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MÓDULO 1 Causas e efeito do aquecimento global Oportunidades Econômicas da Agropecuária Sustentável (OEAS)

agropecuaria sustentavel

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MÓDULO 1

Causas e efeito do aquecimento

global

Oportunidades Econômicas da

Agropecuária Sustentável

(OEAS)

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Módulo 1 - Causas e efeito do aquecimento global

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Olá! Tudo bem? Vamos iniciar o estudo do primeiro módulo! Ele se chama Causas e efeito do aquecimento globale se propõe a elucidar a relação entre o “atual cenário ambiental” e “agropecuária sustentável”. E, ao conclui-lo, você irá:

Objetivos:

1. compreender o que é o efeito estufa;

2. entender como os gases de efeito estufa são emitidos pela produção agropecuária;

3. perceber qual a proporção do seu impacto no ambiente e quais são as suas consequências para a produção rural.

Como atividade inicial lhe convido a fazer um autodiagnóstico do que já sabe sobre esse tema.

1. Você sabe dizer quais as diferenças entre clima e fenômenos meteorológicos (tempo)?

2. O que é efeito estufa?

3. O que está acontecendo com o clima do planeta?

4. Quem é o produtor rural brasileiro de agricultura familiar?

5. Até que ponto a atividade agropecuária é responsável pelas mudanças climáticas?

6. Como fica a geografia produtiva brasileira, observadas as mudanças climáticas?

Você respondeu-as com tranquilidade e segurança ou encontrou dificuldades? Independente de da sua resposta, esse exercício já lhe pontuou o quanto você precisará se dedicar para concluir esse módulo com o maior aproveitamento possível. Sugerimos que após estudar o conteúdo volte e verifique o quanto ampliou seu conhecimento sobre esses temas.

Este material foi prepadado para o seu estudo offline, mas lembre-se que você deve retornar ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar as atividades.

Tudo bem até aqui? Podemos continuar? Ah, caso tenha ficado alguma dúvida entre em contato com o seu tutor pela ferramenta tira-dúvidas, ok? Ele terá enorme satisfação em lhe ajudar.

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Aula 1 - O clima e o tempoVocê sabe qual a diferença de tempo e clima? Vamos verificar o que o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) nos diz?

Tempo

É o estado físico das condições atmosférica em um determinado momento e local. Isto é, a influência do estado físico da atmosfera sobre a vida e as atividades do homem.É aquilo que assistimos na TV ou acessamos na internet para sabermos se vai chover e se vai esfriar ou esquentar.

Clima

É o estudo médio do tempo para um determinado período ou mês, em uma certa localidade.

Então, gostou do tema? Veja mais algumas informações sobre esse tema.

Ainda segundo o INMET, a Meteorologia é a ciência que estuda as condições e o comportamento físico da atmosfera, enquanto a Climatologia é uma subárea da meteorologia que estuda o comportamento médio da atmosfera para um determinado período, através de métodos estatísticos. O meteorologista previsor do tempo aplica as leis da física clássica, a sinótica, a dinâmica e as técnicas matemáticas que regem o domínio do movimento da atmosfera, para o estudo das condições de tempo. O climatologista utiliza as técnicas estatísticas para inserir e concluir informações sobre o estudo do clima. Portanto, a Climatologia dependente da Meteorologia.

Infelizmente, não temos muitos registros reais das ocorrências climáticas desde o primeiro dia da Terra. Nossa tecnologia de análise ambiental e climática é muito nova em relação à idade do planeta. Por isso inferimos, projetamos e estimamos possibilidades diante do que observamos em nosso cotidiano e nos registros ambientais naturais encontrados em nosso meio, usando modelos matemáticos, que jamais se comportarão da mesma forma que a natureza. Sabendo disso, temos que considerar erros em nossas previsões a respeito do comportamento climático da Terra.

Aumente seu conhecimento sobre esse assunto lendo o artigo “O tempo e o clima”, pelo link: http://goo.gl/Ayxh27.

Vamos seguir! Lembre-se, caso tenha alguma dúvida contate seu tutor pela ferramenta tira-dúvidas no Ambiente Virual de Aprendizagem, ok?

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O efeito estufaVocê sabia que o efeito estufa é um fenômeno natural que garante a nossa sobrevivência? Que sem ele não haveria vida em nosso planeta? Muito tem se falado sobre esse assunto não é mesmo? Vamos agora rever juntos o que é.

Efeito estufa é a condição do calor aprisionado entre a atmosfera e a Terra, comportando-se como uma estufa. Este fenômeno possibilita uma menor variação de temperatura do planeta com relação aos dias e às noites.

Gases de Efeito Estufa

O efeito estufa tem um trio de gases principais que são: gás metano (CH

4), o óxido nitroso (N

2O) e o gás carbônico (CO

2).

Gás metano (CH4)

O potencial de aquecimento gás metano (CH4) é 21 vezes maior que o CO2.

Óxido nitroso (N2O)

O potencial de aquecimento do óxido nitroso (N2O) é 300 vezes maior que o CO2.

Gás carbônico (CO2)

Apesar do potencial de aquecimento dos demais gases ser maior, é a capacidade de retenção de calor do gás carbônico o referencial de comparação entre os demais gases estufa (GEE). Por isso é comum em estudos sobre as emissões de gases que o somatório de GEE seja expresso em massa de CO2, pois está sendo considerado o somatório da capacidade de retenção de calor de cada gás com o CO2.

Como os gases de efeito estufa são emitidos e quanto tempo de vida pode ter na atmosfera

Por meio da tabela a seguir, você poderá ver de forma resumida como os gases de efeito estufa são emitidos e quanto tempo de vida pode ter na atmosfera.

Atmosfera

Ele está diretamente ligado à atmosfera. Ela é dividida em camadas e nessas camadas estão distribuídos os gases. Os mais abundantes são: o Nitrogênio (N2), com 78%, e o Oxigênio (O2), com 20,9%. Juntos ocupam até 99% do volume da atmosfera seca. A atmosfera é composta ainda de água (H2O), e outros gases estão presentes em pequenas quantidades. Enfim, a nossa atmosfera (atm) é composta por diversos gases, e trabalha a nosso favor com duas funções principais:

1. o efeito estufa, limitando a faixa de variação da temperatura da Terra; e

2. proteção solar.

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Gás Carbônico (CO

2)

Metano (CH

4)

Óxido Nitroso (N

2O)

Clorofluor-carbonetos (CFCs)

Ozônio (O

3)

Monóxido de Carbono (CO)

Vapor d’água (H

2O)

Principal fonte humana

Combustí-veis fósseis, desmata-mento

Cultivo de arroz inundado, pecuária, combustí-veis fósseis, queima de biomassa

Fertili-zantes e conversão do uso da terra

Refrige-radores, aerossóis, processos industriais

Hidrocar-bonetos (com NOx), queima de biomassa

Combustí-veis fósseis, queima de biomassa

Conversão do uso da terra, irrigação

Tempo de vida na atmosfera

50-200 anos

10 anos 150 anos 60-100 anos

semanas e meses

meses dias

Taxa anual atual de aumento

0,5% 0,9% 0,3% 4% 0,5-2,0% 0,7-1,05% desconhe-cido

Contribui-ção relativa ao efeito estufa humano

60% 15% 5% 12% 8% - desconhe-cido

Fonte: Artigo “Efeito Estufa”, EMBRAPA MEIO AMBIENTE.

Puxa, preciso confessar que quando li as informações dessa tabela, minha responsabilidade aumentou ainda mais sobre a necessidade de mudarmos nossas atitudes diárias. Ah! Também conversei com meus vizinhos e todas as semanas nos reunimos para pensarmos juntos no que cada um pode fazer. E você? O que sentiu ao obter essas informações?

Muito interessante o depoimento do Zé Natureza! Além de aumentar a consciência dele sobre esse tema tão importante, multiplicou seus conhecimentos. Você também pode convidar seus conhecidos para realizarem esse curso. E assim, repensarem suas práticas.

Quando estiver conectado à internet, assista com atenção ao vídeo com o título “Mudanças Climáticas”, no YouTube (www.youtube.com).

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Efeito estufa: quando pode ser entendido como um problemaVocê já sabe que o efeito estufa é um fenômeno natural de proteção da vida na Terra, certo?

Sim, mas com o desequilíbrio ambiental

ele pode causar danos à vida, ou seja, pode ser tratado como um

problema.

É isso mesmo, a natureza está sempre buscando o equilíbrio para manter a autossustentabilidade de seus sistemas e ecossistemas. Quando alteramos ou poluímos o meio, ele entra em desequilíbrio ambiental com consequências, ou seja, ocorre alteração do clima (aquecimento global) e suas implicações, como, por exemplo, os eventos extremos (furacões, enchentes, lugares muito quentes, lugares muito frios, alterações nas correntes marinhas e atmosféricas etc.). Assim, além do efeito estufa, a liberação de GEE no meio traz as mudanças climáticas e seus efeitos como consequências. E o grande vilão é o gás carbônico (CO

2).

Quando estiver conectado à internet, assista ao vídeo sobre o processo de formação da Terra: no YouTube (www.youtube.com), procure pelo vídeo com título por “A Criação do Planeta Terra”.

Vamos verificar o que você aprendeu sobre a água!

A água é um importante tema no contexto de sustentabilidade. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) O objetivo que se pretende com a irrigação é satisfazer as necessidades hídricas das culturas, aplicando a água uniformemente e de forma eficiente.

[ ] b) Os fatores necessários para prover as culturas com a água necessária para a máxima produtividade são principalmente: solo, luminosidade e graus dia.

[ ] c) O Brasil é um país experiente nas técnicas de irrigação, se comparado aos dados históricos de manejo dos recursos hídricos mundiais, remontando à colonização o investimento nesse tipo de atuação para a agricultura.

[ ] d) A irrigação no Brasil depende de fatores meramente humanos, pois supre as irregularidades pluviométricas.

Você está conseguindo entender com facilidade o que estamos apresentando até aqui? Está conseguindo se dedicar ao estudo deste curso como gostaria? Lembre-se, em caso de dúvidas, retorne aos tópicos anteriores ou entre em contato com seu tutor.

Autossustentabilidadede

Realizar-se sem que haja prejuízo (riscos) ao ambiente.

Sistemas

Combinação de partes que, coordenadas, concorre para certo fim.

Ecossistemas

Sistema (ecológico) que inclui o conjunto das relações dos seres vivos entre si e/ou destes com o ambiente.

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Consequências do efeito estufa - aquecimento globalSão várias as consequências do efeito estufa relacionadas ao desequilíbrio ambiental. Aqui trataremos das mudanças climáticas e dos eventos extremos.

Você já ouviu falar em Aquecimento Global? O que sabe sobre ele?

Alguns pesquisadores acreditam que a ocorrência do efeito estufa de ação antrópica muda as condições naturais relacionadas à temperatura e que isso afeta o clima. Existem algumas hipóteses que divergem sobre as mudanças climáticas no planeta.

Veja as hipóteses científicas:

A primeira hipótese

Afirma que o planeta tem ciclos naturais climatológicos e que não temos registros históricos suficientes, ao longo do tempo geológico da Terra, para afirmarmos com certeza que o quê estamos vivenciando (eventos extremos, alterações do clima, elevação do nível do oceano etc.) não seja mais que um momento natural ocorrendo, e que assim seria, mesmo sem a interferência do homem. O documentário “A grande farsa do Aquecimento Global” aborda esta hipótese. Pense um pouco mais sobre isso, assistindo ao documentário no YouTube (www.youtube.com), quando possuir uma conexão à internet disponível.

A segunda hipótese

Mais importante que a primeira, em função de sua aceitação pelos cientistas e pela sociedade, sendo muito mais aceita, é alarmista e segue os conceitos evidenciados por Al Gore em seu documentário “Uma verdade inconveniente”. Torna-se mais interessante porque nos responsabiliza pela intensificação dos fenômenos ocorrentes. Ao fazer isso, nos dá uma chance de mudar esse quadro de previsões, com a condicionante de nos propormos à mudança das nossas atitudes e forma de vida.

Segundo essa hipótese, o gás carbônico (CO2) liberado para a

atmosfera pela humanidade, imprime um excedente de poluentes responsáveis pelo agravante aceleramento do Aquecimento Global não natural. Para esses cientistas, o Aquecimento Global pode ser estacionado e revertido ao processo natural, tanto quanto o buraco na camada de Ozônio (O

3) e o efeito estufa, se

diminuirmos nossa interferente poluição na atmosfera da Terra, através de mudanças simples de hábitos cotidianos, reconhecidos por esses cientistas como interferentes no processo do clima.

Ação antrópica

Ação humana.

Hipóteses

São hipóteses, porque a ciência ainda não prova que uma delas seja “a verdade”, mas são aceitas como ideias coerentes, uma vez que possuem argumentos e evidências que tentam provar seus pontos de vista.

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Procure e assista ao trailer do documentário “Verdade Inconveniente Al Gore Trailer Legendado”, no YouTube (www.youtube.com) assim que puder.

Há ainda, uma hipótese alarmista que coloca a responsabilidade do Aquecimento Global sobre os ombros da agropecuária e do consumo humano de carne.

Todas elas concordam que estão ocorrendo Eventos Extremos e Aquecimento Global no planeta, mas divergem na explicação do “porquê” isso está acontecendo. Da mesma forma, todas as hipóteses são a favor de uma preparação da humanidade, isto é, uma adaptação para enfrentar a realidade das mudanças que podem vir trágicas e/ou antes do esperado pelas estatísticas científicas.

Assista o documentário legendado “Meat The Truth - Uma verdade mais que inconveniente”, no YouTube(www.youtube.com), quando estiver conectado à internet.

Essas teorias são elaboradas a partir da observação da ocorrência de fenômenos do tempo fora de proporção ou inesperados. Veja um exemplo de fenômeno meteorológico que embasa as mudanças climáticas:

Apesar de não haver uma certeza absoluta sobre as previsões climáticas ou o aquecimento global, uma coisa é certa: todos os dias, nos jornais ou mesmo quando saímos para fazermos nossas atividades do dia a dia, já conseguimos perceber uma variação no clima, ano após ano. Para exemplificar, em 2013, na região Sul do Brasil, o Morro do Cambirela (Palhoça, Grande Florianópolis – SC), no litoral, ficou nevado no inverno.

Figura 01 - O Morro do Cambirela, em Palhoça, cidade vizinha à capital catarinense, amanheceu com o topo coberto de neve - Alvarelio Kurossu/Agência RBS/Folhapress. Disponível em: <http://goo.gl/x4PzqU>. Acesso em: 29 dez. 2013.

Não é comum, ano após ano, nevar próximo ao litoral Sul brasileiro, por mais que faça frio. Esse é um exemplo que nos faz imaginar o mesmo que muitos estudiosos: se hoje já é possível ser sentido o impacto das alterações climáticas, no futuro, poderá ser enorme essa diferença.

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Desequilíbrio ambiental e as mudanças climáticasNeste momento, iremos apresentar dois importantes efeitos do desequilíbrio ambiental que é a escassez crescente de água potável e os eventos extremos e as mudanças climáticas.

Escassez de água potável

Os efeitos mais drásticos previstos são a falta de água potável, as alterações nas condições de produção de alimentos e diversos desastres naturais. Sendo a água a substância mais essencial à vida, vamos tratar um pouco mais sobre ela. É importante que você saiba sobre o Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA).

» O PNQA é um programa lançado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e visa a ampliar o conhecimento sobre a qualidade das águas superficiais no Brasil, de forma a orientar a elaboração de políticas públicas para a recuperação da qualidade ambiental em corpos d’água interiores como rios e reservatórios, contribuindo assim, com a gestão sustentável dos recursos hídricos.

» Participam do PNQA a ANA, como instituição coordenadora e executora das atividades de âmbito nacional; os órgãos estaduais de meio ambiente e de gestão de recursos hídricos que aderirem ao Programa, como executores das atividades regionais; universidades e instituições de pesquisa; e demais entidades interessadas.

» Apenas três Unidades da Federação realizam o monitoramento da qualidade das águas subterrâneas. São Paulo possui uma rede que foi criada em 1990 e atualmente conta com 162 poços e analisa 40 parâmetros, incluindo compostos orgânicos, com frequência semestral. Em Minas Gerais, nas bacias dos rios Verde Grande, Riachão, Jequitaí e Pacuí foi instalada, em 2004, uma rede piloto de monitoramento da qualidade da água. Por fim, no Distrito Federal foi iniciado, em 2006, o monitoramento qualitativo em uma rede com 132 poços distribuídos pelos condomínios horizontais e algumas cidades-satélites de Brasília. O monitoramento trimestral inclui 29 parâmetros físico-químicos e bacteriológicos.

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Saiba maisPara obter mais informações sobre a qualidade das águas subterrâneas do país, faça o download da publicação “Panorama da Qualidade das Águas Subterrâneas no Brasil 2007”: <http://goo.gl/JkeBND>.

Conheça o PNQA no link: <http://goo.gl/3pDjSF>.

Conheça o Programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA), e seus artigos: <http://goo.gl/eh2xia> .

Eventos extremos e mudanças climáticas

São assim chamadas as catástrofes como as enchentes, secas, tornados, tempestades etc., promotoras de desastres com risco de vida humana e destruição ambiental. A ocorrência dos eventos extremos já é considerada evidência das mudanças climáticas por muitos pesquisadores.

Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e direção, mas em sentido contrário. Essa descrição familiar é uma famosa lei física, descrita por Isaac Newton. O ambiente está reagindo. Esta reação são os eventos extremos, a elevação do nível do mar, o aquecimento global.

Caso tenha interesse acesse “Os cientistas buscam ligação entre os eventos extremos e as alterações climáticas”, disponível na biblioteca do Ambiente Virtual de Aprendizagem <http://goo.gl/l0rVHh>.

Se seguirmos a linha de pensamento de Al Gore, que ao nos apresentar sua hipótese do aquecimento global nos permite fazer algo, compartilhando com o meio a responsabilidade pelo fenômeno ambiental ocorrente, temos que: “Muitas pessoas, assumindo pequenas mudanças de comportamento e atitudes, organizam um volume energético de mudança significativo para mudar o quadro de previsões desastrosas que temos hoje”.

Acredite na sua parcela de responsabilidade. Acredite que é possível mudar. Acredite que vale a pena. Acredite que pode fazer a sua parte, e efetivamente parta para a ação em prol de um mundo melhor para as futuras gerações.

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Saiba maisVeja as notícias atuais divulgadas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) <http://goo.gl/G3hosb>.

Você conhece as consequências do Aquecimento Global? Já presenciou os eventos extremos em sua região? Veja o documento que aborda o tema “Eventos Climáticos Extremos no Brasil: Impactos, Ciência e Políticas Públicas”, de autoria do Dr. Carlos Rittl, WWF - Brasil <http://goo.gl/3Gwl8p>.

No link <http://goo.gl/oLUtRc>, você terá uma excelente leitura dando um amplo panorama das “Mudanças climáticas, condições meteorológicas extremas e eventos climáticos no Brasil”, além da abordagem quanto à situação energética e da agropecuária dentro desta perspectiva.

No site do “Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, podem ser visualizadas notícias sobre as emissões de gases de Efeito Estufa <http://goo.gl/vHlbP0>.

Quando se conectar à internet, assista ao vídeo que trata sobre mudanças climáticas extremas, no portal Kaltura <http://goo.gl/ZSrHw2>.

Para refletir!Não gostamos da reação? Então, precisamos pensar sobre a ação que a causou:

1. O quê está causando isso? É natural? Por que isso está acontecendo?

2. Sou responsável por participar dessa ocorrência?

3. Qual a minha parte? O que preciso fazer para parar de participar da causa disto?

4. Além de parar a ação, é possível reverter os danos?

Se em alguma conversa, alguém lhe perguntasse o que de mais importante aprendeu, neste curso, até o momento, o que você responderia? Ele propiciou repensar suas ações diárias? Se ao pensar nessa resposta, surgir alguma dúvida, retorne aos tópicos anteriores ou entre em contato com seu tutor. É importante você fazer essa parada para refletir sobre o que aprendeu, pois, a seguir, irá somar novos conhecimentos a esses.

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Algumas projeçõesAs projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) indicam que a magnitude do nosso impacto no ambiente será suficiente para mudar largamente o clima na Terra e afetar intensamente diversas regiões, países e continentes.

O IPCC é o principal organismo de avaliação das mudanças climáticas. Foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) com o objetivo de fornecer ao mundo o atual estado das mudanças do clima e suas potencialidades ambientais e socioeconômicas.

Segundo o IPCC, o Brasil é o 4º emissor global de gases do efeito estufa, com mais de dois terços das emissões vindas do desmatamento. (2007). E a maior parte do aquecimento global é resultado de atividades humanas. Quando estiver conectado à internet, procure estes vídeos no YouTube (www.youtube.com):

» Efeito Estufa / Aquecimento Global:<http://goo.gl/sgD67I>;

» Desmatamento: <http://goo.gl/dPyliq>;

» A história do carvão: <http://goo.gl/m7rdpy>;

» Poluição industrial: <http://goo.gl/P7e088>;

» Água do planeta - Mananciais superficiais <http://goo.gl/Tl4WTg>;

» Água do planeta - Fontes naturais <http://goo.gl/QE7PFO>;

» Águas subterrâneas: <http://goo.gl/NvJCsh>.

Se após assistir aos vídeos você ficar com alguma dúvida ou quiser rever alguma parte, volte a assisti-los quantas vezes preferir, ok!

E antes de prosseguir para o próximo tópico, tenho um convite especial para você. Que tal calcular qual a quantia de GEE você emite anualmente? Para calcular acesse o link <http://goo.gl/bjz0D1>, quando estiver online..

E aí, qual foi o seu resultado? Você emite pouco ou muito? Eu não fazia ideia de quanto emitia, logo em seguida pedi para todos da minha familiar calcular também, depois fizemos uma média geral e traçamos ações para diminuir em 10%. O resultado foi um sucesso, minha filha mostrou para a professora, fizeram em sala de aula e todos os seus colegas levaram para fazer com seus familiares também. Você pode fazer o mesmo. É um ótimo exercício, não é mesmo?

Você também pode fazer como o Zé Natureza! Contamos com sua iniciativa e todo o planeta agradecerá. Vamos em frente!

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Aula 2 - A agropecuária, suas revoluções, humanidade e ambiente

A agropecuária já vivenciou três revoluções. Observe o que marcou em cada uma delas:

Primeira revolução

Estima-se que a relação humana com a terra iniciou com a agricultura há aproximadamente 14.000 anos. Logo os animais começaram a ser domesticados e a primeira revolução da agropecuária, assim chamada pelo evento do primeiro domínio do homem sobre técnicas rudimentares de trato com o solo, para o cultivo e/ou criação, fixando suas tribos com mais eficiência à terra, é estimada em aproximadamente 10.000 anos atrás. Foi a primeira promessa humana de melhorar as condições para a fome de todos, e mudou as relações de poder e força entre homens e mulheres.

Segunda revolução

A segunda revolução da agropecuária acontece somente no século XX d.C. Esta nova quebra de momento histórico trouxe consigo mudanças tão fortes e impactos ambientais tão profundos que, em menos de 50 anos da sua ocorrência, o homem percebeu que a aplicação daquele modelo produtivo, em larga escala, difundido ao redor do mundo, poderia levar à condenação da sua própria existência e da de muitas outras espécies em nosso planeta, em função das consequências ambientais geradas. Entre 1940 e 1970, os maquinários e os insumos agrícolas viraram moda rural, e sua grande explosão foi chamada de Revolução Verde. Sua maior promessa: Acabar com a fome no mundo, uma vez que seria possível produzir muito mais.

Terceira revolução

A terceira revolução é a dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). São os chamados transgênicos. É a revolução do século XXI. Assim como a Revolução Verde, os OGMs vêm, para sua defesa, com a promessa de dar a solução da fome no mundo, e de serem mais produtivos. Contudo, a fome não é, hoje, uma questão de produção. Mas, sim, uma questão de distribuição da produção. Não precisamos produzir mais. Precisamos que o alimento chegue à mesa de todos e pare de ir para o lixo. Ou seja, a fome no mundo é uma questão de vontade política, de vontade humana. Não de potencial produtivo melhor aproveitado.

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Enfim, os OGMs, na verdade, não foram criados para serem mais produtivos e, sim, para serem mais resistentes. Resistentes a agrotóxicos e a pragas e patógenos. Assim, ficariam maiores e mais vistosos, vencendo os ataques químicos e biológicos que proporcionam a queda da produção.

É muito divulgado que os organismos transgênicos são incapazes de se reproduzirem naturalmente e que a possibilidade de contaminação biológica está sobre controle. Não é bem a verdade.

Essa matéria trata da falta de controle que temos sobre essa tecnologia: <http://goo.gl/8oXf57>.

Tire suas próprias conclusões ouvindo quem é contra e quem é a favor dos transgênicos, “Alimentos transgênicos criam polêmica sobre efeitos à saúde e ao meio ambiente” – Parte 1 do Globo News – Cidade e Soluções: <http://goo.gl/6xkLvu>.

Você sabia que 39% dos alimentos vão para o lixo? Para saber mais sobre o desperdício de alimentos e as ações que podem mudar o quadro da fome, assista aos vídeos “Desperdício alimentos e mesa Brasil” <http://goo.gl/UwDoFd> e a “Falta de infraestrutura prejudica o quadro da fome: Emergência” <http://goo.gl/Cdx4al>, quando estiver conectado à internet.

Depois de assistir esses dois vídeos, veja se você relaciona a algum fato parecido em sua região e ou em sua propriedade? Se sim, o que poderia ser feito para resolver?

Enfim, é necessário, decidirmos em que direção e em que sentido conduziremos as mudanças a partir do ponto em que focamos os nossos olhares para o tema.

Devemos mudar nossas atitudes e pensar em sustentabilidade por nós mesmos. O planeta vive sem a humanidade. A humanidade é quem não vive sem o planeta.

Podemos ter lucro, realização pessoal, profissional e econômica de forma sustentável. Existem técnicas, formas de manejo, invenções e tecnologias baratas adequadas à sustentabilidade de produção agropecuária. E este deve ser o foco do sucesso produtivo e ambiental. Quando lucro e preservação dão as mãos, temos a sustentabilidade, o crescimento e a construção. Pois temos no sucesso ambiental, o sucesso humano.

Neste momento, convido você a fazer uma breve reflexão sobre quais são as ações sustentáveis que realiza em seu dia a dia. E quais ações você ainda pode realizar para continuar contribuindo com a nossa sobrevivência e a do nosso planeta?

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A agricultura familiar no BrasilQuem produz no Brasil? De quem é o interesse na sustentabilidade da produção agropecuária?

A produção agrícola brasileira pode ser dividida entre comercial e familiar. Segundo João Luiz Gadagnin <http://goo.gl/dUl6Ty>, aproximadamente cinco mil de um total de 5.570 municípios brasileiros são basicamente rurais e a maior parte dos alimentos que consumimos vem da agricultura familiar. São mais de treze milhões de pessoas ativas ocupadas na agricultura familiar brasileira. Estima-se que aproximadamente 70% da produção de alimentos produzidos no país venha de produção familiar, e com muita possibilidade de crescimento, especialmente mediante os programas de crédito fundiário e de reforma agrária, e a busca à informação e capacitação, para gerar maior oferta de alimentos com qualidade, regularidade e a preços mais baixos para o consumidor, ainda com bom lucro para quem produz.

Os principais alimentos provenientes da produção familiar são o milho, o feijão, a mandioca, as frutas e hortaliças. Na produção animal há um peso muito expressivo na produção de leite e de carnes (bovina, suína ou aves).

No YouTube (www.youtube.com) você pode assistir uma entrevista com informações importantes do diretor do departamento de financiamento e proteção da produção, da Secretaria de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre a agricultura familiar, João Luiz Gadanin: <http://goo.gl/M8gmkf>

Tudo bem até aqui? Vamos realizar uma atividade sobre esse tema!

Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão de obra essencialmente o núcleo familiar. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) Segundo a Constituição brasileira, materializada na Lei n. 11.326 de julho de 2006, considera-se agricultor familiar aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que atende alguns requisitos básicos, tais como: possuir propriedade rural maior que 4 módulos fiscais; utilizar predominantemente mão de obra contratada nas atividades econômicas da propriedade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural.

[ ] b) Definido pela Lei n. 6.746/79, o módulo fiscal foi estabelecido em 10 hectares.

[ ] c) O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), que financia crédito rural e dá apoio à reforma agrária.

[ ] d) Agricultura Familiar é a grande responsável pela produção da maioria dos alimentos consumidos por nós, brasileiros, todos os dias. São inúmeros produtos presentes no nosso cotidiano.

Lembre-se de responder esta atividade no Ambiente Vitural de

Aprendizagem

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Fontes de emissão de Gases de Efeito estufa (GEE) do setor agropecuárioVocê sabia que as atividades da agropecuária é umas das grandes responsáveis para emissão de GEE? Ao mesmo tempo em que emite, ela é afetada diretamente pelas mudanças climáticas advindas das consequências do efeito estufa.

Por meio de suas fontes e sumidouros, a agropecuária, como todos os demais setores da economia, contribui para a emissão e captura de GEEs na atmosfera.

Emissões de Metano no Cultivo de Arroz

O cultivo do arroz irrigado por inundação é uma fonte representativa de emissão humana de metano (CH

4),

principalmente quando o solo está completamente coberto de água. Estima-se que a taxa de emissão global do gás metano nos campos de arroz alagado corresponda a 16% do total de emissão de todas as fontes (dados do último relatório do IPCC, 1995).

Uma solução para diminuir essa estatística é a alternação do período de tempo no qual o cultivo permanece alagado, substituindo a prática contínua por aquela em que o solo é drenado por meia estação ou de forma intermitentemente.

Você pode acompanhar as informações e estatísticas sobre a emissão dos GEEs no cultivo de arroz acessando o endereço da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na internet: <http://goo.gl/4xANiU>.

Pecuária

A pecuária, em particular os animais ruminantes, representa 22% do volume de emissão de metano. Os dejetos desses animais também estão associados à emissão de GEE, principalmente quando criados sob manejo intensivo. As outras categorias de animais, com exceção das aves, são responsáveis pelos 4% restantes das emissões de metano. Observe outros igualmente importantes.

» Segundo dados internacionais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – USDA), em 2013, o Brasil ocupava a segunda posição mundial em rebanho de gado bovino (LIVESTOCK, 2013), perdendo apenas para a Índia. A China continuou a ocupar o terceiro lugar com quase a metade das cabeças do Brasil. <http://goo.gl/M6S2n2>;

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» O Caderno de Economia e Negócios do Jornal “Estado de São Paulo” aponta o gado brasileiro como o segundo maior do mundo, em notícia de outubro de 2013. <http://goo.gl/jSRWm0>;

» Segundo o IBGE, no Brasil, o efetivo de animais é dividido em três grandes grupos: animais de grande, médio e pequeno portes. Entre os animais de grande porte, são investigados os planteis de bovinos, bubalinos, equinos, asininos e muares. Os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - PPM para o ano de 2012, frente a 2011, revelaram queda em cada um deles: 0,8% para o de grande porte; 3,2% para o de médio porte; e 1,7% para o de pequeno porte. Dentre os animais de grande porte, o rebanho de bovino registrou a menor queda (-0,7%). As maiores quedas ocorreram nos rebanhos de asinino e de muares, sendo, respectivamente, de 7,4% e 3,8%. Entre os animais de médio porte são investigados os efetivos de suínos, caprinos e ovinos. As maiores quedas ocorreram nos efetivos de caprinos (-7,9%) e ovinos (-5%), a menor queda no de suínos (-1,3%). Os animais de pequeno porte incluem os efetivos de galináceos, galinhas, codornas e coelhos. A maior queda ocorreu em coelhos (-12,4%). Dentre todos os efetivos investigados pela PPM 2012, somente o de codornas teve aumento (5,6%).

Veja o panorama regional da situação da pecuária no Brasil no documento do IBGE: <http://goo.gl/HHZrkB>.

Emissões de Óxido Nitroso de Solos Agrícolas e de Manejo de Dejetos

A utilização de esterco animal como fertilizante e a deposição no solo dos dejetos de animais em pastagem também produzem N

2O. A intensidade de emissão depende do tipo de animal, do tipo

e da quantidade de alimento, do seu grau de capacidade digestiva e da intensidade da atividade física do animal em função das diversas práticas de criação.

Geralmente, quanto maior o consumo de alimento, maior será a emissão de CH

4,e quanto melhor a qualidade da dieta, menor será

essa emissão por unidade de alimento ingerido.

Em 2005, foi estimado que 90% dos produtores de leite considerados de pequeno porte são responsáveis por 20% da produção total desse gás. E a emissão de gases-estufa (GEE) em resumo da pecuária representou 48% do total brasileiro. A atividade emitiu 1,055 bilhão de toneladas de GEE sobre 2,203 bilhões do total nacional.

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Observe os dados do Ministério da Ciência e Tecnologia: <http://goo.gl/Ia5bAF>.

Conheça também a estimativa de emissões recentes de gases de efeito estufa pela pecuária no Brasil através dos olhos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com dados até 2008: <http://goo.gl/NH6QjX>.

Consequências para a produção agropecuária e para os agronegóciosObservando o setor produtivo, por mais que este possua ambientes relativamente controlados, podemos dizer que de modo geral, apesar da tecnologia disponível, o setor sofre grande influência das intempéries do tempo. Se por um lado os fenômenos meteorológicos favoráveis podem ser o principal fator de sucesso de um bom trabalho feito na terra, por outro, por mais que haja esforço de produtores e criadores, as condições do tempo, quando desfavoráveis, podem castigar de tal modo a levar o produtor ao desespero da falência, chegando mesmo ao ponto de não haver outra saída senão deixar sua terra, sua fonte de sustento.

Ah! Por isso, dizemos que são atividades de grande risco, sob a perspectiva do investimento financeiro. Mas, afinal, como “controlar o tempo”?

Levando-se em conta esse contexto, fica fácil imaginarmos as consequências desastrosas da falta de entendimento e controle do clima, em especial da meteorologia, em relação ao plantio, às colheitas, safras e retornos do trabalho árduo do homem do campo, em função de um evento meteorológico inesperado, incoerente com a estação do ano, ou mesmo que esperado, tão exagerado que inviabilize a colheita ou a criação.

Não importa se a ocorrência climática resultou em seca ou em enchente, se está ocorrendo vento demasiado ou se o Sol está castigando a Terra e a vida sobre ela. A vida é sensível às variações ambientais, e necessita de uma faixa de suave variação de temperatura, insolação, impacto eólico, pH, pressão, nutrientes e água para ser viável.

É nesse contexto que o produtor desenvolve seu sucesso ou infortúnio. Todas as vezes em que um evento extremo acontecer, haverá injúria no plantio ou na criação, podendo culminar com a perda da produção. O mesmo se dá com o contexto geral do

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aquecimento global, elevando as temperaturas e as abaixando com amplitudes desastrosas para a produção agropecuária. Isso sem considerarmos, ainda, a possibilidade da nova realidade alimentada pela instabilidade climática ser ainda favorável a algum patógeno oportunista, ou outros agravantes não considerados no contexto deste curso.

Como em um efeito dominó, se não colhermos, não venderemos. Se não vendermos, não teremos retorno do investimento e nem recursos para investir na empreitada do ano seguinte em nossas atividades agropecuárias. E como se não bastasse, se a produção não chegou na venda e no mercado, não estará na mesa de quem produz em outros setores econômicos como a indústria e o comércio. Onde há injúria rural, a consequência é social, e aflora no prato de cada cidadão.

Quando as pessoas não têm mais como se alimentar, não têm mais nada.

Ainda que haja a reflexão de que hoje a fome no mundo não seja uma questão de produção, e sim, de distribuição, especialmente considerando-se as perdas do campo à mesa, seria inevitável a fome em um quadro de inviabilidade da produção rural por fatalidades e eventos extremos recorrentes, e sem tempo de recuperação do setor produtivo.

Previsões de impactos econômicos e sociais do aumento de temperatura na agropecuáriaChegou o momento de você conhecer as previsões de impactos econômicos e sociais do aumento de temperatura na agropecuária.

Temperatura

Os alertas do IPCC, convencido de que a influência humana no clima é evidente, são claros: para garantir a qualidade de vida atual, é necessário que o aumento da temperatura média do planeta não ultrapasse 2°C em relação aos níveis que existiam antes das atividades industriais, na metade do século XIX.

O cenário pessimista representa uma ameaça ao cultivo de várias espécies agrícolas e coloca em risco de ocorrer uma piora na situação de desigualdade e acesso a alimentos, em especial em áreas pobres da África e da Ásia.

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Cenários: pessimista e pouco mais otimista

Com base nos dois cenários do IPCC, pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), investigaram como o clima afetará nos anos 2020, 2050 e 2070 os principais produtos agropecuários produzidos no Brasil, considerados valores de produção do censo agropecuário do IBGE de 2006.

» A2 - Cenário pessimista, que estima um aumento de temperatura entre 2°C e 4,8°C até 2100.

» B2 - Cenário pouco mais otimista, que prevê um aumento de temperatura entre 1,4°C e 3,8°C em 2100.

O aquecimento global poderá provocar mudanças significativas no mapa da agricultura brasileira, gerando redução de áreas produtoras e prejuízos econômicos.

Acompanhe essa previsão de cada uma das culturas listadas na tabela a seguir.

Previsão

Produto Cenário otimista Cenário pessimista

Soja 2020 redução de área de baixo risco em 21,62% com perda de R$ 3,9 bilhões.

2050 redução de área de baixo risco em 29,6% com perda de R$ 5,47 bilhões.

2070 redução de área de baixo risco em 34,86% com perda de R$ 6,4 bilhões.

2020 redução de área de baixo risco em 23,59% com perda de R$ 4,3 bilhões.

2050 redução de área de baixo risco em 34,1% com perda de R$ 6,3 bilhões.

2070 redução de área de baixo risco em 41,39% com perda de R$ 7,6 bilhões.

Mandioca 2020 redução de área de baixo risco em 2,5% com perda de R$ 109 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 7,29% com perda de R$ 318,8 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 16,61% com perda de R$ 726 milhões.

2020 redução de área de baixo risco em 3,1% com perda de R$ 137 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 13,48% com perda de R$ 589 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 21,26% com perda de R$ 929 milhões.

Dois cenários do IPCC

Lembrando que no “Summary” foram estabelecidos 4 cenários analisados e aqui estamos nomeando somente o mais pessimista e o segundo mais otimista.

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Previsão

Produto Cenário otimista Cenário pessimista

Café 2020 redução de área de baixo risco em 6,75% com perda de R$ 600 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 18,3% com perda de R$ 1,7 bilhões.

2070 redução de área de baixo risco em 27,39% com perda de R$ 2,55 bilhões.

2020 redução de área de baixo risco em 9,48% com perda de R$ 882 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 17,1% com perda de R$ 1,6 bilhões.

2070 redução de área de baixo risco em 33% com perda de R$ 3 bilhões.

Cana-de-açúcar 2020 área de produção se espalha de 6 milhões de hectares para 17 milhões, com o valor de produção subindo para 29 bilhões.

2070 área de produção total cai para 15 milhões de hectares e o rendi-mento passa para 24 bilhões.

2020 área de produção atinge 16 milhões de hectares com o valor de produção de 27 bilhões.

2070 área de produção total cai para 13 milhões de hectares e o rendi-mento passa para 20 bilhões.

Arroz 2020 redução de área de baixo risco em 8,56% com perda de R$ 368 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 12,5% com perda de R$ 530 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 14% com perda de R$ 600 milhões.

2020 redução de área de baixo risco em 9,7% com perda de R$ 417 milhões.

2050 igual ao otimista.

2070 igual ao otimista.

Milho 2020 redução de área de baixo risco em 12% com perda de R$ 1,2 bilhões.

2050 redução de área de baixo risco em 15% com perda de R$ 1,5 bilhões.

2070 redução de área de baixo risco em 17% com perda de R$ 1,7 bilhões.

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Previsão

Produto Cenário otimista Cenário pessimista

Feijão 2020 redução de área de baixo risco em 4,3% com perda de R$ 155 milhões.

2050 redução de área de baixo risco em 10% com perda de R$ 360 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 13,3% com perda de R$ 473 milhões.

Algodão 2020 redução de área de baixo risco em 11% com perda de R$ 312 milhões.

2050 redução de área de baixo risco continua e a perda poderá chegar a R$ 401 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 16% com perda de R$ 444,8 milhões.

2020 redução de área de baixo risco em 11% com perda de R$ 313 milhões.

2050 redução de área de baixo risco continua e a perda de R$ 407 milhões.

2070 redução de área de baixo risco em 16% com perda de R$ 456 milhões.

Se isso ocorrer, teremos impactos na economia e também na vida de todos os brasileiros.

A sociedade, por exemplo, poderá sofrer com:

» a diminuição na segurança alimentar e na qualidade dos alimentos que chegarão à sua mesa;

» a elevação dos custos de produção devido à compra de sementes da indústria e do pacote tecnológico agregado a estas sementes (adubos, defensivos etc) e também poderá elevar os preços dos produtos nas prateleiras dos supermercados;

» a perda ou a redução da autonomia de famílias e de comunidades que sobrevivem da agropecuária.

Isso significa, de modo geral, que se concretizadas as previsões de mudanças do clima para as próximas décadas, a geografia da produção nacional pode mudar intensamente.

Mas as notícias não são de todo ruim, pois as informações aqui citadas são previsões, alertas, que servem para que ações sejam tomadas. Ou seja, tudo isso só ocorrerá se nada for feito para evitar, diminuir e, principalmente, para adaptar nossos modos de produção a esses alertas de riscos e mudanças climáticas.

Para buscar soluções dos problemas causados pelo aquecimento global que afetam diretamente a produção e, ao mesmo tempo, pelo aumento da demanda por alimentos devido a uma população crescente, a

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Embrapa e a Unicamp assinaram um convênio de cooperação em 20 de dezembro de 2012. A parceria inédita no Brasil visa gerar tecnologias genéticas e biotecnológicas para o desenvolvimento de plantas melhor adaptadas às mudanças climáticas, através do melhoramento genético. Observe detalhes do Projeto para enfrentar as mudanças climáticas <http://goo.gl/WJu1I0>.

Além disso, sabe-se que pesquisas voltadas para o setor agropecuário permitiram nas últimas décadas que o Brasil aumentasse significativamente sua produtividade agrícola, elevando sua posição entre os líderes mundiais de produção agropecuária. Agora, o mesmo pode e deve ser feito para combater o aquecimento global.

A agropecuária brasileira pode, então, contribuir para reduzir esse problema e se tornar um exemplo. Está nas mãos do agronegócio, do produtor e do trabalhador rural adotar técnicas para adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

1. Observe a perspectiva dos pesquisadores da Embrapa quanto aos impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas no Brasil, com referências aos impactos na agricultura: <http://goo.gl/UqVINy>.

2. Observe os “Impactos das Mudanças Climáticas sobre Doenças de Importantes Culturas no Brasil”: <http://goo.gl/bp3z0m>.

3. Consulte o banco de metadados disponíveis do IBGE para a Agropecuária: <http://goo.gl/ib7rE0>.

4. Consulte os temas e subtemas disponíveis no IBGE para consulta das séries estatísticas: <http://goo.gl/AMSsi6>.

Gostaria de lembrar que seu tutor está a sua disposição, caso tiver alguma dúvida de conteúdo, ok!

A nova geografia da agropecuária

Onde e quando semear?

Se as mudanças climáticas acontecem, a necessidade de remapear o zoneamento agroclimático, também. Assim nasce a nova geografia da agropecuária, como uma proposta de remapear o zoneamento agroclimático, com o objetivo de realocar os cultivos e criações em ambientes com climas mais favoráveis, em zonas de menor risco para o efetivo da respectiva produtividade.

As culturas brasileiras, com exceção da cana e da mandioca, devem sofrer redução da área de baixo risco para a produção. Não teremos mais o mesmo sucesso produtivo se a nossa região de atuação agropecuária passar a apresentar um clima

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incompatível com a nossa necessidade prática de, por exemplo, atendimento à cultura quanto aos graus-dia, horas de luz, temperaturas ideais para quebra de dormência de sementes ou gemas, entre outros fatores diretamente dependentes do clima.

Notando esta necessidade de realocação do zoneamento agroclimático, na tentativa de resolver um importante problema de adaptação à nova realidade climática, a Embrapa propôs uma nova geografia para a agropecuária brasileira. Conheça as novas soluções para o problema das mudanças climáticas, vivido pela agropecuária em nosso país.

Para medir o impacto econômico do aumento da temperatura sobre a agricultura, a Embrapa e a Unicamp, com o apoio da embaixada Britânica, realizaram o estudo “Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira”, que foi lançado em agosto de 2008 <http://goo.gl/KIBS3r>.

E como está essa situação em sua região? Já apresentou algum indício desses que tratamos nesse módulo?

Concluindo o módulo 01Chegamos ao final do primeiro módulo. Antes de prosseguir para o próximo módulo gostaríamos que você investisse cerca de 5 minutos do seu tempo para fazer uma autorreflexão sobre:

1. o que compreendeu sobre efeito estufa;

2. como os gases de efeito estufa são emitidos pela produção agropecuária;

3. a proporção do impacto dos GEEs no ambiente e quais são as suas consequências para a produção rural.

Enfim, o que mais lhe chamou atenção? Porque valeu a pena realizar esse módulo? Os assuntos apresentados contribuíram para você pensar em ações mais sustentáveis?

Também, queremos dizer que foi muito gratificante ter sua companhia nesse módulo. Estamos certos de que iremos nos encontrar nos outros dois módulos, pois fizemos esse curso especialmente para você e, por isso, torcemos pelo seu sucesso, ou seja, que você possa a cada dia tornar seu negócio mais lucrativo e sustentável.

E, para finalizar, é necessário realizar a atividade final. Você pode realizar a atividade aqui, mas precisa responder também no curso online. Somente através do registro das suas atividades online que o seu certificado será emitido. Estamos aguardando você no módulo 02 para tratarmos sobre o desafio da sustentabilidade na agropecuária.

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Atividades obrigatórias1) Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) O efeito estufa só pode ser visto como algo ruim.

[ ] b) O efeito estufa tem como finalidade permitir que a Terra esfrie, pois se a Terra tivesse a temperatura muito alta, certamente não teríamos tantas variedades de vida.

[ ] c) Estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações humanas) têm agravado esse processo por meio de emissão/adesão de gases (GEE) na atmosfera, especialmente o CO

2.

2) De acordo com os dados da Nasa, o ano de 2010 foi o mais quente desde que existem registros meteorológicos representativos. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) No último século, a temperatura média global cresceu um pouco menos de 1°C, de forma irregular. Modelos climáticos indicam que esta evolução recente do clima global é a primeira fase da resposta do planeta à alteração da composição atmosférica resultante da queima de combustíveis fósseis, mas também do desmatamento e de outras atividades humanas e de produção agropecuária, sendo esperado um aquecimento mais acentuado ao longo do século atual, com a possibilidade de criar desequilíbrios irreversíveis em componentes-chave do sistema climático.

[ ] b) A dimensão dos riscos colocados pelo aquecimento global, e também a enorme certeza que está necessariamente associada a previsões desta natureza, tornou a investigação em ciências do clima desnecessária.

[ ] c) O CO2 é o único gás de estufa na atmosfera da Terra. A

concentração do CO2, em consequência, determina a regulação

climática global.

3) Agropecuária reúne as atividades da agricultura e da pecuária. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) A pecuária necessita de orientação técnica para realizar uma seleção genética dos animais, para a inseminação artificial, para o uso de medicamentos, para rações para os animais, para a ordenha mecânica, entre outros.

[ ] b) Na agricultura são utilizadas técnicas tradicionais de plantio e manejo há anos com resultados suficientes para uma ótima eficiência produtiva, não sendo necessário ou mesmo interessante o uso de tecnologias novas.

[ ] c) Cuba é hoje o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açúcar, álcool combustível e, mais recentemente, biodiesel.

4) O zoneamento agroclimático age pelo conhecimento do clima relacionado aos trabalhos rurais. Principalmente em tempos de aquecimento global, perdas na agropecuária podem ser causadas por questões climáticas. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) O zoneamento agroclimático é uma atividade da agropecuária.

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Ele permite a ação para reduzir o risco de perdas na agricultura em razão do desequilíbrio financeiro.

[ ] b) O trabalho de zoneamento agroclimático serve para se cultivar sem os estudos e análises climáticas, com o objetivo de obter dados sobre a ocorrência de chuvas, temperatura e produtividade da cultura agrícola em testes direto na lavoura.

[ ] c) Não somente no Brasil, mas em todo o mundo, o zoneamento agroclimático tem mitigado as taxas de sinistralidade na agricultura, permitindo prever e proteger as propriedades da variabilidade climática. Para manter a competitividade na produção agrícola, a adoção dessas técnicas permite uma maior eficiência dos recursos empregados, preservação dos recursos naturais e ampliação da qualidade dos produtos agrícolas.

[ ] d) Para o trabalho agroclimático, basta o conhecimento hidrológico e da disponibilidade de água, independente da cultura implantada. A produção será maior em áreas com abundância de chuvas.

5) Os gases de efeito estufa (GEE) absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço. A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) A atmosfera é uma camada que envolve o planeta, constituída por Nitrogênio (N

2), Oxigênio (O

2) e Dióxido de Carbono (CO

2).

[ ] b) O aumento dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera tem potencializado esse fenômeno natural (efeito estufa), causando um aumento da temperatura (fenômeno denominado mudança climática).

[ ] c) Historicamente, os países industrializados têm sido responsáveis pela maior parte das emissões globais de gases de efeito estufa. Contudo, na atualidade, vários países em desenvolvimento, entre eles China, Índia e Brasil, também se encontram entre os grandes emissores. No entanto, numa base per capita, os países em desenvolvimento continuam tendo emissões consideravelmente mais altas do que os países industrializados.

[ ] d) Mecanismo de emissões de gases do efeito estufa (GEE) está sendo feito no contexto do mercado de carbono (estabelecido pelo Protocolo de Quioto).

6) O carbono é o elemento químico fundamental nos compostos orgânicos. Seu ciclo consiste na assimilação (fixação) dos átomos contidos nas moléculas simples de gás carbônico presente na atmosfera (CO2), e convertidos em substâncias mais elaboradas (carboidratos, proteínas), a partir do metabolismo fotossintético realizado pelos organismos autotróficos (os vegetais, elaboradores do seu próprio alimento). A respeito deste tema, assinale a afirmativa correta.

[ ] a) A queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo, utilizados em termelétricas, veículos automotivos e na agropecuária, colaboram consideravelmente com o sequestro de gás carbônico do ambiente, causando gradual diminuição da temperatura média global, resolvendo o problema do efeito estufa e das mudanças climáticas.

[ ] b) O gás carbônico existente na atmosfera é essencialmente originado pelo processo de transpiração. Pode ser gerado ainda pela queima de material orgânico, combustíveis fósseis ou não. Pode ainda ser resultado da atividade vulcânica.

[ ] c) Os solos ricos em matéria orgânica em decomposição (pântanos) apresentam grande concentração de CO

2. O gás carbônico

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presente na atmosfera é importante componente do efeito estufa, um fenômeno atmosférico natural, que ocorre porque gases como o gás carbônico (CO

2), vapor de água (H

2O), metano

(CH4), ozônio (O

3) e óxido nitroso (N

2O) deixam passar a luz solar

em direção à superfície da Terra.

[ ] d) O efeito estufa é benéfico à vida no planeta Terra como hoje esta é conhecida. Desse modo, a questão preocupante é a intensificação do efeito estufa em relação aos níveis atuais.

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Módulo 1 - Causas e efeito do aquecimento global

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Água do Planeta - Mananciais Superficiais. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=4Rc6uUITxak>. Acesso em: 20 jan. 2014.

Águas Subterrâneas (situação no Brasil e no mundo). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=u25mBYAp9Xs>.Acesso em: 20 jan. 2014.

Carbono e vida. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ZSiU6N8tBzI>. Acesso em: 14 jan. 2014.

Cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil vêm da agricultura familiar. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ics_GQ6_a-k>. Acesso em: 18 jan. 2014.

Cientistas buscam ligação entre eventos extremos e mudanças climáticas. Disponível em: <http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/noticias/194-cientistas-buscam-ligacao-entre-eventos-extremos-e-mudancas-climaticas>. Acesso em: 13 jan. 2014.

Desmatamento. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=zDK8qY0EKoo>. Acesso em: 14 jan. 2014.

Desperdício alimentos e mesa Brasil. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=4bzD9pj_PpY>. Acesso em: 20 jan. 2014.

Efeito Estufa / Aquecimento Global. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-c1VTp1jfII>. Acesso em: 13 jan. 2014.

”HOMEM” - Este vídeo não te vai deixar indiferente. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=E1rZFQqzTRc>. Acesso em: 14 jan. 2014.

Meat The Truth - Uma verdade mais que inconveniente. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=u7LBPHtOBnk>. Acesso em: 14 jan. 2014.

Mudanças climáticas. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho>. Acesso em: 14 jan. 2014.

O Homem que plantava árvores. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=tm7pyy1oWYU>. Acesso em: 18 jan. 2014.

Um comercial Maravilhoso de agua Cannes. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=g41TJlvNq6U>. Acesso em: 14 jan. 2014.

Verdade Inconveniente Al Gore Trailer Legendado. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=TPDhSALLDgc>. Acesso em: 14 jan. 2014.