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Pós-Moderna Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento. Diante do crescimento demográfico, mobilidade espacial de indivíduos e de grupos, multiplicabilidade de aspectos da vida moderna, número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos (às vezes até mesmo involuntariamente), contatos rápidos e superficiais que necessitamos manter com diferentes pessoas de classes sociais, além de outros fatores, vieram alertar os psicólogos, administradores, educadores e demais profissionais, quanto à importância do estudo das relações humanas. Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características individuais, das suas necessidades diferenciadas. Vejamos o exemplo de dois irmãos que foram gerados por pais de uma única família, tiveram a mesma criação, a mesma educação social e moral, mas desde pequenos demonstram características diferentes no comportamento no caráter moral e social. Então façamos as perguntas: “Por que os indivíduos diferem entre si? Quais são os fatores que produzem variações comportamentais?” Essas perguntas estimulam longas discussões. Além de sua importância teórica, o problema da causa das diferenças individuais tem significado prático de longo alcance em muitos campos. Entender o que impulsiona o indivíduo para estabelecer seus contatos, bem como as formas de comportamento adotados em uma ou outra situação são temas que, entre outros, vãos servir de subsídio para um relacionamento interpessoal rico e produtivo. Sendo assim, qualquer atividade destinada a melhorar o desenvolvimento das relações entre as pessoas precisa basear-se na compreensão dos aspectos que influenciam o total desenvolvimento. Observar com atenção os fatores que caracterizam uma relação harmoniosa entre as pessoas é saber respeitar cada indivíduo com suas características e peculiaridades. Não é fácil aceitar às vezes nem mesmo as nossas próprias atitudes, então precisamos aprender que, se quisermos nos relacionar adequadamente com outro indivíduo, precisamos nos relacionar bem primeiro com nós mesmos, vencendo nossos obstáculos internos (medos, desconfiança, insegurança, etc). Como lido no início deste texto, “Onde há duas pessoas, há um relacionamento”, e assim sendo, com certeza estaremos falando em conflitos de crenças, costumes, gostos, educação, etc., pois relacionamentos são repletos de ‘surpresas’, que distinguem um indivíduo do outro. Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contato, a primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo gerados. Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-incosnciente, e desta fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo. Desenvolvimento Pessoal Fase uterina Armazenamento de informações involuntárias = medos, angústias, afetividades, Coragem, etc. Fase de Conhecimentos Princípio da formação que caracteriza um indivíduo. Poderíamos falar horas sobre este assunto, “a formação de um indivíduo”, mas o enfoque principal neste texto é a necessidade de uma comunicação integrada do indivíduo nas organizações modernas. As organizações no mundo atual exigem que as pessoas integrem-se para uma evolução social e profissional; se não há integração de indivíduos, principalmente na comunicação, não haverá produtividade, ou seja, não haverá 1 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS AGENTE ADMINISTRATIVO RELAÇÕES HUMANAS

Agente Administrativo - Especifico

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Pós-Moderna

Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento. Diante do crescimento demográfico, mobilidade espacial de indivíduos e de grupos, multiplicabilidade de aspectos da vida moderna, número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos (às vezes até mesmo involuntariamente), contatos rápidos e superficiais que necessitamos manter com diferentes pessoas de classes sociais, além de outros fatores, vieram alertar os psicólogos, administradores, educadores e demais profissionais, quanto à importância do estudo das relações humanas.

Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características individuais, das suas necessidades diferenciadas. Vejamos o exemplo de dois irmãos que foram gerados por pais de uma única família, tiveram a mesma criação, a mesma educação social e moral, mas desde pequenos demonstram características diferentes no comportamento no caráter moral e social.

Então façamos as perguntas: “Por que os indivíduos diferem entre si? Quais são os fatores que produzem variações comportamentais?”

Essas perguntas estimulam longas discussões. Além de sua importância teórica, o problema da causa das diferenças individuais tem significado prático de longo alcance em muitos campos. Entender o que impulsiona o indivíduo para estabelecer seus contatos, bem como as formas de comportamento adotados em uma ou outra situação são temas que, entre outros, vãos servir de subsídio para um relacionamento interpessoal rico e produtivo.

Sendo assim, qualquer atividade destinada a melhorar o desenvolvimento das relações entre as pessoas precisa basear-se na compreensão dos aspectos que influenciam o total desenvolvimento. Observar com atenção os fatores que caracterizam uma relação harmoniosa entre as pessoas é saber respeitar cada indivíduo com suas características e peculiaridades.

Não é fácil aceitar às vezes nem mesmo as nossas próprias atitudes, então precisamos aprender que, se quisermos nos relacionar adequadamente com outro indivíduo, precisamos nos relacionar bem primeiro com nós mesmos, vencendo nossos obstáculos internos (medos, desconfiança, insegurança, etc).

Como lido no início deste texto, “Onde há duas pessoas, há um relacionamento”, e assim sendo, com certeza estaremos falando em conflitos de crenças, costumes, gostos, educação, etc., pois relacionamentos são repletos de ‘surpresas’, que distinguem um indivíduo do outro.

Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contato, a primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo gerados. Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-incosnciente, e desta fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo.

Desenvolvimento Pessoal

Fase uterina

– Armazenamento de informações involuntárias = medos, angústias, afetividades, Coragem, etc.

– Fase de Conhecimentos Princípio da formação que caracteriza um indivíduo.

Poderíamos falar horas sobre este assunto, “a formação de um indivíduo”, mas o enfoque principal neste texto é a necessidade de uma comunicação integrada do indivíduo nas organizações modernas.

As organizações no mundo atual exigem que as pessoas integrem-se para uma evolução social e profissional; se não há integração de indivíduos, principalmente na comunicação, não haverá produtividade, ou seja, não haverá eficiência no trabalho e no convívio social em geral.

O que é Arquivo?Você já sabe, mas vamos tentar dar mais valor a essa palavra? O Dicionário de Terminologia Arquivística adota a seguinte definição: “Arquivo é o conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas” (CAMARGO; BELLOTTO, 1996, p. 5). Os conjuntos de atas de reuniões da Diretoria, de projetos de pesquisa e de relatórios de atividades, mais os conjuntos de prontuários médicos, de boletins de notas, de fotografias etc., constituem-se o Arquivo de uma Unidade por exemplo, e devem naturalmente refletir as suas atividades.

Arquivo também pode ser definido como a entidade ou órgão administrativo responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos sob sua jurisdição.

Ex.: Arquivo Central da SEMTUREx.: Arquivo Setorial da UFMA

E tem mais: ARQUIVO também é conhecido como móvel ou armário que guarda documentos (mas não vamos considerar essa definição nesse texto).

Tipos de Arquivos: Baseados nas primeiras definições podemos dizer que existem vários tipos de Arquivos, tudo depende dos objetivos e competências das entidades que os produzem. Os Arquivos podem ser classificados:

Segundo as entidades criadoras/mantenedoras• Públicos (federal, estadual, municipal)• Privados

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CONHECIMENTOS ESPECIFICOSAGENTE ADMINISTRATIVO

RELAÇÕES HUMANAS

ORGANIZAÇÃO E ARQUIVO

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- Institucional (empresas, escolas, igrejas, sociedades, clubes, associações).- Pessoais (fotos de família, cartas, originais de trabalhos, etc.).

Temos também os Arquivos que guardam e organizam documentos cujas informações são registradas em suportes diferentes do papel: discos, filmes, fitas e são chamados de Especiais. Estes podem fazer parte de um Arquivo mais completo.

Existem aqueles que guardam documentos gerados por atividades muito especializadas como os Arquivos Médicos, de Imprensa, de Engenharia, Literários e que muitas vezes precisam ser organizados com técnicas e com materiais específicos. São conhecidos como Arquivos Especializados.

Sistema de Arquivos: Sistema é um conjunto de arquivos de uma mesma esfera governamental ou de uma mesma entidade, pública ou privada, que independentemente da posição que ocupam nas respectivas estruturas administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na consecução de objetivos técnicos comuns.Exemplo: Sistema de Arquivos da UNICAMP

E Documento?É a unidade constituída pela INFORMAÇÃO (elemento referencial ou dado) e seu SUPORTE (material, base), produzida em decorrência do cumprimento de uma ATIVIDADE, preservados para servir de prova, testemunho e pesquisa. O documento pode ser Simples (ofício, relatório, memorando, relação de remessa) ou Composto (Processo)

Natureza dos Documentos: Sabemos que as organizações desenvolvem diversas atividades de acordo com as suas atribuições e os documentos refletem essas atividades, porque fazem parte do conjunto de seus produtos.Portanto, são variados os tipos de documentos produzidos e acumulados, bem como são diferentes os formatos, as espécies, e os gêneros em que se apresentam dentro de um Arquivo. Vamos conhecê-los:

1. Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado: Exemplos: formulários, fichas, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa, etc.

2. Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nesse contidas. Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma, etc.

3. Gênero: configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizados na comunicação de seu conteúdo. Exemplos: audiovisual (filmes); fonográfico (discos, fitas); iconográfico (obras de arte, fotografias, negativos, slides, microformas); textual (documentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, objetos, roupas); magnéticos / informáticos (disquetes, CD-ROM, etc).

4. Tipo de documento: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou. Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Freqüência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Relatório de Atividades, Atestado de Matrícula, etc.

5. Suporte: material sobre o qual as informações são registradas.

E documento arquivístico?É a informação registrada independente da forma ou do suporte, produzida ou recebida no decorrer das atividades de uma instituição ou pessoa, dotada de organicidade, que possui elementos constitutivos suficientes para servir de prova dessas atividades.

Elementos principais:a) Intrínsecos ou forma intelectual:

Gênero Espécie/tipo Procedência (entidade produtora) Data (Data crônica) Local – (Data tópica) Local Autor Destinatário Texto/conteúdo/assunto Ação ou ato Remetente Cargo de remetente Anotações Assinatura

b) (Extrínsecos ou forma física) Idioma Cor Letra Selo Quantidade Forma Formato Logomarca Suporte Anexos

E Processo?Unidade documental em que se reúne oficialmente documento de natureza diversa no decurso de uma ação administrativa ou judiciária, formando um conjunto materialmente indivisível.

É interessante lembrar que o processo também pertence aos órgãos e áreas que desencadearam a ação que motivou sua criação e desenvolvimento, independentemente de serem os protocolos e arquivos setoriais ou central que coordenem sua gestão e tramitação. Ex.: Processo de concurso de livre docente, pertence ao departamento que o gerou; Processo de catálogo de cursos de graduação, pertence a coordenadoria de graduação correspondente.

Gestão de documentos: Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente (Lei Federal n.º 8.159, 1991, Art. 3º).

Todos as áreas da universidade fazem gestão de documentos. O importante é que a gestão seja feita sob orientação técnica fundamentada em instrumentos aprovados pelo SIARQ.

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Avaliação de Documentos: Processo de análise de arquivos visando a estabelecer sua destinação de acordo com os valores que lhes forem atribuídos.

Idade dos Arquivos: Você sabia que os Arquivos também têm ciclo de vida? É, e este é contado a partir da produção do documento e do encerramento do ato, ação ou fato que motivou a sua produção e da sua freqüência de uso. Essa fase se diz na Arquivologia que tem relação com a VIGÊNCIA do documento (a razão de ser do documento). Depois de destituído dessa vigência o documento pode ser guardado em função da importância das informações nele contidas, para a história da administração ou mesmo para tomadas de decisões pautadas nas ações do passado.

Então o ciclo pode ser categorizado em três fases ou arquivos:

- Arquivo Corrente ou de Gestão – também conhecido como de Primeira- Idade ou Ativo. São conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e freqüência de uso. São muito usados pela administração.- Arquivo Intermediário – também conhecido como de Segunda Idade ou Semi-Ativo. São Arquivos que aguardam em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final. Apresenta pequena freqüência de uso pela administração.- Arquivo Permanente – também conhecido como de Terceira Idade ou Histórico. São os conjuntos documentais custodiados em caráter definitivo, em função do seu valor. O acesso é público.

Atenção: Por descuido e desinformação, muitas vezes o Arquivo é considerado “morto” ou “inativo”.Lembre-se: “É importante saber estes conceitos porque os métodos de organização em cada fase do ciclo poderão sofrer algumas diferenças, devido à freqüência de uso e mesmo pelo perfil do usuário.”

CLASSIFICAÇÃO DE ARQUIVOS: É interessante que a sua unidade, órgão ou área de trabalho tenha um plano de classificação para que você possa guardar os documentos dentro dos dossiês ou pastas certas. Classificação é, portanto, a seqüência de operações que, de acordo com as diferentes estruturas e atividades da entidade produtora, visam a distribuir os documentos de um arquivo.

a) Identifique as atribuições e atividades da instituição e da área em que você trabalha Você poderá encontrar essas informações pesquisando nos atos legais que são: Portarias, Deliberações, Resoluções, Regimento e Estatuto. Você poderá encontrar essas informações também em Atas e/ou Relatórios da sua área. Em último caso, analise as atividades desenvolvidas e as descreva.b) Relacione e organize o que você levantou Dica: aproveite e organize uma pasta com os atos relativos a implantação de sua unidade, órgão ou área, baseado nas informações que você conseguiu descrever.c) Identifique os tipos de documentos que são produzidos a partir do cumprimento das atividades identificadas Relacione-os abaixo das suas respectivas atividades que foram levantadas.

Obs.: uma atividade pode gerar vários documentos e um tipo de

documento pode ser produzido em grande escala.

Estrutura Básica Necessária: Para poder desempenhar satisfatoriamente as suas funções, o arquivo necessita de uma estrutura básica que pode ser composto dos seguintes elementos:

• Recursos Humanos• Instalações Físicas• Recursos Materiais

- Recursos Humanos: A responsabilidade da execução das operações de arquivo deve ser confiada a pessoal competente e responsável para executar as operações de:

a) Selecionar documentos.b) Registrar documentos.c) Estabelecer o método de classificação adequado.d) Ordenar documentos.e) Arquivar documentos de acordo com o método adotado.f) Conservar os documentos mantendo o arquivo organizado e atualizado.g) Localizar documentos.h) Controlar a saída de documentos do arquivo.i) Transferir e descartar documentos.

Para desenvolver estas atividades, o (a) Agente Administrativo(a) deve possuir alguns requisitos indispensáveis, dentre os quais destacamos:

a) Estar a par de todas as atividades e interesses da Instituição e da sua área de atuação.b) Conhecer as principais regras para classificar documentos.c) Conhecer abreviaturas importantes.d) Possuir habilidade para ler e destacar as funções (ações) principais dos documentos.e) Ser leal e discreto.f) Ser metódico.g) Possuir boa memória.

- Instalações Físicas: A instalação dos arquivos requer análise dos seguintes aspectos:

a) Iluminação: ampla, mas difusa, isto é sem que tenha incidência direta do sol.b) Arejamento: ventilação natural, constante e regulável.c) Higienização: limpo, bem cuidado.d) Disposição (lay out): espaço livre para locomoção, fácil consulta e conservação dos documentos.

- Recursos Materiais: a) Mobiliário: ideal para os formatos e gêneros dos documentos produzidos que economize espaço, que permita arrumação racional dos documentos e que apresente capacidade de expansão, seguro e resistente.

b) Acessórios: pastas suspensas (frontais ou laterais), pastas intercaladoras, pastas A/Z ou outras. As caixas devem ser resistentes. Observar também as etiquetas e projeções procurando sempre que possível a padronização dos materiais.

Conceitos Básicos: Para que você possa entender como planejar e como escolher o melhor método ou sistema de organização que atenda a instituição que você trabalha, é necessário que se entenda o que são ARQUIVOS e DOCUMENTOS.

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ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

Rotinas de Arquivamento: Antes de se guardar os documentos nas pastas, dossiês e móveis correspondentes, os funcionários do arquivo deverão obedecer a uma seqüência de etapas:

- Inspeção: consiste na verificação de cada documento quanto ao seu destino, pois este pode chegar ao arquivo por diversos motivos:

a) para arquivamento;b) para solicitar informação;c) para verificar a existência de antecedentes, ser anexado a outro etc.;d) em obediência a uma rotina.

É importante que o funcionário ao fazer esta inspeção, verifique se os documentos possuem autorização para serem arquivados (Ok, arquive se) e se a ação nele contida já foi cumprida e encerrada. Verificar o último despacho. Nesta inspeção também será examinado se os documentos possuem anexos e se esses estão no documento. Aqueles que se encontrarem irregulares deverão retornar ao setor de origem, ou se for do seu conhecimento completá-lo.

- Leitura: cada documento deve ser lido cuidadosamente a fim de verificar o seu conteúdo e sob que classificação deverá ser arquivado. (se já existe pasta ou se há necessidade de abrir nova).

- Seleção: selecionar o material que será realmente arquivado, daquele que poderá ser descartado imediatamente, sem prejuízo para a instituição (como cópias, comunicados passageiros).Lembre-se: “A manutenção de um arquivo é dispendiosa e ocupa muito espaço, portanto este trabalho de seleção requer conhecimento, critério e cuidado, para não deixar de arquivar o que é necessário, nem entulhar o arquivo de papéis desnecessários”.Atenção: o responsável pela seleção deve conhecer as exigências e valores que determinam a conservação de documentos, tanto por lei como por necessidade do serviço e da preservação da memória do órgão.- Datar: marcar a data de entrada do documento no arquivo.

- Registro: registrar diariamente, em um livro (ou outro sistema) os documentos que darão entrada no arquivo ou no expediente. Colocar a data, procedência, breve descrição do conteúdo, número da Relação de Remessa (RR) e o código de localização (de encaminhamento ou arquivamento). Isso possibilitará estabelecer uma estatística diária de arquivamentos efetuados, e facilitará a busca.Obs.: Se o seu setor também cuidar do expediente da área fazer esse registro quando o documento entrar na área ou quando se é expedido. Assim sendo, coloque todas as informações necessárias e no campo de localização preencha para onde ele foi encaminhado.

- Classificação: Determinar como será arquivado o documento, de acordo com o método e a classificação adotado pela organização. Escrever a lápis no documento onde deverá ser arquivado. Para que os documentos públicos de uso diário estejam conservados de maneira ordenada e acessível é necessário que os mesmos estejam bem arquivados e bem classificados Lembre-se: analisar o tipo do documento, a atividade que o gerou, a sua procedência e a data.

- Ordenação: É à disposição dos documentos dentro das pastas e destas dentro do arquivo. A escolha da forma de ordenação depende muito da natureza dos documentos. Vejam os métodos básicos:

Ordenação Alfabética: disposição dos documentos ou pastas de acordo com a seqüência das letras do alfabeto. Pode ser classificada em enciclopédico e dicionário quando se trata de assuntos (Anexo 2).

Ordenação Cronológica: disposição dos documentos ou pastas de acordo com a sucessão temporal.

Ordenação Geográfica : disposição de acordo com as unidades territoriais (países, estados, municípios, distritos, bairros e outras).

Ordenação Temática: disposição de acordo com temas ou assuntos.

Ordenação Numérica: disposição de acordo com a seqüência numérica atribuída aos documentos. Depende de um índice auxiliar para busca de dados.

É importante no Arquivo que os documentos de uma mesma função sejam guardados juntos, para que se perceba como começou a ação e como terminou, formando assim os dossiês de fácil compreensão para quem pesquisa.

- Arquivamento: Guarde os documentos dentro das pastas e as caixas já contidas no setor ou monte-as de acordo com o plano de classificação. Nesse último caso faça as etiquetas indicando o código da atividade correspondente. Não se esqueça de anotar no canto superior esquerdo da pasta os códigos da unidade/órgão/área respectivos.

- Empréstimo de Documentos: Para se controlar melhor os documentos que saem do arquivo e para garantir a integridade do mesmo, é interessante que se adote um sistema de controle de empréstimo de documentos.Você pode criar um formulário de Requisição de documentos com os seguintes dados:

- a) Identificação do documento.- b) Classificação ou pasta a qual ele pertence.- c) O nome do requisitante e o setor.- d) Assinatura e datas de empréstimo e devolução.

Lembre-se: “O arquivamento correto e a localização imediata dos documentos, depende, em grande parte, da precisão e cuidado com que são executadas cada uma dessas operações.

Quando você liga o computador, ele passa por várias etapas até ficar pronto para ser usado. A primeira etapa é um autoteste. O computador identifica os dispositivos que estão conectados a ele, conta a quantidade de memória disponível e faz uma verificação rápida para ver se a memória está funcionando corretamente.

A seguir, o computador procura um programa especial chamado sistema operacional. O sistema operacional informa ao computador como interagir com o usuário e como usar dispositivos como unidades de disco, monitor e teclado. Quando encontra o sistema operacional, ele carrega aquele programa para a memória.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

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Como o sistema operacional é necessário para controlar muitas das funções mais básicas dos computadores, ele continua em execução até a máquina ser desligada.Depois que o computador encontra e roda o sistema operacional, ele está pronto para aceitar comandos de um dispositivo de entrada — em geral, o teclado ou o mouse. Neste ponto, o usuário pode enviar comandos ao computador. Um comando pode, por exemplo, relacionar os programas armazenados no disco do computador ou mandar o computador rodar um desses programas.

As empresas que fabricam computadores nem sempre desenvolvem seus próprios sistemas operacionais. Na verdade, a maioria dos IBM PCs e compatíveis roda um dos quatro sistemas populares escritos por várias empresas de software: DOS, Unix, OS/2 ou Microsoft Windows. Uma importante empresa de hardware que cria seu próprio sistema operacional é a Apple Computer. Os computadores Apple Macintosh só rodam o sistema operacional da Apple Macintosh e a versão para o sistema operacional Unix.

O que precisamos saber? Os sistemas operacionais mais populares hoje são da família Windows (98, Me, 2000 e XP), todos da Microsoft. A popularidade se deve à quantidade de aplicativos (ver adiante) disponíveis para esses sistemas operacionais. Entre eles, destacam-se o Windows XP e o Windows 2000 por apresentarem um melhor desempenho e uma melhor estabilidade.

WINDOWS XP: As novas versões do sistema operacional - as edições Windows XP Professional e Home Edition trazem novos recursos que aprimoram a segurança e integridade das informações.

O Windows XP Professional foi construído em cima da base do Windows NT e Windows 2000. O sistema operacional usa uma arquitetura de construção de 32-bits e um modelo de proteção de memória que torna o programa mais confiável. O Windows é um sistema operacional, um programa que controla subsistemas e não trabalha sozinho. Ele precisa fazer uso de aplicativos ou um pacote de aplicativos como o Office.

No ambiente Windows, ou operador trabalha com janelas para abrir e fechar os diferentes aplicativos. O programa deste concurso pede especificamente o Editor de Textos WORD XP.

NOÇÕES DE AMBIENTE WINDOWS

Conceito: O Windows XP é um sistema operacional que trabalha por meio de janelas. A palavra Windows traduzida para português é janela(s).

Conhecendo a Área de Trabalho do Windows XP.

Quando você inicia o computador o primeiro contato que você tem e com a Área de Trabalho.Portanto a primeira imagem que você se depara é chamada de Área de Trabalho ou Desktop.

Composição da Área de Trabalho do Windows XP

A tela de fundo ou de uma maneira simples, a figura por trás dos ícones que você esta vendo é chamado de “Papel de Parede”.

Ícones: São elementos gráficos pequenos que acessam o Windows de maneira rápida.Ex: Internet Explorer, etc.

Barra de Tarefas: É a principal Barra da Área de Trabalho

Botão Iniciar: É o principal elemento da barra de tarefas.

Clique com o Botão esquerdo do mouse em cima do botão Iniciar para Acioná-lo. Veja que ele mostra uma lista de menus na posição vertical com opções básicas.

CalculadoraDef.: É um pequeno aplicativo do Windows capaz de executar tarefas do tipo cálculos, na qual possui dois módulos Calculadores Padrão e Cientifica.

ATALHOS DO TECLADO

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SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 98, 2000 E XP

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Para utilizar o teclado deve pressionar o botão no teclado Num Lock se estiver desativado.

As teclas de atalho, são um modo rápido de com um combinação de tecla, executar alguma função de forma a não termos que tirar a mão do teclado, usar o mouse nos menus para procurar uma função. Se ela é usada freqüentemente então, fica muito mais rápido lembrarmos da combinação de tecla. O mouse muitas vezes acaba "atrasando" nosso trabalho!

As teclas usadas nestas combinações são as teclas normais de teclado com algumas teclas especiais que existem na maioria dos teclados de hoje em dia. Para não haver confusão, colocamos uma imagem das teclas que podem gerar "dúvida", ou podem ter layout diferente no seu teclado!

Principais Atalhos do Windows.

Alt + Enter Exibe propriedades de arquivoAlt + Esc Alterna entre janelas na ordem em que foram

abertasAlt + F4 Fecha programa

Alt + Tab Alterna entre janelas de programas abertosAlt +

espaço, depois N

ou X

Minimiza ou maximiza janela

Ctrl + Esc Abre menu IniciarCtrl + F4 Fecha janela de programaCtrl + Z Desfaz última ação

F1 Abre a ajudaF2 Renomeia o item selecionado. F3 Realiza pesquisa

Print Screen

Captura tela, para colar em programas como o "Paint"

Alt + Print Screen

Captura somente janela ativa

Shift Ao inserir CD-ROM no drive, evita que ele seja reproduzido automaticamente

Shift + Del Exclui um item sem armazená-lo na lixeiraShift + F10 Equivale ao clique com o botão direito do

mouseShift + Tab Retrocede entre itens de um documento

Tab Avança entre itens de um documentoWindows +

DMinimiza ou restaura todas as janelas

Windows Mostra o Menu Iniciar Windows +

EAbre o Windows Explorer

Windows + F

Abre o Pesquisar para arquivos

Windows + Mostra a janela Executar

RWindows +

LTranca a tela

Windows + U

Abre o Gerenciador de Utilitários 

Windows + CTRL + F

Mostra o Pesquisar para computador (em rede) 

Windows + Shift + M

Desfaz minimizar (para todas as janelas)

Windows + F1

Para Ajuda e Suporte

Windows + BREAK

Mostra as Propriedades de Sistema

JANELAS

"Windows" em português quer dizer "janelas". O Windows funciona igual às janelas, abrindo e fechando, mas apresenta muitas funções diferentes. Veja a estrutura de uma janela do Windows:

Botão de Controle: É identificado pelo ícone do programa que está sendo utilizado. Ao clicá-lo, aparecerão as opções dos comandos: restaurar, mover, alterar o tamanho, minimizar e fechar a janela.

Barra de Título: É o local onde aparece o nome do arquivo que está utilizando seguido do nome do programa. Neste caso, arquivo = aula1 e o programa= bloco de notas.

Barra de Menu: É por meio dela que você consegue visualizar e acessar os comando de uma janela.

Botão Minimizar: Oculta a janela que está sendo utilizada na área de trabalho na barra inferior da tela. Para reutilizá-la basta clicar sobre ela.

Botão Maximizar: Aumenta ao máximo o tamanho de uma janela.

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Botão Fechar: Quando você não for mais utilizar uma janela, deve fechá-la.

Área de Trabalho: área branca onde são realizados todos os trabalhos/ações.

Barras de Rolagem: possibilitam que se verifique todo o conteúdo da área de trabalho nos sentidos vertical e horizontal respectivamente.

ARQUIVOS

Arquivo é um conjunto de registros agrupados segundo uma regra organizacional que contém informações sobre uma determinada área de atividade.

Importante é notar que os arquivos podem conter qualquer tipo de informação: eles podem ser programas, textos, sons, imagens, vídeos, planilhas... e podem ter tamanhos diferentes.

Portanto, tudo no computador é armazenado sob a forma de arquivo, sejam os seus programas, os programas do fabricante, os textos digitados, as imagens armazenadas etc.

Os nomes dos arquivos são divididos em duas partes: antes do ponto: quem cria o arquivo lhe confere um nome.

Mas pode ser renomeado a qualquer momento. depois do ponto: define o seu formato. Portanto, informa

qual programa pode abrir aquele arquivo.

Em computadores pessoais, do tipo que usa o sistema operacional Windows, todos os dados estão codificados dentro de arquivos. Assim, o tempo todo trabalhamos com arquivos.

Formatos (Ou extensão, ou tipo ou terminação) é a última palavrinha, com três ou quatro letras, que aparece depois do ponto no nome do arquivo e que identifica o seu formato. Exemplos: doc, bmp, jpg, xls, pps, exe, gif, html, zip...

O conteúdo do arquivo lhe confere um certo formato, que pode ser identificado de duas maneiras:

pelo tipo ou terminação ou extensão ou formato, após o nome do documento.

pelo tipo de ícone que aparece antes do documento.

PASTAS

Pastas e diretórios representam a mesma coisa no Windows. A palavra “diretório” é mais antiga e vem dos tempos do DOS: significa a listagem dos arquivos contidos em um disquete, por exemplo. O conceito de diretório, nos dias atuais, coincide com o conceito de pasta do Windows.

Para criar uma nova pasta basta selecionar a pasta que irá contê-la, ou C: ou D: caso você queira criar a pasta logo abaixo do diretório-raiz. Então, selecione Arquivo/Nova Pasta. O nome “Nova Pasta” aparecerá no lado esquerdo da tela. Para mudar esse nome, basta clicar sobre ele e aguardar um instante, até que ele se tornará editável. Depois, basta digitar o nome desejado e pressionar “Enter”. Isso pode ser feito também para pastas já criadas, caso você deseje renomeá-las.

IMPRESSÃO

Veja na tela a seguir o procedimento necessário para impressão de documentos. Você deve clickar na opção escolhida.

(WORD, EXCEL, ACCESS E POWER POINT)

EDITOR DE TEXTOS WORD

Uma das categorias de softwares mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo é a dos Editores de Textos. São programas que estimulam a produção de trabalhos escritos dado a sua facilidade de uso e a sua riqueza de recursos e opções de manipulação. O Microsoft Word XP faz parte do pacote de aplicativos do Office XP e é, sem dúvidas, o editor de textos mais conhecido, mais utilizado e o de maior funcionalidade.

Para executar o Microsoft Office Word XP, clique em Iniciar _Todos os programas _ Microsoft Office _ Microsoft Office Word XP.

O Word é um processador de textos. Como tal, apresenta diversas vantagens quando comparado com uma máquina de escrever, pois possibilita:

aplicação de uma grande variedade de formatações (tipo, tamanho e coloração das letras, impressão em colunas, alinhamento automático etc),

utilização de figuras, gráficos, símbolos e sons no texto,movimentação de trechos de um texto dentro dele ou para outros textos,

duplicação de partes ou do texto todo, facilitando correções,

armazenamento de textos em arquivos, o que permite usá-los ou modificá-los no futuro.

O Microsoft Word é uma das 12 ferramentas informáticas selecionadas pela coleção Software Obrigatório, o que significa que a sua utilização é fundamental para todos aqueles que não prescindem do computador em casa e/ou

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MICROSOFT OFFICE 98,2000 OU SUPERIOR

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no trabalho para as suas atividades profissionais ou acadêmicas.

- Formatação de texto básica e avançada- Formatação de páginas- Novas formas de visualização de documentos- Inserir objectos num documento- Utilizar e criar modelos de documentos- Utilizar tabelas- Proteger documentos- Pesquisar informação e sinónimos- Criar índices- Criar mailings e envelopes- Elaborar páginas Web

MICROSOFT EXCEL

O Microsoft Excel: é um poderoso editor de planilhas eletrônicas e mais um programa que faz parte da suíte de aplicativos Office da Microsoft.

O Excel é um aplicativo Windows - uma planilha eletrônica - que fornece ferramentas para efetuar cálculos através de fórmulas e funções e para a análise desses dados. As cinco principais funções do Excel são:

Planilhas: Você pode armazenar, manipular, calcular e analisar dados tais como números, textos e fórmulas. Pode acrescentar gráficos diretamente em sua planilha, elementos gráficos, tais como retângulos, linhas, caixas de texto e botões. É possível utilizar formatos pré-definidos em tabelas.

Bancos de dados: você pode classificar, pesquisar e administrar facilmente uma grande quantidade de informações utilizando operações de bancos de dados padronizadas.

Gráficos: você pode rapidamente apresentar de forma visual seus dados. Além de escolher tipos pré-definidos de gráficos, você pode personalizar qualquer gráfico da maneira desejada.

Apresentações: Você pode usar estilos de células, ferramentas de desenho, galeria de gráficos e formatos de tabela para criar apresentações de alta qualidade.

Macros: as tarefas que são freqüentemente utilizadas podem ser automatizadas pela criação e armazenamento de suas próprias macros.

ACCESS

O Access é um poderoso sistema de gerenciamento de banco de dados para o sistema operacional Windows.

O Access utiliza tabelas para armazenar os dados dos usuários. Portanto o primeiro passo a ser tomado é a criação de tabelas em seu banco de dados. Em seguida criar relacionamentos entre as tabelas e as planilhas de consultas de dados. Para interagir com o seu banco de dados utilizando uma interface gráfica mais aprimorada criamos os formulários. Para imprimir os dados do Banco de dados utilizamos os relatórios. Para funções que se repetem constantemente criamos Macros e código Visual Basic.

O Access permite que se construa um banco de dados para uma grande gama de atividades de controle de dados. Podemos utilizar o Access para criar desde um simples cadastro de clientes a um complexo controle de estoque, passando por aplicações de folha de pagamento, contas a pagar/receber, sistema de vendas, e não menos importante manipular dados na Internet com total interação com sua audiência (visitantes).

Banco de dados: Banco de dados é um elemento cuja finalidade é armazenagem de dados. Um banco de dados possui uma série de informações relacionadas a um determinado assunto. Um exemplo, cadastro de clientes, onde está agrupado todos os dados dos clientes, nome, endereço, telefone, tudo isso num único lugar e de fácil consulta.

Campo: O campo é a menor unidade de informação existente em um arquivo de banco de dados. Isso significa que toda informação entrada em um arquivo de banco de dados é quebrada em porções menores, que recairão em campos específicos.

Registro: Um registro é um conjunto de campos. É a entidade que identifica uma entrada única em um banco de dados.

Índices: Os índices de um banco de dados permitem que as instruções sejam encontradas com uma maior rapidez. De certa forma, eles se assemelham aos índices encontrados nos livros, ou seja, direcionam até a posição onde se encontra a informação desejada.

Chave: Uma chave é uma entidade que permite a distinção dos registros de uma tabela. Uma chave pode ser formada por um campo ou um conjunto de campos. No último caso, elas são chamadas de chaves compostas. Uma chave primária determina necessariamente a ordem dos registros dentro da tabela.

POWER POINT

O Power Point é um aplicativo que cria apresentações para ser usadas em data-show, PC e outros tipos.

No PowerPoint você pode criar apresentações electrónicas, páginas Web, acetatos, notas de orador e folhetos para audiência; A sua apresentação é composta por vários diapositivos, incluídos num único ficheiro.

As vistas proporcionam diferentes modos de visualização para criar a sua apresentação.

Veja mais referente a este programa na apostila incluída no CD rom anexo a esta apostila.

CONCEITO DE INTERNET: A Internet é uma rede mundial formada por milhares de sub-redes distribuídas em todo o planeta, conectando milhões de computadores. Esta rede de redes possibilita que o mundo discuta ciência, política, troque informações técnicas e debata assuntos de toda

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CONCEITOS E SERVIÇOS RELACIOANDOS A INTERNET E INTRANET

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natureza, encurtando distâncias, promovendo uma fabulosa interação dos povos. Com certeza, a Internet é o coração do processo da globalização.

Não há dúvida de que, com o desenvolvimento das novas tecnologias, especialmente da Internet e do computador, instrumentos indissociáveis que funcionam como o arco-e-flecha, afigura-se como que a vivência de um novo tempo, um novo Iluminismo, cuja aurora já se visualiza.

Do ponto de vista eminentemente técnico, a Internet não é uma rede, mas uma associação de redes que trocam informações segundo um único padrão. Isto é devido ao fato que a Internet não foi projetada, razão pela qual não possui a mesma um controle central. A Internet nasceu e cresceu espontaneamente, pela adesão natural de computadores e redes em todos os lugares do mundo1[2].

Um dos aspectos fascinantes da Internet é que ela nunca está inativa. Em qualquer momento, nas mais diversas partes do mundo, sempre existe alguém navegando na rede. Esta comunicação, de custo baixíssimo, possibilita às pessoas transmitirem e receberem informações em escala planetária, com facilidade e velocidade inéditas na história da humanidade

O usuário tem a chave do conhecimento em suas mãos, utilizando-se da World Wide Web (www), que é um dos mais poderosos e avançados serviços da Internet, em que uma rede virtual (não-física) é formada sobre a Internet, tornando os serviços disponíveis para o usuário, que passa a ter o mundo diante de si.

A professora Karen Stephany Assunção ensina que:

A World Wide Web não foi criada com a finalidade de promover cidadania democrática, mas tem, sem dúvida, grandes potencialidades democráticas e pode ser usada para renovar modos de participação política e tomada de decisões (REVISTA DE INFORMÁTICA PÚBLICA. Ano 03 n. 01, p.37).

Com a Internet, surgiu o que se pode chamar de Ágora virtual, onde os interessados têm a possibilidade de participar efetivamente da vida do Estado. As novas tecnologias reduzem obstáculos entre o povo e o governo.

Em célebre discurso feito na sessão de abertura da II Assembléia do Movimento Mundial pela Democracia, no Memorial da América Latina, em São Paulo/SP, realizado em 12 de Novembro de 2000, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que, na ocasião, exercia o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil, em seu segundo mandato, ressaltou que: “As novas tecnologias da informação e das telecomunicações agilizam a interação entre governo e sociedade e eliminam obstáculos à participação dos cidadãos na vida democrática.”

Não se pode negar que esta aproximação a que se refere o ex-presidente efetivamente vem acontecendo na prática. Por meio da Internet, oferecem-se mais de trezentos e cinqüenta serviços públicos à população brasileira, entre os quais cita-se como exemplo a prestação de contas à Receita Federal e a consulta ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) sobre aposentadorias.

CONCEITO DE INTRANET: Uma Intranet é uma plataforma de rede independente, conectando os membros de uma organização, utilizando protocolos padrões de internet. A intranet, é uma porção de uma rede de uma organização

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dentro de um firewall. Intranets são estabelecidas como uma "mini-internet".

Uma intranet tem as mesmas capacidades de uma internet, sendo que a diferença entre elas se encontra no fato de que a intranet é usada dentro de organizações. Por isso, o "gateway" para a informação corporativa não precisa ser global. Intranets são agora consideradas a tecnologia de rede que está crescendo mais rápido. Intranets fornecem acesso rápido e fácil à dados corporativos, eliminando a necessidade de um monte de papeis, e comunicação por voz ou de modo eletronico (e-mail).

Redes internas podem fornecer informações de um modo que é Imediato ·Custo efetivo · Fácil de usar · Rico no formato · Versátil

Intranets são tão eficientes que atualmente crescem mais rápido do que a própria Internet. Os métodos tradicionais, baseados em papéis e pessoas, utilizam documentos escritos, apostilas, provas escritas, relatórios, documentos de pesquisa etc., são caros, lentos e estão sujeitos a muitos transtornos. Abordagens mais recentes incluem a utilização de correio eletrônico e produtos de comunicação entre grupos de estudo. Intranets são muito mais fáceis de instalar, configurar, expandir e requerem muito menos treinamento, viabilizando as informações em qualquer lugar - o que era praticamente impossível em arquiteturas cliente/servidor e mainframe. Intranet tem implantação rápida, é baseada em padrões de sistemas abertos, tem um amplo leque de ofertas de produtos, fornecedores e especialistas para suporte técnico. Intranet se integra eletronicamente aos dados corporativos armazenados em seus bancos de dados tais como: dados financeiros, material didático, incluindo apostilas multimídia, relatórios de desempenho de alunos, dados de recurso humanos, incluindo políticas da Instituição etc.

O conceito de Intranet nasceu justamente em razão de as empresas terem descoberto a importância de disponibilizar as informações internas aos seus funcionários.

Intranet é um poderoso sistema corporativo de colaboração e informação composto por um ou mais servidores internos que tornam-se disponíveis para os funcionários por meio da rede local fornecendo uma variedade de informações.

Não se pode dizer no entanto, na essência da palavra que a Intranet seja um conceito novo. O conceito de Intranet já era utilizada há muito tempo, não com tanta ênfase como se propõe hoje, em ambientes Unix onde eram compartilhados arquivos, utilizava-se e-mail, etc baseados no protocolo TCP/IP. A Intranet pode emergir dentro da estrutura atual da rede de computadores de sua empresa, aproveitando os recursos materiais e humanos já existentes. Não é uma tecnologia revolucionária, mas evolucionária. Vamos tomar com exemplo uma estrutura de rede comum encontrada em muitas empresas hoje, conforme ilustra a figura abaixo.Neste ambiente a Intranet pode ser implantada de forma simples, consumindo pouco ou nenhum recurso material, pois neste exemplo a rede já utiliza o protocolo TCP/IP, necessário para a Intranet.

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Qual a função da Intranet?

Principais vantagens na utilização de redes internas (Intranet):

· Evitar o retrabalho · Otimizar recursos , diminuindo a quantidade de hardware necessário (menos impressoras, fax, CD-rom, HDs, modens)uma vez que há a possibilidade de serem compartilhados recursos.

· Otimizar recursos humanos- Os setores de suporte, assistência técnica, especificação, compras, transporte, inspeção, armazenamento, acompanhamento de fabricação, acompanhamento de projetos ou obras, gerência de contratos, jurídico, pessoal, normas , comunicação social , auditoria, financeiro, contas a pagar, contas a receber, tesouraria, vendas, gerência e diretoria são os principais beneficiados pela rapidez e facilidade de consulta e resposta ao cliente.Todos os setores da empresa se beneficiam com estas novas ferramentas e devem saber utilizá-las.

Redução do tempo de busca de uma informação- A utilização de sites internos de cada setor da empresa, na Intranet, possibilita a resposta instantânea às perguntas efetuadas pelos gerentes, diretores e clientes.

· A atualização das mesmas "par e passo" passam a ser fundamental para a correta utilização desta ferramenta.

· As FAQ (Perguntas mais freqüentes) fazem com que o conhecimento da empresa cresça e com ele o nível de atendimento.Uma dúvida esclarecida passa a ser de conhecimento de todos e com isto ganha-se tempo.

· As ferramentas que possibilitam ao administrador saber onde o documento está e qual ação esta sendo executada neste instante transforma a cobrança de soluções. Passa-se a saber com muito maior precisão o tempo que cada setor ou funcionário executa a tarefa que lhe foi designada.

· A possibilidade de comunicação remota a rede interna, alem de descentralizar o trabalho faz com que algumas tarefas sejam extremamente agilizadas. Neste caso estão os seguros e vistorias de veículos, as reportagens, a transmissão de pedidos, os relatórios de visita e viagem, as inspeções.

A Intranet coloca à disposição da empresa tecnologias para a divulgação de informações, troca de mensagens pessoais, grupos de discussão e suporte para a criação de aplicações transacionais. A integração da tecnologia Intranet com os

pacotes de gestão empresarial são mais uma forma de aumentar a produtividade das empresas. Disponibilizar toda e qualquer informação corporativa de forma rápida e de acesso fácil.

SEGURANÇA EM REDE E NA INTERNET

Em informática, um vírus é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

A maioria das contaminações ocorrem pela ação do usuário executando o anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos que bloqueiam chamadas maliciosas nas portas do micro.

Ainda não existe uma padronização na escolha do nome de um vírus. Um mesmo vírus recebe diferentes nomes das várias firmas de antivírus.

Nada pode garantir a segurança total de um computador. Entretanto, você pode melhorar a segurança dele e diminuir a probabilidade de ser infectado.

Remover um vírus de um sistema sem a ajuda das ferramentas necessárias, é uma tarefa complicada até mesmo para um profissional. Alguns vírus e outros programas maliciosos (incluindo o spyware) estão programados para re-infectar o computador, mesmo depois de detectados e removidos.

Atualizar o computador periodicamente é uma ação preventiva contra os vírus. Além dessa opção, existem algumas empresas que fornecem ferramentas não gratuitas, que ajudam na detecção, prevenção e remoção permanente dos vírus.

Os antivírus são softwares projectados para detectar e eliminar vírus de computador.

Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de detecção, no preço e nas funcionalidades (o que fazem).

Quando Peter Norton, empresário de TI, apagou acidentalmente um arquivo, desenvolveu o Norton Utilities para restaurá-los. Ele criou a Symantec, em 1981, dando início a criação e comercialização de softwares de seguranças no mercado, e livros sobre o assunto. Ele foi um dos primeiros desenvolvedores de sistemas de segurança.

A primeira contaminação por um vírus de computador, ocorreu em 1988, utilizando uma BBS como meio. Sendo assim, John McAfee, programador da Lockheed Air Corporation, empresa de aviação americana, desenvolveu o VirusScan, primeira vacina conhecida.

Um dos principais motivos que levam à criação de novos vírus é justamente fazer com eles se espalhem e fiquem nos atormentando por dias, semanas ou até meses. Seus criadores procuram incessantemente falhas em sistemas

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operacionais, servidores de internet ou aplicativos conhecidos e que estejam instalados na maioria dos computadores do mundo. Uma vez descoberta a brecha, o vírus é lançado. Se espalha com rapidez assustadora e em poucas horas provoca caos na internet e prejuizos astronômicos.

Não necessariamente esses produtos são pagos, e também não existe relação entre custo e eficiência, exemplo disso é o Active virus shield , muito usado atualmente e que possui versão gratuita.

Importante ressaltar que a maioria dos fabricantes (mesmo aqueles onde os softwares são pagos) distribuem vacinas e atualizações gratuitas, assim como "pequenos antivírus" para eliminar vírus específicos, como quando surge um vírus novo com alto grau de propagação e perigosos (geralmente vírus enviados por e-mail e que se reenviam automaticamente).

O segredo do antivírus é mantê-lo atualizado, e essa é uma tarefa que a maioria deles já faz automaticamente, bastando estar conectado à internet para ser baixado do site do fabricante a atualização e estar configurado para isso.

O mesmo que navegador WWW, browser WWW ou web browser. Programa utilizado para visualizar as páginas armazenadas em servidores da World Wide Web. Utilizando uma definição um pouco mais técnica, um browser é um programa cliente que permite acessar, geralmente por meio de uma interface gráfica, informações diversas em formato hipertexto (na linguagem HTML) armazenadas em servidores locais ou remotos.

Os mais conhecidos são:

Internet ExplorerWindows ExplorerNetscapeMozilla-FirefoxMSN Explorer

MICROSOFT Internet EXPLORER

Internet Explorer, também conhecido pelas abreviações IE ou MSIE, é um navegador de internet de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. É de longe o navegador mais usado atualmente uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows, porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores, principalmente para o Firefox. Em outubro de 2006, a percentagem de usuários do IE é de cerca de 82%.

O Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Windows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualização do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a Microsoft planejou

lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista), mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP SP2 na metade de 2005. Por algum tempo, a Microsoft lançou versões do Internet Explorer para o Macintosh, Solaris e HP-UX. Estas versões tiveram o desenvolvimento cancelado.

Internet Explorer é o software mais utilizado para navegar na Internet - seleccionado por, pelo menos, 9 em cada 10 pessoas que visitam as páginas da Web.

O Windows XP Service Pack 2 (SP2) possui muitos recursos adicionais que permitem a você assumir o controle da segurança enquanto surfa na Web. O Internet Explorer exibe agora uma Barra de Informações (bem abaixo da barra de endereços) na qual você pode ver informações sobre downloads, janelas pop-up bloqueadas, riscos potenciais de segurança e outras atividades. Essas informações ajudam a evitar arquivos potencialmente prejudiciais que, de outra forma, você poderia aceitar da Internet. A Barra de Informações não atravanca o seu navegador. Ela só aparece quando há alguma informação a comunicar.Se as configurações padrão do Internet Explorer estiverem ativas, você verá a Barra de Informações quando um site tenta:

- Instalar um controle ActiveX em seu computador- Abrir uma janela pop-up.- Baixar um arquivo para o seu computador.

Dica Quando você vir uma mensagem na Barra de Informações, clique nela para executar uma ação ou obter mais informações.

Navegar na Internet

Para "entrar" na Internet basta executar o Internet Explorer, isto é:

• Fazer duplo clique no ícone Internet Explorer que se encontra no Ambiente de trabalho do Windows; ou

 

• Clicar no botão do Internet Explorer que se encontra na barra de tarefas. Logo de seguida irá surgir a seguinte janela:

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NAVEGADORES (BROWSERS) DA INTERNET

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É a partir desta janela que o utilizador poderá navegar na Internet.

Para isso basta digitar o endereço na Barra de endereços.

No caso de o utilizador querer visitar a página da FSADU, Fundação Sousândrade, organizador do concurso da Prefeitura Municipal digitar o respectivo endereço, na Barra de endereços, da seguinte forma:

www.fsadu.org.br

Além da Barra de endereços temos a barra de ferramentas Padrão, que é uma das mais utilizadas no Internet Explorer, existem dois botões nesta barra que permitem visualizar as páginas já visitadas anteriormente;

Retroceder - volta para página que visualizou anteriormente;

Avançar - depois de retroceder umas páginas, poderá voltar à página onde se encontrava através deste botão.

Além deste botões, estão disponíveis os seguintes:

Parar - interrompe o carregamento a partir do computador onde está a informação (servidor) e a composição no ecrã, dos elementos que compõem a página;

Actualizar - serve para actualizar a página corrente para verificar possíveis alterações;

Home page - volta à página inicial (a primeira a ser visualizada quando se inicia o Internet Explorer);

Procurar - acede a motores de busca;

Favoritos - regista o site que regularmente visita. Através deste botão cria um atalho para essa página, que poderá ser utilizado mais tarde para aceder a esta página sem ter de escrever todo o endereço;

Histórico - guarda o histórico de visitas que o utilizador efectuou;

Correio - dá acesso ao correio electrónico. Através desta opção pode visualizar o seu correio, digitar uma nova mensagem, entre outras opções;

Imprimir - imprime a página que está a set visualizada.

Localizar informação - Motores de busca

Existem motores de busca na Internet que facilitam a procura de informação. Nestes sites, o utilizador digita uma palavra chave para pesquisa. Como resultado, é listada uma lista de páginas que contêm essa palavra chave. Regra geral, os motores de busca permitem que se introduzam várias palavras chave relacionadas entre si, de forma a se efectuarem pesquisas mais específicas.

Eis alguns endereços de motores de busca:

Nacionais: www.uol.com.br www.aol.com.br www.google.com.br

Sites Internacionais: www.yahoo.com www.altavista.com www.google.com

Poderá também aceder aos motores de busca através do botão Procurar que se encontra na barra de ferramentas Padrão. Caso escolha esta opção a sua janela ficará dividida em dois, surgindo a seguinte janela.

Para iniciar uma busca execute o seguinte procedimento:

• Digite o tópico pretendido na caixa de texto Localizar uma página Web que contenha;

• Seleccione a opção Localizar uma página Web;

• Clique no botão Procurar que se encontra na área esquerda do ecrã. Neste exemplo digitou-se a palavra juventude e obteve-se o seguinte resultado:

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Quando o utilizador quiser voltar a fazer outra pesquisa deve

oprimir o botão . Pode aceder aos resultados das últimas pesquisas através da opção Procuras anteriores.

Caso o utilizador não queira efectuar mais pesquisas e, consequentemente, visualizar a página sem a divisão dos motores de busca, poderá clicar no botão Procurar da barra de ferramentas Padrão para fechar esta área.

Ligações: Estando a visualizar uma página, é freqüente encontrar ligações para outras páginas ou sites. Quando efetuamos uma pesquisa através do botão Procurar, visto no item anterior, são-nos dadas ligações para as páginas onde se encontram os respectivos temas.

Quando o utilizador coloca o ponteiro do rato sobre uma destas ligações, o ponteiro do rato fica com a forma de uma mão fechada com o dedo indicador esticado.

O utilizador deverá fazer um clique sobre a ligação pretendida para aceder à página correspondente.

E-mail, correio-e, ou correio eletrônico, ou ainda email ou webmail é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens dentro de uma empresa ou

organização e são, normalmente, baseados em protocolos proprietários.

O envio e recebimento de uma mensagem de e-mail é realizada através de um sistema de correio eletrônico. Um sistema de correio eletrônico é composto de programas de computador que suportam a funcionalidade de cliente de e-mail e de um ou mais servidores de e-mail que, através de um endereço de correio eletrônico, conseguem transferir uma mensagem de um usuário para outro. Estes sistemas utilizam protocolos de Internet que permitem o tráfego de mensagens de um remetente para um ou mais destinatários que possuem computadores conectados à Internet.

Hoje os grandes sítios da Internet criaram uma série de facilidades para o usuário. Note que essa variação é só uma facilidade e não um novo tipo de e-mail. Entre estas podemos citar:

E-mail restrito: Alguns sítios restringem alguns tipos de e-mail. Esse tipo de restrição normalmente é usado a fim de evitar a atuação de um spammer ou divulgador não autorizado de mensagens em massa. Normalmente esse tipo de mensagem eletrônica é mais usado em empresas.

E-mail com privacidade segura: Normalmente usado por autoridades e seu uso é controlado. Por medida de segurança alguns organismos e entidades internacionais ou mesmo ligados a Governos, categorizam o e-mail como:

- Privativo ou de uso exclusivo da autoridade: Esse e-mail, apesar de ter acesso a rede é tão restrito que a própria autoridade deve configurá-lo de quem recebe as mensagens;

- Semi-privativo: O mesmo que privativo, porém menos restrito.

Aqui vão algumas dicas de segurança: Nunca abrir ou responder e-mails desconhecidos; nunca abrir arquivos (ficheiros) de e-mails desconhecidos, pois podem conter vírus; e ter sempre um anti-spyware (contra os programas-espiões) e antivírus instalados no seu computador.

E-mail categorizado ou especial: Especial ou categorizado em níveis, que são de uso exclusivo dos provedores de Internet. Servem para testes e verificar se funciona ou não o seu sistema anti-spam (contra as mensagens eletrônicas em massa).

E-mails gratuitos: Com a popularização da Internet através dos provedores gratuitos (cujos usuários ganhavam também uma caixa de correio eletrônico grátis), muitos sítios começaram a oferecer endereços de e-mail gratuitos desvinculados de qualquer outro serviço. Essas mensagens de e-mail podem ser lidas com o uso do próprio navegador, sem a necessidade de um programa específico, sendo por isso também chamados webmail.

O correio eletrônico se tornou tão popular devido a sua grande facilidade em quebrar barreiras geográficas. Pessoas que estão em diferentes continentes podem se comunicar, desde que possuam computadores conectados a Internet, eles podem enviar e receber mensagens a qualquer hora do dia e para qualquer parte do mundo.

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CORRÉIO ELETRÔNICO

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Observa-se que o correio eletrônico deixa de ser apenas um meio de troca de mensagens entre pessoas para se tornar um grande fator na produtividade das empresas. Grandes empresas estão cada vez mais utilizando o correio eletrônico para desempenhar papéis decisivos em suas negociações. A Intranet pode ser utilizada para tornar a comunicação de funcionários com outros grupos tornando assim mais fácil o trabalho e eliminando mensagens em massa e outras mensagens indesejadas.

O que é, afinal, um arquivo de dados? Imagine o seu computador como um grande gaveteiro. As gavetas principais contêm pastas que, por sua vez, contêm as folhas de papel com as informações. Estes são os arquivos à moda antiga. Mas a lógica de organização de arquivos no computador guarda uma diferença essencial: as pastas dos micros podem conter outras pastas!

Os arquivos podem ser classificados mediante a sua colocação em diferentes pastas e as próprias pastas podem ser classificadas do mesmo modo. Dessa forma, pastas podem conter arquivos, junto com outras pastas, que podem conter mais arquivos e mais pastas, e assim por diante.

Mas onde termina (ou começa) isso tudo??

Há pastas que não estão contidas em outras pastas e sim no que chamamos de diretório-raiz. Esse diretório representa um disco do computador que pode estar visível, como um disquete de pequena capacidade, ou um CD-ROM (disco compacto de média capacidade) nele embutido, como um HD (hard-disk – disco rígido, fixo no computador) de alta capacidade, no qual normalmente ficam armazenados o sistema operacional e os programas (softwares) instalados.

Como Fazer: Os diferentes discos (rígido, compacto ou flexível) são representados no sistema Windows com letras seguidas do sinal : (dois pontos). Normalmente, A: e B: designam os drives para as unidades de disquete de pequena capacidade. As unidades C: e D: costumam denominar os discos fixos (dois HDs instalados na mesma máquina ou um HD com repartição, por exemplo) e as letras E: e F: costumam nomear os drives de CD-ROMs (leitores e/ou gravadores).

No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado como “C:” e as pastas que estão abaixo dele, como “Documentos” e “Arquivos de Programas”. Note como a estrutura de pastas permite, por exemplo, que a pasta “Inclusão Digital” contenha inúmeras outras pastas e, dentro destas, outras tantas, como o caso da pasta “Apostilas”. A pasta “Apostilas” selecionada, que está abaixo de “Aplicativos”, é distinta desta. Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Inclusão Digital”.

No passado, para guardar arquivos em nosso computador precisávamos que ele tivesse muita memória e isso exigia investimento. Alguns arquivos não podiam ser copiados para disquetes, pois eles não tinham memória suficiente para armazená-los. Esses e outros problemas motivaram programadores a desenvolver formas de se trabalhar os

arquivos alterando seu formato, tornando-os menores. Hoje, com as técnicas adotadas, consegue-se reduzir um arquivo de texto em 82% ou mais de seu tamanho original, dependendo do conteúdo. Isso é feito com programas chamados compactadores.

É bom saber: É aconselhável compactar grandes arquivos para armazená-los, otimizando espaço de armazenagem em seu HD. Esse procedimento também é recomendado para enviálos por e-mail, pois assim o tempo de download e upload desses arquivos é bem menor.

Observe na imagem seguinte uma estrutura típica de organização de pastas no Windows:

No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado como “C:” e as pastas que estão abaixo dele, como “Documentos” e “Arquivos de Programas”. Note como a estrutura de pastas permite, por exemplo, que a pasta “Inclusão Digital” contenha inúmeras outras pastas e, dentro destas, outras tantas, como o caso da pasta “Apostilas”. A pasta “Apostilas” selecionada, que está abaixo de “Aplicativos”, é distinta desta. Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Inclusão Digital”.

Estando a pasta (ou diretório) “Apostilas” selecionada, como na figura anterior, você pode ver o seu conteúdo do lado direito: ela contém mais pastas.

A máquina de onde foi capturada esta tela tem dois diretórios-raiz, o C: e o D:. Eles representam dois discos lógicos, visíveis para o sistema operacional.

No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado como “C:” e as pastas que estão abaixo dele, como “Documentos” e “Arquivos de Programas”. Note como a estrutura de pastas permite, por exemplo, que a pasta “Inclusão Digital” contenha inúmeras outras pastas e, dentro destas, outras tantas, como o caso da pasta “Apostilas”. A pasta “Apostilas” selecionada, que está abaixo de “Aplicativos”, é distinta desta. Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Inclusão Digital”.

Estando a pasta (ou diretório) “Apostilas” selecionada, como na figura anterior, você pode ver o seu conteúdo do lado direito: ela contém mais pastas.

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CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E MÉTODOS DE ACESSO

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A máquina de onde foi capturada esta tela tem dois diretórios-raiz, o C: e o D:. Eles representam dois discos lógicos, visíveis para o sistema operacional.

CÓPIAS DE SEGURANÇA

Existem muitas maneiras de perder informações em um computador involuntariamente. Uma criança usando o teclado como se fosse um piano, uma queda de energia, um relâmpago, inundações. E algumas vezes o equipamento simplesmente falha.

Se você costuma fazer cópias de backup dos seus arquivos regularmente e os mantêm em um local separado, você pode obter uma parte ou até todas as informações de volta caso algo aconteça aos originais no computador.A decisão sobre quais arquivos incluir no backup é muito pessoal. Tudo aquilo que não pode ser substituído facilmente deve estar no topo da sua lista. Antes de começar, faça uma lista de verificação de todos os arquivos a serem incluídos no backup. Isso o ajudará a determinar o que precisa de backup, além de servir de lista de referência para recuperar um arquivo de backup

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE BACKUP

Fazer o backup é apenas o primeiro passo. É preciso que os seus arquivos e informações pessoais importantes estejam disponíveis quando você precisar deles. Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo a protegê-los:

- Mantenha suas informações fora de casa ou do escritório. Mantenha seus backups fora do computador, isto é, em uma outra sala, em um cofre à prova de fogo. Se você usa um cofre seguro para armazenar documentos importantes, guarde seus discos de backup lá também.

- Faça mais de uma cópia. Mantenha os backups em dois locais separados, pois se ocorrer um desastre em uma área, você ainda possui a sua cópia secundária.

- Mantenha o seu backup organizado. Periodicamente (especialmente se você estiver pagando por um serviço de armazenamento), apague arquivos antigos ou compacte as informações de forma que ocupem menos espaço. Você pode obter programas gratuitos de compressão de arquivos de empresas como a WinZip ou a NetZip da Real Networks.

- Proteja suas informações com uma senha. Alguns formatos de mídia incluem proteção por senha. Considere esse recurso se precisar fazer backup de informações pessoais ou confidenciais.

Dica:  Anote a sua senha e guarde-a em um lugar seguro (por exemplo, em um cofre, na sua casa ou no banco) junto com o seu testamento e outros documentos pessoais. Isso permitirá que os seus familiares e amigos possam ter acesso às suas informações pessoais caso você não possa.

Fazendo cópias de backup manualmente

Independentemente da versão do Windows usada, você pode fazer manualmente uma cópia de backup de qualquer arquivo ou pasta seguindo estas etapas:

1 - Clique com o botão direito do mouse no arquivo ou pasta de que deseja fazer o backup e, em seguida, clique em Copiar no menu.

2 - Agora, em Meu Computador, clique com o botão direito do mouse no disco ou disco rígido externo onde deseja armazenar a cópia de backup e, então, clique em Colar no menu.

Após copiar todas as informações de que deseja fazer um backup no formato de armazenamento escolhido, não esqueça de protegê-lo. Leia as nossas dicas de proteção para seus arquivos de backup.

Dica:  Para saber mais sobre como fazer um backup de suas mensagens de email no Outlook, leia Backup de mensagens de email do Outlook e Fazer backup ou sincronizar: maneiras de copiar dados do Outlook.

Os vírus informáticos apareceram e propagaram-se em larga escala devido à má gestão e programação de certos produtos que foram lançados para o mercado antes de serem devidamente testados.

ARMAZENAMENTO DE DADOS

MEMÓRIA: A CPU usa a memória do computador para guardar as informações com as quais trabalha e como bloco de anotações para seus cálculos. Essas informações são representadas eletronicamente no chip da memória e, enquanto estão na memória, o computador pode acessá-los diretamente. A memória interna do computador é chamada RAM (Random Access Memory — Memória de Acesso Aleatório). Ao contrário da memoria humana, que armazena informações indefinidamente, a memória RAM armazena informações apenas enquanto o computador está ligado. Quando você o desliga ou o reinicializa, as informações desaparecem, a menos que tenham sido gravadas em um dispositivo de armazenamento.

DISCO RÍGIDO CDs DISQUETES

Quanto mais memória RAM o computador possuir, mais ele poderá fazer. Como a quantidade de memória de um computador afeta sua capacidade, as pessoas normalmente referem-se a essa quantidade quando descrevem a máquina. A unidade mais comum de medição da memória de um computador é o byte. O byte pode ser descrito como a quantidade de memória necessária para armazenar um único caractere. Assim, cada letra desta página ocuparia um único byte de memória. Embora as pessoas em geral usem-nos genericamente para fazer referência a 1.000 bytes e a 1 milhão de bytes, no contexto da memória dos computadores esses termos não significam exatamente isso. Um kilobyte,

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na verdade, é igual a 1.024 bytes de memória e um megabyte equivale a 1.024 kilobytes — ou 1.048.576 bytes. Portanto, um computador com 4MB de memória na verdade tem 4 x 1.048.576 = 4.194.304 bytes. Veja um resumo a seguir :

1 bit =  0 ou 1 (menor unidade de armazenamento)

1 byte  = 8 bits

1 Kilobyte (Kb)  = 1024 bytes

1 Megabyte (Mb) = 1024 Kb

1 Gigabyte (Gb) =  1024 Mb

1 Terabyte (Tb) =  1024 Gb 

O que precisamos saber? Comumente devemos encontrar no mercado, memórias RAM variando de 128Mb, 256 à 512 Mb. Como muitas empresas as fabricam, geralmente não são especificados os respectivos fabricantes. Se juntarmos um sistema operacional com os aplicativos mais pesados disponíveis hoje, uma memória de 256Mb de RAM é mais do que suficiente para executar qualquer tipo de trabalho.

PEN-DRIVE (memória externa)

AMBIENTE, DISQUETES, CDs: O computador pode funcionar apenas com o processamento, memória e E/S; para ser realmente útil, porém, ele também precisa de um lugar para guardar os dados que não estão sendo processados no momento. A finalidade do armazenamento é guardar os dados que o computador não está usando.

É útil pensar no armazenamento como um arquivo eletrônico, e na memória como uma mesa de trabalho eletrônica. Quando você precisa trabalhar com um conjunto de dados, o computador recupera-os do arquivo e coloca-os na mesa de trabalho. Quando os dados não são mais necessários, você os coloca de volta no arquivo. Apesar de o processador não ser capaz de trabalhar diretamente com os dados armazenados no arquivo, o armazenamento tem três vantagens sobre a memória. Primeiro, há muito mais espaço no armazenamento do que na memória, assim como há muito mais espaço em um arquivo do que sobre a sua mesa de trabalho. Segundo, o armazenamento retém o seu conteúdo quando o computador é desligado, enquanto os dados colocados na memória desaparecem quando você desliga a máquina. Terceiro, os meios de armazenamento são muito mais baratos do que a memória.

O meio de armazenamento mais comum é o disco magnético. Conforme o nome indica, o disco é um objeto chato e redondo que gira em torno do seu centro. Cabeças de leitura, parecidas com as cabeças de um gravador ou videocassete, flutuam sobre e abaixo do disco, próximo à sua superfície.

O dispositivo que aloja o disco é chamado de unidade de disco. Alguns discos são fixos em sua unidade e não foram feitos para serem removidos. Outros tipos de unidade permitem que você remova e substitua os discos. A maioria dos computadores pessoais tem agora um disco fixo não-removível. Além disso, em geral, há uma ou duas unidades de disco flexível, que lhe permitem usar discos removíveis, os chamados disquetes e os CDs. Normalmente, o disco rígido armazena muito mais dados do que o disco flexível ou os CDs, portanto é usado como o principal arquivo do computador.  Os discos flexíveis e os CDs são utilizados para carregar novos programas ou dados para o disco rígido, para o intercâmbio de dados com outros usuários ou para fazer cópia de segurança (backup) dos dados contidos no disco rígido.

O computador lê e grava informações no disco rígido muito mais rapidamente do que em disquetes. Esse diferencial de velocidade ocorre porque o disco rígido é feito de material mais pesado, gira muito mais depressa do que o disquete e é selado em uma câmara onde não há ar nem partículas de poeira para atrapalhar o trabalho das cabeças. Na verdade, quando o disco rígido gira, a cabeça “voa” sobre a superfície do disco a uma altura de aproximadamente 15 milionésimos (0,000015) de polegada, ou a aproximadamente um centésimo do diâmetro de uma partícula de poeira. Uma vez que é possível remover os disquetes do computador, eles têm um invólucro de plástico ou vinil que os protege da poeira e de impressões digitais.

Outro meio de armazenamento é o armazenamento óptico. A necessidade de capacidades cada vez maiores de armazenamento leva os fabricantes de hardware a estar continuamente à procura de meios alternativos de armazenamento e, quando não existem opções disponíveis, a solução é aprimorar a tecnologia atual e desenvolver tecnologias novas. O armazenamento óptico é a principal alternativa ao armazenamento magnético.

As técnicas de armazenamento óptico fazem uso de precisão altíssima, possível graças aos raios laser. O laser usa um feixe de luz estreito e concentrado. A única diferença entre a luz do laser e a luz comum é que, no raio laser, a luz é coerente — toda a energia da luz está perfeitamente alinhada na mesma direção, permitindo que seja focalizada com tremenda precisão em uma área extremamente pequena.

Os dispositivos de armazenamento óptico focalizam um raio laser no meio da gravação, que é um disco (CD) em constante rotação. Algumas áreas do meio refletem a luz do laser em um sensor, enquanto outras dispersam a luz. Quando o disco gira e passa pelo laser e pelo sensor, o ponto que reflete o raio laser no sensor é interpretado como um e a ausência de reflexão é interpretada como zero.

O que precisamos saber? As unidades de disco rígido (HDD) disponíveis hoje possuem capacidade demasiadamente grande de armazenamento (variam de 20Gb à 80Gb). Portanto, um HD de 20 Gb é mais do que suficiente para armazenar todos os nossos documentos, fotos, planilhas, etc. Como dispositivo adicional de armazenamento, hoje temos as gravadoras de CD-ROM com grandes velocidades de gravação (24 à 52X ), capazes de salvar até 700 Mb em uma mídia (CD virgem), em apenas 2 minutos! Outros dispositivos comumente encontrados são os

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discos magnéticos de ZIP com capacidade de armazenamento variando de 100 à 250Mb.

O termo banco de dados foi criado inicialmente pela comunidade de computação, para indicar coleções organizadas de dados armazenados em computadores digitais, porém o termo é atualmente usado para indicar tanto bancos de dados digitais como bancos de dados disponíveis de outra forma. No Brasil, é mais comum usar o termo base de dados quando se mencionam outros tipos de bancos de dados senão aqueles armazenados em um computador e gerenciados por umSGBD.

Aceitando uma abordagem mais técnica, um banco de dados é uma coleção de registros salvos em um computador em um modo sistemático, de forma que um programa de computador possa consultá-lo para responder questões.

Normalmente um registro está associado a um conceito completo e é dividido em campos, ou atributos, que dão valores a propriedades desses conceitos. Possivelmente alguns registros podem apontar diretamente ou referenciar indiretamente outros registros, o que faz parte da caracterização do modelo adotado pelo banco de dados.

A descrição de quais são os tipos de registros existentes em um banco de dados e ainda quais são os campos de cada registro é conhecida como esquema do banco de dados ou esquema relacional

Estritamente falado, o termo banco de dados deve ser aplicado apenas aos dados, enquanto o termo sistema gerenciador de bancos de dados deve ser aplicado ao software com a capacidade de manipular bancos de dados de forma geral. Porém, é comum misturar os dois conceitos.

O Hardware, Material ou Ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. Em contraposição ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados que é processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano.

Na maioria dos casos, os computadores são máquinas de utilidade geral: muitos podem ser usados tão eficazmente para trabalhar com números quanto para criar documentos ou desenhos, ou para controlar outras máquinas. O ingrediente que estabelece que o computador executará uma tarefa específica é o software — instruções eletrônicas que em geral residem em um meio de armazenamento. Um conjunto específico dessas instruções é chamado programa. Quando o computador está usando um programa particular, dizemos que ele está rodando ou executando aquele programa. Como o programa informa aos componentes

físicos da máquina o que eles devem fazer, sem eles o computador nada poderia fazer. Ele seria apenas uma caixa de metal e plástico.

Apesar de o leque de programas disponíveis ser vasto e variado, a maioria dos softwares pode ser dividida em duas categorias principais: software básico e software aplicativo. Um dos principais tipos de software básico, chamado sistema operacional, informa ao computador como ele deve usar seus próprios componentes. O software aplicativo informa ao computador como realizar tarefas específicas para o usuário.

ENTRADA / SAÍDA: Entrada/saída (E/S) compreende todas as maneiras como o computador se comunica com os usuários e outras máquinas ou dispositivos. Os dispositivos de entrada aceitam dados e instruções do usuário. Os dispositivos de saída retornam os dados processados, isto é, informações de volta ao usuário. Sem E/S, o computador ficaria isolado do mundo. Ele não conseguiria receber instruções e, mesmo que tivesse instruções permanentemente inseridas em sua memória, não teria como comunicar os resultados de seu trabalho.

Ao longo dos anos, os dispositivos de entrada foram construídos de muitas formas, para várias finalidades especiais. O dispositivo de entrada mais comum é o teclado, que aceita letras, números e comandos do usuário. Além disso, as pessoas em geral usam um mouse, que lhes permite desenhar na tela e enviar comandos apontando e dando um dique em seus botões. Entre os outros dispositivos de entrada estão os microfones, joysticks, trackballs e scanners e as leitores de CDs e Disquetes.

A função da saída é apresentar dados processados — informações — ao usuário. Os dispositivos de saída mais comuns são a tela do vídeo, conhecida corno monitor, e a impressora.

TECLADO MOUSE SCANNER

O computador envia a saída para o monitor quando o usuário só precisa ver os dados na tela. A impressora é utilizada quando o usuário precisa de urna cópia física, impressa. Os sistemas de multimídia possuem alto-falantes estéreos como dispositivos de saída adicionais.

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NOÇÕES DE HARDWARE E UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES

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MONITOR LCD IMPRESSORA JATO DE TNTA

IMPRESSORA LASER IMPRESSORA MATRICIAL MONITOR SVGA

Os monitores são capazes de exibir qualquer forma ou símbolo, em virtualmente qualquer cor. As impressoras também progrediram muito na sua capacidade de reproduzir gráficos coloridos e criar tipos nítidos e legíveis o bastante para publicações profissionais.

WEB CAM CÂMERA DIGITAL

CELULAR PALM-TOP SCANNER

O que precisamos saber? Não nos detendo ao teclado e ao mouse (periféricos comuns), podemos lembrar como dispositivos de entrada adicionais necessários ao nosso trabalho, uma câmera digital (Nikon, Sony, Cannon ou Fuji) ou um celular de última geração também podem ser considerados dispositivos de entrada, por ter comunicação com o computador, tendo essas um mínimo necessário de resolução de 1,2 Megapixels. Como dispositivo de saída, as impressoras jato de tinta com 600 ou 1200 dpi e as impressoras a laser, são excelentes opções para a realização de impressão com qualidade profissional.

PROCESSADORES: O procedimento complexo que transforma dados brutos em informações úteis chama-se processamento. Para efetuar essa transformação, o computador usa dois componentes , o processador e a memória.

O processador é o cérebro do computador, a parte que interpreta e executa instruções. O termo CPU (Central Processing Unit — Unidade Central de Processamento) é usado genericamente para se referir ao processador de um computador, seja ele um conjunto de placas ou um único microprocessador. A CPU de um computador contém a inteligência da máquina; é lá que os cálculos são feitos e as decisões, tomadas. Esse cérebro ocupa um espaço incrivelmente pequeno.

CPU (Modelo torre)

O que precisamos saber? A velocidade de um processador, geralmente vem descrita com um número seguido pela freqüência, que pode ser Mega Hertz (Mhz) ou Giga Hertz (Ghz). Os processadores disponíveis no mercado hoje, tem freqüências de trabalho que variam de 800Mhz à 4.1Ghz. Os fabricantes mais populares são a Intel e a AMD. Exemplificando, podemos encontrar as seguintes características comerciais para os processadores, sendo que na especificação vem primeiro o nome do fabricante seguido da freqüência do processador; veja alguns exemplos:

AMD Athon XP 1.8Ghz

Intel Pentium IV 2.0Ghz

Intel Pentium III 850Mhz

Nota: Um processador de 800Mhz, é capaz de executar qualquer tarefa e rodar qualquer programa disponível hoje, sem grandes problemas. Vale lembrar que processadores mais velozes são muito mais caros e representam uma melhora no desempenho de alguns poucos segundos. 

PROGRAMAS (SOFTWARE)

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Software ou programa de computador é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Um programa de computador é composto por uma seqüência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.

Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado.

Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a JVM (Máquina Virtual Java), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.

O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc.

BROFFICE

Que tal trocar seu atual conjunto de escritório PAGO e bem caro por uma ferramenta tão completa quanto a atual só quesendo Software Livre?Se você ficou interessado então leia essa dica completa e conheça melhor o BROFFICE, o projeto Brasileiro doOpenOffice. Se uma empresa gasta cerca de mil reais por máquina para ter uma licença anual de um conjunto de escritório queincluem editor de textos avançados, planilhas, banco de dados, apresentação, um editor de fórmulas matemáticas, diagramas entre outras coisas.Que tal ter tudo isso sem tirar um centavo do bolso?Ou melhor ter o código fonte disponível?E com isso dedicar os mil reais de cada equipamento em treinamento para sua empresa ou pessoal?Isso tudo pode ser uma realidade, basta dedicar-se um pouco e investir na ferramenta. Há mas se terei que investir emalgo porque irei trocar de ferramenta?Simples se o código fonte estiver com você será mais fácil de realizar mudanças e adequar o software ao uso pessoalou da empresa, mas se não tiver interesse em mudar algo basta ler o material disponível na internet ou ainda contrataruma pessoa para treinar seus funcionários.Os primeiros passos irei ensinar aqui para todos, basta seguir corretamente as orientações e analisar com calma se vale a pena usar o software.Empresas como o metrô de SP já usam o OpenOffice, aqui irei focar mais o uso doméstico usando o BrOffice que é atualmente o projeto brasileiro do OpenOffice, O BrOffice.org traz, além das evoluções do OpenOffice.org original, características específicas para o usuário brasileiro

além de ter material em português brasileiro e pessoas qualificadas no mercado nacional com nível suficiente para treinamentos em grades empresas.Vamos ver o que o Broffice pode lhe oferecer! Veja o que tem no BrOffice.org, os nomes não são iguais aos do proprietário mas veja que ele tem tudo que o proprietário tem.

- O Writer - é o editor de textos do BrOffice.org: você pode usá-lo tanto para escrever uma carta rápida quanto para produzir um livro inteiro, com figuras embutidas, referências cruzadas, sumários, índices, bibliografias, enfim... Funções como Auto completar, Auto-Formatar, Verificação Ortográfica facilitam seu trabalho. O Writer é poderoso o bastante a para executar tarefas típicas de editoração eletrônica, tais como a criação de informativos com várias colunas e brochu – sua imaginação é o limite.

- Use o Calc - para manter seus números sob controle. Essa poderosa planilha eletrônica possui todos os recursos de que você precisa para calcular, analisar, resumir e apresentar seus dados em relatórios numéricos ou em impressionantes gráficos. Um sistema de ajuda integrada facilita a inserção de fórmulas complexas.Sofisticadas ferramentas para auxílio

à tomada de decisão estão a poucos cliques de distância. Importe dados externos usando a TI

Dinâmica. Depois ordene-os, filtre-os, produza sub-totais e análises estatísticas. Use visualizações prévias para escolher entre treze categorias de gráficos, incluindo linhas, áreas, colunas, pizza, XY, rede e diversas variantes.

- O Impress - é o meio mais rápido e poderoso de criar apresentações multimídia eficientes. Suas apresentações vãoganhar destaque com efeitos, animações e as ferramentas de desenho.

- O Draw - vai produzir desde simples diagramas até ilustrações com aparência 3D e efeitos especiais.

- O Math - é um editor de fórmulas eficiente e fácil de usar. Com ele, você pode criar desde fórmulas simples até as mais complexas equações. Extremamente útil para trabalhos científicos ou escolares. - Novo membro da família BrOffice.org, o Base permite manipular bancos de dados sem dificuldades. Ele cria e modifique tabelas, formulários, consultas e relatórios, seja usando um banco de dados previamente existente em sua empresa,

01 Usando Microsoft Windows, ao fazer “logoff” no computador:

a) Você fecha sua conta de usuário e o computador é desligado.b) O computador é reiniciado com o seu “login”.c) Você fecha a sua conta de usuário, mas o computador permanece ligado.d) O computador é reiniciado com o “login” do Administrador.e) O computador é desligado.

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TESTES

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02 No menu “Formatar” do Microsoft Word são encontrados diversos recursos para formatação do texto que estiver sendo editado. Em relação às opções oferecidas nesse menu, assinale aalternativa correta:

a) A opção “Fonte” permite configurar propriedades como tipo e tamanho da fonte, espaçamento entre os caracteres de uma linha e alguns efeitos especiais de texto.b) Na opção “Parágrafo” definem-se as propriedades relacionadas aos parágrafos, como o alinhamento; e às páginas, como o tipo de borda.c) Na opção “Marcadores e Numeração”, além da definição de marcadores, também é possível configurar a numeração de páginas do documento.d) A opção “Bordas e Sombreamento” permite a definição de bordas e sombreamento de regiões, mas só está disponível quando o usuário está editando tabelas.e) A opção “Capitular” permite que seja definida a numeração automática de capítulos do documento.

03 O Windows Explorer é um aplicativo que possibilita a manipulação de pastas e arquivos em um computador com Sistema Operacional Windows. Usando esse aplicativo, pode-se mover um arquivo de uma pasta para outra, realizando a seguinteoperação:

a) clicar sobre a pasta de destino e, sem soltar o botão esquerdo do mouse, arrastá-la até que a mesma se sobreponha ao arquivo que se deseja mover (e soltar o botão do mouse).b) selecionar com um clique do mouse o arquivo que se deseja mover, em seguida clicar no menu “Editar”, apontar para a opção “Mover” e clicar “Mover Agora”. c) selecionar com um clique do mouse o arquivo que se deseja mover, em seguida clicar no menu “Editar”, clicar em “Copiar” e, em seguida clicar em “Colar”.d) clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo que se deseja mover, no menu de contexto disponibilizado, apontar para “Enviar para” e escolher “Área de Trabalho”.e) clicar sobre o arquivo que se quer mover e, sem soltar o botão esquerdo do mouse, arrastá-lo até a pasta de destino (e soltar o botão do mouse).

04 No Internet Explorer, a “barra de links” está localizada ao lado da barra de endereços e funciona com um facilitador para o usuário, já que basta clicar no “link” para exibir a página (estando o computador devidamente configurado e conectado à Internet). Em relação à adição de “links” à “barra de links”, analise as afirmações a seguir:

I. Para adicionar uma página, arraste o ícone da página da barra de endereços para a “barra de links”.II. Para adicionar uma página, arraste um “link” de uma página da WEB para a “barra de links”.III. Para adicionar uma página, arraste um “link” para a “pasta Links” na sua “lista Favoritos”.

Da análise dessas informações, pode-se afirmar que

a) apenas I e II estão corretas.b) todas estão corretas.c) apenas II e III estão corretas.d) somente II está correta.e) somente I está correta.

05 As telas dos softwares do Windows são providas de três barras, conhecidas como: Barra de Títulos, Barra de Menus e Barra de Ferramentas. Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que relaciona corretamente a Barra com a função.

a) Barra de Títulos – contém os botões que servem deatalho para os vários comandos do aplicativo, tais como

etc.b) Barra de Menus – contém os botões que servem de atalho para os vários comandos do aplicativo, tais como

etc.c) Barra de Ferramentas – apresenta os botões de controle para minimizar, restaurar e fechar o aplicativo ou o arquivo

aberto, tais como .d) Barra de Menus – contém o nome do aplicativo e do arquivo abertos e, caso o arquivo ainda não tenha sido nomeado, apresenta um nome provisório, tipo “Documento 1”, “Pasta 1” etc.e) Barra de Títulos – contém o nome do aplicativo e do arquivo abertos e, caso o arquivo ainda não tenha sido nomeado, apresenta um nome provisório, tipo “Documento 1”, “Pasta 1” etc.

06 O Windows oferece no “Painel de Controle” um conjunto de recursos que possibilita a configuração do computador. Em relação a esses recursos, é correto afirmar que:

a) A opção “Data / Hora” oferece possibilidade de alteração do formato de exibição da data e da hora.b) A opção “Vídeo” apresenta as propriedades de vídeo e possibilita a alteração do recurso de “proteção de tela”.c) Na configuração de uma rede doméstica deve-se utilizar o recurso “Adicionar ou Remover Programas”.d) Problemas com o “nobreak” podem ser resolvidos utilizando-se o recurso “Gerenciamento de Energia”.e) A alteração de senhas de usuários é realizada com a utilização da opção “Opções de Acessibilidade”.

07 No menu “Editar” do Microsoft Word são encontrados diversos recursos para manipulação do texto que estiver sendo editado. Em relação às opções oferecidas nesse menu, assinale a alternativa correta:a) A opção “Colar” é exclusiva para textos, enquanto a opção “Colar especial” serve exclusivamente para imagens gráficas.b) A opção “Selecionar tudo” permite selecionar todos os blocos de texto, mas não seleciona as imagens gráficas.c) A opção “Colar especial” só está habilitada quando há uma imagem gráfica selecionada.d) As opções “Recortar” e “Copiar” somente se tornam habilitadas quando há uma imagem gráfica ou um bloco de texto selecionado.e) A opção “Ir para” permite ao usuário mudar o foco de seu trabalho para qualquer outro aplicativo instalado em seu computador.

08 Os sites ou páginas da Web preferidos ou mais visitados podem ser listados para acesso mais fácil no futuro, basta que sejam adicionados à sua lista de favoritos. Considere, então, a seguinte tarefa: adicionar o endereço www.fsadu.org.br aos seus favoritos, na pasta “Sites de Concurso”. Uma das formas de realizar essa tarefa é seguir os quatro passos abaixo (não necessariamente nessa ordem):

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1. No menu “Favoritos”, clique em “Organizar Favoritos” e clique em “Criar pasta”, se a pasta “Sites de Concurso” não existir.2. Acesse a página que você deseja adicionar à sua lista de favoritos.3. Digite um novo nome para a página, se desejar, e clique em “Criar em” para selecionar a pasta.4. No menu “Favoritos”, clique em “Adicionar a Favoritos”.Colocando esses passos em uma ordem correta, tem-se:

a) 2 – 3 – 4 – 1b) 3 – 1 – 2 – 4c) 1 – 3 – 2 – 4d) 4 – 1 – 3 – 2e) 2 – 1 – 4 – 3

09 O Microsoft Word oferece no menu “Formatar” diversas opções de formatação do texto.

Em relação às opções de formatação oferecidas pelo Microsoft Word, conforme a figura apresentada, analise as afirmações abaixo:I. Em “Alinhamento”, define-se o alinhamento do parágrafo – centralizado, justificado, esquerda ou direita;II. A opção “Recuo – Esquerdo” permite fixar o espaço entre o primeiro caractere do parágrafo e a margem esquerda do texto, mas não tem influência sobre todas as linhas do parágrafo;III. Na opção “Espaçamento – Antes” define-se o espaço entre as linhas do parágrafo e a margem esquerda do texto;IV. Na opção “Espaçamento – Entre linhas” define-se o espaço a ser deixado entre duas linhas do parágrafo.

Da análise dessas afirmativas, conclui-se que:

a) II, III e IV estão corretasb) I, II e III estão corretasc) apenas I e IV estão corretasd) somente I, III e IV estão corretase) todas estão corretas

10. Se no Word XP, ao abrir um novo arquivo, for digitada a palavra TECLADO, e em seguida forem apertadas, simultaneamente, as teclas SHIFT e F3, o texto aparecerá :

A) em negritoB) em itálicoC) sublinhadoD) com letras em tamanho maiorE) em minúsculas

11. Para criar um cabeçalho ou rodapé no Word XP deve-se entrar no menu ________ e clicar em ________. Assinale a alternativa que completa corretamente otrecho acima.

A) (ARQUIVO) e (CABEÇALHO E RODAPÉ)B) (FORMATAR) e (CABEÇALHO E RODAPÉ)C) (FERRAMENTAS) e (CABEÇALHO E RODAPÉ)D) (EXIBIR) e (CABEÇALHO E RODAPÉ)E) (EDITAR) e (CABEÇALHO E RODAPÉ)

12. Se ao abrir o Painel de Controle do Windows XP, for selecionado o item SISTEMA com um duplo clique no mouse e pressionadas, simultaneamente, as teclas ALT e F4:

A) aparecerá outra janela de assistente para instalação de dispositivoB) aparecerá outra janela solicitando a mudança da data e hora do sistemaC) aparecerá outra janela solicitando a configuração do MODEM e número do provedor da InternetD) a janela Propriedades do Sistema será fechada E) aparecerá a janela Propriedades de Teclado

13. No Windows XP usa-se freqüentemente o Mapa de Caracteres para copiar e colar caracteres especiais em documentos. Para localizar esse recurso, a seqüência correta deações é:

A) Iniciar, Programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema, Mapa de CaracteresB) Iniciar, Configurações, Painel de Controle, Fontes C) Iniciar, Pesquisar, Arquivos ou Pastas, Configurações, Mapa de caracteresD) Iniciar, Configurações, Fontes, Pesquisar, Mapa de caracteresE) Iniciar, Configurações, Documentos, Painel de Controle, Fontes

14 Um computador é constituído basicamente de CPU, memórias e dispositivos de entrada e saída. Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente dispositivos de saída:

a) teclado, mouse, microfone e caixa de som.b) monitor de vídeo, impressora e scanner.c) monitor de vídeo, mouse e impressora.d) impressora, caixa de som e monitor de vídeo.e) nobreak, estabilizador e cooler.

15 A respeito do armazenamento de dados no computador é correto afirmar que:

a) as memórias RAM e ROM são voláteis;b) CD, HD e disquetes são mídias removíveis;c) CD, disquetes, ZipDisk e fitas DAT podem ser utilizados para fazer backup de dados;

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d) um CD-R/W não pode ser formatado;e) a memória ROM pode ser aumentada, adicionando-se ao computador mais um pente de memória.

16 Um Sistema Operacional é um software básico cuja função é a de gerenciar os recursos do hardware, facilitando sua operação pelo usuário. Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente sistemas operacionais:

a) Windows XP, Linux, Word.b) Windows 95, Prompt, Linux.c) Word, DOS, Windows 2000.d) Windows Update, Prompt, MSDOS.e) Linux, DOS, Window 98.

17 No Windows existem muitas teclas de atalho. A alternativa abaixo que contém os atalhos para copiar, colar, recortar e desfazer, respectivamente é:

a) crtl+Z, crtl+X, crtl+F4, crtl+V.b) crtl+C, crtl+V, crtl+X, crtl+Z.c) alt+C, alt+V, alt+X, alt+Z.d) alt+shift, crtl+F4, crtl+Z, alt+crtl.e) crtl+C, crtl+V, crtl+Y, crtl+Z.

18 No editor de textos Word, uma vez selecionada uma palavra e em seguida clicar sobre o botão “Pincel”, resulta em:

a) copiar somente o tipo e tamanho da fonte para aplicar em outras palavras.b) copiar somente o tipo, estilo e cor da fonte para aplicar em outras palavras.c) copiar toda a formatação da palavra para aplicar em outras palavras.d) copiar somente o estilo do parágrafo para aplicá-lo em outros parágrafos.e) não ocorrer nada, se clicar em seguida em outra palavra.

19 No endereço [email protected], é correto afirmar que:a) o usuário “josedasilva” pode ser alterado dependendo do email.b) “meuconcurso” representa o tipo de usuário.c) “com” representa que o tipo de domínio pertence a uma organização não governamental.d) esse domínio foi registrado como pertencente aos EUA.e) esse endereço se refere a uma home-page.

20 A correção de erros e defeitos identificados no sistema operacional Windows XP, bem como o acréscimo de novos drivers para dispositivos pode ser realizado automaticamente pelo:

a) Windows Update.b) sfc.c) MSConfig.d) telnet 127.0.0.1.e) opção “Adicionar Hardware” do Painel de Controle.

21. Um dos recursos disponíveis no sistema operacional Windows é o Windows Explorer. Sobre essa ferramenta, é correto afirmar que ela:

I- permite remover arquivos que se encontram temporariamente armazenados na “lixeira”.

II- possui barras de ferramentas que podem ser inibidas ou não da tela, a partir do menu “Exibir”, ao se clicar na opção “Barras de ferramentas”.III- permite executar pesquisas, bastando para isso digitar o nome do arquivo que se pretende localizar.IV- permite a criação de novas pastas a partir do menu “Arquivo”.

O correto está em:A) I e II, apenas.B) III e IV, apenas.C) II, III e IV, apenas.D) I, II, III e IV.

22. Quanto às configurações possíveis de serem realizadas no Internet Explorer, versão 6, é correto afirmar que:

A) por intermédio do menu “Ferramentas”, o usuário poderá estabelecer as “Opções da internet”, tais como definir a página inicial que será apresentada todas as vezes que o Internet Explorer for executado.B) via menu “Exibir”, o usuário pode selecionar os tipos de visualização de impressão, tais como: visualização com mais ou menos zoom ou visualização em uma ou mais páginas.C) a partir do menu “Favoritos”, é possível definir algumas opções de visualização de preferência do usuário, tais como exibir página em “Tela inteira” e “Tamanho do texto” das páginas da Internet.D) no menu “Editar”, é possível estabelecer a exibição das barras de ferramentas de endereços e de links.

23 Considere as barras de menus e de ferramentas padrão e de formatação abaixo, do MS-Word 2002, versão em português, e marque a alternativa que apresenta todas as correlações corretas entre a coluna I (botões ou menus) e coluna II (ações que são possíveis realizar a partir do acionamento dos botões ou das opções dentro dos menus).

A) 1-C; 2-A; 3-F; 4-EB) 1-D; 2-E; 3-B; 4-FC) 1-F; 2-A; 3-C; 4-BD) 1-C; 2-E; 3-B; 4-D

24 Complete as lacunas e assinale a alternativa que contém a seqüência correta:_________________ é uma ferramenta a partir da qual pode-se utilizar o(a) _________________através do(a) _________________, usando para tal um navegador à nossa escolha e um equipamento com ligação ao(à) _________________.

A) Browser; web; correio eletrônico; InternetB) Webmail; correio eletrônico; web; Internet

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C) Web; e-mail; Internet; correio eletrônicoD) Browser; Internet; rede; webmail

25 Para a formatação de tabelas, utilizando o editor de textos Word 2002, em versão em português, há um recurso denominado Autoformatação, em que é possível efetuar um tipo de formatação, dentre os vários tipos apresentados. Para aplicar esse recurso de Autoformatação em uma tabela existente, o seguinte procedimento deve ser adotado para a escolha do tipo de formatação desejada:

A) No menu “Ferramentas”, acionar a opção “Autoformatação de tabela”.B) Clicar na opção “Tabela”, do menu “Formatar”.C) No menu “Tabela”, clicar na opção “Autoformatação de tabela”.D) No menu “Inserir”, clicar na opção “Formatar tabela”.

26 Considerando a estrutura de pastas (diretórios) abaixo, pode-se afirmar que:

I- para criar uma subpasta “2006” dentro da pasta “Cartas comerciais”, basta clicar com o botão direito do mouse sobre essa pasta, escolher a opção “Novo” no “menu de atalho”, digitar o nome da pasta (2006) e teclar ENTER.

II- o sinal de “+” ao lado da pasta “Memorandos” indica que esta pasta está protegida.

III- para excluir todas as subpastas dentro da pasta “Reuniões das Gerências”, basta selecionar essa pasta, clicar com o botão direito do mouse sobre ela, escolher a opção “Excluir” no “menu de atalho”, escolher o ítem “Somente subpastas” e teclar ENTER.

IV- Para mover a subpasta “2006” para dentro da pasta “Memorandos”, basta selecionar a subpasta “2006”, clicar na opção “Recortar”, do menu “Editar”, selecionar a pasta “Memorandos” e clicar na opção “Colar”, do menu “Editar”.

O correto está em:A) I e III.B) I e IV.C) II e III.D) II e IV.

27 No Internet Explorer, a “barra de links” está localizada ao lado da barra de endereços e funciona com um facilitador para o usuário, já que basta clicar no “link” para exibir a página (estando o computador devidamente configurado e conectado à Internet). Em relação à adição de “links” à “barra de links”, analise as afirmações a seguir:

I. Para adicionar uma página, arraste o ícone da página da barra de endereços para a “barra de links”.

II. Para adicionar uma página, arraste um “link” de uma página da WEB para a “barra de links”.III. Para adicionar uma página, arraste um “link” para a “pasta Links” na sua “lista Favoritos”.

Da análise dessas informações, pode-se afirmar quea) apenas I e II estão corretas.b) todas estão corretas.c) apenas II e III estão corretas.d) somente II está correta.e) somente I está correta.

28 O Windows oferece no “Painel de Controle” um conjunto de recursos que possibilita a configuração do computador. Em relação a esses recursos, é correto afirmar que:

a) Problemas com o “nobreak” podem ser resolvidos utilizando-se o recurso “Gerenciamento de Energia”.b) A opção “Data / Hora” oferece possibilidade de alteração do formato de exibição da data e da hora.c) Na configuração de uma rede doméstica deve-se utilizar o recurso “Adicionar ou Remover Programas”.d) A opção “Vídeo” apresenta as propriedades de vídeo e possibilita a alteração do recurso de “proteção de tela”.e) A alteração de senhas de usuários é realizada com a utilização da opção “Opções de Acessibilidade”.

29 A tabela e o gráfico apresentados a seguir foram construídos no Microsoft Excel.

Em relação a essa tabela e esse gráfico, é correto afirmar que:

a) Se fizermos “G5=MÉDIA(F2:F5)” e “G6=MÉDIA(B2:E5)”, então teremos o conteúdo de “G6” maior que o conteúdo de “G5”.b) O conteúdo da célula “F5” pode ser obtido pela fórmula “MÉDIA(B5:F5)”.c) O gráfico foi obtido a partir da tabela, pela seleção das colunas “A” e “F”.d) O gráfico foi obtido a partir da seleção completa da tabela.e) O conteúdo da célula “F5” pode ser obtido pela fórmula “MÉDIA(F2:F5)”.

30 Os sites ou páginas da Web preferidos ou mais visitados podem ser listados para acesso mais fácil no futuro, basta

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que sejam adicionados à sua lista de favoritos. Considere, então, a seguinte tarefa: adicionar o endereço www.fsadu.org.br aos seus favoritos, na pasta “Sites de Concurso”. Uma das formas de realizar essa tarefa é seguir os quatro passos abaixo (não necessariamente nessa ordem):

1. No menu “Favoritos”, clique em “Organizar Favoritos” e clique em “Criar pasta”, se a pasta “Sites de Concurso” não existir.2. Acesse a página que você deseja adicionar à sua lista de favoritos.3. Digite um novo nome para a página, se desejar, e clique em “Criar em” para selecionar a pasta.4. No menu “Favoritos”, clique em “Adicionar a Favoritos”.

Colocando esses passos em uma ordem correta, tem-se:a) 2 – 1 – 4 – 3b) 3 – 1 – 2 – 4c) 1 – 3 – 2 – 4d) 4 – 1 – 3 – 2e) 2 – 3 – 4 – 1

1 C 7 D 13 A 19 D 25 C

2 A 8 E 14 C 20 A 26 B

3 E 9 C 15 D 21 D 27 B

4 B 10 E 16 E 22 A 28 D

5 E 11 D 17 B 23 A 29 C

6 B 12 D 18 C 24 B 30 A

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS OFICIAIS

A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.

Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.

Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada uma delas.

Impessoalidade: Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

a) da ausência de impressões individuais de quem comunica; b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais: A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que

a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.

Formalidade e Padronização: A formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.

Concisão e Clareza Conciso: é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Para ela concorrem:

a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.

COMUNICAÇÃO OFICIAL

A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos aqui já explicitados. Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.

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REDAÇÃO OFICIAL

GABARITO

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Emprego dos Pronomes de Tratamento: Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

Presidente da República;

Vice-Presidente da República;

Ministros de Estado;

Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

Oficiais-Generais das Forças Armadas;

Embaixadores;

Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores;

Ministros do Tribunal de Contas da União;

Deputados Estaduais e Distritais;

Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

Ministros dos Tribunais Superiores;

Membros de Tribunais;

Juízes;

Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Senhor Senador,

Senhor Juiz,

Senhor Ministro,

Senhor Governador,

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor Fulano de TalSecretário de Estado da Saúde00000-000 – São Luis. MA A Sua Excelência o Senhor Deputado Fulano de Tal Assembléia Legislativa 00000-000 – São Luis. MA

A Sua Excelência o Senhor

Fulano de Tal Juiz de Direito da 10a Vara Cível Rua ABC, no 123 01010-000 – São Luis. MA

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal, (...)

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, no 123 12345-000 – São Luis. MA

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:

Santíssimo Padre, (...)

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...)

Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

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Fechos para Comunicações: O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, a legislação federal estabeleceu o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

Identificação do Signatário; Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura)NOME

Chefe de Gabinete do Tribunal de Contas

(espaço para assinatura)NOME

Secretário de Estado da Tributação

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

NORMAS GERAIS DE ELABORAÇÃO

Ao se elaborar uma correspondência deverão ser observadas as seguintes regras: − utilizar as espécies documentais, de acordo com as

finalidades expostas nas estruturas dos modelos adiante expostos;

− utilizar os pronomes de tratamento, os vocativos, os destinatários e os endereçamentos corretamente;

− utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

− para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;

− é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página.

No caso de Comunicação Interna, o destinatário deverá ser identificado pelo cargo, não necessitando do nome de seu ocupante. Exceção para casos em que existir um mesmo cargo para vários ocupantes, sendo necessário, então, um vocativo composto pelo cargo e pelo nome do destinatário em questão.

EXEMPLO:Ao Senhor Assessor

José Amaral

Quando um documento estiver respondendo à solicitação de um outro documento, fazer referência à espécie, ao número e à data ao qual este se refere. O assunto que motivou a comunicação deve ser introduzido no primeiro parágrafo, seguido do detalhamento e conclusão. Se contiver mais de uma idéia deve-se tratar dos diferentes assuntos em parágrafos distintos. A referência ao ano do documento deverá ser feita após a espécie e número do expediente, seguido de sigla do órgão que o expede.

Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige à comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. Exemplos:

•Vossa Senhoria nomeará o substituto. •Vossa Excelência conhece o assunto.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa...vosso...”).

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se o interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”; se for mulher,“Vossa Excelência está atarefada”.

SIGLAS E ACRÔNIMOSSigla é a representação de um nome por meio de suas iniciais – ex.: INSS. Apesar de obedecer às mesmas regras dispostas para as siglas, os acrônimos são distintos delas, ou seja, são palavras formadas das primeiras letras ou de sílabas de outras palavras – ex.: Bradesco;

• em geral não se coloca ponto nas siglas; • grafam-se em caixa alta as compostas apenas de

consoante: FGTS; • grafam-se em caixa alta as siglas que, apesar de

compostas de consoante e de vogal, são pronunciadas mediante a acentuação das letras: IPTU, IPVA, DOU;

• grafam-se em caixa alta e em caixa baixa os compostos de mais de três letras (vogais e consoantes) que formam palavra: Bandern, Cohab, Ibama, Ipea, Embrapa.

Siglas e acrônimos devem vir precedidos de respectivo significado e de travessão em sua primeira ocorrência no texto (ex.: Diário Oficial do Estado – DOE).

DESTAQUES Recurso tipográfico que estabelece contrastes, com o objetivo de propiciar saliências no texto. Os mais comuns são os a seguir comentados.

Itálico – Convencionalmente, grafa-se em itálico títulos de livros, de periódicos, de peças, de óperas, de música, de pintura e de escultura; assim como nomes de eventos e estrangeirismos citados no corpo do texto. Lembrar, no entanto, que na grafia de nome de instituição estrangeira não se deve usar o itálico.

Contudo, no caso de o texto já estar todo ele grafado em itálico, o destaque de palavras e de locuções de outros

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idiomas, ainda não adaptadas ao português, pode ser obtido com o efeito contrário, ou seja, com a grafia delas sem o itálico; recursos esse conhecido como “redondo”.

Usa-se ainda o itálico na grafia de nomes científicos, de animais e vegetais (ex.: Canis familiaris; Apis mellifera). Pode-se adotar também, desde que sem exageros, o destaque do itálico na grafia de palavras e/ou de expressões às quais se queira da ênfase.

Aspas – Usa-se grafar entre as aspas simples: a citação dentro de uma citação. Já as aspas duplas, essas são adotadas para:

• delimitar a indicação de citações diretas de até três linhas; • destacar neologismos – sentido inusitado de uma palavra

ou de uma expressão,ou termos formados a partir de palavras de outra língua – “ajanelar o coração”; “deletar”; “zebra”, como expressão de azar;

• indicar um sentido não habitual – ex.: Havia um “porém” no olhar do diretor;

• destacar o valor – irônico ou afetivo de um termo – ex.: Ela era a “queridinha” do papai.

Negrito – O destaque do negrito é mais comumente usado na transcrição de entrevistas, para separar perguntas de respostas; assim como, conforme antes mencionado, na indicação de títulos e de subtítulos. Contudo, o negrito pode ser utilizado também, comedidamente, na grafia de termos e/ou de expressões a que se queira dar ênfase.

Maiúsculas – Além de sempre usada no início de períodos, nos títulos de obras artísticas ou técnico-científicas, a letra maiúsculas (caixa alta – CA) é convencionalmente usada na grafia de:

nomes próprios e de sobrenomes (José Ferreira) de cognomes (Ivan, o Terrível); de alcunhas (Sete Dedos); de pseudônimos (Joãozinho Trinta); de nomes dinásticos (os Médici);

topônimos (Brasília, Paris); regiões (Nordeste, Sul); nomes de instituições culturais, profissionais e de

empresa (Fundação Getúlio Vargas, Associação Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas);

nome de período e de episódio histórico (Idade Média,

Estado Novo);

nome de festividade ou de comemoração cívica (Natal, Quinze de Novembro);

designação de nação política organizada, de conjunto

de poderes ou de unidades da Federação (golpe de

Estado, Estado de São Paulo);

nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste); •

nome de zona geoeconômica e de designações de

ordem geográfica ou político-administrativa (Agreste,

Zona da Mata, Triângulo Mineiro);

nome de logradouros e de endereço (Av. Rui

Barbosa, Rua Cesário Alvim); nome de edifício, de

monumento e de estabelecimento público (edifício Life

Center, Estádio do Maracanã, Aeroporto de Cumbica,

Igreja do São José);

nome de divisão e de subdivisão das Forças Armadas (Marinha, Polícia Militar);

nome de corpo celeste, quando designativo astronômico (“A Terra gira em torno do Sol”);

nome de documento ao qual se integra um nome próprio (Lei Áurea, Lei Afonso Arinos).

nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda);

Minúsculas – Além de sempre usada na grafia dos termos que designam as estações do ano, os dias da semana e os meses do ano, a letra minúscula (comumente chamada de caixa baixa – Cb), é também usada na grafia de:

• cargos e títulos nobiliárquicos (rei, dom); dignitários (comendador, cavaleiro); axiônimos correntes (você, senhor); culturais (reitor, bacharel); profissionais (ministro, médico, general, presidente, diretor); eclesiásticos (papa, pastor, freira);

• gentílicos e de nomes étnicos (franceses, paulistas, iorubas);

• nome de doutrina e de religiões (espiritismo, protestantismo);

• nome de grupo ou de movimento político e religioso (petistas, umbandistas);

• na palavra governo (governo Fernando Henrique, governo de São Paulo);

• nos termos designativos de instituições, quando esses não estão integrados no nome delas – ex.: A Agência Nacional de Águas tem por missão (...), no entanto, a referida agência não exclui de suas metas os compromissos relacionados a...;

• nome de acidente geográfico que não seja parte integrante do nome próprio: rio Amazonas, serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre);

• prefixo ex.: ex-Ministro do meio Ambiente, ex-Presidente da República; nome de derivado: weberiano, nietzschiano, keynesiano, apolíneo;

ENUMERAÇÕESO trecho que anuncia uma enumeração geralmente vem sucedido por dois-pontos; situação em que a relação de itens que se segue deve ser introduzida por letras minúsculas – ex.: a), b), c) – ou por um outro tipo de marcador (,_, , ...etc.), ser grafada com inicial minúscula e concluída com ponto-e-vírgula até o penúltimo item, pois que o último deverá vir seguido de ponto final. Caso o trecho anunciativo da enumeração termine com um ponto final, os itens que o sucedem devem vir grafados com inicial maiúscula, assim como ser finalizados, todos eles, com um ponto final.

O PADRÃO OFICIO

Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

Partes do documento no Padrão Ofício:

O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

Exemplos:

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Mem. 123/2002-TCE Aviso 123/2002-TCE Of. 123/2002-SG/TCE

b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

Exemplo:

Brasília, 15 de março de 1991.

c) assunto: resumo do teor do documento

Exemplos:

Assunto: Produtividade do órgão em 2002. Assunto: Necessidade de aquisição de novos

computadores.

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”

ou

“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”

– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);

g) assinatura do autor da comunicação; e

h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário).

Forma de diagramação: Os documentos do Padrão Ofícial devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;

c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;

d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);

e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;

f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;

g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;

h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;

i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;

j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;

l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;

m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos documentos de texto;

n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;

o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:

tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo

Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002”

RELATÓRIO: Relatório é um documento em que se transcreve algo observado e importante, em que se descreve, minuciosamente, aspectos pertinentes e relevantes a fim de assessorar, servir de subsídio ou de base para alerta e promover melhoria técnico-administrativo-operacional de um setor.

O relatório pode ser individual ou de mais pessoas. Trata-se de instrumento eficiente quando o conteúdo obedece aos parâmetros que seguem.

2- Princípios que regem um relatório:

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a- objetividade; b- clareza;c- precisão; ed- concisão.

3- Quando falamos em objetividade, entendemos que um relatório deve ser escrito de forma direta, sem floreios, sem a preocupação de narrativas rebuscadas, preferencialmente com períodos curtos, obedecendo à ordem direta na construção das frases. Deve-se transcrever o que foi de fato observado, evitando-se emitir opiniões pessoais. Quando isso é julgado oportuno e adequado ao momento, pode-se, ao seu final, propor medidas corretivas, recomendações e/ou sugestões.

4- Um texto é claro quando o que está sendo apresentado, por escrito, não deixa dúvidas para quem o lê. Por isso, aconselha-se que construções de frases, mesmo aquelas com conteúdo técnico, sejam elaboradas com português simples.

5- A precisão é a clareza do pensamento que está escrito. Tem tudo a ver com a exatidão da observação.

6- A concisão é o poder de síntese. Agrupar em poucas palavras o que foi presenciado é, de fato, uma arte. Muitas vezes, anexarem-se fotografias, esquemas e quadros explicativos, por exemplo, faz com que um relatório, além de mais rico de informações, respalde a narrativa, dando-lhe vida, sanando até dúvidas. É o caso quando se relata a visita a uma empresa aérea em que o destaque seriam os procedimentos operacionais. Anexar, neste caso, organogramas/fluxogramas e procedimentos internos enriquecerá o relatório que será apresentado.

7- Fases de um relatório: Antes de sua elaboração final, uma seleção do que foi observado e catalogado deve ser arrumada de forma tal que se possa escrever uma minuta. A cronologia de fatos, do mais antigo até o atual, do maior para o menor, ou vice-versa, servirá para compor o quadro lógico e ordenado a ser apresentado.

É nessa fase preliminar que os apontamentos feitos durante uma visita, por exemplo, devem tomar forma e ser melhorados, não só na forma, mas também no conteúdo, surgindo daí uma minuta.Mesmo com experiência profissional e de vida, um relatório deve ser elaborado como se o estivéssemos fazendo pela vez primeira. Ou seja, obedecendo a regras simples, como estamos sugerindo aqui.

8- Após a seleção do material que servirá para a elaboração de uma minuta, devemos seguir os seguintes passos:

- Objetivo do relatório: Por exemplo: Trata o presente relatório de uma visita técnica às instalações do Aeroporto do Galeão, em ....../........./......., que faz parte das atividades previstas no projeto pedagógico do curso de Ciências Aeronáuticas.

- Introdução: É uma apresentação sintética da entidade que está sendo visitada e sua importância no calendário de visitas. Pode ser um resumo histórico.

- Desenvolvimento: É, sem dúvida, a parte mais consistente do relatório. Devem ser, nesta fase, retratadas as

observações e os pontos julgados de maior relevância durante a visita. Não se pode, a despeito de se respeitar o poder de síntese, deixar de fazer referência àquelas observações que deveriam constar do relatório. Este é um cuidado que somente quem possui espírito crítico e sensibilidade adquirida pela experiência e treinamento deve incorporar.

Sugerimos que, mesmo sem um objetivo específico ou provocativo de uma situação real, deve-se, vez por outra, treinar a confecção do conteúdo de desenvolvimento de um relatório, quando de palestras, visitas informais, observação de incidentes e/ou acidentes, sem que isso venha a se caracterizar como peça de uso legal.

No desenrolar do desenvolvimento, pode-se desmembrá-lo em itens ou blocos para destacá-los. Se visitarmos quatro departamentos, é conveniente que cada um seja tratado separadamente.

- Conclusão: Nesta fase do relatório, não devem aparecer fatos novos ou indicações que não estejam inseridos na fase do desenvolvimento.

A partir de cada item destacado no desenvolvimento, as idéias centrais devem servir para o encadeamento lógico da última fase mandatária do relatório. É conveniente que seja também destacado se, por exemplo, a visita realizada atingiu o objetivo proposto; se uma situação, observada e induzindo à elaboração de um relatório, trará algum benefício futuro. É provável que, no decorrer do desenvolvimento do relatório, seja despertado o desejo de se dar uma contribuição à melhoria de desempenhos futuros de um setor visitado. Daí poderão ser acrescentados itens de sugestões, recomendações ou medidas corretivas. Deve-se, entretanto, ter o cuidado de não tentar resolver problemas de setores que não lhes dizem respeito, principalmente quando fazemos visitas de cortesia e/ou como convidados.

Modelo de texto para um relatório de 3 páginas :

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ATA: Ata é o resumo escrito dos fatos e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião para um determinado fim.

NORMAS: Geralmente, as atas são transcritas a mão pelo secretário, em livro próprio, que deve conter um termo de abertura e um termo de encerramento, assinados pela autoridade máxima da entidade ou por quem receber daquela autoridade delegação de poderes para tanto; esta também deverá numerar e rubricar todas as folhas do livro.

Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal forma, que nada lhe poderá ser acrescentado ou modificado. Se houver engano, o secretário escreverá a expressão “digo”, retificando o pensamento. Se o engano for notado no final da ata, escreverse- á a expressão — “Em tempo: Onde se lê..., leia-se...”.Nas atas, os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as abreviações. As atas são redigidas sem se deixarem espaços ou parágrafos. a fim de se evitarem acréscimos.O tempo verbal preferencialmente utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo. Quanto à assinatura, deverão fazê-lo todas as pessoas presentes ou, quando deliberado, apenas o presidente e o secretário.

Permite-se também a transcrição da ata em folhas digitadas, desde que as mesmas sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude.

Em casos muito especiais, usam-se formulários já impressos, como os das seções eleitorais.

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CARTA: Carta comercial é a correspondência tradicionalmente utilizada pela indústria e comércio.

SUGESTÕES PARA INÍCIOS E FECHOS DE CARTAS COMERCIAIS

Inícios1. Acusamos o recebimento de sua carta...2. Cumpre cientificá-los de que...3. Com a presente, vimos trazer ao conhecimento de V. Sª que...4. Com referência ao assunto, lamentamos comunicar...5. Tendo chegado ao nosso conhecimento que V. Sª pretendem...6. O fim da presente é solicitar-lhe...7. Pedimos a fineza de enviar-nos...8. Temos a satisfação de apresentar a V. Sª o portador desta...

Fechos1. Agradecendo a atenção que, por certo, V. Sª dispensarão ao assunto, firmamo-nos Atentamente2. Aguardando suas providências a respeito, subscrevemo-nos Atenciosamente3. À inteira disposição de V. Sª, subscrevemo-nos Atenciosamente4. Sendo o que se nos apresenta no momento, enviamos protestos de alta estima e consideração.5. Com a consideração de sempre, firmamo-nos Atenciosamente6. Esperando continuar a merecer sua honrosa preferência, subscrevemo-nos Atentamente7. No aguardo de um pronunciamento a respeito, firmamo-nos Atentamente

8. Sem outro objetivo para o momento, firmamo-nos Atenciosamente

CARTA OFICIAL: Carta oficial é um tipo de correspondência utilizada por alguns órgãos públicos, em situações não-cerimoniosas, com relação a pessoas estranhas ao serviço público.

Modernamente, as cartas oficiais vêm sendo absorvidas pelos ofícios, e estes cada vez mais se generalizam.

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Aviso, Ofício e Memorando

Definição e Finalidade: Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

(210 x 297 mm)

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REDAÇÃO: A elaboração de correspondências e atos oficiais deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre a Administração Pública; o que e comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão ou entidade que comunica; o destinatário dessa comunicação é

o público, o conjunto de cidadãos, ou outro órgão ou entidade pública. A redação oficial deve ser isenta de interferência da individualidade de quem a elabora. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecerem a certas regras de forma. A clareza do texto, possibilitando imediata compreensão pelo leitor, o uso de papéis uniformes e a correta diagramação são indispensáveis para a padronização das comunicações oficiais. O texto deve ser conciso, transmitindo um máximo de informações com um mínimo de palavras.

OBSERVAÇÃOSe um memorando, um oficio ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente, serão chamados de memorando-circular, ofício-circular e carta-circular.

Administração de pessoal (Recursos Humanos) é a especialização administrativa que trata do planejamento, organização e controle do setor de pessoal de uma organização. A administração de recursos humanos constitui uma especialização técnica amplamente desenvolvida procurando enfocar a relação homem/trabalho.

Toda organização deve ter um setor de pessoal ou, como alguns definem “setor de recursos humanos”, seja ele de maior ou menor dimensão. Numa organização encontramos empregados ou funcionários em todos os lugares. Em todos esses lugares, as pessoas são dirigidas e controladas por administradores, pois compete a estes conduzir, controlar e coordenar o trabalho dos seus subordinados. Seria, vamos dizer assim, como administração operacional. Porem, sabemos que numa organização existem outros tantos serviços relacionados com o pessoal e que precisam ser centralizados num departamento à parte.

A administração de pessoal procura atingir basicamente dois objetivos simultâneos. Um, seria os objetivos voltados para a própria organização (objetivos organizacionais) em quanto o outro está voltado para os empregados (objetivos pessoais). É como se a administração de pessoal tentasse viabilizar o empregado para a organização e a organização para o empregado.

São objetivos organizacionais, por exemplo, a redução de custos, maior produtividade, maior dedicação por parte dos funcionários, cumprimento de metas de atenção.

São objetivos pessoais, por exemplo, melhor remuneração, segurança no emprego, melhores benefícios sociais, melhor qualidade de vida, etc.

Quase sempre os objetivos organizacionais e os objetivos pessoais são antagônicos entre si: a busca de um dificulta o alcance do outro e vice-versa.

Para compatibilizar o objetivo de ambos, a administração de pessoal precisa ter uma visão ampla e abrangente; isso dependerá dos objetivos que ela procura alcançar.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

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A própria palavra treinamento explica seu significado: ato ou efeito de treinar. O treinamento é um processo educacional de curto prazo que utiliza procedimentos sistemáticos e organizados pelo qual o pessoal não gerencial aprende conhecimentos ou habilidades técnicas pra um propósito definido. Por outro lado, o desenvolvimento é um processo educacional de longo prazo eu utiliza procedimentos sistemáticos e organizados pelo qual o pessoal gerencial aprende conhecimentos conceptuais e teóricos para propósitos genéricos.

O conteúdo do treinamento envolve quatro tipos de mudanças, a saber:

- transmissão de informações: como informação sobre a organização, seus serviços e ou produtos, suas políticas, sua organização administrativa, etc.

- desenvolvimento de habilidades: principalmente aquelas habilidades e conhecimentos diretamente relacionados com o desempenho do cargo.

-desenvolvimento ou modificação de atitudes.

-desenvolvimento de conceitos

Adquirir hábitos, costumes e mesmo tornar-se habilitado ou apto para o desempenho de certos serviços, tarefas ou práticas, geralmente decorrem do referido ato.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A Avaliação de Desempenho é uma sistemática apreciação do desempenho do indivíduo no cargo e de seu potencial desenvolvimento. A avaliação dos indivíduos que desempenham papéis dentro de uma organização; pode ser feita através de abordagens que recebem denominações, como avaliação de desempenho, avaliação do mérito, avaliação de eficiência funcional, etc. Em resumo, a avaliação de desempenho é um processo dinâmico, pois os empregados são sempre avaliados, seja formal ou informalmente, com certa continuidade, nas organizações.

Conforme a política de RH adotada pela organização, a responsabilidade pela avaliação de desempenho pode ser atribuída ao próprio individuo, ao seu superior imediato, à equipe de trabalho, ao órgão de gestão de pessoal ou a uma comissão de avaliação. Cada uma dessas alternativas envolve uma filosofia de ação.

Na maior parte das organizações, cabe ao superior imediato a responsabilidade de linha pelo desempenho dos seus subordinados e por sua avaliação. Os órgãos de gestão de pessoal estabelecem os meios e os critérios para tal avaliação.

Normalmente a avaliação de desempenho deve ser gerenciada estimando julgar alguma pessoa quanto ao seu:

Valor; Excelência;

Qualidades;

Status

Com uma técnica de “direção” imprescindível, colaborando com a determinação e desenvolvimento da política adequada, com a qual se podem localizar problemas de:

Supervisão de pessoal; Integração do empregado a organização ou ao

cargo;

Não aproveitamento de empregados com potencial;

Motivação; etc

A Gestão de Pessoas vem passando por um amplo processo de transformação, na medida em que os sistemas tradicionalmente utilizados como referencial - centrados em cargos - vem demonstrando fragilidades diante do ambiente turbulento e mutável pelo qual vem passando as organizações.  

No contexto em que mudanças ocorrem a todo o momento, a organização precisa estar alinhada em torno de definições estratégicas claras, sustentadas por uma gestão com amplo envolvimento e participação.Uma organização que pretende ter de si mesma uma visão estratégica precisa levar em conta que há um fluxo de conhecimentos que afeta a produção como um todo.  

É preciso, portanto, estabelecer um compromisso com a força de trabalho, baseado em respeito mútuo em uma comunicação aberta, ou seja, com o envolvimento dos clientes internos e externos.  

O momento atual exige ampla transformação, uma nova "filosofia de gestão", o que implica uma grande mudança no paradigma anterior.  

Torna-se fundamental ao gestor aprender a criar novas formas organizacionais em torno de equipes e processo.  

A idéia aqui é mostrar um pouco sobre Gestão de Pessoas, um assunto tão em evidência.

Vamos lá, então!

Para entendermos melhor, há tempos atrás, o departamento de Relações Humanas atuava de forma mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle centralizado. Hoje o cenário é diferente: os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores.

Vejamos:

01. Empregado: aquele que tem um emprego.02. Colaborador: aquele que colabora.03. Chefe: o principal entre outros; o encarregado de dirigir um serviço;04. Gestor: do latim gestore - gerente; administrador de bens alheios.

Se analisarmos, é verdade! A área de Recursos Humanos deixou (ou pelo menos deveria deixar) de ser um mero

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departamento de pessoal para se tornar o personagem principal de transformação dentro da organização.

Bem, você já parou pra pensar que hoje a realidade é a sociedade do conhecimento, onde o talento humano é visto como fator competitivo no mercado globalizado. Se analisarmos, perceberemos que o papel do colaborador é mais participativo, ele tem maior autonomia em suas atividades, cooperação nas decisões com seus gestores, facilidade na interação, aprendizagem, conhecem a empresa e participam dos negócios.

Pode-se concluir então, que gerir pessoas não é mais um fator de uma visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. É discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas (tradicionais) com as modernas (gestão da participação e do conhecimento).

A realidade tem se mostrado bem mais positiva e otimista para muitas organizações: Gestão de pessoas é, hoje, participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização: o capital humano, que nada mais são que pessoas que a compõe.

É o resgate do papel do ser humano na organização, é torná-los competentes para atuar em suas atividades. Eu disse atividades e não tarefas!

E vou mais longe: é com este cenário que as organizações devem ter a visão de que o capital humano será seu grande diferencial: sinônimo de vantagem competitiva.

As organizações acreditavam que a tendência, em linhas gerais, sempre foi gerir negócios. Concordo em parte! Mas hoje, o fator que move realmente a regra do negócio é justamente o capital humano.

Trata-se então de enxergarmos que a real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, entre outros exemplos que poderíamos citar e sim nas pessoas que compõem a organização, que movimentam tudo isto no cotidiano.

“As organizações de sucesso no século XXI serão aquelas que conseguirem captar, armazenar e alavancar melhor o que seus empregados sabem”.

As pessoas não aparecem no balanço patrimonial no final do mês ou do ano na organização, mas o impacto no desempenho por elas realizado é significativo.

A Gestão de Pessoas na Administração Pública pretende refletir sobre a atuação estratégica da área de recursos humanos na esfera pública, procurando agregar valor à missão organizacional. Cidadãos mais exigentes, reformulação do papel do Estado na economia nacional e internacional, necessidade de competência multifuncional e interdisciplinar, habilidades de comunicação, competência interpessoal, sensibilidade social, orientação para resultados, visão sistêmica e estratégica são algumas das exigências que a área de recursos humanos, tanto na esfera pública como na empresarial, deve estar atenta para acompanhar frente às mudanças do mundo contemporâneo.

A gestão de pessoas não pode ser vista de forma isolada dos outros subsistemas de gestão que existem em qualquer organização. O nexo comum entre todos eles é a estratégia. Os resultados obtidos dependem em boa medida do comportamento das pessoas no trabalho. Se esse comportamento atende de forma adequada aos objetivos organizacionais, as probabilidades de sucesso são maiores. Acredito que – tanto no setor privado como no setor público – chegou a hora das pessoas.

Há um contexto em que atuam conjuntamente diferentes fatores. Alguns deles têm forte relação com a própria evolução do trabalho humano. Nas sociedades contemporâneas tal como as conhecemos, o trabalho humano tinha – até agora – um baixo custo de reposição, um baixo valor agregado – de fato, os valores fundamentais eram outros. Hoje, os processos de produção, especialmente no setor de serviços, passam necessariamente pelas pessoas, por seu comportamento, por sua qualificação. Há um crescimento significativo da contribuiçãoque as pessoas podem dar para que se alcancem resultados.

Na administração pública, os setores majoritários são os que utilizam trabalho qualificado – a educação e a saúde representam uma porcentagem muito alta do emprego público. Isso faz com que a variante “pessoa” esteja cada vez mais presente. Mas existem outros fatores que afetam mais especificamente os sistemas públicos. Podemos resumir dizendo que temos de fazer mais e melhor com menos recursos. Esse é o desafio dos sistemas públicos contemporâneos. A sociedade demanda serviços de mais qualidade e ao mesmo tempo exige que não se subtraiam recursos imprescindíveis da economia produtiva. Isso está convertendo os sistemas públicos e suas organizações em uma espécie de “panela de pressão”. Alguns pensam que é impossível gerir bem em cenários de austeridade. Creio que seja possível fazê-lo de forma criativa e empreendedora, assumindo-se o que poderíamos chamar de gestão ofensiva das crises e substituindo-se um modelo já ultrapassado de administração por um modelo de organização pública adaptado às necessidades sociais.

Os gestores de RH precisam estar atualizados a respeito das abordagens e ferramentas mais modernas. Devem ser bons em gestão por competências, precisam saber como se gerenciam equipes humanas de forma mais eficiente, como desenhar e administrar bons sistemas de informação, bons planos de remuneração, adaptados aos diferentes níveis. Eis sua missão como especialistas. Quanto melhores forem nesses campos, melhor será sua contribuição. O mais importante, porém, é que compreendam que cabe a eles fortalecer a capacidade de toda a diretoria para dirigir equipes humanas.

Os gestores públicos enfrentam, na gestão de pessoas, restrições maiores, derivadas das especificidades do setor público. Porém, cabem aqui algumas observações. A primeira é que, evidentemente, algumas das inflexibilidades deveriam ser eliminadas, ou pelo menos reduzidas. Acredito que dispomos de marcos, de estruturas, de processos desnecessariamente rígidos, mantidos por tradição cultural, e que já não respondem a nenhuma necessidade. Por exemplo, contamos com definições de cargos pouco versáteis, pouco polivalentes. Temos regimes de jornada de trabalho e de organização do tempo excessivamente rígidos;

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barreiras que não permitem a mobilidade. Acredito que é possível inovar e melhorar significativamente as práticas de gestão de pessoas. O gestor público obtém legitimidade para reclamar da rigidez quando tenta inovar e não consegue, mas não quando repete as rotinas que herdou de seus antepassados, sem nunca pensar na menor inovação. Por isso, a meu ver, deve-se, sim, reconhecer a rigidez – para poder superá-la –, e não utilizar a rigidez como desculpa para a má gestão.

Administração de pessoal é a especialização administrativa que trata do planejamento, organização e controle do setor de pessoal de uma organização. A administração de recursos humanos constitui uma especialização técnica amplamente desenvolvida procurando enfocar a relação homem/trabalho.

Toda organização deve ter um setor de pessoal ou, como alguns definem “setor de recursos humanos”, seja ele de maior ou menor dimensão. Numa organização encontramos empregados ou funcionários em todos os lugares. Em todos esses lugares, as pessoas são dirigidas e controladas por administradores, pois compete a estes conduzir, controlar e coordenar o trabalho dos seus subordinados. Seria, vamos dizer assim, como administração operacional. Porem, sabemos que numa organização existem outros tantos serviços relacionados com o pessoal e que precisam ser centralizados num departamento à parte.

A administração de pessoal procura atingir basicamente dois objetivos simultâneos. Um, seria os objetivos voltados para a própria organização (objetivos organizacionais) em quanto o outro está voltado para os empregados (objetivos pessoais). É como se a administração de pessoal tentasse viabilizar o empregado para a organização e a organização para o empregado.

São objetivos organizacionais, por exemplo, a redução de custos, maior produtividade, maior dedicação por parte dos funcionários, cumprimento de metas de atenção.

São objetivos pessoais, por exemplo, melhor remuneração, segurança no emprego, melhores benefícios sociais, melhor qualidade de vida, etc.

Quase sempre os objetivos organizacionais e os objetivos pessoais são antagônicos entre si: a busca de um dificulta o alcance do outro e vice-versa.

Para compatibilizar o objetivo de ambos, a administração de pessoal precisa ter uma visão ampla e abrangente; isso dependerá dos objetivos que ela procura alcançar.

Não existe um acordo geral quanto a definição precisa de administração de materiais. Mas existe uma aceitação geral da idéia de que elementos que dizem respeito a administração de materiais incluem controle de produção, compras, controle de estoque, movimentação de materiais, trafego, recebimento, embarque e armazenagem. A Administração de Matérias é um sub-sistema do Sistema -

Empresa. Seu enfoque fundamental é determinar o quê, quanto e como adquirir ao menor custo - desde o momento de sua concepção até seu consumo final - para repor o estoque. Atingir o equilíbrio Ideal entre estoque e consumo é meta primordial, portanto, deve existir uma integração das atividades como, Compras, Recepção e Estocagem desses materiais, com o Sistema de Abastecimento, que juntamente com outros componentes do Sistema necessitam de uma coordenação específica de forma a permitir a racionalização de sua manipulação. Logo, a Administração de materiais tem como finalidade gerir e coordenar esse aglomerado de atividades, insumos materiais e estabelecer normas, critérios e rotinas operacionais de modo que tudo funcione regularmente.

A administração de material é uma especialização da Administração e que tem por objetivo planejar, organizar e controlar o fluxo de material nas organizações.

A administração de materiais envolve algumas funções fundamentais para a obtenção do objetivo da organização. Entre as várias funções destacamos:

Identificação: Aquisição

Controle

Identificação: compreende a especificação do material a ser usado na organização.

Aquisição: esta função, que está relacionada diretamente as reais necessidades da organização, consta de um processo abrangente visando comprar materiais de melhor qualidade pelo melhor preço e maior prazo.

Controle: o controle dos materiais será processado no almoxarifado, que é o local onde os materiais adquiridos serão estocados. Este controle é uma peça fundamental na administração de materiais, será processado desde a entrada do material até a saída que será efetivada por meio de requisições.

A estrutura básica da administração de materiais coloca os seguintes itens que devem ser examinados:

Fornecedores (identificação) Qualidade dos produtos

Preço e condições de pagamentos

Prazo de entregas

Manutenção (garantias, de ser necessário)

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE

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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E PATRIMÔNIO

COMPRAS ARMAZENAGEM OU ESTOQUE CONSUMO

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Possuir um estoque, em quantidade certa, no tempo correto, é a solução para empresas e organizações. O sistema de estoque pode ser fixo ou livre:

Sistema de estoque fixo: nesse sistema é determinado um número de áreas de estocagem para um tipo de material, definido-se assim que somente materiais de um mesmo tipo poderão ser estocados nos locais determinados (por exemplo: merenda escolar). Este sistema core o risco de desperdício de áreas de armazenagem, pois pode ocorrer que um certo material está em falta e outro em excesso, dentro de um mesmo depósito.

Sistema de estocagem livre: neste sistema os locais não são fixos, exceto para materiais de estocagem especiais (remédios, etc). Os materiais vão ocupando os espaços disponíveis dentro do depósito. Este sistema existe um método de controle de estoque muito severo para que não haja erro no endereço dos produtos.

PATRIMONIO

Em contabilidade, de acordo com a sua dimensão jurídica, o patrimônio de uma empresa ou organização são o(s) bem/bens, direitos e obrigações que uma essa possui. O termo também se aplica, com o mesmo sentido, para as pessoas naturais. Compete à Divisão de Material e Patrimônio de uma Prefeitura Municipal:

- propor e executar as políticas de administração de material e de patrimônio da Prefeitura;

- promover e supervisionar, em articulação com os órgãos interessados, processos de licitação para a compra de bens ou a contratação de serviços;

- solicitar o pronunciamento de órgãos técnicos, no caso de aquisição de materiais ou equipamentos especiais;

- organizar e manter atualizados a programação e o calendário de compras;

- organizar e manter atualizados os cadastros de fornecedores de materiais e de prestadores de serviços;

- estabelecer padrões de requisição, uso, guarda e manutenção de materiais e equipamentos, a serem observados por órgãos e servidores;

- receber, conferir, guardar e distribuir o material sob sua responsabilidade;

- realizar a inspeção periódica do almoxarifado central e dos setoriais, mantendo o controle de estoque para fins de inventário;

- promover a administração, registro e controle do patrimônio mobiliário e imobiliário da Prefeitura, efetuando a baixa dos bens alienados e dos considerados obsoletos ou destruídos;

- promover a implementação de políticas que visem o melhor e mais racional aproveitamento e uso dos bens patrimoniais;

- promover o inventário anual dos bens patrimoniais;

- promover o arquivamento de traslados de escrituras públicas, contratos, plantas, levantamentos topográficos e demais documentos relativos ao patrimônio público municipal;

- proceder à verificação periódica da conservação dos bens da Administração Municipal e providenciar os reparos exigidos.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988

Um dos temas mais atuais e, portanto, mais cobrados nas provas de qualquer concurso público é a análise, conhecimento e interpretação dos Direitos e Garantias Fundamentais.

Com o início da fase pós-industrial, caracterizada pela era digital onde a tecnologia proporciona mais qualidade de vida para o ser humano, vislumbra-se que o serviço público colocado à disposição do usuário, por mais básico que seja, é cada vez mais importante e essencial para uma existência digna.

O serviço público vem se tornando cada vez mais importante na vida do cidadão, que por sua vez, torna-se cada vez mais conhecedor de seus direitos, cobrando, fortemente, qualidade e eficácia do serviço prestado.

A atual Constituição da República, promulgada em 1988, sensível as mudanças do mundo globalizado, municiou toda e qualquer pessoa com instrumentos necessários para que se assegure, plenamente, o exercício da cidadania.

O Direito e as garantias surgem na idéia de proteção do homem contra o poder exercido pelo Estado. O poder delegado pelo povo a seus representantes não é absoluto, conhecendo várias limitações, dentre elas, a previsão de direitos e garantias individuais e coletivas. Na visão moderna da democracia, os direitos fundamentais estão indissoluvelmente ligados à noção de limitação do poder.

Há, na literatura acerca do tema, grande divergência acerca da conceituação de direito fundamental. Um conceito largamenta utilizado, descarregado de qualquer conteúdo valorativo, relaciona os direitos fundamentais aos direitos humanos. Neste sentido, direito fundamental nada mais é do que um direito humano positivado. Ou seja, um direito humano expressamente reconhecido pela ordem jurídica interna ou internacional, seja em constituições ou em carta de direitos.

Direitos Fundamentais são aqueles considerados indispensáveis à pessoa humana, necessários para

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

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assegurar a todos uma existência digna, livre e igual. Direitos Individuais são limitações impostas pela soberania popular aos poderes constituídos, para resguardar direitos indispensáveis à pessoa humana. Os Direitos Fundamentais são os direitos que determinado estado positiva em sua constituição como Fundamentais.São direitos inerentes a existência humana.

Características

Historicidade: são frutos de conquistas gradativas e cumulativas ao longo do tempo.

Inalienabilidade: são direitos intransferíveis e inegociáveis. Imprescritibilidade: não deixam de ser exigíveis em razão

do não uso. Irrenunciabilidade: nenhum ser humano pode abrir mão de

possuir direitos fundamentais. Pode até não usá-los, mas não pode renunciar à possibilidade de exercê-los.

Universalidade: todos os seres humanos têm direitos fundamentais que devem ser respeitados.

Relatividade: os direitos fundamentais não são absolutos. Podem ser limitados sempre que houver uma hipótese de colisão de direitos fundamentais.

Os direitos e garantias fundamentais consagrados pela Constituição não são ilimitados, uma vez que encontram seus limites nos demais direitos igualmente consagrados pela Carta Magna. Os direitos fundamentais dentre eles os direitos e garantias individuais e coletivos, não podem ser utilizados como verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades

Direitos individuais básicos

São cinco e todos estão no caput do art. 5º da CF.

Vida Liberdade Igualdade Segurança Propriedade

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

A Constituição Federal de 1988, no seu Titulo II, Capítulo I e II nos fala Dos Direitos e Garantias Fundamentais. O Capítulo I fala dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 5º) e o Capítulo II fala dos Direitos Sociais (Art. 6º e 11º). Veja a continuação:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

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XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

XXX - é garantido o direito de herança;

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

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XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

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b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento;

b) a certidão de óbito;

LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às

emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 26, de 2000)

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

III - fundo de garantia do tempo de serviço;

IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

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acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

XXIV - aposentadoria;

 XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

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Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

TÍTULO IIIDa Organização do Estado

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º - Brasília é a Capital Federal.

§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

CAPÍTULO IIDA UNIÃO

Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

Art. 21. Compete à União:

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I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;

II - declarar a guerra e celebrar a paz;

III - assegurar a defesa nacional;

IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

VII - emitir moeda;

VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;

IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;

c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;

XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;

XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;

XVII - conceder anistia;

XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;

XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;

XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;

XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;

XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;

        b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

        c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

        d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

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XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;

XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

II - desapropriação;

III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

V - serviço postal;

VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

VIII - comércio exterior e interestadual;

IX - diretrizes da política nacional de transportes;

X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

XI - trânsito e transporte;

XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

XIV - populações indígenas;

XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

XX - sistemas de consórcios e sorteios;

XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

XXIII - seguridade social;

XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

XXV - registros públicos;

XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

XXIX - propaganda comercial.

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

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IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

II - orçamento;

III - juntas comerciais;

IV - custas dos serviços forenses;

V - produção e consumo;

VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

IX - educação, cultura, ensino e desporto;

X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

XI - procedimentos em matéria processual;

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

XV - proteção à infância e à juventude;

XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

CAPÍTULO IIIDOS ESTADOS FEDERADOS

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

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§ 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

§ 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.(Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

CAPÍTULO IVDos Municípios

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

IV - número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os seguintes limites:

a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes;

b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de mais de um milhão e menos de cinco milhões de habitantes;

c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinqüenta e cinco nos Municípios de mais de cinco milhões de habitantes;

V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda constitucional nº 19, de 1998)

VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

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VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; (Renumerado do inciso IX, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; (Renumerado do inciso X, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. (Renumerado do inciso XII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

I - oito por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

II - sete por cento para Municípios com população entre cem mil e um e trezentos mil habitantes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

III - seis por cento para Municípios com população entre trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

IV - cinco por cento para Municípios com população acima de quinhentos mil habitantes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

§ 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

§ 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

§ 3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1o deste artigo.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos

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sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

CAPÍTULO VDO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

Seção IDO DISTRITO FEDERAL

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

§ 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.

§ 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.

§ 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.

Seção IIDOS TERRITÓRIOS

Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.

§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.

§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta

Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

CAPÍTULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

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X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento)

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento)

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta

Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Or gânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

Seção IIDOS SERVIDORES PÚBLICOS

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135-4)

§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores

ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

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III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo

observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

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§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

TÍTULO IVDa Organização dos Poderes

CAPÍTULO IDO PODER LEGISLATIVO

Seção IDO CONGRESSO NACIONAL

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

§ 1º - O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

§ 2º - Cada Território elegerá quatro Deputados.

Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

§ 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

§ 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

§ 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.

Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

CAPÍTULO IIDO PODER EXECUTIVO

Seção IDO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

§ 1º - A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

§ 3º - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

§ 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato,

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convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

§ 5º - Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.

Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

CAPÍTULO IIIDO PODER JUDICIÁRIO

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

I - o Supremo Tribunal Federal;

I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - o Superior Tribunal de Justiça;

III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

VI - os Tribunais e Juízes Militares;

VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIIIA a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XV a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

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II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

III - dedicar-se à atividade político-partidária.

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 96. Compete privativamente:

I - aos tribunais:

a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

d) propor a criação de novas varas judiciárias;

e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;

f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;

II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites

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estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 100. à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)

§ 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)

§ 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o pagamento segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)

§ 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000)

§ 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se faça, em parte, na forma estabelecida no § 3º deste artigo e, em parte, mediante

expedição de precatório. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

§ 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no § 3º deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de direito público. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

§ 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatório incorrerá em crime de responsabilidade. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

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