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Agrupamento de Escolas JOSÉ CARDOSO PIRES

PROJETO EDUCATIVO 2017-2021

CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA… COM OS

PROJETOS DE REFERÊNCIA

JI A-da-Beja

EB1 / JI José Garcês

EB1 / JI Brito Pais EB1 / JI Moinhos

da Funcheira

EB2,3 José Cardoso Pires

1 PROJETO EDUCATIVO 2017-2021

CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA… COM OS PROJETOS DE REFERÊNCIA

Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires

ÍNDICE

Nota introdutória

I. CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA…

II. PROJETOS E AÇÕES QUE AJUDAM A CONSTRUIR UMA ESCOLA INCLUSIVA

Projetos e ações integrados na área estruturante 2. Qualidade do ensino-aprendizagem

Domínios: Resultados escolares 5

Prevenção da desistência e do abandono 7

Promoção dos comportamentos positivos e responsáveis na escola 7

Articulação curricular e pedagógica 8

Projetos e ações integrados na área estruturante 3. Formação integral das crianças e dos

jovens

Domínios: Educação para os valores e para a cidadania 9

Espaços e experiências de aprendizagem complementares 13

Projetos e ações integrados na área estruturante 4. Envolvimento da comunidade educativa

na vida do agrupamento

16




Nota introdutória

“A escola é um edifício com quatro paredes e o amanhã dentro dele.”

George Bernard Shaw

O Projeto Educativo 2017-2021 do Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires incluiu no seu capítulo III

(VALORES, MISSÃO E VISÃO) aqueles que considerou serem os seus valores do compromisso com e na

escola e que se encontram plasmados no Perfil dos Alunos para o Século XXI:

• Responsabilidade e integridade – Respeitar-se a si mesmo e aos outros; saber agir eticamente,

consciente da obrigação de responder pelas próprias ações; ponderar as ações próprias e alheias

em função do bem comum.

• Excelência e exigência – Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação; ser perseverante

perante as dificuldades; ter consciência de si e dos outros; ter sensibilidade e ser solidário para

com os outros.

• Curiosidade, reflexão e inovação – Querer aprender mais; desenvolver o pensamento reflexivo,

crítico e criativo; procurar novas soluções e aplicações.

• Cidadania e participação – Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de

acordo com os princípios dos direitos humanos; negociar a solução de conflitos em prol da

solidariedade e da sustentabilidade ecológica; ser interventivo, tomando a iniciativa e sendo

empreendedor.

• Liberdade – Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na democracia, na

cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem comum.

No âmbito deste projeto educativo, estes valores determinam o compromisso da comunidade educativa na

realização das iniciativas que resultam da responsabilidade conjunta de promover, nas nossas escolas,

uma educação de qualidade para todas as crianças e alunos.

Amadora, janeiro de 2019

A Diretora

________________________________________

Cristina Maria Bento Madaleno




I. CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA…

“… por serem casas de educação, ocupadas no desenvolvimento de cada aluno e baseadas na relação

humana entre seres adultos, crianças e jovens, são necessariamente estaleiros da humanidade,

instituições que não podem escapar à alegria e à beleza inerentes ao desenvolvimento humano, à

aprendizagem do mundo, da vida, de cada um e do outro. E nestas casas (…) há também muita dedicação,

muita dádiva diária, de onde brota muita esperança, o que constitui uma outra estética fundamental que

importa sublinhar quando falamos das paisagens das organizações escolares.”

Joaquim Azevedo, Cartas aos Directores de Escolas

A escola inclusiva, neste agrupamento, é entendida como uma construção diária e partilhada por todos,

assumindo a Direção a responsabilidade de oferecer momentos, espaços e condições onde a todos e cada

um se oferecem oportunidades de realização e de enriquecimento pessoal e de melhor integração social,

numa lógica de ação com vista não só à construção da identidade do Agrupamento de Escolas José Cardoso

Pires e de uma cultura de escola sustentadas no envolvimento da comunidade educativa, mas também, e

sobretudo, cumprindo a convicção de que a inclusão se faz no respeito não só pelo princípio da igualdade,

mas também da equidade, gerindo criteriosamente as ofertas e os recursos educativos.

Neste sentido, entende-se que o trabalho para a realização de uma escola inclusiva deve ser integrado e

integrador. Integrado, porque pressupõe a tomada de decisões de nível organizacional que decorrem da

intenção de agir e integrador, na medida em que deve congregar espaços, experiências e relações, que se

pretendem ilustrativas da “maneira de ser” da escola.

Desta forma, cumprem-se os preceitos legais do Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, que determina no

seu artigo 5º, número 1, que as escolas devem incluir nos seus documentos orientadores as linhas de

atuação para a criação de uma cultura de escola onde todos encontrem oportunidades para aprender e as

condições para se realizarem plenamente, respondendo às necessidades de cada aluno, valorizando a

diversidade e promovendo a equidade e a não discriminação no acesso ao currículo e na progressão ao

longo da escolaridade obrigatória.

Estes são também os pressupostos que se pretendem cumprir e dão sentido às decisões tomadas primeira

das áreas estruturantes do Projeto Educativo 2017-2021 – Liderança e Gestão Organizacional.




II. PROJETOS E AÇÕES QUE AJUDAM A CONSTRUIR UMA ESCOLA INCLUSIVA

No âmbito de um trabalho de referência, o Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires desenvolve a sua

ação educativa enquadrada nas cinco áreas do Projeto Educativo 2017-2021, cabendo na primeira,

Liderança e Gestão Organizacional, a tomada de decisões com vista ao desenvolvimento das estratégias

que contribuem, diretamente, para a construção de uma escola inclusiva. Neste sentido, ganham especial

referência as ações desenvolvidas nas seguintes áreas estruturantes:

2. Qualidade do ensino-aprendizagem

Domínios: Resultados escolares

Prevenção da desistência e do abandono

Promoção dos comportamentos positivos e responsáveis na escola

Articulação curricular e pedagógica

3. Formação integral das crianças e dos jovens

Domínios: Educação para os valores e para a cidadania

Espaços e experiências de aprendizagem complementares

4. Envolvimento da comunidade educativa na vida do agrupamento

Numa lógica de abordagem multinível, as decisões estratégicas e as ações que delas decorrem integram,

nestas três áreas, os seguintes níveis de intervenção:

Nível I – medidas universais, que correspondem às respostas educativas que a escola tem disponíveis para

todos os alunos com o objetivo de promover a participação e a melhoria nas aprendizagens (Decreto-Lei

nº 54/2018, de 6 de julho, artigo 8º), focadas na promoção do comportamento pro-social na escola e na

sala de aula.

Nível II – medidas seletivas, que visam colmatar as necessidades de suporte à aprendizagem não supridas

pela aplicação das medidas universais (Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, artigo 9º), com intervenção

em pequenos grupos e focadas na oferta de reforços suplementares e no desenvolvimento de

competências.

Nível III– medidas adicionais, que visam colmatar dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da

comunicação, interação, cognição ou aprendizagem que exigem recursos especializados de apoio à

aprendizagem e à inclusão (Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, artigo 10º), concretizadas numa

intervenção intensa e individualizada.




Projetos e ações integrados na área estruturante 2. Qualidade do ensino-aprendizagem

Domínio: Resultados escolares

Objetivo geral Promover a melhoria dos resultados escolares e da qualidade do ensino-aprendizagem

Estratégias de ação e projetos de referência

1.1 Desencadear mecanismos de apoio pedagógico ao desempenho escolar dos alunos.

Ninhos de aprendizagem Programa de medidas universais de suporte à aprendizagem e à inclusão

1.3 Desenvolver as medidas educativas que se considerem ajustadas aos alunos com necessidades educativas especiais.

Unidades de apoio à multideficiência e surdocegueira congénita Sala de estimulação sensorial - Snoezelen

Ninhos de aprendizagem

Tipologia – medida universal

Finalidade

Complementar as aprendizagens realizadas em sala de aula, com o reforço de uma experiência educativa capaz de desenvolver nos alunos a confiança nos seus desempenhos escolares.

Responsabilidade / monitorização

Coordenadores de estabelecimento (EB1/JI Brito Pais e EB1/JI José Garcês)

Expetativas

Promover o potencial de cada aluno, considerando os diferentes ritmos de aprendizagem, trabalhando com estes alunos a valorização do “aprender” e da funcionalidade das aprendizagens realizadas na escola, numa perspetiva que associe o lúdico e o formal e que promova, de uma forma gradual, a autonomia. Ao mesmo tempo, promover o sentimento de pertença à escola e a criação de expetativas positivas sobre as suas capacidades, as de todos e as de cada um.

Operacionalização

Grupos de alunos formados a partir das turmas, preferencialmente de 1º e de 2º ano, passam tempos do seu horário escolar em trabalho de apoio mais individualizado, com um professor, fora da sala de aula. Estes grupos são flexíveis, constituindo-se numa dinâmica inter-turmas, dependendo a sua constituição da evolução que cada aluno fizer na área de aprendizagem que é necessário desenvolver, numa estratégia de trabalho de apoio mais sistemático, continuado e personalizado.

EB1/JI José Garcês

EB1/JI Brito Pais




Programa de medidas universais de suporte à aprendizagem e à inclusão


Finalidade

Complementar as aprendizagens realizadas em sala de aula, com o reforço de uma experiência educativa capaz de desenvolver nos alunos a confiança nos seus desempenhos escolares.

Operacionalização

Este programa é coordenado pela EMAEI – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva e apresenta as seguintes medidas: - Apoio socioeducativo (1º ciclo) - Apoio ao Estudo (2º ciclo) - Atendimento à Turma (3º ciclo) - Fénix (Matemática e Línguas – 2º ciclo) - Oficinas de Estudo (2º e 3º ciclo) - EMOJI – Programa de competências pessoais e interpessoais (2º ciclo) - Enriquecimento curricular

Unidades de apoio à multideficiência e surdocegueira congénita Sala de estimulação sensorial - Snoezelen

Tipologia – medida adicional

Finalidade

As unidades de apoio à multideficiência e surdocegueira congénita têm como finalidade a criação de ambientes educativos estruturados, securizantes e significativos para estes alunos, onde a promoção de atividades curriculares e funcionais (aplicando metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares), visa desenvolver a sua comunicação compreensiva e a sua autonomia pessoal e social.

Responsabilidade / Monitorização

Coordenação de Educação Especial e professores das respetivas unidades

Operacionalização

As três unidades de apoio à multideficiência e surdocegueira congénita pretendem assegurar a estes jovens o seu percurso escolar no Ensino Básico e funcionam nas seguintes escolas: - EB1/JI Brito Pais - EB1/JI José Garcês - EB2,3 José Cardoso Pires Na EB1/JI José Garcês funciona também a sala de estimulação sensorial – sala de Snoezelen. Os apoios terapêuticos são assegurados pela CERCIAMA, no âmbito do plano de ação estabelecido entre o Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires e o Centro de Recursos para a Inclusão. Este plano permite a oferta dos seguintes apoios aos jovens integrados nestas unidades: Terapia da fala Terapia ocupacional Reabilitação psicomotora Fisioterapia Psicologia No âmbito de um contrato individual de cooperação entre o Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires e a CRECIAMA, estão asseguradas as atividades pré-laborais para os jovens para quem, por estarem a terminar o Ensino Básico, foi desenhado um Plano Individual de Transição.




Domínio: Prevenção da desistência e do abandono

Objetivo geral Promover a melhoria dos resultados escolares e da qualidade do ensino-aprendizagem


1.2 Monitorizar as situações de absentismo, insucesso escolar e abandono.

EMACE – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Comunidade Educativa

Domínio: Promoção dos comportamentos favoráveis à disciplina

Objetivo geral Promover a melhoria do clima de escola e das relações na comunidade escolar


1.1 Desenvolver os projetos de referência, assentes em práticas de promoção e valorização dos comportamentos positivos.

Um por Todos e Todos por Um

2.2 Desencadear mecanismos de acompanhamento dos alunos que revelem comportamentos menos adequados.

GPS – Gabinete de Promoção do Sucesso

EMACE – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Comunidade Educativa


Finalidade

Contribuir para o desenvolvimento global, a integração socioeducativa e o

sucesso escolar dos alunos, valorizando uma parceria de trabalho com as

famílias.

Fazem parte desta equipa a psicóloga escolar, a assistente social e o mediador.


Psicóloga escolar

Um por Todos e Todos por Um


Finalidade

Valorizar os comportamentos responsáveis dos alunos do 2º ciclo


Psicóloga escolar

Expetativas

Redução do absentismo e diminuição dos comportamentos desajustados em contexto escolar. Promoção da motivação para as aprendizagens, como forma de prevenção de comportamentos de indisciplina. Fortalecimento da coesão do grupo/turma.

Operacionalização

Cada turma recebe 50 pontos no início de cada período. O sistema de créditos funciona com a diminuição de 1 ponto por cada falta injustificada e/ou disciplinar ou a soma semanal de mais 5 pontos, se na turma não se verificaram faltas. No final de cada período, a turma que tiver mais pontos será recompensada com uma atividade extra. No início de cada período, todas as turmas recomeçam com 50 pontos.




Domínio: Articulação curricular e pedagógica

Objetivo geral Aperfeiçoar o planeamento e a articulação das práticas de ensino e aprendizagem


1.1 Criar as condições necessárias para que os professores possam conhecer os contextos de aprendizagem de ciclos diferentes e do pré-escolar.

A par dos 3 aos 9

2.2 Desenvolver projetos de trabalho partilhado promotores das articulação entre os ciclos e com o pré-escolar e no pré-escolar entre os jardins de infância.

Correspondência entre JI

GPS – Gabinete de Promoção de Sucesso


Finalidade

A organização deste espaço visa não só o enquadramento dos alunos que não

se encontram em aula, mas também a valorização de atitudes e valores que

promovem o sucesso educativo dos alunos, com implicações no clima de

escola.


Coordenação dos Diretores de Turma

A par dos 3 aos 9


Finalidade

Fomentar a partilha de conhecimentos e de experiências entre o Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo.

Este projeto assenta numa lógica de trabalho de parceria pedagógica, entre uma educadora e um professor do Primeiro Ciclo e está enquadrado nas orientações do Plano de Articulação – Do Pré para o Primeiro.


Coordenações dos departamentos de Pré-Escolar e Primeiro Ciclo

Correspondência entre JI


Finalidade

Fomentar a partilha de experiências e de conhecimentos entre todos os jardins de infância.

Este projeto assenta numa lógica de trabalho de parceria pedagógica, entre duas educadoras de diferentes jardins de infância e está enquadrado nas orientações do Plano de Articulação – Do Pré para o Primeiro.


Coordenação do departamento de Pré-Escolar




Projetos integrados na área estruturante 3. Formação integral das crianças e dos jovens

Domínio: Educação para os valores e para a cidadania

Objetivo geral Valorizar as escolas do agrupamento como espaços privilegiados para trabalhar as diferentes

áreas da cidadania


1.1 Apoiar a realização dos projetos que promovem a cooperação e o espírito de entreajuda na comunidade escolar.

Salto Mágico Salto de Gigante

1.2 Apoiar a realização do voluntariado juvenil e reconhecer as atitudes solidárias no espaço escolar.

Amigos Solidários

2.1 Promover a realização de projetos de inclusão com a participação de todos os alunos das escolas do agrupamento.

Todos Juntos Podemos Ler Semana do Desporto Adaptado Loja Solidária Programa de Educação para a Saúde

Salto Mágico


Finalidade

Favorecer a integração dos alunos que frequentarão o 1º ano, através de atividades partilhadas na escola, ao longo do ano, entre o Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo.


Coordenações dos departamentos de Pré-Escolar e Primeiro Ciclo

Operacionalização

Crianças do Pré-Escolar partilham, ao longo do ano letivo, experiências de aprendizagem com colegas do Primeiro Ciclo. Este trabalho é feito entre as crianças do Pré-Escolar e os alunos do 3º ano para que, no ano seguinte, os alunos do 4º ano possam apadrinhar os colegas do 1º ano. Os “padrinhos” conhecem os seus “afilhados” no início do ano letivo, numa cerimónia de apadrinhamento.

Salto de Gigante


Finalidade

Favorecer a integração dos alunos que frequentarão o 5º ano



Operacionalização

5º ano e agora?

Visita dos alunos

de 4º ano à EB2,3

José Cardoso

Pires

Salto de Gigante,

também para os

pais

Esclarecer os alunos do 4º ano sobre as suas dúvidas e expetativas da transição ao 2º

ciclo (é colocada uma caixa em cada turma, onde os alunos podem deixar as

questões que gostavam de ver esclarecidas, posteriormente a equipa EMACE irá

recolher estas questões para poder organizar as sessões de esclarecimento em cada

turma).

Dar a conhecer espaços, dinâmicas e regras escolares.

Proporcionar aos alunos experiências de aprendizagem integradoras: Música /

Português; Biblioteca; Clube de Ciência na Escola / Ciências Naturais / Físico-

química; Educação Física.

Realizar em cada escola de Primeiro Ciclo, uma reunião com os pais e encarregados

de educação dos alunos de 4º ano, para apresentar a EB2,3 José Cardoso Pires. Estas

reuniões são da responsabilidade da Direção.




Todos Juntos Podemos Ler


Finalidade

Este projeto, da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura, está concebido de acordo

com as linhas orientadoras do Projeto Educativo 2017-2021 e a sua projeção nas escolas do agrupamento

constitui mais uma oportunidade para implementar o trabalho pedagógico para a inclusão, uma vez que,

ao desenvolver práticas de leitura inclusiva em contexto de trabalho de turma, respeita as capacidades

de todos os alunos, não só aqueles para quem o Português não é a língua materna, mas também aqueles

que sendo falantes, demonstram graves dificuldades na leitura e na escrita e os que apresentam

comportamentos que podem conduzir ao insucesso e ao abandono escolar.


Coordenação da Educação Especial e coordenação das Bibliotecas Escolares

Amigos Solidários


Finalidade

Contribuir, em contexto escolar, para a integração dos novos alunos num novo espaço escolar.



Expetativas

Promover na escola sentimentos e atitudes de solidariedade, de tolerância e de respeito a partir de

situações e experiências do dia a dia escolar.

Desenvolver ações que promovem as boas relações e o conhecimento entre pares.

Promover o valor da responsabilidade nos alunos.

Operacionalização

1ª fase – apresentação do projeto / responsabilidade da coordenação:

Realização de uma reunião com os alunos voluntários de 9º ano para apresentação do projeto,

esclarecimento sobre as suas responsabilidades e organização dos grupos (alunos de 9º ano / turma de 5º

ano).

2ª fase – desenvolvimento do projeto / responsabilidade partilhada entre a coordenação e os diretores

de turma:

Apoio às atividades que os alunos voluntários “padrinhos” desenvolvem com as turmas de 5º ano.

3ª fase – balanço do trabalho desenvolvido / responsabilidade da coordenação:

Avaliação, pelos alunos de 5º e de 9º ano, dos pontos fortes e aspetos a melhorar no projeto.

Avaliação, pelos diretores de turma, do impacto do projeto.




Semana do Desporto Adaptado


Finalidade

Proporcionar a todos os alunos experiências de aprendizagem com diferentes modalidades de desporto

adaptado

Responsabilidade

Coordenações da Educação Especial e do Desporto Escolar

Operacionalização

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, os alunos do agrupamento são

convidados a experimentar diferentes modalidades de desporto adaptado.

Estas experiências de aprendizagem são desenvolvidas em todas as escolas do agrupamento e, na

EB2,3 José Cardoso Pires, esta atividade decorre integrada nas aulas de Educação Física, durante uma

semana, no início de dezembro.




Loja Solidária Escolar


Finalidade

O projeto da criação de uma Loja Solidária tem como finalidade o lançamento de uma dinâmica de

sensibilização à solidariedade e à cooperação, valores presentes no Projeto Educativo, bem como, de

responsabilização social em meio escolar.

A abertura desta Loja Solidária na escola pretende ser, ainda, um recurso centralizador de outros

projetos, nomeadamente os que se prendem com o Programa de Educação para a Saúde, fomentando

campanhas de Educação Ambiental na comunidade, através da recolha de embalagens, de rolhas e

tampas, de pilhas e de papel, bens que podem ser usados nas trocas.


A coordenação do projeto é da Psicóloga Escolar

Programa de Educação para a Saúde


Finalidade

Os objetivos gerais traçados neste programa (de acordo com o Referencial de Educação para a Saúde) visam a prevenção dos comportamentos de risco, a promoção de estilos de vida saudáveis e a contribuição para a tomada de decisões e atitudes saudáveis junto dos adolescentes.


Coordenação da Educação para a Saúde

Operacionalização

No âmbito deste programa há que destacar o projeto Sexualidade com Responsabilidade, promovido em parceira com o ACES – Agrupamento dos Centros de Saúde da Amadora / Equipa de Saúde Escolar, e que se destina aos alunos do 9º ano. Este projeto desenvolve-se em quatro sessões de trabalho com os alunos, integradas no programa curricular de Ciências Naturais, com a presença de uma enfermeira e de uma psicóloga do ACES.




Domínio: Espaços e experiências de aprendizagem complementares

Objetivo geral Valorizar as escolas do agrupamento como espaços privilegiados para trabalhar as diferentes

áreas da cidadania


3.1 Organizar uma oferta de núcleos de desporto escolar diversificados.

Futsal – feminino e masculino Badminton Multiatividades

4.1 Organizar uma oferta de clubes e atividades e atividades de enriquecimento do currículo diversificada.

Neste sentido, tem-se privilegiado também a organização de uma oferta de clubes e atividades de

enriquecimento do currículo diversificada, dinamizadora de relações de proximidade e de construção de

afetos entre alunos e entre estes e os adultos que trabalham na escola.

Clube de Música – atuações do coro de alunos na escola e atuações no exterior

Participação do clube “Ciência na Escola” no Salto de Gigante – receção aos futuros alunos do 5º ano




Rádio TEEN


Finalidade

Proporcionar aos alunos experiências de aprendizagem e oportunidades educativas variadas, envolvendo-os na vida da escola.



Operacionalização

A partir do centro de operações no bar / sala de convívio dos alunos, a Rádio TEEN faz emissões regulares para três espaços da escola. A Rádio TEEN obedece a regras de funcionamento definidas e alinhadas com os objetivos do Projeto Educativo, sendo que nenhuma emissão pode interferir direta, ou indiretamente, com o período de aulas. Da mesma forma os conteúdos transmitidos devem em tudo respeitar a cultura de escola e ter uma finalidade educativa inequívoca. As emissões são asseguradas por alunos (locução e sonoplastia), de acordo com um calendário semanal.




Cantinho dos Jogos

A intenção de oferecer espaços e experiências de aprendizagem relacionadas com o domínio dos meios de

comunicação social está ainda patente nos dois jornais escolares do Agrupamento de Escolas José Cardoso

Pires – A Voz da Escola, na EB2,3 José Cardoso Pires e O Tagarela, na EB1/JI Brito Pais.

A ocupação dos alunos fora dos tempos letivos levou à organização de dois espaços alternativos na EB2,3

José Cardoso Pires – os Cantinho do Estudo e Cantinho dos Jogos. Este último é supervisionado pelo

mediador escolar.

Cantinho do Estudo




Projetos integrados na área estruturante 4. Envolvimento da comunidade educativa na vida do

agrupamento

Objetivo geral Desenvolver uma identidade de agrupamento, envolvendo toda a comunidade educativa e

reconhecendo os seus contributos


1.1 Valorizar o esforço e o empenho dos alunos que revelem resultados, capacidades e/ou atitudes exemplares de superação de dificuldades.

Quadro de Honra e Cooperação de Educação Física Quadros de Valor, de Excelência e de Valor e Excelência

3.1 Promover as respostas de apoio aos alunos e famílias, decorrentes de problemáticas individuais, escolares ou familiares.

EMACE – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Comunidade Educativa Mostra de Cursos e Profissões

4.1 Promover a participação das escolas do agrupamento nos projetos socioeducativos da comunidade e dos parceiros.

Amadora Educa Mostra de Teatro Jogos Juvenis Escolares Amadora Aprender Digital

Mostra de Cursos e Profissões


Finalidade

As doze edições da Mostra de Cursos e Profissões do Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires têm

contribuído significativamente para o desenvolvimento vocacional dos nossos alunos ao proporcionarem

contactos personalizados com as diferentes instituições educativas e formativas do concelho da Amadora

e dos concelhos vizinhos e permitirem experiências enriquecedoras de partilha com diferentes

profissionais, professores e alunos do Ensino Secundário e de percursos educativos regulares e

diferenciados. Este evento reflete uma política de escola aberta à comunidade educativa e em constante

diálogo com os diferentes parceiros.

Acreditamos que só através de um trabalho de equipa e em rede se podem apoiar os nossos jovens a

fazerem escolhas conscientes, informadas e refletidas. Ao potenciar as suas aptidões, ao valorizar os seus

interesses e estimular a construção de projetos presentes e futuros, estamos a ajudá-los a alcançarem um

sucesso escolar, pessoal e social.


Psicóloga escolar

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