Festival Internacional de Palhaças do Recife

ANO 20 Nº 229

Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura SET

prefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego RochaGerente Geral de Administração e Finanças Josina BezerraGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEstagiária de jornalismo Thays MonteiroEstagiária de fotografia Roberta MenezesEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesRevisão Norma BarachoProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesCapa Festival Internacional de Palhaças do Recife

Impressão MXM Gráfica e EditoraTiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 8810agendaculturaldorecife@gmail.comwww.recife.pe.gov.br/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

O RISO INVADE O RECIFE

A alegria e o gosto pelas festanças para estar juntos com amigos e a família tem sido, ao longo dos tempos, uma das características do povo nordestino e não é à toa que os ciclos carnavalesco, junino e natalino são comemorados efusivamente por todos os recantos da cidade. Mas a disposição para a alegria não se resume nesses ciclos tradicionais, tanto é que Recife e seus produtores culturais realizam, no decorrer do ano, diversos festivais das mais diferentes expressões artísticas.

Neste mês de setembro não poderia ser diferente e a alegria chega numa das formas mais lúdicas que o ser humano encontrou para soltar gostosas gargalhadas com o insólito, com o nonsense: o circo.

Recife recebe de braços abertos o Festival de Palhaçaria, na sua segunda edição e, com toda a certeza, homens e mulheres adultos, jovens e crianças, vivenciarão cada espetáculo, aplaudindo e sorrindo com os inúmeros palhaços e palhaças que invadem os nossos palcos.

O festival de palhaçaria certamente contribuirá com a valorização da arte circense que na últimas duas décadas vem retomando o seu devido lugar como uma das expressões artísticas mais encantadoras de todos os tempos.

Quem teve a chance, ainda criança, de viver as emoções de um espetáculo circense, estará no Festival de Palhaçaria, soltando umas boas gargalhadas, aquecidas pelo brilho do sol que vai invadindo a nossa cidade com a chegada deste setembro.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Entrevista

Meu Bairro

Por trás das cortinas

Artes Cênicas

Circo

Canto Daqui

Música

Perfil do Artesão

Artes Visuais

Circulando

Clic

Cinema e vídeo

Moda

Giro Literário

Cursos e Concursos

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Cultura e atividades artísticas ganham espaço na academia

Por: Anax BotelhoFoto: Roberta Menezes

A formação educacional é sem dúvida um dos maio-res instrumentos para a consolidação de uma sociedade melhor, justa e rica em conhecimento e, com isso, forta-lecida em sua cultura e produções artísticas. Atualmente, os estudos acadêmicos fortalecem o desenvolvimento pro-fissional da cultura e agitam esse mercado tão promissor em uma cidade conhecida pela multiplicidade cultural e agitada vida artística – Recife. Especializações sobre cul-tura e arte são cada vez mais comuns nas instituições de ensino superior (IES) da Região Metropolitana do Recife. Nessa conjuntura, profissionais buscam aperfeiçoamento e movimentam esse mercado em todo o Estado.

A especialização se caracteriza como um curso ao qual os alunos, das mais diversas áreas de graduação de nível superior, podem recorrer para adquirir mais conhecimento ou, como o nome já diz, se especializar em uma determi-

5CONEXÃO

nada atividade ou área. Como curso de pós-graduação, as especializações se encaixam no conceito de lato sensu – ex-pressão em latim que significa “em sentido amplo”. A de-signação é regulada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Vale registrar a diferença entre as pós-graduações stricto sensu que compreendem programas de mestrado e doutorado.

Para entender a necessidade de uma capacitação, deve-se compreender o processo de efetivação criativa da cul-tura e arte em Pernambuco. Além das iniciativas privadas, o poder público torna possível a concretização de produ-ções e ideias, mas, para isso, produtores e artistas precisam cada vez mais se aperfeiçoar para a captação de recursos. Como destaque dessa economia criativa, a Lei Rouanet e o Funcultura, que são as principais vias de apoio. A Lei Fede-ral de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991), conhecida como Lei Rouanet, institui políticas públicas para a cultura nacional – o projeto tem como objetivo incentivar empresas e cidadãos a investir em cul-tura, através de incentivos fiscais. Já o Funcultura, Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura, foi instituído pela Lei nº 12.310, de 19 de dezembro de 2002, no qual o Governo do Estado financia diretamente projetos artísticos e cul-turais por meio de seleção pública. Esses modelos exigem um trabalho artístico rico na reflexão e conhecimento da cultura, além de profissionalismo para as produções.

No universo prático, para entender como essas deman-das e formação profissional estão inseridas em Pernambu-co, é necessário um olhar para as produções locais. Das atividades artísticas, o cinema pernambucano é uma das faces que mais se destacam na história recente do Estado. Exemplos como O Som ao Redor, Tatuagem, entre outros, colocaram a produção local na esfera nacional. Fortalecen-do esse contexto, grandes eventos são sediados na capital pernambucana, como a Mostra Cinema e Direitos Huma-nos na América do Sul, o Festival Audiovisual Cine PE, que chegou à 18ª edição este ano, e a Janela Internacional de Cinema do Recife, festival que vem crescendo a cada ano e que transformou a Cidade em um terreno fértil para uma especialização voltada à 7ª arte. De olho na efervescência

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cultural e, principalmente pela paixão do coordenador e professor doutor Alexandre Figueirôa, a Universidade Católica de Pernambuco começou a disponibilizar o curso de Estudos Ci-nematográficos. “Pernambuco está em um momento muito interessante da produção e acredito que nós parti-cipamos disso”, conclui Alexandre, ao refletir sobre como os campos de co-nhecimento nas universidades flertam com a produção audiovisual. O curso conta com disciplinas como: história

do cinema I e II, realização fílmica e linguagem, cinema e artes plásticas, cinema brasileiro, cinema documentário, e tem como objetivo alcançar profissionais das áreas de comunicação, artes, letras, ciências humanas e sociais e até os apaixonados pelo cinema. A ideia é dar ao estudante uma oportunidade de enriquecimento na compreensão do cinema e, a partir disso, levar o profissional a desenvolver um trabalho com uma visão mais crítica e rica na teoria.

Outra instituição de ensino que tem disposição para o estudo da arte e a cultura é a Faculdades Integradas Barros Melo – Aeso, em Olinda. Segundo o professor e coordena-dor de pós-graduação Bruno Nogueira, a Aeso tem como característica principal o direcionamento para os estudos artísticos e produção cultural. Segundo Bruno, essa linha é implantada desde a formação acadêmica até a estrutu-ra física da IES. Nas dependências da Aeso, vale registrar,

nota-se o interesse pela arte e cultura. Trabalhos do artista plástico J. Borges e um avião pintado por Romero Britto dialogam com os trabalhos das pare-des dos prédios que trazem sempre presentes quadros, esculturas e arte ao convívio estudantil. A instituição de Olinda atualmente organiza quatro cursos voltados para o mercado cultu-ral: o curso de cultura e comunicação, que atua na formação de profissionais para as atividades de ensino e pesqui-

Alexandre Figueirôa

Bruno Nogueira

7CONEXÃO

sa no campo da cultura e capacitação de comunicadores para o mercado cultural; a especialização em produção cultural, que possui dois módulos: o primeiro dedicado à reflexão cultural e o segundo mais prático, sempre fo-cando as produções executivas nas áreas do cinema, da música, do teatro, da literatura e das artes integradas; o curso de técnicas de áudio e produção musical, que serve como aperfeiçoamento para profissionais da área da mú-sica – desde a produção até a reflexão do mercado e, por último, a pós-graduação em linguagem fotográfica, que contém um caráter antropológico do estudo da imagem. Para Bruno, que também trabalha na produção de eventos, as especializações de cultura suprem uma carência antiga na área. “Nós temos gente interessada em trabalhar, mas não temos direcionamento”, afirma o professor ao comple-tar que a iniciativa das especializações refletiu no número de novos estúdios e produtoras na Cidade. Além de citar os projetos como as bandas Saracotia, Desalma, Mamulengos e outros que, devido à convivência na faculdade, consegui-ram montar os grupos e conviver no mercado musical de uma forma mais profissional, para Bruno Nogueira, esse espaço de network é outro benefício para o Estado.

Conhecida como a 8ª arte, a fotografia também é ins-trumento de trabalho e estudo no Estado. O Centro Uni-versitário Maurício de Nassau (UniNassau) disponibiliza o curso de fotografia digital entre as suas especializações. A

Avião com arte de Romero Britto é símbolo na Aeso

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IES busca valorizar o ensino da cultura e arte na matriz curricular, com disci-plinas como: história da arte, filosofia da imagem fotográfica, fotografia no cinema, mas possui o claro objetivo de formar profissionais para o mer-cado. “Possibilitar aos participantes o conhecimento prático, instrumen-tal e teórico-analítico que possibilite a produção, a análise, a conservação e restauro fotográficos, bem como a competência empreendedora e didáti-

ca na área de fotografia analógica e digital”, segundo o site da instituição.

A cultura pernambucana e a tão presente em nosso Es-tado, arte sacra, ganham destaque na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). A especialização em cultura pernambu-cana tem forte apelo entre professores com o objetivo de compreender, valorizar e promover as linguagens artís-ticas, as múltiplas identidades e as diferentes expressões da cultura pernambucana: literatura, teatro, arte popular, música, dança e cinema; Investigar numa perspectiva in-terdisciplinar e multicultural a cultura pernambucana e suas interrelações com a cultura nordestina e nacional. Já o curso voltado para a arte sacra, forma profissionais, atualiza os agentes culturais envolvidos nos espaços patri-moniais alusivos à arte sacra e ao patrimônio religioso em geral identificado nos principais

Rico em sua cultura, o Recife já é reconhecido nacio-nalmente como um celeiro de artistas e terreno fértil para eventos. De festivais de música e teatro a mostras com-petitivas do cinema, o mercado cultural cresce cotidiana-mente na Cidade. Com a missão de aperfeiçoar a educação e contribuir para a sociedade, as especializações na área de arte e cultura, organizadas pelas universidades, unem a paixão e formação. Trabalho e arte. Mas, definitivamente, esses cursos contribuem para o fortalecimento da identi-dade local e facilitam a ampliação dos sonhos individuais de apaixonados por cultura e arte.

9ENTREVISTA

Por: Jaciana Sobrinho

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Hilton LacerdaO recifense Hilton Lacerda se destacou pelos roteiros de filmes importantes como Amarelo Manga (2002, direção de Cláudio Assis), A festa da Menina Morta (2008, direção de Matheus Nastchergale), Filmefobia (2008, direção de Kiko Goifman) e Febre do Rato (2011, direção de Cláudio Assis). A estreia na direção aconteceu com o documentário Cartola – Música para os Olhos, no qual trabalhou em parceria com Lírio Ferreira. Seus trabalhos são sempre bem aceitos e recebem ótimas críticas. O olhar sensível e contestador de Hilton estão constantemente em busca de novas histórias e novas perspectivas e ele nos conta como isso dá movimento à sua vida na entrevista a seguir.

Foto Fábio Nascimento

Agenda Cultural - Você se tornou mais conhecido por es-crever os roteiros de alguns filmes elogiados pela crítica e público. O que te levou a dirigir o seu último trabalho, Tatuagem? Era um desejo antigo?Hilton Lacerda - A direção sempre esteve ao meu lado, na minha maneira de pensar cinema, de discutir cine-ma. Tinha experiências anteriores, seja em curtas metra-gens, como Simião Martiniano, O Camelô do Cinema (em parceria com Clara Angélica), seja no filme A Visita. Fora isso, dirigi vários documentários e séries par TV - todos de cunho cultural. E essas investidas, de alguma maneira, já haviam desaguado na experiência narrativa, em com-panhia de Lírio Ferreira, no documentário Cartola – Mú-sica Para Os Olhos.Mesmo em meus roteiros há uma referência bastante perceptível no modo de pensar o cinema. Claro que, como na maioria das vezes meus trabalhos são escora-

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dos na cumplicidade (Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Cláudio Assis, Kiko Goifman, Matheus Nacthergaele), essa visão dada na escrita é apenas uma intuição narrativa. Uma co-laboração na busca de concretizar projetos (sim, temos um projeto bastante interessante e efetivo).O Tatuagem é o amadurecimento desse caminho, dessas experiências, dessas cumplicidades, dessas amiza-des. É minha reflexão bastante pes-soal sobre maneiras de fazer cinema

– onde o que é essencial está por trás daquilo que é fa-cilmente perceptível. E isso tanto em termos estéticos, quanto narrativo. E isso é um desejo presente todo o tempo. Nada de novo. Nada antigo.AC - Alguns dos filmes feitos por você foram rodados no Recife e região metropolitana. Além da história central, são marcados também pelo panorama visceral das cida-des em que as cenas são ambientadas. Você acredita que essa visão realista em evidência nesses trabalhos - Ama-relo Manga, Febre do Rato e Tatuagem - são também um catalisador do sucesso deles?HL - Não sei se catalisador, mas fazem parte desta busca de dar visibilidade ao que percebo como perfil de uma geografia humana e espacial que acredito. Dar crédito aos espaços que conhecemos. E essa leitura pode ser realizada de várias maneiras. Não acredito que o impac-to desses filmes seja causado prioritariamente por esse elemento, mas, certamente, é um dos aspectos mais excitantes de nossa cinematografia atual, mas que já pode ser percebida em algumas produções do ciclo do Recife.AC - Você já produziu clipes de bandas importantes da mú-sica pernambucana como Chico Science e Nação Zumbi,

Hilton LacerdaFoto Fábio Nascimento

11ENTREVISTA

Mundo Livre S/A e Mestre Ambrósio. Esse tipo de trabalho deixou de ser interessante para você ou não tem aconteci-do somente porque o cinema toma muito do seu tempo?HL - Não acredito que as coisas deixem de ser interes-santes. Creio que esse afastamento faz parte de deter-minado momento. Ali havia alguma coisa próxima e que dava vontade de pertencer, de alguma forma. E foram clipes pensados de maneira não convencionais, naquela época. Adoraria realizar outros clipes, com bandas no-vas, mas com outras perspectivas. Não acredito em pe-ças publicitárias. Sei de sua importância, mas fazer clipe – assim como todas as coisas que gosto de fazer – tem que nascer de um incômodo criativo, de uma necessi-dade. Sei que parece romantismo ingênuo, mas gosto de manter o olhar livre, assim como acho interessante corromper o olhar do outro.AC - Qual sua opinião sobre a insistente tentativa de alguns críticos de rotularem a produção cinematográfica em Per-nambuco como um movimento, uma espécie de “novíssi-mo cinema”?HL - Alguns críticos tendem a estabelecer níveis de ro-tulação por vários motivos. Os principais, a meu enten-der, é facilitar o conhecimento/reconhecimento de seus

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pontos de vista (seja para falar bem ou falar mau), para compreendê-lo dentro do espaço histórico ou para di-ferenciar eixos. Não tenho opinião formada sobre isso, apesar de ser bastante relutante aos rótulos. Acredito que traz uma evidência, mas não raro também traz uma condenação no tempo e no espaço. Pode-se envelhecer muito rapidamente quando dentro do vasilhame.Por outro lado, acho que é muito estimulante esse inte-resse. Eu mesmo não consigo definir o frescor do cine-ma realizado em PE – e sua pluralidade. As conquistas da classe, as leis de incentivo, a liberdade criativa e vários outros aspectos fazem parte desse embrulho audiovi-sual e que vem causando um forte impacto, tanto no Brasil quanto no mundo. Talvez façamos parte de um acaso histórico, onde um grupo de pessoas, levadas por uma insistência romântica, tenham furado um bloqueio econômico/estético e encontrado uma linguagem que cabem as idiossincrasias e reflexões a partir de suas experiências e vivências, além de um momento muito interessante do ponto de vista de acesso a tecnologias e equipamentos mais viáveis.

Hilton com Everton Gomes

Foto Flávio Gusmão

13ENTREVISTA

AC - No momento, você já está traba-lhando em um novo projeto. Pode nos contar um pouco sobre ele e quanto o público irá esperar para vê-lo na tela grande?HL - Neste exato momento Cláudio Assis filma o Big Jato, inspirado no livro homônimo de Xico Sá, e rotei-rizado por mim e por Anna Carolina Francisco. E acredito que vem um Assis de sempre, mas inaugurando uma outra fase. Outros projetos de roteiro para outros diretores estão em andamento, mas ainda acho cedo para comentá-los.Estou preparando um argumento novo para mim, que já teve vários nomes provisórios. Atualmente cha-ma-se Fim de Festa. Estou circulando em volta do tema. A única coisa que posso adiantar é que a história se passa entre a quinta-feira e o domingo pós carnaval e envolve, na trama central, a amizade/ro-mance entre três jovens, e na narrativa satélite, a morte de um estrangeiro durante os festejos.Fora isso, estou trabalhando na estruturação de algumas séries para a televisão. Um universo bastante excitante neste momento. Creio que precisamos quebrar algumas coleiras culturais para conquistar esse espaço. Temos que ocupar; temos que correr riscos, como fizemos no cinema; procurar uma via que seja criativa, instigante e tenha caráter. É possível? Não sei. Mas esse é o momen-to de errar, antes que nos obriguem a absorver o “certo” através da chibata alheia.

Hilton LacerdaFoto Fábio Nascimento

14 SET 2014

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Meu bairro... moro aquiCabanga

Entre o histórico bairro de São José, com suas cons-truções seculares, e a bacia do Pina, consequentemente também entre o bairro do mesmo nome com forte característica comercial e porta de entrada para uma região do Recife de modernos prédios, está situado o bairro do Cabanga. Pertencente à 1ª Região Político-Ad-ministrativa do Recife (RPA 1), popularmente conhecida como centro, o bairro tem cerca de 1,6 mil habitantes, segundo dados do Censo de 2000.

Nesta edição do Meu Bairro... Moro Aqui, a Agenda Cultural do Recife percorre as ruas de olho na vida da comunidade e na beleza natural que abraça a região. A história do bairro tem origem no Sítio Cabanga que, por sua vez, segundo relatos, sofreu influência dos negros vindos de Angola, os quais batizaram a região com o mesmo nome de um local existente na África.

Por Anax BotelhoFotos Roberta Menezes

Praça do Cabanga - Avenida Saturnino de Brito

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Para entender a importância des-sa região para a Cidade, basta frisar que no Cabanga foi construída, em 1915, a primeira estação de esgoto da capital. Ainda em funcionamento, a estação é administrada pela Compa-nhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e seu antigo prédio estão presentes na memória arquitetônica e história da urbanização do Recife do início do século XX.

Ao passar as páginas do tempo, o ano de 1947 tam-bém ganha um capítulo especial sobre o bairro. Nesse ano foi fundado o mais importante clube de veleiros da capital, o Cabanga Iate Clube de Pernambuco. Reduto para prática de esportes náuticos, o clube está locali-zado no mesmo endereço desde sua origem: a Avenida Engenheiro José Estelita, s/n. Impregnado no subcons-ciente dos recifenses, o Cabanga Iate Clube faz parte da construção coletiva da cidade –desde a contribuição esportiva à arquitetura e à história que abriga em suas dependências. Personagem na vida da cidade, o clube se orgulha disso. É inevitável sentir esse sentimento ao ver os troféus expostos, antigos objetos de navegação e brasões distribuídos pelas paredes.

Paisagem do Iate Clube/Reuel Almeida/Divulgação

Primeira estação de saneamento do Recife - Prédio histórico para a Cidade

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No bairro, está localizada tam-bém a Escola Municipal Almirante Soares Dutra. Segundo a vice-direto-ra, Luzinete Cândida Araújo, a escola é referência na região e reúne estu-dantes do Cabanga e bairros próxi-mos. Para ela, um dos destaques do centro educacional é a integração com a comunidade. “Conselho tute-lar, comunidade e escola estão sem-pre de mãos dadas”, afirma. Luzinete

não esconde o desejo de melhorar o ensino e o ambien-te escolar no Cabanga. Ainda segundo a vice-diretora, transformar o Almirante em uma escola-modelo é o principal objetivo da direção e do corpo docente da instituição.

Em frente à escola, na Rua Ca-mutanga, 150, mora uma simpática personagem da construção diária do bairro, a conselheira tutelar Denise Faria. Nascida e criada no Cabanga, ela não esconde sua paixão pelo lo-cal. Para contar sua história na re-gião, Denise recorre à memória de sua mãe no longínquo ano de 1947,

quando ainda nem havia nascido. Para Denise, trata-se de um marco porque foi nesse ano de 47 que sua mãe, Clotilde de Oliveira, mudou-se para o local. Hoje,

o nome de sua mãe batiza a biblio-teca da Escola municipal. Sobre a origem do bairro, Denise destaca a política habitacional em 1939 e as iniciativas das empresas como ações fundamentais para a construção e a efetivação do Cabanga. Apesar de resgatar a história, a conselheira tu-telar não tira a cabeça do presente no que diz respeito à comunidade.

Escola Municipal Almirante Soares

Dutra

Denise na casa que mora desde os 7 anos

Iniciativa dos moradores ditam as melhorias na comunidade

17MEU BAIRRO

Segundo ela, as principais mudanças e melhorias da região foram encabe-çadas pelos próprios moradores, os quais continuam a pensar e planejar mudanças em prol da comunidade. “Já morei fora, mas não troco meu bairro. Gostaria de ver melhorias nas vias, mais espaços públicos e esporti-vos”, destaca como objetivos impor-tantes a serem conquistados.

Outros pontos importantes dessa região são o 7º Depósito de Suprimento do Exército brasileiro e o antigo terreno da Marinha –neste último espaço será erguida a sede da Orquestra Criança Cidadã. O projeto da orques-tra destina-se à integração dos jovens com a música. Na construção da sede, a Orquestra Criança Cidadã presenteará a capital pernambucana com uma escola e com o primeiro teatro totalmente acústico do Norte/Nordeste. O novo empreendimento oferecerá, além de mais uma opção de ensino/lazer, inúmeras atividades artísticas e sociais com vistas ao bem-estar de toda a população do Recife.

Finalizando mais essa jornada incansável para co-nhecer o Recife, o Cabanga deixa a lição de que é possí-vel viver em uma cidade que valoriza a interação social – principalmente nos âmbitos esportivos e artísticos. Localizado entre grandes bairros do Recife, o pequeno bairro do Cabanga mantém sua vida pacata e as lem-branças ativas, tanto na memória dos moradores, como Denise, quanto nas construções, como as da sede do Cabanga Iate Clube, do 7º D Sup e da Compesa. Mas isso não os faz parar no tempo: a busca por melhorias na qualidade de vida dos moradores continua e mais uma página em breve será es-crita, com a construção da sede da Orquestra.

7º Depósito de Suprimento do Exército brasileiro

O verde início do bairro

18 SET 2014

Francis de Souza, o teatro vive dentro de sua vida

Por Manoel ConstantinoFotos Divulgação - acervo da artista

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A arte, de um modo geral, costuma encantar, emocionar e levar você para caminhos de reflexões sobre o mundo e a humani-dade. Outras vezes, uma expressão artística lhe pega de uma forma diferente, como uma alergia que nunca tem cura e que sempre está batendo às portas do coração, da alma, da men-te, do corpo. E aí você termina por mergulhar no fazer dessa arte. Passa a ser artista. E a alergia se transforma numa alegria inexplicável. O teatro tem essa estrutura de pegada. Quem se apaixona dificilmente abandona o mundo das artes cênicas.

Assim aconteceu com Francis de Souza. Tudo começou com brincadeiras de quintais com primos e primas em Belo Jardim, interior de Pernambuco. Ela e seu primo João brincavam de fazer teatro, inventando histórias que faziam de suas férias um mundo imaginário. O tempo passou e aí Francis de Souza, já na Escola Técnica Federal, redescobre o teatro através das mãos de outro artista, William Santana, e então não parou mais. De atriz, enveredou para os desenhos de figurinos para espetácu-los e também para confecção. A arte torna-se parte intrínseca de sua vida.

Senhora de Engenho entre a cruz e a torá

POR TRÁS DAS CORTINAS 19

Manoel Constantino - Antes de saber os caminhos que lhe levaram a criar e confeccionar figurinos para o teatro, como foi o seu primeiro encantamento como atriz?

Francis de Souza - Quando criança en-tre meus 12 e 14 anos eu e meus irmãos passávamos as férias no interior de Bom Jardim com a família do meu pai, e meu primo João sempre inventava de brincar de teatro, então inventávamos muitos textos para o nosso teatro. E fui descobrindo esse novo mundo. Enfim, o que me levou mesmo a ser atriz foi quando freqüentava a Escola Técnica federal e recebi um convite de Willia-ms Sant’ana para participar do grupo da escola, e daí tudo começou e não larguei mais.

Manoel Constantino - Há 26 anos você criou e confeccio-nou para o grupo Arteatro, o figurino do espetáculo “Tape-róa de Ariano”. Como foi essa primeira experiência?

Francis de Souza - Muito engraçado na verdade, naquela época se pegava roupas antigas do guarda roupas e remo-delava. Eu, Méri Lins, Carlos Sales, Jacilene Matias e Felipe Botelho eram quem cuidava dessas criações sobre o meu olhar, sem falar de Méri que corria atrás dos patrocinadores para os tecidos, e um deles era o Geraldo Araújo.

Manoel Constantino - Criar e confec-cionar figurino para o teatro não é tão fácil como parece ser. Como você define essa sua opção de vida: ser figu-rinista, costureira e também atriz?

Francis de Souza - Adoro! Me deixa livre para a criação, e a combinação de ser figurinista, atriz e costureira me permite ter um olhar específico para a criação da arte do teatro. E hoje em dia

Camaragibe redescobrindo

sua história

Era uma vez um rio

20 SET 2014

qualquer profissão tudo é muito difícil, então que seja prazeroso.

Manoel Constantino - Quem inspira você na criação dos figurinos, o di-retor, o autor, os atores, o texto? Há liberdade de criação?

Francis de Souza - O conjunto. Pri-meiro escuto o diretor e sua propos-ta, pesquiso sobre o autor e trabalho principalmente com os atores por

que são eles que vão carregar em seu corpo o figurino que compõe seus personagens, e assisto os ensaios, pois é muito importante saber como são os movimentos dos personagens para um melhor conforto para o ator e a proposta da direção.

Manoel Constantino - Qual foi sua formação na arte de confeccionar figurinos para o teatro e ao mesmo tempo ser criadora?

Francis de Souza - A minha primeira mestra foi minha mãe, depois aperfeiçoei no curso de formação do ator com as pesquisas. Com o decorrer do tempo as minhas expe-riências com maravilhosos diretores, inclusive Luis Felipe Botelho e Marco Camarote me incentivavam muito para seguir esse meu dom. Adoro Pesquisar, modificar, refazer e transformar, sou muito inquieta, tudo tem que ter relação com a luz, cenário, música e proposta.

Não sigo só um tipo de linha conven-cional como se tivesse a minha marca, a cada proposta um novo formato, pois as criações devem a meu ver acompa-nhar a proposta do espetáculo. Tenho muito mais cuidado com o acabamen-to dos figurinos, se devem ser atual, antigo, envelhecido não tem problema, tem é que durar.

As Eruditas

Circo Rataplan

ARTES CÊNICAS 21

uma vez de sua esperteza e, com a ajuda de Maria, arma um plano de fuga. Com Direção e Adaptação de Dayvd Alves e Produção Executiva de Jheemys Sly. No elenco, Andreza Cavalcante, Thiago Augusto, Gabriela Cândida, Filipe Endrio.

O menino detrás das nuvensSáb e Dom 16h30Teatro Valdemar de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412 – Boa Vista3222 1284R$40 e R$20 (meia)

Escrito por Carlos Augusto Nazareth o texto abre uma reflexão sobre o momento em que os filhos saem de casa para trilhar seus camin-hos, além de trazer ao debate a importância do circo e da arte na formação das crianças. A encenação de Izaltino Caetano utiliza-se da poe-sia do texto como pano de fundo e apresenta um espetáculo calcado na linguagem popular, alegre, cheio de músicas e cores atreladas ao uni-verso circense.

A encenação apresenta um mundo de magia, fantasia e poesia, most-rando Zezinho em busca de novas descobertas, rumo ao desconhecido.

As Aventuras de João e MariaDom 10h30Teatro Alfredo de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412 - A, Boa Vista3222 1284R$ 40 e R$20 (meia)Obs: Crianças a partir de 2 anos pagam valor de meia entrada estudante

A Rezove Produções traz aos palcos mais um clássico dos irmãos Grimm. O conto relata a aventura dos ir-mãos João e Maria, filhos de um po-bre lenhador que, em acordo com a mulher, decide largá-los na floresta porque a família não tem condições para mantê-los. No caminho pela floresta, João e Maria espalham mi-galhas de pão, as quais são comidas pelos pássaros e assim os garotos acabam perdidos na floresta. Na ten-tativa de encontrar o caminho de volta, as crianças deparam-se com uma casa feita de doces. Com fome, começam a comer as guloseimas quando são recolhidos pela dona da casa que se revela uma bruxa artista. Ela planejava engordá-los para depois comê-los. Entretanto, João usa mais

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22 SET 2014

O circo é o grande caminho para a realização do menino no resgate da sua alegria e é lá que ele se descobre artista, experimenta o amor e volta a acreditar em seus sonhos. Ele tinha sempre uma estranha sensação, mas muito novo não sabia o que aquilo significava, mas sabia que teria que descobrir um dia.

O Brasil de Cuecas5 20hTeatro Valdemar de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412 – Boa Vista3222 1284http://www.facebook.com/obrasildecuecasR$ 10

Em ano de eleições, a peça conta de maneira bem humorada e inusitada a história de uma família pobre que sofre com o descaso do governo e é assediada por dois políticos corrup-tos. A família Silva e Souza é o retrato de muitas famílias brasileiras. Isolina é uma dona de casa responsável por

cuidar de tudo e todos: marido de-sempregado, filho ambulante, pai inválido e avó esclerosada, além de ficar em um fogo cruzado entre sua família revoltada e políticos corrup-tos. O espetáculo é do Grupo Teatral Arte e Sociedade Grutas

As Criadas... MalcriadasDom 20hTeatro Valdemar de OliveiraR$ 40 e R$ 20 (meia)

O espetáculo As Criadas... Malcriadas está de volta depois de cumprida a primeira temporada de cinco anos de sucesso, com quase 70 mil espe-ctadores. A Trupe do Barulho, para não perder a linha, traz de volta as diabólicas Clair e Solange em mais uma tentativa de dar um fim ao glamour de Madame X, uma poderosa drag queen, que é capaz de comprar jurados para conquistar títulos.

O texto assinado por Luiz Navarro é baseado na dramaturgia do francês Jean Genet. Dirigido por Manoel Constantino que, mais uma vez, põe no palco os personagens “marginais” de Genet, ironizados pelo humor ir-reverente da Trupe do Barulho, com situações do cotidiano das periferias das grandes cidades.

Em cena, estão Solange e Clair, cria-das que planejam todo tipo de coisas para impedir o apogeu da patroa e herdar a fortuna da “Madame X”, que se dedica a concorrer a todos os títulos disponíveis no mercado

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como Miss Traveca. Madame X é de-fendida por Ricardo Silva, ao lado de Rayson Santos,Thiago Ambriell e os experientes e talentosos Jô Ribeiro e Aurino Xavier que trazem ainda mais humor na trama policialesca, cômica e carnavalizada.

Teatro de Quinta com Cícero Belmar – A CASA.174,11, 18 e 25 20hOutroraRua da Glória, 300 -Boa Vistacasa17.maravilhas@gmail.comIngresso: Pago. O valor, o espectador decide

Nessa edição, os atores Hilda Torres, Cleyton Cabral e Luciana Pontual irão dar pulso, cores e sabores aos textos de Cícero Belmar. Sertanejo de Bodocó radicado no Recife há mais de trinta anos, Belmar tem publica-ções que perpassam vários gêneros da literatura, entre eles, romances, novelas, contos e até peças de teatro. Jornalista premiado por duas vezes com o Prêmio Cristina Tavares de Reportagem, Belmar também é um

veterano em premiações literárias.A CASA.17– Experimento, cultura e di-versão é um projeto independente de intervenções artísticas em ambi-ente domiciliar, idealizado pela atriz e educadora Márcia Cruz e produ-zido por ela e Plínio Maciel, igual-mente ator e educador. Realizado em ambiente domiciliar, o projeto dialoga com duas linguagens artísti-cas: Literatura e Teatro – cada mês, um autor é convidado a se entregar à ação – o Teatro de Quinta se de-senha como um teatro de guerrilha no qual a resistência dá o tom e os artistas experimentam sua autono-mia, a autogestão da sua arte.

I Festival Cultural Risadinha O festival surgiu da necessidade de comemorar, fazendo o que mais o Grupo defendeu ao longo dos anos que é o fomento cultural. A pro-gramação vai acontecer no período de 22 a 29 de setembro com oficinas de teatro, dança popular, figurinos, adereços, produção cultural, leitura dramatizada.O Grupo Teatral Risadinha, o mais antigo em evidência da Cidade de Camaragibe, fundado no dia 29 de setembro de 1989, está comemo-rando seus 25 anos de atividade. Começando como um grupo de pal-haços, transformou-se em um grupo teatral que produz qualquer gênero artístico para todos os públicos. Ao longo desses anos, o Grupo nunca deixou de refletir sobre questões

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sociais em suas montagens, seja co-média, infantil ou drama.

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Texto: Maria Minhoca, com elenco fundador do Grupo Risadinha.

"Esquetes com Bernardo Júnior e Emanuel David D'Lucard

Teatro Bianor Mendonça Monteiro

Rua Pierre Collier, 440 - Vila da Fábrica. Gratuito

29 16h Espetáculo teatral A FUZARCA – Uma Brincadeira de Rua

Praça Coimbral. Gratuito

25 anos de MungangaTeatro ArraialRua da Aurora, 457 3134 0423Sex e Sáb 20h – (Até 04 de outubro)R$ 40 e R$ 20 (meia)

O casal Mateus e Catirina, inter-pretado pelos atores Ivan Leite e José Brito, passa a limpo com muita graça os 25 anos de relacionamento dos personagens. As cenas narram

causos sobre toalha molhada, es-cova de dente, sogra, peças íntimas, roupas espalhadas pela casa, entre outras situações, que dão motivos para as confusões entre essa dupla. Com texto dos atores e direção de Alberto Braynner, um dos objetivos é comemorar uma carreira de sucesso, em que os personagens que nasce-ram no teatro ganharam o mundo em ações educativas, ações promo-cionais, eventos culturais, particula-res e públicos, mas sempre promov-endo cultura popular pernambucana, seus folguedos e o improviso como forma de entretenimento.

No folguedo popular, Mateus e Catirina, originários do Bumba Meu Boi, são um casal de escravos de uma fazenda. Ela, grávida, deseja comer a língua do boi do capitão. Mateus depois de muita munganga mata o boi e tira-lhe a língua. O auto do boi é um jogo cênico, com vários personagens, músicas e dança para fazer o boi reviver.

Haru-A primavera do aprendizEstreia dia 21Dom 16h Teatro Arraial

Em uma barraca de feira, ficção e realidade se apresentam mescladas, descortinando um universo de misté-rios. Nesse cenário múltiplo, o jovem mágico busca reconhecimento e ori-entação de um mestre. Sem que ele

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perceba, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia ao mesmo tempo. O jovem aprendiz não tem consciência do seu potencial e vai descobrir junto com o público o encantamento que brota da simplici-dade, num jogo lúdico onde a mágica é a verdadeira protagonista. Nesta tenda especial, teatro e ilusionismo tecem um diálogo poético que fala a língua do sensível. HARU fala do invisível, de um tempo que não se mede com os ponteiros do relógio. Com Rapha Santacruz e Sóstenes Vidal. Direção: Marcondes Lima.

Sarau das Artes – Um encontro da guerrilha6 e 20 20hBar Kibe LanchesAv. Herculano Bandeira, 241 – Pina(Ao lado do Teatro Barreto Júnior)4141 5125 | 8897 1513www.saraudasartes.blogspot.comGratuito

Evento cultural que promove uma confraternização com as artes e uma formação de plateia, com apresenta-ções de diversas linguagens artísti-cas tais como: teatro, dança, música, stand up, circo, poesia, dentre out-ros. O evento, que acontece há cinco anos, no bairro do Pina, com entrada franca, organizado pelo Grupo João Teimoso, dentro do seu projeto Guerrilha Cultural, traz como con-vidados/parceiros: Marcelo Mario de Melo, Ana Elizabete Barbosa, Lenemar Santos, Taís Paranhos, Auzeh Freitas, Arthur Siqueira, Fátima Braga, Dayse

de Paula, Felipe Roberto, dentre outros, além dos atores/atrizes do Grupo de Teatro João Teimoso: Joann Alves, Nataly Oliveira, José Neto, Carla Patrícia, Cesar Pimentel, Cauane Lima, Emanuele Sales, Elaine Berenguer, Joyce Spanic, Lais Alves, Donizete Gadêlha, Eliel Souza, Maria Eduarda Pepe e Almir Reginaldo, com direção geral de Oséas Borba Neto.

Tapioca – Um espetáculo para rir e refletir20 e 21, 27 e 28 20h5, 12, 19 e 26 (outubro) 20hTeatro Marco CamarottiRua do Pombal, s/n, Santo Amaro3216-1713 / 3216-1714 / 3216-1715R$ 10 e R$ 5 (meia)

O público se encantará com as peri-pécias de Tapioca que, já ao nascer, entende que a vida do circense é um malabarismo constante. A encenação narra de maneira alegórica sua tra-jetória de vida, passando pela ado-lescência, quando conhece o amor por Maria, que o acompanha até a velhice, sem nunca encontrá-la. Uma reflexão é clara no contexto do es-petáculo: a falta de políticas públi-cas para a arte circense e a falta de espaços públicos para o circo nos centros urbanos e principalmente no Recife. As cenas foram construídas com base em números clássicos de palhaços, de mágicos, de trapézio e arame. O espetáculo tem atuação de Bóris Trindade Júnior (Bórica), e di-reção de José Manoel Sobrinho

26 SET 2014

O Estrangulador26 e 30 9h e 14hSesc Casa AmarelaAv. Professor José dos Anjos, 1190 – Casa Amarela3267 4400 Gratuito

O Grupo Repertório de Teatro apre-senta o seu mais recente trabalho, que fala sobre um drama circense lançando mão de brincadeiras e mistérios.

Chuva chuvarada (Musical Infantil)13 e 27 16hTeatro Luiz MendonçaAv. Boa Viagem, S/N - Boa Viagem3355-9821R$ 20 e R$ 10 (Meia)

Baseado no Cavalo-Marinho, o espe-táculo torna os atores brincantes no

exercício de fazer teatro, levando cri-anças de todas as idades ao universo das cantigas e brincadeiras popula-res. Direção: Kodma Macêdo e Miro Ribeiro. Grupo Longânime.

Os três porquinhos14 16hTeatro Luiz MendonçaR$ 30 e R$ 15 (Meia)

Espetáculo em cartaz a mais de 20 anos mostra as aventuras de Prático, Cícero e Heitor às voltas com o ter-rível e faminto Lobo Mau, mestre em disfarces. A história acontece numa floresta onde fantasia e realidade se confundem. Texto original de Joseph Jacobs, adaptação de Reginaldo Silva e di-reção de Cleusson Vieira. Produção Pedro Portugal e Paulo de Castro.

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Nordestinados28 20hTeatro Luiz MendonçaR$ 20 e R$ 10 (Meia)

O espetáculo evidencia diversas manifestações da identidade cul-tural nordestina, configurando a interligação de épocas, estilos e ritmos de nossa vivência alegórica. Cria contornos plásticos e dramáti-cos próprios através da Fusão Étnica Contemporânea, com trilhas de inovação estética do pensamento e experimentação das influências étni-cas afro-brasileiras oriundas das “mis-cigenações” das expressões artísticas. Roteiro original e direção geral Alê Carvalho. Realização Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança.

Sem Censura5 21hTeatro Boa VistaRua Dom Bosco, 551, Boa Vista4003 1212 | 9558 3616R$ 60 e R$ 30

O humorista Sérgio Mallandro apre-senta o espetáculo de Stand-up Comedy, no qual conta episódios engraçados sobre sua vida artísti-ca. Com carreira consagrada desde a década de 1980, o artista segue se reinventando, garantindo espaço nos palcos e na TV, sem deixar a dese-jar frente à nova leva de humoristas que surgem na atualidade. Em “Sem Censura”, Sérgio conta causos e histó-rias de sua carreira, fazendo referên-cia a personalidades como Xuxa, Jorge Benjor, Maradona e Silvio Santos.“Sem Censura” preza por um humor autêntico e despojado, aliando o ta-lento e a com irreverência de Sérgio Mallandro a toda a sua bagagem de vida artística. Um dos pontos altos do show é a “Porta dos Desesperados”, famoso quadro que conduzia na tele-visão na década de 80. A brincadeira é revivida ao vivo no palco, com ajuda de pessoas da plateia.

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Festival Internacional de Palhaças do RecifeImagine um monte de palhaças reunidas e de várias partes do mundo! Claro que só vai dar diversão. É o que promete a 2ª edição do Palhaçaria – Festival Internacional de Palhaças do Recife, que a Cia. Animée (Enne Marx, Nara Menezes e Tâmara Floriano) vai realizar de 13 a 20 de setembro no Recife, contando com incentivo do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco e apoio do Sesc Pernambuco, Centro Apolo-Hermilo e Prefeitura do Recife. O evento, bienal, traz palhaças de várias partes do planeta (Brasil, Áustria, Japão, França, Espanha e Argentina) para apresentações quase todas solo e para um público maior de 14 anos. Mas também há opções de espetáculos para crianças. Ainda na programação, cabarés de palhaças com números variados, um fórum sobre intercâmbios e visibilidade para as palhaças nacional e inter-nacionalmente e duas oficinas gratuitas (com inscrições já encerradas). Os ingressos para os espetáculos custam apenas R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Mais informações: contatopal-hacaria@gmail.com

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As Levianinhas em Pocket Show para CriançasTeatro Hermilo Borba Filho, 16h, R$ 10 e R$ 5 Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife, 3355 3321

A banda de palhaças As Levianas canta e toca ao vivo um repertório especialmente para as crianças. Com canções como “La Vaca Lola”, “O sapo não lava o pé” e o repertório de “Alvin e os Esquilos”, as quatro palhaças constroem o show a partir do humor leve e irreverente. Entremeado de gags, trapalhadas e interações, Aurhelia, Baju, Mary En e Tan Tan entram no palco e aos poucos subvertem a ordem no sentido de que a boa desordem é sempre bem-vinda! No elenco, Enne Marx, Juliana de Almeida, Nara Menezes e Tâmara Floriano. Direção: Cia. Animée. Indicação: livre. Participação especial de Natascha Falcão, a palhaça Graxa (PE).

Colette Gomette (Hélène Gustin / França)Teatro Apolo, 20h, R$ 10 e R$ 5 Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, 3355 3320

Caída de um planeta longínquo, Colette Gomette é uma bola quicando, uma mulher de borracha, animal e primitiva, ocupada em sentir, mastigar, respirar e percorrer um mundo angular de forma inocente. Em seus esforços para se encaixar, en-contra o palco onde descobre um certo prazer... Um fenômeno que leva às lágrimas de tanto rir. Direção: Hélène Gustin e Odile Grippon. Indicação: para maiores de 14 anos.

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Trueque (Cia. Animée / PE)Teatro Apolo, 16h, R$ 10 e R$ 5

No divertido enredo, quando Tan Tan (Tâmara Floriano) e Mary En (Enne Marx) chegam para o “Trueque” (palavra em espanhol que significa “troca”), muita coisa acontece. Ambas atuam em hospitais e daí nasceu o desejo de trazer para o teatro um pouco do que a memória corporal e afetiva guardam, momentos de graça e beleza como suporte dramatúrgico. A música é uma ferramenta para compartilhar de forma lúdica e divertida cenas inspiradas nessa experiência. Direção: Fernando Escrich. Indicação: livre.Creative Commons (Aina Moreno, da Companhia Té a Tres / Espanha)Teatro Hermilo Borba Filho, 19h, R$ 10 e R$ 5

Espetáculo interativo no qual o público, jovem e adulto, decide a história no momento da repre-sentação através de sorteio na plateia. A partir de uma palhaça e da improvisação, em cada cena se cria uma divertida e nova história graças à participação dos espectadores, que vão acres-centando mudanças na trama durante toda a

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encenação. Trata-se, portanto, de uma criação cênica única e interativa por excelência, inédita e “irreprisável”. Direção: Juan Muñoz. Indicação: para maiores de 14 anos.

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Xuleta Mon Amour (Gyuliana Duarte / MG)Teatro Apolo, 20h, R$ 10 e R$ 5

Tomando como ponto de partida o delicado universo feminino, Xuleta toca em assuntos diretamente vinculados a seu dia a dia como mulher e palhaça, como a pressão social para atingir um falso ideal de beleza, o mito da meia laranja e a solidão, levados entre a reflexão e a comicidade sutil que propõe um riso construtivo, crítico e transformador. O espetáculo explora a linguagem corporal do palhaço e traz situações cotidianas como, por exemplo, uma divertida e inusitada cena de banho. A interatividade com o público também promete arrancar boas risadas. Direção: Vera Abbud. Indicação: para maiores de 14 anos.

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Olga, a Pulga (Tereza Gontijo / SP)Teatro Hermilo Borba Filho, 19h, R$ 10 e R$ 5

Numa esquina de uma rua comum, encontra-se uma grande lata de lixo. Dentro dela, vive uma moradora peculiar: Guadalupe, uma palhaça que foi uma grande artista circense e que agora realiza seu espetáculo com os elementos que tem à mão. Mas a atração é de tirar o fôlego: Olga, sua pulga amestrada, que anda na corda bamba. O espetá-culo retrata o cotidiano da dupla, do despertar à busca por comida, até a apresentação do grande número. Direção: Anderson Spada. Indicação: para maiores de 14 anos.Cabaré de PalhaçasTeatro Apolo, 21h, R$ 10 e R$ 5

Atrações diversas, tendo como mestras de cerimô-nias: Florência Santángelo, Maria Angélica Gomes e Cristiana Brasil / RJ.Um delicioso cabaré de palhaçaria com números curtos de temas os mais variados e divertidos. Participação de palhaças nacionais e internacionais, inclusive do Japão! (a única no mundo). Indicação: para maiores de 14 anos. Números da noite:“A Voz”, com Tereza Gontijo (SP) – Direção: Fernando Escrich

“Japa em Fulô”, com Angela Maria Quinto (SP)“Diva do Prazer”, com Antonia Vilarinho (DF)

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“Um Estrangeiro no Brasil”, com Ma-doka Nishino (Japão)“Silene, a Mulher Cobra”, com Maria Angélica (Teatro de Anônimo/RJ)“Procurando Marido”, com as palhaças da Cia. Dois Em Cena de Teatro, Circo e Dança (PE)“As Amazonas e a Lenda do Fim do Ma-triarcado”, com Geni Viegas (As Marias da Graça/RJ)“Carmem”, com Lily Curcio (Seres de Luz Teatro/SP)

“Dance Madley”, com Tanja Simma (Áustria)“Donde Estavas”, com Maria Angélica e Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)“Um Sac Poubelle (Trash Bag)”, com Hélène Gustin (França)“Número Surpresa da Noite” (SP/PE)

18FórumTeatro Marco Camarotti, das 14h às 17h, Gratuito Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro, 3216 1728

Debate com intermediadora sobre intercâmbios e visibilidade para as palhaças nacional e interna-cionalmente. Aberto ao público interessado.

“Gigi do Egito”, com Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)“Rien do Rien”, com Tanja Simma (Áustria) “Um empregado no Japão”, com Ma-doka Nishino (Japão)“As Super Heroínas”, com Tereza Gontijo e Luciana Viacava (SP) – Direção: Anderson Spada“Un, Deu ... Euh...”, com Hélène Gustin (França)“Marciele, a Cantora Bêbada”, com Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)

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I Will Survive (Antonia Vilarinho / DF)Teatro Apolo, 19h, R$ 10 e R$ 5

Fronha é uma dona de casa que, em meio a tantos contratempos, sonha por comemorar em grande estilo seu aniversário. Infelizmente, nem tudo é como deveria ser... Direção: Jeannick Dupont. Indicação: para maiores de 14 anosCabaré de PalhaçasTeatro Hermilo Borba Filho, 21h, R$ 10 e R$ 5

Atrações diversas, tendo como mestras de cerimônias: Nara Menezes e Fabiana Pirro / PE. Indicação: para maiores de 14 anos. Números da noite:

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primeiro lugar. “É estranho quando a pessoa está acostumada com a organização, chega a um caos e não sabe o por quê.” Conseguirá Frau Heimpl saltar do seu quarto para o mundo? Direção: Anna Hauer. Indicação: para maiores de 14 anos.

Spaguetti (Seres de Luz Teatro/Lily Curcio/SP, com participação especial de Vanderléia Will/SC)Teatro Apolo, 21h, R$ 10 e R$ 5

Finalmente chegou o dia da tão esperada in-auguração desse elegante restaurante. O “gar-çom” trabalhou incansavelmente, cuidando dos mínimos detalhes para deixar o local impecável à espera da seleta freguesia. Mas um “pequeno exagero” nos brindes com espumante na festa de inauguração será a causa de que as coisas não funcionarão da maneira esperada para receber o primeiro cliente... ou será a primeira “vítima” do dia? Direção: Leris Colombaioni. Indicação: para maiores de 14 anos.

20Mabel, Uma História Musical (Maby Salerno /Argentina)Teatro Apolo, 20h, R$ 10 e R$ 5

Esse espetáculo é uma biografia amorosa e musi-cal, uma história de amor, é um amor exagerado com um final inesperado. A história conjuga uma sutil e inteligente dramaturgia com base num po-tente melodrama musical. Dramaturgia: Santiago Loza. Indicação: para maiores de 14 anos..

Anna de Lirium Alive! – In Concert (Tanja Simma / Áustria)Teatro de Santa Isabel, 20h, R$ 10 e R$ 5 Praça da República, s/n, Santo Antônio, 3355 3322

A palhaça Anna de Lirium foi convidada para uma entrevista de trabalho em um estúdio de grava-ção e está esperando pela chegada do produtor. Enquanto espera, ela começa a dormir e a son-har... Nesses sonhos, torna-se uma estrela de vários números musicais e coreográficos que são algumas vezes surpreendentes – mesmo para ela! Direção: Jango Edwards. Indicação: para maiores de 14 anos.

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Paraíso na Terra (Elke Maria Riedmann / Áustria)Teatro Hermilo Borba Filho, 19h, R$ 10 e R$ 5

Ela cumpriu o seu dever e agora quer viver: Frau Heimpl no caminho de uma nova liberdade. Ela conhece e sabe como melhorar o mundo. Na pro-cura da sorte, para ela, a humanidade está em

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Cascabulho volta à estrada e comemora 20 anos de sucesso

Por Jaciana SobrinhoFotos Sérgio Botelho - acervo Cascabulho

Criado no auge do movimento manguebeat, o gru-po pernambucano formado por Kleber Magrão (voz), Jackson Rocha (contrabaixo), Leo Lira (guitarra), Junior do Jarro (bateria) e Leo Oroska (Percussão) buscou mostrar o trabalho de Jackson do Pandeiro em toda a sua dimensão, chegando a recriar diversas músicas, mas sem deixar de criar uma identidade própria, herda-da de uma fusão de elementos rurais, trazidos de seus descendentes, as características intrínsecas adquiridas na vida urbana.

Com uma carreira sólida e uma longa trajetória, o grupo destacou-se no cenário musical Internacional com diversas turnês e premiações. No ano1998 e 1999, foi vencedor do Prêmio Sharp em duas categorias:

34 SET 2014

Melhor Grupo Regional e Melhor Música na Categoria Regional, com a faixa Quando sonhei que era santo, do disco Fome dá dor de cabeça. Já em 2004, com o disco É caco de vidro puro, foi indicado ao Grammy Latino. No cenário nacional, o grupo já marcou presença em diversos festivais e circuitos, como o Circuito de SESCs em São Paulo, lançando o CD Brincando de coisa séria; o Festival de Inverno de Garanhuns, Esplanada Guadalajara – 2000/2002/2010; o Programa Causos e Cantos (Rede Globo NE) – 2009; o Programa Som Brasil em homenagem a Jackson do Pandeiro, Rede Globo – Projac, Rio de Janeiro/RJ – 2011, entre outros.

Prestes a comemorar 20 anos de carreira, eles acabam de lançar o seu mais novo álbum, O dia em que o samba perdeu pra feijoada, o quarto na história da banda, representando uma retomada após passar seis anos sem lançar um álbum inédito. “Nessas duas décadas nos per-mitimos lançar o desafio de nos reinventar, esse disco contempla toda a reinvenção da nossa sonoridade e isso é feito a partir de todas as nossas referências, quando flertamos muito com a música pop, com base no que escutamos. Dessa vez, Cascabulho saiu da sua zona de

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conforto buscando novas referências sonoras, esse é um novo momento em nossa carreira”, revela Kleber.

O disco é composto por dez faixas (Bicho de lata; Negra beleza; Canção da rua; Retratista; São Jorge; Céu das águas; Seu sonho colorido; O dia em que o sam-ba perdeu pra feijoada; Santas são e Seja o que quiser), sendo uma regravação. “Decidimos regravar a música Retratista que Otto lançou em 2001, do disco Condom black. Ele ficou muito feliz com o resultado, é um grande amigo, um dos músicos mais talentosos e gen-erosos que temos na musica brasileira e foi muito espe-cial poder regravar essa música”, comenta Kleber.

Feito com recursos próprios, esse novo álbum traz algumas parcerias, como o titulo do disco, por exemplo, que é uma parceria do Kleber com o Juliano Holanda, da Orquestra Contemporânea de Olinda. Já a mixagem e a produção ficou por conta de JR. Tostoi. “Tostoi é um dos produtores mais apreciados do Brasil, ele sintetiza muito bem o momento musical que estamos vivendo hoje, é um sentimento verdadeiro”, pontua Jackson Rocha. O projeto gráfico do disco foi criado por Neílton Carvalho, artista plástico e guitarrista pernambucano. A banda também tem uma parceria com Publius na música São Jorge e com o músico Bactéria.

O dia em que o Samba perdeu pra feijoada tem pre-visão para chegar às lojas ainda este mês, mas enquan-to ele não chega o público pode ouvir todas as faixas e fazer download de três no site da banda. Lá também encontramos vídeos com depoimentos, fotos, release sobre a banda, making off de gravação, tudo preparado com muito carinho.

Mais informações:www.cascabulho.com.brwww.facebook.com/bandacascabulho

36 SET 2014

MIMO, maior festival gratuito de música instrumental do país, chega à 11ª edição com mais de 50 atrações nacionais e internacionaisPraças, ruas e igrejas de cidades históricas brasileiras se transformam em palcos para os maiores artistas da música mundial durante noites inesquecíveis. Essa é a essência do MIMO, o maior festival gratuito de música instrumental do país, que chega à sua 11ª edição em 2014. Firmando-se como polo de música plural e de valorização do patrimônio histórico brasileiro, o MIMO será realizado em Ouro Preto (MG, de 29 a 31 de agosto), Olinda (PE, de 04 a 07 de setem-bro), Paraty (RJ, de 10 a 12 de outubro) e, pela primeira vez, em Tiradentes (MG, de 17 a 19 de outubro), que passa a integrar o circuito. Apostando na diversidade de ritmos e culturas do mundo – da música clássica ao jazz, passando pela world music e tudo de mais representativo que existe na cena contemporânea –, o festival reúne nomes de mais de dez países, como Mali, França, Jamaica, Escócia, Índia, Estados Unidos, Brasil, entre outros. Um dos maiores nomes do jazz mundial, o pianista e compositor americano Chick Corea volta ao Brasil depois de dois anos e agora se apresenta ao lado do novo grupo, The Vigil, em Ouro Preto e Olinda, com o repertório de seu mais recente álbum elétrico. O catalão Jordi Savall,

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premiado mestre da viola da gamba e da música antiga, chega ao Brasil para exclusiva apresentação em Olinda com seu grupo de câmara Héspèrion XXI. .Na fusão de ritmos indianos com a música do mundo, o percussionista e compositor indiano Trilok Gurtu trará um repertório autoral para apresentações no MIMO Ouro Preto e Olinda, acompanhado por seu quarteto. As duas cidades também irão receber o cantor jamaicano Winston McAnuff, ao lado do acordeonista francês Fixi, com show de lançamento do disco A new day, apresentado no Brasil pela primeira vez; e o africano Bassekou Kouyate, um dos artistas mais populares de Mali, especialista no ngoni (in-strumento típico da costa ocidental africana). O músico, que sobe ao palco ao lado da sua banda Ngoni Ba, composta por sua mulher e filhos, desembarca pela primeira vez em terras brasileiras.

Mais informações no site: www.mimo.art.br

Qui 420h30 Trilok Gurtu Band (Índia), Igreja da Sé

22h30 Chick Corea & The Vigil (EUA), Praça do Carmo

Sex 518h CHAARTS (Suíça), Mosteiro de São Bento

19h Renata Rosa e Emily Loizeau (França), Seminário de Olinda

20h30 Jordi Savall e Héspèrion XXI (Espanha), Igreja da Sé

22h30 Winston McAnuff & Fixi (Jamaica/França), Praça do Carmo

0h30 Bassekou Kouyate & Ngoni Ba (Mali), Praça do Carmo

Sáb 618h Sonia Wieder-Atherton (França), Igreja do Carmo

19h James Duncan Mackenzie Band (Escócia), Seminário de Olinda

20h30 Egberto Gismonti e Part. Esp. Jacques Morelenbaum (Brasil), Igreja da Sé

22h30 Grupo Bongar (Brasil), Praça do Carmo

0h30 Jorge Mautner – Part. Especial Otto, Praça do Carmo

Dom 0716h Vencedor do Prêmio MIMO Instrumental, Praça do Carmo

18h Saudades, Dominguinhos, por Yamandu Costa, Toninho Ferragutti, Bebe Kramer e Adelson Viana (Brasil), Praça do Carmo

38 SET 2014

Ana Ghandra 8777 0629Cantora, compositora e instrumen-tista, há seis anos Ana desenvolve atividades na área de música. Des-de o início em Ipatinga (MG), até chegar a residir em Olinda (PE), busca transformar suas vivências em canções. Tem participações em trabalhos de artistas como Di Melo, Matheus Mota, Zeca Viana, Paulo do Amparo e Paes, entre outros. Com este último gravou o bem recebido álbum Sem despedida. Seu primeiro EP, intitulado Slowly, foi gravado nos estúdios da Aeso Barros Melo. As cin-co faixas contam com os músicos Paes (baixo, guitarra, entre outros instrumentos), Cássio Sales (bateria e surdo), Márcio Oliveira (trompete) e Marina Silva (vocais).

Ari de Arimatéa 9427 4995 | 9874 0746O sanfoneiro gravou o segundo CD da sua carreira. O disco, que foi pro-duzido em Monteiro (PB), vem com 15 faixas, repleto de composições iné-ditas e regravações de sucesso. Nesse novo trabalho, o pernambucano con-tou com as participações especiais de Alceu Valença, Sevy Nascimento e Deijinha de Monteiro. O forrozeiro foi personagem central do filme A luneta do tempo de Alceu, sendo o ar-tista circense Severo Filho. Obra que deve estar nos cinemas em breve.

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Cleyton Santana9754 3070 | 8776 7885Começou sua carreira em 1989, tem cinco CDs gravados e apresenta seu novo álbum intitulado Festa brasi-leira, que traz seus novos hits como Bella, música que ganhou videoclipe e obteve mais de 8 mil acessos em uma semana. Beija na boca, Cidade, Americanópolis, Amor sem fim e Labi-rinto do infinito também estão entre as faixas do disco. São dez músicas autorais e o CD já está à venda.

Pedro Mariano ‘8’4 e 5 20h e 6 17h e 20hCAIXA Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife3425 1900R$ 20 e R$ 10 (meia)O cantor Pedro Mariano traz ao pal-co o espetáculo “8”, em alusão ao último CD do cantor e oitavo da car-reira. O show, que acontece de 4 a 6 de setembro, é à moda antiga, pela variedade de gêneros e pelo formato, e ao mesmo tempo atualíssimo, pela sonoridade e pelo sentimento que transmite. No repertório, músicas de compositores novos, como Pra você dar o nome (Tó Brandileone) e Miragem (Dani Black) e as baladas, que são uma das marcas do traba-lho de Pedro, como Perdoa (Edu Te-deschi) e Sei de mim (Luiza Possi e Dudu Falcão), além de Lado a lado, Simples e Pra cada coisa (todas de Jair Oliveira).

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40 SET 2014

Concerto-aula Quinteto Violado02, 03 e 30 9h e 15h07, 08 e 21 (outubro) 9h e 15hCAIXA Cultural RecifeGratuitoSentindo a necessidade de trabalhar a cultura musical nordestina e am-pliar tanto o conhecimento quanto o interesse das crianças e adolescentes sobre o rico universo das manifesta-ções culturais de PE, o Quinteto Vio-lado realiza concertos-aula voltados a alunos da rede estadual, municipal e particular e entidades que traba-lham com crianças em fase de risco. As instituições interessadas podem agendar a participação através do fone:3241 2132. As aulas são gratuitas. Serão dois concertos por dia, com até 50 alunos cada.

PROGRAMACARNAVALESCOCompreendem todos os variados ritmos do Frevo: Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo de Rua.Ainda nesse ciclo, observam-se as mani-festações do Maracatu e dos Caboclinhos com influências e batuque afros e indíge-nas.JUNINOEsse período homenageia, no mês de ju-nho, os santos: São José, São João e São Pedro, com suas tradições mais expres-sivas vindas do meio rural nordestino. Está marcado pelo grande cancioneiro Luiz Gonzaga “Rei do Baião” e seus se-guidores, forrozeiros, poetas, cantadores, sanfoneiros, responsáveis pela criação dos gêneros: Baião, Xote, Coco, Xaxado, Marchinhas Juninas e suas derivações que difundiram o Forró Pé de Serra em suas variações pelo Brasil.NATALINOAs expressões musicais mais marcantes desse ciclo vêm da formação religiosa do nosso povo. Período das comemorações de Natal e Reis, com os autos populares carregados de muitos cânticos e ritmos em suas jornadas. Teremos então para ilustrar: O Pastoril, os Reisados, o Guer-reiro, O Cavalo-Marinho, Bumba Meu Boi, Marujadas, Cirandas e tantas outras ma-nifestações que acontecem no período

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Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife24 20hTeatro de Santa IsabelPraça da República,s/n – Santo Antônio, 3355 3323GratuitoSob o comando do maestro Marlos Nobre, a OSR faz seu sexto concer-to oficial da temporada. Dedicado a Beethoven, dentro do ciclo das nove sinfonias, será executada a de núme-ro seis, também chamada Pastoral. Como sugere o título, é uma peça bucólica inteiramente inspirada na natureza. Dos 5 concertos para piano e orquestra que Beethoven escreveu, o de número quatro tem um caráter especial e será apresentado pela so-lista da noite, Elyanna Caldas Silveira, natural do Recife, professora e ex-di-retora do Conservatório Pernambu-cano de Música e com licenciatura em música pela Ecole Normale de Musique de Paris.

Em Canto e Poesia 11 e 12 19hTeatro de Santa IsabelGratuito - Ingressos serão distribuídos duas horas antes do espetáculoInicialmente formado pelos irmãos Greg, Miguel e Antônio Marinho “herdeiros de uma estirpe de canta-dores das mais importantes para o Brasil”, segundo Ariano Suassuna, o grupo Em Canto e Poesia, que atu-almente conta com a percussão de Nego Henrique, Juca Junior e Arthur Batera, vem realizando shows envol-ventes, conquistando o público que canta, dança e declama as poesias. Nos dois dias de shows, o grupo lança seu primeiro CD, que já está disponível para download, além de já circular numa versão promocional para o público nos shows. No palco, a festa do Em Canto e Poesia contará com várias participações especiais: Bia Marinho, Tonfil, Lirinha, Anchieta Dali, Vates e Violas, Deco do Trombo-ne, Nuca e Vinícius Sarmento.

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42 SET 2014

Vale a pena ouvir de novo: temas de novelas!24 19hTeatro Luiz Mendonça – Parque Dona LinduAv. Boa Viagem – Boa viagem, 3355 9844Gratuito – convites podem ser retirados na bilheteria a partir das 16hO novo show do grupo MPB Uni-cap, formado há mais de 30 anos por alunos, ex-alunos, professores e fun-cionários da Universidade Católica de Pernambuco, traz um repertório repleto de grandes sucessos que foram temas das novelas nas déca-das de 1970, 80 e 90. O músico e diretor musical Percy Marques se-lecionou as canções que refletiram as inquietações da época em que foram lançadas. Como: O tempo não para (Salvador da Pátria, 1989); Brasil (Vale tudo, 1988); Aquarela do Bra-sil (Cananga do Japão, 1990), entre outras.

Ivan Ferraz e Convidados27 14h até 19hEspaço Cultural Dominguinhos Rua Lindolfo Collor, S/N – Engenho do Meio, 8519 5002Todos os sábados, Ivan Ferraz co-manda a animação do Espaço Do-minguinhos, localizado na Associa-ção dos Servidores da SUDENE. No dia 27 de setembro, o artista recebe Iaponan Marins e banda O fino do Forró e os Ciganos da Luz.

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Zen Firula13 e 27 22hTerraço de OlindaRua 7 de Setembro, 109 – Carmo – Olinda, 9949 5147Ingresso individual: R$ 10 | Casadinha: R$ 15O músico e compositor Manuca Bandini e o trombonista Ibrahin Ge-nuíno lançam o projeto Zen Firula. Cordas e metais compõem arranjos para as músicas de Manuca, um po-eta musical.

Serrapilheira ao vivo25 20hTeatro Marco Camarotti - SESC Santo AmaroRua Treze de Maio, 455 – Santo Amaro, 9690 2465R$ 20A Serrapilheira agrega elementos que vão do rock clássico ao contempo-râneo, da música regional pernam-bucana ao jazz, soando ao mesmo tempo experimental e pop. Deixar a mente livre para a desconstrução do óbvio e do racional. O repertório do show traz composições de Lucas do Amaral – poeta, vocalista e violonista da banda.

Nós e o Tom5 e 6 19hCentro Cultural dos CorreiosAv. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife, 3224 5739GratuitoAntônio Carlos Jobim, um dos maio-res compositores da música popular brasileira, inspirou um sem-número de músicos e cantores pelo mundo afora, estimulando-os a estudar, pra-ticar e compor. Da profunda admi-ração pelo maestro e do amor por suas músicas, nasceu o projeto Nós e o Tom, com a cantora Denise Mello, o pianista Flávio Franco Araújo e o violonista Luiz Roberto Oliveira. O projeto visa transmitir ao público um olhar mais abrangente sobre a obra de Tom, mostrando, além de sucessos aplaudidos mundialmente, composi-ções menos conhecidas, mas com a mesma riqueza musical e poética.

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44 SET 2014

CESTA CULTURAL

Zé Renato recebe Racine e Ravel e Luciano MagnoTeatro Eva Herz – Livraria CulturaShopping RioMar – Av. República do Líbano, 251 – Pina9226 5706 | 9631 26765 19h30 R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)O cantor e compositor pernambuca-no Zé Renato recebe Racine e Ravel e Luciano Magno como seus convida-dos no projeto Cesta Cultural. Cesta Cultural tem o intuito de promover um debate musical. Zé Renato, o anfitrião, abre a noite interpretan-do canções autorais e releituras, e depois os convidados entram em cena. Entre uma música e outra, os músicos respondem perguntas da plateia sobre o processo de com-posição das canções apresentadas. Racine é conhecido por atuar como médico otorrino no Recife e se des-

taca como violonista em sua outra grande paixão, a música. Ravel, ir-mão de Racine, também é conhecido por suas duas profissões: é advogado, mas também um intérprete de des-taque no cenário musical recifense. Já Luciano Magno, atua como cantor, compositor, arranjador, instrumen-tista e produtor musical. Em sua car-reira, já produziu diversos artistas de renome, como Naná Vasconcelos, Alceu Valença, Elba Ramalho, André Rio e tantos outros.

Show “Nó #bndv” bandavoou21 16hLivraria Cultura – Paço AlfândegaRua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife, 2102 4033

Gratuito

O show “Nó” leva para os palcos a proposta poética e sonora do grupo: canções que tratam dos temas do amor sob a ótica pessoal dos compo-sitores da banda. A Bandavoou tem como proposta de apresentação seu conteúdo sonoro e audiovisual fruto de um trabalho de três anos pelos

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palcos do país. A apresentação é pau-tada nas composições que dialogam e refletem o cotidiano dos integran-tes tomando como ponto de vista a vivência de um cidadão comum numa metrópole brasileira, o Reci-fe. Com forte influência das raízes culturais oriundas do interior do Es-tado, a preocupação linguística com a palavra e a fidelidade para com o som norteia a experiência sensorial proporcionada pelo espetáculo. O show integra a campanha de Cro-wdfunding da banda para financia-mento coletivo do novo disco.

Show de Pedro Logan27 19hLivraria Cultura – Paço Alfândega8519 3696 | 9713 1594

Gratuito

O cantor e compositor Pedro Logan vem ao Recife lançar o seu álbum Alabê. Desde as raízes, no subúrbio do Rio de Janeiro enquanto corria com a bola no asfalto quente ou com pipa no terreno baldio, Pedro encontrava espaço para a música

na sua vida. Foi vocalista de uma banda de rock e assim deu start na sua carreira. Seguiu trilhando um caminho até a consolidação como cantor e compositor com influências do mundo.Nas 11 faixas do álbum Alabê, Pedro Logän mostra muito de si. Com ar-ranjos sinceros, as canções passeiam pelo vigor urbano (Alabê, Sobreno-me São), swing carioca (Sinal verde, O samba é bom), pelo POP, (Flor de maio), pelo regional (Espelho teu de embelezar, Remanso), além de todo elemento espiritual (com destaque para D’Oxum). No show que apresen-tará no Recife, todos os músicos da banda são pernambucanos e inclui a participação do Mestre Lua e do Mestre Ulisses (ambos de Olinda) e da cantora Rogéria (Caruaru).

Quinta no PaçoPaço do FrevoPraça do Arsenal da Marinha, s/n – Bairro do Recife3355 9527Apresentações culturais de grupos e agremiações de frevo.Sempre às quintas, 18h30. Acesso

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gratuito, mediante apresentação do ingresso de visitante.

4 Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia

11 Orquestra Aló de Frevo e Maracatu

18 “O Frevo é...”

25 Sete solos - Bhrunno Henryque, Emilayne Gomes, João Lira, Jorge Viégas, José Marques, Simone Silva e Werison Fidelis.

Hora do FrevoApresentações musicais no espa-ço do Café. Sempre às sextas, 12h. Acesso gratuito, sujeito ao limite de lotação permitido.

5 Trombomba

12 Henrique Albino

19 Contrabanda

26 Luciano Magno

Conexão do FrevoIntercâmbio artístico entre bens cul-turais registrados como patrimônio imaterial e o frevo. Praça do Frevo (3º andar).

14 16h Fado ao centro (Portugal) / Geraldo Maia, Beto do Bandolim e Brasil Sonoro.

(com) PassoJogo de improvisos e ‘provocações’ entre um músico e um passista.Projeto bimestral, Praça do Frevo (3º andar)

20 17h Marcelo Senna e Maria Agrelli

Frevo em DebateEspaço direcionado ao diálogo e de-bate em torno de aspectos e temas relevantes ao Frevo. Sala da Rádio.Internacionalização do Frevo: des-locando fronteiras, ampliando pos-sibilidades

27 16h Carlos Sandroni, Luciano Magno e Melina Hickson.

Arrastão do FrevoCortejo com as orquestras e agre-miações de Frevo do Bairro do Re-cife. Concentração às 15h na Av. Rio Branco (em frente ao restaurante O Poeta), saída às 16h.

28 O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico

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Alice Cavalcante

Apreciadora de arte, pintora e artista plástica, Alice Cavalcante possui no seu currículo várias outras qua-lificações. Formada em Letras pela Unicap, seguiu sua maior paixão – a pintura – apoiada pelo marido, fato que lhe permitiu dedicar-se a um curso de desenho e pintura para lapidar seu talento, dando início assim à sua vida artística pouco depois do término do curso, em 2000.

Paisagens naturais, praias e imagens de crianças em especial são alguns dos temas mais recorrentes em seus quadros, caracterizados pelo estilo impressionis-ta e realista. Na quietude do seu ateliê, localizado em um dos cômodos da sua casa, já foram criadas obras fascinantes. A primeira hora da manhã, segundo ela, o melhor horário para pintar, é quando a artista se sente

Texto Thays MonteiroFoto Roberta Menezes

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inspirada pela luz do dia e pela melodia de Chopin, seu músico preferido, para dar vida às telas, utilizando a técnica óleo sobre a tela.

“Os quadros são retratos de um cotidiano, passado com muita harmonia e bastante luz”, comenta. Suas obras são comparadas às de Pierre-Auguste Renoir, pintor francês que no seu período impressionista cos-tumava pintar várias paisagens nas suas obras, carac-terizadas por retratar a vida social urbana. Suas obras já passaram por várias exposições, entre elas, Fórum Joana Bezerra, Recife; Galeria Aleliê, em São Paulo; Art Gallery in Brazil, da Editora Artclub, Minas Gerais, entre outras.

Alice também trabalha com outros tipos de produ-tos artesanais, como o patchwork, que, traduzido para o português significa “trabalho com retalho”, a técnica consiste em misturar diversos tecidos e cores, pois é isso que chama a atenção e caracteriza as peças feitas por meio dessa técnica. Colchas para cama, passadei-ras, bolsas e até bolinhas para enfeitar árvores de Natal são algumas das peças produzidas por ela.

Onde comprar:Ateliê Alice Cavalcante3459 2343 | 9145 6993

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Paris, paisagens e pinturasA exposição “Paris, paisagens e pinturas”, do artista plástico Maurício Arraes, conta com 44 imagens (pintu-ra e desenho) da capital francesa feitas em duas épocas: de 1974 a 1978, quando o artista morou na Cidade-Luz; e de 2010 a 2014, período em que realizou três viagens para aquela cidade. Os quadros trazem um olhar afetivo sobre o cotidiano de Paris, que marcou a formação pessoal e intelectual do artista.

16Arte Plural GaleriaRua da Moeda, 140 – Bairro do Recife, 3424 4431Gratuito

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Regards UrbainsDumaresq Galeria de ArteRua Professor Augusto Lins e Silva, 1033 – SetúbalAté 20Seg a Sex 9h às 18hSáb 9 às 13hGratuito3341 0129arte@dumaresq.com.br | www.dumaresq.com.br

Anônimos são a matéria-prima da franco-brasileira. Praia do Rio Sena e metrô servem de pano de fundo para 23 obras. A artista digital fran-co-brasileira Dulce Araújo apresenta mais uma exposição inédita na Du-maresq Galeria de Arte. Intitulada “Regards Urbains”, a mostra apre-senta duas versões da vida urbana parisiense. De um lado, imagens dos usuários do metrô da cidade, em que é evidente o lado pesado da vida. O contraponto fica a cargo da leveza do verão, quando as pessoas podem aproveitar a praia artificial às mar-gens do Rio Sena, que corta a capital francesa.

Imigração Italiana no BrasilInstituto de Cultura Brasil-ItáliaRua Marques Amorim, 46 – Boa VistaExposição PermanenteTer a Sex 9h às 21h Gratuito3221 4112

A exposição Imigração Italiana no Brasil é composta de quadros que mostram a vinda de italianos para este país. Cópias de documentos, gráficas, fotografias ilustram esse momento histórico. No ambiente é possível consultar material informa-tivo, revistas e livros que informam dessa presença forte da Itália entre nós durante séculos e ainda ver docu-mentários e filmes sobre o assunto.

AzoresMAMAM no PátioPátio de São Pedro, Casa nº 17 – São JoséAté 13 Seg a Sex 9h às 17hGratuito3355 6764

A mostra do artista pernambucano Marcio Vilela traz uma série de fotos

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feitas durante dois anos em Portu-gal, onde está radicado, e numa re-sidência artística realizada no Recife. São diversas imagens que retratam o verde e suas nuances. Marcio Vi-lela define seu trabalho, realizado na ilha de Açores ou Azores (como é mundialmente conhecida), como “uma busca de si mesmo”. Em suas fotografias é possível observar a exu-berância das copas verdes das árvo-res em meio à neblina, aproveitando o contraste das cores.

Arte.comtalentoAbertura 15 20 hMarante Plaza HotelAvenida Boa Viagem, 1070, 1º Jardim – Boa Viagem, 3468 8799, 8535 5640 e 9407 8932

Os artistas plásticos Graça Azoubel, Germano, Humberto Zírpoli, Iêda Azevedo, Iracema Buarque, Inalda Peixe, Lindolfo Nicéas, Marluce Si-queira, Marco Santos e Sérgio Bi-rukoff convidam para o coquetel de abertura da exposição coletiva da qual participarão. A Curadoria é de Sebastião Barbosa

RecorDança 10 anos: construir, sentir e olhar a dançaCentro Cultural Correios/RecifeAv. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife, 3224 5739Ter a Sex 9h às 18h, Sáb e Dom 12h às 18hGratuito

A mostra Recordança segue em cartaz no Centro Cultural Correios. Dividida em três ambientes-conceito: bastidores, palco e plateia, a mostra contempla vídeos, fotografias e pro-gramas de espetáculo, os quais reve-lam múltiplos olhares voltados para a dança e são complementados por elementos de cenografias e figurinos que remetem a espetáculos da his-tória da dança local. A mostra tem curadoria assinada por Liana Gesteira, Roberta Ramos e Valéria Vicente.

Abelardo da Hora – Da indignação à esperança1° a 30Seg a Sex 9h às 18hSesc PiedadeRua Goiana, s/n – Piedade – Jaboatão dos GuararapesGratuito

Obras do artista plástico Abelardo da Hora, incluindo esculturas, desenhos maquete e obra inédita. Na Galeria Capibaribe, no Centro de Artes e Co-municação – UFPE.

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Plante Amor18 a 30Sesc Casa AmarelaAv. Prof. José dos Anjos, 1190 – Casa Amarela, 3267 4400Seg a Sex 9h às 18hGratuito

Registro fotográfico das interven-ções realizadas pelo artista Rafa Mattos junto com alunos de escolas do entorno do Sesc, além de painéis artísticos nos muros.

Arte em EstilosAté 12Galeria RanulphoRua do Bom Jesus, 125 – Bairro do Recife, 3225 0068Seg a Sex 10h às 12h e das 14h às 18hGratuito

Reúne vinte e duas pinturas de onze artistas brasileiros consagrados no tradicional casarão do Recife Anti-go. Nomes como Juarez Machado, Claudio Tozzi, Isolda Hermes da Fonseca, Iracema Arditi e Romanelli

integram a coletiva, que contempla ainda trabalhos de Vicente do Rêgo Monteiro, Wellington Virgolino, Alcides Santos, Mário Nunes e do pernambucano Rafael Guerra – que expõe seus trabalhos pela primeira vez na Galeria.

Desenhos para ProjeçãoGaleria Vicente do Rego Monteiro – Fundação Joaquim NabucoRua Henrique Dias, 609 – Derby, 3073 6691 e 3073 6692Ter a Dom 15h às 20hGratuito

De obra vasta, plural e política, o sul-africano William Kentridge (Jo-hannesburgo) apresenta a exposição “Desenhos para Projeção” com cura-doria de Moacir do Anjos. São dez animações que dialogam com o ce-nário político da cidade sul-africana em imagens de conflitos interraciais e de desigualdades sociais que evo-cam o contexto do fim do regime do Apartheid e a reconstrução institu-cional da África do Sul.

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Paulo Werneck – Muralista BrasileiroAté 14MAMAMRua da Aurora, 265 – Bairro da Boa Vista, 3355 6870 | 3355 6871 | 3355 6872Ter a Sex 12h às 18hSáb e Dom 13h às 17hGratuito

Além de desenhos originais em guache (cerca de 200), a exposição mostrará fotografias e documentos de época. Paulo Werneck foi muralista e um dos pioneiros na utilização do mosaico ce-râmico na arquitetura. Trabalhou ao lado de arquitetos importantes como Oscar Niemeyer, Marcelo Roberto e Affonso Eduardo Reidy.

There was a boyAté 12Galeria Amparo 60Av. Domingos Ferreira, 92 ABoa Viagem, 3033 6060Seg a Sex 9 às 13h | 14h às 19hSáb 10h às 14h (Com agendamento prévio)

A exposição There was a boy, do jo-vem Ramonn Vieitez, é a primeira do artista na galeria e tem curadoria de Adriano Casanova. São 20 pinturas, produzidas entre 2011 e 2014, inédi-tas, a grande maioria em óleo sobre tela, que falam um pouco sobre o mistério da juventude, descoberta e amor. Segundo o artista, a ideia da exposição surge a partir da música Nature boy do Nat King Cole, que es-teve sempre presente no ateliê como estimulo corporal.

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Narrativas Poéticas – Coleção Santander BrasilAté 12 de outubroMuseu do Estado de Pernambuco – MEPE, 3184 3174Avenida Rui Barbosa, 960 – GraçasTer a Sex 9h às 17hSáb e Dom 14h às 17hR$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada para estudantes, professores e idosos acima de 60 anos)www.facebook.com/museudoestadope

Trata-se de um projeto inédito que tem como fio condutor a relação en-tre artes plásticas e poesia. Foram anos de rigoroso trabalho de catalo-gação, conservação, restauro e pes-quisa. A exposição apresenta obras de 45 artistas, acompanhadas de 50 fragmentos de poemas de 26 poetas. Destacam-se pinturas, gravuras e de-

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senhos de expoentes do Modernismo brasileiro. A curadoria geral assinada por Helena Severo traz Candido Por-tinari, Emiliano Di Cavalcanti, Gilvan Samico, Cícero Dias, Alfredo Volpi, Iberê Camargo, Tomie Ohtake e tam-bém trabalhos recentes, de artistas como Tuca Reinés, Fernanda Rappa e Renata de Bonis.

RECIFEMCANTOSMuseu da Cidade do RecifeForte das Cinco Pontas – São José, 3355 9540, 3355 3106Ter a Sáb 9h às 17hGratuito

A mostra narra a história da evolução urbana do Recife entre os séculos XVI e XX. Além dos objetos, fotografias, vídeos e documentos do acervo que datam daquela época, a mostra faz um contraponto com imagens recentes enviadas pelo pú-blico, no modelo selfie, mostrando o patrimônio de seus bairros. Entre as peças expostas estão pinhas e azule-jos do século XIX, objetos arqueológi-cos, gravuras do período holandês e litografias do século XIX editadas por F. H. Carls. E além das visitas media-das, haverá também uma atividade dirigida para grupos.

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1ª Edição do Recife Tattoo Arte27 e 28 10h às 21h

Círculo Militar do Recife

Av. Agamenon Magalhães, nº 2897 – Boa Vista, 8789 4732

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia-entrada) / R$ 10 + 1 kg de alimento não perecível (entrada solidária). À venda no local, no dia do evento.

Aliando todo um contexto histórico em relação à tatuagem, o Recife será palco da primeira edição da “Recife Tattoo Arte”, convenção de tatu-agem que reúne grandes artistas de várias partes do Brasil.O evento acontecerá no Círculo Mili-tar do Recife e contará com mais de 100 tatuadores, lojas especial-izadas em equipamentos e serviços para tatuagem, bodyart, piercings, alargadores, entre outros. Haverá sorteios de tatuagens e brindes aos visitantes, além do tradicional con-curso de tatuagens.Serão apresentadas ao público e comissão julgadora as melhores tat-uagens realizadas durante o evento e as de maior destaque serão pre-miadas.A “Recife Tattoo Arte 2014” tem como principal objetivo difundir e desmistificar a cultura da tatuagem entre os visitantes, além de inserir e qualificar mais profissionais por meio da troca de técnicas e ex-periências dessa arte milenar.

13ª Parada da DiversidadeAvenida Boa Viagem

21 10h

A 13ª edição da Parada da Diversi-dade do Recife, que vem com o tema “Onde houver ódio que eu leve o amor. Por um Pernambuco sem Ho-mofobia”, acontece mais uma vez na Avenida Boa Viagem. Vários artistas vão se apresentar entre a concen-tração do evento, no Parque Dona Lindu, e durante o percurso em doze trios elétricos até a parada final na Padaria Boa Viagem.

09h Concentração com DJ

10h às 10h45 Banda Local

10h45 às 11h30 Drags e Trans

11h30 às 12h Falas de ordem e de representantes da gestão

12h às 13h Show artista nacional

13h Saída dos trios

18h Término na Padaria Boa Viagem

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Amores Anônimos por Ana Luiza | (81) 97498536analuizawk@gmail.com | www.facebook.com/analuizafoto |https://www.flickr.com/photos/luizafotografia/

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Animage oferece programação gratuita em diversos pontos da cidadeSeis anos de idade e muita coisa para mostrar. O Anim-age - Festival Internacional de Animação de Pernambuco avança para se posicionar entre os principais festivais do gênero do país. Nessa sexta edição, o evento ocorre entre os dias 16 e 28 de setembro em diversos pontos do Recife e Olinda, com atividades no Centro Cultural Correios, Caixa Cultural Recife, Cine São Luiz, Cinema da Fundaj, Parque Dona Lindu, Alto José do Pinho, Praça do Carmo (Olinda) e Hospitais IMIP e Barão de Lucena.

Exposições, Mostra Competitiva de curtas, exibição de longas-metragens, oficinas, palestras e sessões especiais compõem a grade de programação do festival, sendo toda ela aberta ao público. O Animage abre sua programação

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com duas exposições simultâneas no Centro Cultural Cor-reios e na Caixa Cultural Recife. Cada exposição apresenta uma faceta diferente de obras e personagens que fizeram parte da história do cinema de animação.

Nas oficinas oferecidas pelo festival, o público poderá con-hecer melhor técnicas de Stop Motion, Efeitos Especiais em CGI, Pixilation, entre outras, com a presença de convidados e profissionais reconhecidos internacionalmente, além de ações sociais com oficinas oferecidas em hospitais. Alguns dos convidados que ministrarão oficinas no evento também vão participar de Masterclasses com temas relacionados aos seus trabalhos.

O Animage ainda se espalha para além das salas de exibição e promove sessões ao ar livre no Parque Dona Lindu, na Praça do Carmo e no Alto José do Pinho. A programação se completa com atividades no IMIP e no Hospital Barão de Lucena.

VI Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco16 a 28GratuitoProgramação completa no site www.animagefestival.com imprensa@festivalanimage.com Informações: 3231 3422

CINEMA E VÍDEO 59

CINECLUBE COLISEU Av. Prof. José dos Anjos, 1190 – Casa Amarela

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O dia que durou 21 anosDir.: Camilo Tavares. Clas. Etária: 12 anos. Cor, 77 min, 2012

O golpe militar de 1964 no Brasil con-tou com a ativa participação do gov-erno dos EUA. Numa trama de ação e suspense, o filme revela documentos Top Secret da CIA e áudios originais da Casa Branca, mostrando como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson articularam o plano civil e

militar para derrubar o presidente João Goulart, eleito pelo voto popu-lar. Durante 21 anos – de 1964 até 1985 – o governo militar brasileiro impôs um regime autoritário que violou os direitos civis e instalou a ditadura em nome da “Liberdade” e da defesa da “Democracia”, com graves consequên-cias para toda a América Latina.

11 19h

O céu sobre os ombrosDir.: Sérgio Borges. Clas. Etária: 16 anos. Cor, 72 min, 2011

O céu sobre os ombros retrata alguns momentos da vida de três pessoas co-muns, anônimas, que vivem um con-texto entre o cotidiano, o exótico e a marginalidade: uma prostituta tran-sexual e acadêmica, um hare krishna, chefe de torcida organizada de fute-bol, e um escritor estrangeiro suicida. Rompendo as fronteiras entre docu-mentário e ficção, o filme nos revela o quão semelhantes são nossos medos e desejos e o quanto nós queremos ser amados.

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19 19h

Histórias que só existem quando lembradasDir.: Julia Murat. Clas. Etária: 10 ano.Cor, 98 min, 2011.

Como todos os dias, Madalena faz pão para o armazém do Antônio. Como to-dos os dias ela atravessa o trilho, onde o trem já não passa há anos, limpa o portão do cemitério trancado, ouve o sermão do padre e almoça junto com os outros velhos habitantes da cidade. Vivendo da memória do marido morto, Madalena é acordada por Rita, uma jovem fotógrafa que chega à cidade fantasma de Jotuomba, onde o tempo parece ter parado.

26 19h

A memória que me contamDir. Lúcia Murat | Clas. Etária: 10 anos.Cor, 95 min, 2012

Um drama irônico sobre utopias, der-rotas, terrorismo, comportamento sexual e a construção de um mito. Um grupo de amigos que resistiu à dita-dura militar, acompanhados de seus filhos, vai enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o do passado quando um deles está morrendo.

CINEMA E VÍDEO 61

ATELIER CINÉMA – ALIANÇA FRAN-CESA Rua Amaro Bezerra, 466 – DerbyGratuito

Ervas Daninhas19 19h30Dir.: Alain Resnais (Les Herbes Folles, 2009)

A sessão é uma homenagem ao diretor francês Alain Resnais, conhecido por suas narrativas nada convencionais, falecido em março deste ano. No fil-me, Resnais utiliza-se de metáforas e imprevistos para sustentar a atenção do espectador. A história se inicia com a dentista Marguerite (Sabine Azéma), que nas horas vagas pilota aviões, ten-do sua bolsa furtada na saída de uma loja. Quando, por acaso, o pai de fa-

mília George (André Dussollier), um apaixonado por aviação, encontra os documentos e objetos de Marguerite largados no estacionamento, um cres-cente fascínio o faz ir à procura da mulher desconhecida. Mesmo agrade-cida pela devolução dos documentos, Marguerite mantém distância, o que muda aos poucos quando um interesse mútuo emana da simples busca por algo não rotineiro.

CINECLUBE BRASIL-ITÁLIARua Marques Amorim – Boa VistaHorário de exibições: 9h, 15h, 17h, 19hGratuito3221 4112

Julieta dos Espíritos5Dir.: Federico Fellini | 1965 | Duração: 1h37m

Durante o aniversário de casamento de Julieta, suas irmãs aparecem com

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um guru, que faz uma evocação de espíritos. A partir daí, Julieta começa a ser atormentada por visões do outro mundo, que parecem tentar mostrar a ela os rumos de sua vida.

Cinema Paradiso12Dir.: Giuseppe Tornatore | 1988 | Duração: 1h74m

Toto é um cineasta de sucesso, que recorda da sua infância quando recebe a notícia de que Alfredo, o projecio-nista do cinema de sua cidade, havia falecido.

Sob o sol da Toscana19Dir.: Audrey Wells | 2003 | Duração: 1h13h

Frances Mayes é uma escritora que se divorcia de seu marido.Triste e depri-mida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Tos-cana. Enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa, acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.

CINEMA E VÍDEO 63

De encontro com o amor26Ano 2005, 1h32m

Comédia que conta a história de um aspirante a escritor inglês na Itália.

CINEFORUM – INSTITUTO CERVANTES DO RECIFEAv. Agamenon Magalhães, 4535 – Derby Gratuito3334 0450 | 3334 0451

Flamenco de Raiz13 16h

Um documentário sobre a raiz antrop-ológica do flamenco. Um olhar sobre o sentir e ser flamenco em todas as suas manifestações, tanto pessoais como profissionais, tanto o flamenco que se move na indústria cultural como o que se faz familiarmente. Um docu-mentário sobre o flamenco que surge nas ruas e nas festas privadas. Uma aproximação com o flamenco dos que vivem do canto e dos que cantam para vivê-lo, dos bailaores e os que dançam, dos músicos e dos que musicam o dia a dia.

MOSTRA CINEMA ATUAL ESPANHOLLivraria CulturaRua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife29/9 a 03/10 19hGratuita

O ciclo Contemporâneo oferece uma seleção de vários títulos relevantes para apresentar a rica pluralidade do cinema espanhol, que sempre mante-ve um diálogo imperturbável com a sociedade da qual faz parte e para a qual procura dirigir-se.

Branca de Neve (Blancanieves – 2012)29Drama | Clas. etária: 12 anos

Um filme de cinema mudo com fo-tografia em preto e branco e música como um aspecto fundamental. O dire-tor Pablo Berger traz às grandes telas uma versão surpreendentemente livre e de estilo gótico de um dos grandes populares contos dos Irmãos Grim am-bientando-o nos anos 20. Branca de Neve é Carmen, uma bela jovem com uma infância atormentada por sua terrível madrasta Encarna. Fugindo de seu passado, Carmen realiza uma via-

64 SET 2014

gem emocionante acompanhada por seus novos amigos: uma trupe Anões Toureros.

Carmina ou que se exploda (Carmina o revienta – 2012)30Comédia | Clas. etária: 12 anos

Paco León traz às telas sua primeira produção, que tem como característi-ca principal rasgar o divórcio entre o documentário e a ficção, de tal modo que tudo no filme é real e inventado ao mesmo tempo. Carmina, uma mu-lher de cinquenta e oito anos, depois de sofrer vários assaltos, inventa uma maneira de recuperar seus oitenta pre-suntos roubados, para salvar da ruína a sua desastrosa família. Enquanto aguarda o resultado de seu plano, pensa sobre a gordura, seu marido, a vida e a morte.

Mapa (Mapa – 2012)01/10Documentário | Clas. etária: 12 anos

Um jovem diretor espanhol é despedi-do do seu trabalho na televisão. Para tornar realidade seu sonho de fazer cinema, viaja para a Índia com a in-tenção de produzir seu primeiro lon-ga-metragem, mas logo descobre que o que realmente procura não está na Índia, mas em Madri. Rodada durante vários anos com um orçamento muito limitado, é uma espécie de “filme-diá-rio” que narra na primeira pessoa situ-ações da vida cotidiana do diretor.

CINEMA E VÍDEO 65

O que os homens falam (Una Pistola en Cada Mano – 2012)02/10Comédia | Clas. etária: 12 anos

Oito homens na casa dos quarenta so-frem de crise de identidade, Apesar de ter tudo, “J” está sob o efeito de uma grande depressão. Por outro lado, “E”, que não possui mais que um gato, vive em paz apesar de ter tido que voltar a morar com a sua mãe. “S” tenta voltar com a sua mulher dois anos depois da sua separação. “G” recorre a ansiolíti-cos para tentar compreender por que sua mulher tem uma aventura. “P” pre-tende seduzir uma companheira. Maria e Sara trocam de maridos para desco-brir suas intimidades. “L” é um homem que chama sua amante pelo nome do seu cachorro. Um retrato cômico e im-piedoso dos homens de hoje.

O apóstolo (El Apóstol – 2012)03/10Animação | Clas. etária: Livre

Ramón é um condenado que recente-mente fugiu da prisão. Viaja até uma aldeia remota, Xanaz, onde, vários anos atrás, seu colega de fuga escondeu um valioso tesouro que lhe permitirá le-var uma vida pacífica e sem problemas com a lei. Quando chega à estranha aldeia, Ramón se depara com alguns personagens muitos estranhos que vão colocá-lo no centro de uma aventura cheia de humor e terror.

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MO

DA

Loja Combi, ponto de encontro da moda

Por Erika FragaFotos Roberta Menezes

Imagine fazer compras em um lugar que reúne moda, design, cultura e ainda matar o tempo em um aconchegante café. Inaugurada em abril, a loja colabora-tiva Combi, vem atraindo a atenção da cidade. Idealizada pela pernambucana Gabriela Fiúza, a loja faz parte de um projeto maior chamado Coletivo Casamarela, que tem como base o estilo co-working, que é um novo modelo de trabalho, em que profissionais e pequenas empresas se reúnem em um mesmo ambiente para compartilhar experiências, custos e recursos. Atualmen-te oito empresas ligadas a moda, design, comunicação, fotografia e gastronomia fazem parte do projeto, são elas: Combi, Muma, Agência Pavio, Cumbuca, 30 ideias, Colab, Instituto Candela, El Paso Café.

MODA 67

Segundo Gabriela, estilista à fren-te da marca de bolsas Calma Monga, tudo começou com o crescimento da grife, surgindo daí a ideia de montar uma loja colaborativa com diversas marcas recifenses em um mesmo espaço. Como a loja é colaborativa, você encontra produtos de vários estilistas. “Inicialmente, busquei al-gumas marcas que eu já conhecia e que eram próximas da Calma Monga, como a Trocando em Miúdos, com a qual dividíamos a antiga casa, e a Duas. Buscar marcas que tivessem afinidade conosco foi o primeiro item no processo de escolha para compor a casa. Mas o nosso principal re-quisito mesmo é que você crie e produza aqui, nada de revenda, tem que ser local”, destaca Gabriela.

A loja conta com a administra-ção central da Gabriela Fiúza. “As marcas trazem as peças, fazem re-posição, eu vendo, presto conta e faço os pagamentos. Os lançamentos nós fazemos em conjunto, gosto de ouvir a opinião de todos. Por isso, posso dizer que o processo de cons-trução da marca, de certa forma, é coletivo”, explica. No geral, o espaço é composto por marcas pequenas e exclusivas, mas com um público e um estilo bem definidos, que apoiam e se identificam com as marcas lo-cais e se sentem confortáveis com o atendimento aos clientes.

68 SET 2014

A organização da loja é bem dinâmica e diferente, separado por marcas, cada uma tem seu espaço bem delimitado na loja o que facilita também para o consu-midor conhecer com detalhes os produtos de cada um. Entre as marcas participantes do projeto, estão: Para-

lella, Firulinha, Long’Falls, Trocando em Miúdos, Honey Pie, Eslovenia Leggings, Kameel, Maboo, Carolina Escobar, Barbara Formiga, Maria Ribeiro, Doida é Mãe, Mara Fisner, Pinna, Casa 87, Lub Dub, Soslayo Psiq e sem esquecer da Calma Monga que é a maior marca da loja. Lá também estão expostos trabalhos de artistas como Manuel Quitério, Daniel Araú-jo, Simone Mendes, entre outras.Mais informações:

Loja Combi

Rua Professor Álvaro Lima, 47, Casa Amarela. 3019 5207 http://www.lojacombi.com.br lojacombi@gmail.com

GIR

O L

ITER

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IO

SAÍ A CAMINHAR PELAS CALLES...

Héctor Pellizzi

que aqui se chamam ruase vi um mendigo velhoque lavava os cabelos

num charco de água suja.

a noite calorosasuspensa nos meus ombros

esmagou os meus ossos,e esse charco sobre o cimentome lembrou o companheiro

que lutou contra isso e agora está morto.

saí a caminhar pelas callesque se chamam ruas

e voltei comovidocom o coração oprimido

e os bolsos sem luas

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 477 anos da Cidade

HÉCTOR PELLIZZI – Nasceu em Junín, região metropolitana de Buenos Ai-res, Argentina. Poeta, contista, dramaturgo, jornalista, editor. Radicado no Recife, em 1980, militou no Movimento dos Escritores Independentes de Per-nambuco –MEIPE. Publicou, entre outros, estes livros de poesia : Por Camiños de Pájaros, Pequenos Poemas Bilingues, Con las ventanas abiertas, América Indignada. Incluído na antologia Marginal Recife – Coletânea Poética 3, da Fundação de Cultura / Prefeitura do Recife.

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mar completamente a trajetória de alguém. Também é sobre a perda e a insegurança de ingressar na idade adulta sem preparo.

Direito de Infraestrutura – Perspectiva Pública

Do professor e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) An-dré Castro Carvalho, que lança o livro Direito de Infraestrutura – Perspecti-va Pública. Em 640 páginas, o autor propõe uma análise sobre a relação e a atuação dos setores públicos e priva-dos na realização de concessões, par-cerias público-privadas, planejamento e orçamento público para a criação de infraestrutura pública voltada ao social e desenvolvimento econômico. Propostas e avaliações, do ponto de vista jurídico, sobre transporte, tarifa,

Enquanto Deus não está olhando

O romance de estreia de Débora Fer-raz, Enquanto Deus não está olhando, narra a história de Érica, uma jovem artista plástica em busca do pai, que fugiu do hospital onde estava inter-nado. Érica procura possíveis rastros que ele possa ter deixado, buscando na memória pequenos fatos para tentar entender a relação com o pai. Uma obra não linear, que desenvolve como um fluxo de pensamentos, compostos de pequenas histórias, recordações e sonhos que vão revelando, aos poucos, a solidão e o desamparo da protagoni-sta. O livro fala sobre o que a autora chama de instante modificador, aquele ínfimo de segundo que pode transfor-

GIRO LITERÁRIO 71

energia, saneamento básico e teleco-municações, por exemplo, que fazem parte da infraestrutura pública no dia a dia da população.

Maldita a hora em que estiveste aquilivrariacultura.com.br

Reunindo catorze contos, o livro de Clênio Sierra de Alcântara marca a es-treia dele na ficção. Por vezes de uma crueza contundente, as narrativas que compõem a obra são discursos de um escritor que diz ser um antimachista convicto. Celeste, Helena, Doralice e al-gumas outras mulheres que percorrem as páginas de Maldita a hora em que es-tiveste aqui têm necessidade premente de ser compreendidas e, mais do que isso, amparadas e amadas, porque, como elas bem sabem, o mundo que

desenharam para as suas existências se apresenta muito mais com sombras do que com luz.

A Cidade e a Histórialivrariacultura.com.br

Considerada por muitos como a maior das criações humanas e cenário prin-cipal da grande aventura que é a vida, a cidade, ainda assim, continua sendo comparada a um organismo vivo que necessita a todo tempo ser cuidada para que não resulte, como diria Mon-teiro Lobato, em uma cidade morta. Composto por artigos que enfocam o universo citadino sob os mais variados aspectos, o livro de Clênio Sierra de Alcântara, que é historiador por forma-ção, discute de maneira leve e quase sempre direta, questões como ocupa-ção desordenada do espaço público e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural, intencionando

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que o leitor aguce sua percepção so-bre tudo o que constitui o lugar onde cada um de nós vive.

A Estética do Videoclipe

O livro reúne em seis capítulos tópicos para a discussão acerca do videoclipe na cultura midiática. Trata da gênese desse audiovisual como parte integran-te das estratégias de divulgação da mú-sica, problematiza os marcos iniciais e discorre sobre os mais importantes videoclipes da história da música pop, tanto no contexto dos Estados Unidos e Inglaterra quanto do Brasil. A obra resulta também de uma metodologia de análises de videoclipes que pode ser utilizada para instrumentalizar pesquisadores da comunicação com um olhar crítico sobre a cultura au-diovisual contemporânea. Análises de importantes audiovisuais, como “Thril-

ler”, de Michael Jackson, “Money For Nothing”, do Dire Straits, “China Girl”, de David Bowie, e “Justify My Love”, de Madonna, entre tantos outros, são apresentadas no livro.

BIBLIOTECA POPULAR DE AFOGADOSRua Jacira, s/n – Afogados3355 3025 / 3355 3122bibliotecapopulardeafogados.blogspot.com

Visitas Dirigidas15 a 25 8h às 17hHall da bibliotecaA Biblioteca Popular de Afogados está aberta para educadores e educandos do Espaço Criança Esperança de Jabo-atão para visitas dirigidas. O encontro possibilita aos educandos acesso ao co-nhecimento e aprendizagem no âmbito de uma biblioteca popular, realizando leitura da organização e da experiência vivida no espaço visitado.

Manual de moda com Liane Silva25 a 26 14h às 17hHall da bibliotecaVagas limitadasTraga a sua roupa para customizar. Mi-nicurso de maquiagem básica, dicas de penteados e muito mais. Tudo isso com a blogueira e estilista Liane Silva.

Pegue e leve25 9h às 16hÁrea externa da bibliotecaAção voltada para a doação de livros e diversos materiais existentes em dupli-cata no acervo da biblioteca. O visitan-te também pode escolher livros didá-ticos para crianças e adolescentes que

GIRO LITERÁRIO 73

precisam de material de apoio às suas pesquisas escolares. Todos estão con-vidados a participar da ação. O projeto tem promovido e despertado o interes-se da população para o ato de doar os livros que excedem nas prateleiras e que são muito úteis para os segmentos que estiverem desfalcados.

Porto Literário26 15hSesc PiedadeGoiana s/n – Piedade – Jaboatão dos GuararapesGratuito

Dando continuidade ao projeto, a biblioteca organiza uma tarde de leitura.

Sarau da Boa Vista27 19hBuenna Vista PizzariaR. Rosário da Boa Vista, 163 – Boa Vista 9910 0762

O Sarau da Boa Vista acontece há dois anos e, para comemorar a décima ed-ição do evento, foram convidados os poetas Valmir Jordão, Malungo, Chicão, Fernando Chile, Thaynnara Queroz, José Evangelista, Josué Limeira, Isabel Sougarret, entre outros. Exposição de pinturas de Joaz Silva, e mostra de artesanato de Roberto Carlos também farão parte da programação, em que Dudé Levino e Hugo Duarte serão as atrações musicais.

Paula Pimenta lança livro06 17hLivraria Cultura RioMarAv. República do Líbano, 251 – PinaFazendo meu filme é ideal para quem andava morrendo de saudades da Fani, do Leo e de seus amigos. Agora, numa versão em HQ, os personagens da série de livros de maior sucesso da Editora Gutenberg chegam à Editora Nemo. Nesse primeiro volume de Fazendo meu filme em quadrinhos, vocês vão acompanhar o início da amizade da Fani e do Leo e os apuros que ela pas-sa para conseguir que ele tenha um aniversário inesquecível.

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CUR

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S Prêmio Gerando ConhecimentoInscrições até o dia 30.Para incentivar a produção de co-nhecimento sobre a atividade tu-rística no Recife, a Secretaria de Turismo e Lazer anuncia a estreia do Prêmio Gerando Conhecimento. Válido para toda a Região Metropoli-tana, o concurso vai premiar os me-lhores textos acadêmicos produzidos por alunos dos cursos de turismo, hotelaria, eventos e gastronomia.

Os conteúdos poderão ser inscritos em duas categorias: Trabalhos de Conclusão de Curso, já apresenta-dos e aprovados; e Artigos Científi-cos, que devem ter sido publicados em revistas científicas ou anais de eventos acadêmicos. Na categoria Trabalhos de Conclusão de Curso, os prêmios serão de R$ 7 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. Na categoria Artigos Científicos, os prêmios vão de R$ 5 mil a R$ 3 mil e R$ 1,5 mil.

Para se inscrever, os interessados de-vem acessar o site da Secretaria de Turismo e Lazer (http://www2.recife.pe.gov.br/secretarias-e-orgaos/secre-tarias/turismo-e-lazer), imprimir o formulário de inscrição, preencher e entregar o material na Gerência de Desenvolvimento Turístico, que fica no 7º andar da Prefeitura do Recife (Rua Cais do Apolo, nº 925,

Recife Antigo), das 8h às 12h ou das 14h às 17h.

No ato da inscrição, devem ser en-tregues: três cópias digitais do ma-terial a concorrer, cópia legível do RG e do CPF ou da Carteira de Habi-litação do candidato, documento da faculdade ou universidade atestan-do sua regularidade e formulário de inscrição devidamente preenchido e assinado. O resultado será anuncia-do pela comissão julgadora no dia 28 de novembro.

Oficina de teatro físico com Arman Saribekyan8 a 12 9h às 13hTeatro Joaquim Cardozo Rua Benfica, 157, Madalena3227 0627 | 3226 5424ciamaravilhas@gmail.com$300 (2 parcelas)Arman Saribekyan é ator do Théâtre du Soleil desde o início de 2009. Nascido na Armênia – que então era parte da União Soviética –, deu seus primeiros passos em cena na pura tradição do teatro russo, onde os pi-lares do ensino e da prática teatrais eram e continuam sendo Stanisla-vski, Meyerhold, Vakhtangov, que se alimentavam das obras de Tchekhov, Gogol, Gorki e outros grandes no-mes da literatura russa.

Em 2013, esteve no Recife pela pri-meira vez por intermédio da Cia Maravilhas e produção de Márcia Cruz, trazendo essa mesma oficina.

CURSOS E CONCURSOS 75

Agora, ele retorna com a proposta de aprofundar o estudo iniciado ano passado sobre o teatro físico ou a fisicalidade na interpretação das obras de Tchékhov. A oficina de teatro físico Tchekhov propõe um mergulho no que há de mais humano nesse autor, o foco é mais o sentimento que o pensamento, mais os estados emocionais que o psicologismo.

Workshop de Iniciação em Mediação Cultural12,14,19,21,26 e 28 14h às 18hinscrição e informações / galeriajanete-costa@gmail.com | 3355.9832R$100O Workshop tem foco nas Ações Educativas dos espaços culturais da região metropolitana que buscam promover experiências estéticas no campo da educação não formal. No programa estão: O que é me-diação?

Os desdobramentos do fazer: estu-dos de caso nas instituições brasi-leiras/internacionais. O percurso histórico da mediação no Brasil e no mundo. Educador propositor – A função e seus múltiplos perfis e as possibilidades de interação e criação. Arte moderna, a arte contemporâ-nea, história da Arte em Pernam-buco – Modernismo ao ano 2000. O curso é voltado para universitários e para profissionais do campo da educação em museu.

Laboratório de Experimentação ArtísticaO Laboratório de Experimentação Artística é um espaço permanente de experimentação para crianças a partir dos 8 anos. A cada fim de se-mana é promovida uma oficina dife-rente, como de maquiagem, pintura, serigrafia e impressionismo em mas-sinha, às 15h. R$ 25 (taxa única).

CURSOS AURORA FILMESRua da Aurora, 987 – Santo Amaro3091 9338 / www.aurorafilmes.org.bratendimento@aurorafilmes.org.brTurmas em diversos dias e horários

Fotografia DigitalAulas teóricas e práticas de fotogra-fia, tanto para iniciantes quanto para aqueles que querem aperfeiçoar os conhecimentos da arte visual da fo-tografia. No final do curso, os alunos realizam uma exposição fotográfica com trabalhos de autoria deles.

Cinema DigitalO curso tem duração de seis meses e é dividido em módulos dinâmicos, relativos aos aspectos e às etapas de execução de um filme. No final do curso, os alunos realizam um curta-metragem.

WEB TVCom a modernização e a democra-tização da internet, conquistar o público da web é um bom negócio. Novas ideias surgem nesse ambiente dinâmico e repleto de informação.

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Os alunos têm aulas práticas na Au-rora Web TV.

TeatroO curso é voltado também para aqueles que querem perder a timi-dez, expressar-se melhor, trabalhar bem em grupo e ampliar os hori-zontes culturais, além de buscar o autoconhecimento.

Produção MusicalO curso oferece elementos de produ-ção disponíveis para desenvolver ao máximo a essência artística, através do eficiente direcionamento estético e musical da sua carreira.

CURSOS DO JOÃO TEIMOSOEspaço Cultural João Teimoso Rua do Aragão, 27, sala 4 – Boa VistaInformações: 4141 5125 ou 8897 1513www.joaoteimoso.com.br

TeatroExpressão corporal, técnica vocal, interpretação, criação do persona-gem, dentre outros temas. O ator e diretor Oséas Borba Neto é res-ponsável por ministrar o curso, que tem duração de seis meses. Aulas aos sábados, das 9h às 12h.

Dança do VentreO curso com turmas aos sábados, das 14h às 15h30. R$ 80 (mensais).

Curso de Jazz ModernoAulas de Jazz Moderno ministradas pela bailarina Ysabella Malheitos, às quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 20h30. R$ 90 (mensais).

Oficina Break DanceAs modalidades apresentadas no cur-so são: top rock, move, power move, dentre outras. Também são aborda-dos temas como a história do hip-hop, a cultura e a essência da dança. Aulas às sextas-feiras, das 14h às 17h, com B-boy Lobo. R$ 70 (mensais).

Oficina Burlesco & SensualidadeO Burlesque traduz a liberdade da mulher de se mostrar como ela realmente é, com sua forma físi-ca, magrinha ou gordinha, com sua atitude própria, com seu jeito mais debochado ou mais sensual, ou mais ingênuo. O burlesque está intimamente ligado ao universo pin-Ups como pode ser percebido nos figurinos. Alem de trabalhar toda a sensualidade feminina por meio da dança. Ministrado pela Bailarina Ysa-bella Malheiros, as aulas acontecem às segundas-feiras, das 19h às 21h. R$ 80 (mensal)

Curso de violãoAulas às quartas-feiras, das 15h às 16h. Os encontros são ministrados pelo músico e cantor João Natureza (João Ricardo). R$ 70 (mensais).

Curso de GaitaRua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador, Boa Vista, 9827 7803 / 3088 5419O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana ministra um curso de gaita com uma metodolo-

CURSOS E CONCURSOS 77

gia simples que enfatiza a prática, especialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a músi-ca. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conhecimen-tos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzi-das e os horários semiflexíveis.

ESCOLA DE DANÇAPaço do FrevoRua da Guia, s/n – Bairro do Recife3355 9500, www.pacodofrevo.org.br

Frevo de BolsoAulas particulares com os professores Jorge Viégas e João Vieira para grupos ou pessoas interessadas na dança do Frevo. Foco específico para atender às necessidades de cada público

Espaço Musical Levino FerreiraSeg a Sáb manhã, tarde e noiteR. Siqueira Campos, 279, Edifício Brasília, Sala 1406, Santo Antônio, 3077 8851, 9853 9054, 8800 7028 e 9374 5603Matrícula: R$ 120 / Mensalidade: R$120Estão abertas as matrículas para os cursos de: Violino, cavaquinho, tecla-do, baixo, guitarra, pandeiro, clarine-te, flauta, canto e outros. Os alunos terão duas aulas por semana, uma teórica e uma prática.

Curso de Iniciação ao Cinema Digital5 a 30 9h às 12hSesc PiedadeRua Goiana s/n - Piedade, Jaboatão dos Guararapes, 3361 0097

R$20 (comerciantes e dependentes) R$40 (público em geral)Estão abertas as inscrições para o curso de cinema digital. Os alunos terão práticas de criação de roteiros, operação de câmara, entre outros. As aulas acontecem nas sextas-feiras, com idade mínima de 14 anos.

Curso de Dança de Salão1º a 30 19h às 21hSesc Ler São Lourenço da MataAvenida das Pêras, 56, Tiúma - São Lou-renço da Mata, 3525 9033R$ 12 (comerciantes e dependentes) e R$ 24 (público em geral)Salsa, samba, bolero e forró com du-ração de três meses. Aulas segundas e quintas ou terças e sextas. Inscri-ções abertas na unidade

Oficina de Materiais ExpressivosSeg e Sáb 14h às 17hEspaço Cultural Terraço de OlindaR. 7 de Setembro, 109 – Carmo, 9949 5147ateliedabarbearia@gmail.comateliedabarbearia.blogspot.comR$ 50 por módulo (material incluso)Conhecer e manusear os materiais expressivos do universo das artes plásticas é o que consiste a Ofici-na, ministrada pela arteterapeuta, arte educadora e artista plástica, Flávia Regina Nazaré de Souza. São 4 módulos, sendo um por semana: 1º aquarela, 2º nanquim, 3º lápis pastel seco e a óleo. 4º tinta acrílica. Serão utilizados vários tipos de papéis, de tintas, pincéis, bases para tela, etc.

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Aulas de Trompete ou Teoria MusicalTer e Qua 14h às 20hEspaço Cultural Terraço de OlindaR$ 130As aulas são ministradas por Wilson de Sá

Aulas de PandeiroQui 18h às 19h30Espaço Cultural Terraço de OlindaR$ 120. Máximo de 15 alunosAs aulas ministradas por Linaldo Batista, conta com orientação indi-vidual ou em grupo.

Aulas de Desenho e PinturaQui e Sáb 14 às 17h (2 Turmas)Espaço Cultural Terraço de OlindaR$ 120. 10 alunos por turmaPara adultos e crianças a partir de 7 anos. Ministrado por Sérgio Birukoff

I Festival Cultural RisadinhaO festival surgiu da necessidade de comemorar, fazendo o que mais o Grupo defendeu ao longo dos anos que é o fomento cultural. A progra-mação vai acontecer no período de 22 a 29 de setembro com oficinas de Teatro, Dança Popular, Figurinos, Adereços, Produção Cultural, leitura dramatizada.

Preço para as Oficinas R$ 10. A partir da segunda oficina será cobrado um valor adicional de R$ 5 (cinco reais) para cada oficina.

A Ficha de inscrição para as oficinas devem ser solicitadas via e-mail gru-poteatralrisadinha@gmail.com. Maio-res informações pelo fone 8705 1571.

Oficina de Teatro: Construção de imagens cênicas através de jogos22, 23 e 24 18h ás 21hTeatro Bianor Mendonça MonteiroRua Pierre Collier, 440 - Vila da Fábrica.Ministrantes: Claudia Alves e Lú Forcioni.

Oficina de Dança Popular: pelos Ciclos Festivos25 e 26 18h ás 21h; 27 9h ás 12hTeatro Bianor Mendonça MonteiroMinistrantes: Anderson Henry e Pa-trícia Assunção.

Oficina de Figurinos: Construção através do aproveitamento22, 24 e 26 14h30 ás 17h30Sede da Cia Popular de TeatroVila da Fábrica próximo á Biblioteca Peñarol e FACC.Ministrante: Francis de Souza.

Oficina de Adereços: Customização para o Teatro23 e 25 14h30 ás 17h30Sede da Cia Popular de TeatroMinistrante: Bernardo Júnior.

Oficina de Produção Cultural: Descubra seu talento criativo27 15h ás 18hTeatro Bianor Mendonça MonteiroMinistrante: Eliz Galvão.

Roda de diálogo sobre o perfil do produtor cultural e as perspectivas

CURSOS E CONCURSOS 79

de mercado em Pernambuco utili-zando como ferramenta a mandala do empreendedor criativo.

Número de vagas: 20 participantes

19º Festival Internacional de Dança do Recife 2014 recebe propostas de espetáculosEstão abertas até o dia 15 de setem-bro as inscrições para grupos, com-panhias e artistas independentes que desejem apresentar propostas de espetáculos para o 19º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR). O Festival, promovido pela Prefeitura do Recife, através da Se-cretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, acon-tecerá de 16 a 26 de outubro, com uma programação que envolverá os diversos estilos e formas de produ-ção da dança.

Os interessados em propor devem elaborar projeto artístico, contendo release, fotos, ficha técnica, elenco, proposta da montagem e DVD na ín-tegra do espetáculo a ser apresenta-do. Os espetáculos serão encenados nos Teatros de Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça, e o FIDR 2014 também se estenderá para espaços como Paço do Frevo, Paço Alfânde-ga, Estação Central do Metro e ruas do centro da cidade, que receberão performances ao ar livre.

As propostas serão analisadas por uma comissão formada por um re-

presentante do Movimento Dança Recife, um representante do Sindica-to dos Artistas (SATED-PE) e um re-presentante da Fundação de Cultura (FCCR), sob a supervisão do Chefe da Divisão de Artes Cênicas da Funda-ção de Cultura Cidade do Recife.

A relação dos espetáculos escolhidos para integrar a grade da programa-ção do 19º Festival Internacional de Dança do Recife será publicada no Diário Oficial do Município, no dia 30 de setembro. Além dos seleciona-dos, haverá também a participação de grupos e artistas convidados pela organização.

Informações na Divisão de Artes Cê-nicas da Fundação de Cultura Cidade do Recife, no telefone (81) 3355.3137 ou no e-mailgerenciaartescenicas@gmail.com.

12º Concurso de Artes Plásticas Campina do TabordaInstituto de Cultura TécnicaDuque de Caxias, 356 – Sto Antônio, 3424 2625, www.ictnet.com.brcontato@ictnet.com.brJá estão abertas as inscrições para a 12ª edição do concurso e estão sendo realizadas por meio do site www.ictnet.com.br. Nesta edição o tema é a “Insurreição Pernambu-cana” (1645/1654), os interessados podem participar nas modalidades de pintura e desenho. As inscrições são gratuitas, mais informações: (81)3424 2625

80 SET 2014

Teatro para Iniciantes e IniciadosSáb 13h50 às 17h (Os domingos pela manhã serão reservados para ensaios)R$ 150Estudará o teatro desde sua origem, experimentará várias técnicas de in-terpretação, preparação corporal e vocal, aprofundando conhecimentos através de uma didática estrutura-da com o objetivo de despertar o talento, vencer a inibição, exercitar a criatividade, desenvolver trabalho em grupo, estimular a iniciativa, de-senvolver a auto-estima. Ministrado pelo ator Alfredo Borba e outros pro-fissionais da área a duração do curso será de 10 meses com uma monta-gem profissional no seu final.

Oficina de TeatroTer e Qui 18h45 às 21hou Dom 13h às 17hR$ 60A duração do curso será de 3 meses.

Curso de Teatro InfantilSáb 9h30 às 12hR$ 150

Desenho Artístico e PinturaNo curso você vai aprender toda a base de desenho, desenvolver o pensamento estrutural (base para a criação) e conhecer o padrão que nos induz ao erro nos desenhos, etc. Como facilitador o artista plástico Sanderson Alves, consta da progra-mação do curso o estudo dos ele-mentos mais simples como volume,

sombra e luz, aos mais complexos como desenho de objetos e corpo humano. Depois dessa fase, já na avançada o aluno será envolvido em uma técnica de pintura para aprofundamento. Terças, quintas ou exclusivamente aos sábados nos horários disponíveis à tarde.

Turismo e Informação Cultural Sáb 9h30 às 12h30 (Duração: 4 meses)O objetivo do curso é oferecer infor-mações sobre Pernambuco, sua his-tória, suas manifestações folclóricas. Entre os professores: Daciel Santos, Clemência Araújo, entre outros. O público alvo é desde pessoas inte-ressadas no assunto até estudantes de Turismo, História e Geografia de nível técnico e superior e profissio-nais liberais.

Dança do VentreSeg ou qua 19h às 21hO programa,além das técnicas de dança do ventre trabalha com exer-cícios, desmembrando-os, tornando simples a compreensão do bom funcionamento do corpo, evitando lesões e gerando leveza na dança, além informações para a compreen-são do contexto, o que ajudará no desempenho durante as aulas prá-ticas. O curso é, a princípio, voltado para iniciantes e é dividido em dois níveis: ‘básico’ e‘intermediário’

81ILUSTRA

Corte profano por Java Araújo inspirado em poema de Manoel Constantino facebook.com/java.araujo.1 / instagram.com/jhavalee

82 SET 2014

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio

de Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE

2126 8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Box de Turismo da PCR – Aeroporto

3182 8299

Box de Turismo do Arsenal – PCR

3355 3402

Box de Turismo do TIP

– PCR 3182 8298

Box de Turismo da Praça de Boa

Viagem 3182 8297

Casa da Cultura Luiz Gonzaga

3184 3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3319 / 3355 3321

Centro Cultural Correios 3224 5739

/ 3424 1935

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Disk Turismo 3355 8409

Empetur - Casa da Cultura

3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011

/ 3228 3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco

– Casa Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife

3334 0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife

- Forte das 5 pontas 3355 3107

/ 3355 3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870

/ 3355 6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126

/ 3355 3127 / 3355 3129

Posto de Turismo do Mercado

São José 3355 3022

Posto de Turismo do Pátio de São

Pedro 3355 3310

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322

/ 3355 3323 / 3355 3324

84 SET 2014