13
Agregação plaquetária As plaquetas são pequenos fragmentos celulares, anucleados, discóides, derivados de megacariócitos da medula óssea 2 a 4 µm de diâmetro Região periférica clara (hialoplasma) e central escura (granulômero) Plasmalema com numerosas moléculas receptoras, semelhantes a um glicocálix Possui três grânulos (alfa, delta e lambda ou lisossomos) e dois sistemas de túbulos (denso e aberto na superfície) o Os microtúbulos auxiliam na manutenção do formato discóide Associados aos túbulos há monômeros de actina e miosina FUNÇÃO o Em caso de lesão, as plaquetas atuam limitando a hemorragia ao revestimento endotelial do vaso sanguíneo o Ao entrarem em contato com colágeno subendotelial são ativadas Liberam conteúdo de seus grânulos e aderem a região lesada da parede do vaso (adesão plaquetária) e umas as outras (agregação plaquetária) o 1. Normalmente o endotélio produz prostaciclinas e NO, que inibem agregação; também bloqueia a coagulação pela trombomodulina e da molécula semelhante a heparina 2. Células endoteliais lesadas liberam o fator de Von Willebrand e tromboplastina tecidual, interrompendo a produção de inibidores de coagulação e de agregação; também liberam endotelina, vasoconstritor que diminui perda sanguínea 3. Plaquetas aderem ao colágeno subendotelial, em presença do fator de Von willebrand, liberam conteúdo de seus grânulos e aderem-se umas as outras 4. Liberação de seu conteúdo: adenosina difosfato e trombospondina, tornam as plaquetas grudentas levando as plaquetas ainda circulantes aderirem ao colágeno 5. Ácido araquidônico, formado no plasmalema de plaquetas ativas é convertido em tromboxana A 2 , potente vasoconstritor ativados de plaquetas 6. Plaquetas agregadas formam tampão impedindo a hemorragia, também expressam em seu plasmalema o fator plaquetário 3, oferecendo a superfície fosfolipídica necessária para a montagem dos fatores de coagulação (especialmente trombina) 7. Como parte da cascata de coagulação, a tromboplastina tecidual e a tromboplastina plaquetária agem sobre a protrombina circulante, convertendo-a em trombina. A trombina facilita a agregação plaquetária e em presença de Cálcio+2 converte fibrogênio em fibrina

Agregação plaquetária

Embed Size (px)

DESCRIPTION

med

Citation preview

Page 1: Agregação plaquetária

Agregação plaquetária

As plaquetas são pequenos fragmentos celulares, anucleados, discóides, derivados de megacariócitos da medula óssea

2 a 4 µm de diâmetro Região periférica clara (hialoplasma) e central escura (granulômero) Plasmalema com numerosas moléculas receptoras, semelhantes a um glicocálix Possui três grânulos (alfa, delta e lambda ou lisossomos) e dois sistemas de túbulos (denso e aberto na

superfície)o Os microtúbulos auxiliam na manutenção do formato discóide

Associados aos túbulos há monômeros de actina e miosina FUNÇÃO

o Em caso de lesão, as plaquetas atuam limitando a hemorragia ao revestimento endotelial do vaso sanguíneo

o Ao entrarem em contato com colágeno subendotelial são ativadas Liberam conteúdo de seus grânulos e aderem a região lesada da parede do vaso (adesão

plaquetária) e umas as outras (agregação plaquetária)o 1. Normalmente o endotélio produz prostaciclinas e NO, que inibem agregação; também bloqueia a

coagulação pela trombomodulina e da molécula semelhante a heparina2. Células endoteliais lesadas liberam o fator de Von Willebrand e tromboplastina tecidual, interrompendo a produção de inibidores de coagulação e de agregação; também liberam endotelina, vasoconstritor que diminui perda sanguínea3. Plaquetas aderem ao colágeno subendotelial, em presença do fator de Von willebrand, liberam conteúdo de seus grânulos e aderem-se umas as outras4. Liberação de seu conteúdo: adenosina difosfato e trombospondina, tornam as plaquetas grudentas levando as plaquetas ainda circulantes aderirem ao colágeno5. Ácido araquidônico, formado no plasmalema de plaquetas ativas é convertido em tromboxana A 2, potente vasoconstritor ativados de plaquetas6. Plaquetas agregadas formam tampão impedindo a hemorragia, também expressam em seu plasmalema o fator plaquetário 3, oferecendo a superfície fosfolipídica necessária para a montagem dos fatores de coagulação (especialmente trombina)7. Como parte da cascata de coagulação, a tromboplastina tecidual e a tromboplastina plaquetária agem sobre a protrombina circulante, convertendo-a em trombina. A trombina facilita a agregação plaquetária e em presença de Cálcio+2 converte fibrogênio em fibrina

Hematopoese

Inclui eritropoese, leucopoese e plaquetopoese Células sanguíneas com tempo de vida limitado, continuamente produzidas e destruídas Plaquetas e eritrócitos passam toda sua vida circulando na corrente sanguínea, enquanto os leucócitos

migram para fora da circulação Nos adultos, eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas são formados na medula óssea vermelha

o Os linfócitos, além de na medula vermelha, também são produzidos nos tecidos linfáticos A hematopoese inicia-se nos primórdios do desenvolvimento embrionário Durante a vida fetal, tanto eritrócitos como leucócitos são formados em diversos órgãos antes da

diferenciação da medulao Fase do saco vitelino: ilhotas sanguíneas na parede do saco vitelino do embriãoo Fase hepática: centros hematopoiéticos no fígado (células eritróides)

Page 2: Agregação plaquetária

o Fase esplênica: tem início no segundo trimestre, e tanto essa como a hepática persistem até o fim da gestação

o Fase da medula óssea (mielóide): segundo trimestre da gravidez Os precursores das células sanguíneas como as germinativas, se originam do saco vitelino

Teoria monofilética da hemopoese Células sanguíneas derivam de uma célula-tronco pluripotente comum

Page 3: Agregação plaquetária
Page 4: Agregação plaquetária
Page 5: Agregação plaquetária
Page 6: Agregação plaquetária
Page 7: Agregação plaquetária
Page 8: Agregação plaquetária
Page 9: Agregação plaquetária
Page 10: Agregação plaquetária
Page 11: Agregação plaquetária
Page 12: Agregação plaquetária
Page 13: Agregação plaquetária