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Agrotóxicos: Avaliação da Eficiência Agronômica e seus benefícios para a agricultura
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
REUNIÃO OPAS
Rio de Janeiro – Dezembro de 2008
BRASILLEGISLAÇÃO FEDERAL DE
AGROTÓXICOS
MINISTÉRIO DA SAÚDEANVISA
MINISTÉRIO DOMEIO AMBIENTE
IBAMA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
DECRETO4.074/02
Lei 7.802/89Lei 9.974/00
LEGISLAÇÃOESTADUAL
DECRETO5.981/06
INCs, INs, RDCse Portarias
Brasil - Fluxograma de Registro (uso agrícola)
Empresa - Protocolo com RETRelatório Técnico - MAPARelatório Técnico - ANVISA/MSRelatório Técnico - IBAMA/MMA
Protocolo de registro definitivo
MAPAAvaliação da Eficiência e
Aprovação doUso Agrícola
Registro
Empresa
Cadastro nos Estados
Comercialização
ANVISA-MSAvaliação Toxicológica
(Novos Produtos/Novos Usos/Novas Formulações)
Aprovação final de bula e rótulo
IBAMA-MMAAvaliação da Periculosidade Ambiental
Agrotóxico serve pra quê?
Assegurar os rendimentos
Facilitar o trabalho
Assegurar a qualidade
Estratégias de Defesa Vegetal
• Estratégias de manejo: rotação de culturas, área tampão;
• Controle físico: catação manual, fogo, processos mecânicos etc.;
• Controle biológico: inimigos naturais, controle comportamental, fungos e bactérias entomopatogênicos.
• Controle legislativo: zoneamento agrícola considerando época e locais de plantio;
• Controle químico: uso de produtos químicos clássicos (cobre, enxofre, etc.) e inovadores (moléculas orgânicas)
O que é melhor?• Não existem substitutos
perfeitos.• Integração de estratégias é o
conceito ideal.• Uso racional das estratégias de
controle disponíveis para manutenção do equilíbrio da produção otimizando a produtividade e preservando o meio ambiente.
Produção Integrada
Competências de Análise da CGA
• RET e REX;• Novos Registros;• Inclusões de uso diversas (cultura,
alvo, etc.);• Credenciamento de entidades:
– Testes com agrotóxicos;– Tratamento quarentenário e
fitossanitário;• Julgamento de processos
administrativos de Fiscalização em 2ª Instancia;
• Outros processos.
Testes de eficácia e praticabilidade agronômicaInstrução Normativa n. 18 de 28 de maio de 2007.
Testes de resíduo
Resolução RDC 216 de 15/12/06 -Anvisa
Legislação
EXPERIMENTO COM AGROTÓXICOS
EXPERIMENTO COM AGROTÓXICOS
• Premissa básica de um agrotóxico: EFICIÊNCIA no controle de pragas;
• Aspectos de segurança: Toxicológica (para os trabalhadores da indústria, agricultores e consumidores);
• Aspectos de periculosidade ambiental: Ecotoxicologia (contaminação de solo, água e demais fatores de meio ambiente).
• Avaliar metodologia experimental através de revisão bibliográfica realizada pelo autor;
• Avaliação pelo pesquisador de referência quanto ao nível de controle da praga. Muitas culturas contém estudos que indicam os níveis econômicos de controle de pragas. Se não houver menção a estes níveis, comentar;
EXPERIMENTO COM AGROTÓXICOS
• Amostragem: Contagem de lagartas através de pano de batida ou catação manual, ou amostragem quanto ao dano causado (área lesionada) pela praga (sugador ou mastigador). Esta amostragem deverá ser referendada através bibliografia;
• Nível de infestação: Infestação da praga deverá ocorrer de forma a justificar a aplicação do controle químico, considerando-se conceitos de MIP;
• Padrão: preferência para inseticidas ou i.a.s que sejam do mesmo grupo químico ou que pelo menos detenham as mesmas características quanto a modo de ação na praga; Utilizar dose recomendada em bula seguindo todas as especificações quanto ao modo de aplicação;
• Testemunha: teste em branco sem aplicação de defensivos, com monitoramento da infestação;
• Doses de produto: o ideal éque sejam testadas pelo menos 3 doses de produto em intervalos calculados para que haja teste de regressão e detecção da dose ideal do produto (dose mais eficiente);
Estatística• Testes estatísticos: A utilização de
testes deverá ser referendada. Avaliações em termos percentuais deverão ser transformados assim como avaliações subjetivas como notas etc. Apenas valores absolutos poderão ser calculados diretamente (ex. numero de lagartas vivas, número de mariposas mortas na armadilha, etc.). Deverão ser utilizados testes de acordo com o rigor da pesquisa e devidamente referendados (Tukey>Dunkan).
Produto xxxIngrediente Ativo xxx
formulação xxxconcentração xxxgrupo químico xxx
Item unidade Citrus Colletotrichum
Alho Mancha púrpura
Ferrugem
Tomate Requeima
Instituição xxx xxxx instituição oficial ou entidade privada?
revisão atualizada ok
Objetivos claros okMaterial e Métodos
localArapongas - PR área particular campo experimental
Estação Experimental da entidade privada
data julho 2001 pomar de 1994 setembro 2000 30/07/02
transplante
RETnº 05001
27/03/2001 form. SC
35700 30/11/00
12902 (29/08/2002) só para a instituição oficial; para entidade
privada não.
dados da cultura ok só adubação-base e espaçamento ok
Item unidade Citrus Colletotrichum
Alho Mancha púrpura
Ferrugem
Tomate Requeima
Tratamentos teste Tukey 5% teste Tukey 5% teste Tukey 5%
Delineamento estatístico blocos ao acaso blocos ao acaso blocos casualizados
tamanho das parcelas m² 96 9 12 (útil=4 m²)tratamento X repetição nº x nº 6 x 4 12 x 4 6 x 4
número de aplicações 3 4 4
fase
botão floral, 2/3 florada
caída, totalmente caída
?
data 10, 25/07 e 09/08/01
4/10/2000 02, 12 e 23/09 e 03/10/02
incidência ?severidade 1ºs sintomas ?
intervalo de aplicação dias 15 5 10
dose 80,100,120 ml/100 litros
3 kg/há 200, 250 e 300 ml/100 litros
volume de calda8 litros/planta (2000 L/há) 500 600
pressão de trabalho lb/pol² 30 45
equipamento costal motorizado
costal, CO2, bico leque
costal, bico cônico nº 12
modo de aplicação foliar foliar foliar
produto padrão Derosal Mancozeb Folio e
estádio de aplicação
índice de doença
Avaliação nº1
22/11/2001 46
12, 23/09 e 02, 09, 16 e 23/10/02
metodologia utilizada
% cálice retido nº frutos
presentes nº cálices retidos
% área foliar infectada ASCPD
escala diagramática dados= arc sen x/100
amostragem 10 ramos/planta 2 plantas/parcela
20 plantas/parcela 10 folíolos/parcela
doença queda prematura dos frutos
mancha púrpura ferrugem
requeima
nome científico
Colletotrichum gloeosporiorides
Alternaria porri Puccinia porri
Phytophthora infestans
testemunha 452tratamento
bula 98,88
testemunha 43,58% a 36,50% a (mp) 14,25% a (fer)
70,75 c
tratamento bula
5,99 % bc %queda
prematura dos frutos
9,5% b (mp) 10,50% b (fer)
22,95 (250) ab 28,25 (300) ab padrão=9,12 a
CV 11,22% 5,913% mp 6,093% fer
28,04%
fitotoxidade não não não
eficiência do controle (%) 86,25 78,1%(mp) 23,1% (fer) ?
testemunha ?tratamento
bula?
T° C máx não okT° C mín não ok okU. Rel. não ok ok
precipitação não ok ok
produção
dados climatológicos
não apresentou
patógeno(s)
incidência/severidade
ASCPD
Desenvolvimento de um produto fitossanitário
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Anos
Registro
Ingred. Ativo
Formulação
Pesquisa
Desenvolvimento
Degradaçãoe Resíduos
Toxicologia
Eco-Toxicologia
Síntese
Processo de desenvolvimentoProdução
DesenvolvimentoDesenv. de embalagens
ScreeningLab./Estufas
Ensaios de campo (mundial)
Planta, animal, solo, água, ar
Toxicidade aguda e crônica, carcinogenicidademutagenicidade, teratogenicidade, reprodução
Algas, peixes, aves, mamíferos
Produção emquilo-escala
Ensaios empequenas parcelas
Estações
Como abordar cientificamente a questão da regulação?
Política Pública x Conceitos Científicos x Ferramentas Eficiente para a decisão
Como é feita a avaliação da equivalência e por que é um sucesso?
Pleito de registro por equivalênciaIndicação do produto de referência
5 BatchesAnalisys
ANVISA IBAMA
MAPA
Produto é equivalente
Registro
Produto não é equivalente
Apresentação de dados completos
5 BatchesAnalisys
Poderia haver um modelo que agregasse todos os fatores?
• Abordagem: parametrização da seqüência de fatores e desenvolvimento de um modelo matemático que envolvesse:- End Point Toxicológico agudo;- End Point Toxicológico crônico;- End Point Ecotoxicologico;- Eficiência relativa;- Inovação;- Custo- Resistência.
Criação do modelo para parametrização de riscos e benefícios na abordagem
regulatória
• Utilizar ponderações para a elaboração da função;
• Criar índices para a tomada de decisão;
• Validar o modelo com os exemplos clássicos;
• Propor uma curva de obsolescência;
• Sempre considerar o universo total para a tomada de decisão.
OBRIGADO
Luis Eduardo Pacifici RangelEng. Agrônomo – Fiscal Federal Agropecuário
tel 61 3218 2445 – fax 61 3225 [email protected]
Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins- CGAADepartamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas - DFIA
Secretaria de Defesa Agropecuária - SDAMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA