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Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

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pprefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego Rocha

Gerente Geral de Administração e Finanças: Edelaine BrittoGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesFoto da Capa Adélia Collier e Lúcia Rodrigues sob Ilustrações do Carnaval do Recife 2016

Tiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 [email protected]/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

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O Carnaval do Recife é AfrobrasileiroNo pipocar dos fogos, na virada do ano e nas primeiras

horas de 2016, o recifense começou a aquecer o corpo e a men-te, com doses de alegria e muita disposição, além de afinar os instrumentos e preparar as fantasias para a longa jornada do carnaval, já que a festa teve início ainda em janeiro, com as famosas prévias e bailes que traduzem o Recife como uma das cidades mais alegres do Brasil. É esse povo contagiante que le-gou para o mundo o nosso frevo, hoje patrimônio imaterial da humanidade.

Além do frever, esse mesmo povo traz no sangue as batidas dos maracatus de baque solto e virado, os bois, os caboclinhos, os afoxés e o samba, numa mistura que se espalha, neste carna-val de 2016, por 52 comunidades.

Há os polos Centrais, que são nove, que ficam localizados no centro da cidade, incluindo o Recife Antigo: Marco Zero, Pra-ça do Arsenal, Rua da Moeda – Polo do Samba na Moeda, Cais da Alfândega – Rec Beat, Pátio do Terço – Polo Afro, Pátio de São Pedro, Mercado da Boa Vista, Praça da Independência – Quartel General do Frevo, Av. Nossa Senhora do Carmo, onde acontecerá os concursos carnavalescos.

Para quem prefere brincar perto de casa temos os polos dos bairros (34): Estrada Velha do Bongi (Concurso), Av. do Forte (Concurso), Brasília Teimosa, Linha do Tiro, Chão de Estrelas, Bu-riti, Casa Amarela, Alto José do Pinho, Jardim São Paulo, Ibura de Baixo, Várzea, Cordeiro, Lagoa do Araçá, Bomba do Hemetério, Campo Grande, Mustardinha, Nova Descoberta, Córrego da For-tuna, UR-7 Várzea, Jordão Alto, UR-5 Ibura, IPSEP, Torre, Roda de Fogo, Iputinga, Joana Bezerra/Coque, Barro, Santo Amaro I, Santo Amaro II, Bola na Rede, Areias, UR-2 Ibura, Coelhos.

O carnaval do Recife tem essa coisa genética, tanto que tudo vai acontecendo de geração a geração e não faltará os po-los para a garotada. Os pais podem levar os pequenos para o Parque Dona Lindu, Parque da Jaqueira, Parque Santana. E aque-les foliões apaixonados pelo frevo de bloco, de rua e frevo can-ção, nada melhor do que cair no Corredor do frevo, que tem o itinerário saindo da Rua da Moeda, passando pela Rua do Apolo, Rua da Guia e Dona Maria César, além dos corredores da folia de Três Carneiros, do Arruda e do Morro da Conceição.

E para a festa ficar completa Recife homenageia, o Maraca-tu Nação Porto Rico, Maestro Forró e Clube Carnavalesco Misto Pão Duro. E sob a energia da natureza africana e suas tribos, desejamos um carnaval cheio da alegria brincante e da paz.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Carnaval do Recife

Entrevista

Sabores do Recife

Por trás das Cortinas

Artes Cênicas

Circo

Canto Daqui

Música

Circulando

Clic

Perfil do Artesão

Artes Visuais

Moda

Giro Literário

Cursos e Concursos

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Por Jaciana SobrinhoFoto: Divulgação

Quem faz o Frevo germinar

As notas de tempo curto, o ritmo acelerado e melo-dias contagiantes misturam-se ao colorido das sombri-nhas e aos passos ligeiros e hipnotizantes dos passistas. Ninguém tem dúvida: lá vem o frevo. O ritmo mais pernambucano de todos tem mais de 100 anos, incon-táveis histórias e o título de Patrimônio Cultural Ima-terial da Humanidade concedido pela Unesco. Mesmo sendo uma tradição e guardando tantas honrarias, o frevo faz força para resistir às durezas do tempo. O ró-tulo de música sazonal e local que lhe atribuem é algo a ser superado, uma quimera para tantos que viveram e vivem em torno de sua existência..

Orquestra Mirim do Galo da MadrugadaFoto Divulgação

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5CONEXÃO

Seja de bloco, canção ou de rua, o estilo musical remete a maioria das pessoas ao carnaval, mesmo que seja gravado num disco de artistas de renome nacional - como Lenine, Elba Ramalho, Alceu Valença, Gilberto Gil e Caetano Veloso, por exemplo - diferente do sam-ba que toca o ano inteiro em todo o Brasil, tanto em shows e festas, como nas rádios, sem necessariamente fazer referência ao carnaval, só para fazer uma breve comparação.

Alguns músicos muito apaixonados pelo gênero se-guem suas carreiras contrariando o conceito de que essa estética pertence apenas à folia de Momo, a exem-plo do Maestro Forró – homenageado do Carnaval do Recife 2016, Maestro Spok e Luciano Magno. Os três cir-culam pelo Brasil e em outros países sempre com espe-táculos nos quais o frevo é o astro maior. “Sou de uma geração que só tocava frevo quatro dias por ano. Hoje eu vivo dele, trabalho no Paço do Frevo, espaço que ajudei a idealizar, e esse lugar é uma janela para um grande sonho meu que é ver nosso ritmo conhecido no mundo todo, sem fronteiras e sem bairrismos”, afirma Spok.

Para ele, muitos anos irão se passar até que esse sonho – que não é só dele - se torne realidade. É aí que surge uma preocupação em salvaguardar o ritmo e difundi-lo às novas gerações para que seja per-petuado. Esse trabalho vem sendo desenvolvido cuidadosamente por instituições como o Paço do Frevo, a Escola Comunitária de Música Bomba do Hemetério e a Orquestra Mirim do Galo da Madrugada.

Luciano MagnoFoto Acervo Pessoal

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A Orquestra Mirim é mantida pelo Galo da Madrugada e atende crianças gratuitamente durante o ano inteiro. “Nós ensinamos música em geral, mas nosso forte é o frevo. Somos procurados por crianças que de alguma maneira conheceram o ritmo, que tem um interesse em aprender a tocar um instrumento, principalmente os de sopro que tem uma execução mais difícil quando o assunto é o frevo”, conta o profes-sor Fábio Lima – filho do maestro Lima Neto, regente da orquestra – da escola de música do Galo. Uma dessas crianças talentosas é o aluno Pedro Artur Valença, 12 anos, que toca clarinete e bateria, além do sax que é o seu instrumento nessa or-questra.

Residente da cidade de Goiana, Pedro começou a to-car bateria aos três anos incentivado pelo pai. Aos sete, começou a estudar clarinete na Sociedade Musical Curi-ca, uma importante banda da cidade com 169 anos de existência. Em 2013, descobriu a Orquestra Mirim, onde também estuda, desde então. “Um dos motivos de eu vir para o Recife foi o frevo, porque eu amo esse ritmo, amo tocar isso”, conta. “Eu gosto de tocar várias coisas, mas a que mais me anima mesmo é Vassourinhas. Além de ser uma música bonita, bem trabalhada no sax, trom-pete e trombone, tem as variações que hoje em dia se chama de improviso, e que a gente pode brincar com isso”, acrescenta.

O saxofonista lembra que sempre gostou de ouvir as composições dos maestros Duda e Clóvis Pereira que são mais tradicionais e recentemente conheceu o trabalho de Spok, que gosta de improvisar e isso o in-centiva. Pedro conhece o ídolo pessoalmente e já tocou

Pedro Arthur e Maestro Spokfoto acervo pessoal

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no palco com ele três vezes. “Lá em Goiana eu toquei duas vezes e uma vez aqui em Recife. Nessa última vez, em janeiro passado, fui assistir a um espetáculo. Ele me viu na pla-teia, perguntou pelo meu sax e me mandou buscá-lo. Aí, ele anunciou no palco assim: ‘vou chamar um grande artista mundial’. Já pensei que não era eu, aí, ele falou meu nome”, conta com sorriso largo.

Formar novos ouvintes e passis-tas de frevo é uma das grandes difi-culdades que envolvem a renovação do estilo musical. No entanto, algumas iniciativas como workshops vol-tados para o ritmo tem sido cada vez mais frequentes Brasil a fora. O instrumentista, arranjador e compositor Luciano Magno lembra que este ritmo é um dos gêne-ros musicais mais desafiadores para os músicos e fala da importância de se passar o conhecimento técnico adiante. “É uma escola virtuosa, assim como o choro e o jazz, por isso é importante trazer a informação por meio dos conceitos teóricos e também sua história para a nova geração”.

“A gente observa que existe uma tendência à mani-pulação da grande mídia em torno da música de baixa qualidade e fácil consumo que chega a beirar a carac-terística de lixo musical. O que não é estudado não pode ser compreendido”, diz o músico que lançou há dois anos um livro chamado Guitarra no Frevo (edi-tora DPX). Luciano tem sido convidado para diversas oficinas e sente que algo está se modificando. “Tenho percebido um interesse crescente pelo frevo por jovens músicos do sudeste e sul do país. Eles me escrevem pe-dindo partituras e querem saber da minha agenda. Fui à Curitiba realizar uma oficina e havia uma caravana indo de São Paulo para participar do curso, imagine”, comenta ele.

Pedro Arthur (no sax) durante

as aulasFoto Divulgação

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A mesma experiência tem se repetido com o Maes-tro Spok que há três anos encontra pessoas de diversos países que buscam aprender o frevo. “Sempre no mês de agosto viajo para a Califórnia para dar aulas num camp. Encontro gente de todo lugar querendo desco-brir o ritmo, curiosos e ávidos pelo conhecimento”, conta Spok.

Representando também essa semente que faz o frevo resistir e germinar aqui no Recife, conhecemos mais dois alunos da Orquestra Mirim, Williane Cristin, 16 anos, e Guilherme Henrique, 15 anos. Ela é a única menina do grupo e toca trompete. Tem muito orgulho do seu talento e um grande amor pelo frevo. “Eu sou pernambucana e gosto de frevo no pé. De todas as fes-tas o carnaval é a mais legal por causa do frevo. Quero aprender a tocar ainda mais porque quanto mais eu aprender mais condições eu tenho de ensinar isso a muitas outras pessoas”, comenta.

Já Guilherme é responsável pela percussão que contagia a todos quando se ouve um frevo. “Acho que temos que preservar a cultura do nosso país, princi-palmente a do nosso estado. O frevo me emociona, é lindo. Eu ouço todo tipo de música, mas esse é o meu predileto”, afirma. Tanto Pedro, quanto Williane e Guilherme sonham em ser músicos profissionais e

Williane e Guilherme

Foto Jaciana Sobrinho

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viver dignamente com seu trabalho. Embora saibam que muitos profis-sionais do ramo precisam sair de Pernambuco para se estabilizar na carreira, os três comungam da mes-ma esperança e acreditam que esse cenário pode mudar no futuro.

Spok, que faz consultoria para a Orquestra Frevescência do Paço do Frevo e colabora com outros traba-lhos na instituição, lembra que para se alcançar a execução perfeita do frevo é preciso se dedicar ao estudo pensando em médio e longo prazo. “Acredito no trabalho de iniciativas como o Paço do Frevo, acho que estamos no caminho certo, mas creio que ainda temos muito a conquistar no que diz respei-to à sistematização do frevo. Somos iniciantes nisso, mas precisamos insistir pois, uma hora alcançaremos o objetivo maior disso tudo: que a alma do frevo seja percebida e compreendida em todo o mundo”, afirma.

O maestro faz questão ainda de ressaltar o talento das crianças da Orquestra Mirim do Galo: “Essas crian-ças devem ser cada mais vez estimuladas e apresenta-das a verdadeira alma do frevo. São pérolas valiosas e não podem correr o risco de crescer sem se apropriar do que há de mais bonito da música pernambucana e da nossa cultura”, finaliza.

Saiba os locais onde se pode aprender mais sobre o frevo:Paço do FrevoPraça do Arsenal da Marinha, s/n - Bairro do RecifeInformações: 3355-9500 / www.pacodofrevo.org.brOrquestra Mirim do GaloRua da Concórdia, 736 – Bairro de São JoséInformações: 3225.0138Escola Comunitária de Música Bomba do HemetérioRua Pastor Benoby Carvalho de Sousa, 173-A - Bomba do Hemetério

Maestro SpokFoto Divulgação

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Clube Carnavalesco Misto Pão Duro

Foi fundado em 16 de março de 1916, a partir da brincadeira de um grupo de rapazes que aprovei-tavam a praia do Pina. Sentindo fome, saíram à procura de comida na padaria do bairro, mas lá só en-contraram pão velho e duro. Sem opção, compraram o pão e saíram comendo. Um dos rapazes, fazendo graça, colocou um pão numa vara e saiu pulando e cantando pela rua.

Foi aí que surgiu a ideia de criar a Troça Carnavalesca Pão Duro.

Em 1917 a agremiação saiu pela primeira vez com um estandarte de lona pintado nas cores vermelha e verde, tendo ao centro um emblema com escudo de ar-mas de Pernambuco e dois anjos ladeando um Pão. Foi

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Os homenageados do carnaval 2016Foto Andrea Rego Barros

Levino Xavier, presidente Pão duro foto Lu Streithorst

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em outubro de 1993 que a troça passou para a categoria de Clube Carnavalesco, arrastando cerca de 100 pesso-as. A primeira sede do clube funcionou no bairro do Cabanga, mas atualmente se encontra no bairro de São José. A agremiação tem composições próprias, como a Marcha nº 1 Fogão e sua marcha regresso A chave e um segredo, ambas compostas por José de Barros.

Atualmente, o presidente do CCM Pão Duro é José Levino Xavier dos Santos, de 80 anos, que há cerca de 30 está à frente da agremiação. Por causa das dificulda-des financeiras de muitos dos integrantes, nos últimos anos coube a Seu Levino o desafio de bancar todas as vestimentas e adereços que compõem as alegorias do desfile do Clube Pão Duro.

No Carnaval 2016, quando a agremiação será home-nageada e conhecida de todo o público que virá brincar no Recife, Seu Levino terá o desafio de fazer o desfile mais bonito da sua história. “Vou fazer o que posso para levar o Pão Duro com garra para o Carnaval. É di-fícil alguém, pobre como eu, chegar a essa posição, que é uma grande posição, a de ser homenageado. Estou muito feliz”, fala, com um sorriso no rosto.

Maracatu Nação Porto Rico

O Maracatu Nação Porto Rico está em festa. A agre-miação, que completa 100 anos em 2016, é uma das ho-menageadas do  Carnaval do Recife.

Sua Rainha, figura de máximo respeito no Maraca-tu, a Yalorixá Dona Elda, não esconde a expectativa.  Há mais de 30 anos no comando da agremiação, comemo-ra: “estou muito feliz, e cheia de vontade de desfilar, não vejo a hora de chegar o carnaval”.

Ao longo desses 100 anos, o grupo passou por mo-mentos de dificuldade. Devido à falta de incentivo e a forte repressão imposta às festas populares no país nos anos 50, o maracatu quase foi extinto. Ressurgiu

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na década seguinte sob a tutela de Zé Ferida, no bairro de Água Fria.

No final dos anos 70, com ações de fortalecimen-to do Movimento Negro, aos poucos as manifestações afrodescendentes foram ocupando mais espaços, e os maracatus de baque virado voltaram às ruas encantan-do o público com sua corte.

Para os expectadores, a evolução de um maracatu durante o carnaval pode ser simplesmente uma apre-sentação artística. Mas, para quem faz parte de uma nação o desfile é, também, um ritual.

A forte ligação religiosa é simbolizada pela Rainha, quase sempre Yalorixá, e por suas Kalungas, bonecas que representam a ancestralidade. Em reverência às di-vindades, o momento é de festejar e exaltar os Orixás. 

Quando chega o carnaval, os tambores ecoam anun-ciando o cortejo e a Corte Real entra na avenida com toda a sua exuberância.  Em 2016, o Maracatu Nação Porto Rico comemora 100 anos de resistência e beleza.

A depender do amor e orgulho dos seus filhos, seu canto jamais será silenciado. Axé!

Maestro ForróUnir o erudito e o popular. As-

sim pode-se traduzir o objetivo que norteia os trabalhos de Francisco Amâncio da Silva – o Maestro Forró. O músico, compositor e arranjador, fundador da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, já foi agracia-do com dois títulos culturais impor-tantes do Estado e do País: a meda-lha Leão do Norte (2011) e a Ordem do Mérito Cultural (2012), respecti-

vamente. Este ano, sua contribuição para a cultura será reconhecida pelos recifenses. É que o Maestro Forró será um dos homenageados do Carnaval do Recife 2016.

Maestro ForróFoto divulgação

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HISTÓRICO

Aos cinco anos, Forró começou a se apresentar to-cando zabumba ao lado do pai, Zé Amâncio do Coco. O patriarca é natural de Aliança e, apesar de ter se tornado a maior referência em Coco de Roda da Bomba do Hemetério, carrega em seu universo referências de diversos ritmos populares. “É uma das influências mais fortes em minha formação. Meu pai trouxe toda a di-versidade cultural da Zona da Mata, com seus maraca-tus, cirandas, cavalos marinhos e afins”, lembra Forró. Nas ruas da Bomba do Hemetério ele via os ensaios e desfiles dos maracatus Nação Elefante e Leão Coroado, além das apresentações da Tribo Canindé (caboclinho), do Reisado Imperial e outros grupos populares.

Paralelamente, veio o primeiro contato com a mú-sica erudita: o irmão mais velho, Givanildo Amâncio (Maestro Gil), tornou-se pianista. Forró teve as primei-ras aulas da linguagem acadêmica musical no Colégio Dom Vital, em Casa Amarela, onde fazia parte da ban-da de música. Nesta época surgiu o apelido “Forró”. Ele continuou seus estudos no fim dos anos 1980, ao ingressar no Centro Profissionalizante de Criatividade Musical do Recife e depois na Universidade Federal da Paraíba (1993), onde se especializou em trompete com Naílson de Almeida Simões. A formação foi comple-mentada por cursos com o americano Charles Schlue-ter (à época trompetista da Sinfônica de Boston) e com os maestros Manoel Carvalho, João Batista Gonçalves e o célebre François Carry.

Antes mesmo da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério – seu trabalho mais famoso – o Maestro Forró já percorria diversos países como diretor musi-cal, arranjador, compositor, ator e músico em inúmeros projetos. Um exemplo é o trabalho desenvolvido por ele no Maracatu Nação Pernambuco em turnês por Pernambuco, Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Salvador) e por outros países (França, Ingla-terra, China, Suíça, e Estados Unidos). Entre suas me-

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lhores recordações, está a participação como músico/instrumentista e arranjador do espetáculo teatral “A Comédia do Amor”, no 17° Festival Nacional de Teatro de São José do Rio Preto (1997); e seu trabalho no es-petáculo teatral “Auto da Compadecida”, durante oito anos (1996 a 2003). Ambos foram dirigidos por Marco Camarotti.

PARCERIAS

Um dos destaques na carreira do Maestro Forró são as parcerias feitas durante suas andanças pelo mundo. Músicos como Hermeto Pascoal, RemberEgues (cuba-no) e OkayTemiz (turco) já dividiram palco com ele gra-ças a projetos como o Andante – programa atualmen-te exibido na Rede Globo que estabelece elos entre as culturas do Brasil e a de países do exterior – e convites como o do prestigiado Festival del Caribe (2015), que ocorre em Cuba e é uma das festas mais significativas da América Central; ou ainda a Mostra Internacional de Música de Olinda (Mimo), em 2009.

Os homenageados do carnaval 2016Foto Andrea Rego Barros

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Os Monarcas da Folia 2016Inaldo Fernando da Silva e Emilay-

ne da Silva Gomes foram os eleitos o Rei Momo e a Rainha do Carnaval, que vão comandar a folia a partir do dia 05 de fevereiro, quando a Prefeitura do Recife realizará a abertura oficial do Carnaval 2016, no Marco Zero. As novas majestades superaram as fases elimina-tórias e chegaram na final do concurso. Dentre os 25 candidatos, Inaldo e Emi-layne foram os escolhidos.

As chaves da cidade serão entre-gues ao casal real na abertura do Car-naval, que será celebrada por grandes nomes da música sob o comando de Naná Vasconcelos.  Lenine, Elba Ramalho, Maestro Spok, Johnny Hooker, André Rio, Nena Queiroga, Almir Rouche, Spok, Getúlio Cavalcanti, entre outros, também vão abri-lhantar a noite.

Na disputa para o Rei Momo, Inaldo Fernando da Silva, de 43 anos, concorreu com outros nove candidatos, e todos buscaram mostrar aos jurados que a energia do frevo está na ponta da língua, toma conta do corpo indo até a ponta dos pés. “A expectativa para o Carnaval é a melhor possí-vel. Espero poder levar muita alegria por toda a cidade”, comemorou o vencedor, que é ator, e já foi coroado Rei Momo, em 2008.

Já na disputa pelo título de Rainha do Carnaval 2016, Emilayne da Silva Gomes, concorreu com outras 14 finalis-tas. Na passarela, elas desfilaram charme e elegância mos-trando que, com a sobrinha de frevo nas mãos, dominam o passo. “Eu faço o Carnaval o ano inteiro. Então, como rainha, eu vou representar tudo o que eu vivo”, celebrou a vencedora, que atua como professora de dança e já havia participado de quatro edições do concurso, sendo classifi-cada como princesa em uma delas.

Rei Momo e Rainha do Carnaval 2016Foto Allan Torres/PCR)

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Carnaval do Recife 2016Semana Pré-carnavalescaPOLO PÁTIO DE SÃO PEDRO

Sáb 30/1Acerto de Marcha de Blocos de Pau e Corda

apartir das 19h Bloco Carnavalesco Lírico Rosas da Boa Vista; Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos; Bloco Lírico Flabelo Encan-tado; Bloco das Flores; Bloco Lírico Menestréis do Paulista

Ter 2Terça Negra - Especial de Carnaval

Apartir das 19h Maracatu Nação Gato Preto; Afoxé Ogbom Obá; O Coco de Selma; Awá Dê Onilê Marê

Qua 3Apartir das 18h Concentração e Saída do Afoxé Oyá Tokolé

Encontro de CaboclinhosApartir das 19h Tribo de Índio Taquaracy; Caboclinhos Canindé do Recife; Caboclinhos Tabajara; Caboclinho Canindé de Goiana; Tribo Águia Negra de Itambé; Tribo de Índios Ubira-jara; Caboclinho Truká; Caboclinho Tayná

Acerto de Marcha de Blocos de Pau e Corda

Apartir das 19h Bloco Banhistas do Pina; Blo-co Carnavalesco Lírico Edite no Cordão; Bloco Lírico dos Artesãos de Pernambuco; Bloco Carnavalesco Misto Inocentes do Rosarinho; Bloco Carnavalesco Lírico Utopia e Paixão

ARSENAL DA MARINHA

Qua 3Acerto de Marcha de Blocos de Pau e Corda

Apartir das 19h30 Bloco Confete e Serpentina; Bloco Lírico Seresteiros de Salgadinho; O Bonde Bloco Carnavalesco Misto; Escola de Samba Rebeldes do Samba; Toadas de Pernambuco

Qui 4Concentração e Saída do Bloco Nem com uma flor

Das 15h às 17h Orquestra 100% Mulher; Maracatu Baque Mulher; Conxitas; Troça Carnavalesca Mista A Linda da Tarde

Chegada do 8º Encontro de Caboclinhos

22h Ensaio do Orquestrão

RUA DA MOEDA

Qui 48º Encontro de Caboclinhos do Recife

Apartir das 18h Tribo de Índio Tupi Nambá; Caboclinho Coités; Tribo de Índio Canindé Brasileiro de Itaquitinga; Caboclinhos Canindé de Camaragibe; Tribo Paranaguases; Tribo de Índio Cobra Coral; Tribo de Índio Tabajara de Goiana; Associação do Caboclinho Índio Bra-sileiro; Caboclinhos Canindé de São Lourenço da Mata; Caboclinhos Guaianás; Clube Índio Tupi Guarani de Olinda; Caboclinho Kapinawá; Tribo de Caboclinhos Tupi; Caboclinho Tupã; Caboclinhos 7 Flexas do Recife; Tribo Indígena Carijós do Recife; Tribo Indígena Tapirapé

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CARNAVAL DO RECIFE 2015 17

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ABERTURA OFICIALApartir das 17h Concentração e Saída das Naçãoes de Maracatu para Abertura do Carnaval 2016Naná Vasconcelos acompanhado por 11 Naçãoes de Maracatu e 04 Caboclinhos 20 Caboclos de Lança (Maracatu de Baque Solto) Nações de Maracatus: Maracatu Nação Porto Rico (homenageado do Carnaval); Maracatu Estrela Brilhante do Recife; Maracatu Nação Encanto do Pina; Maracatu Cambinda Estrela; Maracatu Almirante do Forte; Maracatu Leão da Campina; Maracatu Encanto da Alegria; Maracatu Sol Nascente; Maracatu Raízes de Pai Adão; Maracatu Aurora Africana; Maracatu Estrela Dalva;

Caboclinhos: Caboclinho 7 Flexas do Recife; Caboclinho Tupi Caboclinho Kapinawá; Cabocli-nho União Sete Flexas de Goiana

18h30 Saída da Rua da Moeda/Rua Mariz e Barros /Av Marquês de Olinda/para Marco Zero

PALCO (MARCO ZERO)17h50 Clarinada - Clarins de Momo de Pernambuco

18h Clube Carnavalesco Misto Pão Duro (Homenageado do Carnaval)

18h30 Maracatu Nação Porto Rico (Homena-geado do Carnaval)

Apartir das 19h Chegada do Cortejo com Naná

Cerimônia Oficial de Abertura do Carnaval Show Pirotécnico com Rufar de Tambores

Naná Vasconcelos e o Grupo Voz Nagô

Lenine; Bella Maia; Marcos Livan e Bacalhau Sara Tavares

Apartir das 20h30 Clarinada - Clarins de Momo de Pernambuco

22h Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (Homenageado do Carnaval)

Convidados: Lenine; Cannibal; Otto; Lirinha; Johnny Hooker; Naná Vasconcelos; Maracatu Nação Pernambuco; Fred 04; Chico César; Luiza Possi; Almir Rouche; Gustavo Travassos; Lucia-no Magno; Nena Queiroga; André Rio; Getúlio Cavalcanti; Spok Frevo Orquestra e Elba Ramalho

0h20 Marron Brasileiro; Ed Carlos; Diego Cabral; Coral Edgard Moraes; Edilza Aires

Carnaval do RecifeMARCO ZERO

Sáb 6Desfile das Agremiações Vice Campeãs do Carnaval 2015

A partir das 16h10 Afoxé Oxum Pandá; Boi Mimoso da Bomba do Hemetério; Urso da Tua Mãe; TCM Tô Chegando Agora; Clube de Boneco Seu Malaquias; Bloco Amantes das Flores de Camaragibe; Índio Tupi Nambá; Caboclinho Kapinawá; Clube Carnavalesco Misto Girassol da Boa Vista; Maracatu Nação Cambinda Estrela; Maracatu Baque Solto Estrela Brilhante de Nazaré da Mata; Escola de Samba Estudantes de São José

20h20 Clarinada - Clarins de Momo de Pernambuco

PALCO20h40 Maestro Duda e Orquestra

22h Silvério Pessoa; Nena Queiroga; Lenine; Almir Rouche

Dom 07Desfile de Agremiações

Apartir das 16h Antúlio Madureira e a Orques-tra Perré Bumbá

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18 FEV 2016

Encontro de Maracatus de Baque Solto

Apartir 17h Maracatu Baque Solto Cambindi-nha de Araçoiaba; Maracatu Baque Solto Leão Vencedor de Carpina; Maracatu Baque Solto Estrela Dourada de Buenos Aires; Maracatu Baque Solto Cambinda Brasileira de Nazaré da Mata; Maracatu Baque Solto Piaba de Ouro de Olinda; Maracatu Baque Solto Pavão Dourado de Tracunhaém; Maracatu de Baque Solto Leão Formoso de Tracunhaém; Maracatu Leão de Ouro; Maracatu Baque Solto Águia Dourada de Glória do Goitá; Antonio Nóbrega

PALCOA partir das 20h50 Gaby Amarantos; Cybelle do Cavaco; Gerlane Lops; Karynna Spinelli; Leno Simpatia; Belo X; Wellington do Pandeiro

23h50 Jorge Aragão 1h10 Fundo de Quintal

Seg 8Desfile de Agremiações

Encontro de Blocos de Pau e Corda

ROTEIRO Concentração e saída Rua da Alfândega/ Av. Marquês de Olinda/ Marco Zero

A partir das 16h30 Getúlio Cavalcanti; Bloco Flor da Lira de Olinda; Bloco das Ilusões; Bloco Lírico Com Você no Coração; Bloco Confete e Serpentina; Bloco Cordas eRetalhos; Bloco Flor do Eucalipto; Bloco das Flores; Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia; O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico; Bloco da Saudade; Bloco Batutas de São José; Bloco Pierrot de São José; Bloco Eu Quero Mais; Bloco Flabelo Encantado

PALCO21h Orquestra Popular do Recife - Maestro Ademir Araújo Claudionor Germano e Nono Germano 22h30 Nação Zumbi 0h30 O Rappa 2h30 Jota Quest

Ter 9Desfile das Agremiações Campeãs do Grupo Especial

Roteiro Concentração e Saída

Rua da Alfândega/ Av. Marquês de Olinda/ Marco Zero

A partir das 16h Bloco Andaluza do Engenho Abreus; Afoxé Omi Sabá; Boi Maracatu de Ar-coverde; Tribo de Índios Canindé Brasileiro de Itaquitinga; Troça Batutas de Água Fria; Clube de Boneco Tadeu no Frevo; Clube de Frevo Bola de Ouro; Urso Cangaçá de Água Fria; Cabo-clinhos Tupi; Bloco de Pau e Corda Com Você no Coração; Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife; Escola de Samba Gigantes do Samba; Maracatu Nação Porto Rico; Maracatu de Baque Solto Pavão Dourado de Tracunhaém

PALCO21h Orquestra do Maestro Edson Rodrigues Saltos Cia de Dança 22h20 Geraldinho Lins 23h40 André Rio 1h Alceu Valença 2h20 Elba Ramalho 3h40 Orquestrão Cia. do Frevo do Recife (Passistas) 5h Arrastão do Frevo

Av. Marquês de Olinda/ Rua Maria César/ Rua da Guia/Praça do Arsenal/Rua do Bom Jesus/Av. Rio Branco e Marco Zero

CORREDORES DA FOLIABAIRRO DO RECIFECIRCUITO Moeda / Arsenal / Moeda

Dom 07Rua da Moeda

16h Orquestra Capibaribe Cia de Dança Perna de Palco 17h30 Orquestra Fascinação Cia. de Dança e Teatro 100% Show

Page 19: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

CARNAVAL DO RECIFE 2015 19

Rua do Apolo (Próx. ao Banco do Brasil)

16h Orquestra Viena e Cia de Dança Tradição 17h30 Orquestra Cia do Frevo Grupo de Frevo Tia Marisa

Rua da Guia (Próx. à Av. Barbosa Lima)

16h Orquestra Refúgio do Frevo e Cia de Dança Traçando Cultura 17h30 Orquestra Vereda Tropical e Balé Deveras

CORREDOR DO FREVOConcentração: Rua da Moeda/ Rua Mariz e Barros/ Av. Barbosa Lima/ Rua da Guia/ Praça do Arsenal/ Rua Do Bom Jesus/ Rua da Moeda/ Av. Alfredo Lisboa - DISPERSÃO

16h Clarins de Momo de Pernambuco Danda e Sua Orquestra (Itinerante) e Grupo de Palhaços Periquitos do Zumbi A partir das 17h Clube Carnavalesco Misto Ta-deu no Frevo; Bloco Carnavalesco Misto Pierrot de São José; Troça Carnavalesca Mista O Baga-ço é Meu; Troça Carnavalesca Mista Cachorro do Homem do Miúdo; Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos; Clube Carnavalesco Misto Girassol da Boa Vista

Seg 8Rua da Moeda

16h Orquestra Apipucos Inclusão e Cia de Dança 17h30 Orquestra Brasileira do Recife e Cia Mungangas de Dança Popular

Rua Do Apolo (Próx. Ao Banco Do Brasil)

16h Orquestra Super Pop e Balé Popular Pernambucanidade 17h30 Alô de Frevo e Maracutu e Forró e Balé Expressão e Arte de Pernambuco

Rua da Guia (Próx. à Av. Barbosa Lima)

16h Orquestra do Maestro Rodrigues e Grupo de Passistas Raízes 17h30 Orquestra Banda Frevo e Cia Brasiliart de Dança

CORREDOR DO FREVOConcentração: Rua da Moeda/ Rua Mariz e Barros/ Av. Barbosa Lima/ Rua da Guia/ Praça do Arsenal/ Rua Do Bom Jesus/ Rua da Moeda/ Av. Alfredo Lisboa - DISPERSÃO

16h Clarins De Momo de Pernambuco Orquestra do Maestro Edson Rodrigues (Itine-rante) Passistas Foliões

17h Troça Carnavalesca Mista Abanadores do Arruda; Bloco Flor do Eucalipto; Clube Carna-valesco Misto Lenhadores; Troça Carnavalesca Mista Maria no Frevo; Clube Carnavalesco Misto Bola de Ouro; Clube Carnavalesco Misto Maracangalha

Ter 09Rua da Moeda

16h Orquestra Plural e Grupo Cultural Menezes 17h30 Orquestra Frevando no Passo e Movi-mentos Cia De Dança

Rua do Apolo (Próx. ao Banco do Brasil)

16h Orquestra Só Harmonia e Grupo Cultural Brinco com Caruá

17h30 Orquestra 10 de Agosto e Cia de Dança Artefatos

Rua da Guia (Próx. à Av. Barbosa Lima)

16h Orquestra Veneza Brasileira e Movimentos Cia de Dança 17h30 Priscila e Sua Orquestra e Cia Expressão da Dança

CORREDOR DO FREVOCONCENTRAÇÃO: Rua da Moeda/ Rua Mariz e Barros/ Av. Barbosa Lima/ Rua da Guia/ Praça do Arsenal/ Rua Do Bom Jesus/ Rua da Moeda/ Av. Alfredo Lisboa - DISPERSÃO

16h Clarins de Momo de Pernambuco Orquestra Frevo e Encantos Turma de Palhaços Periquitos do Zumbi; Troça Carnavalesca Teimoso Em Folia;

Page 20: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

20 FEV 2016

BCM Com Você no Coração; Clube de Boneco O Sapateiro; Bloco da Saudade; Clube Carnava-lesco Misto O Homem da Madrugada

POLO PRAÇA DO ARSENAL DA MARINHA

Sáb 6DESFILE DE AGREMIAÇÕES

ROTEIRO

Rua da Guia/ Rampa do Arsenal/ Rua do Bom Jesus/ Av. Rio Branco

A partir das 16h Orquestra Tangarás Itine-rante e Grupo de Dança Passistas Pequenas Estrelas

16h30 Clube Carnavalesco Misto Pão Duro (Homenageado do Carnaval); Caboclinho Caripós Mirim; Bloco Lírico Artesãos de Pernambuco; Maracatu de Baque Solto Estrela de Ouro de Aliança

PALCO19h Orquestra 19 de Fevereiro e Grupo de Passistas Zenaide Bezerra 20h Coral Edgard Moraes 21h20 Allan Carlos 22h40 Sagrama 23h50 Cesar Michiles 1h Gustavo Travassos

Dom 07Programação Infantil

15h Beth Cruz 16h Clube Carnavalesco Misto Elefantes de Olinda

Desfile de Agremiações

Roteiro

Rua da Guia/ Rampa Do Arsenal/ Rua do Bom Jesus/ Av. Rio Branco

Encontro de Caboclinhos

16h15 Caboclinhos Tupã; Caboclinhos Tainá; Caboclinhos Coités; Tribo de Índio Canindé

Itambé; Caboclinho Índio Tupi Guarani; Caboclinhos Taperaguases; Caboclinho Flexa Negra do Recife; Caboclinhos Canindé de Camaragibe; Caboclinhos Truká; Caboclinhos Urubá

PALCO19h Orquestra Surreal e Passistas Angelica Lins Dança e Cia 20h Lia de Itamaracá 21h10 Família Salustiano e a Rabeca Encantada 22h20 Coco de Selma 23h40 Fafá de Belém 1h Spok Frevo Orquestra

Seg 8Programação Infantil

15h30 Boi Pintado do Mestre Grimário

Desfile de Agremiações e Orquestra

16h30 Troça Carnavalesca Mista Tô aqui de novo

17h10 Maracatu Nação Estrelar; Urso Branco da Mustardinha

Desfile de Blocos de Pau e Corda

Concentração e Saída - Praça do Diário

18h30 Bloco Lírico Infantil Um Sonho em Fantasia; Bloco Utopia e Paixão; Bloco Carnavalesco Misto Rosas da Boa Vista; Bloco Compositores e Foliões; Bloco Lírico Edite no Cordão; Bloco Lírico Boêmios da Boa Vista; Bloco Seresteiros de Salgadinho; Bloco Lírico Artesãos de Pernambuco

PALCO21h Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (Homenageado do Carnaval) 22h20 Geraldo Maia 23h40 Mevinha Queiroga 1h Irah Caldeira

Page 21: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

CARNAVAL DO RECIFE 2015 21

Ter 9Programação Infantil

PALCO15h Fadas Magrinhas 16h10 Mateus e Katillinda e Banda 16h50 Tim tim por tim tim

Desfile de Agremiações e Orquestra (Chão)

17h30 Maracatu Nação Sol Nascente 17h50 Grupo de Palhaço Gaviões de Ouro Orquestra 90 Graus 18h10 Maracatu de Baque Solto Leão For-moso de Olinda; Afoxé Filhos de Dandalunda; Tribo de Índio Tupinambá; Bloco Lírico Eu Quero Maisinho; Clube de Boneco Seu Mala-quias; Troça Carnavalesca Cachorro do Homem do Miúdo

PALCO20H30 O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico 21h50 Geraldo Azevedo 22h50 Josildo Sá 0h Ed Carlos 1h Quinteto Violado

POLO SAMBA NA MOEDA

Sáb 617h Bloco de Samba A Turma do Saberé 18h20 Escola de Samba Unidos de Escailabe 19h40 Escola de Samba Unidos de São Carlos

PALCO21h Leno Simpatia 22h20 Maria Pagodinho 23h40 Gerlane Lops

Dom 716h Cris Galvão Luiza Pérola do Samba 17h Bloco de Samba Moleque Atrevido 18h20 G.R.E.S. Preto Velho 19h40 Pernambuco Samba Show 21h Leno Galeria 22h20 Cibele do Cavaco 23h40 Belo X e Ramos Silva

Seg 816h Gerlane Gell Ely Peroás 17h10 Escola de Samba Limonil; Escola de Samba Galeria do Ritmo 19h40 Betto do Bandolin 21h Adriana B (Vou Sambar) 22h20 Sambastar 23h40 Lecy Brandão 1h Grupo Revelação

Ter 0916h Jorge Riba Gracinha do Samba e Banda 17h G.R.E.S. Gigante do Samba 18h20 Alex Ribeiro 19h40 Letto do Cavaco 21h Paulo Perdigão 22h20 Wellington do Pandeiro 23h40 Karynna Spinelli

POLO PÁTIO DE SÃO PEDRO

Sáb 06PALCODia da Diversidade

10h Orquestra Só Mulheres Cia. de Dança Perna de Palco 11h Jurema Fox e Banda 12h Gerlane Lops 13h Michele Monteiro 14h Xuxinha Bandalê 15h Kelly Venenosa; Mikaelly Haylla; Stherfanny Twins 17h Andreia Luiza 18h Lia Morais 19h Johnny Hooker

Dom 7DESFILE DE AGREMIAÇÕES (PROGAMAÇÃO INFANTIL)

15h30 Boi Cara Branca de Limoeiro; Maracatu de Baque Solto Leão Formoso; Troça Carna-valesca Mista O Grande Demente; Maracatu

Page 22: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

22 FEV 2016

Estrela Brilhante de Igarassu; TCM Formiga Sabe Que Roça Come

18h Orquestra Acorda Gente (Itinerante) Cia. Dançantes do Passo

18h30 Afoxé Filhos de Xangô

PALCO19h Orquestra Raízes Pernambucanas - Maestro Fábio Cesar e Cia Brasil Por Dança

20h20 Geraldo Maia

21h40 Orquestra Contemporânea de Olinda

23h Samba de Coco do Grupo Raízes de Arcoverde

0h20 Mundo Livre S/A

Seg 8Desfile de Agremiações

A partir das 16h Urso Cangaçá de Água Fria; Caboclinhos 7 Flexas do Recife; Troça Carna-valesca Mista Beija-Flor Em Folia; Maracatu Nação Porto Rico - Homenageado do Carnaval

18h Mendes e Sua Orquestra e Cia. de Dança de A a Z

PALCO19h Orquestra do Maestro Adelmo Apolônio e Cia de Dança Daruê Malungo 20h10 Mestra Ana Lúcia do Coco 21h20 As Filhas de Baracho 22h20 Edilza Aires 23h40 Ed Carlos

Ter 9Desfile de Agremiações

16h Boi Milagroso do Engenho Trapuá - Tra-cunhaém; Maracatu Nação Leão Coroado; Bloco da Saudade; Bloco de Samba Moleque Atrevido 18h Orquestra Marinho do Frevo Cia de Dança Gisely Andrade 18h30 Bloco de Samba Anarquista do Bole Bole

PALCO19h Expedito Baracho 20h Lirinha 21h Lucas e Orquestra dos Prazeres 22h20 Tony Garrido 23h40 Maestro Forró - Homenageado do Carnaval

POLO PÁTIO DO TERÇO

Dom 7Encontro de Blocos Afro

A partir das 17h Bloco Afro Raízes do Quilom-bo; Bloco Afro Obá Nijé; Bloco Afro Resistência Negra; Bloco Afro Lamento Negro; Bloco Afro Oju Obá; Bloco Afro Daruê Malungo; Bloco Afro Ara Ilê

Encontro de Afoxés

A partir das 20h Afoxé Alafin Oyó; Afoxé Obá Ayrá; Afoxé Elegbará; Afoxé Oyá Tokolé; Afoxé Oxum Pandá; Afoxé Ylê de Egbá; Afoxé Oxum Jagurá; Afoxé Povo de Ogunté; Afoxé Iamin Balé Gilé; Afoxé Filhos de Xangô; Afoxé Povo de Odé; Afoxé Omo Obá Dê; Afoxé Filhos de Dandalunda; Afoxé Omo Inã; Afoxé Omim Sabá; Afoxé Ylê Xambá; Afoxé Ará Omim; Afoxé Obá Yroko; Afoxé Ará Odé; Afoxé Ogbom Obá; Afoxé Baba Orixalá Funfun; Afoxé Omolu Pá Kerú Awo

Seg 8Programação Infantil

Tambores Mirins

A partir das 17h Maracatu Nação Porto Rico; Mirim Maracatu Nação Cambinda Africano Mirim; Maracatu Nação Cambinda do Amanhã; Maracatu Nação Estrelar; Maracatu Mirim Encanto da Alegria; Maracatu Estrela Dalva Mirim; Maracatu Nação Erê; Maracatu Nação dos Vunginhos A partir das 17h Cerimônia Noite dos Tambo-res Silenciosos Mirins Yalorixá Mãe Fátima D´Oxum

Page 23: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

CARNAVAL DO RECIFE 2015 23

Noite Dos Tambores Silenciosos

A partir das 20h Maracatu Nação de Luanda; Nação do Maracatu Encanto Do Dendê; Mara-catu Encanto da Alegria; Nação do Maracatu Estrela Dalva; Maracatu Nação Elefante; Ma-racatu Leão Coroado; Maracatu Nação Axé da Lua; Maracatu Nação Sol Nascente; Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassu; Maracatu Nação Almirante do Forte; Nação do Maracatu Porto Rico; Maracatu Nação Cambinda Estrela; Maracatu Linda Flor; Maracatu Lira do Morro; Maracatu Nação Leão da Campina; Maracatu Estrela Brilhante do Recife; Maracatu Nação Raízes de Pai Adão; Maracatu Nação Encanto do Pina; Maracatu Nação Oxum Mirim; Mara-catu Nação Aurora Africana; Maracatu Gato Preto; Maracatu de Baque Virado Cambinda Africana; Maracatu Nação Tigre; Maracatu Na-ção Leão Coroado; Maracatu Nação Tupinambá; Maracatu Nação Estrela de Olinda

Cerimônia Noite dos Tambores Silenciosos

0h Babalorixá Tata Raminho de Oxossi

Ter 09A partir das 16h Concentração e Saída do Bloco de Samba Turma do Saberé

19h DJ Big

20h10 Coco de Umbigada

21h20 Brasáfrica

22h40 Bria Soul

23h50 Valdi Afonjah

PRAÇA DA INDEPENDÊNCIAQUARTEL GENERAL DO FREVO

Dom 717h Orquestra Som Brasil Cia. de Frevo do Recife - Passistas

18h40 Maestro Duda e Orquestra Grupo de Passistas Jovens Encenam

20h Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e Cia. Cultural da Bomba do Hemetério

21h50 Spok Frevo Orquestra

Seg 817h Orquestra Harmonia e Passistas Campeões

18h40 Orquestra Vereda Tropical (Maestro Lessa) e Cia. Pé Nambuco de Dança

20h Clube Carnavalesco Misto Girassol da Boa Vista

20h30 Orquestra do Maestro Edson Rodrigues e Balé Popular Pernambucanidade

22h20 Orquestra Arruando

Ter 917h Orquestra de Frevo Veneno do Recife e Balé Brasílica

18h40 Orquestra de Frevo do Maestro Nunes e Grupo de Passistas Raízes

20h Orquestra Popular do Recife (Maestro Ademir Araújo) e Balé Popular do Recife

Page 24: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

24 FEV 2016

AV. NOSSA SENHORA DO CARMO

Dom 7Concursos de Agremiações

Troça Carnavalesca - (Grupo Especial)

A partir das 15h Teimoso em Folia; Azulão em Folia; Estrela da Tarde; Abanadores do Arruda; Tô Chegando Agora; Batutas de Água Fria

Bloco de Pau e Corda - (Grupo Especial)

A partir das 18h Com Você no Coração; Batutas de São José; Flor da Lira; Artesãos de Pernambuco; Amantes das Flores; Madeira do Rosarinho

Maracatu de Baque Virado - (Grupo Especial)

A partir das 21h Cambinda Estrela (Recife); Encanto do Pina; Raízes de Pai Adão; Estrela Dalva; Nação Porto Rico (Homenageado do Carnaval); Estrela Brilhante (Recife); Aurora Africana; Encanto da Alegria; Leão da Campina

Seg 8Boi de Carnaval

A partir das 15h Maracatu (Arcoverde); Dourado (Limoeiro); Tá Tá Tá; Cara Branca (Limoeiro); Mimoso (Bomba do Hemetério); Glorioso (Bonito)

Tribos de Índios

A partir das 17h30 Tabajaras (Goiana); Cobra Coral; Tupiniquins; Tupi Nambá; Canindé Brasileiro

Clube de Boneco

A partir das 19h10 O Menino do Pátio de São Pedro; Meca no Frevo; O Sapateiro; Seu Malaquias; Tadeu no Frevo

Escola de Samba

A partir das 21h40 Unidos de São Carlos; Estudantes de São José; Rebeldes do Samba; Galeria do Ritmo; Limonil; Gigante do Samba

Ter 9Urso (La Ursa)

A partir das 15h Teimoso da Torre; Branco do Cangaçá (São Lourenço da Mata); Do Ovão; Branco do Zé; Branco da Mustardinha; Da Tua Mãe; Cangaçá de Água Fria

Maracatu de Baque Solto

A partir das 17h20 Estrela de Ouro (Aliança); Cruzeiro do Forte; Estrela Brilhante (Nazaré); Estrela Dourada (Buenos Aires); Pavão Dou-rado (Tracunhaém); Leão de Ouro (Condado); Carneiro Manso (Glória do Goitá); Estrela de Ouro (Condado)

Caboclinhos

A partir das 21h20 Oxóssi Pena Branca; Cahe-tés (Goiana); Tupinambá (Goiana); Os Carijós (Goiana); Tupi; União Sete Flechas (Goiana); Tupã; Kapinawá

Clube de Frevo

A partir das 0h30 Pão Duro (Homenageado do Carnaval); Lenhadores; Girassol da Boa Vista; Amantes das Flores; Bola de Ouro; Maracan-galha

AVENIDA DO FORTE

Dom 7 Concursos de Agremiações

(Grupos -1 e 2 Acesso)

Troça (Grupo 2)

A partir das 15h Jaqueline no Frevo; Estrela da Madrugada; Dragão de Campo Grande; Beija Flor em Folia; O Bagaço é Meu; Formiga Sabe Que Roça Come; Babado em Folia; Bacalhau do Beco

Bloco de Pau e Corda (Grupo 1)

A partir das 17h Com Você no Coração; Príncipe dos Príncipes; Lírio da Lira; Edite no Cordão; Banhistas do Pina

Page 25: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

CARNAVAL DO RECIFE 2015 25

Clube de Frevo (Grupo 2)

A partir das 19h30 Toureiro de Santo Antônio; Tubarões do Pina; Pavão Misterioso; Guaia-mum na Vara

Clube de Frevo (Grupo 1)

A partir das 20h50 Arrasta Tudo; Transporte em Folia; Coqueirinho em Folia; Vassourinhas; Reisado Imperial; Proto Misterioso; Das Pás

Maracatu de Baque Virado (Grupo de Acesso)

A partir das 0h20 Nação Gato Preto

Maracatu de Baque Virado (Grupo 2)

A partir das 0H55 Oxum Mirim

Seg 8Boi de Carnaval (Grupo 2)

A partir das 15h Arcoverde; Pavão (Limoeiro); Estrelinha; Diamante; Estrela; Manhoso

Tribo de Índio (Grupo Acesso)

A partir das 16h30 Orubá; Papo Amarelo

Maracatu de Baque Solto (Grupo 2)

A partir das 17h Leão Vencedor (Buenos Aires); Pavão Misterioso (Upatininga/ Alian-ça); Leão Formoso (Nazaré); Leão do Norte (Várzea); Leão Formoso (Feira Nova); Leão Misterioso (Nazaré); Leão Formoso (Olinda); Cambinda Estrela (Itaquitinga); Leão Teimoso (Lagoa de Itaenga); Leão das Cordilheiras (Glória do Goitá); Pavão Dourado (Lagoa de Itaenga); Leão Dourado (Camaragibe); Águia Dourada (Nazaré); Estrela (Tracunhaém); Beija Flor (Ferreiros); Águia Dourada (Carpina) 22H20 Leãozinho (Alinça) 22H40 Águia de Ouro (Nazaré); Leão Vencedor (Chã de Alegria); Leão da Serra (Vicência)

Clube de Boneco (Grupo Acesso)

A partir das 23h40 O Homem do Amaraji; O Homem do Burity; O Menino da Gráfica

Clube de Boneco (Grupo 1)

0H50 Linguarudo de Ouro Preto; O Homem da Madrugada; O Comelão; O Filho do Homem da Meia Noite; O Garoto da Ilha do Maruim; Garo-ta da Ilha do Maruim; O Menino da Federação

Ter 9Urso - La Ursa (Grupo de Acesso)

A partir das 14h45 Panda (Grupo 2); Brilhante do Coque; Manhoso da Ur 10; Língua de Ouro; Papangu

Urso - La Ursa (Grupo 2)

A partir das 16h Melindroso da Joana Bezerra; Preto ( Maranguape); Preto (Macaxeira); Polo Sul; Pé de Lã (Arcoverde); Texaco; Preto da Pitangueira

Caboclinhos (Grupo Acesso)

A partir das 17h45 Índio Brasileiro (Buenos Aires); Tabajaras (Camaragibe); Paranaguases; Arapahós; Tayguara; Caetés

Caboclinhos (Grupo I)

A partir das 19h15 Flexa Negra da Tribo Truká; Canindé (Camaragibe); Flexa Negra; Tupi Gua-rani (Camaragibe); Rei Tupinambá; Canindé (Cavaleiro); Tupinambá (Jaboatão); Carijós (Recife); 7 Flechas; Tapirapé; Tapuias Camarás (Camaragibe)

ESTRADA VELHA DO BONGI

Dom 7Concursos de Agremiações (Grupos 1 e 2 - Acesso)

Troças Carnavalescas (Grupo Acesso)

A partir das 15h Adomadores da Mangabeira; Bacalhau em Folia; Aeromoça Em Folia

Troças Carnavalescas (Grupo 1)

A partir das 15h45 Camisa Velha; Maria no Frevo; Estou Aqui de Novo; Estrela da Boa Vista; A Japa do Coque

Page 26: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

26 FEV 2016

Tribo de Índio (Grupo 1)

A partir das 18h15 Tupi Guarani; Ubirajara (Itapissuma); Tupi Oriental

Maracatu de Baque Virado (Grupo 1)

A partir das 16h Nação Tigre; Almirante do Forte; Cambinda Africano; Nação Tupinambá

Clube Carnavalesco (Grupo de Acesso)

A partir das 21h40 Lavadeiras de Areias; Gira-fa em Folia; Linguarudo de Prata em Folia

Escola de Samba (Grupo de Acesso)

A partir das 22h40 Pérola do Samba

Escola de Samba (Grupo 2)

A partir das 23H10 Unidos da Vila Escailabe; Imperiais do Ritmo; Raio de Luar

Escola de Samba (Grupo 1)

A partir das 0h40 Imperadores da Vila São Miguel

Seg 8Boi de Carnaval (Grupo De Acesso)

A partir das 15h Camarás; Teimoso (Limoeiro)

Boi de Carnaval (Grupo I)

A partir das 15h45 Fantástico; De Mainha; Misterioso (Limoeiro); Sorriso; Malabá

Maracatu de Baque Solto (Grupo I)

A partir das 17h50 Leão Mimoso (Upatininga/Aliança); Leão Dourado (Nazaré); Leão Vencedor (Carpina); Leão da Mata Norte (Tracunhaém); Cambinda Dourada (Camaragibe); Estrela da Serra (Tracunhaém); Cambinda Brasileira (Nazaré); Águia Formosa (Glória do Goitá); Gavião da Mata (Tracunhaém); Leão Formoso (Tracunhaém); Leão Teimoso (Paudalho); Leão Misterioso (Tracunhaém); Águia Misteriosa (Nazaré); Águia Dourada (Glória do Goitá); Pantera Nova (Araçoiaba)

Clube de Boneco (Grupo 2)

A partir da 0h05 Bochechudo de Areias; Tô Afim; Pitu no Frevo; Dona Xoxo; O Filho do Bochechudo; Raissa no Frevo

Escola de Samba (Grupo 1)

A partir das 2h05 Criança e Adolescente

Ter 9Urso - La Ursa (Grupo 1)

A partir das 14h45 Urso Mimoso (Afogados); Mimoso (Recife); Pé de Lã (Recife); Manhoso (Engenho do Meio); Do Vizinho

Maracatu de Baque Solto (Grupo de Acesso)

A partir das 16h20 Leão Brasileiro (Nazaré); Estrela da Tarde (Nazaré); Leão Mimoso (Buenos Aires); Cambindinha da Lagoa (Lagoa De Itaenga); Pavão Dourado (Feira Nova); Leão Africano (Nazaré); Leão Tucano (Nazaré); Cambinda Nova (Nazaré); Leão da Floresta (Vicência); Leão da Selva (Nazaré); Leão Brilhante (Carpina); Leão Vencedor (Araçoiaba); Leão Coroado (Araçoiaba); Gavião Misterioso (Recife); Leão Faceiro (Nazaré); Estrela Formosa (Vicência); Águia de Ouro (Casa Amarela); Leão Coroado (Paudalho)

Caboclinho ( Grupo 2)

A partir das 22h20 Tupi Guarani (Buenos Aires); Guaianás; Canindé (Goiana); Truká; Taperaguases; Potiguares; Tainá; Canindé (São Lourenço da Mata); Tribogé; Taquaraci; Tapuya Canindé (Goiana)

Page 27: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

CARNAVAL DO RECIFE 2015 27

PÁTIO DE SANTA CRUZ

Sex 5A partir das 17h Bloco Nem Sempre Lili Toca Flauta; Betto do Bandolim Coral e Orquestra de Pau e Corda

MERCADO DA BOA VISTA

Sex 517h Orquestra Veneno do Recife (Itinerante) Luden Cia. de Dança 18h Albuquerque e Sua Orquestra Cia. de Dança Perna de Palco

Sáb 0611h Gil e Sua Orquestra Grupo de Passistas Raízes 12h Orquestra Botelho Frevo e Folia Grupo de Passistas Zenaide Bezerra

Dom 0711h Orquestra Movimento Musical e Movimento Cultural Fazendo Arte (Passistas) 12h Urso Preto da Pitangueira 12h30 Boi Faceiro 13h Thurma da Pegada 14h30 Orquestra Guararapes e No Ritmo do Compasso

Seg 810h Café da Manhã com Compositores de Frevo de Bloco 12h Betto do Bandolim Coral e Orquestra de Pau e Corda 13h Afoxé Povo de Ogunté 14h Bloco de Samba Anarquistas do Bole Bole 15h Orquestra Evocações do Maestro Barbosa 15h30 Orquestra Popular de Terra Nova Cia. Dançantes do Passo

Ter 911h Orquestra Pernambucanidade (Itinerante) Passistas Angelica Lins Dança e Cia.

12h Boi Milagroso do Engenho Trapuá - Tracunhaém

13h Urso Preto da Macaxeira

14h Cláudio Almeida 15h30 Orquestra Harmonia Cia. Dança e Teatro 100% Show

Qua 10Bacalhau na Vara

12h Orquestra Super Pop (Itinerante) 13h30 Orquestra Amizarte Cia. Brasiliart de Dança 15h Orquestra Paraná Cia de Dança Angelita Kerollainne 16h30 Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério

ARRUDA

Seg 818h Clube de Boneco O Comelão 18h30 Bloco Afro Ará Ylê 19h Urso Texaco 19h30 Escola de Samba Imperadores da Vila São Miguel 20h Maracatu Nação Tigre 20h30 Orquestra Magia e Cia. Dançantes do Passo

Ter 918h Troça Carnavalesca Mista A Japa do Coque 18h30 Caboclinhos Guaianás 19h Bloco Lírico Banhistas do Pina 19h30 Maracatu Baque Mulher 20h Escola de Samba Unidos do Escailabe 20h30 Troça Carnavalesca Estou Aqui de Novo

Page 28: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016

28 FEV 2016

MORRO DA CONCEIÇÃO

Dom 717h30 Bloco Lírico Cordas e Retalhos 18h Bloco Utopia e Paixão 18h30 Bloco Flores do Capibaribe 19h Bloco Confete de Serpentina 19h30 Bloco Flabelo Encantado 20h Bloco Lírico Amantes das Flores de Camaragibe 20h30 Bloco Lírico Edite no Cordão 21h Bloco Das Ilusões 21h30 Bloco Boêmios da Boa Vista 22h Bloco Lírico Compositores e Foliões

Seg 08CORTEJO

18h Orquestra Capiba e Grupo Cultural Menezes 18h30 Caboclinho Paranaguases 19h Maracatu Nação Oxum Mirim 19h30 Troça Carnavalesca Mista O Grande Demente 20h Maracatu de Baque Solto Piaba de Ouro 20h30 Clube Carnavalesco Misto Boneco O Comelão

21h Escola de Samba Sambista do Cordeiro

Ter 9CORTEJO

18h Orquestra Jovem e Cia. de Dança Tradição 18h30 Afoxé Oxum Jagurá

19h Tribo de Índio Tupiniquins 19h30 Maracatu de Baque Solto Águia de Ouro de Casa Amarela 20h Maracatu de Baque Solto Leão Africano 20h30 Escola de Samba Galeria do Ritmo

TRÊS CARNEIROS

Seg 0814h30 Orquestra Popular de Carnaíba Grupo de Dança e Passistas Pequenas Estrelas 15h30 Tribo Águia Negra de Itambé 16h Maracatu de Baque Solto Gavião Misterioso 16h30 Afoxé Ará Ow Funfun Povo dos Ventos 17h Bloco Lírico Edite no Cordão 17h30 Clube Carnavalesco Anarquico Misto Tô a Fim

Ter 914h30 Guabiraba Frevo Orquestra e Cia. de Dança e Teatro Luardat 15h30 Urso do Ovão 16h Boi Tico 16h30 Caboclinho Canindé de São Lourenço da Mata 17h Afoxe Yamim Balé Gilê 17h30 Nação do Maracatu Aurora Africana

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CARNAVAL DO RECIFE 2015 29

Festival Rec Beat traz mistura de ritmos para o Carnaval do Recife

A 21ª edição do Festival Rec-Beat mais uma vez agitará o público duran-te o feriado de Carnaval em Recife/PE entre os dias 6 e 9 de fevereiro no Cais da Alfândega.

A programação gratuita trará no-mes como o surpreendente Liniker (SP), uma das novas apostas da música brasileira, além de atrações interna-cionais como o afrobeat do guitarrista e griot guineano, Moh! Kouyaté e a so-noridade latino-cubana da trompetis-ta Holandesa radicada na Colômbia, Maite Hontelé. Quem também toca é a revelação da música brasileira, a gaúcha Duda Brack e Francisco-El Hombre (México/Brasil).

A arte que representa e traz o espírito do festival este ano foi feita por Karina Buhr, que além de cantora, ilustra e é escritora. A personagem criada por Karina para o pos-ter foi inspirada na artista Elza Soares e nos “papangus”, foliões mascarados do Carnaval. Lembra ainda a explosão de alegria que acontece no Rec-Beat.

 Para realizar esta edição, que teve parte dos recursos habituais de patrocínio reduzidos, foi lançada uma campa-nha de financiamento coletivo pelo site da Kickante, onde é possível contribuir com a realização em troca de recom-pensas exclusivas.SERVIÇOFestival Rec-Beat 2016 - 21ª edição6, 7, 8 e 9 20hSábado a Terça-feira de CarnavalRecbitinho 17hCais da Alfândega, Bairro do RecifeAo ar livre - Entrada gratuitaInformações: www.recbeatfestival.com

Festival Rec-Beat - Cais da Alfandegafoto Ariel Martini

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30 FEV 2016

Trinca de ÁsO Bloco Carnavalesco Misto Trinca de Ás comemora 31 anos de frevo e de dedicação à cultura pernambuca-na com alegria, comidas e bebidas. Este ano, o tema é: o jogo da sorte, você é quem faz! e desfila com seu pio-neiro estandarte duplaface, bonecos, passistas e foliões pelas ruas do Bairro do Recife e nas históricas ladeiras de Olinda. A ideia é manter as tradições e os costumes do povo pernambucano, entre eles, o frevo, de ontem, de hoje e de sempre.

3 19h Avenida Rio Branco, Bairro do Recife6 9h Praça de São Pedro, 27– OlindaR$ 110www.facebook.com/trincadeas.olinda

foto Divulgação

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31ENTREVISTA

Maestro Forró

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A festa de momo há anos ganhou um artista e personagem cativante no Recife e em todo Pernambuco, o Maestro For-ró. No comando da Orquestra Popular da Bomba do Heme-tério, o músico é responsável por releituras de clássicos do frevo, renovação e apresentações marcantes para todos os foliões. Este ano, não é à tôa, é um dos homenageados do Carnaval do Recife e, nesta edição da Agenda Cultural do Recife, fala um pouco da sua história.

Agenda Cultural: Como despertou o seu interesse pela música?Maestro Forró: Dentro da família. Com cinco anos, comecei a me apresentar. Tocava zabumba ao lado do meu pai, Zé Amâncio do Coco, que é de Aliança. Ele é a maior referência em Coco de Roda da Bomba do Hemetério, mas não se limi-ta só a esse ritmo. Carrega em seu universo referências de diversos ritmos populares. Meu pai é uma das influências mais fortes em minha formação. Trouxe toda a diversidade

Por: Anax BotelhoFotos: Eric Gomes/Divulgação

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cultural da Zona da Mata, com seus maracatus, cirandas, cavalos marinhos e afins.

Em casa eu tinha meu pai e, nas ruas da Bomba, via os en-saios e desfiles dos maracatus Nação Elefante e Leão Coroa-do, além das apresentações da Tribo Canindé (caboclinho), do Reisado Imperial e outros grupos populares. Isso tam-bém mexia muito comigo.

Anos depois, meu irmão, Givanildo Amâncio, o Maestro Gil, tornou-se pianista. Ele se foi meu primeiro contato com a música erudita. Pouco depois, comecei as primeiras aulas da linguagem acadêmica musical com o Professor José do Nascimento Tenório, no Colégio Dom Vital, em Casa Ama-rela, onde fiz parte da banda de música.

Aí, com base popular e erudita, fui percebendo que é possí-vel unir essas suas vertentes em um tipo de música plural e desburocratizada. Hoje, trabalho para fazer uma música acessível a todos os públicos.

AC: Qual é a origem do seu nome artístico?MF: Nos anos 1980, a lambada era o ritmo do momento. Mas eu escutava muito forró por conta do meu pai. Em uma festa de São João na escola de música, meus colegas pediam para cantar uma lambada atrás da outra. Na minha vez de cantar, toquei composições de forrozeiros como Azulão,

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33ENTREVISTA

Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. O professor Tenório se impressionou com o repertório e passou a me chamar de Forró. Aí pegou e nunca mais saiu.

AC: Em toda sua história na música, quais fatos você considera inesquecí-veis?MF: Ah, tem muita coisa! Muita mes-mo... mas a homenagem que eu rece-bi, em 2010, do Homem da Meia-Noite, foi muito linda. Naquele ano, fui ho-menageado no desfile dos Bonecos Gigantes, em Olinda. Uma bela hora, surge o Homem da Meia-Noite. Ele nunca sai de dia, entende? Isso me emocionou. Ano passado, re-cebi outra homenagem dele [Homem da Meia-Noite], mas desta vez do bloco dele mesmo. Regi a saída da Orquestra. É um patrimônio cultural do Estado que reconhece meu tra-balho, fiquei feliz com essa generosidade.

Dois trabalhos que fiz com o Maracatu Nação Pernambuco, antes de criar a Orquestra, também foram inesquecíveis. Trabalhei no espetáculo Uma Noite Brasileira em Paris, em temporada de três meses na casa de espetáculos Divan du Monde, no ano 2000; e dois anos depois, como arranjador e músico/instrumentista em turnê de três meses na China. Foram muito fortes porque foram trabalhos maravilhosos executados durante um período razoável no exterior, em meio a culturas diferentes. Muito bom.

Não posso deixar de citar, também, os momentos em que recebemos, eu e a Orquestra, a medalha Leão do Norte (2011) e a Ordem do Mérito Cultural (2012). Essa última foi entregue pela presidenta Dilma. Meu amor pela cultura pro-porcionou essas experiências. Nunca vou esquecer.

AC: O bairro da Bomba do Hemetério é determinante na sua produção musical?MF: Sem sombra de dúvida. A riqueza cultural da Bomba é inegável. Como fui criado lá, minhas influências, diretas e indiretas, passam pela cultura viva do bairro. Temos cabo-

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clinhos, troças, maracatus, reisados, bois, escolas de sam-ba, urso, afoxé, clube de frevo, tribo de índios, quadrilhas juninas e bonecos. Não tem como ser diferente.

AC: Sua performance nas apresentações é um dos destaques, o que você sente na hora?MF: Cada apresentação, na verdade, começa bem antes de chegarmos ao palco. Eu diria que o início de tudo vem do processo de criação, buscando o melhor possível para o público. Nesse caminho, vem a expectativa de tudo dar certo, de poder interagir com as pessoas, levando e receben-do energia. Esse caldeirão de emoções é indescritível! É tão maravilhoso que se transforma no elemento vital que para que eu, assim como as demais pessoas que trabalham com cultura, acorde, trabalhe e siga frente amando o que faz.

AC: Como você definiria sua música?MF: Olha, minha música é divertida, animada... ela é resul-tado de um esforço enorme, meu e da Orquestra. O trabalho é feito com base em quatro pilares: pesquisa, manutenção, releitura e interação cultural. Isso veio fortalecer a qualida-de técnica e a espontaneidade a execução musical da Or-questra. Quero desmistificar e desburocratizar a figura dos tradicionais maestros. Minha ideia é “eruditizar o popular

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35ENTREVISTA

e de popularizar o erudito”. Transfiro isso para a Orquestra. Os músicos são muito parceiros, muito dedicados ao tra-balho, e isso passa para o resultado final. O público gosta do que fazemos, o que indica como estamos azeitados e no caminho certo. Isso me deixa feliz.

AC: Você tem uma carreira internacional bastante consolidada, como em Cuba, por exemplo. O que você gosta de mostrar em outros países?MF: Gosto de levar nossa cultura. Em Cuba, estive ano passado para gravar a segunda temporada do programa Andante, no qual estabeleço diálogo entre a cultura desses locais e a de Pernambuco. Fiquei impressionado. Recebi, pouco depois, um convite para participar do Festival Del Caribe, que é um dos maiores da América Central. Toquei frevo nas apresentações e dei oficinas de cultura popular a músicos experientes e jovens de lá. Mas nosso trabalho já chegou à Europa e aos Estados Unidos, onde nos apresentamos com impressionante sinergia com o público. Sempre que vou para outro estado ou país, é para mostrar o que Pernambuco produz de melhor.

AC: 2016 já começa com tudo para você, sendo homenageado do Carnaval do Recife, mas o que você espera do ano? O que você tem de novidade para apresentar?MF: Planos, tenho muitos. Posso adiantar que quero lançar a segunda temporada do programa Andante no segundo se-mestre. Estou trabalhando para lançar um CD e também para sair em turnê Brasil afora com o projeto Fole Asso-prado, comemorando uma década desse trabalho. O Fole Assoprado consiste no uso dos instrumentos de sopro para reproduzir o som da sanfona, executando forrós, xotes e baiões de uma forma totalmente particular. Mas ainda es-tamos negociando financiamento e produção dessas ações.

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36 FEV 2016

Carmo (Olinda)Para o Recife, Olinda é a cidade irmã. Irmã mais

velha, cujo a data de fundação é a mesma, o dia 12 de Março. Cidade mais próxima, que no ritmo acelerado da metrópole, da Região Metropolitana, os limites se con-fundem e tornam os sabores distintos em apenas um.

No mesmo de fevereiro, no Reinado de Momo, as cidades se unem como nunca, em uma reverência, contemplação e felicidade singular. Olinda com suas ladeiras históricas animam o carnaval durante o dia, o Recife à noite. É em comemoração as cidades-irmãs que fazem o carnaval mais democrático do Brasil que a Agenda Cultural do Recife sede espaço ao bairro do Carmo, localizado no sítio histórico da Cidade Patrimô-nio da Humanidade, Olinda.

Por: Anax BotelhoFotos: Divulgação

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Vista panorâmica do Alto da Sé, em Olinda

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37SABORES DO RECIFE

Para iniciar o passeio gastronô-mico por Olinda, nenhum ponto de partida poderia ser mais autêntico e fiel: O Alto da Sé. Centro que atrai diversos turistas em busca de arte-sanatos, casarios antigos, igrejas, o local também é referência em culi-nária e abriga há anos as famosas tapioqueiras da Sé. Em sua maio-ria mulheres que fazem a legítima iguaria pernambucana em diversos sabores, desde doces com banana, goiabada, até a tradicional com coco e/ou coco e queijo.

A tapioca é uma iguaria tipica-mente Pernambucana, descoberta em Olinda. De origem indígena, sabe-se que a mandioca era a base da ali-mentação do Brasil antes da invasão e colonização do território por Por-tugal a partir de 1500. Neste contex-to, os colonizadores portugueses na capitania hereditária de Pernambu-co descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão e em Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca.

A tapioqueira Kássia Dantas, há três anos trabalhan-do no Alto da Sé, é uma das trabalhadoras que mantém viva a cultura e gastronomia do Estado de Pernambuco. Mesmo se popularizando, a tapioca de Olinda é umas das poucas que seguem a risca a tradição no preparo. Isto devido à Associaçao das Tapioqueiras de Olinda, dedicação e trabalho que rendeu o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006, mesmo ano em que Olinda recebeu o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura do Estado Brasileiro.

Alto da Sé, ponto turístico de Pernambuco

Kassia Dantas, tapioqueira há 3

anos no Alto da Sé

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É com o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura que o bairro do Carmo mostra a diversidade da Cidade. Na Rua do Sol, 504, o Sana Beer Pub, nome inspirado em Sociedade Alternativa Novo Aeon, do músico Raul Seixas, apresenta uma proposta inovadora na Cidade. Espaço aberto, intimista, com música diferenciada, de Gilberto Gil até Metallica, AC/DC, por exemplo, esbanja simpatia.

Com uma pegada jovem e tran-quila, o Sana, de Hélder Coelho e Jone Barradas, surgiu principalmente pelo gosto dos donos de reunir os amigos e escutar boa música, com destaque para os clássicos do rock n’ roll. No espaço chama atenção na carta de cervejas: são 30 rótulos disponíveis, além do chopp artesanal e outros drinquies e uísques. Para

acompanhar as noites de boa música e cerveja, os 15 petiscos são as opções, como bolinhos, pastelzinhos, entre outros, sendo tudo escolhido com bastante cuida-do. Mas o destaque fica para a isca de carne com fritas, receita da mãe de Hélder, e a linguiça matuta de bode, trazida do interior. “Você pode nem tá com fome, mas se comer um pedacinho, vai comendo”, diz Hélder ao falar do sucesso dos pratos.

Com o funcionamento de terça--feira a sábado das 18h às 03h, a quinta-feira é o equilíbrio entre o sossego e agitação de Olinda, diz Hélder, ao ser questionado sobre qual dia seria mais interessante para conhecer o espaço aberto em dezembro de 2015. “Sempre sonhei em trabalhar em Olinda. Tudo que

Sana Beer Pub, opção diferenciada em Olinda

Linguiça Matuta de Bode, do Sana Beer Pub

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39SABORES DO RECIFE

faço sempre foi por Olinda, meu maior ciclo de amizade é daqui. Me identifico muito com aqui, Olinda respeita arte, respeita boêmia e tem uma história no meio da música diferenciada”, resume o proprietário sobre a relação com a cidade.

Na Rua Prudente de Morais, 358, a comida italiana é a ordem da casa. Don Francesco Trattoria se defi-ne como “Um pequeno pedaço da Itália no Brasil” desde 2000. Com a especialidade em massas, o local funciona de terça-feira a sexta-feira das 11h às 15 e das 18h30 às 23h, aos sábados das 18h30 às 23h30 e aos domingos das 11h às 15h. O Don Fran-cesco Trattoria é um dos restauran-tes indispensáveis para quem deseja desfrutar da gastronômia interna-cional – ramo forte e consolidado em todos os bairros que compõem o sítio histórico em Olinda.

Para quem mora na Região Metropolitana do Re-cife já é inevitável aquele pulinho em Olinda, aquela visita ao Alto da Sé para comer uma tapioca, aquela cerveja nos Quatro Cantos, e no carnaval as relações se itensificam e as cidades vivem uma alegria só. Sem pausa e sem descan-so ao som do frevo pernambucano a alegria de construírem juntas a maior festa popular do Brasil.

Don Francesco Trattoria

Nhoque da Sorte do Don Francesco

Trattoria

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Clenira Bezerra de Melo, uma atriz fascinada

Quando criamos a editoria “Por Trás das Cortinas”, objetivamos aplaudir e até descobrir como os nossos artistas que atuam nas artes cênicas envere-daram por esse mundo mágico, tão encantador e, ao mesmo, exigente. Há fatos bem interessantes mas tem sido predominante a descoberta e o encan-tamento pela arte da representação dos nossos entrevistados ainda crian-ça, seja através de atividades escola-res, seja através da própria família.

Clenira Melo é uma atriz fascina-da pela arte da representação desde criança e afirma categoricamente “te-atro na minha vida não foi caso pen-sando, tipo: “Quero ser atriz.” “Quero fazer Teatro.” “Teatro, é isso que eu quero fazer!” Acredito que aconteceu porque desde criança me sentia fasci-

nada pela arte de representar. Desde pequena (7, 8 anos) fazia teatro na escola.”

Com uma veia histrinônica, de comediante de primeira li-nha, Clenira Bezerra de Melo, caminhou pela comédia de costumes com o Teatro de Amadores de Pernambuco e hoje continua sua trajetória de atriz, atuando como contadora de histórias, aliando, mais uma vez, o teatro e a educação ou melhor, a literatura, como fonte de conhecimento e des-coberta do mundo.

por Manoel ConstantinoFotos: Divulgação - Acervo pessoal da artista

Clenira - Malévola - A Bela Adormecida

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POR TRÁS DAS CORTINAS 41

Manoel Constantino – Como começou a sua trajetória no teatro?

Clenira Bezerra de Melo – Acredito que foi sem intenção inicialmente, uma vez que desde muito pequena toda forma de representação mexia comigo, e me encantava. Então minha trajetória começou na escola primária com danças, dramatizações, esquetes.

MC – Quais foram os principais motivos que a levaram a continuar nessa carreira?

CBM –Sempre me diziam da minha forte “veia artística” principalmente para comédia. Acreditando nisso passei a investir nessa área estudando, fazendo cursos, oficinas etc.

MC – E depois, além da escola, como você foi conhecendo o mundo artítisco?

CBM – Depois adolescente ainda, participei das encenações feitas na Igreja Nossa Senhora do Bom Parto, em Campo Grande, onde conheci o ator José Mário Austragésilo e fizemos alguns trabalhos juntos pois ele me convidou a par-ticipar do grupo Formar, com as montagens – Experiência I – Faz Escuro mas eu Canto e Experiência II – Giras-sóis na Escuridão com texto de Jomard Muniz de Brito e direção do próprio José Mário. Daí então participei de inúmeros recitais poéticos, todos performáticos, com o poeta José Mário Rodrigues, sob a direção do inesquecível Carlos Va-rela, chegamos até a viajar com esses trabalhos para Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e cidades de Pernambuco, apresentando os recitais como espetáculo.

MC – Então a poesia foi a porta de entrada no mundo artístico e como aconteceu sua estréia como atriz, em palcos dos teatros da nossa cidade?

CBM – Pouco tempo depois fui convi-dada para fazer um espetáculo infantil já no circuito comercial, O Menino e o Sol, com texto e direção de Fred Fran-cici. Daí em diante foi um não parar mais. Convidaram-me para fazer parte da peça Os Mistérios do Sexo ou o Pati-nho Torto, de Coelho Neto, com direção

Clenira - Bob e Bobete

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de Alex Gomes no MAC (Museu de Arte Contemporânea de Olinda). Participei do TUCAP (Teatro da Universidade Ca-tólica de PE) sob direção de José Fran-cisco Filho, em A Barca da Ajuda, de Beenjamin Santos, fui participante do Grupo Expressão da FAFIRE encenando como Revisar o Marido Oscar, de Oraci Gamba, também dirigido por José Fran-cisco Filho. Através desses trabalhos participei de viagens, festivais de teatro em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco. Numa dessas andanças

conheci Luiz Marinho. Pouco depois, já observando minhas performances, certo dia ele me disse: “ – Você faria uma Zefa Pastora formidável”. Eu ainda não conhecia essa fan-tástica Zefa. Não demorou muito para o TAP – Teatro de Amadores de Pernambuco – me encontrar e me convidar para atuar na peça Um Sábado em 30, onde me foi ofere-cida justamente aquela personagem referida por Marinho. Uma personagem vibrante, alegre, desinibida, debochada, saltitante com a qual logo me identifiquei. E sob direção de Valdemar de Oliveira que me deixou à vontade, conquistei o meu espaço no espetáculo e no grupo. A inquieta Zefa Pastora antes interpretada pela atriz Elaine Soares, segue comigo desde 1976 até hoje, em todas as apresentações deste espetáculo, que é reapresentado anualmente.

MC – Como atriz, quais são as peças que mais a marcaram?

CBM – Um Sábado em 30 – A vítima – Corra que o Riso vem aí – Bob e Bobete.

MC – Como você vê o teatro no Recife, atualmente?

CBM – Na verdade temos grande potencial artístico. Exce-lentes atores, atrizes, diretores, cenógrafos, mas não temos produtores, nem espaços teatrais para mostrar a nossa de arte e a profusão de produções. Vivemos à mercê do Sistema de Incentivo à Cultura. Somos escravos dos incentivos de governo para montar as produções, porque não temos pro-dutores que acreditem no retorno (financeiro ou desconto do imposto de renda). Temos um grande capital artístico e nada de capital econômico. Assim cada dia vemos que

Clenira - Brilhantina

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ARTES CÊNICAS 43

todos perdem com isso, os profissionais e o público e a qualidade das montagens. O teatro aqui em Recife sem Lei de Incentivo, impossível funcionar com excelência!

MC – Além dos espetáculos montados pelo Teatro de Amadores de Pernambu-co, com quem você já trabalhou?

CBM – Muitas outras peças vieram depois dessa com o TAP e grupos pro-fissionais, entre tantas: A Vítima, de Mário Fratti; O Papa Donzela, de Vanda Phaelante; Zuzu, de Viriato Corrêa; Bob e Bobete, de Valdemar de Oliveira; Corra que o Riso Vem Aí, de Antonio Bernardi; Tchica, Tchica Bum, Carmem Miranda, de Roberto Oliveira; Lady Jane, de Júnior Barros, Oxente!, de Genibaldo Teixeira, Mistérios da Luz, de Antônio Nogueira. Com experiências também nos espetá-culos ao ar livre como: Paixão de Cristo do Recife, de José Pimentel e Paixão de Cristo de Moreno de Roberto Oliveira. Também experimentei participar do filme para TV – A Anunciação, de Jorge de Souza; vídeo para TV, Benvindo Dias, roteiro de André Pinho, além da novela da Record, Vidas Cruzadas, de Marcos Lazarini, na qual tive um papel que esteve presente do começo ao fim. Adorei fazer peça in-fantil, participei de Aurora a Bela Adormecida e A Cigarra e a Formiga ambas de Roberto Oliveira.

MC – Você começaria tudo outra vez ou largaria tudo na primeira e melhor oportunidade que encontrasse fora do mundo artísitico? E porque?

CBM – Essa pergunta feita hoje, eu digo que largaria tudo, talvez por ter enfraquecido o meu encantamento pelo re-flexo da situação atual do teatro no Recife, (conforme res-posta anterior). Aqui são pouquíssimos os atores que vivem dignamente de Teatro. Não há a menor chance de uma boa qualidade de vida, para quem está vivendo do palco. Economicamente é inviável, ou melhor dizendo, impossível viver como ator/atriz profissional aqui em Recife.

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44 FEV 2016

MC – Hoje e ontem, como foi e é sua história?

CBM – Hoje completo meu trabalho de atriz, como contadora de histórias, onde criei junto com Lenice Gomes nossa empresa chamada Palavras An-darilhas, a qual tenho o objetivo de resgatar a Tradição Oral e divulgamos isso num encontro mensal, juntamen-te com um grupo de contadores de histórias no Teatro Joaquim Cardoso, sempre na primeira quinta-feira de cada mês. Por outro lado, minha vida

profissional, na labuta de todo dia, foi em educação. Ini-cialmente com minha formação: Licenciatura em Ciências Sociais, depois Pedagogia. Eu trabalhava com a tradicional grade curricular. Apareceu, então, um curso para formação de professor de teatro. Aí foi a minha chance e a de muitos colegas. Apareceu, também, Educação Artística, no currícu-lo, e eu, que já permeava minhas aulas com um pouco de teatro, passei a usar disso com mais liberdade e preparação, tendo uma carga horária cheia de aulas de teatro.

Por onde passei, dando aulas no Fundamental II e no Ensino Médio, fui montando grupos de teatro, de dramatização. Passei por cinco escolas do estado, inclusive o Liceu de Artes e Ofícios e quatro grandes colégios da rede particu-lar: Colégio Leão XIII, Colégio Maria Auxiliadora, Colégio São Luís e Colégio Marista, neste, por mais de vinte anos.

No Ensino Superior trabalhei na FAFIRE e na UFPE, nos cursos de Artes Cênicas, como Professor Substituto.

Na educação informal, montei o grupo Comunitário do Ibura e o grupo EDU-CARTE, do Centro de Artes de Verten-tes. Nesse universo – Educação – Foram mais de trinta espetáculos montados.

Fora da educação – no campo de tea-tro comercial, escrevi, dirigi e montei, Alice no País das Maravilhas, no Teatro Valdemar de Oliveira.

Clenira - Zefa Pastora

Clenira - a contadora de histórias

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AusênciaA montagem solo da companhia franco-brasileira Dos à Deux faz temporada na CAIXA Cultural Recife. Em uma metrópole futurista e imersa no caos da falta d’água e de energia elétrica – um colapso que afeta a todos os seres humanos – um homem vive sozinho no alto de uma torre. Esse é o ponto de partida da peça Ausência. O espetáculo é um solo de teatro gestual da companhia franco-brasileira Dos à Deux e tem como intérprete dessa narrativa o ator Luis Melo, sob a direção de André Curtie e Artur Luanda Ribeiro. Primeira montagem solo do grupo – e primeiro espetáculo não protagonizado pelos diretores Artur e André –, a peça faz parte de uma linha de pesquisa característica dos 15 anos de carreira da companhia, o teatro gestual, em que a palavra dá lugar ao poder dos gestos e da interpretação corporal.

Caixa CulturalAv. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife | 3425.190018 a 20 e 25 a 27Sessões às quintas e sextas às 20h e aos sábados às 17h e 20hR$ 20 e 10 (meia)

Foto Renato Mangolin

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Amar é CrimeEspaço O PosteRua da Aurora, 529, Boa Vista98484 842120, 21, 27 e 28Sáb e Dom 20hAté 20/3R$ 20 e R$ 10 (meia)Classificação: 14 anosO espetáculo Amar é crime, estreia do AMARÉ Grupo de Teatro, é uma adaptação para o teatro de quatro contos do livro homônimo do escritor pernambucano Marcelino Freire. Em uma encenação despojada de grande aparato cênico, as quatro cenas mos-tram situações diversas de opressão vividas por personagens da base da pirâmide social. Em Acompanhante, uma cuidadora se submete a ordens cada vez mais desafiadoras para cui-dar de um idoso. Em Crime, por sua vez, um jovem planeja sequestrar a namorada, com consequências impre-visíveis. Em Mariângela, uma garota obesa deseja se livrar de uma vida inteira de humilhações impostas pela própria mãe. Em Vestido Longo, por fim, uma prostituta tenta transcender a própria vida por meio do consumo, enquanto lembra de um passado de abusos. Encenação de Isabelle Barros,

com texto de Marcelino Freire, numa adaptação de Natali Assunção. Elenco: Marcos Medeiros, Micheli Arantes e Natali Assunção

E foram, quase, felizes para sempreTeatro RioMarAv. República do Líbano, 251 - 4º Piso do Shopping RioMar - Pina | 4003 121219/3 21h e 20/3 19hClassificação: 14 anos. Duração: 70 min.Plateia: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)Balcão: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)Ingressos: bilheteria do teatro, loja Reserva do Shopping Recife, Livraria Jaqueira e site: www.ingressorapido.com.br

“E foram, quase, felizes para sempre”, primeiro monólogo escrito e encenado pela atriz Heloisa Périssé, é ambien-tado na noite de autógrafos da es-critora Letícia Amado. Ela viajou por um ano e meio em busca de resorts, praias e hotéis para escrever o roteiro dos melhores destinos para uma lua de mel. Por conta de tantas viagens, separa-se do marido e, no dia da tão esperada noite de autógrafos do livro “Cantinho pra dois”, vê o ex beijando a nova namorada. O texto trata sobre relacionamentos e trabalho, que coloca em questão a instituição do casamento sob uma visão bem-humorada. Direção: Susana Garcia.

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Circenses Retomam suas AtividadesDesde quando criamos a editoria de circo, ficou claro que o nosso objetivo era o de divulgar os artistas circenses, seus circos, suas andanças e experi-ências. A vida no circo e para o circo. Entretanto, como neste ano tivemos datas muito próximas de festas que fazem partem da nossa cultura (os ciclos natalino e carnavalesco), opta-mos, para esta edição, fazer um apa-nhado de quem já estava voltando ao batente, sejam as escolas de circo ou espetáculos que retomam suas tempo-radas. Assim, a partir de março, volta-remos com as nossas entrevistas.

Circo TrindadeRua das pernambucanas ,65 , graçasstudio de danças | 99965 [email protected] Circo Trindade retoma suas ati-vidades em março. Seus cursos já estão com inscrições abertas.

Março a maioMódulo de AcrobaciaTecido, marinho, corda indiana, trapézio, argola olímpica, lira.

Il Trasporto UmanoA Cia. Il. Bianconiglio Circo Teatro, em parceria com Espaço Cultural do Déo, estarão apresentando o espetá-culo IL TRASPORTO UMANO, dentro de Circos Populares em três Estados do Nordeste: Pernambuco, Alagoas e Bahia. Entre as atividades do pro-jeto temos ainda a construção do Blog Memória e Contemporaneidade dos Circos Populares, a Oficina Es-cola de Magia e duas apresentações com acessibilidade comunicacional de audio descrição e libras. A oficina, que é destinada as crianças, será ofe-recida gratuitamente a comunidade.

A encenação tem direção de Soraya Silva, nessa montagem da compa-nhia IL BIANCONIGLIO Circo Teatro. O espetáculo é um divertido encon-tro entre dois personagens, um Ilu-sionista e a clown Alice. Através da combinação entre o teatro e o circo a história flui por entre números de mágica, ventriloquismo, malabaris-mo e clowneria, tudo temperado com uma bela dose de interação

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com o público. Realização: Cia. Il. Bianconiglio Circo Teatro. Elenco: D'angelo Fabiano e Anaíra Mahin. Direção: Soraya Silva. Diretor Assis-tente e Arg.: D'Angelo Fabiano. Ce-nário: D'Angelo Fabiano. Figurino: Java Araújo. Iluminação: Jannesson Cabral. Musico: Sueudo Fernandes. Produção: Renata Phaelante e Ara-celly Silva. Produção Geral: Espaço Cultural do Déo. Serão duas apre-sentações em cada circo.

FEVEREIRO27 e 28 Circo Gran Londres - Moreno - PEMARÇO01 e 02 Circo do Palhaço Biribinha – AL05 e 06 Circo Bambolê - PE09 e 10 Circo Alakazan - PE2 e 13 Circo Colômbia Circus - PE 18 e19 Circo Picolino – BA

Circo Social UninassauO Circo Social UNINASSAU retoma suas atividades nessa sexta, 15 de janeiro 2016. O projeto é uma ini-

ciativa do Instituto Ser Educacional e tem por objetivo, a inclusão so-cial de adolescentes e jovens com Síndrome de Down e deficiência intelectual, utilizando a arte cir-cense, como instrumento de de-senvolvimento e cidadania. Logo em seu primeiro ano de execução, o Projeto Circo Social UNINASSAU foi contemplado com o Prêmio Fu-narte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo 2013. E esta terceira turma conta com o financiamento do DAP - Programa de Ajuda Direta, oferecido pelo Governo da Austrália e geren-ciado pelo Ministérios de Relações Exteriores da Austrália. Coordenação Geral: Sérgio Murilo Júnior. Coorde-nação Artística: Bóris Trindade Jú-nior. Instrutores: Tânia Trindade de Souza, Jaqueline Trindade de Souza, Jonauto Silva. Monitores: Amarílis Filgueira e Mônica Karina. Assistente Social: Adriana de Lima Silva. Coor-denação Pedagógica: Jerlâne Silva. Acompanhamento Técnico Sócio Terapêutico: Educandos do Curso de Psicologia da UNINASSAU sob a supervisão da Prof.ª Ana Flávia. Co-ordenação Técnica Administrativa: Mônica Dornelas de Albuquerque.

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Aninha Martins marca carreira solo com lançamento do primeiro disco: Esquartejada

Por Jaciana SobrinhoFotos: Renata Pires

Aninha Martins. Um nome da música pernambu-cana para não se esquecer. Impossível sair ileso após ouvir seu canto e ver suas interpretações. Ela canta com o corpo inteiro, à vontade, como quem cantaro-la acompanhando o som do rádio em casa, ao mesmo tempo em que é intensa e diz a que veio apenas com sua presença. A moça dona da voz forte iniciou a car-reira solo há três anos e lança agora o primeiro disco: Esquartejada.

Aos 26 anos, Aninha tem convicção do papel da mú-sica na sua vida: “Pra mim a música é um lugar muito importante na vida... um lugar de encontro que permite

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transcender a materialidade impos-ta pela sociedade com seus padrões e formulas mágicas de sucesso e po-der. É lá onde as trocas não são ne-cessariamente comerciais ou merca-dológicas.  É um ambiente de fluxo de energia constante onde construo, liberto, sangro  e desconstruo, onde gosto de estar e plantar, tento fazer isso com verdade. É o meu lugar de resistência”, afirma.

É com essa consciência que ela deixa emanar do seu corpo a musicalidade que recebeu do pai na infância, quando ouvia rock. “A música entrou na minha vida através do meu pai, ele sempre gostou de rock n’ roll e quando eu era criança, ouvia por tabela as músicas que ele escutava. Eu gostava mas não entendia muito do que se tratava, era uma coisa mais orgânica. Só a partir da adolescência, comecei a me interessar e procurar mais sobre estilos musicais variados e principalmente o rock n’ roll”, conta.

Ela canta há nove anos e traz na bagagem o apredi-zado dos estudos no Conservatório Pernambucano de Música, as participações e parcerias em projetos como o Sabiá Sensível - a primeira banda da qual participou – Malvados Azuis, Matheus Mota, Dunas do Barato e D Mingus e a Kazzorquestra, além de participações espe-ciais nos discos de Juvenil Silva e Graxa. Mesmo com quase uma década de experiência, a artista sabe que tem uma longa estrada à sua espera e que é preciso nutrir o seu dom e conquistar seu espaço cuidadosa-mente dia após dia.

“Este lugar de cantora necessita de uma constante alimentação porque não é tão fácil assim como todos os lugares que assumimos na vida e tento mantê-lo

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com um mínimo de dignidade. Ao mesmo tempo, que lugar apaixonante esse... cada vez mais abrindo possibi-lidades novas e bem gratificantes. A cada movimento uma transformação, me lembrando que isso é apenas o começo e que ainda tem muito pano pra manga. É só esperar os próximos capítulos”, reflete.

O álbum de estreia terá treze músicas e algumas participações especiais: João Tragtenberg, D min-gus, Matheus Mota, Igor Capozzoli e Kamila Souza. Os arranjos são cria-dos coletivamente e a finalização ficou a cargo de Rodrigo Padrão, guitarrista da banda. Os outros in-tegrantes do grupo são Iezu Kaeru na bateria, Victor Giovanni no baixo, Hugo Coutinho no teclado e Aline Borba na flauta. “As composições são dos meus amigos Germano Rabello, Anaíra Mahin, Vinícius Paes, Iezu Kaeru, Hugo Coutinho e Karla Linck, que fizeram e ainda fazem par-te comigo da Sabiá Sensível, e além deles tem músicas de Caio Lima (da banda Rua), Goemon e também mi-nhas. A arte do disco está nas mãos de Moacyr Capello (Moca) e acredito que depois do carnaval estaremos lançando um projeto de financiamento coletivo para finalizarmos o disco”, diz Aninha.

Sobre o processo de concepção e produção, a can-tora conta que foi muito intuitivo, tanto que a ideia concreta do disco só surgiu depois da estreia de um repertório no palco. “Estreei o espetáculo Esquartejada sem muita noção do que estava por vir. Fui convidada pra fazer um show, escolhi um repertório mínimo e coloquei no mundo. Calhou de dar certo e eu gostar do resultado. Foi um belo acontecimento. Mas aí, como

ANINHA MARTINS - Single Útero | Arte de Moacyr Campelo

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o acontecimento não se esgota na história, comecei a desdobrar as possibilidades, mudanças de músicas e de músicos que me acompanhavam, fizemos o movimento inverso, entramos em estúdio pra aprimorar os arran-jos e fazer a pré-produção do disco depois do espetácu-lo já lançado e eu gostei desse processo. Quem sabe um espetáculo novo este ano, hein?”, entrega.

“Estou feliz porque o disco está quase todo pron-to e me orgulho ainda mais por ele ser um trabalho independente. Estou planejando direitinho como será esse 2016 e pronta pra novos voos”, afirma Aninha. Enquanto o disco não vem e ela não revela seus pla-nos, é possível conhecer uma das faixas que estará no álbum. A música Útero está disponível para audição no soundcloud juntamente com outras canções gravadas por Aninha Martins em outros trabalhos. Basta acessar a página soundcloud.com/aninhamartins.

Contato para shows: (81) 99684.8089

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Griô(81) 98761.7555| 99883.6574Com um som eclético, contemplando diversos gêneros musicais como baião, coco, afoxé, xote, ciranda, maracatu, fundidos à música erudita de Vivaldi, Vila Lobos, Bach, Beethoven, o grupo apresenta seu primeiro disco autoral, Auto Canto Juvenil - com 15 faixas. Suas músicas retratam questões sociais que são debatidas nos encontros do grupo e buscam fomentar uma reflexão so-bre os projetos de vida de cada inte-grante. Criado em 2008, inicialmente com crianças órfãs no bairro do Hipó-dromo e, posteriormente, o trabalho se estendeu à comunidade do Bode, no Pina, local onde surgiu uma parceria com o Maracatu Mirim Nação Porto Rico. A proposta do Griô vai além do trabalho musical e artístico, ampliando seus investimentos para a instrumen-talização do ser, integrando os parti-cipantes de forma lúdica no processo de construção de sua cidadania. A participação de “crianças especiais” no grupo reitera o compromisso com a inclusão social.

Alex e Ronaldo (81) 99680.5782 | 98169.9934Alex, de Sirinhaém no litoral sul de Pernambuco, e Ronaldo, de Ouro Pre-to do Oeste no estado de Rondônia, tem desde a infância uma paixão em comum: a música. Ao longo dos anos, cada um foi construindo uma carreira artística com passagens por diversas bandas e projetos até que se conhe-ceram e resolveram formar a dupla. O som romântico com estilo sertanejo vem conquistando fãs em todo o Brasil. O disco Mil Vidas tem 19 faixas com be-las composições muito bem arranjadas e as vozes marcantes do dueto.

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Carlinhos Monteverde(81) 99970.5475 | 98643.2289Inspirado pelo legado de grandes ar-tistas como Luiz Gonzaga, o rei do ritmo Jackson do pandeiro, Alceu Va-lença, Gilberto Gil, Geraldo Azevedo e Reginaldo Rossi, Carlinhos Montever-de, artista com mais de 20 anos de carreira, lança seu novo disco: Cadê o Galo do Zeca. Em 15 faixas autorais, algumas assinadas com os parceiros Walter Lins, Osvaldo Araújo e Arguna, Carlinhos traz o bom e autêntico forró, alternando as canções entre histórias de amor e contos sobre as coisas sim-ples do nordeste.

Nira Santos(81) 99945.3181 | 99783.1128Nascida em Recife-PE e filha de san-foneiro, Nira Santos sempre teve uma relação muito próxima com a música. Aos 13 anos de idade deu início a seus estudos na música e alguns anos de-pois iniciou sua carreira musical ten-do passado por diversas bandas como baterias e backing vocal, a exemplo de Perkata de Couro, Jana Figarela, Or-questra Sonata e Orquestra 100% Mu-lher. Recentemente ficou ainda mais conhecida pelos tributos a cantora Isabella Taviani e agora consolida sua carreira solo lançando o primeiro CD autoral, intitulado “Fase Terminal”. O álbum possui 11 canções, no estilo de MPB e Pop romântico, sendo parte de-las autorais e outras cedidas por com-positores, como André Rio (Imã) e Jana Figarella (Tudo Dorme). Os arranjos e as letras compostas por Nira Santos e Lígia Fernandes falam de amor em suas diversas dimensões com versos e sonoridade intensas.

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Edy Rodrigues(81) 99813.1929 | 98608.1396Edy Rodrigues começou sua trajetória artística em Toritama, mas ainda na juventude mudou-se para o Recife após ter percorrido todo o Brasil, levando sua música a diversos lugares. Edy é co-nhecido pelas composições românticas sempre embaladas pelo autêntico bre-ga e do arrocha. O artista que também é compositor traz na bagagem diversas parcerias com outros compositores. Em seu mais recente disco, Edy inclui uma parceria com Adeilson de Toritama - a faixa Foi foi Tonhão – uma releitura de Boate Azul, de Joaquim e Manoel, além de outras autorais que completam as 14 músicas do álbum Prisioneiro da Paixão.

Marcelo Ferrari(81) 99926.6669 | 98832.5903Marcelo Ferrari se apresenta profissio-nalmente na noite do Recife cantando e tocando violão há quatorze anos. Acompanhado pelos músicos Cláudio Batera e Carlos Batata, o Marcelo pro-cura imprimir uma roupagem própria nas suas interpretações. No repertório, prevalece a música popular brasileira de diferentes épocas, incluindo a con-temporânea. O primeiro disco da car-reira intitulado “Por Causa de Você” mergulha numa atmosfera de recor-dações e sentimentos que fulguram na memória do intérprete, instrumentista e compositor. A música que, para ele, sempre foi a canalização de diversas emoções, e nesse primeiro trabalho traz à memoria os grandes mestres e cantores da MPB. Embora seja um dis-co de releituras, Ferrari se debruça de maneira extensiva à entrega de emo-ção. O disco já toca em várias rádios do estado e está concorrendo ao 7º Prêmio da Musica de Pernambuco, que acon-tecerá ainda no mês de abril de 2016.

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PROGRAMAÇÃO

Banda U2 One LoveCover da banda de rock irlandesa U2, o grupo U2 One Love está com nova formação, e volta ao Recife para dois dias de shows. Os Garçons Cantores são os responsáveis pela abertura das noites. As apresentações trazem os maiores sucessos do U2, passando por todas as fases da banda, desde o CD “Boy” até os últimos trabalhos, como o álbum “Ordinary Love”, produzido em homenagem a Nelson Man-dela. Canções como “I will follow”, “Stay” e “Walk On” são algumas presentes no repertório do grupo cover.Formada, além de Sérgio, por Fábio Meneghin, Leandro Bortoletto e Leonardo Ciotti, a banda possui timbres vocais, instrumentos e figurinos semelhantes aos integrantes da banda original. U2 One surgiu em meados de 2006 após muita insistência de donos de pubs e bares por todo o Brasil pedindo para que o vocalista Sérgio Gonçalves fizes-se uma banda cover do U2, dado que seu timbre de voz é muito parecido ao do vocalista irlandês. Após 15 anos, Sérgio decidiu formar uma banda, que nos últimos dez anos passou por algumas formações e nomes diferentes, até chegar a U2 One.19 e 20 21hManhattan Café TheatroRua Francisco da Cunha, 881 Boa Viagem | 3325 .3372www.manhattancafetheatro.com.brA partir R$80

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Ouvindo e Fazendo Música no MEPEMuseu do Estado de PernambucoAv. Rui Barbosa, 960 - Graças (81) 3184-3174R$6 e R$3 (meia)

20 17h Canto NegroCriado para enraizar a cultura negra nas palmas e nos pés do público, Canto Negro reúne a mais sublime saudação aos Orixás num espetáculo para os olhares e senti-mentos de quem transpira ou ainda busca o esborrar cultural dos terreiros de can-domblé de Pernambuco. Com direção mu-sical de Karynna Spinelli e Nêgo Henrique (Cordel do Fogo Encantado), será cantado por Karynna com toadas yorubanas numa reunião emocionante, entrelaçada ao en-contro dos toques dos Ogans de Terreiro. Canto Negro traz a louvação em YORUBÁ aos orixás costurados com músicas Popu-

lares Brasileiras: Exú, Ogun, Odé/Oxossi, Omulu/Obaluaê, Nanã, Ewá, Obá, Ossaim, Oxum, Yemanjá, Xangô, Oyá, Oxalá, sendo tocado por violões, violas e o timbre per-cussivo de ogãs da Nação Nagô.

27 17h Gilú AmaralReconhecido na cena musical pernam-bucana como um dos melhores percus-sionistas da sua geração, já fez parcerias com artistas como Naná Vasconcelos, Mundo Livre S/A, Ave Sangria e Banda de Pau e Corda, e tocou em importantes festivais de música no Brasil, Europa e África. Entre os seus trabalhos mais co-nhecidos estão a Orquestra Contemporâ-nea de Olinda e trabalhos com o Grupo Instrumental Wassab, elogiados por sua contemporaneidade e popularização de instrumentos de várias partes do mundo, principalmente do continente africano. Seu novo projeto, o show solo intitulado “Percursos” é uma viagem construída a partir da vida do artista, onde os elemen-tos inspiradores provém dos sons de seus instrumentos percussivos e melódicos.

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através dos olhos da maior banda disco do Brasil, num show que chega a seu quinto ano de exibição, sempre com novidades e a capacidade de cativar as plateias por onde passa. Rod Hanna On Broadway reproduz como cenário a Times Square, com os painéis de led e ícones de Nova Iorque, como o táxi amarelo, Estátua da Liberdade, metrô, Play Bill e Big Apple. Há também uma homenagem a Carmen Miranda, que fez do Brasil a grande estrela da Bro-adway no final dos anos 30, deixando os musicais mais divertidos e espontâ-neos. A impressão é que o Rod Hanna está tocando no meio da Times Squa-re, e os personagens saem dos teatros para cantar e dançar.Entre as canções que retratam a era disco, algumas dos musicais “Pris-cilla” (“MacArthur Park”, “I Will Survive” e “Finally”), “Mamma Mia” (“Gimme Gimme”, “Mamma Mia” e “Dancing Queen”), “Fame” (“Fame”), “Flash Dance” (“What a Feeling”), “Os Embalos de Sábado à Noite” (“Night Fever”, “More Than a Woman” e “You Should be Dancing”) e Carmem Mi-randa (“Aquarela do Brasil”). O show ainda traz canções de outros musicais famosos que fizeram muito sucesso na Broadway e que não abordaram a disco music em seus repertórios, como “O Rei Leão” e “O Fantasma da Ópera”, tocadas de forma personalizada pelo Rod Hanna.

Rod Hanna On Broadway em “A Festa dos Musicais”Teatro RioMar RecifeAv. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping27 21hBalcão Nobre: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)Plateia Alta: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia)Plateia Baixa: R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia)www.teatroriomarrecife.com.brUma homenagem aos grandes musi-cais é mote do novo espetáculo do Rod Hanna on Broadway. “A Festa dos Mu-sicais”, show inédito no Recife, passeia por “Mudança de Hábito”, “Flash Dan-ce”, “Priscilla”, “Rei Leão”, “Fantasma da Ópera”, “Grease”, “Embalos de Sábado à Noite”, “Mamma Mia”, Carmen Mi-randa e muitos outros. É a Broadway

Foto Christianne Poladian

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Tour Rio Capibaribe e suas PontesRestaurante CatamaranCais das Cinco Pontas, s/nSeg a Sex 16h e 20h (reserva prévia)Sáb 11h | 14h30 | 16h | 17h30 | 20hDom 11h | 14h30 | 16h | 17h30Adulto: R$ 45 | 6 a 10 anos: R$ 25 | 0 a 05 anos: gratuito34242845 / 999734077Nesse tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, ou seja, das águas do rio Capibaribe, ao longo do qual o observador percorre as três ilhas do Centro do Recife (Santo Antônio, Bairro do Recife e Boa Vista) e passa por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Du-rante o city tour aquático, os visitan-tes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e cu-riosidades sobre o Recife.

Tour Recife e seus BairrosRestaurante CatamaranCais das Cinco PontasDomingos 10h (reserva prévia) – Passeio com duração de aproximadamente duas horas.Adulto: R$ 55 | 6 a 10 anos: R$ 30 e 0 a 05 anos: gratuito34242845 / 999734077O passeio contempla as paisagens ur-bana e natural da cidade, passando por 14 bairros do Recife, entre eles, os contemporâneos e outros bem antigos que, erguidos durante o período colo-nial, mostram-se ainda belas edifica-ções, hoje tombadas, que mantêm con-servada a paisagem secular do Recife.

Show FolclóricoTer 21HRestaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, s/nR$ 4034242845 / 999734077Todas as terças, o restaurante Cata-maran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diversidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproxi-madamente duas horas.

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Visitas monitoradas ao Instituto Ricardo BrennandEngenho São João, s/n – Várzea (Alameda Antônio Brennand)Ter a DomR$ 7 (para escolas agendadas) | R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)Crianças com até sete anos não pagam21210352O Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos esco-lares de instituições privadas e públi-cas. O intercâmbio entre o museu e as instituições de ensino acontece de terça a domingo, mediante agenda-mento. Realizadas por monitores ca-pacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitan-tes. Escolas públicas têm entrada gra-tuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agendamento prévio. Além das insti-tuições de ensino, grupos particulares, empresas e turistas também podem agendar a visitação.

Com o mais completo acervo sobre o período Brasil-Holanda do mundo, o IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estu-dantes têm acesso ao castelo de armas, à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo..

Feiras do Prodarte33558755O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como obje-tivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são alguns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diversidade de peças.

Feira Lagoa do Araçá1º e 3º Sábados 15h às 21hFeira Casa Forte2º e 4º Sábados 15h às 21hFeira do Capibaribe – Sede da Prefeitura do RecifeTrês últimos dias úteis do mês 8h às 15hFeira Parque Dona LinduSáb e Dom 14h às 21hFeira de Boa ViagemSeg a Dom 14h às 22h

Feira Prodarte na Rua Recife Antigo (Avenida Barbosa Lima)Dom 14h às 21h

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Foto: Welligton BenevidesContato:Ton_bene@gmail. com

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Adriana NegromontePor: Erika FragaFotos: Arquivo Pessoal

Durante muitos anos o crochê era considerado uma atividade para vovozinha, ver uma jovem fazendo crochê era muito raro, mas foi exa-tamente essa atividade, considerada ultrapassada por muitos, que con-quistou o coração da artesã Adriana Negromonte, que por meio da linha e da agulha vem conseguindo inovar a cada dia usando essa técnica tão tradicional.

Aos 38 anos, Adriana viu sua vida mudar quando começou a trabalhar com crochê. Sua história nas artes tem início na adolescência, quando ela encontrou, na rua, um livro que ensinava a fazer crochê. “Sempre fui muito curiosa e quando achei esse livro tive logo a vontade de fazer todos aqueles modelos que haviam lá. Então, imediatamente eu comprei

linhas e agulha e já fui tentando aprender.”, revela. Se-gundo a artesã tudo no crochê é fascinante, o fato de você olhar e examinar uma peça com diferentes tipos de ponto e saber que foi feito unicamente com agulha e linha é de admirável.

O grande diferencial da artesã é que ela gosta de misturar materiais e reaproveitar algumas coisas que seriam descartadas, como sobra de jeans, argola de gar-rafa, lacre de refrigerante, entre outros. Muito criativa Adriana não se prende à um único seguimento, além de roupas ela adora produzir objetos de decoração e

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acessórios, entre eles: pulseiras, bolsas e cintos. “Eu não tenho um produto que seja o carro chefe, mi-nha clientela é muito diversificada, no entanto a maior procura é por roupas como saias, vestidos e moda praia, e também o seguimento do lar, como toalha de mesa e acessó-rios para cozinha.”, conta.

Atualmente Adriana não possui um espaço físico para expor seus produtos, toda venda é realizada por meio de Fecebook e WhatsApp.

Adriana Negromonte98806.7933 | 99888.6480 (WhatsApp)[email protected]/adriana.n.muniz.9

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Frevo Experimental - Trânsitos e Experiências CriativasPaço do FrevoPraça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do RecifeTer a sex 9h às 17hSáb e dom 14h às 18hO frevo e seu processo contínuo de transformações, seu poder de rein-venção, de elasticidade e de impro-viso servem de argumento para a mostra “Frevo Experimental: entre trânsitos e experiências criativas”, com concepção do antropólogo Eduardo Sarmento, em parceria com a cineasta Renata Pinheiro e a arquiteta Cátia Avelar - com estas duas dividindo a curadoria. Abordar

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ISo tema “experimental” reafirma sua identidade sociocultural, sua essên-cia e sua renovação contínua. O Fre-vo, resultante de um sistema de re-lações e internalização, nos permite pensar num “sentimento frevo”, “Ser e Estar Frevo”, nesse processo de luta constante de ocupar espaço, viver, preservar e ser realimentado. É tam-bém confrontar com aqueles que o concebem como - circulo fechado -, provocando nesse embate, reações e resistências que proporcionarão um estimulante debate.

Campina do TaborbaMuseu Militar do Forte do BrumPraça da Comunidade Luso-Brasileira, s/nº, Bairro do Recife Seg a qui 13h às 18hSex 8h às 12hA Insurreição Pernambucana é o ponto de partida para a exposição no Museu Militar do Forte do Brum. A mostra apresenta obras dos vend-edores do concurso de 2015, os ar-tistas plásticos Ricardo da Cunha Melo e José Elias Júnior. Dentro da exposição, quadros premiadas dos concursos anteriores mostram a característica que reflete a criativi-dade dos trabalhos sobre o tema, a ideia, clara nos detalhes, não é só de lembrar aquele momento da nossa história, mas provocar uma reflexão, apresentando novos artistas. O even-to marca o aniversário de 362 anos da Restauração Pernambucana.

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Exposição Chico ScienceMuseu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, Bairro de São JoséAté 28 ter a dom 9h às 17hSe estivesse vivo, o cantor pernam-bucano Chico Science completaria 50 anos de idade este ano. Para relembrar esse ícone do movimento mangue e homenagear seu cinqüen-tenário, uma mostra composta por fotos produzidas pelos alunos con-cluintes do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernam-buco foi realizada. São 25 imagens que retratam o universo temático do artista, como o cotidiano das ruas e dos mangues do Recife. A mostra tem curadoria da diretora do Museu, Betânia Corrêa, e das professoras da Unicap, Renata Victor e Germana Soares. As fotografias registram el-ementos que estiveram presentes na estética do movimento mangue-beat, como o vestuário do folguedo cavalo-marinho, o chapéu de palha,

a lama, o mangue. Com impressão fine art e variação de tamanho entre 60x40 e 20x30, as fotos foram desen-volvidas na disciplina de Montagem de Portfólio e Curadoria, ministrada pela professora Germana Soares.

Museu de TudoBarchefAvenida 17 de Agosto, 1893 – Casa Forte3224 3722Até 27/03Ter a Qui 18h às 1h Sex 18h às 2hSáb 12h às 2h e Dom 12h às 18h

O artista plástico e museólogo Alu-izio Camara apresneta sua mais nova exposição individual intitulada “Mu-seu de Tudo”. Sob a égide de Arman-do Garrido e curadoria de Leonardo Asfora, a mostra rende homenagem à poesia de João Cabral de Melo Neto e ao museu do Louvre, duas grandes paixões de Aluizio. São cerca de 20 obras marcantes que relatam o extravagante inventário artístico da produção de Aluizio

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21 Anos sem Zé de BarrosGaleria Janete CostaParque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n, Boa ViagemAté 28Ter a sex 12h às 20hSáb e dom 14h às 20h

A exposição contém 140 obras do artista pernambucano Zé de Barros que desde 1996 (dois anos depois do seu falecimento) não tem sua produção apresentada na cidade. Idealizada pelo artista Izidorio Caval-canti e sob curadoria de Joana D´Arc Lima e Sebastião Pedrosa, a mostra aborda a obra do desenhista, pintor, gravador, além de ter atuado como professor na Universidade Federal de Pernambuco no curso de educação artística.

A mostra foi divida em três blocos: A primeira apresenta gravuras e litogravuras, incluindo a série Im-pressões Amazônicas, que foi exposta em 1996, na UFPE, dois anos após a sua morte, no segundo módulo, estão reunidas as memória do ar-tista: algumas de suas anotações, peças gráficas, esboços, transcrição de suas cartas endereçadas à família quando se encontrava em estudo em Paris, matrizes de gravura em metal ou xilogravura e o terceiro e último módulo vai apresentar pinturas, al-gumas em grandes formatos, e 43 desenhos em nanquim do artista

“Inimigos” do artista Gil Vicente.Museu de Arte Moderna Aloisio Maga-lhães (Mamam)Rua da Aurora, 265 – Boa VistaAté 16Ter a sex 12h às 18hSáb e dom 13h às 17hGratuito

O Mamam foi vencedor do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/

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ARTES VISUAIS 67

Funarte 2014 para acervos públicos do Brasil. O incentivo contemplou a série “Inimigos”, composta por 10 de-senhos em carvão sobre papel. Antes de ser premiada, a série foi exibida no Recife, Natal, Campina Grande, Porto Alegre e na “29ª Bienal de São Paulo”, em 2010.

Preservar IgarassuSobrado do ImperadorRua Barbosa Lima, 122, Sítio Histórico, Igarassu | 3545.0537 | 3545.0307Seg a Sex 9h às 12h, e das 13h às 17hGratuito

A exposição marca a inauguração oficial da Casa do Patrimônio/Iphan na cidade. E pretende promover o patrimônio histórico, cultural e paisagístico do município por meio de painéis expositivos, exibição de vídeo / documentário, peças repre-sentativas do seu patrimônio imate-rial e apresentação de importantes expressões culturais da cidade. Du-rante a permanência da Exposição serão realizadas diversas atividades culturais e de cunho educativo a serem desenvolvidas em conjunto com a sociedade e a Rede de Par-

ceiros da Casa do Patrimônio/Iphan em Igarassu.

Chávez Siembra de Patria Cosecha de RevoluciónConsulado Geral da República Boliva-riana da Venezuela em RecifeAv. Conselheiro Aguiar, 597, Boa Viagem3131 8150 ( agendamentos para grupos e escolas)Seg a Sex 9h às 12h e das 14h às 16hGratuito

O Consulado da Venezuela em Re-cife, celebrando o intercâmbio cul-tural entre

povos irmãos do Brasil e da Venezu-ela, apresenta a exposição Chávez Siembra de Patria, Cosecha de Revo-lución, com mostra fotográfica con-cebida pelo artista Oscar Aramendi. Serão vistos momentos impactantes da vida do líder Hugo Chávez, da história recente do país, sua cultura política e a luta pela integração la-tino-americana. O público também terá acesso ao livro Hugo Chávez, uma Biografia que é Como um Conto em linguagem infanto-juvenil tradu-zido à língua portuguesa.

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ComeMorar OlindaCasa do Patrimônio – IphanRua do Amparo, 59, Carmo – Olinda 3429 2862Ter a Sex 09h às 12h e das 14h às 17hGratuito

A exposição, sob a curadoria do museólogo e historiador Aluizio Câ-mara, é um convite à reflexão sobre as particularidades que transforma-ram a cidade em Patrimônio da Hu-manidade. Mas com um diferencial: voltar o olhar não às construções mais emblemáticas do Sítio Históri-co, e sim à casa do cidadão comum, elemento central da expressão cul-tural olindense. Partindo da indaga-ção “como é morar em Olinda?”, a exposição procura explorar o uni-verso desconhecido da moradia olindense, buscando evidenciar as especificidades do modo de vida lo-cal, sua relação com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre foto-grafias, vídeos, textos, narrações de

histórias e depoimentos sobre a vida em Olinda, a partir da visão dos mo-radores, proporcionando, assim, ao visitante, uma leitura dinâmica de como seria morar em Olinda.

O Tempo da TorreTorre MalakoffPraça do Arsenal, S/N – Bairro do Recife3184 3180A mostra conta a história do monu-mento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até pas-sar a ser gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. A exposição é formada por um acervo mostrado há 15 anos na exposição ‘Por que Malakoff?’, composta por fotografias do Museu do Estado, da Fundação Joaquim Na-buco e do Museu da Cidade do Re-cife, datados do final do século XIX e início do século XX, pesquisados por Betânia Correa de Araújo. Já o século XXI foi retratado por estudantes da rede estadual de ensino, durante a oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um Olhar Sobre Recife’, ministrada pela Malakoff em 2013.

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ARTES VISUAIS 69

nas aberturas, inúmeros saquinhos plásticos transparentes com água, sugerindo gotas, suor no corpo de concreto.

Exposições no Instituto de Cultura Brasil-ItáliaRua Marques Amorim, 46 – Boa VistaTer a sex 9 às 21hSáb 9h às 13hGratuito

Retratos, desenhos de Leonardo da Vinci

A exposição é composta por diversos desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, é possível ver um documentário so-bre o artista e sua produção e fazer consulta a livros e publicações a re-speito do mestre renascentista.

Exposição de fotografias Italianas

Originais de fotógrafos italianos so-bre as paisagens do seu país. Partici-pam da mostra os fotógrafos: Wanda Tucci Castelli, Lino Ghidoni, Renato Guidi, Bruno Baraccani, Carlo Floren-tini, Gianni Bracci, Enzo Guarguagli, Angelo Savoca, Claudio Marcozzi, Renato Pennuti, Angelo Movizzo e Nando Chiappetta.

Arquitetura de Veneza e de Florença

A exposição contém imagens gráficas da arquitetura das cidades italianas.

Olinda CerzidaMuseu de Arte Moderna Aloísio Maga-lhães – MamamRua da União, 88, Boa VistaAté 28Ter a Sex 12h às 18hSáb e Dom 13h às 17h

A mostra de Aprígio e Frederico Fon-seca é composta por 113 fotografias. A iniciativa dos artistas é o resul-tado de um projeto realizado no município de Olinda durante quatro anos com intervenções artísticas no ambiente. O projeto em 2006 pintou os granitos que formam os diques da praia do Carmo com arcos bran-cos sinalizadores que, mesmo de longe ou à noite, podiam ser vistos. Já em 2007, o segundo trabalho foi itinerante e contou com o registro fotográfico de um cubo por vários bairros. Com o subtítulo “Rua do sol”, no ano seguinte os artistas pintaram nas fachadas de algumas casas, sombras das portas, janelas e frisos. E finalmente em 2009, a última intervenção foi feita na Caixa d’água de Olinda, no Alto da Sé, que

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MO

DA

Por: Erika FragaFotos: Acervo Pessoal Perron Ramos

A Xilogravura, uma arte milenar de produzir gravura talhada em ma-deira, se tornou um dos movimen-tos mais forte da cultura popular nordestina. Um dos pioneiros, res-ponsável por popularizar essa arte o foi o pernambucano radicado no Juazeiro, Mestre Noza. Depois do Mestre Noza surgiram grandes no-mes como: Amaro Borges, Jerônimo Soares, J. Borges, Walderêdo Gonçal-ves, João Pereira da Silva, entre tan-tos outros.

Aos 29 anos, o designer Perron Ramos vem se tor-nando um dos nomes mais falado na Xilogravura. Idea-lizador do projeto Estilo Xilo, ele busca de forma ousada e moderna recriando a maneira de expor esse universo. Segundo Perron a marca busca valorizar e difundir a cultura nordestina, e tem como base elementos de Cor-del, Xilogravura e do Movimento Armorial.

Amante do movimento Armorial, Perron teve a ideia de começar esse trabalho na faculdade. “Tudo iniciou de fato quando estava elaborando o meu TCC, no qual idealizei um pro-jeto de sinalização informativa para a Casa da Cultura utilizando essa es-tética. Eu queria que a Xilogravura fosse mais acessível e atingisse uma grande quantidade de pessoas, pois, notei uma carência desse movimen-to nas redes sociais, sendo assim, criei uma página na internet e co-mecei a colocar minhas ilustrações.”, revela o designer.

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MODA 71

O sucesso com as ilustrações foi tão grande que em pouco tempo Perron já estava utilizando outros suportes para mostra a sua arte. Hoje suas ilustrações saíram do papel estampam camisas, bolsas, cadernos, garrafas, quadros, pratos e muitos outros itens. “Qualquer coi-sa lisa serve de suporte, uso tábua de carne, colher de pau, vasos até paletes. Sempre que possível, ando pelo mercado de São José em bus-ca de novos suportes para a minha arte.”, conta.

Por incrível que pareça, o designer é mais conhecido fora do estado. Boa parte das vendas, realizada pela sua página na internet, é para fora do País. “Essa procura de um publico de fora, em especial do Ceará, deve-se a ajuda que tive de Bráulio Bessa, da Nação Nordestina, ele viu uma publicação minha, compartilhou em sua página e de lá para cá meu trabalho só faz crescer.”, comenta. Atualmente suas peças podem ser adquirias por meio do seu site, e na loja Zoco de Olinda.

Perron RamosContato: 81.98182.8198

[email protected]

Loja ZocoAv. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, 1828

Olinda | (81) 98190.2778

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ANTROPOMARGIA

(fragmentos)

Ivan Maia

Evoé ! Manguerreiros da frevolução !Recifestivo pelos maracatoques olindançantesdas cirandanças ritmusicais pernambacantes.

Antropomágico pela poemanação brasilúdicados transversos no planetempo ambientão

Assim como os cantupys e africantos que nos angolegramo artesudo corpoema literatura através

do transecanto mutântrico das namoramizartes

Woodstoque-se para a aquarianarquia de uma transcomunaem seu barco-íris a navegar pela mentenet

(alucinave visioníricaargilosamente cogumelada num bacannabis) ............................................................................................

E em meio a singularejados vibrasonssuaventamos por entre as árflores da refloresta

tudo que os fomens agradeservem e que lhes ocorrespondeenquanto se surrealizam como criatores

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

IVAN MAIA - Recifense. Atividades culturais no Recife e em Salvador (BA). Poeta e Mestre em Filosofia pela UERJ. Professor de Bacharelado Interdisciplinar em Artes da UFBA. Poesia publicada : A semente precoce, Azul do Blues, Corpoema, Azulírico. Participou da antologia Marginal Recife – Coletânea Poética 3(Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2004). Publica o blog literário CORPOPOEMA (http://corpoema.blogspot.com.br)

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 478 anos da Cidade

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GIRO LITERÁRIO 73

Estação Silêncio

Segunda edição do romance do es-critor, jornalista e publicitário Paulo Costa. Agora com o selo da Chiado Editora, a trama aborda a história de um velho músico e a garçonete de um café fictício no Recife que vivem uma tensa e silenciosa paixão, com toques de realismo fantástico. Os cenários que compõem a história passeiam por Pernambuco, Portugal e Cabo Branco, alinhando as semelhanças culturais entre esses lugares do mundo lusitano. O terceiro livro do escritor é uma bela e merecida homenagem ao silêncio, ao que as pessoas deixam de falar umas às outras.

As tripas de Francis Conceição por ela mesma

Um poemário caracterizado pela lin-guagem simples, direta e, por vezes, sarcástica da narradora-personagem do livro. Contém um discurso que visa a perturbação da norma através do eu-lírico feminino criado pelo autor. A obra levanta questões de gênero, socioeconômicas e étnico-raciais ao longo das páginas, sempre com uma postura antifascista. “As tripas de Fran-cis Conceição por ela mesma” é o se-gundo livro artesanal de Fred Caju, que até então possuía toda sua obra em epubs na internet. Publicado de forma independente, possui 96 páginas.

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Sertão: Fronteira do Medo

As professoras da UFPE Socorro Ferraz e Bartira Ferraz Barbosa apresentam na obra inovações à historiografia por ex-por o medo como norteador das ocu-pações no Sertão do período colonial ao século XIX, além de usar referências documentais e cartográficas, em geral, pouco exploradas em pesquisas ante-riores. O estudo ocorreu em diferentes etapas a partir da década de 1990 com base em fontes históricas primárias, isto é, manuscritos e impressos do período colonial ao século XIX. A difi-culdade de se preservar a identidade histórica dessas populações, aliada à escassez documental, foi parcialmente contornada pelo esforço das autoras, que estenderam suas pesquisas aos acervos cartoriais e eclesiásticos da região do médio São Francisco, ainda existentes, e também a acervos docu-mentais em Portugal e na Holanda.

Poemandalas

A obra faz parte de uma série de 3 livretos onde cada poema traz uma forma-imagem que contribui para que o livro se torne uma forma-imagem única, contemplativa e cheia de re-flexões sociais. O autor Gleison Luiz Nascimento, escritor, roteirista, le-trista e ator, desenvolve desde 2009 um trabalho de declamação de poesia baseada em princípios teatrais, tendo sido membro-fundador dos grupos São-Saruê e #urubueacarniça. Gleison trabalha agora na publicação de seu primeiro livro Cafonaice e a poética redonda dos retângulos que sai ainda este ano pela editora Pé de letras, e nas parcerias musicais, como letrista, junto ao grupo de compositores Tur-ma de Abreu, tendo assinado algumas musicas no disco circular movimento da banda Marsa.

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GIRO LITERÁRIO 75

Poemas e Reflexões998838366 / 986123127

A obra contém 9 poemas de Aristóteles Vincent, bacharel em letras, mestre em linguística francesa pelo Centre de Lin-guistique Appliquée de L’Université de Besançon, na França, e pós-graduado em Linguística aplicada ao ensino da língua portuguesa. Os poemas são ro-manticos e construídos para serem cantados e recitados, através de suas rimas fáceis. Esta é o segundo livro do autor, que já publicou A Língua Por-tuguesa para Estrangeiros no Brasil e garante que em breve publicará outras obras em forma de conto, romance e cordel. Publicado de forma indepeden-te, possui 19 páginas e custa R$ 20.

A História da Chuva

As enchentes de novembro de 2008, que deixaram uma série de cidades de Santa Catarina em estado de calamida-de pública, dão início ao novo romance de Carlos Henrique Schroeder. O leitor é conduzido por um legado de perdas, mas também é apresentado ao mundo das artes cênicas, ao envelhecer e à arte. O livro investiga a intrincada relação de Arthur e Lauro: amigos, parceiros profissionais e diretores do Gefa (Gru-po Extemporâneo de Formas Animadas), especializado em teatro de animação. Publicação da Editora Record, possui 160 páginas e custa R$39.

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Sarau da Boa VistaRestaurante MaremotoRua do Hospício, 68 – Boa Vista99793365927 19h

O Sarau da Boa Vista reúne poetas e músicos de diferentes gerações para que possam compartilhar experiên-cias e conhecimento. Na 29ª edição, o evento homenageia  o poeta, ator, diretor, dramaturgo e jornalista Ma-noel Constantino, na companhia de Thaynnara Queiroz, Tamires Driely, Antonia Elizabete, Fernanada Jardim, José Terra, Sérgio Leandro, Eduardo Garcia , entre outras presenças con-firmadas. Nomes como Jomard Mu-niz de Britto, Almir Castro Barros, Fátima Ferreira, Cida Pedrosa, Jorge Lopes,  Juareiz Correya, Antonio de Campos e Marcelo Mário Melo já participaram do encontro. Em Fe-vereiro a música fica por conta de Gilmar Serra, Carlos “Peixe” e Dudé Levino.

Foto Divulgação

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CURSOS E CONCURSOS 77

Canto Popular

Todas as Quintas 10h30 às 11h30R$ 150 (mensalidade)

Aulas de Canto Popular com Ceci Medeiros. Prática vocal: respiração, articulação, expres-são, percepção tonal, melódica entre outras.

Violão e Baixo Elétrico

Ter ou Qui 16h (uma aula por semana)R$180 (mensalidade)

Aulas de Violão e C/baixo Elétrico com Lucas Marinho. Prática e Teoria por Cifras ou Parti-turas. Abordagem: Formação e Acorde; Arpejo; Escalas; Levadas com ênfase em MPB. (Samba, Bossa Nova, Chorinho, Forró, Xote, Baião, Ma-racatu, Frevo, entre outros ritmos).

Pandeiro

Todas as Quartas16h às 17h (crianças a paritr de 08 anos)19h às 20h30 (adulto)R$150 (mensalidade)

Aulas de Pandeiro com Linaldo Batista. Uma didádica que trabalha corpo, mente e percus-são. Com orientação individual e/ou em grupo.

Curso de Violino

Seg, Qua ou Sáb Manhã ou Tarde(uma aula por semana)R$ 200 (mensalidade)

Aulas de Violino com Júlio Conde. Aprenda a ler e escrever música.

Dança Popular

Todos os Sábados17h Adultos16h Crianças (a partir de 06 anos)R$ 80 (mensalidade)

Aulas de Dança Popular com Josy Caxiado.

CUR

SOS

E CO

NCU

RSO

SProjeto, Olinda Arte para TodosEspaço Cultural Terraço de Olinda & Ateliê da BarbeariaRua 7 de Setembro, 109 (Atrás da Matriz de São Pedro) – Carmo – Olinda81 –999495147 / 987571061http://[email protected] aulas permanentes que abran-gem diversas linguagens artísticas. O Projeto abre espaço para pessoas de todas as idades, da criança ao idoso, principiantes ou profissionais que de-sejam aprofundar seu conhecimento e prática. As aulas, também oferecidas à turistas em forma de oficinas, são mi-nistradas ao ar livre, em contato com a natureza. Os participantes vivenciam momentos de interação entre as diver-sas linguagens e formas de expressão artísticas trabalhadas e exibidas no Espaço, a partir de práticas coletivas. A interação entre os participantes dos diversos cursos estimula a criativida-de, trabalha a autoestima, amplia o conhecimento e fornece elementos fundamentais para o desenvolvimen-to da prática. Com a orientação dos nossos mestres, os participantes terão a oportunidade de desenvolver ativi-dades lúdicas em praças públicas do Sítio Histórico de Olinda e em institui-ções filantrópicas que trabalham com crianças, idosos, entre outras.

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ATELIÊ JOAZ SILVAReserve sua vaga: Joaz Silva – 98832 8825 ou Elaine Alves - 98805 0333Joaz Silva, artista plástico pernambu-cano, abre seu ateliê na Estância para diversas atividades em Janeiro.

Recém chegado da Itália, onde par-ticipou da X Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença com seus trabalhos da coleção “Linguagem do Agreste”, Joaz Silva oferecerá no seu ateliê da Estância. As matrículas já estão abertas para aulas semanais, com uma turma às quintas e outra aos sábados, com duração de 3 horas, por um período de seis meses, onde serão repassados conhecimentos sobre desenho básico e pintura em tela.

Curso de Desenho de CaricaturaInstituto de Cultura Técnicae-mail: [email protected] Duque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 – Sto Antônio | 3424-2625www.ictnet.com.brInformações das 9h às 18hMinistrado pelo Artista plástico Ricar-do Melo é dirigido a jovens e adultos que procuram técnicas de expressão artística, através do desenvolvimento da percepção visual dominando téc-nicas básicas do desenho e principal-mente a anamorfose (estuda da distor-ção das formas). A distorção é que vai guiar a estrutura da caricatura. Dias/Horário: À escolha do(a) aluno(a), ver disponibilidade de vagas. http://www.ictnet.com.br/cursos/artes-plasticas/desenho-de-caricatura/

Atelier de Desenho Artístico e PinturaInstituto de Cultura TécnicaAs aulas são individuais para um me-lhor aproveitamento, os alunos(as) irão aprender numa sequência de estudos e atividades referentes às dimensões imaginativas, expressivas, representacionais e comunicacionais onde se possa pensar e praticar a for-mação artística e estética dos parti-cipantes. Oferecer subsídios voltados para a formação artística e estética dos alunos. Na parte avançada o alu-no será envolvido em uma técnica de pintura para aprofundamento. Aos sábados pela manhã DAS 9h30 ÀS 12h30. Informações no site do ICT: www.ictnet.com.br. Para outros Dias/Horário: À escolha do(a) aluno(a), a ver disponibilidade de vagas. http://www.ictnet.com.br/cursos/artes-plasticas/desenho-artistico-e-pintura/

Teatro InfantilInstituto de Cultura TécnicaSáb manhã a partir das 9h45 às 12h15 http://www.ictnet.com.br/teatro/curso--de-teatro-infantil/Duração: mesesO curso objetiva nas fases fundamen-tais da formação dos participantes para desenvolver a sensibilidade artística e comunicativa da criança para assim, torná-la mais sensível para a percepção do mundo através da arte e também, mais comunicativa nas suas atividades coletivas e sociais. Com a professora e atriz Francis Souza, de muita experi-ência na área o programa é aplicado a partir dos 5 anos, através de estímulos cognitivos, trabalhando uma introdu-

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CURSOS E CONCURSOS 79

ção ao universo teatral e também na comunicação de forma geral.

Teatro para IniciantesInstituto de Cultura TécnicaDuração: 6 mesesSáb tarde das 13h50 às 16h30Este curso é destinado a qualquer pes-soa que tenha mais de 13 anos e queira ter um contato inicial com o teatro. Proporcionará aos alunos vivências com o universo teatral através de exer-cícios realizados em aula. Será traba-lhada a desinibição, o jogo dramático, a improvisação, a expressão corporal e vocal, a interpretação e a criatividade. Com apresentação prática.

Oficinas de TeatroInstituto de Cultura TécnicaExpressão Corporal, Expressão Verbal, Preparação do Ator para Cinema, e Oficina de Teatro são modalidades de programas da área de Teatro que es-tarão sendo disponibilizados a partir de Dezembro no Espaço Cultural ICT, localizado no centro do Recife. As ofi-cinas tem por objetivo proporcionar ao público interessado o conhecimen-to das linguagens teatrais, despertar o senso crítico e sensibilizar para a importância do teatro no desenvolvi-mento humano. Os interessados pode-rão visitar o local das 9h às 17h.

Oficinas de DançaInstituto de Cultura TécnicaDança Popular, Dança de Salão, Dança do Ventre e Oficina de Frevo são mo-dalidades de programas da área que estarão sendo ministradas a partir de dezembro no Espaço Cultural ICT, lo-calizado no centro do Recife, o espaço

atende, por meio de três atividades dife-rentes: aulas de sensibilização artística, ateliês específicos e shows em praças públicas. Os interessados devem visitar o local das 9h às 17h.

Aulas de teatroRua da imperatriz, 134 sala 14, Boa Vista88707853 | 95189843Uma vez por semana | R$60Ministrado por Flávio Renovato, o cur-so irá abordar os fundamentos básicos do teatro, como se ter uma boa respi-ração, controlar a saída e entrada de ar. Condensar e expandi as energias. Saber usar “O motor do movimento”. As aulas são inspiradas em alguns mestres do teatro como: Meierhold,.Grotovissk, YoshiOida, Eugênio Barba. Cinco alunos por turma.

Curso de Teatro AvançadoTer e Qui 19h às 21hEspaço Cultural João TeimosoRua do Aragão, 27 – sala 04 – Boa Vista | 98897 1513Duração: 04 mesesCentrado no trabalho do ator e o seu corpo, o curso visa aperfeiçoar a arte do ator em cena (haverá testes para alunos novos). O curso é ministrado pelo ator e diretor Vavá Schön-Paulino.

Oficina de iniciação a confecção de bonecos de papel marchéTeatro de Bonecos LobatinhoRua Canapi, 132 - Vasco da Gama3268.400O espaço Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco abre inscrições para oficina que integra o curso básico de formação de bonequeiros com total

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de 20 horas. Com a facilitação da pro-fessora e arte-educadora Maria Olivei-ra, ao começaro curso os alunos vão receber todo o material pedagógico. Além da iniciação em papel marché o espaço oferece interpretação, manipu-lação, montagem e encenação prática com boneco. No final dos módulos os alunos podem receber um certificado de conclusão do curso, caso cumpram mínimo de 80% da carga horária.

Curso de Gaita em Recife com Guto SantanaEscola de ArtesRua do José de Alencar 44, bloco BEd. Ambassador - Boa VistaO gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana com mais de 10 anos de experiência em ensino de música, ministra em Recife um curso de gaita com uma metodologia sim-ples que enfatiza a prática, especial-mente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teo-ria musical e conhecimentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários semi-flexíveis. Ocurso funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso. Entre em con-tato e agende uma aula experimental! Entre em contato antes, agende sua visita e traga seu instrumento para fazer sua aula experimental apenas com hora marcada: 9.9827.7803 (Tim/Whatsapp) /3088.5419 (fixo)

Cursos para Formação de AtoresEspaço Primeiro AndarRua Visconde de Goiana, 15 A – 1º andar – Boa Vista | 99806-2922 /99945-8704www.espacoprimeiroandar.site.com.brAs inscrições para ambos os cursos podem ser realizadas presencialmente ou através do nosso site.Matrícula: R$ 20Mensalidade: R$ 70

Curso de Teatro para CriançasEspaço Primeiro AndarAulas aos sábados de 10h as 12hMinistrado pela professora Ingrid Santtos, o curso introduz a criança no universo do teatro através de jogos teatrais. Duração: 11 meses. Indicado para crianças a partir dos 06 anos de idade.

Curso de Teatro para Jovens e AdultosEspaço Primeiro AndarAulas aos Sábados das 14h às 16h ou nas Terças das 16h às 18hMódulo: IniciaçãoMinistrado pelo professor Dinho Be-zerra, o curso é o primeiro passo para o aluno que deseja ter contato com o universo do teatro. Duração: 06 meses. Indicado para pessoas a partir dos 14 anos.

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CURSOS E CONCURSOS 81

Especialização em gestão e produção culturalRecife tem sido um dos pólos mais promissores da produção cultural e por isso há a necessidade latente de buscar cada dia mais caminhos para o aperfeiçoamento e profissionalismo de quem pretende ou já atua como produtor. Assim, a cidade oferece os seguintes cursos de especialização:

Gestão em Produção Cultural (ênfase em eventos culturais)FAFIREInformações: 2122-3529 ou 2122.3530e-mail: [email protected]úblico Alvo: profissionais da Área de Gestão e Produção Cultural, Turismo, Comunicação Social, Eventos e áreas afins. Objetivos: qualificar Gestores e Produtores Culturais, Artistas, Pro-fissionais das áreas de Comunicação Social, Eventos e Cultura, proporcio-nando conhecimentos teóricos amplos, para atuarem no exercício da prática profissional Carga Horária: 387h. Va-gas: 40. Período: Fevereiro a Dezem-bro 2016 + 4 meses para elaboração da monografia. Horário: segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h e aos sá-bados nas disciplinas quando estiver programado.

Faculdade Santa MariaRede FTC Unidade RecifeFaculdade Santa Maria (FSM)REDE FTC – Site: portal.ftc.br/fsmE-mail: [email protected] da Contato: (81) 98623-2116Os programas de pós-graduação lato sensu da Faculdade Santa Maria visam expor seus alunos a situações reais do dia a dia das pequenas, médias e gran-des empresas, preparando-os para en-frentar desafios, tomar decisões e ter segurança em seus posicionamentos. Voltamos nossos cursos para os jovens profissionais e para aqueles que bus-cam um curso dinâmico e precisam atualizar seus conhecimentos para aumentar a experiência que sabemos ir muito além da sala de aula, comen-ta o Professor Pedro Mora, Diretor da Faculdade Santa Maria, pertencente a Rede FTC de Educação.

Pós-graduação - MBA Gestão em Produção CulturalCarga Horária total 450h em 20 meses.Objetivo:Qualificar gestores, produto-res culturais, artistas, profissionais da área de cultura e público em geral, desenvolvendo competências e habi-lidades para atuarem na elaboração e execução de projetos de arte e cultura. Público Alvo: Gestores, produtores cul-turais, artistas, profissionais da área de cultura e público em geral, portadores de diploma de curso superior reconhe-cido pelo MEC (§ 3° do art. 1º da Reso-lução n.º 01, de 08/06/2007, do MEC/CNE/CES), interessados em atuar na área de Gestão em Produção Cultural.

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82 FEV 2016

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 24h

3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio de

Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE 2126

8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Casa da Cultura Luiz Gonzaga 3184

3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3311 / 33554331

Centro de Atendimento Turístico do

Aeroporto 3182 8299

Centro de Atendimento Turístico do

Arsenal – PCR 3355 3402

Centro de Atendimento Turístico do

Mercado São José 3355 3022

Centro de Atendimento Turístico do

Pátio de São Pedro 3355 3310

Centro de Atendimento Turístico do

TIP – PCR 3182 8298

Centro de Atendimento Turístico da

Praça de Boa Viagem 3182 8297

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Centro Cultural Correios 3224 5739 /

3424 1935

Empetur - Casa da Cultura 3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011 3228

3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco – Casa

Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife 3334

0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife - Forte

das 5 pontas 3355 3107 / 3355

3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870 3355

6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126 /

3355 3127 / 3355 3129

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322 /

3355 3323 / 3355 3324

Centro de Atendimento Turístico do

Parque Dona Lindu 33559844

Centro de Atendimento Turístico do

Shopping Center Recife 34677486

Centro de Atendimento Turístico do

Shopping Rio Mar 31828293

Page 83: Agenda Cultural do Recife - fevereiro 2016
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