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IMOBILIÁRIO 1 CRÉDITO IMOBILIÁRIO MANUAL DE APOIO AO CORRESPONDENTE DOCUMENTAÇÃO OPERAÇÕES AVULSAS TODAS AS LINHAS DE CRÉDITO AGOSTO/2013 (VERSÃO 1.03) As atualizações mensais estão destacadas em amarelo

AGOSTO /2013 VERSÃO 1.03) - Banco do Brasil · de idade até a data de vencimento do documento de identidade, ou que sejam deficientes físicos, estão dispensados da substituição

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IMOBILIÁRIO

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CRÉDITO IMOBILIÁRIO

MANUAL DE APOIO AO CORRESPONDENTE

DOCUMENTAÇÃO

OPERAÇÕES AVULSAS

TODAS AS LINHAS DE CRÉDITO

AGOSTO/2013 (VERSÃO 1.03)

As atualizações mensais estão destacadas em amarelo

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SUMÁRIO

Documentos ........................................................................................................................ 4

1. CPF – Cadastro de Pessoa Física .................................................................................. 4

2. Documentos de Identidade ......................................................................................... 5

3. Comprovante de residência ........................................................................................ 6

4. Comprovação de Renda .............................................................................................. 7

5. Comprovante de estado civil ..................................................................................... 13

6. CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ........................................................... 16

7. Contrato Social ou Estatuto Social, juntamente com suas respectivas alterações devidamente registradas no competente órgão de registro ............................................ 16

8. Ata de eleição dos representantes legais, no caso de Empresas S.A. ....................... 16

9. Ficha de matrícula do imóvel/Certidões de ônus ...................................................... 16

10. Carnê de IPTU ........................................................................................................ 17

11. comprovante de domicílio bancário ...................................................................... 17

12. Comprovante de Ocupação Laboral Principal ....................................................... 17

13. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) .................................................. 17

14. Extrato atualizado do FGTS ................................................................................... 18

15. Declaração completa do Imposto de Renda com o recibo/comprovante de entrega ............................................................................................................................... 18

16. Declaração de Isento ............................................................................................. 19

17. Procuração ............................................................................................................. 19

Formulários ........................................................................................................................ 20

1. Proposta de Financiamento Imobiliário – BB Crédito Imobiliário ............................. 21

2. Autorização para Compartilhamento de Dados Cadastrais a Terceiros ................... 21

3. Autorização para Consulta SCR ................................................................................. 21

4. Declaração Pessoal de Saúde - DPS ........................................................................... 21

5. Ficha de Informações Financeiras Confidenciais ....................................................... 21

6. Formulário de Informações do Vendedor ................................................................. 21

7. Declaração de Homonímia ........................................................................................ 21

8. Declaração com indicação e qualificação dos representantes que irão assinar pela empresa, com a cópia do documento de identidade e CPF .............................................. 22

9. Declaração da Última Alteração Contratual ou Estatutária (ou Certidão Simplificada da Junta Comercial) ........................................................................................................... 22

10. Autorização para movimentação da conta vinculada FGTS .................................. 22

Certidões ............................................................................................................................ 23

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1. Certidão Simplificada da Junta Comercial (ou Declaração da Última Alteração Contratual ou Estatutária) ............................................................................................. 24 2. Certidão CRF/FGTS................................................................................................. 24 3. Certidão Conjunta da Receita Federal e Certidão do INSS .................................... 24 4. Certidão de Ônus Reais e de Ações Reipersecutórias ........................................... 24 5. Certidão de Tributos Municipais, contemplando o IPTU/TLP ............................... 24 6. Certidão de Aforamento ou Contrato ou Termo de Aforamento ......................... 24 7. Certidão de quitação de taxa de incêndio (exigida nos municípios do Estado do Rio de Janeiro) ............................................................................................................... 25

Situações especiais a serem observadas quanto à localização do imóvel ........................ 25

Dispensa de documentos .................................................................................................. 27 Como diminuir a possibilidade de fraudes .................................................................... 29

MANUAL DE DOCUMENTAÇÃO E CADASTRO

Para o crédito imobiliário, a documentação é o conjunto de documentos de identificação, formulários e certidões vinculados ao comprador, ao vendedor e ao imóvel e que serão utilizados na análise de uma operação.

Atenção

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Apor em todas as fotocópias, carimbo contendo termo “Confere com o Original” e a

identificação da CONTRATADA (Razão Social, CNPJ e Identificação funcionário responsável

pela conferência). Esse procedimento poderá ser substituído pela autenticação realizada

em Cartório.

Apor em todos os formulários que contenham assinaturas do(s) comprador(es) e

vendedor(es) e respectivo(s) cônjuge(s), carimbo contendo o termo “Documento assinado à

vista do conferente” e a identificação da CONTRATADA (Razão Social, CNPJ e Identificação

do funcionário responsável pelo acolhimento das assinaturas). Esse procedimento poderá

ser substituído pelo reconhecimento de firmas realizado em Cartório.

Não se esqueça e não confunda os carimbos!

• Documentos e Cópias – “Confere com Original”

• Formulários com Assinaturas – “Documento assinado à vista do conferente”

No financiamento imobiliário, são solicitados documentos e formulários, de acordo com a linha de crédito, divididos por fase. Consulte o Check List sempre atualizado.

Atenção: Para operações de Desligamento (Repasse ou Plano Piloto), os documentos de

imóvel e vendedor estão previamente validados pelo Banco. O Correspondente não é

responsável por essa documentação, salvo situações especiais, tratadas caso a caso.

Vamos conhecer mais detalhadamente os documentos, formulários e certidões solicitados em processos de financiamento no Banco do Brasil, suas regras e particularidades.

DOCUMENTOS

1. CPF – CADASTRO DE PESSOA FÍSICA

Regulamentado pela Instrução Normativa nº 864 de 25/07/2008 - Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é o registro de um cidadão na Receita Federal Brasileira no qual devem estar todos os contribuintes (pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras com negócios no Brasil).

O CPF armazena informações fornecidas pelo próprio contribuinte e por outros sistemas da Receita Federal. É um dos principais documentos para cidadãos brasileiros e seu número é único para cada contribuinte, não sendo alterado mesmo no caso de perda do cartão.

No BB Crédito Imobiliário, o CPF é exigido do vendedor do imóvel somente quando se tratar de cliente não correntista.

Consta o número do CPF no documento de identidade apresentado?

Sim

Não é necessário solicitar outro documento como CIC, o antigo cartão CPF ou CPF Cartão Magnético.

Não

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Deve ser solicitado um dos seguintes documentos:

- Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral no CPF, no sitio da RFB;

- CPF Antigo (CIC);

- CPF - Anterior ao Magnético;

- CPF - Cartão Magnético.

Observação: As informações de NOME e DATA DE NASCIMENTO dos proponentes, presentes no documento de identidade, devem estar de acordo com a base da Receita Federal (CPF). Em caso de mudança de nome por motivo de casamento, separação/divórcio, o novo nome deve ter sido atualizado no CPF. Verificar também a situação do CPF (se está regular, cancelado ou suspenso). Consultar base da Receita Federal no endereço.

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATCTA/CPF/ConsultaPublica.asp

2. DOCUMENTOS DE IDENTIDADE

Os documentos de identificação que apresentem prazo de vencimento só serão aceitos dentro da data de validade do documento. Após esse prazo, esses documentos perdem a eficácia probatória.

Obs: No caso do vendedor, o documento de identificação preferencialmente deverá ser o

mesmo que está no Registro Geral de Imóveis (RGI). Documentos de identificação

divergentes no Instrumento de Crédito e na ficha de matrícula do imóvel podem gerar a

necessidade de averbação da retificação.

Os documentos de identidade que são considerados como de fé pública e possuem validade em todo o território nacional, são:

• Carteira ou Cédula de Identidade expedida pelos institutos de identificação do Distrito Federal e dos Estados, inclusive as de estrangeiros - Registro Nacional de Estrangeiros – RNE

• Carteira ou Cédula de Identidade expedida pelos serviços de identificação da Aeronáutica, do Exército ou da Marinha, inclusive Certificados de Reservista, de Isenção e de Dispensa de Incorporação

• Carteira de Identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores

• Carteira de Trabalho e Previdência Social, desde que o padrão de assinatura permita a conferência e que haja confirmação do vínculo empregatício

• Carteira de Identidade Profissional expedida por conselhos de profissionais liberais ou outras entidades congêneres

• Carteira de Identidade dos Juízes/Magistrados, inclusive inativos, expedida pelos presidentes dos Tribunais

• Carteira de Identidade Policial expedida pelo Instituto Nacional de Identificação do Departamento de Polícia Federal

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• Carteira Nacional de Habilitação expedida de acordo com as especificações do Conselho Nacional de Trânsito Contran - (modelo que contenha fotografia, identificação e CPF do condutor)

• Carteiras de Identidade emitidas por corporações militares estaduais, quando existir lei estadual específica autorizando a corporação a emitir o documento

• Carteira funcional dos membros do Ministério Público da União e dos Estados, inclusive inativos, expedida pelo respectivo Procurador Geral

• Passaporte expedido pelo Departamento de Polícia Federal.

Identificação de estrangeiros

O estrangeiro residente no Brasil pode ser identificado por meio do documento de identidade para estrangeiro, o qual deverá ser substituído a cada nove anos, a contar da data de sua expedição, ou na prorrogação do prazo de estada (Lei nº. 8.988, de 24/02/1995).

Estrangeiros portadores de visto permanente e que tenham completado 60 (sessenta) anos de idade até a data de vencimento do documento de identidade, ou que sejam deficientes físicos, estão dispensados da substituição desse documento, desde que tenham participado de recadastramento anterior (Lei nº. 9.505, de 15/10/1997).

Importante: O Banco do Brasil não opera com proponentes que sejam estrangeiros e que não possuam o visto permanente.

3. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA

Para cadastramento do cliente, o comprovante de residência é sempre exigido. Quando a operação possuir utilizar de FGTS, o comprovante de residência, além de fazer parte do dossiê de cadastro, fará parte do dossiê da operação.

Vai haver saque de FGTS ou utilização de linhas funding FGTS? Sim.

Para quem vai sacar da conta vinculada do FGTS ou vai utilizar uma das linhas de crédito de funding FGTS (PMCMV, Aquisição FGTS PF, Pró Cotista), o comprovante de endereço apresentado deve estar OBRIGATORIAMENTE em nome do trabalhador titular da conta do FGTS.

Podem ser aceitos os seguintes documentos, emitidos ou postados há menos de 60 dias

• conta de água, luz, telefone ou gás;

• recibo de aluguel ou contrato de locação;

• recibo de taxa de condomínio;

• correspondência via correio (carnês, fichas de cobrança, contracheque, extratos bancários, extratos do FGTS, etc.) desde que:

• comprovada sua autenticidade;

• não se trate de correspondência pessoal (carta simples); e

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• contenha o carimbo ou chancela dos Correios no próprio documento.

Vai haver saque de FGTS? Não.

O comprovante de endereço deve estar, de preferência, em nome do proponente ou cônjuge/companheiro. Mas também podem ser aceitos os documentos citados acima (emitidos ou postados há menos de 60 dias) nas seguintes situações:

Para quem mora com os pais: comprovante de endereço (conforme acima, emitidos ou postados há menos de 60 dias) em nome do pai ou mãe. O vínculo pode ser comprovado através do RG ou Certidão de Nascimento.

Para quem mora com os outros membros da família: comprovante de endereço (conforme acima, emitidos ou postados há menos de 60 dias) desde que acompanhada de declaração do titular do documento de que o cliente reside nesse endereço, com firma reconhecida em cartório, acompanhada com cópia do documento de identificação do parente; quando puder ser comprovado o parentesco (irmão, por exemplo), pode ser dispensada a declaração, bastando a apresentação do documento que comprove o vínculo.

Para quem mora com terceiros: serão aceitos apenas conta de água, luz, telefone, gás, contrato de locação, recibo de aluguel ou recibo de taxa de condomínio, desde que acompanhados de declaração do terceiro de que o cliente reside nesse endereço, com firma reconhecida em cartório.

4. COMPROVAÇÃO DE RENDA

Renda para Fase de Cadastro

Será aceito como Comprovante de Renda um dos documentos citados abaixo, desde que o comprovante de renda seja do mês atual ou mês anterior (para ser considerado válido, deve ser digitalizado e indexado dentro dessa validade), de acordo com a situação de emprego do proponente:

a)Trabalhadores Formais (assalariados)

• Demonstrativo de Rendimentos (holerite, contracheque, folha de pagamento e equivalentes);

• Declaração de Rendimentos fornecida pela fonte pagadora, na forma de carta da empresa em papel timbrado, assinado pelo setor responsável de RH ou pelo superior imediato.

Para clientes que apresentarem SOMENTE O ÚLTIMO HOLERITE, devem ser desconsiderados na apuração da renda todos os lançamentos dos holerites que contenham as seguintes expressões:

• FÉRIAS ou ANTEC.FÉRIAS

• AUXÍLIO ou AUX. (MATERNIDADE, DOENÇA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE, etc.)

• INDENIZAÇÃO ou INDENIZATÓRIA

• EVENTUAL

• DÉCIMO TERCEIRO ou GRATIFICAÇÃO DE NATAL

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• LICENÇA PRÊMIO

• PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS(PL) ou PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS (PLR)

• COMISSÃO ou PRODUTIVIDADE

• HORA EXTRA ou SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO ou HORAS ou H.E. ou hs

• ADICIONAL ou ADIC. (INSALUBRIDADE, NOTURNO, TREINAMENTO, etc.)

VEJA A SEGUIR A SIMULAÇÃO DE CÁLCULO DE RENDA QUANDO É APRESENTADO APENAS O COMPROVANTE DE RENDA REFERENTE A UM ÚNICO MÊS.

Simulação de cálculo de Renda (tipo c=crédito , tipo d= débito):

No exemplo acima, como o cliente apresentou apenas um Comprovante, não serão considerados a GRATIFICAÇÃO NATALINA (que significa Décimo Terceiro Salário), o SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (que significa Horas Extras), o AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO e o ADIC.QUALIFICAÇÃO (Adicional) que são rendimentos eventuais. Assim, chegaremos a renda para efeito de financiamento, que é de R$ 4.423,22. Como sua esposa não possui renda, ela assinou a Declaração Negativa de Rendimentos.

Renda apurada do holerite acima: 2.908,90 + 1.454,45 + 59,87 = 4.423,22

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Atenção: Serão consideradas em seu salário Verbas Adicionais (Noturno, Insalubridade, etc.), Horas Extras ou Comissões, pois recebe constantemente esses itens no salário?

Sim: Apresentar últimos 6 comprovantes de renda com detalhamento (o último deve ser do mês atual ou anterior).

VEJA A SEGUIR A SIMULAÇÃO DE CÁLCULO DE RENDA QUANDO SÃO APRESENTADOS COMPROVANTES DE RENDA DE SEIS MESES.

A apuração da renda, referente aos cadastro de trabalhadores formais (assalariados) deverá ser realizada da seguinte forma:

• Utilizar a base ou valor para recolhimento do FGTS para calcular a renda média do cliente. Embora o FGTS incida sobre férias (1/3) e 13º salário, devemos excluir tais verbas do cálculo por se tratar de verbas eventuais.

Na utilização da base de cálculo do FGTS (quando apresentados 06 contracheques), podem ocorrer três situações:

A) O contracheque apresenta a base de cálculo do FGTS; B) O contracheque apresenta apenas o valor do FGTS a recolher e C) O contracheque não apresenta nem base de FGTS nem valor de recolhimento de

FGTS. A) Contracheques apresentam a base de cálculo do FGTS: Neste caso a renda deve ser calculada pela base de cálculo do FGTS dos últimos seis meses, das quais devem ser desconsiderados o maior e o menor valor e calculada a média aritmética dos valores remanescentes.

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Identificado o campo FGTS em cada contracheque, alimentar a planilha de cálculo (em anexo) com os valores. O resultado da média será disponibilizado ao clicar no botão “Calcular Média”.

B) O contracheque apresenta apenas o valor do recolhimento do FGTS. No contracheque que haja apenas o valor de recolhimento do FGTS (FGTS a recolher), obtém-se a base dividindo o valor de recolhimento pela alíquota fixa em 8% (0,08). Por exemplo: para valor de recolhimento FGTS R$ 201,43 a base de cálculo corresponde a R$ 201,43 / 0,08 = R$ 2517,90. Encontradas as bases dos seis últimos meses, desconsidera-se o maior e o menor valor e calcula-se a média aritmética dos valores remanescentes.

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C) O contracheque não apresenta nem base de FGTS nem valor de recolhimento de FGTS. Alguns holerites não apresentam a informação da base, nem a informação de FGTS a recolher, a exemplo dos contracheques de funcionários públicos. Neste caso pode-se utilizar o valor dos proventos brutos subtraindo as verbas que não incidem FGTS, como vale transporte, auxilio alimentação, etc. Atenção: Embora o FGTS incida sobre férias (1/3) e 13º salário, devemos excluir tais verbas do cálculo por se tratar de verbas eventuais. Encontradas as bases dos seis últimos meses, desconsidera-se o maior e o menor valor e calcula-se a média aritmética dos valores remanescentes.

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No exemplo acima, para apuração da base, utiliza-se a verba “Total Vencimentos” (Salário Bruto 3.302,46), deduzindo-se a verba “Férias 1/3 Docente-DEC 29439/88” (471,78): 3302,46 – 471,78 = 2830,68 (Valor base para o FGTS). Observações: Utilize a planilha disponibilizada pela UCP por meio de OCE (Orientações aos Correspondentes Especializados).

Existem tabelas de incidência tributária que podem auxiliar na identificação das verbas que devem ser excluídas http://www.diariodasleis.com.br/tabelas/tabela_incidencia/tabela_de_incidencia_inss_fgts_irrf.pdf). O Cenop está validando os cadastros seguindo os critérios apresentados acima desde 09/05/2013.

b) Trabalhadores informais, autônomos ou profissionais liberais

• Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – Decore

Decore deve ser assinada por profissional registrado no Conselho Regional de Contabilidade - CRC e conter a etiqueta DHP (Declaração de Habilitação Profissional);

Por decisão do Supremo Tribunal Federal, a Decore emitida por profissional registrado no CRC de Minas Gerais não precisa conter a etiqueta DHP para que tenha validade) No caso de Decore com DHP eletrônica, o atendente deve comprovar sua autenticidade na página do CRC respectivo e anexar o comprovante à Decore.

Não admite-se DECORE emitida tendo como fonte pagadora o próprio beneficiário do documento.

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• Declaração do Cliente – Declaração de Rendimentos - modelo disponível no Portal de Negócios – Módulo de Crédito, limitada ao valor máximo de R$ 1.710,78;

• Comprovante de Recolhimento do INSS, acompanhado de Declaração Formal do Cliente.

Regra Especial do PMCMV

O enquadramento dos mutuários no Programa deverá ser verificado por meio do comprovante de renda apresentado, que deverá ser do mês corrente ou, no máximo, a renda do segundo mês anterior a data da apuração da Capacidade de Pagamento (SAC). A renda familiar a ser considerada para enquadramento é a totalidade da renda bruta familiar, sem qualquer dedução. A composição de renda entre cônjuges/companheiros é obrigatória. Caso a renda seja superior ao limite do Programa, a operação estará desenquadrada. O Correspondente deve atentar para essa situação diferenciada:

Para Fase de Cadastro: Regra descrita acima, item 4.

Para Fase de Proposta do PMCMV: Regra Especial do PMCMV

Na prática, um cliente com contracheque de R$ 5100 (sendo R$ 3 mil de salário e R$ 2100 de adicionais) terá seu cadastro no BB efetuado com a renda de R$ 3 mil, no entanto, estará desenquadrado do PMCMV pois sua renda total ultrapassa os R$ 5 mil reais.

Quando o comprovante de renda for “DECORE”, este deverá estar acompanhado obrigatoriamente da validação do documento, em consulta ao site do CRC competente (exceto quando emitido em MG, que não contém DHP). Decore e validação devem ser digitalizados NO MESMO ARQUIVO e indexados na aba “comprovante de renda” do Portal de Crédito.

5. COMPROVANTE DE ESTADO CIVIL

Em direito civil, estado civil é a situação de uma pessoa em relação ao matrimônio. De acordo com as leis brasileiras, os estados civis são:

Solteiro: quem nunca se casou ou quem teve o casamento anulado

Casado: quem contraiu matrimônio, independente do regime de bens adotado

Separado judicialmente: quem não vive mais com o cônjuge (vive em separação física dele), mas que ainda não obteve o divórcio

Divorciado: estado civil depois da homologação do divórcio pela justiça, cujo início do processo se deu com a separação judicial

Viúvo: pessoa cujo cônjuge faleceu

A união estável é a que se constitui pela convivência pública, contínua e duradoura de um homem e uma mulher, estabelecida com o objetivo de constituição de família, conforme dispõe o artigo 1º da Lei 9.2781 de 1996, artigo 2262, § 3º da Constituição Federal de 1988

1 Art. 1º. É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.

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e artigo 1.7233 do Código Civil Brasileiro de 2002. No BB, a declaração de união estável, seja positiva ou negativa, é feita no mesmo formulário da “Proposta de Financiamento” (para compradores) ou no formulário “Informações do Vendedor” (para vendedores).

A lei coloca à disposição dos noivos vários modelos de regime de bens como: comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, participação final nos aquestos, separação convencional e separação obrigatória de bens.

O regime da comunhão parcial de bens é o que prevalece nos casamentos realizados posteriormente a 1977, conforme artigo 1.6404 do Código Civil de 2002. Caracteriza-se por estabelecer:

• separação quanto aos bens que cada cônjuge possuía antes do casamento

• comunhão quanto aos bens que serão adquiridos durante, gerando três massas de bens: os do marido, os da mulher e os comuns entre ambos

O regime da comunhão universal de bens é o regime em que se comunicam todos os bens, sejam atuais ou aqueles que serão adquiridos no futuro pelos cônjuges, ou apenas em nome de um só deles. As dívidas contraídas posteriores ao casamento, salvo as expressamente excluídas pela lei ou pela vontade dos nubentes, expressa em convenção antenupcial, também fazem parte da comunicabilidade, conforme artigo 1.6675 do Código Civil Brasileiro. Esse regime prevalecia para os casamentos que se realizaram até 1977, salvo aqueles nos quais houve a opção pela realização de um pacto antenupcial.

O regime da participação final dos aquestos é um regime misto: durante o casamento aplicam-se as regras da separação total e, após a sua dissolução, as da comunhão parcial, conforme disposto no artigo 1.6726 do Código Civil Brasileiro. Nasce da convenção, dependendo de pacto antenupcial. Enquanto durar a sociedade conjugal, cada cônjuge tem a exclusiva administração de seu patrimônio pessoal.

2 Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

3Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher,

configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

§ 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.

§ 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável. 4 Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas. 5 Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte. 6 Art. 1.672. No regime de participação final nos aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.

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No regime da separação convencional de bens, cada cônjuge conserva a plena propriedade, a integral administração e a fruição de seus próprios bens, podendo aliená-los e gravá-los de ônus real livremente, conforme disposto no artigo 1.6877 do Código Civil Brasileiro, sejam móveis ou imóveis.

Para o BB Crédito Imobiliário, de acordo com cada estado civil, deve ser solicitada a comprovação atualizada:

Solteiro – não há documentos para a fase de Cadastro, o proponente ou vendedor declara sua condição de união estável na “Proposta” ou no “Informações do Vendedor”.

Casado – deve ser apresentada na fase de “Cadastro” para comprador(es) e de “Proposta” tanto para comprador(es) ou vendedor(es): certidão de casamento com a escritura de pacto antenupcial, quando for o caso:

− Anterior a 1977 - para os regimes de comunhão parcial de bens, separação convencional de bens

− Posterior a 1977 - para os regimes de comunhão universal de bens, separação convencional de bens ou participação final dos aquestos

Separado judicialmente - deve ser apresentada na fase de “Cadastro” para comprador(es) e de “Proposta” tanto para comprador(es) ou vendedor(es): certidão de casamento com averbação da separação.

Divorciado - deve ser apresentada na fase de “Cadastro” para comprador(es) e de “Proposta” tanto para comprador(es) ou vendedor(es): certidão de casamento com averbação do divórcio.

Viúvo - deve ser apresentada na fase de “Cadastro” para comprador(es) e de “Proposta”, tanto para comprador(es) ou vendedor(es): certidão de casamento com o óbito averbado e atestado de óbito.

Pacto antenupcial

O Pacto Antenupcial é um contrato solene e condicional, por meio do qual os noivos dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre ambos, após o casamento.

É considerado um contrato solene porque será nulo se não for feito por escritura pública, e, também condicional porque só terá eficácia se o casamento se realizar, conforme disposto no artigo 1.6538 do Código Civil Brasileiro de 2002.

Para valer contra terceiros, o pacto antenupcial deve ser registrado em livro especial, no Cartório de Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges, conforme artigo 1.6579 do Código Civil Brasileiro.

7 Art. 1.687. Estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real. 8 Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento. 9 Art. 1.657. As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.

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No caso do regime de Separação Obrigatória de Bens não há necessidade de pacto antenupcial, conforme artigo 1.64110 do Código Civil Brasileiro de 2002.

Observação: Se o comprador for casado ou declarar que vive em união estável, também devem ser apresentados os documentos do seu cônjuge/companheiro, mesmo que este não esteja compondo renda, visto ser necessária a qualificação deles no instrumento de crédito. Mesmo que o cônjuge/companheiro não componha renda, deverá ser feito o cadastro com vinculo ao proponente.

6. CNPJ – CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA

O CNPJ é o cadastro administrado pela Receita Federal do Brasil que registra as informações cadastrais das pessoas jurídicas. Assim como o CPF, o CNPJ é um número único que identifica a pessoa jurídica junto à Receita Federal, capacitando-a de celebrar contratos, processar ou ser processada.

7. CONTRATO SOCIAL OU ESTATUTO SOCIAL, JUNTAMENTE COM SUAS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES

DEVIDAMENTE REGISTRADAS NO COMPETENTE ÓRGÃO DE REGISTRO

É um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras que norteiam a empresa. É necessário que os sócios registrem o contrato social na Junta Comercial, ou em se tratando de sociedade simples, no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas.

No BB Crédito Imobiliário, o Contrato Social (para empresas “Ltda.”) ou Estatuto Social (para empresas “S.A.”) deverá ser solicitado de forma consolidada, devidamente averbado na Junta Comercial, pois virá com todas as alterações promovidas nesse documento.

8. ATA DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES LEGAIS, NO CASO DE EMPRESAS S.A.

Documento que registra a eleição da diretoria em exercício da empresa. Este documento é confeccionado pela empresa e deverá ser registrado no órgão competente. A ata da assembléia-geral ou da reunião do conselho de administração que eleger administradores deverá conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos e ser arquivada no órgão competente.

9. FICHA DE MATRÍCULA DO IMÓVEL/CERTIDÕES DE ÔNUS

Documento emitido pelo cartório que contém todas as informações sobre o imóvel e, principalmente, o número de seu registro no Registro Geral de Imóveis – RGI. A emissão desse documento é de responsabilidade do Cartório de Registro de Imóveis da jurisdição do imóvel.

10 Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II - da pessoa maior de sessenta anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

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No BB Crédito Imobiliário, a ficha de matrícula do imóvel deverá ser atualizada, contemplando todos os registros e averbações realizados. Em regra, é emitida conjuntamente com a Certidão de Ônus Reais e Ações Pessoais e Reipersecutórias. Sua validade é de 30 dias da data de emissão. O Banco não aceita documento vencido.

10. CARNÊ DE IPTU

O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. Em caso de áreas rurais, o imposto sobre a propriedade do imóvel é o ITR.

No BB Crédito Imobiliário, será necessário apresentar apenas a folha do carnê do IPTU que consta a área do terreno e a área construída do imóvel. Essas informações serão confrontadas com a ficha de matrícula do imóvel e durante a avaliação do imóvel. Admite-se que o documento do IPTU não informe áreas, mas nessa situação é obrigatório que as áreas constem na matrícula do imóvel. Em último caso, se IPTU e Matrícula não conterem as áreas, deve ser solicitado uma “certidão de dados cadastrais” no órgão responsável.

11. COMPROVANTE DE DOMICÍLIO BANCÁRIO

É o documento solicitado ao vendedor que comprova o banco, a agência e a conta corrente na qual será realizado o crédito do financiamento imobiliário.

Se o vendedor for cliente do Banco do Brasil, basta informar no formulário de “Informações do Vendedor”, a agência e conta corrente para crédito. Se cliente de outro banco, apresentar cópia de cabeçalho de extrato de conta ou cópia de folha de cheque.

Os documentos apresentados deverão estar de acordo com os dados preenchidos no formulário “Informações do Vendedor”.

12. COMPROVANTE DE OCUPAÇÃO LABORAL PRINCIPAL

Documento que comprova a o local de ocupação laboral do proponente. A comprovação é feita mediante um dos seguintes documentos:

• Contracheque ou comprovante de rendimentos mensal;

• Carteira de trabalho – folhas da identificação civil e do contrato de trabalho;

• Declaração do Empregador – com endereço e telefone da empresa.

Declaração

• Declaração de próprio punho – se imóvel localizado onde pretende residir ou trabalhar.

13. CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (CTPS)

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada.

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A CTPS será emitida pelas Delegacias Regionais do Trabalho ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta. Além do número, série, data de emissão e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdência Social, conterá:

fotografia, modelo 3 X 4

nome, filiação, data e lugar de nascimento e assinatura

nome, idade e estado civil dos dependentes

número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil, e demais elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso.

No PMCMV, a Carteira de Trabalho (CTPS) é solicitada apenas quando houver utilização de recursos do FGTS do mutuário ou para obtenção do desconto de 0,5% na taxa de juros (para comprovação do tempo de trabalho sob o regime do FGTS).

Admite-se também comprovação do tempo de trabalho sob o regime de FGTS, por declaração firmada, sob as penas da Lei, em que conste o tempo de trabalho sob o regime do FGTS superior a 3 anos. Neste caso, não será necessário a verificação das 36 contribuições pela CTPS e nem pelo Extrato.

Nesse caso, a cópia da Carteira de Trabalho (CTPS) deverá apresentar folhas de identificação civil e do(s) contrato(s) de trabalho.

14. EXTRATO ATUALIZADO DO FGTS

O extrato do FGTS é um demonstrativo dos depósitos efetuados pelo empregador na conta vinculada do FGTS do empregado, disponível nas agências da Caixa Econômica Federal.

No BB Crédito Imobiliário, o extrato do FGTS é solicitado com o intuito de se verificar o saldo existente nas contas vinculadas do FGTS pertencentes ao trabalhador.

Para tanto, os extratos deverão ser solicitados junto aos guichês de atendimento da Caixa Econômica Federal ou emitidos pela Internet. Os extratos dos demais canais não trazem todas as informações necessárias para o correto preenchimento da solicitação de resgate do recurso do FGTS.

15. DECLARAÇÃO COMPLETA DO IMPOSTO DE RENDA COM O RECIBO/COMPROVANTE DE ENTREGA

A Declaração completa do Imposto de Renda é solicitada quando houver utilização de recursos do FGTS em um financiamento imobiliário.

A entrega desse documento é uma exigência do Conselho Curador do FGTS e é uma das formas utilizadas por aquele órgão para verificar se o cliente interessado em adquirir um imóvel com recursos do FGTS atende aos requisitos constantes do Manual da Moradia Própria, de não possuir outro financiamento imobiliário, no âmbito do SFH, em qualquer instituição financeira e de não possuir imóvel em seu nome. Deve ser sempre entregue a declaração do ano calendário vigente, salvo se ainda não expirado o prazo de entrega.

Caso o cliente tenha entregue Declaração Retificadora do IRPF, observar a necessidade de apresentar também a Declaração Original, salvo se a Retificadora foi entregue ainda dentro do prazo regulamentar (em regra até 30/04). Se o cliente apresentou várias retificadoras, deve apresentar todas.

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16. DECLARAÇÃO DE ISENTO

Modelo fornecido pelo Banco do Brasil. Documento no qual o trabalhador declara estar isento de apresentação da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física e não se configura como proprietário de imóvel.

17. PROCURAÇÃO

Conforme o Art. 653 do Código Civil, a procuração é o instrumento de mandato utilizado quando “alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses”.

Quando o comprador for representado por meio de Procuração por Instrumento Público, a procuração deve conter poderes específicos para comprar, hipotecar, alienar fiduciariamente, assinar contratos de compra e venda e financiamento de imóvel, e ser específica para imóvel objeto da transação.

Caso a Procuração seja utilizada para representar o(s) vendedor(es), o documento deverá deve conter poderes específicos para vender o referido imóvel, transmitir posse, domínio, direito, ação, responder por evicção de direitos e reforçar a responsabilidade do outorgante pela evicção de direitos, passar recibos e dar quitação do preço.

Na realização do financiamento imobiliário em que houver a representação do(s) comprador(es, a, as) ou do vendedor(es, a, as), a Procuração deverá ser apresentada juntamente com o CPF e a identidade do representante do comprador(es, a, as) e/ou vendedor(es a, as).

Observe as regras para envio desse documento no Manual de Operacionalização do Portal – Operações Avulsas.

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FORMULÁRIOS

O formulário é um documento pré-impresso que contem campos que podem ser preenchidos com dados pessoais ou particulares, destinado ao registro, transmissão e armazenamento de dados. É o principal suporte de uma informação.

No financiamento imobiliário, são solicitados formulários que envolvem informações do(s) comprador(es) e do(s) vendedor(es) do imóvel.

Apor em todos os formulários que contenham assinaturas do(s) comprador(es) e vendedor(es) e respectivo(s) cônjuge(s), carimbo contendo o termo “Documento assinado à vista do conferente” e a identificação da CONTRATADA (Razão Social, CNPJ e Nome e CPF do funcionário responsável pelo acolhimento das assinaturas). Esse procedimento poderá ser substituído pelo reconhecimento de firmas realizado em Cartório.

a. Formulários para o comprador Pessoa Física

Proposta de Financiamento (BB Crédito Imobiliário)

DPS – Declaração Pessoal de Saúde (isento para operações do PMCMV)

Ficha de Informações Financeiras Confidenciais, para as operações cujo imóvel, objeto do financiamento, seja superior a R$ 2 milhões e/ou o valor do financiamento ultrapasse R$ 1,6 milhão e/ou o somatório da idade do proponente mais idoso e o prazo do financiamento for superior a 75 anos

b. Formulários para o vendedor Pessoa Física

Informações do Vendedor

c. Formulários para o vendedor Pessoa Jurídica

Declaração com indicação e qualificação dos representantes que irão assinar pela empresa, com a cópia do documento de identidade e CPF. Esse formulário é dispensável se o contrato social da empresa ou a procuração emitida forem específicos e determinarem as pessoas autorizadas a assinar pela empresa, no caso de venda de imóveis.

Declaração de Última Alteração Contratual ou Estatutária (ou Certidão Simplificada da Junta Comercial (prazo de validade: 30 dias)).

d. Formulários para FGTS

Autorização para movimentação de Conta Vinculada – AM/FGTS

Declaração de Isento – modelo fornecido pelo Banco do Brasil

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1. PROPOSTA DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO – BB CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Formulário em que o proponente manifesta interesse em adquirir o produto BB Crédito Imobiliário, autorizando o Banco do Brasil a iniciar o processo de financiamento.

Formulário disponível na Internet – www.bb.com.br/imoveis.

2. AUTORIZAÇÃO PARA COMPARTILHAMENTO DE DADOS CADASTRAIS A TERCEIROS

Documento que possibilita ao Correspondente obter informações dos proponentes. É uma garantia também aos proponentes já que é exigido sigilo no tratamento dos dados pelo Correspondente.

3. AUTORIZAÇÃO PARA CONSULTA SCR

Para possibilitar que o sistema capture as informações relativas ao endividamento do cliente no Sistema Financeiro Nacional, é necessário que o cliente e seu cônjuge (nos casos de composição de renda) tenham assinado o formulário de autorização para consulta ao SCR.

4. DECLARAÇÃO PESSOAL DE SAÚDE - DPS

Formulário impresso por meio do aplicativo CIM contendo as informações pessoais sobre o proponente e coobrigado, quando houver, para a contratação do seguro de Morte e Invalidez Permanente. Não é utilizado em operações do PMCMV.

5. FICHA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS CONFIDENCIAIS

Esse formulário contempla toda a situação financeira patrimonial do proponente do financiamento imobiliário e será encaminhada ao órgão regulador das seguradoras, o IRB – Instituto de Resseguros do Brasil.

Somente deverá ser preenchido e encaminhado para a seguradora nos casos em que o imóvel objeto do financiamento tiver sua avaliação superior a R$ 2 milhões e/ou valor de financiamento superior a R$ 1,6 milhão. Não é utilizado em operações do PMCMV.

6. FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES DO VENDEDOR

Formulário onde o vendedor informa dados necessários para o acolhimento da operação, inclusive conta corrente para crédito e outras declarações exigidas para análise do processo.

7. DECLARAÇÃO DE HOMONÍMIA

Formulário em que o vendedor declara que os fatos ou informações constantes nas certidões apresentadas não se referem a sua pessoa e sim a homônimo, indicando todas as ações apontadas.

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8. DECLARAÇÃO COM INDICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS REPRESENTANTES QUE IRÃO ASSINAR PELA

EMPRESA, COM A CÓPIA DO DOCUMENTO DE IDENTIDADE E CPF

Formulário confeccionado pela empresa com informações do contrato social ou estatuto, contendo a indicação da última alteração contratual e que indica quais os representantes que irão assinar pela empresa. Esse formulário é dispensável se o contrato social da empresa ou a procuração emitida forem específicos e determinarem as pessoas autorizadas a assinar pela empresa, no caso de venda de imóveis.

9. DECLARAÇÃO DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO CONTRATUAL OU ESTATUTÁRIA (OU CERTIDÃO SIMPLIFICADA

DA JUNTA COMERCIAL)

Documento em que a empresa declara a data da última alteração contratual ou estatutária com a indicação dos representantes que irão assinar pela empresa, e o nº do protocolo de registro na Junta Comercial.

10. AUTORIZAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO DA CONTA VINCULADA FGTS

Formulário no qual são informados os dados do empregador e do empregado detentor de conta vinculada do FGTS, autorizando o resgate do valor pretendido para aquisição de um imóvel ou para amortização/liquidação de um contrato de financiamento imobiliário.

Nesse formulário, o titular da conta vinculada do FGTS também declara que atende aos requisitos exigidos pela Caixa Econômica Federal para utilização do FGTS.

Formulário fornecido pelo Banco.

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CERTIDÕES

Certidões são documentos legais, que objetivam comprovar a veracidade das informações ali contidas. São emitidas por funcionários ou órgãos que tenham fé pública (escrivão, tabelião, Receita Federal, etc) e por meio delas se comprova ou se atesta determinado evento.

É por meio das certidões que se comprova, por exemplo, a existência do imóvel e que o proprietário pode vendê-lo. Por isso a importância de se solicitar documentos que atestem a idoneidade dos vendedores, a fim de comprovar que não há ações judiciais que possam comprometer futuramente a venda.

As certidões podem ser positivas ou negativas com o objetivo de atestar que a pessoa física ou jurídica nada deve ao órgão responsável pela sua emissão. Por exemplo, os assuntos referentes a tributos ou taxas, ações judiciais, justiça trabalhista, dentre outros.

Quando na relação de documentos constar a expressão “Certidão Negativa”, as certidões apresentadas somente serão aceitas se contiverem essa expressão, caso contrário, o processo de financiamento imobiliário somente será iniciado após regularizadas todas as pendências.

Apor em todas as fotocópias, carimbo contendo termo “Confere com o Original” e a identificação da CONTRATADA (nome, CNPJ e dados do funcionários responsável pela conferência). Esse procedimento poderá ser substituído pela autenticação realizada em Cartório.

No financiamento imobiliário são solicitadas as seguintes certidões:

a. Comprador: observar as regras dos Cartórios locais. Em alguns Estados, são exigidas certidões do(s) comprador(es). Em regra, essas certidões não precisam ser apresentadas ao Banco para análise. Consulte o Check List da Documentação e as particularidades de cada Estado.

b. Vendedor PF:

Não são exigidas apresentação de Certidões, salvo particularidades de cada Estado. Verifique o Check List da Documentação.

c. Vendedor PJ:

Certidão Simplificada da Junta Comercial, com prazo de validade de 30 dias (ou Declaração de Última Alteração Contratual ou Estatutária);

Certidão CRF/FGTS – exigida quando o comprador for utilizar o FGTS na aquisição do imóvel;

Certidão Conjunta da Receita Federal (PGFN) e Certidão do INSS.

d. Imóvel:

Certidão de Ônus Reais e de Ações Reipersecutórias expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis – CRI (tem validade de 30 dias, não prorrogáveis).

Certidão de Tributos Municipais, contemplando o IPTU/TLP

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Certidão de Aforamento ou Contrato ou Termo de Aforamento

Certidão de quitação de taxa de incêndio (exigida nos municípios do Estado do Rio de Janeiro)

1. CERTIDÃO SIMPLIFICADA DA JUNTA COMERCIAL (OU DECLARAÇÃO DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO

CONTRATUAL OU ESTATUTÁRIA)

Certidão constituída de extrato de informações básicas e atualizadas da empresa, contantes dos atos e documentos arquivados na Junta Comercial e que estão vigentes na data de sua expedição.

2. CERTIDÃO CRF/FGTS

Certidão obrigatória quando houver utilização do FGTS do comprador na aquisição e o vendedor for pessoa jurídica. Deve ser emitida pelo Correspondente no link abaixo e anexada ao dossiê da operação.

3. CERTIDÃO CONJUNTA DA RECEITA FEDERAL E CERTIDÃO DO INSS

Certidões obrigatórias quando o vendedor for pessoa jurídica. Deve ser emitida pelo Correspondente nos links abaixo e anexadas ao dossiê da operação.

4. CERTIDÃO DE ÔNUS REAIS E DE AÇÕES REIPERSECUTÓRIAS

As certidões relativas a ônus reais dizem respeito às restrições que incidam sobre a propriedade plena e seu principal objetivo é ter a certeza de que sobre o imóvel não recai qualquer ônus que possa inviabilizar a aquisição do imóvel pelo comprador, como por exemplo, hipotecas, usufrutos, aforamentos, penhoras judiciais, etc.

As ações reais e reipersecutórias dizem respeito à existência de ações que tenham por objeto o imóvel que está sendo adquirido, tais como ações de usucapião, demarcatórias, discriminatórias etc.

Ambas certidões podem ser emitidas em um mesmo documento e são expedidas pelo Cartório de Registro de Imóveis – CRI (tem validade de 30 dias não prorrogáveis).

5. CERTIDÃO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS, CONTEMPLANDO O IPTU/TLP

Documento que comprova a regularidade perante o município/distrito. Na cidade do Rio de Janeiro, esta certidão contempla a situação enfitêutica do imóvel. Essa certidão é emitida pelas Prefeituras Municipais ou pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal.

As certidões relativas a tributos asseguram que o imóvel não esteja em débito com os órgãos públicos. Admite-se certidão positiva com efeito de negativa.

6. CERTIDÃO DE AFORAMENTO OU CONTRATO OU TERMO DE AFORAMENTO

Aforamento consiste no direito de uso de bens imóveis pertencentes à União.

Os terrenos aforados pela União ficam sujeitos ao foro de 0,6% (seis décimos por cento) do valor do respectivo domínio pleno, que será anualmente atualizado.

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Esse documento comprova a regularidade perante à União e é emitida pela Secretaria do Patrimônio da União (http://atendimentovirtual.spu.planejamento.gov.br/)

7. CERTIDÃO DE QUITAÇÃO DE TAXA DE INCÊNDIO (EXIGIDA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO)

A taxa de incêndio é arrecadada pelo Estado do Rio de Janeiro e recolhida pelo Corpo de Bombeiros daquele Estado e se destina à prevenção e extinção de incêndios.

A certidão de quitação da taxa de incêndio retrata a situação fiscal momentânea do imóvel em relação a esse tributo.

SITUAÇÕES ESPECIAIS A SEREM OBSERVADAS QUANTO À LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL

PR

Para imóveis localizados no estado do Paraná, em razão de exigências cartorárias, é necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC as seguintes certidões do vendedor: Cíveis, Executivos Fiscais Municipais e Estaduais, Justiça Federal e Justiça do Trabalho.

As referidas certidões devem ser obtidas tanto na jurisidição/comarca de residência/sede do(s) vendedor(es) quanto da jurisidição/comarca de localização do imóvel.

Não são exigidas as certidões de Família, Interdição, Tutela, Curatela, Falência e Concordata, desde que também não sejam exigidas pelo RGI da localidade para registro do instrumento de crédito.

A CNDT (Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas) poderá ser utilizada em substituição a certidão de distribuição de ações trabalhistas, desde que aceita pelo RGI da localidade. As certidões acima podem ser aceitas até 60 dias após seu vencimento, desde que indexadas no DEOC dentro do prazo de validade.

SP

Para imóveis localizados no estado de São Paulo, em razão de exigências cartorárias, é necessário apresentar diretamente ao CRI, para registro do instrumento de crédito, a certidão Negativa de Débitos do INSS ou a Declaração de Dispensa de Apresentação desta certidão do(s) vendedor(es) e do(s) comprador(es) .

Não é necessário o envio/apresentação dos referidos documentos ao Banco.

SC

Para imóveis localizados no estado de Santa Catarina, em razão de exigências cartorárias, é necessário solicitar ao cliente a certidão Negativa de Débitos do INSS ou a Declaração de Dispensa de Apresentação desta certidão do(s) vendedor(es).

Quando a comarca(s) do(s) imóvel(is) de residência do(a,s,as) vendedor (a,es,as) for BLUMENAU, solicite ao cliente as seguintes certidões:

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• Certidões de Feitos Ajuizados expedidas pelo(s) cartório(s) distribuidor(es) competentes;

• Certidões de feitos ajuizados pela justiça comum;

• Certidão de distribuição da Justiça do Trabalho;

• Certidão de distribuição Justiça Federal e Justiça Estadual;

• Certidão Negativa de Débitos - CND INSS ou Certidão Negativa de Débitos - CND INSS.

RS

Para imóveis localizados no estado do Rio Grande do Sul, em razão de exigências cartorárias, é necessário apresentar diretamente ao CRI, para registro do instrumento de crédito, a certidão Negativa de Débitos do INSS ou a Declaração de Dispensa de Apresentação desta certidão do(s) vendedor(es).

Não é necessário o envio/apresentação dos referidos documentos para conhecimento do banco.

RJ

Para imóveis localizados no estado do Rio de Janeiro, em razão de exigências cartorárias, é necessário apresentar diretamente ao CRI, para registro do instrumento de crédito, as seguintes certidões do(s) vendedor(es): Cíveis, Executivos Fiscais Municipais e Estaduais e da Justiça Federal.

Não é necessário o envio/apresentação dos referidos documentos ao Banco.

DF

Para imóveis localizados no estado do Paraná, em razão de exigências cartorárias, é necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC as seguintes certidões do vendedor: Cíveis, Executivos Fiscais Municipais e Estaduais, Justiça Federal e Justiça do Trabalho.

As referidas certidões devem ser obtidas tanto na jurisidição/comarca de residência/sede do(s) vendedor(es) quanto da jurisidição/comarca de localização do imóvel.

A matrícula, as certidões de ônus reais e as de ações reais e pessoais reipersecutórias admitem prorrogação de 30 dias, exclusivamente para operações sem interveniente quitante e sem certidões positivas do vendedor.

As certidões de objeto e pé podem ser substituídas por consulta ao site do tribunal competente desde que contenha o valor da causa, natureza da lide e o status do processo.

As certidões de objeto e pé permanecerão válidas durante todas as etapas da operação independentemente da data de seu vencimento original desde que indexadas ao dossiê eletrônico dentro do prazo de validade.

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CE

Para imóveis localizados no Ceará, em razão de exigências cartorárias, é necessário solicitar ao cliente os seguintes documentos:

• Certidão Conjunta Negativa de Débitos Estaduais (emitida pela Procuradoria Geral do Estado do Ceará);

• Guia de Recolhimento de ITBI (para edição do Instrumento) e

• Declaração de Primeira Aquisição Imobiliária, quando for o caso;

• A Agência deve encaminhar a cadeia de procuração do representante do Banco e a qualificação das testemunhas (para edição do Instrumento).

• Pode ser apresentada a Declaração de Dispensa de Certidão Negativa de Débitos CND INSS para os vendedores Pessoa Física.

Ressaltamos que as particularidades de cada estado podem ser alteradas de acordo com a exigibilidade de cada CRI, sendo assim, poderão ocorrer situações em que cartórios distintos no mesmo estado ou município dispensem as certidões acima elencadas.

DISPENSA DE DOCUMENTOS

Cabe dispensa da emissão da Certidão de Objeto e Pé, comprovação de quitação e/ou da análise do Núcleo Jurídico do BB quando (consultar Middle):

• Tratar-se de vendedor PJ encarteirado no Pilar Atacado; ou

• O vendedor representar construtora ou incorporadora com limite de crédito vigente, analisado pela Dicre, risco cliente A, B ou C; ou

• Tratar-se de venda de imóvel construído em regime de Patrimônio de Afetação ou Sociedade de Propósito Específico - SPE; ou

• Tratar-se de venda de imóvel financiado com o BB Crédito Imobiliário - Financiamento à Produção PJ (SFH/CH/SFI) ou por outra instituição financeira (Interveniente Quitante); ou

• As certidões positivas representarem valor global inferior ou igual a 10% do valor do imóvel objeto do financiamento; ou

• As certidões positivas forem decorrentes de processos judiciais com o status de arquivado ou extinto, declarados nas certidões emitidas pelos Cartórios Distribuidores e/ou de Protestos.

Admite-se, para fins de comprovação das situações acima descritas, o envio da consulta efetuada pela internet nos sites oficiais dos Tribunais competentes.

A aceitação ficará condicionada à confirmação da emissão nos respectivos endereços eletrônicos mediante aposição, na própria certidão, de carimbo e assinatura do funcionário responsável pelo acolhimento da operação.

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As particularidades de cada estado podem ser alteradas de acordo com a exigibilidade de cada CRI. Podem ocorrer situações em que cartórios distintos no mesmo estado ou município dispensem as certidões acima elencadas.

Em caso de dispensas pelos RGIs, o Cenop também pode dispensar a apresentação das mesmas.

Existem cartórios que exigem a certidão anexada ao instrumento de crédito e outros que exigem que a apresentação das certidões esteja consignada/transcrita no instrumento de crédito. Caso o CRI exija a consignação/transcrição das certidões do instrumento de crédito, a empresa deve informar ao CSI São Paulo para ajuste no instrumento de crédito. Nessa situação, as certidões devem ser apresentadas pela empresa e devem ser analisadas pelo CSI SãoPaulo.

Os documentos devem estar válidos no momento da indexação no DEOC.

• as Certidões de Ônus Reais e as Certidões de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias, conforme Decreto nº 93.240 de 09.09.1986, têm prazo de validade de 30 dias, não podendo ser prorrogadas;

• a Ficha de Matrícula do imóvel tem validade de 30 dias, não podendo ser prorrogada;

• os demais documentos/certidões que não apresentem prazo de validade serão considerados válidos por 90 dias, contados a partir da data de sua emissão, não admitindo prorrogação.

• certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel substitui a Certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias e a Certidão de Ônus Reais:

o para que seja considerada de Inteiro Teor, a certidão emitida pelo RGI deve apresentar informação expressa de que se trata de Inteiro Teor ou apresentar referência ao art.19 da Lei 6.015/73 e também tem validade de 30 dias, não podendo ser prorrogada.

• as certidões emitidas no Estado do Rio de Janeiro têm validade de 90 dias conforme decreto estadual 3350/99, caso não haja validade expressa no documento e não se trate de Certidões de Ônus Reais e/ou Certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias.

A Ficha de Matrícula não é passível de ser substituída por outras certidões emitidas pelos RGIs, salvo se essas indicarem todas as ocorrências de registros (a partir de "R.1" e/ou "AV.1") ou contemplarem todos os registros dos últimos vinte anos.

Caso seja verificado na Ficha de Matrícula do Imóvel, na Certidão de Inteiro Teor, na certidão de Ônus Reais ou na Certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias a existência de ônus ou de ações judiciais, devem ser encaminhados para análise ao CSI São Paulo os seguintes documentos:

• cópia do Termo de Baixa do ônus (Termo de Baixa de Hipoteca ou Termo de Baixa de Alienação Fiduciária), assinado pelo representante do credor anterior;

• consulta processual eletrônica ou certidão de objeto e pé de ações judiciais que recaem sobre o imóvel.

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Para os casos em que houver necessidade de novo acolhimento da operação, pode ser indexada a mesma documentação do estudo original do DEOC, desde que os documentos estejam vigentes, considerando a data da primeira indexação.

COMO DIMINUIR A POSSIBILIDADE DE FRAUDES

Visando diminuir a possibilidade de fraudes dos documentos de identificação, recepcionados pelo correspondente imobiliário, é importante atentar para as dicas abaixo.

Carteira de Identidade

• Impressão digital pode ser somente em tinta preta ou grafite;

• Posicionamento da foto – deve ser o mesmo sentido digital – para modelo “padrão nacional”;

• Verificar se o portador do documento é o mesmo que o da foto;

• Observar a plastificação, se estiver muito grossa e dura, pode indicar que foi replastificada, podendo ter sido trocada a foto ou uma das faces do documento ou colada uma foto por cima da outra;

• Na filiação é obrigatório em primeiro o nome do PAI e ao lado ou abaixo o nome da MÃE; Somente três Estados colocam a letra “E” na filiação entre Pai “E” Mãe, são SP (podendo ter ou não), CE e ES;

O órgão expedidor é o descrito na segunda linha

Naturalidade deve ser a cidade e UF. (Sem hífen)

Atenção:

Erro comum digitar no portal a data de

nascimento no campo da data de expedição.

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• “DOC ORIGEM” refere-se a origem do documento apresentado no ato de emissão da carteira: CC- Certidão de casamento, CN – Certidão de nascimento, Livros A – nascimento, B – casamento e C (nunca utilizado) óbito;

Carteira Nacional de Habilitação

• O cliente é o mesmo que está na foto?

• A fisionomia (idade) do cliente da foto aparenta ser compatível com a data de emissão da CNH?

• Qual era a idade do cliente na data da emissão da 1ª habilitação?

• Devemos sempre correlacionar os dados existentes na CNH (nome, CPF, filiação, cédula de identidade), com as informações prestadas pelo cliente.

Atenção para a validade da CNH. Não é aceita CNH vencida.

Quando utilizar a CNH para cadastramento no Portal, deve ser informado o número de registro da CNH e não o DOC. IDENT.

CPF

Tabela por estado de emissão

• confirmar se o Estado onde o CPF foi emitido corresponde com o nono digito do número conforme a tabela a seguir: 315.245.285-00

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1 DF, GO, MT, MS, TO 2 AC, AP, AM, RR, PA

3 CE, PI, MA 4 AL, PB, PE, RN

5 BA, SE 6 MG

7 ES, RJ 8 SP

9 PR, SC 0 RS

CPF antigo (CIC)

• Data de nascimento separada por ponto;

• Número de inscrição separado por espaço;

• Nome sem acentuação gráfica;

• Ausência de data de emissão

CPF (anterior ao magnético)

• Nome sem acentuação gráfica;

• Nº de inscrição sequencial e digito separado por traço;

• Código de barra abaixo do nº de inscrição;

• Data de nascimento separado por barra;

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• Data de emissão.

CPF (magnético)

Todos os documentos devem ser apresentados na sua forma original. O Cliente não pode trazer apenas a cópia, mesmo que seja autenticada. O atendente tem que VER os originais.

Comprovação de Renda

Deve ser verificada a compatibilidade da renda constante no comprovante apresentado pelo com a atividade desenvolvida pelo cliente e, quando houver dúvidas, solicitar documentos ou esclarecimentos adicionais ou a retificação do documento apresentado. Tal procedimento é essencial para o processo de confirmação da renda pelo Banco.