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Agenda Estategica Segurança Grandes Eventos

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A indústria no planejamento estratégicopara a Copa do Mundo de 2014

A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil está movimentando praticamente todos os seg-mentos de nossa sociedade. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), representantedo maior parque industrial do país, também tem participado desse processo. A entidade acredita quea atuação dos setores produtivos não se restringe ao fornecimento de produtos, mas inclui um envol-vimento estratégico com as diversas instâncias da organização e da preparação do país para receber

o evento.Nesse sentido, em setembro de 2011, realizamos o Congresso Segurança Brasil, com a participação deautoridades ligadas à segurança pública nos 12 es tados cujas capitais serão sedes das partidas. O obje-tivo foi identicar vulnerabilidades, debater propostas e propor soluções para os sistemas de segurançanecessários à realização da Copa, assim como seus legados para a população.

O resultado do trabalho está nesta Agenda Estratégica da Segurança para a Copa 2014, que reúneuma análise dividida em quatro eixos: legislação, tecnologia, gestão e integração de ações. Os pros-sionais que participaram da elaboração deste documento realizaram um diagnóstico prévio junto àsautoridades e instituições competentes, com o intuito de identicar e corrigir fragilidades e, ao mesmo

tempo, potencializar as oportunidades.Acreditamos que a realização da Copa em nosso país será motivo de orgulho para todos os brasileiros.Mais do que isso, será uma grande oportunidade para mostrarmos ao mundo o talento, a hospitalida-de e a alegria do nosso povo, riquezas inesgotáveis dessa nação.

Paulo Skaf ,Presidente da Federação

das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)

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Índice 1. Apresentação .............................................................................................. 07

2. Sumário executivo ....................................................................................... 11

3. Sobre o Congresso Segurança Brasil 2011 ................................................... 13

4. Metodologia para elaboração da Agenda Estratégica .................................. 17

5. Um cenário ideal de funcionamento da segurança pública brasileiranos grandes eventos – Copa 2014 .................................................................. 25

6. Recomendações para a Segurança Pública Brasileira em quatroeixos temáticos – Copa 2014 .......................................................................... 35

7. Síntese conclusiva da Agenda Estratégica .................................................... 51

8. Monitoramento e implementação da Agenda Estratégica ............................ 55

10. AnexoParticipantes da elaboração da Agenda Estratégica .......................................... 57

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http://slidepdf.com/reader/full/agenda-estategica-seguranca-grandes-eventos 9/681Apresentação

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A Federação das Indústrias do Estado de SãoPaulo é uma instituição voltada à defesa dos in-teresses da produção industrial paulista e tam-bém, dado seu papel relevante de organizaçãorepresentativa da sociedade, busca contribuircom o desenvolvimento social, cooperando comas autoridades constituídas para a busca de pa-tamares diferenciados para a qualidade de vidade nosso povo.

Os grandes eventos mundiais que terão sedeem nosso país nos anos de 2014 e 2016, aCopa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos, re-presentam muito mais do que a oportunidadede colocar nosso país num patamar diferencia-do no cenário esportivo mundial. Antes, têm odesao de mostrar ao mundo que somos umpaís de competência tecnológica, capaz detrabalhar com as mais atuais ferramentas degestão, el cumpridor de acordos e tratadosinternacionais e, sobretudo, que permeamosnossa atuação com ética e respeito a todas aspessoas.

O tema escolhido, segurança, merece atençãoem face das características próprias da nos-sa nação, que possui múltiplas organizaçõesatuantes, conforme previsões constitucionais.Além disso, alguns problemas de relativa gravi-dade devem ser resolvidos para que não vulne-rabilizem o resultado que o país precisa obterna administração desses dois grandes eventos.

Para tal, a FIESP alia-se ao poder público, reu-nindo técnicos e representantes dos setoresencarregados da segurança pública e da segu-rança nacional em um evento planejado, como propósito de obter visão consensual das ver-dadeiras necessidades e providências a seremadotadas para que se garanta a segurança doseventos previstos.

Por m, esta é a primeira iniciativa de apoioincondicional da Federação das Indústrias doEstado de São Paulo para que esses grandeseventos esportivos sejam aproveitados para co-locar o Brasil em posição de proeminência nes-te mundo globalizado.

Ricardo Lerner ,Diretor do

Departamento de Segurança (DESEG - FIESP)

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http://slidepdf.com/reader/full/agenda-estategica-seguranca-grandes-eventos 13/682Sumário Executivo

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A Agenda Estratégica da Segurança é fruto dainiciativa do Departamento de Segurança da Fe-deração das Indústrias do Estado de São Paulo,

juntamente com a cooperação de mais de 150representantes de órgãos públicos federais, es-taduais e municipais, especialistas, empresáriose outras lideranças. Todos os envolvidos estãoempenhados em detectar problemas de segu-rança enfrentados nos estados-sede da Copa2014 e em construir uma base comum de ce-nários e propostas para a segurança pública que

coloquem o Brasil em um patamar de excelênciapara o desempenho das atividades relacionadasao grande evento global que é a Copa FIFA deFutebol.

A Agenda Estratégica foi construída em trêsetapas: a primeira, um diagnóstico para enten-dimento da problemática da segurança enfren-tada pelos 12 estados-sede da Copa 2014; emseguida, o traçado de um cenário ideal de fun-cionamento da segurança no “Dia D” da Copa;e, por m, foram elaboradas recomendações em4 eixos temáticos estratégicos: Integração, Ges-tão, Tecnologia e Legislação.

O cenário ideal com recomendações para a segurança naCopa 2014 sugere, entre outros aspectos:• A criação de um Sistema Nacional eIntegrado de Segurança, formado porCentros de Cooperação Nacional e Regionaisintegrados;

• A criação de legislação especí ca e de uni-dades especializadas em ações antiterrorismo;

• A padronização de procedimentos, empre-go de tecnologias e treinamento de agentesde segurança, respeitando as particularidadeslocais dos estados-sede da Copa;

• Alterações na legislação referente ao trata-mento de estrangeiros;

• Intensi cação de ações de inteligência den-tro e fora do país;

• Integração de informações no território na-cional e criação de centros integrados para asinformações dos estrangeiros;

• Medidas para aperfeiçoar as relações coma imprensa;

• Adoção de tecnologias para monitoramentoeletrônico de ambientes e pessoas, com câme-ras, criptograa e digitalização dos sistemas deradio, scanners e reconhecimento facial.

A partir desta iniciativa, por meio de fóruns temáticos, constituídos a partir desta Agenda e outroseventos, busca-se construir um ambiente propício para a segurança pública brasileira, visando à arti-culação e à coordenação destas recomendações, reunindo representantes dos órgãos públicos federal,estaduais, municipais, do setor empresarial e outras lideranças.

Desta forma, a Agenda se torna um processo contínuo e permanente rumo aos objetivos e às metasde pleno êxito na organização da Copa 2014, almejados por toda a sociedade brasileira.

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http://slidepdf.com/reader/full/agenda-estategica-seguranca-grandes-eventos 15/683Sobre o Congresso Segurança Brasil 2011

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O Congresso Segurança Brasil, de iniciativa da

classe industrial paulista, preocupada em exercersua responsabilidade social, em parceria e ajudaàs autoridades constituídas, reuniu representan-tes das várias esferas do poder público ligadosà segurança pública, segurança nacional, admi-nistração da justiça e representantes da socie-dade civil para promover, nos dias 12 e 13 desetembro de 2011, um debate sobre os seguin-tes temas: Gestão, Tecnologia, Legislação e Inte-gração de Ações em Segurança Pública voltadaspara a Copa FIFA de Futebol, que será realizadano Brasil no ano de 2014, e para os Jogos Olím-picos de 2016, que terão como sede a cidade doRio de Janeiro.

Estruturado em uma grande conferência, oevento contou com a presença de especialistas etécnicos de áreas ans à segurança pública parabuscar denições estratégicas para orientar aadoção de medidas para a segurança dos even-tos esportivos que se realizarão em 12 estadosdo nosso país.

O Congresso teve como maior propósito discutir

temas comuns e buscar o consenso sobre temasrelevantes para a preparação do Brasil para se-diar os eventos e, também, deixar um legadoimportante para a Segurança Pública do país.

Objetivos especícos• Reunir autoridades de diversos órgãos degoverno ligados à Segurança Pública, com re-nomados palestrantes internacionais para com-partilhar com eles experiências vividas por outrospaíses na condução de eventos similares;

• Reetir sobre causas comuns e abordar estra-tégias que venham contribuir para a otimizaçãodas condições para a execução dos dois maio-res eventos esportivos globais que terão sede

no Brasil, em 2014 e 2016;• Permitir que os prossionais convidados con-vivam por algum tempo com colegas de ou-tros estados, identicando problemas comuns,contribuindo com suas visões, com práticas desucesso em seus estados, a m de sinalizar ca-minhos de sucesso para a segurança dos even-tos esportivos mundiais;

• Contribuir com as autoridades federais emum momento de necessidades e expectativasdos estados federados com relação às provi-dências de base para a realização dos eventos;

• Reunir as sugestões, reexões e experiênciasem documento para compartilhar com todosos segmentos de governo envolvidos e com asociedade no que for pertinente, como contri-buição e ajuda e, também, documentar o es-

forço para poder confrontá-lo com a evoluçãodas tratativas;

• Prestigiar o apoio técnico e colaborativo dosprossionais dos diversos órgãos que participa-ram das discussões, por meio de uma ampladivulgação dos resultados dos trabalhos.

ConteúdoForam reunidos representantes dos 12 estados--sede dos jogos, autoridades e prossionais es-pecializados, que responderam questões préviassobre quatro temas focados: Gestão, Tecnolo-gia, Legislação e Integração de Ações.

Para cada um desses temas foi designado umcoordenador, prossional especialista na área deatuação, que realizou diagnóstico prévio sobre oposicionamento dos estados diante dos temas e,assim, foi providenciado o conteúdo de discus-sões do evento.

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Programação do Evento12 de setembro9h30 – Abertura OcialDr. Paulo Skaf – Presidente da FIESPDr. José Eduardo Cardozo – Ministro da JustiçaAutoridades do Poder LegislativoAutoridades do Poder JudiciárioRepresentantes do Ministério da JustiçaRepresentantes do Ministério do EsporteRepresentantes dos Comitês Organizadores da Copa 2014e Olimpíadas 2016

10h30 – 1º PainelIntegração de Forças de Segurança PúblicaEmprego do Componente Militar das Nações Unidasno Haiti - Integração com Outros Atores em Situaçõesde Crise

Gen. Luiz Guilherme Paul Cruz – 5º Subchefe do Estado--maior do Exército e Force Commander da MINUSTAH - Mis-são de Estabilização da ONU no Haiti, entre abril de 2010 eabril de 2011

11h15 – 2º PainelPerspectivas de Segurança em Grandes Eventos Inter-nacionais

Copa do Mundo FIFA 2010: A Experiência Sul-africana

Ben Groenewald – Major General (R) da Polícia da África doSul, tendo sido Alto Membro da Comissão de Segurança daCopa do Mundo 2010

12h00 – Debates – Mediação:

Cel. Renato Aldarvis, Diretor do DESEG/FIESP

Intervalo para almoço

14h00 – 3º Painel

Experiência em Israel e no Combate ao Terrorismo In-ternacional

Cel. (R) Lior Lotan, Pesquisador Sênior do Instituto Interna-cional para Política de Contraterrorismo (ICT) e Ex-coman-dante das Forças de Segurança de Israel

14h40 – 4º PainelTecnologia e Segurança Pública

Cel. PM Alvaro Batista Camilo – Comandante Geral da Polí-cia Militar do Estado de São Paulo

15h10 – Debates – Mediação: Dr. Dagmar Cupaiolo, Vice-presidente da FIESP

15h40 – Apresentação dos trabalhos a serem desenvol-vidos pelos grupos técnicosAndré Coutinho – Diretor da Symnetics

16h00 – Encerramento

16h10 – Sessão com membros de entidades públicas doSistema de Segurança

Apresentação:Integração dos grupos e orientações sobre o funcionamentodos painéis temáticos e metodologia a ser aplicada

Início dos Painéis Temáticos de Discussão

- Integração de Ações

- Tecnologia- Gestão- Legislação

13 de setembro08h00 – Credenciamento - Membros de entidades pú-blicas do Sistema de Segurança

Café de boas-vindas

09h00 – Início dos Painéis Temáticos de Discussão so-bre experiências, soluções inovadoras de segurança emetas para os estados-sede da Copa do Mundo 2014

- Integração de AçõesCoordenação: Cel. Pedro Aurélio de Pessôa – Comandantedo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – CCO-PAB – Exército Brasileiro

- Tecnologia

Coordenação: Luiz Ernesto Krau - Coordenador Técnico doComitê Gestor dos Jogos Olímpicos Militares de 2011

- GestãoCoordenação: Cel. Renato Aldarvis - Diretor do Departa-mento de Segurança da FIESP, Superintendente do InstitutoPaulista de Excelência da Gestão e Coronel (R) da Polícia Mi-litar do Estado de São Paulo

- LegislaçãoCoordenação: Dr. Ivandil Dantas da Silva, Promotor de Jus-tiça no Estado de São Paulo

13h - Intervalo para almoço

14h30 – Consolidação dos PainéisConclusões dos Grupos Temáticos de Discussão

16h30 – Apresentação em PlenáriaApresentação das Conclusões dos Grupos Temáticos de Dis-cussão

17h30 – Próximos passos da iniciativa

18h – Encerramento

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4Metodologia para elaboração da Agenda Estratégica

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De que as organizações estão em busca deuma base comum e de uma visão comparti-lhada de futuro (conceito desenvolvido por

Martin Weisbord e Sandra Janoff), ou seja:

• A base comum é possível, mesmo diante dadiversidade de ideias;

• Nos trabalhos desenvolvidos com a participa-ção de distintos públicos de interesse, as pessoasabandonam suas fronteiras e se desapegam deseus interesses, numa atitude de apoio e colabo-ração mútuos;

• Todo o grupo expande seu ponto de vista emfunção de enxergar uma base comum;

• Na base comum se identi cam problemas eo encontro de soluções já experimentadas pelaspartes pretende prestigiar iniciativas vitoriosas,economizar recursos, além de buscar o consen-

so entre os participantes para que prevaleça a

harmonia e a cooperação;

• Os trabalhos com múltiplos públicos de inte-resse aumentam o comprometimento entre aspessoas a partir do entendimento e do foco emações sustentáveis.

De que é possível que as partes interes-sadas de um sistema complexo criemconjuntamente o seu futuro em uma pla-taforma de engajamento devidamente ins-

talada (conceito desenvolvido por VenkatRamaswamy e Francis Gouillart), ou seja:

• A criação conjunta amplia o campo de pos-sibilidades e gera valor para todas as partes en-volvidas no processo;

• As plataformas de engajamento (no caso,o Con-gresso Segurança Brasil 2011) são am-bientes propícios para a troca de experiências econstrução de novos pontos de vista;

• Na criação conjunta se pratica o diálogo, oacesso, a transparência e a reexividade.

A elaboração da AgendaEstratégica da Segurançapara Grandes Eventosfoi fundamentada nosseguintes conceitosteóricos:

De que a prática é aprimorada a partir do

diálogo e da reexão sobre a própria práticaprossional (paradigma da aprendizagemna prática desenvolvido por Cochran-Smith& Lyle):

• A aprendizagem é um processo de apropria-ção de objetos de conhecimento por um sujeitoem sua relação com o ambiente (contexto), queproduz uma restruturação dos esquemas cogni-tivos do sujeito (de percepção, valoração e ação)e uma transformação do objeto;

• A geração de conhecimento é fruto de umainiciativa consciente e ativa, na qual se articulama teoria e a prática em um exercício contínuo deação, reexão e inovação (no sentido de novoconhecimento gerado).

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A metodologia adotadapara a elaboração daAgenda Estratégicateve concepção,desenvolvimento e

facilitação da consultoriaSymnetics e seguiu asseguintes etapas:

1) Entendimento dosdesaosO caso em questão refere-se ao levantamento dosproblemas, desaos e questões críticas enfrentadospelos estados-sede da Copa 2014, tendo como

base questões elencadas a seguir, divididas em 4temas estratégicos relacionados à segurança: Inte-gração, Gestão, Tecnologia e Legislação.

Foi enviada uma série de questões às secretariasestaduais de segurança pública dos estados daFederação envolvidos com o evento.

Integração

1. Existem padrões de trabalho que devem sercompartilhados? Quais?

2. É preciso criar algum instrumento que seja afonte única para dirimir dúvidas quanto a proce-

dimentos operacionais por ocasião dos eventosque envolvem a COPA DO MUNDO 2014?

3. Qual deve ser o caminho para que as institui-ções participantes (“players”) entrem em con-senso sobre quem fará o que, para que não hajaconitos durante a ministração dos serviços?

3Elaboração de uma basecomum de propostas nos

painéis temáticos.

1Entendimento dos desaosdos estados-sede da Copa

do Mundo de 2014 nostemas Integração, Gestão,Tecnologia e Legislação.

2O “DIA D” – construção docenário ideal da segurança

na Copa do Mundo 2014 nospapéis temáticos.

Palestras do Congresso Segurança Brasil 2011 com especialistas:contato com experiências e melhores práticas.

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4. Como deve ser realizado o planejamento dos

trabalhos de cada evento para que se garantaecácia, perfeito controle e integração entre osorganismos participantes?

5. Como devem ser denidas as autoridadespara controle das atuações para que seja cum-prido o princípio da “AUTORIDADE COM RES-PONSABILIDADE”?

Gestão

1. Considerando a pluralidade de organismos eos vários aspectos de segurança que irão envol-ver os eventos daCopa do Mundo 2014 , comoseria a governança dessas atividades para quehaja otimização econômica, ecácia, unidade decomando, agilidade e garantia da qualidade dosserviços prestados, nos termos do atual conceitode Centro de Comando, Coordenação, Controlee Inteligência?

2. A cargo de quem estaria o planejamento de

estruturação, treinamento e controle da ação in-tegrada dos organismos atuantes no evento es-portivo Copa do Mundo 2014?

3. Para que situações semelhantes às ocorridas naÁfrica do Sul não ocorram, como a greve dos fun-cionários contratados na segurança dos eventos

esportivos relacionados, que medidas devem ser

adotadas?

4. Como devem ser as relações com a imprensano que tange às questões de segurança pública,especialmente por envolverem estrangeiros e fa-larem diretamente da imagem do país? Haverá anecessidade de uma central de informações rela-tivas à segurança? Quem a administraria?

5. Com relação aos procedimentos operacionais aserem praticados na administração da segurança

dos eventos, haverá necessidade de padronizaçãopara que não exista diferença de conduta entreos doze estados e, consequentemente, questiona-mento diante de fatos concretos?

6. Com relação à identicação de agentes parapossível atribuição de responsabilidades em ca-sos concretos, haverá a necessidade de adoçãode medida padronizadora?

7. Haverá treinamento integrado para todos os

agentes de segurança que atuarão nos eventos es-portivos? Quais seriam as fontes desse treinamento?

8. Como os meios necessários como equipa-mentos, viaturas, centrais de comando e con-trole serão dimensionados para a administraçãode todos os serviços?

Tecnologia

1. Que atividades ou serviços a serem realizadosnos eventos esportivos relativos àCopa do Mun-do 2014 precisarão empregar tecnologia?

2. O monitoramento dos locais em que se rea-lizarão as práticas desportivas e o entorno ne-cessitarão de novas tecnologias, adequação àsexistentes ou mudanças para garantir a seguran-ça dos eventos da Copa do Mundo 2014 ?

3. Quanto à comunicação operacional entre asorganizações envolvidas e seus agentes, há anecessidade de novas considerações quanto àtecnologia em uso?

4. Há infraestrutura tecnológica adequada paraadministração dos serviços de emergência liga-dos à segurança dos eventos para as chamadase despachos de serviços?

5. Com relação à consulta a bancos de dadoscriminais, especialmente com a presença de es-trangeiros e a ameaça de terrorismo e trácointernacional de drogas, há o que ser feito emtermos de adequação ou atuação tecnológica?

6. Contando que centros de comando e contro-le serão instalados para unicar a administração

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dos serviços de segurança e emergência, existe

tecnologia disponível para seu funcionamento?

7. O controle do auxo de pessoas aos estádios,o monitoramento do comportamento dos torce-dores nos estádios, a autenticação de bilhetes, asegurança de bilheterias necessitarão de tecno-logias adequadas, diferentes das atuais, adequa-ções ou mesmo inovações?

8. Quanto aos aeroportos e às grandes vias decirculação, que tipo de demanda tecnológica

existirá? Existe infraestrutura já instalada capazde fazer frente às demandas?

Legislação

1. Em análise aos ditames da FIFA, às leis penaisem vigor, aos regulamentos ou a outras especica-ções, há vácuo de legislação, conito, obsolescên-cia grave em alguma abordagem relativa às açõespara a gestão da segurança pública por ocasiãodos eventos da Copa do Mundo 2014 ?

2. A necessidade de atuar com estrangeiros me-rece algum tipo de providência legislativa, comocriação de lei, adaptação ou retirada de vigor?

3. O tema turismo sexual demanda algum tipode tratativa de lei objetiva ou mesmo processual

para garantir a ordem, a dignidade da pessoa hu-

mana ou, ainda, a imagem do país?

4. O tema terrorismo necessita de alguma provi-dência legal aditiva às existentes para ser consi-derado e tratado com competência?

5. A questão da pirataria merece alguma abor-dagem, considerando a intensidade de comércioque envolve aCopa do Mundo 2014 ?

6. A estrutura para ação judiciária, buscando asolução de conitos – desde a polícia judiciáriaaté a ação judicante – e a celeridade nas solu-ções, sobretudo por envolver estrangeiros, pre-cisa de alguma providência especial?

7. Caso haja necessidade de prisão de estran-geiros, alguma nova providência merece seradotada?

8. As normas de procedimento dentro dos es-tádios sobre utilização de fogos de artifício,bandeiras com suas hastes, venda de bebidasalcóolicas, recipientes de vidro nos estádios eno entorno, assim como a ação de cambistas re-querem alguma ação normativa padronizadora?

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2) O “Dia D”Referiu-se à construção do cenário ideal da se-gurança em grandes eventos como a Copa doMundo 2014 nos painéis temáticos. O “Dia D”descreve as reais necessidades e capacidades paraa otimização da segurança nos eventos e no en-torno. Tais necessidades e capacidades foram le-vantadas pelos coordenadores dos quatro painéis– Gestão, Tecnologia, Legislação e Integração deAções –, munidos das informações obtidas pre-

viamente junto aos estados-sede dos jogos em2014 que responderam as questões enviadas,que tiveram como foco a realidade existente esuas aspirações. Os coordenadores passaram, en-tão, ao trabalho de busca de soluções, que, emtese, deverão estar disponíveis para a atuaçãoexemplar dos organismos de segurança públicabrasileira no momento dos jogos.

Nessa atividade, os participantes dos painéis te-máticos idealizaram um cenário ideal de funcio-

namento da segurança pública no “Dia D” doevento (dia da abertura dos jogos), procurandodescrever o que estaria acontecendo na cidade,e também procuraram debater situações de criseque poderiam eventualmente acontecer. O agru-pamento das necessidades e capacidades identi-

cadas pelos grupos temáticos foi trabalhado nos

seguintes aspectos:a. Estádios;

b. Pontos de interesse turístico;

c. Vias de acesso - tanto aéreas como marítimase terrestres;

d. Pontos de aglomeração de torcedores (espe- cialmente as“Fan Fests” ) e locais de concentra- ção dos atletas;

e. A questão do terrorismo.

Para a construção do cenário do “Dia D”, osparticipantes tiveram contato com as experiên-cias e os conhecimentos de 4 especialistas pa-lestrantes do Congresso Segurança Brasil 2011.

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3) Elaboração de uma basecomum de propostas nospainéis temáticosMediante as reexões sobre o “Dia D”, foramdebatidas propostas, soluções ou recomenda-ções dos participantes para práticas que de-veriam ser adotadas para a segurança públicavisando àCopa do Mundo 2014 .

Para que o processo fosse criativo e potenciali-zasse a construção de novos conhecimentos, foiutilizada a ferramenta do “world café” (rodíziodos grupos) para que os participantes colabo-rassem com suas experiências, conhecimentos epontos de vista em diferentes subtemas dentrodos painéis temáticos.

Durante o “world café”, os prossionais parti-cipantes, representantes das cidades-sede dos

jogos, compartilharam também boas práticas(“casos de sucesso”) de seus respectivos estados

ou mesmo do exterior, trazidas pelos palestran-tes ou por meio de experiências pessoais dosparticipantes:

• A padronização de procedimentos, emprego

de tecnologias e treinamento de agentes de se-gurança, respeitando as particularidades locaisdos estados-sede da Copa;

• Alterações na legislação referentes ao trata-mento de estrangeiros;

• Intensicação de ações de inteligência dentroe fora do país;

• Integração de informações no território nacio-nal e criação de centros integrados para as infor-mações dos estrangeiros;

• Medidas para aperfeiçoar as relações com aimprensa;

• Adoção de tecnologias para monitoramentoeletrônico de ambientes e pessoas, com câmeras,criptograa e digitalização dos sistemas de rádio,scanners e reconhecimento facial.

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5Um cenário ideal de funcionamento da Segurança Pública Brasileiranos grandes eventos – Copa do Mundo 2014

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EstádiosPerímetro de segurança em tornodos estádios

Os participantes propõem a criação de três perí-metros de segurança ao redor dos estádios:

• No primeiro deles, cerca de 1,5km da arena,seria permitida a passagem apenas de torcedo-res que portassem ingressos.

• No segundo perímetro seria feita uma veri ca-ção de segurança mais detalhada, com equipa-mentos de raios X e detectores de metais.

• O terceiro bloqueio faria a redistribuição naldos espectadores, direcionando-os para os por-tões de acesso: áreas VIP, locais para imprensa,convidados e parceiros dos organizadores.

Criação de Centros de ComandoMóveis

Foi apontada a necessidade da criação de Cen-tros de Comando Móveis, dentro e fora dosestádios, respondendo ao Comando Central eseguindo as normas impostas pela FIFA e pe-los órgãos de segurança, com delegacia, juiz edefensor público.

Eles devem estar próximos dos estádios e, em

dias de jogos, também pela cidade, preparadospara realizar prisões e agrantes.

Outro ponto apontado como fundamental foio treinamento dos prossionais de segurançaenvolvidos, inclusive com prociência em váriosidiomas, capazes de lidar com a questão da mo-bilidade (transporte) dos torcedores.

Monitoramento eletrônico epoliciamento

Na área interna das arenas, deve-se prever omonitoramento eletrônico e o policiamento deveser feito por Força Pública, ou segurança privadacontratada pela FIFA, com trajes menos ostensi-vos e uso de armas não letais.

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) deveprover prossionais treinados para detectar pos-síveis ameaças, dentro e fora dos estádios.

Varreduras eletrônica, ambiental,química e nuclear

Varreduras eletrônica, ambiental, química e nu-clear devem ser realizadas em todos os estádiosantes do início da Copa do Mundo de formaplanejada.

Há a temeridade de que a demora na construção

dos estádios possa prejudicar o treinamento dastropas, tanto para a prevenção e organização dasegurança no evento, como para respostas emum eventual cenário de crise.

Credenciamento de imprensa e depessoal autorizado

O credenciamento de imprensa e de pessoal au-torizado a trabalhar nos estádios deve mereceratenção e ser feito com a devida antecedênciapara que possa ser realizada a vericação da do-cumentação apresentada, possibilitando o pos-terior reconhecimento pessoal por foto.

A presença de autoridades diversas na área doevento para pronto atendimento aos torcedores,como Ministério Público, Justiça, Polícia Federal,Polícia Civil, Polícia Militar e Saúde Pública é algoque traz impacto aos aspectos de segurança.

Deve-se denir antecipadamente, e de formaclara, a delimitação da atuação de cada orga-nismo envolvido no trabalho, além de integraras expertises de cada entidade para que todoo conhecimento possa ser usado na busca deprevenção de problemas e em possíveis cená-rios de crise.

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Mobilização e treinamento de“stewards”

O padrão FIFA para a segurança de estádios pre-

vê a inserção de pessoal não policial“stewards”.Entretanto, por não ser da prática brasileira, a ino-vação recomenda que as“Safety Rules”da FIFA se-

jam transformadas em normas de procedimentose que os prossionais empregados sejam treinadospara o exercício das funções.

Proibição de instrumentos/materiais

Um ponto importante é a proibição de instru-mentos e materiais para ingresso nos estádios.

Foram lembrados alguns, como as “vuvuzelas”,uma vez que, como mencionou o Major Gene-ral da Polícia da África do Sul, Ben Groenewald,alto membro da Comissão de Segurança daCopa do Mundo de 2010, o som ensurdecedordesses instrumentos atrapalha as comunicações

entre os agentes e a central de comando, pon-do em risco a capacidade de integração da redede segurança; garrafas com bebidas servidas nointerior do estádio; bandeiras com hastes quepossam provocar ferimentos ou ser improvisa-das como arma; fogos de artifício; guarda-chuvae outros devem ter sua proibição considerada.

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Providências diversas

Itens relacionados com o conforto dos usuá-rios, mas também com o impacto na segurançado ambiente:

• Sinalização de acesso e saída e ciente e emvários idiomas;

• Serviços sanitários de qualidade;

• Fiscalização e outros controles com a alimentação;

• Coibição à ação de cambistas e ambulantes.

Pontos de InteresseTurísticoTreinamento do pessoal responsávelpelo atendimento aos turistas

O treinamento do pessoal responsável peloatendimento aos turistas merece atenção, compresença de intérpretes e guias habilitados emoutros idiomas, além da interação desses pros-

sionais com as forças policiais.

Conceitos gerais devem ser disponibilizados emtodas as línguas. Guias e policiais devem ter umlivro de vocabulários para melhor atender os tor-cedores que venham de fora do país, de acordocom Ben Groenewald.

Monitoramento eletrônico,

iluminação pública eciente e boasinalização dos acessos

Monitoramento eletrônico, iluminação públicaeciente e boa sinalização dos acessos podemajudar a minimizar eventuais problemas. A segu-rança deve ser prevista em vários outros aspec-tos, como a sanitária e a alimentar.

Devem-se introduzir campanhas massicadorasna linha do “patriotismo cidadão”, difundindo

maneiras adequadas de se receber bem os tu-ristas nacionais e internacionais, aproveitando oclima da Copa. A presença policial nos pontosturísticos deve ser tanto ostensiva como velada.

O Cel. Lior Lotan, Pesquisador do Instituto In-ternacional para Política Antiterrorismo (ICT)e Ex-comandante das Forças de Segurança deIsrael, lembra sobre a importância de educar apopulação para reconhecer situações anômalas,potencialmente criminosas e incentivar a denún-

cia aos meios ociais. Segundo Lotan, “os olhosda população treinada valem mais do que as câ-meras de circuito interno de TV”.

Vias de Acesso – Aéreas,Marítimas e TerrestresAdequação da infraestrutura dos aeropor-tos, rodovias, portos e ferrovias com a deman-da prevista para o período do evento

O ponto principal para se evitar problemas nachegada e na circulação dos torcedores que vãoacompanhar os jogos da Copa de 2014 é a ade-quação da infraestrutura de aeroportos, rodovias,portos e ferrovias com a demanda prevista para o

período do evento. A segurança deve ser prevista já no controle de acesso aos meios de transporte,incluindo a comunicação integrada com os cen-tros de comando das cidades-sede do Mundial.Os planos de operação devem ser previamentedenidos e testados.

Mudanças nas áreas conhecidascomo “gargalos”

Aeroportos devem melhorar a recepção aos turis-

tas e atletas para que a circulação interna do localtambém melhore. Isso implica em mudanças nasáreas conhecidas como “gargalos”, tais comoalfândega, imigração e estacionamentos, onde aconcentração de pessoas faz com que apareçamalvos em potencial de ações criminosas.

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A sinalização também deve ser melhorada. Osaeroportos devem instalar um serviço de “assis-tência internacional” para a chegada de torce-dores, conforme sugestão de Ben Groenewald.

Segurança e controle do espaçoaéreo

A segurança e o controle do espaço aéreo me-rece atenção especial. Ele deve ser fechado oucontrolado nas cerimônias maiores (como aber-tura e encerramento) e a artilharia antiaérea deveestar devidamente posicionada nessas datas. Oshelicópteros também precisam ser controladospara evitar a diculdade de deslocamento das

forças de segurança, caso seja necessário agircom rapidez.

Segurança e controle das viasterrestres

Nas vias terrestres e outras áreas de concentra-ção, deve-se controlar e limpar as vias, restrin-gindo o acesso com níveis de privilégio, tanto

para pessoas quanto para veículos, organizan-do o acesso de torcedores, varrendo a área embusca de possíveis armas químicas, nucleares oubiológicas e limitando o entorno para pousos edecolagens.

Reconhecimento facial paraidenticação proativa de suspeitos

O reconhecimento facial poderia identicarpossíveis suspeitos presentes nas listas de pro-curados nacionais e internacionais. O aparatotecnológico deve ser empregado com a maiordiscrição possível para que não pareça agres-sivo. O fortalecimento do setor de inteligênciatambém é fundamental no cenário ideal para o“Dia D”.

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Pontos de Aglomeração deTorcedoresNos dias dos jogos não só os estádios vão reunirgrande número de torcedores durante a Copade 2014.

Desde pontos tradicionais de concentração detorcidas, até locais preparados pelos organiza-dores – as “Fan Fests” – devem receber milharesde visitantes nas cidades-sede.

Segurança nos ambientes de“Fan Fests”

O monitoramento eletrônico com câmeras é umaarma importante nesse item, aliado ao policia-mento intensivo gerido pelas centrais de controlecom intenso treinamento e a ação de orientadoresvoluntários. Deve-se prover a devida infraestrutu-ra nesses locais, como postos de saúde, serviçossanitários, praças de alimentação, vias de acessoadequadas e transporte intermodal.

Transmissão de voz entre policiais deforma segura

Utilizar criptograa dos rádios comunicadorespara que as informações de segurança não se-

jam roubadas. Os equipamentos devem ser ad-

quiridos de forma nacional para que todas assedes estejam no mesmo patamar tecnológico,possibilitando o treinamento integrado e garan-tindo a todos os mesmos recursos e infraestru-tura operacional.

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Controle do ambiente em que se realizam as festividades

Fogos de artifício e embalagens contundentesdevem ser proibidos, assim como deve ser feitoo controle do comércio ambulante e da vendae consumo de bebidas alcoólicas. Foi lembradoem um dos painéis que se deve tentar ao má-

ximo reduzir o impacto da ação das forças desegurança na rotina da cidade-sede, com o uso,por exemplo, de ociais de moto para evitar pio-rar o trânsito na região.

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Locais de Concentração dosAtletasEnquanto não estiverem disputando as partidasda Copa do Mundo de 2014, os atletas e dirigen-tes dos países participantes terão locais especícosonde irão treinar e car concentrados. Com o an-damento da competição, os times vão se deslocarpelo país para disputar as partidas. Mesmo sen-do uma situação especíca, que envolve menos oque se pode chamar de segurança pública, esseslocais e esses deslocamentos merecem especialatenção das equipes responsáveis pelo Mundial.Estes e outros temas foram objetos de debates noCongresso Segurança Brasil.

Controle de acesso a lugares restritosaos atletas

Um dos pontos que, no entender dos debate-dores, merece maior atenção é a questão docredenciamento de todas as pessoas que terãoacesso aos locais de concentração e treinamen-tos dos times. O credenciamento de jornalistas,pessoal de apoio, serviço, etc. deve ser feito coma devida antecedência para possibilitar o reco-nhecimento de documentação pessoal por foto.

Gestão de segurança sobre os

hotéis ou outras instalações quehospedarão atletas

Os hotéis onde os atletas carão concentradosdevem ser monitorados desde a denição dosmesmos como local de hospedagem das delega-ções para se evitar a rotatividade dos funcioná-rios, visando evitar a inltração de agentes malintencionados entre o staff . O entorno dessasinstalações deve ser preservado e monitorado.O acesso de veículos precisa ser rigorosamente

controlado.

Segurança dos atletas

A segurança dos atletas depende de inúmerosfatores, um deles é o cuidado com o controle dequalidade e segurança na alimentação das dele-gações ociais, a segurança dos atletas em seusmomentos de folga e outras.

Mesmo sendo uma ação mais limitada, todo otrabalho de segurança dos times envolvidos como Mundial deve estar em constante comunica-ção e alinhado com as diretrizes dos Centros deComando.

TerrorismoO tema terrorismo foi proposto como pauta dadiscussão dos participantes, isto pelos registroshistóricos de eventos esportivos globais que tive-ram a ocorrência de tais fenômenos e, também,com o recrudescimento do tema face à atual si-tuação de dissenções religiosas e ideológicas queenvolvem alguns povos contemporâneos.

Forças Especializadas em Combatede Ações Antiterrorismo

Uma das conclusões é de que é urgente a ne-cessidade de se criar e formar uma unidade es-pecializada em terrorismo, com planejamentode ação diferenciado tanto para prevenção deatentados quanto para cenários de crise.

O contraterrorismo deve ser direcionado paracada possível ameaça (algo que precisa ser es-tudado antes, com a ajuda das informações daABIN).

O ideal é treinar as tropas antes, nos locais de jo-gos e entornos, criar rotas de fuga e para acessodas tropas.

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Atuações preventivas de

AntiterrorismoAs forças adversas devem ser neutralizadas oucontroladas antes do início dos jogos. Atençãoespecial deve ser dada às fronteiras brasileiras,locais de circulação livre e que carecem de maisrecursos e mais atenção, principalmente por par-te do Governo Federal. Deve-se prever o traba-lho em conjunto com policiais de outros países,mais experientes nesse tipo de operação. Pontossensíveis devem ser identicados e protegidos.

Atenção especial a pontosnevrálgicos sob o foco doAntiterrorismo

Alguns pontos distantes dos locais de competi-ção, mas de importância estratégica para o even-to e para o país, precisam de atenção especial,como usinas de geração de energia (Itaipu, An-gra dos Reis), reno e transporte de combustíveis,abastecimento de água e gás, entre outros.

Integração de ações das Forças deSegurança para o combate a açõesterroristas

De acordo com Cel. Lior Lotan, o combate aoterrorismo deveria prever medidas especícas:

• A integração das ações, as quais devem acon-tecer durante dois momentos: rotina e emer-gência. Durante a rotina, todos devem saberclaramente o seu papel de atuação e as infor-mações devem ser trocadas em tempo real,para que todos saibam o que está acontecendoo tempo todo. Durante a emergência, além desaber o que está acontecendo em tempo real,as forças de segurança devem ter um plano deação eciente e devem saber mobilizar e posi-cionar as tropas (policiais e resgate) de formacorreta e no momento certo.

• É importante in ltrar a Inteligência para que oscriminosos sejam interceptados antes de possí-veis ataques ou mesmo durante a sua execução,

já que tentarão passar despercebidos.

Visibilidade das forças de segurançapara inibir as ações terroristas

Necessidade de criação de três círculos (períme-tros de segurança) fora dos estádios:

Nível 1: Mais visibilidade para as forças policiais.O policiamento ostensivo afasta a circulação depossíveis criminosos no entorno dos estádios.

Nível 2: Contenção da região em que podeocorrer uma situação de emergência. A área

deve ser muito bem equipada com aparelhos dealta tecnologia e agentes inltrados.

Nível 3: Checagem dos torcedores e entradapara o estádio.

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6Recomendações para a Segurança Pública Brasileiraem quatro eixos temáticos – Copa 2014

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Conforme já exposto, diante da construção docenário para o “Dia D”, dia de início dos jogos, etambém diante das respostas que os organismosde segurança dos 12 Estados-membros deramsobre os quatro temas em discussão – Integração,Gestão, Tecnologia e Legislação –, os coordena-dores dos painéis buscaram, junto aos integran-tes dos grupos, as recomendações que o sistemade segurança pública brasileiro deveria receberpara se tornar hábil a responder todos os requi-sitos previstos pelo grupo em análise.

As recomendações apresentadas são fruto dasvivências promovidas nos grupos temáticos, depráticas de sucesso existentes nos estados re-presentados ou mesmo no território nacionale, ainda, fruto dos ensinamentos trazidos pelospainelistas internacionais que compareceram aoevento ou fruto de inovação.

6.1 Recomendações quanto à

Integração das Forças de Segurançaque atuarão nos eventos

CoordenaçãoCel. Pedro Aurélio de PessôaComandante do Centro Conjunto de Operaçõesde Paz do Brasil (CCOPAB – Exército Brasileiro)

ContextoExiste uma pluralidade de organismos envolvi-dos na administração da segurança dos acon-

tecimentos que envolvem os grandes eventos.Entretanto, algumas peculiaridades caracterizamesse evento, como regulamentações do orga-nismo internacional organizador, a transmissãopela televisão em tempo real de todas as cir-cunstâncias envolvendo as atividades esportivase as relações internacionais que unem os paísesparticipantes, como acordos, tratados e mesmotribunais internacionais relacionados.

Tais atributos exigem planejamento das ativida-

des de forma a não ocorrer ações desfocadas deobjetivos comuns a serem alcançados por todasas instituições atuantes e busca do integral cum-primento de acordos, normas e demais regula-mentações pertinentes.

São muitos os objetivos que a administração dosserviços de segurança deve alcançar, desde a se-gurança dos presentes nos jogos e circulantesno entorno dos estádios até a integridade físicade atletas, instalações e bens públicos.

O grande auxo de pessoas por certo atrairácriminosos, bem como oportunistas para tentartirar vantagens indevidas, como é o caso doscambistas. Também merece real atenção o po-tencial de violência que pode ser causado pelastorcidas.

Outro foco está na prevenção de catástrofes ou,ainda, diante de casos fortuitos, a capacidade deprestação de pronto atendimento a vítimas comeciência, rapidez e cordialidade.

A visibilidade dos jogos mundiais traz ameaçasreais à imagem do país, e circunstâncias podemrevelar falta de prossionalismo ou desrespeito àsregras acordadas.

Assim, urge o conceito de Integração. Não é pos-sível a atuação de uma única instituição na admi-nistração dos serviços de segurança que envolvemos jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 , oque seria o estado ideal, mas, diante da pluralida-de de instituições legalmente constituídas no país

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no sistema de segurança pública, é indispensávelque o planejamento global e particular para cadaevento seja compartilhado e que as atuações se-

jam integradas.

Vale salientar que estas propostas oferecidaspara a Copa 2014 não têm por objetivo resolvero problema da Segurança Pública no Brasil, maspodem deixar algum legado.

Recomendações para a Integraçãodos meios e atividades

A seguir serão apresentadas as principais reco-mendações dos participantes do painel temáticorelativo ao tema “Integração”:

1. Filosoa integrada de atuação na segurança;

2. Criação do Sistema Nacional de Segurança In-tegrado - Centro Nacional interligando CentrosRegionais;

3. Padronização respeitando as particularidadeslocais;

4. Papéis e responsabilidades claramente deni-das e assimiladas pelas partes;

5. Intensicar o trabalho da inteligência dentroe fora do país;

6. Presença do Ministério das Relações Exterio-res nos eventos.

6.1.1 Filosoa integrada deatuação na segurançaA visão de planejamento e integração deve ul-trapassar a jurisdição dos estados, pois o eventoCopa 2014 irá colocar a imagem do Brasil comoum todo em cheque, tanto na organização dasegurança como na ação e reação em um possí-vel cenário de crise.

Os participantes consideram essencial que oplanejamento das atividades de segurança le-vem em conta a diferenciação entre “safety” e“security”, aumentando o espectro de cuidadoscom a segurança dos ambientes.

“Safety” é o estado de segurança, que confe-re proteção contra eventos classicados comoacidentais.

“Security” é o grau de proteção relacionada à

prevenção contra ações deliberadas, geralmenteclassicadas como criminosas.

Assim, o planejamento da segurança dos even-tos deve transcender a atuação da polícia, comotem sido usual no nosso país.

Em síntese, as ações de todas as partes envolvi-das devem priorizar a segurança nos seus doisestágios, a atuação de prevenção estrutural e aatuação de prevenção contra riscos previsíveis,sobretudo as ações criminosas, o terrorismo e aviolência deliberada provinda de torcedores ematos de arruaça.

6.1.2 Criação do SistemaNacional de Segurança Integrado– Centro Nacional interligandoCentros RegionaisAs normas de segurança e procedimentos par-ticulares para os eventos que envolvem a Copado Mundo FIFA 2014 devem proceder de umaúnica fonte (unidade de doutrina).

O Sistema Nacional de Segurança Integrada paraa Copa do Mundo 2014 seria formado por umCentro Nacional de Coordenação de Operaçõesde Segurança.

Por meio do Decreto 7.538, foi criada a Secre-taria Extraordinária de Segurança para GrandesEventos (SESGE), do Ministério da Justiça, quetem como foco a Copa do Mundo FIFA 2014 e osJogos Olímpicos de 2016.

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Até por questões logísticas, seria criada uma rede

funcional cujo nó principal seria a SESGE e os de-mais nós instalados nos estados-sede dos jogos.

Referida rede atuaria desde os primórdios, comparticipação representativa nos organismos deplanejamento global, até a formação de CentrosRegionais de Operações Conjuntas, que envol-vessem todos os organismos atuantes.

Operacionalmente, haveria Centros Regionaisde Coordenação de Operações de Segurançapara capturar as peculiaridades e especicações,principalmente na parte operacional. Seriam osdenominados Centros de Comando, Controle eInformações C4 em cada um dos 12 estados, comautonomia operacional em obediência aos pa-drões ditados pela SESGE.

Um fator crítico para o sucesso é que haja grandeintegração entre Secretaria de Segurança Pública(Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-cientí-ca), Forças Armadas, órgãos de inteligência como

a ABIN, Polícia Federal e prefeituras locais.O planejamento operacional deve ser consensual,com abrangência para os períodos pré, trans epós-eventos, sendo que cada jogo deve ter pla-nejamento operacional especíco.

6.1.3 Padronização respeitando as

particularidades locaisTodos devem trabalhar na premissa de que sedevem honrar os compromissos assumidos coma FIFA, respeitando sempre as diversidades cul-turais de cada região do país.

Entretanto, alguns padrões operacionais de-vem ser adotados para emprego em todos osambientes em que os jogos da Copa do MundoFIFA 2014 tiverem lugar.

Se por um lado é preciso respeitar a autonomiadas instituições, por outro não é possível garantira qualidade e a imagem de prossionalismo dosagentes de segurança do nosso país se não houverpadrões operacionais mínimos.

Não terá qualquer efeito a produção dos pa-drões operacionais se eles não forem acompa-nhados de treinamento para correto emprego esupervisão na sua execução.

É fundamental o treinamento das equipes e a di-vulgação do padrão de procedimentos operacio-nais de cada instituição, de cada entidade, cursosde especialização com participação de todos osenvolvidos e troca de dados e expertises regionais.

O painel sugere também a criação de um grupomultidisciplinar para intercâmbio de melhorespráticas para compartilhamento e difusão doconhecimento e produção de padrões operacio-nais uniformizados.

6.1.4 Papéis e responsabilidadesclaramente denidas e assimiladaspelas partes

A legislação é clara na atribuição dos papéis e dacompetência de atuação; entretanto, a otimiza-ção das relações e a busca dos melhores resulta-dos devem ir além das atribuições legais.

Todo e qualquer agente atuante no esquemade segurança dos ambientes, mediatos e ime-diatos, que se relacionarem aos jogos da Copado Mundo FIFA 2014, devem saber dos limites eexpectativas para o desempenho e serem treina-dos para a atuação proativa em conformidadecom as regras e os procedimentos estabelecidos.

Os agentes devem ter preparo técnico-prossio-nal e habilitação em idiomas estrangeiros parapoderem estabelecer diálogo com os presentesaos eventos.

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6.1.5 Intensicar o trabalho da

inteligência dentro e fora do paísAs ameaças devem ser buscadas dentro e fora dopaís. De acordo com os participantes, a demandapor atuações será maior do que a capacidade dasforças; por isso, o enfoque em situações críticas eselecionadas (de acordo com as informações daInteligência) é fundamental. As forças adversasdevem ser neutralizadas antes do início dos jo-gos. Atenção especial deve ser dada às fronteirasbrasileiras, locais de circulação livre e que carecem

de mais recursos e mais atenção, principalmentepor parte do Governo Federal.

Uma Central de Inteligência deve intensicar suaatuação e fornecer uma análise de risco perma-nente e deve alertar ameaças à segurança. Apriori , os participantes do painel acreditam quea ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) deveintensicar sua atuação neste sentido.

6.1.6 Criação de uma unidade

especializada em terrorismoCada estado deve providenciar o preparo deequipes de segurança especializadas em açãoantiterror.

Recomenda a prudência que as competênciasconstitucionais já estabelecidas a cada organi-zação sejam respeitadas na estruturação dessamodalidade de ação de segurança.

Importa estabelecer competência operacional ede inteligência para de fato alcançar níveis ele-vados de segurança nesse aspecto, tão presentee ameaçador no cenário mundial.

A SENASP deveria iniciar ações de viabilizaçãopara o preparo de contingentes policiais paratais ações, como também os organismos fede-rais com seus contingentes.

Planos especícos antiterror devem ser prepara-dos para cada um dos 12 ambientes seleciona-dos para a realização dos jogos.

6.1.7 Presença do Ministério dasRelações Exteriores nos locais dos jogos

O evento Copa 2014 é mundial, internacional;

portanto, o Governo Federal deve garantir queo Ministério das Relações Exteriores dê especialatenção ao tratamento dispensado às autorida-des estrangeiras e nacionais que comparecerãoaos eventos, em sintonia com o Governo Federalou com outro órgão competente.

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6.2 GestãoCoordenação

Cel. Renato Aldarvis

Diretor do Departamento de Segurança da FIESP,Superintendente do Instituto Paulista de Exce-lência da Gestão e Coronel (R) da Polícia Militardo Estado de São Paulo

Contexto

Em face da pluralidade de serviços públicos li-

gados à Segurança Pública de nosso país, comprevisão no Artigo 144 da Constituição, comcompetências próprias e exclusivas e autonomiade atuação de cada instituição, entretanto, como conceito dilatado de segurança que envolveoutros organismos gestores de serviços de emer-gência, como ambulâncias, resgate de vítimas,serviços de eletricidade, entre outros, com re-quisitos ditados por organismos internacionaiscondicionantes para a realização dos eventos es-

portivos que se referem à Copa 2014, algumasquestões devem ser atendidas com práticas, so-bretudo no âmbito da governança e coordena-ção das ações.

Recomendações para a GESTÃO dosmeios e atividades

A seguir, serão apresentadas as principais reco-mendações dos participantes dos painéis temáti-cos relativos ao tema “Gestão”:

1. Governança adequada;

2. Gestão de crises;

3. Comunicação e relações com a imprensa;

4. Padronização das ações;

5. Padronização de atuação dos agentes de se-gurança;

6. Treinamento dos agentes;

7. Correto dimensionamento dos meios.

6.2.1 Governança clara e bemdenida para a administração dasatividades

Uma governança adequada deve buscar a maxi-mização de resultados por meio do exercício docomando que garanta a qualidade dos serviçosprestados.

O núcleo dessa governança deve partir de ór-gãos do Governo Federal, visto o caráter globaldo evento.

O Ministério da Justiça e da Defesa, o Gabinetede Segurança Institucional e o Ministério das Re-lações Exteriores, em face dos vínculos e tratati-vas estabelecidos com a FIFA, são emissores dediretrizes básicas para as atuações.

A Secretaria Extraordinária de Segurança paraGrandes Eventos do Governo Federal deve serenvolvida neste processo, estabelecendo liga-ções com as Secretarias de Segurança dos Esta-dos para criarem uma rede funcional que possagovernar toda a estrutura e garantir o alcancedos resultados pretendidos.

A seguir, dispõe-se o quadro esquemático sobreGovernança sugerido pelo Painel de Gestão:

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6.2.2 Gestão de CrisesA gestão de crises deve ser feita sob coordenaçãoúnica nos Centros de Controle Regionais (CCR),administrando todos os serviços envolvidos.

Representações do Governo Federal devem estar pre-

sentes nesses CCR para dirimir lides que envolvam es-trangeiros, com necessidade de atuação diplomática.

Os CCR devem ter total autonomia operacionalpara atuar conforme as necessidades e planeja-mento prévio.

No caso do uso de agentes privados, algumasações foram propostas, entre elas a necessida-de de se denir salários com antecedência ede se criar uma cultura de segurança privada,envolvendo empresas sólidas, com comprovadacondição de pagamento e até mesmo o não em-

prego de agentes privados, conforme a legisla-ção brasileira assim prevê.

Se houver prossionais da inciativa privada, asempresas eventualmente contratadas devem serescolhidas até o nal de 2012 e devem garantir

as condições ideais para a participação de seusagentes.

Assinalaram os policiais militares presentes aoevento que no Brasil seria mais recomendávelque o policiamento das praças esportivas fosserealizado pelas Polícias Militares, como ocorresistematicamente. Grandes eventos do país dofutebol, como os jogos da Copa do Brasil e doBrasileirão, são campo de provas da já resolvidasituação no país.

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6.2.6 Treinamento Integrado dosAgentesBasicamente, o treinamento deve estar dirigidopara a capacitação dos agentes aos procedimen-tos operacionais adotados.

Um objetivo aditivo à capacitação dos prossio-nais para cumprimento dos padrões operacio-nais será a integração do grupo, assim algunstreinamentos poderiam reunir prossionais detodas as instituições presentes.

Para esse treinamento, devem ser avaliadas asnecessidades de elaboração de padrões de pro-cedimentos e infraestrutura logística necessária.

Outra necessidade são ensaios, treinamentosgerais, teatralização de eventos críticos e análisecrítica para a busca de melhorias, o que deve serprevisto com antecedência mínima ao início doseventos.

Deve ser construído calendário de capacitação

integrado à produção dos procedimentos ope-racionais.

6.2.7 Correto Dimensionamentodos MeiosUm dos pontos que preocupam os organizadoresé o correto dimensionamento dos meios neces-sários, como equipamentos, viaturas e centraisde comando e controle. Caso haja necessidadede nanciamento do Governo Federal, ela serápreviamente especicada. Quando a FIFA deniros times de cada chave da competição, já serápossível especicar a demanda: veículos, pesso-al, deslocamento, uma vez que alguns países de-

mandam, por sua situação política e estratégica,uma atenção maior da cidade que irá recebê-los.Pode-se recorrer a instituições internacionais ever qual a prática usada por eles (Inglaterra, porexemplo).

Como recomendação, deve-se adotar esta prá-tica já na Copa das Confederações, para ver seesta atende às expectativas.

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6.3 TecnologiaCoordenaçãoLuiz Ernesto KrauCoordenador Técnico do Comitê e Gestor dosJogos Olímpicos Militares de 2011

Contexto

Para a garantia do sucesso dos eventos, conta--se que a segurança necessitará de padrões mí-nimos tecnológicos a serem aplicados em todos

os estados da Federação envolvidos. A tecnolo-gia é um fator indispensável ao exercício de talatividade; destarte, há de se prever o empregoe as especicações mínimas para que seja ga-rantido o sucesso das atividades.

Recomendações do Painel deTecnologiaA seguir, serão apresentadas as principais reco-mendações dos participantes dos painéis temá-ticos relativos ao tema “Tecnologia”:

1. Monitoramento via Centros de Controle;

2. Tecnologias de comunicação;

3. Banco de dados integrado;

4. Controle de acesso aos estádios e outras viasde acesso;

5. Medidas emergenciais de contingência;

6. Padronização tecnológica.

6.3.1 Monitoramento via Centrosde ControleUm dos pontos críticos na questão da seguran-ça quando um grande número de pessoas estáenvolvido é o do monitoramento dos locais emque acontece o evento. Para o Painel de Tecno-logia, tanto as arenas desportivas quanto o en-torno demandarão novas tecnologias, além daadequação e ampliação das existentes, a m degarantir a segurança dos eventos da Copa 2014.

Alguns itens foram apontados como funda-mentais, enfatizando que devem produzir in-formações com a mesma base tecnológica.Entre os equipamentos sugeridos, destacam-seos scanners para carga, veículos e corpo e o

monitoramento por imagem do entorno dasarenas, com ênfase nas vias terrestres de tráfe-go. Nos estádios deve existir equipamento paraidenticação de pessoas, objetos e substâncias.

Para os aeroportos, vale boa parte da tecnolo-gia sugerida para os estádios, além de moni-toramento por vídeo com padrões especícosdenidos, reconhecimento facial, leitura auto-mática de placas de veículos integrada com oRenavan, varredura NQBR,scanners por raios Xe integração com operadoras de telefonia, comautorização da Embratel.

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6.3.2 Tecnologias de comunicaçãoQuanto à comunicação operacional entre as or-ganizações envolvidas e seus agentes, o painelapurou que existe, de fato, um grande desnível

tecnológico entre as capitais. Foi proposta a di-gitalização de todos os sistemas de rádio e a in-tegração dos diferentes sistemas utilizados pelosestados, com alta disponibilidade de infraestru-tura e assistência técnica. Devem ser alocadasfrequências especícas para a área de segurança

pública e infraestrutura dedicada para segurançae emergências, com utilização de satélite de co-municação.

6.3.3 Banco de dados integrado

Com grande presença de estrangeiros e desa-os como a ameaça de terrorismo e o trácointernacional de drogas, a disponibilidade dasinformações em bancos de dados pode ser vitalpara um bom serviço de segurança.

O painel propôs a integração nacional de infor-mações e a criação de centros integrados paraas informações dos estrangeiros, o que poderiaser feito por meio do fortalecimento do INFO-SEG, que atualmente enfrenta problemas de

atualização e alimentação.

Os centros integrados reuniriam informaçõesde estrangeiros, dados criminais ou de inteligência.

VÍDEOVideomonitoramento

Análise de vídeo

Varredura NQ BRScanners Raios X e Gama

Reconhecimento facialLeituras de Placa (RENAVAN)

ÁUDIOReconhecimento de voz em tempo real

Georeferenciamento de telefonemas

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6.3.4 Controle de acesso –estádios e outras vias (ex.aeroportos)O controle do auxo de pessoas nos aeroportose nos estádios, o monitoramento do comporta-mento dos torcedores, a autenticação de bilhe-tes e a segurança de bilheterias serão pontoscríticos para a segurança da Copa do Mundo.

Em complemento às tecnologias e aos equipa-mentos sugeridos, algumas ações devem ser ado-tadas, como o conhecimento do comportamentodas torcidas e a identicação dos torcedores.

Quanto aos bilhetes, sugere-se a utilização dechip ou código de barras e a vinculação com otorcedor que o adquiriu através de vericaçãode documentos. Para o grupo, os bilhetes nãodevem ser vendidos no local, apenas através dainternet.

O grupo listou algumas tecnologias que podemser empregadas nesse quesito:

• Acompanhamento on-line da bilheteria;

• Uso de biometria (dados da Interpol);

• Detecção de metais;

• Controle de veículos e fornecedores;

• Scanner com radiação gama;• DQBNR;

• Vigilância com detecção sonora;

• Emprego de sensores aéreos;

• Bloqueio de celulares.

6.3.5 Medidas emergenciais decontingência

Foi consenso no painel Tecnologia a utilizaçãode medidas emergenciais em caso de falha dosplanos principais, já que, em se tratando de tec-nologia, quedas nos sistemas podem ocorrer.

Outra preocupação diz respeito ao gerencia-mento de frequência dos rádios, o que podetrazer problemas na segurança dos estádios, so-bretudo pela interferência de rádios de delega-ções estrangeiras.

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6.3.6 Padronização tecnológica

Dentro dos Centros de Controle e Comandodeve existir um sistema único de gestão compadronização tecnológica nos níveis federal,regional, local e móvel. Deve existir uma “salade crises” para operação de planos de contin-gência. Da mesma forma, os representantes detodos os órgãos envolvidos devem ter acesso ainformações especícas.

O ponto de consenso que norteou o painel foisobre a necessidade de integração das infor-mações e das próprias tecnologias, nas esferaspúblicas e privadas, para que se possa atingir ocenário ideal durante as competições.

Isso se torna fundamental, visto que cada esta-do apresenta níveis de tecnologia diferentes e,apesar dos cases de sucesso apresentados, as di-vergências políticas impedem essa consolidação,conforme exposto pelos participantes.

A interferência das decisões políticas em questõestécnicas, principalmente sobre segurança pública,tem sido entrave para o desenvolvimento das tec-nologias, mas ainda assim parte do grupo acredi-ta na viabilidade de uma integração.

Outros preconizam como utópica a padronização,portanto sugeriram apenas uma atualização dasinformações (e tecnologias), para que o desnívelentre as cidades-sede fosse reduzido. Algumasações propostas podem esbarrar em obstáculospolíticos, como a identicação civil padronizada.

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6.4 LegislaçãoCoordenação do PainelDr. Ivandil Dantas da SilvaPromotor de Justiça no Estado de São Paulo

Contexto

Para garantir um adequado funcionamento dasdiversas frentes de segurança, a legislação bra-sileira deve estar modernizada, capaz de abor-dar temas emergentes da sociedade (a exemplodo terrorismo) e ser eciente. O painel Legisla-

ção teve como foco principal avaliar se há ne-cessidade de alterações na legislação nacionalatual para fazer frente às demandas que pode-rão surgir durante a realização da Copa 2014.Analisando os ditames da FIFA, as leis penaisem vigor e os regulamentos para aferir se hávácuo de legislação, conito ou obsolescênciagrave em alguma abordagem relativa às açõespara a gestão da Segurança Pública por ocasiãodos eventos da Copa, o painel entendeu que os

“Safety Regulations” da FIFA mantém a autori-dade da lei local. Nos estádios, estará garantidaa presenças das Polícias Militar, Civil, etc. Nãohá, portanto, necessidade de inovação no cam-po legal em relação aos regulamentos da FIFA.

Recomendações do painel delegislaçãoA seguir, serão apresentadas as principais reco-mendações dos participantes dos painéis temá-ticos relativos ao tema Legislação:

1. Tratamento legal de estrangeiros;

2. Terrorismo;

3. Turismo sexual;

4. Criação de juizados especiais nos estádios;

5. Quebra do sigilo telefônico;

6. Consumo de bebidas alcóolicas e objetostrazidos por torcedores aos estádios;

7. Pirataria.

6.4.1 Tratamento legal deestrangeirosCom relação ao tratamento que deve ser dispensa-

do aos visitantes de outros países durante a Copado Mundo, foi sugerida a criação de varas espe-ciais para julgamento e processamento dos even-tuais crimes praticados por estrangeiros.

A estrutura de ação judiciária precisa de algu-mas alterações no entender do painel Legisla-ção, buscando a solução de conitos, desde apolícia judiciária até a ação judicante, para aceleridade nas soluções, sobretudo por envol-ver estrangeiros.

Quanto ao procedimento para a prisão de estran-geiros no Brasil, o grupo entendeu que não hánecessidade de alterações legais para esse m.

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6.4.2 Terrorismo

A posição do painel foi unânime ao apontar anecessidade da criação de Lei Antiterrorismo,uma vez que esse tipo de delito não é tipicadoem nossa Lei de Segurança. O grupo lembrouainda que o Brasil é signatário de vários trata-dos internacionais que exigem que o país man-tenha uma legislação do tipo.

6.4.3 Turismo sexualUm dos pontos que merecem atenção especial

durante a Copa do Mundo é o do turismo sexu-al, incluindo aí a exploração sexual de criançase adolescentes.

O painel propõe uma alteração na legislaçãovigente, ampliando a pena mínima para os pra-ticantes desse crime para uma pena superiora quatro anos, o que tiraria essa questão dos

juizados especiais. Com essa alteração, seriapermitida a prisão preventiva de estrangeiros,principalmente quando o caso envolver a ex-ploração sexual de menores.

Outra sugestão seria tornar mais ágil o decretode expulsão de estrangeiros pela Presidência daRepública.

6.4.4 Criação de juizadosespeciais nos estádiosConforme termos da Lei 12299/2011, Estatu-to do Torcedor, todos os estados devem criar

juizados especiais nos estádios, sintonizadosatravés da informática com as representaçõesdiplomáticas e embaixadas, mantendo-se intér-pretes no local.

O processo envolvendo estrangeiros deverá tra-mitar com prioridade. Para tanto, é necessárioato normativo do Poder Judiciário ou do Con-selho Nacional de Justiça.

6.4.5 Quebra do sigilo telefônicoOutro fator analisado foi quanto à liberação dedados de localização pelas empresas de tele-fonia móvel, o que, para o grupo, exige pro-vidências judiciais para a liberação mais rápidadesses dados em caso de delitos graves.

6.4.6 Consumo de bebidas

alcóolicas e objetos trazidos portorcedores aos estádiosDeve ser aplicado o Estatuto do Torcedor, nãosendo permitido o consumo de bebida alcoólicanos estádios, bem como a utilização de fogos de

artifício, bandeiras com suas hastes e recipien-tes de vidro.

6.4.7 PiratariaApesar do grande aumento da atividade co-mercial durante a Copa do Mundo e das exi-gências feitas pela FIFA nesse quesito, o Painelde Legislação entendeu que as leis existentesatualmente no Brasil são sucientes para fazerfrente a esse tipo de delito.

O combate à pirataria é uma questão que diz

respeito mais aos agentes scalizadores do queao atual conjunto de leis. Segundo os debate-dores, tal atividade não tem potencial para de-sestabilizar o evento Copa do Mundo.

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7Síntese conclusiva da Agenda Estratégica

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Para que as condições necessárias de segu-rança nos ambientes mediatos e imediatos derealização dos jogos da Copa do Mundo FIFA2014 estejam garantidas, é necessário que opoder público tome as seguintes providências,conforme detalhado no capítulo anterior:

1. Planejamento e estruturação em cada um dosestados que serão sede da Copa do Mundo FIFA2014 de Centros Regionais de Comando, Con-trole e Informações C4, integrados a um CentroNacional para controlar e apoiar as ações queserão executadas pelos vários atores previstospara os eventos;

2. Garantir a instalação de delegacias de polícia ede juizados especiais nos estádios onde serão rea-lizados os jogos da Copa do Mundo FIFA 2014;

3. Viabilizar a atuação de representantes doMinistério das Relações Exteriores nos estádiosonde ocorrerão os jogos da Copa do MundoFIFA 2014;

4. Preparar o aparato jurídico-legal para o trata-mento ecaz, ágil e respeitoso às normas e aostratados internacionais;

5. Elaborar os procedimentos operacionais-padrão

necessários para a realização das atividades de se-gurança nos eventos por parte de todos os pros-sionais designados para o exercício das funções;

6. Trilhar, validar e credenciar os prossionaisque trabalharão nos eventos da Copa do Mun-do FIFA 2014 e treiná-los adequadamente paracumprimento dos padrões de trabalho previstose, também, para que atuem adequadamenteem contingências e para que não ocorram au-sências ou abandono de funções;

7. Inserir as medidas de segurança desde os atos

estruturais, como construção de estádios, vias eacessos, até a adoção de medidas operacionaisdentro da losoa “safety e security”;

8. Estabelecer a normatização necessária paradesenhar um sistema de governança clara e des-centralizada, mas que controle todos os atos dospré, trans e pós-eventos esportivos;

9. Providenciar os recursos econômico-nancei-ros, levando em consideração as exigências de

prazo e as formalidades do processo licitatório,para que sejam disponibilizados às organizaçõesociais de segurança todos os recursos necessá-rios à realização de atividades de capacitação e

aquisição de instrumentos/equipamentos paraatuação ecaz nos eventos da Copa do MundoFIFA 2014;

10. Estabelecer normatização necessária paracriar a rede de comunicação ocial que atenderáas questões relativas à segurança, os padrões detrabalho necessários e a divulgação ampla dasnormas de procedimento nos estádios aos tor-cedores e à imprensa em geral;

11. Adotar as medidas para que o sistema deinformações funcione de forma ampliada, so-

bretudo com foco na identicação de iniciativasterroristas e de crime organizado;

12. Estruturar os estados com contingentes pro-ssionais especializados em atividade antiterror;

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13. Dar aos bilhetes dos jogos a rastreabilidadenecessária com o uso de recursos tecnológicos

para evitar a ação de cambistas e falsários, bemcomo viabilizar as vendas que independam delas e aglomeração de pessoas;

14. Monitorar as vias terrestres e ambientesinternos correlatos à realização dos jogos comimagens interligadas a sistemas inteligentes quepossam consultar a base de dados criminaisnacionais e internacionais e permitam açõespreventivas ou repressivas imediatas e ecazescontra a prática de crimes ou terror;

15. Estruturar a comunicação operacional paraque seja ecaz e protegida com o necessáriograu de condencialidade;

16. Tomar medidas de proteção especíca aosatletas e às instalações a eles destinadas;

17. Dar aos aeroportos o mecanismo de contro-le e efetividade da segurança dos eventos, comcírculos sucessivos de proteção, rastreando as

entradas de pessoas e os objetos trazidos porpassageiros;

18. Prever planos de contingência, desde duplossistemas de informações e fornecimento de ener-gia, até a atuação em catástrofes ou acidentes;

19. Atualizar a legislação brasileira com lei espe-cíca para os atos de terrorismo, criminalizando

a ação e tomando as medidas necessárias dedivulgação de tal medida à toda a comunidadeinternacional;

20. Revisitar a legislação para facilitar as açõesde quebra de sigilo telefônico para agilizar aatuação em ações de investigação ou de detec-ção de riscos criminais;

21. Regulamentar com precisão a proibição deinstrumentos e equipamentos que ofereçam pe-

rigo no interior das praças desportivas.

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8Monitoramento e Implementação da Agenda Estratégica da Segurança

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Este documento não encerra a Agenda Estratégica da Se-

gurança para a Copa 2014. Inicia um esforço de implemen- tação que requer o comprometimento dos diversos públi- cos direta e indiretamente relacionados com a SegurançaPública no país.

A Agenda Estratégica da Segurança é um instrumento de articulação e coordenação entre os órgãosdos governos federal, estaduais e municipais, além de empresários e lideranças sociais comprome-tidos em tornar a Copa 2014 um evento de alto impacto positivo no desenvolvimento econômico-

-social e na imagem do país no exterior.O Monitoramento e a Implementação da Agenda Estratégica da Segurança terá no Departamento deSegurança da FIESP um importante articulador, que passará, a partir do início de 2012:

• A organizar fóruns temáticos presenciais e virtuais (utilizando uma rede social digital segura e fecha-da aos convidados) nos temas de Integração, Gestão, Tecnologia e Legislação, com a nalidade de: a)detalhar as recomendações da Agenda, b) estabelecer ações coordenadas entre os estados-sede daCopa 2014 e entre os diversos órgãos públicos, empresários e/ou lideranças sociais e c) avaliar conti-nuamente o progresso das ações propostas na Agenda;

• A organizar um novo fórum de apresentação de boas práticas, painéis de discussão ao redor detemas relevantes e dar visibilidade e transparência ao governo e à sociedade sobre o progresso daimplementação da Agenda Estratégica da Segurança.

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Anexo:

Participantes da elaboração da Agenda Estratégica

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Congresso Segurança Brasil - Participantes dos Grupos Temáticos

Gestão - Coordenador do Grupo Cel. Renato Aldarvis

PATENTE NOME ÓRGÃO ESTADODEL Alciomar Goersh Secretaria de Defesa Social de Pernambuco PE

DEL André Dahmer Polícia Civil do Estado de São Paulo SP

CAP PM André Maurício de Melo Bastos Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

CEL PM Antônio Leandro Bettoni da Silva Polícia Militar de Minas Gerais MG

CEL PM Carlos Sebastião de Oliveira Eleutério Filho Polícia Militar da Bahia BA

CMG (RM1-FN) Celso Lehnemann Marinha do Brasil - Centro de Inteligência RJ

CEL PM Cesar Alberto de Souza Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná PR

MAJ QOBM Darlam Vidigal Macario Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal DF

MAJ Emerson Garcia Cavaleiro Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SP

MAJ PM Érico Hammerschmidt Júnior Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo SP

Fabiano de Souza Fabrício Júnior Gabinete Militar da Prefeitura de Manaus AM

DEL Flávio Marcos Amaral de Brito Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro RJ

CEL PM Francisco Luiz Telles de Macêdo Polícia Militar da Bahia BA

TEN CEL Ilídio Ferreira Vilaça Neto Secretaria de Defesa Social de Pernambuco PE

CEL João Miguel Corpas Fernandez Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SP

CAP PM Jorge Ramos de Lima Filho Polícia Militar da Bahia BA

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PATENTE NOME ÓRGÃO ESTADOCEL PM José Bernardo da Encarnação Neto Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Amazonas AM

Josmar Oliveira Alderete Secretaria Municipal de Esportes e Cidadania de Cuiabá MT

MAJ Juliano Barros Cota Centro de Inteligência da Aeronáutica DF

CAP PM Luciano Luiz de Souza Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

TEN CEL Manoel Martins dos Santos Júnior Secretaria de Defesa Social de Pernambuco PE

TEN CEL Marcelo Menezes Pimentel Estado Maior da Aeronáutica DF

MAJ PM Marco Aurélio dos Santos Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro RJ

DRA Mariana Corrêa Viana Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo SP

Rafael de Azevedo Carrera Superintendência de Defesa Civil do Mato Grosso MT

Dra Regi na Mari a De Felice Souza Gabi nete de Segurança Institucional da Presidênci a da República DF

Ricardo Sica Agência Brasileira de Inteligência - ABIN SP

Salvador Brito de São José Coordenação de Defesa Civil - CORDEC - Bahia BA

Sérgio Antonio de Almeida Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte RN

Ten Cel PM Ulisses Puosso Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

Victor Reithler Marroquim Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco PE

Ten Cel BM Vigoberto Souza da Silva Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará CE

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Congresso Segurança Brasil - Participantes dos Grupos TemáticosIntegração - Coordenador do Grupo Cel. Pedro Aurélio de PessôaPATENTE NOME ÓRGÃO ESTADODEL Adriana Regina da Costa Polícia Civil do Rio Grande do Sul RS

TEN CEL Alexandre Barbosa Cunha Centro de Inteligência da Aeronáutica DF

TEN CEL PM Almir Ribeiro Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

Alziber to Francisco Conceição Perei ra Secre tar ia de Segurança Públ ica do Es tado da Bahia- Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial

BA

MAJ André Luiz Pereira da Silva Exército Brasileiro - Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil - CCOPAB RJ

TEN CEL PM Argemiro Martins de Lima Polícia Militar de Minas Gerais MG

CF (FN) Carlos Jorge de Andrade Chaib Marinha do Brasil - Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais RJ

Dan Câmara Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas AM

CEL BM Daniel Ferreira de Lima Filho Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco PE

1º TEN PM Emilio Ornelas Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo SP

DR Felipe Augusto de Toledo Moreira Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo SP

DEL Felipe Dias Falles Polícia Civil de Minas Gerais MG

CAP PM Franciney Machado Bó Polícia Militar do Amazonas AM

TEN CEL Heitor Freire de Abreu Exército Brasileiro RJ

CAP PM Hélio Tenório dos Santos Exército Brasileiro - Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil - CCOPAB RJ

CMG (FN) Jonatas Magalhães Porto Marinha do Brasil - Comando de Operações Navais RJ

MAJ Jorge Francisco de Souza Júnior Exército Brasileiro SP

CMG (RM1-FN) José Carlos Linares Bastos Marinha do Brasil - Comando de Operações Navais RJ

José Carlos Martins da Cunha Gabinete de Segurança Ins ti tucional da Pres idência da República DF

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PATENTE NOME ÓRGÃO ESTADOCAP José Jorge Rebello Neto Polícia Militar do Amazonas AM

Joziney Vieira de Lima Gabinete Militar da Prefeitura de Manaus AM

DRA Karla Campos Superintendência da Policia Técnico Cientíca do Estado de São Paulo SP

MAJ Leandro Nery Alves Vargas Exército Brasileiro - Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil - CCOPAB RJ

Luiz Carlos Cruz Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos DF

CEL Luiz Marcio O. Paes Barreto Comitê de Planejamento Operacional dos 5º Jogos Mundiais Militares - Rio 2011 RJ

DEL Marcelo Barros Correia Polícia Civil de Pernambuco PE

CEL PM Marcos Roberto Chaves da Silva Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

CEL Marcos Souza Pastori Comitê de Planejamento Operacional dos 5º Jogos Mundiais Militares - Rio 2011 RJ

MAJ PM Maurício José Marinho de Souza Polícia Militar da Bahia BA

CAP PM Oscar Samuel Crespo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

Paulo Roberto Matos Secretaria de Estado da Defesa Civil do Distrito Federal DF

Ricardo Alves Teixeira de Siqueira Agência Brasileira de Inteligência - ABIN SP

DEL Roberto Krasovic Policia Civil do Estado de São Paulo SP

CEL Rubens Alberto Rodrigues Januário Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SP

DEL Rusdenil Franco Lima Polícia Civil do Estado da Bahia BA

CEL PM Sebastião José Peregrino Gondim Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco PE

Sérgio Roberto Delamônica Corrêa Superintendência de Defesa Civil do Mato Grosso MT

CEL Valmor Araújo de Mello Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul RS

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Congresso Segurança Brasil - Participantes dos Grupos Temáticos

Legislação - Coordenador do Grupo Dr. Ivandil Dantas da SilvaPATENTE NOME ÓRGÃO ESTADOTEN CEL Audi Anastácio Felix Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

CEL PM Carlos Henrique Ferreira Melo Polícia Militar da Bahia BA

Carlos Rogério Ferrei ra Cota Gabinete de Segurança Institucional da Presi dência da República DF

CAP PM Cícero Robson Coimbra Neves Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo SP

CAP BM Daniel de Oliveira Landim Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará CE

CAP Edmar Pinto de Assis Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais MG

CEL Fanuel Messias dos Santos Exército Brasileiro SP

DESEMB Francisco Kupidlowski Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais MG

DEL Francisco Petrarca Ielo Neto Polícia Civil do Estado de São Paulo SP

CEL João Batista Bezerra Leonel Filho Exército Brasileiro DF

DRA Juliana Felicidade Armede Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo SP

1ª TEN Juliana Limongi Matuck Feres Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SP

Marcio de Souza Peixoto Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro RJ

CAP PM Marco Antonio Basso Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

Ruberley Gomes de Rezende Superintendência de Defesa Civil do Mato Grosso MT

MAJ PM Winston Coelho Costa Polícia Militar de Minas Gerais MG

Zuila Maria Nogueira Holanda Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas AM

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Tecnologia - Coordenador do Grupo Luiz Ernesto KrauPATENTE NOME ÓRGÃO ESTADO

Alberi de Moura Pereira Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul RSAlexandre Angelo Vispico Agência Brasileira de Inteligência - ABIN SP

CEL PM Alfredo Deak Júnior Polícia Militar do Estado de São Paulo SPMAJ Andre Luiz de Souza Batista Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro RJJUIZ CEL PM Antônio Augusto Neves Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo SPDEL Antonio Padilha Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul RSMAJ PM Augusto César Miranda Magnavi ta Secretar ia de Segurança Públ ica do Es tado da Bahia - Superintendência de Ges tão Tecnológica

e OrganizacionalBA

Bruno Rebelo Lobato Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas AMCarlos Henrique Rocha Moreira Tribunal de Justiça de Pernambuco PE

MAJ PM Constantino Emiliano Loiola Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte RNMAJ Danielle Novaes de Siqueira Valverde Secretaria de Defesa Social de Pernambuco PE

Fábio Freitas Figueiredo Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro RJCAP Fabríco Abreu Alves Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SPMAJ Flávio César de Siqueira Marques Exército Brasileiro - Comando Militar do Sudeste SPDEL Irineu Koch Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul RSDEL Ivalda Oliveira Aleixo Polícia Civil do Estado de São Paulo SP

Jucélia Castro Saraiva de Freitas Superintendência de Defesa Civil do Mato Grosso MTCAP PM Jurandilson do Carmo Nascimento Polícia Militar da Bahia BADR Luis Orlando Aponte Ruiz Superintendência da Policia Técnico Cientíca do Estado de São Paulo SP1º TEN PM Marcelo Kamada Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo SPDEL Marcos Coelho Gonçalves Meirelles Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul RSMAJ PM Mardenny Cavalcanti Maia Polícia Militar de Pernambuco PEDRA Maria Carolina da Rocha Medrado Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo SPMAJ PM Max Mena Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo SP

Otávi o Carl os Cunha da Si lva Gabi nete de Segurança Institucional da Presidênci a da República DFPaulo Leonel Fioravante Fernandes Instituto Geral de Perícias do Estado do Rio Grande do Sul RS

CEL PM Ricardo Luiz Campos Rosa Polícia Militar de Minas Gerais MGCEL Rogério Rodrigues Dias Comitê de Planejamento Operacional dos 5º Jogos Mundiais Militares - Rio 2011 RJCEL Sérgio Diniz Rodrigues Comitê de Planejamento Operacional dos 5º Jogos Mundiais Militares - Rio 2011 RJ

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Agenda Estratégica da Segurança – Grandes EventosEdição: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Departamento de Segurança

Ficha Técnica

Coordenação Geral:Ricardo Lerner e Cel Renato Aldarvis

Coordenadores dos painéis temáticos:Cel Renato Aldarvis (FIESP)Cel Pedro Aurélio de Pessôa (CCOPAB)Luiz Ernesto Krau (Consultor de Tecnologia para Segurança)Dr. Ivandil Dantas da Silva (Ministério Público de São Paulo)

ColaboradoresDagmar Oswaldo Cupaiolo (FIESP)Fernando Só e Silva (FIESP)Igor Pipolo (Núcleo Consultoria)Marcones Macedo (FIESP)

Designer GrácoEquipe Arte (AME - CME /FIESP)

FotosJulia Moraes (FIESP)Everton Amaro (FIESP)

Apoio Técnico e MetodologiaAndré Coutinho (Symnetics)Daniel Egger (Symnetics)

Agradecimentos:

- Ao apoio institucional para a realização do evento do Ministério da Justiça, do Ministério do Esporte e da Se- cretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos e pelas presenças de seus respectivos representantes.

- Aos representantes dos órgãos de Segurança Pública, Justiça e Defesa dos 12 estados escolhidos para sediaremos próximos mundiais esportivos.

- Ao Cel (Res) Lior Lotan, pela palestra sobre Terrorismo Internacional e pelo suporte à coordenação dos grupos

temáticos durante o evento.

- Ao Gen (Res) Ben Groenewald, pela participação, o qual trouxe aos participantes sua experiência em grandeeventos esportivos, principalmente a Copa do Mundo da África do Sul de 2010.

- Ao Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo, Cel PM Álvaro Batista Camilo, pela explanação de como

a Polícia Militar tem utilizado a Tecnologia como um aliado ao combate à criminalidade e à manutenção da paz.

- Ao Gen Luiz Guilherme Paul Cruz, do Exército Brasileiro, que trouxe aos participantes sua experiência adquiridaem missões de paz em países como o Haiti, onde a integração das forças em prol da recuperação de terras arra-

sadas é imprescindível.

- Aos Coordenadores dos Painéis Técnicos, que dedicaram todos os esforços necessários para a produção deste

documento e à realização do Congresso Segurança Brasil.

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