AGENTES PÚBLICOS 2015

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AGENTES PBLICOSREGRAS CONSTITUCIONAIS E DISCIPLINA LEGALNOES INICIAIS1. CONCEITO DE AGENTE PBLICO:A expresso agente pblico a mais ampla para designar de forma genrica e indistinta os sujeitos que exercem funes pblicas, que servem ao Poder Pblico como instrumentos de sua vontade ou ao, independentemente do vnculo jurdico, podendo ser por nomeao, contratao, designao ou convocao. Independe, ainda, de ser essa funo temporria ou permanente e com ou sem remunerao. Assim, quem quer que desempenhe funes estatais, enquanto as exercita, um agente pblico. (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 593).NOES INICIAIS2. CLASSIFICAO:AGENTE PBLICOAGENTE POLTICOSERVIDOR ESTATALServidor PblicoAdministrao Direta e alguns entes da administrao indireta dotados de personalidade jurdica de direito pblico (autarquias e fundaes pblicas de direito pblico)Ocupante de cargo pblicoServidor de ente governamental de direito privadoEntes da Administrao indireta dotados de personalidade jurdica de direito privado (fundaes pblicas de direito privado, sociedades de economia mista e empresas pblicas)Ocupante de emprego pblicoPARTICULAR EM ATUAO DE COLABORAO COM O PODER PBLICONOES INICIAIS3. AGENTE POLTICO:3.1. CONCEITO:

[...] aqueles que constituem a vontade superior do Estado, que so os titulares de cargos estruturais da organizao poltica do pas, integrando o arcabouo constitucional do Estado, formando a estrutura fundamental do Poder.O regime jurdico desses agentes, os direitos e deveres aplicveis a eles, esto previstos em lei ou, em alguns casos, na prpria Constituio Federal, afastando assim a natureza contratual da relao. [...] (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 595).NOES INICIAIS3. AGENTE POLTICO:3.2. QUEM SO:

Chefes do Poder Executivo (Presidente da Repblica, Governadores de Estado e do Distrito Federal, Prefeitos Municipais) e seus vices;Ministros de Estado;Secretrios Estaduais, Distritais e Municipais;Membros do Poder Legislativo.NOES INICIAIS3. AGENTE POLTICO:3.3. A SITUAO DOS MAGISTRADOS:

Recurso extraordinrio. Responsabilidade objetiva. Ao reparatria de dano por ato ilcito. Ilegitimidade de parte passiva. 2. Responsabilidade exclusiva do Estado. A autoridade judiciria no tem responsabilidade civil pelos atos jurisdicionais praticados. Os magistrados enquadram-se na espcie agente poltico, investidos para o exerccio de atribuies constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no desempenho de suas funes, com prerrogativas prprias e legislao especfica. ... (STF, RE 228.977/SP, 2 Turma, Rel. Min. Nri da Silveira, j. 05.03.2002, publ. DJ 12.04.2002).NOES INICIAIS4. SERVIDORES ESTATAIS:4.1. CONCEITO:

A definio de servidores estatais feita por excluso das demais categorias; so os agentes pblicos, excluindo a categoria anterior, agentes polticos e os particulares que exercem funo pblica. Representa o grande conjunto de agentes que atuam nos entes da Administrao Direta e Indireta, sejam pessoas jurdicas de direito pblico ou privado. Esses servidores contam com uma relao de trabalho de natureza profissional, de carter no eventual e sob vnculo de dependncia. (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 597).NOES INICIAIS4. SERVIDORES ESTATAIS:4.2. SERVIDORES PBLICOS:

[...] constituem o grupo de servidores estatais que atuam nas pessoas jurdicas da Administrao Pblica de direito pblico. [...][...]Segundo a doutrina majoritria, o texto constitucional, no ttulo Dos Servidores Pblicos, est se referindo aos servidores desse tpico, integrantes de cargo ou emprego, nas pessoas jurdicas de direito pblico. (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 597).NOES INICIAIS4. SERVIDORES ESTATAIS:4.3. REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS:SERVIDORES PBLICOSSERVIDORES TITULARES DE CARGOS PBLICOSDireitos, deveres e garantias previstos em Lei (Lei n 8.112/90) e na Constituio FederalRegime estatutrioSERVIDORES TITULARES DE EMPREGOS PBLICOSDireitos, deveres e garantias previstos no contrato de trabalho e na CLTRegime celetistaNOES INICIAIS4. SERVIDORES ESTATAIS:4.4. O REGIME JURDICO NICO:MEDIDA CAUTELAR EM AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PODER CONSTITUINTE REFORMADOR. PROCESSO LEGISLATIVO. EMENDA CONSTITUCIONAL 19, DE 04.06.1998. ART. 39, CAPUT, DA CONSTITUIO FEDERAL. SERVIDORES PBLICOS. REGIME JURDICO NICO. PROPOSTA DE IMPLEMENTAO, DURANTE A ATIVIDADE CONSTITUINTE DERIVADA, DA FIGURA DO CONTRATO DE EMPREGO PBLICO. INOVAO QUE NO OBTEVE A APROVAO DA MAIORIA DE TRS QUINTOS DOS MEMBROS DA CMARA DOS DEPUTADOS QUANDO DA APRECIAO, EM PRIMEIRO TURNO, DO DESTAQUE PARA VOTAO EM SEPARADO (DVS) N 9. SUBSTITUIO, NA ELABORAO DA PROPOSTA LEVADA A SEGUNDO TURNO, DA REDAO ORIGINAL DO CAPUT DO ART. 39 PELO TEXTO INICIALMENTE PREVISTO PARA O PARGRAFO 2 DO MESMO DISPOSITIVO, NOS TERMOS DO SUBSTITUTIVO APROVADO. SUPRESSO, DO TEXTO CONSTITUCIONAL, DA EXPRESSA MENO AO SISTEMA DE REGIME JURDICO NICO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAO PBLICA. RECONHECIMENTO, PELA MAIORIA DO PLENRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DA PLAUSIBILIDADE DA ALEGAO DE VCIO FORMAL POR OFENSA AO ART. 60, 2, DA CONSTITUIO FEDERAL. RELEVNCIA JURDICA DAS DEMAIS ALEGAES DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL REJEITADA POR UNANIMIDADE (STF, ADI 2135 MC/DF, Pleno, Rel. Min. Nri da Silveira, j. 02.08.07).NOES INICIAIS5. SERVIDORES DE ENTES GOVERNAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO:5.1. CONCEITO:[...] aqueles que atuam na Administrao Pblica Indireta com regime jurdico de direito privado. So os servidores das empresas pblicas, das sociedades de economia mista e das fundaes pblicas de direito privado, para os quais o regime aplicado deve ser necessariamente o celetista, portanto, titulares de emprego, porque no se admite o regime de cargo para as pessoas jurdicas de direito privado. (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 609).NOES INICIAIS5. SERVIDORES DE ENTES GOVERNAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO:5.2. EXIGNCIAS DE DIREITO PBLICO:Se submetem a exigncia de concurso pblico para provimento dos empregos, salvo as excees previstas em lei (art. 37, II CRFB/1988);Se submetem proibio de acumulao (art. 37, XVII CRFB/1988);Esto limitados pelo teto de remunerao dos servidores pblicos (art. 37, XI CRFB/1988), salvo quando no receberem recursos das pessoas jurdicas de direito pblico interno previstas na Constituio;Respondem por improbidade administrativa (Lei n 8.429/92 art. 2);So considerados funcionrios pblicos para fins penais (CP art. 327);Esto sujeitos aos remdios constitucionais, tais como Mandado de Segurana, Ao Popular, Mandado de Injuno e outros.NOES INICIAIS5. SERVIDORES DE ENTES GOVERNAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO:5.3. DISPENSA:ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAO DIRETA, AUTRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICVEL (converso das Orientaes Jurisprudenciais ns 229 e 265 da SBDI-1 e da Orientao Jurisprudencial n 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - O servidor pblico celetista da administrao direta, autrquica ou fundacional beneficirio da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJs ns 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000). II - Ao empregado de empresa pblica ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovao em concurso pblico, no garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ n 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) (TST Smula n 390).NOES INICIAIS5. SERVIDORES DE ENTES GOVERNAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO:5.3. DISPENSA:

247. SERVIDOR PBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE (alterada Res. n 143/2007) - DJ 13.11.2007. I - A despedida de empregados de empresa pblica e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso pblico, independe de ato motivado para sua validade; II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (ECT) est condicionada motivao, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado Fazenda Pblica em relao imunidade tributria e execuo por precatrio, alm das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais. (TST OJ/SDI I n 247/01).NOES INICIAIS5. SERVIDORES DE ENTES GOVERNAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO:5.3. DISPENSA:

CONSTITUCIONAL. EMPREGADO DE EMPRESA PBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. DISPENSA IMOTIVADA. POSSIBILIDADE. I - Ambas as Turmas desta Corte possuem entendimento no sentido de que os empregados admitidos por concurso pblico em empresa pblica ou sociedade de economia mista podem ser dispensados sem motivao, porquanto aplicvel a essas entidades o art. 7, I, da Constituio. II - Agravo regimental improvido. (STF AI 648453 AgR/ES).NOES INICIAIS6. PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAO:6.1. CONCEITO:

[...] aqueles agentes pblicos que, sem perderem a qualidade de particulares, exercem funo pblica, ainda que em carter ocasional ou temporrio e com ou sem remunerao, independentemente do tipo de vnculo jurdico. So agentes alheios intimidade estatal como, por exemplo, os mesrios em dia de eleio, os jurados no tribunal do jri. (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 611).NOES INICIAIS6. PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAO:6.2. CLASSIFICAO:PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAOREQUISITADOSAqueles que so convocados para o exerccio de funo pblica, tendo a obrigao de participar sob pena de sano (ex.: conscritos, jurados, mesrios).VOLUNTRIOSAqueles que atuam voluntariamente na Administrao em situaes anmalas (mdicos voluntrios em hospitais pblicos).CONTRATADOS POR LOCAO CIVIL DE SERVIOAqueles que so contratados para prestar servio especfico e determinado em virtude de sua especializao (ex.: advogado contratado para realizar sustentao oral em processo).NOES INICIAIS6. PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAO:6.2. CLASSIFICAO:PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAOTRABALHADORES DE CONCESSIONRIAS E PERMISSIONRIAS DE SERVIOS PBLICOSEnquadram-se nessa categoria os empregados de tais empresas que, nessa qualidade, exercem funo pblica. (Ex.: motoristas de veculos de transporte coletivo)DELEGADOS DE FUNOAqueles responsveis pelo desempenho dos servios notariais regulados pela Lei n 8.935/94CARGOS E EMPREGOS PBLICOS1. CONCEITO:[...] a mais simples e indivisvel unidade de competncia a ser expressa por um agente pblico para o exerccio de uma funo pblica: representa um lugar dentro da organizao funcional da Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional (um lugar na organizao do servio pblico). [...] (MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Niteri: Impetus, 2012, p. 613).

Art. 3 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. (Lei n 8.112/90).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS2. CRIAO:Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, no exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente sobre:...X - criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS2. CRIAO:Art. 61. ...... 1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que:...II - disponham sobre:a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de sua remunerao;b) organizao administrativa e judiciria, matria tributria e oramentria, servios pblicos e pessoal da administrao dos Territrios;c) servidores pblicos da Unio e Territrios, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS2. CRIAO:Art. 96. Compete privativamente:...II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justia propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:...b) a criao e a extino de cargos e a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes forem vinculados, bem como a fixao do subsdio de seus membros e dos juzes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS2. CRIAO:Art. 51. Compete privativamente Cmara dos Deputados:...IV - dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;...Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:...XIII - dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS3. REGRAS CONSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE:Art. 37. ...I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;CARGOS E EMPREGOS PBLICOS3. REGRAS CONSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE:Art. 37. ... IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento;... 2 A no observncia do disposto nos incisos II e III implicar a nulidade do ato e a punio da autoridade responsvel, nos termos da lei.25CARGOS E EMPREGOS PBLICOS3. REGRAS CONSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE:Concurso pblico vagas nomeao. O princpio da razoabilidade conducente a presumir-se, como objeto do concurso, o preenchimento das vagas existentes. Exsurge configurador de desvio de poder ato da Administrao Pblica que implique nomeao parcial de candidatos, indeferimento da prorrogao do prazo do concurso sem justificativa socialmente aceitvel e publicao de novo edital com idntica finalidade. Como o inciso IV [do art. 37 da CF] tem o objetivo manifesto de resguardar precedncia na seqncia dos concursos, segue-se que a Administrao no poder, sem burlar o dispositivo e sem incorrer em desvio de poder, deixar escoar deliberadamente o perodo de validade do concurso anterior para nomear os aprovados em certames subseqentes. Fora isto possvel e o inciso IV tornar-se-ia letra morta, constituindo-se na mas rptil das garantias (Celso Antnio Bandeira de Mello, Regime Constitucional dos Servidores da Administrao Direta e Indireta, p. 56). (STF, RE 192.568, Rel. Min. Marco Aurlio, RDA 206/185).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS4. CARGO EM COMISSO x FUNO DE CONFIANA:... os cargos em comisso, como qualquer outro cargo, tm previso de remunerao prpria, o que comporta exerccio por especialistas e tcnicos alheios aos quadros administrativos; ... a justificativa para definir que devem ser exercidos por servidores de carreira est no fato de serem vinculados especialidade de cada carreira funcional. ... (JOS AFONSO DA SILVA).

... As funes de confiana ... Existem onde h necessidade de pessoal de direo, chefia e assessoramento, de confiana (e com mais flexibilidade na movimentao do pessoal), mas no h os cargos correspondentes, ento preciso designar algum para seu exerccio; e como elas no dispem de remunerao prpria, decidiu-se que o designado seja ocupante de cargos. ... (JOS AFONSO DA SILVA).

CARGOS E EMPREGOS PBLICOS5. LIMITES REMUNERATRIOS:Art. 37. ......XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito do Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores e aos Defensores Pblicos; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS5. LIMITES REMUNERATRIOS:Art. 37. ......XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico;XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores;XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I; (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS5. LIMITES REMUNERATRIOS:Art. 37. ...... 9 O disposto no inciso XI aplica-se s empresas pblicas e s sociedades de economia mista, e suas subsidirias, que receberem recursos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 10. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. (CRFB/1988).CARGOS E EMPREGOS PBLICOS5. LIMITES REMUNERATRIOS:Art. 37. ...... 11. No sero computadas, para efeito dos limites remuneratrios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei. 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu mbito, mediante emenda s respectivas Constituies e Lei Orgnica, como limite nico, o subsdio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no se aplicando o disposto neste pargrafo aos subsdios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (CRFB/1988).SERVIDOR DETENTOR DE MANDATO ELETIVOArt. 38. Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies:I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo;II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento;V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse. (CRFB/1988).

REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO1. REGRAS GERAIS:Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17:I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei; (CRFB/1988)1. REGRAS GERAIS:Art. 40. ......II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (CRFB/1988)III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies:a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO1. REGRAS GERAIS:Art. 40. ...... 6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma desta Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo.... 9 O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. 10 A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio. (CRFB/1988).

REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO1. REGRAS GERAIS:Art. 40. ...... 12 Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social. 13 Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social.... 20. Fica vedada a existncia de mais de um regime prprio de previdncia social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, 3, X. (CRFB/1988).

REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO2. REDUO DE TEMPO E APOSENTADORIA ESPECIAL:Art. 40. ...... 4 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:I - portadores de deficincia;II - que exeram atividades de risco;III - cujas atividades sejam exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica. 5 Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (CRFB/1988).

REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO3. PROVENTOS:Art. 40. ...... 2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso. 3 Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO3. PROVENTOS:Art. 40. ...... 8 assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios estabelecidos em lei.... 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.... 17 Todos os valores de remunerao considerados para o clculo do benefcio previsto no 3 sero devidamente atualizados, na forma da lei. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO4. PENSO POR MORTE:Art. 40. ...... 7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual:I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ouII - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO4. PENSO POR MORTE:Art. 40. ...... 7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual:I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ouII - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO5. PREVIDNCIA COMPLEMENTAR (FUNPRESP):Art. 40. ...... 14 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. 15 O regime de previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus pargrafos, no que couber, por intermdio de entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO5. PREVIDNCIA COMPLEMENTAR (FUNPRESP):Art. 40. ...... 16 Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO6. CONTRIBUIO DOS INATIVOS E ABONO DE PERMANNCIA:Art. 40. ...... 18. Incidir contribuio sobre os proventos de aposentadorias e penses concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria contidas no 1, II. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO6. CONTRIBUIO DOS INATIVOS E ABONO DE PERMANNCIA:Art. 40. ...... 21 A contribuio prevista no 18 deste artigo incidir apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de penso que superem o dobro do limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 desta Constituio, quando o beneficirio, na forma da lei, for portador de doena incapacitante. (CRFB/1988).REGIME DE PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICOSERVIDOR PBLICO E ESTABILIDADEArt. 41. So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico. 1 O servidor pblico estvel s perder o cargo:I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 2 Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio. (CRFB/1988).

SERVIDOR PBLICO E ESTABILIDADEArt. 41. ...... 3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo. 4 Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade. (CRFB/1988).

EDUARDO SIQUEIRA CAMPOSwww.facebook.com/[email protected]