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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua

construção”.

Paulo Freire

“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”

Augusto Cury

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Esquema Conceptual do PE

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Índice

PREÂMBULO ................................................................................................................................................ 5

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 6

MISSÃO DO AGRUPAMENTO ..................................................................................................................... 8

VISÃO DO AGRUPAMENTO ........................................................................................................................ 8

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA ........................................................ 9

1. A FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE ......................................................................................... 9

1.1. CONTEXTO GEOGRÁFICO ............................................................................................................... 9

1.2. CONTEXTO SOCIAL, ECONÓMICO E CULTURAL ................................................................................ 10

1.3. CARATERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ...................................................................................................... 10

2. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE......................................................... 11

2.1. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO ....................................... 12

2.1.1. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA QUINTA DO CONDE ............................................................. 12

2.1.2. EB1/JI DO CASAL DO SAPO ......................................................................................................... 13

2.2. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................... 14

2.2.1. ALUNOS ......................................................................................................................................... 14

2.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR ....................................................................................................................... 14

3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................... 15

3.1. VALORES FUNDAMENTAIS A PROMOVER PELO AGRUPAMENTO............................................. 15

CAPÍTULO 2 – OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO .............................................................................. 17

1. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE ESCOLA ASSUMIDA PELA INSTITUIÇÃO ................................... 17

2. Ponto de Partida/Diagnóstico .................................................................................................. 18

2.1. Sucesso, Sucesso de Qualidade e Taxas de Transição – Ensino Regular – 2013/2017 ................ 18

2.2. Taxa de Abandono e de Indisciplina ............................................................................................ 21

2.3. Encarregados de Educação - Contactos ................................................................................... 22

2.4. Encarregados de Educação - Atividades .................................................................................... 22

3. Auscultação da Comunidade Educativa .................................................................................. 22

3.1. RESULTADOS DA AUSCULTAÇÃO À COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................ 22

CAPÍTULO 3 – OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO ............................................................... 24

3.1 REFERENCIAIS A OBSERVAR ................................................................................................................ 35

3.2. FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 35

3.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PEA .............................................................................................. 35

CAPÍTULO 4 – DIVULGAÇÃO DO PEA .......................................................................................................... 37

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................ 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .................................................................................................................. 39

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PREÂMBULO

O Projeto Educativo do Agrupamento deve ser entendido como um processo flexível, construtivo e

evolutivo, contemplando a diversidade de contextos, assente na realidade local. Neste sentido, de

acordo com o artigo 77.º da Constituição da República Portuguesa, a Lei de Bases do Sistema

Educativo (Lei n.º 46/86, de 14 de outubro) prevê «desenvolver o espírito e a prática democrática,

através da adoção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa».

Mantém-se, no entanto, a conceção de projeto como instrumento aberto e dinâmico, de forma a

permitir apropriações e adequações às realidades para que foi proposto, um espaço de reflexão que

permita a reconstrução a partir das opções e intenções adotadas, face à situação real da comunidade

em que se insere e que ambiciona servir, visando, sobretudo, promover o sucesso educativo, aumentar

a qualidade, e promover o trabalho colaborativo/cooperativo na comunidade educativa através da

discussão e escolha dos instrumentos e estratégias mais adequados para ensinar e fazer aprender.

Acreditamos que o nosso PEA é singular na freguesia da Quinta do Conde, nomeadamente pelo facto

de sermos o único Agrupamento de Escolas, cuja sua escola sede, abrange e, consequentemente

integra na sua ação pedagógica, níveis de ensino que vão desde a Educação Pré-Escolar ao ensino

Secundário noturno, contribuindo, de alguma forma, com esta última oferta educativa para uma

resposta à deficitária oferta ao nível do secundário na freguesia, ao mesmo tempo que possibilita

elevar as qualificações académicas dos elementos que integram esta comunidade, possibilitando uma

nova oportunidade para o seu prosseguimento de estudos.

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INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde (PEA) é o instrumento que exprime

a filosofia pedagógica do Agrupamento, sendo este, simultaneamente “processo” e “produto”, capaz de

responder à necessidade da organização da atividade pedagógica para que o trabalho escolar constitua

um verdadeiro processo formativo não apenas para os alunos, mas também para todos os envolvidos

nesse mesmo processo. Por isso, ele nasce de uma auscultação abrangente, de todos os seus elementos

educativos, mas concisa, tendo como epicentro os alunos, levando à definição da missão da Escola que

queremos e podemos construir, para uma melhoria efetiva da nossa realidade escolar.

Assim, o Projeto Educativo do Agrupamento, «Educar com Afeto, Construindo o Futuro», pretende ser

um documento que, para além de exprimir a liberdade e autonomia da escola, seja também o resultado

de um processo de colaboração efetiva entre todos os intervenientes da comunidade que representa e

que possa contribuir ainda para que todo o processo educativo envolvendo alunos, professores, pais e

toda a comunidade, seja realizado de forma colaborativa, de modo a que todos possam atingir os seus

objetivos com sucesso.

Através deste Projeto Educativo pretendemos transmitir a toda a comunidade educativa a linha

orientadora que intentamos seguir, tornando-o num guia mentor e regulador da vida deste Agrupamento,

enquanto comunidade educativa. Pretende-se ainda, que seja um verdadeiro instrumento pedagógico

referencial que viabilize a busca da sua identidade e procure satisfazer as principais necessidades e

aspirações da comunidade educativa, valorizando as suas potencialidades e as do meio em que se insere.

Na sociedade atual, de competição, que promove simultaneamente inclusões e exclusões,

privilegiaremos uma cultura de rigor que permita o sucesso competente, mas que implicará uma

participação efetiva e permanente de todos os elementos da comunidade escolar no combate ao

abandono escolar e à promoção do sucesso.

Tendo em vista a plena concretização da Escola Inclusiva, o Agrupamento continuará a promover o

sucesso educativo de todos os alunos em geral e em particular dos alunos com necessidades educativas,

em função do seu perfil de aprendizagem, garantindo a igualdade de oportunidades.

Também como resultado do processo de autoavaliação contínua do Agrupamento, este documento

pretende, ainda, ser um guia de ação, do conhecimento do Agrupamento e de toda a comunidade

educativa, bem como um referencial que procura responder às necessidades e constrangimentos

enumerados pelos diferentes intervenientes aquando do seu diagnóstico, em que foram detetados alguns

pontos fortes e fracos, que permitem definir a Missão da escola que queremos construir em conjunto,

colaboração e cooperação.

Numa sociedade em que, cada vez mais, existe a necessidade de promover práticas pedagógicas que se

desejam dinâmicas, motivadoras, contextualizadas e centradas nos interesses, desejos e aspirações dos

alunos, tendo em linha de conta as Aprendizagens Essenciais e uma verdadeira educação para os

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valores, pretende-se que este PEA tenham o alcance de poder potencializar e delinear o caminho e dar

resposta a todas estas solicitações.

É essencial, numa escola que se deseja inclusiva, de colaboração, de cooperação e de afetos em que

cheguemos verdadeiramente a todos os alunos e se continue a reunir esforços para que todos atinjam o

sucesso.

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MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Este Agrupamento, local privilegiado de aprendizagens, tem como missão Educar com Afeto, construindo

o Futuro, fomentando uma aprendizagem autónoma, crítica, dinâmica e inclusiva no seu percurso

formativo/educativo, bem como o seu desenvolvimento integral, visando a formação de um cidadão

interveniente na sociedade.

VISÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde pretende afirmar-se como instituição de referência

educativa, privilegiando uma cultura de rigor e de exigência interligada com uma cultura de valorização

pessoal e das relações entre os vários elementos da sua comunidade. Como desafio, queremos uma

participação efetiva e permanente de todos os elementos da comunidade na promoção do sucesso

educativo, no desenvolvimento de competências sociais e pessoais e no reforço dos laços

Escola/Família/Comunidade.

A nossa filosofia pedagógica assenta em aprendizagens ativas/experimentais, de princípios humanistas e

construtivistas, onde o aluno esteja no centro do processo de ensino e o docente seja um

orientador/facilitador das aprendizagens.

Desejamos que a qualidade de ensino e da aprendizagem esteja ligada ao estabelecimento de um clima

afetivo e de confiança entre aluno e professor, capaz de promover uma autoestima positiva que permita

ao primeiro construir a sua identidade como jovem e como pessoa (cf. Pinto, Conceição Alves 1995) e ao

segundo, investir em práticas de mudança que permitam construir uma pedagogia assertiva e cooperativa

com a comunidade escolar e educativa, enquanto sujeito mediador das aprendizagens (cf. Arends, R.

2008). Pretende-se assim, respeitar o ritmo e as características de cada estudante, garantindo a todos

as condições de equidade à consecução do sucesso no seu percurso educativo.

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CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA

1. A FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE

Conhecer o AEQC pressupõe também conhecer a comunidade onde está inserido, a sua história, a

sua expansão demográfica, os seus habitantes, o seu modo de vida e as limitações da freguesia.

1.1. CONTEXTO GEOGRÁFICO

A Freguesia da Quinta do Conde1 tem 14,22 quilómetros

quadrados de área e 25 606 habitantes (Censos de 2011), dos quais

25 por cento com menos de trinta anos. A sua densidade

populacional é de 1 800,7 hab./km².

Localizada a Nordeste do Concelho de Sesimbra, junto à Estrada

Nacional 10, a Quinta do Conde situa-se junto de grandes centros

urbanos - a cerca de 30 km de Lisboa e a 20 km de Setúbal - e

próximo de importantes áreas industriais (Makro, Autoeuropa,

Coca-Cola, etc.) o que lhe tem permitido um rápido

desenvolvimento demográfico.

A Quinta do Conde conta com mais de uma dezena de Associações, sendo hoje um marco importante no

desenvolvimento cultural, recreativo e desportivo local. Surgiu no início da década de setenta, a partir

do parcelamento clandestino de uma propriedade rústica e consequente venda de lotes onde os novos

proprietários foram construindo moradias. Uma génese ilegal, resultado da enorme crise habitacional

que o país enfrentava na altura. O Plano Geral de Urbanização (PGU), aprovado em 1981 pela Câmara

de Sesimbra e ratificado em 1986 por Portaria do Secretário de Estado da Administração Local e

Ordenamento do Território (publicado em Diário da República de 27/11/1986), permitiu a legalização

das habitações já construídas e a aprovação de Projetos de construção segundo normas já definidas pela

CMS.

Em 1985, foi elevada a freguesia e dez anos depois passou a vila, sendo atualmente composta por um

conjunto de setores parcelados destinados à construção, designados por Quinta do Conde 1, 2, 3, Boa

Água 1 e 3, comportando ainda os núcleos urbanos do Pinhal do General, Fontainhas e Courelas da Brava.

A maioria dos atuais habitantes veio morar para a Quinta do Conde antes da sua legalização oficial,

aproveitando a proximidade dos centros urbanos (eixo Lisboa/Setúbal) e pela falta de postos de trabalho

no interior do país, de onde eram originários os primeiros habitantes da freguesia.

Hoje, a Quinta do Conde é procurada não só pelos motivos anteriores, mas também pelo que não

conseguem oferecer as grandes cidades: maiores áreas, construções de baixa altura, predomina a vivenda

unifamiliar e bifamiliar, o sossego e a relação com a natureza.

1 Junta de Freguesia da Quinta do Conde, em: http://www.quintadoconde.org/tag/junta-de-freguesia/

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1.2. CONTEXTO SOCIAL, ECONÓMICO E CULTURAL

Existem atualmente na freguesia da Quinta do Conde 3 Agrupamentos de Escolas:

• AEQC abrange alunos do Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e Ensino Noturno.

• Agrupamento de Escolas Michel Giacometti abrange alunos do Pré-escolar ao Ensino Secundário.

• Agrupamento de Escolas da Boa Água abrange alunos do Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º CEB.

Além dos Agrupamentos de Escolas referidos existem também vários Infantários e Centros de Ocupação

de Tempos Livres, todos pertencentes à rede privada. Há ainda um Centro Comunitário que possui

infantário e ATL, funciona como centro de dia para a terceira idade, presta apoio domiciliário a doentes,

idosos e carenciados.

Simultaneamente tem havido por parte das Associações de Pais um maior envolvimento na criação de

ATL’s, dentro dos espaços escolares.

Existem também associações e coletividades recreativas e desportivas que têm vindo a desenvolver

atividades com crianças e jovens da freguesia.

Em relação às infraestruturas de base, a Quinta do Conde tem um posto da G.N.R., um posto de Correios,

um pólo dos Bombeiros de Sesimbra, uma pequena biblioteca pública da Junta de Freguesia, um Centro

de Saúde, instituições bancárias e um Mercado Municipal.

Das atividades económicas presentes no concelho, destacam-se a agricultura e a pesca, que contribuem

em grande parte para a criação de postos de trabalho na região. Em relação às atividades comerciais,

predominam e o comércio tradicional, um pequeno centro comercial; no entanto, nos últimos anos foram

abertas várias superfícies comerciais.

Encontram-se ainda representadas na região atividades económicas ligadas à construção, à exploração

de pedreiras, ao comércio, à indústria hoteleira, aos transportes e comunicações, bancos, seguros e

serviços de apoio à comunidade. O turismo ocupa também um lugar importante na economia do concelho.

1.3. CARATERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

O recenseamento da população de 1987, indicou que a maioria dos habitantes da freguesia era

proveniente do Alentejo (32,7%), seguido de uma componente oriunda da Estremadura (23,8%).

Em 1994, um novo estudo mostrou que a situação se tinha alterado, invertendo os anteriores resultados.

A estatística mostrou então que os habitantes em maior número eram os da Estremadura (31%) ficando

os do Alentejo em segundo lugar (22%). No entanto, é de referir que a estatística de 1987 dizia respeito

a toda a população recenseada na freguesia, enquanto, em 1994, a mesma estatística dizia respeito a

uma amostra dessa mesma população recenseada.

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De acordo com os dados relativos às eleições autárquicas de 2 de Outubro de 2017, estão recenseados

na freguesia 20.329 eleitores.

Atualmente, a população é bastante heterogénea fazendo-se representar, por originários de Trás-os-

Montes, Ribatejo, Algarve, Minho, Açores, Madeira, Angola, Moçambique, Cabo Verde e outros, para além

dos já mencionados anteriormente. Nos últimos anos, têm chegado à freguesia imigrantes dos países de

Leste, Brasil e uma pequena percentagem de pessoas oriundas da China e de outras regiões asiáticas.

2. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE

O AEQC formou-se por despacho 09/06/1999 de acordo com o Decreto-Lei n.º 115A/98 de 4 de Maio.

O AEQC é atualmente constituído pela EBI/JI da Quinta do Conde e a EB1/JI do Casal do Sapo. Tem como

sede a EBI/JI, que promove a ligação entre o pré-escolar e os três ciclos do Ensino Básico, procurando

ser um pólo aglutinador de dinâmicas locais.

É, na verdade, uma EBI uma vez que tem a funcionar nas suas instalações um Jardim-de-infância,

procurando que desde os três anos de idade as crianças a frequentem e assim se constitua para elas

como um território de referência e afetividade.

Ao longo dos anos, tem-se procurado contribuir para uma melhor integração de todos os alunos e para a

sua formação integral e harmoniosa. Nesse sentido, tem sido realizado um trabalho de parceria entre

Educadores e Professores do AEQC, que se torna cada vez mais importante, tendo em conta a

especificidade e ao mesmo tempo a globalização dos saberes.

Procura-se que os alunos do mesmo espaço educativo passem por experiências semelhantes ou comuns,

tendo em conta as necessidades de aprendizagem, o contexto social e a comunidade a quem a Escola

serve.

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2.1. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO

2.1.1. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA QUINTA DO CONDE

A EBI/JI da Quinta do Conde está situada numa zona habitacional constituída por moradias e prédios de

não mais de três andares e rodeada por uma zona verde constituída por pinheiros. Em funcionamento

desde 1994, ao abrigo do despacho normativo 19/SERE/SEAM/90, a EBI/JI da Quinta do Conde é uma

escola com 24 anos de construção.

Integra crianças desde a Educação Pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade, existindo um trabalho

organizado e articulado entre os vários ciclos de ensino. Esta tipologia de escola atenua a transição dos

alunos entre os vários ciclos de ensino, com especial relevo no caso da passagem do 1.º CEB, com regime

de monodocência, para o 2.º CEB, com professores específicos por disciplina. Isto deve-se ao facto de

estes alunos conhecerem já o espaço escolar, as dinâmicas da escola e até os professores.

A EBI permite uma melhor rentabilização dos recursos humanos, materiais, pedagógicos e financeiros.

Nesse sentido, também mobiliza todo um potencial humano para um encadeamento de projetos

pedagógicos entre os vários ciclos. São exemplos a abertura à participação de todos os alunos nos vários

clubes, as medidas previstas no Plano de Ação Estratégico (PAE) e atividades inseridas no Plano Anual de

Atividades do Agrupamento (PAAA).

Esta organização permite, por um lado, que seja possível delinear um percurso educativo para os alunos

e, simultaneamente, um acompanhamento sistemático e continuado dos mesmos. É possível, ainda,

estabelecer uma articulação curricular e pedagógica entre os vários ciclos, designadamente no que se

refere a metodologias dos vários professores, aos conteúdos lecionados, às formas de avaliação dos

alunos e às competências a atingir.

Relativamente aos espaços, a EBI/JI da Quinta do Conde é constituída por um edifício único de dois

andares, r/c e 1.º piso. Tem quatro blocos no r/c e no 1.º andar – Bloco A, B, C e D. Possui ainda um

pavilhão mais pequeno nas traseiras do edifício principal. A entrada principal do edifício é feita para o

hall do Bloco B que dá acesso ao PBX, à Secretaria, Biblioteca, ASE, Reprografia, Ginásio, Bloco A e C e

primeiro andar.

O recreio da Escola envolve todo o exterior do edifício, tendo sido nos últimos anos, sujeito a diversas

intervenções de melhoramento, nomeadamente o ajardinamento dos espaços envolventes, a criação de

uma horta pedagógica e a construção de uma área de convívio na zona do pinhal. O espaço é também

dotado de dois campos de jogos e um parque infantil.

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2.1.2. EB1/JI DO CASAL DO SAPO

A EB1/JI do Casal do Sapo/Fontainhas fica situada num meio rural, numa zona de pinhais, onde existem

algumas habitações clandestinas e isoladas, em simultâneo com moradias amplas. Apenas a estrada

principal e o trecho de acesso à escola estão alcatroados, as restantes vias estão a sofrer obras de

saneamento básico.

A EB1/JI Casal do Sapo/Fontainhas está inserida num recinto espaçoso, situada junto a uma zona de

pinhal, com um pequeno parque infantil e campo de jogos com pavimento em terra. Possui também uma

pequena horta pedagógica e um espaço reservado a animais domésticos. Estes espaços são cuidados ao

longo do ano letivo pelos professores, alunos, assistentes operacionais e outros agentes da comunidade

educativa.

A escola é composta por três blocos de edifícios pré-fabricados e um refeitório onde os almoços,

atualmente servidos em serviço de catering, são assegurados por uma funcionária da Câmara Municipal

de Sesimbra (CMS).

Existe ainda um espaço utilizado como ATL, dinamizado pela Associação de Pais e Encarregados de

Educação.

Neste sentido, são intenções do Agrupamento a preservação e conservação dos espaços existentes; o

apetrechamento das salas de aula; o melhoramento dos espaços interiores e exteriores, bem como a

melhoria do desempenho da Internet nas escolas.

Relativamente ao meio, pretende-se promover a cooperação interinstitucional, educativa e formativa,

com as seguintes entidades:

- CMS, Assembleia Municipal de Sesimbra, Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Centro de Saúde,

Bombeiros Voluntários de Sesimbra, GNR/Escola Segura, Cercizimbra/ELI, Imprensa Regional, Instituto

de Emprego e Formação Profissional, Associações Desportivas, Biblioteca Municipal, Centro Comunitário,

Liga dos Amigos da Quinta do Conde, Empresas do Concelho, Agrupamentos de Escolas da Freguesia e do

Concelho, ANIME, entre outras.

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2.2. RECURSOS HUMANOS

2.2.1. ALUNOS

Número de alunos do AEQC no presente ano letivo:

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

Escola Básica Integrada / EB1/ JI Casal do Sapo

Total de alunos por anos

Pré-

escolar

1.º

2.º

3.º

4.º

5.º

6.º

7.º

8.º

9.º

CEF

EFA

86 81 90 81 88 96 113 123 111 92 27 37

A EBI da Quinta do Conde funciona em horário diurno com a Educação Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.ºCEB

(ensino regular e Curso de Educação e Formação), uma Unidade de Ensino Estruturado e em regime

noturno com o Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário. Cada ciclo de ensino

apresenta um horário próprio, adaptado em função das necessidades da escola e da comunidade

educativa, de acordo com a disponibilidade de espaço e o número de turmas existentes.

2.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

A Ação Social Escolar (ASE) promove um conjunto de medidas de apoio aos alunos e famílias destinado a

garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares, conforme está consignado na Lei

de Bases do Sistema Educativo e estipulado.

As medidas de ASE aplicam-se a todos os alunos do ensino básico e traduzem-se em:

• Distribuição diária e gratuita de Leite Escolar às crianças da educação pré-escolar e aos

alunos do 1.º ciclo;

• Fornecimento, em refeitórios escolares, de refeições;

• Prevenção e Seguro Escolar;

• Transportes escolares.

• Para alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a

necessidade de comparticipações, existe, ainda, uma comparticipação total ou parcial

para:

• Refeições;

• Livros e material escolar;

• Atividades de complemento curricular;

• Empréstimo de manuais escolares.

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3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA

O conjunto de valores e princípios que a seguir se enunciam sustentam os objetivos gerais relativos à

ação pedagógica realizada no Agrupamento, nomeadamente:

• A promoção contínua da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, de modo a que todos

os alunos consigam alcançar o Perfil do Aluno esperado à saída da escolaridade obrigatória;

• A garantia de uma cultura de escola inclusiva, cuja diversidade, flexibilidade, inovação e

personalização dê oportunidade a todos para aprender;

• A promoção de maior articulação entre a Educação Pré-Escolar/Ciclos do ensino básico, assumindo

uma gestão integrada e sequencial do currículo;

• A valorização da gestão e lecionação interdisciplinar e articulada do currículo através do

desenvolvimento de projetos que aglutinem aprendizagens das diferentes disciplinas, planeadas,

realizadas e avaliadas pelo conjunto de professores de cada Conselho de Ano/Turma;

• A flexibilidade contextualizada na gestão do currículo utilizando as metodologias, as abordagens e os

procedimentos que se revelem mais adequados para todos os alunos, de acordo com as suas necessidades

e o respetivo Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória, promovendo a igualdade de

oportunidades;

• A assunção da importância da natureza transdisciplinar das aprendizagens, da mobilização de

literacias diversas, de múltiplas competências teóricas e práticas, promovendo o conhecimento

científico, o espírito crítico e interventivo, a criatividade e o trabalho colaborativo;

• A motivação dos alunos para uma participação ativa no dia-a-dia da escola de forma crítica,

democrática, tolerante, inclusiva e solidária.

• A continuidade da melhoria da qualidade das atividades escolares a desenvolver em articulação com

o meio e com o quotidiano dos alunos;

• A diversidade de ofertas educativas, de acordo com as necessidades específicas dos alunos, de

forma a assegurar que todos consigam desenvolver as competências essenciais e estruturantes que

fomentem as Aprendizagens Essenciais no sentido da conclusão da escolaridade mínima obrigatória.

3.1. VALORES FUNDAMENTAIS A PROMOVER PELO AGRUPAMENTO

Os Princípios, Atitudes e Valores orientadores do PEA regem-se por práticas e políticas educativas de

acordo com os documentos: Lei de Bases do Sistema Educativo, Currículo Nacional, Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Perfil do Aluno para o Século XXI e Aprendizagens Essenciais

em consonância com valores de vivência em sociedade e tendo por base as características da comunidade

educativa:

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• Apropriação de múltiplas literacias que permitam aos alunos analisar e questionar criticamente a

realidade, avaliar e seleccionar a informação, formular hipóteses e tomar decisões no seu quotidiano;

• Reconhecimento da importância e desafios oferecidos conjuntamente pelas expressões artísticas,

pelas humanidades, pela ciência e a tecnologia para a sustentabilidade social, cultural, económica e

ambiental no País e no Mundo;

• Pensar crítica e autonomamente, de forma criativa, desenvolvendo competências de trabalho

colaborativo e a capacidade de comunicação;

• Promoção de um trabalho articulado e baseado numa sequencialidade vertical/horizontal em termos

de conteúdos, estratégias e atividades entre todos os ciclos de educação/ensino do Agrupamento;

• Valorização/desenvolvimento do gosto pelo trabalho, pelo estudo, pela investigação e por um saber

intelectual pessoal;

• Valorização do respeito pela dignidade humana, pelo exercício da cidadania plena, pela

solidariedade, pela diversidade cultural e pelo debate democrático;

• Formação de cidadãos com uma cultura de inclusão, de respeito pela diferença e pela

heterogeneidade, valorizando a igualdade de oportunidades;

• Integração de todos os elementos da Comunidade Escolar, respeitando as diferenças e promovendo a

igualdade de oportunidades;

• Assunção das artes, da ciência e da tecnologia, do desporto e das humanidades como componentes

estruturantes da matriz curricular das diversas ofertas educativas e formativas;

• Criação de oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam ao aumento do

sucesso educativo dos alunos, independentemente das suas limitações ao nível da atividade e

participação nas propostas escolares.

Todos estes valores, princípios e atitudes apontam para Responsabilidade e Integridade; Excelência e

Exigência; Curiosidade, Reflexão e Inovação; Cidadania e Participação.

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CAPÍTULO 2 – OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO

1. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE ESCOLA ASSUMIDA PELA INSTITUIÇÃO

Tendo como finalidade «Educar com Afeto, construindo o Futuro», a Escola, assumindo-se como espaço

privilegiado de educação para a cidadania, desenvolverá a sua prática no sentido da formação integral

do ser humano e adotará estratégias que permitam:

• Promover o sucesso educativo de todos, através de medidas que esbatam as desigualdades económicas

e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem (ASE, Reforços Curriculares, Grupo Sucesso,

Coadjuvação, Preparação Exames Matemática, Preparação Exames Português, Apoio Psicológico e Social,

Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF),

Atividades Extracurriculares, Projetos, Desporto Escolar, Cursos de Educação Formação, Educação

Especial, EPIS, e Centro de Apoio à Aprendizagem;

• Incentivar uma cultura de inclusão através da integração de alunos com alterações funcionais e

estruturais, criando a oportunidade de todos aprenderem;

• Incentivar uma cultura de escolaridade prolongada, fomentando o gosto pela escola;

• Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do

património;

• Promover uma aprendizagem que integre relações interpessoais de qualidade;

• Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio afetivo, criando

neles atitudes positivas e hábitos de vida saudável;

• Desenvolver nos alunos atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer regras de

convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos responsáveis e intervenientes;

• Proporcionar aos alunos a aquisição dos conhecimentos básicos que lhes permitam o prosseguimento

de estudos e/ou a sua integração na vida ativa;

• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, nomeadamente através da humanização dos

espaços e da criação de condições de trabalho e lazer para alunos, professores e pessoal não docente;

• Contribuir para a valorização do papel da escola no Meio a que pertence recorrendo ao

estabelecimento de parcerias com diferentes entidades.

Porém, os problemas e as necessidades do Agrupamento são muito variados e a dimensão dos mesmos é

sempre maior quando se trata de um Agrupamento de Escolas em que os níveis de ensino requerem

também uma diferenciação mais alargada de todo o processo ensino-aprendizagem.

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2. Ponto de Partida/Diagnóstico

As conclusões do relatório da avaliação externa (IGEC/2017), os dados recolhidos através do processo

contínuo de autoavaliação do Agrupamento e junto da Comunidade Escolar - alunos, professores,

técnicos, Encarregados de Educação e assistentes operacionais, através da auscultação realizada com

base no preenchimento de documentos de resposta aberta, a partir dos quais foi possível compreender

as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente foram o ponto de partida para a elaboração

deste documento e para a definição e quantificação dos objetivos e metas a alcançar durante o

quadriénio.

Apresentam-se em seguida as tabelas que resumem os dados recolhidos no âmbito dos resultados

académicos do Ensino Regular e esclarecem-se alguns conceitos utilizados:

- Sucesso – avaliação igual ou superior a Suficiente, no 1.º Ciclo, e igual ou superior a nível 3, no 2.º e

3.º Ciclos;

- Sucesso de Qualidade - avaliação igual ou superior a Bom, no 1.º Ciclo, e igual ou superior a nível

4, no 2.º e 3.º Ciclos;

- Taxa de Transição - percentagem de alunos que transitaram de ano.

2.1. Sucesso, Sucesso de Qualidade e Taxas de Transição – Ensino Regular – 2013/2017

SUCESSO

DISCIPLINAS 1.º Ciclo

2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Média/ Ponto de Partida

Português 92,35% 91,63% 95,99% 94,74% 93,68%

Matemática 92,61% 93,71% 94,80% 95,44% 94,14%

Estudo do Meio 98,61% 98,67% 97,97% 98,45% 98,43%

Média 94,62% 94,67% 96,25% 96,21% 95,44%

SUCESSO

DISCIPLINAS 2.º Ciclo

2013-14

2014-15

2015-16

2016-17

Média/ Ponto de Partida

Português 79,56% 87,50% 91,50% 83,56% 85,53%

Inglês 74,48% 79,41% 82,85% 75,11% 77,96%

H.G.P. 83,33% 82,85% 90,99% 84,38% 85,39%

Matemática 65,00% 63,83% 71,03% 60,62% 65,12%

Ciências Naturais 86,26% 89,12% 89,98% 86,34% 87,93%

Educação Visual 95,85% 90,46% 98,14% 96,90% 95,34%

Educação Tecnológica

93,56% 97,01% 98,67% 96,43%

96,42%

Educação Física 96,68% 98,34% 98,57% 92,07% 96,42%

Educação Musical 92,31% 94,02% 96,94% 94,22% 94,37%

Média 85,23% 86,95% 90,96% 85,51% 87,16%

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SUCESSO

DISCIPLINAS 3.º Ciclo

2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Média/

Ponto de Partida

Português 83,52% 76,25% 85,19% 72,81% 79,44%

Inglês 79,13% 75,67% 82,88% 73,29% 77,74%

Francês 91,60% 84,38% 92,23% 76,37% 86,15%

Espanhol 90,09% 95,95% 100,00% 100% 96,51%

História 84,97% 87,96% 92,46% 83,87% 87,32%

Geografia 83,92% 79,26% 90,56% 78,30% 83,01%

Matemática 51,40% 54,52% 59,25% 42,40% 51,89%

Ciências Naturais 90,56% 85,62% 94,42% 78,65% 87,31%

Física Química 79,72% 82,27% 81,52% 70,97% 78,62%

Educação Visual 85,09% 85,47% 98,72% 95,87% 91,29%

Expressão Plástica 96,97% 95,74% 100,00% 98,39% 97,78%

T.I.C. 98,47% 95,12% 97,64% 91,29% 95,63%

Educação Física 98,25% 99,00% 99,10% 97,67% 98,51%

Dança 99,30% 96,99% 97,69% 98,25% 98,06%

Educação Musical 100,00% 100,00% 100,00% 96,88% 99,22%

Média 87,53% 86,28% 91,44% 83,67% 87,23%

Relativamente à taxa de sucesso escolar de qualidade, esta terá como ponto de partida o valor obtido

no ano letivo de 2017/18, o qual servirá de referência para as metas indicadas por ciclo. A recolha

sistemática deste dado foi apenas iniciada no ano letivo referido anteriormente, e por isso mesmo, as

metas a alcançar cumprem os valores de referência utilizados nas outras áreas.

SUCESSO DE QUALIDADE

DISCIPLINAS 1.º Ciclo

Ponto de Partida 2017-18

Português 61,60%

Matemática 58,57%

Estudo do Meio 78,15%

Média 66,11%

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SUCESSO DE QUALIDADE

DISCIPLINAS 2.º Ciclo

Média/Ponto de Partida 2017-18

Português 41,50%

Inglês 44,25%

H.G.P. 47,15%

Matemática 38,95%

Ciências Naturais 50,50%

Educação Visual 45,05%

Educação Tecnológica 59,60%

Educação Física 51,80%

Educação Musical 63,40%

Média 49,13%

SUCESSO DE QUALIDADE

DISCIPLINAS 3.º Ciclo

Média/Ponto de Partida 2017-18

Português 21,93%

Inglês 34,43%

Francês 34,00%

História 45,20%

Geografia 28,80%

Matemática 16,77%

Ciências Naturais 29,33%

Física Química 24,90%

Educação Visual 38,73%

Expressão Plástica 43,89%

T.I.C. 35,10%

Educação Física 54,23%

Dança 20,50%

Educação Musical 35,42%

Média 33,09%

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TAXAS DE TRANSIÇÃO

ANOS/CICLOS 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Média/

Ponto de Partida

1.º ano 100,00% 98.73% 97,22% 98,25% 98,49%

2.º ano 96,90% 100% 91,67% 95,06% 95,91%

3.º ano 100,00% 95,65% 97,73% 97,10% 97,62%

4.º ano 100,00% 98,88% 98,85% 100,00% 99,43%

1.º CICLO 97,88%

5.º ano 78,40% 89,60% 97,14% 90,00% 88,79%

6.º ano 89,66% 87,93% 94,96% 84,75% 89,33%

2.º CICLO 89,06%

7.º ano 74,51% 77,59% 99,10% 72,86% 81,02%

8.º ano 87,74% 84,27% 100,00% 82,08% 88,52%

9.º ano 85,90% 86,17% 92,77% 89,80% 88,66%

3.º CICLO 86,07%

2.2. Taxa de Abandono e de Indisciplina

TAXA DE ABANDONO – ENSINO REGULAR

CICLOS

2013-14

2014-15

2015-16

2016-17 Média/

Ponto de Partida

1.º / 2.º e 3.º 0,91% 1,54% 0,32%

3,41%

1,55%

Relativamente à taxa de indisciplina, esta terá como ponto de partida o valor obtido no ano letivo de

2017/18 no que concerne ao número de participações disciplinares, sendo que este indicador é o mais

objetivo neste domínio. Este dado servirá de referência para a meta indicada. A recolha sistemática

deste dado foi apenas iniciada no ano letivo referido anteriormente, e por isso mesmo, as metas a

alcançar cumprem os valores de referência utilizados nas outras áreas.

TAXA DE INDISCIPLINA

N.º de Participações Disciplinares Média/Ponto de Partida*

2017-18

260 27,72%

*Com base no n.º total de alunos do agrupamento no final do ano letivo 2017/2018 (938).

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2.3. Encarregados de Educação - Contactos

Contactos com os Encarregados de Educação

CICLOS

2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Média/

Ponto de Partida

A R A R A R A R A R

Pré- 1.º

81,31%

83,42%

66,50%

81,61%

84,12%

82,00%

75,00%

77,50%

76,73%

81,13%

2.º

28,90%

57,27%

31,30%

53,80%

43,54%

73,09%

59,00%

69,00%

40,69%

63,29%

3.º

31,66%

45,60%

39,63%

49,75%

51,00%

60,00%

53,90%

52,96%

44,05%

52,08%

AEQC 53,82% 65,50%

Legenda: A – Atendimentos presenciais e outros contactos (via SMS, email, telefone, etc.) R – Presenças nas reuniões de Encarregados de Educação

2.4. Encarregados de Educação - Atividades

Número de atividades com a colaboração dos Enc. de Educação dos alunos do Agrupamento

N.º total absoluto apurado a partir de 2017/2018 / Ponto de Partida

47

3. Auscultação da Comunidade Educativa

Além da recolha dos dados registados no ponto anterior, também esteve na base da elaboração deste

projeto a auscultação realizada através do preenchimento de documentos de resposta aberta aos diversos

elementos da Comunidade Educativa, acerca das dificuldades sentidas no Agrupamento, sobre aquela

que deve ser a sua Missão e sobre os objetivos que o mesmo deve alcançar. Da auscultação realizada

surgiram quatro grandes categorias de análise onde cada grupo de intervenientes definiu prioridades de

atuação futura no âmbito deste Projeto Educativo:

- Ação Pedagógica;

- Formação Pessoal e Social;

- Espaço/Serviços;

- Organização Escolar/ Procedimentos.

3.1. RESULTADOS DA AUSCULTAÇÃO À COMUNIDADE EDUCATIVA

Apresenta-se, em seguida, a tabela que resume os dados recolhidos no âmbito da auscultação à

Comunidade Educativa. Esclarecem-se, previamente, alguns conceitos utilizados:

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- Ação Pedagógica (prioridades no âmbito das aprendizagens ativas, práticas letivas motivadoras, uso

nas novas tecnologias, entre outras);

- Formação Pessoal e Social (prioridades no âmbito da disciplina, responsabilidade, cidadania, espírito

crítico, educação ambiental e para a saúde, arte, desporto e inclusão, entre outras);

- Espaço/ Serviços (prioridades no âmbito dos recursos físicos, humanos e tecnológicos, manutenção e

limpeza dos espaços, entre outras);

- Organização Escolar/ Procedimentos (prioridades no âmbito da organização do horário letivo,

dimensão das turmas, gestão do Plano Anual de Atividades do AEQC, prestação de oferta educativa

direcionada aos alunos, entre outras).

GRUPOS DE INTERVENIENTES

Ação Pedagógica

Formação Pessoal e

Social

Espaço/Serviços

Organização Escolar/Procedimentos

Alunos 40,00% 30,00% 19,00% 11,00%

Docentes 70,00% 13,00% 12,00% 5,00%

Encarregados de Educação 30,00% 17,00% 11,00% 42,00%

Assistentes Operacionais 13,00% 20,00% 47,00% 20,00%

A análise de tabela anterior permite observar que, para os alunos, foi identificada como prioritária a

área da Ação Pedagógica, seguida da Formação Pessoal e Social.

No caso dos docentes, conclui-se que a área de intervenção prioritária é, claramente, a Ação Pedagógica,

sendo menos significativa a prioridade dada às restantes áreas, igualmente contempladas nas suas

intenções.

Os Encarregados de Educação salientaram como área de intervenção prioritária os Procedimentos,

seguida da Ação Pedagógica.

Finalmente, os assistentes operacionais indicaram como área prioritária de intervenção a área de

Espaço/Serviços.

Em anexo encontram-se os registos das sugestões específicas no âmbito de cada área de intervenção

prioritária dadas pelos grupos participantes neste processo.

Assim, no conjunto das opiniões registadas e analisadas, conclui-se que as áreas prioritárias de

intervenção para a Comunidade Educativa envolvem procedimentos pedagógicos e organizacionais

visando o sucesso educativo dos alunos, a formação pessoal e cívica e a articulação de procedimentos

visando a colaboração Escola/Família.

Com o conjunto de todos os dados recolhidos referenciados anteriormente definiram-se as Metas, os

Objetivos Centrais e Estratégicos do Projeto Educativo do Agrupamento que seguidamente se apresentam

para o quadriénio.

CAPÍTULO 3 – OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO

OBJETIVOS CENTRAIS

1. PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO.

2. DESENVOLVER COMPETÊNCIAS SOCIAIS E PESSOAIS.

3. REFORÇAR OS LAÇOS ESCOLA/FAMÍLIA/COMUNIDADE.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS/ METAS

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Objetivos centrais Objetivos estratégicos Metas educativas a atingir no final da vigência do PEA

1. PROMOVER O

SUCESSO

EDUCATIVO.

1) Dinamizar as práticas de aprendizagens ativas em contexto

escolar.

Taxa de sucesso da avaliação interna: 1. Situar a taxa de Português e de Matemática, no 1.º ciclo, entre 95 e 100%. (ponto de partida – Port. 93,68% e Mat. 94,14%). 2. Aumentar a taxa de sucesso a Matemática em 4% nos 2.º e 3.º ciclos. (ponto de partida – Mat. 2.º ciclo – 65,12% e Mat. 3.ciclo – 51,89%).

3. Aumentar a taxa de sucesso a Português em 2%, nos 2.º e 3.º ciclos. (ponto de partida – Port. 2.º ciclo – 85,53% e Port. 3.ciclo – 79,44%).

Taxa global de sucesso (1.º, 2.º e 3.º Ciclos) da avaliação interna:

1. Situar a taxa global de sucesso no 1.º ciclo entre 95 e 100%. 2. Aumentar a taxa global de sucesso nos 2.º e 3.º ciclos em 4%. (ponto de partida – 2.º ciclo – 87,16% e 3.º ciclo – 87,23%).

Taxa global de sucesso de qualidade da avaliação interna: 1. Aumentar em 3% a taxa global de sucesso de qualidade no 1.º ciclo. (ponto de partida – 66,11%). 2. Aumentar em 3% a taxa global de sucesso de qualidade no 2.º ciclo. (ponto de partida – 49,13%). 3. Aumentar em 2% a taxa global de sucesso de qualidade no 3.º ciclo. (ponto de partida – 33,09%).

Taxa de transição 1. Aumentar a taxa nos 2.º e 3.º ciclos em 4% (ponto de partida – 2.º ciclo - 89,06% e 3.º ciclo – 86,07%).

2) Valorizar a articulação e sequencialidade vertical/horizontal em

termos de conteúdos, estratégias e atividades.

3) Aprofundar o trabalho colaborativo entre docentes e parcerias

com a BE

4) Melhorar os resultados da avaliação interna de Matemática e

Português do 4.º,6.º e 9.º ano, respetivamente.

5) Melhorar os resultados da avaliação externa de Matemática e

Português no 9.º ano, respetivamente.

6) Aumentar a taxa global de sucesso escolar nos 2.º e 3.º ciclos.

7) Aumentar a taxa global de sucesso escolar de qualidade nos 1.º,

2.º e 3.º ciclos.

8) Promover a formação docente, visando a melhoria de práticas

pedagógicas ativas.

9) Promover a prática da autoavaliação no Agrupamento e dos

resultados escolares como processo indutor da melhoria do

serviço educativo prestado.

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Objetivos centrais Objetivos estratégicos Metas educativas a atingir no final da vigência do PEA

2. DESENVOLVER

COMPETÊNCIAS

SOCIAIS E

PESSOAIS.

1) Promover práticas ligadas a valores cívicos e de competências

pessoais, sociais e ambientais, reforçando a motivação do aluno

na resolução de problemas e na construção das suas competências

pessoais/sociais e de mérito/valor.

Taxa global de abandono

1. Aproximar a taxa de abandono escolar no Ensino Regular de 1%. (ponto de partida – 1,55%)

Taxa de indisciplina

1. Reduzir em 3% o número de participações disciplinares. (ponto de partida – 27,72%).

2) Fomentar os comportamentos cívicos nos relacionamentos

interpessoais, prevenindo a indisciplina escolar, a violência em

meio escolar, incluindo bullying.

3) Prevenir situações de absentismo e de abandono escolar.

4) Promover a formação do pessoal docente e não docente.

3. REFORÇAR OS

LAÇOS

ESCOLA/FAMÍLIA/

COMUNIDADE.

1) Fortalecer as relações pessoais pelo reforço das interações entre

alunos e professores de diferentes ciclos.

1. Aumentar o número de presenças/contactos dos Encarregados de

Educação na Escola em 5%. (ponto de partida- A 53,82% / R 65,50%)

2. Aumentar o número de atividades com a colaboração dos Encarregados de

Educação na vida escolar do Agrupamento em 3%. (ponto de partida – número

total de atividades apurado: 47).

2) Dinamizar atividades curriculares e extracurriculares com a

colaboração dos Encarregados de Educação.

3) Estimular a orientação vocacional e/ou de percursos de vida

profissional.

4) Envolver a comunidade escolar nos processos de autoavaliação e na

elaboração dos planos de ação de melhoria tendo em vista

alcançar os objetivos, através de sugestões, de propostas e do

estabelecimento de compromissos coletivos para a

implementação dos mesmos;

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1 - PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO OPERACIONALIZAÇÃO

Objetivos Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

1) Dinamizar as práticas

de aprendizagem ativa

em contexto de sala de

aula.

- Diversificação das metodologias a usar na sala de aula, privilegiando as

metodologias ativas, com vista à autonomia do aluno: aula prática, debates,

dramatizações, trabalho em equipa, experiências, concretização de projetos.

- Valorização do ensino experimental em ciências, rentabilizando os laboratórios

existentes.

- Utilização de ferramentas digitais de apoio a atividades de aprendizagem

inovadoras/complemento de aprendizagem.

- Dinamização de atividades de programação, utilizando linguagem de

programação, recorrendo a software diversificado nos 3.º e 4.º anos.

- Utilização de ferramentas de comunicação, como por exemplo: correio eletrónico,

videoconferência, blogues, chats e redes sociais;

- A utilização de plataformas de apoio ao ensino e aprendizagem, como por exemplo

a disponibilizada pela Biblioteca Escolar.

- Projetos específicos das turmas com base em temas aglutinadores, que permitam

desenvolver atividades diferenciadas e articuladas em cada turma, envolvendo as

várias disciplinas/ áreas curriculares.

- Promover práticas pedagógicas diferenciadas;

- Reforço das atividades experimentais no 2.º ciclo.

- Aprofundar o trabalho colaborativo entre docentes dos Conselhos de Turma;

- Promover uma articulação horizontal dos conteúdos mais efetiva;

- Promover a partilha de produtos de aprendizagem através da exposição pública,

em espaços da comunidade.

- Aplicar instrumentos de avaliação diferenciados com base em atividades teórico-

práticas.

- Número de atividades realizadas em cada

Turma/Disciplina/Departamento.

- Balanço trimestral da medida, apresentado em Conselho

de Ano e reunião de Diretores de Turma.

- Elaboração e aplicação de questionários aos

representantes dos alunos e aos professores, no final do ano

letivo, para conhecer a utilização das TIC em sala de aula

por parte de professores e dos alunos.

- Aplicação de questionários/ balanço/avaliação anual.

- Avaliação das medidas pela Equipa de Autoavaliação, no

final do ano letivo e divulgação nos diferentes órgãos.

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Objetivos Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

2) Valorizar a articulação

e sequencialidade

vertical/horizontal em

termos de conteúdos,

estratégias e atividades.

- Apresentação de estratégias / atividades de articulação vertical entre ciclos.

- Monitorização das estratégias definidas versus resultados numa relação causa-

efeito por um período mais alargado.

- Garantir a articulação vertical e sequencialidade das aprendizagens, alargando as

reflexões dos professores envolvidos aos restantes professores dos seus

Departamentos;

- Desenvolvimento do Projeto: “Juntos vamos mais longe”.

- Garantir a articulação horizontal, nomeadamente através do projeto “Conselho de

Turma em Ação”, “Plano de Ação Estratégica Pedagógica”, entre outros.

. Número de atividades realizadas entre ciclos/balanço

das atividades realizadas.

. Número de disciplinas por turma que não cumpriram as

planificações aprovadas, no final de cada ano letivo.

. Balanço anual das medidas.

. C.T.A. – N.º e disciplinas que integram o Projeto

. Grau de Concretização do Projeto

3) Aprofundar o trabalho

colaborativo entre

docentes e parcerias com

BE.

- Articulação do trabalho dos docentes com o professor de Educação Especial;

- Aprofundar o trabalho colaborativo entre docentes do mesmo ciclo e de ciclos

diferentes;

- Promover estratégias facilitadoras do processo de ensino/aprendizagem na

transição dos ciclos;

- Melhorar o sucesso de qualidade adotando medidas diversas, nomeadamente a

coadjuvação;

- Articulação curricular da Biblioteca Escolar com os docentes, partilhando recursos

didáticos nas várias áreas disciplinares;

- Concursos promovidos/dinamizados pela BE - “Concurso concelhio de Leitura”,

“Ler + Mar”, “Maleta Pedagógica da E.N.A.” e “Conto na Hora” (Educação Pré-

Escolar e 1.º Ciclo), entre outros.

. Balanço trimestral da medida, apresentado em

Departamento pelos professores coadjuvantes e

coadjuvados;

. Avaliação da medida no final do ano letivo pela Equipa de

Autoavaliação e divulgação nos diferentes órgãos.

. Sucesso e sucesso de qualidade nas disciplinas e anos com

coadjuvação.

. Estatísticas da BE sobre práticas/atividades de articulação

realizadas com os docentes dos vários Departamentos

Curriculares/Uso do Referencial: “Aprender com a BE”

4) Melhorar os resultados

da avaliação interna de

Matemática e Português

nos 4.º, 6.º e 9.º anos

- Definição de estratégias e procedimentos que melhorem a aprendizagem dos

domínios (reorganização da gestão do currículo com diversificação de estratégias,

planificações adequadas por ano e/ou turma ou alterar planificações).

- Realizar um diagnóstico contínuo e assertivo e/ou analisar o relatório dos

resultados das provas de aferição, de forma a apurar as dificuldades específicas nas

. Balanço periódico da aplicação da medida e registos de

reorientação de práticas pedagógicas;

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respetivamente. disciplinas de Português e Matemática;

Objetivos Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

4) Melhorar os resultados

da avaliação interna …

(cont.)

- Trabalhar a articulação como meio facilitador da transição entre ciclos em

Português e em Matemática;

- Rentabilizar o trabalho colaborativo: preparação e análise das práticas,

partilhando e construindo materiais didáticos;

- Apoiar alunos com mais dificuldades/ensino diferenciado;

- Envolver os alunos em atividades matemáticas, no âmbito de projetos específicos

e/ou clubes, como por exemplo, “Programação”, “Xadrez”, “Super T”, entre outros;

- Envolver os alunos em atividades ligadas a Oficinas de Escrita, entre outros;

- Continuidade no desenvolvimento de implementação de medidas educativas e de

complemento curricular.

- Análise dos resultados finais de ano obtidos

(progressos/avaliação sumativa) na avaliação de Português

e Matemática.

5) Melhorar os resultados

da avaliação externa de

Matemática e Português

no 9.º ano,

respetivamente.

- Trabalhar a transição entre ciclos (do 1.º para o 2.º ciclo e deste para o 3.º ciclo)

na matemática;

- Rentabilizar o trabalho colaborativo (preparação e análise das práticas);

- Apoiar alunos com mais dificuldades/ensino diferenciado;

- Envolver os alunos em atividades matemáticas no âmbito de projetos específicos

e/ou clubes, como por exemplo, o “Xadrez”, “Super T”, entre outros;

- Envolver os alunos em atividades ligadas a Oficinas de Escrita, entre outras.

- Balanço periódico da aplicação da medida e registos de

reorientação de práticas pedagógicas;

- Análise dos resultados finais de ano obtidos (prova final)

na avaliação externa.

6) Aumentar a taxa

global de sucesso escolar

nos 2.º e 3.º ciclos.

- Partilha de recursos didáticos e/ou experiências pedagógicas;

- Diversificar os instrumentos de avaliação dando relevância às atividades teórico

práticas,

- Diversificar práticas letivas, nomeadamente, através do desenvolvimento de

projetos e/ou com recurso às TIC;

- Promover a partilha de produtos de aprendizagem através da exposição pública.

- Resultados da avaliação final de cada período;

- Balanço trimestral das atividades realizadas entre pares;

- Estatísticas da utilização da BE;

- Questionários sobre o valor pedagógico das atividades

realizadas.

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Objetivos Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

7) Aumentar a taxa

global de sucesso escolar

de qualidade nos 1.º, 2.º

e 3.º ciclos.

- Desenvolver práticas de diferenciação pedagógica em sala de aula;

- Observação de aulas entre pares refletindo sobre o processo de ensino

aprendizagem.

- Resultados da avaliação final de cada período;

- Balanço trimestral das atividades realizadas entre pares;

- Estatísticas da utilização da BE;

- Questionários sobre o valor pedagógico das atividades

realizadas.

8) Promover a formação

docente visando a

melhoria de práticas

pedagógicas ativas.

- Promover a formação dos docentes em contexto escolar:

- na área científica e pedagógica da sua disciplina através de formação sobre

metodologias de trabalho colaborativo, pedagogia diferenciada e articulação

curricular (horizontal/vertical);

- na implementação das medidas de suporte à aprendizagem, previstas referentes

aos alunos abrangidos pela Educação Especial (legislação e estratégias diferenciadas

de ação);

- com enfoque na área de Educação para a Saúde, na promoção de estilos de vida

saudáveis, minimizando comportamentos de risco.

- Balanço da Ação de Formação realizada;

- Avaliação da forma como os professores de Educação

Especial colaboraram com os DT e Titulares de Turma;

- Taxa de transição e de sucesso dos alunos abrangidos

pela Educação Especial;

- Inscrição e frequência de Ações de Formação.

9) Promover a prática da

autoavaliação no

Agrupamento como

processo indutor da

melhoria do serviço

educativo prestado.

- Identificação dos fatores de insucesso intrínsecos ao processo de ensino e de

aprendizagem;

- Balanço trimestral dos resultados escolares e atividades realizadas;

- Divulgação, análise e reflexão acerca das conclusões facultadas pela equipa de

autoavaliação;

- Continuação da implementação do Projeto de Autoavaliação Contínua do

Agrupamento;

- Aferição de estratégias pedagógicas em Grupo/ Departamento, pelos professores

Titulares de Turma/do Conselho de Turma.

- Balanços realizados nos diversos órgãos do Agrupamento.

- Recolha, divulgação e análise dos dados

recolhidos/balanço e avaliação anual da medida pela

Equipa de Autoavaliação, no final do ano letivo e

divulgação nos diferentes órgãos.

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2 – DESENVOLVER COMPETÊNCIAS SOCIAIS E PESSOAIS OPERACIONALIZAÇÃO

Objetivo Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

Desenvolvimento de Projetos/Programas/Clubes, nomeadamente:

- Número de atividades realizadas;

- Número de alunos que integram os diversos Quadros;

- Avaliação dos vários projetos de acordo com indicadores

inerentes a cada um.

- Conselho de Turma em Ação;

- Assembleias de Turma;

- Assembleia de Estudantes do AEQC

1) Promover práticas - Assembleia Municipal de Jovens;

ligadas a valores cívicos - Educação para a Saúde – PES;

e de competências - Congresso GISC;

pessoais, sociais e - Suporte Básico de Vida;

ambientais, reforçando a - ECO Escolas;

motivação do aluno na - “Juntos vamos mais longe”;

resolução de problemas e - Desporto Escolar;

na construção das suas - Turma + Ação;

competências - “Academia Fit-Ativo”.

pessoais/sociais e de - Reconhecimento dos alunos através de:

mérito/valor. - “Eleitos de Turma”;

- Quadro de Mérito, Valor e Valor Desportivo, com vista ao reconhecimento do seu

percurso escolar e desportivo, como alunos de referência na comunidade;

- Exposição pública dos Quadros de Mérito Valor e Valor Desportivo em espaço

próprio a definir.

2) Fomentar os

comportamentos cívicos

nos relacionamentos

interpessoais, prevenindo

a indisciplina escolar.

- Promoção da Educação para a Cidadania, no âmbito do Plano de Acompanhamento

Pedagógico de turma (PAPT) com vista à formação integral dos alunos;

- Dinamização regular de Assembleias de Estudantes e Assembleias de Delegados e

Subdelegados de Turma visando a, análise, discussão e resolução de problemas e

promovendo práticas democráticas de cidadania;

- Número de alunos com participações disciplinares;

- Número de participações disciplinares;

- Número de medidas aplicadas;

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Objetivo Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

2) Fomentar os

comportamentos cívicos

nos relacionamentos

interpessoais, prevenindo

a indisciplina

escolar.(cont.)

- Reforço da responsabilidade e da mediação do Delegado e Subdelegado perante a

turma, segundo princípios orientadores de ação;

- Valorização dos alunos dos Quadros de Valor e Valor Desportivo, com vista ao

reconhecimento do seu percurso escolar e desportivo, como alunos de referência na

comunidade;

- Dinamização do projeto “Eleitos de Turma”;

- Incentivo à prática desportiva como forma de promover as competências sociais e

pessoais;

- Espaço de Partilha de Apoio Afetivo - EPAA – Mediação Comportamental;

- Participação dos alunos nos diversos Projetos/Clubes e Atividades;

- Corresponsabilização dos Encarregados de Educação na aplicação das medidas

disciplinares.

(cont.)

- Número de reuniões realizadas com o

delegado/subdelegado de turma e balanço.

- Balanço dos Relatórios produzidos pelos docentes;

- Balanço do EPAA.

3) Prevenir situações de

absentismo e de

abandono escolar.

- Definir estratégias de reorientação e acompanhamento dos alunos com problemas

de aprendizagem e disciplinar e, para tal beneficiar de parcerias com as diferentes

entidades de apoio e solidariedade social.

- Apoio tutorial específico.

- Espaço de Partilha de Apoio Afetivo – EPAA – Mediação Comportamental.

- Continuação da implementação de oferta educativa diversificada: CEF’s e

Educação Especial, Planos Individuais de Transição (PIT);

- Manter a relação com parceiros da comunidade/entidades sociais para a realização

de estágios/experiências pré-profissionais, preparando os alunos para a vida ativa;

- Outras medidas previstas no âmbito do Projeto de Flexibilidade Curricular (PAEP).

- Índices de Assiduidade;

- Índices de Abandono escolar;

- Balanço dos Relatórios SPO e EPIS;

- Número de sessões/n.º de alunos/balanço de Tutorias.

- Balanço das medidas aplicadas;

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Objetivo Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

4) Promover a formação

do pessoal docente e não

docente para garantir um

adequado desempenho

das suas funções.

- Frequência de Ações no âmbito da Formação Contínua.

- Inscrição e frequência de Ações de Formação;

- Formações dinamizadas na própria Escola.

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3 - REFORÇAR OS LAÇOS ESCOLA/FAMÍLIA/COMINIDADE OPERACIONALIZAÇÃO

Objetivo Estratégicos Ações a desenvolver Indicadores

1) Fortalecer as relações

pessoais pelo reforço das

interações entre alunos e

professores de diferentes

ciclos.

- Projeto: “Juntos vamos mais longe”.

- Realização de atividades integradoras, como por exemplo receção aos alunos,

finais de período e festa/arraial/mostra de final de ano letivo.

- Número de atividades realizadas entre ciclos.

- Balanço das atividades promovidas.

2) Estimular a orientação

vocacional e/ou de percurso

de vida profissional.

- Envolvimento dos Encarregados de Educação ao longo do ano em

trabalhos/experiências desenvolvidas.

- Aproximação dos EE/Família à escola através da partilha de experiências

pessoais, desportivas e profissionais dos mesmos.

- Número de atividades realizadas.

- Balanço das atividades promovidas.

3) Fomentar atividades

letivas e não letivas de

aproximação, de

participação, de diálogo e

de expressão entre

Escola/Família/Comunidade.

- Envolvimento dos Encarregados de Educação ao longo do ano em

trabalhos/experiências desenvolvidas.

- Aproximação dos E.E./Família à Escola através da partilha de experiências

pessoais, desportivas e profissionais dos mesmos.

- Reforço de parcerias com empresas/instituições da Comunidade com vista à

formação dos alunos e promovendo a sua integração.

- Dinamização do Projeto: Assembleia Municipal de Jovens.

- Dinamização do Programa: ECO Escolas.

- Dinamização do Projeto: Trazer a família à Escola (Pré-Escolar e 1.º ciclo).

- Dinâmicas internas de estreitamento de laços.

- Educação para a Saúde – Gabinete do aluno “Jovem Aparece”.

- Interação colaborativa entre as Associações de Pais do Agrupamento e o

Agrupamento;

- Promoção de Ações de Formação para professores, assistentes, pais e

Encarregados de Educação.

- Número de atividades realizadas com colaboração dos E.E.

- Balanço das atividades promovidas.

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Objetivo Estratégicos

Ações a desenvolver Indicadores

4) Envolver a comunidade

escolar nos processos de

autoavaliação e na

elaboração de planos de

ações de melhoria.

- Responsabilização dos Encarregados de Educação na aplicação das medidas

educativas, através da formalização da avaliação de medidas de suporte à

aprendizagem e inclusão.

- Participação mais ativa dos Encarregados de Educação no acompanhamento do

percurso escolar e académico dos seus educandos, na definição de estratégias de

atuação/formas de resolução de problemas e na promoção do sucesso educativo.

- Realização de reuniões periódicas entre o Diretor do Agrupamento e os

representantes dos E.E.

- Realização de reuniões periódicas entre o Diretor do Agrupamento e os

representantes dos alunos das turmas, nomeadamente no âmbito do Projeto:

Assembleia de Estudantes do AEQC.

- Sessões informativas/formativas para pais e Encarregados de Educação,

dinamizadas pelos docentes, sempre que possível com a colaboração das

Associações de Pais, C. M. Sesimbra, entre outras;

- Elaboração anual do Projeto de Autoavaliação do Agrupamento pela equipa de

Autoavaliação;

- Elaboração de Planos de Melhoria Anuais pela Comunidade Escolar

(Departamentos, Professor Bibliotecário, alunos, Associações de Pais e E.E.,

Assistentes Operacionais e Técnicos (Serviços), Direção e Conselho Geral).

- Registo/contabilização dos E.E. formalmente envolvidos.

- N.º de atendimentos presenciais entre E.E./D.T/Titular de

Turma/Outros Técnicos.

- Registo/contabilização do n.º de reuniões/presença dos

representantes de E.E. com a Direção.

- Registo/contabilização do n.º de reuniões/presença dos

representantes dos alunos com o Diretor.

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3.1 REFERENCIAIS A OBSERVAR

A clarificação dos objetivos centrais, estratégicos e metas a alcançar no final da educação básica, toma

como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, o Decreto-Lei n.º 55/2018

(Autonomia e Flexibilidade Curricular) e o Decreto-Lei n.º 54/2018 (Educação Inclusiva), mas também

um conjunto de Documentos, nomeadamente: Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, Plano

de Melhorias do Agrupamento, Plano de Ação Estratégica, Contrato de Autonomia, Plano de Ação

Estratégico referente ao Contrato de Autonomia e o Relatório de Avaliação Externa – IGEC/2017.

3.2. FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

O PEA é aprovado em reunião no Conselho Geral convocada para o efeito, após parecer do Conselho

Pedagógico.

A avaliação deverá fornecer os dados necessários para intervir no sentido de corrigir a coerência (relação

entre o Projeto e o problema), a eficácia (gestão e administração dos recursos e meios) e eficiência

(relação entre a ação e os resultados).

A sua avaliação realizar-se-á no final de cada período, no âmbito do CP, tendo como indicadores os

relatórios elaborados pelos diferentes intervenientes, nomeadamente os resultados da avaliação,

atividades de enriquecimento, Projetos em desenvolvimento, entre outros.

Para o efeito, o respetivo acompanhamento, monitorização e avaliação deste Projeto será feito no

âmbito do processo de autoavaliação contínua do Agrupamento.

No final de cada ano letivo, tendo também como indicadores os relatórios parcelares elaborados

trimestralmente, os resultados dos inquéritos lançados bem como, a avaliação feita pelos Encarregados

de Educação, serão identificados os principais pontos fracos e fortes, sendo elaborado, um plano de ação

a aplicar no(s) ano(s) letivo(s) subsequente(s).

A avaliação do Projeto Educativo será contínua, desenvolvida ao longo do desenrolar do processo para

se proceder às reformulações pontuais, sempre que necessárias, possibilitando assim a existência de

mecanismos de regulação. Deverá também ser periódica e no final de cada período letivo pretende:

• detetar obstáculos à concretização do Projeto e formas de os superar;

• fazer um balanço dos objetivos já atingidos e a atingir;

• verificar em que medida o PAAA concretizou os objetivos do PEA.

No fim do ano letivo deverá ser feito um balanço final bem como a reformulação do Projeto para o ano

letivo seguinte.

3.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PEA

Na avaliação do Projeto, deverão considerar-se as seguintes fontes para recolha de informação, sem

prejuízo de outras que eventualmente possam vir a ser utilizadas:

• Relatório de Autoavaliação;

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• Relatórios de avaliação das atividades desenvolvidas pelo Agrupamento incluindo todas as

previstas no âmbito do PAA;

• Avaliação da implementação dos projetos existentes no Agrupamento;

• Relatórios dos Coordenadores de Departamento, dos Coordenadores dos Diretores de Turma, do

Coordenador do CEF, do Coordenador da Biblioteca/Centro de Recursos e do SPO/EPIS;

• Taxas de ocorrências de caráter disciplinar;

• Frequência da Sala de Estudo pelos alunos;

• Planos de Recuperação/Acompanhamento/Desenvolvimento;

• Programas Educativos Individuais (PEI) e/ou Relatórios Técnicos Pedagógicos (RTP);

• Dados recolhidos junto dos Serviços Administrativos e da Ação Social Escolar;

• Taxa de participação dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar;

• Dados de inquéritos e questionários para avaliação qualitativa, dirigidos aos diversos

intervenientes;

• Grau de satisfação dos intervenientes;

• Êxitos obtidos e obstáculos encontrados.

a. INTERVENIENTES

Na avaliação do PEA deverão ser considerados os seguintes intervenientes:

• Direção Executiva;

• Equipa de Autoavaliação do Agrupamento;

• Coordenadores de Departamento;

• Professores, alunos, assistentes e restante comunidade educativa;

• Dinamizadores das Atividades.

b. METODOLOGIA

Para a avaliação do PEA a metodologia a utilizar terá por base a implementação de hetero e

autoavaliação através de mecanismos diversos, nomeadamente:

• O Projeto Educativo será avaliado no âmbito do Relatório da Execução do Plano de

Melhorias/Autoavaliação do Agrupamento.

• A reformulação anual do PEA será assegurada por equipa a nomear.

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CAPÍTULO 4 – DIVULGAÇÃO DO PEA

A divulgação das atividades realizadas pelo Agrupamento no âmbito do PEA, para promover a sua

imagem, será feita através de exposições dentro e fora das escolas, de notícias na comunicação social

da zona e na página do Agrupamento.

O PEA do Agrupamento será colocado na página eletrónica da escola em http://aeqc.net/.

As suas linhas orientadoras essenciais serão divulgadas, através dos Diretores de Turma e Professores

Titulares, no início do ano letivo, aos Pais/ Encarregados de Educação e aos alunos e será ainda

disponibilizada uma cópia em PDF do PEA para os Coordenadores de Estabelecimento, os Coordenadores

de Departamento e para outras estruturas de Coordenação, Supervisão Pedagógica e de orientação

educativa.

Será disponibilizada ainda uma cópia em papel na Direção Executiva e na Biblioteca Escolar para

eventuais requisições.

Existem ainda outros instrumentos de planeamento, definição de atividades/projetos e avaliação que

definirão de forma mais detalhada todo o trabalho a desenvolver ao longo do ano letivo, bem como a

sua organização, recursos e avaliação, de forma a dar resposta ao Projeto Educativo do Agrupamento,

nomeadamente:

- Projeto Curricular do Agrupamento;

- Critérios de Avaliação;

- Regulamento Interno;

- Plano Anual de Atividades do Agrupamento;

- Plano de Melhorias;

- Contrato de Autonomia e Plano de Ação Estratégica;

- Plano de Ação Estratégica Pedagógica (Projeto de Autonomia e Flexibilidade 2018/2019);

- Projeto de Autoavaliação.

Os documentos em cima referidos serão estabelecidos de acordo com os seguintes critérios:

a) Cumprimento da legislação em vigor;

b) Cumprimento dos objetivos definidos no presente documento.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como referência os pressupostos anteriormente apresentados, pretendemos alcançar a construção

de uma escola de excelência procurando encontrar respostas pedagógicas ajustadas às características,

necessidades e interesses dos alunos facultando-lhes, deste modo, a aquisição de competências

(conhecimentos, capacidades, saberes e atitudes) que lhes permitam enfrentar e responder às dinâmicas

da sociedade atual e futura, enquanto cidadãos autónomos, responsáveis, interventivos, solidários e

tolerantes, capazes de aprender a aprender, ao longo da vida.

Continuamos a defender uma escola entendida como uma comunidade educativa, cujos diferentes

atores: alunos, professores, pais e Encarregados de Educação, pessoal não docente e instituições locais,

devem atuar de forma coesa e em conformidade com metas e princípios comuns, de modo a assegurar a

unidade e a coerência de toda a ação educativa.

A definição das políticas educativas da instituição e a sinalização para perfis de mudança, implica

processos de negociação entre os diversos protagonistas ao promover a sua participação na expressão

das opções a tomar. Daí poder dizer-se que o Projeto Educativo de Escola é um contrato que compromete

e vincula todos os membros da comunidade educativa numa finalidade comum, sendo o resultado de um

consenso a que se chega depois de uma cuidada e intensa análise de dados, de necessidades e de

expectativas.

Sabemos que a Escola tem um papel muito importante enquanto instituição socioeducativa e, como tal,

a qualidade da formação, a capacidade de resposta a situações reais e a mobilização de recursos locais

devem passar também pelo envolvimento da Escola e dos seus agentes, na procura de caminhos que

conduzam a uma educação e formação adequadas a todos os alunos.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Legislação:

✓ Despacho Normativo n.º 7/2013 de 11 de junho;

✓ Despacho Normativo n.º 7-A/2013 de 10 de julho de 2013;

✓ Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho;

✓ Despacho n.º 9265-B/2013 de 16 julho;

✓ Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo

✓ Decreto-Lei n.º 54/2018 (Educação Inclusiva)

✓ Decreto-Lei n.º 55/2018 (Autonomia e Flexibilidade Curricular)

Documentos Institucionais:

- Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória

- Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação Guião de apoio

- Relatório de Avaliação Externa – IGEC

Documentos de Apoio Interno:

- Plano de Melhorias do Agrupamento

- Plano de Ação Estratégica

- Contrato de Autonomia

- Plano de Ação Estratégica – suporte ao Contrato de Autonomia

Monografias:

- Arends, Richard (2008). Aprender a Ensinar. – 2.ª edição revista. Lisboa: McGrawHill

- Pinto, Conceição Alves (1995). Sociologia da Escola. Lisboa: McGrawHill.

- Sprinthall, N. e Sprinthall, R. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: McGrawHill

Sites:

- http://www.quintadoconde.org/tag/junta-de-freguesia/