se refugia em sonhos, imaginando que vive em uma lagoa encantada.

GIRO LITERÁRIO 73

Palavras CantadasShopping RecifeRua Pe. Carapuceiro, 777 – Boa Viagem6 17hMúsica, cantiga de roda, balão, leitu-ra de conto, chocolate e brincadeira lúdica fazem a programação do Pala-vra Cantada. Grandes mitos e temas folclóricos também fazem parte da programação.

Pegue e Leve16 9h às 16hBiblioteca Popular de Casa AmarelaRua Major Afonso Leal, s/nº – Casa Amarela33553130

Preocupada em promover a doação de livros e diversos materiais existentes em duplicata no acervo, a Biblioteca convida interessados em adquirir li-vros didáticos e material de apoio às pesquisas escolares.

O mundo dos sonhos3 19hTeatro Joaquim CardozoRua Benfica, 157 – MadalenaGratuitoA quarta dimensão17 19hTeatro Joaquim CardozoRua Benfica, 157 – MadalenaGratuitoA Associação Geofilosófica de Estudos Antropológicos e Culturais (AGEAC) convidou Ricardo Bertolotti para pro-

mover palestras com objetivo de pro-por reflexões e ideias que permitam ao homem moderno viver de uma forma mais consciente e inteligente.

Hora da Criança13 10hRioMar ShoppingAvenida República do Líbano, 251 – PinaAliança Francesa Recife e Saraiva estão juntas na Hora da Criança com o in-tuito de promover um encontro para estimular o cognitivo dos pequenos com brincadeiras, exibições de filmes, cantigas de roda e oficinas de leitura e desenho.

A Casa do Cachorro Preto13 16hRua 13 de Maio, 99 – Carmo

O último golpe do Lobo Mau6 16hBiblioteca Comunitária Amigos da LeituraRua Alto da Conquista, 303 – Alto José Bonifácio

Habib Zahra, autor do livro O burro errante em 2012, volta com seu novo trabalho O último golpe do lobo mau com ilustrações de Valeria Rey Soto. Trata-se de uma “re-versão” da clássi-ca fábula de Esopo – um lobo em pele de cordeiro. O livro narra a história de um lobo-mau disfarçado de ovelha, que, ao passar a noite com um reba-nho de ovelhas, começa a questionar seu jeito de viver e de se relacionar

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com os outros. Todos os lançamentos serão acompanhados da apresentação do espetáculo homônimo. Na Biblio-teca Comunitária Amigos da Leitura será oferecido um desconto de 50% e o livro poderá ser adquirido por R$ 17.

II Mostra de Atividades Culturais do Bairro de Afogados23 14h às 17hBiblioteca Popular de Afogados

Com a reorganização de José Marcos e Maria da Penha, a mostra faz uma homenagem a Pedro Martins e Ezau-tino Caetano.

Pegue e Leve29 9h às 16hBiblioteca Popular de AfogadosRua Jacira, s/n – Afogados3355 3025/ 3355 3122Preocupada em promover a doação de livros e diversos materiais existentes em duplicata no acervo, a Biblioteca convida interessados em adquirir li-vros didáticos e material de apoio às pesquisas escolares.

4º Congresso de Literatura FantásticaAv. Prof. Morais Rego, 1235 - Cidade Universitária. 2126 8319http://fantasticoempernambuco.blogspot.com.br/3 a 5 8h até 19h

O Centro de Artes e comunicação (CAC) da UFPE recebe a quarta edição do Congresso de Literatura Fantásti-ca, organizado pelo Prof. Dr. André de Sena. A temática desse ano é “Histórias de fantasmas”. Haverá palestras e mesas redondas com participação de estudantes do curso de letras, profes-sores e escritores. Temas como “A iro-nia e o macabro em Machado de Assis: a construção do humor e do horror em Um esqueleto”, “O fantasma dos Guirs: literatura fantástica promovendo a reflexão”e “Criatura e criador em uma relação monstruosa: em busca do verda-deiro monstro emFrankenstein de Mary Shelley” serão abordados. O evento é aberto ao público mediante doação de um brinquedo ou um quilo de ali-mento não perecível.

CURSOS E CONCURSOS 75

O curso é ministrado pelo fotógrafo profissional Assis Lima, com 35 anos de carreira. Durante o período do curso, os alunos têm contato tanto com a parte teórica, quanto com a prática. Nas aulas serão abordados temas que vão de manuseio, anatomia e tipos de câmera, passando por sistemas de focalização, diafragma no controle da luz e profundidade de campo, até ilu-minação, composição, enquadramento etc. São inúmeras as técnicas utiliza-das por quem convive diariamente com a arte da fotografia.

Curso de Fotografia & Street PhotographyTer 19h às 21h30 e Sáb 9h às 12h30387331 | 96156679 | 88284829R$ 500 (pode ser dividido nos cartões Visa, Mastercard, Hipercard e no cheque.)Nesse curso serão apresentadas no-ções básicas de fotografia e ainda as técnicas e os segredos da fotografia de rua, com aulas teóricas em uma sala de aula moderna e aulas práticas em saídas fotográficas toda semana, a fim de que o aluno adquira o co-nhecimento e a experiência necessária para mergulhar de cabeça no mundo da fotografia. O conteúdo é composto por dois módulos:Módulo IIntrodução à fotografia; Composição fotográfica; Diafragma x Obturador x ISO; Fotômetro; Profun-didade de campo; Foco; Tipos de lentes e quando usá-las; Como aproveitar a iluminação natural da melhor maneira; Temperatura de cor; Noções bási-cas da captura ao tratamento da imagem; Fotografia noturna e Fluxo de imagem.

Módulo IIStreet photography; Equipamentos: adequação e

CUR

SOS

E CO

NCU

RSO

SPorto Musical 2015As inscrições para participantes podem ser feitas on-line pelo: http://www.porto-musical.com.br/2015/inscricoesInvestimento:Primeiro lote: até 12 – R$ 150Segundo lote: 13 a 30/1 – R$ 180Pessoalmente: 2/2 até o fim do evento – R$ 220Estão abertas as inscrições para a sé-tima edição do Porto Musical 2015. A convenção internacional de música, considerada a mais importante do país, acontece entre os dias 4 e 7 de fevereiro de 2015, no Bairro do Recife.

Ateliê de Gravura do PeligroRua Dona Ada Vieira, 112 – Casa Fortesimionato.nanda@gmail.com | 92853815Horário de funcionamento: Quinta-feira das 14h às 17h e das 18h às 21hO ateliê aberto de gravura recebe qual-quer pessoa que esteja interessada em aprender e/ou desenvolver projetos pessoais nas linguagens de xilogravu-ra (gravura em madeira) ou gravura em linóleo. Por não se configurar um “curso”, com datas fixas para início e fim, cada um pode escolher quando iniciar e finalizar sua participação nos encontros. Todos terão acompa-nhamento individual dos projetos. Os participantes também poderão optar pelo uso mensal ou diário do ateliê: Para uso mensal, o valor é de R$ 150, para uso diário, o valor é de R$ 50.

Curso de Fotografia com Assis LimaRua Gervásio Pires, 130, 1º andar – Boa Vista, 32310621 | www.assislima.comSegundas e quartas; terças e quintas ou sábados. Duração: 60h.

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custo x benefício; Captura da espontaneidade da interação entre os seres e o meio físico; Como se portar nas ruas e Locações obtendo melhores ima-gens e preservando a sua segurança.

Retrato – Modelo VivoQui 19h às 21h30 e Sáb 14h às 27h 30387331 | 96156679 | 88284829R$ 600 (podem ser divididos nos car-tões Visa, Mastercard, Hipercard e no cheque.)O curso Retrato – Modelo Vivo será ministrado pelo fotógrafo Costa Neto com aulas em estúdio e externas, com a presença de modelos fotográficos e até mesmo de um maquiador.

Programa Horta em Casa & Vida SaudávelFundação Mokiti OkadaRua Amaro Coutinho, n. 588 – Praça do Rosarinho, 38788200 | www.fmo.org.brDuração: 2 horas-aulaR$ 20A Fundação Mokiti Okada Vida Saudá-vel oferece oficinas de horta caseira da agricultura natural, baseada nos princípios do filósofo e espiritualista japonês Mokiti Okada. Desenvolven-do sentimento de amor e gratidão à natureza, os alunos aprendem a culti-var hortaliças e verduras em pequenos espaços. Os participantes recebem um Kit contendo vaso, terra, sementes or-gânicas e apostila.

CURSOS AURORA FILMES

Rua da Aurora, 987 – Santo Amaro30919338 / www.aurorafilmes.org.bratendimento@aurorafilmes.org.brTurmas em diversos dias e horários:Fotografia DigitalAulas teóricas e práticas de fotografia, tanto para

iniciantes quanto para quem pretende aperfeiçoar os conhecimentos da arte visual da fotografia. No final do curso, os alunos realizam uma exposição fotográfica com trabalhos de sua autoria.

Cinema DigitalO curso tem duração de seis meses e é dividido em módulos dinâmicos, relativos aos aspectos e às eta-pas de execução de um filme. No final do curso, os alunos realizam um curta-metragem.

WEB TVCom a modernização e a democratização da inter-net, conquistar o público da web é um bom negócio. Novas ideias surgem nesse ambiente dinâmico e re-pleto de informação. Os alunos têm aulas práticas na Aurora Web TV.

TeatroO curso é voltado também para aqueles que querem perder a timidez, expressar-se melhor, trabalhar bem em grupo e ampliar os horizontes culturais, além de buscar o autoconhecimento.

Produção MusicalO curso oferece elementos de produção disponíveis para desenvolver ao máximo a essência artística, através do eficiente direcionamento estético e mu-sical da sua carreira.

Curso de GaitaRua do José de Alencar 44, bloco B, Ed. Ambassador – Boa Vista 98277803 / 30885419 O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana ministra um curso de gaita com uma metodologia simples que enfatiza a prática, espe-cialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui te-oria musical e conhecimentos acerca da manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários semiflexíveis.

CURSOS E CONCURSOS 77

Espaço Musical Levino FerreiraRua Siqueira Campos, nº 279, Edifício Brasília, Sala 1406 – Santo Antônio30778851| 98539054 | 88007028 | 93745603Matrícula: R$ 120 / Mensalidade: R$ 120Seg a Sáb manhã, tarde e noiteEstão abertas as matrículas para os cursos de: violão, violino, cavaquinho, teclado, baixo, guitarra, pandeiro, cla-rinete, flauta, canto e outros.

Os alunos terão direito a duas aulas por semana, uma teórica e uma prática.

Oficina de Materiais ExpressivosEspaço Cultural Terraço de OlindaRua 7 de Setembro, 109 – Carmo99495147 | ateliedabarbearia@gmail.com | ateliedabarbearia.blogspot.comSeg e Sáb 14h às 17hR$ 50 por módulo (material incluso). Conhecer e manusear os materiais expressivos do universo das artes plásticas é no que consiste a Oficina, ministrada pela arte/terapeuta, arte/educadora e artista plástica Flávia Re-gina Nazaré de Souza. São 4 módulos, sendo um por semana: 1º) Aquarela, 2º) Nanquim, 3º) Lápis pastel seco e a óleo e 4º) Tinta acrílica. Serão utiliza-dos vários tipos de papéis, de tintas, pincéis, bases para tela etc.

Aulas de Trompete ou Teoria MusicalEspaço Cultural Terraço de OlindaTer e Qua 14h às 20hR$ 130As aulas são ministradas por Wilson de Sá.

Aulas de PandeiroEspaço Cultural Terraço de OlindaQui 18h às 19h30Máximo de 15 alunosR$ 120As aulas ministradas por Linaldo Batis-ta contam com orientação individual ou em grupo.

Aulas de Desenho e PinturaEspaço Cultural Terraço de OlindaQui e Sáb 14h às 17h (2 turmas)Vagas limitadas: 10 alunos por turmaR$ 120Ministrado por Sérgio Birukoff para adultos e crianças a partir de 7 anos.

Teatro para Iniciantes e IniciadosInstituto de Cultura TécnicaDuque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 – Santo Antônio, 3424 2625www.ictnet.com.br | contato@ictnet.com.brSáb 13h50 às 17h (Os domingos pela manhã serão reservados para ensaios).R$ 150Estudo sobre o teatro desde a sua origem, além de técnicas de interpre-tação, preparação corporal e vocal, aprofundando conhecimentos através de uma didática estruturada com o objetivo de despertar o talento, ven-cer a inibição, exercitar a criativida-de, desenvolver o trabalho em grupo, estimular a iniciativa e desenvolver a autoestima. Ministrado pelo ator Al-fredo Borba e outros profissionais da área, a duração do curso será de 10 meses com uma montagem profissio-nal no final.

78 NOV 2014

Oficina de TeatroInstituto de Cultura TécnicaTer e Qui 18h45 às 21h ou Dom 13h às 17h, R$ 60A duração do curso será de 3 meses.

Curso de Teatro InfantilInstituto de Cultura TécnicaSáb 9h30 às 12h R$ 150

Desenho Artístico e PinturaInstituto de Cultura TécnicaNo curso, o aluno aprende toda a base de desenho, desenvolve o pensamento estrutural (base para a criação), co-nhece o padrão que o induz ao erro, além de outros temas. Como facilita-dor, o artista plástico Sanderson Alves. Consta da programação do curso, o estudo dos elementos mais simples, como volume, sombra e luz, aos mais complexos, como desenho de objetos e corpo humano. Depois dessa fase, já na avançada, o aluno é envolvido em uma técnica de pintura para apro-fundamento. Terças, quintas ou exclu-sivamente aos sábados, à tarde, nos horários disponíveis.

Turismo e Informação CulturalInstituto de Cultura TécnicaSáb 9h30 às 12h30 (Duração: 4 meses)O objetivo do curso é oferecer infor-mações sobre Pernambuco, sua histó-ria e suas manifestações folclóricas. Entre os professores: Daciel Santos, Clemência Araújo, entre outros. Públi-co-alvo: pessoas interessadas no assun-to, estudantes de Turismo, História e Geografia de nível técnico e superior e profissionais liberais.

Dança do VentreInstituto de Cultura TécnicaSeg ou Qua 19h às 21h O programa, além de ensinar técni-cas de dança do ventre, trabalha com exercícios, o que torna mais simples a compreensão do bom funcionamento do corpo, evita lesões e gera leveza na dança. O curso também fornece informações para a compreensão do contexto, ajudando no desempenho durante as aulas práticas. O curso é, a princípio, voltado para iniciantes e é dividido em dois níveis: ‘básico’ e‘intermediário’.

CURSOS DO PONTO DE DANÇA

Rua Ribeiro de Brito, 573, sala 109 – Boa Viagem, 88631440

Curso Intensivo de Forró

Início dia 1

Sáb 16h e Qua 20h

O curso é ministrado pelos professores Caetano Mesquita e Débora Moura.

Curso de Hip-HopSáb 9h

Com professor vindo de Portugal – Rui Alexandre –, as turmas destinam-se àqueles que desejam iniciar no mundo do hip-hop.

Coreografia para NoivosCoreografia em vários ritmos.

Dança AeróbicaQua e Sex 19h

R$ 100

Ótima opção para quem quer emagrecer e se di-vertir. A aula é composta por diversos ritmos como zouk, merengue, funk, axé e muitos outros.

CURSOS E CONCURSOS 79

Belly Dance ForceTer e Qui 20h

R$ 100

O treino dessa modalidade permite um corpo firme, melhora o sistema respiratório, amplia a flexibilida-de. Os resultados aparecem com um mês de treino. Totalmente baseado em dança do ventre.

CURSOS OFERECIDOS PELA CULTURA NORDESTINA LETRAS & ARTES

Rua Sérgio Magalhães, 54 – Graças32433927 | Facebook: CulturaNordestinaLetras

Série língua e literaturaQui 17h às 18h30 Atualização da Língua PortuguesaProporcionar aos participantes momentos de re-flexão, estudo e debate sobre princípios básicos da correta utilização oral e escrita da Língua Portugue-sa, incluindo as mudanças estabelecidas no Novo Acordo Ortográfico. Instrutora: Anna Maria Ventura de Lyra e César.

Qui 19h às 20h Oficina de criação literáriaA preparação do escritor: ensino de técnicas de construção literária, desenvolvimento da capacida-de criativa e compreensão de clássicos da literatura. Instrutor: Raimundo Carrero.

Ter 15h às 17h Oficina de textos dissertativosProporcionar aos participantes a habilidade de produzir textos dissertativos, em que o autor ex-pressa a sua opinião com base na interpretação de textos, livros e filmes. Instrutoras: Débora Suassuna e Flávia Suassuna.

Seg 18h às 19h Laboratório de expres-são poética e oratóriaProporcionar aos participantes a capacidade de se apresentar em público, através da utilização dos recursos da linguagem oral e corporal. Instrutora: Bernadete Bruto.

Série Bem-EstarQua 15h às 17h Oficina de apreciação musicalMinistrado por Fabiana Guimarães, a oficina tem como objetivos: Compreender a música como parte de seu próprio corpo; Capacitar o aluno a diferenciar os timbres dos instrumentos musicais, as técnicas, as variações da música erudita e os ritmos popu-lares; Conhecer a Teoria Musical e percebê-la em uma orquestra, em uma partitura ou, até mesmo, na filosofia.

Qua 9h às 12h Oficina de artesTransformação de objetos através da arte; retoma-da da autoestima; desenvolvimento da criatividade. Instrutora: Tita Araújo.

Qua 15h às 17h Oficina de moda, aces-sórios e decoração Confecção de roupas, acessórios e objetos de de-coração – produtos sustentáveis que prezam pelo reaproveitamento de malhas, jeans, entre outros tecidos. Instrutora: Socorro Meira.

Desenho Artístico e Pintura em TelaEscola de Arte Joaz Silva88328825 |79099207 | www.facebook.com/escoladeartejoazsilvaO espaço oferece aula como forma de incentivo aos interessados em apren-der uma base técnica do desenho ar-tístico e pintura em tela artística. O aluno terá oportunidade de aprender sobre noções básicas da construção de desenho livre de objetos simples. Joaz Silva, artista plástico responsável pelas aulas, desenvolveu um novo formato e metodologia de ensino que facilita o desenvolvimento da habilidade artísti-ca de cada indivíduo. Matrículas: Seg a Sáb (horário comercial)

80 NOV 2014

Oficina de Comunicação PopularONG Missão EducarAv. Vereador Otacílio Azevedo – Nova Descoberta, 88036405Qui 14hGratuitaMinistrado pelo radialista Paulo Xavier, o curso vai abordar temas como: rá-dio, vídeo, internet, fotografia e texto, com direito a material e certificado de participação. Aberto para jovens e adultos, a partir dos 15 anos, que gostam de comunicação comunitária e querem ter mais conhecimentos nessa área. O curso tem duração de cinco meses e estágio prático voluntário com produção de conteúdo audiovisu-al. Inscrições e informações: 88036405 ou no local (de segunda a sexta das 14 às 17 horas).

Cursos de Férias do Circo TrindadeRua Tomazina, 106 (1º Andar do Burburi-nho) – Bairro do RecifeSeg e Qua 18h30 às 20h ou 20h às 21h30 Nos meses de dezembro, janeiro e fe-vereiro, o Circo Trindade irá oferecer o curso de aéreos que contemplará diversas modalidades como trapézio, tecido, corda indiana, argola olímpica, entre outras.

Aulas de Arte/Educaçãowww.facebook.com/criacamilasobreira 8726 4361O projeto CRIA, que trabalha com arte visual, ensino e produção, vem com uma proposta de aulas particulares e oficinas de arte/educação personali-zadas e adaptadas de acordo com o

interesse de cada aluno, levando dife-rentes técnicas artísticas como pintura e modelagem, além do acesso à his-tória da arte e estímulo ao potencial criativo. Com faixa etária a partir dos dois anos, o curso pode ser individual ou em turmas de até seis alunos, o ho-rário também pode ser escolhido. Já as oficinas têm duração de até 8 horas e abrem grupos com 5 pessoas ou mais.

Cursos do João TeimosoEspaço Cultural João TeimosoRua do Aragão, 27 – sala 04 – Boa Vista www.joaoteimoso.com.br | 41415125 ou 88971513

Teatroxpressão corporal, técnica vocal, interpretação, criação do personagem, dentre outros temas. O ator e diretor Oséas Borba Neto é responsável por ministrar o curso, que tem duração de seis meses. Aulas aos sábados, das 9h às 12h.

Oficina Break DanceAs modalidades apresentadas no curso são: top rock, move, power move, dentre outras. Também são abor-dados temas como a história do hip-hop, a cultura e a essência da dança. Aulas às sextas-feiras, das 14h às 17h, com B-boy Lobo. R$ 70 (mensais).

Curso de violãoAulas às quartas-feiras, das 15h às 16h. Os encontros são ministrados pelo músico e cantor João Natureza (João Ricardo). R$ 70 (mensais).

Oficina Burlesco & SensualidadeO Burlesque traduz a liberdade da mulher de se mostrar como ela realmente é, com sua forma físi-ca, magrinha ou gordinha, com sua atitude própria, com seu jeito mais debochado ou mais sensual, ou mais ingênuo. O Burlesque está intimamente ligado ao universo pin-Ups como se pode perceber pelos figurinos, além de trabalhar toda a sensualidade feminina por meio da dança. Ministrado pela bai-larina Ysabella Malheiros, as aulas acontecem às segundas-feiras, das 19h às 21h. R$ 80 (mensal)

81ILUSTRAMata por João Lin | www.joaolin.com.br

82 NOV 2014

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio

de Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE

2126 8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Box de Turismo da PCR – Aeroporto

3182 8299

Box de Turismo do Arsenal – PCR

3355 3402

Box de Turismo do TIP

– PCR 3182 8298

Box de Turismo da Praça de Boa

Viagem 3182 8297

Casa da Cultura Luiz Gonzaga

3184 3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3319 / 3355 3321

Centro Cultural Correios 3224 5739

/ 3424 1935

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Disk Turismo 3355 8409

Empetur - Casa da Cultura

3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011

/ 3228 3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco

– Casa Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife

3334 0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife

- Forte das 5 pontas 3355 3107

/ 3355 3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870

/ 3355 6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126

/ 3355 3127 / 3355 3129

Posto de Turismo do Mercado

São José 3355 3022

Posto de Turismo do Pátio de São

Pedro 3355 3310

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322

/ 3355 3323 / 3355 3324

POR VOCÊ TRABALHANDO SEM PARAR