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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N. 1 DE SERPA
Candidatura ao concurso para provimento do
lugar de Diretor
Maria Isabel Sanches Morgado Bule Louzeiro
Professora do Departamento de Matemtica e Cincias Experimentais
Abril 2013
PROJETO DE INTERVENO
PROJETO DE INTERVENO 2013-2017 Agrupamento de
Escolas n.1 de Serpa
Maria Isabel Sanches Morgado Bule Louzeiro
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ndice
Introduo ... 2
1. Misso 4
2. Princpios Gerais . 4
3. Identificao das potencialidades/pontos fortes e dos problemas/pontos fracos do agrupamento: .
5
3.1 - Potencialidades/Pontos Fortes 5
3.2 - Problemas /Pontos Fracos . 6
4. Plano de ao reas de interveno .. 8
4.1. reas de interveno prioritrias .. 8
4.1.1 - Preveno do abandono e do absentismo . 8
4.1.2 - Resultados escolares - Melhoria das aprendizagens .. 9
4.1.3 - Regulao do clima de escola - valores, atitudes e comportamentos 10
4.1.4 - Relao escola - famlia - comunidade e parcerias .. 11
4.2. Outras reas de interveno . 12
5. Consideraes Finais .. 17
Bibliografia .. 17
PROJETO DE INTERVENO 2013-2017 Agrupamento de
Escolas n.1 de Serpa
Maria Isabel Sanches Morgado Bule Louzeiro
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Introduo
O Agrupamento andou um longo e intenso caminho desde que assumi a sua
conduo h cerca de 20 anos. Neste espao de tempo mudaram polticas e
perspetivas de escola que criaram novos desafios e implicaram o esforo e
empenho de todos, no sentido de encontrar as melhores solues organizacionais e
pedaggicas.
Apesar de todas as mltiplas dinmicas sempre perspetivei a Escola como um
TODO, espao humanizado onde se cultivam valores, como a liberdade, o respeito,
a participao/colaborao, a responsabilidade, a tolerncia, e a solidariedade e
onde se procuram consensos, tendo como fim ltimo, a formao de cidados que
desenvolvam atitudes e valores de respeito por si prprio e pelos outros.
Neste momento, a possibilidade de dirigir o novo Agrupamento de escolas n. 1 de
Serpa, sem dvida um grande desafio a que me proponho, j que a nova
realidade obriga a uma reflexo alargada sobre este espao educativo, resultante
da agregao de dois agrupamentos com realidades, prticas e percursos distintos.
Tenho perfeita conscincia de que a criao de um agrupamento de escolas no
se faz atravs de um normativo legal, mas sim e essencialmente com pessoas,
sendo determinante o modo como interagem, se relacionam, se respeitam, como
partilham ou aprendem a partilhar.
Por outro lado, face crise que o pas atravessa, no apenas econmico-
financeira, mas tambm social, leva-me a crer que os tempos que se avizinham
no vo ser fceis, no s, porque todos os atores envolvidos na vida do
Agrupamento (alunos, pessoal docente, pessoal no docente, pais e encarregados
de educao e os parceiros da comunidade) vo, muito provavelmente, transportar
consigo um acrscimo de problemas da sua vida pessoal que podero influenciar
negativamente no exerccio das suas funes, mas tambm porque o prprio
oramento do Agrupamento ser certamente reduzido e insuficiente, face s reais
necessidades.
Neste momento e face ao exposto seria de questionar: valer a pena?
Claro que vale a pena!
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Escolas n.1 de Serpa
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Vale a pena porque no podemos desistir de fazer o nosso melhor s porque a
conjuntura que nos rodeia difcil. , muitas vezes, nos momentos de maiores
dificuldades que surgem as melhores ideias, as melhores solues para
corrigirmos o que est incorreto ou menos bem. Tambm acredito que podemos
avanar um passo na nossa caminhada se tivermos a coragem de enfrentar estes
tempos difceis com a esperana de um amanh melhor e a certeza de que o
nosso contributo pode fazer a diferena.
Procurarei, como tem sido minha prtica, exercer as minhas funes atravs de
uma gesto democrtica e de uma relao de proximidade com todos os
implicados no processo educativo, no esquecendo as especificidades que
caracterizam as vrias unidades orgnicas deste novo espao educativo. Delegar,
indicar caminhos, ser sensvel s necessidades da comunidade, incentivar e
facilitar o trabalho de equipa, valorizar a qualidade do ensino, o Projeto Educativo,
a superviso e a orientao pedaggica, estimular e apoiar iniciativas e prticas
inovadoras e criar oportunidades para o bom desempenho docente, ser
fundamental para o sucesso deste projeto e consequentemente do novo
Agrupamento.
O Projeto de Interveno que apresento tem como ponto de partida a identificao
dos problemas expressos nos Projetos Educativos dos anteriores Agrupamentos,
nos Relatrios de Avaliao Externa, no Plano de melhoria do Programa TEIP III
que o novo Agrupamento integrou no presente ano ltivo e na viso que possuo
do Agrupamento, atravs da experincia acumulada, no s como membro de
vrios rgos de Gesto, mas tambm como presidente da Comisso
Administrativa Provisria do atual Agrupamento.
Neste Projeto, que me proponho concretizar durante os prximos 4 anos, sero
referidas reas de Interveno que, esto diretamente relacionadas com os
problemas identificados, e outras que no sendo decorrentes desses problemas,
requerem, pela sua importncia, um olhar atento, no sentido de dar continuidade
ao trabalho j iniciado.
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Escolas n.1 de Serpa
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1. MISSO
Cabe Escola desenvolver processos eficazes no sentido de promover as
aprendizagens que conduzam os alunos ao sucesso e que, simultaneamente, vo
ao encontro dos seus interesses e ambies, visando a formao integral de
cidados preparados para aprendizagens ao longo da vida e o exerccio de uma
cidadania responsvel.
Para um futuro prximo tenho como ambio que o Agrupamento de Escolas n. 1 de
Serpa seja reconhecido como uma organizao de referncia, pela qualidade do
ensino e formao ministrados, pelo desenvolvimento de prticas educativas
inovadoras, e pela qualidade dos princpios e valores transmitidos aos nossos alunos.
2. PRINCPIOS GERAIS
Sempre no respeito pelos normativos em vigor, quatro grandes princpios gerais
suportam e orientam este Projeto de Interveno:
A convico de que, se na salutar diferena, o respeito de todos por todos e o
bom ambiente de trabalho so o pilar essencial para o sucesso de qualquer
organizao, o so de forma muito mais vincada para as organizaes
educativas, por deverem estas refletir numa prtica diria a mensagem que,
de forma contnua e sistemtica, tentam passar aos alunos;
A continuidade do trabalho realizado, nomeadamente, na consolidao da
organiza-o e estruturao do Agrupamento de modo a adequar-se da forma
mais pragmtica e vantajosa possvel s medidas de poltica educativa impostas
recentemente e ao longo dos ltimos anos;
A premncia de continuar a pugnar por condies que propiciem uma melhoria
na ao pedaggica nos estabelecimentos de educao e ensino do
Agrupamento, aumentando os seus nveis de eficincia e eficcia;
A necessidade de continuar a envidar todos os esforos para tornar os
espaos escolares como locais cada vez mais agradveis, quer em termos
materiais, quem em termos de ambiente, para os que os frequentam -
professores, funcionrios e, principalmente, alunos.
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Escolas n.1 de Serpa
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3. IDENTIFICAO DAS POTENCIALIDADES/PONTOS FORTES E DOS
PROBLEMAS/ PONTOS FRACOS DO AGRUPAMENTO:
3.1. Potencialidades/Pontos Fortes
Qualidade do clima de escola;
Segurana e acompanhamento prestado aos alunos;
Articulao entre rgos e estruturas de orientao educativa e entre os
docentes dos vrios nveis de educao e ensino (concretizada atravs das
equipas de trabalho constitudas e que renem com uma periodicidade
regular e com objetivos especficos de interveno);
Motivao e empenho dos vrios profissionais;
Dinamizao e apoio da Biblioteca Escolar ao desenvolvimento curricular;
Reconhecimento dos alunos e encarregados de educao pelo trabalho
desenvolvido pela escola;
Diversificao da oferta formativa (PIEF, PCA, oferta e/ou encaminhamento
de alunos para CEFs, Cursos Profissionais e EFAs);
Diversificao da oferta das atividades de complemento curricular;
Parcerias e cooperao com instituies da comunidade local, regional e
nacional (Autarquia, CPCJ, NLI -Segurana Social, Associao de Pais,
Unidade de Sade Local, GNR- Escola Segura, Bombeiros Voluntrios de
Serpa, Rota do Guadiana - Associao de Desenvolvimento Local e Centro
de Novas Oportunidades, Teatro Experimental de Pias e BAAL 17, Clubes
Desportivos de Serpa e Pias, Casa do Povo de Pias, Associao de Jovens,
CEAPS Centro de Estudos e Apoio Psicopeda-ggico de Serpa, outras
escolas do Concelho, IEFP, Centro de Paralisia Cerebral de Beja - Centro de
Recursos para a Incluso, Associao de Planeamento Familiar, Associao
Abrao, Mdicos do Mundo;
Desenvolvimento e participao em projetos de mbito local, regional,
nacional e internacional que contribuem para o desenvolvimento de