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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

RELATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO Contrato N° 024/2012

Contratante: ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES Empresa: Consórcio Nacional – Concremat/Projel

RELATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO

CONDIÇÕES DEFLECTOMÉTRICAS Viga Benkelman

CONCEPA – BR-116/RS e BR-290/RS

Elaboração: CONCREMAT Engenharia e Tecnologia S.A. PROJEL Engenharia Especializada LTDA

Junho/2018 Rev_4

CONFORME PREVISTO NO ITEM 6.3.2 DO TERMO DE REFERÊNCIA, ANEXO AO CONTRATO 024/2012 (LOTE 3).

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Sumário

1. Apresentação 4 1.1 Características do trecho 4 1.2 Definição de localização dos ensaios 6 1.3 Responsabilidade técnica, recursos envolvidos e datas dos ensaios 10 2. Metodologia 11 2.1 Condições deflectométricas – Viga Benkelman 11 2.1.1 Certificado de calibração – Viga Benkelman 16 2.1.2 Certificado de pesagem – Caminhão Toco – INM 8044 18 2.2 Coeficiente de correlação entre equipamentos – Viga Benkelman x FWD 19 3. Apresentação dos resultados 19 4. Conclusão dos resultados 19 4.1 Condições deflectométricas – Viga Benkelman 19 4.2 Coeficiente de correlação entre equipamentos – Viga Benkelman x FWD 19 5. Anexos 25 ANEXO I – TRECHO DEFINIDO 26 ANEXO II – CONDIÇÕES DEFLECTOMÉTRICAS – Viga Benkelman 29 ANEXO III – CONSULTA INMETRO 36 ANEXO IV – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA 49

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1. Apresentação O Consórcio Nacional Concremat/Projel apresenta neste relatório os resultados dos levantamentos das condições deflectométricas do pavimento, por intermédio da Viga Benkelman, das Rodovias BR-116/RS, trecho Porto Alegre – Guaíba e BR-290/RS trechos Osório - Porto Alegre e Porto Alegre - Osório. 1.1 Características do trecho O trecho concedido é constituído de duas rodovias:

BR-290/RS: trecho Osório x Porto Alegre – Porto Alegre x Osório – km 0+000 a 112+300; BR-116/RS: trecho Porto Alegre x Guaíba – Guaíba x Porto Alegre – km 291+200 a 299+900.

Em uma extensão total de 121 km de pista dupla concedida à Triunfo – CONCEPA, 93% do segmento é constituído de pavimento flexível e 7% de pavimento rígido, a indicação dos locais com cada tipo de pavimento está ilustrado nas figuras 1 e 2. Nas figuras 1 e 2 também é possível identificar o critério de numeração de faixas, critério esse que foi utilizado nos levantamentos de campos e na análise dos resultados dos ensaios, e a extensão de cada faixa de tráfego. A numeração adotada das faixas é sempre do bordo interno para o bordo externo, sendo que a faixa 1 é sempre a mais rápida e as demais sempre em numeração crescente da esquerda para a direita, no sentido do tráfego. Dessa forma, nos segmentos de pista em que existem apenas 2 faixas de tráfego, a faixa 1 é a de tráfego mais rápido e mais leve e a faixa 2 é a faixa com tráfego mais lento e mais pesado. Nos segmentos de pista em que existem 3 faixas de tráfego, a faixa 1 é a de tráfego mais rápido e mais leve, a faixa 2 é a intermediária e a faixa 3 é a faixa com tráfego mais lento e mais pesado. Nos segmentos de pista em que existem 4 faixas de tráfego, a faixa 1 é a de tráfego mais rápido e mais leve, as faixas 2 e 3 são intermediárias e a faixa 4 é a faixa com tráfego mais lento e mais pesado. Para fins de identificação do sentido da pista, optou-se por utilizar a nomenclatura do sentido das cidades ligadas (Osório x Porto Alegre, Porto Alegre x Osório, Porto Alegre x Guaíba e Guaíba x Porto Alegre), eventualmente mencionando “Crescente” ou “Decrescente”. Como ponto de saída para a definição dos ensaios, do plano amostral dos levantamentos de campo dos indicadores de pavimento, da distribuição dos quantitativos de ensaios disponíveis nos diversos locais em campo e para a análise dos resultados utilizou-se a mesma relação de Segmentos Homogêneos elaborado e informado anteriormente pela própria Concessionária, através do Relatório de Estudo Técnico, denominado: “Avaliação da Vida Residual do Pavimento da Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre – Triunfo|Concepa – pelo método do PRO 269/94”, de Outubro de 2016, elaborado pela empresa Prime Engenharia e Consultoria Ltda, que foi entregue pela ANTT ao Consórcio Nacional Concremat/Projel.

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Figura 1 – Retigráfico de condições gerais – BR-290/RS.

Figura 2 – Retigráfico de condições gerais – BR-116/RS.

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1.2 Definição de localização dos ensaios O levantamento das condições deflectométricas obtido através da Viga Benkelman foi realizado em toda a extensão da concessão, tanto na BR-290/RS (Pista Osório x Porto Alegre e Porto Alegre x Osório) como na BR-116/RS (Porto Alegre x Guaíba e Guaíba x Porto Alegre), sempre na faixa mais solicitada. Exceção a esta regra inicial foi feita para atender à solicitação da URRS da ANTT, que solicitou que entre os km 74+400 e 96+400, em ambas as pistas da BR-290/RS, o levantamento das condições deflectométricas obtido através da Viga Benkelman fosse realizado na faixa mais interna e menos solicitada (a nova faixa 1, recém executada e cuja obra foi nominada como “4ª Faixa”). As planilhas a seguir resumem a localização dos ensaios da Viga Benkelman: Legenda: Faixa Existente

Local do Ensaio

Rodovia BR-290/RS

Pista Osório x POA

Segmento Faixa a ser levantada

Início Fim Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

km 0+060 km 1+000

km 1+000 km 74+400

km 74+400 km 96+400 "4ª Faixa"

km 96+400 km 97+000

km 97+000 km 111+900

Tabela 1 - Localização dos ensaios – BR-290/RS – Pista Osório x Porto Alegre.

Rodovia BR-290/RS

Pista POA x Osório

Segmento Faixa a ser levantada

Início Fim Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

km 111+940 km 97+000

km 97+000 km 96+400

km 96+400 km 74+400 "4ª Faixa"

km 74+400 km 0+040 Tabela 2 - Localização dos ensaios – BR-290/RS – Pista Porto Alegre x Osório.

Rodovia BR-116/RS

Pista POA x Guaíba

Segmento Faixa a ser levantada

Início Fim Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

km 291+000 km 299+940

Tabela 3 - Localização dos ensaios – BR-116/RS – Pista Porto Alegre x Guaíba.

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Rodovia BR-116/RS

Pista Guaíba x POA

Segmento Faixa a ser levantada

Início Fim Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

km 299+940 km 291+040 Tabela 4 - Localização dos ensaios – BR-116/RS – Pista Guaíba x Porto Alegre.

A tabelas a seguir informam: a rodovia, a pista, o início, o fim e a extensão de cada segmento homogêneo onde os ensaios foram realizados:

Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Osório x Porto Alegre

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 0+060 3+160 3,100 CBUQ

SH 2 3+160 8+440 5,280 CBUQ

SH 3 8+440 10+120 1,680 CBUQ

SH 4 10+120 23+000 12,880 CBUQ

PCP 23+000 26+000 3,000 CONCRETO

SH 5 26+000 32+000 6,000 CBUQ

PCP 32+000 39+000 7,000 CONCRETO

SH 6 39+000 48+000 9,000 CBUQ

PCP 48+000 55+000 7,000 CONCRETO

SH 7 55+000 68+920 13,920 CBUQ

SH 8 68+920 77+680 8,760 CBUQ

SH 9 77+680 85+360 7,680 CBUQ

SH 10 85+360 93+400 8,040 CBUQ

SH 11 93+400 96+280 2,880 CBUQ

SH 12 96+280 108+780 12,500 CBUQ

SH 13 108+780 111+900 3,120 CBUQ

Tabela 5 - Segmentos homogêneos – BR-290/RS (Osório x POA).

Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Osório

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 0+040 5+960 5,920 CBUQ

SH 2 5+960 15+200 9,240 CBUQ

SH 3 15+200 25+880 10,680 CBUQ

SH 4 25+880 27+920 2,040 CBUQ

SH 5 27+920 32+360 4,440 CBUQ

SH 6 32+360 43+040 10,680 CBUQ

SH 7 43+040 49+040 6,000 CBUQ

SH 8 49+040 51+800 2,760 CBUQ

SH 9 51+800 61+160 9,360 CBUQ

SH 10 61+160 62+960 1,800 CBUQ

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SH 11 62+960 64+460 1,500 CBUQ

SH 12 64+460 66+800 2,340 CBUQ

SH 13 66+800 69+200 2,400 CBUQ

SH 14 69+200 76+160 6,960 CBUQ

SH 15 76+160 78+080 1,920 CBUQ

SH 16 78+080 92+000 13,920 CBUQ

SH 17 92+000 102+220 10,220 CBUQ

SH 18 102+220 108+460 6,240 CBUQ

SH 19 108+460 111+940 3,480 CBUQ

Tabela 6 - Segmentos homogêneos – BR-290/RS (POA x Osório).

Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Guaíba

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 291+000 291+780 0,780 CBUQ

SH 2 291+780 295+020 3,240 CBUQ

SH 3 295+020 296+580 1,560 CBUQ

SH 4 296+580 299+940 3,360 CBUQ

Tabela 7 - Segmentos homogêneos – BR-290/RS (POA x Guaíba).

Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Guaíba x Porto Alegre

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 291+060 293+400 2,340 CBUQ

SH 2 293+400 294+540 1,140 CBUQ

SH 3 294+540 295+620 1,080 CBUQ

SH 4 295+620 298+260 2,640 CBUQ

SH 5 298+260 299+940 1,680 CBUQ

Tabela 8 - Segmentos homogêneos – BR-290/RS (Guaíba x POA).

As figuras 3 e 4 apresentam retigráficos ilustrando a localização dos trechos de ensaio, conforme foram executados:

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Figura 3 - Retigráfico com trechos dos ensaios de Viga Benkelman – BR-290/RS.

Figura 4 - Retigráfico com trechos dos ensaios de Viga Benkelman – BR-116/RS

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1.3 Responsabilidade técnica, recursos envolvidos e datas dos ensaios A responsabilidade técnica dos levantamentos de campo e relatório está descrita abaixo:

Responsabilidade Técnica

Empresa Responsável técnico

Concremat Engenharia e Tecnologia S/A Carlos Henrique Costa Jardim

Tabela 9 – Responsabilidade técnica de levantamentos de campo e elaboração de relatório.

A equipe envolvida nos levantamentos de Viga Benkelman foi a seguinte:

Equipe Viga Benkelman

Nome do colaborador Função

Celso Henrique Moreira Assistente técnico - Operador Viga Benkelman

Fabiano França Assistente técnico

Marlon Ricardo dos Santos Anhaia Assistente técnico - sinalização

Vanderley Nasário Marcelino Assistente técnico - sinalização

Silvani Roberto França Assistente técnico - sinalização

Cristiano da Silva Santos Motorista caminhão toco

Tabela 10 - Recursos envolvidos - Equipe técnica.

Os equipamentos envolvidos nos levantamentos de Viga Benkelman foram os seguintes:

Equipamentos Viga Benkelman

Viga Benkelman

Caminhão Basculante Toco (Placa: INM 8044)

Veículo Pick Up 1 – transporte da equipe e sinalização

Veículo Pick Up 2 – transporte da equipe e sinalização

Veículo Pick Up 3 – transporte da equipe e sinalização Tabela 11 - Recursos envolvidos – Equipamentos.

As datas de execução dos ensaios foram:

Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Osório x Porto Alegre

Data de realização dos ensaios Trecho realizado

03/03/2018 0+000 a 112+300

Tabela 12 - Datas dos ensaios – BR-290/RS – Osório x Porto Alegre.

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Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Osório

Data de realização dos ensaios Trecho realizado

04/03/2018 112+300 a 0+000

Tabela 13 - Datas dos ensaios – BR-290/RS – Porto Alegre x Osório.

Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Guaíba

Data de realização dos ensaios Trecho realizado

03/03/2018 291+200 a 299+000

Tabela 14 - Datas dos ensaios – BR-116/RS – Porto Alegre x Guaíba.

Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Guaíba x Porto Alegre

Data de realização dos ensaios Trecho realizado

03/03/2018 299+000 a 291+200

Tabela 15 - Datas dos ensaios – BR-116/RS – Guaíba x Porto Alegre.

2. Metodologia Os levantamentos foram realizados na pista principal da rodovia, ou seja, marginais, faixas de aceleração e desaceleração (tapers) não foram monitorados, tendo em vista que não estavam relacionados nos locais previamente determinados. 2.1 Condições deflectométricas – Viga Benkelman A determinação de deflexões em pavimento rodoviário com aplicação da viga Benkelman, visa o conhecimento da capacidade estrutural do pavimento, no entanto, o presente levantamento tem como objetivo a determinação de coeficientes de correlação entre os dados obtidos no levantamento efetuado pela Vectra Esteio Rodovias S/A e Alta Infraestrutura com o equipamento FWD (Falling Weight Deflectometer) e os dados obtidos com a viga Benkelman. Os levantamentos foram realizados conforme preconiza a Norma DNER-ME 024/94, que prescreve o método de ensaio para a determinação das deflexões em pavimentos rodoviários pela viga Benkelman. A aparelhagem é constituída do seguinte:

a) Viga Benkelman, constituída de um conjunto de sustentação em que se articula uma alavanca interfixa, formando dois braços cujos comprimentos a e b obedecem às relações 2/1, 3/1 ou de 4/1, conforme Figura 3. A extremidade do braço maior contém a ponta de prova da viga. A extremidade do braço menor aciona um extensômetro com precisão de 0,01 mm. Possui um pequeno vibrador destinado a evitar eventuais inibições do ponteiro do extensômetro e dispõe de uma trava de proteção a ser utilizada por ocasião do transporte. É inteiramente revestida com isopor, quando não em uso;

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Figura 5 – Esquema da Viga Benkelman (referente a figura 1 extraída da Norma DNER-ME 024/94).

b) Caminhão com 8,2 tf de carga no eixo traseiro, simetricamente distribuída em relação às rodas. Pode ser usada carga por eixo diferente da indicada, quando julgado conveniente. O eixo traseiro é simples e com roda dupla; c) Pneus com as dimensões 1.000 x 20 ou 900 x 20, com 12 lonas, tipo “com câmera” e com frisos na faixa de rodagem, calibrados à pressão 0,56 MPa (5,6 kgf/cm2 ou 80 lb/pol2); d) Calibrador para medir a pressão dos pneus.

Para a execução do ensaio a viga foi aferida, conforme DNER-PRO 175/94. Os pontos do pavimento em que devem ser medidas as deflexões devem ser convenientemente marcados e estarem localizados a uma distância da borda do revestimento, de acordo com a tabela a seguir:

Largura da faixa de tráfego (m)

Distância da borda do revestimento (m)

2,70 3,00 3,30

3,50 ou mais

0,45 0,60 0,75 0,90

Tabela 16 – Localização dos pontos de medição (extraído da tabela do item 5.2 da Norma DNER-ME 024/94).

O posicionamento do caminhão deve ser feito da seguinte forma: um dos conjuntos de rodas duplas traseiras do caminhão dever ser centrado sobre o ponto selecionado na trilha externa, conforme indicado na tabela 6 acima. O eixo de carga do caminhão deve ficar perpendicular ao eixo da pista de rolamento.

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O posicionamento da viga Benkelman deve ser feito da seguinte forma: a ponta de prova da viga Benkelman deve ser entre os pneus da roda dupla, coincidindo com o ponto selecionado. O perfeito posicionamento da ponta da viga, na vertical do eixo traseiro, deve ser assegurado por meio de um sistema de referência, relacionando a posição da viga à do caminhão, conforme a Figura 4. A trava da viga Benkelman deve ser liberada. O pé traseiro da viga deve ser ajustado de modo que o extensômetro fique, aproximadamente, a meio curso. Ligado o vibrador, faz-se a leitura inicial (L0), quando o extensômetro indicar movimento igual ou menor que 0,01 mm/min, ou decorridos 3 minutos da ligação do vibrador. O caminhão deve ser deslocado lentamente, pelo menos 10 metros para a frente, após o que se faz leitura final (Lf), quando o extensômetro indicar movimento igual ou menor que 0,01 mm/min, ou decorridos 3 minutos após o caminhão sair da posição original. Para o transporte da viga, desliga-se o vibrador, a parte móvel da viga deve ser travada, após o que pode ser transportada para novo ponto. Para determinar o raio de curvatura da bacia de deformação, faz-se uma leitura adicional, para isso deslocando o eixo das rodas duplas do caminhão 25 cm à frente do ponto de prova do pavimento.

Figura 6 – Esquema do sistema de referência na viga e no caminhão (referente a figura 2 extraída da

Norma DNER-ME 024/94).

O cálculo da deflexão no ponto de prova é feito por meio da fórmula a seguir:

D0 = (L0 – Lf) a/b

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Onde: D0 – deflexão real ou verdadeira, em centésimo de milímetro; L0 – leitura inicial, em centésimo de milímetro; Lf – leitura final, em centésimo de milímetro; a e b – dimensões da Viga Benkelman, conforme figura 3. De acordo com a determinação da URRS foram realizadas leituras em 3 pontos em cada segmento homogêneo (início, meio e fim de cada segmento homogêneo), conforme mostram as tabelas abaixo:

BR-290/RS - Osório x POA BR-290/RS - POA x Osório

SH Estaca (km)

SH Estaca (km)

SH 1

1+000

SH 19

111+000

2+000 110+000

3+000 109+000

SH 2

4+000

SH 18

108+000

6+000 106+000

8+000 103+000

SH 3

9+000

SH 17

102+000

9+500 98+000

10+000 93+000

SH 4

11+000

SH 16

92+000

16+000 85+000

22+000 79+000

PCP

23+500

SH 15

78+000

24+500 77+200

25+500 76+500

SH 5

27+000

SH 14

76+000

29+000 73+000

31+000 70+000

PCP

33+000

SH 13

69+000

35+000 68+000

38+000 67+000

SH 6

40+000

SH 12

66+500

44+000 65+500

47+000 64+500

PCP

49+000

SH 11

64+000

51+000 63+500

54+000 63+000

SH 7

56+000

SH 10

62+500

62+000 62+000

68+000 61+500

SH 8

70+000

SH 9

61+000

74+000 56+000

77+000 52+000

SH 9 78+000 SH 8 51+500

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82+000 50+500

85+000 49+500

SH 10

86+000

SH 7

49+000

90+000 46+000

93+000 44+000

SH 11

94+000

SH 6

43+000

95+000 38+000

96+000 33+000

SH 12

98+000

SH 5

32+000

103+000 30+000

108+000 28+000

SH 13

109+000

SH 4

27+900

110+000 27+000

111+000 26+000

SH 3

25+000

20+000

16+000

SH 2

15+000

10+000

6+000

SH 1

5+000

3+000

1+000

Tabela 17 – BR-290/RS - Pontos definidos para medição da deflexão com Viga Benkelman.

BR-116/RS - POA x Guaíba BR-116/RS - Guaíba x POA

SH Estaca (km)

SH Estaca (km)

SH 1 291+100

SH 5 299+500

291+400 299+000 291+700 298+500

SH 2 292+000

SH 4 298+000

294+000 297+000 295+000 296+000

SH 3 295+500

SH 3 295+600

296+000 295+000 296+500 294+600

SH 4 297+000

SH 2 294+500

298+000 294+000 299+000 293+500

SH 1

293+300 292+300 291+300

Tabela 18 - BR-116/RS - Pontos definidos para medição da deflexão com Viga Benkelman.

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2.1.1 Certificado de calibração – Viga Benkelman Com relação aos ensaios com a Viga Benkelman consideramos o seguinte: A norma técnica que rege o referido método de ensaio é a Norma DNER-ME 024/94 – Pavimento – Determinação das deflexões pela viga Benkelman nos seus itens 2 e 5 prescrevem o seguinte:

“ (...) 2 REFERÊNCIAS 2.1 Norma Complementar Na aplicação desta Norma é necessário consultar: DNER-PRO 175/94 – Aferição de Viga Benkelman. (...) 5 EXECUÇÃO DE ENSAIO 5.1 A viga para ser usada deve ser previamente aferida, conforme DNER-PRO 175/94 (ver 2.1). (...)”

Portanto, a norma técnica que rege a calibração da Viga Benkelman é a Norma DNER-PRO 175/94 – Aferição de Viga Benkelman. O certificado de calibração da Viga Benkelman emitido pela Empresa Viatest Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda, atesta que a Viga Benkelman, número de série V-104, marca Solocap, foi calibrada em 22 de maio de 2017 através do método de calibração DNER 175/94, conforme consta no referido certificado e conforme demonstra a apresentação dos resultados obtidos. Ainda conforme informações do certificado de calibração, a mesma teria validade até o dia 22 de maio de 2018. Como os ensaios utilizando a referida viga Benkelman foram efetuados nos dias 03 e 04 de março de 2018, informamos que a mesma estava dentro do prazo previsto na calibração. Além disso, o Termo de Referência do Contrato n.º 024/2012, no seu item 6.3.2.1 diz o seguinte:

“Condições Deflectométricas: (...) Para a determinação das deflexões recuperáveis poderão ser utilizados Viga Benkelman, Viga Eletrônica ou deflectômetros de impacto do tipo Falling Weight Deflectometer, devendo obedecer as seguintes normas do DNIT: - DNER/ME 024/94 - Pavimento - determinação das deflexões pela Viga Benkelman; - DNER ME 061/94 - Pavimento - delineamento da linha de influência longitudinal da bacia de deformação por intermédio da Viga de Benkelman; (...) - DNERPRO175/94 - Aferição Viga Benkelman; (...)”

Portanto, a calibração da Viga Benkelman seguiu as prescrições das normas técnicas brasileiras que dispõe sobre o assunto e seguiu a previsão do Termo de Referência do Contrato n.º 024/2012, portanto, entendemos não ser necessária calibração pelo INMETRO.

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2.1.2 Certificado de pesagem – Caminhão Toco – INM 8044 O Termo de Referência do Contrato n.º 024/2012, na sua página 25/39, no seu item 6.3.2.1 diz o seguinte:

“Observações: (...) O certificado da pesagem do eixo traseiro do caminhão utilizado no levantamento com a viga Benkelman ou com a viga eletrônica deverá ser enviado ao CONTRATANTE, juntamente com os resultados do levantamento. (...)”

Portanto, verificamos que o Termo de Referência do Contrato n.º 024/2012 prevê a entrega do certificado de pesagem do eixo traseiro do caminhão utilizado no levantamento com a Viga Benkelman, cujo certificado de pesagem já consta no Relatório das Condições Deflectométricas. De maneira inversa, o Termo de Referência do Contrato n.º 024/2012 não prevê a apresentação do certificado de aferição da balança onde foi efetuada a pesagem do eixo do referido caminhão.

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2.2 Coeficiente de correlação entre equipamentos – Viga Benkelman x FWD Para atendimento ao item 6.3.2.1 do Termo de Referência, anexo ao Contrato 024/2012 (Lote 3), foi efetuado levantamento com Viga Benkelman para a determinação do coeficiente de correlação entre a Viga e o equipamento FWD (Falling Weight Deflectometer). De acordo com a determinação da URRS foram realizadas leituras em 3 pontos para cada segmento homogêneo (início, meio e fim de cada segmento homogêneo), obtendo a deflexão em cada ponto, conforme descrito no item 2.1 (tabelas 7 e 8) . Por entendermos que a correlação apresentaria uma acurácia maior sendo feitos os levantamentos nos mesmos pontos pelos dois equipamentos (FWD e Viga Benkelman) e ao mesmo tempo, ou seja, concomitantemente, foram realizadas as leituras, além dos pontos determinados pela URRS, em outros 25 pontos sequenciais em um mesmo quilômetro.

3. Apresentação dos resultados Os dados obtidos em campo estão registrados nas fichas do Anexo II.

4. Conclusão dos resultados Conforme previsto no item 6.3.2 – MONITORAÇÃO DO PAVIMENTO do Termo de Referência, anexo ao Contrato 024/2012 (Lote 3), os inventários das condições funcional, estrutural e de segurança, foram realizados de acordo com a 6.ª Revisão Extraordinária e a 26ª Revisão Ordinária do Programa de Exploração da Rodovia – PER, aprovadas pela Resolução n° 4.906, de 21/10/2015 (Jurisdição da ANTT - URRS), em locais, previamente, definidos pela ANTT.

4.1 Condições deflectométricas – Viga Benkelman Os dados obtidos em campo estão registrados nas fichas do Anexo II.

4.2 Coeficiente de correlação entre equipamentos – Viga Benkelman x FWD Para atendimento ao item 6.3.2.1 do Termo de Referência, anexo ao Contrato 024/2012 (Lote 3), foi efetuado levantamento com Viga Benkelman para a determinação do coeficiente de correlação entre a Viga e o equipamento FWD (Falling Weight Deflectometer). Os coeficientes de correlação estão apresentados nas tabelas abaixo:

Ponto Estaca (km) Faixa D0

(Viga Benkelman) D0

(FWD) Coeficiente de

correlação

1 75,400 1 54,0 29,7 1,82 2 75,440 1 75,0 35,3 2,13 3 75,480 1 30,0 28,9 1,04 4 75,520 1 48,0 28,2 1,70 5 75,560 1 12,0 32,5 0,37 6 75,600 1 18,0 25,7 0,70 7 75,640 1 18,0 24,2 0,74 8 75,680 1 24,0 29,7 0,81 9 75,720 1 54,0 27,8 1,94 10 75,760 1 42,0 32,1 1,31 11 75,800 1 48,0 30,2 1,59 12 75,840 1 12,0 34,9 0,34 13 75,880 1 18,0 28,6 0,63

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14 75,920 1 12,0 25,2 0,48 15 75,960 1 12,0 29,1 0,41 16 76,000 1 6,0 33,3 0,18 17 76,040 1 18,0 31,9 0,56 18 76,080 1 36,0 34,5 1,04 19 76,120 1 18,0 33,0 0,55 20 76,160 1 12,0 36,4 0,33 21 76,200 1 42,0 33,6 1,25 22 76,240 1 36,0 33,2 1,08 23 76,280 1 24,0 32,0 0,75 24 76,320 1 12,0 31,7 0,38 25 76,360 1 30,0 31,4 0,96

Tabela 19 – BR-290/RS – Osório x POA – Resultado dos coeficientes de correlação em 25 pontos medidos sequencialmente.

SH Estaca (km) Faixa D0

(Viga Benkelman) D0

(FWD) Coeficiente de

correlação

SH 1 1+000 2 12,0 38,4 0,31 2+000 3 96,0 55,8 1,72 3+000 3 30,0 45,5 0,66

SH 2 4+000 3 60,0 30,0 2,00 6+000 3 36,0 27,5 1,31 8+000 3 30,0 38,8 0,77

SH 3 9+000 3 60,0 48,5 1,24 9+500 3 24,0 36,5 0,66

10+000 3 39,0 24,7 1,58

SH 4 11+000 3 36,0 45,1 0,80 16+000 3 18,0 26,1 0,69 22+000 3 42,0 31,8 1,32

PCP 23+500 3 30,0 18,6 1,61 24+500 3 54,0 14,1 3,83 25+500 3 30,0 32,3 0,93

SH 5 27+000 3 54,0 34,8 1,55 29+000 3 18,0 28,2 0,64 31+000 3 12,0 28,6 0,42

PCP 33+000 3 18,0 7,2 2,50 35+000 3 42,0 9,7 4,33 38+000 3 30,0 24,8 1,21

SH 6 40+000 3 36,0 32,2 1,12 44+000 3 30,0 35,9 0,84 47+000 3 12,0 24,5 0,49

PCP 49+000 3 24,0 12,4 1,94 51+000 3 48,0 14,7 3,27 54+000 3 48,0 46,4 1,03

SH 7 56+000 3 18,0 38,7 0,47 62+000 3 30,0 23,3 1,29 68+000 3 39,0 31,9 1,22

SH 8 70+000 3 42,0 37,1 1,13 74+000 3 30,0 21,5 1,40 77+000 1 48,0 31,7 1,51

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SH 9 78+000 1 12,0 28,8 0,42 82+000 1 18,0 30,0 0,60 85+000 1 18,0 32,2 0,56

SH 10 86+000 1 24,0 24,7 0,97 90+000 1 42,0 24,0 1,75 93+000 1 18,0 17,7 1,02

SH 11 94+000 1 12,0 19,6 0,61 95+000 1 12,0 13,4 0,90 96+000 1 18,0 21,1 0,85

SH 12 98+000 4 12,0 46,0 0,26 103+000 2 24,0 - Ponte 108+000 2 12,0 47,2 0,25

SH 13 109+000 2 36,0 45,7 0,79 110+000 2 12,0 41,2 0,29 111+000 2 18,0 74,9 0,24

Tabela 20 - BR-290/RS – Osório x POA – Resultado dos coeficientes de correlação (3 pontos por segmento homogêneo).

 

SH Estaca (km) Faixa D0

(Viga Benkelman) D0

(FWD) Coeficiente de

correlação

SH 19 111+000 2 12,0 34,4 0,35 110+000 2 24,0 35,2 0,68 109+000 2 18,0 58,6 0,31

SH 18 108+000 2 30,0 64,8 0,46 106+000 2 18,0 42,6 0,42 103+000 2 54,0 - Ponte

SH 17 102+000 2 18,0 - Ponte 98+000 1 12,0 - Ponte 93+000 1 18,0 47,2 0,38

SH 16 92+000 1 42,0 28,9 1,45 85+000 1 18,0 15,6 1,15 79+000 1 24,0 25,8 0,93

SH 15 78+000 1 18,0 36,0 0,50 77+200 1 24,0 29,8 0,81 76+500 1 30,0 33,9 0,88

SH 14 76+000 1 12,0 29,9 0,40 73+000 3 18,0 25,0 0,72 70+000 3 24,0 48,9 0,49

SH 13 69+000 3 42,0 40,9 1,03 68+000 3 30,0 38,6 0,78 67+000 3 12,0 44,9 0,27

SH 12 66+500 3 18,0 37,6 0,48 65+500 3 18,0 33,7 0,53 64+500 3 12,0 26,6 0,45

SH 11 64+000 3 30,0 24,2 1,24 63+500 3 36,0 35,5 1,01 63+000 3 42,0 22,5 1,87

SH 10 62+500 3 12,0 24,5 0,49 62+000 3 18,0 45,7 0,39 61+500 3 12,0 36,2 0,33

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SH 9 61+000 3 36,0 36,6 0,98 56+000 3 30,0 50,2 0,60 52+000 3 24,0 29,8 0,81

SH 8 51+500 3 12,0 30,8 0,39 50+500 3 6,0 27,6 0,22 49+500 3 12,0 34,7 0,35

SH 7 49+000 3 6,0 39,2 0,15 46+000 3 12,0 35,1 0,34 44+000 3 18,0 41,6 0,43

SH 6 43+000 3 36,0 29,9 1,20 38+000 3 12,0 35,7 0,34 33+000 3 18,0 - Ponte

SH 5 32+000 3 18,0 28,1 0,64 30+000 3 12,0 30,7 0,39 28+000 3 18,0 33,7 0,53

SH 4 27+900 3 36,0 28,4 1,27 27+000 3 30,0 41,9 0,72 26+000 3 12,0 43,0 0,28

SH 3 25+000 3 24,0 50,9 0,47 20+000 3 36,0 75,9 0,47 16+000 3 12,0 47,1 0,25

SH 2 15+000 3 42,0 48,0 0,88 10+000 3 42,0 37,1 1,13 6+000 3 42,0 46,7 0,90

SH 1 5+000 3 12,0 48,9 0,25 3+000 3 18,0 41,2 0,44 1+000 3 12,0 38,0 0,32

Tabela 21 - BR-290/RS – POA x Osório – Resultado dos coeficientes de correlação (3 pontos por segmento homogêneo).

SH Estaca (km) Faixa D0

(Viga Benkelman) D0

(FWD) Coeficiente de

correlação

SH 1 291+200 2 12,0 31,0 0,39 291+400 2 60,0 25,5 2,35 291+700 2 18,0 18,6 0,97

SH 2 292+000 2 12,0 17,1 0,70 294+000 2 18,0 29,3 0,61 295+000 2 24,0 25,0 0,96

SH 3 295+500 2 12,0 26,0 0,46 296+000 2 18,0 - Ponte 296+500 2 18,0 23,2 0,78

SH 4 297+000 2 12,0 36,1 0,33 298+000 2 18,0 41,3 0,44 299+000 2 12,0 34,7 0,35

Tabela 22 - BR-116/RS – POA x Guaíba – Resultado dos coeficientes de correlação (3 pontos por segmento homogêneo).

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SH Estaca (km) Faixa D0

(Viga Benkelman) D0

(FWD) Coeficiente de

correlação

SH 5 299+500 2 12,0 23,0 0,52 299+000 2 18,0 28,6 0,63 298+500 2 24,0 34,3 0,70

SH 4 298+000 2 12,0 36,1 0,33 297+000 2 12,0 28,2 0,43 296+000 2 18,0 18,9 0,95

SH 3 295+600 2 12,0 32,6 0,37 295+000 2 18,0 25,8 0,70 294+600 2 12,0 32,0 0,38

SH 2 294+500 2 18,0 32,8 0,55 294+000 2 12,0 32,5 0,37 293+500 2 36,0 31,9 1,13

SH 1 293+300 2 18,0 28,8 0,63 292+300 2 12,0 36,5 0,33 291+300 2 18,0 23,0 0,78

Tabela 23 - BR-116/RS – Guaíba x POA – Resultado dos coeficientes de correlação (3 pontos por segmento homogêneo).

 

 

 

 

 

 

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Registro fotográfico

Foto 1 - BR-290/RS - Ensaio de Viga Benkelman e FWD (trecho entre km 74+400 e 75+400 – faixa 1) –

Osório x POA.

Foto 2 - BR-290/RS – km 68+000 - Ensaio de Viga Benkelman.

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Foto 3 – BR-116/RS - km 297+000 - Ensaio de Viga Benkelman.

5. Anexos Segue abaixo.

_____________________________________ Engª Deisy Maria Andrade BAtista

CREA nº 46.590 Consórcio Concremat / Projel

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ANEXO I – TRECHO DEFINIDO

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Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Osório x Porto Alegre

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 0+060 3+160 3,100 CBUQ

SH 2 3+160 8+440 5,280 CBUQ

SH 3 8+440 10+120 1,680 CBUQ

SH 4 10+120 23+000 12,880 CBUQ

PCP 23+000 26+000 3,000 CONCRETO

SH 5 26+000 32+000 6,000 CBUQ

PCP 32+000 39+000 7,000 CONCRETO

SH 6 39+000 48+000 9,000 CBUQ

PCP 48+000 55+000 7,000 CONCRETO

SH 7 55+000 68+920 13,920 CBUQ

SH 8 68+920 77+680 8,760 CBUQ

SH 9 77+680 85+360 7,680 CBUQ

SH 10 85+360 93+400 8,040 CBUQ

SH 11 93+400 96+280 2,880 CBUQ

SH 12 96+280 108+780 12,500 CBUQ

SH 13 108+780 111+900 3,120 CBUQ

Rodovia BR-290/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Osório

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 0+040 5+960 5,920 CBUQ

SH 2 5+960 15+200 9,240 CBUQ

SH 3 15+200 25+880 10,680 CBUQ

SH 4 25+880 27+920 2,040 CBUQ

SH 5 27+920 32+360 4,440 CBUQ

SH 6 32+360 43+040 10,680 CBUQ

SH 7 43+040 49+040 6,000 CBUQ

SH 8 49+040 51+800 2,760 CBUQ

SH 9 51+800 61+160 9,360 CBUQ

SH 10 61+160 62+960 1,800 CBUQ

SH 11 62+960 64+460 1,500 CBUQ

SH 12 64+460 66+800 2,340 CBUQ

SH 13 66+800 69+200 2,400 CBUQ

SH 14 69+200 76+160 6,960 CBUQ

SH 15 76+160 78+080 1,920 CBUQ

SH 16 78+080 92+000 13,920 CBUQ

SH 17 92+000 102+220 10,220 CBUQ

SH 18 102+220 108+460 6,240 CBUQ

SH 19 108+460 111+940 3,480 CBUQ

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Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Porto Alegre x Guaíba

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 291+000 291+780 0,780 CBUQ

SH 2 291+780 295+020 3,240 CBUQ

SH 3 295+020 296+580 1,560 CBUQ

SH 4 296+580 299+940 3,360 CBUQ

Rodovia BR-116/RS

Pista Sentido Guaíba x Porto Alegre

S.H. Início (km) Fim (km) Extensão (km) Pavimento

SH 1 291+060 293+400 2,340 CBUQ

SH 2 293+400 294+540 1,140 CBUQ

SH 3 294+540 295+620 1,080 CBUQ

SH 4 295+620 298+260 2,640 CBUQ

SH 5 298+260 299+940 1,680 CBUQ

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ANEXO II – CONDIÇÕES DEFLECTOMÉTRICAS – Viga Benkelman

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BR-290/RS o Osório x POA

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BR-290/RS o POA x Osório

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BR-116/RS o POA x Guaíba

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BR-116/RS o Guaíba x POA

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ANEXO III – CONSULTA INMETRO

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Por solicitação da URRS da ANTT foi feita uma pesquisa junto ao INMETRO para certificar de que o referido órgão não executa a calibração dos equipamentos para monitoração de pavimento. A seguir cópia do e-mail encaminhado ao INMETRO e as cópias das telas de pesquisas no site onde se pesquisou no rol de produtos/serviços homologados. Até o presente momento o INMETRO não respondeu a nossa solicitação.

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ANEXO IV – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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