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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - II LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - II Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira Disciplina: Materiais de Construção II – MCC-II Turma: C Equipe: C2 Acadêmicos: Anderson Conzatti Nion Maron Dransfeld Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes Data do ensaio: 25 de Maio de 2010. Ensaio: 1.7. Determinação do inchamento do agregado miúdo. Norma de ensaio: NBR 6467:2006. Norma de especificação: (não possui) 1.Especificação do Material: (Tipo, depósito): Balança com capacidade de 1000g e precisão de 0,1g; 4 kg de agregado miúdo seco (depósito B); Recipiente com capacidade para 1,5 litros; Proveta, Becker; Água; Régua, espátulas, pás; 2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio):

Agregado miúdo - determinação do inchamento

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Page 1: Agregado miúdo - determinação do inchamento

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC

LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - IILABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - II

Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira

Disciplina: Materiais de Construção II – MCC-II

Turma: C Equipe: C2

Acadêmicos: Anderson Conzatti

Nion Maron Dransfeld

Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes

Data do ensaio: 25 de Maio de 2010.

Ensaio: 1.7. Determinação do inchamento do agregado miúdo.

Norma de ensaio: NBR 6467:2006.

Norma de especificação: (não possui)

1.Especificação do Material: (Tipo, depósito):

– Balança com capacidade de 1000g e precisão de 0,1g;

– 4 kg de agregado miúdo seco (depósito B);

– Recipiente com capacidade para 1,5 litros;

– Proveta, Becker;

– Água;

– Régua, espátulas, pás;

2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e

conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio):

Segundo Bauer (2000, p.101) Dá-se o nome de inchamento

ao aumento de volume que sofre a areia seca ao absorver água. Este

aumento é produzido pela separação entre os grãos de areia devido à

película de água que se forma em torno do grão provocando o

afastamento da partícula.

i.exe

Page 2: Agregado miúdo - determinação do inchamento

O volume aparente de um agregado varia em função do seu

teor de umidade e a relação entre segundo uma curva de

inchamento.

A curva de inchamento é expressa em volume relativo em

função da umidade.

A curva de inchamento pode ser simplificada por duas retas

a partir da consideração de que a partir de uma determinada

umidade crítica o efeito do inchamento se torna desprezível, sendo

pequena a variação de volume daí para diante.

Coeficiente de Inchamento é o quociente entre os volumes

úmido e seco de uma mesma massa de agregado.

Coeficiente de Inchamento Médio é o valor médio entre o

coeficiente de inchamento máximo e o coeficiente de inchamento no

ponto de umidade crítica.

Umidade crítica: é a umidade indicada pela interseção da

reta vertical com o eixo x, sendo este teor de umidade o responsável

pelo maior inchamento do agregado.

O inchamento do agregado miúdo só terá de ser levado em conta por ocasião da dosagem do concreto se esta não for feita por volume dos agregados. Este modo de dosagem tem pouca precisão e só é aceitável em obras de pequena responsabilidade. Nestes casos, dispondo da curva de inchamento e conhecido o teor de umidade da areia seca ao ar (estado em que se encontra nos estoques das obras que não estejam expostos à chuva) pode ser calculado o volume a ser considerado no traço. (BAUER, 2000, p. 110)

O procedimento adotado em laboratório foi a medição da

massa do mesmo volume de agregado miúdo com diferentes teores

de umidade. Para isso, separou-se uma amostra de 4 kg de agregado

miúdo seco do depósito B e, em um recipiente de volume igual a 1,5

litros, parte dessa amostra foi lançada dentro do recipiente a uma

altura de aproximadamente 10 cm. Foram adicionadas então

diferentes massas de água correspondentes teores de umidade

Page 3: Agregado miúdo - determinação do inchamento

tabelados e a cada adição e homogeneização parte da amostra é

lançada no recipiente e pesada.

3.Resultados e discussões: (Conforme formulário de dados,

apresentar os resultados finais, discutindo possíveis distorções

e/ou fatos relevantes na obtenção dos resultados):

- Massa do recipiente: 54,4g

- Volume do recipiente: 1,5 l = 1500 cm3

Teor de umidade (%)

Quantidade total de água

na amostra

(g)

Massa da amostra + recipiente

(g)

Massa da amostra (g)

Massa específica

aparente do agregado no

estado úmido (g/cm3)

Coeficiente de

inchamento

0,0 0,0 2221,7 2167,3 1,44 1,001,0 40,0 2091,5 2037,1 1,36 1,072,0 80,0 1936,5 1882,1 1,25 1,173,0 120,0 1897,8 1843,4 1,22 1,214,0 160,0 1825,5 1771,1 1,18 1,275,0 200,0 1841,4 1787,0 1,19 1,277,0 240,0 1830,0 1775,6 1,18 1,319,0 280,0 1839,2 1784,8 1,19 1,3212,0 480,0 1883,5 1829,1 1,22 1,33

Page 4: Agregado miúdo - determinação do inchamento

A umidade crítica corresponde à abscissa do ponto C: 3,44%

Para o cálculo do Coeficiente de Inchamento (CIM):

Como podemos observar a curva não segue a tendência geral

das curvas de inchamento, onde a medida que o teor de umidade

aumenta o coeficiente de inchamento diminui. Isso ocorre devido à

dificuldade de homogeneizar a amostra, pois isso era feito com base

na opacidade observada com a adição de água, que se tornava cada

vez menos evidente a cada nova adição de água. Por esse motivo, o

ponto da curva escolhido como umidade crítica leva a resultados

abaixo do esperado que era em torno 5% de umidade. Esse ponto foi

escolhido pois como podemos ver na tabela, a partir do valor de 1,27

o coeficiente de inchamento tente a um limite.

Uma cópia do formulário padrão está anexa. Para a umidade de

0,5% foi considerada a massa da amostra + recipiente igual a

umidade de 0,0% (2221,7 g).

C

Page 5: Agregado miúdo - determinação do inchamento

4.Considerações Finais: (Apresentar as conclusões obtidas,

comparando os resultados finais com as especificações de

norma):

Como já foi visto, o inchamento juntamente com a massa

unitária é uma propriedade muito importante para a determinação

dos traços em volume, que são usados nas obras, com base nos

traços em massa, que são feitos nos laboratórios.

Segundo Metha e Monteiro (1994) a variação do volume da

areia devido à umidade depende da finura da areia. Quanto mais fina

a areia maior o aumento de volume com a presença de umidade. Por

isso nas obras costuma-se cobrir a areia com lona para que não

absorva a água da chuva.

No caso do agregado graúdo, que não sofre inchamento pois

não acumula água e tem uma composição granulométrica mais

grossa que a areia, não apresenta problemas quanto a determinação

do traço em volume com base no traço em massa. Além disso, nas

obras, a brita não precisa ser coberta, pois a chuva ajuda a “lavar” a

brita eliminando impurezas como o “pó de brita” e argila.

5.Bibliografias Consultadas (Apresentar pelo menos 3

bibliografias):

1. FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª

edição revisada São Paulo. Editora LTC, 2000.

2. Apostila Materiais de Construção Civil-II, Profa. Lígia Vieira

Maia Siqueira.

3. _____. NBR 6467. Agregados - Determinação do inchamento de

agregado miúdo – método de ensaio. Rio de Janeiro. 2006.

4. <www.ime.eb.br/~moniz/matconst2/inchamento.pdf>

Acessado no dia 07 de junho de 2010.

6.Observações: (Apresentar sugestões e/ou curiosidades em

relação ao tema para serem abordados nas próximas aulas).