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AGOSTO DE 2008 ANO XX Nº 827 SEG 11 TER 12 QUA 13 QUI 14 SEX 15 SÁB 16 DOM 17 sintufrj.org.br [email protected] Categoria em luta pelo descongelamento das ações judiciais Afronta do MPOG exige dos trabalhadores atitudes radicalizadas. Fasubra indica paralisação Nesta quinta-feira, dia 14, reunidos em assembléia no pilotis da Reitoria, às 10h, a categoria discutirá, e aprovará ou não, indicativo de paralisação das atividades no dia 21 de agosto (quinta-feira da próxima semana). A luta é também em defesa dos HUs. Após essa tomada de decisão, os técnicos-administrativos se dirigirão à sessão do Conselho Universitário (no 2° andar do prédio) para uma manifestação. Paralelo às movimenta- ções políticas serão mantidas as pressões junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A assessoria jurídica da entidade está em alerta. Estas foram as principais resoluções aprovadas pelos trabalhadores na assembléia de quinta-feira, dia 7, no auditório do CT. Vale lembrar que a deliberação de paralisação depende de quórum mínimo. Por isso, sua presença é fundamental. PÁGINA 3 Assembléia do FGTS Dia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no Dia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no Dia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no Dia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no Dia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no auditório do CT auditório do CT auditório do CT auditório do CT auditório do CT. Pauta: Informes e rumos da . Pauta: Informes e rumos da . Pauta: Informes e rumos da . Pauta: Informes e rumos da . Pauta: Informes e rumos da Ação. Com a participação da Assessoria Jurídica Ação. Com a participação da Assessoria Jurídica Ação. Com a participação da Assessoria Jurídica Ação. Com a participação da Assessoria Jurídica Ação. Com a participação da Assessoria Jurídica do SINTUFRJ. A presença de todos – ativos e do SINTUFRJ. A presença de todos – ativos e do SINTUFRJ. A presença de todos – ativos e do SINTUFRJ. A presença de todos – ativos e do SINTUFRJ. A presença de todos – ativos e aposentados – é fundamental para que possa- aposentados – é fundamental para que possa- aposentados – é fundamental para que possa- aposentados – é fundamental para que possa- aposentados – é fundamental para que possa- mos construir juntos o caminho a seguir mos construir juntos o caminho a seguir mos construir juntos o caminho a seguir mos construir juntos o caminho a seguir mos construir juntos o caminho a seguir. Reunião no Fundão Descongelamento e plano diretor em pauta O GT-Educação e a Comissão de Mobilização, delega- dos sindicais de base e direção do SINTUFRJ se reúnem nesta segunda-feira, dia 11, na subsede do HU, às 9h. Na pauta, o congelamento das ações judiciais, a organização de ações políticas para o dia 14 e a discussão e aprovação de propostas de emenda sobre as Diretrizes do Plano Diretor. Em defesa dos HUs A ameaça aos hospitais universitários e ao serviço público continuará seguindo seu curso se não houver intenso movimento para reforçar a luta em defesa destas unidades de ensino para que continuem vinculadas às universidades. A Fasubra apontou indicativo de paralisa- ção para dia 21. A questão será pauta da assembléia do dia 14, às 10h, no pilotis da Reitoria. PÁGINA 6 Assembléia geral quinta-feira, dia 14, às 10h, nos pilotis da Reitoria O ASSESSOR jurídico André Viz explicou na assembléia do dia 7 o que significa o congelamento das ações judiciais e as estratégias para enfrentar o ato arbitrário. Fotos: Cícero Rabello Propostas aprovadas na assembléia O GT-Educação e a Comissão de Mobilização, delegados sindicais de base e direção do SINTUFRJ se reunirão nesta segunda-feira, dia 11, às 9h, na subsede do HU, para discutir e aprovar ações políticas a serem realizadas no Conselho Universitário, logo após a assembléia-relâmpago no dia 14, no pilotis da Reitoria. Criação de uma Comissão de Mobilização para atuar na Praia Verme- lha. A organização dessa comissão será oficializada na reunião de segunda-feira, no Fundão. Endosso pela Fasubra e pela CUT da moção de repúdio ao MPOG, aprovado pela assembléia do dia 31 de julho. Realização de assembléia-relâmpago na quinta-feira, dia 14, no pilotis da Reitoria e manifestação no Conselho Universitário, logo em seguida, para pressionar o reitor a estar presente às reuniões com o MPOG, em Brasília, para tratar do descongelamento das ações judiciais nos contracheques da categoria. A pauta desta assembléia é discutir e aprovar indicativo de paralisação para o dia 21, decisão que será ratificada na assembléia do dia 20, às 14h, no auditório do CT, onde também se discutirá o FGTS. Adesão à paralisação proposta pela Fasubra, em defesa dos HUs e contra o PLP92 e o congelamento das ações judiciais. A categoria decidirá sobre essa agenda na assembléia de quinta-feira, dia 14. A assembléia do dia 14 também decidirá sobre o uso da sobra do fundo de greve na Campanha Descongelamento Já! Distribuição aos estudantes de uma carta explicando os motivos da paralisação dos técnicos-administrativos. Moção de repúdio à Petrobrás contra as demissões da Refinaria de São José dos Campos e criminalização dos movimentos sociais.

AGOSTO DE 2008 ANO XX Nº 827 SEG 11 TER 12 QUA 13 ... - … · como TV Globo, UFF, Arquivo Nacional, UnB. LESSA EMÉRITO - O LESSA EMÉRITO ex-reitor da UFRJ Carlos Lessa recebe

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AGOSTO DE 2008 ANO XX Nº 827 SEG 11 TER 12 QUA 13 QUI 14 SEX 15 SÁB 16 DOM 17 sintufrj.org.br [email protected]

Categoria em lutapelo descongelamento

das ações judiciaisAfronta do MPOG exige dos trabalhadores atitudes radicalizadas. Fasubra indica paralisação

Nesta quinta-feira, dia 14, reunidos em assembléia no pilotis da Reitoria, às 10h, acategoria discutirá, e aprovará ou não, indicativo de paralisação das atividades no dia 21de agosto (quinta-feira da próxima semana). A luta é também em defesa dos HUs. Apósessa tomada de decisão, os técnicos-administrativos se dirigirão à sessão do ConselhoUniversitário (no 2° andar do prédio) para uma manifestação. Paralelo às movimenta-

ções políticas serão mantidas as pressões junto ao Ministério do Planejamento, Orçamentoe Gestão. A assessoria jurídica da entidade está em alerta. Estas foram as principaisresoluções aprovadas pelos trabalhadores na assembléia de quinta-feira, dia 7, no auditóriodo CT. Vale lembrar que a deliberação de paralisação depende de quórum mínimo. Por isso,sua presença é fundamental. PÁGINA 3

Assembléia do FGTSDia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, noDia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, noDia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, noDia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, noDia 20 de agosto, quarta-feira, às 14h, no

auditório do CTauditório do CTauditório do CTauditório do CTauditório do CT. Pauta: Informes e rumos da. Pauta: Informes e rumos da. Pauta: Informes e rumos da. Pauta: Informes e rumos da. Pauta: Informes e rumos daAção. Com a participação da Assessoria JurídicaAção. Com a participação da Assessoria JurídicaAção. Com a participação da Assessoria JurídicaAção. Com a participação da Assessoria JurídicaAção. Com a participação da Assessoria Jurídicado SINTUFRJ. A presença de todos – ativos edo SINTUFRJ. A presença de todos – ativos edo SINTUFRJ. A presença de todos – ativos edo SINTUFRJ. A presença de todos – ativos edo SINTUFRJ. A presença de todos – ativos eaposentados – é fundamental para que possa-aposentados – é fundamental para que possa-aposentados – é fundamental para que possa-aposentados – é fundamental para que possa-aposentados – é fundamental para que possa-mos construir juntos o caminho a seguirmos construir juntos o caminho a seguirmos construir juntos o caminho a seguirmos construir juntos o caminho a seguirmos construir juntos o caminho a seguir.....

Reunião no FundãoDescongelamento e plano diretor em pauta

O GT-Educação e a Comissão de Mobilização, delega-dos sindicais de base e direção do SINTUFRJ se reúnemnesta segunda-feira, dia 11, na subsede do HU, às 9h. Napauta, o congelamento das ações judiciais, a organizaçãode ações políticas para o dia 14 e a discussão e aprovação depropostas de emenda sobre as Diretrizes do Plano Diretor.

Em defesa dos HUsA ameaça aos hospitais universitários e ao serviço

público continuará seguindo seu curso se não houverintenso movimento para reforçar a luta em defesa destasunidades de ensino para que continuem vinculadas àsuniversidades. A Fasubra apontou indicativo de paralisa-ção para dia 21. A questão será pauta da assembléia dodia 14, às 10h, no pilotis da Reitoria. PÁGINA 6

Assembléia geral quinta-feira, dia 14, às 10h, nos pilotis da Reitoria

O ASSESSOR jurídicoAndré Viz explicou naassembléia do dia 7 o quesignifica o congelamentodas ações judiciais e asestratégias para enfrentar oato arbitrário.

Fotos: Cícero Rabello

Propostas aprovadas na assembléia O GT-Educação e a Comissão de Mobilização, delegados sindicais de

base e direção do SINTUFRJ se reunirão nesta segunda-feira, dia 11, às 9h, nasubsede do HU, para discutir e aprovar ações políticas a serem realizadas noConselho Universitário, logo após a assembléia-relâmpago no dia 14, no pilotisda Reitoria.

Criação de uma Comissão de Mobilização para atuar na Praia Verme-lha. A organização dessa comissão será oficializada na reunião de segunda-feira,no Fundão.

Endosso pela Fasubra e pela CUT da moção de repúdio ao MPOG,aprovado pela assembléia do dia 31 de julho.

Realização de assembléia-relâmpago na quinta-feira, dia 14, no pilotisda Reitoria e manifestação no Conselho Universitário, logo em seguida, parapressionar o reitor a estar presente às reuniões com o MPOG, em Brasília, paratratar do descongelamento das ações judiciais nos contracheques da categoria. Apauta desta assembléia é discutir e aprovar indicativo de paralisação para o dia21, decisão que será ratificada na assembléia do dia 20, às 14h, no auditório doCT, onde também se discutirá o FGTS.

Adesão à paralisação proposta pela Fasubra, em defesa dos HUs e contrao PLP92 e o congelamento das ações judiciais. A categoria decidirá sobre essaagenda na assembléia de quinta-feira, dia 14.

A assembléia do dia 14 também decidirá sobre o uso da sobra do fundode greve na Campanha Descongelamento Já!

Distribuição aos estudantes de uma carta explicando os motivos daparalisação dos técnicos-administrativos.

Moção de repúdio à Petrobrás contra as demissões da Refinaria de SãoJosé dos Campos e criminalização dos movimentos sociais.

2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 827 - 11 a 17 de agosto de 2008 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Nivaldo Holmes, Ednea Martins e Jonhson Braz / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenação de Comunicação/ Edição: L.C. M. / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. / Estagiária: Silvana Sá / Secretária: Katia Barbieri / Projeto Gráfico: Luís FernandoCouto / Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Cícero Rabello / Revisão: Roberto Azul / Tiragem:11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados daCoordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CNPJ:42126300/0001-61

DOIS PONTOS

Plenária eleveva orgulho cutistaAté a noite de abertura da 12ª

Plenária Nacional da CUT, 5 deagosto, estavam inscritos 562 dele-gados (355 homens e 207 mulhe-res), além de dezenas de observado-res. O evento também reuniu ex-pressivas delegações de convidadosestrangeiros: da CGT Argentina;CSN Quebec-Canadá; CUT Colôm-bia; Comissiones Obreras da Espa-

nha; CGIL, Itália; LO, Noruega eCGPT de Portugal.

“Esta plenária reafirma nossoorgulho de ser cutista, pois honra amemória dos que não estão maisentre nós, mas que ousaram lutar emudar a sociedade brasileira”, afir-mou o presidente da CUT, Artur Hen-rique, citando como exemplo os com-panheiros Maria Ednalva, Lúcio

II SeminárioImagemDocumento eInformação

Promovido pelo Nutes e co-ordenado por Carlos Nogueira,o seminário será dias 19, 20 e 21de agosto, no auditório da Bi-blioteca Central do CCS. Vaiapresentar iniciativas na orga-nização e divulgação de acervosde fotografias, cinema, televi-são, vídeos. Não só da UFRJ,como de outras instituiçõescomo TV Globo, UFF, ArquivoNacional, UnB.

LESSA EMÉRITOLESSA EMÉRITOLESSA EMÉRITOLESSA EMÉRITOLESSA EMÉRITO - O ex-reitor da UFRJ Carlos Lessa recebe o título deProfessor Emérito na sessão solene do Conselho Universitário no dia 15 deagosto de 2008, sexta-feira, às 18h, no Salão Pedro Calmon, Praia Vermelha.

Escola de Música completa 160 anos

Centro CulturalHorácio Macedocomemora dois anos

Campanha de vacinação da rubéolaA Campanha Nacional de Mobilização contra a Rubéola iniciou-

se dia 9 de agosto, mas a DVST começará o trabalho no dia 11. Será desegunda a sexta-feira, das 8h às 16h, até o dia 12 de setembro. A meta doMinistério da Saúde é a eliminação da rubéola até 2010. Os alvos sãohomens até 39 anos e mulheres até 49 anos. Todos deverão ser vacina-dos, independente do histórico vacinal, já tendo tido ou não a doença.Mas a vacina não deve ser aplicada em mulheres grávidas e em pessoascom grave comprometimento do sistema imunológico.

DiaDiaDiaDiaDia121112121212121212121212111111111111

HoraHoraHoraHoraHora10h3016h0011h0014h0011h2012h3012h4013h0011h4012h0014h4014h2015h0014h2014h0015h0015h4015h20

SindicalizadoSindicalizadoSindicalizadoSindicalizadoSindicalizadoAlcenir Dal CastilhoAna Cristina Eloy PintoAntonio Maria de Matos HermanoElizabeth StrinoElza Maria Anacleto GuimarãesJairo da Cruz RosaJoão Alberto CorreiaJosé Alves da Silva FilhoJulio Cesar Ribeiro da SilvaLuiz Rodrigues da SilvaMaria José Ferreira ChavesPaulo Cesar de Oliveira PenaSandra Maria de Jesus AguiarSandra Regina Vieira RosaSebastiana Alves da Costa e SilvaSolange Cavalcanti França FernandesSonia Maria da Silva RodriguesSonia Regina Leite de Avelar

Atenção para a agenda

Contagem de tempo de atividadeinsalubre e perigosa

O SINTUFRJ informa a nova relação de agendamentos dos kits decontagem de tempo em atividade insalubre/perigosa até 11/12/1990. Fiqueatento às datas e horários. A partir de hoje já está na página do SINTUFRJa relação atualizada dos requerimentos e processos distribuídos e de proces-sos que já possuem averbação do tempo trabalhado em atividade insalubree perigosa. O SINTUFRJ continua convocando os sindicalizados parainformações sobre kits insalubridade/periculosidade, por telegrama etelefone, informando com antecedência quais os documentos comple-mentares que devem ser apresentados no dia marcado. Vale lembrar quedeve ser observado dia e horário previamente. Se o sindicalizado não pudercomparecer no dia e horário agendados, deve entrar em contato antecipa-damente com a secretaria do Departamento Jurídico e marcar nova datacom o secretário Alexandre, pelo telefone 2573-7301.

Verifique a agenda até 12 de agostoNa próxima edição divulgaremos nova relação.

Guterres e Chico Mendes. Ao saudara Coordenação dos Movimentos So-ciais (CMS), o dirigente frisou: “Paraafirmar um modelo de desenvolvi-mento nacional, fortalecer nosso pro-jeto de país com valorização do tra-balho e distribuição de renda, é preci-so a unidade dos movimentos sindi-cal e popular.” Estavam presentes àmesa de abertura da plenária repre-

sentantes da Central dos MovimentosPopulares, do Movimento dos Traba-lhadores Desempregados e da Mar-cha Mundial de Mulheres.

SINTUFRJ presenteSINTUFRJ presenteSINTUFRJ presenteSINTUFRJ presenteSINTUFRJ presenteUm ônibus levando 38 técnicos-

administrativos partiu às 9h de sexta-feira, dia 8, do SINTUFRJ em direção aSão Bernardo do Campo. À tarde, elesparticiparam da assembléia popular

da classe trabalhadora, na principalpraça pública da cidade, cujo eixo cen-tral foi a valorização do trabalho e agarantia de direitos para quem cons-trói a riqueza do país. O ABC foi esco-lhido para a realização da assembléianacional por ter sido o “berço do novosindicalismo e da Central, há 25 anos”,justificou o secretário executivo daCUT, Quintino Severo.

A Coordenadora de Educaçãodo SINTUFRJ, Dulce de Lima Ber-nardo Machado, foi eleita delega-da à Plenária Nacional da CUT.

CT comemora 100 anos da imigração japonesaEntre os dias 12 e 14, das 10h às 16, no hall do bloco A do CT haverá

diversas atividades ligadas à cultura japonesa, como exposição debonsais, origami e ikebana. A decania convida para lançamento deselo comemorativo dia 12, às 11h, no Salão Nobre.

FUTEBOL Campeonato da Coppe

Jogos de agostoDia 13: Inst.Química x CAMPDia 15: Manutenção x ReitoriaDia 20: LTS x GeotecniaDia 22: Transp. x Inst.QuímicaDia 27: CAMP x COPPETECDia 29: Oceânica x Reitoria

Resultados da semana passadaOceânica 2 x 0 LTSManutenção 5 x 2 GeotecniaCOPPETEC 2 x 1 TransportesOceânica 8 x 1 GeotecniaReitoria 9 x 0 LTS

Foi ainda no Império, no dia 13 de agosto de 1848, a aula inaugural dainstituição, ainda como Conservatório. Para comemorar, a unidade prepa-rou uma programação eclética, com músicas antigas e contemporâneas, eautores que foram alunos e professores da Escola em diversas épocas.

Na abertura, hoje, às 18h30, a Orquestra Sinfônica da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, conduzida por Ernani Aguiar, apresenta obrascomo o “Hino Nacional Brasileiro”, de Francisco Manoel da Silva.

A agenda de concertos e lançamentos vai até o dia 16, com apresentações às12h30 no hall de entrada e às 18h30 no tradicional Salão Leopoldo Miguez(Rua do Passeio, 98). Informações: 2240 -1391. Entrada franca.

Reitoria vence LTS por 9x0

Foto: Divulgação

Odonto na Vila dia 13O Serviço Social da Fa-O Serviço Social da Fa-O Serviço Social da Fa-O Serviço Social da Fa-O Serviço Social da Fa-

culdade de Odontologia re-culdade de Odontologia re-culdade de Odontologia re-culdade de Odontologia re-culdade de Odontologia re-alizará triagem com as cri-alizará triagem com as cri-alizará triagem com as cri-alizará triagem com as cri-alizará triagem com as cri-anças da Vila Residencialanças da Vila Residencialanças da Vila Residencialanças da Vila Residencialanças da Vila Residencialque participarão do Projetoque participarão do Projetoque participarão do Projetoque participarão do Projetoque participarão do Projetode Fluoretação. Será no diade Fluoretação. Será no diade Fluoretação. Será no diade Fluoretação. Será no diade Fluoretação. Será no dia13, quarta-feira, das 9h às13, quarta-feira, das 9h às13, quarta-feira, das 9h às13, quarta-feira, das 9h às13, quarta-feira, das 9h às15, na Sede da Associação.15, na Sede da Associação.15, na Sede da Associação.15, na Sede da Associação.15, na Sede da Associação.

Será no dia 13, quarta-feira, às14h30, no Roxinho, o esperadoshow de Diogo Nogueira. Ele é umadas atrações da programação va-riada de shows e filmes no CCMNque vem marcando as comemora-ções do segundo aniversário do Cen-tro Cultural Professor Horácio Ma-cedo. No dia 21 é a vez da duplaKleiton e Kledir, também às 14h30,no Roxinho.

No dia 26, às 12h30, será apre-sentadoo o show de humor de Dé-cio Ferret e Pul Barreto Os Fula-nos, sob direção de Stepan Nerces-sian. Na programação do “Cinemaao meio-dia”, dia 21, será apresen-tado o filme Meu nome não éJohnny, no Roxinho. No dia 25 é avez do longa Oscar Niemeyer – Avida é um sopro, no Salão Nobre.Entrada franca. Tel: 25989458

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Descongelamento Já!

A assembléia do dia 7 contoucom a participação da assessoria ju-rídica do Sindicato, quando, maisuma vez, o advogado André Viz ex-plicou o que significa o congela-mento das ações judiciais nos con-tracheques dos funcionários da UFRJ,e atualizou informações sobre as es-tratégias jurídicas em andamento.

Também entrou na pauta daassembléia o PLP 92, que transfor-ma os hospitais universitários emfundações estatais de direito priva-do. Isto ocorreu em função das pro-postas da Fasubra de reação às inves-tidas do governo nessas unidades.

À luz das explicações do advoga-do e esclarecimentos das dúvidas arespeito dos processos em questão –28% e 3,17% –, os cerca de 180 técni-cos-administrativos presentes fize-ram uma avaliação política da si-tuação. Para a maioria, o SINTU-FRJ só deve aguardar que a categoriaaumente a mobilização para darentrada no mandado de segurançacontra o Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão (MPOG),exigindo o descongelamento dasações.

“Pela fala do André, não temospara onde correr; mas se já temosuma ação transitada em julgadoque não é respeitada, então o nossoprazo é o da mobilização da catego-ria. Isso porque o governo sabe dasnossas assembléias vazias e do pou-co comparecimento às urnas na elei-ção do Sindicato. Mas o pessoal jáestá retornando para o movimentoe agora é correr atrás da reuniãocom o Ministério do Planejamento,e ir na quinta-feira ao Consuni pres-sionar o reitor para que ele vá aBrasília junto com o SINTUFRJ”,defendeu Iaci Azevedo, da PR-4, co-ordenadora do SINTUFRJ.

Albana, da Escola de Comuni-cação, com outros técnico-admi-nistrativos defenderam a instalaçãoimediata do Conselho de Delegadosde Base para que seja mais um ins-trumento de mobilização da cate-goria. “Eles (os delegados de base)poderão nos ajudar bastante, pois émuita coisa junta para tocar. O PLP92 fala em transformar toda a Uni-versidade em fundação. Temos queexigir que a Fasubra apresente o ma-peamento do impacto do congela-mento em todas as universidadespara programarmos ações coletivas”,propôs.

Alberto, do CCMN, manifes-tou preocupação com prazopara se entrar com mandado desegurança contra o MPOG.“Qual é o nosso limite? Daquia pouco vem as férias de fim de

Chega de banho-mariaano e a categoria relaxa...”

“A folha do HU já está com ru-brica diferenciada. E, de forma su-bliminar, se fala em construção deuma tabela salarial da área de saú-de, desvinculada da tabela dos TAE´s,o que quebraria com a nossa car-reira. Portanto, essa ação ju-rídica pode ser feita aqualquer momentopelo Sindicato”, escla-receu Jéferson Sala-zar, da Faculdade deArquitetura e coor-denador do SINTUFRJ.

Quanto ao manda-do de segurança, o limiteé de 120 dias a contar dadata de ciência do congela-mento, ou seja, do efetivo pa-gamento da folha salarial.

Francisco de Assis, da Bio-logia, conclamou a se fortalecer aComissão de Mobilização, organi-zada na última assembléia. “É im-portante fortalecer a Comissão; ela éintegrada por delegados de base, di-retoria sindical e trabalhadores emgeral”. Assis, que é coordenador doSINTUFRJ, disse que denunciará emassembléia “falta de responsabili-dade em engrossar o movimento e,

Segundo o assessor jurídicodo SINTUFRJ, André Viz, de-pois de muita pressão da asses-soria jurídica, “houve uma movi-mentação dos dois processos naúltima semana; e, diante disso, aexpectativa é ter alguma novida-de sobre eles para informar à ca-tegoria na próxima assembléia”.

Viz fez um breve histórico docongelamento das ações: “O Tri-bunal de Contas da União baixouacórdão em dezembro de 2005.Em julho de 2006, fomos ao Mi-nistério do Planejamento e nosreunimos com o diretor do Depar-tamento de Normas, Procedimen-

André: “Ações jurídicas casadas com mobilização política”

tos Judiciais e Órgãos Extintos (De-nop), Antonio Pádua Casella”.

Na ocasião, informou Viz, havi-am sido congelados adicionais deinsalubridade, periculosidade eoutros, mas logo suspensos. “Opróprio Casella afirmou à época,que erraram no cumprimento doacórdão do TCU. Ele admitiu quedeveria ter sido analisada decisãopor decisão judicial, conforme de-fendemos, e que não foi feito”, dis-se o advogado.

Sobre o mandado de seguran-ça para obrigar o MPOG a reverseu ato arbitrário, ou seja, desres-peitou uma ação transitada em jul-

gado, o advogado tem a seguinteopinião: “Qualquer ação judicialtem que ter fundamento e feita comresponsabilidade, caso contrário aação é frustrada. Mesmo que o con-gelamento seja uma afronta a umadecisão judicial, temos que ter cau-tela e decidirmos pelo mandado desegurança de acordo com o desen-volvimento do processo em curso.Neste momento defendo continui-dade das ações administrativas, atéporque a UFRJ é motivo de análisediferenciada, é estigmatizada emBrasília. É a única Universidade ater incorporado na folha de paga-mento os 28% , 3,17% etc.”

Na avaliação de André, acategoria deve se manter mo-bilizada e atenta. “Nesta se-mana provavelmente nos reu-niremos de novo em Brasíliacom o diretor de Denop, An-tônio Pádua Casella, porqueele ficou responsável por en-caminhar à Secretaria de Re-cursos Humanos a alteraçãona folha de pagamento daUFRJ. Defendo ações jurídi-cas casadas com ações políti-cas, mas é necessário, para quesurtam efeito, muita mobiliza-ção dos técnicos-administra-tivos”.

principalmente, qualquer mecanis-mo de esvaziamento da campanhado Descongelamento Já.

Muitos outros companheiros semanifestaram, contribuindo compropostas que levam à mobilização

das bases, e de realização de atos emanifestações dentro e fora dos cam-pi da UFRJ.

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II ENCONTRO NACIONAL DE PERÍCIA MÉDICA

Novo sistema de períciaem debate

O II Encontro Nacionalde Perícia Médica do Siste-ma Integrado de Atenção àSaúde do Servidor (Siass),realizado nos dias 5 e 6 deagosto na UFRJ, além dereunir mais de 150 profis-sionais para troca de ex-periências, foi um impor-tante passo para consoli-dar o projeto de implanta-ção de centros de referên-cia em perícia no Rio deJaneiro.

A UFRJ, por intermédioda Divisão de Saúde do Tra-balhador (DVST), o IBGE, oArquivo Nacional, o Minis-tério da Fazenda e o INSSde Duque de Caxias foramindicados para serem cen-tros de referência.

A proposta faz parte doprojeto da Secretaria deRecursos Humanos (SRH) doMinistério do Planejamen-to, que está implantandotambém pólos nos estadosde Brasília e Rio Grande doSul com o objetivo de pro-porcionar aos servidorespúblicos federais as açõese direitos na área de saúdedo trabalhador.

OOOOO sistema de atenção à saúdedo servidor será informatizado efará parte do Sistema Integradode Acompanhamento de Pessoal(Siape), sendo composto de açõesde perícia, vigilância e promoção àsaúde. A UFRJ assim como as de-mais unidades do Rio de Janeiroserão instituições que paulatina-mente se adequarão às atividadespericiais a serem desenvolvidas noano de 2009, quando está previsto oinício do funcionamento do siste-ma no Rio de Janeiro.

Na abertura do II Encontro,o coordenador de SeguridadeSocial Sérgio Carneiro, apresen-tou algumas propostas sobre aquestão da atenção à saúde doservidor, e explicou como sur-giu o sistema e o que está empauta em relação à proposta doMinistério do Planejamento, queé a de traçar uma política de aten-ção à saúde para o servidor, hojeinexistente. São 528 mil servido-res ativos no país, sendo que noEstado do Rio de Janeiro concen-tra-se o maior contingente: o do-bro de Brasília. Na Educação con-centra-se também o maior núme-ro: 180 mil.

Auxílio-saúdeAuxílio-saúdeAuxílio-saúdeAuxílio-saúdeAuxílio-saúdeSegundo Sérgio Carneiro, a au-

sência de uma política governa-mental voltada para o servidor le-vou à elaboração do projeto. Muito

Opiniões

do que está proposto baseia-se naexperiência em saúde do trabalha-dor desenvolvida no Rio de Janeiro,como na UFRJ e Fiocruz. Entre asmetas, existe a de diminuir os dis-parates na concessão de benefíciosentre as instituições públicas e dosTrês Poderes, como também a deaumentar gradativamente o seuvalor. No segundo semestre de 2008o auxílio passa para R$ 55,00, comprevisão de chegar a R$ 72,00 em2010 para cada servidor e depen-dentes diretos apenas.

“Não dá para cobrir o servidor,todos dependentes e a geração in-teira. O investimento é para o tra-balhador”, justificou Carneiro,acentuando que o objetivo maior éalcançar a universalização, hajavista que existe servidor que aindanão recebe o benefício como o pro-fessor da universidade. “Há o com-promisso do governo de até 2009

oferecer o auxílio a todos os servi-dores públicos federais”, afirmou.

DesafioDesafioDesafioDesafioDesafioConstruir uma política na-

cional de atenção à saúde quepossa dar conta das várias fun-ções que integram o universo doserviço público e de acordo com arealidade regional é o grande de-safio para Sérgio Carneiro. “Sãovárias categorias, com várias fun-ções distribuídas pelo país intei-ro e cidades que nem sabíamosque existiam. Temos vaqueiros,mateiros, médicos, enfermeiros,auxiliares de enfermagem, etc.Atender a um território de dimen-sões continentais e definir estru-turalmente esta política é nossodesafio”, disse. A construção des-ta política, que segundo Carnei-ro deve ser feita de forma coleti-va com a participação de todos os

envolvidos no processo, baseia-seno tripé assistência, perícia e pro-moção à saúde.

A promoção à saúde envolveráexames periódicos, mobilizaçãopara funcionamento das Cipas elevantamento de programas. Emrelação à perícia, pretende-se hu-manizá-la, pois no serviço públi-co ela tem um caráter mais ad-ministrativo. A nova proposta éseguir uma linha de avaliação ede capacidade laboral do servidor.O objetivo é repensar o modelo deperícia para acolher e acompa-nhar o servidor afastado; melho-rar as instalações e as condiçõesde trabalho das unidades do Siass:utilizar a internet para concen-trar dados e fazer agendamentos,assim como obter maior transpa-rência na realização dos protoco-los técnicos e organizar os prontu-ários eletrônicos.

Segundo o médico do traba-lho e perito da DVST há 22 anos,Ady Lucas Veltroni, a tendênciado Siass é organizar e padroni-zar o trabalho na área de saúdedo servidor. Para ele, o encontrofoi uma importante oportuni-dade de contribuir para o pro-cesso de construção de uma po-lítica nacional de atenção à saú-de do trabalhador, que na UFRJjá vem sendo discutido e cami-nhando há alguns anos. “É umaluta antiga. Desde 1982 que ba-talhamos pela promoção à saú-de do servidor. Aqui na universi-dade estamos adiantados nisso.Nacionalmente é algo que nãoexiste, e acho que vai dar certo.

II ENCONTRO:Participação de mais de 150 profissionais da área de saúde do trabalhador SÉRGIO CARNEIRO, do Planejamento

Fotos: Cícero Rabello

CARLOS ALBERTO: “Uma verdadeira revolução”ADY: “Oportunidade para contribuir”

Tenho muita esperança, e va-mos trabalhar!”

Para Carlos Alberto do Santos,há 10 anos na DVST e do grupo deVigilância em Saúde do Siass, aproposta representa uma mudançaprofunda. “É uma revolução emtermos de saúde do trabalhador.Unifica os procedimentos e proces-sos na questão pericial e avaliaçãolaborativa através da mudança nalegislação. A aposentadoria espe-cial será regulamentada. E tere-mos como tratar melhor das ques-tões de insalubridade e periculosi-dade, pois os adicionais eram con-cedidos de forma indiscriminada enão contemplavam a mudança desetor do servidor.”

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II ENCONTRO NACIONAL DE PERÍCIA MÉDICA

Medida provisória que altera RJU é apresentadaNo encontro foi apresentada a

medida provisória que altera a Leinº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,isto é, o Regime Jurídico Único dosservidores públicos federais. Segun-do Vera Pasquali, chefe do Serviço dePerícia Médica do Ministério da Saú-de, e que expôs a MP para a platéia,o objetivo das alterações é viabilizaro Sistema Integrado de Atenção àSaúde do Servidor e adequá-lo à rea-lidade prática das regiões e cidadesbrasileiras.

No último dia do evento os parti-cipantes reuniram-se para trabalhosde grupo e propuseram algumas alte-rações que serão encaminhadas aoMinistério do Planejamento. Estu-dam-se brechas jurídicas para queainda se possa interferir na MP, masde antemão a discussão será acumu-lada para a formulação de projeto delei que o governo pretende encami-nhar no início de 2009.

Segundo Vera Pasquali, a MP já

era para ter saído em julho e deve sereditada entre agosto e setembro. Elatrata de 31 artigos, sendo que pelomenos oito deles não serão maisalterados, pois já foram aprovadospela Casa Civil. Estes artigos, entreoutros, referem-se: à avaliação paraconcessão de licença médica a serfeita através de perícia médica ofici-al; à mudança do tempo para con-cessão de novas licenças; à institui-ção de novas regras para aposenta-doria por invalidez; e à nova redaçãopara cálculo da aposentadoria.

O coordenador de Seguridade doMinistério do Planejamento, Sér-gio Carneiro, informou que todas assugestões formuladas no segundoencontro serão sistematizadas peloministério e serão objeto de debateem outubro, quando acontecerá oEncontro Nacional do Siass paraconsolidação do sistema.

O GT-Saúde vai acompanhar aevolução das propostas.

SAÚDE SUPLEMENTAR DA UFRJ

Nota de esclarecimentoNo momento em que o

Jo rna l do S INTUFRJ pub l i -ca campanha da C aurj porn o v a s a d e s õ e s , b u s c a n d oampl ia r s eu quadro , de a s -soc iados , a di r eção execu-t i va v em e sc la rece r o s e -g u i n t e :

O J o r n a l d o S I N T U F R Jcumpre sua função soc ia lde d i vu lgar para toda ca -t e g o r i a u m a c a m p a n h aesc la recedora sobre o s be -n e f í c i o s o f e r e c i d o p e l oc o n v ê n i o e n t r e a U F R J /Caurj, ape sa r de f aze rmos alu ta em de f e sa do SUS .

Ao conqui s ta rmos o be -ne f í c io de a juda em p lanode saúde na g reve de 2007 ,o s r e i t o r e s t e r iam que e s -co lhe r , en t r e a s c inco mo-d a l i d a d e s g a r a n t i d a s n aleg i s lação , a me lhor fo rmade ge renc ia r o bene f í c io .En t r e a s c inco , a UFRJ in -d i cou o P lano de Au toge s -tão , moda l idade e s ta quepos s ib i l i t a ao s e r v idor s e rum agen te de s t e p roce s so ,e t a m b é m d e m a i s f á c i lf i s ca l i zação pe la s en t ida -de s s ind i ca i s .

I n f o r m a m o s q u e e s t ac a m p a n h a é d e i n t e g r a lr e sponsab i l idade da Caur j .D e q u a l q u e r f o r m a , o

s i n d i c a t o es tará acompa-n h a d o e s e c o l o c a n d o àd i s p o s i ç ã o d a c a t e g o r i ap a r a d e n u n c i a r q u a l q u e rpossibilidade de abuso.

Fomentar a campanha deadesão da Caurj não signi-f ica que estaremos omissosdiante de qualquer desres-peito as cláusulas do convê-nio e às normas da ANS.Muito pelo contrário, poismanteremos nossa missãode f iscalizar e exigir que to-dos os i tens assinados sejampostos em prática.

O S I N T U F R J , d e s d e2003 , v em rea l i zando s e -minár io s de g rupo de t ra -b a l h o ( G T - S a ú d e ) , b e mcomo o f i c inas para acom-panhar o a s sunto .

O u t r o e s c l a r e c i m e n t oimpor tan te é que o mov i -mento s e equ ivocou quan-do ava l iou que a ca t egor iat e r ia conqui s tado um va-lo r de R$42 ,00 para ap l i -ca r em p lano de saúde , oque l e vou mui to s a ac red i -ta r que t e r iam no con t ra -c h e q u e u m v a l o r a m a i spara u t i l i za r da fo rma quemelhor conv i e s s e . In f e l i z -mente não é v e rdade , po i sa l e g i s l a ç ã o d e f i n i u q u ees te ser ia um valor per cap-

CAURJ

A Caurj avisa que a ade-são aos planos de saúde noperíodo de promoção garanti-rá redução de carências. Aadesão deve ser feita do dia11 de agosto a 19 de setem-bro. Há postos de atendimen-to na sede da Caurj, na PraiaVermelha, nas filiais do blocoL do CCS, da Reitoria e do CTno Fundão, e na Escola deMúsica (no Centro).

A adesão neste períodocompreenderá as seguintes

Atenção para novoperíodo de adesãosem carência

carências: zero para consul-tas, exames simples, exa-mes laboratoriais e odonto-logia (bônus por um ano); 24horas para urgência e emer-gência, nos casos de aci-dente pessoal que impliquerisco de vida: 60 dias paraexames complementares/especiais que impliquemautorização prévia; 180 diaspara cirurgias eletivas e pre-existência e 300 dias paraparto.

Você tem um médico queo acompanha há muito tem-po e ele não está entre oscredenciados da Caurj? Se-gundo Eduardo Oliveira, pre-sidente da Caurj, “a partir domomento em que você seassocie à Caurj e quer cre-denciar um médico ou hospi-tal próximo à sua casa, é sóencaminhar o nome e ende-reço para a Caurj e o diretorexecutivo vai entrar em con-tato com o médico ou hospi-

Peça o credenciamento de seu médicotal para viabilizar esse cre-denciamento”. Ele explicaque a Caurj está crescendo eavalia que a probabilidade domédico aceitar o credencia-mento é grande.

O tema volta ao jornal– A campanha segue, e napróxima edição o Jornal doSINTUFRJ publica entrevistacom a diretoria da Caurj so-bre dúvidas e propostas quepodem melhorar as condi-ções de adesão.

NO ÚLTIMO DIA do evento os participantes propuseram alterações na medida provisória quemodifica o RJU. As propostas serão encaminhadas para o Planejamento

Foto: Niko Júnior

ta d e s t inado à Ins t i tu i çãopara p romover a a s s i s t ên-c ia à saúde suplementar dose rv idor e s eus dependen-t e s . D e q u a l q u e r f o r m a ,não podemos menosprezarta l conqui s ta , j á que pas -samos de nada para a lgu-ma co i sa .

S e n d o a s s i m , p r e c i s a -m o s n o s o r g a n i z a r p a r ac o n s t r u i r m o s p r o p o s t au n i f i c a d a q u e v e n h a aa t e n d e r t o d a c a t e g o r i a ,u t i l i zando o poder da p re s -são s ind i ca l e da barganhad e s t e v a l o r per cap ta d emane i ra que a nos sa par -ce la complementar se ja umva lo r mín imo pos s í v e l .

Por f im, e s c la recemos ,a inda , que e s tamos cons -t ru indo um grande deba tecom a ca t egor ia a t ravé s donos so GT-Saúde , buscandoout ra s a l t e rna t i va s de t a -be la s ou a t é mesmo ou t ro sp lanos de saúde que pos -s a m p e r m i t i r q u e t o d a aca t egor ia e sua famí l ia e s -t e jam inse r idas na saúdesup lementar . A l ém do quee s ta r emos acompanhandode pe r to a u t i l i zação dosr ecur so s pe la Re i to r ia dosque não op ta ram pe la saú-de sup lementar .

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CONTRA AS FUNDAÇÕES ESTATAIS

Fasubra propõe paralisação nacionalem defesa dos HUs

O projeto que cria a funda-ção estatal de direito privadoPLP 92/07 – se aprovado signi-ficará a privatização dos hos-pitais universitários – já se en-contra na Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) da Câ-mara dos Deputados e tem pa-recer favorável do relator. Coma inclusão do ensino e da pes-quisa na área de abrangênciado projeto, o que atinge direta-mente os HUs, a Fasubra solici-tou ao ministro da EducaçãoFernando Haddad uma posição.

Em resposta o MEC remeteutoda a responsabilidade da dis-cussão à autonomia universi-tária, isto é, jogando para asReitorias e Conselhos Universi-tários a decisão sobre a retiradado ensino e da pesquisa e doshospitais universitários. Dian-te disto, a Fasubra elaborou umcalendário de atividades, comindicativo de paralisação, en-tre outras ações a serem reali-zadas pelo movimento. Estaquestão será ponto de pauta daassembléia marcada para dia

20 de agosto, às 14h, no audi-tório do CT.

Em sua última plenária aFederação já havia deliberadopor uma série de ações, inclu-sive com outras categorias doserviço público, a serem reali-zadas pelas entidades de base.No plano de lutas foi propostaparalisação nacional em defe-sa dos Hus dia 21 de agosto. Apalavra de ordem é contra oPLP 92.

A ameaça aos hospitais uni-versitários e ao serviço públicocontinuará seguindo seu cursose não houver um intenso e vi-goroso movimento para refor-çar a luta em defesa destas uni-dades de ensino para que conti-nuem vinculadas às universi-dades públicas e prestando ser-viços de ensino, pesquisa, ex-tensão e assistência à saúdecom qualidade e compromissosocial. Por isso, o envolvimen-to dos trabalhadores da UFRJ,que tem oito hospitais e juntosconcentram grande parte da ca-tegoria, é muito importante.

A primeira reunião do GT paraelaborar propostas às diretrizes doplano diretor da UFRJ e tratar docongelamento das ações judiciaisfoi feita na Praia Vermelha (PV).O GT- Educação do SINTUFRJ coma participação das coordenadorasde Educação Chantal Russi e Gláu-cia Castro, da coordenadora-geralIaci Azevedo e de integrantes dacategoria de produziram algumassugestões que serão levadas nestasegunda-feira, 11, às 9h, na subse-de do HU, à segunda reunião mar-cada, que é aberta à categoria, so-bre a mesma pauta. Todos os dele-gados sindicais estão convocados.

No que se refere às diretrizes aoplano diretor, o objetivo é consoli-dar a proposição da categoria parapoder ser apresentada até o final deagosto, prazo este definido peloConselho Universitário para o rece-bimento das emendas. Confira oque foi sugerido na reunião da PV:

- No que se referir ao técnico-administrativo, modificar a no-

IFCS: servidorescontinuam mobilizadosGT-Educação e diretoria do Sindicato discutem plano

diretor e congelamento das ações judiciaisOs funcionários do IFCS vol-

taram a se reunir, no dia 7, paradiscutir a implantação do pontoeletrônico. A direção do Institutoainda não realizou reunião comas chefias e não deu respostas aosservidores. Eles participarão dareunião desta segunda-feira, dia11, na subsede do Sindicato, e daassembléia do dia 14, buscandoapoio na luta contra o ponto ele-trônico.

Miguel Rego, representantedo DCE, distribuiu moção deapoio à luta dos funcionários.Marcelo Rangel, da comissão defuncionários, agradeceu: “Eles(estudantes) estão nos apoiandoporque reconhecem que, apesarde nossas limitações, consegui-mos atender a comunidade uni-versitária. O ponto eletrônico nãoé um instrumento de avaliaçãodo nosso trabalho, nem quanti-tativo e nem qualitativo. O quesabemos é que existe um déficit

menclatura para técnico-adminis-trativo em educação (TAE);

- Garantia do Centro de Capa-citação do TAE;

- Instalar na Praia Vermelhaum Centro de Humanidades e Ci-ências Sociais Aplicadas que pode-ria agregar as unidades do CCJE eCFCH. Para viabilizar este centro,propõe-se a construção de um pré-dio para dar conta da necessidadede ampliação da estrutura acadê-mica;

- Utilizar todas as áreas desocu-padas do campus para viabilizar ademanda por salas de aula, biblio-tecas, áreas de estudo, área de inte-gração social e auditórios;

- Sobre as questões patrimoniaispendentes – ala desocupada do HU,prédio abandonado na Praça da Re-pública, prédio do Hesfa, e outrassituações patrimoniais com a VilaResidencial e os terrenos da Univer-sidade de Itaguaí – que exigem de-finições urgentes, a proposta é demanter todos os itens. No documen-

to oficial inicial a proposição é deretirada de todos os itens mantendo-se como prioridade a ala do HU.Ainda foi sugerido a inclusão dosprédios da Ginecologia e da Casa doEstudante Universitário.

Em relação ao congelamentodas ações judiciais, o grupo fezuma primeira discussão, e numsegundo momento obteve esclare-cimentos da coordenadora Iaci. Elahistoriou todo o processo e infor-mou sobre a campanha em curso,destacando a importância dos tra-balhadores construírem um movi-mento forte. Para isso, estão sendoformados comitês de mobilização,e orientou que a Praia Vermelhaorganize o seu. A dirigente defen-deu que é preciso esclarecer pontu-almente a categoria sobre a gravi-dade da questão, mas ratificou quea decisão final sobre os encami-nhamentos será dos trabalhadores:“Somos direção executiva e o nossocompromisso é implantar o quefor decidido pela categoria”.

de funcionários, e isso é bastanteclaro”, afirmou.

A solicitação feita à direçãopara que retirasse a carta envia-da aos servidores pela internetfoi atendida pela vice-diretoraGláucia Villas Boas. Os funcio-nários, por sua vez, retiraram ospanfletos contra o ponto da en-trada do Instituto.

O SINTUFRJ foi representa-do pelo coordenador-geral Jefer-son Salazar e pelo coordenadorde política sindical, ManoelDantas.

Em defesa do IFCS Em defesa do IFCS Em defesa do IFCS Em defesa do IFCS Em defesa do IFCS - Estu-dantes começam esta semanauma grande campanha. O Fó-rum em Defesa do IFCS discutiráa situação do Instituto e as dire-trizes do plano diretor, aprova-das no Consuni durante as féri-as. Os estudantes pediram aosfuncionários do IFCS que com-pareçam à reunião geral dia 20de agosto, às 13h30.

Mobilização

Fasubra realiza seminário nacional de HUs nos dias 18e 19 de agosto, em Belo Horizonte.

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Sem tempo para treinamento adequadoNOVOS FUNCIONÁRIOS

Para contornar o problema, aPR-4 planeja um programa espe-cífico para o próximo ano.

Depois das boas-vindas ofereci-das pela PR-4 e pelo SINTUFRJ naúltima semana de julho, os recém-concursados vieram à UFRJ maisuma vez na semana passada paraos exames admissionais. Em bre-ve, deverão retornar para a soleni-dade de posse.

Quase todos os aprovados tive-ram seus nomes homologados.Com isso, segundo o pró-reitor de

Pessoal, Luiz Afonso Mariz, estágarantido até 2 de julho de 2010,período de 2 anos, se abrirem maisvagas, pelo menos o dobro do nú-mero de vagas oferecidas no con-curso.

De fato, novos concursos estãoprevistos ainda para este ano: duasleis aprovadas em julho prevêemquase 12 mil vagas de técnicos-ad-ministrativos para as Ifes. Dentro doprograma do governo de reestrutu-ração e expansão das universidades,só para a UFRJ estão previstas 1.600

vagas de funcionários até 2012. Masesse pessoal que está chegando, queformação terá? Eles vêm ávidos paraaprender e os diretores de unidadesestão ávidos por seus serviços, have-rá tempo para treinamento?

Segundo a PR-4, há enormepressão para botar o pessoal novopara trabalhar – diante do défi-cit de pessoal crônico. E o quepoderá ser feito, neste momento,é uma palestra com todos os no-vos funcionários sobre a Admi-nistração e apresentar a Univer-

sidade. “O correto seria parar, fa-zer uma avaliação, explicar a elescomo é a Universidade. Mas nembem fazem seus exames médicos,os diretores querem que comecemlogo a trabalhar”, comentou o su-perintendente da PR-4 RobertoGambine.

Os novos servidores vão partici-par proximamente de uma ceri-mônia formal de nomeação e pos-se e, neste dia, a Pró-Reitoria estápensando numa espécie de come-moração com palestras.

Ele avalia que no local em queo servidor ficará lotado, o chefe depessoal deverá orientar o trabalho.Mas ele concorda que a preparaçãodeva ser mais ampla. “Minha idéiaé, para o ano que vem, oferecer umprograma para toda a Universida-de, tendo como público-alvo os no-vos servidores, para aperfeiçoamen-to técnico do funcionário na ativi-dade que desenvolve”, explicou, co-mentando que isso também com-põe o Programa de Capacitação.

Programas ainda pendentesO novo Programa de Capacita-

ção, previsto pela Carreira, já estápronto e aguarda a apreciação doConselho Universitário. A previsãodos relatores era de que logo emagosto pudesse estar aprovado.

Nos dias 24, 25 e 26 de setem-bro, a UFRJ vai sediar um impor-tante encontro nacional sobre Ca-pacitação, reunindo profissionaisdas Ifes de todo o país. Até lá, aUFRJ deverá ter seu programa em

ação. A Coordenação de Desenvol-vimento de Pessoal está finalizan-do a organização e a programaçãodo seminário.

Mas o novo Programa de Ava-liação – que tem conceitos inova-

dores como avaliar os vários as-pectos em torno do trabalho doservidor, como metas e condiçõesde trabalho – ainda está em con-clusão. Enquanto isso, para a ava-liação que está em curso, a UFRJ

tem usado o modelo antigo comalgumas alterações. Por enquan-to, o método é o de sempre: “Ochefe faz a avaliação e o funcio-nário toma ciência e se pronun-cia”, comentou Gambine.

DESCONGELAMENTO JÁ Continuação da\ página 3

O superintendente de Pessoal, Roberto Gambine, informou que o Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão considerou insuficiente receber da Pró-Reitoria de Pessoal apenas os valoresatualizados dos 3,17% - conforme determina o despacho enviado por aquele ministério à Universida-de. “Técnicos do MPOG querem ver os dois processos desmembrados: os 3,17% dos 28%”, disseGambine.

Se o MPOG tem dúvidas em relação ao que quer da UFRJ para descongelar as ações judiciais, a PR-4 decidiu não enviar por malote as novas determinações. “Estamos nos empenhando em marcar umareunião com eles (MPOG) para podermos perguntar “É isso?” “Está tudo certo?” “O que está faltandoagora?”Decisão conjunta Decisão conjunta Decisão conjunta Decisão conjunta Decisão conjunta - Conforme foi informado na edição anterior do Jornal do SINTUFRJ, a PR-4 coma direção do Sindicato decidiram que neste momento não mexeriam no processo dos 28% (“paraevitar qualquer cilada ministerial”), apenas nos 3,17%. Ou seja, a PR-4 solicitaria ao MPOG quedesomologasse os 3,17% (abrisse) para lançamento pela UFRJ dos cálculos atualizados na folha depagamento da categoria. O risco que se corre com este procedimento é de o MPOG não homologar denovo o processo.

PR-4: “MPOG considerou insuficientecumprimento do despacho”

O despacho do MPOG à UFRJO despacho do MPOG à UFRJO despacho do MPOG à UFRJO despacho do MPOG à UFRJO despacho do MPOG à UFRJAo lado, o despacho do MPOG em resposta ao processo administrativo

aberto pelo SINTUFRJ, requerendo o descongelamento das ações judiciais. Odocumento contém orientação da Coordenação-Geral de Procedimentos Judi-ciais para que a PR-4 “observasse uma Medida Provisória de 2001, paraproceder aos lançamentos em valores, nos limites objetivos das decisõesjudiciais, incluir os servidores, proceder à autorização, solicitar recursos aosetor que cuida do orçamento para homologar, e, após adotadas essas provi-dências, a ação será analisada no âmbito da coordenação.”

Fotos: Cícero Rabello

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Canal do Cunha: projeto sob suspeitaFórum quer que Consuni não avalize projeto sem licitação e estudos de impacto ambiental

Um fórum que reúne ONGs,entidades que representam comu-nidades e vários especialistas (en-tre eles professores da UFRJ) vaienviar um comunicado ao Con-selho Universitário solicitandoque este volte atrás na sua decisãode avalizar as obras do projeto derecuperação do Canal do Cunha.O documento vai afirmar que oprojeto não foi contratado atra-vés de licitação pública, que nãoforam realizados estudos de im-pacto ambiental para sua imple-mentação, e que ninguém conhe-ce o seu conteúdo integral.

O mesmo documento vai serencaminhado aos organismos dopoder público envolvidos no proje-to, como o governo estadual e adireção da Petrobras o financiará.O projeto inicialmente foi orçadoem R$ 40 milhões e hoje já temcusto estimado em R$ 300 mi-lhões. O impacto da devastaçãoambiental do Canal do Cunhaatinge a Ilha do Fundão (que abri-ga a Cidade Universitária), o com-plexo de comunidades da Maré e aVila Residencial.

O projeto, sob a responsabi-lidade da Superintendência Es-tadual de Rios e Lagoas (Serla),foi posto na linha de tiro dosespecialistas que participaram deum seminário com o apoio doSINTUFRJ. Os professores ElmoAmador (UFRJ) e Alexandre Pes-soa (Fundação Oswaldo Cruz eUFRJ) no curso de detalhada ex-posição sobre o assunto destaca-ram um ponto fundamental:ninguém conhece integralmen-te.

As obras foram contratadaspor meio de carta-convite, o quecria um problema de origem.“O projeto não está correto e nãoconhecemos a existência de aná-

Canal do Cunha: projeto sob suspeita

lises de risco”, afirmou o profes-sor Alexandre Pessoa. Ele se disseperplexo com o fato de a Vila Re-sidencial, que fica dentro do cam-pus da UFRJ, não ter sido incluídano projeto. “Não sei como o Con-selho Universitário aprovou umacoisa dessas”, observou. Em umasessão no ano passado, o Consunideu carta branca para a realiza-ção das obras.

Diagnóstico ruimDiagnóstico ruimDiagnóstico ruimDiagnóstico ruimDiagnóstico ruimO diagnóstico feito pelos am-

bientalistas do problema ambien-tal na região é assustador. O Canaldo Cunha é uma das áreas maispoluídas da Baía de Guanabara,segundo Sérgio Ricardo da ONGVerdejar e um dos organizadores do“Seminário Popular sobre a Des-poluição do Canal do Cunha e aPreservação da Serra da Misericór-dia – Baía de Guanabara, ControleSocial e Participação Cidadã”. Oencontro reuniu mais de 70 pesso-as no auditório da subsede do SIN-

TUFRJ no HU, no sábado, 2 de agos-to. Sérgio Ricardo disse que só ocontrole social sobre as obras pre-vistas pode garantir a transparên-cia e a eficiência dos projetos, doponto de vista da qualidade de vidadas populações atingidas.

Nas exposições e debates fica-ram evidentes os problemas queenvolvem o programa de despo-luição da Baía de Guanabara, ini-ciado há mais de 13 anos e que jáconsumiu milhões de dólares defundos internacionais. Um exem-plo do descalabro na implemen-tação do programa é a Estação deTratamento de Esgotos Alegria, quefica às margens da Linha Verme-lha e concebida para atender aregião da Leopoldina, cujas obrasse arrastam há anos. Como nãoexiste controle social do progra-ma, prevalece a inépcia dos gover-nantes, a ambição das empreitei-ras e a falta de transparência naaplicação dos recursos. SegundoSérgio Ricardo, no plano interna-

VilaResidencialMarcello Cantizano, que

participou do semináriocomo representante daAmaVila, disse que um dosméritos do encontro foi ma-pear, pela ótica das comu-nidades, os problemas queenvolvem as obras previs-tas para os canais do Cu-nha e do Fundão. Em rela-ção à Vila, Cantizano disseque existe uma promessaverbal do ministro das Cida-des, Márcio Fortes, de rea-lização de obras de sanea-mento e de construção deuma elevatória para a cap-tação de esgotos.

Entenda o casoO canal do Fundão e o

Canal do Cunha encontram-se assoreados e poluídos,impedindo a circulação daságuas da Baía. Serão dra-gados e desassoreadoscerca de 6,5 quilômetros deextensão dos canais. Umadas preocupações dos am-bientalistas é o grande volu-me de lama que se pretenderetirar do canal, cerca de 10milhões de metros cúbicos.Outra questão é com o chei-ro que essa lama deixará,prejudicando a qualidade doar para os moradores daVila, funcionários e estudan-tes da UFRJ. Mas a preocu-pação fundamental é com aeficiência do projeto, espe-cialmente porque ele nãodialoga com outros projetosque serão executados naregião, como os PACs doAlemão e de Manguinhos.

cional o programa de despoluiçãoda Baía é referência de como ascoisas não devem ser feitas.

Tiro n’águaTiro n’águaTiro n’águaTiro n’águaTiro n’águaNos debates do seminário as

abordagens se deram pela ótica dasaúde ambiental das comunida-des. No plano mais específico, asexposições analisaram como o po-der público vem tratando a ques-tão ambiental na região da Serrada Misericórdia. Em torno delaexistem 49 comunidades (comoas do Complexo do Alemão), rios,como o Faria Timbó, e o Canal doCunha, que recebe o esgoto nãotratado. Se não forem soluciona-dos os problemas de infra-estrutu-ra e saneamento básico dessas co-munidades, dragar o Canal doCunha será um tiro n’água, afir-mam os ambientalistas. Dentrode pouco tempo novos sedimentosserão acumulados no canal e ou-tras obras serão necessárias para asua despoluição.

PROJETO DE RECUPERAÇÃO do canal, sob a responsabilidade da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas, foi posto na linha de tiro

ESPECIALISTAS no seminário com o apoio do SINTUFRJ destacam um ponto fundamental:ninguém conhece integralmente o projeto

Fotos: Cícero Rabello