Produtos Ciber A qualidade das vibro-acabadoras

México Cliente mexicano obtém vantagens com usina de asfalto

Agosto 2008

Número 18

E S P E C I A L

Tecnologia adaptada a extremos

Produção e execução:

Fone: (51) 3346-1194

redacao@tematica-rs.com.br

Edição:

Fernanda Reche (MTb 9474) e

Svendla Chaves (MTb 9698)

Reportagem:

Patricia Campello

Revisão:

www.pos-texto.com.br

Edição de arte:

Eduardo Mello e Lucas Ladwig

Tiragem:

4.000 exemplares (português)

1.800 exemplares (espanhol)

1.000 exemplares (inglês)

Distribuição gratuita.

É permitida a reproduçãode matérias, desde quecitada a fonte.

A REVISTA USINA DE NOTÍCIAS

É UMA PUBLICAÇÃO

TRIMESTRAL DA

CIBER EQUIPAMENTOS

RODOVIÁRIOS LTDA.

EMPRESA DO GRUPO WIRTGEN

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Porto Alegre – RS – Brasil

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Stella Richetti e Douglas

Dall’Agnol (Comunicação

e Publicidade)

Expediente

S U M Á R I O

Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008 3

Benefícios além da produtividade

A usina Ciber adquirida pela

empresa mexicana Concretos

Reciclados está proporcionando a

produção de asfalto morno e

auxiliou na conquista de

reconhecimento ambiental no país

Página 18

No calor tórrido ou no frio

intenso, os equipamentos

Ciber são projetados para

operar nas mais adversas

condições climáticas

Página 8

Enfrentando as adversidades do tempo

Acontece

Tecnologia

Brasil

Produtos Ciber

Prêmio

Soluções Ciber

Evento

Obras

Novidade

Ciber em ação

Palavra de especialista

.........................................................................................................................................4

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..........................................................................................................22

Acontece

O P

I N

I Ã

O4

Em 2008, a Ciber, subsidiária dogrupo alemão Wirtgen, tem muito acomemorar: completa meio século deexistência e a conquista do PrêmioExportação RS. Novos caminhosforam abertos e a ampliação dasatividades em território internacional,apesar da desvalorização do dólar,consiste em uma das grandes vitóriasda empresa. Somos líderes na Améri-ca Latina na fabricação ecomercialização de equipamentospara pavimentação, construção emanutenção de estradas e, desde2004, caminhamos a passos largosrumo ao mercado africano, exportan-do principalmente usinas de asfalto.Atualmente a África representa 18%das exportações.

O resultado não poderia serdiferente. A empresa investe expressi-vamente em pesquisa – já registrouaté o momento 15 patentes – e emuma linha de produtos diversificadosque se molda a qualquer condiçãoclimática ou adversidade geográfica.

O mercado internacional tambémtem encontrado na Ciber uma parcei-ra que observa as várias culturas eidiomas locais, prestando assistênciaem todas as fases da venda. Estamossempre preparados para atender osclientes independentemente do paísonde eles se encontram. Toda estapreocupação em oferecer soluções desucesso tem contribuído para embar-car cada vez mais equipamentos paraalém das fronteiras brasileiras. Asexportações hoje já compreendem ametade do faturamento da Ciber. Essa“estrada” sólida construída ao longode 50 anos soma alguns agregados:esforço, alta tecnologia e comprometi-mento com os nossos clientes.

Walter Rauen de Souza

Diretor-Presidente da Ciber

Ultrapassandofronteiras

Novo site corporativoInformações institucionais e mercadológicas podem ser

acessadas no novo site corporativo da Ciber Equipamentos

Rodoviários (www.ciber.com.br). A partir do site também é

possível acessar as demais companhias alemãs do Grupo –

Wirtgen, Vögele, Hamm e Kleemann, com

navegação intuitiva em português, espanhol e inglês e

uma única linha de webdesign para todo o grupo. A página foi

reformulada pela agência de design alemã Kernpunkt,

com o objetivo de facilitar o acesso do cliente às soluções do

grupo, colocando-o em contato com a linha de mais de 200

produtos das cinco empresas, além da rede de dealers

espalhados pelo mundo.

Publicadas normas técnicaspara o setorA Ciber par ticipa das comissões de estudos do Comitê

Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, que

integra a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A empresa trabalha junto a este grupo desde 2006

par ticipando da normalização de nomenclaturas para o

setor. Ao todo já foram publicadas sete normas de

terminologias e especif icações comerciais. Uma destas

normas se refere à classif icação de máquinas. As normas

desenvolvidas com a contribuição da empresa vão auxiliar na

def inição de padrões para o setor.

Terminologia e especificações comerciaisReferência

ABNT NBR ISO 15642

ABNT NBR ISO 15645

ABNT ISO/TR 12603

ABNT NBR ISO 15688

ABNT NBR ISO 15689

ABNT NBR ISO 16039

ABNT NBR ISO 15643

TítuloEquipamentos para manutenção e construção de

rodovias – Plantas para misturas de asfalto –

Terminologia e especificações comerciais

Equipamentos para construção e manutenção de

rodovias – Máquina de fresagem de rodovias –

Terminologia e especificações comerciais

Maquinário e equipamentos para estruturas e

construções – Classif icação

Equipamentos para construção e manutenção de

rodovias – Estabilizadoras de solos –

Terminologia e especificações comerciais

Equipamentos para construção e manutenção de

rodovias – Espargidores de pó ligante –

Terminologia e especificações comerciais

Equipamentos para manutenção e construção de

rodovias – Pavimentadoras de concreto –

Definições e especificações comerciais

Equipamentos para manutenção e construção

de rodovias – Distribuidores/espargidores de

ligante betuminoso – Terminologia e

especificações comerciais

Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008 5

UACF 17 P Advanced opera em pólo rodoviário

Rolos GRW 18 conquistam o Brasil

Utilizada continuamente na pavimentação do

município e na conservação e manutenção de

620 quilômetros do Pólo Rodoviário de

Pelotas, cidade situada no sul do estado do

Rio Grande do Sul (Brasil), a usina UACF 17 P

Advanced tem rendido bons resultados à SBS

Engenharia e Construções. A empresa, com

escritório central na cidade brasileira de Porto

Alegre, comprou o equipamento para atender

à alta demanda das obras. “Faz três anos que

atuamos nas estradas daquela região e

precisávamos de uma usina mais potente.

A sua capacidade de produção (120 toneladas

por hora) atendeu nossas expectativas”,

afirma Nelson Sperb Neto, diretor-presidente

da construtora. A SBS é uma das acionistas da

Ecosul – concessionária responsável pela

administração das vias que compõem o Pólo

Rodoviário de Pelotas. A importância do

empreendimento está no fato de o trajeto ser

o principal acesso ao Porto de Rio Grande.

A obra conta com 600 colaboradores

envolvidos diretamente no trabalho de

preservação do pavimento. “A via tem que se

manter sempre em boas condições por ser

uma área de tráfego intenso de caminhões”,

ressalta Sperb.

A Ciber Equipamentos Rodoviários, repre-

sentante da linha Hamm para todo o

território nacional, tem alcançado excelentes

resultados comerciais com os compactadores

GRW 18 no mercado brasileiro. Já foram

vendidas várias unidades no Brasill.

A aceitação do compactador pode ser

observada em diferentes pontos do país em

que os rolos estáticos de pneus estão em

operação. Devido à grande demanda de

obras rodoviárias, o maior contingente de

máquinas encontra-se na região Sudeste,

seguida do Sul e Nordeste.

Os modelos GRW 18 são aplicados em

acabamento de camadas asfálticas (selagem

de poros). Além da tradição e da confiança

na marca Hamm, o sucesso do equipamento

justif ica-se pelo seu excelente desempenho

no trabalho de compactação em reduzido

número de passadas, que também garante

redução no consumo de combustível. “Ele

combina a força vertical de seu alto peso

Intercâmbio de conhecimentosA Ciber marca presença nos principais eventos do

setor no Brasil. No período de 28 a 30 de maio, a

empresa participou da 15ª Reunião de Pavimentação

Urbana (RPU), em Salvador, no estado da Bahia.

A companhia esteve presente com um estande,

distribuindo material informativo a um público segmen-

tado formado por pesquisadores acadêmicos, engenhei-

ros técnicos da área de pavimentação e especialistas de

entidades nacionais e internacionais. O objetivo do

encontro foi promover o intercâmbio de experiência e

de conhecimento entre os visitantes e expositores.

Além de palestras, foram apresentados trabalhos e

projetos voltados ao segmento.

Meio século em festaCom o tema “Você faz parte dessa família”, a Ciber comemorou meio século de

existência, no dia 29 de maio, com um jantar que reuniu aproximadamente 200

colaboradores, na cidade de Porto Alegre. Na ocasião, o diretor-presidente da

empresa, Walter Rauen, falou aos colaboradores sobre o grupo Wirtgen e

também expôs as melhorias de infra-estrutura realizadas pela empresa nos últimos

anos. Ainda houve uma apresentação do novo vídeo institucional da Ciber. Os

participantes acompanha-

ram uma palestra

motivacional e interativa

ministrada pelo consultor

Márcio Mancio, especialis-

ta em administração e

motivação de equipes.

Alta performance

Versatilidade

Excelente dirigibilidade com duas direções, uma

em cada lado do equipamento

Alta estabilidade

Simplicidade de operação

Fácil manutenção

Igual distribuição do peso em cada pneu

Várias opções de lastreamento

Vantagens dos compactadores GRW 18Saiba por que eles conquistaram

o consumidor brasileiro

estático com as forças horizontais típicas da

característica de ‘amassamento’ resultante da

deformação dos pneus”, explica Cristiano

Lameira, engenheiro de Aplicação da Ciber.

6 Tecnologia

Aprimeira usina de reciclagem a frioKMA 200 vendida pela Ciber naAmérica Latina já está operando no

Brasil. O equipamento comercializado àAne Pavimentação e Construção Ltda.,empresa com sede no município deBarueri, em São Paulo, atua na obra deimplantação de um viaduto no km 262 daSP 055 - Linha Férrea - da RodoviaCônego Domenico Rangoni, situada noestado paulista. A máquina trabalha nafabricação de camada cimentada commistura de RAP (Reclaimed AsphaltPavement), agregados novos e cimento.

De acordo com Armando MorilhaJunior, consultor do Grupo Ane e daMecpavi Engenharia Ltda., a KMA 200possibilita uma mistura com diferentes

KMA 200 entraem operação no Brasil

aditivos com emulsão ou espuma de asfalto.“A tecnologia de espuma de asfalto é umdiferencial exclusivo desta usina”, afirma.Entre outras vantagens, o consultor destacaa mobilidade do equipamento que permite ausinagem do material fresado previamentedepositado em pontos estratégicos ao longodas obras. “A KMA 200 possibilita a fabrica-ção de misturas de agregados/RAP comaditivos hidráulicos e/ou ligantes asfálticosemulsionados ou em forma de espuma. Estaflexibilidade de adição de aditivos propicia afabricação de misturas com diferentesrigidez, que fornecem ao projetista maisopções para a elaboração de seus projetos”,explica Morilha, ressaltando que oreaproveitamento do material fresadoresulta em economia de agregados virgens,os quais são difíceis de serem extraídos dosgrandes centros urbanos.

Para ele, o desempenho da usina temsuperado as expectativas em função daprodução qualificada de matéria-prima e dosevidentes ganhos em termos desustentabilidade e preservação do meioambiente. A alta performance, aponta oconsultor, é garantida pelos dois silos dedosagem de agregados e um poderoso pug-mill que processa misturas com precisão.“Um detalhe relevante é que a KMA 200 émóvel e auto-suficiente, não necessitando deligações de energia elétrica nem tanque decombustível externo para seufuncionamento”, acrescenta. A KMAnão necessita energia externa: possui motordiesel que aciona, por meio debombas e motores hidráulicos, todas asfunções do equipamento.

Garantia de qualidadeConfira algumas características da KMA 200

Prancha rebocável que facilita o transporte

Dois silos para a dosagem dos agregados

Peneiras vibratórias para remover os grumos

Misturador com dois eixos tipo pug-mill

Porta de descarga ajustável hidraulicamente para regular o volume do misturador

Manômetro de pressão para o contínuo monitoramento do volume

Sistema de injeção para fazer a conexão de aditivos e água

Painel único que permite a operação total da usina

Empresa de São Paulo

aposta na usina pela sua

capacidade de

reaproveitar de forma

racional e inteligente

material fresado

Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008 7Brasil

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sina

Os equipamentos comercializados pelaCiber ganham mercado no MatoGrosso do Sul (Brasil). A empresa

brasileira CGR Engenharia Ltda. comprouuma usina UACF 15 P Advanced paraoperar exclusivamente na restauração daMS 080 – uma das rodovias demaior fluxo de veículos do estado.Os trabalhos ocorreram na altura doquilômetro 22, entre os municípios deCampo Grande e Rochedo.

Executada em quatro meses, a obracompreendeu uma extensão de 70quilômetros de recuperação asfáltica.O governo estadual investiu R$ 6,9 milhõesna melhoria da estrada, com o objetivo dequalificar o acesso viário da região.

Após o término do empreendimento, oequipamento também atendeu outra impor-tante obra da CGR. A empresa forneceuConcreto Betuminoso Usinado a Quente(CBUQ), conforme faixa C do Departa-mento Nacional de Infra-Estrutura eTransporte (Dnit), para a pavimentação do

conjunto habitacional Moreninhas III –bairro de Campo Grande, com aproximada-mente 200 mil habitantes. A usina aindaestá sendo utilizada na construção do Ter-minal Intermodal de Cargas da cidade paraprodução da capa asfáltica.

Para Carlos Gilberto Recalde, diretor deInfra-Estrutura e Comercial da CGREngenharia, o equipamento representa umgrande investimento pelos benefícios emtermos de produtividade, com a produção de

massa asfáltica homogênea, e pelosistema exclusivo de filtro de mangas.“A filtragem qualificada permite ocontrole de emissão de gases. É umamáquina fácil de licenciar. Em CampoGrande, ela é a única em atividade”,afirma Recalde, que tambémempreende comercializando asfaltopara terceiros. “Ainda é um mercadotímido, mas em que pretendemosapostar mais no futuro.” A empresatem matriz em São Paulo (Brasil) eatende as regiões brasileiras do MatoGrosso do Sul, interior paulista eSanta Catarina.

Usina adquirida pela

CGR Engenharia

Para destacarA UACF 15 P Advanced alia

praticidade com preservaçãoambiental. Ela integra a família deusinas em plataforma única da Ciber.Com apenas um chassi, a máquinacomporta todos os seus componentes,possibilitando ao cliente escolher ositens mais adequados às suasnecessidades. Pode produzir até 80toneladas de massa asfáltica por hora.

A UACF 15 P Advanced trabalhou na execução do projeto de

recuperação de estrada no estado brasileiro do Mato Grosso do Sul

Esp

ecial

8

A M B I E N T E S E X T R E M O S

9Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

Tecnologia para venceradversidades

Alinha de usinas contra-fluxo fabricadaspela Ciber Equipamentos Rodoviáriosno Brasil se adapta às mais adversas

condições climáticas. Em grandes altitudes,no frio intenso ou em temperaturas tórridas,as máquinas operam mantendo excelentesníveis de produtividade, independentementeda realidade local. Essa flexibilidade garantea liderança da empresa na América Latina ea conquista de mercados como o continenteafricano. As usinas de asfalto Ciber já estãoem atividade em regiões como Ushuaia(Argentina), Deserto do Saara (África),Lesotho (África), Deserto do Atacama(Chile), Bolívia e Peru.

Projetados em módulos padrão, osequipamentos Ciber oferecem vantagenscomo a possibilidade de configuração confor-me as necessidades dos clientes. O ajuste damáquina acontece no momento da instalação,obedecendo às peculiaridades climáticas egeográficas de cadaambiente. Por seremportáteis, as usinas podemser deslocadas de formaprática e rápida, bastandoregulagem para atenderobras em novos locais.

Eficiência térmicaOs sistemas mais

afetados pelas condições

extremas são os de combustão, secagem eaquecimento e purificação de gases. Altitude,temperatura e umidade geram condições deoperação desfavoráveis, resultando nadiminuição da capacidade produtiva dasusinas. Para minimizar esses efeitos negati-vos, a Ciber continuamente busca aprimorarseus projetos focados na manutenção daeficiência de seus equipamentos. Uma dassoluções encontradas pela engenharia daCiber foi o desenvolvimento de queimadoresque operam com praticamente todos os tiposde combustíveis, sem comprometer o êxitodo processo. “Há um aproveitamento totaldo combustível, que resulta na máximageração de calor para secagem de agregados,além de menor consumo específico (litros portonelada produzida)”, explica Rafael Zuchetto,da Engenharia de Aplicação da Ciber.

Em situações de umidade severa, carênciade oxigênio e baixa densidade do ar

As singularidades climáticas e

geográficas dos mais diversos

cantos do planeta são

enfrentadas pelas usinas de

asfalto Ciber a partir de projeto

flexível e alta tecnologia

Itinerário de adversidadesConheça alguns locais enfrentados pelas usinas Ciber

Ushuaia: Temperaturas muito baixas. Ambiente exige maior geração de energia térmica

Bolívia e Peru: Altitudes acima de 3.500 metros. Ambiente com oxigênio rarefeito, exige do

equipamento grande disponibilidade de vazão de gases

Litoral brasileiro, bacia Amazônica e regiões baixas da América do Sul: Nível alto de

umidade. Exige do equipamento grande poder de secagem de agregados

Deserto do Saara: Grande amplitude térmica. Região requer robustez dos sistemas e automação

Deserto do Atacama: região com grande quantidade de pó. Exige robustez do sistema de

purificação (filtro de mangas) e eficiente proteção dos sistemas de controle

Especial10

atmosférico, dimensiona-se o secadorcontra-fluxo para garantir atransferência adequada de energia(produzida no queimador) aosagregados. As suas aletas internas –principais componentes responsáveispelo grau de eficácia do conjunto –também são móveis, permitindorápida e fácil configuração paraadaptação ao ambiente.

Diferenciais tecnológicosO processo de produção de massa

asfáltica contra-fluxo de misturaexterna, empregado pela Ciber,também contribui para que o impactoambiental não comprometa o desempe-nho do equipamento. Isto porque osecador é dedicado exclusivamentepara secar e aquecer os agregados, jáque a injeção e mistura de CAP realiza-se no misturador externo.

Ainda segundo Zuchetto, asusinas de asfalto têm um sistema depurificação de gases projetado com aproporção suficiente para permitir avazão necessária de ar e oxigênio aoqueimador e secador, bem comogarantir os menores índices deemissões na atmosfera. “Essa caracte-rística é essencial para o equipamentooperar em climas extremos com o

Driblando as altitudesAs usinas contra-fluxo Ciber

também têm driblado as altitudeselevadas de algumas regiões daAmérica Latina. Na Bolívia, umaUACF 19 P-2 Advanced está ematividade em uma obra próxima àcidade boliviana de Potossi.“O equipamento enfrenta a faltade oxigênio necessário paraqueimar o combustível noqueimador. Entretanto, a máquinaé resultado de um projeto

dedicado aos clientes dospaíses andinos”, enfatizaBernardo Ronchetti, gerente deP&D da Ciber.

No Peru, a aplicação destausina na construção da RodoviaInteroceânica teve absolutosucesso. A via liga o oceanoAtlântico, no Brasil, a três portosno Pacífico peruano.A máquina ficou instaladapróximo a Cuzco, fazendo um

longo trecho rodoviário em umazona montanhosa.

Outro ponto que favorece autilização de máquinas do tipobipartida (dois chassis) é afacilidade de deslocamento.Estradas sinuosas fazem parte dotrajeto destes locais com quase4 mil metros de altitude. “Sãocurvas de pequeno raio, e oequipamento precisa ter agilidadeno transporte ”, explica Ronchetti.

Devido a sua localizaçãogeográfica, o continente africanoapresenta alta amplitude térmica.Contudo, estas peculiaridades doclima não consistem emempecilho para as usinas da Ciber.Uma unidade da UACF 17 P-2está há oito meses no Deserto doSaara, em uma região de grandeamplitude térmica.O equipamento trabalha 12 horaspor dia na construção de umarodovia, que liga a cidade deTamanrasset (extremo Sul) aoNorte do Saara. “Ela opera nonível mínimo do queimador eproduz na capacidade máxima:

Enfrentando os extremos africanos

menor impacto sobre a produção.Este dimensionamento traz consigotambém a alta efetividade emcapacidade de purificação: emissõesabsolutas menores que 50 mg/Nm³de ar expelido, ou seja, eficiênciasuperior a 99,5%”, explica.

Vale ressaltar que a linhaAdvanced tem mecanismos deautomação resistentes às intempériesdo tempo. Os microcontroladores são

protegidos por sistemas de vedaçãoatmosférica e de ar condicionado. Deacordo com Guilherme RatkiewiczRodrigues, responsável na Ciber pelomercado africano, além dos ajustestécnicos para a produção, é precisocuidar da preservação dos componen-tes eletrônicos: “Mantém-se todas aschaves e circuitos elétricos fechadosem um painel climatizado comtemperatura adequada”.

1.400 toneladas por dia”, afirmaGuilherme Ratkiewicz Rodrigues,gerente de área da Ciber.

No Lesotho, reino independen-te situado na parte sul da África,duas usinas trabalham enfrentandotemperaturas abaixo de zero ealtitude próxima a 3 mil metros. Oclima temperado (frio intenso noinverno e calor extremo no verão)caracteriza o país, que tem 78% dasua área constituído por monta-nhas. Os equipamentos, depropriedade da empresa AryanAsphalt Ltd., do empresárioUmang John, fazem em média500 toneladas por dia de asfalto.

11 Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008Produtos Ciber

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As vibro-acabadoras fabricadas pela

Ciber no Brasil são ideais para obras de

todas as dimensões que exigem alto-

desempenho e mobilidade

Alinha de vibro-acabadoras produzidaspela Ciber compreende os modelosAF 4000 (de esteiras), AF 4500

(pneus), AF 5000 PLUS (de esteiras) e AF5500 PLUS (pneus). Os equipamentosatendem empreendimentos de diferentesportes. A estabilidade e a robustez sãocaracterísticas que conferem um desempe-nho eficaz e de grande rentabilidade.

O alto desempenho em condiçõesadversas de operação é garantido pelomoderno sistema de transmissãohidrostática. Com a utilização desse meca-nismo, elimina-se a transmissão de corren-tes e engrenagens de tração mecânica,possibilitando maior precisão e redução doscustos de manutenção.

O acabamento perfeito e a homogeneidadeda capa asfáltica resultam de um trabalho dequalidade já iniciado no processo depré-compactação.

O sistema de controle de nivelamentoautomático assegura a regularidade daespessura da camada pavimentada e umacabamento qualificado da superfície. Issoocorre por meio do monitoramento constan-te da posição da mesa em relação à superfíciede referência. Outra vantagem da linha é afacilidade de acesso a todas as funções deoperação por meio de um painel moderno eergonômico. O mesmo disponibiliza diag-nóstico de funcionamento em tempo realdurante a operação e uma simbologia gráficade padrão internacional.

As vibro-acabadoras AF 4000 e AF 4500foram desenvolvidas para obras que reque-rem maior mobilidade do equipamento. Porserem compactas, consistem em soluçõesideais para serviços de pavimentação de locaiscom dimensões reduzidas, como centrosurbanos, ou projetos menores de recuperaçãode vias rodoviárias. Os equipamentos da sériePLUS, por sua vez, operam com alta perfor-mance em trabalhos de qualquer natureza.A AF 5000 PLUS suporta altos esforços detensão graças às esteiras que têm amplocontato com o solo. Já a AF 5500 PLUS temalta mobilidade através de rodados exclusivospara uso em vibro-acabadoras e boa velocidadede deslocamento para máquina de seu porte.

Características técnicas

AF 4000 e AF 4500

Produção

Capacidade silo

Mesa compactadora

Largura pavimentação

Espessura

Produção

Capacidade silo

Mesa compactadora

Largura pavimentação

Espessura

300 t/h

10500 kg

ES360 V

1,7 até 4,2 m

20 até 250 mm

450 t/h

11500 kg

SME405 V/TV

1,9 até 5,3 m

20 até 300 mm

AF 5000 PLUS e AF 5500 PLUS

Vibro-acabadora AF 5000 PLUS

Painel de comando

Moderno e ergonômicopainel de comando quepermite fácil acesso econtrole de todas asfunções de operação.Totalmente inovador, ocomando é composto decontroles e sistemas queproporcionam facilidadetotal durante o trabalho,bem como total controle einteração entre o operadore a máquina.

Local do operador

A plataforma de controle foi projetada visando ao conforto esegurança dos operadores. O painel de comando pode serposicionado em ambos os lados da plataforma, garantindo umavisão completa de operação.

Silo de material

Silo de asfaltoprojetado paragarantir aautonomia detrabalho efacilitar adescarga dediferentes tiposde caminhões.

Sistema de lubrificação

automática

Lubrificação automática dosprincipais pontos damáquina, reduzindo odesgaste dos componentese o tempo de parada paralubrificação. Maiorprodutividade e vida útil doscomponentes.

Transmissão hidrostática

Todas as operações doequipamento sãorealizadas de formahidráulica. Garantia demaior precisão, suavidadenas manobras, maior vidaútil dos componentes eredução nos custos demanutenção.

Transporte de material

Sistema composto por doistransportadores indepen-dentes e correntes detransporte de material dealto desempenho, acionadasatravés de sistemaproporcional com controlevariável de velocidade.

Roletes de encosto

do caminhão

Dois roletes deencosto com sistemaautolimpantemontados em eixopivotado, que permiteótima estabilidade

nas manobras docaminhãobasculante,garantindo oalinhamento nascurvas e o fácilcontrole dedireção.

Sistema rodante

O sistema rodante écomposto de duas esteirascom ampla área de contatocom o solo, proporcionandoótima distribuição de peso emaior força trativa. Providode sapatas de material dealta resistência.

Sistema de iluminação

Possui sistema de refletores frontaise traseiros que permitem a perfeitavisualização de trabalhos noturnos,com opção de montagem de umsistema auxiliar de iluminação.

Distribuição de

material

Este sistema écomposto decaracóis aciona-dos com motoreshidráulicos,mancais e rola-mentos, lubrifica-ção externa, tam-pas de proteção.

Controle de fluxo de material

Sistema automático ultra-sônico, responsável pelocontrole de fluxo de materialem frente a mesa. Precisão equalidade de distribuição.

Motor

Motor diesel de alta performance,que confere à vibro-acabadoramaior potência, eficiência e altodesempenho, além de baixoconsumo de combustível.

Sistema de nivelamento

automático

O controle automático denivelamento podeser configurado em funçãodas exigências de projetode cada obra.

Sistema hidráulico de transmissão

• Sistemas hidráulicos independentes• Ótima estabilidade direcional e controle precisodurante as manobras de operação• Válvulas direcionais para a função dos cilindroscom leds luminosos para verificação deacionamento das funções

Mesa compactadora

Mesa compactadoratelescópica, com co-mandos nas extremida-des que permitem exe-cutar as operações deabertura, fechamento,elevação e rebaixamen-to, controle de espessuramanual e automáticocom a utilização dosistema de nivelamentoeletrônico. O sistema decompactação atravésde vibradores excêntri-cos e tamper comajuste variável de rota-ção confere excelentesníveis de compactaçãoe acabamento.

Prêmio14 Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

Ciber recebe PrêmioExportação RS

ACiber Equipamentos Rodoviáriosconquistou o Prêmio Exportação RS,destaque setorial, na categoria

máquinas/equipamentos, promovido pelaAssociação dos Dirigentes de Marketing eVendas do Brasil (ADVB-RS). A homenagemreconhece o desempenho da companhia nomercado internacional. A premiação existehá 36 anos e referencia empreendimentosgaúchos com atividades exportadoras debens ou produtos fabricados ecomercializados no estado.

Em 2007, a Ciber registrou uma receitatotal de exportações superior a US$ 40milhões. A aceitação das máquinas emâmbito mundial justifica-se pelo intensoinvestimento em pesquisa edesenvolvimento, o que garante diferenciaisnas mais diversas áreas, e uma relaçãocusto-benefício atrativa aos novos mercados.“Pesquisamos muito para desenvolverprodutos que preencham as necessidades dademanda de consumo e para alcançar nichosainda não atendidos. Já foram registradas 15

patentes, na maioria para usinas de asfalto”,afirma o diretor-presidente da Ciber, WalterRauen. “Além de novos lançamentos,investimos na melhoria contínua de nossosprodutos e em marketing e mídiasespecializadas para cada mercado. ”

O incremento de 26% nos embarques,no ano passado, também é resultado dealgumas ações implantadas pela empresapara garantir a excelência do atendimento.A agilidade na montagem de usinas deasfalto, por exemplo, tem fidelizado clientesalém das fronteiras brasileiras. “Apostamosfortemente no treinamento das equipes devenda e pós-vendas e, ainda, na capacitaçãotécnica dos nossos representantes”, diz.

América Latina, África e EstadosUnidos são as principais regiõesconsumidoras dos produtoscomercializados pela Ciber. A empresacontabiliza 13 representantes distribuídosna América Latina para dar o suportecomercial e de serviços, além de oferecertoda a cobertura com equipes do setor deengenharia de aplicação e pós-vendas.

No continente africano a Ciber tambémpossui uma ampla rede de representantes,sendo um deles a Wirtgen South Africa,subsidiária do Grupo Wirtgen. Na África,existem mais de 40 equipamentos,executando obras como construção emanutenção de estradas. As máquinasutilizadas na preparação de bases eprodução de misturas asfálticasrepresentam o maior volume deexportação. Em breve, a empresa pretendeingressar em novos mercados.

Troféu entregue

a Walter Rauen

(à esquerda)

Performance da

companhia no mercado

internacional é laureada

pela premiação

promovida pela

ADVB-RS. Em 2007,

empresa exportou

aproximadamente

US$ 40 milhões

15Soluções Ciber

Unidades das vibro-acabadoras Vögelemodelo Super 1600-2 já estão operan-do em diferentes obras no estado de

São Paulo. Com dimensões compactas, oequipamento é indicado para uma vasta gamade aplicações. O conceito inovador de coman-do ErgoPlus Vögele facilita a operação damáquina, assim como os recursosergonômicos contribuem para o bem-estardo condutor. A qualidade do pavimentotambém é garantida pelo sistema denivelamento automático, que permite atenderàs especificações do projeto da obra, cum-prindo os requisitos de regularidade e deespessura desejáveis.

Essas e outras características conquista-ram a empresa paulista Contern Constru-ções e Comércio Ltda., que adquiriu omodelo Super 1600-2 da Vögele paraincrementar o seu parque de máquinas. “Aconstrutora está crescendo e busca empre-endimentos maiores, o que solicita recursosdeste porte”, afirma André Franchin,engenheiro mecânico do Núcleo de Equipa-mentos da Contern. A vibro-acabadoratrabalhou até o final de julho no municípiode Campinas (SP) na recuperação asfálticado trevo localizado na altura do quilômetro103 da Via Anhangüera. “O material já saicom um excelente grau de compactação e avelocidade com que ela descarrega contribuipara que sejam conseguidos bons níveis deprodutividade”, ressalta.

A Leão Engenharia S.A., por sua vez,colocou em atividade uma vibro-acabadoraVögele Super 1600-2 para duplicar a rodovia

SP 333, entre os quilômetros 123 e 142, emmeio aos municípios paulistas de Jaboticabale Taquaritinga. “A pavimentação é comCBUQ tipo Mix 4B com espessura finalcompactada de 5 centímetros”, explicaThales Hélcio de Souza Borges, engenheiroda empresa, que tem sede na cidade paulistade Riberão Preto (Brasil).

A escolha do modelo justifica-se pelatecnologia de ponta, segundo o diretor-administrativo da Leão Engenharia, AntônioCarlos Frederico: “Estávamos precisando deuma máquina que atendesse às necessidadesda nossa construtora, que atua em projetosde grandes dimensões”. Obras de pavimenta-ção para concessionárias de rodovias, diz oempresário, requerem produto de altaqualidade e, conseqüentemente, equipamen-tos capazes de responder a estas exigências.“A vibro-acabadora tem peregrinado pordiversas empreitadas e correspondido àsexpectativas, trabalhando adequadamente ecom boa produção”, ressalta Frederico.

Vib

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ativ

idad

eConstrutoras apostam no modelo

Super 1600-2 para desenvolver pavimentação

de alto rendimento em obras de

reestruturação de rodovias paulistas

Dados técnicos da vibro-acabadoraVögele modelo Super 1600-2

Largura máxima de pavimentação de 8,5 m

Produção de até 600 t/h

Espessura de até 30cm

Largura de transporte de 2,55 m

Velocidade de pavimentação de até 24 m/min.

Velocidade de transporte de até 4,5 km/h

Motor Perkins com potência de 136 CV

Conceito ErgoPlus de operação fácil e ergonômica

Toldo protetor tipo fiberglass de ampla cobertura

Obra de duplicação da rodovia SP 333

Tecnologia

Evento16

Representantesmundiais do Grupo

Wirtgen sereúnem no Brasil

OGrupo Wirtgen reuniu os seus execu-tivos mundiais em mais uma edição doMarketing Meeting. O evento aconte-

ceu em Porto Alegre, município brasileirolocalizado no Rio Grande do Sul, entre osdias 24 e 26 de abril, contabilizando umpúblico de 100 pessoas. O encontro é realiza-do periodicamente em três dos cinco conti-nentes onde o grupo está presente e a cadatrês anos ocorre no Brasil, na capital gaúcha.Além da Wirtgen, marcaram presençarepresentantes da Ciber, Hamm e Vögele.

Para facilitar o acesso à informação aosparticipantes de diferentes nacionalidades, oMarketing Meeting foi transmitido em trêsidiomas – inglês, espanhol e português.A ocasião teve como mote discutir e afinar aspolíticas mundiais de marketing, tendências,tecnologia e design na área de construção epavimentação de estradas. O grupo tambémparticipou de uma demonstração dos equipa-mentos comercializados pela Wirtgen, alémde palestras, mesa-redonda e workshop.

No encerramento, realizaram-se umcoquetel em comemoração aos 50 anos daCiber e uma solenidade de premiação dosrepresentantes e colaboradores destaques doGrupo Wirtgen na América Latina. “Oprincipal ponto do encontro foi agregarsustentabilidade à tecnologia embarcada nosegmento econômico no qual o grupo atuaatravés de 50 subsidiárias no mundo”,afirmou o anfitrião da reunião e presidenteda Ciber, Walter Rauen.

A programação ainda previu uma visitaà fábrica, em que o público pôde conheceras obras de modificações na estrutura daempresa, como a unidade fabril totalmenterenovada, área de teste e o centro detreinamento (confira matéria na página20). Em 2007, a Ciber implantou mudançasno layout interno da sua fábrica, enqua-drando a reengenharia industrial dentro depadrões internacionais de qualidade,produtividade e gestão.

Ciber sediou

encontro da

América Latina

Palestras fizeram parte

da programação

Executivos da Europa e América Latina se

encontraram para sintonizar políticas de

marketing, tendências e tecnologia da área

de pavimentação

17Obras Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

Empr

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R 2

000

Recicladoras Wirtgen trabalharam em importante rodovia do estado brasileiro do

Paraná, em obras de melhorias de pavimento em um trecho de tráfego intenso

Paulifresa Fresagem e ReciclagemLtda., localizada no município deBragança Paulista (Brasil), comprou

quatro unidades da recicladora WR 2000 euma da WR 2400 para a execução deatividades variadas que vão da reciclagem afrio e estabilização de solo até a fresagemde pavimentos. Parceira da Ciber há maisde 18 anos, a empresa mantém a fidelidadeda marca e atualmente dispõe da maiorfrota de recicladoras e fresadoras Wirtgenda América Latina.

A opção pelos modelos deve-se ao fato deos equipamentos atingirem uma largura detrabalho de 2 metros (WR 2000) e 2,4metros (WR 2400), além de alcançarem 50centímetros de profundidade. Característi-cas que atendem tanto serviços prestados napista como no acostamento.

Das recicladoras adquiridas, duas WR2000 operaram simultaneamente em umaobra na BR- 376, na chamada Rodovia doCafé, situada no estado do Paraná, na alturadas cidades paranaenses de Mauá da Serra,Califórnia e Marilândia do Sul. O trabalhoconsiste na reciclagem de toda a camadabetuminosa (17 cm) acima do solo cimento.Ao todo, os equipamentos fizeram areciclagem de aproximadamente 12 km deextensão, com uma plataforma de pista total

de 12,2 metros, incluindo o acostamento e aestabilização com adição de cimento e pó depedra. “No caso da WR 2000, é um equipa-mento mais compacto e possui aplicabilidademaior, adaptando-se muito bem principal-mente nos acostamentos”, afirma Júlio CésarArantes, diretor-executivo da empresa.

Um diferencial importante da WR 2000,destacado pelo engenheiro AlexandreMachado Corrêa, coordenador deReciclagem da Paulifresa, está na qualidadeda camada reciclada. Isso se deve, segundo oengenheiro, ao sistema de regulagem pormicroprocessador, que controla a adição deágua, emulsão ou ainda CAP no caso dareciclagem com espuma de asfalto. “Fornece-mos os dados necessários e os componentessão processados com precisão graças aosrecursos tecnológicos disponibilizados pelosequipamentos”, complementa Corrêa.

A obra integra uma série de ações voltadaspara a preservação da via. A Rodovia do Café,administrada pela Concessionária Rodonorte,tem relevante importância para a economiaregional. A estrada liga, por exemplo, oPorto de Paranaguá ao norte e noroeste doestado, além de ser um elo entre o Paraná eos estados de São Paulo e Mato Grosso.

Duas recicladoras Wirtgen

operam em obra na BR-376

Júlio César Arantes: WR 2000

possui aplicabilidade maior

A

Negócios18

Promover benefícios aos seus clientes,por meio de equipamentos duráveis,econômicos e altamente tecnológicos,

é o principal objetivo da Ciber.Algumas vezes, mais do que isso, aqualidade dos produtos permite que asempresas clientes alcancem outrasvantagens, como premiações e parcerias.Esse é o caso da Concretos Reciclados,empresa mexicana que se dedica, de formapioneira, à reciclagem de concreto eresíduos de construção.

Com trabalho bastante reconhecido emseu país e na região, a Concretos Reciclados(CR) conquistou a liderança na categoria“Projetos potencialmente aplicáveis” naPrimeira Emissão de Reconhecimento

Nacional de Reciclagem de Resíduos noMéxico. A distinção foi promovida pelaSecretaria de Meio Ambiente e RecursosNaturais (Semarnat) e pela ConfederaçãoPatronal da República Mexicana(Coparmex). “Com esse reconhecimento,mais empresas – socialmente responsáveisou em busca de uma certificação internaci-onal – buscam cumprir com a regulamenta-ção vigente”, salienta o engenheiro ArturoValdez, da CR.

O projeto vencedor, referente àreciclagem de resíduos de construção e/oudemolição, tem caráter inovador, já que aempresa é uma das poucas a realizar essetipo de serviço na América Latina.Os resíduos da construção civil, depois de

reciclados, podem ser utilizados pelaindústria de pavimentação e tambémpela indústria metalúrgica. A maqui-naria de reciclagem de concreto éainda pouco comum no continente.

Meio ambiente emprimeiro lugar

O caráter ecológico estádisseminado em todo o processo daCR. Além de servir de destinação aoentulho de construção, a empresapromove o reaproveitamento dosmateriais, utilizando uma usina deasfalto Ciber, que reduz o impacto nomeio ambiente. O controle de emissãoe transferência de contaminantes(combustíveis e poeira) permitido

Reciclagem, preservação enegócios em solo mexicano

A empresa mexicana

Concretos Reciclados

assume posição de

liderança ao conquistar

reconhecimento

ambiental e novos

negócios com a

SemMaterials. A usina

Ciber adquirida há dois

anos teve papel

fundamental nas

novidades

apresentadas

19Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

pelo equipamento conquistou a CR aocumprir todas as exigênciasnormativas da Cidade do México.

As usinas de asfalto contra-fluxoCiber apresentam processo desecagem dos agregados em separadodo processo de mistura com o CAP,evitando a exposição do asfalto àsaltas temperaturas registradas nointerior do cilindro secador responsá-veis pela sua oxidação prematura epela produção de gases tóxicos. Osistema filtrante, composto deseparador estático e filtro de mangas,permite somente a emissão departiculado menor que 50 mg/Nm3,mas recentes medições de campoindicam valores de até25 mg/Nm3. Esses fatores sãoessenciais para o trabalho na capitalmexicana, onde a poluição é questãode interesse público. “As exigênciasdo governo federal e local sobre omeio ambiente são cada vez maisrigorosas. Nesse sentido, as usinasCiber não têm rival”, salienta FranciscoBucheler, da Dimaquin, empresa querepresenta a marca no país.

Asfalto mornoA usina de asfalto também

proporcionou novos negócios à

Concretos Reciclados. “Quandoadquirimos o equipamento, aSemMaterials nos propôs aelaboração e comercializaçãoconjunta de misturas frias e mornas”,conta Arturo Valdez. A SemMaterialsé uma das maiores produtoras deasfalto nos Estados Unidos e noMéxico, adotando critérios rígidos dequalidade para sua produção. Possuiinúmeras tecnologias patenteadas ehoje é o principal produtor de asfaltomodificado com polímero e deemulsões asfásticas no país latino.

Segundo Valdez, a base paraelaborar concretos asfálticos mornosou frios é basicamente a mesma, coma inclusão de aditivos que permitemtemperaturas menores que asmisturas quentes, abrindo a possibi-lidade de empacotamento, armazena-gem e uso até seis meses depois daelaboração com excelentes resulta-dos. “Quando se precisa fazerrecapeamentos menores, a misturaquente é mais difícil de manejar emfunção do volume. A mistura friavem em fardos de 25kg, o quepermite a utilização de volumesrelativamente pequenos”, explicaValdez. A novidade também propiciaa adição de materiais reciclados,retirados por meio de fresagens decapas asfálticas, e consome níveismenores de combustível para suaprodução na usina. Valdez comemo-ra os resultados: “A sociedade com aSemMaterials funcionou muito bem.Além disso, o produto elaborado,graças a sua qualidade, vem conquis-tando os consumidoresgradativamente, inclusive emlugares distantes onde não há opçõesde misturas asfálticas”.

México em ascensãoConforme Francisco Bucheler, da Dimaquin – representante Ciber

no país –, as expectativas de crescimento para o mercado mexicano deconstrução são altas: “O governo federal tem planos de investimentosbastante ambiciosos ainda para esse mandato”. Entre os projetosimportantes estão rodovias federais e concessões, além de represaspara irrigação e usinas hidrelétricas. “Estamos prevendo uma excelen-te repercussão sobre os bons resultados atingidos pelas usinas Ciber,pois essas grandes obras requerem equipamentos com fácil mobilidadee produção de massa asfáltica de alta qualidade, adequada aos traba-lhos”, afirma Bucheler. Uma das principais economias do continenteamericano, o México está também entre os mais populosos da região.País emergente, tem sua base econômica no comércio, indústria,agricultura e mineração – e também está sofrendo com a alta generali-zada de preços dos alimentos que atinge o planeta.

Usina de asfalto reduz

impacto ambiental

Novidade20

Ciber inaugura novocentro de treinamento

ACiber Equipamentos Rodoviá-rios aposta na qualificação declientes, colaboradores e

representantes comerciais. Levarconhecimento e continuar dandosuporte depois da venda é uma daspreocupações da empresa, que, nomês de maio, inaugurou o seuCentro de Treinamento, na fábricasituada em Porto Alegre (Brasil).Novos recursos e profissionais dedicadosem tempo integral ao ofício de treinarobjetivam dobrar, ainda em 2008, o númerode participações em cursos.

O ambiente com 255 metros possui duassalas de aula climatizadas e com isolamentoacústico. O centro disponibiliza equipamen-tos como dispositivos de multimídia,recursos didáticos e salão de simuladorescom bancadas para simular a operação emanutenção de usinas de asfalto, vibro-acabadoras, fresadoras e roloscompactadores. O participante do cursotambém tem a possibilidade de acessar ainternet por meio dos pontos de rede paraconexão com a empresa. O projeto recebeuinvestimentos na ordem de R$ 260 mil.

Além de realizar cursos em áreas comovendas, a formação visa,principalmente, à corretaaplicação dos equipamentosfabricados pelas empresas doGrupo Wirtgen. “A meta éproporcionar aos clientes omáximo de rendimento dasmáquinas”, afirma DerliAlecindo Macagnan, gerentede Pós-Vendas da Ciber.

Com o centro de treinamento, a Ciberaumenta sua contribuição no desenvolvi-mento e atualização de profissionais,possibilitando o acesso às mais avançadastécnicas de construção de pavimentos.Segundo Macagnan, o empreendimento vaipreencher uma lacuna existente no merca-do: “O setor está muito carente de mão-de-obra especializada, resultado de muitosanos de pouca atividade neste segmento”.Depois dos anos de estagnação, a áreavoltou a ser um nicho atrativo, utilizandotécnicas, equipamentos e tecnologias muitoavançadas. Assim, houve a necessidade dequalificar equipes. “Tudo isso precisa detreinamento, que ocorre através de escolasregulares ou de iniciativa dos própriosfabricantes, empresas de construção eentidades de classe”, esclarece.

Até agosto passaram pelo centro 109pessoas. Em junho, um grupo da Argéliarecebeu treinamento sobre Aplicação,Operação e Manutenção de Usinas deAsfalto Ciber. A aula foi ministrada emfrancês – idioma mais falado naquele país,depois do árabe.

O espaço tem salas

climatizadas equipadas

com recursos

tecnológicos como

simuladores de

operação com

equipamentos do

Grupo Wirtgen

Foco são os

treinamentos

técnicos

Profissionais podem

simular operações

21Ciber em ação Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

construção da hidrelétrica UsinaSerra do Facão, em Goiás (Brasil),conta com o apoio de uma USC 50E,

comercializada pela Ciber EquipamentosRodoviários à empresa brasileira CamargoCorrêa – construtora com presença em 12países e centro empresarial localizado nacidade de São Paulo (Brasil). Resultado deum projeto conjunto de customização entreCiber e Camargo Corrêa para atender àsnecessidades da obra, a usina está produ-zindo Concreto Compactado a Rolo (CCR),com instalação fixa, e apresenta capacidadede produção de até 450 toneladas por hora.

Diferente do concreto convencional, oCCR é menos fluido em função da menorquantidade de água e cimento. O alto nívelde controle de dosagem confere à misturaqualidade e a homogeneidade ideal para aaplicação em trabalhos como barragenspara centrais hidrelétricas. “São misturadosagregados, cimento, água e aditivo emproporções muito bem controladas, de modoque se tenha total conhecimento e garantia

de dosagem detodos oscomponentes”,afirma Rafael

Zuchetto, da Engenharia de Aplicação daCiber. Para a fabricação deste modelo deusina, a empresa customiza o projeto deacordo com a aplicação da máquina. “Naprodução de CCR para bases de rodovias, ésuficiente uma usina similar às USCs. Já emempreendimentos como barragens precisa-sede maior nível de controle e automação emfunção do grau de responsabilidade da obra”,explica. As obras da Usina Serra do Facãose iniciaram em fevereiro de 2007. Cominvestimentos de R$ 800 milhões, o empre-endimento faz parte do Programa deAceleração do Crescimento (PAC) dogoverno brasileiro. Conforme a Serra doFacão Energia S.A. (Sefac), a previsão é deque sejam criados no total 4.800 postos detrabalho diretos e indiretos. A hidrelétrica,situada entre os municípios goianos deCatalão e Davinópolis, vai gerar 210megawatts a partir de 2010. A energia teráa capacidade de abastecer uma cidade com1,2 milhão de habitantes. A área do seureservatório compreenderá 227 quilôme-tros quadrados, abrangendo parcialmentecinco cidades de Goiás (Catalão, CampoAlegre de Goiás, Cristalina, Davinópolis eIpameri) e uma de Minas Gerais (Paracatu).

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Uma unidade da USC 50E está trabalhando no desenvolvimento de uma usina hidrelétrica

no estado brasileiro de Goiás, capaz de abastecer energia para 1,2 milhão de habitantes

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A22 Usina de Notícias – Número 18 – AGOSTO/2008

Fresagem de pavimentos asfálticos

O

Valmir Bonfim Engenheiro Civil e Diretor Comercial do Grupo Ane

mercado interno aquecido e a globaliza-ção têm nos permitido novos investimen-tos no setor, e equipamentos recém-lan-

çados na Europa e Estados Unidos são intro-duzidos simultaneamente em nosso país.

A exemplo disso, as fresadoras W50, comcilindro de 500 mm, e a W100F, com cilindrode 1.000 mm e carregamento frontal,apresentadas na Bauma, em Munique, no anopassado, alguns meses depois já seencontravam trabalhando no Brasil.

A fresagem de pavimentos tem sidoempregada em praticamente todos os projetosde restauração, e a um custo cada vez menor,em função da introdução de novosequipamentos, modernos e mais versáteis,possibilitando assim maior produtividade eagilidade na execução dos serviços.

O cilindro fresador foi o que mais evoluiunos últimos anos, e hoje são oferecidoscilindros de fresagem padrão, fresagem fina emicrofresagem, para equipamentos depequeno, médio e grande portes, possibilitandoassim novos tipos de intervenções, como afresagem para correção das irregularidades daspistas, sem a necessidade de aplicação dequalquer tipo de revestimento posterior.

A diferença entre os tipos de rugosidadeestá na distância lateral entre os dentes decorte, sendo esta largura de aproximadamente15 mm para fresagem padrão e 8 mm para

fresagem fina. Já para micro-fresagem este espaçamento éda ordem de 2 a 3 mm.

Quanto à aplicação dos tipos de fresagem,nos locais onde o projeto determina a aplicaçãode nova camada de revestimento o maisindicado é a fresagem padrão, por sua maiorrugosidade resultante e, portanto, melhoraderência da nova camada à camadaremanescente. Para aplicação demicrorrevestimento asfáltico, o mais indicado éutilizar cilindro de fresagem fina, com metadedo espaçamento lateral se comparado àfresagem padrão, resultando em economia naaplicação por apresentar sulcos menores. Emserviços de regularização do perfil longitudinaldescartando a aplicação de qualquer tipo derevestimento posterior são indicados oscilindros específicos de microfresagem.

Existem ainda outros tipos de cilindros,como para fresagem de valas em ângulosdiversos e cilindros com a superfície fresadaresultante abaulada para execução de canaletas,que em breve estaremos introduzindo nomercado brasileiro.

Valmir Bonfim é engenheiro civil e mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo. Atualmente trabalha como diretor comercial do Grupo Ane e é autor do livro Fresagem

de Pavimentos Asfálticos – reeditado em 2008 em português e espanhol com o apoio da Ciber.

A introdução de equipamentos e cilindros especiais proporciona novos tipos de intervenções

Cilindro especial

de microfresagem

Usina de Notícias – Número 16 – NOVEMBRO/2007 23