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AGROTÓXICOS Acadêmicas: Angélica Araujo, Daline Guerro, Edilaine Martinelli, Michelli Distler Mueller e Taciéli dos Santos.

AGROTÓXICOS terminado

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AGROTÓXICOS

Acadêmicas: Angélica Araujo, Daline Guerro, Edilaine Martinelli, Michelli Distler Mueller e Taciéli dos Santos.

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Agrotóxicos são produtos utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças, ou plantas daninhas que causam danos às plantações.

Os agrotóxicos também podem ser chamados de defensivos agrícolas ou agroquímicos, sem alterar o seu significado.

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A utilização de agroquímicos é um fator importante na manutenção de altas produtividades agrícolas, sendo assim, o desenvolvimento e a aplicação desses produtos vêm aumentando rapidamente a nível mundial, desde meados da década de 40.

O maior problema se iniciou devido às incertezas quanto a sua segurança para a saúde humana e animal, bem como para o meio ambiente.

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O seu emprego apresenta dois pontos cruciais para o ambiente: eles são biocidas e alguns muitos persistentes, podendo ser transportados para outros locais por água e vento, por exemplo, e também acumular em cadeias alimentares. O principal receptor é o homem sempre.

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“Os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos; assim como substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.”

A Lei 7.802/1989, que regulamenta o uso de agrotóxicos

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Uma pesquisa feita pela Organização Pan-

Americana de Saúde (OPAS), em 12 países latino-americanos, revelou que o envenenamento por produtos químicos, especialmente o chumbo e os pesticidas, simbolizam cerca de 15% de todas as doenças profissionais notificadas.

Intoxicações

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Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) assegura que apenas 1/6 dos acidentes são oficialmente registrados e que, aproximadamente, 70% dos casos acontece em países em desenvolvimento, com os organofosforados representando 70% das intoxicações agudas.

Os agrotóxicos têm feito vítimas fatais, além de provocar aborto, malformação fetal, suicídios, câncer, dermatose, entre outras doenças. De acordo com a OMS, ocorrem 20.000 óbitos/ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

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Quando a aplicação dos agrotóxicos é feita de forma correta, ele não representa qualquer risco à saúde humana ou animal. São degradados. O grande problema surge quando

fazendeiros com pouca instrução não obedecem as regras de uso dos produtos ou por negligência ou por falta de conhecimento.

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No ano de 2002, a ANVISA¹ criou o programa PARA, visando monitorar o comprimento da legislação sobre o nível permitido de resíduos agrotóxicos nos alimentos, o uso de quais produtos é permitido em cada colheita, e garantir que produtos como frutas, verduras e legumes cheguem à mesa do consumidor brasileiro com qualidade e segurança.

¹ ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária); ² PARA (Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos )

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Em casos de uso de agrotóxicos acima do permitido pela ANVISA, os órgãos responsáveis pelas áreas da agricultura e meio ambiente, são acionados para rastrear e solucionar o problema. As medidas tomadas em relação aos produtores são de orientação para utilização de boas práticas agrícolas.

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Para o Consea² toda pessoa tem direito a uma

alimentação saudável e adequada, é um direito humano. Desta forma, o DHAA³ impõe obrigação de proteger, informar, fiscalizar, promover, avaliar a realização do DAHAA ao Estado e responsabilidades a todos os indivíduos que fazem parte deste e estão diretamente ligados a sua realização.

¹ Mapa ( Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); ² Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional); ³ DHAA ( Direito Humana á Alimentação Adequada)

Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo quando foram lançadas 673,9 mil t deste produto no meio

ambiente e em 2011 esse numero foi á 852,8 mil t, segundo o Mapa¹.

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A agroecologia é um sistema de produção que procura imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais.

Além de falar da terra, de produção, fala de preservação de meio ambiente, de responsabilidade social e de responsabilidade econômica. Traz conceitos de respeito à vida em todas as suas formas. 

AGROECOLOGIA

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O princípio fundamental da agroecologia é considerar a propriedade agrícola como um todo. É muito importante entender que deve haver interação entre todos os seres vivos.

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O adoçante foi criado primeiramente a fim de poder adoçar a vida de diabéticos sem alterar a taxa de glicose. Porem com o passar do tempo, sendo que era um produto capaz de adoçar varias vezes mais que o açúcar normal e ao mesmo tempo pouco calórico foi adotado para dietas para perda de peso.

Mas será que são mesmo mais saudáveis?

Adoçantes

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Aspartame, um dos adoçantes

mais usados (e combatidos): adoça cerca 6000 alimentos e bebidas no mundo.

Está presente em suplementos vitamínicos, gomas de mascar, balas e confeitos. 

É 180 vezes mais doce que o açúcar, não deixa sabor amargo e sua contribuição calórica é tão reduzida que nem precisa ser levada em conta. 

Uma extensa investigação sobre efeitos colaterais do uso de aspartame.  A conclusão foi de que é seguro para uso humano nas quantidades usuais.

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Sucralose, obtida a partir da sacarose: é uma triclorosacarose, ou seja, uma sacarose com cloro na molécula, que passa a ter poder edulcorante cerca de 600 vezes maior que o do açúcar comum.

É muito estável sob ação do calor. 0,5 grama da embalagem tem cerca

de 2 calorias, pois o fabricante adiciona outros ingredientes (como dextrose e maltodextrina) para dar "volume" ao envelopinho. 

A absorção da sucralose no tubo gastrointestinal é de apenas 20%. O restante é excretado por vias naturais.  

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O adoçante herbal stevia e o novo acesulfame-K: cerca de 300 vezes a propriedade edulcorante do açúcar comum.

 A stevia melhora a sensibilidade da ação da insulina e seria útil a diabéticos.

Acesulfame-K. Trata-se de um sal do potássio com cerca de 200 vezes mais poder de adoçar que o açúcar.

 É muito pouco utilizado de forma isolada, com frequência, é misturado a outros edulcorantes, como o aspartame. Com a mistura, o resultado final é uma maior semelhança com o açúcar comum.  

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Um dos maiores perigos representados pelos

agrotóxicos diz respeito aos efeitos que eles podem provocar na saúde das pessoas, principalmente daquelas que, no campo ou na indústria, ficam expostas ao contato direto com os venenos.

Intoxicação por agrotóxicos

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Existem 3 tipos de intoxicação: Intoxicação aguda: é aquela cujos sintomas

surgem rapidamente, algumas horas após a exposição ao veneno. 

Intoxicação subaguda ou sobreaguda: esta ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos alta ou medianamente tóxicos. 

Os efeitos podem aparecer em alguns dias ou semanas.

Intoxicação por agrotóxicos

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Intoxicação crônica (ou, mais

precisamente, efeitos crônicos decorrentes de intoxicação): caracterizam-se pelo surgimento tardio. Aparecem apenas após meses ou anos da exposição pequena ou moderada a um ou vários produtos tóxicos.

Intoxicação por agrotóxicos

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Os agrotóxicos foram classificados pela ANVISA do

ponto de vista dos seus efeitos agudos.

I Extremamente tóxico Faixa vermelha 

II Altamente tóxico Faixa amarela

III Moderadamente tóxico Faixa azul 

IV Pouco tóxico Faixa verde

Classificação toxicológica dos

agrotóxicos

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Existem muito poucos recursos para se constatar,

mediante exames, a contaminação por agrotóxicos.

Apesar dos 366 ingredientes ativos de agrotóxicos autorizados no Brasil para uso agrícola pertencerem a mais de 200 grupos químicos, o único método de detecção acessível em termos de custos e viabilidade técnica para ser feito em grande escala no SUS (Sistema Único de Saúde) aplica-se somente aos agrotóxicos organofosforados e carbamato.

DIAGNOSTICO DE CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICO.

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Mesmo assim, este exame Raul Santana/Fiocruz Multi imagens só é capaz de detectar a contaminação se for feito até sete dias após o contato com o veneno. Depois disso, o produto não é mais detectável no organismo. Ou seja, só é útil em casos de intoxicação aguda.

O outro método capaz de identificar venenos no organismo é a dosagem do próprio princípio ativo do qual se suspeita (a partir da história clínica),no sangue ou na urina do paciente. Mas este exame não é acessível para todos devido ao custo e à complexidade técnica.

DIAGNOSTICO DE CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICO.

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A dificuldade é agravada pelo fato de existir uma

enorme variedade de grupos químicos no mercado, que são capazes de provocar diferentes efeitos sobre a saúde: uns agem sobre o sistema imunológico, outros no sistema endócrino, outros provocam alterações hepáticas, câncer, disfunções na tireoide, abortos, partos prematuros, doenças neurológicas, hiperatividade em crianças.

DIAGNOSTICO DE CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICO.

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Há uma gama enorme de patologias que estão

crescendo nos últimos anos. Assim, sobretudo nos casos crônicos, o diagnóstico da contaminação por agrotóxicos normalmente é feito pelo conjunto do quadro clínico do paciente (que problemas de saúde ele sofreu ou desenvolveu) e pela avaliação da sua história ocupacional e ambiental.

Deve-se também levar em conta dados epidemiológicos (quando, por exemplo, muitas pessoas de uma mesma região foram expostas a um mesmo produto e desenvolveram sintomas semelhantes)

DIAGNOSTICO DE CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICO.

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PEREIRA FERREIRA, Rodrigo. Adoçantes: seguros e eficazes.

Minas Gerais, 2013. Disponível em: <http://rodrigo.site.med.br/index.asp?PageName=Ado-E7antes-3A-20seguros-20e-20eficazess.>. Acesso em: 23 set. 2013.

PACHECO, Maria Emília Lisboa (Org). Os impactos dos agrotóxicos na segurança alimentar e nutricional: contribuições do Consea. Brasília: Consea, 2012.

NICOLAU, Anna Elisa. Agroecologia: Respeito à Terra. São Paulo, 2004. Disponível em: < www.ecoterrabrasil.com.br> Acesso em: 24 set, 2013.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232007000100008&script=sci_arttext

Referências:

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MELDAU CARVALHO, Débora. Agrotóxicos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/ecologia/ agrotoxico> Acesso em: 24 set, 2013.